Treinamento Brunidores

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VTE / DEM

Esta informação é propriedade da Embraer e não pode ser usada ou reproduzida sem autorização por escrito.
Cuidados & Manuseio “Brunidores de Rolo”

Responsabilidade: Engenharia Manufatura

Esta informação é propriedade da Embraer e não pode ser usada ou reproduzida sem autorização por escrito.
Objetivos

 Garantir vida útil para brunidores de rolo;

 Operadores qualificados para operação de brunimento;

 Garantir que todos estão utilizando de forma padronizada;

 Cuidados & Manuseio (manutenção preventiva);

 Instruções de uso;

 Codificação para compra;

 Conhecer Defeitos & Causas após Brunimento;

 Exemplos de Aplicações.

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Tópicos
 Introdução

 O Processo

 Codificação

 Instrução de Uso

 Modo de Operação

 Condições da Peça

 Lubrificação e Limpeza

 Manutenção

 Defeitos Típicos e Suas Causas Prováveis

 Exemplos de Aplicação
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Introdução

 O brunimento por rolo é um método de acabamento de superfícies sem


remoção de material, por deformação plástica, utilizando uma variedade
de ferramentas rotativas dotadas de rolos.

 O processo começou a desenvolver na fabricação de eixos ferroviários.


Observou-se que o acabamento superficial das mangas de eixo era
fundamental para o bom desempenho dos mancais e que, além disso,
eixos obtidos por brunimento por rolos apresentavam maior vida útil
mesmo quando comparado a outros de rugosidade superficial similar,
porem obtidos por processos abrasivos.

 A partir daí o brunimento por rolos se estendeu aos mais diversos ramos
da industria, tornando-se reconhecido como um método simples,
produtivo, de grande eficiência e de baixo custo.

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Introdução
 O brunimento por rolos se apresenta então como uma alternativa
versátil e econômica que, através de uma preparação e uma
operação simples, permite obter peças com excelente qualidade
superficial e estreitas tolerâncias dimensional, sem ser exigente em
maquinários, adapta-se a qualquer tipo de maquina, desde uma
simples furadeira manual ou de bancada até um centro de
usinagem computadorizado.

 Além disso, a concepção modular dos brunidores “HANNA” prevê a


intercambiabilidade dos subconjuntos que facilita a troca dos
componentes de reposição, o que permite ao usuário trabalhar com
estoque de componentes reduzido.

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O Processo

 Qualquer superfície usinada apresenta em seu perfil uma sucessão de


projeções e depressões, como picos e vales, resultante da ação da
ferramenta de corte em sua trajetória.

 No processo de brunimento, o rolo temperado e filamento retificado gira


pressionando contra a superfície rugosa pré-usinada e comprime
progressivamente o material até exceder o seu limite de elasticidade.

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O Processo
 O metal então escoa das zonas de alta pressão nos picos para as zonas de
baixa pressão nos vales. Deve-se compreender que todo o metal ao nível da
superfície escoa e que não há dobramento dos picos sobre os vales. Através
desse escoamento as imperfeições são niveladas, resultando numa superfície
mais lisa e com melhores propriedades metalúrgicas devido ao trabalho de
deformação a frio realizado.

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Brunidores Cilíndricos Interno
 Configuração do brunidor:

A figura a seguir representa esquematicamente um brunidor padrão para


furos cilíndricos. È constituído por módulos básicos padronizados, que é
comum para determinada faixa de diâmetro e por um módulo especifico, que
define as características de diâmetro nominal, estilo de rolos, comprimento
útil e modo de avanço.

Há sete grupos básicos, desconsideradas as variantes de acoplamento, que


juntos abrangem a faixa de 4,5 a 355mm.

O módulo básico compõe-se da haste de acoplamento e do alojamento que


contém: o mecanismo de regulagem e bloqueio de diâmetro, o sistema de
molas de alivio e o rolamento de encosto. O módulo especifico é constituído
essencialmente por um jogo de rolos cônicos retidos numa gaiola e apoiados
sobre uma haste cônica invertida.
Ver figura:

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Brunidores Cilíndricos Interno

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Brunidores Cilíndricos Interno
 Brunidores Auto-Avanço (utilizados na Embraer):

Brunidores para furos passantes são normalmente dotados de auto-avanço.


Os rolos são alojados na gaiola com uma pequena inclinação em relação ao
eixo. Dado o movimento de rotação, os rolos se movem numa trajetória
helicoidal em torno da superfície da peça (furo), conduzindo o avanço dos
rolos e estes tendem a continuar o movimento adiante, mas, por estarem
apoiados sobre um cone invertido, a pressão de brunimento é aliviada e o
brunidor pode ser então facilmente extraído do furo.

Quando o brunidor se desarma deve haver uma folga á sua frente para
permitir que os rolos avancem. A folga necessária varia dependendo de ser o
brunidor dotado ou não de auto-avanço.
Nos casos em que o sobre metal é grande e o brunidor é dotado de auto-
avanço, a folga para alivio de pressão deve ser relativamente grande
(comprimento dos rolos).
ver figura a seguir (definição de compra):

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Faixa de Ø

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Grupo x Faixa de Ø (tabela 3.2) do catálogo

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 Instrução de Uso:

Ajuste de diâmetro: - a variação de diâmetro ocorre em função do


deslocamento axial relativo entre os rolos e o cone, através do giro da
caixa dotada de uma escala graduada em que um numero
correspondente a uma variação diametral de 0,01mm.

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 Instrução de Uso:
Solte a contra-porca e introduza o brunidor no furo com folga. Vá então
girando a caixa graduada no sentido de aumentar o diâmetro, ao mesmo
tempo em movimenta o brunidor (ou a peça) axialmente em vaivém. Quando
os rolos se ajustarem ao diâmetro do furo haverá uma resistência no
movimento. Neste ponto o brunidor regulado aproximadamente com o mesmo
diâmetro do furo.

Retire o brunidor e dê mais um incremento de diâmetro para obter


interferência, de acordo com a previsão de sobremetal.
Aperte a contra-porca para bloquear o sistema de regulagem, a fim de impedir
qualquer variação involuntária de diâmetro durante o trabalho.
Trave sempre a contra-porca tendo um dos traços da escala graduada
alinhado ao traço de referencia da base, a posição correta é facilmente
percebida pelo tato ou estalo do mecanismo de regulagem.
Com este procedimento chega-se a um ajuste aproximado.
A regulagem final é feita roletando-se algumas peças de prova até se obter o
diâmetro e acabamento desejado.

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Brunidores Cilíndricos Interno
 Condições da peça (material) a ser brunido

Em principio a técnica de brunimento por rolos pode ser aplicada a todas os


materiais metálicos passiveis de deformação plástica, contudo, além das
propriedades do material, outros fatores também de importância decisiva
devem ser considerados, tais como:
- geometria da peça (furos cilíndricos);
- textura da superfície pré usinada;
- sobre metal, isto é material que pode ser redistribuído.

Material: Alguns exemplos de materiais dúcteis, portanto adequado ao


processo de brunimento: aços-carbono, aço-liga, aço inoxidáveis, alumínio,
bronze, latão e ferro maleável. O ferro fundido, apesar de sua baixa
ductilidade, se comporta muito bem no roletamento.

Melhores resultados são obtidos em materiais cuja dureza não exceda á 40


Rc. Maiores durezas que 40 Rc eventualmente podem ser brunidas, porem,
diminuem consideravelmente a vida útil do brunidor.

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Brunidores Cilíndricos Interno
 Condições da peça (material) a ser brunido

Geometria: Durante o rolamento a peça é submetida á pressão dos rolos


afim de promover o escoamento do metal da superfície.
A aplicação da pressão de brunimento poderá causar deformações ou
produzir um acabamento superficial não uniforme caso a peça apresente
assimetria ou descontinuidade, tais como: furos que se interceptam ou
rasgos de chaveta (causa desbalanceamento de pressão entre os rolos).
Caso necessário, para suportar a pressão, a peça deve ter uma espessura
de parede suficiente, em geral acima de 15% do diâmetro a ser roletado.
Em geral, os problemas de deformação geradas no roletamento podem ser
atenuados tomando-se as seguintes precauções:
- Melhorar o pré-acabamento e reduzir sobre-metal;
- Utilização de dispositivo que complemente a rigidez da peça;
- Executar roletagem no diâmetro interno antes do acabamento externo
da peça, enquanto a peça ainda em desbaste apresente maior rigidez.

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 Condições da peça (material) a ser brunido

Sobremetal: Quando uma superfície é submetida ao roletamento, a


dimensão tomada como referencia sofre uma alteração devido ao
rebaixamento do perfil de rugosidade. Esta alteração deve ser prevista, de
modo que se possa obter a dimensão final desejada. Embora não ocorra
qualquer remoção de material, convencionou-se chamar de “sobre-metal
para brunimento” a previsão de sobre/sub-medidas deixadas para
compensar a variação dimensional.

O valor mais adequado de sobre-metal


para cada caso especifico é determinado
em teste pratico, em geral situa-se entre
0,010 á 0,050mm.

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 Lubrificação e Limpeza

O roletamento normalmente requer lubrificação e não resfriamento, de modo


que para se processar algumas peças, basta aplicar pequenas quantidades
de óleo lubrificante fino.

Para a maioria dos metais pode-se utilizar óleo lubrificante fino de baixa
viscosidade ou emulsão lubrificante/refrigente que seja compatível com o
metal ou liga da peça. Para alumínio e suas ligas recomenda-se um óleo de
base parafinada altamente refinado de baixa viscosidade. Para ferro fundido é
preferível um óleo solúvel mineral.

A limpeza da peça é essencial. Cavacos proveniente de operação anteriores


de usinagem, podem arruinar o brunimento ao se introduzirem entre os rolos
e a superfície processada. Também as finas partículas metálicas geradas no
próprio roletamento prejudicam a obtenção de um acabamento de alta
qualidade e reduzem a vida útil dos rolos quando acumulados no brunidor.

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 Manutenção

Os brunidores Hanna são ferramentas construídas com precisão para prover


trabalhos contínuos e livres de problemas. Quando utilizados adequadamente
requerem apenas limpeza, lubrificação e troca de componentes de reposição.
Os componentes mais sujeitos ao desgaste normal de trabalho são os rolos e
cone.

Qualquer componente pode ser fornecido separadamente.


Rolos, cone e gaiola devem ser examinados periodicamente.
Substitua os rolos tão logo apresentem os primeiros sinais de desgaste, ao se
prolongar seu uso, o cone e a gaiola podem ser danificados.

É recomendável substituir os rolos sempre em jogos completos.

Quando a ferramenta for permanecer por logo tempo inativa, limpe, lubrifique
cuidadosamente e armazene em embalagem para proteção anti-corrosiva.

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 Defeitos típicos e suas causas prováveis

Embora a aplicação do brunidor seja muito simples, seu sucesso não envolve
apenas a operação em si, mas depende fortemente das condições prévias.
Por esta razão, quando sugerem problemas o usuário deve primeiramente
verificar a operação prévia de usinagem a fim de certificar de que a peça teve
preparação adequada: sobre-metal, rugosidade e dureza ( limite 40 Rc ).

Deve-se também atentar para as recomendações referentes a geometria da


peça, ajuste do brunidor, alinhamento entre brunidor e a peça, etc...

A seguir, relação concisa dos defeitos típicos mais freqüentes e sua prováveis
causas.

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 Exemplos de Aplicação

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FIM

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