A empresa contesta a ação trabalhista movida por uma ex-funcionária em 5 pontos principais: (1) A inicial é inválida por não apresentar os fundamentos legais para o pedido de danos morais; (2) Parcelas anteriores a 5 anos prescreveram; (3) A funcionária não tem direito à reintegração; (4) Não deve pagar horas extras nem falta de intervalo, pois se tratava de cargo de gestão; (5) Não deve pagar auxílio-educação por ter sido benefício temporário. A empresa pede o indeferimento dos
A empresa contesta a ação trabalhista movida por uma ex-funcionária em 5 pontos principais: (1) A inicial é inválida por não apresentar os fundamentos legais para o pedido de danos morais; (2) Parcelas anteriores a 5 anos prescreveram; (3) A funcionária não tem direito à reintegração; (4) Não deve pagar horas extras nem falta de intervalo, pois se tratava de cargo de gestão; (5) Não deve pagar auxílio-educação por ter sido benefício temporário. A empresa pede o indeferimento dos
A empresa contesta a ação trabalhista movida por uma ex-funcionária em 5 pontos principais: (1) A inicial é inválida por não apresentar os fundamentos legais para o pedido de danos morais; (2) Parcelas anteriores a 5 anos prescreveram; (3) A funcionária não tem direito à reintegração; (4) Não deve pagar horas extras nem falta de intervalo, pois se tratava de cargo de gestão; (5) Não deve pagar auxílio-educação por ter sido benefício temporário. A empresa pede o indeferimento dos
A empresa contesta a ação trabalhista movida por uma ex-funcionária em 5 pontos principais: (1) A inicial é inválida por não apresentar os fundamentos legais para o pedido de danos morais; (2) Parcelas anteriores a 5 anos prescreveram; (3) A funcionária não tem direito à reintegração; (4) Não deve pagar horas extras nem falta de intervalo, pois se tratava de cargo de gestão; (5) Não deve pagar auxílio-educação por ter sido benefício temporário. A empresa pede o indeferimento dos
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ª VARA
DO TRABALHO DA COMARCA DE ________.
Processo nº:
EMPRESA A S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o nº, situado à Rua, nº, bairro, cidade/UF, CEP nº, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência por intermédio de seu advogado adiante assinado, procuração anexa, com escritório profissional situado a Rua, nº, bairro, cidade/UF, CEP nº, onde recebe notificações e intimações com fulcro no artigo 847 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, oferecer:
CONTESTAÇÃO,
à reclamação trabalhista que lhe move Fulana de tal , já
devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL
A reclamante postulou, a condenação do reclamado ao
pagamento de indenização por danos morais, sem demonstrar junto a este pedido a causa de pedir, deixando vagos os fundamentos de fato e de direito que articulam sua pretensão.
Não assiste razão a reclamante pois, nos termos do artigo 330,
§ 1º, I do Código de processo Civil – CPC, considera-se inepta a petição inicial quando faltar o pedido ou causa de pedir, e esta hipótese legal verifica-se quando a reclamante postulou pedido de indenização por danos morais sem demonstrar os fundamentos de fato e de direito.
Evidencia-se discutir preliminarmente a inépcia da inicial, de
acordo com os artigos 337, IV do CPC. Diante do exposto, requer a extinção do processo sem resolução de mérito, nos moldes do artigo 485, I e 330, I do CPC, pelo indeferimento da inicial quanto ao pedido de indenização de danos.
II. PREJUDICIAL DE MÉRITO – PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL
A reclamante postulou em sua reclamação trabalhista, ajuizada
em 13.09.2010, parcelas que retroagem a sua data de admissão, que ocorreu em 04.08.2002.
Desse modo, nos termos do artigo 7º, XXIX da CF, art. 11,
caput da CLT e da súmula 308, I do TST, o direito de ação quanto a créditos resultantes de relações de trabalho prescrevem em 5 (cinco) anos contados da data do ajuizamento da ação.
Diante o exposto, requer a extinção do processo com resolução
de mérito, nos moldes do artigo 487, II, do CPC, quanto as parcelas prescritas postuladas anteriores aos últimos 5 (cinco) anos, contados da data do ajuizamento da ação em 13.09.2010.
III. DA REINTEGRAÇÃO
A reclamante postulou, a reintegração ao emprego em face de
estabilidade postulou pelo cargo ocupado pela reclamante em janeiro de 2009 de delegada sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto da entidade, e caso haja a reintegração postulou indenização substitutiva.
Não assiste razão a reclamante pois, como ocupante do cargo
de delegada sindical não faz jus a estabilidade provisória disposta no art. 8, VIII da CF, cuja qual é dirigida exclusivamente aos que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo, é o que aduz a OJ-SBDI-1 369. Diante do exposto, requer a improcedência do pedido de reintegração, bem como da indenização substitutiva.
IV. DAS HORAS EXTRAS E INTERVALO
A reclamante postulou, a condenação da reclamada ao
pagamento de duas horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% e de 30 minutos extras, pela suposta supressão do intervalo mínimo para repouso e alimentação de uma hora.
Não assiste razão a reclamante pois, nos moldes da súmula 287
do TST, a jornada de trabalho do gerente geral de agência bancária por presumir-se como um cargo de gestão, é regida pelo artigo 62, II, parágrafo único da CLT. Estes dispositivos, revelam que não são abrangidos pelo regime de jornada de trabalho, os gerentes, pois considera-se como cargos de gestão que recebem gratificação de função superior a 40%.
Evidencia-se que a reclamante recebia o salário de R$
5.000,00 (cinco mil reais) acrescido de 45% a título de gratificação de função.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido relativo a
duas horas extraordinárias e do intervalo intrajornada.
V. DO AUXÍLIO-EDUCAÇÃO
A reclamante postulou, o pagamento dos valores mensais de
auxílio-educação, desde a data de sua supressão até o advento do novo instrumento normativo em 1º de outubro de 2007, tendo em vista a ultratividade.
Não assiste razão o reclamante pois, nos moldes do art. 614, §
3º CLT é vedada a ultratividade, de forma que as vantagens previstas em instrumentos normativos perduram apenas durante o exato tempo de sua vigência. Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de auxílio- alimentação.
VI. DOS REQUERIMENTOS FINAIS:
Diante o exposto, requer:
a) O acolhimento da preliminar de mérito para que seja extinto
o processo sem resolução de mérito nos moldes do art. 485, I e 330, I do CPC, em relação ao pedido de danos morais.
b) O acolhimento da prejudicial de mérito de prescrição
quinquenal para que seja extinto o processo com resolução de mérito, nos moldes do art. 487, II do CPC, quanto as parcelas anteriores aos últimos 5 anos, contados do ajuizamento da ação.
c) A improcedência de todos os pedidos postulados pela
reclamante, bem como a condenação da reclamante ao pagamento dos honorários advocatícios no importe de 15%, à luz do art. 791-A da CLT, e de igual modo a condenação do pagamento das custas processuais.
d) A produção de todos os meios de provas admitidas em
direito e em especial o depoimento pessoal e documental.
1680914150807+GUIMARÃES, Rodrigo Régnier Chemim. GUARAGNI, Fábio André. O Acordo de Não Persecução Penal e A Sucessão Temporal de Normas Processuais Penais