Trajectories OF A Tururi Ticuna
Trajectories OF A Tururi Ticuna
Trajectories OF A Tururi Ticuna
RITA DE CÁSSIA MELO SANTOS | Antropóloga, professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais da Universi-
dade Federal da Paraíba (DCS/UFPB). Desenvolve pesquisa sobre coleções etnográficas e História da Antropologia
no Brasil.
BIANCA LUIZA FREIRE DE CASTRO FRANÇA | Licenciada em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(Unirio) e mestranda em Preservação de Acervos de Ciência e Tecnologia pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins
(Mast).
RESUMO
Tomando por base uma coleção Ticuna depositada no Setor de Etnologia e Etnografia do Mu-
seu Nacional, buscamos explicitar os contextos de produção dos sentidos dos objetos e sua
atualização ao longo do tempo em uma dinâmica que associa processos comerciais, produção
científica, construção de patrimônios nacionais e memórias étnicas, envolvendo memórias her-
dadas e regimes de memória.
ABSTRACT
From a Ticuna collection deposited in the Setor de Etnologia e Etnografia do Museu Nacional,
we seek to explain the contexts of production of the meanings of objects and their updating
over time in a dynamic that associates commercial processes, scientific production, national
heritage building and ethnic memories involving inherited memories and memory regimes.
RESUMEN
A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura
salvar o passado para servir o presente e o futuro.
Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva
sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.
História e memória, Jacques Le Goff
Quais as conexões entre objetos, memória e história? Poderão simples coisas possibilitar
a reconstrução de narrativas passadas? Ou, como nos alerta Borges, “nunca saberão que nos
fomos num momento”? Como sugere Le Goff (1990), caberá aos objetos o papel de subjuga-
ção ou de libertação dos homens?
Longe de responder a essas perguntas, este artigo as utiliza como ponto de partida e de
inquietação para investigações no mais antigo museu do Brasil, o maior de história natural
da América Latina – o Museu Nacional do Rio de Janeiro, criado em 1818. Partindo de uma
coleção Ticuna formada pelo antropólogo João Pacheco de Oliveira1 e acondicionada no
Setor de Etnologia e Etnografia (SEE) deste museu, buscaremos investigar as conexões pos-
síveis entre objetos, história, memória e identidade étnica.
Dos objetos integrantes da coleção examinada, destacaremos de modo mais detido o
tururi, tecitura vegetal formada a partir da entrecasca de determinadas árvores das famílias
Lecitidáceas, Esterculiáceas e Moráceas, na Amazônia. Essa entrecasca é empregada pelos
indígenas na produção de uma indumentária especial utilizada, sobretudo, nos rituais de
dança. Nessas ocasiões, elas compõem “painéis decorativos para divisórias das malocas, es-
cabelos, aventais pintados masculinos, tipoias, saquinhos etc.” (Ribeiro, 1988, p. 189).
Para análise das relações indicadas, apresentaremos o contexto atual de vínculos entre
museus e povos indígenas; em seguida, exploraremos as condições de realização da pesqui-
sa, indicando os sujeitos e objetos envolvidos, bem como os significados dela depreendidos;
e, por fim, indicaremos os caminhos possíveis para utilização de objetos como documentos,
no contexto contemporâneo de afirmação étnica. Com isso buscamos problematizar as co-
nexões entre acervos patrimoniais e grupos étnicos, assim como afirmar a importância de
1 João Pacheco de Oliveira, antropólogo brasileiro, professor titular do Programa de Pós-Graduação em Antropo-
logia do Museu Nacional e curador, desde 1999, das coleções do Setor de Etnologia e Etnografia dessa institui-
ção. Para uma análise mais detida de sua produção, consultar <https://jpoantropologia.com.br>.
Os museus nacionais, desde o século XIX, são considerados instituições de papel crucial
na formação de identidades nacionais (Benedict, 1993). Estão ligados diretamente à cons-
trução de linguagens, memórias coletivas, símbolos e democracias; ao capitalismo e à in-
dustrialização; ao individualismo e à ordenação crescente de tempo e espaço (Abreu et al.,
2007). Constituem os “lugares de memória” por excelência (Nora, 1984), onde as identidades
étnicas e nacionais são confrontadas por meio da formação e exposição das coleções etno-
gráficas (Barth, 2000).
No Brasil, o Museu Nacional participou de forma ativa na construção de nossa histó-
ria e memória, sendo o mais antigo museu e instituição científica brasileira (Castro Faria,
1993; Nascimento, 2009). Definido, no século XIX, como entidade científica nos moldes dos
museus e gabinetes portugueses de história natural, foi constituído de laboratórios, biblio-
tecas, reservas e arquivos que visavam ao fomento da prosperidade do reino por meio do
conhecimento e do aproveitamento de recursos naturais, organizando os dados segundo os
preceitos ideológicos iluministas.
No século XX, durante o governo republicano, houve uma intensa transformação da ins-
tituição.2 Conjuntamente à construção de uma identidade republicana moderna, desenvol-
vida e tecnológica, que produzia nas ciências naturais e antropológicas os saberes de nossa
terra, houve a consolidação do Museu Nacional como entidade de pesquisa e ensino, for-
mando parcerias com o governo e a sociedade civil. A partir daí, o museu passou a receber
de modo mais intenso e adequado visitas de pesquisadores, tanto brasileiros quanto estran-
geiros, que colaboraram substancialmente para seu vasto acervo etnográfico, qualificado
como um dos maiores do país, com destaque para os objetos indígenas brasileiros.3
No Museu Nacional, as coleções de objetos dos indígenas Ticuna, presentes no SEE, fo-
ram consideradas um dos mais significativos conjuntos de artefatos, com vulto numérico
beirando às mil peças, somando entradas até a década de 1980.4 Essas coleções foram pro-
2 “O Museu Nacional, inclusive a sua sede palaciana, com o acervo de coleções e de trabalhos científicos que o
tornaram mundialmente consagrado, é sobretudo uma realização da República.” (Castro Faria, 1993, p. 78).
3 “O Museu Nacional havia se transformado em um importante, produtivo e respeitado centro de ciência e cultu-
ra, onde seus diretores e pesquisadores possuíam importante influência política.” (Museu Nacional, 2007, p. 27).
Exemplo dessa importância é o desenvolvimento de sua antropologia física (Keuller, 2008), a formação de suas
coleções etnográficas (Nascimento, 2009) e suas conexões internacionais (Santos, 2011; Agostinho, 2014).
4 No levantamento feito por Bianca França, coautora deste artigo, e Salomão Inácio para o projeto “Memórias
étnicas e museus etnográficos: uma releitura sobre o Setor de Etnologia do Museu Nacional/UFRJ”, coordenado
por João Pacheco de Oliveira em 2014, estima-se que o acervo desse setor, segundo dados do livro de tombo,
tenha cerca de 42 mil itens, dos quais trinta mil correspondem a objetos originários de povos indígenas brasi-
leiros; destes, 962 peças foram identificadas como Ticuna.
5 As coleções Ticuna, formadas nos séculos XIX e XX, tiveram origens bem distintas, como o Instituto Alagoano e
o Museu Paraense Emilio Goeldi, as ações militares (como a atuação de Pimenta Bueno e Cândido Rondon), os
projetos de intervenção no espaço (como a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré no atual estado de
Rondônia, implementada nas primeiras décadas do século XX com grande impacto na região e sobre os povos
que a habitam) e as doações realizadas pelo imperador d. Pedro II.
6 Para fins deste artigo, exploraremos apenas a coleção formada por João Pacheco de Oliveira em 1981.
7 A fundação do Museu Magüta constituiu uma iniciativa pioneira no âmbito dos museus brasileiros. Foi o primei-
ro museu indígena administrado unicamente por integrantes dessa população. Para maior detalhamento sobre
esse processo, ver Oliveira (2012b) e Roca (2015b).
8 Nos anos de 1990, devido ao agravamento dos conflitos na região Ticuna após o evento trágico que viria a ser
conhecido como Massacre do Capacete (Oliveira, 2000), o antropólogo João Pacheco de Oliveira direcionou
seus estudos para o Nordeste. Embora tenha privilegiado a questão territorial e os processos de re-emergência
étnica em um primeiro momento de trabalho com os povos indígenas (1999), a temática dos objetos, museus e
coleções continuou presente na sua obra (2008; 2012a).
Os Ticuna configuram o povo indígena mais numeroso da região amazônica10 e têm sua
história marcada pela violência de seringueiros, pescadores e madeireiros na região do Alto
Solimões. O acervo do SEE/Museu Nacional abarca grande parte da história e representação
cultural desses indígenas, além de documentar as tecnologias empregadas na produção de
tais objetos.
A coleção formada pelo antropólogo João Pacheco de Oliveira foi composta em 1981
como um dos produtos do subprojeto “Corpus etnográfico do Alto Solimões”, que, sob sua
coordenação, integrava o projeto “Etnografia e emprego social da tecnologia”, do SEE em
9 “Magüta” em Ticuna significa “povo pescado do rio”, segundo o mito de surgimento do povo Ticuna, quando
Djói pescou, dos igarapés, peixes que se transformaram em gente (Silva, 2010).
10 Atualmente os Ticuna possuem uma população de 46.045 indivíduos, segundo censo do IBGE de 2010, tornan-
do-se assim a etnia mais numerosa do país. Disponível em: <http://indigenas.ibge.gov.br/estudos-especiais-
3/o-brasil-indigena/povos-etnias.html>. Acesso em: 22 abr. 2017.
Trinta e dois anos após a formação da coleção de objetos Ticuna no Museu Nacional, o
projeto “Memórias étnicas e museus etnográficos: uma releitura sobre o Setor de Etnologia
do Museu Nacional/UFRJ”13 buscou um novo olhar para esse material, por meio da proposta
de revisitação por estudantes universitários e indígenas.
O projeto teve como objetivo de trabalho valorizar as coleções etnográficas sob a guarda
do SEE, investindo na pesquisa intensiva, na conservação do patrimônio e na divulgação dos
resultados e informações, por meio das produções acadêmicas, das exposições e elaboração
de bancos de dados. Previa: a) a identificação e contextualização das coleções Ticuna, geran-
do base de dados digitalizada em planilha eletrônica para o setor; b) a fotografia das peças
referentes à coleção Ticuna formada por João Pacheco de Oliveira, gerando um catálogo
confeccionado para o setor; e c) a vinda do indígena Ticuna e graduando em antropolo-
gia pela Ufam (Universidade Federal do Amazonas), Salomão Inácio Clemente, de Benjamin
11 Para uma análise de Heloisa Fenelón e seu posicionamento quanto à produção do conhecimento, ver Domin-
gues (2010).
12 A formação da coleção de objetos Ticuna realizada por João Pacheco de Oliveira foi tema do trabalho de con-
clusão de curso da coautora deste artigo, Bianca França, sob orientação de Rita de Cássia Melo Santos. Para uma
consulta completa ao trabalho, ver França (2015).
13 Em convênio com a Faperj (processo: E-26/100.967/2014), esse projeto tinha como equipe: João Pacheco de
Oliveira (coordenador); Bianca Luiza Freire de Castro França (iniciação científica – Faperj); Salomão Inácio Cle-
mente (estagiário convidado); os técnicos e funcionários do Setor de Etnologia e Etnografia Crenivaldo Régis
Veloso Júnior, Michele Barcelos, Rachel Correa de Lima e Edmundo Pereira (professor do PPGAS/Museu Nacio-
nal, vinculado ao Departamento de Antropologia).
SIGNIFICADOS DE UM TURURI
A coleção formada por João Pacheco de Oliveira é composta, dentre outros objetos, por
aproximadamente 13 tururis, que possuem grandes alegorias pintadas com motivos de ani-
mais. Na interpretação de Salomão, são desenhos que retratavam mitos da cultura Ticuna.
14 Para uma análise das situações etnográficas aplicadas ao contexto de colecionismo, ver Santos (2016).
Ao interpretar esse tururi, segundo suas categorias nativas, Salomão assim o descreve:
“Tururi serve para cobertor de dormir e para roupa. E na Pelação, forma como é denomina-
do o ritual Ticuna da Festa da Moça Nova,16 para máscara e roupas de mascarados”. Quando
interpreta os motivos pintados, ele percebe o mito de criação da luz e da escuridão, do dia
e da noite:
Na história Ticuna ave e preguiça são luz e escuridão. Antigamente a terra fica na escu-
ridão porque preguiça tem um poder de escurecer a terra e também para dormir todo
tempo, e nem outro animal era capaz de resolver a situação, aí as aves se reuniu batendo
asas perto do bicho-preguiça e de repente o céu e a terra se iluminou formando o sol.
Desde então ave representa luz e bicho-preguiça a escuridão (Salomão Inácio, 2014).17
O tururi tem utilidade nas atividades diárias, cotidianas do grupo, além de sua função
ritualística, quando usado na roupa dos mascarados, no ritual da Pelação ou Moça Nova.
Dessa forma, esse objeto recebe categorias nativas, que vão ser “musealizadas” ao serem
registradas nas fichas e livros de tombo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mesmo sendo o mais antigo museu do Brasil, o Museu Nacional é uma construção relati-
vamente recente, que remonta ao período republicano (Castro Faria, 1993). Sua importância
no âmbito científico das ciências naturais e humanas foi constituída tanto por meio de suas
coleções quanto por meio das exposições. Estas marcaram ainda uma parte importante da
memória do país, colaborando para a conformação de uma memória compartilhada sobre o
lugar do indígena na formação nacional.
Ao analisar a coleção de objetos indígenas Ticuna, foi possível traçar alguns trânsitos.
O primeiro, de itens de comércio a itens de estudo etnológico. Nesse contexto específico,
essa coleção deixa de exprimir uma nova fase da produção de cultura material indígena, em
contato com as demandas contemporâneas voltadas ao comércio, para servir à construção
e à afirmação de uma determinada representação sobre a identidade e a memória Ticuna.
No segundo trânsito, ao serem musealizados e registrados como patrimônio do museu,
os objetos recebem outras categorias e passam a ser considerados patrimônio cultural. Essa
modificação no status dos objetos produz o congelamento dos significados aportados no
primeiro trânsito, ao mesmo tempo em que a ele se junta a dimensão nacional. Os objetos
que eram antes específicos passam, então, a ser apresentados como mais um elemento do
conjunto nacional ao qual se juntam os demais objetos representantes de outros povos indí-
genas, povos de origem africana e mesmo povos da Antiguidade – em uma composição que
busca apresentar a continuidade da humanidade e da própria nação apresentada.
A revisitação aqui analisada assume, portanto, uma importante função social, que inte-
rrompe o cortejo de sentidos aportados a esses objetos. Realizada em um período de forte
mobilização política indígena e de afirmação da identidade étnica, ela rompe com essa obje-
tificação e possibilita a construção dos primeiros passos para que os sujeitos antes silenciados
tornem-se porta-vozes dos sentidos atribuídos. Por isso, tal associação entre indígenas e as
práticas interpretativas de coleções pode possibilitar a desconstrução da visão museológica
e reconstrução de uma nova percepção na qual os objetos são suporte de um discurso iden-
titário.
É preciso, neste momento, atermo-nos à importância dos estudos de coleções de cultura
material indígena nos museus nacionais etnográficos, sobretudo neste Museu Nacional, que
possui em seu acervo grande parte do legado material dos povos colonizados. O tema em
questão, mais abordado por antropólogos, deveria aguçar o interesse das novas gerações de
historiadores, museólogos, conservadores e arquivistas, servindo para a produção e difusão
de pesquisas sobre as fontes apontadas. Para isso, é necessário partir das muitas histórias de-
positadas nas coleções, dos significados atribuídos, ou impostos, pelos muitos atores sociais
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Recebido em 21/9/2017
Aprovado em 30/1/2018