Aspectos Básicos de Terapia Nutricional Enteral: Seleção E Fórmulas Enterais Tipos de Dietas Complicações E Monitoramento
Aspectos Básicos de Terapia Nutricional Enteral: Seleção E Fórmulas Enterais Tipos de Dietas Complicações E Monitoramento
Aspectos Básicos de Terapia Nutricional Enteral: Seleção E Fórmulas Enterais Tipos de Dietas Complicações E Monitoramento
PONTOS IMPORTANTES
ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES
METABÓLICAS FISIOLÓGICAS
ALTERAÇÕES
NUTRICIONAIS
AGRESSÃO ORGÂNICA
PROTEÍNA
MUSCULAR JEJUM
ESQUELÉTICA PROLONGADO
Intervenções Clínicas
ALTERAÇÕES GI
HIPERMETABOLISMO
DÉFICIT CALÓRICO
- PROTEICO
BALANÇO PROTEICO –
ENERGÉTICO NEGATIVO
DESNUTRIÇÃO
PONTOS IMPORTANTES
TIPO DE ACESSO
TIPO DE ADMINISTRAÇÃO
NECESSIDADES
NUTRICIONAIS E
HÍDRICAS
OBJETIVOS
TERAPÊUTICOS
NUTRIÇÃO: OBJETIVOS GERAIS
ACCP Consensus statement, 1997
Proporcionar suporte nutricional adequado
a cada doente, de acordo com:
– Estado clínico
– Estado nutricional
– Formas de administração disponíveis
NUTRIÇÃO: OBJETIVOS GERAIS
• Impacto na imunidade
– Celular: Diminuição das células T, atrofia dos centros
germinativos, proliferação mitogénica, diferenciação,
função celular Th, alteração localização células
– Humoral: Complemento, opsoninas, Ig, IgA secretora
– (70-80% de todas as Ig produzidas são IgA
secretoras )
– Aumento da translocação bacteriana
IMPACTO DA DIMINUIÇÃO DA
INGESTÃO
• Nutrição Enteral : superior à Parenteral
KNOBEL, 2005
QUANDO DEVE SER INDICADA?
ESPEN, 2006
QUAIS AS CONTRA-INDICAÇÕES?
Sim
A prevenção ou o tratamento da desnutrição melhoraria o prognóstico e a qualidade de vida?
Sim Não
Quais são as necessidades hídricas, calóricas, de Os riscos e o desconforto do
minerais e de vitaminas, e o TGI está funcionante? suporte nutricional superam
os benefícios em potencial.
Sim Não
Explicar as conseqüências ao
As necessidades podem Nutrição Parenteral + Nutrição paciente ou seu representante
ser alcançadas por meio Enteral, ou Nutrição Parenteral Total. legal. Apoiar o paciente com
de alimentos orais e medidas gerais de conforto.
suplementos líquidos?
Sim Não
Manter sob Nutrição Enteral
vigilância,
com avaliação
clínica
freqüente.
WAITZBERG, 2004
SELEÇÃO DE DIETAS
Densidade calórica
Osmolaridade / Osmolalidade
Fórmula vs via e tipo de administração
Fontes e complexidade dos nutrientes
Carbiodratos
Lipídeos
Proteínas
Vitaminas e Minerais
Desenho da fórmula vs indicação clínica
CATEGORIZAÇÃO DA FÓRMULA
SEGUNDO DC
Categorização Valores de Categorização
da DC DC da Fórmula
Acentuadamente
Muito Baixa < 0,6
Hipocalórica
Baixa 0,6 – 0,8 Hipocalórica
Padrão 0,9 – 1,2 Normocalórica
Alta 1,3 – 1,5 Hipercalórica
Acentuadamente
Muito Alta > 1,5
Hipercalórica
OSMOLALIDADE
mOsm/kg de água
Tolerância digestiva da formulação enteral
Estômago
Intestino
Nutrientes que mais afetam a Osmolalidade:
HC simples, minerais e eletrólitos, PTN
hidrolisadas, AA cristalinos, TCM
Osmolalidade de Medicações
450 a 10.950 mOsm/kg
OSMOLALIDADE
Valores de
Categorização
Osmolalidade
Hipotônica 280 – 300
Dieta Industrializada
Em pó para reconstituição
Individualização com menor manipulação
Estabilidade bromatológica e
microbiológica
Fornecimento de micronutrientes
Especialização
QUANTO À FORMA DE PREPARO
Dieta Industrializada
Líquidas semi-prontas
Mínima manipulação
Dieta Industrializada
Líquidas prontas
Sistema Fechado
Não há manipulação
Alta estabilidade do produto final
Não favorece individualização
QUANTO À INDICAÇÃO
Formulação Padrão
Manter ou melhorar o estado nutricional
Formulação Especializada
Manter ou melhorar o estado nutricional
Suplemento nutricional
Supre parte das necessidades nutricionais
QUANTO À COMPLEXIDADE
DOS NUTRIENTES
Proteínas
Carboidratos
Lipídeos
AA isolados
Fibras
Vitaminas
Minerais
TIPOS DE DIETA
QUAL A DIETA DEVO UTILIZAR?
SELEÇÃO
- Restrição de líquidos
- Contém baixa quantidade de eletrólitos (fósforo e
potássio)
- Variados conteúdos proteicos
- Recomendação principal: Inicialmente se prefere a
formula polimérica (padrão) e se tiver anormalidades nos
eletrólitos deve se ir para formula específica
- Formulas padrão com alta quantidade de proteina pode
ser utilizadas em situações de dialise
Situações específicas – Hepatopatias
Polimérica ou oligomérica
ELABORAÇÃO DE PLANO
DIETOTERÁPICO
Avaliação da alimentação via oral
Consegue atingir 70% das necessidades nutricionais?
sim não
Consciência normal?
não
sim
• Deslocamento/saída
inadvertida da SNE
• Sobotka L. Bases da Nutrição Clinica. Blue Book. ESPEN/SBNPE. Ed. Rubio, 2007
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu.
Complicações Mecânicas da NE:
Complicações da Nutrição Enteral
• Infecção:
– SNE
• Passar para via orogástrica
• Ostomia
– Ostomia
• Limpeza local com SF q 4 h
• Manter local sempre limpo e seco
• Não ocluir (Manter sem curativo) ou avaliar
necessidade de curativos especiais
• Não tracionar
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu.
Complicações da Nutrição Enteral
• Saída inadvertida ou deslocamento:
– SNE Reposicionar
– Gastrostomia
• Foley no 24
• Solicitar Sonda de Gastrostomia de
Reposição com balão no 24
– Jejunostomia
• JPEG Endoscopia
• Cirúrgica Equipe Cirúrgica
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu.
Obstrução
A obstrução da SNE é uma complicação muito
frequente durante a NE.
• Broncoaspiração
• Gastroenterocolites por
contaminação microbiana
no preparo ou na
administração da fórmula
Acalasia
SNE mal posicionada
Perfuração Pulmonar
Fixação inadequada
• Náuseas • Cólicas
• Vômitos • Flatulência
• Estase gástrica
• Diarréia
• Refluxo
• Constipação
gastroesofágico
• Distensão • Plenitude
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu.
Fatores que podem modular o esvaziamento gástrico
FATOR EFEITO
REFEIÇÃO
Volume Velocidade proporcional ao volume
Acidez Lentifica
Osmolalidade Hipertônica lentifica
Densidade calórica Inversamente proporcional
Gordura Lentifica
Certos aas (L-triptofano) Lentifica
OUTROS
Gordura ileal Lentifica (freio ileal)
Distensão colorreta Lentifica Uso de aminas e opiáceos
Gravidez Lentifica
• Marquez HA, Prado RA. Nutrición enteral y parenteral. FELANPE. McGraw Hill, 2007
• Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, 3ª Ed. Ed Atheneu.
Causas de Diarréia Aguda em Pacientes
Críticos
MEDICAÇÕES RELACIONADAS AO PACIENTE
• Hiperosmolares
• Isquemia intestinal
• Antiácidos, teofilina
• Xarope de K, Mg, P • Obstrução intestinal parcial
• Procinéticos • Fecaloma
• Antibióticos • Parasitose (raro)
INFECÇÕES IATROGÊNICAS • Doença Inflamatória Intestinal
• Colite Pseudomembranosa
idiopática (raro)
• Supercrescimento bacteriano
• Síndrome de Realimentação
• Candida albicans
• Contaminação de fórmulas enterais • Atrofia intestinal
FÓRMULAS ENTERAIS • Distúrbios de motilidade
• Hiperosmolares • Disabsorção
• Hiperlipídicas • Defeitos de mucosa
• Taxa de infusão
• Insuficiência pancreática ou
• Lactose
• Contaminação biliar
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