Apostila Motor Sincrono
Apostila Motor Sincrono
Apostila Motor Sincrono
(MOTOR SÍNCRONO)
2021
1. INTRODUÇÃO
A máquina síncrona pode operar como gerador e como motor, mas como
motor recebe atenção especial não só em sua operação como também em sua
aplicação diferenciada e muito interessante no controle do fator de potência (FP).
Antes da tecnologia dos capacitores atingirem seu nível satisfatório de operação na
correção do fator de potência, o motor síncrono era também utilizado para absorver a
potência reativa no sistema, melhorando o FP.
Outra característica operacional do motor síncrono é que o mesmo apresenta
dupla excitação, diferentemente do que ocorre com o motor de indução, conforme
veremos mais adiante.
2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Figura 2: Sapata polar com enrolamento Figura 3: Ilustração da sapata polar com
amortecedor enrolamento amortecedor de uma
máquina real
Conforme o nome sugere, ele serve para amortecer oscilações que ocorrem
em condições transitórias, como por exemplo, uma retirada brusca de carga,
alterações súbitas de tensão, variações de velocidade, etc. Ele confere, assim, uma
maior estabilidade à máquina.
Figura 5: Motor Síncrono com Rotor Figura 6: Motor Síncrono com Rotor de
Cilindrico Polo Saliente
3. CAMPO GIRANTE
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4. FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO MOTOR
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5. MÉTODOS DE PARTIDA DE MOTORES SÍNCRONOS
Frequência reduzida
Máquina auxiliar (1)
Enrolamento amortecedor (2)
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Desta maneira, formam-se um completo enrolamento em gaiola; e, embora as barras
não tenham capacidade para carregar a corrente de carga nominal do motor, elas são
suficientes para dar-lhe a partida como se fosse um motor de indução.
Avançando mais a corrente de campo, o fluxo rotórico fica mais intenso, a fcem
fica maior em relação à tensão que alimenta o enrolamento do estator, neste caso, o
motor solicita da rede corrente avançada em relação à tensão, apresentando fator de
potência menor que a unidade capacitivo (cos φ capacitivo). A referida máquina neste
regime pode acionar a carga que se encontra acoplada em seu eixo, e também corrigir
fator de potência indutivo.
7. CURVAS V
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Foi visto anteriormente que, quando é reduzida a corrente de campo de um
motor síncrono, uma corrente de armadura, em atraso, é produzida, excedendo a
corrente mínimo a um fator de potência unitário ou à excitação normal. Quando o
motor é sobre-excitado, a corrente de armadura também cresce e excede a corrente
requerida à excitação normal para desenvolver o torque necessário.
O motor é submetido a uma carga constante em seu eixo e variando a corrente
de campo desde a subexcitação até a sobre-excitação, analisando ponto a ponto a
corrente de armadura, obtemos as curvas V de operação do motor.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
KINDERMANN, Geraldo. Curto Circuito. 2ª edição. Ed.: Sagra Luzzato. Rio Grande do
Sul, 1997.
KOSOW, Irving L. Máquinas Elétricas & Transformadores. 4ª edição. Ed.: Globo. São
Paulo. 2011.
TORO, Vicent Del; Fundamentos de Máquinas Elétricas. 1ª edição. Ed.: LTC. Rio de
Janeiro/RJ. 1994.
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