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Instruções para a Prova de REDAÇÃO:

• Confira se seu nome e RG estão corretos.


• Não se esqueça de assinar a capa deste caderno, no local indicado, com caneta azul ou preta.
• A duração total do Módulo Discursivo é de 4h.
• A redação deverá seguir as normas da língua escrita culta.
• O texto da redação deverá ter, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas escritas. Redações fora desses limites não serão corrigidas e receberão nota zero.
• A redação terá nota zero, caso haja fuga total ao tema ou à estrutura definidos na proposta apresentada.
• Transcreva o rascunho da redação para a folha definitiva. O que estiver escrito na folha de rascunho não será considerado para a correção.
• A redação deverá ser redigida com letra legível e, obrigatoriamente, com caneta de tinta azul ou preta. Redações que não seguirem essas instruções
não serão corrigidas, recebendo, portanto, nota zero.
• É recomendável dar um título a sua redação.
• Não se identifique em nenhuma das folhas do corpo deste caderno, pois isso implicará risco de anulação.
• O candidato só poderá deixar definitivamente o local das provas depois de decorridas duas horas de seu início.
• Não haverá substituição deste caderno.
• O candidato é responsável pela devolução deste caderno ao fiscal de sala. Adverte-se que o candidato que se recusar a entregar este caderno,
dentro do período estabelecido para realização das provas do Módulo Discursivo, terá automaticamente sua prova anulada.

NOME:
IDENTIDADE: INSCRIÇÃO:
LOCAL:
DATA: 27/10/2019 SALA: ORDEM:

Assinatura do Candidato:
GRADUAÇÃO EM DIREITO - RJ | 27/10/2019
REDAÇÃO

Pesquisa do MEC revela problemas nas escolas


Uma pesquisa interna encomendada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano de 2018 apontou que a maioria dos brasileiros é favorável à inclusão de questões
sobre gênero e sexualidade no currículo escolar. Nunca divulgado publicamente, o levantamento foi obtido com exclusividade pela TV Globo por meio da Lei de Acesso
à Informação. Segundo a pesquisa, 55,8% responderam “sim” para a pergunta: “A abordagem das questões de gênero e sexualidade deve fazer parte do currículo
escolar?” Outros 38,2% foram contra a medida, e 6% dos entrevistados não souberam responder.
Luiz Fernando Toledo, TV Globo. 05/02/2019. Adaptado.

Aulas sobre o tema têm diferentes formatos e abordagens no É preciso combater agenda que fere valores cristãos
país, em escolas leigas e religiosas Na educação sexual, existem inúmeros riscos de inoculação de falsas
Freira da Congregação de Jesus, irmã Mônica de Moraes, 75, fez voto doutrinas, tais como a famigerada ideologia de gênero, além dos reducionismos
de castidade há cerca de 50 anos, mas de uma coisa não abre mão na escola biológicos. A educação sexual escolar, muitas vezes, corresponde a eufemismo,
católica que dirige na zona sul de São Paulo: das aulas de orientação sexual. E o encobrindo certa agenda – a qual, em última análise, visa à engenharia social
faz, afirma, por coerência com a sua fé. “A igreja é a favor da vida”, diz. “Estamos desestabilizadora dos valores cristãos.
protegendo os alunos para que evitem doenças e tenham uma vida digna.” Segundo a moral cristã, a licitude do sexo encontra-se apenas no
Na mira após ataques do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), a casamento. A partir desse postulado, o relacionamento sexual objetiva
educação sexual tem no Brasil diferentes formatos de acordo com a escola - de precipuamente a procriação da espécie humana, sem, é claro, deslembrarmos
horários exclusivos na grade a tratamento interdisciplinar. Em regra, porém, das dimensões afetiva, cognitiva e religiosa dos atos carnais.
as instituições abordam temas similares: puberdade, doenças sexualmente Com efeito, para a vivência harmoniosa, correta e edificante da
transmissíveis, gravidez, violência e privacidade em tempos de nudes e sexualidade, Jesus Cristo instituiu o sacramento do matrimônio (Mt 19,6; Ef
pornografia na internet. 5,31-32), a fim de que a graça sobrenatural perpasse o dia a dia dos cônjuges
Angela Pinho. Folha de S.Paulo. 06/12/2018. Adaptado. e robusteça a família.
Edson Luiz Sampel. Teólogo e professor da Faculdade de Direito Canônico São Paulo
Apóstolo, da Arquidiocese de São Paulo. Folha de S.Paulo. 12/01/2019. Adaptado.

Meninas-Mães
A taxa de gravidez em adolescentes no Brasil é maior que a média mundial: um em cada cinco nascidos no País é filho de uma jovem. O problema é que a maioria
das meninas-mães desiste dos estudos. Esse cenário pode ser mudado, dizem especialistas, se gênero e sexualidade forem assuntos na escola.
Em vez de explorar o assunto e criar políticas nacionais, as novas políticas educacionais, no entanto, têm retirado o assunto da pauta. Educação sexual e gênero
ficaram de fora da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento aprovado em 2017 e que vai nortear os currículos das escolas nacionais na educação infantil
e no ensino fundamental. A parte do documento que estabelecia “corpo, gênero e sexualidade nas tradições religiosas” como um dos objetos de conhecimento gerou
polêmica e foi excluída pelo Ministério da Educação da versão final.
Se o tema tivesse sido mantido na base curricular que vai guiar o que será ensinado nas escolas brasileiras, além da garantia da perenidade dos projetos, haveria
também a criação de marcadores metodológicos e de conteúdo a serem seguidos. Uma ausência que faz com que mesmo experiências esporádicas de tratar o assunto
não surtam o efeito esperado.
Numa roda de oficinas que reuniu especialistas e adolescentes grávidas ou que haviam acabado de se tornar mães, as garotas relataram que o conteúdo de
educação sexual que tiveram na escola era reduzido à clássica abordagem dos órgãos reprodutores, das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e de como usar o
preservativo. Mas pouco ou nada tratava do que mais as inquietava, como questões de gênero, exploração, desejo e reconhecimento do próprio corpo.
Sabine Righetti. Problemas Brasileiros. Abril/Maio 2019. Adaptado.

Na atualidade brasileira, a educação sexual nas escolas tem sido objeto de discussão frequente e acirrada. Com base nas ideias contidas nos
textos acima reproduzidos, bem como em outras informações que você considere relevantes, redija uma dissertação em prosa sobre o tema:
Deve haver educação sexual nas escolas?
GRADUAÇÃO EM DIREITO - RJ | 27/10/2019
Rascunho da redação
O texto escrito nesta página não será considerado para a correção.

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Transcreva o rascunho da redação para a folha definitiva.


GRADUAÇÃO EM DIREITO - RJ | 27/10/2019
Redação: folha definitiva

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