Semana Santa 2023
Semana Santa 2023
Semana Santa 2023
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Ano A
São Mateus
SEMANA SANTA
CELEBRAÇÕES
2023
1
Arquidiocese de Goiânia
Vicariato Episcopal para a Evangelização
Setor Liturgia
Pe. Valdeir Gomes Neves (Coordenador do Setor Liturgia)
Pe. João Batista de Lima
José Reinaldo F. Martins Filho
Leonice Ângela de Jesus
Marilurdes de Andrade Santos
Impressão:
Divisão Gráfica e Editora (DGE-PROAD)
Pró-Reitoria de Administração
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Rua Colônia, Qd. 240-C, Lt. 26-28, Chácara C2
Jardim Novo Mundo
CEP: 74713-200
Goiânia-GO
Telefone / Fax: (62) 3946-1803
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................................................................................5
DOMINGO DE RAMOS
Anotações gerais ............................................................................................................................................................................................... 10
Sugestões e indicações ................................................................................................................................................................................... 10
Celebração ........................................................................................................................................................................................................... 13
SEGUNDA-FEIRA SANTA
Celebração ........................................................................................................................................................................................................... 21
TERÇA-FEIRA SANTA
Celebração ........................................................................................................................................................................................................... 27
QUARTA-FEIRA SANTA
Sugestões e indicações ................................................................................................................................................................................... 30
Celebração ........................................................................................................................................................................................................... 33
TRÍDUO PASCAL
Anotações gerais ............................................................................................................................................................................................... 36
Sugestões e indicações ................................................................................................................................................................................... 37
QUINTA-FEIRA SANTA
Anotações gerais ............................................................................................................................................................................................... 38
Sugestões e indicações ................................................................................................................................................................................... 39
Missa da Ceia do Senhor ................................................................................................................................................................................. 43
SEXTA-FEIRA SANTA
Anotações gerais ............................................................................................................................................................................................... 49
Sugestões e indicações ................................................................................................................................................................................... 50
Ação Litúrgica ..................................................................................................................................................................................................... 53
SÁBADO SANTO
Anotações gerais ............................................................................................................................................................................................... 59
Sugestões e indicações ................................................................................................................................................................................... 60
Vigília Pascal ........................................................................................................................................................................................................ 63
DOMINGO DA PÁSCOA
Anotações gerais ............................................................................................................................................................................................... 73
Sugestões e indicações ................................................................................................................................................................................... 74
Celebração ........................................................................................................................................................................................................... 77
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APRESENTAÇÃO
Celebração do Mistério Pascal
(Guia para a Semana Santa)
Prezada irmã! Prezado irmão! dente da celebração diz “O Senhor esteja convosco”, a
assembleia responde convicta: “Ele está no meio de nós”.
Estamos próximos de celebrar a Solenidade da Pás- Compreende-se, portanto, que a comunidade de fé é sa-
coa do Senhor na Semana Santa e, mais particularmente, cramento da presença de Jesus Cristo e, como tal, sinali-
no Tríduo Pascal. Nossa Arquidiocese de Goiânia, zelosa- za para o mundo que Ele está vivo e presente.
mente, preparou o já esperado “Livreto da Semana San- Exorto a todos os presbíteros, diáconos, consagra-
ta”, com os ritos de cada dia da chamada Semana Maior. dos e consagradas, fiéis leigos e leigas de nossa Ar-
Trata-se de um subsídio de muita importância para as quidiocese que se dediquem com todo esmero para
equipes de liturgia bem prepararem cada celebração preparar e celebrar bem os dias da Semana Santa. Nin-
desses dias. Será muito útil para aqueles que deverão guém deixe de celebrar, convencidos de que, reunidos
presidir as celebrações e, também, para os membros da em nome de Jesus Cristo, Ele se faz presente entre nós
assembleia litúrgica. e alimentamos nossa fé para desdobrá-la em gestos de
Nossas comunidades se encontrarão para celebrar fraternidade, especialmente, pelo compromisso de dar
cada passo do mistério da paixão, morte e ressurreição de comer a quem tem fome, como nos exorta a Campa-
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Lembremo-nos de suas nha da Fraternidade 2023.
palavras: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em Agradecido à equipe que preparou este Livreto,
meu nome, ali estarei no meio deles” (Mt 18,20). Inspi- desejo a todos os irmãos e irmãs da Arquidiocese de
ra-nos essa palavra de Jesus, promessa de sua presença Goiânia uma Semana Santa revigoradora da nossa fé
em todos os tempos e em todos os lugares onde em seu batismal. Que a renovação das promessas batismais da
nome se reunirem as pessoas. Vigília Pascal seja um momento singular para cada um e
Toda comunidade eclesial, reunida na fé em Jesus cada uma dizer ao Senhor: Eu creio em Jesus Cristo, vivo
Cristo, é sacramento da presença do Senhor. A liturgia e ressuscitado.
indica isso de modo expressivo: “Bendito seja Deus que
nos reuniu no amor de Cristo”. E cada vez que o presi- Feliz e Santa Páscoa! Com meu abraço.
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ORIENTAÇÕES PARA O USO
DO LIVRETO
Fontes consultadas
1. CNBB. Missal Romano. 7. ed. São Paulo: Paulus, 1992.
2. CNBB. Diretório de Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2023. Brasília: Edições CNBB, 2022.
3. CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre a piedade popular e liturgia: princípios e
orientações. Lisboa: Paulinas, 2003.
4. GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO, Penha. Dia do Senhor: Guia para as celebrações das comunidades. São Paulo: Paulinas, 2001.
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SEMANA SANTA: O QUE CELEBRAMOS?
Anotações Gerais
“Na Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da Relativamente à Semana Santa, de fato, a atenção e o
salvação levados a cumprimento por Cristo nos últimos amor para com as manifestações de piedade tradicional-
dias de sua vida, a começar pela sua entrada messiânica mente caras ao povo devem levar à necessária estima
em Jerusalém”. * das ações litúrgicas, certamente sustentada pelos atos
O envolvimento do povo nos ritos da Semana Santa de piedade popular.
é grande. Alguns trazem ainda os traços da sua prove- A Semana Santa é a coroação do tempo da Qua-
niência dentro do âmbito da piedade popular. Entretan- resma. Nos quarenta dias em que a comunidade expe-
to, aconteceu que, durante séculos, se produziu, nos rimentou, com mais intensidade, a exigência do segui-
ritos da Semana Santa, uma espécie de paralelismo mento de Jesus, teve a oportunidade de aprofundar sua
celebrativo, segundo o qual há como que dois ciclos conversão pessoal e o seu compromisso social. Agora é
com impostação diferente: um rigorosamente litúr- convidada a celebrar com autenticidade o mistério cen-
gico, o outro caracterizado por particulares práticas tral da nossa fé: Jesus Cristo, morto-ressuscitado.***
de piedade, especialmente as procissões, vias-sacras, Acompanhando Jesus em Jerusalém, a comunidade
rezas do terço e outras devoções. cristã recebe em seu meio o Cristo Messias, que vem ir-
Essa diversidade deveria ser orientada para uma radiar a sua luz, comunicar a sua paz e nos encher da sua
correta harmonização das celebrações litúrgicas e alegria. Essa experiência acontece em cada celebração,
das práticas de piedade. (grifo nosso)** em cada eucaristia.
* CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Carta circular sobre a preparação das festas pascais, 916.1.1988, 27.
** CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre piedade popular e liturgia: princípios e
orientações, n. 138. Lisboa: Paulinas, 2003.
*** Ofício Divino das Comunidades. 11. ed. São Paulo: Paulus, 1994. p. 539.
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SUGESTÕES E INDICAÇÕES
Vamos organizar nossa vida de modo a fazer des- conveniente de ministros, com a possibilidade de se
ta semana um tempo de oração mais intenso capaz executar ao menos algumas partes em canto, e uma
de reanimá-la e comprometê-la com a causa maior do suficiente frequência de fiéis. Senão, conviria que as
Reino. Dessa forma, seremos portadores da “esperan- celebrações fossem realizadas somente na igreja pa-
ça que não engana nem decepciona” (Rm 5,5). E que a roquial e em outras igrejas maiores (grifo nosso).*
celebração da Semana Santa nos motive a aprofundar
a missão e a luta até que “Deus seja tudo em todos” 2. Padres, diáconos, ministros(as) da Palavra e toda a
(Cor 15,28) e “toda lágrima seja enxugada e já não haja equipe de liturgia (acólitos, leitores, cantores, instru-
morte, nem luto, nem dor, porque estas coisas ficaram mentistas, cerimoniais e demais ministérios e serviços)
para trás” (Ap 21,4). devem:
a. Preparar tudo sempre com antecedência. Prever tudo
1. Os ritos especiais da Semana Santa, isto é, a bênção e com carinho e dedicação.
procissão dos ramos, a trasladação do Santíssimo Sacra- b. Para cada ação litúrgica, fazer sempre uma lista de
mento depois da Missa da Ceia do Senhor, a ação litúr- tudo o que não pode faltar: símbolos, gestos, ministé-
gica da Sexta-feira da Paixão do Senhor e a Vigília Pas- rios, materiais.
cal, podem-se celebrar em todas as igrejas e oratórios. c. Prever onde cada um fica, como se movimentar, onde
Mas convém que, nas igrejas que não são paroquiais colocar os símbolos.
e nos oratórios, sejam somente celebrados se pude- d. O que será lido, proclamado, cantado.
rem ser realizados dignamente, isto é, com número e. Decidir quem faz o quê.
Nunca concentrar esforços demais só numa celebração: “gastar” toda energia numa ação, celebração, via-
sacra, procissão, de forma que o povo depois saia esgotado e com a desculpa de que já “fez, rezou, demais”. É
importante dar o valor proporcional para cada celebração, cada momento. Reservar energia para a riqueza de
toda a Semana Santa.
Pode haver exagero de esforços numa encenação, numa via-sacra, numa procissão e isto induz o povo a de-
sistir da caminhada pascal, isto é, o Mistério Pleno: Paixão, Morte e Ressurreição.
* CNBB - Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2023. Brasília: Edições CNBB, 2022. p. 81-82.
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Domingo de Ramos da Paixão do Senhor:
o mistério que celebramos
Anotações Gerais
“A Semana Santa começa no Domingo de Ramos ‘da pação na procissão e não somente a busca dos ramos
paixão do Senhor’ que une ao mesmo tempo o triunfo de palmeira ou de oliveira; que estes não devem ser
régio de Cristo e o anúncio da Paixão.”* guardados como amuleto, ou somente para fins te-
A procissão que comemora a entrada messiânica de rapêuticos ou apotropaicos, isto é, a fim de manter
Jesus em Jerusalém tem caráter festivo e popular. Os fiéis distantes os espíritos maus e afastar das casas e dos
gostam de guardar em suas casas e às vezes nos lugares campos os prejuízos causados por eles, o que pode-
de trabalho os ramos de palmeira, de oliveira ou de ou- ria ser uma forma de superstição.**
tras árvores que foram benzidos e levados na procissão. Tais ramos devem ser conservados antes de tudo
Entretanto, é preciso que os fiéis sejam instruídos so- como testemunho da fé em Cristo, rei messiânico, e na
bre o significado da celebração, para que o sentido seja sua vitória pascal. Parte deles deve ser queimada e as
compreendido. Por exemplo, é oportuno insistir em que cinzas, guardadas para a Quarta-feira de Cinzas do ano
aquilo que é verdadeiramente importante é a partici- próximo.
* CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO, Carta circular sobre a preparação e celebração das festas pascais (16.1.1988), p. 28.
** CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS, Diretório sobre piedade popular e liturgia, princípios e
orientações, n. 139. Lisboa: Paulinas, 2003.
SUGESTÕES E INDICAÇÕES
1. Neste domingo, usam-se paramentos de cor verme- 4. A bênção e a procissão de ramos são inseparáveis;
lha. Na procissão, o sacerdote usa ou casula ou pluvial. onde não houver procissão e Missa, não pode haver a
bênção de ramos.
2. Em todas as Missas deste Domingo se faz memória
da entrada do Senhor em Jerusalém seja pela procissão 5. Durante a leitura da Paixão, não se usa nem incenso
ou entrada solene na Missa principal, seja pela entrada nem velas. Os diáconos que vão ler pedem e recebem a
simples antes das outras Missas. A procissão seja uma bênção. Omitem-se a saudação ao povo e o sinal da cruz
só e feita sempre antes da missa com maior concurso do sobre o livro. Depois de anunciada a morte do Senhor, to-
povo. A entrada solene – mas não a procissão – pode ser dos se ajoelham, e faz-se uma breve pausa. No fim, diz-se:
repetida antes de uma ou outra Missa que seja celebrada Palavra da Salvação, mas não se beija o livro (cf. CB, n.
273). Pode também ser lida por leitores leigos, na falta de
com grande concurso de povo.
diáconos, reservando-se a parte de Cristo ao sacerdote.*
“Quando não se pode celebrar a Missa, convém realizar (Onde não houver missa, o ministro da Palavra que preside
uma celebração da Palavra de Deus para a entrada mes- poderá fazer a leitura.)
siânica e a paixão do Senhor, nas horas vespertinas do
sábado ou na hora mais oportuna do domingo”. 6. A equipe de liturgia deve fazer uma lista de todo
material, símbolos e ministérios necessários para esta
3. Depois da procissão ou entrada solene, omitem-se o celebração.
sinal da cruz e o ato penitencial ou a aspersão de água
benta no início da Missa, e diz-se logo a coleta. Depois, a 7. Quando se pensar num símbolo ou num ministério,
missa continua como de costume. nunca esquecer: Onde colocar? Onde ficar? Como fazer?
* CNBB - Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2023. Brasília: Edições CNBB, 2022. p. 81-82.
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2 DE ABRIL
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
3. Veio a ti o povo hebraico / com seus ramos e suas pal- de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e
mas. / Também hoje, te trazemos / nossos hinos, nossas os meus pés / 18ae eu posso contar todos os meus ossos.
almas! 19
Eles repartem entre si as minhas vestes / e sorteiam
4. Festejaram tua entrada / que ao Calvário conduzia, / entre si a minha túnica. / 20Vós, porém, ó meu Senhor,
mas agora que tu reinas, / bem maior é nossa alegria! não fiqueis longe, / ó minha força, vinde logo em meu
5. Agradaram-te os seus hinos, / nossos hinos, igualmen- socorro!
te. / O que é bom tu sempre acolhes, / Rei bondoso, Rei 23
Anunciarei o vosso nome a meus irmãos / e no meio
clemente! da assembleia hei de louvar-vos! / 24Vós que temeis ao
Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes
(Outros cantos na p. 85-86.) de Jacó, / e respeitai-o, toda a raça de Israel!
(Tempo de silêncio)
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
9. Segunda Leitura
(Chegando ao presbitério, o sacerdote venera e incensa o
altar e dá continuidade a partir da coleta.) Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses (2,6-11)
– 6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do
6. Oração ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a
si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-
P – Oremos. (Pausa para oração) -se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano,
Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um 8
humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à
exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salva- morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima
dor se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com 10
Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu,
ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Je-
filho, na unidade do Espírito Santo. sus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
T – Amém. Palavra do Senhor.
T – Graças a Deus.
LITURGIA DA PALAVRA (Tempo de silêncio)
L – “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a A – 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com
quem chamam de Cristo?” os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de
A – 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus Jesus:
por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribu- L – 42“A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É
nal, sua mulher mandou dizer a ele: Rei de Israel... Desça agora da cruz! e acreditaremos nele.
L – “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, 43
Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o
em sonho, sofri muito por causa dele”. ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.
A – 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos con- A – 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que fo-
venceram as multidões para que pedissem Barrabás e ram crucificados com Jesus, o insultavam.
que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a 45
Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve es-
perguntar: curidão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Je-
L – “Qual dos dois quereis que eu solte?” sus deu um forte grito:
A – Eles gritaram: † – “Eli, Eli, lamá sabactâni?”,
T – “Barrabás”. A – que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me
A – 22Pilatos perguntou: abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o,
L – “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo? disseram:
A – Todos gritaram: L – “ Ele está chamando Elias!”
T – “Seja crucificado!” A – 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja,
A – 23Pilatos falou: ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma
L – “Mas, que mal ele fez?” vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:
A – Eles, porém, gritaram com mais força: L – “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”
T – “Seja crucificado!” A – 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou
A – 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver o espírito.
uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos (Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa; depois se le-
diante da multidão, e disse: vantam, e continua a leitura.)
L – “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. A – 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto
Este é um problema vosso!” a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se
A – 25O povo todo respondeu: partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos
T – “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nos- santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos,
sos filhos”. depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade
A – 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Je- Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os
sus, e entregou-o para ser crucificado. 27Em seguida, os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao no-
soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do gover- tarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram
nador, e reuniram toda a tropa em volta dele. 28Tiraram com muito medo e disseram:
sua roupa e o vestiram com um manto vermelho, 29de- T – “Ele era mesmo Filho de Deus!”
pois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa P – Palavra da Salvação.
em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se T – Glória a vós, Senhor.
ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: (Tempo de silêncio)
T – “Salve, rei dos judeus!”
A – 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na 11. Homilia
sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o man-
to vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias (Após a homilia, pausa para reflexão.)
roupas. Daí o levaram para crucificar.
32
Quando saíam, encontraram um homem chamado 12. Profissão de Fé
Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a
cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gól- P – Cheios de confiança, professemos a nossa fé.
gota, que quer dizer “lugar da caveira”. 34Ali deram vinho T – Creio em Deus Pai...
misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas
não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um 13. Oração Comunitária
sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali
sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Je- P – Irmãos e irmãs, contemplando a Cristo, nosso Salva-
sus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, dor, oremos pela salvação de todos os homens, vítimas
o Rei dos Judeus”. 38Com ele também crucificaram dois da violência e da injustiça, dizendo confiantes:
ladrões, um à direita e o outro à esquerda de Jesus. 39As
pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando T – Ouvi-nos, Senhor.
a cabeça e dizendo:
L – 40“Tu que ias destruir o Templo e construí-lo de 1. Sustentai, Senhor, a Igreja, seus ministros e fiéis, para
novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho que, vivendo na fé o mistério da Paixão, recolham da ár-
de Deus, desce da cruz!” vore da cruz o fruto da esperança.
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Dia 2 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
e Mártires, N., (o santo do dia ou o padroeiro) e todos os Ó Senhor, a tua Páscoa, / confirmada no madeiro, / é
santos, que não cessam de interceder por nós na vossa penhor da Aliança / e o fim do cativeiro!
presença. 2. Exaltado no Calvário, / o Senhor abriu caminho, / ele-
T – Fazei de nós uma perfeita oferenda! gendo a santuário / o humano peregrino! / O seu Reino é
E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da contrário / a quem nega o pequenino!
nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo 3. O Senhor a cada dia / vem abrir-nos os ouvidos / co’a
inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, en- Palavra que nos guia / e dá força ao abatido: / é convite
quanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o de ousadia / frente à morte e ao perigo!
nosso bispo N., com os bispos do mundo inteiro, o clero 4. O Senhor é a nossa estrada, / salvação ao mundo intei-
e todo o povo que conquistastes. ro, / comunhão que nos abraça, / nosso fim e paradeiro! /
T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja! É o amor que nunca passa, / luz que brilha ao caminheiro!
Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vos- 5. Do Deus vivo e verdadeiro / recebemos plena vida /
sa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os pra vivermos, pioneiros, / liberdade, a mais querida: / eis
vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro. o sonho que é primeiro / desde a história mais antiga.
T – Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos! 6. Do triunfo sobre a morte / nós fazemos a memória: /
Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e mais que a cruz, o Cristo é forte / e conquista a vitória! /
irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram Do seu povo é o norte, / o Senhor de toda a história!
na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também
nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, 19. Momento de Silêncio e Oração Pessoal
Senhor nosso.
T – A todos saciai com vossa glória! 20. Oração
Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo- P – Oremos. (Pausa para oração)
-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó
toda a glória, agora e para sempre. Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes espe-
T – Amém. rar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar
o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
17. Rito da Comunhão T – Amém.
P – Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sa- 21. Avisos da Comunidade
bedoria do Evangelho, ousamos dizer:
T – Pai nosso... RITOS FINAIS
P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos 22. Bênção Final
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri-
gos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vin- P – O Senhor esteja convosco.
da do Cristo Salvador. T – Ele está no meio de nós.
T – Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre! P – O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de
P – Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela vossa
“Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua bênção.
os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai- T – Amém.
-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que P – O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna,
sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. conceda-vos receber o dom da vida.
T – Amém. T – Amém.
P – A paz do Senhor esteja sempre convosco. P – Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo
T – O amor de Cristo nos uniu. Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
T – (Recitado ou cantado) T – Amém.
Cordeiro de Deus, que tirais... P – Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e
P – Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Espírito Santo.
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. T – Amém.
T – Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi-
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a). 23. Despedida
P – Irmãos e irmãs, por sua morte e ressurreição, Cristo nos 37. Coleta Fraterna
reconciliou. Demo-nos uns aos outros o abraço da paz.
(É o momento de trazer donativos ou oferta em dinheiro
RITO DA COMUNHÃO para as necessidades da comunidade, enquanto a assem-
bleia canta o n. 14, p. 16.)
32. Momento de Louvor
38. Avisos
(Quem preside ocupa o lugar junto ao altar e convida a as-
sembleia ao louvor e à ação de graças.) 39. Bênção Final
P – Trazendo sobre o altar o pão consagrado, memória P – O Deus da paz nos santifique totalmente, guarde-nos
do Corpo de Cristo, aclamado pelos pequenos e pobres, em seus caminhos até a Páscoa da ressurreição.
expressamos nossa alegria pela sua vitória. Que o seu T – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
amor em nós nos anime a seguir os seus passos, a acredi- Amém.
tar no amor que cria o mundo novo. P – Bendigamos ao Senhor.
(O ministro extraordinário da comunhão eucarística traz o T – Damos graças a Deus.
Pão consagrado e entrega-o ao presidente da celebração,
que o coloca sobre o altar. Todos se inclinam e cantam um As orações da Celebração da Palavra foram retiradas e
breve refrão eucarístico ou de adoração.) adaptadas a partir de:
(46º Curso: 08.15, p. 56, faixa 35) GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO, Penha. Dia do Se-
T – Vós sois o Caminho, a Verdade e a Vida, / o pão da nhor: Guia para as celebrações das comunidades. São
alegria descido do céu. Paulo: Paulinas, 2001.
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3 DE ABRIL
Segunda-feira da Semana Santa
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Se contra mim um exército se armar, / não temerá meu 1. Pois, juntamente com Cristo, / antes de o mundo criar, /
coração; / se contra mim uma batalha estourar, / mesmo Deus já nos tinha escolhido / a fim de nos consagrar. / De
assim confiarei. amor oferta sem mancha; / para a adoção destinou, / seus
13
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra filhos somos por Cristo, / de sua graça o louvor.
dos viventes. / 14 Espera no Senhor e tem coragem, / es- 2. Pois sobre nós esta graça, / conforme havia traçado, /
pera no Senhor! Deus, nosso Pai, derramou / pelo seu Filho amado, / que
(Tempo de silêncio) com seu sangue consegue / pra nós a libertação, / a remis-
são dos pecados, / graça sem comparação!
8. Aclamação ao Evangelho
(Salmos e Aclamações: 3. Sim, derramou sobre nós / graça abundante e saber, /
Ano A: 12.10 – vol. II, p. 23, faixa 16) nos revelando o Mistério, / plano do seu bem-querer, / de
conduzir a história / à plena realização: / Cristo encabeça o
Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e universo / terras e céus se unirão!
Senhor! (bis)
Salve, nosso Rei, somente vós / tendes compaixão dos 11. Oração
nossos erros.
P – O Senhor esteja convosco. P – Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja
T – Ele está no meio de nós. aceito por Deus Pai todo-poderoso.
P – Proclamação de Evangelho de Jesus Cristo segundo T – Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,
João. para glória do seu nome, para nosso bem e de toda
T – Glória a vós, Senhor. a santa Igreja.
(12, 1-11) – 1 Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betâ- Considerai, ó Deus, com bondade, os sagrados mistérios
nia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos que celebramos, e o remédio que destinastes a sanar o
mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia mal que cometemos produza em nós a vida eterna. Por
e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Ma- Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
ria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro
e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com 12. Oração Eucarística II
seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do (Prefácio da Paixão do Senhor, II)
bálsamo.
4
Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, P – O Senhor esteja convosco.
aquele que o havia de entregar: 5 “Por que não se vendeu
T – Ele está no meio de nós.
este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar
P – Corações ao alto.
aos pobres?”
6
Judas falou assim, não porque se preocupasse com os T – O nosso coração está em Deus.
pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bol- P – Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
sa comum e roubava o que se depositava nela. T – É nosso dever e nossa salvação.
7
Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salva-
de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, ção dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai
enquanto a mim, nem sempre me tereis”. santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor
9
Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betâ- nosso.
nia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas tam- Já se aproximam os dias de sua Paixão salvadora e de sua
bém para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado gloriosa Ressurreição. Dias em que celebramos com fer-
dos mortos. vor, a vitória sobre o antigo inimigo e entramos no mis-
10
Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também tério da nossa Redenção.
Lázaro, 11porque, por causa dele, muitos deixavam os ju- Enquanto a multidão dos anjos e dos santos se alegra
deus e acreditavam em Jesus. eternamente na vossa presença em humilde adoração,
Palavra da Salvação. nós nos associamos aos seus louvores, cantando (dizen-
T – Glória a vós, Senhor. do) a uma só voz:
(Tempo de silêncio) T – Santo, Santo, Santo...
Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santi-
9. Homilia
(Após a homilia, pausa para reflexão.) dade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre
elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o
LITURGIA EUCARÍSTICA Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor
nosso.
10. Canto de Preparação das Oferendas T – Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
(38º Curso: 03.10, p. 17, faixa 13) Estando para ser entregue e abraçando livremente a pai-
xão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus
Bendito seja Deus, / Pai do Senhor, Jesus Cristo; / por discípulos, dizendo: Tomai, todos, e comei: isto é o meu
Cristo nos brindou / todas as bênçãos do Espírito. Corpo, que será entregue por vós.
22
Segunda-feira da Semana Santa Dia 3
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em 3. Permanecei em meu amor e segui meu mandamento: /
suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discí- “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
pulos, dizendo: Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do 4. E chegando a minha Páscoa, vos amei até o fim: /
meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
será derramado por vós e por todos para remissão dos 5. Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos: /
pecados. “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
Fazei isto em memória de Mim.
Eis o mistério da fé! 15. Momento de Silêncio e Oração Pessoal
T – Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos liber-
tastes pela cruz e ressurreição. 16. Oração
Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição
do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida
P – Oremos. (Pausa para oração)
e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos
Visitai, ó Deus, o vosso povo e assisti com vosso amor de
tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos
Pai aos que celebram os vossos mistérios, para que con-
servir.
T – Recebei, ó Senhor, a nossa oferta! servemos pela vossa proteção os remédios da salvação
E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e San- eterna que recebemos de vossa misericórdia. Por Cristo,
gue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num nosso Senhor. T – Amém.
só corpo.
T – Fazei de nós um só corpo e um só espírito! 17. Avisos da Comunidade
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente
pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o RITOS FINAIS
papa N., com o nosso bispo N. e todos os ministros do
vosso povo. 18. Bênção Final
T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que P – O Senhor esteja convosco.
morreram na esperança da ressurreição e de todos os T – Ele está no meio de nós.
que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da P – O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de
vossa face. amor na compaixão do seu Filho, vos conceda, pela
T – Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos! vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua
Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e bênção. T – Amém.
dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, P – O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna,
Mãe de Deus, São José, seu esposo, com os santos Apósto- conceda-vos receber o dom da vida. T – Amém.
los e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos P – Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo
louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho. Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
T – Concedei-nos o convívio dos eleitos! T – Amém.
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo- P – Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e
-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e
Espírito Santo. T – Amém.
toda a glória, agora e para sempre.
T – Amém.
19. Despedida
13. Rito da Comunhão
P – Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
P – Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sa- T – Graças a Deus.
bedoria do Evangelho, ousamos dizer:
T – Pai nosso... CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
(Ver n. 17, p. 17.)
(Onde não houver Missa.)
14. Canto da Comunhão
(38º curso: 03.10, p. 23, faixa 18) 20. Acolhida
Prova de amor maior não há / que doar a vida pelo (Após o convite para início da celebração, entoar o canto de
irmão. (bis) entrada. Ver n. 1, p. 21.)
1. Vós sereis os meus amigos, se seguirdes meu preceito: /
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”. 21. Saudação
2. Como o Pai sempre me ama, assim também eu vos
amei: / “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho P – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
amado”. T – Amém.
23
Dia 3 Segunda-feira da Semana Santa
22. Rito Penitencial P – Assim como alimentaste teu povo no deserto, susten-
ta também a nós que esperamos a santa Páscoa.
(Quem preside motiva a assembleia ao pedido de per- T – Glória a ti, Senhor, graças e louvor!
dão. Após, rezar o Confesso a Deus ou entoar um canto
apropriado.) 29. Oração do Senhor
5
Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, / em vós 9. Homilia
confio desde a minha juventude! / 6aSois meu apoio des-
de antes que eu nascesse, / bdesde o seio maternal, o (O presidente, se considerar oportuno, convida cada um a
meu amparo. refletir sobre sua própria vida: as faltas e as omissões no
15
Minha boca anunciará todos os dias / vossa justiça e
seguimento de Jesus.)
vossas graças incontáveis. / 17 Vós me ensinastes desde a
minha juventude, / e até hoje canto as vossas maravilhas.
(Tempo de silêncio) LITURGIA EUCARÍSTICA
29
QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA
Procissão do Encontro
* CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre piedade popular e liturgia, n. 247. Lisboa:
Paulinas, 2003.
30
31
32
5 DE ABRIL
Quarta-feira da Semana Santa
8. Aclamação ao Evangelho 2. Pois sobre nós esta graça, / conforme havia traçado, /
Deus, nosso Pai, derramou / pelo seu Filho amado, / que
(Salmos e Aclamações / Ano A: 12.10 – vol. II, p. 27, faixa 20) com seu sangue consegue / pra nós a libertação, / a remis-
Salve, Cristo, Luz da vida, / companheiro na partilha! são dos pecados, / graça sem comparação!
Salve, nosso Rei, somente vós / tendes compaixão dos 3. Sim, derramou sobre nós / graça abundante e saber, /
nossos erros. (bis) nos revelando o Mistério, / plano do seu bem-querer, / de
P – O Senhor esteja convosco. conduzir a história / à plena realização: / Cristo encabeça o
T – Ele está no meio de nós. universo / terras e céus se unirão!
P – Proclamação de Evangelho de Jesus Cristo segundo
Mateus. 11. Oração
T – Glória a vós, Senhor.
(26,14-25) – Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, P – Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja
chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdo- aceito por Deus Pai todo-poderoso.
tes 15e disse: “O que me dareis se vos entregar Jesus?” T – Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,
Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí para glória do seu nome, para nosso bem e de toda
em diante, Judas procurava uma oportunidade para a santa Igreja.
entregar Jesus. Acolhei, ó Deus, nossa oferenda e deixai agir vossa mise-
17
No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos apro- ricórdia, para que consigamos os frutos do sacramento
ximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que em que celebramos a paixão do vosso Filho. Que vive e
façamos os preparativos para comer a Páscoa?” reina para sempre.
18
Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem T – Amém.
e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está
próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com
12. Oração Eucarística II
meus discípulos’ ”.
(Prefácio da Paixão do Senhor, II)
19
Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepara-
ram a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com
os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em P – O Senhor esteja convosco.
verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles fica- T – Ele está no meio de nós.
ram muito tristes e, um por um, começaram a lhe per- P – Corações ao alto.
guntar: “Senhor, será que sou eu?” T – O nosso coração está em Deus.
23
Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que co- P – Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
migo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai mor- T – É nosso dever e nossa salvação.
rer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salva-
daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que ção dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai
nunca tivesse nascido!” santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor
25
Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Je- nosso.
sus lhe respondeu: “Tu o dizes”. Já se aproximam os dias de sua Paixão salvadora e de sua
Palavra da Salvação. gloriosa Ressurreição. Dias em que celebramos com fer-
T – Glória a vós, Senhor. vor, a vitória sobre o antigo inimigo e entramos no mis-
(Tempo de silêncio) tério da nossa Redenção.
Enquanto a multidão dos anjos e dos santos se alegra
9. Homilia eternamente na vossa presença em humilde adoração,
nós nos associamos aos seus louvores, cantando (dizen-
(Após a homilia, pausa para reflexão.)
do) a uma só voz:
T – Santo, Santo, Santo...
LITURGIA EUCARÍSTICA
Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santi-
10. Canto de Preparação das Oferendas dade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre
(38º Curso: 03.10, p. 17, faixa 13) elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o
Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor
Bendito seja Deus, / Pai do Senhor, Jesus Cristo; / por nosso.
Cristo nos brindou / todas as bênçãos do Espírito. T – Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
1. Pois, juntamente com Cristo, / antes de o mundo criar, / Estando para ser entregue e abraçando livremente a pai-
Deus já nos tinha escolhido / a fim de nos consagrar. / De xão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus
amor oferta sem mancha; / para a adoção destinou, / seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e comei: isto é o meu
filhos somos por Cristo, / de sua graça o louvor. Corpo, que será entregue por vós.
34
Quarta-feira da Semana Santa Dia 5
35
Tríduo Pascal
Anotações Gerais
O Tríduo Pascal da morte e ressurreição de Jesus do”. De fato, o Tríduo Pascal possui sua unidade, na
constitui o centro de toda a vida de fé das comunidades qual cada dia é entendido como um momento pro-
cristãs e do ano litúrgico. Nele, celebramos a obra da gressivo da única Páscoa: a páscoa da ceia, a páscoa
redenção humana e da perfeita glorificação de Deus da cruz, a páscoa da ressurreição. Na quinta-feira, se
que o Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a faz memória da Ceia da nova Páscoa. Na sexta-feira, ce-
nossa morte e, ressuscitando, renovou a vida. lebra-se a Páscoa do Cordeiro imolado. Na Vigília Pascal,
Começando com a celebração da Ceia do Senhor, na celebra-se o trânsito glorioso de Cristo, a vitória sobre
Quinta-feira Santa à noite, o Tríduo Pascal tem seu cume a morte, a realização plena do êxodo. Três momentos
na solene Vigília Pascal e se encerra na tarde do Domingo entrelaçados e inseparáveis de uma mesma realida-
da Ressurreição. Com sua celebração, durante três dias, de que a Igreja celebra ao fazer memória da Ceia, da
faz-se presente e se realiza, para a vida das comunidades, Paixão e da Ressurreição de Jesus.
o mistério da Páscoa do Cristo, isto é, de sua passagem Na vitória de Jesus, saboreamos a nossa própria vitó-
deste mundo para a vida do Pai. ria sobre as forças da morte que imperam neste mundo.
Já Santo Agostinho, no século IV, chamava esta cele- Animamos uns aos outros a assumir com garra e com
bração de “tríduo do crucificado, sepultado e ressuscita- gosto a causa de Cristo: a nossa redenção!*
* GUIMARÃES, M.; CARPANEDO, P. Dia do Senhor: Guia para as celebrações das comunidades. São Paulo: Paulinas, 2001, p. 173.
36
SUGESTÕES E INDICAÇÕES
1. O órgão ou outros instrumentos musicais toca-se c) Exéquias – Os enterros devem ser feitos sem Missa e
hoje na Missa vespertina até o fim do canto do Glória. sem solenidades, por exemplo, sem o toque de sinos.
Depois não se toca, até o Glória da Missa da Vigília no-
turna da Ressurreição (a menos que seja para sustentar 3. Sagrada Comunhão no Tríduo Sacro
o canto). a) Aos fiéis em geral pode-se dar a Comunhão: na Quin-
ta-feira Santa, somente dentro da Missa; não fora da
2. Missa no Tríduo Sacro Missa, nem de manhã nem de tarde; na Sexta-feira
a) Na Quinta-feira Santa, é celebrada só uma Missa prin- Santa, somente dentro da solene Ação Litúrgica ves-
cipal (ou conventual) vespertina nas igrejas ou ora- pertina; no Sábado Santo, somente dentro da Missa
tórios em que se fazem as solenidades ou cerimônias da Vigília Pascal.
litúrgicas da Semana Santa, exceto nas catedrais (Portanto, a celebração da Palavra com a comunhão euca-
onde uma Missa do Crisma é celebrada pela manhã. rística constitui-se numa exceção. De qual celebração se-
O ordinário pode permitir, para o bem dos fiéis, uma rão tomadas as hóstias consagradas para a comunhão
Missa vespertina nas igrejas ou oratórios em que não eucarística na celebração da Palavra deste dia? O pa-
se fazem as celebrações da Semana Santa. dre com os ministros devem prever com antecedência
para que não se perca a força simbólica deste sacra-
b) Quando a exigência pastoral o pedir, o Ordinário do mento e do Tríduo pascal. A comunidade deve esforçar-se
lugar pode permitir que além da Missa principal da ao máximo para participar plenamente da Eucaristia.).
Ceia do Senhor, seja celebrada outra, à tarde, nas igre-
jas e nos oratórios. Em caso de verdadeira necessida- b) Aos doentes que não podem participar da celebra-
de, também pode permitir que a celebração desta ção litúrgica: na Quinta-feira Santa e na Sexta-feira
Missa seja feita de manhã, mas só para os fiéis que Santa, pode-se administrar de manhã ou de tarde; no
estejam impossibilitados de participar na Missa ves- Sábado Santo não pode ser administrada.
pertina, evitando, porém, que tais celebrações sejam
autorizadas em favor de particulares, ou prejudiquem c) Aos gravemente doentes pode-se dar o Santo Viático
a Missa vespertina, que é a principal. a qualquer hora do dia ou da noite.*
* CNBB. Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2023. Brasília: Ed. CNBB, 2022. p. 84-85.
37
Quinta-feira da Semana Santa
A Páscoa da Ceia
Anotações Gerais
Para o povo da antiga aliança, a festa da páscoa co- Adoração ao Santíssimo Sacramento
meçava com uma celebração em torno da mesa, onde, A piedade popular é particularmente sensível à ado-
comendo o cordeiro pascal com pães ázimos, fazia-se a ração do Santíssimo Sacramento, que se dá após a ce-
memória da passagem da escravidão para a liberdade. lebração da Missa na Ceia do Senhor. “A procissão e a re-
Jesus, herdeiro dessa tradição de Israel, certamente posição do Santíssimo Sacramento não devem ser feitas
celebrou, várias vezes, a ceia pascal. Ele quis que a Últi- nas igrejas em que na Sexta-feira Santa não se celebra a
ma Ceia significasse o estabelecimento de uma aliança Paixão do Senhor.” (...)
nova, sinalizada pelo pão e o vinho partilhados. O ato É preciso que os fiéis sejam esclarecidos sobre o sen-
de tomar uma refeição em conjunto tem um sentido tido da reposição: realizada com austera solenidade e
próprio, como consequência de uma reciprocidade e ordenada essencialmente à conservação do Corpo do
cumplicidade que se estabelece na relação. O Cristo Senhor para a comunhão dos fiéis na Ação litúrgica da
que entrega a Eucaristia é o mesmo que dá o seu cor- Sexta-feira Santa e para o Viático dos enfermos, é um
po e derrama o seu sangue por nós. No lava-pés, te- convite à adoração, silenciosa e prolongada, do admirá-
mos a concretização eloquente desta entrega de Jesus vel Sacramento instituído nesse dia.
até o fim. O Sacramento deve ser guardado num tabernáculo
Participando do cenáculo, onde o Senhor estabelece fechado, sem fazer sua exposição com o ostensório.
aliança conosco, damos início à páscoa de Cristo, reali- Depois da meia-noite da Quinta-feira Santa, a adora-
zando as palavras da Escritura: “Desejei ardentemente co- ção se realiza sem solenidade, pois já começou o dia da
mer convosco esta ceia pascal antes de sofrer” (Lc 22,15).* Paixão do Senhor.**
* GUIMARÃES, M.; CARPANEDO, P. Dia do Senhor: Guia para as celebrações das comunidades. São Paulo: Paulinas – Apostolado Litúrgico,
2002.
** CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre a piedade popular e litúrgica – princípios e
orientações, n. 141. Lisboa: Paulinas, 2003.
38
SUGESTÕES E INDICAÇÕES
1. Preparar o ambiente da celebração como uma verda- 8. Roteiro para Vigília de Oração. Uma boa sugestão de
deira e festiva ceia: flores, cor branca nas toalhas e vestes, roteiro encontra-se no Ofício Divino das Comunidades,
comunhão em duas espécies para todos os comun- 11 ed., p. 550.
gantes. Prever com zelo para não sobrar exageradamen-
te. A comunhão sob as duas espécies (Corpo e Sangue) 9. Trasladação do Santíssimo Sacramento
só é permitida sob intinção (molhar a hóstia no vinho) e a. Distribuída a comunhão, a reserva eucarística para a
dada na boca dos fiéis. comunhão do dia seguinte é deixada sobre o altar, e
conclui-se a Missa com a oração depois da comunhão.
2. A verdade do sinal exige que a matéria da Celebra-
b. Terminada a oração, o sacerdote, de pé ante o altar,
ção eucarística pareça realmente alimento.
põe incenso no turíbulo e, ajoelhando-se, incensa três
Convém, portanto, que, embora ázimo e com a forma
vezes o Santíssimo Sacramento. Recebendo o véu
tradicional, seja o pão eucarístico de tal modo preparado
umeral, toma o cibório e o recobre com o véu. Não se
que o sacerdote, na Missa com o povo, possa de fato par-
usa ostensório neste rito.
tir a hóstia em diversas partes e distribuí-las ao menos a
alguns fiéis. Não se excluem, porém, as hóstias peque- c. Forma-se a procissão precedida pelo cruciferário para
nas, quando assim o exigirem o número dos comungan- conduzir o Santíssimo Sacramento, com tochas e in-
tes e outras razões pastorais. O gesto, porém, da fração censo, pela igreja até o local da reposição, preparado
do pão, que por si só designava a Eucaristia nos tempos “numa capela ornada com sobriedade para facilitar a
apostólicos, manifestará mais claramente o valor e a im- oração e a meditação” (PS, n. 49). Durante a procissão,
portância do sinal da unidade de todos num só pão, e da canta-se Vamos todos (exceto as duas últimas estro-
caridade fraterna pelo fato de um único pão ser reparti- fes) ou outro canto Eucarístico (ver p. 118).
do entre os irmãos.
d. Quando a procissão chega ao local da reposição, o sa-
cerdote deposita o cibório no tabernáculo. Colocado
3. O tabernáculo esteja totalmente vazio. Para a comu-
o incenso no turíbulo, ajoelha-se e incensa o Santíssi-
nhão do clero e do povo, hoje e amanhã, consagre-se na
mo Sacramento, enquanto se canta Tão sublime sacra-
própria Missa a quantidade de pão suficiente.
mento. Em seguida, fecha-se o tabernáculo.
4. A equipe de liturgia prepara o ambiente do lava-pés e. Após alguns momentos de adoração silenciosa, o sa-
com antecedência, organizando o local onde ficam os cerdote e os ministros fazem genuflexão e voltam à
“apóstolos” e os símbolos fortes deste rito – avental, toa- sacristia.
lha, bacia, jarra com água.
f. Retiram-se as toalhas do altar e, se possível, as cru-
zes da igreja. Convém velar as que não podem ser
5. Cantar o “Cordeiro de Deus”, fazendo bem visível o
retiradas.
gesto de repartir o pão (fração do pão).
g. Orienta-se que os fiéis sejam exortados a adorarem o
6. Por motivos pastorais, realiza-se neste dia a Coleta Santíssimo durante algum tempo da noite, segundo
para os Lugares Santos, determinada pela Santa Sé as circunstâncias do lugar. Durante esse tempo pode-
para ser feita na Sexta-feira Santa. -se ler do Evangelho de João os capítulos 13-17. Con-
tudo, após a meia-noite essa adoração deve ser
7. Motivar a assembleia para a procissão e a vigília de feita sem nenhuma solenidade, já que começou o
oração, após a celebração. dia da Paixão do Senhor (PS, n. 56).*
* CNBB. Missal Romano. 7. ed. São Paulo: Paulus, 1992. p. 84; p. 247; p. 251-253.
39
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6 DE ABRIL
Quinta-feira da Semana Santa
Missa da Ceia do Senhor
3
Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: 25
Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cá-
‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro lice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue.
por família, um cordeiro para cada casa. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha
4
Se a família não for bastante numerosa para comer um memória”.
cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de 26
Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e be-
acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o nú- berdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Se-
mero de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. nhor, até que ele venha.
5
O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Pode- Palavra do Senhor.
reis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e T – Graças a Deus.
devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. (Tempo de silêncio)
Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao
cair da tarde. 10. Aclamação ao Evangelho
7
Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos (Salmos e Aclamações:
e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8Co- Ano C: 11.12 – vol. I, p. 62, faixa 54)
mereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com
pães ázimos e ervas amargas. 11Assim devereis comê-lo: Solo: Eu vos dou um novo Mandamento:
com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Todos: “Que vos ameis uns aos outros, / assim como
E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ eu vos amei”, / disse o Senhor. (bis)
do Senhor!
P – O Senhor esteja convosco.
12
E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na
T – Ele está no meio de nós.
terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens
P – Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
até os animais; e infligirei castigos contra todos os deu-
ses do Egito, eu, o Senhor. João.
13
O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao T – Glória a vós, Senhor.
ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga (13,1-15) – 1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que
exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para
14
Este dia será para vós uma festa memorável em honra o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo,
do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, amou-os até o fim.
como instituição perpétua”. 2
Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no co-
Palavra do Senhor. ração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de
T – Graças a Deus. entregar Jesus.
(Tempo de silêncio) 3
Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas
mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4le-
8. Salmo 115 (116 B) vantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e
(Salmos e Aclamações: amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e co-
Ano A: 12.10 – vol. II, p. 30, faixa 23) meçou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com
a toalha com que estava cingido.
O cálice por nós abençoado / é a nossa comunhão 6
Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu
com o sangue do Senhor. me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não enten-
12
Que poderei retribuir ao Senhor Deus / por tudo aquilo des o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
que ele fez em meu favor? / 13Elevo o cálice da minha sal- 8
Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus
vação, / invocando o nome santo do Senhor. respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”.
15
É sentida por demais pelo Senhor / a morte de seus 9
Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os
santos, seus amigos. / 16bcEis que sou o vosso servo, ó Se- meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10Jesus res-
nhor, / mas me quebrastes os grilhões da escravidão! pondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os
17
Por isso oferto um sacrifício de louvor, / invocando o pés, porque já está todo limpo. Também vós estais lim-
nome santo do Senhor. / 18Vou cumprir minhas promes- pos, mas não todos”. 11Jesus sabia quem o ia entregar;
sas ao Senhor / na presença de seu povo reunido. por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
(Tempo de silêncio) 12
Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus ves-
tiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos:
9. Segunda Leitura “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais
Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto,
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós
(11,23-26) – Irmãos: 23o que eu recebi do Senhor, foi isso deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo,
que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Se- para que façais a mesma coisa que eu fiz”.
nhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu- Palavra da Salvação.
-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei T – Glória a vós, Senhor.
isto em minha memória”. (Tempo de silêncio)
44
Quinta-feira da Semana Santa Dia 6
Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos man- 17. Rito da Comunhão
dou celebrar este mistério.
T – Santificai nossa oferenda, ó Senhor! P – Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sa-
Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu
bedoria do Evangelho, ousamos dizer:
graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: To-
T – Pai nosso...
mai, todos, e comei: Isto é o meu Corpo, que será entre-
gue por vós. P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípu- sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri-
los, dizendo: Tomai, todos, e bebei: Este é o cálice do meu gos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vin-
Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será der- da do Cristo Salvador.
ramado por vós e por todos para remissão dos pecados. T – Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Fazei isto em memória de Mim. P – Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
Eis o mistério da fé! “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis
T – Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos liber- os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
tastes pela cruz e ressurreição. -lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que
Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição T – Amém.
e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua
P – A paz do Senhor esteja sempre convosco.
nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este
T – O amor de Cristo nos uniu.
sacrifício de vida e santidade.
T – Recebei, ó Senhor, a nossa oferta! T – (Recitado ou cantado)
Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhe- Cordeiro de Deus, que tirais...
cei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei P – Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o
que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos T – Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi-
em Cristo um só corpo e um só espírito. nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
T – Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançar- 18A. Canto da Comunhão
mos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, (38º curso: 03.10, p. 24, faixa 19)
Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos Apóstolos
e Mártires, N. (o santo do dia ou o padroeiro) e todos os 1. Eu quis comer esta ceia, agora, / pois vou morrer, já
santos, que não cessam de interceder por nós na vossa chegou minha hora.
presença.
Tomai, comei, / é meu corpo e meu sangue que
T – Fazei de nós uma perfeita oferenda!
dou. / Vivei no amor, / eu vou preparar a ceia na
E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da
nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo casa do Pai. (bis)
inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, en- 2. Comei o pão: é meu corpo imolado / por vós; perdão
quanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o para todo pecado.
nosso bispo N., com os bispos do mundo inteiro, o clero 3. E vai nascer do meu sangue a esperança, / o amor, a
e todo o povo que conquistastes. paz; uma nova aliança.
T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja! 4. Eu vou partir, deixo o meu testamento: / Vivei no amor,
Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vos- eis o meu mandamento.
sa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os 5. Irei ao Pai, sinto a vossa tristeza; / porém, no céu, vos
vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro. preparo outra mesa.
T – Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos! 6. De Deus virá o Espírito Santo / que vou mandar pra
Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e enxugar vosso pranto.
irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram
na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também
18 B. Canto da Comunhão
nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo,
(45º curso: 08.14, p. 34, faixa 17)
Senhor nosso.
T – A todos saciai com vossa glória!
Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça. Se vos amardes uns aos outros, / Deus permanece em
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo- vós. / Se vos amardes uns aos outros, / Deus perma-
-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e nece em vós.
toda a glória, agora e para sempre. 1. É este o meu mandamento: / Amai-vos como Eu vos
T – Amém. amei.
46
Quinta-feira da Semana Santa Dia 6
2. Não há maior prova de amor / do que dar a vida pelos 22. Canto de Adoração
amigos.
3. Vós sereis meus amigos, / se fizerdes o que vos mando. (41º Curso: 08.11, p. 42, faixa 32)
4. Amai os vossos inimigos / e orai pelos que vos perse- (Este canto será entoado apenas quando já tiver se encer-
guem. rado a trasladação do Santíssimo Sacramento, com todos
5. Não julgueis e não sereis julgados, / perdoai e sereis de joelhos.)
perdoados. Tão sublime sacramento / adoremos neste altar, / pois o
6. Nós sabemos que passamos da morte à vida, / porque Antigo Testamento / deu ao Novo seu lugar. / Venha a fé
nos amamos como irmãos. por suplemento / os sentidos completar.
7. Já não vos chamo servos, mas amigos, / porque vos Ao Eterno Pai cantemos / e a Jesus, o Salvador. / Ao Espí-
ensinei tudo o que ouvi de meu Pai. rito exaltemos, / na Trindade eterno amor. / Ao Deus Uno
8. Vede como é grande o amor de Deus para conosco: /
e Trino demos a alegria do louvor.
chamamo-nos e somos filhos de Deus.
Amém! Amém!
19. Momento de Silêncio e Oração Pessoal
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
Refrão Meditativo: (42º curso: 03.12, p. 23, faixa 14)
(Onde não houver Missa.)
Dou-vos um Mandamento Novo, / dou-vos um Manda-
mento Novo: / “Que vos ameis uns aos outros / como 23. Acolhida
Eu vos amei!”
(Após o convite para início da celebração, entoar o canto de
20. Oração entrada. Ver n. 1, p. 43)
P – Oremos. (Pausa para oração) 24. Saudação
Ó Deus todo-poderoso, que hoje nos renovastes pela
ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados na
P – Em nome do Pai...
ceia do seu reino. Por Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
T – Amém.
TRASLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
25. Rito Penitencial
(Ver normas litúrgicas para esse rito na p. 39, n. 9.)
(Quem preside motiva a assembleia ao pedido de per-
dão. Após, rezar o Confesso a Deus ou entoar um canto
21. Canto da Procissão
apropriado.)
(38º curso: 03.10, p. 37, faixa 31)
1. Criaturas todas, a Jesus louvemos. / Vida em plenitu- 26. Oração Inicial
de: vinde, adoremos! / Vida em plenitude: vinde, adore-
mos! / Vinde, adoremos! P – Ó Deus de terna compaixão, estamos reunidos para a
2. Povo peregrino, ao Senhor busquemos, / Caminho e santa Ceia que Jesus nos deixou como sinal do seu amor
Verdade: vinde, adoremos! / Caminho e Verdade: Vinde, fiel. Dá-nos, pelo mistério de sua entrega a nós, chegar-
adoremos! / Vinde, adoremos! mos a uma atitude permanente de solidariedade e doa-
3. Fruto do trabalho nós te oferecemos, / com o suor do ção no serviço do teu Reino. Por Cristo, nosso Senhor.
rosto: vinde, adoremos! / Com o suor do rosto: vinde, Amém.
adoremos! / Vinde, adoremos!
4. Pão de cada dia, nós te recebemos / Cordeiro de Deus: RITO DA PALAVRA
vinde, adoremos! / Cordeiro de Deus: vinde, adoremos! /
Vinde, adoremos! 27. Leituras Bíblicas
5. Na Cruz imolado, te reconhecemos, / Cordeiro de
Deus: vinde, adoremos! / Cordeiro de Deus: vinde, ado- (Conforme n. 7, 8, 9 e 10, p. 43-44.)
remos! / Vinde, adoremos!
6. Deus ressuscitado, com fervor cantemos, / Vencedor 28. Meditação
da morte: vinde, adoremos! / Vencedor da morte: vinde,
adoremos! / Vinde, adoremos! (Partilha da Palavra.)
7. Glória seja ao Pai e ao Filho dizemos / ao Divino Espí-
rito: vinde, adoremos! / Ao Divino Espírito, vinde adore- 29. Oração dos Fiéis
mos! / Vinde, adoremos!
(Outros cantos: p. 86-87.) (Ver n. 13, p. 45.)
47
Dia 6 Quinta-feira da Semana Santa
P – Irmãos e irmãs, por sua morte e ressurreição, Cristo nos P – Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem
reconciliou. Demo-nos uns aos outros o abraço da paz. a mim nunca terá fome e o que crê em mim nunca mais
terá sede”. Eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pe-
RITO DA COMUNHÃO cado do mundo!
T – Senhor, eu não sou digno(a)...
31. Momento de Louvor (Comunhão: cantos n. 18A e 18B, p. 46-47.)
(Quem preside ocupa o lugar junto ao altar e convida a as- 34. Oração Pessoal
sembleia ao louvor e à ação de graças.)
(Tempo de silêncio.)
P – Demos graças ao Senhor repartindo entre nós este
pão consagrado, memória viva do corpo do Senhor, que 35. Oração Pós-Comunhão
se faz presente em nossa mesa, como se fez na última
ceia junto com os discípulos, antes da sua páscoa. Que P – Ó Deus, hoje nos renovaste pela ceia do teu filho Je-
ele transforme o nosso coração para fazermos da nossa sus. Faze que a força deste alimento nos acompanhe em
vida uma oferenda de amor, para o louvor do Pai. toda a nossa vida e dá-nos a graça de participar na ceia
(O ministro extraordinário da comunhão eucarística traz o do seu reino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Pão consagrado e entrega-o ao presidente da celebração,
que o coloca sobre o altar. Todos se inclinam e cantam um 36. Coleta Fraterna
breve refrão eucarístico ou de adoração.)
(46º Curso: 08.15, p. 56, faixa 35) (É o momento de trazer donativos ou oferta em dinheiro
T – Vós sois o Caminho, a Verdade e a Vida, / o pão da para as necessidades da comunidade, enquanto a assem-
alegria descido do céu. bleia canta o n. 14, p. 45.)
P – É nosso prazer e nossa salvação dar glória a ti, ó Deus,
Pai santo, por Cristo, Senhor nosso, nesta santa noite em 37. Avisos
que recordamos o início da sua santa páscoa.
T – Ouve, ó Pai santo, esta oração, a glória do teu Fi- 38. Bênção Final
lho é a união.
P – Estando para ser entregue, ele reuniu os discípulos P – O Deus da paz nos santifique totalmente, guarde-nos
para uma ceia. Revelando-se como servidor do teu reino, em seus caminhos até a Páscoa da ressurreição.
deixou-nos o memorial da nova aliança. T – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T – Ouve, ó Pai santo, esta oração, a glória do teu Fi- Amém.
lho é a união. P – Bendigamos ao Senhor.
P – Como Jesus que em sua última ceia reuniu-se com T – Damos graças a Deus.
os seus para comer e beber juntos, revelando que o teu
reino havia chegado, nós também nos alegramos na par- As orações da Celebração da Palavra foram retiradas e
tilha deste pão consagrado, memória viva do seu corpo. adaptadas a partir de:
Derrama sobre nós o teu espírito, e recebe o louvor de GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO, Penha. Dia do Se-
todas as pessoas que te buscam. nhor: Guia para as celebrações das comunidades. São
T – Ouve, ó Pai santo, esta oração, a glória do teu Fi- Paulo: Paulinas, 2001.
lho é a união.
48
Sexta-feira Santa
Anotações Gerais
* CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre a piedade popular e liturgia: princípios e
orientações, n. 142. Lisboa: Paulinas, 2003.
** GUIMARÃES, Marcelo ; CARPANEDO, Penha. Dia do Senhor – Guia para as celebrações das Comunidades. São Paulo: Paulinas, 2002.
*** CNBB. Missal Romano, n. 14-17. 7. ed. São Paulo: Paulus, 1992. p. 260.
49
A procissão na Sexta-feira Santa* Entretanto, é preciso que tal manifestação de
piedade popular não se apresente, nem por causa da
Entre as muitas manifestações de piedade popular escolha da hora, nem por causa da modalidade de con-
da Sexta-feira Santa, além da Via-Sacra, da encenação vocação dos fiéis, aos olhos destes como substituição
da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, destaca- das celebrações litúrgicas da Sexta-feira Santa.
-se a procissão do “Cristo morto”. Ela repropõe, à ma- Portanto, na preparação pastoral da Sexta-feira
neira própria da piedade popular, o pequeno cortejo Santa dever-se-á dar o primeiro lugar e o máximo re-
de amigos e discípulos que, após ter descido da Cruz levo à solene Ação litúrgica (memória da morte, co-
o corpo de Jesus, o levaram ao lugar em que havia o mumente celebrada às 15h) e se deverá mostrar aos
“túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha fiéis que nenhuma outra prática de piedade deve
sido sepultado” (Lc 23,53). substituir objetivamente em sua estima esta cele-
A procissão do “Cristo morto” geralmente se faz num bração (grifo nosso).
clima de austeridade, de silêncio e de oração e com par- Enfim, deve-se evitar a inserção da procissão do “Cristo
ticipação de muitos fiéis, os quais percebem diversos sig- morto” no âmbito da solene Ação litúrgica da Sexta-feira
nificados no mistério da sepultura de Jesus. Santa, pois isso seria um hibridismo celebrativo distorcido.
* CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS, Diretório sobre a Piedade Popular e Litúrgica – Princípios e
orientações, n. 142 e 143. Libsboa: Paulinas, 2003.
SUGESTÕES E INDICAÇÕES
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51
52
7 DE ABRIL
Sexta-feira da Paixão do Senhor
RITOS INICIAIS
5
Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmaga-
do por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta
A – Em profundo silêncio, iniciemos nossa celebração e re- era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa
cura.
novemos o compromisso com a Nova Aliança de salvação 6
Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada
eterna, selada com o sangue de Jesus.
qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre
ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado, e submeteu-
1. Silêncio -se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadou-
ro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não
(O presidente da celebração entra e prostra-se, em silên- abriu a boca.
cio. Os demais membros da equipe de celebração e toda a 8
Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem
assembleia ajoelham-se.) se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eli-
minado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do
2. Oração meu povo, foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepul-
tura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele
(Não se diz oremos.) não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas
palavras.
P – Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derra- 10
O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo
mando o seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lem- sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura,
brai-vos sempre de vossas misericórdias e santificai-nos e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
pela vossa constante proteção. Por Cristo, nosso Senhor. 11
Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciên-
T – Amém. cia perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros ho-
mens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, com-
LITURGIA DA PALAVRA partilharei com ele multidões e ele repartirá suas rique-
zas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo
A – A palavra de Deus nos fala do sentido do sofrimento de à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na ver-
Jesus. Atentos, escutemos! dade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor
dos pecadores.
3. Primeira Leitura Palavra do Senhor.
T – Graças a Deus.
(Tempo de silêncio)
Leitura do Livro do Profeta Isaías (52,13-53,12) – 13Ei-lo,
o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será ao
4. Salmo 30 (31)
mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados
(Salmos e Aclamações:
ao vê-lo − tão desfigurado ele estava que não parecia ser Ano A: 12.10 – vol. II, p. 32, faixa 25)
um homem ou ter aspecto humano −, 15do mesmo modo
ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis Ó Pai, em tuas mãos / eu entrego o meu espírito.
se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi 2
Senhor, eu ponho em vós minha esperança; / que eu
narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. não fique envergonhado eternamente. / 6Em vossas
53,1
Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem mãos, Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me
foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Se- salvareis, ó Deus fiel!
nhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em 12
Tornei-me o opróbrio do inimigo, / o desprezo e zom-
terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olhar- baria dos vizinhos, / e objeto de pavor para os amigos; /
mos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era despre- fogem de mim os que me veem pela rua. / 13Os corações
zado como o último dos mortais, homem coberto de do- me esqueceram como um morto, / e tornei-me como um
res, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o vaso espedaçado.
rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 15
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, / e afir-
4
A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermida- mo que só vós sois o meu Deus! / 16Eu entrego em vos-
des e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos sas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do
fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! opressor!
53
Dia 7 Sexta-feira da Paixão do Senhor
17
Mostrai serena a vossa face a vosso servo, / e salvai-me A – Eles responderam:
pela vossa compaixão! / 25Fortalecei os corações, tende T – “A Jesus, o Nazareno”.
coragem, / todos vós que ao Senhor vos confiais! A – 8Jesus respondeu:
(Tempo de silêncio) † – “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais,
então deixai que estes se retirem”.
5. Segunda Leitura A – 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’. 10Simão
Leitura da Carta aos Hebreus (4,14-16; 5,7-9) – Irmãos: Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu
14
Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita.
céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um † – “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o
sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fra- cálice que o Pai me deu?”
quezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, A – 12Então, os soldados, o comandante e os guardas
com exceção do pecado. dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Condu-
16
Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do tro- ziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o
no da graça, para conseguirmos misericórdia e alcan- Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos
çarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo
5,7
Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Je-
súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era ca- sus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e
paz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro
entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que
significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com
9
Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A
salvação eterna para todos os que lhe obedecem. criada que guardava a porta disse a Pedro:
Palavra do Senhor. L – “Não pertences também tu aos discípulos desse
T – Graças a Deus. homem?”
(Tempo de silêncio) A – Ele respondeu:
L – “Não!”
6. Aclamação ao Evangelho A – 18Os empregados e os guardas fizeram uma foguei-
(38º curso: 03.10, p. 10, faixa 6) ra e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou
com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote
Salve, ó Cristo obediente! / Salve, amor onipotente, / interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu
que te entregou à cruz / e te recebeu na luz. ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
O Cristo obedeceu até a morte, / humilhou-se e obede- † – “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na si-
ceu o bom Jesus, / humilhou-se e obedeceu, sereno e nagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem.
forte, / humilhou-se e obedeceu até a cruz. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Per-
P – Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João. gunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu
T – Glória a vós, Senhor. disse”.
A – (18,1-19,42) – Naquele tempo, 1Jesus saiu com os dis- A – 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali
cípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
um jardim onde ele entrou com os discípulos. 2Também L – “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costu- A – 23Respondeu-lhe Jesus:
mava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou † – “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem,
consigo um destacamento de soldados e alguns guardas por que me bates?”
dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanter- A – 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o
nas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé,
que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: aquecendo-se. Disseram-lhe:
† – “A quem procurais?” L – “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
A – 5Responderam: A – Pedro negou:
T – “A Jesus, o Nazareno”. L – “Não!”
A – Ele disse: A – 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote,
† – “Sou eu”. parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha,
A – Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Je- disse:
sus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De L – “Será que não te vi no jardim com ele?”
novo lhes perguntou: A – 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo
† – “A quem procurais?” cantou.
54
Sexta-feira da Paixão do Senhor Dia 7
28
De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era A – Pilatos respondeu:
de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, L – “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não
para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. encontro nele crime algum”.
29
Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: A – 7Os judeus responderam:
L – “Que acusação apresentais contra este homem?” T – “Nós temos uma Lei, e, segundo essa Lei, ele deve
A – 30Eles responderam: morrer, porque se fez Filho de Deus”.
T – “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!” A – 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo
A – 31Pilatos disse: ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
L – “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vos- L – “De onde és tu?”
sa lei”. A – Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
A – Os judeus lhe responderam: L – “Não me respondes? Não sabes que tenho autorida-
T – “Nós não podemos condenar ninguém à morte”. de para te soltar e autoridade para te crucificar?”
A – 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significan- A – 11Jesus respondeu:
do de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou † – “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela
de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, por-
L – “Tu és o rei dos judeus?” tanto, tem culpa maior”.
A – 34Jesus respondeu: A – 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas
† – “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te disse- os judeus gritavam:
ram isso de mim?” T – “Se soltas este homem, não és amigo de César.
A – 35Pilatos falou: Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
L – “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacer- A – 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora
dotes te entregaram a mim. Que fizeste?” e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”,
A – 36Jesus respondeu: em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Pás-
† – “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino coa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para L – “Eis o vosso rei!”
que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino A – 15Eles, porém, gritavam:
não é daqui”. T – “Fora! Fora! Crucifica-o!”
A – 37Pilatos disse a Jesus: A – Pilatos disse:
L – “Então, tu és rei?” L – “Hei de crucificar o vosso rei?”
A – Jesus respondeu: A – Os sumos sacerdotes responderam:
† – “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para T – “Não temos outro rei senão César”.
isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que A – 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e
é da verdade escuta a minha voz”. eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para
A – 38Pilatos disse a Jesus: o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o
L – “O que é a verdade?” crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no
A – Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colo-
disse-lhes: cá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos
L – “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe Judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o
entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?” O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21En-
A – 40Então, começaram a gritar de novo: tão, os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
T – “Este não, mas Barrabás!” T – “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele
A – Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou disse: ‘”Eu sou o Rei dos judeus’”.
flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espi- A – 22Pilatos respondeu:
nhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com L – “O que escrevi, está escrito”.
um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam: A – 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados reparti-
T – “Viva o rei dos judeus!” ram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada
A – E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura,
aos judeus: em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
L – “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que L – “Não vamos dividir a túnica. Tiremos sorte para ver de
saibais que não encontro nele crime algum”. quem será”.
A – 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espi- A – Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram en-
nhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: tre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha tú-
L – “Eis o homem!” nica”. Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de
A – 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guar- Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria
das começaram a gritar: de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e,
T – “Crucifica-o! Crucifica-o!” ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
55
Dia 7 Sexta-feira da Paixão do Senhor
da caridade unam os que foram consagrados por um só paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa.
batismo. Por Cristo, nosso Senhor. Por Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
T – Amém. A – Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para
A – Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afu-
falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade gente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela
de sua aliança e no amor do seu nome. segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados,
(Reza-se em silêncio.) dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
A – Cantemos. (Reza-se em silêncio.)
T – Senhor, tende piedade de nós. A – Cantemos.
P – Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas T – Senhor, tende piedade de nós.
promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as pre- P – Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos
ces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança me- aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as
reça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por Cristo, preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais fo-
nosso Senhor. rem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas
T – Amém. provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cris-
A – Oremos pelos que não creem no Cristo, para que, ilu- to, nosso Senhor. T – Amém.
minados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no
caminho da salvação. ADORAÇÃO DA CRUZ
(Reza-se em silêncio.)
A – Cantemos. A – Acompanhemos o rito de entronização da Cruz de Cris-
T – Senhor, tende piedade de nós. to, que é o Trono da Graça.
P – Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não creem
no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade (A apresentação da cruz é feita conforme
de coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei as indicações da p. 49.)
que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa
caridade, amando-nos melhor uns aos outros e partici- (40º Curso: 04.11, p. 42, faixa 30)
pando com maior solicitude do mistério da vossa vida. P – Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do
Por Cristo, nosso Senhor. mundo.
T – Amém. T – Vinde, adoremos!
(Enquanto os fiéis adoram o Cristo na cruz, canta-se:)
A – Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que,
buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus
8. Cantos para a Adoração
verdadeiro.
(Reza-se em silêncio.)
(38º curso: 03.10, p. 48, faixa 40)
A – Cantemos.
1. Povo meu, que te fiz Eu? / Diz em que te contristei? /
T – Senhor, tende piedade de nós. Por que à morte me entregaste? / Em que foi que te faltei?
P – Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os Deus santo, / Deus forte, / Deus imortal, / tende pie-
seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de dade de nós!
procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em vós 2. Eu te fiz sair do Egito / com maná te alimentei. / Prepa-
achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades rei-te bela terra. / Tu, a cruz para o teu Rei!
deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade 3. Bela vinha Eu te plantara, / tu plantaste a lança em
e vendo o testemunho das boas obras daqueles que mim. / Águas doces Eu te dava, / foste amargo até o fim.
creem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o 4. Flagelei por ti o Egito, / primogênitos matei. / Tu, po-
único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. rém, me flagelaste, / entregaste o próprio Rei!
Por Cristo, nosso Senhor. 5. Eu te abri o mar Vermelho, / tu me abriste o coração. /
T – Amém. A Pilatos me levaste, / Eu levei-te pela mão!
A – Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e 6. Só na cruz tu me exaltaste, / quando em tudo te exal-
Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o co- tei. / Que mais podia Eu ter feito? / Em que foi que te
ração para que todos possam gozar de verdadeira paz e faltei?
liberdade.
(Reza-se em silêncio.) (Outros cantos: ver p. 87-88.)
A – Cantemos.
T – Senhor, tende piedade de nós. COMUNHÃO
P – Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o
coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai P – Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela
com bondade aqueles que nos governam. Que por vos- sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
sa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a T – Pai nosso...
57
Dia 7 Sexta-feira da Paixão do Senhor
P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a 5. Do Deus vivo e verdadeiro / recebemos plena vida /
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos pra vivermos, pioneiros, / liberdade, a mais querida: / eis
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri- o sonho que é primeiro / desde a história mais antiga.
gos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vin- 6. Do triunfo sobre a morte / nós fazemos a memória: /
da do Cristo Salvador.
mais que a cruz, o Cristo é forte / e conquista a vitória! /
T – Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Do seu povo é o norte, / o Senhor de toda a história!
P – Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T – Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi- 10. Oração
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
P – Oremos. (Pausa para oração)
9. Canto da Comunhão Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressur-
(48º Curso: 10.20, p. 80, n. 42) reição do vosso Cristo, conservai em nós a obra da vossa
misericórdia, para que, pela participação deste mistério,
1. Somos todos convidados / para a Ceia do Cordeiro: / vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso
neste mundo imolado, / dos viventes é o primeiro! / Não Senhor.
sejamos separados / do amor que ao mundo veio! T – Amém.
Ó Senhor, a tua Páscoa, / confirmada no madeiro, / é
penhor da aliança / e o fim do cativeiro! 11. Oração sobre o Povo
2. Exaltado no Calvário, / o Senhor abriu caminho, / ele-
gendo a santuário / o humano peregrino! / O seu Reino é (Omite-se a bênção e diz-se esta oração:)
contrário / a quem nega o pequenino!
3. O Senhor a cada dia / vem abrir-nos os ouvidos / co’a P – Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o
Palavra que nos guia / e dá força ao abatido: / é convite vosso povo, que acaba de celebrar a morte do vosso Fi-
de ousadia / frente à morte e ao perigo! lho, na esperança da sua ressurreição. Venha o vosso per-
4. O Senhor é a nossa estrada, / salvação ao mundo intei- dão, seja dado o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a
ro, / comunhão que nos abraça, / nosso fim e paradeiro! / redenção se confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
É o amor que nunca passa, / luz que brilha ao caminheiro! T – Amém.
58
Sábado Santo
A páscoa da ressurreição
Anotações Gerais
Por meio da Vigília Pascal, cristãos e cristãs realizam, a nossa fé” (1Cor 15,14). Na simplicidade da fraternidade,
ritualmente, o que na fé vivenciam, e passam, com o a comunidade inicia novos membros no segredo da fé.
Cristo, das trevas à luz e da morte à vida. Por essa razão, Não podemos esquecer nunca que, na Igreja primitiva,
ela constitui uma das experiências mais fundamentais era somente na Vigília Pascal que se ministrava o batis-
da Igreja. É “a mãe de todas as vigílias”, no dizer de San- mo. É “a páscoa mística”, “a festa espiritual”.
to Agostinho. Ou, no dizer poético de Santo Astério de Por outro lado, a Vigília Pascal tem uma dimensão
Amaseia, “noite que não conheces trevas, espantas todo profética, de sinal para o mundo, com uma dimensão
sono e nos levas a velar com os anjos; noite pascal, por cósmica. Um antigo sermão pascal, assim proclamava:
todo um ano esperada”. “Ó solenidade nova e universal, assembleia de toda a
O ponto de referência é o Êxodo, cumprido e rea- criação, alegria e honra do universo!”. Por ela, a Igreja faz
lizado na Páscoa de Cristo. A procissão luminosa, chegar a Deus o louvor de todas as criaturas e de todas
precedida pelo círio pascal, como a antiga coluna de as nações.
fogo que guiava os israelitas, torna-se sinal deste êxo- A Vigília Pascal introduz as comunidades na celebra-
do que se realiza na vida da comunidade reunida. O ção do domingo da ressurreição e dos cinquenta dias
batismo evoca a passagem do Mar Vermelho, onde os do tempo pascal, conforme recordam as palavras do
cristãos atravessam as águas do mal e renascem para Salmo 118: “Este é o dia que o Senhor fez para nós, ale-
uma vida nova. A Eucaristia, novo maná, alimenta o gremo-nos e nele exultemos!”.*
novo povo de Deus pelo deserto da vida. O próprio “A Vigília Pascal é o cume do ano litúrgico. Sua ce-
ato de se reunir no meio da noite, em vigília, já lebração se realiza à noite; mas de maneira a não co-
possui, por si, um dinamismo pascal, conforme San- meçar antes do início da noite e a terminar antes da
to Agostinho exortava a sua comunidade: “Nossa fé, já aurora do Domingo.
fortalecida pela ressurreição de Cristo, expulsa de nós Vigília solene, cuja ação forma uma unidade, inician-
todo o sono; e esta noite, iluminada que é de nossa do com a Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia
santa vigília, se enche de toda claridade; ela nos dá a Batismal, e terminando com a Liturgia Eucarística. Para
esperança que, com a Igreja inteira, sobre toda a face ela, propõem-se nove leituras: sete do Antigo Testamen-
da terra, nós não seremos mais surpreendidos pela to e duas do Novo. Se as circunstâncias o exigirem por
noite, quando o Senhor voltar”. razões particulares, o número das leituras pode ser re-
Por um lado, a noite pascal é o momento em que a co- duzido. Mas devem-se ler pelos menos três do AT ou, em
munidade se reúne na intimidade para celebrar o evento casos mais urgentes, duas antes da Epístola e do Evange-
que a constitui e fundamenta – a ressurreição do Senhor. lho. Nunca se omita a leitura do Êxodo sobre a passa-
Como afirmava São Paulo, “se Cristo não ressuscitou é vã gem do Mar Vermelho (terceira leitura)”.**
* GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO, Penha. Dia do Senhor – Guia para as celebrações das comunidades. São Paulo: Paulinas, 2002.
** CNBB. Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2023. Brasília: Ed. CNBB, 2022. p. 87.
59
SUGESTÕES E INDICAÇÕES
1. A celebração da Missa da Vigília é proibida onde 6. A água abençoada nesta noite pode ser o grande
não se faz a liturgia completa. símbolo pascal na aspersão feita a cada domingo. Tam-
bém para os batismos realizados ao longo do ano. Seria
2. A cor dos paramentos é branca (ou dourada) para
bom abençoar uma quantidade suficiente de água para
toda a Vigília.
poder usar no rito penitencial dos domingos do tempo
3. Os sacerdotes que celebram a Missa da Vigília po- pascal.
dem, no dia da Ressurreição, (con)celebrar novamente e,
7. É também conveniente abençoar uma quantidade
se têm faculdade, também binar e trinar.
de água mineral suficiente para usar nas celebrações
4. Os fiéis que comungam na Missa da Vigília podem de batismo ao longo do ano.
comungar também em uma Missa durante o dia da
8. Caso haja batismo de adultos, seguir o que consta no
Ressurreição.
R.I.C.A., prevendo que o sacramento da confirmação seja
5. O Círio pascal permanece no candelabro próprio recebido imediatamente após o batismo, sem que, para
no centro do presbitério ou junto do ambão e deve-se isso, haja necessidade de autorização por parte do or-
acender nas Missas dos Domingos e dias da semana, dinário local. Nos casos em que não houver batismo, a
bem como nos ofícios de Laudes e Vésperas, quando realização do sacramento da confirmação dependerá de
cantados.* autorização expressa do bispo diocesano.
* CNBB. Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2023. Brasília: Ed. CNBB, 2022. p. 88.
60
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8 DE ABRIL
Vigília Pascal
1. Prever bem o momento de acender a fogueira, o que A – Acompanhemos os gestos do presidente que marca o
cantar enquanto o fogo se espalha por toda a fogueira. círio com os sinais da morte e ressurreição de Cristo.
Canto suave de vigília. (Ao realizar esses ritos, o presidente diz:)
2. A motivação é feita na escuridão, do lado de fora da P – 1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical);
igreja. O presidente recorda o motivo da reunião: cele- 2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal);
brar a ressurreição do Senhor, o fundamento de nossa 3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa no alto da haste
fé. Retoma o que celebramos durante toda a Quaresma vertical);
e a Campanha da Fraternidade, apontando os sinais de 4. e Ômega (faz a incisão da letra Ômega embaixo
vida e ressurreição que Deus realiza em nosso tempo. da haste vertical);
3. Quem preside acende, solenemente, a fogueira e, en- 5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo
quanto o fogo se espalha, todos cantam, várias vezes, o do ano em curso sobre o ângulo esquerdo superior da
refrão “Ó luz do Senhor...” Cruz);
4. Após um tempo de contemplação diante do fogo, o pre- 6. e a eternidade (faz a incisão do segundo algaris-
sidente motiva o povo reunido, espontaneamente ou mo do ano em curso sobre o ângulo direito superior);
conforme o que segue. 7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro alga-
rismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior);
CELEBRAÇÃO DA LUZ 8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do
quarto algarismo do ano em curso no ângulo direito
1. Saudação inferior).
P – A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe (Durante o canto, pode-se trazer a cruz, enfeitada com flo-
as trevas de nosso coração e nossa mente. res e um pano branco. Todos mantêm suas velas acesas. No
final, a comunidade aclama, dando vivas. Cantar a opção
4. Procissão de Entrada com o Círio A ou B como segue.)
Refrão: E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era
31a
Solo: Noite em que do Egito / rompe a escravidão! / Nos- Enviai o vosso espírito, Senhor, / e da terra toda a face
so povo marcha pra feliz libertação! / Noite luminosa, / renovai!
trevas dissipou. / Aos que creem em Cristo novo povo ela 1
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu
formou. / Noite em que a morte / foi, enfim, vencida. / Senhor, como sois grande! / 2aDe majestade e esplendor
Somos imortais no Senhor da Eterna Vida! vos revestis / e de luz vos envolveis como num manto.
5
A terra vós firmastes em suas bases, / ficará firme pelos
Refrão: séculos sem fim; / 6os mares a cobriam como um manto,
/ e as águas envolviam as montanhas.
Solo: Noite tão feliz, / noite feito dia! / Tu, só tu soubes- 10
Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes / que pas-
te a hora que o Cristo ressurgia! / Noite toda bela! / Noite sam serpeando entre as montanhas; / 12às suas margens
toda luz! / Céu e terra uniste nos braços de uma cruz! / Cruz vêm morar os passarinhos, / entre os ramos eles erguem
que é vitória! / Cruz que está vazia! / Sobre ti já fora escri- o seu canto.
to: “És a luz do meio-dia!” 13
De vossa casa as montanhas irrigais, / com vossos frutos
saciais a terra inteira; / 14fazeis crescer os verdes pastos
Refrão: para o gado / e as plantas que são úteis para o homem.
24
Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, / e que sa-
Solo: Na graça desta noite / ouve a voz do povo: / Pai,
bedoria em todas elas! / Encheu-se a terra com as vossas
aceita seu louvor, na luz do Fogo Novo! / Brilhe ele sem-
criaturas! / 35c Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
pre / sempre a fulgurar! / Vença toda a treva até o dia des-
(Tempo de silêncio)
pontar! / Eis aqui a Páscoa: / brilhe como o dia! / Cristo é
o nosso Sol! Exultemos de alegria!
8. Oração
LITURGIA DA PALAVRA
P – Oremos. (Pausa para oração)
A – Nesta noite, contemplemos a ação amorosa de Deus na Ó Deus, admirável na criação do ser humano, e mais ain-
criação do mundo e na história de seu povo. Com a ressur- da na sua redenção, dai-nos a sabedoria de resistir ao pe-
reição de seu Filho, Ele nos dá a paz. Escutemos. cado e chegar à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém.
6. Primeira Leitura
9. Segunda Leitura
Leitura do Livro do Gênesis (1,1.26-31a) – No princí-
1
pio, Deus criou o céu e a terra. 26Deus disse: “Façamos o Leitura do Livro do Êxodo (14,15-15,1) – Naqueles dias,
homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança,
15
o Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por so-
para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves corro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha.
do céu, sobre os animais de toda a terra, e sobre todos os
16
Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e
répteis que rastejam sobre a terra”. divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco
27
E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de pelo meio do mar. 17De minha parte, endurecerei o co-
Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os ração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja
abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, glorificado às custas do Faraó e de todo o seu exército,
enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do dos seus carros e cavaleiros. 18E os egípcios saberão que
mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do
que se movem sobre a terra”. 29E Deus disse: “Eis que vos Faraó, dos seus carros e cavaleiros”.
entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, 19
Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do
e todas as árvores que produzem fruto com sua semen- acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e
te, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna
da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, 20inse-
sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os rindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acam-
vegetais para alimento”. E assim se fez. pamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era
65
Dia 8 Vigília Pascal
havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava. 7Ide Santa Catarina de Sena, / rogai por nós.
depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos São Francisco Xavier, / rogai por nós.
mortos, e que vai à vossa frente para a Galileia. Lá vós o Santa Teresa de Jesus, / intercedei por nós.
vereis. É o que tenho a dizer-vos”. 8As mulheres partiram São José de Anchieta, / rogai por nós.
depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram Santa Margarida Maria Alacoque, / rogai por nós.
com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. São João Maria Vianney, / rogai por nós.
9
De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Ale- Santa Teresinha, / intercedei por nós.
grai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, / rogai por nós.
diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse Santa Paulina, / rogai por nós.
a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos São João XXIII, / rogai por nós.
que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. Santa Dulce dos Pobres, / intercedei por nós.
– Palavra da Salvação. Santa Teresa de Calcutá, / rogai por nós.
T – Glória a vós, Senhor. São João Paulo II, / rogai por nós.
Santos mártires de nosso tempo, / rogai por nós.
19. Homilia Todos os Santos e Santas de Deus, / intercedei por nós.
Sede-nos propício, / ouvi-nos, Senhor!
(Após a homilia, pausa para reflexão.) Para que nos livreis de todo mal, / ouvi-nos, Senhor!
Para que nos livreis de todo o pecado, / ouvi-nos, Senhor!
20. Celebração do Batismo Para que nos livreis da morte eterna, / ouvi-nos, Senhor!
Pela vossa Encarnação, / ouvi-nos, Senhor!
(Onde houver iniciação à Vida Cristã, ver R.I.C.A, Pela vossa Morte e Ressurreição, / ouvi-nos, Senhor!
n. 213-214.) Apesar de nossos pecados, / ouvi-nos, Senhor!
(Se houver batismo.)
LITURGIA BATISMAL Para que vos digneis dar a nova vida aos que chamastes
ao batismo, / ouvi-nos, Senhor!
A – Invoquemos hoje as testemunhas do Evangelho. Que (Se não houver batismo.)
roguem a Deus por todos aqueles que receberão os sacra- Para que santifiqueis com a vossa graça esta água onde
mentos de iniciação, por nós e por todos os batizados e renascerão os vossos filhos, / ouvi-nos, Senhor!
batizadas. Cristo, ouvi-nos! / Cristo, ouvi-nos!
Cristo, atendei-nos! / Cristo, atendei-nos!
21. Ladainha dos Santos (Se houver batismo, o sacerdote, de mãos unidas, diz a se-
(46º Curso: 08.15, pág.44, faixa 30) guinte oração:)
P – Ó Deus de bondade, manifestai o vosso poder nos
Kyrie, eleison. / Kyrie, eleison. sacramentos que revelam vosso amor. Enviai o espírito
Christe, eleison. / Christe, eleison. de adoção para criar um novo povo, nascido para vós
Kyrie, eleison. / Kyrie, eleison. nas águas do batismo. E assim possamos ser em nossa
Santa Maria, Mãe de Deus, / rogai por nós. fraqueza instrumentos do vosso poder. Por Cristo, nosso
São Miguel, / rogai por nós. Senhor. T – Amém.
Santos Anjos de Deus, / rogai por nós.
São João Batista, / intercedei por nós. 22. Bênção da Água Batismal
São José, / rogai por nós.
São Pedro e São Paulo, / rogai por nós. Opção A – Quando houver batismo
Santo André, / rogai por nós.
São João, / intercedei por nós. (O sacerdote, de mãos unidas, diz a seguinte oração:)
Santa Maria Madalena, / rogai por nós.
Santo Estêvão, / rogai por nós. P – Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos realizais
Santo Inácio de Antioquia, / rogai por nós. maravilhas invisíveis. Ao logo da história da salvação, vós
São Lourenço, / intercedei por nós. vos servistes da água para fazer-nos conhecer a graça do
Santas Perpétua e Felicidade, / rogai por nós. batismo.
Santa Inês, / rogai por nós. Já na origem do mundo, vosso espírito pairava sobre as
São Gregório, / rogai por nós. águas para que elas concebessem a força de santificar.
Santo Agostinho, / intercedei por nós. Nas próprias águas do dilúvio prefigurastes o nascimen-
Santo Atanásio, / rogai por nós. to da nova humanidade, de modo que a mesma água
São Basílio, / rogai por nós. sepultasse os vícios e fizesse nascer a santidade.
São Martinho, / rogai por nós. Concedestes aos filhos de Abraão atravessar o mar Ver-
São Bento, / intercedei por nós. melho a pé enxuto, para que, livres da escravidão, prefi-
São Francisco e São Domingos, / rogai por nós. gurassem o povo nascido na água do batismo.
68
Vigília Pascal Dia 8
Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi un- Opção C – Bênção cantada
gido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu cora-
ção aberto pela lança fez correr sangue e água. (Somente quando o sacerdote ou o diácono cantar.)
Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos: “Ide, fazei (40º Curso: 04.11, p. 38, faixa 27)
meus discípulos todos os povos, e batizai-os em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. 1. No princípio, teu Espírito sobre as águas a pairar. / O
Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei brotar para ela a chão seco, eis a terra! Águas juntas, eis o mar!
água do batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, T – O chão seco, eis a terra! Águas juntas eis o mar!
a graça do Cristo, a fim de que o ser humano, criado à Pelas águas do Dilúvio vem a nova criação, / se levanta
vossa imagem, seja lavado da antiga culpa pelo batismo um arco-íris no esplendor da imensidão.
e renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida T – Se levanta um arco-íris no esplendor da imensidão.
nova. Bendito, bendito, bendito sejas, Senhor! / Bendito,
(O sacerdote, se for oportuno, mergulha o círio pascal na bendito, pela água e pelo amor! (bis)
água, dizendo:) 2. E do Mar Vermelho as águas o Senhor as dividiu; / o seu
Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filho desça sobre povo do Egito, / com sua mão Deus conduziu.
toda esta água a força do Espírito Santo. E todos os que, T – O seu povo do Egito, / com sua mão Deus con-
pelo batismo, foram sepultados na morte com Cristo, res- duziu.
suscitem com ele para a vida. Por Cristo, nosso Senhor. E Moisés tocando a rocha, faz da rocha água brotar. / Is-
T – Amém. rael, matando a sede, ao Senhor põe-se a louvar.
(O sacerdote retira o círio da água, enquanto o povo T – Israel, matando a sede, ao Senhor põe-se a louvar.
aclama:) 3. Sai do templo um rio d´água, vai correndo pro Orien-
(23º Curso: 03.02, p. 38, faixa 26) te. / Toda a vida se renova, onde alaga a torrente.
T – Fontes do Senhor, bendizei o Senhor! / Louvai-o e T – Toda a vida se renova, onde alaga a torrente.
exaltai-o pelos séculos. Amém! Jesus Cristo batizado com as águas do Jordão. / “Eis meu
(Cada catecúmeno renuncia ao demônio, faz a profissão de Filho muito amado, dele vem a Redenção.”
fé e é batizado. Os catecúmenos adultos são confirmados T – “Eis meu Filho muito amado, dele vem a Redenção.”
logo após o batismo, se houver bispo, ou sacerdote com de- 4. Do seu peito transpassado, uma fonte a jorrar. / Vem,
legação para fazê-lo.) Senhor, com esta água, nossas culpas apagar.
T – Vem, Senhor, com esta água, nossas culpas apagar.
Opção B – Quando não houver batismo Vem, ó fonte de água viva, a esta fonte bendizer. / Quan-
do a chuva molha a terra, o chão há de florescer.
(Se não houver batismo nem bênção da água batismal, o T – Quando a chuva molha a terra, o chão há de flo-
sacerdote benze a água para a aspersão do povo com a se- rescer.
guinte oração:) 5. Sobre a água do batismo, te pedimos sem cessar. / Ve-
nha a força do Espírito esta água fecundar.
P – Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor T – Venha a força do Espírito esta água fecundar.
nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que E quem nela batizado, sepultado com Jesus, / vem com
vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Ele para a vida, ressuscita para a luz.
Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos T – Vem com Ele para a vida, ressuscita para a luz.
fiéis ao Espírito que recebemos.
(E, após um momento de silêncio, prossegue de mãos 23. Renovação das Promessas Batismais
unidas:)
P – Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e nes- (Todos de pé acedem as velas, enquanto se canta o refrão
ta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa “Salve luz eterna”. Em seguida, renovam as promessas do
criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, batismo. O sacerdote dirige aos fiéis estas palavras ou
dignai-vos abençoar esta água. Fostes vós que a criastes outras semelhantes:)
para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer
nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa P – Irmãos e irmãs, pelo mistério pascal fomos no batis-
misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativei- mo sepultados com Cristo para vivermos com ele uma
ro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quares-
anunciaram a vossa aliança que era vosso desejo con- ma, renovemos as promessas do nosso batismo, pelas
cluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e promete-
pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo mos servir a Deus na Santa Igreja Católica.
nascimento, a nossa natureza pecadora. Portanto:
Que esta água seja para nós uma recordação do nosso P – Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais
batismo e nos faça participar da alegria dos que foram ao pecado?
batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor. T – Renuncio.
69
Dia 8 Vigília Pascal
P – Pra viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso
que vos possa desunir, para que o pecado não domine povo, para que a nova vida, que brota do mistério pascal,
sobre vós? seja por vossa graça penhor da eternidade. Por Cristo,
T – Renuncio. nosso Senhor. T – Amém.
P – Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor
e princípio do pecado? 26. Oração Eucarística III
T – Renuncio. (Prefácio da Páscoa, I)
(Em seguida, o sacerdote prossegue:)
P – Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu P – O Senhor esteja convosco.
e da terra? T – Ele está no meio de nós.
T – Creio. P – Corações ao alto.
P – Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Se- T – O nosso coração está em Deus.
nhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepul- P – Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
tado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu? T – É nosso dever e nossa salvação.
T – Creio. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação
P – Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretu-
comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na res- do nesta noite em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
surreição dos mortos e na vida eterna? Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mun-
T – Creio. do. Morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos
(O sacerdote conclui:) a vida.
P – O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Transbordando de alegria pascal, nós nos unimos aos
Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito San- anjos e a todos os santos, para celebrar a vossa glória,
to e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos cantando (dizendo) a uma só voz:
em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Santo, Santo, Santo...
Senhor. T – Amém. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o
(O sacerdote asperge o povo com água benta, enquanto que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus
todos cantam.) Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espí-
(38º Curso: 03.10, p. 15, n. 11) rito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não
Banhados em Cristo somos uma nova criatura. / As cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em
toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
coisas antigas já se passaram, somos nascidos de
T – Santificai e reuni o vosso povo!
novo. / Aleluia! Aleluia! Aleluia! / Aleluia! Aleluia!
Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito San-
Aleluia!
to as oferendas que vos apresentamos para serem con-
sagradas, a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de
LITURGIA EUCARÍSTICA
Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos man-
dou celebrar este mistério.
24. Canto de Preparação das Oferendas T – Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
(31º Curso: 04.06, p. 27, faixa 29) Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu
graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: To-
1. Bendito sejas, ó Rei da glória, / ressuscitado, Senhor mai, todos, e comei: isto é o meu Corpo, que será entre-
da Igreja! /Apresentamos as nossas ofertas. gue por vós.
Vê com bons olhos nossas humildes ofertas, / tudo o Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em
que temos, seja pra ti, ó Senhor! suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discí-
2. Vidas se encontram no altar de Deus. / Gente se doa, pulos, dizendo: Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do
dom que se imola. / Apresentamos as nossas ofertas. meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que
3. Maior motivo de oferenda, / pois o Senhor ressusci- será derramado por vós e por todos para remissão dos
tou, / para que todos tivéssemos vida. pecados.
4. Irmãos da terra, irmãos do céu, / juntos cantemos gló- Fazei isto em memória de Mim.
ria ao Senhor. / Apresentamos as nossas ofertas. Eis o mistério da fé!
T – Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos liber-
25. Oração tastes pela cruz e ressurreição.
Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da
P – Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição
aceito por Deus Pai todo-poderoso. e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua
T – Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este
para glória do seu nome, para nosso bem e de toda sacrifício de vida e santidade.
a santa Igreja. T – Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
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Vigília Pascal Dia 8
72
Domingo de Páscoa
Anotações Gerais
O anúncio pascal, hoje, ressoa vibrante: O Senhor É muito oportuno que as crianças da catequese rece-
ressuscitou, venceu a morte e vive para sempre! Dá-se a bam sua primeira comunhão nestes domingos pascais
nova criação e o novo êxodo! Celebramos a ação amo- (PS n. 103).
rosa de Deus que, pelo Espírito, faz novas todas as coisas. O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sa-
Com as santas mulheres e santos homens, com Pedro e grado de cinquenta dias (NALC, n. 23). No Brasil, celebra-
João, vamos ao túmulo vazio e nos tornemos testemu- -se no 7º Domingo da Páscoa a solenidade da Ascensão
nhas da ressurreição. do Senhor.
Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se realiza A semana entre a Ascensão e Pentecostes caracteri-
em todas as pessoas e grupos que defendem a vida. za-se pela preparação da vinda do Espírito Santo. Em sin-
tonia com as outras Igrejas cristãs, no Brasil, realizamos
Tempo Pascal*
nessa semana a “Semana de Oração pela Unidade dos
Cristãos”.
Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição
e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com ale-
gria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou Cantar a Páscoa do Senhor
melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; cf.
Normas sobre o Ano Litúrgico e o calendário - NALC, n. 22). Ao contrário da sobriedade quaresmal, o tempo
Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domin- pascal é de exultação e de alegria. Ressuscitados com
gos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, Cristo, cantamos sua glória, sua vitória sobre a morte.
sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingo da Pás- O “aleluia” volta a ressoar em nossos lábios, invadindo
coa. “Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a todo o nosso ser com ardor sempre crescente, pois
oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do “as coisas antigas já se passaram, somos nascidos de
Senhor” (NALC, n. 24). novo!”
* Cf. CNBB. Diretório da Liturgia e da organização da Igreja no Brasil 2023. Brasília: Edições CNBB, 2022. p. 89.
73
SUGESTÕES E INDICAÇÕES
1. Neste domingo e em todos os domingos da Páscoa, 1. Nos dias da semana, não se permitem Missas para di-
prepara-se o ambiente destacando o círio pascal e a pia versas necessidades, votivas ou cotidianas para defun-
batismal, usando muitas flores e a cor branca ou dourada tos, a não ser que a necessidade pastoral o exija. Permi-
nas vestes e toalhas. tem-se, porém, as Missas das memórias que ocorrem, ou
dos santos inscritos no Martirológio em cada dia.
2. Procissão de entrada com os símbolos que marcam
esta celebração: Evangeliário (onde não houver livro do 2. Nas Missas, toma-se sempre um dos prefácios da Pás-
evangeliário, entrar com o lecionário), cruz, incenso, flo- coa; a não ser que haja prefácio próprio ou se tome uma
res. Um estandarte bem bonito do Ressuscitado, enfeita- Oração Eucarística com seu prefácio.
do com fitas coloridas em vários tons de amarelo.
3. Na aspersão dos fiéis, convém usar a água benta na
3. A sequência seja cantada de forma expressiva por dois vigília noturna.
cantores – um homem e uma mulher –, do ambão, real-
4. O círio pascal permanece no candelabro próprio ao
çando a força do texto e da cena.
lado do ambão até Pentecostes e deve-se acender nas
4. Dar um destaque à proclamação do Evangelho, que Missas dos domingos e dias da semana, bem como nas
poderá ser cantado. Onde for possível, usar incenso, re- vésperas, quando cantadas.
tomando o gesto afetuoso das mulheres do Evangelho.
Nota: No Missal, as Missas dos dias da semana do Tempo
5. Usar incenso abundantemente.
Pascal se acham depois de Pentecostes, distribuídas em
semanas de número par e ímpar, com coleta própria para
cada dia.
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76
9 DE ABRIL
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor
RITOS INICIAIS Filho amado. Bendito sejais por esta água, sinal visível da
vossa graça, abençoada na Vigília Pascal. Que derramada
(A assembleia é convidada a iniciar com o canto de sobre nós, ela nos faça renascer para a vida nova da qual
entrada.) o Ressuscitado hoje nos faz participar.
(O presidente asperge a comunidade com a água que foi
1. Canto de Entrada abençoada na Vigília Pascal, enquanto todos cantam:)
(40º Curso: 04.11, p. 15, faixa 5) (38º Curso: 03.10, p. 13, faixa 9)
O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! / É o Cordeiro Água santa! Ó água pura, / vem, purifica este povo! /
pascal, aleluia, aleluia! / Imolado por nós, aleluia, ale- Dá-nos da neve a brancura, / e um coração sincero,
forte, grande, novo! (bis)
luia. / É o Cristo, Senhor, ele vive e venceu, aleluia!
1. Lembrança do meu Batismo, / grande graça do Senhor, /
1. O Cristo, Senhor, ressuscitou, / a nossa esperança rea-
que afogou meu egoísmo / e regou em mim o amor!
lizou: / vencida a morte para sempre / triunfa a vida eter-
2. Não é do Templo, por certo, / que jorram águas assim: /
namente!
é do coração aberto / de quem quis morrer por mim!
2. O Cristo remiu a seus irmãos, / ao Pai os conduziu por
3. Nós somos raça escolhida, / Deus não te quer bem em
sua mão: / no Espírito Santo unida esteja / a família de
vão.../ Muitos erros tens na vida, / Deus tem muito mais
Deus que é a Igreja!
perdão!
3. O Cristo, nossa Páscoa, se imolou, / seu sangue da
P – Que Deus todo-poderoso nos purifique dos nossos
morte nos livrou: / incólumes o mar atravessamos, / e à
pecados e, pela celebração desta Eucaristia, nos torne
terra prometida caminhamos! dignos da mesa do seu Reino.
T – Amém.
(Uma pessoa acende o círio e diz em voz alta:)
5. Hino de Louvor
Bendito sejais, Deus da Vida, pela ressurreição de Jesus (39º curso: 08.10, p. 23, faixa 10)
Cristo, e por esta luz radiante!
1. Glória a Deus nos altos céus! / Paz na terra a seus
(Incensar o círio e a assembleia, enquanto todos cantam:) amados! / A vós louvam, Rei celeste, / os que foram
libertados!
T – O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! / É o Cordei- Glória a Deus lá nos céus, / e paz aos seus! Amém!
ro Pascal, aleluia, aleluia! / Imolado por nós, aleluia, 2. Deus e Pai, nós vos louvamos, / adoramos, bendize-
aleluia! / É o Cristo, Senhor, Ele vive e venceu, aleluia! mos; / damos glória ao vosso nome, / vossos dons agra-
decemos!
2. Acolhida 3. Senhor nosso, Jesus Cristo, / Unigênito do Pai, / vós, de
Deus Cordeiro Santo, / nossas culpas perdoai!
P – Em nome do Pai... 4. Vós, que estais junto do Pai, / como nosso intercessor, /
T – Amém. acolhei nossos pedidos, / atendei nosso clamor!
P – A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do 5. Vós somente sois o Santo, / o Altíssimo, o Senhor, /
Senhor Jesus Cristo. com o Espírito Divino, / de Deus Pai no esplendor.
T – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de
Cristo. 6. Oração
P – Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: 23. Avisos da Comunidade
“Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis
os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai- RITOS FINAIS
-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que
sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. T – Amém. 24. Bênção Final
P – A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T – O amor de Cristo nos uniu. P – O Senhor esteja convosco.
T – (Recitado ou cantado) T – Ele está no meio de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais... P – Que o Deus todo-poderoso vos abençoe nesta
P – Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. T – Amém.
T – Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi- P – Aquele que nos renova para a vida eterna, pela res-
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a). surreição do seu Filho vos enriqueça com o dom da
imortalidade. T – Amém.
19. Canto da Comunhão P – E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor,
(40º Curso: 04.11, p. 28, faixa 17) celebrais com alegria a festa da Páscoa, possais chegar
exultantes à festa das eternas alegrias.
1. Antes da morte e ressurreição de Jesus, / Ele, na Ceia, T – Amém.
P – Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e
quis se entregar: / deu-se em comida e bebida pra nos
Espírito Santo.
salvar.
T – Amém.
E quando amanhecer / o dia eterno, a plena visão, / res-
surgiremos por crer / nesta vida escondida no pão. (bis)
25. Despedida
2. Para lembrarmos a morte, a cruz do Senhor, / nós re-
petimos, como Ele fez: / gestos, palavras, até que volte P – Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia!
outra vez. Aleluia!
3. Este banquete alimenta o amor dos irmãos, / e nos T – Graças a Deus. Aleluia! Aleluia!
prepara a glória do céu; / Ele é a força na caminhada pra
Deus. CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
4. Eis o Pão vivo mandado a nós por Deus Pai! / Quem o
recebe, não morrerá; / no último dia vai ressurgir, viverá. (Onde não houver Missa.)
5. Cristo está vivo, ressuscitou para nós! / Esta verdade
vai anunciar / a toda terra, com alegria, a cantar. 26. Acolhida
20. Momento de Silêncio e Oração Pessoal (Após o convite para início da celebração, entoar o canto de
entrada. Ver n. 1, p. 77.)
Refrão Meditativo: (48º Curso: 10.20, p. 107, n. 57)
27. Saudação
Alegrem-se os céus e exulte a terra: / ressuscitou Jesus
Cristo! / Alegrem-se os céus e exulte a terra: / ressuscitou P – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Jesus Cristo! T – Amém.
P – Oremos. (Pausa para oração) (Quem preside motiva a assembleia ao pedido de per-
dão. Após, rezar o Confesso a Deus ou entoar um canto
Guardai, ó Deus, a vossa Igreja sob a vossa constante
apropriado.)
proteção para que, renovados pelos sacramentos pas-
cais, cheguemos à luz da ressurreição. Por Cristo, nosso
29. Oração Inicial
Senhor. T – Amém.
P – Ó Deus, nosso Pai, hoje abriste para nós o caminho
22. Hino Mariano da vida com a vitória do teu filho Jesus sobre a morte.
(42º Curso: 03.12, p. 27, faixa 18) Por teu Espírito, faze de nós, que celebramos este dia de
festa e alegria, a graça de sermos homens e mulheres
Rainha do céu, alegra-te, aleluia; / o Deus que em ti hás novos, ressuscitados com ele na luz da vida. Por Cristo,
trazido, aleluia; / ressuscitou, como disse, aleluia. / Roga nosso Senhor.
a Deus por nós. Aleluia, aleluia. T – Amém.
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Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor Dia 9
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CANTOS OPCIONAIS
Domingo de Ramos 1. Nós somos caminheiros que marcham para os céus, / Je-
sus é o caminho que nos conduz a Deus.
1. OS FILHOS DOS HEBREUS 2. Da noite da mentira, das trevas para a luz, / busquemos
(28º Curso: 09.04, p. 44, faixa 40) a verdade, verdade é só Jesus.
3. Jesus, Verdade e Vida, caminho que conduz, / o povo pe-
Os filhos dos hebreus, com ramos de oliveira, / corre- regrino que marcha para a luz.
ram ao encontro do Cristo que chegava; / cantavam e
aclamavam, cantavam e aclamavam: / “Hosana, hosana, 5. EU CONFIO EM NOSSO SENHOR
hosana nas alturas!” (38º Curso: 03.10, p. 55, faixa 48)
1. Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, / o mun-
do inteiro com os seres que o povoam; / porque Ele a tor- Eu confio em nosso Senhor / com fé, esperança e
nou firme sobre os mares, / e sobre as águas a mantém amor. (bis)
inabalável. 1. Nós queremos andar como irmãos / sempre juntos na
2. “Quem subirá até o monte do Senhor, / quem ficará em paz e no amor, / procurando a Verdade, a Justiça / como fez
sua santa habitação?” / “Quem tem mãos puras e inocente Jesus Cristo, o Senhor.
coração, / quem não dirige sua mente para o crime.” 2. Viveremos segundo o Evangelho / no falar e também nas
3. Sobre este desce a bênção do Senhor / e a recompensa ações. / Luz e força dos homens que creem / Boa-nova pra
de seu Deus e Salvador.” / “É assim a geração dos que o pro- todas nações.
curam, / e do Deus de Israel buscam a face.” 3. Nós iremos a todos os povos / como Igreja, fermento e
sal. / Mudará nossa terra de face / sem pecado, sem ódio,
2. HOSANA HEI!
sem mal.
(38º Curso: 03.10, p. 56, faixa 49)
4. Abriremos, com Cristo, prisões, / a cegueira será extir-
Hosana hei, hosana há, / hosana hei, hosana hei, pada. / O Evangelho virá da pobreza, / a opressão será
hosana há! (bis) destronada.
1. Ele é o Santo, é o Filho de Maria, é o Deus de Israel, é o 5. Jesus Cristo, Senhor dos senhores, / há de vir reunir o seu
Filho de Davi. povo. / Haverá novo céu, nova terra, / todos nós viveremos
2. Vamos a Ele com as flores dos trigais, / com os ramos de o novo.
oliveira, com alegria e muita paz.
3. Ele é a alegria, é a razão do meu viver, / é a vida dos meus 6. O AMOR É A TUA LEI
dias, é amparo no viver. (38º Curso: 03.10, p. 7, faixa 3)
4. Ele é o Cristo, é o unificador, / é hosana nas alturas, é ho-
sana no amor. Tu és o Rei dos reis, / o Deus do céu deu-te reino força e
glória / e entregou em tuas mãos a nossa história. / Tu és
3. HOSANA, HOSANA AO REI Rei e o amor é a tua lei.
(42º Curso: 03.12, p. 29, faixa 20) 1. Sou o primeiro e o derradeiro, / fui ungido pelo amor. /
Vós sois meu povo, eu vosso Rei / e Senhor redentor.
Hosana, hosana ao Rei! / Hosana, hosana ao Rei! 2. Vos levarei às grandes fontes, / dor e fome não tereis. /
1. Mantos e palmas espalhando vai / o povo, alegre, de Je- Vós sois meu povo, eu vosso Rei. / Junto a mim vivereis.
rusalém. / Lá bem longe se começa a ver / o Filho de Deus
que montado vem. 7. BENDITA E LOUVADA SEJA
Enquanto mil vozes ressoam por aí: / Hosana ao que vem em
(38º Curso: 03.10, p. 54, faixa 47)
nome do Senhor. / Com um alento de grande exclamação, /
prorrompem com voz triunfal!
2. Como na estrada de Jerusalém, / um dia também po- 1. Bendita e louvada seja no céu a divina Luz, / e nós, tam-
deremos cantar / a Jesus Cristo que virá outra vez / para bém, cá na terra, louvemos a santa cruz. (bis)
levar-nos ao eterno lar. 2. Os céus cantam a vitória de nosso Senhor Jesus, / cante-
Enquanto mil vozes ressoam por aí: / Hosana ao que vem em mos nós, igualmente, louvores à santa cruz. (bis)
nome do Senhor. / Com um alento de grande exclamação, / 3. Sustenta gloriosamente nos braços ao bom Jesus, / sinal
prorrompem com voz triunfal! de esperança e vida, o lenho da santa cruz. (bis)
4. Humildes e confiantes, levemos a nossa cruz; / seguindo
4. VÓS SOIS O CAMINHO sublime exemplo de nosso Senhor Jesus. (bis)
(46º Curso: 08.15, p. 56, faixa 35) 5. Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; / pagando
as nossas culpas, é rei pela sua cruz. (bis)
Vós sois o Caminho, a Verdade e a Vida, / o Pão da ale- 6. Ao povo aqui reunido, dai graças, perdão e luz; / sal-
gria descido do céu. vai-nos, ó Deus clemente, em nome da santa cruz. (bis)
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2. Mãe entre todas bendita, / do Filho único aflita, / a imen-
8. VITÓRIA! TU REINARÁS sa dor assistia.
(41º Curso: 08.11, p. 40, faixa 29) E, suspirando, chorava, / e da cruz não se afastava, / ao ver
que o Filho morria.
Vitória! Tu reinarás! / Ó Cruz, tu nos salvarás! (bis) 3. Pobre mãe tão desolada, / ao vê-la assim transpassada, /
1. Nós vamos à Cidade/ e lá eu irei sofrer; / serei crucifica- quem de dor não choraria?
do, / mas hei de reviver! Quem na terra há que resista, / se a mãe assim se contrista /
2. Vocês não são do mundo, /do mundo os escolhi! / Se o
ante uma tal agonia?
mundo os odeia, / primeiro odiou a mim!
4. Para salvar sua gente, / eis que seu Filho inocente / suor
3. Vocês vão ter no mundo / tristezas e aflição, / mas eu
venci o mundo, / coragem, e vencerão! e sangue vertia.
4. Se o grão, que cai por terra, / não morre, fica só... / Se Na cruz por seu Pai chamando, / vai a cabeça inclinando, /
morre, germina e cresce, / seu fruto será maior! enquanto escurece o dia.
5. Pois era necessário / um só sofrer por todos / e, assim, os 5. Faze, ó Mãe, fonte de amor, / que eu sinta em mim tua
separados / formaram um só povo! dor, / para contigo chorar.
6. Escutem meu Mandamento, / reparem como os amei! / Faze arder meu coração, / partilhar tua paixão / e teu Jesus
Por todos eu dei a vida, / se amem, assim, vocês! consolar.
7. Se alguém quer ser meu servo, / me siga e, então, verá; / 6. Ó Santa Mãe, por favor, / faze que as chagas do amor / em
esteja onde eu estiver, / meu Pai o honrará! mim se venham gravar.
O que Jesus padeceu / venha a sofrer também eu, / causa
9. ENTRANDO O SENHOR NA CIDADE SANTA de tanto penar.
(48º Curso: 10.20, p. 126, n. 75) 7. Ó dá-me, enquanto viver, / com Jesus Cristo sofrer, / con-
tigo sempre chorar!
1. Entrando o Senhor na Cidade Santa, / os filhos dos he- Quero ficar junto à cruz, / velar contigo a Jesus, / e o teu
breus / anunciavam a ressurreição da vida. / Com ramos de pranto enxugar.
palmeiras clamavam dizendo: 8. Virgem Mãe tão santa e pura, / vendo eu a tua amargura, /
Hosana, hosana nas alturas! (bis) possa contigo chorar.
2. Ouvindo o povo que Jesus viria / a Jerusalém, / saiu ao Que do Cristo eu traga a morte, / sua paixão me conforte, /
seu encontro. / Com ramos de palmeiras clamavam dizendo: sua cruz possa abraçar!
9. Em sangue as chagas me lavem / e no meu peito se gra-
Quarta-feira Santa vem, / para não mais se apagar.
No julgamento consegue / que às chamas não seja entre-
10. FIRME, DE PÉ (Refrão) gue / quem soube em ti se abrigar.
(38º Curso: 03.10, p. 51, faixa 44 ) 10. Que a Santa cruz me proteja, / que eu vença a dura pe-
leja, / possa do mal triunfar!
Firme, de pé, junto da cruz, / estava Maria, mãe de Jesus; / Vindo, ó Jesus, minha hora, / por essas dores de agora, / no
estava Maria, mãe de Jesus. céu mereça um lugar.
11. NOSSA SENHORA DAS DORES 13. PELA VIRGEM DOLOROSA
(38º Curso: 03.10, p. 53, faixa 46) (46º Curso: 08.15, p. 40; faixa 28)
1. Virgem dolorosa, / que aflita chorais, / repleta de angús- Pela Virgem dolorosa, / Vossa Mãe tão piedosa, / perdoai-
tias, / bendita sejais.
-me, bom Jesus. / Perdoai-me, bom Jesus.
Bendita sejais, / Senhora das Dores, / ouvi nossos ro-
gos, / mãe dos pecadores. (bis)
2. Uma dura espada / de dores mortais / o peito vos passa, / Quinta-feira Santa
bendita sejais! (Trasladação do Santíssimo Sacramento)
3. Manda o céu um anjo / dizer que fujais / do ímpio Hero-
des, / bendita sejais! 14. VAMOS TODOS LOUVAR JUNTOS
4. Ao voltar do templo, / Jesus não achais: / que mágoa (38º Curso: 03.10, p. 38, faixa 32)
sofrestes! / Bendita sejais!
5. Com a cruz às costas / Jesus encontrais; / que dor indizí- 1. Vamos todos louvar juntos / o mistério do amor, / pois o
vel! / Bendita sejais! preço deste mundo / foi o sangue redentor, / recebido de
6. Entre dois bandidos / Jesus avistais / pendente dos cra- Maria, / que nos deu o Salvador.
vos, / bendita sejais!
2. Veio ao mundo por Maria, / foi por nós que ele nas-
7. Toda dor e pranto, / Jesus contemplais / na cruz expi-
rando, / bendita sejais! ceu. / Ensinou sua doutrina, com o povo conviveu. / No
final de sua vida, / um presente ele nos deu.
12. SEQUÊNCIA DE N. SRA. DAS DORES 3. Observando a Lei mosaica, / se reuniu com os irmãos. /
(Salmos e Aclamações: Era noite, despedida, / numa ceia: refeição. / Deu-se aos
Ano C: 11.12 – vol. I, p. 56, faixa 49) doze em alimento, / pelas suas próprias mãos.
4. A Palavra do Deus vivo / transformou o vinho e o
1. De pé a Mãe dolorosa, / junto da cruz, lacrimosa, / via pão, / no seu Sangue e no seu Corpo / pela nossa salva-
Jesus que pendia. ção. / O milagre nós não vemos, / basta a fé no coração.
No coração transpassado / sentia o gládio enterrado / de
uma cruel profecia. (Bênção do Santíssimo – de joelhos)
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5. Tão sublime sacramento / adoremos neste altar, / pois o Deus Santo, / Deus forte, / Deus imortal, / olhai deste
Antigo Testamento / deu ao Novo seu lugar. / Venha a fé por povo a fraqueza, / piedade, livrai-nos do mal!
suplemento / os sentidos completar. 2. Te lembras do Egito, que dor? / E eu te tirei com mão
6. Ao eterno Pai cantemos / e a Jesus, o Salvador. / Ao Espí- firme. / E agora me vens com furor? / E queres co’a lança
rito exaltemos, / na Trindade eterno amor. / Ao Deus Uno e ferir-me?
Trino demos / a alegria do louvor. Amém. 3. Do Nilo mudei água em sangue, / rasguei o mar verme-
lho e passaste. / E quando eu bem mais do que exangue, /
15. ALMA DE CRISTO meu lado de um golpe rasgaste.
(38º Curso: 03.10, p. 60, faixa 52) 4. Fartei com maná teu deserto, / da pedra te dei água pura. /
E agora me zombas de perto, / na sede me dás amargura.
Alma de Cristo, santificai-me! 5. Só tive palavras de alento / e quis boa terra te dar: / não
Corpo de Cristo, salvai-me! pude te ver ao relento. / E insultos gritaste sem par?
Sangue de Cristo, inebriai-me! 6. Fui simples, sereno semblante, / e a vida te dei, dom
Água do lado de Cristo, lavai-me! supremo: / de ti me ocupei incessante. / E tu me acusaste
Paixão do Senhor, confortai-me! blasfemo?
Ó bom Jesus, ouvi-me! 7. Falei pelos fracos sem medo, / curei, perdoei, fui tua luz. /
Nas vossas chagas, escondei-me! E tu, com teu torpe segredo, / a mim reservastes a cruz!
Não permitais que eu me separe de vós!
Do inimigo maligno, defendei-me! 19. VITÓRIA! TU REINARÁS
Na hora da morte, chamai-me (41º Curso: 08.11, p. 40, faixa 29)
e mandai-me ir para Vós,
para que vos louve com os vossos santos, Vitória! Tu reinarás! / Ó Cruz, tu nos salvarás! (bis)
pelos séculos dos séculos. 1. Brilhando sobre o mundo, / que vive sem tua luz, / Tu és
Amém! um sol fecundo / de amor e de paz, ó Cruz!
2. Aumenta a confiança / do pobre e do pecador, / confir-
16. NUMA CEIA DERRADEIRA ma nossa esperança / na marcha para o Senhor.
(45º Curso: 08. 14, p. 39, faixa 20) 3. À sombra dos teus braços / a Igreja viverá. / Por ti no
eterno abraço / o Pai nos acolherá.
1. Numa ceia derradeira, Jesus nos entregou / seu Corpo e
seu Sangue que na cruz derramou. 20. Ó CRUZ FIEL
2. No altar se oferece a Vítima pascal, / seu santo Sacrifício (38º Curso: 03.10, p. 46, faixa 38)
ao Pai celestial.
3. Celebramos o mistério da morte do Senhor / por nós cru- Fiel madeiro da Santa Cruz / ó árvore sem rival. / Que
cificado, qual prova de amor. selva outro lenho produz, / que traga em si fruto igual? /
4. Para a salvação do mundo, morreu o Bom Jesus, / no alto Quão doce peso conduz, / ó lenho celestial! / Fiel ma-
do Calvário pregado em uma cruz. deiro da Santa Cruz, / ó árvore sem rival!
5. O Senhor nos dá seu Corpo, penhor de Salvação. / Se faz 1. Cantem meus lábios a luta / que sobre a cruz se tra-
nosso alimento na santa Comunhão. vou; / cantem o nobre triunfo / que no madeiro alcançou /
o Redentor do Universo, / quando por nós se imolou.
Sexta-feira Santa 2. O Criador teve pena / do primitivo casal, / que foi ferido
de morte, / comendo o fruto fatal, / e marcou logo outra
17. SALVE, Ó CRUZ LIBERTADORA árvore, / para curar-nos do mal.
(38º Curso: 03.10, p. 9, faixa 5) 3. Tal ordem foi exigida / na obra da salvação: / cai o inimi-
go no laço / de sua própria invenção. / Do próprio lenho da
Salve, ó cruz libertadora! (bis)
morte / Deus fez nascer redenção.
1. Em teu corpo sem beleza e nem encanto, / tu assumes o
4. Na plenitude dos tempos, / a hora santa chegou / e, pelo
pecado e todo o pranto. / Junto a ti está a dor da humanida-
de, / ó Senhor, de todos nós tem piedade. Pai enviado, / nasceu do mundo o autor; / e duma Virgem
2. Estas mãos com que erguestes os caídos, / que tiraram as no seio / a nossa carne tornou.
amarras do oprimido. / Amarradas nesta Cruz pela malda- 5. Seis lustros tendo passado, / cumpriu a sua missão. / Só
de, / vão ao mundo devolver a liberdade. para ela nascido, / livre se entrega à Paixão. / Na cruz se ele-
3. Os teus pés que percorreram os caminhos, / que levaram va o Cordeiro, / como perfeita oblação.
“Boa Nova” aos pequeninos, / são pregados pelo homem 6. Glória e poder à Trindade / ao Pai e ao Filho, louvor. /
iludido, / mas teu Reino nunca mais será detido. Honra ao Espírito Santo. / Eterna Glória ao Senhor, / que nos
4. Este povo aqui reunido quer louvar-te, / pois a vida de- salvou pela graça / e nos remiu pelo amor.
volveste em toda a parte. / Os caminhos da esperança tu
abriste, / desta cruz com todo o mundo ressurgiste. 21. SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE
(38º curso: 03.10, p. 10, faixa 6)
18. QUE FOI, POVO MEU, QUE TE FIZ?
(48º Curso: 10.20, p. 128, faixa 76) Salve, ó Cristo obediente! / Salve, Amor onipotente, /
que te entregou à cruz / e te recebeu na luz!
1. Que foi, povo meu, que te fiz? / Jamais te deixei sem 1. O Cristo obedeceu até à morte, / humilhou-se e obe-
defesa. / Fui eu que te fiz infeliz? / Te esqueces da minha deceu o bom Jesus, / humilhou-se e obedeceu, sereno e
presteza? forte, / humilhou-se e obedeceu até à cruz.
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2. Por isso o Pai do céu o exaltou, / exaltou-o e lhe deu um 3. Por detrás e pela frente me envolveis, / pusestes sobre
grande nome, / exaltou-o e lhe deu poder e glória, / diante mim a vossa mão.
dele céus e terra se ajoelham! A ele o poder e a glória pelos séculos eternos!
4. Esta verdade é por demais maravilhosa, / é tão sublime
22. CRUZ FIEL, ÁRVORE NOBRE que não posso compreendê-la.
(48º Curso: 10.20, p. 130, nº 77)
Ant.: Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia!
Cruz fiel, árvore nobre, / que flor e fruto nos dais! / Árvo- A ele o poder e a glória pelos séculos eternos!
re alguma se cobre / das mesmas pompas reais. / Lenho
que o sangue recobre, / ao Homem Deus sustentais! 26. CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA
1. Cantemos hoje em memória da luta que houve na cruz / (40º Curso: 04.11, p. 14, faixa 4)
este sinal da vitória, que todo um povo conduz; / nela, co-
berto de glória, / morrendo vence Jesus! Cristo ressuscitou, aleluia, / venceu a morte com
2. O Criador, apiedado da maldição que ocorreu / quando, amor. / Cristo ressuscitou, aleluia, / venceu a morte
do lenho vetado, Adão o fruto mordeu, / para curar o peca- com amor. / Aleluia!
do / um outro lenho escolheu. 1. Tendo vencido a morte, o Senhor ficará para sempre en-
3. Que um lenho ao outro vencesse, com arte Deus decre- tre nós, / para manter viva a chama do amor que reside em
tou / e a salvação nos viesse pela cruz que ele abraçou, / de
cada cristão, a caminho do Pai.
novo a vida irrompesse / onde o pecado brotou.
2. Tendo vencido a morte, o Senhor nos abriu um horizonte
23. SANGUE DE CRISTO, NOSSA FORTALEZA feliz. / Pois nosso peregrinar pela face do mundo terá seu
(45º curso: 08.14, p. 38, faixa 19) final lá na casa do Pai.
1. Sangue de Cristo, nossa fortaleza, / vida das almas, eter- 27. IGREJA DO RESSUSCITADO (CHIESA DEL RISORTO)
na riqueza. / Fonte de graça para os pecadores, / que alivia (44º curso: 08.13; p. 58, faixa 35)
nossas dores.
2. Nós te adoramos, Sangue Precioso / de Jesus Cristo, o 1. Igreja que nasces da Cruz, / do lado aberto do Se-
Deus glorioso, / que foi herdado da Virgem Maria / na Sa- nhor, / pelo novo Adão és plasmada, / esposa de graça
grada Eucaristia.
na santidade.
3. Sangue tão puro que nos justifica, / és a bebida que nos
santifica; / prova tão clara de amor profundo, / és a reden- Igreja que vives da Páscoa, / és pelo Espírito remida, / vivifi-
ção do mundo. cada pelo amor, / fecundada na caridade.
4. Pelo seu Sangue fomos resgatados, / por suas chagas nós Do Senhor ressuscitado / nasce a esperança, das suas
fomos curados. / Dá-nos, ó Cristo, por tua Paixão, / merecer chagas, salvação, / na sua luz nós caminharemos, / Igre-
a Salvação. ja remida pelo seu amor.
2. Igreja que anuncias o Evangelho, / és testemunho de es-
Domingo da Páscoa perança / com a Palavra do Deus vivo, / em meio ao mundo
na verdade.
24. JESUS CRISTO, NOSSA PÁSCOA Igreja que vives na fé, / regenerada pela graça, / estirpe real,
(38º Curso: 03.10, p. 11, faixa 7) povo santo, / és para o mundo sinal de unidade.
3. Igreja fundada no amor, / és templo santo do Senhor, /
1. Jesus Cristo, nossa Páscoa, / ressuscitou e hoje vive. / Ce-
lebremos, pois, a sua festa / na alegria da fraternidade. edificada nos teus santos / és esperança da humanidade.
Jesus Cristo está vivo entre nós. / Aleluia, aleluia! (bis) Igreja enviada pelo mundo/ para anunciar a salvação, / tra-
2. Ele é a nossa esperança, / com sua morte deu-nos zes a graça a todo homem / e o conduzes à santidade.
vida / e hoje vai conosco, lado a lado, / dando sentido ao 4. Igreja que caminhas rumo a Cristo, / na esperança e na
nosso caminhar. fé, / pelo desafio do amor, / vences o mal com a verdade.
3. Também nós ressuscitemos para uma vida de amor. / É Canta com alegria ao Criador, / louva para sempre a sua gra-
preciso que o mundo veja / em nós, cristãos, a páscoa do ça, / tu pelo Espírito remida, / esposa de Cristo na caridade.
Senhor.
28. CRISTO VENCEU, ALELUIA!
25. NA VERDADE O CRISTO RESSUSCITOU (40º curso: 04.11, p. 12, faixa 2)
(40º Curso: 04.11, p. 13, faixa 3)
Cristo venceu, aleluia! / Ressuscitou, aleluia! / O Pai lhe
Ant.: Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia!
deu glória e poder, / eis nosso canto, aleluia!
A ele o poder e a glória pelos séculos eternos!
1. Senhor, vós me sondais e conheceis, / sabeis quando me 1. Este é o dia em que o amor venceu, / brilhante luz ilumi-
sento ou me levanto. nou as trevas, / nós fomos salvos para sempre!
A ele o poder e a glória pelos séculos eternos! 2. Suave aurora veio anunciando, / que nova era foi inaugu-
2. Percebeis quando me deito e quando eu ando, / os meus rada, / nós fomos salvos para sempre!
caminhos vos são todos conhecidos. 3. No coração de todos nós renasce / a esperança de um
A ele o poder e a glória pelos séculos eternos! novo tempo, / nós fomos salvos para sempre!
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