Coração
Coração
Coração
CORAÇÃO
Funções:
Gerar pressão sanguínea
Encaminhamento do sangue
Assegurar fluxo unidireccional
Regular fornecimento de sangue
Anatomia do coração
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Artérias do coração
Artérias coronárias
As artérias coronárias (direita e esquerda) têm origem na artéria aorta, junto ao local em que
esta se une ao coração.
A artéria coronária direita estende-se pelo sulco coronário a partir da aorta e ao longo do
coração; irriga a parede lateral do ventrículo direito e um dos seus ramos (artéria coronária
interventricular posterior) fornece sangue para as paredes posterior e inferior do coração.
A artéria coronária esquerda divide-se em dois ramos principais: a artéria descendente
anterior que irriga a maior parte da parede anterior cardíaca e a artéria circunflexa, que irriga a
maior parte da parede posterior do coração.
Veias do coração
Grandes e pequenas veias que drenam para o seio coronário qyue por sua vez drena para a
auricula direita
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Pericárdio
O pericárdio é um saco invaginado formado por uma membrana fibrosa externa (pericárdio
parietal) e uma membrana serosa interna (pericárdio visceral); entre os dois folhetos existe um
espaço preenchido com cerca de 15 ml de líquido seroso . Este líquido tem propriedades
lubrificantes, reduzindo o atrito entre as duas membranas durante os batimentos cardíacos.
metabolismo aeróbio, tendo como substratos a glicose, ácidos gordos e ácido láctico
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B- Propriedades Eléctricas do Músculo Cardíaco
No potencial de acção do músculo cardíaco podem ser identificados várias fases diferentes, a
saber:
fase de despolarização: fase muito rápida que resulta na abertura dos canais rápidos de
sódio
fase de repolarização parcial: resultado do fecho dos canais de sódio
fase de planalto: resultam da abertura dos canais lentos de cálcio e o fecho dos canais
de potássio
fase de repolarização: resulta do encerramento dos canais de cálcio e abertura dos
canais de potássio
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Automatismo e ritmicidade
Em condições normais é no nódulo sino-auricular que se geram os potenciais de acção que
vão ser difundidos por sistemas de condução próprios a todo o coração, conferindo ao
músculo cardíaco características de automatismo e ritmicidade
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NÓDULO SINO-AURICULAR (72/min)
0,04 segundos
0,11 segundos
REDE DE PURKINJE
C- Electrocardiograma
- registo gráfico à superfície do corpo dos potenciais de acção gerados no coração
74
http://www.argosymedical.com/Circulatory/samples/animations/Heart/index.html
D- Ciclo Cardíaco
Processo de bombagem do sangue que resulta da contracção e relaxamento repetitiva das
câmaras cardíacas.
Inicia-se com a contracção muscular cardíaca e vai até ao início da próxima contracção.
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Divida-se em duas fases: sístole (contracção) e diástole (relaxamento)
Durante o ciclo cardíaco a pressão intra-auricular varia criando três ondas de pressão:
onda a que corresponde à sístole auricular
onda c que corresponde à contracção ventricular
onda v que corresponde à entrada de sangue para as aurículas
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Eventos ocorridos durante o ciclo cardíaco
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SONS CARDÍACOS
http://www.youtube.com/watch?v=VUubYXfntI0
Durante o ciclo cardíaco geram-se sons no seu interior associados ao fecho das válvulas e à
turbulência do sangue que são audíveis à superfície do corpo.
1º som: corresponde ao encerramento das válvulas AV
2º som: corresponde ao encerramento das válvulas aórtica e pulmonar
3º som: dificilmente detectado, corresponde ao enchimento dos ventrículos
2º 1ª som 2ª som 1º
DIÁSTOLE SISTOLE DIÁSTOLE
VENTRICULAR
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E- Regulação Cardíaca
Regulação intrínseca
-efeito do volume de sangue que entra na aurícula direita durante a diástole (retorno venoso –
pré-carga): quanto maior o retorno venoso maior o débito cardíaco desde que não se
ultrapasse a distensão máxima ideal das fibras musculares cardíacas . A relação entre a pré-
carga e o volume de ejecção é geralmente referida como Lei de Starling
Outro efeito da pré-carga é a estimulação do nódulo AS pela distensão da parede auricular,
levando ao aumento da frequência cardíaca entre 10 e 15%
-à pressão de contracção que os ventriculos têm de produzir para superar a pressão na aorta e
nas artérias pulmonares e impulsionar o sangue para dentro destes vasos dá-se o nome de pós-
carga
Regulação extrínseca
-controlo nervoso:
simpático: mediado pela noradrenalina; aumenta a frequência e força de contracção
cardíaca
parassimpático: mediado pela acetilcolina; diminua a frequência cardíaca
-controlo hormonal:
adrenalina e noradrenalina: hormonas libertadas pelas glândulas supra-renais;
aumentam a frequência e força de contracção cardíaca
1- reflexos barorreceptores
estimulação de barorreceptores
2- reflexo de Brainbridge
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Efeitos do pH, dióxido de carbono e do oxigénio na função cardíaca
PH
CO2
Sensibilização dos quimiorreceptores bulbares
O2
estimulação simpática / inibição parassimpática
80
Regulação cardíaca- reflexos baro e quimioreceptores
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E- Regulação Cardíaca
Regulação intrínseca
-efeito do volume de sangue que entra na aurícula direita durante a diástole (retorno venoso –
pré-carga): quanto maior o retorno venoso maior o débito cardíaco desde que não se
ultrapasse a distensão máxima ideal das fibras musculares cardíacas. A relação entre a pré-
carga e o volume de ejecção é geralmente referida como Lei de Starling
Outro efeito da pré-carga é a estimulação do nódulo AS pela distensão da parede auricular,
levando ao aumento da frequência cardíaca entre 10 e 15%
-à pressão de contracção que os ventriculos têm de produzir para superar a pressão na aorta e
nas artérias pulmonares e impulsionar o sangue para dentro destes vasos dá-se o nome de pós-
carga
Regulação extrínseca
-controlo nervoso:
simpático: mediado pela noradrenalina; aumenta a frequência e força de contracção
cardíaca
parassimpático: mediado pela acetilcolina; diminua a frequência cardíaca
-controlo hormonal:
adrenalina e noradrenalina: hormonas libertadas pelas glândulas supra-renais;
aumentam a frequência e força de contracção cardíaca
1- reflexos barorreceptores
estimulação de barorreceptores
2- reflexo de Brainbridge
82
Efeitos do pH, dióxido de carbono e do oxigénio na função cardíaca
PH
CO2
Sensibilização dos quimiorreceptores bulbares
O2
estimulação simpática / inibição parassimpática
83
Sstema Cardiocirculatório
CORAÇÃO
ANATOMIA INTENA DO CORAÇÃO
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Artérias do coração
Artérias coronárias
As artérias coronárias (direita e esquerda) têm origem na artéria aorta, junto ao local em que
esta se une ao coração.
85
A artéria coronária direita estende-se pelo sulco coronário a partir da aorta e ao longo do
coração; irriga a parede lateral do ventrículo direito e um dos seus ramos (artéria coronária
interventricular posterior) fornece sangue para as paredes posterior e inferior do coração.
A artéria coronária esquerda divide-se em dois ramos principais: a artéria descendente
anterior que irriga a maior parte da parede anterior cardíaca e a artéria circunflexa, que irriga a
maior parte da parede posterior do coração.
Pericárdio
O pericárdio é um saco invaginado formado por uma membrana fibrosa externa (pericárdio
parietal) e uma membrana serosa interna (pericárdio visceral); entre os dois folhetos existe um
espaço preenchido com cerca de 15 ml de líquido seroso . Este líquido tem propriedades
lubrificantes, reduzindo o atrito entre as duas membranas durante os batimentos cardíacos.
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Potencial de acção: é constituído por uma fase de despolarização e outra de repolarização,
como resultado de alterações nos canais da membrana celular que provocam diferenças de
permeabilidade aos diferentes iões (cálcio, sódio e potássio).
Esta alteração na permeabilidade celular vai actuar como um sinal eléctrico que se vai
propagar ás restantes células musculares sob o princípio do tudo-ou-nada.
No potencial de acção do músculo cardíaco podem ser identificados várias fases diferentes, a
saber:
1- fase de despolarização: fase muito rápida que resulta na abertura dos canais rápidos de
sódio
2- fase de repolarização parcial: resultado do fecho dos canais de sódio
3- fase de planalto: resultam da abertura dos canais lentos de cálcio e o fecho dos canais
de potássio
4- fase de repolarização: resulta do encerramento dos canais de cálcio e abertura dos
canais de potássio
Automatismo e ritmicidade
Em condições normais é no nódulo sino-auricular que se geram os potenciais de acção que
vão ser difundidos por sistemas de condução próprios a todo o coração, conferindo ao
músculo cardíaco características de automatismo e ritmicidade
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0,04 segundos
0,11 segundos
C- Electrocardiograma
- registo gráfico à superfície do corpo dos potenciais de acção gerados no coração
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complexo QRS- corresponde à despolarização ventricular e tem a duração de 0,06 a 0,1 s
D- Ciclo Cardíaco
Processo de bombagem do sangue que resulta da contracção e relaxamento repetitiva das
câmaras cardíacas.
Inicia-se com a contracção muscular cardíaca e vai até ao início da próxima contracção.
Divida-se em duas fases: sístole (contracção) e diástole (relaxamento)
Durante o ciclo cardíaco a pressão intra-auricular varia criando três ondas de pressão:
onda a que corresponde à sístole auricular
onda c que corresponde à contracção ventricular
onda v que corresponde à entrada de sangue para as aurículas
89
SONS CARDÍACOS
Durante o ciclo cardíaco geram-se sons no seu interior associados ao fecho das válvulas e à
turbulência do sangue que são audíveis à superfície do corpo.
1º som: corresponde ao encerramento das válvulas AV
2º som: corresponde ao encerramento das válvulas aórtica e pulmonar
3º som: dificilmente detectado, corresponde ao enchimento dos ventrículos
2º 1ª som 2ª som 1º
DIÁSTOLE SISTOLE DIÁSTOLE
VENTRICULAR
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CICLO CARDÍACO
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92
E- Regulação Cardíaca
Regulação intrínseca
-efeito do volume de sangue que entra na aurícula direita durante a diástole (retorno venoso –
pré-carga): quanto maior o retorno venoso maior o débito cardíaco desde que não se
ultrapasse a distensão máxima ideal das fibras musculares cardíacas . A relação entre a pré-
carga e o volume de ejecção é geralmente referida como Lei de Starling
Outro efeito da pré-carga é a estimulação do nódulo AS pela distensão da parede auricular,
levando ao aumento da frequência cardíaca entre 10 e 15%
-à pressão de contracção que os ventriculos têm de produzir para superar a pressão na aorta e
nas artérias pulmonares e impulsionar o sangue para dentro destes vasos dá-se o nome de pós-
carga
Regulação extrínseca
-controlo nervoso:
simpático: mediado pela noradrenalina; aumenta a frequência e força de contracção
cardíaca
parassimpático: mediado pela acetilcolina; diminua a frequência cardíaca
-controlo hormonal:
adrenalina e noradrenalina: hormonas libertadas pelas glândulas supra-renais;
aumentam a frequência e força de contracção cardíaca
1- reflexos barorreceptores
estimulação de barorreceptores
2- reflexo de Brainbridge
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Efeitos do pH, dióxido de carbono e do oxigénio na função cardíaca
PH
CO2
Sensibilização dos quimiorreceptores bulbares
O2
estimulação simpática / inibição parassimpática
94
Regulação cardíaca - reflexos baro e quimiorreceptores
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