TFC Muginga e Elsa - V. Final PDF
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Aos nossos pais e irmãos, que nos incentivaram nos momentos difíceis e
compreenderam a nossa ausência enquanto nos dedicávamos à realização deste trabalho.
Ao nosso tutor, MSc Hilário Piriquito Eurico, por todos os conselhos, pela
ajuda e pela paciência com a qual guiaram o nosso aprendizado durante a realização
deste trabalho.
Às pessoas cоm quem convivemos aо longo desses anos de formação, que nos
incentivaram e que certamente tiveram impacto na nossa formação académica
i
DEDICATÓRIA
Aos nossos pais, por nunca terem medido esforços para nos proporcionar um
ensino de qualidade durante todo o nosso período escolar.
Aos nossos irmãos, pelo companheirismo, pela cumplicidade e pelo apoio em todos os
momentos delicados da minha vida.
ii
RESUMO
Este estudo tem como objectivo propor um plano de supervisão pedagógica que pode
contribuir no desempenho pedagógico dos professores da Escola do Ensino Primário n.º
376 – Sassa Povoação após as formações contínuas realizadas na ZIP. Optou-se pela
abordagem metodológica e utilizou-se as entrevistas aos professores e ao director da
instituição participante do estudo como técnicas e instrumentos de recolha de dados no
campo empírico. Os resultados apontam que os professores e o director participantes
conhecem a importância da figura do supervisor pedagógico na sua escola, porém
afirmaram que esta figura ainda não existe, em alternativa o subdirector pedagógico tem
encontrado uma forma de fazer a supervisão pedagógica na sua escola. Considerando
este resultado, e visto que os professores não têm mostrado melhorias significativas no
que respeita aos conteúdos que têm sido ministradas nas formações da ZIP em que
pertencem, concluiu-se haver necessidade de sugerir um supervisor pedagógico nesta
instituição de ensino e apresenta-se um plano de acção de supervisão pedagógica como
uma das propostas de trabalho do supervisor pedagógico da escola em referência.
iii
ABSTRACT
This study aims to propose a pedagogical supervision plan that can contribute to the
pedagogical performance of teachers at Escola do Ensino Primário n.º 376 – Sassa
Povoação after the continuous training carried out at ZIP. We opted for the
methodological approach and used interviews with teachers and the director of the
institution participating in the study as techniques and instruments for collecting data in
the empirical field. The results indicate that the participating teachers and principal are
aware of the importance of the figure of the pedagogical supervisor in their school,
however they stated that this figure does not yet exist, alternatively the pedagogical sub-
director has found a way to carry out pedagogical supervision in their school.
Considering this result, and since teachers have not shown significant improvements
with regard to the contents that have been taught in the training courses of the ZIP in
which they belong, it was concluded that there is a need to suggest a pedagogical
supervisor in this educational institution and a pedagogical supervision action plan as
one of the work proposals of the pedagogical supervisor of the school in question.
iv
SUMÁRIO
AGRADECIMENTO ........................................................................................................ i
DEDICATÓRIA ............................................................................................................... ii
ABSTRACT .................................................................................................................... iv
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
v
2.9. PLANO DE ACÇÃO DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO PARA A
ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO N.º 376 – SASSA POVOAÇÃO .... 25
CONCLUSÕES .............................................................................................................. 32
ANEXOS ........................................................................................................................ 34
APÊNDICE .................................................................................................................... 35
vi
INTRODUÇÃO
Assim sendo, o presente estudo figura-se como um suporte para a prática docente
dos professores, através do acompanhamento, ajuda e orientação do Supervisor Pedagógico
que, de alguma forma, permite qualificar o trabalho do professor, ajudando a ultrapassar as
dificuldades decorrentes do processo docente educativo; e parte da problemática relacionada
1
às dificuldades que os professores da Escola do Ensino Primário n.º 376 – Sassa Povoação
apresentam, mesmo depois de participarem nas sessões de treinamento na ZIP de que fazem
parte.
Objectivos da Investigação
Geral
Específicos
2
▪ Fundamentar as bases teóricas que sustentam o estudo sobre o papel da supervisão
pedagógica no desenvolvimento profissional do professor.
▪ Elaborar um plano de supervisão pedagógica que contribua no melhoramento do
desempenho dos professores da Escola do Ensino Primário n.º 376 – Sassa Povoação
após as formações na ZIP.
3
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Importa dizer que, as pesquisas e estudos voltados para a Supervisão Escolar fizeram
com que esta função fosse conceituada sob vários enfoques. No entanto, trazendo a origem
etimológica da palavra supervisionar, pode ter-se: Supervisionar, Supervisar, igual a dirigir
ou orientar em plano superior; superintender, supervisionar (Ferreira, 1993).
Um olhar mais distante sobre Supervisão faz referir que, durante o período da Pré-
história, não se pode falar de um serviço de inspecção, pois não se dispunha de um sistema de
educação. Já para os povos da Antiguidade, índia, Egito, Pérsia e China, a vigilância das
instituições educativas estava a cargo de pessoas representantes das castas sacerdotais ou da
nobreza.
4
Todavia, segundo Abu (2004), foi na Grécia que nasceu a verdadeira instituição
educativa, como um sistema que acompanha o indivíduo desde o nascimento até a idade
adulta. Aí existiam pessoas, encarregadas de exercer vigilância sobre as escolas. Um cenário
diferente via-se em Roma, onde esta actividade ficava a cargo do pessoal do censo os quais,
além de outros papeis sociais, como realizar e manter o censo, garantir a moralidade pública,
supervisionar as finanças públicas, também desempenhavam o de supervisionar as
instituições escolar.
Depreende-se da descrição acima que, até esta época, a supervisão tinha o carácter
de vigilância e fazia-se através de elementos que detinham o domínio económico, político ou
religioso, visando a garantia primária e substancial dos interesses que sua classe representava
(Abu, 2004).
Assim, essa actividade era exercida por leigos, geralmente, autoridades civis ou
religiosas, como se disse acima, pessoas indicadas pelas autoridades eclesiásticas. E visava a
fiscalização, voltando-se principalmente para aspectos externos ao ensino, tais como,
matrícula e frequência de alunos, pontualidade de alunos e professores e conduta de professor
em relação aos deveres dos alunos. Da mesma forma, o aproveitamento do aluno era objecto
de preocupação em alguns sistemas de educação, como sucedia na China, com seu sistema de
examinadores nomeados pelo Estado, no qual o carácter da vigilância era autoritário (Abu,
2004).
5
Uma mudança de concepção relativamente à supervisão surge entre os séculos XVII
e XIX, nos quias a supervisão é considerada inspecção, geralmente realizada por leigos. O
supervisor era chamado de "inspector" e suas funções eram mais de julgar do que funções
executivas. Julgava mais o professor do que o ensino ou o rendimento do aluno. Assim, o
objecto da inspecção é essencialmente a figura do professor, cuja situação funcional ficava a
depender do julgamento que dele fizesse o inspector (Abu, 2004). Com base nos pressupostos
enunciados, a inspecção, neste período, passa a constituir-se em função específica, exercida
por funcionários remunerados para este fim, cuja actuação caracterizava-se como autoritária.
6
função do supervisor era determinar, dar ordens e avaliar. Na falta de um método próprio, a
supervisão escolar adoptava os métodos usados na indústria (Carneiro, 2000).
Por esta razão, com vista a obter-se a eficiência, era necessário, segundo Taylor,
dividir o trabalho em partes, bem como defini-los e assegurar que fossem eficientemente
realizados, segundo padrões estabelecidos. A tecnologia era vista como a variável
fundamental; o homem, um acessório da máquina, a quem cabia desempenhar tarefas de
rotina, cuidadosamente definidas (Abu, 2004). Observa-se aqui a inclusão da tecnologia na
supervisão como um dado a destacar.
Para Abu (2004), nos últimos 50 anos, o campo da supervisão ampliou-se, não se
limitando mais a salas de aula, mas atingindo a todas as condições que afetassem à situação
ensino-aprendizagem.
# TRADICIONAL # MODERNA
01 Inspecção 01 Estudo e análise
Focalizada nos objectivos, material,
02 Focalizada no professor 02
método, professor, aluno e ambiente
03 Visitas às classes e conferências 03 Técnicas diversas
Acidental Definitivamente planeada e
04 04
organizada
05 Imposta e autoritária 05 Derivada e cooperativa
06 Geralmente por uma pessoa 06 Muitas pessoas
07 "Mecanismo" e moral 07 Mecanismo, moral e conhecimento.
8
1.1.1 Modelos de Supervisão Pedagógica
▪ Imitação artesenal;
▪ Aprendizagem pela descoberta guiada;
▪ Behavorista;
▪ Clínico;
▪ Psicopedagógico;
▪ Pessoalista;
▪ Reflexivo;
▪ Ecológico;
▪ Dialógico;
Na visão destes autores, este modelo não está longe do que se passa entre os alunos
nos estágios, em que existe um modelo a imitar: o professor metodólogo. Defendem que a
sua eficácia ou ineficácia depende, fundamentalmente, da existência ou não dos referidos
modelos de professores a imitar.
Este modelo caracteriza-se pela colaboração entre professores e supervisor com vista
ao aperfeiçoamento da prática docente com base na observação e análise das situações reais
de ensino.
A ideia deste modelo a partida não é nova, mas dispõe de alguma novidade, a qual
reside no facto de este modelo de ensino se ter apoiado num corpo de conhecimentos
derivado da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem e de ser comum a dois
mundos que se relacionam, nomeadamente:
10
Pessoalista: nesta concepção, são integrados programas de formação contínua de
professores. Leva-se em conta a relação entre o grau de desenvolvimento dos professores e a
sua actuação pedagógica. Pois, a prática da observação deve familiarizar o professor com a
utilização de técnicas de observação, para além do manuseamento de instrumentos de
observação de tipo quantitativo (Alarcão, 2003).
11
A novidade deste modelo de supervisão pedagógica consiste na atribuição que faz à
linguagem e ao diálogo crítico, um papel de enorme significado na construção da cultura e do
conhecimento próprio dos professores como profissionais e na desaculturação das
circunstâncias contextuais, escolares e sociais, que influenciam o exercício da sua profissão.
12
cumprimento de todos os processos educativos e da avaliação do processo de ensino-
aprendizagem tem em vista os objectivos de ensino de cada subsistema.
Assim, tal como foi dito na secção anterior sob supervisão pedagógica, ressalta-se
aqui que o Supervisor Pedagógico é o profissional que se encarrega de aplicar os
13
pressupostos teóricos e práticos da supervisão pedagógica através dos modelos de supervisão
pedagógica clínica, behaviorista, dialógica, entre outros.
Saviani (2003) afirma que a figura do Supervisor Pedagógico surgiu para auxiliar a
figura do inspector escolar no que diz respeito à orientação pedagógica e de estímulo à
competência técnica, visto que a fiscalização para detetar as falhas e aplicar punições eram
funções muito acentuadas dos inspectores escolares. Neste particular, Alarcão (2002)
esclarece que o Supervisor Pedagógico é a figura encarregue de gerir as aprendizagens dos
professores. Entretanto, esta acção deve estar baseada no conhecimento profundo da escola e
dos seus objectivos.
14
▪ Ajudar a cultivar o espírito de socialização, cooperação e colaboração entre
colegas, contribuindo, deste modo, para o alargamento da visão e missão do
ensino;
▪ Estimular o autoconhecimento e a reflexão sobre as práticas, no sentido de
desenvolver, cada vez mais, melhores práticas profissionais;
Na parte final desse tópico, não se queria deixar de referir que a reflexão sobre o
papel do Supervisor Pedagógico é importante na medida que permite encontrar na supervisão
o papel do supervisor pedagógico e a selecção consciente de um dos modelos de supervisão
pedagógica adequada a cada contexto. Assim, com vista a apresentar a relação de
contiguidade que essas duas classes de profissionais possuem, veja-se o tópico a seguir.
15
O desenvolvimento profissional é o processo pelo qual o professor adquire
experiências, sabedoria, consciência e confiança profissional. Através deste processo
consciente, o professor torna-se mais competente ao longo de cada etapa da sua vida
enquanto docente.
Para isso, o autor acrescenta que a formação pode contribuir para o desenvolvimento
profissional dos professores, desde que represente uma oportunidade para as suas
necessidades individuais de aprendizagem (Van, 2003).
Com base no acima exposto, percebe-se que durante a sua carreira profissional, o
professor é um agente importante para o seu próprio desenvolvimento, podendo para isso
envolver-se em processos de reflexão e num trabalho colaborativo, por exemplo, com
investigadores entre outros.
17
CAPÍTULO II
METODOLOGIA
18
outros fóruns de aprendizagens, a fim de superarem-se profissionalmente, viu-se nos
procedimentos da Pesquisa-acção a alavanca para se atingir o objectivo deste estudo que
passa pela intervenção à problemática levantada através de um plano de acção de supervisão
pedagógica.
CATEGORIA POPULAÇÃO
Director Geral 1
Subdirector Pedagógico 1
Professores 8
Técnico Administrativo 3
Auxiliar de limpeza 1
TOTAL GERAL 14
Uma amostra, segundo Gil (2000), é a menor parte do total, ou seja, o subconjunto
da população a ser estudada. Neste estudo, utilizou-se o critério de amostra intencional, sendo
para o efeito 5 elementos, correspondendo a 35,7% da população, distribuída em: 1 Director
Geral (20%), 1 Subdirector Pedagógico (20%) e 3 professores (60%), conforme a tabela
abaixo:
19
CATEGORIA fr %
Director geral 1 20
Subdirector Pedagógico 1 20
Professores 3 60
TOTAL 5 100
Optou-se pela entrevista semi-aberta, que se dirigiu aos Professores, Director Geral e
Subdirector Pedagógico com o objectivo de diagnosticar o estado actual da supervisão
pedagógica na escola em estudo. Segundo Cervo e Bervian (2002),, as entrevistas semi-
estruturadas baseiam-se num roteiro constituído de uma série de perguntas abertas, feitas
verbalmente numa ordem prevista.
Nesta secção apresenta-se os resultados que foram recolhidos através das entrevistas
efectuadas aos Professores e aos Directores participantes do estudo. As entrevistas foram
feitas com base nos tópicos (ou categorias) relacionados ao conhecimento dos participantes
sobre a supervisão pedagógica, sua importância, existência da figura de supervisor na escola
em estudo e as principais dificuldades do trabalho de supervisão.
20
2.6. Resultados da Entrevista Dirigida aos Professores
Convém antes referir que, para melhor descrição dos resultados, a fim de se garantir
maior clareza na exposição dos dados, permitir uma leitura mais objectiva e preservar a
identidade dos entrevistados, os entrevistados aparecem no texto categorizados com uma letra
e um número (E1, E2, E3 etc,). Assim, das entrevistas realizadas aos professores
participantes, recolheu-se os seguintes dados:
Para esta questão, com base nas entrevistas aplicadas aos elementos direitamente
ligados ao estudo, pôde-se perceber que os mesmo têm noção da supervisão pedagógica e sua
importância numa instituição escolar e, sobretudo, no processo de ensino-aprendizagem,
conforme a resposta do entrevistado:
22
“infelizmente, não temo um supervisor pedagógico que se encarrega de
supervisionar a acção pedagógica dos professores ou o modo como está a ser
conduzido o processo de ensino e aprendizagem” G1
“Não, não temos um supervisor pedagógico. Nalgumas vezes, quem exerce
esse pepel é o Subdirector Pedagógico, mesmo não sendo o papel dele, mas
ele tem feito. Não é constante, mas se ajeita” G2
Com base nos entrevistados, percebe-se que são tantas as dificuldades enfrentadas
para a materialização da acção supervisora, como se pode ler abaixo:
23
Este resultado deixa claro que há condições para o exercício da acção de supervisão,
uma vez que os professores conhecem a importância desta figura no seu desenvolvimento
profissional. (Alarcão e Tavares, 2002) entendem que o supervisor pedagógico é o auxiliador
do professor nas suas dificuldades, uma vez que ficou evidente que os professores têm
dificuldades no que respeita às questões didáctico-pedagógicas seria de todo agradável que
nesta escola existisse um supervisor pedagógico.
Considerando esta vontade e o esforço, está mais que claro que esta escola tem
necessidade de colocação de um supervisor pedagógico que poderá exercer as funções de
gerir as aprendizagens dos professores, ajudar os professores a crescerem como profissionais,
proporcionar um ambiente sadio e formativo, estimular a vontade do saber didático aos
professores através de práticas afins com um instrumento de supervisão (Alarcão, 2003;
Alarcão (2002).
24
2.9. PLANO DE ACÇÃO DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO PARA A
ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO N.º 376 – SASSA POVOAÇÃO
Nesta fase, o supervisor deve interessar-se por saber como está a decorrer o trabalho
do supervisionado (conversa informal), assim como conhecer o perfil da turma, o ambiente
de sala de aula, etc.;
E mais:
25
GUIÃO DE PRÉ-OBSERVAÇÃO
Professor(a):________________________________________________________
Data da aula a observar _____/____________/________
Unidade Temática
1.Tópico(s):______________________________________________________________
____________________________________________________________
2.Objectivo(s):____________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________
Esta etapa caracteriza-se, sobretudo, pela recolha de informação, que consiste no seguinte:
prévio do aluno
Relação com o tema
Saída Relação com os objectivos
27
Relação com o conteúdo
28
GUIÃO DE OBSERVAÇÃO (2)
Supervisão focada na aprendizagem dos alunos
Nome do professor observado:__________________________________________________
Data: ___/___/______ Turma e ano:________/____________
Disciplina:__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO
DIMENSÃO INDICADORES
MB B S MD M
Evidencia conhecimento sobre as estratégias de
individuais
Diferenças
de aprendizagem.
Organiza e disponibiliza recursos.
Integra tecnologias de informação e comunicação nas
aulas.
e futuras.
Estimula a curiosidade e o entusiasmo pela
aprendizagem.
Fornece instruções de forma clara.
Explicita os critérios de avaliação de forma clara.
Ouve, analisa e responde aos alunos.
Rubrica do Supervisor:__________________________
Rubrica do professor supervisionado:_________________________________
29
GUIÃO DE OBSERVAÇÃO (3)
Supervisão focada na aula
Nome do professor observado:__________________________________________
Data: ___/___/______ Turma e ano:________ Disciplina:____________________
1– Insatisfatório
2–Abaixo da média
ASPECTOS DA AULA EM AVALIAÇÃO 3–Na média
4–Acima da média
5–Excelente
1- Cumprimento dos Objectivos
▪ Consegue formular um conjunto claro, válido e exequível de
objectivos?
2- Preparação
▪ Apresenta um plano de aula adequado aos objectivos definidos?
▪ As metodologias e os materiais de ensino são diversificados e
adequados aos objectivos e ao plano definidos?
3- Conhecimento de conteúdo
▪ Demonstra um bom conhecimento dos conteúdos da sua área
disciplinar?
▪ Este conhecimento parece alargar-se para além dos aspectos
preparados propositadamente para a aula?
4- Organização da aula
▪ Evidencia flexibilidade na gestão das actividades?
▪ As actividades estão articuladas de forma coerente?
▪ Proporciona aos alunos oportunidade de participarem activamente na
aula?
▪ Efectua algum tipo de diferenciação pedagógica em resposta às
diferentes características dos alunos?
5- Comunicação
▪ Comunica de forma clara, correcta e eficaz com os alunos?
▪ Utiliza técnicas adequadas (nomeadamente de integração das TIC,
questionamento, utilização do quadro, etc.)?
6- Relações alunos-professor
▪ Demonstra conhecer cada um dos seus alunos?
▪ Consegue gerir o comportamento dos alunos de forma eficaz?
7- Tipo de trabalho proposto aos alunos
▪ O trabalho proposto é diversificado e adequado às diferentes
características dos seus alunos?
8- Avaliação/feedback
▪ Avalia o trabalho dos alunos de forma regular e construtiva?
▪ Mantém algum tipo de registo do desempenho dos alunos?
Avaliação global
30
3.ª Etapa – Análise
Esta é a última etapa do plano de acção do Supervisor Pedagógico, e serve para promover a
reflexão sobre a acção de observação realizada e perspectivar acções futuras. E
operacionaliza-se da seguinte maneira:
▪ O supervisor, antes de mais, deve começar por perguntar ao supervisionado como lhe
parece que decorreu a aula observada;
▪ Com base nesta “auto-avaliação”, estabelece-se o diálogo entre ambos;
▪ O supervisor pode/deve colocar questões ao supervisionado, levando-o a refectir, por
exemplo, acerca dos objectivos anteriormente definidos e se foram ou não atingidos;
caso não os tenham sido atingidos, ainda que só parcialmente, tentarão em conjunto
compreender a razão do sucedido: se foram as estratégias utilizadas; se a turma
estava, particularmente, agitada;
▪ Analisar e refectir acerca da aprendizagem dos alunos e de aspectos que possam ser
melhorados;
▪ Analisar e refectir sobre aspectos positivos, reforçando-os e valorizando-os;
▪ Implicações da intervenção, em sala de aula, na aprendizagem dos alunos;
▪ Definir o trabalho subsequente;
▪ Levar o supervisionado a compreender que o supervisor é um colega, próximo, de
trabalho, com o qual pode progredir no seu desenvolvimento pessoal e profissional.
GUIÃO DE PÓS-OBSERVAÇÃO
Professor(a) __________________________________________________________
Data da aula a observar _________/_________/_________
Sobre a aula observada
1. Aspectos mais positivos:____________________________________________
2. Aspectos menos positivos: __________________________________________
3. Aspectos imprevistos: ______________________________________________
4. Questões para reflexão:
_____________________________________________
31
CONCLUSÕES
O estudo teve como objectivo propor um plano de supervisão pedagógica com vista
a ajudar os professores da Escola do Ensino Primário n.º 376 – Sassa Povoação com um
acompanhamento pedagógico como extensão das aprendizagens dos professores na ZIP que
fazem parte.
32
Percebe-se, ainda, de acordo com as respostas dos entrevistados, que a supervisão,
na escola em estudo, não é feita de forma padronizada e com a utilização de instrumentos
adequados para o efeito.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cervo, A. L. Bervian, P. A. (2002) Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall.
Ferreira, A. B. (1993) Novo dicionário da língua portuguesa. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira
Gil, A. C. (2000) Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas.
Entrevista dirigida aos professores da Escola do Ensino Primário n.º 376 – Sassa
Povoação, a fim de enriquecer o trabalho de pesquisa para a obtenção do título de
licenciado em Ensino da Pedagogia com o tema: O Papel do Supervisor
Pedagógico no Desenvolvimento Profissional do Professor.
Objectivo:
QUESTÕES
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GUIÃO DE ENTREVISTA DIRIGIDA AOS GESTORES
Objectivo:
QUESTÕES
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