Bruno Maia Antonio Luiz Bruno Maia Antonio Luiz: Dissertação de Mestrado Dissertação de Mestrado
Bruno Maia Antonio Luiz Bruno Maia Antonio Luiz: Dissertação de Mestrado Dissertação de Mestrado
Bruno Maia Antonio Luiz Bruno Maia Antonio Luiz: Dissertação de Mestrado Dissertação de Mestrado
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Rio de Janeiro
Abril de 2002
BRUNO
BRUNO MAIA ANTONIO LUIZ
Dissertação de Mestrado
Rio de Janeiro
Abril de 2002
BRUNO MAIA ANTONIO LUIZ
Dissertação de Mestrado
Prof.
Prof.
Ficha Catalográfica
Luiz, Bruno Maia Antonio
Planejamento de Cobertura de Sistemas GSM com Uso
de Repetidores/ Bruno Maia Antonio Luiz; Orientador: Luiz
A. R. da Silva Mello – Rio de Janeiro: PUC, Departamento
de Engenharia Elétrica, 2002
v.118 f: il 29,7 cm
1. Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia
Elétrica
Inclui referências bibliográficas.
bibliográficas.
1. Engenharia Elétrica – Teses. 2. Repetidores. 3 GSM.
4. Planejamento de Cobertura. 5. Interface Rádio. 6 –
Aumento de cobertura. I. Silva Mello Luiz A. R. (Luiz A. R.
da Silva Mello). II. Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro. Departamento de Engenharia Elétrica. III.
Título
Para meus pais e irmão, Walnir, Adélia e Ricardo,
pelo apoio e confiança
Agradecimentos
Ao CNPq e à PUC-RIO, pelos auxílios concedidos, sem os quais este trabalho não
poderia ter sido realizado.
Aos meus amigos Erick Ferreira, Marcio Rodrigues e Alexandre Belloni pelo
apoio prestado.
Palavras-chave
This work deals with the use of active repeaters in the planning and
deployment of cellular mobile systems. This technique allows the extension of the
coverage of the cellular systems, with low cost and short building time, to areas
where the use of radio base stations would be costly or difficult to implement.
The impact of the inclusion of the active element in the radio interface is
analyzed in full detail to provide methods for the calculation of the degradations
produced in the network. A complete design methodology for projects with
repeaters is also presented, as well as a case study for a GSM system.
Keywords
Eletrical Engineering; Repeaters; GSM; Coverage Planning; Radio
Interface; Coverage Enhancing.
Sumário
Capítul
Capí tuloo 1. Introduçã
Intr oduçãoo .......................................
...........................................................
........................................
.........................15
.....15
1.1.
1.1 . Consider
Cons ideraçõe
açõess Iniciai
Ini ciaiss ........................................
............................................................
...................................15
...............15
1.2. Objetivo
Objeti vo e Organização
Organiza ção da Tese .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........15
...15
Capítul
Capí tuloo 2. O sistema
sist ema GSM ........................................
............................................................
...................................17
...............17
2.1. Histórico....................................................................................................17
2.2. Tecnologias
Tecnologia s GSM existentes:
existent es: ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........21
...21
2.3. Estrutura básica
básic a da rede GSM: .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....21
21
2.3.1.
2.3. 1. Swicthi
Swic thing
ng System
Syst em (SS): (SS) : ......................................
..........................................................
................................22
............22
2.3.1.1. MSC (Mobile (Mobi le Services
Servic es Swichting
Swicht ing Center):
Center ):..... .........
.........
..........
..........
..........
..........
.....22
22
2.3.1.2. VLR (Visitor
(Visit or Location Register):Registe r): .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......23
..23
2.3.1.3. GMSC (Gateway Mobile Services Swichting Center ):..............23 ):..............23
2.3.1.4. SMS-GMSC e SMS-I SMS -IWMSC: WMSC: .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......23
..23
2.3.1.5. HLR (Home Location Register ):....................................................23
):....................................................23
2.3.1.6. AuC (Autentification Center )..........................................................24
)..........................................................24
2.3.1.7. EIR (Equipment Identity Register )................................................24
)................................................24
2.3.1.8. FNR (Flexible Numbering Register ):............................................24
):............................................24
2.3.1.9. ILR (Internetworking
(Intern etworking Location Register) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
........24
...24
2.3.2. Base Station
Statio n Subsystem (BSS): .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....25
25
2.3.2.1. BSC (Base Station Controler ):......................................................25
):......................................................25
2.3.2.2.
2.3. 2.2. TRC (Transcod
(Tra nscoder er Controler
Contr oler)) ........................................
..........................................................25
..................25
2.3.2.3. BTS ou RBS (Base Transceiver Station ou Radio Base Station)
25
2.3.3. Operational
Operat ional and Support System (OSS) ......... ..............
..........
..........
..........
..........
..........
.......26
..26
2.3.3.1. Operation
Operati on and Mantaince
Mantainc e (OMC) ......... ..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....26
26
2.3.3.2. Network
Networ k Management
Managem ent Center (NMC) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
.......26
..26
2.4. Interfaces
Interfa ces e Protocolos
Protocolo s da Rede GSM: .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......26
..26
2.4.1. Interface Rádio (Um) : .......................................
...........................................................
...................................27
...............27
Capítulo
Capítul o 3. Conceitos
Conceit os gerais sobre repetidores repeti dores .......................
..........
..........
..........
..........
..........
.......31
..31
3.1.
3.1 . Introduçã
Intr oduçãoo ......................................
..........................................................
........................................
......................................31
..................31
3.2. Características
Caracterí sticas de Repetidores
Repetidor es .........................
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....32
32
3.2.1. Classificação
Classif icação quanto à filtragem filt ragem..... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....33
33
3.2.1.1.
3.2. 1.1. Repetidor
Repet idor de faixa faix a larga
larg a ........................................
............................................................
.........................33
.....33
3.2.1.2. Repetidores
Repetido res Seletivos
Seletiv os em Banda ......... ..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....33
33
3.2.1.3. Repetidor
Repet idores es Seletivos
Selet ivos em Canal .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....34
34
3.2.2. Classificação
Classif icação quanto à transmissão
transmi ssão .........................
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........34
...34
3.2.2.1. Repetidores
Repetidor es de mesma faixa ......... ..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......34
..34
3.2.2.2. Repetidores
Repetidor es de faixa deslocadadeslo cada .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......35
..35
3.2.2.3.
3.2. 2.3. Repetid
Repe tidore
oress Ópticos
Ópt icos .......................................
...........................................................
................................36
............36
3.3. Isolação
Isolaç ão entre antenas do repetidor repeti dor ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......37
..37
3.4. Efeitos
Efeit os de Saturação
Satura ção do Amplificador
Amplif icador..... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....38
38
3.4.1. Repetidores
Repeti dores de Banda Larga/Banda Larga/ Banda Seletiva: Seleti va: .........
..............
..........
..........
..........
.......39
..39
3.4.1.1.
3.4. 1.1. Efeito
Efe itoss no enlace
enlac e direto
dire to ......................................
..........................................................
............................39
........39
3.4.1.2. Efeitos no canal reverso ......... ..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....40
40
3.4.2.
3.4. 2. Repetidor
Repet idores es Canal Seletivo
Selet ivo ......................................
..........................................................
.........................40
.....40
3.5. Parâmetros
Parâmet ros típicos de repetidores
repetid ores ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....41
41
Capítulo
Capítul o 4. Dimensionament
Dimensi onamentoo de enlaces com repetidores repet idores ......... ..............
..........
.......42
..42
4.1.
4.1 . Isolação
Isolaç ão entre
ent re as antenas
ant enas ......................................
..........................................................
................................42
............42
4.1.1.
4.1. 1. Cálculo
Cálc ulo da isolação
isol ação...................
.......................................
........................................
......................................42
..................42
4.1.2. Fatores
Fatore s adicionais
adicio nais de isolação......
isolaç ão........... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......44
..44
4.1.3. Considerações
Conside rações adicionais
adicio nais sobre a isolação.....
isolaçã o.......... .........
.........
..........
..........
..........
.......45
..45
4.2. Aumento da Interferência
Interfe rência co-cana
co-ca nall .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....45
45
4.2.1. Repetidores de Banda Larga (broadband repeaters) ...................46
4.2.1.1. Cálculo da interferência no enlace direto (downlink ) ......... ..............
.......46
..46
4.2.1.2. Interferência de Uplink: ......................................
..........................................................
............................50
........50
4.2.1.3. Limitações no Cálculo de Interferência do Canal Reverso ...... ......52
52
4.2.2. Repetidores Seletivos em Banda (Band Selective Repeaters )...52 )...52
4.2.3. Repetidores Seletivos em Canal (Channel Selective Repeaters )
52
4.2.3.1. Interferência de Downlink: .......................................
............................................................
......................53 .53
4.2.3.2. Interferência de uplink: .......................................
...........................................................
............................56
........56
4.2.4. Técnicas para redução da degradação por interferência co-canal
57
4.3. Dissensibili
Dissens ibilização
zação dos Receptores:
Recepto res: .......................
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....57
57
4.3.1. Cálculo da dissensibilização para Enlace Direto (Downlink ): ......59 ......59
4.3.2. Cálculo da dissensibilização para o enlace reverso (uplink ) ...... .......61
.61
4.4. Efeitos
Efeito s de multipercurso
multipe rcurso ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......62
..62
4.5. Cálculo
Cálculo de enlaces com repetidores repetidor es..... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......63
..63
4.5.1.
4.5. 1. Cálculos
Cálc ulos Iniciai
Ini ciais.........................
s.............................................
........................................
......................................63
..................63
4.5.2. Cálculo do enlace direto .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........64
...64
4.5.3. Cálculo do enlace reverso (uplink )...................................................66
)...................................................66
4.6. Caracteriza
Caract erização ção das Perdas de Propagação Propag ação.... .........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....6767
4.6.1.
4.6. 1. Modelo d e Okumura Okumu ra ........................................
............................................................
...................................68
...............68
4.6.2. Modelo de Hata (Okumura-Hata) (Okumura- Hata) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........69
...69
4.6.3. Modelo estendidoestend ido de Hata para PCS (COST-231): (COST-231) : .......... ...............
..........
.......70
..70
4.6.4. Modelo de Walfish Walfis h Ikegami (COST 231)..... 231) ......... .........
..........
..........
..........
..........
..........
.......71
..71
4.6.5.
4.6. 5. Modelos
Model os ajustados
ajust ados localment
local mentee ........................................
..........................................................74
..................74
4.6.6. Cálculo
Cálcu lo da Margem de Cobertura Cober tura (CAP) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
.....7474
4.7.
4.7 . Cálculo
Cálc ulo do Raio Rai o de Cobertu
Cobe rtura ra..................
......................................
........................................
.........................76 .....76
Capítulo
Capítul o 5. Uso de RepetidoresRepetid ores no PlanejamentoPlanejam ento GSM...........GSM............... .........
..........
.......77
..77
5.1.
5.1 . Consider
Cons ideraçõe açõess Iniciai
Ini ciais:s: .......................................
...........................................................
...................................77
...............77
5.2.
5.2 . Uso de Repetidor
Repet idores es ......................................
..........................................................
.........................................
......................78 .78
5.3. Projetos
Projetos de Cobertura Outdoor utilizando repetidores ......... ..............
..........
.......79
..79
5.3.1. Etapa Inicial – Definição Defi nição do Vetor de Cobertura Cober tura:...... :...........
.........
.........
..........
.......79
..79
5.3.2.
5.3. 2. Planejamento
Planej amento Inicial Inici al..................
......................................
........................................
......................................80
..................80
5.3.3. Dimensionamento
Dimensi onamento de Tráfego Tráfeg o GSM .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........80
...80
5.3.4.
5.3. 4. Projet
Pro jetoo Nominal
Nomi nal..................
......................................
........................................
........................................
.........................83 .....83
5.3.5. Site Survey .......................................
...........................................................
........................................
................................85
............85
5.3.6.
5.3. 6. Projeto
Proj eto definiti
defi nitivovo de RF ......................................
..........................................................
................................85
............85
5.3.7.
5.3. 7. Qualifi
Qual ificaçã
caçãoo .........................................
.............................................................
........................................
............................86
........86
5.3.8. Instalação
Instala ção de Repetidores
Repetido res – Medições Mediçõe s em Campo..... Campo .......... ..........
..........
........86
...86
5.3.9.
5.3. 9. Aceitaçã
Acei taçãoo de RF ........................................
............................................................
.........................................
......................87 .87
5.3.10. Penalidades no uso de repetidores....... repeti dores............ ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........88
...88
5.4. Dimensionamento do Repetidor (Link Budget ) ..................................89 ..................................89
5.4.1. Análise de Interferência
Interf erência co-canal:
co-cana l:..... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......91
..91
Capítulo
Capítul o 6. Estudo de Caso: Implantação Implantaç ão GSM 1800..... 1800 ......... .........
..........
..........
..........
.......92
..92
6.1.
6.1 . Consider
Cons ideraçõe açõess Iniciai
Ini ciais:s: .......................................
...........................................................
...................................92
...............92
6.2.
6.2 . Projeto
Proje to e Implanta
Impl antação ção - FaseFas e I..................................................
I..............................................................92
............92
6.3.
6.3 . Projeto
Proj eto e Implanta
Impl antação ção - Fase II:..................
II: ......................................
.........................................
......................96 .96
6.3.1. Cobertura
Cobert ura das áreas de sombra com BTS .......... ...............
..........
..........
..........
..........
.......97
..97
6.3.2. Cobertura
Cobertu ra das áreas de sombra com Repetidores: Repeti dores: .......... ...............
..........
.......98
..98
6.4.
6.4 . Análise
Anál ise de custoscust os .......................................
...........................................................
........................................
........................ 101
Capítul
Cap ítuloo 7. Conclusões
Concl usões ........................................
............................................................
.......................................
................... 102
Referência
Refer ências:s: ........................................
............................................................
........................................
........................................
........................ 103
Apêndice - Estrutur
Estr uturaa dos Canais Canai s Lógicos
Lóg icos..... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
......... 104
Canais de Tráfego
Tráfe go (TCH) ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 104
Canais
Cana is de Control
Cont role:
e: ........................................
............................................................
........................................
.............................
......... 105
Broadcast
Broadc ast Control
Contr ol Channel (BCH): (BCH) : .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 105
Broadcast Commom Control Channel (BCCH).... (BCCH) ......... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 106
Frequency Correction
Correct ion Channel (FCCH) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....106106
Syncronization
Syncroniz ation Channel
Channe l (SCH) .........................
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....106106
Dummy Burst – Rajada “Vazia” “Vazia ” ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 106
Commom Control Channels (CCCH) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....107107
Random Access Channel (RACH) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 107
Paging
Pagin g Channel
Chann el (PCH
(PCH)) .......................................
...........................................................
........................................
.............................. 107
Access Grant Channel
Channe l (AGCH)
(AGCH ) ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 108
Dedicated
Dedicate d Control Channels (DCCH): ......... ..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 108
Stand Alone Dedicated ControlContr ol Channel (SDCCH) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
.....108108
Slow Associated
Associat ed Control
Contro l Channel (SACCH) ( SACCH) ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
......... 109
Fast Associated
Assoc iated Control
Co ntrol Channel
C hannel (FACCH)(F ACCH) .......................
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 110
Cell Broadcast
Broadcas t Channel (CBCH) .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
......... 110
Multiplexaçã
Multi plexaçãoo dos Canais LógicosLógico s ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 111
Combinações
Combina ções dos Canais de Lógicos: Ló gicos: ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
......... 112
Estrutura e Combinações
Combi nações do Multiquadro
Multiq uadro de Tráfego: Tráfeg o: ..........
...............
..........
..........
..........
.....112112
Estrutura
Estru tura do Multiquadro
Multi quadro de Tráfego:.......
Tráfe go:............ ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
......... 112
Combinações
Combin ações de Multi
M ultiquadro
quadro de Tráfego:...
Tráfe go:........ .........
.........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 113
Estrutura
Estru tura e Combinações
Combinaçõ es do Multiquadro
Multiquadr o de Controle:....
Contr ole:......... ..........
..........
..........
..........
.....115115
Estrutura
Estrut ura do Multiquadro
Multi quadro de Controle:........
Contro le:............. ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....115115
Combinações
Combin ações de Multiqua
Mul tiquadro dro de Controle:
Cont role: ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 115
Lista de figuras
Figura 2.3-1
2.3 -1 - Elementos
Elem entos da Rede GSM.....
GSM ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......22
..22
Figura 2.4-1
2.4 -1 – Interfaces
Interf aces da Rede GSM .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......27
..27
Figura
Figur a 2.4.1
2.4. 1 -1 - TDMA GSM .......................................
...........................................................
......................................28
..................28
Figura 2.4.1-2 Defasamento entre Canal Direto e Reverso.........................28
Figura
Figura 3.1-1 - Esquema básico de um sistema com repetidor ...... .........
......
......
......
.....32
..32
Figura 3.2.2.2-1
3.2.2.2-1 - Esquema básico de repetidor repetidor de freqüência deslocada desl ocada
.........................................
.............................................................
........................................
........................................
......................................36
..................36
Figura 3.2.2.3-1 - Esquema básico de repetidor óptico................................37
Figura 3.3-1 - EfeitoEfeit o de realimentaçã
reali mentaçãoo em repetidores repeti dores ..........
...............
..........
..........
..........
.......38
..38
Figura 4.1
4.1-1 -1 - Realimentação do d o Repetidor .........................
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....42
42
Figura 4.2.1.1-1 - Interferência Canal Direto Repetidor Banda larga....... larga........47 .47
Figura 4.2.1.2-1 - Interferência Canal Reverso Repetidor Banda Larga ...50 ...50
Figura 4.2.3.1-1
4.2.3.1-1 - Interferência Canal Direto Repetidores Seletivos em
Canal.............................................................................................................53
Figura 4.6-1
4.6 -1 - Típico Enlace com Repetidor Repeti dor .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......58
..58
Figura 4.6-2 - Degradação
Degra dação do Limiar Limia r ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........59
...59
Figura
Fig ura 4.6.1-1 - Cálculo Cálcu lo de (C/N (C/N)) ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........60
...60
Figura 4.6.1-1
4.6.1 -1 - Fatore
F atoress do método mét odo de Okumura O kumura ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
.......68
..68
Figura 4.6.1-2 - Fatores de correção do método de Okumura ...... .........
......
......
......
.....69
..69
Figura 4.6.3-1 - Parâmetros do Modelo Walfish-Ikegami.............................71
Figura 4.6.3-2-
4.6.3-2- Parâmetros do Modelo Walfish-Ikegami: Walfi sh-Ikegami: direção da onda
.........................................
.............................................................
........................................
........................................
......................................72
..................72
Figura 5.2
5.2-1 -1 - Decisão sobre sob re o uso de repetidoresrepetido res ..........
...............
..........
..........
..........
..........
........78
...78
Figura 5.2
5.2-2 -2 - Típico Uso Externo Ext erno de Repetidores
Repet idores .......................
..........
..........
..........
..........
..........
.....79
79
Figura 5.3.1.1-1 - Vetor de Cobertura..............................................................80
Figura 5.3.9-1 - Exemplo de Drive Test .........................................................88
Figura 5.4.1-1 - Potencialidade de Interferência do Canal Reverso Reverso ...... .........
...91
91
Figura 6.2-1 - Vetor de Cobertura
Cobert ura ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........93
...93
Figura 6.2-2 - Cobertura da Fase I...................................................................95
Figura 6.3-1 - Áreas de Sombra
Som bra da Fase I ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......96
..96
Figura 6.3.1-1 - Cobertura
Cobert ura Fase II - Inclusões de BTS ..........
...............
..........
..........
..........
.......97
..97
Figura 6.3.2-1 - Cobertura
Cobert ura Fase II com repetidores
repeti dores..... ..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......99
..99
Figura 6.3.2-2
6.3.2 -2 - Cobertura
Cober tura Final .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........
.... 100
Lista de tabela
tabelass
Tabela 2.1-1Hi
2.1 -1Histó
stóririco
co GSM .....................................
.........................................................
.........................................
......................19 .19
Tabela 2.4.1-1
2.4.1 -1 - Parâmetro
Parâm etross de BTS GSM.............
GSM.................. ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....2929
Tabela 2.4.1-2
2.4.1 -2 - Terminais GSM 900 .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......29
..29
Tabela 2.4.1-3
2. 4.1-3 - Terminais GSM 1800 .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....30
30
Tabela 2.4.1-4
2. 4.1-4 - Terminais GSM 1900 .......... ...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....30
30
Tabela 3.5-1 - Parâmetros
Parâmet ros típicos
tí picos de repetidores
repeti dores .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
.......41
..41
Tabela
Tabela 4.3.2-1 – 1 Planilha com Cálculos de Dissensibilização ...... .........
......
......
.....62
..62
Tabela 4.6.6-1 - Margens
Marg ens de Cobertura
Cober tura para CAP 90% ......... ..............
..........
..........
..........
.....7676
Tabela 5.3.3-1
5.3.3 -1 - Tráfego de Sinalização
Sinaliz ação ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......82
..82
Tabela 5.3.3-2 - Razão SDCCH/TCH..............................................................82
Tabela
Tabela 5.3.3-3 - Exemplo de Configuração
Conf iguração de Canais Cana is Lógicos
Lóg icos... ......
......
......
......
......
...83
83
Tabela 5.3.10-1 - Tipo de Repetidores
Repeti dores para Ambientes Ambient es Externos Extern os..... ..........
........89
...89
Tabela 5.4-1 - Parâmetros
Parâmet ros para ProjetosProjet os com RepetidoresRepeti dores .........................
..........
........90
...90
Tabela 6.2-1 - Configuraçõ
Confi gurações es Sistêmicas
Sistê micas ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....9393
Tabela 6.2-2
6.2 -2 - Caracterí
Car acterísticas
sticas de Tráfego
Tráfeg o .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.....9393
Tabela 6.2-3 - Caracterí
Carac terística
sticass de Propagaç
Pr opagação ão .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......94
..94
Tabela
Tabela 6.2-4 – Listagem das BTS projetadas para a Fase I ...... .........
......
......
......
......
.....95
..95
Tabela 6.3.2-1 - Caracterí
Carac terística
sticass do Repetid
Re petidor or ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......98
..98
Tabela 6.3.2-2 - Ganho Líquido
Lí quido do Repeti dor..... dor ..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.......98
..98
Tabela 6.3.2-3 - Tipo de localidade
local idade de cada BTS ......... ..............
..........
..........
..........
..........
..........
.......98
..98
Tabela 6.3.2-4
6.3.2 -4 - Análise
Anális e de Cobertura
Cobert ura dos RepetidoresRepetidor es ......... ..............
..........
..........
..........
.....9999
Tabela 6.3.2-5
6.3.2 -5 - Análise de Tráfego
Tráfe go dos Repetidores
Repetidore s .........................
..........
..........
..........
........99
...99
Tabela 6.4-1 - Análise
Análi se de Custo CAPEX da Solução Soluçã o .........
..............
..........
..........
..........
......... 101
Capítulo
Capí tulo 1. Introdução
1.2. Objetivo
Objetivo e Organização da Tese
1
No Brasil a utilização de serviços SMS está em expansão, correspondendo atualmente a uma
pequena parcela
parcela da receita d as operadoras.
16
Capítulo
Capí tulo 2. O sistema
sistema GSM
GSM
2.1. Histórico
Na década de 80, quando eram utilizados os sistemas móveis celulares
analógicos, a comunidade Européia
Européia vivia uma situação
situação onde não havia uma
padronização dos sistemas utilizados, ao contrário dos EUA que tinham criado
uma padronização para a interface rádio dos sistemas celulares (padrão AMPS
“Advanced Mobile Phone System ”).
A falta de padronização na Europa impossibilitava que o mesmo terminal
móvel fosse utilizado em diferentes países reduzindo assim a área de atuação
dos telefones móveis. A falta de padrões internacionais também afetava
diretamente a indústria, pois tornava sua atuação restrita a nichos de mercado, o
que impossibilitava uma produção em escala a qual permitisse baratear o custo
do terminal. Enfim, a falta de um padrão único representava uma forte barreira
para o desenvolvimento dos sistemas celulares na Europa.
Tendo em vista estes problemas, foi idealizado um sistema de segunda
geração (sistema digital) denominado GSM2, com as seguintes finalidades:
finalidades:
• Operação em uma única faixa de freqüência;
• Incentivo aos produtores de equipamentos através da
padronização que permitiria sua atuação no mercado Europeu
como um todo, aumentando a escala e possibilitando uma
redução nos custos e maior desenvolvimento nos terminais;
• Padronização para a interface com o ISDN, redes digitais de
telefonia pública;
2
Sigla em francês “Group Special Mobile”, associado ao grupo de trabalho que especificou o
sistema; mais tarde rebatizado como “ Global System for Mobile Communication ”.
”.
18
3
Está implementado no sistema GSM um banco de dados de equipamentos, onde estão
cadastrados os terminais. Havendo algum problema com um aparelho (transceptor) este não
realizará nenhuma operação na rede mesmo estando ligado a um SIM card válido. Isso coíbe o
roubo e fraude de terminais, aumentando ainda mais a segurança do sistema.
sistema.
20
FASE 2+
A fase 2+, que está sendo atualmente implementada, permite uma
integração do sistema com uma rede de pacotes. A rede de pacotes voltada
somente para dados coexiste paralelamente com a rede de comutação de
circuitos que atende à parte de voz do sistema.
Esta evolução
evolu ção permitirá
per mitirá uma ampliação conjunto de serviços
serviços de dados
oferecidos pelas operadoras. Estima-se que os serviços de dados irão ser os
maiores responsáveis pela renda das próximas redes de sistemas móveis.
procedimentos que não existem na rede fixa tradicional. A rede GSM está
dividida em três grandes sub-sistemas onde cada um possui uma série de
elementos responsáveis pelas diversas atividades na rede (trafego e/ou
sinalização). A arquitetura da rede é ilustrada na figura abaixo.
Sub Sistema SS
Sinalização
Sinalização + Tráfego
2.3.1.9.
2.3.1.9. ILR (Internetworking
(Internetworking Location Register)
Este elemento possibilita o roaming automático entre redes AMPS e GSM
1900.
4
Sua utilização depende da prévia autorização da agencia reguladora do p aís onde estão sendo
implantadas as redes de telefonia móvel.
25
2.3.3.1.
2.3.3.1. Operation and Mantaince (OMC)
Um OMC é um centro de monitoração computadorizado que é conectado
a outros componentes da rede como MSC e BSC via enlaces de rede de dados
X.25. No OMC, recebe-se informação sobre o estado da rede e pode-se
monitorar e controlar uma variedade de parâmetros do sistema. Dependendo do
tamanho da rede, pode haver uma ou mais OMC.
2.3.3.2.
2.3.3.2. Network Management Center (NMC)
O controle centralizado de uma rede é feito em um Centro de
Gerenciamento de Rede (NMC). É necessário somente um NMC para uma rede
e este controla os OMC subordinados.
2.4. Interfa
Interfaces
ces e Protocolos da Rede GSM:
Entre cada elemento da rede existe uma interface própria com protocolos
específicos para a integração dos elementos. Os protocolos são estruturados em
camadas cada uma com funcionalidades específicas implementando diferentes
funções nos sistemas.
sistemas. A figura abaixo ilustra os vários elementos da rede GSM
GSM
com suas interfaces específicas
27
Figura 2.4.1-2
2.4.1-2 Defasage
De fasagem
m entre Canal Direto
Di reto e Reverso
29
RB
RBS
S CD
CDU
U TRX / Potência Máx. Sensibilidade Separação Mínima entre
Ant. Portadoras (kHz)
(dBm) (dBm)
GSM GSM GSM GSM GSM GSM GSM GSM GSM
900 1800 1900 900 1800 1900 900 1800 1900
2101 A 1 44,5 43,5 43,5 -110 -110 -110 400 400 400
2102
2202 C+1 2 41 40 40 -110 -110 -110 400 400 400
Capítulo
Capí tulo 3. Conceitos gerais sobre r epetidores
3.1. Introdução
O objetivo da inclusão de um elemento ativo na interface aérea é,
basicamente, aumentar a área efetiva de cobertura de uma BTS. Existem
diversas situações nas quais a utilização do repetidor é interessante,
especialmente sob o ponto de vista de redução de custos e rapidez na
implantação. O repetidor, devido à sua versatilidade, pode ser incluído em
diversos momentos da implantação da rede, desde etapas iniciais na
substituição de BTS até em fases mais avançadas de expansão, visando à
redução das áreas de sombra existentes.
Como será visto, a escolha do tipo de repetidor a ser utilizado depende
muito das características topográficas, morfológicas e sistêmicas (tipo de
cobertura desejada), pois existem diferentes graus de penalidades associadas à
inclusão do repetidor no sistema. Para cada situação existe um tipo de repetidor
com características que irão melhor atender as necessidades do projeto.
A arquitetura do enlace com repetidor é simples, como ilustrado na Figura
3.1-1 - Esquema básico de um sistema com repetidor). No enlace direto o
repetidor capta o sinal de uma BTS doadora, o amplifica e retransmite para a
nova área de serviço provendo cobertura. No enlace reverso o repetidor capta o
sinal da unidade do usuário e o retransmite amplificado para a BTS. Entretanto
ocorrem neste processo, diversos efeitos de degradação que devem ser levados
em consideração para que a operação do repetidor ocorra de forma satisfatória,
afetando o mínimo possível na qualidade da rede.
Em geral os repetidores, permitem uma supervisão remota utilizando-se
modem . Neste sentido, pode-se fazer monitoramento de alarmes e até gerência
do sistema, onde alguns parâmetros podem ser alterados remotamente. Alguns
repetidores possibilitam ainda a obtenção de estatística de tráfego cursado
através dele. Esta possibilidade é vital para que a percepção de falhas no
equipamento seja feita pela operadora e não oriunda de reclamações de
clientes.
32
BTS Doadora
Antena coletora
Antena servidora
BTS
BTS Repetidor
3.2.1. Classificação
Classificação quanto à filtragem
3.2.1.2.
3.2.1.2. Repetidores Seletivos em Banda
Este repetidor possui características semelhantes ao de larga faixa,
apresentando basicamente os mesmos problemas citados no item anterior,
34
3.2.1.3.
3.2.1.3. Repetidores Seletivos
Seletivos em Canal
Neste tipo de repetidor somente são recebidos e amplificados os canais da
BTS doadora. Este repetidor garante melhor desempenho, pois pelo fato de não
haver amplificação de canais indesejados, há uma redução na degradação do
sistema. Em geral cada canal possui um PA (power amplifier ) individual,
fornecendo um grande ganho de amplificação por canal. No caso da utilização
em um sistema com salto em freqüência (frequency hopping ), ), o conjunto de
canais a ser amplificado deve conter todos os canais utilizados pela seqüência.
Em contra-partida ao melhor desempenho, este tipo de repetidor é mais caro que
os demais tendo custo próximo ao de uma BTS completa. Sua utilização
depende da análise da a relação custo benefício para a determinação da melhor
solução.
limita
limita o ganho
ganho máximo utilizável tornando a obtenção de boas boas condições de
isolação entre as antenas, de fundamental importância. Níveis adequados de
isolação são conseguidos através da escolha apropriada das antenas (lóbulos
laterais e traseiros reduzidos) e de uma montagem eficiente. Em geral, este tipo
de repetidor é utilizado também locais com boa isolação natural ou em
coberturas de ambientes interiores.
3.2.2.2.
3.2.2.2. Repetidores de faixa deslocada
Este tipo de repetidor só é disponível com filtragem de canal seletivo e
consiste em duas unidades: Unidade BTS e Unidade Remota.
A Unidade BTS fica fisicamente colocada na BTS doadora, podendo ser
conectado diretamente à mesma utilizando-se acopladores direcionais. A função
desta unidade é transladar as freqüências das portadoras da BTS doadoras para
que a transmissão para o repetidor ocorra em uma freqüência diferente da
utilizada pela BTS e pelo móvel.
A Unidade Remota desempenha a função de repetidor propriamente dita.
A antena coletora recebe o sinal de freqüência f2 transladando-o novamente para
a freqüência inicial f1. O sinal é amplificado e enviado para a antena servidora,
que proverá a cobertura da área de interesse. O processo análogo ocorre no
reverso, de modo a manter a interface aérea entre a BTS-repetidor trabalhando
em uma freqüência diferente da utilizada pelo terminal móvel. A operação em
freqüências diferentes permite ganhos elevados no repetidor por reduzir o
problema da isolação.
Alguns cuidados devem ser tomados para que a utilização do repetidor
com desvio de freqüência tenham desempenho satisfatório:
1. Deve-se evitar
evitar que algum móvel utilize as freqüências f2 que estão
sendo transmitidas entre a Unidade BTS e a Unidade Remota, pois
isto pode causar um grande aumento na interferência de uplink.
Para isto utilizam-se antenas muito diretivas na Unidade BTS e na
antena coletora da Unidade Remota. Também nesta interface, os
canais de controle possuem estruturas invertidas [REF 2] para que
o móvel não tenha condições de captar e decodificar o BCCH
[apêndice].
2. Para que o isolamento entre as antenas receptora e servidora seja
desprezível, as freqüências f1 e f2 devem ser separadas de uma
36
BTS
Unidade
da BTS
Remota
Figura 3.2.2.2-1
3.2.2.2-1 - Esquema básico de repetidor de freqüência
freqüência deslocada
deslocad a
BTS Doadora
Antena Servidora
BTS Master
Figura 3.2.2.3-1
3.2.2.3-1 - Esquema básico de repetidor óptico
3.3. Isolação
Isolação entre antenas do repetidor
Quando duas antenas são colocadas muito próximas uma da outra, ocorre
um fenômeno denominado acoplamento entre as antenas , onde ambas “passam
a trabalhar” em conjunto, tendo seus diagramas individuais alterados devido ao
acoplamento formando então um novo diagrama.
Embora este efeito seja muito útil na construção de conjuntos de antenas
em diversas aplicações, quando as antenas que trabalham com finalidades
38
Antena Servidora
BTS
BTS Repetidor
Caso
Cas o o sinal proveniente da antena servidora
servidora chegue à antena coletora
(que capta sinal proveniente da BTS doadora) com intensidade próxima ao sinal
recebido pela própria coletora, pode ocorrer a auto-oscilação do repetidor. Para
garantir que a realimentação não degrade o desempenho do sistema, o repetidor
deve ser montado de modo a se obter uma isolação mínima entre a antena
servidora
servidora e a coletora.
coletora. Para assegurar um bom desempenho, o valor desta
isolação deve ser igual ao ganho do repetidor mais uma margem entre 5-15 dB
[REF 2].
1
P[dBm
dB m] =
2
[2I3 − (CI ) − 10Log(N2 − 3N 2 )] eq. 3.4.1.1-2
7
Para o cálculo desta expressão os canais indesejados foram desprezados, por este
motivo o ganho calculado seria um ganho máximo o qual existe apenas se nenhum canal
externo estiver chegando ao repetidor.
40
onde:
(C/I)
(C/I) ? É a relação sinal ruído
ruído na entrada
entrada do repetidor,
repetidor, quanto
quanto maior for
esta relação menor será a potência de saída do repetidor. Na falta de um valor
calculado, utiliza-se o valor mínimo padrão especificado para tecnologia.
I3? Ponto de interceptação
interceptação de
de terceira
terceira ordem do amplificador
amplificador em dBm
dBm
N? Número de canais
canais da
da BTS doadora.
doadora.
O ganho por canal decresce rapidamente em função do número de
portadoras ativas e elementos interferentes.
• Utilização
Utilização de um limitador de sinal: essa solução é utilizada
utilizada apenas
nos repetidores de canal seletivo [REF 2] que utilizam um amplificador
comum para todos os canais.
• Uso de antenas servidoras com diagramas horizontais estreitos: estes
diagramas reduzem a probabilidade de que um usuário próximo esteja
sendo servido pelo lóbulo principal da antena.
3.5. Parâmetros
Parâmetros típicos de repetidores
O ganho máximo de repetidores é limitado pela necessidade de isolação
entre as antenas. Para repetidores de mesma freqüência é necessária
ne cessária uma
isolação mínima de aproximadamente 15 dB acima do ganho [REF 2,3]. Como
em montagens reais dificilmente se obtêm isolações superiores a 100 dB, estes
repetidores tanto de banda seletiva como de canal seletivo, apresentam
tipicamente ganho máximo de 85 dB. Já repetidores com deslocamento em
freqüência, podem operar com ganhos da ordem de 100 dB [REF 2]. Parâmetros
típicos de repetidores são mostrados na tabela abaixo:
Seletivo em canal
canal 33 85
Capítulo
Capí tulo 4. Dimensionamento
Dimensioname nto de enlaces com repetidores
4.1. Isolação
Isolação entre as a ntenas
L2 L1
2 1
SD → Sinal da Coletora (RSSL)
A
onde:
43
Logo,
eq. 4.1.1-4
onde:
M → Margem de segurança, aproximadamente 15 dB [REF 2];
PRSd → Potência recebida do sinal direto
PRSre → Potência recebida do sinal realimentado.
G1Rmax → Ganho máximo da antena coletora
GT21 (θ,ϕ )→ Ganho de transmissão da antena servidora na direção da
antena coletora
GR12 (θ, ϕ)→ Ganho de recepção da antena coletora na direção da antena
servidora.
Definindo-se a isolação como:
tem-se
A = I−M eq. 4.1.1-6
Onde:
A→ Ganho do Repetidor
I → Isolação entre antenas
M → Margem de segurança entre o sinal direto e o realimentado.
As equações
equaçõ es acima mostram que a amplificação máxima permitida no
repetidor está ligada diretamente com a isolação atingida entre as antenas. Esta
isolação
isolação mede, basicamente,
basicamente, as perdas na transmissão do sinal da antena
servidora que para a antena coletora,
coletora , sinal este que provoca o fenômeno da
realimentação.
A montagem adequada do repetidor, em conjunto com a escolha adequada
das antenas, é que irão garantir um bom nível de isolação, permitindo a
utilização de ganhos elevados pelo repetidor.
4.2. Aumento
Aumento da Interferência
Interferência co-canal
c o-canal
A interferência co-canal é um efeito inerente dos sistemas celulares, que
operam com base no reuso de freqüência. A degradação causada por esta
interferência é o principal fator limitante do aumento de capacidade destes
sistemas. O controle adequado dos níveis de interferência é essencial para a
obtenção de um sistema de alta capacidade, caracterizado pela utilização de um
baixo fator de reuso.
Nestes sistemas qualquer aumento da interferência, pode levar a sérias
limitações de desempenho. Por isso, a implantação de repetidores deve ser
analisada cuidadosamente tendo-se em mente o impacto que este causará na
degradação da relação C/I.
46
4.2.1.1.
4.2.1.1. Cálculo da interferência no enlace direto (downlink )
O repetidor recebe M sinais interferentes, amplificando-os e re-emitindo
para a área de interesse de cobertura. Neste processo há claramente uma
penalidade nas relações C/I
C/I em torno do repetidor. A figura
figura abaixo ilustra o
impacto deste tipo de repetidor nos níveis de interferência.
47
6 3
6 3 4 1 5
4 1 5 2 7
2 7
Figura 4.2.1.1-1
4.2.1.1 -1 - Interferência Canal Direto Repetidor Banda larga
Pelo fato deste repetidor possuir um amplificador de banda larga, qualquer
sinal que nele chega é amplif
am plificado
icado e transmitido. Neste caso qualquer BTS
passa a ter duas fontes de interferência, uma direta e outra realimentada pelo
repetidor, independentemente destas serem co-canais ou não a BTS coletora.
Metodologia de cálculo:
Para cada ponto do cenário, identifica-se qual a BTS é a melhor servidora
(caracterizado pelo maior nível de sinal no ponto). Calcula-se então, para este
ponto específico, a interferência proveniente das BTS co-canais à melhor
servidora (I (IBTS) e, em seguida,
seguida, calcula-se a interferência proveniente
proveniente do repetidor
(IRep ). A interferência total será a soma de ambas interferências como é mostrado
abaixo:
M I [ 10
dBm ]
K
dB m] = 10Log ∑ 10
IBTS [ dBm eq. 4.2.1.1-2
k=1
48
onde:
IK? Interferênc
Interferência
ia da k-ésima BTS co-canal
co-canal
PTBTSk ? Potência
Potência de transmissão
transmissão da k-ésima
k-ésima BTS co-
co-canal
GTxK ? Ganho da k-ésima BTS co-canal na direção direção do ponto onde está
está
sendo calculada a interferência.
LcaboK? Perda no cabo da k-ésima BTS co-canal
co-canal
LadicionalK? Perdas adicionai
adicionaiss da k-ésima
k-ésima BTS co-c co-canal
anal (splitters,
acopladores, etc...)
LpropagaçãoK ? Perda
Perda de propagação do sinal
sinal da k-ésima BTS co-can
co-canal
al até o
ponto em questão.
RSSL K [ dBm] = PTBTSk [dBm] + GTXk (θ, ϕ) − L k cabos − L k adicional − L kPr opagação
eq. 4.2.1.1-4
onde:
RSSLK? nível nível de sinal
sinal da k-ésima BTS co-canal
co-canal na
na entrada
entrada da antena
antena
coletora do repetidor
PTBTSk ? Potência
Potência de transmissão
transmissão da k-ésima
k-ésima BTS co-
co-canal
GTxK ? GanhoGanho da k-ésima BTS co-canal
co-canal na
na direção
direção da antena coletora
coletora do
repetidor
Lkcabos ? Perda
Perda nos cabos da k-ésima
k-ésima BTS co-canal
co-canal
Lkadicional ? Perdas adicionai
adicionaiss da k-ésima
k-ésima BTS co-canal
co-canal (splitters,
acopladores, etc...)
49
onde:
PTk ? potência de transmissão da k-ésima k-ésima BTS co-cana
co-canall na saída
saída do
repetidor
RSSLK? nível de sinal da k-ésima
k-ésima BTS co-canal
co-canal na entrada
entrada da antena
antena
coletora do repetidor
Gcoletora (θkϕk ) ? Ganho da antena coletor
coletoraa na direção
direção da k-ésima BTS co-
co-
canal
Grep ? Ganh
Ganhoo do repet
repetid
idor
or
Lcabos ? Perda
Perda nos cabos
cabos dodo repetid
repetidor
or
Ladicional? Perdas
Perdas adici
adicionai
onaiss no repeti
repetidor
dor (splitters, acopladores, etc...)
M I Re pk [ dBm ]
IRe p [dBm] = 10Log∑ 10 10
eq. 4.2.1.1-7
k=1
onde:
IRepk ? valor
valor de interferência calculada
calculada para cada BTS co-canal
co-canal que tem
seu sinal amplificado pelo repetidor.
PTk ? potência de transmissão da k-ésima k-ésima BTS co-cana
co-canall na saída
saída do
repetidor
GTxservidora(θkϕ k ) ? ganho da antena
antena servidora
servidora do repetidor
repetidor na direção
direção do
ponto onde está sendo calculada a interferência.
Lpropagação? perda de propaga
propagação
ção do repetidor até o ponto de cálculo de
interferência.
50
Este tipo de repetidor pode ser visualizado como uma nova BTS colocada
no cenário, possuindo todos os canais de transmissão sendo transmitidos com
potências distintas, em função dos cada níveis de sinal interferente na entrada
do repetidor.
Em ambientes urbanos a degradação causada por este tipo de repetidor é
quase proibitiva. O repetidor de banda larga, assim como o repetidor de banda
seletiva é utilizado preferencialmente em ambientes indoor . A utilização destes
repetidores em ambiente externos só é viável caso estes forem implantados em
ambientes controlados (isolados), onde os níveis de interferência ficam restritos.
RSSL IE [dBm
dB m] = PTe [dBm
dB m] + G TxE (θ, ϕ) − L Pr opagação eq. 4.2.1.2-1
onde:
RSSLIea ? nível de sinal
sinal interferent
interferentee na entrada da antena
antena BTS vítima.
vítima.
PTe ? potência
potência de transmissão
transmissão do repetidor
repetidor no enlace reverso (uplink )
GTxE(θ, ϕ ) ? ganho de transmissão da antena
antena coletora
coletora na direção
direção da BTS
vítima.
Lpropagação ? perda de propagação
propagação do repetidor
repetidor até
até a BTS vítima.
vítima.
onde:
Ivitima ? nível de
de sinal interferen
interferente
te na BTS vítima
vítima
RSSLIe ? nível de sinal
sinal interferente
interferente na entrada
entrada da antena
antena BTS vítima.
vítima.
PTe ? potência
potência de transmissão
transmissão do repetidor
repetidor no enlace reverso (uplink )
GRBTS(θ,ϕ ) ? ganho de de recepção
recepção da BTS vítima
vítima na direção
direção do repetidor.
repetidor.
8
Esta analogia pode
pode ser usada para aumentar o entendimento da interferência de
downlink . No caso, o móvel D vê a base A através do repetidor.
52
4.2.1.3.
4.2.1.3. Limitações
Limitações no Cálculo
Cálculo de Interferência
Interferência do Canal Reverso
Em geral, cálculos de interferência de canal reverso não são realizados
pelas ferramentas de predição, pois o problema
problema de
de interfer
interferência
ência uplink é de
natureza complexa, dado que os elementos geradores de interferência (terminais
móveis) transmitem
transmit em e se movimentam de forma aleatória no cenário. Isso faz
com que as diversas BTS sejam afetadas de forma independe, vinculada apenas
aos níveis de sinal que chegam no repetidor.
Uma análise viável de ser realizada é a da potencialidade de interferência
de canal reverso. Como em geral as antenas coletoras do repetidor são diretivas,
as verificações são feitas analisando-se a existência de BTS co-canais aos
móveis que transmitem para o repetidor dentro do lóbulo principal da antena
coletora do repetidor. Caso existam, o risco de interferência de canal reverso é
grande, devido aos ganhos elevados desta antena 9.
A avaliação desse potencial de interferência pode ser um fator decisivo no
posicionamento da antena coletora e na escolha da BTS doadora. Deve-se
procurar uma configuração que minimize o potencial de interferência no canal
reverso. Em regiões povoadas de muitas BTS nem sempre um posicionamento
adequado é possível. Neste caso, deve ser utilizado um repetidor seletivo em
canal.
9
A redução da interferência depende do tipo de antena utilizada, em especial da forma
dos lóbulos secundários desta.
53
4.2.3.1. Interferência
Interferênc ia de Downlink:
Apenas as BTS co-canais terão seus sinais amplificados, estando então as
outras BTS vizinhas “isoladas” da influência do repetidor. A figura ilustra a nova
situação com repetidor de canal seletivo
6 3
6 3 4 1 5
4 1 5 2 7
2 7
M I [10
dBm ]
K
onde:
IK? Interferênc
Interferência
ia da k-ésima BTS co-canal
co-canal
PTBTSk ? Potência
Potência de transmissão
transmissão da k-ésima
k-ésima BTS co-
co-canal
GTxK ? Ganho da k-ésima BTS co-canal na direção direção do ponto onde está
está
sendo calculada a interferência.
LcaboK? Perda no cabo da k-ésima BTS co-canal
co-canal
LadicionalK? Perdas adicionai
adicionaiss da k-ésima
k-ésima BTS co-c co-canal
anal (splitters,
acopladores, etc...)
LpropagaçãoK ? Perda
Perda de propagação do sinal
sinal da k-ésima BTS co-can
co-canal
al até o
ponto em questão.
Para o cálculo de IReRe p deve-se calcular a potência com que cada BTS co-
RSSL K [dBm] = PTBTSk [ dBm] + GTXk (θ, ϕ) − L k cabos − L k adicional − L kPr opagação
eq. 4.2.3.1-3
Onde:
RSSLK? nível de sinal da k-ésima
k-ésima BTS co-canal
co-canal na entrada
entrada da
da antena
antena
coletora do repetidor
PTBTSk ? Potência
Potência de transmissão
transmissão da k-ésima
k-ésima BTS co-
co-canal
GTxK ? Ganho
Ganho da k-ésima BTS co-canal
co-canal na direção
direção da antena
antena coletora
coletora do
repetidor
Lkcabos ? Perda
Perda nos cabos
cabos da k-ésima BTS co-canal
co-canal
55
M I Re pk [ dBm ]
IRe p [dBm] = 10Log∑ 10 10
eq. 4.2.3.1-6
k=1
onde:
IRepk ? valor
valor de interferência calculada
calculada para cada BTS co-canal
co-canal que tem
seu sinal amplificado pelo repetidor.
PTk ? potência de transmissão da k-ésima k-ésima BTS co-cana
co-canall na saída
saída do
repetidor
GTxservidora(θkϕ k ) ? ganho da antena servidora
servidora do repetidor
repetidor na direção do
ponto onde está sendo calculada a interferência.
Lpropagação? perda de propaga
propagação
ção do repetidor até o ponto de cálculo de
interferência.
56
4.2.3.2. Interferência
Interferênc ia de uplink:
O repetidor seletivo em canal também apresenta melhor desempenho na
degradação por interferência de uplink do que os demais repetidores.
Novamente, pelo fato de só haver recepção e amplificação de canais
pertencentes a BTS doadora, o número de possíveis BTS vítimas cai
significativamente reduzindo-se apenas às BTS co-canais à BTS doadora. A
escolha do posicionamento da antena coletora, para ambientes povoados de
muitas BTS, é de mais fácil realização.
O algoritmo de cálculo também é ao do repetidor de banda larga.
RSSL IE [dBm
dB m] = PTe [dBm] + G Tx E (θ, ϕ) − L Pr opagação eq. 4.2.3.2-1
onde:
RSSLIea ? nível de
de sinal interfe
interferente
rente na entrada
entrada da antena
antena BTS
BTS co-canal
vítima.
PTe ? potência
potência de transmissão
transmissão do repetidor
repetidor no enlace reverso (uplink )
GTxE(θ,ϕ ) ? ganho de transmissão da antena coletora
coletora na direção
direção da BTS
co-canal vítima
Lpropagação ? perda de propagação
propagação do repetidor
repetidor até a BTS
BTS co-canal vítima.
vítima.
onde:
Ivitima ? nível de sinal interfe
interferente
rente na BTS
BTS co-canal vítima
RSSLIe ? nível de sinal sinal interferent
interferentee na entrada da antena
antena BTS co-canal
co-canal
vítima.
PTe ? potência
potência de transmissão
transmissão do repetidor
repetidor no enlace reverso (uplink )
GRBTS(θ,ϕ ) ? ganho de recepção
recepção da BTS co-canal
co-canal vítima
vítima na direção
direção do
do
repetidor.
57
§ Utilizar BTS doadoras baixas [REF 2], para que a antena coletora do
repetidor passe a ser montada baixa e/ou com downtilt. Desta forma
evita-se que a direção de ganho máximo esteja alinhada com alguma
outra BTS co-canal, reduzindo-se assim a potencialidade de
interferência de canal reverso;
§ Utilizar atenuadores para que o nível de sinal no uplink não seja
grande, evitando assim a saturação do receptor da BTS doadora e
reduzindo os níveis de interferência gerados;
§ A utilização de antenas coletoras diretivas com lóbulos laterais
reduzidos (ex: antenas parabólicas com supressor de lóbulos laterais).
A utilização deste tipo de antenas também reduz as interferências de
canal reverso para repetidores da banda larga;
§ Escolha adequada das antenas servidoras e seus posicionamentos
pode reduzir o nível de interferência do canal direto (downlink ),
), sem,
contudo, comprometer a cobertura desejada. Em geral são utilizadas
antenas painel.
4.3. Dissensibilização
Dissensibilização dos Receptores:
Receptores:
A inclusão do elemento repetidor no enlace BTS-móvel, traz também uma
degradação nos limiares de recepção. Este fenômeno é conhecido como
dissensibilização dos receptores [REF 2].
O aumento do limiar de recepção é resultado do aumento no ruído térmico
do sistema. Esse aumento é causado pela inclusão do novo elemento ruidoso no
enlace (repetidor). Essa alteração na configuração original do enlace resulta num
limiar de recepção mais alto para uma mesma taxa de erro de bits .
58
L2 L1
(C/N)2
(C/N)1
C ≥
C
eq. 4.3-1
N Total N crítico
−(CN) [ dB ] −(C N ) [ dB ]
C [dB] = −10Log10 10 + 10 10
1 2
eq. 4.3-2
N T
Prnominal
ML
MB
Limiar '
(C/N) T
(C/N) 2
Limia
(C/N) 1
DEG RPR C
N1 + N2
N2
≈ -130 dB m
N1
L2 L1
C = S
eq. 4.3.1-1
N 1 KT0BFRe p
− N C [ dB ]
C
[ dB] = −10 Log 10
crítico
10
− 10 10
− A[ dB ]
N 2
eq. 4.3.1-2
A dissensibilização
dissensibili zação é calculada através da eq. abaixo:
D[ dB] =
C [ dB] − C [dB ]
N 2 N crítica eq. 4.3.1-3
RSL Min = Limiar + Lpropagação − GRx coletora − LCabo 1 + G Rep eq. 4.3.2-1
C = RSLMin
eq. 4.3.2-2
N 1 KT0BFRe p
Tabela 4.3.2-1
4.3.2-1 – 1 Planilha com Cálculos de Dissensibili zação
4.5. Cálculo
Cálculo de enlaces
e nlaces com repetidores
Nas sessões anteriores, foram vistos em detalhes, todos os aspectos que
devem ser analisados com a inclusão do repetidor no enlace rádio. Veremos
agora como cada elemento de cálculo descrito se encaixa no dimensionamento
dos enlaces (link budget ).
). Para o cálculo da cobertura radioelétrica apenas a
dissensibilização, isolação e tipo de amplificação são relevantes, ficando a
análise de interferência separada do link budget . Algumas das equações
desenvolvidas serão repetidas no texto abaixo para facilitar o entendimento do
procedimento passo-a-passo.
GMax
Max Re p = I − 15 eq. 4.5.1-2
ou
1
P[dBm] =
2
[2I3 − (CI ) − 10Log(N2 − 3N 2 )] − 15 eq. 4.5.1-4
eq. 4.5.2-1
onde:
PTBTS[dBm] ? Potência
Potência de transmissã
transmissãoo da BTS doadora
doadora na saída do
do rádio
Lcabo? Perda
Perda no cabo
cabo da
da BTS doadora
doadora
GTBTS(θ,ϕ )? Ganho de
de transmissão
transmissão da antena
antena da BTS
BTS doadora
doadora na direção
direção
da antena coletora
Lpropagação? Perda de propagação
propagação entre a BTS
BTS doadora
doadora e o repetidor.
repetidor.
eq. 4.5.2-2
onde:
EIRP[dBm]
EIRP[dBm] ? Potência
Potência Efetivament
Efetivamentee Irradiada
Irradiada do repetidor
repetidor
Gcoletora (θ,ϕ )? Ganho da antena coletora
coletora na direção
direção da BTS doadora. Em
geral está é montada de forma a possuir seu ganho máximo nessa direção.
Lcabo? Perda no cabo
cabo da antena
antena coletora
coletora até o repetidor
repetidor
Aamp? Ganho
Ganho do
do repet
repetid
idor
or
Lcabo? Perda no
no cabo do repetidor
repetidor à antena servidora
servidora
Gservidora? Ganho
Ganho da Antena
Antena servi
servidora.
dora.
Com base nesse valor calcula-se então a relação (C/N)2 mínima para que
o enlace Repetidor-Terminal
Repetidor-Terminal opere. A degradação do limiar é a diferença entre a
relação (C/N)crítica especificada para o terminal e (C/N)2 mínimo do enlace
Repetidor-Terminal.
− N C [ dB ]
C [ dB] = −10 Log 10 crítico
10
− 10
− A[ dB]
10 eq. 4.5.2-4
N 2
C C
D = − eq. 4.5.2-5
N 2 N crítico
Onde:
A [dB]
[dB] ? é a relação C/N calculada
calculada para
para o enlace BTS-Repet
BTS-Repetidor
idor
(C/N) crítico ? É a relação
relação sinal ruído crític
críticaa de operação do
do terminal
terminal móvel.
móvel.
O limiar efetivo do terminal móvel é dado por:
onde:
Lmaxdown? Perda
Perda máxima
máxima do enlac
enlacee direto
direto
EIRP?
EIRP? Potência
Potência efetivamente
efetivamente radiada
radiada pelo repetidor
repetidor
GTxmovel? Ganho
Ganho da ante
antena
na do móve
móvell
66
4.5.3. Cálculo
Cálculo do enlace reverso
reverso (uplink )
O enlace reverso é calculado com base no limiar de recepção da BTS. O
valor mínimo de nível de sinal que deve chegar ao repetidor é dado por:
P R MIN = ( Limiar
Limiar BTS + M arg em) − G BTS (θ , ϕ ) + LCabo + L pr op − GColetora(θ , ϕ ) + LCabo − G Am p
BTS
eq. 4.5.3-1
onde:
PRrep? Potência
Potência mínima recebida pelo
pelo repetidor, para que
que a BTS doadora
doadora
receba níveis de sinais dentro do seu limiar.
LimiarBTS? Limiar
Limiar da BTS
BTS doadora
doadora
Margem?
Margem? Margens de desvane
desvaneciment
cimentoo
GBTS(θ,ϕ )? Ganho da da Antena da
da BTS doadora
doadora na direção
direção do repetidor
repetidor
LcaboBTS? Perda
Perda no cabo
cabo da
da BTS doadora
doadora
Lprop? Perda de propagação do enlace BTS-Repetidor,
BTS-Repetidor, em geral este
enlace opera em visada direta
Gcoletora ? Ganho da antena
antena coletora
coletora do repetido
repetidor,
r, em geral esta
esta está
está
alinhada com a BTS doadora oferecendo seu ganho máximo.
Lcabo? Perda no cabo
cabo entre
entre a antena coletora
coletora e o repetidor.
repetidor.
Gamp? Ganho do do Amplificad
Amplificador
or do enlace
enlace reverso
reverso (uplink )
onde:
PRrepEff? Potência
Potência mínima
mínima efetiva
efetiva recebida
recebida pelo repetidor
repetidor
PRrep? Potênci
Potênciaa mínima
mínima do repeti
repetidor
dor
D? Degrada
Degradação
ção do limi
limiar
ar
67
Onde:
RSLmin? Nível mínimo
mínimo de sinal
sinal na entrada
entrada dada antena
antena
PReffRep? Potência
Potência mínima
mínima recebida
recebida pelo repetidor
repetidor
Gservidora? Ganho da antena
antena servidor
servidoraa do repetidor
repetidor
Lcabo? Perda do cabo
cabo entre antena
antena servidora
servidora e o repetidor.
repetidor.
Com este valor pode-se também calcular qual a perda máxima permitida
no enlace reverso entre o repetidor e o terminal:
onde:
Lmaxup? Perda
Perda máxima
máxima do enlace
enlace revers
reversoo
Ptmovel? Potência
Potência transmit
transmitida
ida pelo
pelo móvel
móvel
GTxmovel? Ganho
Ganho da ante
antena
na do móve
móvell
RSLmin? Nível de
de sinal mínimo
mínimo na entrada
entrada da antena
antena servidora.
servidora.
4.6. Caracterização
Caracterização das Perdas de Propagação
O ambiente no qual se dá à propagação do sinal celular apresenta
topografia variada, vegetação e construções distribuídas de forma aleatória.
Embora o cálculo da perda de propagação possa ser realizado, ainda que com
precisão limitada, utilizando técnicas como a do traçado de raios ou soluções
numéricas para aproximações da equação de onda (como a equação
parabólica), os métodos mais utilizados para cálculo de cobertura são empíricos
ou semi-empíricos. Os principais métodos deste tipo são apresentados a seguir.
68
(a) (b)
Figura 4.6.1-3 - Fat
Fat ores do método de Okumura: (a) atenuação adicional média para
área urbana; (b) correções para outras morfologias.
(a) (b)
Figura 4.6.1-5 - Fatores de correção do método de Okumura: (a) para a altura da antena
transmissora; (b) para a altura da antena receptora.
L urbana = 69. 55 + 26.16 ⋅ log f − 13.82 ⋅ log h t − a(h r ) + ( 44. 9 − 6.55 ⋅ log h t ) ⋅ log d
eq. 4.6.2-1
onde: L = atenuação em dB
f = freqüência em MHz – 150 ≤ f ≤1500 MHz
d = distância em km – 1 km ≤ d ≤ 20 km
ht = altura do transmissor em metros – 30 m ≤ ht ≤ 200 m
a(hr) = fator de correção em dB
hr = altura do receptor em metros – 1 m ≤ ht ≤ 10 m
70
2
f
L suburbana = L urbana − 2log
− 5.4 eq. 4.6.2-5
28
eq. 4.6.3-1
onde: L = atenuação em dB
71
ERB
∆hbas
hbase
hroo ∆hroo
hmóve
w
b
Figura 4.6.4-1 - Parâmetros do Modelo Walfish-Ikegami
72
Edifícios Edifícios
ϕ
Edifícios
Onda
Incidente
Figura 4.6.4-2-
4.6.4-2- Parâmetros do Modelo Walfish-Ikegami: Direção da Onda Incidente
L bsh = −18 log(1 + ∆hbase ) para hbase > hroof eq. 4.6.4-17
∆hbase
k d = 18 − 15 ⋅ para h base ≤ h roof eq. 4.6.4-23
h roof
f
k f = −4 + 0.7 ⋅ − 1 eq. 4.6.4-24
925
Para centros metropolitanos
f
k f = −4 + 1.5 ⋅ − 1 eq. 4.6.4-25
925
R ∞
p CA = 22 ∫ ∫ p(S)rdSdr
R 0 SL eq. 4.6.6-1
1 1 S − S
p( S) = exp −
exp
2πσ S S
2 σ eq. 4.6.6-2
tem-se [REF 13]:
Mf 10γ log e
a= ; b=
2σ S 2σ S eq. 4.6.6-4
CAP=90%
Desvio
Margem M f
Padrão
σ (dB) n=2.5 n=2.7 n=2. 9 n=3.1 n=3.3 n=3.5 n=3.7
6.0 4.2 4.0 3.8 3.7 3.5 3 .3 3.2
6.5 4.8 4.6 4.4 4.2 4.0 3 .9 3.7
7.0 5.3 5.1 4.9 4.7 4.6 4 .4 4.2
7.5 5.9 5.7 5.5 5.3 5.1 4 .9 4.7
8.0 6.5 6.2 6.0 5.8 5.6 5 .5 5.3
8.5 7.0 6.8 6.6 6.4 6.2 6 .0 5.8
9.0 7.6 7.4 7.2 7.0 6.7 6 .6 6.4
9.5 8.2 8.0 7.7 7.5 7.3 7 .1 6.9
10.0 8.8 8 .6 8.3 8.1 7. 9 7.7 7.5
10.5 9.4 9 .1 8.9 8.7 8. 5 8.2 8.0
11.0 10.0 9.7 9.5 9.3 9.0 8.8 8.6
11.5 10.6 10.3 10.1 9.8 9.6 9.4 9.2
12.0 11.2 10.9 10.7 10.4 10.2 10.0 9.7
Tabela 4.6.6-1
4.6 .6-1 - Margens de Cobertura para CAP 90%
4.7. Cálculo
Cálculo do Raio de Cobertura
Com o balanceamento dos enlaces efetuado, consideradas margens para
a qualidade de cobertura desejada (CAP desejada), pode ser feito um cálculo do
raio de cobertura da célula. Este raio será uma estimativa da extensão de área
que a BTS ou repetidor irá cobrir, dentro dos limites de qualidade especificados.
Em geral os modelos de perda por propagação podem ser expressos da
seguinte forma:
onde:
L0? termo que contém
contém os elementos de
de perda independentes
independentes da dist
distância
γ ? coeficiente
coeficiente de perda
perda com a distância.
distância. Cada
Cada modelo
modelo de propagação
propagação
tem sua metodologia de cálculo deste parâmetro.
O raio de cobertura é dado por:
L BAL −β −L0
10 γ
R = 10 eq. 4.7-2
onde:
β ? é a perda
perda de obstrução corpo humano (≈ 4 dB).
obstrução corpo
77
Capítulo
Capí tulo 5. Uso de Repetidores no Planejamento GSM
• Projetos para
para ampliação de
de cobertura ? Este tipo
tipo de projeto ocorre em geral
em ambientes suburbanos ou rurais, que ainda não possuem uma cobertura
radioelétrica. Estes locais periféricos têm como característica uma baixa
demanda de tráfego e pequenas edificações. A cobertura de largas áreas
com estas características, sob o ponto de vista de receita, não é interessante
para as operadoras,
operadoras, pois o investimento demandado para a cobertura possui
um retorno demorado devido aos baixos tráfegos cursados nestas BTS.
Estes ambientes são em geral rodovias, cidades pequenas, vilarejos e
comunidades rurais.
A figura [REF 2] abaixo mostra um organograma que expressa os
principais pontos a serem analisados na implantação de soluções com
repetidores.
Necessidade
ampliação
ou melhoria cobertura
N S Repetidor
Transmissão Solução
disponível? imediata?
N
S
Requer
aumento de
Capacidade?
S
BTS
Antena Servidora
Antena Coletora
Repetidor
Antena Servidora
Antena Coletora
BTS Repetidor
Doadora
5.3.3. Dimensionamento
Dimensionamento de Tráfego
Tráfego GSM
Como já mencionado, uma das etapas mais delicadas no planejamento de
sistemas celulares diz respeito ao dimensionamento de tráfego.
Dado que as etapas de levantamento tenham sido devidamente concluídas
e estando a rede em fase de projeto, deve-se efetuar o planejamento de
81
Tabela 5.3.3-2
5.3.3-2 - Razão SDCCH/TCH
SDCCH /TCH
5.3.7. Qualificação
Cada local proposto para a instalação do sítio é qualificado
qualificado por
por um dos
engenheiros de RF que participou da elaboração do projeto definitivo. A
qualificação inclui aceitação
aceitação ou rejeição e ordenação em ordem de prioridade
dos candidatos aceitados.
5.3.9. Aceitação de RF
São verificados os parâmetros de RF na BTS ou repetidor instalado e a
altura, azimute, tilt e disposição das antenas. São tiradas fotos de visão de cada
setor e de qualquer aspecto considerado relevante.
É realizado um drive test por toda a região de cobertura prevista do novo
site com o objetivo de verificar a área total e a qualidade de cobertura (qualidade
de BER).
Verifica-se com isso se a área demanda foi atendida de forma aceitável.
No caso de repetidores, alguns parâmetros podem ser alterados visando uma
melhora na qualidade do sinal na área:
• Realocação da Altura da Antena Servidora;
• Alteração na Abertura da Antena Servidora;
Repetidor
Canal Seletivo
s/ desv. Freq indicado indicado indicado indicado
Cana Seletivo
c/ desv. Freq indicado indicado indicado indicado
Tabela 5.3.1
5.3.10-1
0-1 - Tipo de Repetidores para Ambientes Externos
5.4. Dimensionamento
Dimensionamento do Repetidor (Link Budget )
O balanceamento dos enlaces tem o objetivo de calcular a perda máxima
de propagação nos enlaces direto e reverso, verificando a existência de
discrepância
discrepância de valores de perdas. Essas discrepâncias devem ser corrigidas de
modo que se obtenha coberturas iguais em ambos os sentidos.
90
Planejamento de Repetidores :
10
No caso de projetos com repetidores, caso seja necessária a utilização de TMA este deve ser
montado junto à antena servidora do repetidor.
91
Figura 5.4.1-1
5.4.1-1 - Potencialidade de Interferência do Canal Reverso
11
A montagem da antena implica na escolha de azimute e downtilt adequados para o
atendimento da área em questão .
92
6.2. Projeto
Projeto e Implantação - Fase I
Urbano
Periférico
Tabela 6.2-3
6.2-3 - Características de Propagação
O cálculo de cobertura
cobe rtura foi realizado utilizando uma base
base de dados de 2
metros de resolução da cidade de São Paulo e um software de predição
(programa
(progra ma NetDimension)
NetDimension ) que inclui as as metodologias de cálculo de cobertura
descritas neste trabalho. A figura abaixo mostra a cobertura obtida na Fase I de
implantação da rede GSM.
Características de Montage
Características Montagem
m Valores
Infra-estrutura
Infra-estrutura Montagem em poste com 15 m
Uso de blindagem SIM
Espaçamento entre antenas 10 m
Isolação média obtida 85
Ganho líquido do Repetidor 65 dB
Tabela 6.3.2-2 - Ganho Líquido do Repetidor
Repetido r
12
O ganho líquido do repetidor é caracterizado pelo ganho da antena coletora, perda no
cabo e ganho por canal usado no repetidor.
99
Comparativo de Custos:
Comparativo
Redução de Custo
Cus to 800.000,00
800.00 0,00 R$
Tabela 6.4-1
6.4-1 - Análise de Custo CAP EX da Solução
102
Capítulo
Capí tulo 7. Conclusões
Este trabalho apresentou um estudo do uso de repetidores no
planejamento de cobertura de sistema de comunicação móvel celular.
Sua principal contribuição consiste na análise detalhada das degradações
introduzidas pela inclusão do repetidor na rede. Em particular, foram estudados
os efeitos de dissensibilização do receptor da BTS devido à inclusão de repetidor
nos enlaces reverso e o aumento da interferência causado pela amplificação
pelo repetidor de sinais de outras BTS e estações móveis que não as desejadas.
Foi também analisado detalhadamente o problema da isolação entre antenas do
repetidor.
Foi desenvolvida ainda uma metodologia completa para dimensionamento
de cobertura de sistemas celulares TDMA utilizando repetidores. Com base
nesta metodologia
metodologia foi realizado um estudo de caso de projeto de um sistema
GSM para a cidade de São Paulo, considerando aspectos de cobertura e
tráfego.
O uso de repetidores para melhoria e ampliação da cobertura radioelétrica
mostrou-se uma solução vantajosa, com relação à metodologia de cobertura
tradicional, para a evolução e implantação das redes celulares. O estudo de caso
hipotético para a faixa de SMP mostrou uma significativa redução no número de
BTS instaladas, permitindo uma redução nos custoscustos e tempo
tempo de implantação,
levando a uma economia de até 15% nos custo de equipamento
equipamento da interface
interface
rádio. Contudo, como foi visto, a utilização
utilizaçã o dos repetidores
repetidor es exige uma análise
cuidadosa de seu impacto na rede, tanto sob o aspecto de tráfego quanto sob o
aspecto de qualidade de cobertura.
Nos sistemas celulares atuais, os repetidores além de sua funcionalidade
de extensão de cobertura em ambientes rurais e suburbanos, estão ganhando
maior aplicação nas operadoras (como, por exemplo, a ATL) para a redução de
áreas de sombra nas regiões urbanas e urbanas densas. Nestas regiões há
ainda grande aplicação em soluções indoor , para locais onde a cobertura
cobertura de
origem externa não atende adequadamente.
Sugestões para trabalhos futuros são as análises do uso dos repetidores
em ambientes interiores (indoor) e em sistemas CDMA.
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Referências Bibliográficas
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O canal lógico é um ente abstrato, possuindo sua função na rede. Dependendo de sua
função, seu mapeamento em um canal físico (que corresponde a um par de freqüências e
um número dentre os 8 time slots disponíveis) é realizado de uma maneira diferente .
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Canais de Controle:
Os canais lógicos de controle são também mapeados nos slots físicos do
GSM, estes canais têm o objetivo de trocar informação de sinalização do
sistema.
Existem 4 classes de canais de controle:
• Broadcast Channels
• Commom Control Channels
• Dedicated Control Channels
• Associated Control Channels
Cada classe de canal possui suas funcionalidades e mapeamentos
específicos, que serão descritos abaixo.
Dummy Burst
Burst – Rajada “Vazia”
Este canal é transmitido na portadora C0 quando nenhum outro tipo de
burst precisa ser enviado. Neste caso nenhuma mensagem válida esta sendo
enviada pela rede aos terminais.
Este procedimento faz com que a portadora C0 esteja sempre “no ar”,
possibilitando as medições de intensidade de sinal pelo terminal móvel.
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PCH calculado é simplesmente o time-slot que deve ser escutado pelo terminal móvel, este valor
é calculado com base no tipo de multiplexação que está sendo utilizado, no ID transmitido pelo
PCH e o número de terminais ativos por PCH, este processo será visto com mais detalhes adiante.
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Figura 3 Combinação
Combinação I - Multiquadro de Tráfego