Aula 03
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GESTÃO DE PESSOAS
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desenvolvam e motivem os funcionários a buscarem os melhores resultados
pessoais, do grupo e da organização.
Segundo Macedo (2015), a avaliação de desempenho é o processo que
tem por objetivo medir o desempenho do funcionário a fim de avaliar a contribuição
de cada um para o alcance dos objetivos da instituição.
Chiavenato (2016, p. 113) define que a “avaliação de desempenho pode
colaborar na determinação e no desenvolvimento de uma política adequada de
RH às necessidades da organização”, ou seja, além de avaliar o desempenho
individual, as ferramentas de avaliação de desempenho auxiliam os gestores e a
área de gestão de pessoas a melhorarem os processos e as políticas internas de
gestão.
Além dos dois objetivos já citados, Pontes (2014) complementa com outros,
que devem ser considerados ao definir pela implantação de um modelo de
avaliação de desempenho. Entre eles estão os seguintes:
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• servir como importante instrumento coadjuvante em decisões de carreira,
salários e participação nos resultados da empresa;
• servir como instrumento para o levantamento de necessidades de
treinamento e desenvolvimento;
• identificar talentos, como processo conjunto com o instrumento avaliação
de potencial.
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Concluindo, a gestão do desempenho, bem como a avaliação propriamente
dita, deve ser uma das principais pautas no que tange à gestão de pessoas no
ambiente organizacional, uma vez que garante a avaliação do curso que está
sendo tomado, bem como permite a correção ou alteração da rota.
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definir como gerir o desempenho na organização em que atuamos. Outros
elementos que devem ser considerados são os objetivos a serem alcançados, o
tamanho da organização, a sua cultura, a política de gestão de pessoas e as
características dos cargos envolvidos. Ou seja, existe um modelo de avaliação de
desempenho ideal para cada organização.
A primeira análise que faremos, nesse sentido, aborda a ênfase dada a
cada um dos métodos de avaliação de desempenho, conforme quadro a seguir:
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Segundo Chiavenato (2016, p. 119), “modernamente, a tendência é
deslocar gradativamente a responsabilidade pela avaliação de desempenho para
o próprio indivíduo com a participação gerencial na negociação consensual de
objetivos a serem perseguidos pelo indivíduo com a ajuda e apoio do gerente”.
No entanto, como não atuamos em uma realidade organizacional tão
madura, caracterizada pela total autonomia e responsabilidade do profissional
pelo seu desempenho e desenvolvimento, algumas questões devem nortear a
decisão pelo tipo de avaliação de desempenho e, mais especificamente, a decisão
de quem será ou serão os avaliadores.
Gil (2000, p. 150) elenca os possíveis responsáveis pela avaliação de
desempenho de maneira geral, sendo eles:
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Para conhecer os métodos e os tipos de avaliação, leia o capítulo 3 (p. 67-
84) do livro Técnicas e métodos de avaliação de desempenho, de Cley Jonir
Foster Jardeweski e Gustavo Luiz Jardeweski, disponível na Biblioteca Virtual.
Existem vários modelos de gestão por competências, cada qual com suas
singularidades. Dentre eles, um dos mais utilizados é o Modelo de Gestão por
Competência de Brandão (2012), que apresenta as seguintes fases de
implantação:
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2. Mapeamento de competências
• identificar as competências necessárias;
• inventariar as competências existentes;
• mapear o gap de competências e planejar a captação e/ou o
desenvolvimento.
3. Captação de competências
• selecionar competências externas;
• admitir, alocar e integrar.
4. Desenvolvimento de competências
• definir mecanismo de desenvolvimento;
• disponibilizar e orientar aproveitamento.
5. Acompanhamento e avaliação
• acompanhar e apurar os resultados alcançados;
• comparar resultados alcançados com resultados esperados.
6. Retribuição
• reconhecer e premiar o bom desempenho;
• remunerar por competências.
Diagnóstico das •Avaliação daquilo que a empresa sabe fazer melhor que
competências essenciais a concorrência e que lhe assegura competitividade em
(core competence) um mundo em constante transformação
Elaboração da matriz de
•Avaliação daquilo que cada área da empresa sabe fazer
competências para cada área melhor e que lhe assegura vantagens competitivas
da empresa
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O importante a verificar nos dois modelos mostrados é a necessidade de
mapear as competências necessárias e existentes e de formular uma estratégia
para reduzir o gap entre elas, afinal, “saber alcançar a competitividade não
depende apenas de conquistar, reter, aplicar, desenvolver, motivar e recompensar
talentos, mas, principalmente, de gerir competências e alcançar resultados
significativos por meio delas.” (Chiavenato, 2015, p. 8).
Saiba mais
Para um melhor entendimento sobre gestão por competências, leia o artigo
“5 motivos para gerenciar as competências de sua empresa”, disponível no link:
https://blogdaqualidade.com.br/5-motivos-para-gerenciar-as-competencias-da-
sua-empresa/.
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No modelo de gestão por competências, ficam descritos todas as práticas,
os processos e as políticas existentes na organização, inclusive as que envolvem
a gestão de pessoas.
Para Knapik (2012, p. 164),
Saiba mais
Leia o capítulo 4 (p. 85-90) do livro Competências, aprendizagem
organizacional e gestão do conhecimento, de Adriana Roseli Wünsch Takahashi,
disponível na Biblioteca Virtual.
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Quando se fala em gestão por competências na prática, um dos pontos
mais importantes está no mapeamento das competências e elaboração da matriz
de competências.
Para Ramos (2017), essa matriz tem por objetivo:
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Quadro 3 – As 10 principais competências da liderança
Saiba mais
Para conhecer a visão prática da gestão por competências, leia o artigo
“Gestão por Competências, disponível no link:
https://endeavor.org.br/pessoas/gestao-por-competencias/.
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REFERÊNCIAS
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RAMOS, D. Como montar uma Matriz de Competências que facilite a criação de
times mais fortes. 2017. Blog da Qualidade. Disponível em:
<https://blogdaqualidade.com.br/como-montar-uma-matriz-de-competencias-
que-facilite-a-criacao-de-times-mais-fortes-parte-1/>. Acesso em: 19 ago. 2019.
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