RDC 390 - 2020
RDC 390 - 2020
RDC 390 - 2020
CAPÍTULO I
Seção I
Objetivo
Seção II
Abrangência
Art. 2º Esta Resolução se aplica aos detentores dos produtos sujeitos à vigilância
sanitária e aos laboratórios analíticos localizados em território nacional que atuem como
prestadores de serviços ou que pertençam aos importadores, distribuidores,
fracionadores, fabricantes e às demais empresas responsáveis por garantir e zelar pela
manutenção da qualidade, segurança e eficácia dos produtos até o consumidor final.
Seção III
Das Definições
II. análise de controle - AC: análise efetuada em amostra de produtos sob o regime
de vigilância sanitária coletada pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, após sua
entrega ao consumo e destinada a comprovar a conformidade do produto com a fórmula
que deu origem ao registro;
III. análise de orientação: análise solicitada por órgãos oficiais como parte de
programas de monitoramento ou a análise executada em amostras de produtos cuja
natureza, forma de coleta ou finalidade da análise não permita a realização de análise
fiscal;
IV. análise fiscal: análise efetuada nos produtos sujeitos à vigilância sanitária
definidos na Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, destinada a comprovar a sua
conformidade com a sua fórmula original, ou em alimentos apreendidos pela autoridade
fiscalizadora competente e que servirá para verificar a sua conformidade com os
dispositivos do Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, e de seus Regulamentos;
XIX. produto acabado: produto que tenha passado por todas as etapas de fabricação
por empresa ou indústria pertencente a determinado ramo de atuação, e que pode ser
disponibilizado ao consumidor, ou a outra empresa ou indústria, que continuará o
processo de transformação, até que se obtenha o produto final a ser comercializado para
o consumidor final;
XXI. sistema de gestão da qualidade: sistema de gestão para dirigir e controlar uma
organização, no que diz respeito à qualidade e à rastreabilidade dos serviços ofertados.
CAPÍTULO II
VII - possuir licença ou alvará sanitário vigente emitido por órgão da Vigilância
Sanitária do Estado, Distrito Federal ou Município.
CAPÍTULO III
Parágrafo único. O laboratório analítico será considerado habilitado caso não haja
manifestação da Anvisa em até 60 dias depois da data do protocolo do pedido.
CAPÍTULO IV
DO CREDENCIAMENTO
Art. 11. Os laboratórios oficiais credenciadores são designados pela Anvisa por
meio de publicação de Resolução (RE) no Diário Oficial da União.
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
Art. 24. A autoridade sanitária pode, a qualquer momento, realizar inspeções nos
laboratórios analíticos para avaliação do cumprimento dos requisitos desta Resolução
ou para apuração de suspeita de ilícito.
CAPÍTULO VII
Art. 28. A escolha do laboratório responsável pela análise fiscal cabe à autoridade
sanitária responsável pela coleta da amostra.
III - houver atuação, ainda que informal, de pessoa física envolvida no processo
analítico como procurador, consultor, assessor ou intermediário de interesse da empresa
responsável pelo produto junto à administração pública;
Art. 30. Não cabe realização de análises fiscais ou de contraprova para confirmar
irregularidades relacionadas a rotulagem, presença de materiais estranhos,
inviolabilidade de embalagens ou qualquer outra irregularidade que não guarde relação
direta com a fórmula ou especificação original do produto e que possa ser evidenciada
visualmente ou por registros fotográficos pela autoridade sanitária ou pelo laboratório
analítico.
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
Seção I
Seção II
CAPÍTULO X
Art. 37. As habilitações na Reblas vigentes até a data da vigência desta Resolução
continuam válidas pelo período e escopo previamente concedidos nos termos da
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 12, de 16 de fevereiro de 2012.
CAPÍTULO XI
“Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Técnico que dispõe sobre as Boas Práticas
para Laboratórios de Controle da Qualidade”. (NR)