Apostila Sistemas Matrizes Lineares Determinantes
Apostila Sistemas Matrizes Lineares Determinantes
Apostila Sistemas Matrizes Lineares Determinantes
Definição 1.1
Uma matriz m n é uma tabela de m n números reais dispostos em m linhas e n colunas.
Exemplo 1.1
1 2 3
a) A é uma matriz 2 3 ;
0 4 2
4 0
b) B é uma matriz 2 2 ;
1 1
3 2 5
1 0 2
c) C 0 4 3 é uma matriz 4 3 .
1
1 6
2
Como podemos notar nos exemplos a), b) e c) respectivamente, uma matriz pode ser
representada por colchetes, parênteses ou duas barras verticais.
As matrizes costumam ser representadas por letras maiúsculas e seus elementos por letras
minúsculas, acompanhadas de dois índices que indicam, respectivamente, a linha e a coluna
ocupadas pelo elemento.
Exemplo 1.2.1
Uma matriz A do tipo m x n é representada por:
1
ou, abreviadamente, A aij , onde i e j representam, respectivamente, a linha e a coluna que o
mxn
elemento ocupa, e
1 i m
(i, j ) .
1 j n
Por exemplo, na matriz anterior, a23 é o elemento representado na posição de interseção da segunda
linha com a terceira coluna.
Exemplo 1.2.2
Seja a matriz A aij , onde aij 2i j :
2x2
a11 a12
Genericamente, temos: A . Utilizando a regra de formação dos elementos
a21 a22 2 2
dessa matriz, temos:
aij 2i j
a 11 2(1) 1 3
a 21 2(2) 1 5
a 12 2(1) 2 4
a 22 2(2) 2 6
3 4
Assim, A .
5 6
1.3.1 Matriz linha: É toda matriz do tipo 1 n , isto é, com uma única linha.
Exemplo 1.3.1
A 4 7 3 114 .
1.3.2 Matriz coluna: É toda matriz do tipo n x 1, isto é, com uma única coluna.
Exemplo 1.3.2
4
B 1 .
0 31
2
1.3.3 Matriz quadrada: É toda matriz do tipo n n , isto é, com o mesmo número de linhas
e colunas. Neste caso, dizemos que a matriz é de ordem n.
Exemplo 1.3.3.1
4 1 0
4 7
C C2 D 0 3 D3
2 122 2 7 3
33
Seja A uma matriz quadrada de ordem n, ou seja A aij , em um tipo de matriz como
nxn
Diagonal principal de uma matriz quadrada é o conjunto de elementos dessa matriz, tais
que i = j.
Diagonal secundária de uma matriz quadrada é o conjunto de elementos dessa matriz, tais
que i + j = n + 1.
Exemplo 1.3.3.2
1 2 5
A 3 3 0 3
5 7 6
1.3.4 Matriz nula: É toda matriz em que todos os elementos são nulos.
Notação: O m n
3
Exemplo 1.3.4
0 0 0
O2 3
0 0 0
1.3.5 Matriz diagonal: É toda matriz quadrada onde só os elementos da diagonal principal
são diferentes de zero.
Exemplo 1.3.5
4 0 0
2 0
A2 B3 0 3 0 .
0 1 0 0 7
1.3.6 Matriz identidade: É toda matriz quadrada onde todos os elementos que não estão na
diagonal principal são nulos e os elementos da diagonal principal são iguais a 1, ou seja:
1, se i j
I n aij , aij .
0, se i j
Notação: I n onde n indica a ordem da matriz identidade.
Exemplo 1.3.6
1 0 0
1 0
I2 I3 0 1 0
0 1 0 0 1
1.3.7 Matriz transposta: Chamamos de matriz transposta de uma matriz A a matriz que é
obtida a partir de A, trocando-se ordenadamente suas linhas por colunas ou suas colunas por linhas.
Se A aij então a transposta de A é A t a ji .
mn nm
Exemplo 1.3.7
2 1
2 3 0
Se A então A 3 2
t
1 2 1
0 1
4
1.3.8 Matriz simétrica: Uma matriz quadrada de ordem n é simétrica quando A = A t .
Exemplo 1.3.8
2 3 1 2 3 1
Se A 3 2 4
A 3 2 4
t
1 4 5 1 4 5
33 33
1.3.9 Matriz oposta: Chamamos de matriz oposta de uma matriz A a matriz que é obtida a
partir de A, trocando-se o sinal de todas os seus elementos.
Notação: A
Exemplo 1.3.9
3 0 3 0
Se A
-1 4 1
então -A
4
1.3.10 Igualdade de matrizes: Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m n , são iguais se,
todos os elementos que ocupam a mesma posição são idênticos.
Notação: A = B.
Exemplo 1.3.10
2 0 2 c
Se A B e A = B, então c = 0 e b = 3
1 b 1 3
5
EXERCÍCIOS
2, se i j
5ª) Escreva a matriz A aij , onde aij
43
1, se i j
i j , se i j
6ª) Escreva a matriz A aij , onde aij
33
0, se i j
2i j , se i j
7ª) Escreva a matriz A= A aij , onde aij
2 x3
i j , se i j
8ª) Chama-se traço (tr) de uma matriz quadrada a soma dos elementos da diagonal principal.
2 0 1
1 2
Determine o traço de cada uma das matrizes A = A e B 2 3 5 .
4 3 1 0 1
1 2
9ª) Dada a matriz A , determinar:
1 4
a) a transposta de A
b) a oposta de A
1 2 x 3
10ª) Dadas as matrizes A e B
t
, determinar a, b e x para que A= A = B .
a 3 b 3
2a 1 b 2
11ª) Determinar os valores de a e b, tais que .
b 3 a 3
log 3 x 4
12ª) Determine x e y na igualdade y 2 9
5 5
6
mn 3 4
13ª) Seja A aij , onde aij i j =. Determine m, n e p em B a fim de
23
n 1 m 2 p 5
que tenhamos A = B .
a b x y 3 2
14ª) Determine a, b, x e y, tais que .
a b 2 x y 1 1
2 x 3 y 0 5 0
b)
1 7 1 5 x 2 y
RESPOSTAS
5 8 11
1ª) A
7 10 13
1 12 13
2ª) B 2 1 23
3 32 1
2
5
3ª) C
10
17
4ª) D 0 1 2
2 1 1
2 2 1
5ª) A
2 2 2
2 2 2
7
2 0 0
6ª) A 0 4 0
0 0 6
3 1 2
7ª) A
5 6 1
8ª) trA = 4 e trB = 4
1 1 1 2
9ª) a) A t b) –A= -A
2 4 1 4
10ª) a = 3, b=2 e x=1
11ª) a = 1 e b=1
12ª) x = 81 e y= 3
13ª) m = -2 n = 4 e p = -3
14ª) a = 2, b = 1, x=1 e y=1
15ª) a) x = 8 e y = 5
7 11
b) x = 5
e y= 15
matriz C cij , tal que cij aij bij , para todo 1 i m e todo 1 i n .
m n
Notação: A + B = C
1.4.1 Propriedades
Se A, B e C são matrizes do mesmo tipo ( m n ), valem as seguintes propriedades:
1) Associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
2) Comutativa: A + B = B + A
3) Elemento Neutro: A + O = O + A = A , onde O é a matriz nula m n .
4) Elemento Oposto: A + (-A) = (-A) + A = O
8
Exemplos 1.4.1
1 4 2 1 1 2 4 1 3 3
a)
7 2 0 9
0 7 0 2 0 0
2 3 0 3 1 1 2 3 3 1 0 1 5 4 1
b)
0 1 1 1 -1 2 0 1 1 1 1 2 1 0 1
Notação: A - B = A + (-B)
Exemplo 1.5.1
3 0 1 2 3 0 1 - 2 3 1 0 2 2 2
a)
4 7 0 - 2 4 7 0 2 4 0 7 2 4 5
Dados um número real x e uma matriz A do tipo m n , o produto de x por A é uma matriz
do tipo m n , obtida pela multiplicação de cada elemento de A por x.
Notação: B = x.A
9
1) Associativa:
x.(y.A) = (x.y).A
1.A = A
Exemplo 1.6.1
O produto de uma matriz por outra não pode ser determinado através do produto dos seus
respectivos elementos. A multiplicação de matrizes não é análoga à multiplicação de números reais.
Assim, o produto das matrizes A aij e B bij é a matriz C cij , onde
mxp p xn mxn
cada elemento cij é obtido através da soma dos produtos dos elementos correspondentes da i-ésima
10
Exemplo 1.7.1
1 6 4 5 0 2
Sejam A e B .
3 0 2 7 3 4
Os elementos a13 4 e b13 2 são elementos correspondentes.
Decorrência da definição:
A matriz produto A.B existe apenas se o número de colunas da primeira matriz (A) é igual
ao número de linhas da segunda matriz (B).
Assim: A m x p e B p x n A.B m x n
Note que a matriz produto terá o número de linhas (m) do primeiro fator e o número de
colunas (n) do segundo fator.
Exemplo 1.7.2
1) Se A3 x 2 e B 2 x 5 A.B 3 x 5
3) A 4 x 2 e B 2 x 1 A.B 4 x 1
1) Associativa:
(A.B).C = A.(B.C)
3) Elemento Neutro:
11
A. I n = I n .A = A
Exemplo 1.7.3
2 3 1 2
1) Sendo A= e B= , vamos determinar A.B e B.A e comparar os resultados
4 1 3 4
Solução:
2 3 1 2
A.B = .
4 1 3 4
a a
a 11 1 linha e 1 coluna = 2.1 + 3.3 = 2 + 9 = 11
a a
a 12 1 linha e 2 coluna = 2.2 + 3.4 =4 + 12 = 16
a a
a 21 2 linha e 1 coluna = 4.1 + 1.3 = 4 + 3 = 7
a a
a 22 2 linha e 2 coluna = 4.2 + 1.4 = 8 + 4 = 12
Assim:
12
Comparando os resultados, observamos que A.B B.A, ou seja, a propriedade comutativa
para multiplicação de matrizes não vale.
2 3
1 2 3
2) Seja A= 0 1 eB
2 0 4 2 x 3
, determine:
1 4 3 x 2
a) A.B
b) B.A
Solução:
2 3
1 2 3 1.2 2.0 3.(1) 1.(3) 2.(1) 3.(4)
b) B.A = . 0 1 =
2 0 4 2 x 3 1 4 2.(2) 0.(0) 4.(1) 2.(3) 0.(1) 4.4 2 x 2
3x2
2 0 (3) 3 2 12 1 17
=
4 0 (4) 6 0 16 2 x 2 8 10 2 x 2
Notação: A 1
13
Exemplo 1.8.1
1 2
Sendo A = , vamos determinar a matriz inversa de A, se existir.
2 1 2 x 2
Solução:
Para que exista inversa, é necessário que A. A ' = A ' .A = I n , vamos trabalhar em duas
etapas:
o
1 Passo: Impomos a condição de que A. A ' = I n e determinamos A ' :
1 2 a b 1 0
A. A ' = I n . = 0 1
2 1 2 x 2 c d 2 x 2 2x2
A partir da igualdade de matrizes, resolvemos o sistema acima pelo método da adição e chegamos
à:
2a 4c 2
a 2c 1 (-2)
- 2a c 0
2a c 0
__________________
2
5c 2 c
5
- 2a c 0
2 1
- 2a 0 a
5 5
14
2b 4d 0
b 2d 0 (-2)
- 2b d 1
2 b d 1
__________________
1
5d 1 d
5
- 2b d 1
1 2
- 2b 1 b
5 5
Assim temos:
1 2
' a b 5 5
A =. =
c d 2 x 2 2 5 1
5 2 x 2
o
2 Passo: Verificamos se A ' A = I 2 :
1 2
' 5 5 1 2
A .A =
. 2 1 =
2
5 1 2x2
5 2 x 2
5
1 .1 2 . 2
5 5
1 .2 2 ..1
5
1 4
5 5
2 2
5 5
2 5 .1 15 . 2 2 .2 1 .1
5 5
2 2
2 x 2 5 5
4 1
5 5 2 x 2
5 0 1 0
5 I2
0 5 5 2 x 2 0 1
EXERCÍCIOS
1 0 2 3 0 1
1) Sendo A= e B= , calcule:
4 1 3 4 2 1
a) A + B b) A – B c) B – A
15
2 x z 1 7 3 2z
2) Calcule x, y e z, tais que .
x y 1 7 1 4 0
a) A – B b) B – A c) A Bt
2 0 3 0
5) Sendo A= e B , determinar as matrizes X e Y, tais que: X + Y = A + B e 2X – Y
0 2 0 3
= A – B.
2 3 0 4 15 14
6) Dadas as matrizes A= , B e C= calcule:
0 1 3 2 0 18
a) 3.(A – B) + 3.(B – C) + 3.(C – A)
b) 2.(A - B) – 3.(B – C) – 3.C
c) a matriz X, tal que
3.(X – A) + 2.B = 4.(X – A + 2.C)
2 1
7) Sendo A= 3 e B= 0 , determine as matrizes X e Y, tais que
0 2
3X – Y = 2A – B e X + Y = A – B
3 2
3 0 1
8) Determine a relação existente entre as matrizes A= e B= 0 4 .
2 4 3 1 3
2 3 c
9) Sendo a matriz A= 3 4 y simétrica, determine c e y.
0 2 3
16
2 1 0 1 2X 3Y B
11) Sendo A= e B , calcule as matrizes X e Y no sistema .
3 2 1 1 3X 2Y A
1 2 3
12) Sendo A= 0 1 0 e B=-2A, determine a matriz X, tal que 2X 3A B
1
2
2 1 1
2 2
14) Sendo A= , calcule A 2 4A 5I 2 .
1 2
2 1 1 2
15) Determine a matriz X, tal que X 2A A.B At , sendo A= e B= .
0 1 1 0
2 3 5 1 3 5 2 2 4
16) Dadas as matrizes A= 1 4 5 , B 1 3 5
e C= 1 3 4 . Calcule:
1 3 4
3x 3
1 3 5 1 2 3
a) A.B
b) B.A
c) A.C
d) C.A
(1) i j , se i j
17) (UFPA) A matriz A= a ij 3x3 é definida de tal modo que a ij . Então, A é igual a:
0 , se i j
0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1
a-) 1 0 1 b-) 1 1 0 c-) 1 0 1
d-) 0 1 0
e-) 1 0 1
1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0
1 0 2 0
19) Verifique se B= 22 1
é a inversa de A=
3 3 2x 2 4 3
17
20) Determinar, se existir, A 1 em cada caso:
1 0 2 3 1 0
a-) A= b-) A= .
0 1 2 1 1 1
1 2
21) Sendo A= , calcule A 1 1
.
3 4
22) As matrizes A, B e C são invertíveis e de mesma ordem 2. Sendo B. A 1 I 2 e C.B = A,
determine C e C 1 .
23) (MACK) A é uma matriz mxn e B é uma matriz mxp. A afirmação falsa é:
a) A + B existe se, e somente se, n = p
b) A= A t implica m = n ( A t = transposta de A)
c) A.B existe se, e somente se, n = p
d) A. B t existe se, e somente se, n = p
e) A t .B sempre existe
RESPOSTAS
1) a) 4 0 3 b) 2 0 1 c) 2 0 1
8 3 2 0 1 4 0 1 4
4) -------------
4 0 11 0
5) X= 3 4 e Y= 3 11
0 3 0 3
2 1
7) X= 9 e Y= 3
4 4
1 1
8) A= B t
9) c=0 e y=2
18
3 3
10) X= 2
2
6 3
6 15 4
5
15
11) X= 115 15
4
e Y= 9
5 5 5
1 2 3
12) X=
0 1 0
2 1 1
13) 2
14) 9 16
8 9
15) X= 3 1
3 3
0 0 0 0 0 0
16) a) 0 0 0 b) 0 0 0 c) AC= A d) CA= C
0 0 0 0 0 0
17) alternativa a)
18) alternativa b)
19) Sim, B é inversa de A
1 3
20) a) 1 0 b) 81 8
0 1 85
8
19
2 DETERMINANTES
Notação: det M ou a 11 = a 11
Exemplo 2.2
1. M 1 5 det M 1 5 ou 5 5
2. M 2 3 det M 1 3 ou - 3 3
a 11 a 12
Dada a matriz M= , de ordem 2, por definição, temos que o determinante
a 21 a 22
a
associado a essa matriz, ou seja, o determinante de 2 ordem é dado por:
a a12
det M 11 a11a22 a12 a21
a21 a22
Assim:
det M a11a22 a12 a21 .
Exemplo 2.3
2 3
Sendo M= , então:
4 5
20
2 3
det M= 2 5 3 4 10 12 2
4 5
Logo: det M = -2
Conclusão: O determinante de uma matriz de ordem 2 é dado pela diferença entre o produto
dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundária.
a 11 a 12
Exemplo 2.4.1 Dada a matriz M= , de ordem 2, para determinarmos o menor
a 21 a 22
complementar relativo ao elemento a 11 ( MC11 ), retiramos a linha 1 e a coluna 1;
MC = menor complementar
a 11 a 12
a , logo, MC 11 a 22 a 22
21 a 22
a 11 a 12
a , logo, MC 12 a 21 a 21 e assim por diante.
21 a 22
a 11 a 12 a 13
Exemplo 2.4.2 Dada a matriz M= a 21 a 22 a 23 , de ordem 3, determine:
a 31 a 32 a 33
a) MC11
b) MC 12
21
c) MC 13
d) MC 21
Solução :
a 11 a 12 a 13
a) retirando a linha 1 e a coluna 1 da matriz dada acima a 21 a 22 a 23 , temos que:
a 31 a 32 a 33
a 22 a 23
MC11 = a 22 a 33 a 23 a 32
a 32 a 33
a 21 a 22
MC 13 = = a a a 22 a 31
a 31 a 32 21 32
2.5 Cofator
Exemplo 2.5.1
a 11 a 12
Dada M= , os cofatores relativos a todos os elementos da matriz M são:
a 21 a 22
A 11 (1)11 a
22 ( 1) a 22 a 22 ;
2
MC11
1 2
A 12 (1) a
21 ( 1) a 21 a 21 ;
3
MC12
22
A 21 (1) 21 a
12 ( 1) a 12 a 12 ;
3
MC21
A 22 (1) 2 2 a
11 ( 1) a 11 a 11 .
4
MC 22
Assim, podemos também determinar a matriz dos cofatores (que será denotada por A )
como sendo:
A A 12 a 22 a 21
A 11
A 21 A 22 a 12 a 11
Exemplo 2.5.2
a 11 a 12 a 13
Sendo M= a 21 a 22 a 23 , vamos calcular os cofatores A 22 , A 23 e A 31 :
a 31 a 32 a 33
a a 13
A 22 (1) 2 2 11 (1) 4 a 11a 33 a 13 a 31 (1) a 11a 33 a 13 a 31 ;
a 31 a 33
a a 12
A 23 (1) 2 3 11 (1) 5 a 11a 32 a 12 a 31 (1) a 11a 32 a 12 a 31 ;
a 31 a 32
a a 13
A 31 (1) 31 12 (1) 4 a 12 a 23 a 13 a 22 (1) a 12 a 23 a 13 a 22 .
a 22 a 23
Assim: adjA A
t
2.7Teorema de Laplace
obtido pela soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz M
pelos respectivos cofatores.
Assim, fixando j N, tal que 1 j m , temos:
m
det M a ij A ij
i 1
23
m
em que,
i 1
é o somatório de todos os termos de índice i, variando de 1 até m, m N e A ij é o
cofator ij.
Solução:
2 3 4
a) D1 2 1 2
0 5 6
1 2 3 4 3 4
D1 2 (-1) 11 2)(-1) 21
( 0 (-1) 31
a11 5 6 5 6 a 31 1 2
a 21
A11 ( cofator11) CofatorA21 CofatorA31
1 2 3 4
D1 2 2 0
5 6 5 6
D1 8 76 68
a
b) Como três dos quatro elementos da 2 linha são nulos, convém aplicar Laplace nessa
linha.
24
2 3 4 1
0 0 2 0
D2
3 1 1 1
1 0 2 3
2 3 1
23
D 2 0 0 2(1) 3 1 1 OBS.: Então podemos rescrever D 2 como:
1 0 3
D
MC 23
D 2 2D (I)
Agora precisamos calcular o valor de D para substituirmos em (I) Para isso aplicamos
a
Laplace na 3 linha (mais conveniente, pois um dos elementos é nulo), e obtemos:
3 -1 2 3
D 1(1) 31 3(1) 33
-1 1 3 -1
MC31 MC33
D 35
D 2 2D D 2 -2(-35)
D 2 70
25
2.8 Regra de Sarrus
a
Dispositivo prático para calcular o determinante de 3 ordem.
a 11 a 12 a 13
D= a 21 a 22 a 23
a 31 a 32 a 33
Solução:
a
1º Passo: Repetir a duas primeiras colunas ao lado da 3 :
a 11 a 12 a 13 a 11 a 12
a 21 a 22 a 23 a 21 a 22
a 31 a 32 a 33 a 31 a 32
Assim:
D a 13a 22 a 31 a 11a 23a 32 a 12 a 21a 33 a 11a 22 a 33 a 12 a 23a 31 a 13a 21a 32
26
a
Observação: Se desenvolvêssemos esse mesmo determinante de 3 ordem com o
auxílio do teorema de Laplace, veríamos que as expressões são idênticas, pois
representam o mesmo número real.
2 -1 0 1
2 3 1
0 0 1 2
a) D1 4 1 2 b) D 2
1 0 -1 0
3 2 1
0 1 1 0
Solução:
a)
2 3 1 2 3
D1 4 1 2 4 1
3 2 1 -3 2
2 -1 0 1
0 0 1 2
b) D 2
1 0 -1 0
0 1 1 0
a
Aplicando Laplace na 2 linha, temos:
2 1 1 2 1 0
23 2 4
D 2 0 0 1(1) 1 0 0 2(1) 1 0 - 1
0 1 0 0 1 1
D '2 D '2'
27
a
- Cálculo de D '2 : Como, na 2 linha, dois elementos são nulos, é conveniente aplicar
Laplace; assim:
1 1
D '2 1(1) 2 1 1(0 1) 1
1 0
2 -1 0 2 -1
D
''
2 1 0 -1 1 0
0 1 1 0 1
(0 2 1) (0 0 0) 3
Portanto,
D 2 1(1) 2(3) 1 6
D2 5
1 1 1
a a2 an
1
a 12 a 22 a 2n
3
V a 1 a 32 a 3n
n 1
a 1 a n2 1 a nn 1
28
Observe que cada coluna dessa matriz é formada por potências de mesma base com
expoentes inteiros, que variam de 0 até n-1.
O determinante da matriz de Vandermonde é dado por:
1 1 1
Exemplo 2.9.1 Calcular o determinante da matriz M 2 3 4
4 9 16
Solução:
Como podemos escrever a matriz M na forma:
1 1 1
M 21 31 41
2 2 32 4 2
Assim,
P1) Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são nulos, o determinante
dessa matriz é nulo.
Exemplo 2.10.1
4 9 8 7
3 0 15
0 0 0 0
0 2 0 3 0
3 2 1 3
1 0 7
18 12 9 3
29
P2) Se duas filas paralelas de uma matriz são iguais, então seu determinante é nulo.
Exemplo 2.10.2
2 5 3 5
4 2 9 8
0 pois, L1 = L3
2 1 3 5
9 7 4 3
P3) Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então o seu determinante é
nulo.
Exemplo 2.10.3
1 4 2
2 1 4 0 pois C3 = 2C1
3 2 6
P4) Se os elementos de uma fila de uma matriz são combinações lineares dos elementos
correspondentes de filas paralelas, então o seu determinante é nulo.
Exemplo 2.10.4
1 3 4
a) 2 4 6 0 pois C1 + C2 = C3
3 2 5
3 4 1
b) 1 2 3 0 pois 2L1 + L2 = L3
7 10 5
30
P5) Teorema de Jacobi: O determinante de uma matriz não se altera quando somamos
aos elementos de uma fila uma combinação linear dos elementos correspondentes de
filas paralelas.
Exemplo 2.10.5
1 2 3
2 1 2 9
2 4 3
Substituindo a 1ª coluna pela soma dessa mesma coluna com o dobro da 2ª, temos:
C1 2C2
1 2 2 2 3 5 2 3
2 1 2 1 2 4 1 2 9
2 4 2 4 3 10 4 3
Exemplo 2.10.6
1 2 3 1 2 2
Det A = 2 1 2 9 Det A = 2 1 4 9
t
2 4 3 3 2 3
P7) Multiplicando por um número real todos os elementos de uma fila em uma matriz, o
determinante dessa matriz fica multiplicado por esse número.
Exemplo 2.10.7
1 2 3
a) 2 1 1 4
3 2 1
31
2 2 3
Multiplicando C1 por 2, temos: 4 1 1 2 4 8 .
6 2 1
5 10 0
b) 3 7 4 145
2 0 1
1 2 0
4 145 29
1 1
Multiplicando L1 por , temos: 3 7
5 5
2 0 1
P8) Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o determinante de uma matriz
muda de sinal.
Exemplo 2.10.8
1 2 3
2 1 1 4
3 2 1
2 1 1
1 2 3 4
3 2 1
P9) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são
todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
Exemplo 2.10.9
a 0 0
a) d b 0 a bc
e f c
x g h
b) 0 y i x y z
0 0 z
32
P10) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal secundária são
todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal,
n n 1
multiplicado por 1 2 .
Exemplo 2.10.10
0 a
a) a b
b x
0 0 a
b) 0 b x a b c
c y z
1
det (A-1) =
det A
Exemplo 2.10.11
2 1 1 0 4 2
Se A = , B= e AB = , então:
3 4 2 2 11 8
Exemplo 2.10.12
2 1 6 3
Sendo k=3, A = e kA = , temos:
4 5 12 15
33
2.11 Regra de Chió
A regra de Chió é mais uma técnica que facilita muito o cálculo do determinante de uma
matriz quadrada de ordem n ( n 2 ).
Essa regra nos permite passar de uma matriz de ordem n para outra de ordem n-1, de igual
determinante.
Exemplo 2.11.1
2 3 4
Vamos calcular o determinante associado à matriz A 5 1 3 com o auxílio da regra
2 4 6
de Chió:
Passo 1: Para podermos aplicar essa regra, a matriz deve ter pelo menos um de seus
elementos igual a 1. Assim fixando um desses elementos, retiramos a linha e a coluna
onde ele se encontra.
2 3 4
5 1 3
2 4 6
2 (5 3) 4 (3 3) 2 (15) 4 (9) 13 5
2 (5 4) 6 (4 3) 2 (20) 6 (12) 18 6
34
13 5
det A (1) 2 2 (1) 4 78 90
18 6
det A 12
A inversa de uma matriz quadrada de ordem n pode ser calculada pela aplicação do seguinte
teorema:
A matriz inversa A 1 de uma matriz A (quadrada de ordem n) existe se, e somente se,
det A 0 e é dada por:
1
A 1 adjA
det A
Exemplo 2.12.1
6 0
a) Verificar se a matriz A
3
admite inversa
1
Solução:
6 0
det A 18 0 , existe a matriz inversa de ª
1 -3
3 3 2
b) Calcular x para que exista a inversa da matriz A x 1 0
2 1 x
Solução:
35
3 3 2 3 3
Então: x 1 0 x 1
2 1 x 2 1
- 3x 0 2x 4 0 3x 2
3x 2 x 4 0
4
Assim, A -1 x e x -1
3
2 3
c) Calcular, se existir, a inversa da matriz A com o auxílio da fórmula
1 4
1
A 1 adjA
det A
Solução:
Como 5 0 A 1
A11 (1)11 4 4
A12 (1)1 2 1 1
A21 (1) 21 3 3
A22 (1) 2 2 2 2
4 1
Assim, a matriz dos cofatores é dada por: A
3 - 2
4 3
adjA A adjA
t
1 - 2
1 1 4 3 1 4 5 3
5
A 1 adjA A 1 1
5 1 - 2
A 2
det A 5 5
36
EXERCÍCIOS
37
2 3 6 4 2 0 1 5
4 2 1 3 3 0 9 4
c) b)
4 6 12 8 4 0 8 2
1 0 2 3 2 0 3 1
1 2 4 5
0 3 2 9
d)
0 0 4 3
Respostas
0 0 0 5
e)
55 42 18 3 4 0 2 9 8 0 0 1 1) a) 3 b) 1 c) –1
28 34 72 2 2 0 4 3 1 0 2 2 2) x= -4 ou x=1
27 8 54 7 9 0 8 21 17 1 3 4 3) alternativa c)
2 8 7
4) A 6 7 4
a 2 1 b
15) (MACK-SP) Se 3 y x 4 , 1 4 5
1 2 2
a b t 23 3 3
A= e B = A , então det(A.B) vale: 5) A 3 1 23 e
x y 3
a) 8 b) 4 c) 2 d) –2 e) –4 2 2 1
3 3 3
1 2 2
1 2 2 2
3 3 3
adjA= A - 3
t
16) (FAAP-SP) Dada a matriz A= , 1 3
0 3 3
-2 2 1
calcule o determinante da matriz inversa de A. 3 3 3
6) a) 0 b) –2
17) Determine, se existir, a inversa de cada uma 7) alternativa d)
das matrizes: 8) alternativa a)
4 6 0 5
0 1 9)
a) A= b) B= 5 3 1 12
3 2
7 0 2 10) a) –2 b) –2
11) x=1 ou x=-4
12) x=2 ou x=5
13) 600
14) a) 0 b) 0 c) 0 d) –60 e) 2
15) alternativa b)
1
16)
3
1 2 13
17) a) A 3
1 0
17 2
7 17
b) B 1 141 214 212
12 1 1
38
3. SISTEMAS LINEARES
Definição 3.1 Equação Linear é do tipo a1 x1 a 2 x2 ... a n xn b , em que x1 , x2 ..., xn são variáveis
reais, a1 , a2 ,..., an são números reais chamados coeficientes e b é número real chamado termo
independente. Uma solução de uma equação linear é qualquer n-upla ordenada de reais
( y1 , y 2 ,..., y n ) que substituindo ordenadamente as variáveis da equação a transformam em uma
sentença verdadeira .
Exemplo 3.1
Exemplo 3.2
Seja a equação 2 x1 3x2 x3 5 pode-se observar que é uma equação linear de três incógnitas, já
Observação:
Quando o termo independente b for igual a zero, a equação linear denomina-se equação
linear homogênea. Por exemplo: 5x y 0 .
Uma equação linear não apresenta termos da forma x12 , x1 , x2 etc., isto é, cada termo da
equação tem uma única incógnita, cujo expoente é sempre 1.
igualdade dada.
Uma solução evidente da equação linear homogênea 3x y 0 é a dupla 0, 0 .
Exemplo 3.3
Dada a equação linear 4 x y z 2 , encontrar uma de suas soluções.
Resolução: Vamos atribuir valores arbitrários a x e y e obter o valor de z.
39
x2 2.4 0 z 2
y0 z 6
Resposta: Uma das soluções é a tripla ordenada (2, 0, -6).
Dada a equação 3x 2 y 5 , determinar para que a dupla (-1, ) seja solução da
equação.
3. 1 2 5
x 1 3 2 5
Resolução: 1, y 2 8 4
Resposta: = – 4
Exercícios Propostos:
1. Determine m para que 1,1, 2 seja solução da equação mx y 2 z 6 .
Resp: -1
x y
2. Dada a equação 1 , ache para que , 1 torne a sentença verdadeira.
2 3
Resp: -8/5
Se o conjunto ordenado de números reais '1 , '2 ,..., ' n satisfizer a todas as equações do sistema,
Observações:
Se o termo independente de todas as equações do sistema for nulo, isto é,
b1 b2 ... bn 0 , o sistema linear será dito homogêneo. Veja o exemplo:
2 x y z 0
x y 4z 0
5 x 2 y 3z 0
40
Uma solução evidente do sistema linear homogêneo é x y z 0 .
Esta solução chama-se solução trivial do sistema homogêneo. Se o sistema homogêneo admitir
outra solução em que as incógnitas não são todas nulas, a solução será chamada solução não-trivial.
Se dois sistemas lineares, S1 e S 2 , admitem a mesma solução, eles são ditos sistemas
equivalentes. Veja o exemplo:
x 3 y 5
S1 : S 1, 2
2 x y 4
y
3 x 2 2
S2 : S 1, 2
x y 1
3
Exercícios Propostos:
2 x1 3x2 x3 0
1. Seja o sistema S1 : x1 2 x2 x3 5 .
x x x 2
1 2 3
a) Verifique se (2,-1, 1) é solução de S.
b) Verifique se (0,0,0) é solução de S.
Resp: a) é b) não é
3 x y k 2 9
2. Seja o sistema: . Calcule k para que o sistema seja homogêneo.
x 2 y k 3
Resp: k = -3
x y 1 mx ny 1
3. Calcular m e n de modo que sejam equivalentes os sistemas: e
2 x y 5 nx my 2
Resp: m = 0 e n = 1
41
3.3. Expressão Matricial de um Sistema de Equações Lineares.
Dentre suas variadas aplicações, as matrizes são utilizadas na resolução de um sistema de
equações lineares.
Seja o sistema linear:
a11 x1 a12 x2 a1n xn b1
a x a x a x b
21 1 22 2 2n n 2
am1 x1 am 2 x2 amn xn bn
A é a matriz constituída pelos coeficientes das incógnitas. X é a matriz coluna constituída pelas
incógnitas. B é a matriz coluna dos termos independentes.
Observe que se você efetuar a multiplicação das matrizes indicadas irá obter o sistema dado.
Se a matriz constituída pelos coeficientes das incógnitas for quadrada, o seu determinante é dito
determinante do sistema.
Exemplo 3.3.1
2 x1 5 x2 x3 0
Seja o sistema: 4 x1 3x2 6 x3 1 .
7 x x 2 x 8
1 2 3
Este sistema pode ser representado por meio de matrizes, da seguinte forma:
2 5 1 x1 0
4 3 6 . x 1
2
7 1 2 x3 8
42
Exercícios Propostos:
1º) Expresse matricialmente os sistemas:
2 x y 5
a)
x 3y 0
2a b c 1
b) a c 0
3a 5b c 2
2 5 a 4
2º) A expressão matricial de um sistema S é: . . Determine as equações de S.
3 1 b 7
am1 x1 am 2 x2 amn xn bn
Vamos determinar a matriz A dos coeficientes das incógnitas:
a11 a12 a1n
a a22 a2 n
21
A
am1 am 2 amn
43
Vamos determinar agora a matriz Ax1, que se obtém a partir da matriz A, substituindo-se a coluna
dos coeficientes de x1 pela coluna dos termos independentes.
b1 a12 ... a1n
b a ... a2 n
2 22
...
Ax1
...
...
bn am 2 ... am n
44
Exemplo 3.5.1
Resolver o sistema
2 x y 7
x 5 y 2 .
Resolução:
2 1
A det A 11
1 5
7 1
A1 det A1 33
2 5
2 7
A2 det A2 11
1 2
det A1 33 det A2 11
x 3 y 1
det A 11 det A 11
Resposta: S 3,1
Exemplo 3.5.2
x y 5
Resolver o sistema .
x y 2
Resolução:
1 1
A det A 0
1 1
5 1
Ax det Ax 7
2 1
1 5
Ay det Ay 7
1 2
det Ax 7
x impossível
det A 0
det Ay 7
y impossível
det A 0
Resposta: S
45
Exemplo 3.5.3
x1 2 x2 x3 0
Resolver o sistema 3x1 4 x2 5 x3 10 .
x x x 1
1 2 3
Resolução:
1º) Cálculo do determinante da matriz incompleta.
1 2 1
A 3 4 5 det A 4 10 3 4 5 6 12
1 1 1
1 0 1
A2 3 10 5 det A2 10 0 3 10 5 0 12
1 1 1
1 2 0
A3 3 4 10 det A3 4 20 0 0 10 6 0
1 1 1
46
Exercícios Propostos:
1. Solucione os sistemas a seguir, utilizando a regra de Cramer.
x 2 y 5
a) Resp: {(1,2)}
2 x 3 y 4
3 x 4 y 1
b) Resp: {(3,2)}
x 3y 9
2. Calcule os valores de x, y e z nos sistemas:
x 2 y z 2
a) 2 x y 3z 9 Resp: {(1,2,3)}
3x 3 y 2 z 3
x y 10 0
b) x z 5 0 Resp: {(6,4,1)}
y z 3 0
1 4 7 x 2 1
b) 2 3 6 . y 2 Resp: 2
5 1 1 z 8 1
47
Possível e Determinado det A 0
det A 0
Possível e Indeterminado
e
det A det A ... det A 0
1 2 n
det A 0
Impossível
e
pelo menos um det A 0
n
1 1 0
Resolução: A matriz dos coeficientes é A 1 m 1 det A m 1
1 1 1
48
2 1 0
Ax 0 m 1 det Ax 2m 6
4 1 1
1 2 0
Ay 1 0 1 det Ay 4
1 4 1
1 1 2
Az 1 m 0 det Az 6m 6
1 1 4
Fazendo: det A 0 m 1 0 m 1
det Ax 0 2m 6 0 m 3
det Az 0 6m 6 0 m 1
4 4
Para m = –1, teremos: x (impossível) y (impossível)
0 0
0
z (indeterminado).
0
Resposta: SI m 1.
3x 2 y 0
Exemplo 3.6.3 Verificar se o sistema é determinado ou indeterminado.
x y 0
Resolução: Vamos calcular o valor dos determinantes:
3 2 0 2 3 0
A det A 5 Ax det Ax 0 Ay det Ay 0
1 1 0 1 1 0
Como det A 5 0 , o sistema é determinado.
Vamos achar a solução:
det Ax 0 det Ay 0
x 0 e y 0
det A 5 det A 5
S 0,0
Observação:
Todo sistema homogêneo é sempre possível, pois admite a solução (0, 0,.., 0) chamada
solução trivial.
49
Observe que para um sistema homogêneo teremos sempre
det A1 0, det A2 0,..., det An 0 Portanto, para a discussão de um sistema linear
homogêneo, é suficiente o estudo do determinante dos coeficientes das incógnitas.
Determinado det A 0
Indeterminado det A 0
Exemplo 3.6.4
ax y 0
Calcular o valor de a para que o sistema tenha soluções diferentes da trivial.
ax ay 0
Exercícios Propostos:
1. Discuta os sistemas:
mx y 2
a)
x y m
kx y 1
b)
x y 2
7 x y 3z 10
c) x y z 6
4 x y pz q
2. Classifique, quanto ao número de soluções, os seguintes sistemas homogêneos.
3 x1 4 x2 0
a)
6 x1 8 x2 0
x y z 0
b) 2 x 2 y 4 z 0
x y 3z 0
50
x y 2z 0
c) x y 3z 0
x 4 y 0
6 x ay 12
3. Determine a e b para que o sistema seja indeterminado.
4 x 4 y b
3x 2 y 1
4. Calcule os valores de a para que o sistema seja compatível e
ax 4 y 0
determinado.
y az 2
5. Dê os valores de a para que o sistema x y z a seja compatível e
ax 2 y 4 z 5
determinado.
ax y 2 0
6. Dê o valor de a para que o sistema 2 x y z a 0 seja impossível.
4 x y az 5 0
3z 4 y 1
7. Determine o valor de k para que o sistema 4 x 2 z 2 seja indeterminado.
2 y 3x 3 k
2 x y 3z 0
8. Ache m para que o sistema x 4 y 5 z 0 tenha soluções próprias.
3x my 2 z 0
9. Qual o valor de p para que o sistema
px y z 4
x py z 0
x y 2
admita uma solução única?
51
Respostas exercícios propostos
c) SPD se p 1 ; SPI se p = –1 e q = 8; SI se p = –1 e q 8
2. a) indeterminado.
b) indeterminado.
c) determinado
3. a = 6 e b = 8
4. a 6
5. a R / a 4 e a 1
6. a 4 ou a 1
7. k = 5
3
m
8. 13
9. p R / p 1
1
k R / k
10. 4
52
3x 2 y z 6
4 y 2z 0
5 z 10
1º
x y z 0
3y 6z 0
3ª
Sistema 2 x 3 já escalonado (número de equações < número de incógnitas)
Quando um sistema escalonado tem mais incógnitas que equações e pelo menos um coeficiente não
nulo em cada equação, ele é possível e indeterminado. A variável que não aparece no começo das
equações é chamada variável livre. Nesse exemplo z é a variável livre. Fazemos z = k, com k R,
para descobrir a solução geral do sistema.
Da 2ª equação, temos 3 y 6 z 0 y 2k .
Usando z = k e y = 2k, temos x 2k k 0 x 3k .
Portanto, o sistema é possível e indeterminado e sua solução geral é (-3k, 2k, k).
2 x y z t 2
2 z 3t 1
4º
Aqui o sistema é possível e indeterminado (está escalonado e tem 2 equações e 4 incógnitas) e duas
são variáveis livres (y e t).
Fazemos y e t ,com R e R .
Substituindo nas equações:
53
1 3
2 z 3 1 2 z 1 3 z
2
1 3
2x 2 4 x 2 1 3 2 4
2
2 5 3
4 x 2 5 3 x
4
2 5 3 1 3
, , ,
Solução geral: 4 2
Exercícios
Classifique e resolva os sistemas lineares escalonados:
2 x y 3z 0
2y z 1
2 z 6
a)
3x 2 y z 2
yz 0
b)
a 2b c d 2
cd 0
c)
54
3.8 Processo para escalonamento de um sistema linear
Para escalonar um sistema linear e depois classificá-lo e resolvê-lo, alguns procedimentos podem
ser feitos:
1) Eliminamos uma equação que tenha todos os coeficientes e o termo independente nulos. Por
exemplo: 0x + 0y + 0z = 0 pode ser eliminada, pois todos os termos de números reais são
soluções:
2) Podemos trocar a posição das equações.
Exemplo 3.8.1
3x 2 y 6 x 4 y 1
x 4 y 1 3x 2 y 6
3) Podemos multiplicar todos os termos de uma equação pelo mesmo número real diferente de
zero:
3x y z 5 6 x 2 y 2 z 10
Podemos multiplicar os 2 membros de uma equação por um mesmo número real diferente de zero e
somarmos aos membros correspondentes da outra equação. Regra de Chio de matrizes = 10ª
propriedade.
Exemplo 3.8.2
x 2 y 4 z 7 3 x 2 y 4 z 7
3x 5 y 9 z 25 y 3z 4
55
Exemplo 3.8.3
x 2 y z 7 2 3 x 2 y z 7 x 2 y z 7
2 x 7 y z 21 3y z 7 y 5 z 13 3
3x 5 y 2 z 8
y 5 z 13 3y z 7
x 2 y z 7
y 5 z 13
16 z 32
O sistema obtido está escalonado e é equivalente ao sistema dado. Podemos agora resolver:
32
z 2
16
y 5 2 13 y 3
x 2 3 2 7 x 1
Sistema possível e determinado, com S = {(-1,3,2)}.
Exemplo 3.8.4
x 2 y z 3 3 2
x 2 y z 3
3x y z 1 7 y 4 z 8
2 x 4 y 2 z 6
0 x 0 y 0 z 0 ( e lim inar )
x 2 y z 3
7 y 4 z 8
Sistema possível e indeterminado (escalonado e 2 x 3). Variável livre: z.
z 7 y 4 8
8 4
y
7
8 4 5
x 2 3 x
7 7
Solução geral:
5 8 4
, ,
7 7
56
Exercícios propostos
2 x 3 y z 1
3x 3 y z 8
2 y z 0
x y z 2
2 x 3 y 2 z 5
x y z 3
2 x 3 y z 0
Testes
1. (FMU – SP) O valor de a para que o sistema
x 2 y 18
3 x ay 54
seja possível e indeterminado é:
a) -6 b) 6 c) 2 d) -2 e) 3/2
Resp: a)
2. (FGV – SP) Classifique o sistema
57
2 x 3 y z 0
x 2 y 4z 0
x 14 z 0
é:
a) determinado.
b) Impossível
c) Determinado e admite como solução (1, 1, 1).
d) Indeterminado.
e) N.D.A.
Resp: d)
x y z 6
4 x 2 y z 5
x 3 y 2 z 13
3. (UFRN) A solução do sistema é:
a) (-2, 7, 1) b) (4, -3, 5) c) (0, 1, 5) d) (2, 3, 1) e) (1, 2, 3)
Resp: e)
x y 2z 2
2 x 3 y 4 z 9
x 4 y 2z 7
4. (Osec – SP) O sistema linear :
a) admite solução única;
b) admite infinitas soluções;
c) admite apenas duas soluções;
d) não admite solução;
e) N.D.A.
Resp: b)
ax 5 y 5
5. (Efoa – MG) O sistema de equações bx y 0 , terá uma única solução se:
a) a 5b
b) a 5b 0
c) a 5b 0
d) 5ab 0
e) 5ab 0
Resp: c)
ax by 7
2x 5 y 1
6. (Faap – SP) Para que o sistema linear admita uma única solução, é necessário
que:
2b
a
a) 5
58
2b
a
b) 5
5b
a
c) 2
2b
a
d) 5
5b
a
e) 2
Resp: a)
x y a
2
a x y 1
7. (FCC – BA) O sistema linear é impossível se e somente se:
a) a 1 e a 1 b) a 1 ou a = –1 c) a 1 d) a 1 e) a R
Resp: d)
x y 3
x z 4
y 4 z 10
8. (FEI – SP) Se x = A, y = B e z = C são as soluções do sistema , então ABC
vale:
a) -5 b) 8 c) -6 d) -10 e) 5
Resp: c)
x 2 y 3z 1
2 x y z b
x 4 y 11z 11
9. (UFRS) O sistema sobre R , terá solução apenas se o valor de b for
igual a:
a) 6 b) 4 c) 1 d) -11 e) -12
Resp: b)
2 x y k
4 x my 2
10. (Mack – SP) O sistema é indeterminado. Então k + m vale:
a) 1/2 b) 1 c) 3/2 d) 2 e) 3
Resp: e)
mx 2 y z 0
x my 2 z 0
3x 2 y 0
11. (UFSC) Para qual valor de m o sistema admite infinitas soluções?
a) m = 0 b) m 0 c) m = 2 d) m = 10 e) m = 1
Resp: c)
k 2 x y 0
x ky 0
12. (FCC – BA) O sistema nas incógnitas x e y:
a) é impossível se k 1
b) admite apenas a solução trivial se k 1 .
c) é possível e indeterminado se k 1
d) é impossível para todo k real
59
e) admite apenas a solução trivial para todo k real.
Resp: c)
13. (Cesgranrio)
ax y z 0
x ay z 1
x y b
O sistema tem uma infinidade de soluções. Então, sobre os valores dos
parâmetros a e b, podemos concluir que:
a) a = 1 e b arbitrário.
b) a = 1 e b 0
c) a = 1 e b = 1
d) a = 0 e b = 1
e) a = 0 e b = 0
Resp: d)
x y 2z 0
14. (Fuvest – SP) O sistema linear: x y z 1 não admite solução se for igual a:
x y z 3
f) 0 b) 1 c) -1 d) 2 e) -2
Resp: e)
60
EXERCÍCIOS
x y 1 mx ny 1
2 x y 5 nx my 2
9 4
2) Seja A-1 a inversa de A . Determine A + A-1.
1 2
3) Resolva os sistemas lineares abaixo:
x y 2z 1
2 a b 5
a) b) x 2 y 3z 2
4a 2b 10 2 x y z 2
x 3 y 5 x y 3
c) d)
3 x 2 y 1 4 x 4 y 6
x y 2z 4 x y z 6
e) 2 x 3 y z 0 f) 3x 2 y z 4
5 x y z 3 5 x 4 y 3z 6
x y 2z 5 x y 3z 4
g) 2 x 2 y 4 z 10 h) 2 x 3 y 4 z 5
3x 3 y 6 z 14 3x 2 y 7 z 9
x 2 y 4z 5
4 x 3 y 2
i) j) 2 x y 2 z 8
2 x 4 y 10 3x 3 y z 7
x y z t 2
a 4b 3c 1 x y 2 z 3t 5
k) a 3b 2c 5 l)
2a 5b 4c 4 2 x y 3z t 9
3x y z t 6
61
x 2 y 3z 0
2 x 5 y 0
m) n) 2 x y 5 z 0
4 x 10 y 0 4 x 2 y z 0
4) Sejam as matrizes A e B:
1 1 3 5 1 2
A 2 3 1 B 1 4 3
4 1 2 3 2 1
0 3 2 4 4 2
6) Dadas as matrizes A , B e C , calcule:
2 5 0 1 6 0
a) A B b) A C c) B C A
d) ( A B) 1 e) ( A B) t f) A(BC)
g) AB h) BA i) AC
2 0
1 2
7)Dadas as matrizes A 1 1 e B
3
, calcule A B t A
t t
B .
3 4 0 1 0
62
ma 3mb 0
2a mb 4
Assim, sobre o sistema formado pelas equações em que a e b são as incógnitas, é correto
afirmar que
a) se m≠0 e a=2, qualquer valor de b satisfaz o sistema.
b) se m=0, o sistema é impossível.
c) se m=6, o sistema é indeterminado.
d) se m≠0 e a≠2, qualquer valor de b satisfaz o sistema.
e) se m≠0 e m≠6, o sistema é possível e determinado.
2 1 1 0
9) Dadas as matrizes A e M :
1 1 2 1
a) determine M 1 ;
b) Sabendo que a matriz traço de uma matriz é a soma dos elementos da diagonal principal,
determine o traço da matriz M 1 A M .
1 2 3
5 2 1 5 1
a) 0 1 4 b) c)
2 3 5 3 1 2 1 5
2 1 3 1 4 2 3 1
3 2 5
4 1 3 4 3 1 4 1 3 0 2
d) e) f)
1 5 2 1 0 2 1 5
2 3 4
1 3 2 1 3 1 2 3
2 3 1 2 0 0 0 3 8 9 1 3
0 4 3 5 1 2 1 4 0 2 1 4
g) h) i)
1 2 1 3 3 4 6 1 0 0 0 1
0 4 1 0 2 0 4 1 0 0 0 1
63
11) Determine a solução dos seguintes sistemas usando matrizes
Determine:
64
15) (UFC) Seja F: R R definida por: F(x) = x ( x – 1). Qual o valor do determinante da
F (0) F (1) F (2)
matriz F (1) F (2) F (3) ?
F (2) F (3) F (4)
a) AB = BA
b) AC = CA
c) (A + C)B = (C + A)B
d) det (A) = 0
e) det(AC) = det( C )
17) Determine os valores de “x”, “y” e “z” para que as igualdades sejam verdadeiras.
x y z 3 2 8 x 2 9x 3x 20 10 x
2
= b) =
25 5
a)
2 x 3 y z 21 5x y 5 9
6 1 / y 2 x 2 5x 9
7 2 2 x y 3z 2t
c) 4 z 2t 5 0 x 6 d) =
10 1 2( x y ) z t
2 1 2 z 3t 3 y
18) Determine a matriz inversa, caso exista, de cada uma das matrizes dadas:
2 1 2 4
2 5
5 4 0 10 1 0
a) A = b) A = c) A =
7 2 1 5 10 5 1 7
1 2 1 1
1 2 3 4
1 2 3 3 4 2 2 0 0 5
d) A = 5 9 4 e) A = 1 5 1 f) A =
6 0 3 0
0 8 7 2 3 4
1 0 0 4
65
2 1 0 0
1 0 1 1 0 1 0
1 2
g) A = h) A = 1 4 1 i) B =
2 4 3 2 2 3 5
5 3
0 0 1 1
0 2 1 0
0 1 1 0
0 2
1 0
j) A= k) A = 2 0
1 0 3 0
4 0 3
1 0 2 1
a b a b
19) (UEL – PR) A soma dos determinantes é igual a zero.
b a b a
a) quaisquer que sejam os valores reais de a e de b.
b) se e somente se a = b.
c) se e somente se a = - b.
d) se e somente se a = 0.
e) se e somente se a = b = 1.
x 0 z 2 9
M 0 2y x5
0 y 4 z 1
a b c2 0
21) Na matriz I 3 0 1 0 , calcule a b c d .
2a 3b 0 d 4
1 0 0
1 1
22) Determinar x, y e z de modo que a matriz 0 seja ortogonal.
2 2
x z
y
23) Prove as afirmações abaixo se são verdadeiras ou dê um contra- exemplo se for falso:
(a) O produto de duas matrizes simétrica é simétrica.
66
(b) A inversa de uma matriz simétrica não singular é uma matriz simétrica não singular.
(c) O produto de duas matrizes triangular inferior é uma matriz triangular inferior.
(d) Uma matriz quadrada A triangular inferior ou superior é singular se pelo menos um
elemento da diagonal é zero.
(e) Seja P Pn Pn 1 P2 P1 onde Pi , i 1,2,, n são matrizes ortogonais e simétricas. Então
1 4 2 4
1 2 1 2
j) O determinante da matriz A é zero.
1 2 0 0
0 1 1 2
1 4 2 4
1 2 1 2
k) A matriz A é uma matriz ortogonal.
1 2 0 0
0 1 1 2
67
2 x1 3x 2 x3 0
26) Seja o sistema S1 : x1 2 x 2 x3 5 .
x x x 2
1 2 3
2 x y 5
a)
x 3 y 0
2a b c 1
b) a c 0
3a 5b c 2
2 5 a 4
3 1 .b 7 . Determine as equações de S.
29) (Fatec-SP) Dois casais foram a um barzinho. O primeiro pagou R$ 5,40 por 2 latas de
refrigerante e uma porção de batatas fritas. O segundo pagou R$ 9,60 por 3 latas de
refrigerante e 2 porções de batatas fritas. Nesse local e nesse dia, a diferença entre o preço
de uma porção de batas fritas e o preço de uma lata de refrigerante era de:
a) R$2,00
b) R$1,80
c) R$1,75
d) R$1,50
e) R$1,20
x 2 y z 2 0
x 2 y 2z 0
30) (UCDB-MT) O sistema é:
x 4 y 10 z 6 0
2 x 7 y 5 z 2 0
a) impossível
b) homogêneo
c) determinado
d) indeterminado com uma variável arbitrária.
68
e) Indeterminado com duas variáveis arbitrárias.
0 1 2
31) Dada a matriz A = 3 0 4 , calcule:
5 6 0
x y 2
33) Determinar m, de modo que o sistema x my z 0 seja incompatível.
x y z 4
34) Discuta os sistemas:
mx y 2
d)
x y m
kx y 1
e)
x y 2
7 x y 3z 10
f) x y z 6
4 x y pz q
x y z 1
35) (Fuvest-SP) Para quais valores de k o sistema linear 3x y 2 z 3 é compatível e determinado?
y kz 2
2 x my 6
36) Determine o valor de m para que o sistema linear , seja possível e indeterminado.
3 x 2 y 9
69
x 2 y 3 z 14
37) Fuvest-SP) Se 4 y 5 z 23 , então x é igual a:
6 z 18
a) 27
b) 3
c) 0
d) –2
38) Use a substituição reversa para resolver cada um dos seguintes sistemas de equações
x 3 y 2
a)
2 y 6
x y z 8
b) 2y z 5
3z 9
x 2 y 2z w 5
3 y z 2w 1
c)
z 2w 1
4w 4
39) Dê uma interpretação geométrica de uma equação linear a três incógnitas. Dê a descrição
geométrica dos possíveis conjuntos solução para um sistema linear 3 x 3.
40) Ao codificar uma mensagem,, um espaço foi representado por 0, A por 1, B por 2, C por 3 e
assim por diante. A mensagem foi transformada usando a matriz
1 1 2 0
1 1 1 0
A
0 0 1 1
1 0 0 1
e enviada como -19, 19, 25, -21, 0, 18, -18, 15, 3, 10, -8, 3, -2, 20, -7, 12
Qual era a mensagem?
70