Trabalho de Conservaçao
Trabalho de Conservaçao
Trabalho de Conservaçao
Universidade Zambeze
Faculdade de ciências e tecnologia
Licenciatura em Arquitectura
Tema:
Base da cultura da conservação do
património e evolução conceptual.
Discentes:
– Amira Sadique
– Mohammad Yassin
– Ronaldo Luis
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ĺndice
Resumo ...................................................................................................................................... 5
Abstract ...................................................................................................................................... 5
Capitulo I ................................................................................................................................... 6
1. Introdução ........................................................................................................................... 6
2. Objectivos. .......................................................................................................................... 6
2.1. Objectivo Geral: .............................................................................................................. 6
2.2. Objectivos Específicos: ................................................................................................... 6
3. Problematização.................................................................................................................. 6
4. Hipóteses ............................................................................................................................ 6
5. Justificativa. ........................................................................................................................ 7
Capitulo II .................................................................................................................................. 7
6. Contextualização ................................................................................................................ 7
6.1. Cultura............................................................................................................................. 7
6.2. Património ....................................................................................................................... 7
6.3. Património cultural.......................................................................................................... 7
Capitulo III ................................................................................................................................. 8
7. Patrimonio cultural em Moçambique ................................................................................. 8
7.1. Património Cultural Tangível ............................................................................................. 9
7.1.1. Monumentos .................................................................................................................... 9
7.1.2. Conjuntos ......................................................................................................................... 9
7.1.3. Locais ou Sítios .............................................................................................................. 10
7.1.4.Elementos Naturais ......................................................................................................... 10
8. Protecção do património cultural imóvel.......................................................................... 10
9. Preservação do património cultural imóvel ...................................................................... 11
10. Conservação do património cultural imóvel ................................................................. 11
11. Gestão do património cultural imóvel........................................................................... 11
12. Conservação do património cultural ao nível mundial ................................................. 12
12.1. As obrigações mais amplas da gestão de patrimônio ................................................ 12
13. Patologias existentes no património cultural ao nível mundial. ................................... 12
13.1. Mudanças bruscas de temperatura............................................................................. 13
13.2. A humidade do ar ...................................................................................................... 14
13.3. A proliferação de fungos e insectos. ......................................................................... 14
13.4. A contaminação atmosférica (poluição do ar)........................................................... 14
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13.5. Ausência de ventilação, chuvas, ventos, movimentos tectônicos ............................. 15
13.6. Problemas existentes devido as patologias................................................................ 15
13.7. Devido aos agentes externos ..................................................................................... 15
13.8. Devido a ausência de ventilação, chuvas e ventos e movimentos tectónicos e na hora
da construção. .......................................................................................................................... 16
14. Conservação do património .......................................................................................... 17
14.1. Aplicações do CO2 na conservação e restauro de documentos gráficos .................. 17
14.2. Aplicações do CO2 na conservação e restauro de madeira ....................................... 17
14.3. Aplicações do CO2 na conservação e restauro de pedra ........................................... 18
14.4. Aplicações do CO2 na conservação e restauro de têxteis ......................................... 18
15. Aplicação nitrogênio para proteger obras de arte. ........................................................ 19
16. EVOLUÇÃO DO CONCEITO NO CONTEXTO GERAL ......................................... 20
Considerações finais ................................................................................................................ 23
Referencias Bibliográficas ....................................................................................................... 24
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Resumo
Na perspectiva de contribuir para o processo de conservação patrimonial, a base da cultura da
conservação e a sua evolução conceptual faz com que o presente trabalho traga elementos
acerca dos que contribuem para abordagem da conservação do patrimônio tanto material ou
imaterial. A abordagem se abre com o entendimento de património, cultura e património
cultural, discorrendo sobre os materiais para a conservação do mesmo. Investiga a
materialidade, a imaterialidade do património intangíveis tanto como tangível. A sua evolução
conceptual levantada é visto no contexto patrimonial de onde leva-se em consideração que o
com o andar do tempo as formas para combater as patologias evoluem. Como uma base da
cultura mesmo arquitetonicamente mesmo no contexto geral, apresenta-se fundamentos,
princípios da teoria de que forma conserva-se e de que modo é eficaz esse modo de
conservação.
Abstract
From the perspective of contributing to the heritage conservation process, the basis of the
culture of conservation and its conceptual evolution makes the present work bring elements
about those that contribute to the approach to the conservation of both material and immaterial
heritage. The approach opens with the understanding of heritage, culture and cultural heritage,
discussing the materials for its conservation. It investigates the materiality, the immateriality
of intangible as well as tangible heritage. Its conceptual evolution raised is seen in the heritage
context where it is taken into account that over time the ways to combat pathologies evolve.
As a basis of culture, even architecturally, even in the general context, it presents foundations,
principles of the theory of how it is conserved and how this mode of conservation is effective.
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Capitulo I
1. Introdução
O património cultural deve ser valorizado por todos e para a sua duração deve ser pensada para
e pelas pessoas que têm esse conhecimento. E por essa razão que o presente trabalho irá abordar
as bases da cultura da conservação do património e a sua evolução conceptual, para que o
património tangível ou intangível permaneça existente precisa de conservação, que na
conservação do património é importante o uso de termos operacionais, para o uso do mesmo
definiu-se a cultura, o património no geral e o património cultural, partindo para a sua
conservação que trata-se de um conjunto de medidas destinadas a controlar as deteriorações do
objeto, realizadas pelos bens materiais do património por meio de atividades de intervenções
técnicas e científicas, (permanentes ou periódicas), aplicadas diretamente sobre um objeto ou
no entorno apresentar-se-á imagens ilustrativas do que as patologias criam, das suas respectivas
soluções e da sua evolução com o andar do tempo, para melhor entendimento.
2. Objectivos.
3. Problematização
Para a conservação do património cultural deve ter estratégicas especificas a se fazer, sendo
assim, quais seriam essas estratégicas para manter o património cultural materializado ou
tangível intacta e sem danificações?
4. Hipóteses
Fazer Manutenção do mesmo, para proteger das patologias apresentadas na pesquisa.
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5. Justificativa.
Tendo em vista que tudo que existe especificamente dizendo que foi construído, necessita de
fazer uma manutenção para a conservação da mesma, isso não é diferente para património
cultural materializado ou tangível. O mesmo tem de passar pelo processo de conservação.
Capitulo II
6. Contextualização
6.1. Cultura
A palavra cultura vem da raiz semântica colore, que originou o termo em latim cultura, de
significados diversos como habitar, cultivar, proteger, honrar com veneração (Williams, 2007,
p.117). No pensamento iluminista francês, a cultura caracteriza o estado do espírito cultivado
pela instrução. “A cultura, para eles, é a soma dos saberes acumulados e transmitidos pela
humanidade, considerada como totalidade, ao longo de sua história” (Cuche, 2002, p.21).
Porem em Moçambique sempre se afirmou como polo cultural com intervenções marcantes,
de nível internacional, no campo da arquitectura, pintura, música, literatura e poesia.
6.2. Património
A palavra patrimônio, bem como memória, compõe um léxico contemporâneo de expressões
cuja característica principal é a multiplicidade de sentidos e definições que a elas podem se
atribuídos. Quando se fala de patrimônio, para além da origem jurídica do termo, o sentido
evocado é o da permanência do passado, a necessidade de resguardar algo significativo no
campo das identidades, do desaparecimento (Ferreira, 2006). Segundo o dicionário de língua
portugesa da porto editora, património e uma “herança paterna”, no sentido de “bens que se
herdaram dos avos ou dos pais”, mas também o conjuntos de “Zonas, edifícios e outros bens
naturais ou materiais de determinado pais que são protegidos e valorizados pela sua
importância cultural”.
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os significados atribuídos pelas pessoas a objetos, lugares ou práticas culturais que os tornam
patrimônio de uma coletividade (ou patrimônio coletivo). Em outras palavras, é o conjunto de
bens tangíveis e intangíveis, que constituem a herança de um grupo de pessoas e que reforçam,
emocionalmente, o seu sentido de comunidade com uma identidade própria, sendo percebidos
por outros como característicos.
Capitulo III
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7.1. Património Cultural Tangível
São os bens culturais móveis3 e imóveis com valor arqueológico, arquitectónico, histórico,
antropológico e artístico, que fazem parte do património cultural moçambicano.
7.1.1. Monumentos
Construções pré-coloniais; obras de arte; edifícios de valor histórico que testemunham a
convivência no nosso espaço territorial de diferentes culturas e civilizações tais como feitorias
árabes, templos hindus, mesquitas, igrejas e capelas, antigas fortalezas e outras novas obras de
defesa, edifícios públicos e residências do tempo da implantação colonial e da época.
7.1.2. Conjuntos
Grupo de edifícios com importância histórica, arquitectónica e científica como cidades antigas,
núcleos urbanísticos (é o exemplo da Ilha de Moçambique e da Baixa da cidade de Maputo);
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Figura 3: Baixa da cidade de Maputo. Fonte: Internet
7.1.4.Elementos Naturais
São áreas delimitadas de reconhecido valor em termos de conservação da natureza como, por
exemplo, os parques e reservas naturais, bem como as lorestas sagradas e a árvore dos
antepassados (lei no10/88, 1988).
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permanente do Imóvel e a sua protecção contra a destruição ou contra as alterações não
autorizadas pela autoridade competente.
11
12. Conservação do património cultural ao nível mundial
12
Os agentes naturais e fatores culturais são responsáveis pelo desgaste do bem cultural material.
A influência danosa que os agentes naturais exercem sobre o bem cultural está relacionada às:
13
13.2. A humidade do ar
Quando existe quantidade de água existente no ar na forma de vapor, isso chama-se humidade
do ar, e isso e muito perigoso para os edifícios pois condicionam problemas de humidade.
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Figura 6: Poluição do ar, Fonte: Internet.
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Figura 9: Monumento 3, Fonte: Internet Figura 10: Monumento 4, Fonte: Internet
Figura 11: Monumento 5, Fonte: Internet Figura 12: Monumento 6, Fonte: Internet
Figura 13: Monumento 7, Fonte: Internet Figura 14: Monumento 8, Fonte: Internet
16
14. Conservação do património
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Figura 16: madeira sendo tratada, Fonte: internet
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com valor patrimonial e cultural, é uma alternativa a considerar sempre que a limpeza com
água ou por meios mecânicos não possa ser feita. Schmidt et al.
Figura 18: Escultura do século XVIII, Nossa Senhora e o Menino do Palácio das Necessidades,
Lisboa Fonte: Instituto Português de Conservação e Restauro (IPCR), Departamento de
Conservação, Área de Têxteis (DCRT).
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Figura 19: Uso do nitogenio, Fonte: Internet.
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Atualmente o papel da arquitetura contemporânea parece estar mais relacionada com a
cidade através de estratégias de marketing, do que em criar espaços urbanos. A
arquitetura de autor sobrepõe-se muitas vezes ao projeto urbano integral equilibrado e
sustentável do ponto de vista social, económico e cultural. O surgimento de edifícios
considerados ícones da expressão cultural na dinâmica das cidades é preocupante,
porque muitos deles são deliberadamente justapostos com edifícios históricos
monumentais, no sentido de atrair para si as atenções e criar com isto uma imagem de
pretenso progresso.
Figura 20: Palácio Sotto Mayor Centro Comercial – Lisboa; Fonte: Manual
ARQUITETURA, PATRIMÓNIO E AUTENTICIDADE Autenticidade na Reabilitação do
Património Histórico
A economia e alteração de regras da cidade têm enfâse em processos extra locais, tais
como turismo e desenvolvimento urbano, com autores de mudança, exteriores ao local.
Como motor do desenvolvimento e crescimento regional, as cidades precisam de captar
capital internacional convidando as multinacionais a instalarem-se nos seus territórios.
Acontece que estas empresas não têm conhecimento nem preocupação quanto aos
valores das sociedades onde se instalam.
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Figura 21: Edifício Eden, Lisboa Alteração de Função/Uso, fonte: Manual ARQUITETURA,
PATRIMÓNIO E AUTENTICIDADE Autenticidade na Reabilitação do Património Histórico.
O significado cultural define-se como “valor estético, histórico, social ou espiritual do passado,
do presente ou de futuras gerações. É sinónimo com significado e valor do património cultural,
que pode ser alterado em resultado da continuidade histórica do local, enquanto o entendimento
do significado cultural se altera em resultado de nova informação”.
Fig. 22 – Praça dos Restauradores Lisboa, Reabilitação Alteração de Uso. fonte: Manual
ARQUITETURA, PATRIMÓNIO E AUTENTICIDADE Autenticidade na Reabilitação do
Património Histórico
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Considerações finais
Depois de uma análise aprofundava da pesquisa relacionada a base da cultura da conservação
do património cultural e a sua evolução conceptual encontrou-se muitos aspectos para ter que
levar em conta sendo que constatou-se no presente Capítulo, quão importante é o valor da
Autenticidade do Património Cultural, atendendo ao número de Reuniões e Conferências
Internacionais de especialistas realizadas para discussão da matéria em apreço, resultando em
Normas e Regulamentos adequados, definindo critérios e atributos. Descobriu-se que existem
inúmeras maneiras de conservar os bens ou seja o património destacamos ainda a evolução
constante do sentimento e caracterização do conceito de Património Cultural, cada vez mais
abrangente. Os conceitos e todo o articulado atrás referido contextualizam o conhecimento
científico internacional actual sobre a questão do Valor de Autenticidade, para a preservação
do bem património, uma parte deles foi sobre Moçambique. Solucionou-se alguns problemas,
ou seja, o problema das patologias referidas na investigação acima. Entende-se deste modo
notabilizar a informação presente na génese da definição, para melhor compreender os Critérios
agora propostos e os atributos associados.
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Referencias Bibliográficas
Jopela, A. 2012. Definição de conceitos-chave. In: Jopela, A. (Coord.) Manual de Conservação
do Património Cultural Imóvel em Moçambique: 4-8. Maputo: Ministério da Cultura-Direcção
Nacional do Património Cultural.
Aguiar-Ricardo, A., ‘Uma sonda acústica para o comportamento crítico ou quase crítico’,
Química 63 (1996) 58-63.
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Selli, E.; Lange, E.; Mossa, A.; Testa, G.; Seves, A., ‘Preservation treatments of aged papers
by supercritical carbon dioxide Macromolecular Materials and Engineering 280 (2000) 71-75.
Francais, E.; Majewski, W.; Perrut, M.; Brandt, A.C., ‘Deacidification and strengthening of
paper by supercritical processing’, in Proceedings of the 5th Meeting on Supercritical Fluids,
eds. M. Perrut, P. Subra, ISASF, Nice, France (1998) 367-372.
BENJAMIN, W The Work of Art in the Age of Mechanical Reproduction, pág. 108 In:
Benjamin, W. Illuminations Fontana, 1979
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