Bovinos de Leite PDF
Bovinos de Leite PDF
Bovinos de Leite PDF
RESUMO DE AULA:
BOVINOS DE LEITE
SANTA INÊS
2022
ELOIZA SANTOS DA SILVA (20201CSI11I0056)
FILLYPE PEREIRA SILVA (20201CSI11I0053)
GEOVANNA SOUSA MELO (20201CSI11I0033)
MARCOS VINÍCIUS LÔBO FIGUEREDO (20201CSI11I0055)
MICAELLA CRUZ FALECK (20201CSI11I0054)
RESUMO DE AULA:
BOVINOS DE LEITE
SANTA INÊS
2022
• Cuidados básicos para construção das edificações
O projeto deve ser realizado visando facilitar o manejo das animais dos dejetos; as instalações
devem garantir espaço suficiente, de modo q permitir que as vacas descansem o suficiente
de modo que se mantenha em uma condição de bem estar; os pisos devem ser frisado de
forma correta para nao promover desgaste nos cascos ou escorregões; locais sombreados
com árvores ou sombretes; bom escoamento das águas, a área precisa ser suficiente bem
drenada; corredores de acesso às edificações devem ser bem planejadas; quando possui um
ambiente com obstáculos, pode causar uma má circulação do ar e não é queremos.
O primeiro passo para a elaboração do projeto arquitetônico é a identificação da necessidade
térmica dos animais e avaliar os recursos naturais e artificiais disponível; E além disso, avaliar
o custo do empreendimento e adequar a capacidade produtiva do rebanho.
O manejo adotado é que definirá as instalações necessárias. Entre estas podem ser citadas:
•Currais para fornecimento de volumosos;
•Currais de espera;
•Anexos aos currais, como: Seringa, lava-pés, pedilúvios, brete pulverizador.
•Divisórias de curral/ porteira, como: Madeira, arame liso ovalado.
•Estábulo: Sala de ordenha, sala de leite, farmácia, escritório, almoxarifado, sanitários,
plataforma de embarque de leite.
•Bezerreiros: Onde fica os animais recém-nascido
•Boias para touros em piquetes
•Maternidade
•Tanque de chorume, esterqueiras, lagoas, biodigestores; estruturas necessárias para o
tratamento dos resíduos
•Silos para foragem
•Comedouro e bebedores
•Depósito para alimentação
• Modificações ambientais
Algumas alternativas podem ser usadas com o objetivo de minimizar os efeitos prejudiciais do
estresse térmico.
•Fornecimento de sombra;
•Ventilação artificial;
•Aspersão de água sobre os animais ou sobre a edificação;
•Resfriamento do ambiente pela evaporação da água com o uso de nebulizadores e
ventiladores;
•Paisagismo circundante.
• Sombreamento artificial
• Sombreamento natural
O plantio de árvore em linha deve ser feito no sentido norte/sul. O plantio em bosques,
formando ilhas, é mais recomendado. Deve-se observar a distância para não prejudicar a
locomoção e acomodação dos animais.
• Arborização e benefícios
As árvores podem absorve 90% da radiação solar visível e 60% da infravermelha. Favorece
à diminuição da radiação térmica das superfícies no entorno. A evapotranspiração dos
vegetais pode diminuir a temperatura ambiente (uma árvore isolada pode transpirar
aproximadamente 400 litros de água por dia).
• Ventilação
Deve ser capaz de promover a troca das moléculas de ar em contato com a superfície da pele
do animal. Em condições de altas temperaturas, como acima de 34° C, que é a temperatura
da superfície da pele animal, o vento poderá ser prejudicial por provocar aquecimento
corporal.
•Intensidade do vento:
vento fracos - não diminuem a temperatura corporal;
Ventos fortes - causam ressecamento com ocorrência de dermatites;
Ventilação natural- uso de cercas vivas para canalizar o vento;
Ventilação artificial - velocidade em torno de 5 a 8 Km/h;
Ventilação com aspersão ou nebulização – frequência respiratória.
Quanto maior a inclinação do telhado, maior será a ventilação natural devido ao termosifão
(efeito chaminé). Inclinações entre 20° e 30° têm sido consideradas adequadas, para atender
as condições estruturais e térmicas.
• Aspersão de água
Intensivo: sistema de criação os animais ficam confinados durante todo o ano, recebendo
alimentação adequada (volumoso, feno e ração), durante todo o período produtivo, em
comedouros localizados em instalações de confinamento. A quantidade de alimentos
volumosos chega a 35 kg por dia por vaca. São necessárias instalações mais complexas para
abrigar os animais e para manejar os resíduos resultantes. O sistema intensivo de criação, ou
seja, o confinamento de vacas leiteiras tem vantagens como a colocação de um número bem
maior de vacas na mesma propriedade, ou seja, uso racional e intensivo da terra e pouco
desgaste das vacas. Normalmente se consegue produção constante ao longo do ano, sem
interferência significativa da sazonalidade climática. Tem desvantagens como o maior
investimento em instalações, a maior incidência de problemas no casco, e contaminação
devido à concentração. Por essas razões, o sistema intensivo deve ser recomendado
para rebanhos compostos por 100 ou mais vacas em produção e que apresentem média
acima de 20 kg de leite produzido por dia, por vaca.
O sistema "free stall é um dos mais adotados, sendo constituído de um galpão, destinado ao
descanso das vacas em produção, no qual são adaptadas baias de contenção com dispositivo
para controle da deposição de dejetos em corredor (fosso) apropriado, dotadas de "materiais
de cama" (madeira vazada, borracha, areia, brita, etc), indicados para o descanso dos
animais.
Anexo ao galpão de descanso deve ser planejada área com comedouros para alimentação
das vacas, com ligação facilitada aos silos e fábricas de ração. Ainda, área de circulação com
bebedouros e controle de limpeza do corredor de dejetos.
Há que se considerar ainda alguns pontos importantes referentes à construção para que o
conforto térmico no "free stall' seja atingido: o pé-direito deve ser de 4 a 4,5 m; o telhado deve
ter inclinação adequada, ser confeccionado com telhas de cerâmica ou telhas térmicas como
as de películas metálicas entremeadas por material isolante a assentadas sobre estrutura de
madeira, metálica ou de concreto pré-fabricado, estas sobre pilares de concreto armado ou
metálicos. O galpão pode ser totalmente aberto nas laterais ou ser dotado de divisórias de
alvenaria de tijolos, madeira, arame, cordoalha, etc.
Nesse sistema os animais podem ser divididos em lotes por categoria e nível de produção,
com o que se facilitará o tratamento diferenciado. Devem ser planejadas instalações
separadas para criação das bezerras e das novilhas e normalmente, os bezerros machos são
descartados ou vendidos ao nascer.
A sala de ordenha, normalmente automatizada, deve estar ligada ao galpão de confinamento,
de forma que possam ser realizadas com facilidade duas ou três ordenhas diárias, em
condições higiênicas e eficientes, adequadas à produção de leite A ou B.
O controle sanitário é periódico e a eficiência reprodutiva é fundamental, sendo que para isso,
lança-se mão de inseminação artificial e descarte de animais improdutivos.
Há que se considerar ainda alguns pontos importantes referentes à construção para que o
conforto térmico no "free stall' seja atingido: o pé-direito deve ser de 4 a 4,5 m; o telhado deve
ter inclinação adequada, ser confeccionado com telhas de cerâmica ou telhas térmicas como
as de películas metálicas entremeadas por material isolante a assentadas sobre estrutura de
madeira, metálica ou de concreto pré-fabricado, estas sobre pilares de concreto armado ou
metálicos. O galpão pode ser totalmente aberto nas laterais ou ser dotado de divisórias de
alvenaria de tijolos, madeira, arame, cordoalha, etc.
Nesse sistema os animais podem ser divididos em lotes por categoria e nível de produção,
com o que se facilitará o tratamento diferenciado. Devem ser planejadas instalações
separadas para criação das bezerras e das novilhas e normalmente, os bezerros machos são
descartados ou vendidos ao nascer.
A sala de ordenha, normalmente automatizada, deve estar ligada ao galpão de confinamento,
de forma que possam ser realizadas com facilidade duas ou três ordenhas diárias, em
condições higiênicas e eficientes, adequadas à produção de leite A ou B.
O controle sanitário é periódico e a eficiência reprodutiva é fundamental, sendo que para isso,
lança-se mão de inseminação artificial e descarte de animais improdutivos.
Outro tipo de instalação muito comum no manejo intensivo de bovinos de leite é o chamado
"'loosing house", no qual há uma área coberta, contendo comedouro para oferta de volumosos
e concentrados aos animais, com 0,7m de comprimento no comedouro por cabeça; uma área
de solário de aproximadamente 8 a 10m? por cabeça e um galpão coberto anexo, contendo
cama sobreposta, com área de 4m2 por cabeça, destinado ao descanso dos animais. Há a
necessidade de se fazer adições periódicas das camas.
Extensivo:
Semi-Intensiva:
Nesse sistema, no periodo seco do ano, ou seja, naquele em que a oferta de alimentos é
escassa, é feita a suplementação alimentar para os animais e no período das chuvas, a
alimentação é feita à pasto, adotando-se pequeno suplemento de concentrado durante e
complementação de volumosos e concentrados após a ordenha. Sendo assim são
necessárias instalações tanto as de conservação dos alimentos (silos) quanto aquelas de
fornecimento aos animais (comedouros), o que justifica a adoção de um gado mais
selecionado, com melhores características produtivas. Os animais podem ser divididos em
lotes por categoria e produtividade. Os bezerros machos podem ser descartados ao nascer,
as bezerras e novilhas são criadas em piquetes separados das demais categorias. É comum
nesse sistema lançar-se mão do processo de rotação de pastagens.
Geralmente são feitas duas ordenhas diárias e em alguns casos, três, espaçadas em
intervalos regulares em condições mais higiênicas e eficientes. As instalações são bem
higienizadas e o manejo profilático é realizado periodicamente com controle de endo e
ectoparasitas e vacinações sistemáticas em todo o rebanho. E feito o controle de coberturas,
podendo as mesmas ser programadas para o início do período das secas ou para estarem
bem distribuídas ao longo do ano.
Em muitos casos adota-se a inseminação artificial e as vacas que não emprenham com
facilidade são descartadas.
As instalações necessárias nesse sistema são mais elaboradas em relação ao sistema
anterior.
A sala de ordenha é mais eficiente e possui um sistema para resfriamento e conservação do
leite. Os bezerros e novilhas tem suas instalações. Adota-se também capineira, currais de
alimentação e de espera. Ainda pode ser considerado que nesse sistema, há a preocupação
com o meio ambiente, com melhor aproveitamento dos recursos naturais e adoção de técnicas
de manejo e tratamento dos resíduos resultantes do processo produtivo.
A título de exemplo pode-se citar o manejo mais comumente usado no Brasil, nas unidades
de produção de leite tipo B, para que se possa associá-lo também às instalações necessárias.