Resumos de Portugues - Cronica de D.Joao I PDF
Resumos de Portugues - Cronica de D.Joao I PDF
Resumos de Portugues - Cronica de D.Joao I PDF
2. Indica as medidas tomadas pelo povo e pelo Mestre, assim que souberam que o cerco à cidade
estava iminente.
No segundo parágrafo, o cronista relata que o Mestre determinou que fosse recolhido o máximo de mantimentos
possível e que os trouxessem para dentro das muralhas: recolheram víveres (pão, carnes e outros alimentos);
transportaram gado morto em embarcações desde as lezírias para salgar. Ainda no segundo parágrafo, Fernão Lopes
dá conta da reação distinta das pessoas ao cerco: um grupo decidiu apoiar o Mestre e refugiou-se dentro das
muralhas (“muitos lavradores com as molheres e filhos”; “e doutras pessoas da comarca d’arredor”); outro
abandonou Lisboa e refugiou-se entre Setúbal e Palmela, (” e se forom contra Setuval, e pera Palmela”); um terceiro
grupo apoiou Castela e deslocou-se para as localidades que estavam sob seu domínio (“e taes i houve que poserom
todo o seu, e ficarom nas vilas que por Castela tomarom voz.”).
2º Parágrafo
✓ Metonímia: refere-se aos habitantes que tomaram partido / apoiaram D. Beatriz e o rei de Castela;
✓ Coloquialismo (“Onde sabee”): uso da 2.ª pessoa do plural e conectores aditivos – cativa e aproxima o leitor
dos factos narrados;
1. Adjetivação expressiva: «grande e poderoso cerco» – intensifica a dimensão e a força do cerco castelhano
3. Explica as medidas de segurança que foram tomadas em Lisboa durante o cerco liderado pelo rei de
Castela.
A partir do terceiro parágrafo, o cronista relata o que foi feito para defender a cidade de Lisboa, nomeadamente “as
gentes da cidade”: repararam e fortificaram os muros; distribuíram a guarda dos muros pelos nobres e burgueses,
apoiados por grupos de soldados armados; estabeleceram um sistema de alarme em cada quadrilha sendo ele, o
repicar de um sino lá colocado (sempre que os vigias ouviam tocar o sino, dirigiam-se rapidamente para a secção de
uma muralha que estavam incumbidos de proteger, bem como pessoas das outras torres e a restante população);
controlo apertado das entradas e saídas das portas da cidade (por elas não passava ninguém, mesmo conhecido ou
«importante», sem que o Mestre autorizasse ); construíram duas cercas de estacas na ribeira (duas estacadas
“grandes e fortes”, feitas “de grossos e valentes paus”; e por fim construíram um muro exterior ao acampamento [a
barbacã] desde a porta de Santa Catarina até à torre de Álvaro Pais, que não estava ainda concluída .
Características do povo:
➢ O povo de Lisboa manifesta-se contra a influência castelhana;
➢ é patriota, identificando-se, respeitando e admirando o Mestre de Avis, o que o leva a lutar bravamente
contra o inimigo;
➢ é diligente, rápido e eficaz a cumprir as ordens do Mestre, por exemplo relativamente à recolha de
alimentos;
➢ Participa coletivamente na defesa das muralhas; todos participam na defesa da cidade – é a identidade
nacional que se está a construir;
➢ Suporta as duras condições do cerco;
➢ é corajoso, valente e determinado (exemplo: a cantiga das moças);
➢ Mostra-se organizado durante o processo de recolha e conservação de alimentos;
➢ Revela grande prontidão na forma como todos respondem ao toque do sino, enchendo as muralhas;
➢ é prudente, pois “muitos lavradores com as mulheres e filhos, e cousas que tinham” acorrem a acolher-se
em Lisboa.
Atores individuais:
O Mestre de Avis é:
✓ o protagonista desta narrativa, sendo crucial a sua ação nos episódios estudados;
✓ o defensor do reino, representa Portugal e o desejo de independência;
✓ comandante determinado e com carisma.
Álvaro Pais é:
✓ apoiante do Mestre, revela-se um homem com visão política quando desencadeia o levantamento popular
em Lisboa.
D. Leonor Teles é:
✓ vista como a traidora porque pretende entregar o trono ao rei de Castela e planeia a morte do Mestre.
Atores coletivos:
O povo é: