Criatividade Inovação e Empreendedorismo

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CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

1
Sumário

NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2

Criatividade, Inovação e Empreendedorismo .................................................. 3

Breve histórico do empreendedorismo ......................................................... 7


Origem do empreendedorismo ................................................................. 8

Conceito de empreendedorismo............................................................. 10

A importância empreendedorismo na atualidade ....................................... 11


O papel da criatividade no empreendedorismo ...................................... 13

O papel da inovação no empreendedorismo .......................................... 15

Quem é e o que faz o empreendedor ..................................................... 18

A psicologia no empreendedorismo ........................................................... 20


REFERÊNCIAS ............................................................................................. 24

1
NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Criatividade, Inovação e Empreendedorismo

Criatividade e inovação são termos que costumam ser utilizados como


sinônimos, porém a verdade é que se tratam de habilidades complementares. É
possível que exista muita criatividade em uma empresa sem que haja inovação
alguma. Quando os dois atributos são combinados, os resultados tendem a ser
positivos.

A criatividade é a capacidade de criar, produzir ou inventar novas coisas. Já a


inovação é a implementação bem sucedida dessas ideias. Ou seja, uma ideia
inovadora é aquela que apresenta benefícios na prática. Criatividade e inovação são
atributos cada vez mais importantes no mercado – seja para uma grande organização
ou para um profissional autônomo que está iniciando as suas atividades. Trata-se da
utilização de novas ideias para obter resultados de melhor qualidade com mais
eficiência.

A união entre criatividade e inovação cria o ambiente perfeito para a cultura de


inovação: uma mentalidade aberta à inovação em todos os processos de uma

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atividade econômica. Os ganhos disso podem ser vistos em diversos setores de uma
empresa, mas todos eles refletem no desempenho financeiro alcançado.

Cultura de inovação

A cultura da inovação pode ser entendida como uma nova forma de trabalhar
e de enxergar os processos internos e externos de uma empresa. Vai muito além de
ter novas e boas ideias e tem a ver com a capacidade de aplicar um pensamento
inovador em todas as áreas da organização. Para funcionar efetivamente, essa
cultura deve fazer parte do DNA da empresa. Ou seja, deve ser um objetivo de todos
os colaboradores, que percebem a sua importância para uma diferenciação no
mercado e para conquistas cada vez mais importantes.

Implementar essa cultura dentro da empresa deve ser um objetivo comum a


todos os gestores. Assim, será possível adotar mudanças na rotina e algumas
posturas que serão estratégicas para a construção de um ambiente mais propício à
inovação.

Criatividade

É um ato deliberado de alguém que criou uma nova solução para um problema
antigo ou um novo conceito para um serviço ou produto potencialmente útil, ou seja,
alguém que desenvolveu habilidades criativas necessárias à mudança de conceitos
e percepções. No nível mais simples, “criação” significa fazer existir algo que não
existia anteriormente.

O processo da
criatividade contempla o pensamento não convencional, experimentação,
ambiguidade, incerteza, intuição, surpresa, audácia, exploração, pesquisa, entre
outros. Ideias originais, entretanto, são raríssimas. Nada pode ser criado do nada e

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qualquer nova ideia é uma associação de algo abstrato que se conecta a algo
concreto e que já existe e a maioria esmagadora deriva de invenções anteriores que
já estavam aí.

Inovação

Não quer dizer simplesmente criatividade ou invenção. Em inovação, isso é


apenas o começo. A criatividade que conta para a inovação tem disciplina e método
e é um processo que pode ser sistematizado.

O processo da inovação compreende a construção do valor transformando o


conceito em realidade, através do pensamento convencional, precisão,
compensações bem calculadas, riscos baixos, eficiência, produtividade, gerando
resultado mensurável em dinheiro. Em outras palavras, a inovação significa dinheiro
novo.

Assim sendo, cabe às lideranças ou gestores da organização uma decisão


clara sobre a estratégia de inovação no seu Modelo de Negócios, optando em “jogar
para ganhar” ou em “jogar para não perder” conscientes de que a maneira como você
inova define o que você inova.

Os elementos da inovação – liderança, estratégia, processos, recursos,


indicadores de desempenho, mensuração e incentivos – e a maneira pela qual são
determinados (estrutura e cultura organizacionais) têm um grande efeito sobre a
extensão e a qualidade da inovação que uma organização realiza.

A implicação disso é que não faz sentido exigir mais ou melhor inovação sem,
em primeiro lugar, observar adequadamente a maneira como a empresa inova.

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Empreendedores

São todos os “sonhadores que realizam”, aqueles que assumem a


responsabilidade pela criação de inovações de qualquer espécie dentro de uma
organização: eles sabem como transformar uma ideia em uma realidade lucrativa.

A inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor (vontade de


realizar, coragem para ousar e assumir riscos e capacidade para inovar). Os
empreendedores praticam a inovação sistemática, que consiste na busca deliberada
e organizada de mudanças e na análise sistemática das oportunidades que tais
mudanças podem oferecer. Embora constituam a minoria nas empresas, eles criam
algo novo, diferente e mudam ou transformam valores obtendo dinheiro novo.

Os empreendedores são, naturalmente, orientados para a ação. Ao invés de


planejar indefinidamente, eles começam, quase de imediato, a fazer algo para realizar
seus sonhos.

Um dos traços mais consistentes do empreendedor é a falta de disposição para


aceitar um não como resposta. Eles querem mais. Não se contentam em
simplesmente melhorar o que já existe, ou em modificá-lo. Procuram criar valores e
satisfação novos e diferentes, convertendo um “material” em um “recurso” e
combinam esses recursos disponibilizados em uma nova e mais produtiva
configuração.

Os empreendedores bem-sucedidos não esperam até que recebam “clic” e


este lhes dê a “ideia cintilante”. Eles põem-se a trabalhar. Em resumo, eles não

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buscam a “sorte grande” que irá “revolucionar o mercado”, criar um “negócio de
bilhões”, ou “tornar alguém rico da noite para o dia”.

Os empreendedores bem-sucedidos, qualquer que seja sua motivação pessoal


– dinheiro, poder, curiosidade, desejo de fama ou reconhecimento – tentam
proporcionar uma contribuição e criar valor ou dinheiro novo.

Portanto, uma vez que uma de suas ferramentas mais básicas é sonhar com
os olhos abertos, a inclinação natural dos empreendedores é brincar com uma nova
oportunidade de negócio com os olhos da mente, considerando as muitas maneiras
diferentes de ir adiante e as muitas barreiras que poderão encontrar ao longo do
caminho. Como conseguem prever as barreiras, os empreendedores podem planejar
maneiras de contorná-las antes de ficar bloqueados em uma luta letal com uma
situação insolúvel.

Breve histórico do empreendedorismo

Atualmente o mundo dos negócios está cada vez mais competitivo e sofre
mudanças constantemente. Para enfrentar estas mudanças e manter-se competitivo
no mercado as empresas utilizam-se cada vez mais do empreendedorismo como
estratégia de negócios que visa a exploração de oportunidades e a satisfação das
necessidades dos clientes de uma forma criativa e inovadora, assumindo riscos de
forma calculada, ou seja, ter coragem para enfrentar desafios e escolher novos
caminhos de forma consciente.

Para Leite (2000), empreendedorismo é a criação de valor por pessoas e


organizações trabalhando juntas para implementar uma ideia por meio da aplicação
da criatividade, capacidade de transformar e o desejo de tomar aquilo que comumente
se chamaria de risco. Segundo Menezes (2003) o empreendedor é o indivíduo de
iniciativa que promove o empreendimento a partir de um comportamento criativo e
inovador, que sabe transformar contextos, estimular a colaboração, criar
relacionamentos pessoais, gerar resultados, fazendo o que gosta de fazer, com
entusiasmo, dedicação, autoconfiança, otimismo e necessidade de realização.

O empreendedor deve ter visão e percepção para identificar as oportunidades.


Suas atitudes empreendedoras devem focar as pessoas e não somente as empresas,

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atitudes estas que são fundamentais para o sucesso ou o fracasso da empresa.
Existem diversas características que são fundamentais em um empreendedor, dentre
elas destaca-se: auto-confiança, foco em oportunidade conhecer muitas pessoas,
saber calcular e minimizar riscos, poder de persuasão e principalmente paixão pelo
que faz.

Origem do empreendedorismo

Desde a época primitiva, se considerar a evolução humana, pode - se dizer


que o homem primitivo já tinha atitudes empreendedoras à medida que precisava,
para sobreviver, inovar na construção de diversas ferramentas para agilizar a caça de
animais.

Segundo Dolabela (2008), o empreendedorismo não é um tema novo ou


modismo: existe desde a primeira ação humana inovadora, com o objetivo de
melhorar as relações do homem com os outros e com a natureza. “Os indivíduos são
atraídos para o empreendimento por inúmeros incentivos prazerosos ou
recompensas”. (LONGENECKER; MOORE; PETTY, 2004, p.6).

Conforme SEBRAE (2007), um exemplo inicial da primeira definição de


empreender como intermediário é a de Marco Polo que tentou estabelecer rotas
comerciais para o Extremo Oriente. Como intermediário Marco Polo assumia o papel
de empreendedor, pois assinava um contrato como uma pessoa de recursos, onde o

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capitalista investia e corria riscos pacificamente enquanto o mesmo corria os demais
riscos, como físicos e emocionais.

“Na Idade Média, o termo empreendedor foi usado para descrever tanto um
participante quanto um administrador de grandes projetos de produção”. (SEBRAE,
2007, p. 6). Nesta época os empreendedores não corriam riscos, pois trabalhavam
com recursos geralmente fornecidos pelo governo. Como exemplo de
empreendedores da Idade Média tem os clérigos, que eram encarregados de obras
arquitetônicas.

No século XVI os europeus desbravaram o mundo, época esta que ficou


conhecida como o período das grandes navegações. Holandeses, ingleses,
portugueses e espanhóis são os grandes representantes desse movimento,
expandindo suas missões empreendedoras as demais continentes do mundo.

A inteligência e a eficácia do trabalho humano cresceram de tal forma que


surgiu o mercantilismo, para dar vazão ao acúmulo da produção de mercadorias e
alimentos, sendo o mesmo a semente de tudo que conhece – se hoje em termos de
empreendedorismo.

No século XVII o empreendedor era aquele que firmava um acordo contratual


com o governo para fornecer serviços ou produtos estipulados, sendo qualquer lucro
ou prejuízo assumido pelo empreendedor. Foi neste século que Richard Cantillon
desenvolveu uma das primeiras teorias do empreendedor, sendo considerado por
alguns o criador do termo. De acordo com SEBRAE (2007), ele viu o empreendedor
como alguém que corria riscos, observando que os comerciantes, fazendeiros,
artesãos e outros proprietários individuais compram a um preço certo e vendem a um
preço incerto, portanto operam com risco.

No século XVIII o empreendedor foi finalmente diferenciado do fornecedor de


capital, que é o investidor de risco da atualidade, sendo a principal causa para esta
diferenciação a industrialização.

No final do século XIX e início do século XX não se distinguia o empreendedor


do gerente. Os empreendedores eram aqueles que organizavam, planejavam,
dirigiam e controlavam.

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De acordo com Dornelas (2008), os empreendedores foram frequentemente
confundidos como gerentes ou administradores, sendo analisados meramente de um
ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam os
empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização,
porém muitas vezes a serviço do sistema capitalista.

Já na metade do século XX estabeleceu-se a noção do empreendedor como


inovador, ou seja, aquele indivíduo que além da capacidade de criar e de
conceitualizar, tem também a capacidade de inovar em produtos e serviços buscando
a satisfação dos clientes de forma criativa e satisfatória.

Conceito de empreendedorismo

A palavra empreendedor é derivada da palavra francesa entrepeneur, que foi


usada pela primeira vez em 1725 pelo economista irlandês Richard Cantillon para
designar o indivíduo que assumia riscos.

De acordo com Hitt, Ireland e Hoskisson (2008), a essência do


empreendedorismo é identificar e explorar as oportunidades empreendedoras – ou
seja, oportunidades que os outros não veem ou das quais não reconhecem o
potencial comercial. Como um processo, o empreendedorismo resulta na destruição
criativa de produtos existentes (bens e serviços) ou dos métodos para produzi – los e
os substitui por novos produtos e métodos de produção. Pode-se dizer que o
empreendedorismo está ligado a satisfação das necessidades com a disposição para
enfrentar crises, explorando oportunidades e curiosidades com inovação e
criatividade. “O termo empreendedorismo aponta para a execução de planos ou
impulsos para a realização de um negócio ou para a introdução de uma inovação de
gestão numa organização já estruturada”. (CAMARGO; FARAH, 2010, p.22).

De acordo com Dornelas (2008), o empreendedorismo é o envolvimento de


pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em
oportunidades. Conforme SEBRAE (2007), no empreendedorismo a possibilidade de
realização pessoal é grande, é possível unir prazer e trabalho, sendo esta a principal
diferenciação do mesmo, pois ele promove nas pessoas a vontade de criar algo novo,
diferente do que os outros já fizeram, ou seja, o empreendedorismo consiste

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essencialmente em fazer as coisas que geralmente não são feitas quando se
relaciona a negócios.

Desenvolvimento da teoria do empreendedorismo e do termo empreendedor

A importância empreendedorismo na atualidade

Conforme Longenecker; Moore; Petty (2004), os empreendedores são heróis


populares da moderna vida empresarial. Eles fornecem empregos, introduzem
inovações e estimulam o crescimento econômico. A presença do empreendedor
torna-se cada vez mais fundamental para as organizações, quando as mesmas
avaliam a necessidade cotidiana de criatividade, do trabalho eficiente, da inserção de
novas possibilidades, da criação de uma nova postura de trabalho, fazendo com que
a empresa tenha um centro espontaneamente criativo, gerando soluções rápidas,
constantes e funcionais a estas organizações.

“Atualmente os empreendedores são reconhecidos como componentes


essenciais para mobilizar capital, agregar valor aos recursos naturais, produzir bens

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e administrar os meios para administrar o comércio”. (SEBRAE, 2007, p.2). O
empreendedorismo é importante para a empresa, pois permite que a mesma
mantenha-se competitiva no mercado, através de atitudes inovadoras.

O empreendedor tem a capacidade de enxergar objetivos com clareza e traçar


planos para atingi-los em prazo pré-estabelecido, tendo a capacidade de identificar
oportunidades nos locais mais improváveis. Ele sabe montar um projeto e ainda
colocá-lo em prática, mesmo que, para isso, ele corra riscos, o que exige tolerância
às frustrações e motivação diante dos desafios.

Segundo Dornelas (2005), os empreendedores são pessoas diferenciadas,


que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em
ser mais um na multidão, querem ser reconhecidas e admiradas, referenciadas e
imitadas, querem deixar um legado.

Para Leite (2002), ser empreendedor significa ter capacidade de iniciativa,


imaginação fértil para conceber as ideias, flexibilidade para adaptá-las, criatividade
para transformá-las em uma oportunidade de negócio, motivação para pensar
conceitualmente e a capacidade para ver, perceber a mudança como uma
oportunidade.

De acordo com Drucker (1986) o empreendedor é uma pessoa capaz de


demonstrar um comportamento inovador, criando uma satisfação para seu cliente. É
considerada uma pessoa que identifica as oportunidades de negócios, nichos de
mercados, estabelece metas, corre riscos calculados, busca novas informações,
realiza um planejamento e monitoramento sistemático, é persistente, comprometido,
persuasivo, exige qualidade, possui independência e autoconfiança. O empreendedor
deve ser capaz de tomar decisões corretas no momento exato, estar bem informado,
analisar friamente a situação e avaliar as alternativas para poder escolher a solução
mais adequada. Precisa ter iniciativa de agir objetivamente e confiança em si mesmo.

A presença do empreendedor torna-se cada vez mais fundamental para as


organizações, quando as mesmas avaliam a necessidade cotidiana de criatividade,
do trabalho eficiente, da inserção de novas possibilidades, da criação de uma nova
postura de trabalho, fazendo com que a empresa tenha um centro espontaneamente
criativo, gerando soluções rápidas, constantes e funcionais a estas organizações.

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O empreendedorismo influencia positivamente o desenvolvimento econômico
do país e atualmente deve estar presente nas pequenas empresas, através de
empreendedores criativos e capazes de gerar soluções rápidas.

O papel da criatividade no empreendedorismo

A criatividade é um elemento importante no começo do processo


empreendedor, uma vez que contribui para o projeto de novos produtos e serviços No
processo empreendedor, como sugerido por Shane, Locke e Collins (2003),
elementos cognitivos e as habilidades das pessoas são insuficientes; sendo assim,
aspectos emocionais são necessários.

Um dos temas que tem sido significativo no campo do empreendedorismo é a


identificação de oportunidades de negócios. Identificar uma oportunidade não apenas
representa o começo do processo empreendedor, mas também dos atos criativos da
pessoa que identifica a oportunidade. Uma das teorias que contribuiu para a pesquisa
sobre a identificação de oportunidades é a teoria da prontidão empreendedora de
Israel Kirzner. Inicialmente, Kirzner (1979) define a prontidão empreendedora como
“a habilidade de
perceber sem buscar
oportunidades que
foram até o
momento
negligenciadas” (p. 48).
Em outra
pesquisa, Kirzner
(1985) define o alerta
como “uma
propensão
motivada do homem para formular uma imagem do futuro” (p. 56). Mais recentemente,
Kirzner (2009) menciona que a prontidão empreendedora envolve uma ação criativa
que influencia as atividades que serão realizadas no futuro.

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A criatividade desempenha um papel importante no processo empreendedor,
seja o de desenhar novas soluções, produtos de mercado ou quebrar barreiras para
o uso de recursos. O trabalho de Heinonen, Hytti e Stenholm (2011) e Gielnik, Frese,
Graf e Kampschulte (2012) confirma que há um relacionamento positivo entre a
criatividade e a geração de ideias para novos produtos e serviços. Sendo assim, a
prontidão empreendedora tem sido considerada um estado mental que é propenso à
identificação de oportunidades. Esse aspecto leva à figura dos processos mentais
que os empreendedores realizam, que nas palavras de Isen (2002) são aqueles
através dos quais uma pessoa percebe a informação, armazena-a em sua memória,
processa-a e recupera-a para uso posterior.

A criatividade pode ser aplicada em todas as ações de qualquer empresa.


Desde as áreas mais burocráticas tais como a administrativa e financeira, passando
por marketing, vendas e também nas que visam o relacionamento com seus clientes,
parceiros e outros stakeholders.

No processo de melhoria contínua, que a criatividade pode trazer, há grandes


benefícios, tanto para a motivação da equipe, na sua produtividade, também na
facilidade em escalar o negócio e na conquista de cada vez mais clientes, até porque
as pessoas já estão cansadas das mesmas soluções, que não resolvem seus velhos
problemas.

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A criatividade possibilita que o empreendedor adquira certa autonomia, que o
leva a adotar uma postura empreendedora não só na sua vida profissional, como
também na pessoal. O Empreendedor a utilizará nas situações em que precisa
encontrar soluções para determinados problemas. Para aprimorá-la é preciso buscar
ter ideias que tragam melhorias, pois a chave da criatividade está em ser inovador.

Em geral, a criatividade é uma condição necessária, mas é insuficiente para a


inovação, já que muitas ideias criativas não são comercializáveis ou não podem ser
desenvolvidas pelas pessoas que as geraram. Esse raciocínio nos leva a supor que
há razões teóricas o suficiente para considerar que a criatividade de uma pessoa
aumenta a sua prontidão empreendedora.

Alguns autores afirmam que o caminho para o sucesso está na capacidade de


alocar nossas habilidades criativas para pensar e agir diferente, de forma a ser
inovador em todas as situações que nos são apresentadas. Portanto, inovação é o
fator principal para se aumentar as chances de atingir o sucesso em todos os
aspectos de nossas vidas.

O papel da inovação no empreendedorismo

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O Empreendedorismo e a Inovação, principalmente em tempos de crise, são
os principais pilares que sustentam o crescimento das economias em todos os países.
Investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, criação de novos produtos, e até
mesmo a criação de novos mercados, tornam-se imprescindíveis para manter ou
mesmo acelerar o ritmo de crescimento dessas economias. Inovações de todos os
tipos são geradas e difundidas, de forma cada vez mais acelerada, por todas as
atividades econômicas, em muitos países do planeta. E essas inovações,
principalmente as tecnológicas, estão diretamente relacionadas com o fator
educação.

A inovação impacta diretamente na produtividade das empresas. A melhora, e


consequente aumento da produtividade, tem profunda relação com a lucratividade,
que é um indicador para medir a competitividade das organizações. Ou seja, a
inovação é o motor das indústrias, que produzirão mais, impulsionando a economia
dos países em que estão inseridas (CAVALCANTI; GOMES, 2001).

O empreendedorismo deve ser enxergado como um método prático de difusão


do conhecimento, em muitos níveis. À medida que se incluem novos produtos e até
mesmo novos processos no mercado, novas informações passam a trafegar no
mercado, e isto cria uma movimentação, inclusive dos competidores, que não estão
apoiados em tais processos inovadores. Estas informações são também absorvidas
pelos demais agentes do sistema, entendidos aqui como as universidades, governos
e as empresas. O fato é que o empreendedorismo gera inovação, e a inovação é um
processo de retroalimentação, já que inovação gera inovação, pois as empresas
sempre vão querer estar na frente de seus concorrentes (MORENO; PACI; USAI,
2005).

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Outras inovações importantes a se considerar são as inovações
organizacionais e as inovações de marketing. Uma inovação organizacional é a
implementação de novas técnicas de gestão, ou mudanças consideráveis na
organização do trabalho, ou ainda, uma inovação organizacional pode acontecer
quando há mudanças nas relações externas da empresa. Uma inovação de marketing
é a implementação de novas estratégias ao conceito de marketing, ou ainda, uma
inovação de marketing pode acontecer através de mudanças significativas na
estética, no desenho, ou na embalagem dos produtos, sem que hajam mudanças nas
suas características funcionais e de uso.

Da mesma forma que acontece com as inovações de produto e processo, se


algumas dessas mudanças nas áreas de marketing e gestão organizacional não
forem implementadas de fato pelas empresas, interessadas em praticar essas
mudanças, não haverá rigorosamente nem inovação em marketing nem inovação
organizacional.

Essas inovações são responsáveis também por trazer novas eras e novos
períodos econômicos bastante diferentes dos períodos antecedidos, exatamente
porque têm poder de transformação e de mudança muito grande. Essas grandes
mudanças ocorrem principalmente nos mercados, nas empresas, nas formas de
consumo e nas formas de se trabalhar.

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Quem é e o que faz o empreendedor

O empreendedor é alguém com capacidade de estabelecer objetivos e


encontrar oportunidades de negócios, sendo que para isso faz uso de sua criatividade
e conhecimento do ambiente no qual está inserido (FILION, 1999). A orientação de
suas decisões é o contínuo aproveitamento de oportunidades por meio de inovações,
o que implica em assumir riscos moderados. O autor enfatiza que nem sempre um
proprietário de um negócio é um empreendedor, uma vez que mantém sua empresa
sem fazer mudanças significativas, nem tem visão do que quer fazer e não
desenvolve novos produtos ou mercados. Por outro lado, há empreendedores que
nunca se tornam proprietários de pequenos negócios e permanecem trabalhando em
grandes corporações, os chamados intraempreendedores ou empreendedores
corporativos.

A literatura tem procurado apresentar um perfil que possa identificar o


empreendedor e sua relação com a dinâmica do novo empreendimento. Filion (1999)
comenta que a tentativa de se definir um perfil para o empreendedor tem sido o foco
de muitas pesquisas, mas que este é um objetivo difícil e complexo, pois há muitas
diferenças de amostras e estas impactam diretamente nos resultados. Segundo o
autor, “até agora não foi possível estabelecer um perfil psicológico absolutamente
científico do empreendedor”. Ele ainda acrescenta que determinadas características
se desenvolvem na prática, o que implica em diferentes características para diferentes
tipos de negócios e setores de atuação.

O empreendedor distingue-se de outras pessoas por serem motivadas e


impulsionadas por uma satisfação ímpar em suas atividades. Kirzner (1986) considera
as ações do empreendedor antecessoras aos acontecimentos, ou seja, é proativo,
mesmo em ambientes turbulentos e complexos, orientado por sua visão. Para
Dornelas (2001), este indivíduo é ambicioso, deseja reconhecimento e admiração
para tornar-se uma referência para aqueles que o cercam.

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Timmons (1999) aponta a capacidade do empreendedor em identificar e
aproveitar uma oportunidade, para, a partir do gerenciamento 1972 dos recursos
necessários, transformá-la em um negócio de sucesso. Similarmente, Dolabela
(2003) afirma que o empreendedor consegue explorar as oportunidades
independentemente dos recursos que tem à mão, uma vez que sabe como buscar,
gerenciar e capacitar recursos.

A capacidade de empreender está relacionada às características do indivíduo,


aos seus valores e modo de pensar e agir. Shumpeter (1950) coloca o empreendedor
como agente das mudanças necessárias para o desenvolvimento econômico. Ser
empreendedor é inovar oportunamente gerando novos tipos de negócios na
economia. Trata-se de um empresário inovador que é capaz de empreender um novo
negócio, mesmo sem ser dono do capital.

Segundo as considerações de Schumpeter (1950) e Kirzner (1986), o


empreendedor aproveita oportunidades que são geradas com o uso de novas
tecnologias em substituição de outras, o que é parte do processo de destruição
criativa apresentado por Schumpeter (1950).

O empreendedor tem necessidade de realizar coisas novas e colocar em


prática suas ideias. Quando desafiado por uma oportunidade, está disposto a
trabalhar continuamente para alcançar seu objetivo. Para isso, identifica a
oportunidade, determina e organiza os recursos necessários e conduz o desempenho
da organização.

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McClelland (1972) coloca como principal característica do empreendedor a
busca por seus objetivos, que em certa medida inclui comprometimento, definição de
métricas de desempenho e controle de resultados. Suas ações neste sentido são
analisar os riscos, buscar feedback a respeito de sua performance, ser persistente e
inovador.

A psicologia no empreendedorismo

A psicologia do trabalho aplicada às organizações passou por várias etapas


desde o seu surgimento como instrumento das indústrias que seguiam os
pressupostos Taylorista. A psicologia industrial, classificada por Sampaio (1998)
como a primeira face da psicologia no campo, tinha como função realizar seleção e
colocação profissional, ou seja, se integrava ao princípio Taylorista de colocar o
sujeito na função que melhor se adequasse às suas características. Além disso, fazia
orientação profissional e avaliava as condições de trabalho com o objetivo de
aumentar a produtividade.

O mesmo autor classifica a segunda face da psicologia aplicada ao trabalho


como psicologia organizacional, argumenta que essa face não foi uma ruptura com a
primeira, mas sim a incorporação de novas atividades como treinamento,
classificação de pessoal e avaliação de desempenho, além de passarem a discutir as
estruturas das organizações de trabalho. Nesse período foram incorporadas as
novidades do estruturalismo e da teoria sistêmica da administração. Fica claro que
essa passagem não representou mudanças nos objetivos da psicologia, pautados no
aumento da produtividade nas empresas.

Sampaio (1998) critica o caráter instrumental da disciplina, mesmo quando da


introdução de novas teorias, como a teoria contingencialista. Esta teoria, introduzida
pela Administração nos anos 70, buscava compreender os fenômenos produtivos a
partir dos condicionantes externos, mas mantinha o foco no aumento da lucratividade.

O questionamento dos objetivos da psicologia organizacional originou a


terceira face da psicologia do trabalho, que busca compreender o trabalho humano
nos seus significados e em todas as suas manifestações. Diferencia-se das faces
anteriores por se voltar para a saúde e bem-estar dos trabalhadores, não priorizando
o lucro e a produtividade.

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A psicologia do trabalho, para Cruz (2007), se apresenta como uma disciplina
que consiste em descrever e interpretar a natureza e a dimensão dos fenômenos
psicológicos incidentes na situação de trabalho, tendo em vista as exigências e
condições estabelecidas pelo meio técnico e social, contingentes à organização e
processos de trabalho. A psicologia do trabalho se constitui como um campo de
estudos sobre os determinantes da atividade do trabalho sobre a conduta das
pessoas, seja em seus aspectos individuais ou coletivos.

Do ponto de vista epistemológico, segundo Leplat & Cuni (1983), tanto a


psicologia do trabalho quanto a ergonomia se definiram inicialmente a partir dos
objetivos de suas aplicações: a situação do trabalho.

O trabalho, segundo Teiger (1992) é uma atividade finalística, realizada de


modo individual ou coletiva numa temporalidade dada, por um homem ou uma mulher
singular, situada num contexto particular que estabelece as exigências imediatas da
situação. Esta atividade não é neutra, ela engaja e transforma, em contrapartida,
aquele ou aquela que a executa.

Para Dejours e Molinier (1994), o trabalho é uma atividade coordenada de


homens e mulheres para responder ao que não está posto, desde o início, pela
organização prescrita do trabalho. Do ponto de vista de Terssac (1995) o trabalho é
uma ação coletiva finalística. É uma ação “organizada” porque ela se situa num
contexto estruturado por regras, convenções, culturas. É também uma ação
„organizadora‟ porque ela visa, não somente preencher as lacunas provenientes das
imprecisões da prescrição, mas produzir um acordo, um espaço de ações pertinentes.

É pela ação que se define, de forma interativa, o problema e a solução. É na


ação que se operam as trocas de informações e que se constroem as formas de agir.
A variabilidade de aspectos mencionados pelos autores (por exemplo, contexto,
objetivo, organização) não aparece marcada pela contradição, mas pela ênfase em
dimensões que se complementam e se enriquecem mutuamente. Esta constatação
suscita uma primeira pista com vocação de hipótese geral: a construção do conceito
de trabalho em ergonomia é, pelos menos por ora, de natureza interdisciplinar. Quer
dizer, a delimitação do conceito implica em considerar os conhecimentos de
disciplinas vizinhas (sociologia, psicologia, filosofia...) e, especialmente, com as quais

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a ergonomia mantém uma estreita colaboração (caso da psicodinâmica, por
exemplo).

Contudo, se, de um lado, as definições reforçam o caráter do trabalho como


um objeto multidimensional e polissêmico, de outro, elas permitem identificar um fio
condutor que parece costurar as diferentes abordagens. Neste sentido, a "atividade
real" do sujeito aparece como categoria central tendo um papel estruturador dos
conceitos. Em torno do fator atividade real, gravitam os elementos constitutivos das
formulações dos autores. Tais elementos fazem da atividade uma casa de múltiplas
portas permitindo o acesso ao seu interior pelas portas da linguagem, da cooperação
e da competência dentre outros.

As competências do empreendedor conforme apresentado por Lezana e


Tonelli (2004) abordam conhecimento, habilidades e atitudes. Alguns aspectos
técnicos relacionados ao negócio e a transformação do conhecimento em ação são
citados pelos autores. O conhecimento surge do processo de aprendizagem que se
desenvolve com o tempo e a manifestação do conhecimento de cada indivíduo, bem
como suas atitudes estão intimamente ligadas à percepção, personalidade,
aprendizagem e motivação. O conhecimento, bem como as habilidades, são
adquiridos com o passar do tempo e em sua maioria no ambiente de trabalho.

A psicologia do trabalho pode contribuir para o desenvolvimento de um


ambiente que propicie, por exemplo, o intra-empreendedorismo através de ações
desenvolvidas pelos indivíduos em seu próprio ambiente de trabalho. Pode ainda,
desenvolver nestes mesmos indivíduos habilidades que somadas ao conhecimento
levam a atitude, por exemplo, de criação de um novo negócio ou organização.

A transformação do conhecimento em ação talvez seja o desejo de muitas


organizações, logo, a contribuição dos estudos em psicologia do trabalho passa a ser
de interesse para os empreendedores. Através do diagnóstico do ambiente de
trabalho e dos fenômenos psicológicos incidentes neste ambiente pode-se elaborar e
desenvolver atividades que propiciem esta transformação.

Para o indivíduo empreendedor aplica-se o mesmo entendimento, pois sem


ambiente e condições propícias a geração e criação de novos negócios diminuem. As
habilidades, que fazem parte das competências do empreendedor, e que envolvem,
dentre outros, a comunicação persuasiva, aquisição de informações e resoluções de

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problemas também são desenvolvidas com o decorrer do tempo e tem grande
participação da psicologia do trabalho.

Essas habilidades são importantes para a operação das empresas, seja micro,
pequeno, médio ou grande porte e muitas delas são desenvolvidas a partir do
ambiente de trabalho.

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