Psicologia 20 UN SEC
Psicologia 20 UN SEC
Psicologia 20 UN SEC
PSICOLOGIA
Bons estudos!
PSICOLOGIA
Conteúdos
Unidade 01 – Correntes e Escolas da Psicologia – Parte I
Unidade 02 – Correntes e Escolas da Psicologia – Parte II
Unidade 03 – Behaviorismo
Unidade 04 – Gestalt
Unidade 05 – Psicanálise
Unidade 06 – Objeto de Estudo da Psicanálise
Unidade 07 – Cognitivismo - Parte I
Unidade 08 – Cognitivismo – Parte II
Unidade 09 – Vygostky e a Teoria Sócio-Interacionista
Unidade 10 – Aparelhos Psíquicos e Níveis de Consciências.
Unidade 11 – O Papel da Psicologia nas Empresas
Unidade 12 – Personalidade e Ambiente de Trabalho
Unidade 13 – A Crise Organizacional e o Ambiente Empresarial
Unidade 14 – As Relações Interpessoais
Unidade 16 – Motivação e as Teorias Motivacionais – Parte I
Unidade 17 – Motivação e as Teorias Motivacionais – Parte Ii
Unidade 18 – Estratégias Motivacionais
Unidade 19 – Geração Y e o e Desafio da Retenção de Talentos
Unidade 20 – Processos psicossociais e a construção de sentido nas
organizações
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTUDANDO E REFLETINDO
Conheça todas as teorias,
domine todas as técnicas, mas
ao tocar uma alma humana, seja
apenas outra alma humana.
BUSCANDO CONHECIMENTO
A psicologia científica, inicialmente, constituiu-se de três escolas:
• Estruturalismo: tinha como preocupação a compreensão da
Consciência.
• Funcionalismo: seu fundador, Willian James, procurava entender: “O
que fazem os homens e por que o fazem?”
• Associacionismo: tinha como premissa a afirmação de que: “...todo
comportamento de um organismo vivo, tende a se repetir, se for
recompensado assim que ele o emitir.”
a) Behaviorismo
b) Gestalt
c) Psicanálise
Objetivo:
• Conhecer algumas correntes significativas da psicologia
desenvolvidas no século XIX.
ESTUDANDO E REFLETINDO
BUSCANDO CONHECIMENTO
Disponível no ambiente
Unidade 03 – Behaviorismo
Objetivo:
• Conhecer a corrente psicológica behaviorista desenvolvida no
século XX
ESTUDANDO E REFLETINDO
Figura 02 - Pavlov
Fonte: aspirinab.weblog.com.pt/pavlov.jpg acessado em 02 out. 2015.
Figura 01 - A caixa de Skinner ficou famosa por suas experiências com ratos e
pombos.
Fonte: http://www.cerebromente.org.br/n18/history/self-stimulation.jpg acessado em 02
out. 2015.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Disponível no ambiente
Unidade 04 – Gestalt
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE
Objetivo:
• Conhecer a corrente psicológica de Gestalt desenvolvida no
século XX
ESTUDANDO E REFLETINDO
1
Revista de Abordagem Gestáltica, v. 14, n. 1, Goiânia, jun.2008. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1809-686720080001000108script=sci_arttext>
Referindo-se a Valle (1998, p. 51), Brito Pinto (2008) relata que a
psicologia da religião, ao estudar por que e como alguns fenômenos religiosos
acontecem e são vivenciados psicologicamente por um sujeito, indaga sobre a
estrutura psicológica que está por trás das formas de vivência e experiência
religiosa. [...] A psicologia da religião vê como sua tarefa descrever e explicar
psicologicamente a estrutura e a dinâmica do agir religioso do ser humano.
O autor continua sua explicação.
Disponível no ambiente
Unidade 05 – Psicanálise
Objetivo:
• Conhecer a corrente psicológica desenvolvida no século XX
ESTUDANDO E REFLETINDO
Disponível no ambiente
Unidade 06 – Objeto de Estudo da Psicanálise
Objetivos:
• Propiciar embasamentos sobre a Psicologia do Desenvolvimento.
• Compreender o desenvolvimento do indivíduo em todas as
características: físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e
social, desde o nascimento até a idade adulta.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Falar em desenvolvimento requer entender certos conceitos que estão
presentes no cotidiano. Você recorda como foi seu desenvolvimento?
O desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e
orgânico do indivíduo.
O desenvolvimento humano proporciona algumas modificações que
ocorrem, inclusive, nos comportamentos que requerem maior sofisticação,
resultantes do crescimento e amadurecimento físico e mental e ainda da
estimulação variada do ambiente, que é percebida de maneira diferente de
acordo com a compreensão do indivíduo.
No processo de desenvolvimento humano, podemos diferenciar a
construção contínua do crescimento orgânico. Vamos entender melhor esse
processo?
Construção contínua: podemos entender como sendo uma evolução da
atividade mental que vai sendo aperfeiçoada e solidificada, até o momento em
que todas elas estejam maduras. Algumas dessas estruturas mentais
permanecem ao longo de toda a vida.
Crescimento orgânico: podemos entender como sendo o aumento de
estatura, de estrutura óssea, de massa, e outras mudanças orgânicas que
ocorrem no amadurecimento do corpo do indivíduo. Um bom exemplo disto é a
puberdade.
Para prosseguir o estudo da disciplina é interessante que você saiba a
definição de mais um termo que será muito utilizado na psicologia do
desenvolvimento: maturação.
O desenvolvimento das estruturas corporais, neurológicas e orgânicas
abrange padrões de comportamento, resultantes de estímulos orgânicos.
A maturação é basicamente o desenvolvimento do potencial do
organismo e independe de aprendizagem ou estimulação ambiental. Ela pode
ser alterada por mudanças estruturais, influenciadas pela hereditariedade, ou
ainda por fatores de saúde, que podem determinar se um indivíduo terá
atividades cerebrais normais. Podemos exemplificar: má formação genética,
doenças que afetam o desenvolvimento cerebral ou motor, doenças
degenerativas, etc.
O crescimento termina com a idade, quando o indivíduo alcança sua
plenitude física e biológica, enquanto que o desenvolvimento é um processo
que acompanha o homem por toda sua existência e é influenciado pelo meio.
Estudar o desenvolvimento humano é, além de tudo, compreender as
peculiaridades de cada faixa etária, analisando fatores assim:
Cada uma delas é influenciada pelo meio?
Que fatores físicos podem interferir na percepção e na reação aos
estímulos?
Como a transformação sofrida pela evolução do meio onde habita o
indivíduo pode alterar a velocidade com a qual este identifica os estímulos a ele
apresentados?
Em suma, o profissional encarregado de transmitir conhecimento ou de
estudar o comportamento humano deve, antes de tudo, saber identificar as
reações a cada estimulo e traduzi-las de maneira que o indivíduo tenha como
reação imediata o aprendizado.
O estudo do desenvolvimento humano requer o conhecimento das
variáveis que o influenciam.
Vamos identificar algumas dessas variáveis que influenciam o
desenvolvimento humano?
• Hereditariedade
Por hereditariedade entendemos as características transmitidas pelos
pais geneticamente. Incluem-se, aqui, as más formações genéticas, advindas
de doenças adquiridas na fase uterina, ou um desenvolvimento falho nessa
fase, que também pode ser provocado por influência do meio que tenha atuado
os pais, como por exemplo, o tabagismo da mãe, ou até doenças venéreas
(DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis) que a mãe pode adquirir.
• Crescimento orgânico
Diz respeito ao desenvolvimento físico do indivíduo que pode vários
modos de interferências, como: doenças adquiridas, desnutrição, obesidade,
acidentes, etc.
• Maturação neurofisiológica
É o desenvolvimento do aparelho Anoxia cerebral é a falta de oxigênio
no cérebro. Se for grave, pode
neuro-motor que torna possível determinado
causar danos cerebrais irreversíveis.
padrão de comportamento ou reação a um Os casos menos severos podem
causar distorções sensoriais e
estimulo, de acordo com a influência que alucinações. A anoxia cerebral tem
tenha ocorrido, como: trauma de parto, sido citada por alguns pesquisadores
como a causa das experiências de
anoxia cerebral (falta de oxigenação no quase-morte (Dicionário Céptico).
cérebro), traumas de infância, etc.
• Meio :Pode influenciar por um conjunto de estímulos o indivíduo
que venha a alterar os padrões de comportamento como: fracasso escolar,
separação dos pais, testemunhos de violência, etc.
BUSCANDO CONHECIMENTO
O estudo do desenvolvimento prescinde de apoiar-se em algo “palpável”
para ser definido e ter seu progresso. Deve-se observar o indivíduo para formar
teorias e métodos de pesquisa e aplicação de resultados. Com este objetivo, o
estudo do desenvolvimento do indivíduo usa a observação de algumas
características do próprio indivíduo, ou seja:
1. Físico-motor: determinado pelo crescimento orgânico (a maturação
neurofisiológica);
2. Intelectual: é a capacidade observada de pensamento, raciocínio e
discernimento;
3. Afetivo-emocional: é a maneira como indivíduo expresso seus
sentimentos, tanto em relação a uma pessoa como um grupo, como em
relação a ele mesmo. A sexualidade é um exemplo deste aspecto;
4. Social: é a reação que o indivíduo diante de situações impostas por um
grupo, diante dele mesmo ou a outro, como: a reação que um indivíduo
teria frente a uma agressão, quer de ordem moral ou física, a outro
indivíduo ou a ele mesmo.
Disponível no ambiente
3
PAIVA, G. J et al.. Psicologia da religião no Brasil – a produção em periódicos e livros. Artigo publicado
na Revista Psicologia: teoria e pesquisa. jul./set., 2009, vol. 25, n. 3, pp. 441-446.
4
AGUIAR, C. J. B. de. A experiência religiosa no desenvolvimento humano. Disponível em:
<.http://www.webartigos.com/artigos/experiencia-religiosa-no-desenvolvimento-
humano/121065/#ixzz379kolAkH>
Unidade 07 – Cognitivismo - Parte I
Objetivos:
• Explicitar os principais conceitos da Teoria de Piaget
Figura 01 - Paiget
Fonte: wordpress.com/tag/intestinos-a-mostra/feed acessado em 02 out. 2015.
ESTUDANDO E REFLETINDO
BUSCANDO CONHECIMENTO
Agora, definiremos cada estágio por meio dos exemplos a seguir, para
que você possa comparar com seu cotidiano. São eles:
5
Ler mais em: <montesiao.pro.br/estudos/criança/escolaprincipios/construtivismo.html>.
aceitamos que tais valores existam "independentemente da
consciência." Cremos que de Deus procedem unidade, metafísica e
física. [...] sabemos que quando proposições objetivas e
determinações morais corretas são transmitidas às crianças,
encontram eco em suas consciências. Seus valores não são firmados
em um vácuo, mas alicerçados numa criação gerada à imagem e
semelhança de Deus. Como cristãos, não aceitamos que o bem seja
algo formulado pela sociedade. Nem tampouco é algo subjetivo,
"definido pela obediência." Antes, o bem, para o ser humano, é o
reflexo concreto da justiça e bondade de Deus, colocado tanto na
constituição das pessoas como nas proposições da lei moral revelada
nas Escrituras.
Disponível no ambiente
Unidade 08 – Cognitivismo – Parte II
ESTUDANDO E REFLETINDO
Neste momento continuaremos com os estudos do Cognitivismo
abordando as suas fases.
Disponível no ambiente
Unidade 09 – Vygostky e a Teoria Sócio-Interacionista
Objetivo:
• Explicitar as propostas de Vygostky.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Figura 01 - Vygostky.
Fonte: http://benjamimana.files.wordpress.com/2008/06/vygotsky.jpg acessado em 02
out. 2015.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Disponível no ambiente
Unidade 10 – Aparelhos Psíquicos e Níveis de Consciências.
Objetivo:
• Conhecer sobre os estudos de Freud, sua obra Interpretação dos
Sonhos e a estrutura e o funcionamento da personalidade.
ESTUDANDO E REFLETINDO
BUSCANDO CONHECIMENTO
Nós, seres humanos, possuímos vários mecanismos de defesa, com
vistas à deformação da realidade. Trata-se, na verdade, de artifícios que o
indivíduo pode usar, em sua vida, para distorcer tanto a realidade do meio
quanto a sua própria. São processos inconscientes realizados, principalmente,
pelo EGO, que apaga da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo o
aparelho psíquico de deficiências, fobia, frustração, bloqueio, aceitação, afeto,
angústia.
Os mecanismos de defesa são:
a. Formação reativa: o ego, adotando uma atitude, seguirá no sentido
contrário do que é desejado pelos impulsos. Seria o exemplo de um
indivíduo que gosta muito de flores brancas e, em certa ocasião afirmar que
prefere as amarelas somente para contrariar um indivíduo que tenha
preferências similares às suas;
b. Regressão: o indivíduo assume atitudes que são anteriores a sua fase de
desenvolvimento mental atual. Como exemplo, poderíamos citar a criança
que volta a engatinhar, ao ver um irmão mais novo que ainda não aprendeu
a andar;
c. Projeção: o indivíduo passa a criticar atitudes ou atributos de outro, por
insatisfação pessoal. É um processo mental em que a realidade não é
levada em conta. Exemplo: um indivíduo passa a dizer que seu superior o
persegue por não aceitar verdadeiramente seus sentimentos negativos em
relação ao outro;
d. Racionalização: o indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente
convincente e aceitável, que justifica os estados “deformados” da
consciência. Na racionalização, o ego coloca a razão a serviço do irracional
e utiliza isto para isto o material fornecido pela cultura, ou mesmo pelo
saber científico;
e. Sublimação: é um mecanismo mental em que o indivíduo busca justificar
um ato falho com algo que lhe pareça lógico ou aceitável. Exemplo: “Foi
bom meu filho não ter sido aprovado no vestibular, assim ele não sairá de
casa”;
f. Negação: mecanismo de defesa pelo qual se dá como inexistente um
impulso instintivo ou uma experiência penosa: Exemplo: um aluno sai da
sala de aula afirmando que teve notas excelentes em uma prova, sendo que
isso não aconteceu;
g. Compensação: o indivíduo procura uma excessiva gratificação em uma
área da vida, para, desse modo, compensar uma frustração não admitida.
Exemplo: um aluno que se sobressai com excelência em relação à
informática e não se sobressai na matemática.
Em seus estudos, Torres (2014, on-line) 6 pondera que:
6
Trata-se do artigo O fenômeno religioso sob a leitura da psicanálise freudiana. Disponível em:
<http://www.psicanalise.ufc.br/hot-site/pdf/Trabalhos/13.pdf> e de autoria de Caroline Gonzaga Torres.
que é possível perceber, o totem define uma consanguinidade
na qual se inscreve uma lei para deter o indivíduo ante o
incesto. Por isso Freud (1913/1996) considera a renúncia como
a base para o tabu. Além da definição do sistema totêmico e da
descrição das diversas formas de tabus, Freud, baseado em
hipóteses científicas apresentadas por grandes etnólogos de
seu tempo, reconstrói o mito da morte do pai primitivo e vê
neste mito as origens da mais antiga forma de religião (o
totemismo), bem como da moral e da vida social [...]
Disponível no ambiente
Unidade 11 – O Papel da Psicologia nas Empresas
ESTUDANDO E REFLETINDO
A Psicologia Organizacional, inicialmente denominada de Psicologia
Industrial, estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações.
Mais especificamente, atua sobre os problemas organizacionais ligados à
gestão de recursos humanos (ou gestão de pessoas).
A Psicologia Industrial surgiu após as grandes guerras e tornou-se
interdisciplinar, refletindo o interesse de vários profissionais, que procuram
compreender os fenômenos nas organizações e as suas dimensões na
produção.
Dois psicólogos são considerados os principais fundadores deste campo
de estudo: Hugo Munsterberg e Walter Dill Scott, que desenvolveram
pesquisas aplicando a psicologia em resoluções de problemas
organizacionais.
Segundo Toledo (1986, p. 64):
A psicologia organizacional é o estudo do fator humano nas
organizações. Este estudo abrange a atração, retenção,
treinamento e motivação dos recursos humanos na empresa,
assim como a criação de condições organizacionais de
trabalho e sistemas de recompensa(...)que auxiliem na criação
de clima propício para que os funcionários possam atingir suas
metas de trabalho e desenvolvimento profissional (TOLEDO,
1986, p. 64).
BUSCANDO CONHECIMENTO
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
Fonte: http://fotos.sapo.pt/mapcosta/fotos/?uid=LEVN9OlL9FqTohK6EMlS
acessado em 02 out. 2015.
Segundo Alport (1985), um dos maiores estudiosos da personalidade
humana, a personalidade pode ser definida como “a organização
psicodinâmica dos sistemas psicofísicos do indivíduo que determinam o
seu comportamento e pensamento característico.” Este conceito abrange o
conhecimento de um conjunto de características psicofísicas humanas, como: a
consciência e perfil das atividades elétricas do cérebro, o modo, a capacidade
ou o potencial de reação a estímulos internos e externos, padrões de
organização do sistema nervoso autônomo ou emotividade, padrões de
atividade do sistema nervoso central e/ou inteligência, o perfil bioquímico da
constelação hormonal do sujeito, identificando, sobretudo, variantes não
enquadradas na nosologia psiquiátrica ou psicopatológica, discriminando, por
exemplo, a interferência de alterações epilépticas do lobo temporal de impulsos
homicidas de natureza voluntária circunstancial ou habitual.
1. Introvertidos – Extrovertidos
2. Menos inteligentes – Mais Inteligentes
3. Emocionalmente Instáveis – Emocionalmente Estáveis
4. Submissos – Dominadores
5. Cautelosos – Irresponsáveis
6. Pragmáticos – Escrupulosos
7. Tímidos – Ousados
8. Insensíveis – Sensíveis
9. Confiantes – Desconfiados
10. Práticos – Imaginativos
11. Francos – Astutos
12. Autoconfiantes – Inseguros
13. Conservadores – Experimentadores
14. Dependentes – Independentes
15. Descontrolados – Controlados
16. Calmos – Tensos
• Centro de Controle
• Maquiavelismo
• Autoestima
• Automonitoramento
• Assumir Riscos
• Personalidade Tipo A
• Personalidade Tipo B
a) Personalidade Tipo A
b) Personalidade Tipo B
c) Automonitoramento
d) Autoestima
e) Maquiavelimo
Resposta
Letra C
ESTUDANDO E REFLETINDO
“Líder não é mais aquele que
administra pessoas; é o que permite
e promove o crescimento de
pessoas. Ser pai é a arte de se
tornar desnecessário. O educador é
assim. O gerente moderno também”.
Gaudêncio (1999)
Essa teoria contribui para a compreensão das empresas que fogem das
crises e que se mostram firmadas em bases sólidas, mas sabe-se que lidar
com o ser humano não é tarefa fácil, pois este não vem acompanhado de
manual de instruções. Deve ser por isso que é necessário ter um olhar
psicológico sobre o ambiente empresarial.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Durante muito tempo o trabalho com o ser humano foi cercado de
preconceitos. Aqueles profissionais que cuidavam de “gente” eram vistos como
cuidadores de malucos.
Grande parte dos empresários também demonstrava pouca simpatia
com o assunto, pois quando surgiam problemas psicológicos dentro de sua
empresa, eram preconceituados e tratados de maneira sintomática, ou seja, é
preciso eliminar rapidamente o sintoma para não interferir na produtividade do
colaborador ou da equipe em que está inserido. Este tipo de ação podemos
chamar de Solução Sintomática.
Abaixo é possível visualizar um quadro da Teoria dos Sistemas que
ilustra este tipo de ação organizacional, ação essa que transforma os sintomas
organizacionais em ciclos viciosos, nos quais o problema nunca é solucionado.
Já, para uma solução efetiva dos problemas, é preciso entender o que
está acontecendo com o colaborador. A partir deste contexto, surge a Solução
Sistêmica. Neste modelo, é preciso entender que o sistema todo está
comprometido e não apenas parte dele. A ação deve abranger o todo. Seus
resultados são demorados, mas efetivos.
Abaixo é possível visualizar este modelo.
a) Solução Sintomática
b) Solução Assintomática
c) Solução Métrica
d) Solução Assertiva
e) Solução Objetiva
Resposta
Letra A
ESTUDANDO E REFLETINDO
Com esta imagem, ligada à frase de Bom Sucesso (1997), inicio esta
unidade, pois é a maior representatividade do que um bom relacionamento
interpessoal no ambiente organizacional e pode contribuir para mudanças no
clima e até mesmo no aumento de produtividade e, consequentemente, nos
lucros.
Mas, afinal, qual é o significado deste conceito para as empresas?
Segundo Chiavenato (2007), as Relações Interpessoais são todos os
contatos entre pessoas. Nesse âmbito, encontra-se um infindável número de
variáveis, como: sujeitos, circunstâncias, espaços, local, cultura,
desenvolvimento tecnológico, educação e época.
As relações interpessoais ocorrem em todos os meios, quais sejam: no
meio familiar, educacional, social, institucional, profissional; e estão ligadas aos
resultados finais de harmonia, avanço e aos progressos ou estagnações,
agressão ou alienamento.
Um dos principais facilitadores das relações entre pessoas pode ser a
Comunicação, pois, a partir daí, é que se estabelecem os contatos,
aproximando os indivíduos e seus interesses.
A comunicação interpessoal é um método que promove a troca de
informações entre duas ou mais pessoas. Cada pessoa, que passamos a
considerar, portanto, interlocutor, troca informações baseadas em seu
repertório cultural, sua formação educacional, vivências, emoções, enfim, em
toda a "bagagem" que traz consigo.
O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência
mínima de um emissor e de um receptor.
O Emissor é um dos protagonistas do ato da comunicação. Este, em
dado momento, emite uma mensagem para um receptor ou destinatário. O
emissor normalmente antes de enviar ou até mesmo de produzir a mensagem,
procura descobrir qual o grau de conhecimento do receptor, o seu nível
cultural, a sua instrução, em outras palavras, descobrir o repertório dos
receptores da mensagem.
O Receptor é aquele indivíduo que recebe a mensagem transmitida pelo
emissor. Abaixo é possível visualizar uma imagem que representa esta relação.
Figura 01 – O Processo de Comunicação
Fonte: http://blog.educacional.com.br/denamorocom/2012/05/26/elementos-da-
comunicacao acessado em 02 out. 2015.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Agora que já compreendemos o que é Relação Interpessoal e a
Comunicação entre os indivíduos, vamos dedicar nossa atenção à
aplicabilidade desta realidade dentro das organizações.
Uma vez que as organizações são formadas por pessoas, encontramos
as relações humanas e automaticamente os conflitos, visto que cada ser
humano tem uma concepção de vida e de trabalho e isto determina sua
maneira de se comportar perante o grupo.
Independente de qual função o colaborador desempenha dentro da
empresa, ele precisa se comunicar para poder desenvolver seu trabalho com
qualidade e atingir a eficácia esperada pela empresa.
Mas o que acontece que muitas vezes essas comunicações não
funcionam?
A comunicação não é feita apenas de palavras, mas também de gestos,
comportamentos, sinais e tonalidade de voz, que nem sempre transmitem o
que deveria.
Segundo Katz e Kahn (apud HALL, 1984), a comunicação conta com
cinco elementos prioritários que compõem o seu processo, ora facilitando, ora
dificultando.
Abaixo é possível conhece-los:
• Instrução da tarefa;
• A fundamentação lógica de acordo com a filosofia de cada
um;
• A informação propriamente dita;
• O feedback em relação ao desempenho dos colaboradores;
e,
• As tentativas de doutrinar os subordinados a se envolverem
emocionalmente no seu trabalho.
a) Transmissor ou emissor
b) Fonte
c) Canal
d) Receptor
e) Ruído
Respostas
Letra A
• Definir Liderança.
• Conhecer a influência da Liderança no ambiente organizacional.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Liderança “é o papel que se define pela frequência com que uma pessoa
influencia ou dirige o comportamento de outros membros do grupo.” (McDavid
e Herrara, s/d)
Marinho (2009) define que Liderança é um fenômeno que sempre
chamou a atenção dos indivíduos pensantes. Diz ainda que estudiosos da
natureza e comportamento humanos sempre procuraram descobrir quais os
fatores interpessoais que levam algumas pessoas a ter sucesso como líderes
influentes e quais fatores determinam a aceitação ou não do líder por parte do
grupo de liderados.
BUSCANDO CONHECIMENTO
A base da liderança não é o poder e,
sim, a autoridade conquistada com
amor, dedicação e sacrifício.
James C. Hunter
Ao estudarmos o tema Liderança, torna-se importante definir e
diferenciar a sua aplicação. Alguns gerentes, por acreditarem que são líderes,
podem fazer uso do Autoritarismo.
Líder Autoritário
Este líder é pessoal, quer nos elogios, quer nas críticas que faz. As
consequências desta liderança estão relacionadas a uma ausência de
espontaneidade e de iniciativa por parte dos liderados, bem como a uma
inexistência de qualquer amizade de grupo, visto que os objetivos são o lucro e
os resultados de produção. O trabalho só se desenvolve na presença física do
líder, já que quando este se ausenta, o grupo produz pouco e tende a
disciplinar-se, expandindo sentimentos recalcados. O líder autoritário provoca
grande tensão, agressividade e frustração no grupo.
O estilo autoritário é o mais antigo. A sua origem remonta à pré-história,
quando os primeiros agrupamentos humanos se organizavam e surgiram os
primeiros chefes.
Líder Democrático
Líder Liberal
Quem decide sobre a divisão das tarefas e sobre quem trabalha com
quem é o próprio grupo. Os elementos do grupo tendem a pensar que podem
agir livremente, tendo também desejo de abandonar o grupo, visto que não
esperam nada daquele líder. Como não há demarcação dos níveis
hierárquicos, corre-se o risco do contágio desta atitude de abandono entre os
subordinados. Este é, no mais das vezes, considerado o pior estilo de
liderança, pois nele reina a desorganização, a confusão, o desrespeito e a falta
de uma voz que determine funções e resolva conflitos.
Pode-se apontar que não existe uma maneira mais correta de se gerir
um grupo de pessoas; os estilos de liderança devem ser analisados frente ao
ambiente organizacional, em interlocução direta com a cultura da organização,
com seus participantes e ambientes interno e externo. Cada estilo apresenta
peculiaridades que levam a problemas comunicacionais diversos, não existindo
uma regra de ouro para a excelência da comunicação no ambiente
organizacional.
a) Líder Liberal
b) Lider Democrático
c) Líder Nato
d) Líder Autoritário
e) Líder Demagógico
Resposta
Letra D
• Definir Motivação
• Conhecer as teorias motivacionais
ESTUDANDO E REFLETINDO
NECESSIDAD
CORRENTE E FATOR DE
ÉPOCA CARACTERÍSTICAS E
AUTOR MOTIVAÇÃO
DOMINANTE
Divisão entre planejamento e Punições e
1900 Taylorismo execução. Especialização. recompensas Fisiológicas
Racionalização. pecuniárias.
1924 Relações Homem comporta-se de acordo Relações Sociais
Humanas com as normas do grupo informal. interpessoais.
Hierarquia das necessidades Perspectiva de
humanas: a cada momento há satisfação da Hierarquia das
1954 Maslow
uma necessidade insatisfeita necessidade necessidades
predominante. dominante.
Divisão entre fatores higiênicos e Enriquecimento do Estima auto
1959 Herzberg
motivacionais. trabalho. realização
Duas formas de encarar o Estima auto
1960 McGregor Autonomia, desafios.
trabalhador: Teoria X e Teoria Y. realização
Pessoas com as mesmas Expectação,
1964 Vroom necessidades predominantes não instrumentalidade e Estima
necessariamente irão se sentir valência.
motivadas da mesma forma.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Assim, estudar motivação para o trabalho é procurar entender quais as
razões ou motivos que influenciam o desempenho dos empregados.
Assim podemos considerar que a motivação é o desejo de exercer altos
níveis de esforços em direção a determinados objetivos organizacionais pela
capacidade de satisfazer objetivos individuais. Uma vez que, está contida
dentro das próprias pessoas, pode ser amplamente influenciada por fatores
externos ao individuo ou pelo seu próprio trabalho na empresa.
A teoria administrativa, desde os seus primórdios, preocupava-se com a
relação do indivíduo com a organização do trabalho, presumindo que a
integração entre os objetivos individuais e organizacionais era praticamente
possível.
No entanto, no aprofundamento dos estudos sobre a organização do
trabalho, os conflitos indivíduo – organização ficaram cada vez mais
demonstrados e explicados por diversas correntes de pensamento
administrativo. A primeira corrente definia o conflito como sendo, na sua
essência, oriundo de fatores externos à organização, localizando-se na
estrutura sócio-econômica que distinguia forças contrapostas de capital e
trabalho. Outra corrente, via o conflito como sendo primordialmente de
natureza organizacional. O conflito é inerente à organização, em virtude de
fatores estruturais como a divisão arbitrária do trabalho, distribuição de poder e
autoridade, definição de papéis. Por fim, uma terceira corrente via o conflito de
natureza essencialmente individual, de personalidade, relacionamento
interpessoal e percepções com relação à organização (TAMAYO, 2000).
Para Tamayo (2000), a maioria das teorias apresentadas partem do
pressuposto de que a satisfação no trabalho depende do grau em que coincide
o que um empregado procura no seu trabalho com o que realmente recebe
dele. Na base da satisfação e insatisfação está a semelhança ou discrepância
entre as características da pessoa e do ambiente de trabalho. De acordo com o
autor, o que um empregado procura no seu trabalho é determinado pelas suas
necessidades, seus valores e valores dos outros, isto é, pelos elementos
biológicos e psicossociais essenciais para sua sobrevivência bem como do
grupo e por todos princípios e metas sociais e pessoais que se considera bom
e desejável.
Os valores determinam as opções das pessoas, bem como as respostas
emocionais a tais opções. Um trabalho satisfatório é aquele que oferece a
oportunidade de obter as principais metas desejadas (TAMAYO, 2000, p. 38).
Conforme Xavier (1973, p. 44), a questão da importância do dinheiro
sempre aparece, quando se examina a motivação das pessoas no trabalho.
Taylor 7 (apud Xavier, 1973, p. 48) considera que as pessoas são basicamente
egoístas. Suas ações no trabalho são invariavelmente orientadas para
maximizar ganhos. Para Taylor, o homem não passava de uma máquina e
como tal o considerava em cada uma de suas empresas. Garantir o máximo
desempenho ao menor custo era a preocupação. O conceito de ineficiência era
baseado em movimentos desnecessários, fadiga e precárias condições
7
TAYLOR, Frederick Winslow, Princípios da administração cientifica; tradução de Arlindo Vieira
Ramos. 8 ª. ed. São Paulo: Atlas, 1990.
ambientais. A seleção e o controle do desejo por dinheiro deveria ser explorado
ao máximo para garantir o máximo desempenho.
A verdade é que o sistema socioeconômico moderno estabelece o poder
aquisitivo e incentivo monetários como significativos. Mas, é verdade também,
diz Xavier (1973, p.54), que o motivo financeiro somente será a motivação mais
importante para o trabalho, caso falhem todos os outros.
As Teorias Motivacionais
As teorias motivacionais foram construídas mais no sentido do indivíduo
para a organização do trabalho, isto é, a orientação do indivíduo com relação
ao trabalho.
As principais teorias da motivação que foram formuladas e estudadas
neste trabalho são:
• Teoria da hierarquia das necessidades de Abraham Maslow;
• Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg; e,
• Teoria de Ewan McGregor.
Resposta
Letra A
O termo “motivação” vem do latim movere, que significa mover, tendo
uma íntima relação com a personalidade humana, seu desenvolvimento
mental, profissional e pessoal. Deve-se a isso a importância de se
trabalhar em lugar agradável e com boas condições de trabalho.
Unidade 17 – Motivação e as Teorias Motivacionais – Parte II
ESTUDANDO E REFLETINDO
Vamos iniciar nesta unidade os estudos de cada uma das teorias.
8
MASLOW, A. Motivação e Personalidade. New York. Harper& Row. 1954.
De acordo com Maslow 9 (1943, apud Chiavenato, 2000), os empregados
têm cinco níveis de necessidades: fisiológicas, de segurança, social, de estima
e de auto realização. Maslow argumentou que as necessidades mais baixas
têm que ser satisfeitas antes que as necessidades de nível superior comecem
a motivar e dominar o comportamento da pessoa.
Segundo esse autor, dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de
cinco necessidades. São elas:
1. Necessidades Fisiológicas: incluem fome, sede, abrigo, sexo e
outras necessidades corporais.
2. Necessidades de Segurança: inclui segurança e proteção contra
danos físicos e emocionais.
3. Necessidades Sociais: incluem afeição, aceitação, amizade e
sensação de pertencer a um grupo.
4. Necessidades de Estima: incluem fatores internos de estima, como
respeito próprio, realização e autonomia; e fatores externos de estima, como
status, reconhecimento e autonomia; e fatores externos de estima, como
status, reconhecimento e atenção..
5. Necessidades de Auto realização: a intenção de tornar-se tudo
aquilo que a pessoa é capaz de era; inclui crescimento, autodesenvolvimento e
alcance do próprio potencial (CHIAVENATO, 2000).
9
MASLOW, A. Motivação e Personalidade. New York. Harper& Row. 1954.
Maslow postula que alguns tipos de necessidades são qualitativamente
diferentes entre si - a necessidade de comer é diferente da necessidade de
tornar-se presidente de um país. Desenvolveu cinco categorias gerais de
necessidades, que ele considerava exaustivas e mutuamente exclusivas: as
necessidades de segurança, as necessidades sociais, as necessidades do ego
e as necessidades de auto realização (ou auto atualização). Veja-se a Figura 1,
a respeito.
Maslow buscou compreender o homem dentro de uma percepção
multidimensional, considerando a existência de diversas necessidades, desde
as mais básicas até as mais complexas e numa inter-relação dinâmica ainda
pouco estudada. Ao conceber, entretanto, a motivação como o caminho para a
satisfação da necessidade dominante, Maslow fugindo ao aspecto da
espontaneidade contido no conceito da motivação.
A escalada da pirâmide não depende apenas de condições oferecidas,
mas também das circunstâncias de vida de cada pessoa. (CHIAVENATO,
2000, p. 84)
10
HERZBERG, F. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. 2 ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
11
HERZBERG, F. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. 2 ª. ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
fatores depende do prazer no trabalho e do envolvimento de cada um. Quanto maior o
envolvimento, maior a satisfação com as conquistas do dia-a-dia. Os fatores
“motivadores” são construídos a partir do crescimento e da auto realização que cada
membro do grupo extrai de suas tarefas. Delegar responsabilidades enriquece as
tarefas de uma equipe. Isso aumentará a motivação coletiva.
12
MCGREGOR. Douglas M. The human side of enterprise. Nova York: McGraw-Hill, 1960.
3. As pessoas podem aprender a aceitar ou até buscar a
responsabilidade;
4. A capacidade de tomar decisões inovadoras pode estar em
qualquer pessoa, não sendo um privilégio exclusivo daquelas
em posições hierárquicas mais altas.
Resposta
Letra C
Para Maslow dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de cinco
necessidades. São elas:
ESTUDANDO E REFLETINDO
Consideramos como estratégias motivacionais:
A supermotivação
Spitzer (1997), pesquisador da crise das motivações nas indústrias
norteamericanas, procurou abordar a motivação no trabalho a partir dos
sintomas organizacionais que destacou, tais como: baixa produtividade,
problemas de qualidade, atendimento ineficaz ao cliente, acidentes de trabalho,
entre outros.
Crítico das teorias de motivação, diz que: “... nenhuma teoria isolada é
suficiente para explicar a complexidade da motivação humana... Além disso, a
maioria delas teve pouca relevância no que se refere ao desenvolvimento
organizacional”.(SPITZER, 1997, p. 21)
Com o foco dirigido às organizações, Spitzer (1997) teve como motivo
gerador de sua teoria, os resultados de suas pesquisas bem como o argumento
de que, após a década de setenta e a mudança dos perfis organizacionais, a
motivação humana para o trabalho mudou, criando assim, uma evidente
necessidade de abordagens diferentes. Por esta razão propôs o conceito de
supermotivação no qual diz: “Supermotivação é motivação elevada, auto
sustentada, que abrange a organização como um todo” (SPITZER, 1997, p.17).
Como se observa, o autor revela três componentes na teoria: motivação
elevada, supermotivação auto-sustentada e supermotivação na organização,
como um todo.
Em relação à motivação elevada, Spitzer destaca dois componentes do
desempenho humano: habilidade e motivação. Diz que o desempenho de um
trabalhador é resultante de seu poder motivacional multiplicado pelas suas
habilidades. Ainda aborda a motivação não em relação ao que outros teóricos
fizeram, ou seja, do ponto de vista dos fatores intrínsecos do indivíduo, mas
aos dos resultados da voluntariedade e da evidência dos resultados da ação de
cada trabalhador. Portanto, sobre este ponto, o autor não discute a natureza da
motivação, mas o produto, o fim expresso pela motivação.
No que diz respeito ao que chamou de supermotivação autossustentada,
enfatiza os programas desenvolvidos em diversas empresas que visam
produzir energia motivacional nos trabalhadores, tais como palestras, cursos,
encontros e outras programações. Diz que o problema principal para que as
organizações atinjam a supermotivação sustentada, está na maneira como
gerenciam as soluções para os problemas, pois geralmente as soluções são
paliativas, passageiras e consequentemente sem consistência, isto porque os
programas desenvolvidos pelas organizações em relação à motivação, não se
incorporam à própria organização. Resultam daí, grandes oscilações
motivacionais que vão desestabilizando de tal forma o trabalhador, que ao final,
ele se envolve numa atmosfera de insatisfação e desmotivação.
A supermotivação na organização como um todo, é abordada numa
perspectiva onde o problema motivacional deve ser tratado em todos os níveis
de trabalhadores. Neste aspecto, é preciso difundir a ideia de que todos têm
potencial motivacional ilimitado e proporcionar a criação de ambientes que
favoreçam essa expressão.
Spitzer (1997) ainda acrescenta que é natural ocorrerem oscilações
motivacionais no indivíduo, nos setores, nos departamentos e nas
organizações. No entanto, é preciso que as organizações estejam tratando a
questão motivacional como um elemento incorporado a sua realidade, para que
assim possam superar as crises motivacionais e produzirem meios ou
recursos, que desta forma mobilizem as energias produtivas, tanto para o
indivíduo quanto para a organização.
Para o autor, ainda existem seis concepções erradas sobre motivação e
a primeira que destaca é o fato de que algumas pessoas são motivadas e
outras não. Para Spitzer, todas as pessoas são motivadas e algumas, apenas
temporariamente são mais motivadas.
A segunda diz respeito ao fato de que, com recompensas, as pessoas
poderão ser motivadas. Nesta abordagem, Spitzer (1997) é categórico ao dizer
que a motivação verdadeira não está à venda, mostrando assim, que concebe
a motivação como intrínseca ao ser humano.
A terceira concepção é em relação a pessoas que só se sentem
motivadas sob ameaça. Sobre isto, o autor diz que tal prática leva o funcionário
apenas à negatividade e então, não vê nesta atitude nenhum elemento
realmente motivador.
A quarta concepção de motivação errada, segundo Spitzer (1997), é
quando ouve dizer que funcionários felizes são motivados, porque na verdade,
o que muito se vê são trabalhadores satisfeitos e, tal fato, inúmeras vezes, gera
complacência e não altos níveis de motivação.
A quinta é a que diz que, motivação é responsabilidade do departamento
de pessoal ou supervisão. Neste ponto, o autor adverte que a motivação não
deve ser encarada como um problema de alguns setores de uma organização,
mas de um todo, envolvendo sobretudo, os níveis mais elevados de decisão na
organização.
A sexta concepção afirma que motivação é bom senso. O autor diz que
as organizações criam estruturas, muitas vezes, complexas e
antagonicamente, e desta forma, são simplistas quando tratam de problemas
tão complexos como o da motivação de seus funcionários.
Os planos de participação nos lucros, segundo Allen et al. (1997) 14, podem ser
de três tipos:
13
BERGER, Lance A.; BERGER, Dorothy R. The compensation handbook: a state-of-the-art guide to
compensation strategy and design. New York: McGraw Hill, 2000. Disponível em www.rhcentral.com.br
acessado em 20 nov 2005.
14
ALLEN, Everett T., Jr; MELONE, Joseph J.; ROSENBLOON, Jerry S.; VANDERHEI, Jack L. Pension
planning: pension, profit-sharing, and other deferred compensation plans. New York: McGraw Hill,
1997. Disponível em www.rhcentral.com.br acessado em 20 nov 2005.
2. Diferido: os valores são creditados nas contas dos funcionários e pagos
na época da aposentadoria;
3. Misto: uma porcentagem do valor é paga e outra é diferida.
15
HATTIANGADI, Anita U. Raising productivity and real wages through gainsharing. Washington:
Employment Policy Foundation, 1998. Disponível em www.rhcentral.com.br acessado em 20 nov 2005.
regulamentados por lei. A regulamentação foi estabelecida de modo mais
efetivo através da Medida Provisória nº 794 de 29/12/1994.
Após a edição sucessiva de várias Medidas Provisórias, a Lei 10.101 de
19/12/2000 regulamentou e dispôs sobre a obrigatoriedade de programas de
participação nos lucros e resultados. As diretrizes básicas fixadas foram (BOLETIM
IOB, 2001)
16
GREENFLED, A. Raising productivity and real wages through gainsharing. Washington: Employment
Policy Foundation, 1998..
IV. Aumento de responsabilidade pessoal;
V. Maior oportunidade para agir independentemente;
Assim temos:
a) I,II e II estão corretas
b) I, III e IV estão corretas
c) I, III e IV estão corretas
d) I, II,III e IV estão corretas
e) Nenhuma afirmação está correta
Resposta
Letra D
Greenfled17(1998, apud MINICUCCI, 1995) ressalta que as características
motivacionais mais importantes vistas pelos colaboradores são:
1. Maior oportunidade de progresso;
2. Melhor oportunidade de instrução e de auto aperfeiçoamento;
3. Maior oportunidade para ver os resultados concretos do seu
trabalho;
4. Aumento de responsabilidade pessoal;
5. Maior oportunidade para agir independentemente;
6. Maior oportunidade para liderar e desenvolver os subordinados;
7. Maior segurança no trabalho;
8. Maior oportunidade para íntima ligação com a alta
administração;
9. Maiores salários;
10. Maior prestígio dentro da companhia; e,
11. Contato mais íntimo e frequente com os subordinados.
17
GREENFLED, A. Raising productivity and real wages through gainsharing. Washington: Employment
Policy Foundation, 1998..
Unidade 19 – Geração Y e o e Desafio da Retenção de Talentos
ESTUDANDO E REFLETINDO
Atualmente, no meio organizacional convivemos com profissionais de
gerações distintas, em uma mesma sala temos os baby boomers, a geração X
e a geração Y. O que demonstra o pertencimento a cada uma dessas gerações
é a data de nascimento, assim temos:
Cada uma das faixas etárias tem seus valores, costumes e linguagem
própria, a diversidade enseja a desafios quanto a gestão das pessoas, na
medida que as empresas necessitam aprender a lidar com as expectativas
profissionais bem como as visões que cada geração tem de mundo, as quais
são geralmente conflitantes (COSTA, 2011).
A Geração Y tem sido vista como não leal às empresas, visto que está
sempre em busca de seu próprio bem e dá um grande valor ao equilíbrio entre
os aspectos da vida profissional e pessoal (COSTA, 2011).
Os mais jovens não são mais leais a uma empresa, mas a um
conjunto de fatores que os fazem sentir-se bem, daí porque
nunca deixam de buscar novas oportunidades que contribuam
para o seu desenvolvimento pessoal (LAFUENTE, 2009, p. 74)
BUSCANDO CONHECIMENTO
A retenção de talentos em uma empresa relaciona-se com às boas
práticas de gestão em atendimento às expectativas e valores pessoais dos
profissionais. Nesta visão Tulgan (2009), os gestores da Geração Y devem
definir as expectativas a cada etapa do trabalho e vincular recompensas
concretas ao cumprimento de tais metas (COSTA, 2011).
A gestão de pessoas nunca foi administrativamente um assunto fácil de
ser abordado nem mesmo a atividade. Por esse caminho a retenção além de
ser um aspecto estratégico, possibilita a redução de custo quanto ao
recrutamento de novos profissionais.
Assim, cabe ao gestor o desafio de reter, motivar e gerir esta nova
geração. Na visão de Tulgan (2009), a geração Y juntamente com os gestores
colaboradores definem as expectativas a cada etapa do trabalho, vinculando
assim as recompensas de forma concreta de acordo com o cumprimento das
expectativas.
Ao analisarmos a Geração Y, verifica-se que o jovem Y dá um grande
valor à recompensa baseada no alcance de metas e no reconhecimento de seu
trabalho. Desta forma, cabe a empresa ofertar políticas de remuneração
variável e metas a curto prazo, que correspondam ao imediatismo e valor dado
pela Geração Y (COSTA, 2011).
Diante desta nova concepção de colaborador algumas empresas estão
trabalhando com o que chamamos de mentor ou adviser. Tal consiste em um
profissional que vai acompanhar e ser o tutor do jovem na sua dentro trajetória
dentro da empresa. Já o adviser estará em constante contato com o membro
da Geração Y, desde o seu primeiro dia na empresa delegando
responsabilidades, orientando-o em sua carreira e na disponibilização de
treinamento (COSTA, 2011).
Quanto maior o tempo e a intensidade empregada ao apoio e amparo da
Geração Y, maior será o valor obtido deste colaborador (TULGAN, 2009).
Tendo a Geração Y um líder presente no dia a dia, que atue como seu
orientador e realizar o feedback necessário, o jovem da Geração Y identificará
no trabalho uma grande oportunidade de desenvolvimento e reconhecimento
(COSTA, 2011).
ESTUDANDO E REFLETINDO
Para a gestão de uma organização é necessário compreender alguns
conceitos importantes, entre eles a ética. Se formos pesquisa encontraremos
uma série de teorias que abordam sobre o conceito de ética. A origem dos
estudos a respeito da ética e da moral encontra-se nos filósofos gregos. Os
filósofos da Grécia compreendiam a ética como o estudo dos meios
necessários para encontra a que conceituavam como felicidade (eudaimonia).
Por consequência, estudavam o que se compreende por ser feliz. Já na idade
Média a filosofia passa a ser influenciada pela Igreja, cristianismo, e também
pelo islamismo. Sob esta influência a ética passou a significar a interpretação
dos mandamentos e preceitos religiosos. Já no Renascimento, os filósofos
resgataram a compreensão dos gregos quanto ao conceito de ética, isto é o
estudo das formas para se alcançar o bem estar e a felicidade (ABBAGNAMO,
2000).
Atualmente, o pensamento grego tem contribuído quanto a compreensão
e a aplicação do conceito de ética na vida organizacional. Podemos citar como
exemplo, o filósofo Aristóteles que assegura que encontrar a felicidade não
pressupõe a obtenção de prazeres ou riquezas materiais, mas a construção de
uma vida virtuosa (COSTA, 2011).
A virtude (areté), pode ser alcançada por meio do equilíbrio entre os
extremos, a prudência (phronesis) e a educação para a construção de hábitos,
os quais são considerados corretos para o convívio social. Assim, o filósofo
relaciona a ética com os costumes e situações práticas, direcionadas para a a
realização de fins (COSTA, 2011).
Aristóteles além de fundar a ética como disciplina do ramo da filosofia,
também definiu a maior parte dos problemas que, a posteriore, passaram a
ocupar o pensamento filosófico, como por exemplo; a relação entre as normas
e os bens, a relação entre a ética individual e a social; a classificação das
virtudes; o exame da relação entre a vida teórica e a vida prática (STIM, 2006).
Temos como destaque Kant quanto ao conceito de ética, em sua visão,
o ser deve tolerar a presença do outro sem prejudicá-lo, visto que, o direito é
inerente a toda a espécie humana. Assim, é essencial no relacionamento
humano a construção dos direitos de cada um, e imprescindível o
entendimento e o respeito aos direito dos outros, visando garantir as condições
necessárias e fundamentais para o estabelecimento de interações humanas de
forma construtivas (COSTA, 2011).
Já na visão de Chauí (1995), a ética pode ser compreendida como a
possibilidade de refletir, discutir, problematizar e interpretar os significados dos
valores morais. Este último, valor moral, relaciona-se com o bem e o mal, ao
permitido e proibido, o certo e o errado, a uma conduta que é considerada
correta para todos (COSTA, 2011).
Desta forma, podemos compreender que a ética constitui uma reflexão
crítica sobre a moral, o que pressupõe pensar a respeito do que se faz,
repensar os costumes, normas e regras vigentes em uma sociedade
(MEDEIROS, 2007).
BUSCANDO CONHECIMENTO
De acordo com de Sanchez, podemos compreender a moral como um
conjunto de normas, aceitas livres e conscientemente, que regulam o
comportamento individual e social dos homens.
Tais pontos não são independentes, mas de certa maneira são ligados.
A regra não necessariamente é cumprida todas as vezes, mas nem por isso
deixa de existir e de ser modelo moral – como por exemplo a corrupção
passiva: em um chão limpo, quem jogaria uma bituca de cigarro? Mas em um
chão repleto de bitucas, a tendência é que joguem ainda outras. Além disso,
toda regra exige uma realização – ou seja, tenta modelar os fatos e as atitudes.
A regra julga aquilo que a pessoa deve ser. Temos então a partir daí o caráter
ideal da moral – as normas, e o caráter prático da moral, os fatos.
Resposta
Letra A
0800-772-8030
www.unar.edu.br