RDC 47 2013
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Art. 4º Fica instituído o prazo máximo de 3 (três) anos para conclusão dos estudos
de validação a partir da publicação desta Resolução.
ANEXO I
MERCOSUL/GMC/RES. Nº 31/12
CONSIDERANDO:
Que os produtos saneantes devem ser seguros nas condições normais e previsíveis
de uso.
RESOLVE:
ANEXO II
CONTEÚDO
1. Considerações Gerais
2. Definições
3. Gestão da Qualidade
6. Reclamações
7. Recolhimento de Produtos
8. Devolução
11. Pessoal
12. Instalações
17. Produção/Elaboração
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2. DEFINIÇÕES
Ação Corretiva: ação adotada para eliminar a causa de uma não conformidade
detectada ou outra situação indesejável.
Ação Preventiva: ação adotada para eliminar a causa de uma potencial não
conformidade ou outra potencial situação indesejável.
Embalagem: todas as operações pelas quais o produto a granel deve passar, a fim
de tornar-se produto acabado, incluindo fracionamento, rotulagem e acondicionamento
quando for o caso.
Produto acabado: produto que tenha passado por todas as etapas de produção e
acondicionamento, pronto para venda e uso.
Produto a granel: qualquer produto que tenha passado por todas as etapas de
produção, sem incluir o processo de embalagem.
3. GESTÃO DA QUALIDADE
3.2 Princípios
3.4 Validação
3.4.1 a empresa deve conhecer seus processos a fim de estabelecer critérios para
identificar a necessidade de validação ou não dos mesmos. Quando as validações forem
aplicáveis, deve ser estabelecido um protocolo de validação que especifique como o
processo será conduzido. O protocolo deve ser aprovado pela Garantia da Qualidade.
g) Critérios de aceitação;
3.5 Revalidação
3.5.2 Cada mudança deve ser avaliada pela Garantia da Qualidade, para
determinar a necessidade ou não de revalidação, considerando o impacto sobre os
processos e sistemas já validados.
3.6 Estabilidade
3.6.2 Devem ser mantidos registros das análises efetuadas e dos estudos de
estabilidade realizados.
VI depósitos apropriados;
f) deverão ser feitos registros durante a produção para demonstrar que todas as
etapas constantes nos procedimentos e instruções foram seguidas e que a quantidade e a
qualidade do produto obtido estão em conformidade com o esperado. Qualquer desvio
significativo deve ser registrado, investigado e corrigido;
5.2 todo o pessoal deve ser submetido a exames de saúde para admissão e
posteriormente a exames periódicos, necessários às atividades desempenhadas, de
acordo com procedimentos estabelecidos pela empresa.
5.3. todo o pessoal deve ser treinado nas práticas de higiene pessoal. Todas as
pessoas envolvidas nos processos de fabricação devem cumprir com as normas de
higiene pessoal conforme procedimentos internos pela empresa.
5.8 Para que seja assegurada a proteção dos funcionários, o fabricante deve
disponibilizar Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamento de Proteção
Individual (EPI) de acordo com as atividades desenvolvidas conforme legislação
específica.
5.9 Deve-se proibir fumar, comer, beber ou mascar, manter alimentos, bebidas,
fumo, medicamentos pessoais e plantas nas áreas de produção, do laboratório de
controle de qualidade e de armazenamento ou em qualquer outra área em que tais ações
possam influir adversamente na qualidade do produto. A empresa deve garantir a
adequada comunicação desta proibição.
6. RECLAMAÇÕES
6.2 Caso seja necessário, a verificação deve ser estendida a outros lotes vizinhos
para confirmar se podem ter sido afetados.
6.3 Deve ser designada pessoa ou setor responsável para o recebimento das
reclamações e pelas medidas a serem adotadas.
6.4 Deve existir procedimento escrito que descreva as ações a serem adotadas em
caso de reclamação de possíveis desvios de qualidade de um produto, incluindo a
necessidade de realizar um provável recolhimento do mercado.
7. RECOLHIMENTO DE PRODUTOS
7.1 Deve haver um sistema que retire efetivamente do mercado os produtos que
apresentem desvios de qualidade que possam oferecer risco ao usuário.
8. DEVOLUÇÃO
8.1 Deve ser designada uma pessoa ou setor responsável para o recebimento das
devoluções.
8.3 Os produtos devolvidos devem ser inspecionados e/ou analisados, antes de ser
definido seu destino final.
8.4 Devem existir registros dos resultados da inspeção e/ou da análise, dos
produtos devolvidos incluindo seus destinos finais.
8.5 Após a inspeção ou análise, ou ambas, dos produtos devolvidos devem ser
tomadas medidas cabíveis, incluindo a possibilidade de recolhimento do produto.
8.6 Caso seja necessário, a verificação deve ser estendida aos lotes vizinhos.
a) pessoal;
b) instalações;
e) equipamentos;
g) controle de Qualidade;
h) documentação;
i) sanitização e higiene;
m) reclamações;
n) gerenciamento de resíduos;
a) os resultados;
b) avaliações e conclusões;
10.2 Os dados devem ser registrados por meios que ofereçam segurança das
informações. Todos os dados devem estar disponíveis durante o período de retenção
estabelecido neste Regulamento.
10.7 Todos os registros de produção e controle devem ser retidos por no mínimo
um (1) ano após o vencimento da validade do lote de produto fabricado.
g) qualificação de fornecedores;
11. PESSOAL
bem como todo pessoal cujas atividades possam interferir na qualidade do produto e
saúde do trabalhador.
11.5. O pessoal que trabalha em áreas onde são manipulados materiais tóxicos,
corrosivos, cáusticos e inflamáveis deve receber treinamento específico.
c) Higiene;
i) Arquivo de documentos/registros;
12. INSTALAÇÕES
12.3 A limpeza das áreas e a sanitização, quando necessária, devem ser realizadas
conforme procedimentos e devem ser mantidos os registros correspondentes;
13.2.1 Somente água dentro das especificações estabelecidas deve ser utilizada na
fabricação dos produtos.
13.8 A circulação da água deve ser efetuada por tubulação ou outro meio que
ofereça segurança quanto à manutenção dos padrões estabelecidos de qualidade da água.
14.3 As áreas de manutenção devem estar situadas em locais separados das áreas
de produção. Se as ferramentas e peças de reposição são mantidas nas áreas de
produção, as mesmas devem estar em salas ou armários ou espaços reservados para este
fim.
15.1 A aquisição dos materiais deve ser planejada e controlada para que atenda às
necessidades da qualidade. Os requisitos devem estar claramente estabelecidos e
documentados, informados e compreendidos pelos fornecedores.
15.4 Os pisos, paredes e tetos devem ser de fácil limpeza, material resistente e
devem estar em bom estado de conservação.
15.6 No caso de desvios em relação aos parâmetros estabelecidos deve ser feita
investigação para determinar as causas, devendo ser tomadas ações preventivas e
corretivas em relação às causas identificadas, sendo estas registradas.
15.7 Todas as atividades executadas nas áreas do almoxarifado devem atender aos
procedimentos previamente definidos, com registro das operações críticas.
15.9 Deve existir uma área e/ou sistema, que delimite ou restrinja o uso dos
materiais e produtos respeitando-se o “status” previamente definido.
15.15 Deve existir um sistema para o controle do estoque. Caso sejam utilizados
sistemas informatizados para gerenciamento de materiais e produtos, a empresa deve
comprovar a segurança do sistema.
15.19 Quando do seu recebimento, cada lote de materiais e produtos devem estar
identificados até o final de sua utilização.
b) número do lote atribuído pelo fornecedor ou, quando aplicável, o número dado
pela empresa quando do recebimento;
d) data de validade;
e) nome do fornecedor.
15.24 Deve ser respeitado o prazo de validade estabelecido pelo fabricante das
matériasprimas. A reanálise das matérias-primas em estoque serve apenas para
confirmação da manutenção de suas especificações e não pode ser usada para estender o
prazo de validade.
15.29 Se uma única remessa de materiais e produtos contiver lotes distintos, cada
lote deve ser considerado separadamente para amostragem e ensaios de liberação.
15.31 Nas áreas de recepção e expedição os materiais devem ser protegidos das
variações climáticas que coloquem em risco a integridades dos materiais manuseados.
16.1 A amostragem deve ser realizada em área definida, por pessoas autorizadas,
de modo a evitar qualquer tipo de contaminação microbiológica ou cruzada;
b) número do lote;
16.7 Os recipientes dos quais foram retiradas as amostras devem ser identificados.
I Número de recipientes;
II Quantidade de material;
k) identificação da amostra;
17.6 Os setores devem ser distribuídos de modo a permitir que a produção ocorra
de forma adequada, evitando misturas ou contaminação cruzada.
17.16 As janelas ou outras aberturas das áreas de produção ou envase devem ser
protegidas de modo a evitar possibilidade de contaminação.
17.17.1 A empresa, quando aplicável, deve possuir uma área definida para as
atividades de pesagem e medidas de matérias-primas destinadas à produção. Quando
houver risco ao trabalhador ou de contaminação cruzada a área deve ser separada
fisicamente das demais dependências.
17.17.6 A fim de evitar misturas, os materiais pesados e/ou medidos devem ser
imediatamente identificados por meio de etiquetas ou sistemas de identificação
contendo o nome, lote da matéria-prima e a quantidade pesada ou medida, podendo
acrescentar o código interno.
17.17.10 O recipiente de matéria-prima que tenha sido pesada e que por não ser
utilizada retornará ao depósito deve ser fechado e identificado adequadamente.
17.18 Equipamentos
17.18.6 Todo equipamento em desuso ou com defeito deve ser retirado das áreas
de produção, caso contrário, deve estar devidamente identificado.
17.19.4 O número de lote deve ser atribuído para cada partida de produção a
granel. Esse não precisa ser necessariamente o número que se inclui no rótulo do
produto acabado, desde que se defina claramente a vinculação entre ambos.
17.19.10 Quando o processo não for contínuo, deve haver uma área definida ou
dedicada para armazenamento de produtos semi-elaborados ou a granel, de acordo com
as especificações do produto e procedimento que define o tempo máximo de estocagem.
17.19.11 Deve ser efetuada a limpeza dos equipamentos após cada produto
fabricado. A produção em campanha sem a limpeza dos equipamentos somente poderá
ser realizada de acordo com procedimento descrito que determine os controles em
processo lote a lote e o número máximo de lotes sequenciais permitidos.
17.20.11 Nos casos em que o envase e a rotulagem não sejam contínuos, devem
ser adotadas medidas de identificação e segregação para evitar misturas ou erros de
rotulagem.
II Procedimentos de amostragem;
a) Especificações;
b) Procedimentos de amostragem;
b) Lote;
c) Data de fabricação;
18.22 Quando uma substância química de referência não estiver disponível, outro
padrão deve ser estabelecido. Ensaios de identificação e pureza para este padrão devem
ser realizados. A documentação dos ensaios deve ser mantida.
18.24 Todos os resultados dos controles devem ser revisados e decidida a situação
do material quanto à aprovação, rejeição ou pendência.
18.26.1 Antes que os materiais e produtos sejam liberados para uso, o Controle de
Qualidade deve garantir que os mesmos sejam analisados quanto à conformidade com
as especificações.
18.27.6 As autoclaves devem ser qualificadas. Para cada ciclo operacional e cada
tipo de carga usado na(s) autoclave(s) devem ser realizados estudos de qualificação de
performance e mantidos registros.