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Disciplina: Gestão de Manutenção e IAQ Pós-Graduação em Engenharia Da Climatização Prof. Msc. Alexandre Fernandes Santos

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Disciplina: Gestão de Manutenção e IAQ

Pós-Graduação em Engenharia da Climatização


Prof. Msc. Alexandre Fernandes Santos
QUALIDADE DO AR EM AMBIENTES DE USO
COLETIVO
NORMAS TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS
• NBR 6401-1978 (índices de renovação do ar ligados a
ASHRAE da época);
• Portaria 3523/1998;
• RE 09 ANVISA 2002;
• NBR 7256-EAS-2005;
• NBR 14679 (limp) e NBR 13971/2014.
• NBR 15848 Procedimentos e requisitos Const,Ref,Op e
manutenção das instalações que afetam QAI.
• NBR 16401-2008-(1;2;3)
• Lei 13.589/2018;
• Renabrava 07;
1.1 – Normas: ABNT NBR 15848 :2010
Sistemas de ar condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos
relativos às atividades de construção, reforma, operação e manutenção
das instalações que afetam a qualidade do ar interior (QAI)

Objetivo : Esta Norma estipula procedimentos e requisitos relativos às atividades de operação e


manutenção, para melhoria dos padrões higiênicos das instalações de ar-condicionado e
ventilação, contribuindo desta forma para a qualidade do ar (QAI).
1.1 – Normas: ABNT NBR 13971:1997
Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação -
Manutenção programada

1. Objetivo
Esta Norma estabelece orientações básicas para as atividades e serviços necessários na
manutenção programada de conjuntos e componentes em sistemas e equipamentos de
refrigeração, condicionamento de ar e ventilação.
1.1 – Normas: ABNT NBR 14679:2001
Sistemas de condicionamento de ar e ventilação
Execução de serviços de higienização

1. Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer os procedimentos e diretrizes mínimas para
execução dos serviços de higienização corretiva de sistemas de tratamento e distribuição de
ar contaminados micro biologicamente.
1.1 – Normas: ABNT

Por que precisamos de tantas normas?


Para que coisas como essas não aconteçam!
6.1 – Procedimentos -Split com Filtro G0 e
Sem Ar Externo
6.2 – Split com Ar Exterior e Filtro G0

Grelha ar exterior
Filtro F5?

Filtro G0
6.3 – Procedimentos -Ventilador de Ar
Externo
6.4 – Procedimentos -Sala de Máquinas
Utilizada como Depósito
6.5 – Procedimentos-Vedação de Dutos
durante a Obra

Vedação do
Duto?
6.6 – Ausência de espaço para Sala de
Máquinas
6.7 – Limpeza da Turbina de Split

1 - Desinstalação 2 - Turbina suja

3 - Higienização 4 - Turbina limpa


6.8 – Procedimentos - Manutenção em
Condicionador de Ar

Ausência de filtros
6.9 – Limpeza de Self ou Fan Coil

Hidro-jateadora

Filtros
6.10 – Procedimentos - Limpeza de Dutos
5.3 – Acessórios - Dutos Flexíveis
5.4 – Acessórios - Porta de Inspeção em Duto

Duto

Porta de
Inspeção
5.5 – Acessórios - Caixa de Filtragem
2.1 – Ar Interior

78% Nitrogênio

Composição do Ar 21% Oxigênio


Ambiente
1% gases diversos

Contaminantes

Resíduos com potencial para


afetar a saúde ou os processos
industriais
2.2.1 – Contaminantes Sínd. do Ed.Doente

Primeiro caso importante de SED.:


• 1.976 - Hotel nos U.S.A. - Convenção de Legionários
• Pessoas adoecem devido à bactéria “Legionella Pneumófilla”
• Bactéria transportada pela tomada de ar externo, de torre de refrigeração próxima

Tomada ar externo Torre de refrigeração


2.3 – Tratamento do Ar Interior

Objetivo: reduzir ou eliminar os contaminantes no intuito de mitigar seus efeitos.

Tratamento
Filtragem
do Ar

Eliminação parcial
ou total do
Controle de
Conforto aos contaminante
Temperatura
e umidade ocupantes,
condições termo-
higrométricas
favoráveis à
produção
Desestimular a
proliferação de
contaminantes
2.3.1 – Tratamento IAQ – Controle
Umidade
2.3.2 – Tratamento do Ar Interior
Controle Temperatura e Umidade
2.3.3 – Parâmetros de Conforto
ABNT NBR 16401:2008

5.1 Verão (roupa típica 0,5 clo)


Temperatura operativa e umidade relativa dentro da zona delimitada por :
• 22,5 °C a 25,5 °C e umidade relativa de 65 %
• 23,0 °C a 26,0 °C e umidade relativa de 35 %

5.2 Inverno (roupa típica 0,9 clo)


Temperatura operativa e umidade relativa dentro da zona delimitada por :
• 21,0 °C a 23,5 °C e umidade relativa de 60 %
• 21,5 °C a 24,0 °C e umidade relativa de 30 %
1.2 – Portarias: MINISTÉRIO DA SAÚDE –
PORTARIA Nº 326:1993

1. OBJETIVO: o presente Regulamento estabelece os requisitos gerais (essenciais) de higiene e de boas


práticas de fabricação para alimentos produzidos /fabricados para o consumo humano.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente Regulamento se aplica, quando for o caso, a toda pessoa física ou jurídica que possua pelo menos
um estabelecimento no qual sejam realizadas algumas das atividades seguintes: produção/industrialização,
fracionamento, armazenamento e transportes de alimentos industrializados.
1.2 – Portarias: MINISTÉRIO DA SAÚDE –
PORTARIA Nº 326:1993

5.3.18- Ventilação:
O estabelecimento deve dispor de uma ventilação
adequada de tal forma a evitar o calor excessivo, a
condensação de vapor, o acúmulo de poeira, com
a finalidade de eliminar o ar contaminado. A
direção da corrente de ar nunca deve ir de um
local sujo para um limpo. Deve haver abertura a
ventilação provida de sistema de proteção para
evitar a entrada de agentes contaminantes.
PORTARIA 210 DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO

5. SEÇÃO DE CORTES DE CARCAÇAS


5.1. Os estabelecimentos que realizarem cortes e/ou desossa de
aves devem possuir dependência própria, exclusiva e climatizada,
com temperatura ambiente não superior a 12ºC; (BRASIL):
FAO
It is also recommended that all rooms where meat is processed, except in the slaughter
and cooler storage areas, should be maintained at a temperature of about 12°C
Fonte:(http://www.fao.org/3/t0279e/T0279E02.htm)

5.2.4. A temperatura das carnes manipuladas nesta seção não


poderá exceder 7ºC;
https://digitalcommons.unl.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3036&context=extensionhist
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352016000300814
Transmissão
1.3 – Resoluções: ANVISA – RESOLUÇÃO
RDC Nº 210:2003

Art. 1º Determinar a todos os estabelecimentos fabricantes de medicamentos, o cumprimento das diretrizes


estabelecidas no Regulamento Técnico das Boas Práticas para a Fabricação de Medicamentos
• Apesar de múltiplas normas referentes a renovação do ar,
ainda em nível internacional devemos nos lembrar da
ASHRAE 62.1 e também da REHVA.
• Um Edifício LEED precisa conter uma ração de ar externo
igual ou superior a ASHRAE 62.1
• A NBR 16401/3 é o que possuímos de mais completo no
Brasil referente ao ar exterior.
• Mas quem é a NBR 16401/2008?
• Apesar de múltiplas normas referentes a renovação do ar,
ainda em nível internacional devemos nos lembrar da
ASHRAE 62.1 e também da REHVA.
• Um Edifício LEED precisa conter uma ração de ar externo
igual ou superior a ASHRAE 62.1
• A NBR 16401/3 é o que possuímos de mais completo no
Brasil referente ao ar exterior.
• Mas quem é a NBR 16401/2008?
1.1 – Normas: ABNT NBR 16401:2008

Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários


Parte 1: Projeto das instalações
Parte 2: Parâmetros de conforto térmico
Parte 3: Qualidade do Ar Inteiro
1.2 Esta parte da Norma aplica-se a:
• sistemas centrais: de qualquer capacidade;
• sistemas unitários: constituídos por um ou mais condicionadores autônomos cuja capacidade nominal somada
é igual ou superior a 10 kW, instalados na mesma edificação ou numa fração autônoma da edificação.

sistemas centrais sistemas unitários


1.1 – Normas

1.1 Escopo
• Vazões mínimas de ar exterior para ventilação;
• Níveis mínimos de filtragem do ar;
• Requisitos técnicos dos sistemas e componentes relativos à
qualidade do ar interior;
• São 03 níveis, o nível 03 tem 80% de satisfação segundo a ASHRAE 62.1 (2004)
1.1 – Normas: Ar Exterior
1.1 – Normas: Ar Exterior
1.1 – Normas: Ar Exterior
3.1 – Filtragem do Ar

Filtragem do Ar

Separação de partículas do ar
mantendo-as aprisionadas em
elementos denominados filtros

Processo mecânico que Processo mecânico/químico


captura as partículas que separa e apassiva
sólidas do ar moléculas dos gases
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar

NBR 16401:2008

NBR 16101:2012
1. ABNT NBR 16401:2008
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
Filtragem do Ar
1.1 – Partículas e Filtros (Coletores)
Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar

1 micrometro é
equivalente a
0,001 mm
3.4 – Filtros Grossos
3.5 – Filtros Grossos/Médios/Finos
3.6 – Filtros Grossos/Médios/Finos
3.7 – Filtros Finos
3.8 – Filtros Finos
3.9 – Filtros Absolutos (HEPA/ULPA)
3.10 – Caixas Terminais
3.11 – Caixas Terminais
4.1 – Condicionadores de Ar Split Ambiente

Filtros: G0
4.2 – Condicionadores de Ar Split Dutado

Filtros: G0 a G4 ou M5
4.3 – Condicionadores de Ar Self Contained

Filtros: G0 a G4 ou M5
4.4 – Condicionadores de Ar Fan & Coil

Filtros: G0 a G4 Filtros: G0 a H14


ou M5-M6
5 – Acessórios: Gabinete de Ventilação

Filtro G3
a M5
1.1 – Normas: Filtragem do Ar

1. ABNT NBR 16401:2008


1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar

Fonte:NBR 16101-2012 _ Eurovent 4-11 2011


1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas: Filtragem do Ar
1.1 – Normas
1.1 – Normas: ABNT NBR 7256:2005
Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde
(EAS) – Requisitos para projeto e execução das instalações

4.4 Um dos objetivos essenciais das instalações é garantir qualidade do


ar adequada e, em particular, reduzir os riscos biológicos e químicos
transmissíveis pelo ar em níveis compatíveis com a atividade
desenvolvida nas diversas áreas.

4.6 As instalações de tratamento de ar podem se tornar causa e fonte de


contaminação, se não forem corretamente projetadas, construídas,
operadas e monitoradas, ou ainda se não receberem os cuidados
necessários de limpeza e manutenção.
1.1 – Normas
1.1 – Normas
1.1 – Normas: ABNT NBR 7256:2005
Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde
(EAS) – Requisitos para projeto e execução das instalações:

1. ABNT NBR 7256:2005


1.1 – Normas

1. ABNT NBR 7256:2005


1.1 – Normas

1. ABNT NBR 7256:2005


1.1 – Normas

1. ABNT NBR 7256:2005


1.1 – Normas

RDC
15/2012

1. ABNT NBR 7256:2005


5.5 Acessórios - Caixa de Filtragem
6.10 – Procedimentos- Sala Limpa

85
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
6.10 – Procedimentos – Sala Limpa
7.1 – Exercício de Sala Cirúrgica

Fazer este
exercício
para 2,65 e
3,5 metros

Porta dupla
Diferencial 15
Pascais
1.1 – Normas: ABNT NBR ISO 14644-4:2004
Salas limpas e ambientes controlados associados
Parte 4: Projeto, construção e partida

As salas limpas e os ambientes controlados associados proporcionam o controle da contaminação por


partículas em suspensão no ar, em níveis apropriados, para o desempenho das atividades sensíveis à
contaminação. Entre os produtos e processos que se beneficiam do controle da contaminação do ar estão
os de indústrias, tais como, Aeroespacial, microeletrônica, farmacêutica, de dispositivos médicos e de
tratamento de saúde.
7.1 Exemplo envoltória salas limpas
7.1 CONCLUSÃO – Níveis de Sala Limpa
7.1 – Classificação Sala Limpa
7.1 – Classificação Sala Limpa
7.1 – Classificação Sala Limpa
7.1 – Classificação Sala Limpa
7.1 – Projeto Sala Limpa
7.1 – Projeto Sala Limpa
7.1 – Projeto Sala Limpa
7.1 – Projeto Sala Limpa
7.1 – Conclusão – Comunicação

Usuário final
Contratante

Fiscal de Obra Projetista


Gerente
do
Projeto

Instalador
Fornecedor Auditor (Commissioning)
7.1 LEI Nº 8.078:1990

LEI Nº 8.078:1990
Dispõe sobre a proteção do consumidor, e dá outras providências
Art. 18 - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
disparidade, com as indicações constantes no recipiente da embalagem, rotulagem ou mensagem
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a
substituição das partes viciadas.
§ 6º - São impróprios ao uso e consumo:
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados,
nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
7.2 LEI Nº 5.194:1966 - CONFEA

LEI Nº 5.194:1966
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras
providências.
Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados
aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais:
Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-
agrônomo consistem em:
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes,
explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;
Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades
discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria
declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os
direitos que esta Lei lhe confere.
7.3.1 Descumprimento de Normas é Crime

Quando se descumpre uma norma,


assume-se, de imediato um risco. Isso
significa dizer que o risco foi assumido,
ou seja, significa que se está consciente
do resultado lesivo. A consciência do
resultado lesivo implica em uma
conduta criminosa, passível de punição
pelo código penal.
7.3.2 Descumprimento de Normas é Crime
CONCLUSÃO

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