Elementos de Máquinas Elementos de Máquinas Elementos de Máquinas Elementos de Máquinas Elementos de Máquinas
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Elementos de Máquinas 2
SENAI/SC Florianópolis 2003
FIESC
SENAI
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Florianópolis – 2003
Elementos de Máquinas 3
SENAI/SC Florianópolis 2003
É autorizada a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema
desde que a fonte seja citada
Equipe Técnica:
Organizadores:
Coordenação:
S474e
I. Título
621.5
Elementos de Máquinas 4
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Sumário
Elementos de Máquinas 5
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7.2.2 Molas de Prato (Belleville) ............................................................................ 61
7.2.3 Molas de Lâminas ........................................................................................ 61
7.2.4 Molas de Torção (Barra de Torção) ............................................................. 61
7.3 Dimensionamento ............................................................................................... 62
7.3.1 Fórmula ....................................................................................................... 62
7.3.1.7 Comprimento Máximo da Mola (Hmáx) .................................................... 64
7.3.1.8 Comprimento da Mola Livre (H) e Fechada (h) ........................................ 64
7.4 - Tipos de Extremidades das Molas de Compressão ......................................... 64
7.5 Tensão Máxima com a Mola Fechada ................................................................ 68
7.6 Exercícios Resolvidos ......................................................................................... 68
7.7 Exercícios Propostos .......................................................................................... 69
8 TRANSMISSÃO POR CORREIAS .......................................................................... 71
8.1 Generalidades..................................................................................................... 71
8.2 Tipos de Correias................................................................................................ 71
8.2.1 Material ......................................................................................................... 71
8.2.2 Utilização ..................................................................................................... 71
8.3 Esforços na Correia ............................................................................................ 72
8.4 Esquema de uma Transmissão .......................................................................... 73
8.5 Comprimento da Correia Plana Aberta ............................................................... 73
8.6 Dimensionamento da Correia Plana ................................................................... 73
8.8 Cálculo da Velocidade Tangencial na Polia Motora (m/s) .................................. 87
8.9 Cálculo da Potência Efetiva da Correia (Capacidade)....................................... 88
8.10 Cálculo da Largura da Correia ......................................................................... 88
8.11 Cálculo da Potência Unitária (Nu).................................................................... 88
8.12 Cálculo da Largura da Correia ......................................................................... 88
8.13 Exercício Resolvido.......................................................................................... 88
8.14 Exercício Proposto ........................................................................................... 90
8.15 Correias Trapezoidais ou em "V" ..................................................................... 90
8.15.1 Distância entre Centros ............................................................................. 91
8.15.2 Tipos de Correia ........................................................................................ 91
8.15.3 Cálculo da Potência Efetiva da Correia ...................................................... 93
8.15.4 Cálculo do Comprimento da Correia (L) ..................................................... 94
8.15.5 Cálculo da Potência Unitária ..................................................................... 94
8.15.6 Cálculo do Número de Correias ................................................................ 94
8.16 Exercício Resolvido.......................................................................................... 94
8.17 Exercício Proposto ........................................................................................... 96
Elementos de Máquinas 6
SENAI/SC Florianópolis 2003
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Introdução:
Esta apostila foi escrita para os alunos que iniciam em cursos técnicos
profissionalizantes, que já possuam conhecimentos básicos de matemática e
computadores.
A maioria dos professores dos cursos técnica concorda que o projeto mecânico
integra e utiliza um número maior de disciplinas básicas do que qualquer outro
curso profissional. O projeto é também o coração de outros campos na
engenharia mecânica. Assim, os estudos vizando o projeto mecânico parece
ser o método mais eficaz e econômico de iniciar o estudante na prática do
curso técnico mecânico.
Elementos de Máquinas 7
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1 CARGAS PRESENTES NOS ELEMENTOS DE MÁQUINAS
a) Tração:
A figura 1 mostra que um agente externo puxa a barra para baixo e o apoio
puxa para cima, assim produz duas forças “F” que atuam em direção ao eixo
da barra, perpendicular à secção transversal; a barra está sendo esticada,
produzindo-se um alongamento.
b) Compressão:
C) Cisalhamento:
d) Flexão:
e)torção:
Na figura 6, duas forças "F” atuam sobre a barra (eixo fixo) em um plano
perpendicular ao seu eixo no intuito de torcer cada secção reta da barra em
relação à outra.
Elementos de Máquinas 8
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Figura 4 - Cisalhamento. Figura 5 - Flexão.
Figura 6 - Torrão.
Figura 7 - Cisalhamento.
Esforços Externos:
Esforços Internos:
Solicitantes.
Elementos de Máquinas 9
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Resistentes:
1 – Carregamento estático
tensão
tempo
Gráfico 1
Elementos de Máquinas 10
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1.4 Propriedades Mecânicas dos aços
0,10 – 0,20 ou
Laminado a frio 39 33 18 40 111
0,10 máx. ou
1020 0,18 – 0,23 Laminado a quente 38 21 25 50 116
0,15 – 0,30
Laminado a frio 42 35 15 40 126
Elementos de Máquinas 11
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Classificação Tensões de Tração
Dureza
Máxima Escoamento Brinell Observações
SAE AISI (σ r ) (σ e ) 10H3000
Kg/mm2 Kg/mm2
1010 C – 1010 38 22 110 Laminado a quente
1020 C – 1020 54 34 Estirado a frio
1020 C – 1020 40 29,5 111 Laminado
1030 C – 1030 56 36 180 Laminado
1035 C – 1035 59 38 190 Recozido
1040 C – 1040 63 42 180 Recozido
1040 C – 1040 77 56 241 Temperado e Revenido a 430ºC
1045 C – 1045 67 41 215 Laminado
1050 C – 1050 67 36 190 Recozido
1095 C – 1095 99 56 285 Normalisado
1095 C – 1095 84 42 240 Recozido
2340 C – 2340 96 84 285 Temperado e Revenido a 540ºC
2340 C – 2340 66 39 190 Recozido
3150 C – 3150 105 90 300 Temperado e Revenido a 550ºC
Tabela 2
σESC
S =σ
σ
OBS: O coeficiente de segurança é um número maior que um, usado para
corrigir, entre outros fatores, possíveis defeitos do material, tais como, bolhas,
impurezas, vazios, etc. O coeficiente de segurança permite trabalhar com
tensões admissíveis menores.
Elementos de Máquinas 12
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1.7 - Exercícios Propostos
a) Freio;
b) Fixação e freio;
c) Mancal ou vinculo;
d) Força distribuída.
Elementos de Máquinas 13
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2 TIPOS ELEMENTOS DE MÁQUINAS
2.1 Parafusos
2.1.1 Generalidades
• Parafuso com porca: é um parafuso usado com uma porca. Aperta-se este
parafuso, aplicando-se um torque na porca;
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(e) Cabeça abaulada (f) Cabeça cônica, abaulada
Elementos de Máquinas 15
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Quando for fornecido o material usar a tabela 5.
2.1.3 Dimensionamento
Figura 9
Figura 10
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Q 4.Q 4.Q
σad = Q = = ⇒ d1 = (1)
A1 π . d21 π . d21 π . σad
4
Esse tipo é típico para a fixação de tampas, bases, flanges, etc. Em alguns
casos, a junta deverá ser estanque, e como exemplo temos a fixação do
cabeçote de um motor de combustão interna. Em outros casos, a junta não
poderá ter movimento relativo, pois danificará o conjunto; exemplo: fixação de
uma biela bipartida no assento do eixo da manivela.
exemplo:
Figura 11 Figura 12
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onde: D = diâmetro do cilindro ou vaso de pressão;
p = pressão interna;
Qt = π . D . p
2
(2) z = número de parafusos;
4.z.e Qt = força de tração em cada parafuso;
E = 1 (um), se o vaso contiver água;
0,8, contendo gás ou vapor.
onde: k = b de torque;
0,1 = rosca lubrificada e arruela lisa;
0,35 = rosca fina e arruela de pressão;
T = k . Qt .d (5) 0,2 = valor usual para rosca normal com arruela lisa.
Q = força agente no parafuso;
d = diâmetro externo do parafuso.
Elementos de Máquinas 18
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b) O corpo do. parafuso não deverá ter rosca na região de separação das
peças, para não descarregar o esforço cortante numa região com concentração
de tensões.
Figura 13
- Parafuso de Movimento
Objetivo:
Esses parafusos são solicitados por força longitudinal "Q" e pelo momento
torçor "M" .
Características:
Vantagens:
• Projeto simples;
• Pode-se obter altas relações de velocidades;
• Poderá ser autofrenante.
Desvantagens:
• Baixo rendimento;
Elementos de Máquinas 19
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• Desgaste.
Aplicações:
Materiais:
Parafuso:
a) resistência à tração;
b) resistência à fadiga;
c) resistência ao desgaste;
d) usinabilidade;
e) deformação no tratamento térmico.
Dimensionamento:
4.Q
d1 = (7) ⇐ Tração
π . σad
d2 =
O,8 . Q (8) ⇐ desgaste
Ψ . σc
Elementos de Máquinas 20
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onde: σad = tensão admissível do material do parafuso
(kgf/mm2);
σc = tensão admissível do material da porca à
compressão (kgf/mm2);
d1 = diâmetro do núcleo da rosca do parafuso;
d2 = diâmetro médio da rosca;
Ψ = 1,5 para rosca integral;
3, 0 para rosca bipartida.
Resolução:
4 . Qt 4 . 2487kgf
d1 =
π . σad = 3,14 . 4,95kgf/mm2 ⇒ d1 ≅ 25,30 mm
Elementos de Máquinas 21
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d1 = 25,30 ⇒ tabela 3.09 ⇒ M 30 “Falta tabela”
Resolução:
Expressão 7
d1 =
4.Q = 4 . 8000kgf ⇒ d1 ≅ 32,84 mm
π . σad 3,14 . 9,45kgf/mm2
Expressão 8
Figura 15
O,8 . Q 0,8 . 8000kgf
d2 = = ⇒ d2 ≅ 4,6cm ou 46mm
Ψ . σc 1,9 . 160 kgf/cm2
d2 = 46 mm ⇒ tabela 3.11 ⇒ Tr 50 x 8 “Falta tabela”
Tem-se então:
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b) Reação devido à Flexão:
MR = z . F . R M=Q.L
MR ≥ M ⇒ F = Q . L
Z.R
c) Força Resultante:
• Cálculo de FR:
• Cisalhamento:
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• Esmagamento do Furo:
Figura 17
Resolução
então:
q = F = 40 kN ⇒ q = 10 kN
z 4
Figura 18
F = Q . L = 40 kN . 500 mm ⇒ F = 62,5 kN
Z.R 4 . 80 mm
Figura 19
Elementos de Máquinas 24
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• Cálculo da força resultante nos parafusos:
4 . FRmáx = 4 . 72500N
d1 = 3,14 . 105 N/mm2
π.τ
• Esmagamento do furo:
σd = F = F ⇒ de = F = 72500N ⇒ de ≅ 20mm
T . σd 16mm . 225N/mm
2
A T . de
a) Parafuso com porca prisioneira é uma haste que possui rosca somente
nas duas extremidades;
b) Parafuso com porca prisioneira deve possuir rosca em todo o
comprimento;
c) Parafuso prisioneiro é uma haste com roscas nas extremidades e um
intervalo sem rosca no meio;
d) Parafuso com porca é um parafuso usado com uma porca. Aperta-se
esse parafuso somente, aplicando-se um torque na sua cabeça.
Elementos de Máquinas 25
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3 ACOPLAMENTOS
3.1 - Generalidades
Para que essa transmissão seja segura, o técnico deve sempre considerar a
ocorrência de uma sobrecarga. Ou seja, se o problema for para transmitir um
torque de 500 kgf.m, nessas condições, não se poderá escolher um
acoplamento que suporte exatamente 500 kgf.m, porque se houver sobrecarga
o acoplamento irá falhar e poderá provocar acidente.
Figura 21 - Acoplamento elástico: (1) flange; (2) pino de aço com manga de borracha
(quatro pinos presos no flange 3); (3) Flange; (4) chaveta paralela tipo "A" ; (S) eixo
motor; (6) eixo acionado; (7) pino de aço com manga de borracha (quatro pinos presos
no flange 1).
Elementos de Máquinas 26
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Figura 22 - Acoplamento rígido: (1) flange; (2) flange; (3) parafuso; (4) chaveta; (5)
eixo motor; (6) eixo acionado.
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- Formulário
F 4.Q
F = 143240 . N . Fs Q= d1 =
z.k.n tg (α + ϕ) π . σad
Obs: Para passar de "MPa" para "kgf /cm2", divide-se por 0,0981.
Para passar de "kgf / mm"' para "kgf /cm"', multiplica-se por 100.
Para passar de "MPa" para "kgf / mm” ‘, divide-se por 9,81.
Tendo-se "d1" entra-se na tabela de rosca 3.10 e determina-se a rosca
(M.......x.......).
De forma abreviada, podem-se simplesmente somar os valores das
tangentes de "α" mais "ϕ".
Elementos de Máquinas 28
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- Projeto de Acoplamento Rígido
Figura 23.
Roteiro
Cálculo de “S"
S = 0,1. 3
Mt e Mt = 71620 . N
n
Elementos de Máquinas 29
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- Exercício Resolvido
Figura 24
Resolucão:
s 5
4.Q 4 . 1304 kgf
d1 = = 3,14 . 9,6 kgf/mm2 ⇒ d1 ≅ 13,15mm
π . σad
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d) Cálculo do torque de aperto:
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Bombinadeiras Moendas
De metais (a frio) 1,50 Máquina acionadora – motor elétrico 2,00
De metais (a quente) 2,00 Máquina acionadora – turbina 1,50
De papéis e têxteis 1,50 Esteira alimentadorta 1,75
Calandras e supercalandras 2,00 Moinhos
Compressores Aquecedores
Alternativos com volante - 1 ou 2 em linha 2,00
- simples efeito – 1 cilindro 4,00 - 3 ou mais em linha 1,75
- Duplo efeito – cilindro 3,50 De martelos 1,75
- Simples efeito – 2 cilindros 3,50 De rolos e bolas
- Duplo efeito – 2 cilindros 3,00 - Engrenagens de dentes retos 2,00
- Simples efeito – 3 cilndros 2,00 - Engrenagens helicoidais 1,75
- Duplo efeito – 3 cilindros 1,00 Misturadores ou refinadores
Centrífugos - 1 ou 2 em linha 2,50
Rotativos - 3 ou 4 em linha 2,00
- Lóbulos ou palhetas 1,25 - 5 ou mais em linha 1,75
- Parafusos 1,00 Peneiras
Cozinhadores de cereais 1,25 Lavagem a ar ou água 1,00
Decantadores 1,00 Pontes rolantes 2,00
Desbobinadeiras 1,50 Prensas 1,75
Descascadores e desfolhadeiras 2,00 Puxadores de vagões 1,50
Desfibradores 2,00 Resfriadores 1,25
Desempenadores 2,00 Secadores
Dosadores 1,25 Centrífugos 1,00
Dragas Rotativos
Acionamento do desagregador 2,00 - Lóbulos ou palhetas 1,25
Bomba (carga uniforme) 1,50 De minérios e papéis 1,75
Enroladora de cabos 1,75 Tambores
Osciladores 2,00 Rotativos 1,75
Eixo Acionador De secagem 1,50
Acoplamento principal de vários Transportadores
- equipamentos 1,50 Serviço leve 1,00
Elevadores Serviço pesado 2,00
De caçambas (descarga centrífuga) 1,25 Trefiladoras 2,00
De canecas 1,50 Trituradores 1,75
De carga 1,50
Ventiladores
De passageiros 2,00 1,00
Centrífugos
Enroladores 1,50 Tiragem forçado 1,50
Escadas rolantes 1,25 Tiragem induzido
Esticadores 1,50 - com controle de vazão 1,25
- sem controle de vazão 2,00
Extrusoras
1,75 Torres de resfriamento 2,00
De borrachas
De metais 2,00
De plásticos 1,50
Tabela 9 – Tabela de função das aplicações de acoplamento
Elementos de Máquinas 32
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Funcionamento Contínuo Diário Fator F2
até 16 horas 1,00
Acima de 16 e até 24 horas 1,12
Tabela 10 – Tabela de função de tempo de funcionamento contínuo diário
Partidas/Hora Fator F3
até 3 1,00
acima de 3 a até 20 1,20
Acima de 20 e até 40 1,30
Tabela 11 – Tabela de função de freqüência de partidas por hora
Resolução:
Fs = F1 . F2 . F3 . F4 = 1,25 . 1 .1 .1 ⇒ Fs ≅ 1,25
Elementos de Máquinas 33
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d) Os acoplamentos elásticos permitem um desalinhamento dos eixos de
até 6º para cada lado.
Elementos de Máquinas 34
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4 RENDIMENTO DE SISTEMA MECÂNICO
Assim, quanto mais alto for o rendimento, mais vantajosa será a construção da
máquina.
Em qualquer sistema mecânico, por mais simples que seja, ocorre uma perda
de potência entre a entrada e a saída.
Elementos de Máquinas 35
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Figura 26
n3 = z4 ⇒ n4 = n3 . z3
n4 z3 z4
Cálculo de Potências:
Elementos de Máquinas 36
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• Potência do eixo “4”:
Cálculo de Torques
Mt1 = 71620 . N1 onde Mt1 = momento torçor ou torque do eixo “1” (kgf . cm)
n1 N1 = potência do eixo “1” (CV)
n1 = rotação do eixo “1” (rpm)
Figura 27
Resolução:
Elementos de Máquinas 37
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• Rotação do eixo “2”:
n1 = d2 ⇒ n = n1 . d1 = 1750rpm . 80mm ⇒ n2 = 875rpm
2
n2 d1 d2 160 mm
Cálculo de cabeça: a polia 2 é duas vezes maior que a polia 1, assim, gira
duas vezes menos, ou seja, 875rpm.
ηc = 0,97; ηm = 0,97
η2 = ηc . ηm → η2 = 0,97 . 0,97 → η2 = 0,94 ou 94%
• Rendimento do eixo “3”: saindo do eixo ”2” para o eixo “3” encontramos: um
par de engrenagens e um par de mancais (mancais do eixo “3”), porém, para
evitar erro acumulado, consideramos o sistema de transmissão desde o início.
Assim, até o eixo 3, temos: uma correia, dois pares de mancais e um par de
engrenagens.
• Rendimento do eixo “4”: saindo do eixo “3” para o eixo “4” encontramos: um
par de engrenagens e um par de mancais (mancais do eixo “4”), considerando
o sistema desde o início, até o eixo “4”, temos: uma correia, três pares de
mancais e dois pares de engrenagens.
Elementos de Máquinas 38
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Grosseiramente, de cabeça poderíamos fazer uma estimativa de rendimento
total do sistema. Elementos existentes entre os eixos 1 e 4: correia, três pares
de mancais e dois pares de engrenagens, então perde-se grosseiramente 18%,
sendo o rendimento total, η4 ≅ 82%, com um erro pequeno e aceitável.
N2 = η2 . Nm = 0,94 . 10 CV ⇒ N2 = 9,4 CV
N3 = η3 . Nm = 0,885 . 10 CV ⇒ N3 = 8,85 CV
N4 = η4 . Nm = 0,83 . 10 CV ⇒ N4 = 8,3 CV
Elementos de Máquinas 39
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2) Quais desses elementos mecânicos dão menores rendimentos:
ηm = 0,98 (mancais)
ηe = 0,97 (engrenagens)
ηc = 0,97 (correias)
z = número de dentes
d da engrenagem
Figura 28
Elementos de Máquinas 40
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5 POTÊNCIA DE ACIONAMENTO
O motor deverá ter uma potência capaz de efetuar o trabalho desejado e além
disso movimentar o sistema ou máquina.
O motor gasta uma parcela de sua potência nominal somente para movimentar
a máquina, e o restante é utilizado para fazer o trabalho com uma certa folga.
Nesse caso, o mandril porta broca cone morsa número 2, usa brocas até 5/8”.
Nessas condições, teremos de calcular a potência de corte para a broca de
5/8”. Tendo-se a potência de corte e o rendimento total da furadeira, podemos
calcular a potência do motor.
Levantamento de Cagas
V = π . dt . n
QT . v2 . 1,4
Nr = Qc . v Ni =
1000 ηt . 4500 g . ta . ηt . 270000
Figura 29
Resolução
Elementos de Máquinas 42
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• Quando “Ni” for maior que “Nr”,usar “Nm = Ni”
Gráfico 2
Figura 30
Elementos de Máquinas 43
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Resolucão:
Cálculo da Rotação:
n4 = z1 . z3 . z5 ⇒ n = n . z1 . z3 . z5 15 . 15 . 16
4 1 = 1800rpm . ⇒ n4 = 9rpm
n1 z2 z4 z6 z2 z4 z6 75 75 128
Ni = Qt . v2 . 1,4 2
= 10000 . (8,48) . 1,4 = 0,15CV
g. ta . ηt . 270000 9,81 . 3 . 0,833 . 270000
a) Furadeiras e talhas;
b) serras e compressores;
c) Bombas centrífugas e compressores;
d) Pontes rolantes e guindastes.
Elementos de Máquinas 44
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3) A figura abaixo representa o sistema de levantamento de carga de uma
ponte rolante com capacidade para 20 toneladas. Determine a potência do
motor. O motor deve girar a 1800 rpm. Dados: z1 = 16; z2 = 128; z3 = 15; z4 = 120;
Dt = 250 mm; ηr = 0,98 (rolamentos); ηm = 0,96 (mancais); ηe = 0,97
(engrenagens); ηth = 0,99 (talha). Peso próprio da talha 600 kgf. Dado:
Figura 31
Elementos de Máquinas 45
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6 EIXOS E ÁRVORES
6.1 Introdução
Eixos e árvores poderão ser giratórios ou não. Uma barra de torção (mola de
torção) é, dentro da idéia acima, uma árvore não giratória. Assim,
engrenagens, polias etc., são montadas em árvores. Uma polia "louca", por
exemplo, será montada em um eixo.
1-5.4) que a tensão de flexão que atua na peça é σ = M . Para a seção circular
Z
ou em coroa circular temos:
32
4
Seção em coroa circular: Z = π . D – d , onde D = diâmetro externo é d =
32 D
diâmetro interno.
Roteiro 1:
a) encolher o material;
b) fixar a tensão admissível (ver Cap. 1.5);
c) calcular M (pelo esquema do carregamento);
d) pela fórmula anterior, calcular Z;
e) conhecendo Z, calcular D. Para o caso de seção em coroa circular,
estabelecer uma relação entre D e d (D/d = k) e calcular D e d1;
f) padronizar o diâmetro de acordo com as tabelas.
1
Valores comuns da relação d/D situam-se na faixa 0,5 a 0,9
Elementos de Máquinas 46
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O roteiro na página anterior, se bem que simples, traz para o principiante uma
dificuldade (fixar a tensão admissível), que poderá ser contornada, seguindo
outro roteiro de cálculo, este baseado nas indicações (código) da ASME.
Roteiro 2:
a) escolher o material;
b) tomar a tensão admissível, de acordo.com a Tab. 13;
c) calcular KmM (esquema de carregamento e Tab. 14);
d) calcular Z [Eq. (10)] e, então, o diâmetro;
e) padronizar o. diâmetro.
τmáx. = T , com
Z’
Elementos de Máquinas 47
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Z’ = π D
3
para seção circular; e
16
16 D
Assim, poderemos aplicar o Roteiro 1, visto para o cálculo do eixo, no item
anterior. Pelo mesmo motivo lá apresentado, a ASME indicou outro método,
exposto a seguir:
τadm. = Kt T (11)
Z’
(12)
Ti = M 2 +T2
Elementos de Máquinas 48
SENAI/SC Florianópolis 2003
Considerando as indicações da ASME, empregaremos os fatores Km e Kt
(Tabs. 13 e 15, respectivamente), o que nos dá um momento de torção
equivalente:
Agora,
τadm. = Te (14)
Z’
Nota
2
⎛σ ⎞
τadm = τ +⎜ ⎟
2 (15)
⎝2⎠
6.4 Rigidez
Elementos de Máquinas 49
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Infelizmente, os dados disponíveis são escassos. Aconselhamos o estudante a
"colecionar" indicações de flechas e ângulos admissíveis, especificando,
cuidadosamente, não somente a origem (fonte de consulta), como também as
restrições que porventura tenham.
D ≈ 1,13 3
T, (18)
Nota:
Elementos de Máquinas 50
SENAI/SC Florianópolis 2003
Valores aproximados de L (distância entre mancais) podem ser obtidos pela
expressão:
L = 0,7(1 + D ), (19)
Para uma árvore contínua, com vários apoios, a expressão seguinte permite ter
uma idéia do valor de L:
L = 130 D , (20)
Demonstra-se que uma árvore contínua é mais eficiente do que uma sucessão
de árvores bi-apoiadas, suportando as mesmas cargas. A árvore contínua é
extremamente sensível às diferenças de altura (desalinhamento vertical) dos
mancais. Essa sensibilidade, por outro lado, pode ser aproveitada para dar à
árvore maior capacidade de carga. Numa árvore com carregamento de 2
cargas simétricas, e 3 mancais, por exemplo, o mancal do centro pode ser
ajustado para que os momentos fletores nos pontos de aplicação das cargas
sejam iguais ao momento fletor no centro. Para isso:
6.6 Materiais
Aços muito empregados são os seguintes: SAE 1015, 1020, 1025, 1030, 1040,
1045, 2340, 2345, 3115, 3120, 3135, 3140, 4023, 4063, 4140, 4340, 4615,
4620 e 5140.
Elementos de Máquinas 51
SENAI/SC Florianópolis 2003
Como vemos, uma grande variedade de material existe para a confecção de
eixos e árvores. A seleção dependerá sempre das condições de serviço, custo,
usinabilidade e características especiais porventura exigidas. É um campo
aberto em que o projetista deve procurar sempre maiores conhecimentos.
Praticamente qualquer material ferroso, não-ferroso ou não-metálico, pode ser
usado, por uma razão qualquer, na execução de um eixo ou uma árvore.
500Kgf ∑f = 0
-500 + R1 + R2 = 0
R1 = 500 – R2
φ 40mm
∑m = 0
-500 . 600 + R2 . 1000 = 0
-300000 + 1000R2 = 0
R1 R2
R2 = 300000
1000
600mm 400mm
R2 = 300Kgf
Figura 32
Elementos de Máquinas 52
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Fator de segurança
σadm
Fs = z = 6,28cm3
σ
Fs = 2268 ⇒ Fs = 1,19
910,83
T = 3580 kg cm.
θmáx. = 0,20º.
L1 = 1300 mm,
L2 = 4300 mm.
Figura 33
Elementos de Máquinas 53
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Solução
Escolhemos o aço SAE 1030 laminado a frio, para o qual temos (Tab. IV, do
Apêndice):
σr = 5300 kg/cm2,
σe = 4500 kg/cm,
τe = 0,6 . 4500 = 2700 kg/cm2,
HB = 49.
Da relação (19):
θ = 180 . TL
π GJ
D = 5,9 cm.
τefet. = T ≈ T
Z’ 0,2 . D3
FS = τe = 2700
τefet. 82,5
ou
FS = 32,7.
Elementos de Máquinas 54
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0 valor elevado do fator de segurança resulta do dimensionamento atender à
deformação angular, isto é, dimensionou-se pela rigidez e não pela resistência.
Solução
Então,
4
10
D = 12 = 3,2cm.
2000
Considerando a Tab. 44, Item 7-9, indicaremos:
D = 36 mm.
b) Determinação da tensão
10
T = 71620 = 358 kg cm
2000
A tensão, atendendo à orientação dá ASME para dimensionamento de árvores
de transmissão, será determinada pela relação (11):
τ = Kt T ≈ Kt T
Z 0,2 . D3
Elementos de Máquinas 55
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O fator combinado de choque e fadiga Kt, considerando-se condições médias
de atuação da carga, será determinado pela Tab. 15 (Item 6-3.1):
Kt = 1,5
Então,
τ = 1,5 . 358
3
≈ 57,5 kg/cm2
0,2 . 3,6
Figura 34
c) O material empregado é o aço SAE 1035 laminado a frio.
d) As transmissões por correias A e B absorvem, respectivamente, os
momentos de torção T1 = 750 kg cm e T2 = 1800 kg cm,na rotação de 800
R.P.M.
Solução
σr = 5600 kg/cm2,
σe = 4700 kg/cm2.
Elementos de Máquinas 56
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Então,
τadm. = 1010 kg/cm2
T = T1 + T2
T1 = 750kg cm
T2 = 1800kg cm
Assim,
TS1 = 2550kg cm
TS2 = 1800kg cm
Kt . T = τadm
Z
1,3 . 2550 = 1010
0,2 . D
o que dá:
3
1,3 . 2550
D= 0,2 . 1010 = 2,54cm
Tn
N= = 2550 . 800 = 28,5 C.V.
71620 71620
4 4
N 28,5
D = 12 = 12 = 5,2cm
n 800
Elementos de Máquinas 57
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Podemos adotar como dimensão final da árvore, tendo em. vista as resultados
acima, o diâmetro de 50 mm (ver Tab. 10), com ligeiro acréscimo no ângulo de
deformação por torção, que poderá ser, agora, calculado diretamente.
Solução
Tn
P= com T = kg cm, n = R.P.M e P = C.V.
71620
Daí,
Cálculo do diâmetro D
Kt = 1,0
Elementos de Máquinas 58
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Neste item a árvore estará sujeita a esforços combinados de torção e flexão.
Temos (13) e (14):
Para que a segurança seja a mesma do item anterior, a tensão neste caso
deverá ser igual, isto é, devemos ter:
que é o momento de torção máximo que pode ser aplicado à árvore, neste
caso.
Elementos de Máquinas 59
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7 MOLAS
7.1 Generalidades
As molas têm uma vida útil. Assim, quando perderem a rigidez (pressão) ou
tiverem aspecto ruim, devem ser substituídas, para, entre outros fatores, não
provocarem batidas entre os elementos por elas separados.
Fabricação:
Figura 35 Figura 36
Elementos de Máquinas 60
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7.2.2 Molas de Prato (Belleville)
Figura 38
Elementos de Máquinas 61
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7.3 Dimensionamento
O arame das molas helicoidais, de um modo geral, sofre torção e flexão, porém
o esforço de flexão é desprezível, devido ao pequeno ângulo de inclinação da
hélice da mola.
Figura 41
Figura 40
tgα = P
π . Dm
O produto da força "F-cos α" pelo raio (Rm) provoca torção no arame da espira,
dado por:
MF = F . senα . Rm
7.3.1 Fórmula
Elementos de Máquinas 62
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da = diâmetro do arame (mm);
C = índice de curvatura (adimensional);
De = diâmetro externo da mola (mm).
8 ≤ C ≤ 10
3
onde: f = flecha (mm);
f = 8 . F . Dm
4
. na F = carga axial atuante (kgf);
(da) . G Dm = diâmetro médio da mola (mm);
G = módulo de elasticidade transversal do material da
mola (kgf/mm2).
Elementos de Máquinas 63
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7.3.1.7 Comprimento Máximo da Mola (Hmáx)
Tipo de extremidade
Em ponta esmirilhada Em ponta Em esquadro e Em esquadro
esmirilhada
Figura 42
Elementos de Máquinas 64
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Quando a tensão atuante (τa) for igual à tensão admissível do material (τ); "F"
será a força que a mola poderá suportar. Não confundir “F" com “Fmáx" que é a
força aplicada para fechar a mola.
τa = KW . 8 . F . Dm
π . (da)3
f
na ≅ 8,27mm
• Cálculo do passo:
f
p = da + + µO = 5,4mm + 8,27mm + 1,24mm ⇒ p = 14,91mm
na
Elementos de Máquinas 65
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nt = na + 2 = 12 + 2 ⇒ nt = 14 espiras
K = F = 60kgf ⇒ K ≅ 0,605kgf/mm
f 99,24mm
a) Qual deve ser o comprimento livre da mola, de modo que não ocorra
deformação permanente?
Elementos de Máquinas 66
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b) Qual a força necessária para fechar a mola (Fmáx) até o seu comprimento
sólido ?
Resolução:
C = Dm = 6,25mm ⇒ C = 7
da 0,89
• Cálculo de KW:
f
p = da + + µO = da + f + 0,15 . f = 0,89 + 1,56mm + 0,15 . 1,56mm
na na na
p = 2,684mm
Elementos de Máquinas 67
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• Material: corda de piano. Para molas pequenas esse é o melhor material. Não
deve ser empregado em altas temperaturas (acima de 120°C), nem em baixas
(abaixo de 15°C). Dureza indicada: 42 a 46 Rockwell C (HRC). Propriedades:
E = 21000kgf/mm2; G = 8400kgf/mrn2; γ = 7,86 kgf/mm3. Na tabela 18.85a, "mola
fechada": corresponde à tensão máxima.
Dimensionar uma mola helicoidal de aço, SAE 1065, temperado em óleo, para
que suporte com segurança uma carga de 60 kgf. O alojamento da mola é de
56 mm. Assim, o seu diâmetro externo será de 54 mm. Considerar:
• serviço leve;
• extremidades em esquadro e esmerilhadas;
• uso industrial comum.
Resolução
C = 9 (uso industrial)
da = De = 54mm ⇒ da = 5,4mm
1+C 1+9
Dm = De - da = 54 mm - 5,4 mm ⇒ Dm = 48,6 mm
Elementos de Máquinas 68
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• Cálculo do fator de Wahl:
4.C–1 4.9–1 0,615
KW = + 0,615 = + ⇒ KW ≅ 1,16
4.C-4 C 4.9-4 C
• Verificação da tensão de cisalhamento atuante (τa):
1) Uma mola helicoidal de compressão é feita de fio número 18 (da = 1,19 mm)
"corda de piano", com resistência admissível à torção de 744 MPa. Seu
diâmetro externo é 12,70 mm e tem 14 espiras ativas.
Elementos de Máquinas 69
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Figura 43
Elementos de Máquinas 70
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8 TRANSMISSÃO POR CORREIAS
8.1 Generalidades
Para que a transmissão por Correia seja segura, o técnico deve sempre
considerar a ocorrência de uma sobrecarga. Ou seja, se o problema for para
transmitir uma potência de 5 CV, nessas condições, não se poderá escolher
uma correia que suporte exatamente 5 CV, porque se houver sobrecarga, a
correia irá falhar ou se deformar.
1) Correias Planas;
2) Correias Trapezoidais (V)
3) Correias Dentadas
8.2.1 Material
As correias são peças contínuas ou com emendas, que podem ser feitas de:
• Couro;
• Tecido de lona;
• Borracha com fibra de algodão e seda;
• Sisal.
8.2.2 Utilização
Elementos de Máquinas 71
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Eixos Reversos, correia Semicruzada:
Figura 48
F1 = F2 . e(µ . α)
Figura 49.
αrad = αº . π
2 . Mt1
Ft = F1 – F2 Ft1 = Mt1 = 71620 . N
180º d1 n1
Elementos de Máquinas 72
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R= F12 + F22 + 2.F1.F2 . cos α onde: cosα = cosseno do ângulo alfa em
módulo (sempre positivo);
R = reação no ponto do eixo onde
se apóia a polia.
π (d 2 − d1 )
L =2 . a . cosβ + . (d1 + d2 + 2 . s) + π . β .
2 180º
1) Serviço leve:
2) Serviço normal:
Elementos de Máquinas 73
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máquinas de padarias - compressores centrífugos - compressores rotativos -
transportadores - ventiladores centrífugos - peneiras vibratórias - separadores
- maquinário de lavanderia - oficinas mecânicas - bombas.
3) Serviço pesado:
4) Serviço extrapesado:
Diferença
dos Distância entre Eixos padronizada (m)
Diâmetros
(cm) 0,6 1,2 1,8 2,5 3 3,7 4,5 5 5,5
5 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 1,00 1,00 1,00 1,00
10 0,96 0,98 0,98
15 0,94 0,97 0,98
20 0,92 0,96 0,97
25 0,90 0,95 0,97 0,97
30 0,88 0,94 0,96 0,97 Fator = 0,99
35 0,85 0,93 0,95 0,96 0,97
40 0,83 0,92 0,95 0,96 0,97 0,97
46 0,81 0,91 0,94 0,95 0,96 0,97 0,97 Fator = 0,98
51 0,79 0,90 0,93 0,95 0,96 0,97 0,97
56 0,76 0,89 0,93 0,95 0,96 0,96 0,97 0,97
61 0,74 0,88 0,92 0,94 0,95 0,96 0,97 0,97
66 0,71 0,87 0,91 0,93 0,95 0,96 0,96 0,97 0,97
71 0,69 0,85 0,90 0,93 0,95 0,95 0,96 0,97 0,97
76 0,68 0,84 0,90 0,92 0,94 0,95 0,96 0,96 0,97
81 0,63 0,83 0,89 0,92 0,93 0,95 0,95 0,96 0,97
Elementos de Máquinas 74
SENAI/SC Florianópolis 2003
86 0,58 0,82 0,88 0,91 0,93 0,94 0,95 0,96 0,96
92 0,54 0,81 0,88 0,91 0,93 0,94 0,95 0,95 0,96
107 0,78 0,85 0,89 0,91 0,93 0,94 0,95 0,95
124 0,74 0,83 0,88 0,90 0,92 0,93 0,94 0,95
138 0,70 0,81 0,86 0,89 0,91 0,92 0,93 0,94
152 0,66 0,79 0,84 0,88 0,90 0,91 0,92 0,93
169 0,61 0,76 0,83 0,86 0,89 0,90 0,92 0,92
183 0,54 0,74 0,81 0,85 0,88 0,89 0,91 0,92
198 0,71 0,79 0,84 0,87 0,89 0,90 0,91
212 0,69 0,78 0,82 0,85 0,88 0,89 0,90
229 0,66 0,76 0,81 0,84 0,87 0,88 0,90
Tabela19a – Fator de correção para o ângulo de contato, correias chatas (em função da
distância entre os eixos e da diferença entre os diâmetros das polias)
Diferença
dos Distância entre Eixos padronizada (m)
diâmetros
(cm) 6 7 7,5 9 10 12 14 15
5 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
10 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
15 1,00 1,00 1,00
20 1,00
25
30 Fator = 0,99
35
40
46 Fator = 0,98
51
56
61 Fator = 0,98
66 0,97
71 0,97 0,97
76 0,97 0,97 Fator = 0,98
81 0,97 0,97 0,97
86 0,97 0,97 0,97
92 0,97 0,97 0,97 Fator = 0,98
107 0,96 0,97 0,97 0,97
124 0,95 0,96 0,97 0,97 0,97
138 0,95 0,96 0,97 0,97 0,97 0,97 Fator = 0,98
152 0,94 0,94 0,96 0,96 0,97 0,97 0,97
169 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97 0,97 0,97 0,97
183 0,93 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97 0,97 0,97
198 0,92 0,93 0,94 0,95 0,95 0,96 0,97 0,97
212 0,92 0,92 0,93 0,94 0,95 0,95 0,97 0,97
229 0,91 0,92 0,93 0,94 0,95 0,95 0,96 0,97
Tabela 19b – Fator de correção para o ângulo de contrato, correias chatas (em função da
distância entre os eixos e da diferença entre os diâmetros das polias).
Quando a distância entre dois eixos não for padronizada faz-se uma
combinação aritmética para determinar “Kα”.
Elementos de Máquinas 75
SENAI/SC Florianópolis 2003
150º 0,86 250º 1,25
160º 0,92 260º 1,26
170º 0,96
270º 1,29
180º 1,00
Tabela 20 – Fator de correção para o ângulo de contato (correia chata).
Usar tabela 20, somente quando “α” for dado em graus. Pode substituí-la pela
tabela 19, usando diferença de diâmetros.
Máquina Motora
Motores AC: Motores AC:
Torque Normal, Rotor Gaiola, Alto torque, Alto Escorregamento,
Sincronos, Divisão de Fase. Repulsão-Indução, Monofásico,
Motores DC: Enrolado em Série, Anéis Coleto
Enrolados em Paralelo – res.
Motores Estacionários; Motores DC:
Combustão Interna de Enrolados em Série, Enrolados
Múltiplos Cilindros Mistos.
Motores Estacionários:
Combustão Interna de um
Cilindro
Eixos de Transmissão
Máquina Movida SI SN SC SI SN SC
Agitadores de Líquidos
Ventiladores e Exaustores 1,0 1,1 1,2 1,1 1,2 1,3
Bombas-Centrífugas e Compressores
Transportadores de Carga Leve
Correias Transportadoras de Areias e Cereais
Ventiladores de mais de 10 CV
Geradores
Eixos de Transmissão
Maquinário de Lavanderia 1,1 1,2 1,3 1,2 1,3 1,4
Punções, Prensas e Tesourões
Máquinas Gráficas
Bomba Centrífuga de Deslocamento Positivo
Peneiras vibratórias Rotativas
Maquinário de Olaria
Elevadores de Canecas
Excitadores
Compressores de Pistão
Moinho de Martelos 1,2 1,3 1,4 1,4 1,5 1,5
Moinho para Indústria de Papel
Bombas e Pistões
Serrarias e Maquinário de Carpintaria
Maquinários Têxteis
Britadores (Giratórios e de Mandíbulas)
Guindastes 1,3 1,4 1,5 1,6 1,6 1,8
Misturadores, Calandras e Moinhos para
Borracha
Tabela 21 – Fator de serviço K1 : SI = Serviço Intermitente – 3 a 5h/dia ou periodicamente;
SN = Serviço Normal – 8 a 10h/dia; SC = Serviço Contínuo – 16 a 24h/dia.
Elementos de Máquinas 76
SENAI/SC Florianópolis 2003
K2
Trabalhos ininterruptos (sete dias p/ semana) 24horas por dia. 1,2
Ambientes úmidos (óleo, água e poeira). 1,2
Transmissões multiplicativas (ampliador), onde as polias motoras são
maiores que as movidas. 1,2
Transmissões com os eixos inclinados. 1,1
Tabela 22 – Tabela de coeficiente de uso K2.
Largura das Largura das Pistas Largura das Largura das Pistas
Correias (mm) Correspondentes (m) Correias (mm) Correspondentes (mm)
16 20 140 160
20 25 160 180
25 32 180 200
40 50 224 250
50 63 250 280
63 71 - -
71 80 280 315
80 90 315 355
90 100 355 400
100 112 400 450
112 125 450 500
125 140 500 560
- - - 630
Tabela 23 – Larguras das Correias chatas de transmissão e das pistas das polias (ABNT-
PB 31).
Comprimento (mm)
500 950 1800
530 1000 1900
560 1060 2000
600 1120 2240
630 1180 2500
670 1250 2800
710 1320 3150
750 1400 3550
800 1500 4000
850 1600 4500
900 1700 5000
Tabela 26 – Comprimento normalizado das correias de transmissão (ABNT-PB-31)
Elementos de Máquinas 77
SENAI/SC Florianópolis 2003
Capacidade (HP/cm) de Largura (arco de contato 180º)
Velocidade
Simples Dupla Tripla
(m/s) média pesada Leve média pesada média pesada
4,4mm 5,5mm 7,2mm 8,0mm 9,0mm 12,0mm 13,5
3,0 0,42 0,47 0,59 0,71 0,87 0,98 1,10
4,2 0,55 0,67 0,79 0,94 1,14 1,26 1,42
5,0 0,71 0,82 1,05 1,24 1,42 1,61 1,77
6,1 0,82 0,98 1,24 1,46 1,69 1,95 2,13
7,1 0,98 1,14 1,38 1,69 1,93 2,20 2,48
8,2 1,10 1,30 1,58 1,93 2,20 2,56 2,80
9,2 1,26 1,48 1,77 2,15 2,44 2,88 3,15
10,2 1,58 1,61 1,95 2,36 2,72 3,19 3,50
11,2 1,59 1,77 2,13 2,60 2,99 3,46 3,82
12,2 1,65 1,93 2,32 2,80 3,23 3,74 4,14
13,2 1,77 2,09 2,48 3,05 3,50 4,06 4,42
14,2 1,93 2,20 2,68 3,25 3,74 4,34 4,77
15,3 2,05 2,32 2,84 3,42 3,94 4,57 5,04
16,3 2,15 2,48 2,99 3,62 4,17 4,84 5,32
17,3 2,24 2,60 3,11 3,82 4,41 5,07 5,38
18,3 2,32 2,72 3,26 3,98 4,62 5,27 5,83
19,3 2,44 2,80 3,42 4,14 4,80 5,52 6,07
20,3 2,52 2,92 3,54 4,30 4,96 5,70 6,30
20,5 2,64 3,03 3,66 4,46 5,13 5,90 6,50
22,3 2,72 3,11 3,78 4,62 5,27 6,07 6,66
23,3 2,80 3,19 3,86 4,74 5,44 6,22 6,85
24,3 2,84 3,26 3,98 4,84 5,56 6,37 7,00
25,3 2,92 3,31 4,06 4,94 5,62 6,50 7,17
26,3 2,95 3,38 4,14 5,04 5,75 6,60 7,30
27,5 2,99 3,42 4,17 5,07 5,65 6,74 7,40
28,7 3,03 3,46 4,27 5,16 5,90 6,82 7,50
29,5 3,03 3,50 4,30 5,20 5,95 6,90 7,57
31,0 3,07 3,50 4,80 5,20 6,00 6,94 7,60
Largura
Diâmetro correia 8 13 15 20 30 51 61
mínimo < 20cm
da polia Largura
correia - - 20 25 36 61 76
≥ 20cm
Elementos de Máquinas 78
SENAI/SC Florianópolis 2003
Diâmetro Capacidade (HP/polegada) de Largura (arco de contato de 180º)
Camadas da Polia Velocidade da correia (m/s)
Menor (cm) 11,2 12,2 13,2 14,2 15,2 17,8 20,3
7,6 1,0 1,1 1,2 1,3 1,3 1,4 1,4
10,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9
3 camadas 12,7 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,1 2,2
15,2 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,4 2,5
20,3 1,9 2,1 2,2 2,3 2,4 2,7 2,9
25,4 2,0 2,1 2,4 2,5 2,5 2,8 3,0
10,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,6 1,7 1,8
15,2 1,8 1,8 2,0 2,2 2,3 2,5 2,6
4 camadas 20,3 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8 3,1 3,3
25,4 2,5 2,7 2,8 3,0 3,1 3,5 3,8
30,5 2,7 2,8 3,0 3,2 3,4 3,7 4,0
15,2 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3
20,3 2,1 2,3 2,4 2,6 2,7 3,0 3,1
5 camadas 25,4 2,6 2,8 2,9 3,1 3,3 3,6 3,9
30,5 2,9 3,2 3,4 3,6 3,8 4,1 4,5
35,6 3,2 3,4 3,6 3,8 4,1 4,5 4,9
40,7 3,3 3,5 3,8 4,0 4,2 4,7 5,0
20,3 2,1 2,2 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9
25,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,3 3,6 3,8
30,5 3,1 3,4 3,6 3,8 4,0 4,3 4,5
6 camadas 35,6 3,5 3,8 4,0 4,2 4,4 4,9 5,3
40,7 3,7 4,0 4,2 4,5 4,8 5,3 5,7
45,8 3,9 4,2 4,4 4,7 5,0 5,5 6,0
≥ 50,9 3,9 4,3 4,5 4,9 5,1 5,6 6,1
Tabela 28b – correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo L.
Elementos de Máquinas 79
SENAI/SC Florianópolis 2003
20,3 3,3 5,5 7,1 8,1 8,5
25,4 4,0 6,7 8,7 10,2 10,9
Compass – 50 30,5 4,6 7,6 9,9 11,7 12,7
35,6 4,9 8,2 10,8 12,8 14,0
40,7 5,2 8,7 11,5 13,6 14,9
45,8 5,5 9,1 12,0 14,3 15,7
50,9 5,6 9,3 12,3 14,6 16,1
≥ 56,0 5,7 9,4 12,5 14,8 16,4
Tabela 29a - correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo Compass.
Elementos de Máquinas 80
SENAI/SC Florianópolis 2003
7,62 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2
10,2 0,9 1,0 1,1 1,3 1,4 1,5
12,7 1,0 1,2 1,4 1,5 1,7 1,9
15,2 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2
4 camadas 20,3 1,5 1,8 2,0 2,3 2,5 2,8
25,4 1,8 2,1 2,4 2,7 2,9 3,2
30,5 1,8 2,2 2,5 2,9 3,2 3,5
35,5 – 40,7 1,8 2,2 2,6 3,0 3,3 3,6
≥ 45,8 1,8 2,2 2,6 3,0 3,3 3,5
15,2 1,1 1,3 1,5 1,7 1,8 2,0
20,3 1,6 1,8 2,1 2,3 2,6 2,8
5 camadas 25,4 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4
30,5 2,1 2,4 2,8 3,1 3,5 3,9
35,6 2,2 2,6 3,0 3,4 3,8 4,2
40,7 – 50,9 2,2 2,7 3,1 3,5 4,0 4,4
≥ 56,0 2,2 2,7 3,1 3,6 4,0 4,4
20,3 1,4 1,6 1,8 2,1 2,3 2,5
25,4 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4
30,5 2,3 2,7 3,0 3,4 3,7 4,1
6 camadas 35,6 2,5 2,9 3,3 3,7 4,1 4,5
40,7 2,7 3,1 3,6 4,0 4,4 4,9
45,8 2,7 3,2 3,7 4,2 4,6 5,1
50,9 – 61,0 2,7 3,2 3,8 4,3 4,8 5,3
≥ 66,0 2,7 3,2 3,8 4,3 4,8 5,3
30,5 2,0 2,4 2,7 3,0 3,3 3,6
35,5 2,5 2,9 3,3 3,7 4,0 4,4
40,7 2,8 3,3 3,8 4,2 4,6 5,0
7 camadas 45,8 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5
50,9 3,2 3,8 4,3 4,8 5,3 5,8
56,0 – 61,0 3,2 3,9 4,4 4,9 5,4 6,0
66,0 – 81,2 3,2 3,9 4,5 5,1 5,6 6,2
≥ 86,4 3,2 3,9 4,5 5,1 5,6 6,2
40,7 2,5 2,9 3,3 3,7 4,0 4,4
45,8 2,9 3,4 3,9 4,3 4,8 5,2
50,9 3,2 3,7 4,3 4,8 5,3 5,8
8 camadas 56,0 3,5 4,1 4,7 5,2 5,8 6,3
61,0 3,6 4,2 4,8 5,4 6,0 6,6
66,0 – 71,0 3,6 4,3 5,0 5,7 6,3 6,9
76,0 – 86,4 3,6 4,4 5,1 5,8 6,5 7,1
≥ 91,4 3,6 4,4 5,1 5,8 6,5 7,1
56,0 3,1 3,6 4,1 4,6 5,1 5,5
61,0 3,5 4,1 4,7 5,2 5,8 6,3
9 camadas 66,0 3,8 4,4 5,0 5,7 6,3 6,9
71,0 4,1 4,7 5,4 6,1 6,7 7,3
76,1 – 81,0 4,1 4,9 5,7 6,4 7,1 7,8
86,4 – 96,5 4,1 4,9 5,7 6,5 7,3 8,0
≥ 102,0 4,1 4,9 5,7 6,5 7,3 8,0
71,0 3,7 4,4 5,0 5,6 6,2 6,7
76,1 4,3 5,0 5,8 6,4 7,1 7,7
81,2 4,5 5,3 6,1 6,9 7,6 8,3
10 86,4 4,5 5,4 6,2 7,0 7,8 8,6
camadas 91,4 – 96,5 4,5 5,5 6,4 7,2 7,1 8,9
102 – 107 4,5 5,5 6,4 7,2 7,1 8,9
≥ 112 4,5 5,5 6,4 7,2 7,1 8,9
Tabela 30a - correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo Wingfoot.
Elementos de Máquinas 81
SENAI/SC Florianópolis 2003
Diâmetro Capacidade (HP/polegada) de Largura (arco de contato de 180º)
Camadas da Polia Velocidade da correia (m/s)
Menor (cm) 11,2 12,2 13,2 14,2 15,2 17,8
7,62 1,1 1,2 1,2 1,3 1,3 1,4
10,2 1,5 1,6 1,7 1,8 1,8 2,0
3 camadas 12,7 1,8 1,9 2,1 2,2 2,3 2,5
15,2 2,2 2,3 2,5 2,6 2,8 3,1
20,3 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,8
25,4 2,9 3,2 3,4 3,6 3,7 4,2
≥ 30,5 2,9 3,2 3,4 3,6 3,9 4,3
7,62 1,2 1,3 1,4 1,4 1,5 1,6
10,2 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1
12,7 2,0 2,1 2,3 2,4 2,5 2,7
15,2 2,3 2,5 2,7 2,8 2,9 3,2
4 camadas 20,3 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,2
25,4 3,4 3,7 3,9 4,1 4,4 4,8
30,5 3,8 4,0 4,3 4,5 4,8 5,3
35,5 – 40,7 3,9 4,2 4,5 4,7 5,1 5,6
≥ 45,8 4,0 4,3 4,6 4,8 5,2 5,8
15,2 2,1 2,2 2,3 2,5 2,6 2,8
20,3 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,1
5 camadas 25,4 3,6 3,8 4,1 4,3 4,6 5,0
30,5 4,1 4,4 4,7 5,0 5,3 5,9
35,6 4,5 4,8 5,2 5,5 5,8 6,4
40,7 – 50,9 4,7 5,1 5,5 5,8 6,2 6,9
≥ 56,0 4,8 5,2 5,6 6,0 6,5 7,3
20,3 2,7 2,9 3,1 3,2 3,4 3,7
25,4 3,7 3,9 4,2 4,4 4,6 5,1
30,5 4,4 4,7 4,9 5,2 5,5 6,1
6 camadas 35,6 4,8 5,2 5,5 5,8 6,2 6,8
40,7 5,2 5,6 6,0 6,4 6,7 7,4
45,8 5,5 5,9 6,3 6,7 7,0 7,8
50,9 – 61,0 5,7 6,2 6,6 7,0 7,5 8,3
≥ 66,0 5,8 6,3 6,8 7,2 7,7 8,6
30,5 3,8 4,1 4,3 4,6 4,8 5,2
35,5 4,7 5,1 5,4 5,7 6,0 6,6
40,7 5,4 5,8 6,1 6,5 6,8 7,5
7 camadas 45,8 5,9 6,3 6,7 7,1 7,5 8,3
50,9 6,2 6,7 7,1 7,5 7,9 8,8
56,0 – 61,0 6,4 6,9 7,3 7,7 8,2 9,1
66,0 – 81,2 6,7 7,2 7,7 8,2 8,7 9,7
≥ 86,4 6,8 7,4 7,9 8,4 9,0 10,0
40,7 4,7 5,1 5,4 5,7 6,0 6,5
45,8 5,6 6,0 6,4 6,8 7,1 7,9
50,9 6,3 6,7 7,1 7,6 8,0 8,8
8 camadas 56,0 6,8 7,2 7,7 8,1 8,6 9,5
61,0 7,1 7,6 8,1 8,6 9,0 10,1
66,0 – 71,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10,6
76,0 – 86,4 7,7 8,3 8,8 9,4 10,0 11,1
≥ 91,4 7,8 8,4 9,1 9,6 10,3 11,4
56,0 6,0 6,4 6,8 7,1 7,5 8,3
61,0 6,8 7,3 7,8 8,2 8,6 9,5
9 camadas 66,0 7,4 8,0 8,5 9,0 9,4 10,5
71,0 7,9 8,5 9,0 9,6 10,1 11,2
76,1 – 81,0 8,4 9,0 9,6 10,1 10,7 11,8
86,4 – 96,5 8,7 9,3 10,0 10,6 11,2 12,5
≥ 102,0 8,8 9,5 10,2 20,9 11,6 12,9
71,0 7,3 7,8 8,2 8,7 9,1 10,1
76,1 8,3 8,9 9,5 10,1 10,6 11,7
81,2 9,0 9,7 10,3 10,9 11,5 12,7
10 86,4 9,3 10,0 10,6 11,2 11,9 13,2
camadas 91,4 – 96,5 9,6 10,3 11,0 11,6 12,3 13,7
102 – 107 9,7 10,4 11,1 11,8 12,5 13,9
≥ 112 9,8 10,6 11,4 12,1 12,9 14,4
Tabela 30b – correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo Wingfoot.
Elementos de Máquinas 82
SENAI/SC Florianópolis 2003
Diâmetro Capacidade (HP/polegada) de Largura (arco de contato de 180º)
Camadas da Polia Velocidade da correia (m/s)
Menor (cm) 20,3 22,8 25,4 27,9 30,5
7,62 1,5 1,5 1,5 1,4 1,1
10,2 2,1 2,2 2,2 2,2 2,0
3 camadas 12,7 2,7 2,9 3,0 3,0 2,9
15,2 3,3 3,5 3,7 3,8 3,7
20,3 4,1 4,4 4,7 4,8 4,9
25,4 4,5 4,9 5,2 5,4 5,5
≥ 30,5 4,7 5,1 5,4 5,6 5,8
7,62 1,6 1,5 1,4 1,2 0,9
10,2 2,2 2,2 2,2 2,0 1,8
12,7 2,8 3,0 3,0 2,9 2,7
15,2 3,4 3,6 3,7 3,7 3,9
4 camadas 20,3 4,5 4,8 5,0 5,1 5,1
25,4 5,2 5,6 5,9 6,1 6,2
30,5 5,8 6,3 6,6 6,8 7,0
35,5 – 40,7 6,2 6,6 7,0 7,3 7,5
≥ 45,8 6,3 6,8 7,2 7,5 7,7
15,2 2,9 3,0 3,0 2,9 2,6
20,3 4,4 4,6 4,8 4,8 4,7
5 camadas 25,4 5,5 5,8 6,1 6,2 6,3
30,5 6,4 6,9 7,2 7,4 7,5
35,6 7,0 7,5 7,9 8,2 8,4
40,7 – 50,9 7,5 8,1 8,6 8,9 9,1
≥ 56,0 8,0 8,6 9,0 9,3 9,6
20,3 3,9 4,0 4,0 3,9 3,5
25,4 5,4 5,7 5,8 5,8 5,7
30,5 6,6 7,0 7,3 7,5 7,5
6 camadas 35,6 7,4 8,0 8,4 8,6 8,7
40,7 8,1 8,6 9,1 9,4 9,6
45,8 8,5 9,2 9,7 10,0 10,2
50,9 – 61,0 9,1 9,8 10,4 10,8 11,0
≥ 66,0 9,4 10,2 10,8 11,2 11,5
30,5 5,6 5,8 5,9 5,9 5,7
35,5 7,1 7,5 7,9 8,0 7,9
40,7 8,1 8,6 9,1 9,3 9,4
7 camadas 45,8 9,0 9,6 10,2 10,5 10,6
50,9 9,6 10,3 10,9 11,3 11,4
56,0 – 61,0 10,0 10,7 11,4 11,7 12,0
66,0 – 81,2 10,6 11,4 12,1 12,5 12,9
≥ 86,4 11,0 11,9 12,6 13,1 13,4
40,7 7,0 7,3 7,6 7,6 7,4
45,8 8,5 9,0 9,4 9,5 9,4
50,9 9,6 10,2 10,7 10,9 11,0
8 camadas 56,0 10,3 11,0 11,6 11,9 12,1
61,0 11,0 11,8 12,4 12,8 13,9
66,0 – 71,0 11,5 12,4 13,1 13,6 13,9
76,0 – 86,4 12,1 13,0 13,8 14,3 14,7
≥ 91,4 12,5 13,5 14,3 14,8 15,3
56,0 8,9 9,4 9,7 9,8 9,7
61,0 10,3 10,9 11,5 11,7 11,8
9 camadas 66,0 11,4 12,1 12,8 13,1 13,3
71,0 12,2 13,0 13,8 14,2 14,5
76,1 – 81,0 12,9 13,9 14,7 15,1 15,5
86,4 – 96,5 13,7 14,7 15,5 16,0 16,5
≥ 102,0 14,1 15,2 16,1 16,7 17,3
71,0 10,9 11,5 12,0 12,2 12,2
76,1 12,8 13,5 14,2 14,6 14,9
81,2 13,8 14,8 15,7 16,2 16,4
10 86,4 14,4 15,5 16,4 17,0 17,3
camadas 91,4 – 96,5 15,0 16,1 17,0 17,7 18,1
102 – 107 15,2 16,4 17,3 17,9 18,4
≥ 112 15,7 16,9 17,9 18,6 19,2
Tabela 31c – correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo Wingfoot.
Elementos de Máquinas 83
SENAI/SC Florianópolis 2003
Diâmetro Capacidade (HP/polegada) de Largura (arco de contato de 180º)
Camadas da Polia Velocidade da correia (m/s)
Menor (cm) 5,08 6,09 7,10 8,12 9,13 10,2
7,62 0,72 0,83 0,95 1,05 1,15 1,25
10,2 1,03 1,19 1,036 1,52 1,66 1,82
3 camadas 12,7 1,21 1,40 1,61 1,79 1,97 2,15
15,2 1,36 1,59 1,82 2,03 2,22 2,43
20,3 1,50 1,79 2,06 2,30 2,52 2,77
≥ 25,4 1,50 1,79 2,07 2,37 2,65 2,93
10,2 0,97 1,1 1,3 1,4 1,5 1,7
12,7 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3
15,2 1,5 1,7 2,0 2,2 2,4 2,6
20,3 1,8 2,1 2,4 2,7 3,0 3,2
4 camadas 25,4 2,0 2,3 2,6 2,9 3,2 3,6
30,5 2,0 2,4 2,8 3,1 3,5 3,8
≥ 35,6 2,0 2,4 2,8 3,1 3,5 3,9
12,7 1,2 1,3 1,5 1,7 1,8 2,0
15,2 1,5 1,7 2,0 2,2 2,4 2,6
5 camadas 20,3 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,3
25,4 2,2 2,6 3,0 3,3 3,6 3,9
30,5 2,4 2,8 3,2 3,6 3,9 4,3
35,6 2,5 2,9 3,3 3,8 4,2 4,6
40,7 – 50,9 2,5 3,0 3,5 4,0 4,4 4,9
≥ 56,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,4 4,9
20,3 1,7 2,0 2,3 2,6 2,8 3,1
25,4 2,3 2,7 3,1 3,4 3,8 4,1
30,5 2,6 3,0 3,5 3,9 4,3 4,6
6 camadas 35,6 2,8 3,3 3,7 4,2 4,6 5,1
40,7 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5
45,8 3,0 3,6 4,1 4,6 5,2 5,7
50,9 – 66,0 3,0 3,6 4,2 4,8 5,3 5,9
≥ 71,0 3,0 3,6 4,2 4,8 5,3 5,9
25,4 2,1 2,5 2,8 3,0 3,4 3,7
30,5 2,6 3,0 3,4 3,8 4,0 4,6
35,5 2,9 3,5 4,0 4,4 4,9 5,3
7 camadas 40,7 3,2 3,7 4,2 4,7 5,2 5,7
45,8 3,5 4,0 4,6 5,1 5,6 6,1
50,9 3,5 4,1 4,7 5,3 5,0 6,4
56,0 3,5 4,1 4,8 5,4 6,0 6,6
61,0 – 76,1 3,5 4,2 4,9 5,5 6,2 6,8
≥ 81,2 3,5 4,2 4,9 5,5 6,2 6,8
35,6 2,6 3,1 3,5 3,9 4,3 4,7
40,7 3,1 3,7 4,2 4,7 5,2 5,7
45,8 3,5 4,1 4,7 5,2 5,8 6,3
8 camadas 50,9 3,7 4,3 5,0 5,5 6,2 6,7
56,0 3,9 4,5 5,2 5,8 6,5 7,1
61,0 4,0 4,7 5,4 6,1 6,7 7,4
66,0 4,0 4,8 5,5 6,2 6,9 7,6
71,0 – 86,4 4,0 4,8 5,6 6,3 7,1 7,8
≥ 91,4 4,0 4,8 5,6 6,3 7,1 7,8
45,8 3,1 3,6 4,2 4,7 5,2 5,6
50,9 3,6 4,2 4,8 5,4 6,0 6,5
9 camadas 56,0 4,0 4,6 5,3 5,9 6,5 7,1
61,0 4,2 4,9 5,6 6,3 7,0 7,6
66,0 4,3 5,1 5,8 6,5 7,2 7,9
71,0 4,5 5,2 6,0 6,7 7,5 8,2
76,1 4,5 5,3 6,1 6,9 7,7 8,4
81,2 – 102 4,5 5,4 6,3 7,1 8,0 8,7
≥ 107 4,5 5,4 6,3 7,1 8,0 8,8
Elementos de Máquinas 84
SENAI/SC Florianópolis 2003
61,0 3,8 4,4 5,0 5,6 6,2 6,8
66,0 4,2 5,0 5,6 6,3 6,9 7,6
71,0 4,6 5,4 6,2 6,9 7,6 8,3
10 76,1 4,9 5,8 6,5 7,3 8,0 8,8
camadas 81,2 5,0 5,9 6,7 7,5 8,3 9,1
86,4 5,0 6,0 6,9 7,7 8,5 9,3
91,4 – 107 5,0 6,0 7,0 7,9 8,8 9,7
≥ 122 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 9,8
102 4,9 5,7 6,6 7,3 8,1 8,8
107 5,5 6,3 7,2 8,1 8,9 9,8
12 112 5,9 6,8 7,8 8,8 9,6 10,5
camadas 117 6,0 7,1 8,2 9,2 10,2 11,2
122 – 132 6,0 7,2 8,4 9,6 10,7 11,7
137 6,0 7,2 8,4 9,6 10,7 11,7
Tabela 32a - correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo Thor.
Elementos de Máquinas 85
SENAI/SC Florianópolis 2003
35,6 5,0 5,4 5,7 6,0 6,3 6,9
40,7 6,1 6,5 7,0 7,3 7,7 8,5
45,8 6,8 7,3 7,8 8,2 8,6 9,5
8 camadas 50,9 7,3 7,8 8,3 8,8 9,2 10,3
56,0 7,6 8,2 8,7 9,2 9,7 10,8
61,0 7,9 8,5 9,0 9,6 10,1 11,2
66,0 8,2 8,8 9,4 9,9 10,4 11,6
71,0 – 86,4 8,4 9,0 9,7 10,3 10,9 12,1
≥ 91,4 8,5 9,2 9,9 10,6 11,3 12,5
45,8 6,1 6,5 6,9 7,3 7,6 8,3
50,9 7,1 7,5 8,0 8,4 8,8 9,8
9 camadas 56,0 7,7 8,2 8,7 9,2 9,7 10,7
61,0 8,2 8,8 9,4 9,9 10,4 11,5
66,0 8,5 9,1 9,7 10,3 10,8 12,0
71,0 8,8 9,4 10,0 10,6 11,2 12,4
76,1 9,1 9,7 10,4 11,0 11,6 12,9
81,2 – 102 9,4 10,2 10,8 11,5 12,2 13,5
≥ 107 9,6 10,4 11,2 11,9 12,6 14,1
61,0 7,3 7,7 8,2 8,7 9,1 10,0
66,0 8,1 8,7 9,2 9,8 10,3 11,4
71,0 9,0 9,6 10,2 10,8 11,4 12,6
10 76,1 9,5 10,1 10,8 11,4 12,1 13,4
camadas 81,2 9,8 10,5 11,2 11,8 12,4 13,8
86,4 10,1 10,8 11,5 12,2 12,8 14,3
91,4 – 107 10,4 11,2 12,0 12,7 13,4 14,9
≥ 122 10,8 11,7 12,5 13,3 14,1 15,7
102 9,5 10,1 10,7 11,3 11,9 13,1
107 10,6 11,3 12,0 12,7 13,4 14,9
12 112 11,4 12,2 13,0 13,7 14,5 16,0
camadas 117 12,0 12,9 13,7 14,5 15,3 17,0
122 – 132 12,9 13,8 14,7 15,6 16,3 18,2
137 13,0 14,0 15,0 15,9 16,9 18,9
Tabela 32b - correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo Thor.
Elementos de Máquinas 86
SENAI/SC Florianópolis 2003
20,3 4,7 4,9 4,9 4,8 4,4
25,4 6,5 6,8 7,1 7,2 7,1
30,5 7,6 8,1 8,4 8,6 8,6
6 camadas 35,6 8,4 9,0 9,4 9,7 9,8
40,7 9,1 9,7 10,2 10,5 10,7
45,8 9,5 10,1 10,7 11,0 11,3
50,9 – 66,0 9,9 10,6 11,2 11,6 11,9
≥ 71,0 10,3 11,0 11,7 12,2 12,6
25,4 5,6 5,8 5,8 5,7 5,3
30,5 7,3 7,7 8,0 8,1 7,9
35,5 8,5 9,0 9,3 9,5 9,6
7 camadas 40,7 9,4 10,0 10,5 10,7 10,8
45,8 10,0 10,7 11,2 11,6 11,8
50,9 10,6 11,3 11,9 12,3 12,6
56,0 11,0 11,8 12,5 12,8 13,1
61,0 – 76,1 11,6 12,5 13,2 13,6 13,9
≥ 81,2 12,1 12,9 13,7 14,2 14,6
35,6 7,4 7,7 7,8 7,8 7,6
40,7 9,1 9,6 9,9 10,1 10,0
45,8 10,3 11,0 11,5 11,7 11,8
8 camadas 50,9 11,1 11,8 12,4 12,6 12,7
56,0 11,7 12,6 13,2 13,6 13,8
61,0 12,2 13,1 13,8 14,2 14,5
66,0 12,6 13,5 14,3 14,7 15,1
71,0 – 86,4 13,2 14,2 15,0 15,5 15,9
≥ 91,4 13,8 14,8 15,7 16,3 16,7
45,8 8,9 9,3 9,6 9,6 9,3
50,9 10,5 11,1 11,5 11,6 11,5
9 camadas 56,0 11,6 12,3 12,9 13,1 13,3
61,0 12,4 13,2 13,9 14,2 14,4
66,0 13,0 13,9 14,6 15,0 15,2
71,0 13,5 14,4 15,2 15,7 16,0
76,1 14,0 15,0 15,8 16,3 16,7
81,2 – 102 14,7 15,9 16,8 17,4 17,9
≥ 107 15,5 16,5 17,6 18,2 18,8
61,0 10,8 11,4 11,8 11,9 11,6
66,0 12,3 13,0 13,6 13,8 13,8
71,0 13,6 14,5 15,2 15,6 15,7
10 76,1 14,6 15,6 16,4 16,9 17,1
camadas 81,2 15,0 16,0 16,9 17,4 17,7
86,4 15,5 16,5 17,4 18,0 18,4
91,4 – 107 16,2 17,4 18,4 19,0 19,5
≥ 122 17,2 18,5 19,6 21,3 20,9
102 14,2 15,0 15,6 15,8 15,7
107 16,2 17,2 18,0 18,5 18,6
12 112 17,5 18,6 19,7 20,2 20,5
camadas 117 18,5 19,7 20,9 21,6 22,0
122 – 132 19,8 21,2 22,3 23,1 23,8
137 20,7 22,2 23,5 24,4 25,1
Tabela 33c - correias chatas, capacidade da correia Goodyear tipo Thor.
v = π . d1 . n1
n1 d 2 n1 d2
= i= i=
n2 d1 n2 d1 60.000
Elementos de Máquinas 87
SENAI/SC Florianópolis 2003
onde: i = relação de transmissão;
d1 = diâmetro da polia motora;
d2 = diâmetro da polia movida;
n1 = rotação do eixo da polia motora;
n2 = rotação do eixo da polia movida;
v = velocidade (m/s);
n1 = rotação (rpm).
Nu = Nut . η BNef
= (cm) onde: Nu = potência unitária transmissivel
(HP/pol.) Nu
η = rendimento da junta;
Nut = potência unitária tabelada.
Elementos de Máquinas 88
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• Arranque pesado e sobrecargas momentâneas;
• Polia do britador D = 600 mm;
• Relação de transmissão, i = 2,4;
• Distância entre centros, a = 1800 a 2200 mm;
• Polias de aço, largura igual a 200 mm;
• Linha de centro na horizontal.
Resolução:
d2 d 600mm
i= ⇒ d1 = 2 = ⇒ d1 = 250mm
d1 i 2,4
v1 = π . d1 . n1 =
3,14 . 250mm .
⇒ v1 ≅ 22,89m/s
60.000 1750rpm
• Cálculo da potência Efetiva da Correia (Nef)
d 2 − d1 600mm − 250mm
sen β = = ⇒ sen β ≅ 0,097 ⇒ β ≅ 5º34'
2⋅a 2 ⋅ 1800mm
Portanto:
Elementos de Máquinas 89
SENAI/SC Florianópolis 2003
• Correção da distância entre centros (a)
N ef 47,39CV
Nu = = ⇒ Nu ≅ 0,263CV /polegada
B 180mm
π ⋅d ⋅n 3,14.300mm ⋅ 1900rpm
Vmáx = = ⇒ Vmáx ≅ 30m / s
60.000 60.000
Elementos de Máquinas 90
SENAI/SC Florianópolis 2003
• Por outro lado poderíamos também ter utilizado uma polia menor, para o perfil
"C" ; a polia menor para esse perfil possui 155 mm e assim a velocidade seria
sensivelmente menor.
• Número de Correias:
Nos casos em que a distância entre centros não for conhecida, pode-se
arbitrar. Recomenda-se que se observem as instalações semelhantes, já
existentes e os aspectos específicos do projeto da transmissão. Para correias
em "V" pode-se adotar como distância aproximada entre eixos, a que segue: d2
≤ a ≤ (d1 + d2 ).
Potência efetiva em HP
Gráfico 3
Figura 51
Elementos de Máquinas 91
SENAI/SC Florianópolis 2003
Dif. dos Distâncias (cm)
Diâmetros das
Polias (cm) 25 38 51 65 76 100 127 155
5 0,98 0,98 0,99 0,99 0,99 0,95 0,99 1,00
10 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 0,99 0,99 1,00
15 0,91 0,93 0,95 0,97 0,98 0,98 0,99 1,00
20 0,86 0,91 0,94 0,95 0,97 0,97 0,98 0,98
25 0,83 0,89 0,92 0,94 0,95 0,97 0,98 0,98
30 0,78 0,86 0,90 0,92 0,94 0,93 0,97 0,98
35 0,71 0,84 0,89 0,91 0,93 0,93 0,97 0,97
40 0,81 0,87 0,89 0,91 0,93 0,95 0,96
45 0,78 0,85 0,88 0,90 0,93 0,95 0,95
51 0,74 0,82 0,87 0,89 0,92 0,94 0,95
56 0,69 0,80 0,85 0,88 0,91 0,93 0,94
61 0,78 0,84 0,87 0,90 0,92 0,93
66 0,74 0,82 0,85 0,89 0,90 0,93
71 0,72 0,80 0,84 0,88 0,90 0,93
76 0,69 0,78 0,83 0,87 0,90 0,92
81 0,76 0,82 0,87 0,89 0,91
86 0,75 0,80 0,86 0,89 0,91
91 0,71 0,78 0,85 0,88 0,90
107 0,72 0,82 0,86 0,88
120 0,78 0,84 0,87
137 0,74 0,81 0,85
154 0,69 0,78 0,83
168 0,74 0,81
183 0,71 0,78
196 0,75
210 0,72
230 0,69
Tabela 32a – Correia V, fator de correção do arco de contato (em função da distância
entre os eixos e da diferença entre os diâmetros das polias).
Elementos de Máquinas 92
SENAI/SC Florianópolis 2003
Código do Seção
Produto A B C D E
6 693
31 820
33 871
35 922 935
38 998 1011
42 1100 1113
46 1201 1214
48 1252 1265
51 1328 1341 1369
53 1379 1392 -
55 1430 1443 -
60 1557 1570 1598
62 1608 1621 -
64 1659 1671 -
66 1709 1722 -
68 1760 1773 1801
71 1836 1849 1979
75 1938 1951 -
78 2014 2027 -
80 2065 - 2131
81 - 2103 -
83 - 2154 2233
85 2192 2205 2360
90 2319 2332 2512
96 2471 - -
97 - 2510 2741
105 2700 2713 2918
112 2878 2891 3122 3132
120 3081 3094 3325 3335
128 3284 3297 3528 -
136 - 3500 3731 3741
144 - 3703 4087 4097
158 - 4059 4188 4199
162 - - 4468 4478
173 4440 4646 4656 4686
180 4618 5027 5037 5067
195 4999 5408 5418 5448
210 5380 6119 6116 6121
240 6104 6881 6878 6883
270 6866 7643 7640 7645
300 7628 8405 8402 8407
330 9167 9164 9169
360 9929 9926 9931
390 10691 10693 10693
420 12212 12217
480 13736 13741
540 15260 15255
600 16784 16789
660
Tabela 33 – Comprimento padronizado de correia “V”
Elementos de Máquinas 93
SENAI/SC Florianópolis 2003
8.15.4 Cálculo do Comprimento da Correia (L)
π ⎛d −d ⎞
L = 2 ⋅ a ⋅ cos β + ⋅ (d 2 + d1 + 2 ⋅ s ) + π ⋅ β ⋅ ⎜ 2 1 ⎟
2 ⎝ 180º ⎠
⎛ N ef ⎞
z = ⎜⎜ ⎟⎟ onde: z = número de correias.
⎝ Nu ⎠
Resolucão:
Elementos de Máquinas 94
SENAI/SC Florianópolis 2003
Normalizar ⇒ tabela 35c ⇒ d1 = 165mm
d2
i= ⇒ d 2 = i ⋅ d1 = 2,4 ⋅ 165mm ⇒ d 2 = 396mm
d1
tabela 32 → d2 – d1 =23,1cm
Diferenças de diâmetros Kα
20 cm 0,94
23,1 cm x
25 cm 0,92
N ef 16,16CV
z= = ⇒ z ≅ 3,94correias ⇒ z adotado = 4correias
Nu 4,13CV / correia
d 2 − d1 396mm − 165mm
sen β = = ⇒ β ≅ 13º 05'
2⋅a 2 ⋅ 510mm
π ⎛ 396mm − 165mm ⎞
L = 2 ⋅ a ⋅ cos β + ⋅ (d1 + d 2 + 2 ⋅ s ) + π ⋅ β ⋅ ⎜ ⎟
2 ⎝ 180º ⎠
Elementos de Máquinas 95
SENAI/SC Florianópolis 2003
⎛ 396mm − 165mm ⎞
⋅ (396mm + 165mm + 2 ⋅ 11) + 3,14 ⋅ 13º08'⋅⎜
3,14
L = 2 ⋅ 150mm ⋅ cos13º 05'+ ⎟
2 ⎝ 180º ⎠
L ≅ 1961,47mm
a=a+
(L − L ) = 510mm + (2027mm − 1961,47mm) ⇒ a = 542,77mm
2 2
Figura 52
Elementos de Máquinas 96
SENAI/SC Florianópolis 2003
12 0,27 0,57 0,81 1,03 1,22 1,39
13 0,22 0,54 0,81 1,05 1,25 1,44
14 0,51 0,80 1,06 1,28 1,48
15 0,47 0,78 1,06 1,30 1,52
16 0,42 0,75 1,04 1,31 1,51
17 0,36 0,70 1,01 1,29 1,49
18 0,28 0,65 0,98 1,26 1,46
19 0,58 0,93 1,23 1,41
20 0,49 0,86 1,18 1,34
21 0,40 0,78 1,12 1,26
22 0,29 0,70 1,03 1,17
23 0,59 0,95 1,06
24 0,64 0,85 0,93
25 0,32 0,82 0,80
26 0,58 0,64
27
28
29
30
Tabela 34a – Correia “v” – capacidade da correia de secção A (HP).
Elementos de Máquinas 97
SENAI/SC Florianópolis 2003
Velocidade Diâmetro Nominal da Polia Menor (mm)
(m/s) 75 80 85 90 95 100 105
0,5 0,09 0,11 0,12 0,14 0,15 0,17 0,18
1 0,09 0,16 0,19 0,24 0,27 0,29 0,31
2 0,16 0,22 0,30 0,38 0,44 0,49 0,53
3 0,16 0,24 0,38 0,48 0,57 0,64 0,72
4 0,14 0,25 0,43 0,57 0,68 0,78 0,89
5 0,08 0,27 0,46 0,65 0,77 0,90 1,02
6 0,20 0,48 0,68 0,85 1,00 1,14
7 0,48 0,73 0,91 1,03 1,25
8 0,45 0,73 0,96 0,15 1,37
9 0,43 0,75 0,99 1,21 1,44
10 0,39 0,72 1,00 1,25 1,60
11 0,69 1,00 1,28 1,55
12 0,65 1,00 1,28 1,59
13 0,59 0,95 1,27 1,60
14 0,51 0,90 1,25 1,60
15 0,82 1,20 1,58
16 0,74 1,14 1,53
17 0,62 1,05 1,47
18 0,95 1,39
19 0,82 1,29
20 0,76 1,16
21 1,01
22 0,84
23 0,63
24
25
26
27
28
29
30
Tabela 35a – Correia “v” – capacidade da correia de secção B (HP).
Elementos de Máquinas 98
SENAI/SC Florianópolis 2003
29 0,50 0,99 1,43 1,83 2,22
30 0,65 1,11 1,52 1,92
Tabela 35b – Correia “v” – capacidade da correia de secção B (HP).
Elementos de Máquinas 99
SENAI/SC Florianópolis 2003
24 0,90 1,57 2,16 2,72 3,27 3,79 4,29 4,74
25 1,14 1,76 2,34 2,93 3,46 3,98 4,37
26 0,66 1,31 1,91 2,51 3,08 3,61 4,12
27 0,75 1,43 2,05 2,64 3,20 3,73
28 0,90 1,55 2,15 2,73 3,28
29 0,98 1,61 2,20 2,77
30 1,00 1,62 2,20
Tabela 36a – Correia “v” – capacidade da correia de secção C (HP).
Tabelas Parafusos
Secção Transversal
Designação Passo Diâmetro do Núcleo do Núcleo (mm2)
M 0,3 0,075 0,202 0,03
M 0,4 0,100 0,270 0,06
M 0,5 0,125 0,338 0,09
M 0,6 0,150 0,406 0,13
M 0,8 0,200 0,540 0,23
M 1,0 0,250 0,676 0,36
M 1,2 0,250 0,876 0,60
M 1,4 0,300 1,010 0,80
M 1,7 0,350 1,248 1,22
M 2,0 0,400 1,480 1,72
M 2,3 0,400 1,780 2,49
M 2,6 0,430 2,016 3,19
M 3,0 0,500 2,350 4,34
M 3,5 0,600 2,720 5,81
M 4,0 0,700 3,090 7,50
M 6,0 0,800 3,960 12,3
M 8,0 1,000 4,700 17,3
M 9,0 1,250 6,376 31,9
M 10 1,500 8,052 60,9
M 12 1,750 9,726 74,3
M 14 2,000 11,402 102
M 16 2,000 13,402 141
M 18 2,500 14,752 171
M 20 2,500 16,752 220
M 22 2,500 18,752 276
M 24 3,000 20,102 317
M 27 3,000 23,102 419
M 30 3,500 25,454 509
M 33 3,500 28,454 636
M 36 4,000 30,804 745
M 39 4,000 33,804 897
M 42 4,500 36,154 1027
M 45 4,500 39,154 1204
M 48 5,000 41,504 1353
d D D1 L l S1
Tamanho
mín. (mm) máx. (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
50 7 22 50 33 52 25 2 ± 0,5
67 9 30 67 46 62,5 30 2,5 ± 0,5
82 10 35 82 53 83 40 3 ±1
97 12 45 97 68 103 50 3 ±1
112 14 50 112 79 123,5 60 3,5 ± 1
128 18 60 128 90 143,5 70 3,5 ± 1
148 22 70 148 107 163,5 80 3,5 ± 1
168 28 80 168 124 183,5 90 3,5 ± 1,5
194 32 90 194 140 203,5 100 3,5 ± 1,5
214 45 100 214 157 224 110 4 ±2
240 60 120 240 179 244 120 4 ±2
265 70 130 265 198 285,5 140 5,5 ± 2,5
295 80 140 295 214 308 150 8 ± 2,5
330 90 165 330 248 328 160 8 ± 2,5
Peso
Tamanho J – Peça 11 (kgm2)
Peça 11 (kgf) Total (kgf)
50 0,0001 0,22 0,45
67 0,0002 0,46 0,93
82 0,0006 0,87 1,8
97 0,0014 1,7 3,5
112 0,0026 2,4 5,0
128 0,0056 3,9 7,9
148 0,0095 6,1 12,3
168 0,0230 9,1 18,4
194 0,0447 13,0 26,3
214 0,0753 17,7 35,7
240 0,1253 23,1 46,7
265 0,2153 32,9 66,3
295 0,3428 41,9 84,8
330 0,6303 60,1 121
370 1,1100 84,0 169
415 1,9300 118 237
480 3,0250 153 308
575 6,6000 213 430
Tabela 39c – Dados técnicos do acoplamento elástico NOR-MEX (Tipo E).
πd 4 πd 3 πd 2 d
64 32 4 4
π (D 4 − d 4 ) π (D 4 − d 4 ) π (D 2 − d 2 ) D2 + d 2
64 32 D 4 4
l4 l3 l2 l 3
12 6 6
bh 3 bh 2 bh h 3
12 6 6
bd 3 − ac 3 bd 3 − ac 3 bd − ac bd 3 − ac 3
12 6d 12(bd − ac )
πab 3 πab 2 Kx =
b
Iz = Zz =
4 4 2
πba 2
πab a
πba 3 Zv = Ky =
Iv = 2
4 4
1 ⎡ BH 3 − bh 3 ⎤
BH 3 − bh 3 BH 3 − bh 3 BH − bh ⎢
12 ⎣ BH − bh ⎦
⎥
12 6H
1
[ (
By 3 − (B − e ) y − s 3 )] By 3 − (B − e )( y − s ) + e(H − y )
3 3
Bs + (H − s )e I
3 3(H − y )
[+ e(H − y ) ] 3 A
a=b e l = 2a = 2b Fav 2
Ymáx =
3EIl
2) Viga bi-apoiada No comprimento a: Nos pontos de aplicação da No segmento a: Nos pontos de aplicação das
Duas cargas concentradas (x ≤ a) carga e em qualquer ponto (x ≤ a) cargas:
simétricas entre elas:
Fx Fx [3a(l-a) – x2] Fa 2 (3l – 4a)
σ= y= y=
Z 6 EI 6 EI
Fa Entre as cargas:
Entre as cargas: σ= Deflexão máxima: no centro
[a ≤ v ≤ (l – a)] Z
Fa [3v(l-v) – a2] Fa
y= Ymáx =
Fa 6 EI 24 EI
σ=
Z