Usina Nuclear
Usina Nuclear
Usina Nuclear
Usina Nuclear é
uma unidade
industrial
construída para
produzir energia
elétrica a partir de
materiais
radioativos. A
energia nuclear é
uma alternativa às limitações de fontes naturais, como rios (energia
hidrelétrica), carvão, gás e petróleo.
Também demonstra mais eficiência na comparação com outras fontes de
energia (eólica) e tem o custo final menor que a maioria das tecnologias
empregadas atualmente.
Dados de 2019 da Associação Nuclear Mundial apontam que 30 países
exploram a energia nuclear e os mais de 400 reatores em atividade atendem
a 11% da necessidade de energia elétrica do mundo. O maior produtor de
energia nuclear é os Estados Unidos.
Essas usinas possuem como grande vantagem a sua operação incessante,
bem como o fato de não produzirem gases que contribuem para o efeito
estufa. Contudo, os rejeitos continuam sendo um problema, embora
defensores digam que a quantidade e o risco são pequenos. O Brasil possui
duas usinas nucleares em operação, as usinas de Angra 1 e Angra 2,
localizadas na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Energia Nuclear
A energia nuclear, chamada também de energia atômica, é um tipo de
energia produzida por meio de reações que acontecem no núcleo dos
átomos de elementos pesados e alteram a sua estrutura. O elemento pesado
usado mais comumente é o urânio. Esse processo libera uma enorme
quantidade de energia, a qual apresenta diversas aplicações, sendo uma
delas a geração de eletricidade.
É importante notar que a fonte utilizada para a geração de energia nuclear,
embora disponível na natureza, dá-se de forma limitada. Assim, podemos
classificar a energia nuclear como uma forma de energia não renovável.
Defesa em profundidade
A defesa em profundidade consiste na prevenção de acidentes. Se, mesmo
assim, um acidente ocorrer, essa
defesa deve limitar as possíveis consequências e a evolução para uma
condição mais grave, de forma a proteger
o público e o meio ambiente dos efeitos da radiação.
É um conceito de projeto que envolve a criação de sucessivas barreiras
físicas que mantêm a radiação sob total controle.
1 – As pastilhas de dióxido de urânio possuem uma estrutura molecular que
retém a maior parte dos produtos gerados na fissão.
2 – As varetas que contêm as pastilhas são seladas e fabricadas com uma
liga metálica especial.
3 – O vaso do reator funciona como uma barreira estanque.
4 – A blindagem radiológica permite que os trabalhadores possam acessar
áreas próximas ao reator.
5 – O envoltório de aço especial, com 3 centímetros de espessura, é
projetado para resistir ao mais sério acidente.
6 – O envoltório de concreto, com 70 centímetros de espessura, conterá
qualquer material caso as demais barreiras falhem.
Desvantagens
Alto custo de construção, em razão da tecnologia e segurança empregadas;
Mesmo com todos os sistemas de segurança, há sempre o risco do reator
vazar ou explodir, liberando radioatividade na atmosfera e nas terras
próximas, num raio de quilômetros. Não existem soluções eficientes para
tratamento do lixo radioativo, que atualmente é depositado em desertos,
fundo de oceanos ou dentro de montanhas (existem projetos para enviar o
lixo para o Sol, o que poderia ser a solução definitiva, mas muito cara e
também perigosa, imagine o que aconteceria se uma das cápsulas que
armazenam o lixo explodisse na atmosfera da Terra?).
A fissão nuclear resulta na produção de outros elementos químicos,
como plutônio. Este é usado na produção de bombas atômicas. Por isso,
órgãos controladores internacionais (e americanos), tentam impedir que
certos países (atualmente, o Iraque e Coréia do Norte), dominem a
tecnologia nuclear.
Chernobyl
O acidente de Chernobyl aconteceu às 1h23min47s, portanto na madrugada
do dia 26 de abril de 1986. Esse acidente aconteceu no reator 4 da usina de
Chernobyl e foi resultado de falha humana, uma vez que os operadores do
reator descumpriram diversos itens dos protocolos de segurança. Além
disso, foi apontado posteriormente que os reatores RBMK (usados em
Chernobyl e em outras usinas soviéticas) tinham um grave erro no seu
projeto, o qual permitiu que o acidente acontecesse.
Tudo ocorreu durante um teste de segurança que estava em curso e resultou
na explosão do reator 4. Com a explosão, dois trabalhadores da usina foram
mortos e, na sequência, um incêndio no reator 4 iniciou-se e estendeu-se
durante dias. A explosão deixou o reator nuclear exposto, e o incêndio foi
responsável por jogar na atmosfera uma elevada quantidade de material
radioativo.
Consequências do Acidente
A liberação de material radioativo da usina ocorreu por, pelo menos, dez
dias.
Os materiais de maior e mais perigosa exposição foram o Iodo-131, o gás
xénon e o Césio-137 em um montante de 5% de todo o material radioativo
de Chernobyl, estimado em 192 toneladas.
Levadas pelo vento, partículas do material chegaram à Escandinávia e à
Europa Oriental.
Houve intensa exposição ao material radioativo por parte das equipes de
controle do acidente e bombeiros, os primeiros a chegarem ao local.
Entre os 28 mortos nos primeiros dias, seis eram bombeiros. Os trabalhos
de controle ocorreram entre 1986 e 1987 e envolveram 20 mil pessoas, que
receberam diferentes doses de exposição à radiação. O governo soviético
reassentou 220 mil pessoas moradoras das áreas próximas ao desastre.
Chernobyl Hoje
Em 2011, Chernobyl se transformou em atração turística.
Apenas 3000 pessoas, com autorização especial, vivem na cidade. Na
época do acidente eram 14000.
A cidade de Prypiat, construída para os trabalhadores da usina e onde
viviam 50000 pessoas, também faz parte do roteiro.
Localizada a quatro quilômetros de Chernobyl hoje é um lugar fantasma
onde as construções são engolidas pela natureza e pelo abandono. Ainda
são registrados altos índices de radioatividade por ali.
https://www.todamateria.com.br/
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/como-funciona-uma-usina-
nuclear.htm
https://www.eletronuclear.gov.br/