Novo-Final-Tia Cachindele
Novo-Final-Tia Cachindele
Novo-Final-Tia Cachindele
Lubango
2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DE LUBANGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO ENSINO DE EDUCAÇÃO ENSINO PRIMÁRIO
Lubango
2024
Dedicatória
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em minha vida
autor de meu destino, meu guia socorro presente na hora da angústia, ao meu
esposo Abías aos meus filhos.
Emilia M. Cachindele
i
AGRADECIMENTOS
A Deus, autor da vida e fonte da minha força, assim como o garante de todo o
meu sucesso.
Aos meus progenitores, por me terem trazido ao mundo, bem como, pelo apoio
imensurável.
Ao meu esposo, por ser o meu conforto noite e dia, isto é, pela paciência e
perseverança, durante todo percurso académico.
Emília Cachinde
ii
RESUMO
O presente trabalho resultou de uma pesquisa realizada com o seguinte tema:
"Implicações do professor no processo ensino da aprendizagem significativa
dos alunos da 3ª com necessidades educativas especiais da escola Primária
Nr° 340-Lubango. " Levantou-se como problema de investigação o seguinte:
quais são as Implicações do professor no processo ensino da aprendizagem
significativa dos alunos da 3ª com necessidades educativas especiais da
escola Primária Nr° 340-Lubango? Objectivo geral; descrever, as implicações
do professor no processo ensino da aprendizagem significativa dos alunos da
3ª com necessidades educativas especiais da escola investigada. Apontam-se,
como objectivos específicos: analisar o referencial teórico sobre o objectivo de
estudo e diagnosticar o estado actual sobre escola investigada. A pesquisa
inscreve-se no Design descritivo de natureza quanti-qualitativa. O instrumento,
para recolha de dados foi o inquérito por questionário. Utilizaram-se, os
métodos teóricos tais como; histórico lógico, análise-síntese e o bibliográfico.
Métodos empíricos foram, o estatístico e o inquérito por questionário. Os
resultados demostraram que as implicações do professor no processo ensino
da aprendizagem significativa, de alunos com necessidades educativas
especiais deve ser o seguinte: mediar o aluno e o conhecimento, promovendo
situações pedagógicas em que os alunos com necessidades educacionais
especiais superem o senso comum e avance em seu potencial humano
afectivo, social e intelectual, quebrando as barreiras que se impõem.
iii
Índice
Dedicatória ................................................................................... i
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. ii
RESUMO.................................................................................................................... iii
Introdução .................................................................................................................. 6
Conclusões .............................................................................................................. 45
Sugestões ................................................................................................................ 46
Bibliografias
ANEXOS
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela nº 01. Caracterização da amostra dos professores quanto ao
género e a idade ......................................................................................... 30
Tabela 9. Questão nº4. Como professor tem tido formação contínua sobre
a aprendizagem significativa dos alunos com necessidades
educativas especiais? ................................................................................ 34
6
Além disso, essa colaboração pode criar um ambiente de apoio mais amplo
para o aluno, permitindo que a escola e os profissionais compreendam melhor
o contexto familiar, as expectativas dos pais e as necessidades específicas do
aluno fora do ambiente escolar.
A obra de Glat & Blanco (2009), mencionada na sua citação, pode oferecer
mais insights sobre o papel do mediador escolar e estratégias eficazes para
promover a inclusão e o desenvolvimento dos alunos com necessidades
educativas especiais. A exploração dessa fonte pode fornecer informações
detalhadas sobre práticas e abordagens específicas no contexto da inclusão
escolar.
7
falta de recursos didácticos, a baixa motivação e o desinteresse dos alunos e
professores, em relação às atividades escolares têm sido um problema
recorrente, o que tem impactado negativamente para o alcance dos objetivos
pedagógicos da instituição.
8
necessidades educativas especiais, caracterização do subsistema do ensino
especial em Angola, a escola e o professor como promotores da aprendizagem
significativa.
9
Capítulo I- Fundamentação Teórica
1.1.Definição dos termos-chaves
Aprendizagem significativa
11
maneira clara, facilitando a compreensão e a integração com o conhecimento
existente.
Histórica
12
abandonados e ambientes agressivos e perigosos que os levava a morte
(RODRIGUÊS, 2008, p. 7).
13
Com o surgimento da Idade Contemporânea em 1789 marcada pelo início da
Revolução Francesa até aos nossos dias, apareceram abordagens sobre
deficiência ligadas a hereditariedade ou de aquisição, foi neste contexto que
surgiu em França no século XIX Itard que apresentou pela primeira vez um
programa de assistência sistemática de Educação Especial, criou uma
metodologia que aplicou ao Victor, o selvagem de Aveyron, tendo em conta os
seus estudos e descobertas passou a ser considerado o fundador da psicologia
moderna e da Educação Especial, (RODRIGUÊS, 2008, pp. 11-13).
14
características que o sistema educativo nos seus diversos subsistemas de
ensino não consegue responder para permitir criar igualdade de oportunidade
para todos os seus sujeitos. As Necessidade Educativa Especial, englobam
problemas físicos, intelectuais, sensorial, emocional, social ou uma fusão
destas que afectam o comportamento e a aprendizagem. Estas quanto a sua
manifestação podem ser ligeiras e severas, e quanto as durabilidades podem
ser permanentes e passageiras (CORREIA, 1997, pp. 40-50).
15
1.3. O Ensino Especial em Angola
16
Não devemos continuar a criar ‘micromundos’ entre pessoas, segregando-as por
grupos e em instituições específicas, salvo aquelas que pela gravidade (…) têm de
ser atendidas em instituições especiais. Isto requer uma mudança significativa na
atitude (…). Em segunda instância preparar-se com recursos e conhecimentos
específicos para adaptar todo sistema educativo a esta realidade (NECESSIDADE
EDUCATIVA ESPECIAL, 2008, p. 24).
17
Educação Especial em Angola, é ministrada em instituições do Ensino Geral,
da Educação de Adultos ou instituições específicas, cabendo ao Ministério da
Educação Ciência e Tecnologia assessorar em termos de orientação
pedagógica, andrológica metodológica (MED, 2010).
18
surdos; Deficiência mental; Deficiência auditiva; Perturbações emocionais
grave; Problemas de comunicação; Deficiência visual; Multideficiência; Dotados
e sobredotados; Autismo; Traumatismo craniano e Outros problemas de saúde
(diabetes, asma, hemofilia e VH/SIDA) (CORREIA, 1999, p. 51).
19
se tornarem bons leitores, através do treino de habilidades com consequências
na aprendizagem significativa (CRUZ, 2009, p. 160).
20
Assim, na análise de Romagnoli (2008, p. 39), classifica três graus:
• O primeiro grau de imaturidade neurológica, este é o grau leve quando o
sujeito reage favoravelmente à intervenção terapêutica;
21
Todo este campo de Necessidade Educativa Especial em Angola, em termos
de atendimento em estruturas especializadas com psicopedagogos, mostra
uma melhoria assistencial com vista ao desenvolvimento de um pensamento
criativo e critico para a promoção do exercício da cidadania de forma
consciente com o objectivo final de melhorar a sua qualidade de vida dos
sujeitos com deficiência.
especiais
A escola deve estar aberta para atender a diversidade, contar com apoio de
outros profissionais para auxiliarem na sua tarefa de forma terapêutica e se
adaptar aos novos paradigmas epistemológicos.
22
Por isso, na aula, os professores são desafiados para a construção de
conhecimentos aos seus alunos, para poderem apresentar-se como sujeitos
activos, com habilidades e desenvolverem interesse pelos conhecimentos
científicos. O professor do ensino especial, deve tentar superar a sua tendência
moralista, com vista a construir nos alunos uma certa competência,
aprendizagem significava e censo crítico (CUNHA, 1998).
23
científicas e crítica perante a realidade. As instituições de ensino especial,
devem ter uma visão que prescinde de palavras, devem transmitir valores que
abonem as mesmas e a sociedade em geral, devem cumprir efectivamente
com a função de ensino reflexivo (SANTOS, 2008).
24
ensino especial (Roldão, 2008, p. 15). As competências são trabalhadas com
conteúdos profundos, e treinadas nas interacções da sala de aulas e exige
tempo, cumprimento de etapas didácticas, e situações apropriadas, através de
uma psicopedagogia activa, reflexiva, cooperativa e inovadora (Perrenoud,
2002, p. 22).
25
aprendizagens, mas o desenvolvimento" (VYGOTSKY, APUD SANCHES,
2005).
(…), aula funciona numa dupla direção: recebe a realidade, trabalha-a cientificamente,
e volta a ela de uma forma nova, enriquecida com a ciência e com propostas novas de
intervenção. Quando os alunos vivenciam essa dupla direção e percebem que as aulas
lhes permitem voltar à realidade pessoal, social e profissional (…), de dados novos e
contribuições significativas, esse espaço e ambiente começa a ser um espaço de vida
para eles. (…) (MASETTO, 2003, p. 75).
26
II-CAPÍTULO-PROCEDIMENTOS--METÓDOLOGICOS
2.1. Tipo de investigação
28
de pais e encarregados de educação. Não se realizam actividades com a
comunidade onde se encontra localizada a escola.
Essa análise proporciona uma compreensão mais profunda da Escola Primária
Nº 215-Lubango, destacando pontos fortes e aspectos que podem ser
aprimorados.
Métodos teórico
29
Bibliográfico: é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos, (Gil, 2018).
Métodos empíricos/práticos
30
A tabela fornecida apresenta informações sobre a amostra de professores,
abordando o género e a distribuição etária. Vamos destacar alguns pontos
chave com base na descrição fornecida:
- A amostra parece ter uma presença mais significativa de professores do
género masculino. A faixa etária mais representada é de 24 a 30 anos, seguida
pela faixa de 30 a 40 anos e, por fim, a faixa de 40 a 53 anos.
- A soma das percentagens em cada categoria (género e faixa etária) totaliza
100%, indicando que a amostra está completa e bem distribuída nessas
variáveis específicas.
Essa análise oferece uma visão clara da composição da amostra em relação
ao género e à distribuição etária dos professores envolvidos no inquérito.
31
A tabela nº3 apresenta a caracterização da amostra dos professores quanto ao
nível académico. Dos (17) professores, numa frequência de 10 são Bacharel,
na razão de 58,82%; numa frequência de 5 são Técnico médio, na razão de
29,41%; e numa frequência de 2 Licenciado, na razão de 11,76%.
32
Porque muitos apresentam dificuldades na 4 23,53%
sua aprendizagem precisa do professor
mediador para identificar e procurar
mecanismos apropriados para a sua
aprendizagem significativa
Precisam da ajuda porque visa melhorar a 3 17,65%
sua aprendizagem
Não fundamentaram a sua resposta com 4 23,53%
relação ao assunto
Total 17 100%
especiais?
33
Opção de resposta Frequência Percentagem
Ser facilitador, incentivador da aprendizagem 8 47,06%
que activamente colabora para que o aluno
chegue ao objectivo
Tabela 9. Questão nº4. Como professor tem tido formação contínua sobre
a aprendizagem significativa dos alunos com necessidades educativas
especiais? Sim ___ Não _____
34
A tabela 9, Questão nº4; os 17 professores inquiridos, numa frequência de 6 na
razão de 35,29% responderam que sim têm formação na área sobre
aprendizagem significativa de alunos com necessidade educativa especial,
numa frequência de 11 na razão de 64,71% responderam que não têm
formação nesta área de alunos com necessidade educativa especial, não só.
35
Na sua fundamentação os inquiridos, numa frequência de 6, na razão de
35,29% deram a sua opinião que dá atenção individualizada; numa frequência
de 3, na razão de 17,65%, dá atenção individualizada no momento do intervalo;
numa frequência de 8, na razão de 47,06%; têm dificuldade, por falta de
formação na área. O que perfaz 100%. Concorda-se com (Perrenoud, 2001),
que a diferenciação do ensino significa inevitavelmente romper com a forma de
equidade, interessar-se mais por alguns alunos atende-los mais, propor-lhes
actividades diferentes, julgá-los de acordo com exigências proporcionais às
suas possibilidades.
Definiram nove pontos que devem ser levados em conta, ao se realizar uma
intervenção em estratégias de aprendizagem, que será descrita a seguir:
ensinar somente uma estratégia de aprendizagem de cada vez, incluindo
informações metacognitivas sobre o porque, o onde, e o quando aplicá-la;
fornecer explicações pormenorizadas de cada nova estratégia modelando-a;
repetir a modelagem e a explicação, eliminando possíveis dúvidas, criar
contextos diversificados nos quais se possam praticar as estratégias, incentivar
o aluno ou estudante para aprendizagem significativa. (BOROCHOVITH, 2007).
36
Fazendo a observância da tabela 12, Questão nº5.2; os 17 professores
inquiridos, numa frequência de11 na razão de 64,71%, responderam que os
seus alunos participam activamente nas suas aulas; numa frequência de 6 na
razão de 35,34%, que não participam activamente nas aulas. Segundo Enrique
(2001), o despertar do interesse do aluno para a aprendizagem se dá na
participação activa na vida escolar, no estabelecimento de vínculos como forma
de reduzir o fracasso escolar.
37
avaliar por falta de formação na área; numa frequência de 3, na razão de
17,65% não tiveram nenhuma opinião sobre o assunto.
Aponta (Kraemer, 2005) que para uma avaliação cuja finalidade seja de
fornecer informações capazes de direccionar possíveis intervenções e, ainda,
direccionamentos necessários ao processo qualitativo de ensino e de
aprendizagem.
38
2.5.2 Resultado dos membros da direcção
idade
Masculino 3 100%
Feminino 0 00
Total 3 100%
Idade Intervalo de
tempo
35- 40 Anos de idade 2 80%
Mas de 40 Anos de 1 20%
idade
Total 3 100%
Relativamente a tabela nº4, quanto ao género; os 3 membros de direcção da
escola investigada inquiridos, são masculinos.
Não 0 00%
39
Numa frequência de 3 na razão de 100% responderam que sim têm ouvido
falar sobre aprendizagem significativa de alunos com necessidade educativa
especial,
Total 3 100%
Olhando para tabela 16, Questão nº2; os 3 membros da direcção, dos quais
numa frequência de 3 na razão de 100% responderam que sim. Necessitam de
uma mediação, e numa frequência de 15 alunos na razão de 4,32,61%
responderam que não necessitam de uma mediação.
40
O professor ajuda a suscitar o interesse e captar a atenção do aluno, trazendo-
o para junto do objecto, a fim de que ao aprendê-lo derive benefícios desta
experiência, (TÉBER, 2011),
41
conversando com eles, perguntando, sendo interrogado e realiza também com
eles suas experiências para que possa auxiliar sua aprendizagem e
desenvolvimento. (ROSA, 2003).
42
reconstrução, reelaboração, por parte do indivíduo, dos significados que lhe
são transmitidos pelo grupo cultural. (OLIVEIRA, 2001)
43
Conclusões e Sugestões
Conclusões
45
Sugestões
46
Bibliografias
Bibliografias
Moura e Neto (2012) citado por Thamyres B., T. V., & Rodrigues, M. C. (15 de
Maio de 2018). Mediação Escolar: sobre Habitar o entre. p. 7.
Mousinho, R., Schmid, E., Mesquita, F., Pereira, J., Mendes, L., Ir, S., et al.
(2010). Mediação Escolar e Inclusão: Revisão, dicas e reflexões. pp. 92-108.
ISPEL
Por favor, assinale com um X a opção que melhor enquadra o teu ponto de
vista.
5. Como avalias a sua relação afectiva com os teus alunos no que tange a
aprendizagem significativa dos mesmos?
Boa Muito Boa Má Regular
ISPEL
Cara Gestora:
Assim, assinale com um X a opção que melhor enquadra o teu ponto de vista.