Habilidades Sociais E Autoestima: Existe Relação? Social Skills and Self-Esteem: Is There A Relationship? Laís Mirella Anselmo Lopes
Habilidades Sociais E Autoestima: Existe Relação? Social Skills and Self-Esteem: Is There A Relationship? Laís Mirella Anselmo Lopes
Habilidades Sociais E Autoestima: Existe Relação? Social Skills and Self-Esteem: Is There A Relationship? Laís Mirella Anselmo Lopes
183f.
Data: ________________
( ) Aprovada
( ) Reprovada
BANCA AVALIADORA
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Profa. M.a Silvana Queiroga da Costa Carvalho Ventura
(Orientadora - UNIPÊ)
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Profa. M.a Jayana Ramalho Ventura
(Membro – UNIPÊ)
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Profa. D.ra Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia
(Membro – UNIPÊ)
RESUMO
Este projeto tem como foco principal analisar a relação entre habilidades sociais e
autoestima de homens e mulheres, diante da necessidade de proporcionar uma reflexão
pontual acerca da importância do “fazer” social, da valorização das atribuições pessoais
que auxiliam diretamente o próximo e ressaltam o mérito subjetivo que formula a
essência pessoal e retrata no enfrentamento diante das situações vivenciais. As
habilidades provêm ao decorrer do tempo e das vivências estabelecidas, as relações
sociais proporcionam o desenvolver, expressar e aperfeiçoar destas práticas que
envolvem diversos aspectos subjetivos do indivíduo. Para tanto será realizada uma
pesquisa de campo, descritiva e de natureza quantitativa, através dos questionários
online, na qual participarão 300 estudantes de ensino superior ou graduados de ambos
os sexos e maiores de 18 anos. Serão utilizados três instrumentos: o questionário
sociodemográfico, a escala da autoestima de Rosenberg e a escala multidimensional de
expressão social de Caballo. Os resultados do questionário sóciodemográfico e das
escalas serão processados por meio do pacote estatístico SPSS em sua versão 22.0.
Serão tomados todos os cuidados éticos, nos quais cada participante será informado dos
riscos e benefícios da pesquisa, assim como terão conhecimento da possibilidade de
desistência a qualquer momento. Espera-se que esse estudo proporcione compreensão
das associações ou frequência dos temas envolvidos, favorecendo informação e
promoção da saúde mental.
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Keywords: Word1. Word2. Word3. (separadas por ponto e com a primeira letra
maiúscula)
1 INTRODUÇÃO
O indivíduo, dotado de subjetividade, expressa o seu específico julgamento
acerca das próprias competências, o que pode ser adjetivado em positivos ou negativos e
podem determinar as atitudes, esta qualificação é nomeada por autoestima e implica em
uma relação intrapessoal que envolve sentimentos de valor e competência pessoal.
Quando este relacionamento estende-se de forma externa e comunitária resultando na
exposição das capacidades comportamentais nas interações, trata-se das Habilidades
Sociais (HS).
A autoestima, uma vez que desenvolvida, é sustentada a ideia de capacidade em
manter-se vivo, aptidão para satisfação e, desta forma, habilitação para enfrentar a
vivência com otimismo. Já o oposto, provoca a prevalência de sentimentos
de inadequação e insegurança. Desta forma, ela é circunscrita pela literatura como a
conjectura que o indivíduo faz de si mesmo, destinando valor próprio
(VASCONCELOS, 2017).
Por conseguinte, viabiliza-se HS como práticas que buscam um comportamento
assertivo, sendo apropriado para solucionar problemas imediatos, a medida que
minimizam problemas futuros. Campos, Del Prette e Del Prette (2018) corroboram que
ao longo da vida estas práticas são assimiladas e aperfeiçoadas, no entanto, são relativas
às condições ambientais mediante a exposição dos indivíduos.
Este trabalho justifica-se pela necessidade de proporcionar uma reflexão pontual
acerca da importância do “fazer” social, da valorização das atribuições pessoais que
auxiliam diretamente o próximo e ressaltam o mérito subjetivo que formula a essência
pessoal e retrata no enfrentamento diante das situações vivenciais. Desta forma,
trazendo compreensão das associações ou frequência dos temas envolvidos, de forma a
qual não é habitual encontrar pesquisas que correlacionem essas duas variáveis,
favorecendo informação e promoção da saúde mental.
Percebe-se o quanto o conceito de Habilidades Sociais é voltado a intuitividade,
sendo necessário uma definição operacional que leve clareza e pontualidade nas
pesquisas e práticas voltadas a área, em síntese, sua aplicabilidade volta-se a uma
junção de comportamentos sociais portadoras de características específicas (DEL
PRETTE; DEL PRETTE, 2017).
Inserindo a interdependência das características integrantes a classificação da
temática HS, Del Prette e Del Prette (2017, p. 24) conceituam da seguinte forma:
Habilidades Sociais refere-se a um construto descritivo dos
comportamentos sociais valorizados em determinada cultura com alta
probabilidade de resultados favoráveis para o indivíduo, seu grupo e
comunidade que podem contribuir para um desempenho socialmente
competente em tarefas interpessoais.
2 METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva e de natureza quantitativa,
através dos questionários online, via formulários do Google Docs. Diante da técnica de
escolha da amostra, a não probabilística por conveniência, participaram 200 pessoas de
ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes no Brasil, que estão
cursando ou tenham finalizado um curso de graduação e que aceitaram participar da
pesquisa.
Foram utilizados na pesquisa o questionário sociodemográfico, contendo
questões referentes a sexo, idade, religião, estado civil, localidade e escolaridade, a
escala da autoestima de Rosenberg, composta por 10 afirmações que giram em torno do
quanto o individuo se valoriza, além da satisfação própria, e a escala multidimensional
de expressão social de Caballo, composta por 44 itens que investigam as cognições
negativas/pessimistas relativas a diversas dimensões das habilidades sociais.
A análise exploratória dos dados foi realizada por meio de medidas descritivas
para os dados sociodemográficos (médias, desvio-padrão e frequências) e as escalas
foram analisadas por meio de estatísticas inferenciais, sendo processadas pelo programa
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0.
Após a aprovação do comitê de ética e do Centro Universitário de João Pessoa
foi iniciada a coleta dos dados, divulgando o link referente ao formulário que contém os
questionários voltados ao objetivo do estudo, através das redes sociais. Este estudo foi
realizado considerando-se os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres
humanos, de acordo com a Resolução nº 466/12.
3 RESULTADOS
Com base na análise da estatística descritiva, a idade dos participantes variou
de 18 anos a 61 anos, com média de 27,5 anos (DP= 8,2). A maior representatividade
foi do sexo feminino com uma frequência de 139 (68,8%), enquanto o sexo masculino
foi equivalente a 59 (29,2%), 2 (1%) optaram por não identificar o sexo, referente a
variável estado civil, prevaleceram indivíduos solteiros com frequência de 131 (64,9%)
e sem filhos 145 (71,8%).
Maior parte da amostra foi composta por indivíduos que possuem ensino
superior incompleto (57,9%), os demais apresentaram superior completo (27,7%) ou
pós-graduação (13,4%), já no quesito religião predominou o catolicismo (58,9%) e no
que diz respeito a nacionalidade, a brasileira foi determinante (100%). Tais dados
podem ser observados detalhadamente na Tabela 1:
No que diz respeito à EAR, a qual é composta por 10 itens que possuem
conteúdos referentes aos sentimentos de respeito e aceitação de si mesmo, os seus
enunciados são subdivididos por metade dos itens positivos e a outra metade negativos,
para cada afirmação existem quatro opções de resposta, tipo Likert (concordo
totalmente = 4, concordo = 3, discordo = 2 e discordo totalmente = 1).
Conforme ilustra a Tabela 2, observa-se que as médias obtidas nos itens
positivos (M= 15,22; DP= 4,2) e negativos (M= 10,41; DP= 5,2) correspondem a um
elevado índice de autoestima. Dessa forma, a média geral de autoestima apresentado foi
de 25,64 (DP= 9,4).
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z.A.P. Psicologia das relações interpessoais:
vivências para o trabalho em grupo. 11ª ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes
Ltda., 2014.
DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z.A.P. Competência Social e Habilidades Sociais:
Manual teórico-prático. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes Ltda., 2017.