Bonavides - Teoria Geral Do Estado
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398
SÚMULA N. 398
Referências:
CPC, art. 543-C.
Lei n. 5.107/1966, art. 4º, revogada pela Lei n. 7.839/1989.
Lei n. 5.958/1973, art. 1º.
Súmula n. 85-STJ.
Súmula n. 154-STJ.
Súmula n. 210-STJ.
Súmula n. 443-STF.
Resolução n. 8/2008-STJ, art. 2º, § 1º.
Precedentes:
REsp 794.004-PE (2ª T, 04.04.2006 – DJ 18.04.2006)
REsp 803.567-PE (1ª T, 14.11.2006 – DJ 30.11.2006)
REsp 805.848-PE (1ª T, 14.03.2006 – DJ 03.04.2006)
REsp 834.915-PE (1ª T, 03.08.2006 – DJ 31.08.2006)
REsp 852.743-PE (1ª T, 16.10.2007 – DJ 12.11.2007)
REsp 865.905-PE (1ª T, 16.10.2007 – DJ 08.11.2007)
REsp 908.738-PE (1ª T, 10.04.2007 – DJ 10.05.2007)
REsp 910.420-PE (1ª T, 10.04.2007 – DJ 14.05.2007)
REsp 984.121-PE (2ª T, 13.05.2008 – DJe 29.05.2008)
REsp 1.110.547-PE (1ª S, 22.04.2009 – DJe 04.05.2009)
EMENTA
Processual Civil. Tese recursal. Falta. Prequestionamento. FGTS.
Taxa progressiva de juros. Prescrição. Súmula n. 210-STJ.
1. Os depósitos para o Fundo de Garantia possuem natureza de
contribuição social é de trinta anos o prazo prescricional das ações,
conforme entendimento consubstanciado na Súmula n. 210 desta
Corte.
2. Não há prescrição do fundo de direito de pleitear a aplicação
dos juros progressivos nos saldos das contas vinculadas ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, porquanto o prejuízo do
empregado renova-se mês a mês, ante a não-incidência da taxa de
forma escalonada, mas tão só das parcelas vencidas antes dos trinta
anos que antecederam à propositura da ação. Precedente: REsp n.
739.174-PE, Relator Ministro Francisco Peçanha Martins, publicado
no DJU de 27.6.2005.
3. Recurso especial provido em parte.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça “A
Turma, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso, nos termos do voto
do Sr. Ministro-Relator.” Os Srs. Ministros Francisco Peçanha Martins, Eliana
Calmon e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator.
Brasília (DF), 4 de abril de 2006 (data do julgamento).
Ministro Castro Meira, Relator
DJ 18.4.2006
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RELATÓRIO
O Sr. Ministro Castro Meira: Trata-se de recurso especial interposto com
fulcro no artigo 105, III, alíneas a e c da Constituição Federal contra acórdão
prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região que considerou prescrita
a pretensão de incidência da taxa progressiva nos saldos das contas vinculadas ao
FGTS.
Os recorrentes alegam, além de dissídio jurisprudencial, negativa de
vigência aos artigos 4º, da Lei n. 5.107/1966 e 23, § 5º, da Lei n. 8.036/1990,
defendendo a tese de que merece ser afastada a prescrição da forma posta pelo
acórdão recorrido, bem como sobre a pretensão de incidência de juros de mora,
nos saldos das contas fundiárias, ao argumento de que se trata de renovação
mensal, portanto, de trato sucessivo.
Foram apresentadas contra-razões às fls. 201-213 em que pugnado o
improvimento do recurso. Admitido o recurso especial no Tribunal de origem,
subiram os autos a esta Corte.
É o relatório.
VOTO
158
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
160
SÚMULAS - PRECEDENTES
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide
a Egrégia Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade,
conhecer parcialmente do recurso especial do autor e, nessa parte, dar-lhe
provimento e negar provimento ao da Caixa Econômica Federal - CEF, nos
termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Denise Arruda e Luiz
Fux votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros José Delgado e Francisco
Falcão.
Brasília (DF), 14 de novembro de 2006 (data do julgamento).
Ministro Teori Albino Zavascki, Relator
DJ 30.11.2006
RELATÓRIO
162
SÚMULAS - PRECEDENTES
aos juros progressivos, pois, tendo feito a opção antes da Lei n. 5.705/1971, já
foram devidamente remunerados; (b) a prescrição para ajuizamento da ação que
vise à correção de contas vinculadas do FGTS é de trinta anos, já tendo ocorrido
tanto para os trabalhadores que optaram pelo FGTS em 21.9.1971, quanto para
os que fizeram a opção retroativa com base na Lei n. 5.958/1973; (c) a faculdade
excepcional, permitida pela Lei n. 5.958/1973, de opção pelo FGTS com efeitos
retroativos, alcança a Lei n. 5.107, já modificada, e não a sua versão original; (d)
dentre as exceções para aplicação da taxa única de 3% ao ano não se incluem os
casos de opção com efeitos retroativos.
No recurso especial da CEF (fls. 133-136), fundado nas alíneas a e c da
previsão constitucional, a recorrente aponta, além de divergência jurisprudencial,
ofensa ao art. 135 do CTN, ao argumento de que, “quando a Fazenda Nacional
executa os créditos do FGTS (que também possuem natureza de tributo, lato
sensu), os juros moratórios são calculados na forma do art. 22 da Lei n. 8.036, ou
seja, a taxa de 0,5% ao mês” (fl. 135). Em contra-razões a esse recurso (fls. 143-
165), pede o recorrido a manutenção do julgado no ponto.
É o relatório.
VOTO
164
SÚMULAS - PRECEDENTES
pois, neste ponto, contém fundamentação precária, por não ter apontado os
dispositivos de lei federal tidos por violados, o que obsta a compreensão da
matéria que se quer como seu objeto. Considerando que, por meio do recurso
especial, o STJ uniformiza a legislação infraconstitucional, é indispensável que o
recorrente indique claramente qual norma tem sua vigência negada pelo aresto
recorrido. Configura-se, assim, o óbice previsto na Súmula n. 284 do STF, a
qual se aplica analogicamente ao caso (É inadmissível o recurso extraordinário,
quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia).
3. Melhor sorte não assiste ao recorrente quanto à alínea c do permissivo
constitucional, porquanto o dissídio pretoriano não foi comprovado nos moldes
estabelecidos no art. 541, parágrafo único, do CPC. A alegada divergência
jurisprudencial deve ser demonstrada mediante identificação clara do dissídio
entre os casos confrontados, visto que a simples transcrição de ementas
não é suficiente para a comprovação da discordância entre os julgados de
diferentes Tribunais. No caso concreto, o especial afirma que “o STJ também
já se manifestou acerca da inexistência da prescrição do direito da ação de juros
progressivos” (fl. 83), colacionando, em favor de sua tese, o REsp n. 589.990-PE,
no qual, em momento algum, se verifica tal afirmação. Ressalte-se que sequer foi
realizado o cotejo analítico entre os acórdãos.
4. No que concerne à alegada violação ao art. 23, § 5º, da Lei n. 8.036/1990,
é de ser conhecido o recurso especial do autor. No que pertine à prescrição, a
jurisprudência pacificada nesta Corte, ao apreciar as ações propostas contra a
Fazenda Pública, fez distinção entre a prescrição do próprio fundo de direito -
quando o direito de pleitear a percepção da vantagem é atingido -, e a prescrição
das parcelas não reclamadas dentro do prazo de cinco anos previsto no art. 1º
do Decreto n. 20.910/1932, antecedente à propositura da ação, em se tratando
de trato sucessivo. Tal entendimento foi inclusive objeto de Súmula n. 85-STJ,
equivalente à Súmula n. 443-STF, verbis:
166
SÚMULAS - PRECEDENTES
propositura das ações que visam a impor à CEF a obrigação de recompor tais
contas atinge as parcelas vencidas nos trinta anos que precedem à propositura da
ação, não alcançando os créditos devidos após esse lapso temporal, por se tratar
de relação de trato sucessivo, renovável a cada período. Nesse sentido, cita-se o
seguinte julgado:
Especificamente para o caso dos autos, em que foi feita a opção pelo
FGTS em 5.3.1969, portanto, sob a égide da Lei n. 5.107/1966, o autor faz
jus à progressividade dos juros vindicada desde a data da opção, e sendo a ação
ajuizada apenas em 8.9.2004, é de ser reconhecida a prescrição das diferenças
anteriores a 8.9.1974.
5. Quanto aos juros de mora, é de ser mantido o acórdão recorrido. O fato
gerador do direito a juros moratórios não é a propositura ou a existência da
ação judicial e nem a sentença condenatória em si mesma, que simplesmente o
reconheceu. O que gera o direito a juros moratórios é a demora no cumprimento
da obrigação. Trata-se, portanto, de fato gerador que se desdobra no tempo,
produzindo efeitos também após a prolação da sentença. Para a definição
da taxa de juros, em situações assim, há de se aplicar o princípio de direito
intertemporal segundo o qual tempus regit actum: os juros relativos ao período
da mora anterior à vigência do novo Código Civil são devidos nos termos do
Código Civil de 1916 e os relativos ao período posterior, regem-se pelas normas
supervenientes. É o que tem decidido esta 1ª Turma:
168
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide
a Egrégia Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade,
conhecer parcialmente do recurso especial e, nessa parte, dar-lhe parcial
provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros
Denise Arruda, José Delgado e Luiz Fux votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Francisco Falcão.
Brasília (DF), 14 de março de 2006 (data do julgamento).
Ministro Teori Albino Zavascki, Relator
DJ 3.4.2006
RELATÓRIO
170
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
172
SÚMULAS - PRECEDENTES
Especificamente para o caso dos autos, no qual o autor fez a opção pelo
FGTS em 25.2.1967, portanto, sob a égide a Lei n. 5.107/1966, o autor faz
jus à progressividade dos juros vindicada desde a data da opção, e sendo a ação
ajuizada apenas em 23.6.2004, é de ser reconhecida a prescrição das diferenças
anteriores a 23.6.1974.
3. Afastada a prejudicial de mérito argüida pela CEF, adota-se a
jurisprudência desta Corte consolidada na Súmula n. 154-STJ) no sentido de
que “os optantes pelo FGTS, nos termos da Lei n. 5.958, de 1973, têm direito à taxa
progressiva dos juros, na forma do artigo 4º da Lei n. 5.107, de 1966.”
4. Em 27.7.2001, foi editada a Medida Provisória n. 2.164-40, cujo art.
9º introduziu o art. 29-C da Lei n. 8.036/1990, estabelecendo que, nas ações
relativas ao FGTS, a Caixa Econômica Federal fica exonerada da condenação
no pagamento de honorários advocatícios. Essa disposição foi reproduzida na
Medida Provisória n. 2.164-41, de 27.8.2001, cujo teor é o seguinte:
Art. 29-C. Nas ações entre o FGTS e os titulares de contas vinculadas, bem
como naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos
processuais, não haverá condenação em honorários advocatícios.
No caso destes autos, sendo a ação ajuizada após o marco temporal acima
referido, não são devidos os honorários.
7. Pelas considerações expostas, conheço parcialmente do recurso e, nesse
ponto, dou-lhe parcial provimento para afastar a condenação em honorários
advocatícios.
É o voto.
EMENTA
176
SÚMULAS - PRECEDENTES
ACÓRDÃO
DJ 31.8.2006
RELATÓRIO
O Sr. Ministro José Delgado: Heleno José da Cruz maneja recurso especial,
com fulcro nas alíneas a e c do inciso III do artigo 105 da Constituição
Federal/1988, em face de acórdão proferido pelo TRF/5ª Região que reconheceu
prescrito o direito à capitalização dos juros progressivos nas contas vinculadas
do FGTS.
Tratam os autos de ação sob o rito ordinário que objetiva, dentre outros
pedidos, a cobrança das diferenças dos valores depositados em contas vinculadas
do FGTS ocasionadas pela inobservância das disposições legais relativas aos
juros progressivos.
Em primeiro grau, a pretensão foi julgada parcialmente procedente,
condenando-se a CEF a aplicar a progressividade dos juros na conta fundiária
do autor.
Inconformada, a empresa pública apelou ao TRF/5ª Região, que reformou
parcialmente a sentença para reconhecer prescrito o direito de ação, pois, no
que concerne à capitalização dos juros, não prescrevem somente as parcelas
anteriores aos trinta anos que antecederam a propositura da ação, mas o próprio
fundo de direito. Afirmou-se que a prescrição principiou a fluir a partir de 10 de
dezembro de 1973, quando da publicação da Lei n. 5.958/1973, tendo o lapso
trintenário findado em 10 de dezembro de 2003.
Socorrendo-se à via especial, o particular alega, além de divergência
jurisprudencial, negativa de vigência a diversos dispositivos de lei federal, sob o
VOTO
178
SÚMULAS - PRECEDENTES
180
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
182
SÚMULAS - PRECEDENTES
da citação - que nos termos do arts. 219 do Código de Processo Civil e 406
do Código Civil vigentes, constitui o devedor em mora -, à base de 0,5%
(meio ponto percentual) ao mês até a entrada em vigor do Novo Código
Civil (Lei n. 10.406/2001) e, a partir de então, segundo a taxa que estiver em
vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional
(art. 406). Taxa esta que, como de sabença, é a SELIC, nos expressos termos
da Lei n. 9.250/1995 (Precedentes: REsp n. 666.676-PR, Segunda Turma, Rel.
Min. Eliana Calmon, DJU de 6.6.2005; e REsp n. 803.628-RN, Primeira Turma,
deste Relator, DJU de 18.5.2006).
2. Os juros, bem como a correção monetária, integram o pedido de forma
implícita, sendo desnecessária sua menção expressa no pedido formulado
em juízo, a teor do que dispõe o art. 293 do CPC, razão pela qual não há que
se falar em reformatio in pejus quando o Tribunal reconhece a aplicação da
taxa Selic no julgamento de irresignação recursal que objetivava a fixação dos
referidos juros em patamar diverso.
3. Inaplicável, in casu, a título de juros moratórios, o percentual de 0,5%
de que trata o § 1º do art. 22 da Lei n. 8.036/1990, porquanto referida
norma não afasta, por sua suposta especialidade, a aplicação da regra geral
prevista no diploma civil, mas disciplina, em verdade, os juros moratórios
devidos pelo empregador que tenha deixado de realizar os depósitos
previstos na Lei n. 8.036/1990 (relativos ao FGTS), hipótese completamente
distinta da que se afigura na presente demanda, que encerra pretensão de
empregado, beneficiário do fundo, promovida em desfavor da CEF, gestora
do mesmo, de obter a devida atualização dos saldos do FGTS, decorrentes
dos planos econômicos “Verão” e “Collor I”.
4. Ademais, é cediço na Corte que “A incidência da correção monetária
sobre o valor objeto da condenação se dá, como os juros de mora, ex vi legis
(Lei n. 6.899/1981), sendo, por essa razão, independente de pedido expresso e
de determinação pela sentença, na qual se considera implicitamente incluída.
A explicitação dos índices a serem utilizados em seu cômputo pelo acórdão
recorrido, portanto, mesmo em sede de reexame necessário, não caracteriza
reformatio in pejus, devendo a Fazenda, se for o caso, impugnar os critérios
de atualização e de juros estabelecidos.” (REsp n. 722.475-AM, Rel. Min. Teori
Albino Zavascki, DJU de 1º.7.2005).
5. Recurso especial improvido.
ACÓRDÃO
DJ 12.11.2007
RELATÓRIO
184
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
O Sr. Ministro Luiz Fux (Relator): Prima facie, em relação ao art. 13 da Lei
n. 8.036/1990, restam deficientes as razões do Recurso Especial, incidindo assim,
a Súmula n. 284 do Pretório Excelso: “É inadmissível o recurso extraordinário,
quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.”
PRESCRIÇÃO
186
SÚMULAS - PRECEDENTES
JUROS PROGRESSIVOS:
Art. 4º. A capitalização de juros dos depósitos mencionados no art. 2º, far-se-á na
seguinte progressão:
I - 3% (três por cento) durante os dois primeiros anos de permanência na mesma
empresa;
II - 4% (quatro por cento) do terceiro ao quinto ano de permanência na mesma
empresa;
III - 5% (cinco por cento) do sexto ao décimo ano de permanência na mesma
empresa;
IV - 6% (seis por cento) do décimo primeiro ano de permanência na mesma
empresa, em diante.
Art. 2º. Para as contas vinculadas dos empregados optantes existentes à data da
publicação desta lei, a capitalização dos juros dos depósitos de que trata o art. 2º da
Lei n. 5.107, de 13.9.1966, continuará a ser feita na seguinte progressão:
I - 3% (três por cento) durante os dois primeiros anos de permanência na mesma
empresa;
II - 4% (quatro por cento) do terceiro ao quinto ano de permanência na mesma
empresa;
III - 5% (cinco por cento) do sexto ao décimo ano de permanência na mesma
empresa;
188
SÚMULAS - PRECEDENTES
Em 1973, passou a viger a Lei n. 5.958, que assim dispôs em seu art. 1º,
litteris:
Aos atuais empregados, que não tenham optado pelo regime instituído pela
Lei n. 5.107, de 13.9.1966, é assegurado o direito de fazê-lo com efeitos retroativos
a 1º de janeiro de 1967 ou à data da admissão no emprego se posterior àquela,
desde que haja concordância por parte do empregador.
In casu, conforme os documentos juntados aos autos de fl. 18, o autor optou
pelo regime legal do FGTS com efeito retroativo a 1º.1.1967, incidindo assim a
Lei n. 5.107/1966, fazendo jus aos juros progressivos.
Na esteira deste entendimento, é a posição uníssona desta Corte,
corroborada pelo Pretório Supremo, como provam os arestos seguintes:
JUROS DE MORA
Art. 1.062. A taxa de juros moratórios, quando não convencionada (art. 1.262)
será de 6% (seis por cento) ao ano.
190
SÚMULAS - PRECEDENTES
Art. 1.063. Serão também de 6% (seis por cento) ao ano os juros devidos por
força de lei, ou quando as partes convencionarem sem taxa estipulada.
Art. 22. O empregador que não realizar os depósitos previstos nesta Lei, no
prazo fixado no art. 15, responderá pela incidência da Taxa Referencial - TR sobre a
importância correspondente. (Redação dada pela Lei n. 9.964, de 2000)
§ 1º Sobre o valor dos depósitos, acrescido da TR, incidirão, ainda, juros de mora
de 0,5% a.m. (cinco décimos por cento ao mês) ou fração e multa, sujeitando-se,
também, às obrigações e sanções previstas no Decreto-Lei n. 368, de 19 de
dezembro de 1968. (Redação dada pela Lei n. 9.964, de 2000) (grifo nosso)
Isto porque, neste particular, a referida norma não afasta, por sua suposta
especialidade, a aplicação da regra geral prevista no diploma civil, vez que
disciplina, em verdade, os juros moratórios devidos pelo empregador que tenha
deixado de realizar os depósitos previstos na Lei n. 8.036/1990 (relativos ao
FGTS), hipótese completamente distinta da que se afigura na presente demanda,
que encerra pretensão de empregado, beneficiário do fundo, promovida em
desfavor da CEF, gestora do mesmo, de obter a devida atualização dos saldos do
FGTS, decorrentes dos planos econômicos “Verão” e “Collor I”.
Vale ressaltar que o reconhecimento da aplicação da taxa Selic ao caso
em espécie, a despeito de a presente irresignação recursal ter sido manejada
192
SÚMULAS - PRECEDENTES
pela CEF, não configura reformatio in pejus. Isto porque, como cediço, os juros,
bem como a correção monetária, integram o pedido de forma implícita, sendo
desnecessária sua menção expressa no pedido formulado em juízo, a teor do que
dispõe o art. 293 do CPC. A esse respeito, tivemos a oportunidade de assinalar,
in Curso de Direito Processual Civil:
(...) Outrossim o pedido deve ser certo e determinado. O autor não pode
deixar qualquer margem de dúvidas sobre o que pretende. Certo é o pedido
quanto ao bem da vida pretendido e à providência escolhida. Determinado é o
pedido no que pertine à sua extensão. Em suma, o autor deve explicitar o que
pretende e em que quantidade. Assim, por exemplo, é ilegal a fórmula utilizada
por vezes em petições iniciais nas quais o autor pede a condenação do réu em
“perdas e danos” sem explicitar quais são os danos e quais são as perdas. A razão
é simples: os pedidos interpretam-se como manifestações de vontade que são,
restritivamente (art. 293 do CPC), de sorte que qualquer omissão implicará na
propositura necessária de outra ação distinta, porque “não há conteúdo virtual”
nos pedidos e somente em casos excepcionais permite-se ao juiz considerá-los
implícitos (arts. 293, in fine, 290 e 20 do CPC). Assim, considera-se incluída no
pedido principal, a condenação do vencido no pagamento das custas, honorários e
juros legais. Por influência inequívoca do princípio da economia processual, nas
obrigações de trato sucessivo exigíveis em juízo, vencida a primeira, a sentença
condenatória pode incluir as que se vencerem no curso da lide, evitando que cada
inadimplemento uma nova ação tenha que ser proposta. (p. 166-167)
Processo Civil. Recurso especial. Juros de mora. Taxa Selic. Aplicabilidade. Art.
406 do Novo Código Civil.
1. Os juros moratórios, nas ações em que se discute a inclusão de expurgos
inflacionários nas contas vinculadas ao FGTS, são devidos a partir da citação -
que nos termos do arts. 219 do Código de Processo Civil e 406 do Código Civil
vigentes, constitui o devedor em mora -, à base de 0,5% (meio ponto percentual)
ao mês até a entrada em vigor do Novo Código Civil (Lei n. 10.406/2001) e, a partir
de então, segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos à Fazenda Nacional (art. 406). Taxa esta que, como de sabença,
é a Selic, nos expressos termos da Lei n. 9.250/1995 (Precedentes: REsp n. 666.676-
PR, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJU de 6.6.2005; e REsp n. 803.628-
RN, Primeira Turma, deste Relator, DJU de 18.5.2006).
194
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
196
SÚMULAS - PRECEDENTES
198
SÚMULAS - PRECEDENTES
ACÓRDÃO
DJ 8.11.2007
RELATÓRIO
200
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
O Sr. Ministro Luiz Fux (Relator): Prima facie, o recurso especial não
reúne condições de admissibilidade no que pertine à alegada ofensa aos arts. 2º,
§ 3º, da LICC; 303, II c.c. art. 301, X, todos do CPC e no tocante a prescrição.
Isto porque, o Tribunal a quo não examinou os referidos dispositivos legais,
consoante se verifica do voto condutor do acórdão recorrido.
Ademais, não foram opostos embargos de declaração, com o intuito de
provocar o exame acerca do dispositivo legal impugnado. Dessa forma, fica
caracterizada a ausência do necessário prequestionamento viabilizador do acesso
à via excepcional (Súmulas n. 282 e 356 do STF).
Impende salientar que a exigência do prequestionamento não é mero
rigorismo formal, que pode ser afastado pelo julgador a que pretexto for. Ele
consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento
das questões submetidas ao E. Superior Tribunal de Justiça, cuja competência
fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 105. Neste dispositivo não
há previsão de apreciação originária por este E. Tribunal Superior de questões
como a que ora se apresenta. A competência para a apreciação originária de
pleitos no C. STJ está exaustivamente arrolada no mencionado dispositivo
constitucional, não podendo sofrer ampliação.
Em relação ao art. 13, 24-A e 29-C da Lei n. 8.036/1990, restam
deficientes as razões do Recurso Especial, incidindo assim, a Súmula n. 284 do
Pretório Excelso: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência
na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.”
PRESCRIÇÃO
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SÚMULAS - PRECEDENTES
JUROS PROGRESSIVOS:
Art. 4º. A capitalização de juros dos depósitos mencionados no art. 2º, far-se-á na
seguinte progressão:
I - 3% (três por cento) durante os dois primeiros anos de permanência na mesma
empresa;
II - 4% (quatro por cento) do terceiro ao quinto ano de permanência na mesma
empresa;
III - 5% (cinco por cento) do sexto ao décimo ano de permanência na mesma
empresa;
Art. 2º. Para as contas vinculadas dos empregados optantes existentes à data da
publicação desta lei, a capitalização dos juros dos depósitos de que trata o art. 2º da
Lei n. 5.107, de 13.9.1966, continuará a ser feita na seguinte progressão:
I - 3% (três por cento) durante os dois primeiros anos de permanência na mesma
empresa;
II - 4% (quatro por cento) do terceiro ao quinto ano de permanência na mesma
empresa;
III - 5% (cinco por cento) do sexto ao décimo ano de permanência na mesma
empresa;
IV - 6% (seis por cento) do décimo primeiro ano de permanência na mesma
empresa, em diante.
Em 1973, passou a viger a Lei n. 5.958, que assim dispôs em seu art. 1º,
litteris:
Aos atuais empregados, que não tenham optado pelo regime instituído pela
Lei n. 5.107, de 13.9.1966, é assegurado o direito de fazê-lo com efeitos retroativos
a 1º de janeiro de 1967 ou à data da admissão no emprego se posterior àquela,
desde que haja concordância por parte do empregador.
204
SÚMULAS - PRECEDENTES
- Procedência do pedido.
- Recurso Extraordinário de que não se conhece. (RE n. 100.293-SP, STF, 1ª
Turma, Rel. Min. Neri da Silveira, unânime, DJU de 5.9.1986)
JUROS DE MORA
Art. 1.062. A taxa de juros moratórios, quando não convencionada (art. 1.262)
será de 6% (seis por cento) ao ano.
Art. 1.063. Serão também de 6% (seis por cento) ao ano os juros devidos por
força de lei, ou quando as partes convencionarem sem taxa estipulada.
Art. 22. O empregador que não realizar os depósitos previstos nesta Lei, no
prazo fixado no art. 15, responderá pela incidência da Taxa Referencial - TR sobre a
importância correspondente. (Redação dada pela Lei n. 9.964, de 2000)
§ 1º Sobre o valor dos depósitos, acrescido da TR, incidirão, ainda, juros de mora
de 0,5% a.m. (cinco décimos por cento ao mês) ou fração e multa, sujeitando-se,
também, às obrigações e sanções previstas no Decreto-Lei n. 368, de 19 de
dezembro de 1968. (Redação dada pela Lei n. 9.964, de 2000) (grifo nosso)
Isto porque, neste particular, a referida norma não afasta, por sua suposta
especialidade, a aplicação da regra geral prevista no diploma civil, vez que
disciplina, em verdade, os juros moratórios devidos pelo empregador que tenha
deixado de realizar os depósitos previstos na Lei n. 8.036/1990 (relativos ao
FGTS), hipótese completamente distinta da que se afigura na presente demanda,
que encerra pretensão de empregado, beneficiário do fundo, promovida em
desfavor da CEF, gestora do mesmo, de obter a devida atualização dos saldos do
FGTS, decorrentes dos planos econômicos “Verão” e “Collor I”.
Vale ressaltar que o reconhecimento da aplicação da taxa Selic ao caso
em espécie, a despeito de a presente irresignação recursal ter sido manejada
pela CEF, não configura reformatio in pejus. Isto porque, como cediço, os juros,
bem como a correção monetária, integram o pedido de forma implícita, sendo
desnecessária sua menção expressa no pedido formulado em juízo, a teor do que
dispõe o art. 293 do CPC. A esse respeito, tivemos a oportunidade de assinalar,
in Curso de Direito Processual Civil:
(...) Outrossim o pedido deve ser certo e determinado. O autor não pode
deixar qualquer margem de dúvidas sobre o que pretende. Certo é o pedido
quanto ao bem da vida pretendido e à providência escolhida. Determinado é o
pedido no que pertine à sua extensão. Em suma, o autor deve explicitar o que
pretende e em que quantidade. Assim, por exemplo, é ilegal a fórmula utilizada
por vezes em petições iniciais nas quais o autor pede a condenação do réu em
“perdas e danos” sem explicitar quais são os danos e quais são as perdas. A razão
é simples: os pedidos interpretam-se como manifestações de vontade que são,
restritivamente (art. 293 do CPC), de sorte que qualquer omissão implicará na
propositura necessária de outra ação distinta, porque “não há conteúdo virtual”
nos pedidos e somente em casos excepcionais permite-se ao juiz considerá-los
implícitos (arts. 293, in fine, 290 e 20 do CPC). Assim, considera-se incluída no
pedido principal, a condenação do vencido no pagamento das custas, honorários e
juros legais. Por influência inequívoca do princípio da economia processual, nas
obrigações de trato sucessivo exigíveis em juízo, vencida a primeira, a sentença
condenatória pode incluir as que se vencerem no curso da lide, evitando que cada
inadimplemento uma nova ação tenha que ser proposta. (p. 166-167)
208
SÚMULAS - PRECEDENTES
Processo Civil. Recurso especial. Juros de mora. Taxa Selic. Aplicabilidade. Art.
406 do Novo Código Civil.
1. Os juros moratórios, nas ações em que se discute a inclusão de expurgos
inflacionários nas contas vinculadas ao FGTS, são devidos a partir da citação -
que nos termos do arts. 219 do Código de Processo Civil e 406 do Código Civil
vigentes, constitui o devedor em mora -, à base de 0,5% (meio ponto percentual)
ao mês até a entrada em vigor do Novo Código Civil (Lei n. 10.406/2001) e, a partir
de então, segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos à Fazenda Nacional (art. 406). Taxa esta que, como de sabença,
é a Selic, nos expressos termos da Lei n. 9.250/1995 (Precedentes: REsp n. 666.676-
PR, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJU de 6.6.2005; e REsp n. 803.628-
RN, Primeira Turma, deste Relator, DJU de 18.5.2006).
2. Os juros, bem como a correção monetária, integram o pedido de forma implícita,
sendo desnecessária sua menção expressa no pedido formulado em juízo, a teor
do que dispõe o art. 293 do CPC, razão pela qual não há que se falar em reformatio
in pejus quando o Tribunal reconhece a aplicação da taxa Selic no julgamento de
irresignação recursal que objetivava a fixação dos referidos juros em patamar diverso.
3. Inaplicável, in casu, a título de juros moratórios, o percentual de 0,5% de que
trata o § 1º do art. 22 da Lei n. 8.036/1990, porquanto referida norma não afasta,
por sua suposta especialidade, a aplicação da regra geral prevista no diploma civil,
mas disciplina, em verdade, os juros moratórios devidos pelo empregador que
tenha deixado de realizar os depósitos previstos na Lei n. 8.036/1990 (relativos ao
FGTS), hipótese completamente distinta da que se afigura na presente demanda,
que encerra pretensão de empregado, beneficiário do fundo, promovida em
desfavor da CEF, gestora do mesmo, de obter a devida atualização dos saldos do
FGTS, decorrentes dos planos econômicos “Verão” e “Collor I”.
4. Ademais, é cediço na Corte que “A incidência da correção monetária sobre o valor
objeto da condenação se dá, como os juros de mora, ex vi legis (Lei n. 6.899/1981),
sendo, por essa razão, independente de pedido expresso e de determinação pela
sentença, na qual se considera implicitamente incluída. A explicitação dos índices a
serem utilizados em seu cômputo pelo acórdão recorrido, portanto, mesmo em sede
de reexame necessário, não caracteriza reformatio in pejus, devendo a Fazenda, se
for o caso, impugnar os critérios de atualização e de juros estabelecidos.” (REsp n.
722.475-AM, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJU de 1º.7.2005).
5. Recurso especial improvido.
210
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 10.5.2007
RELATÓRIO
212
SÚMULAS - PRECEDENTES
Tratam os autos de ação sob o rito ordinário que objetiva, dentre outros
pedidos, a cobrança das diferenças dos valores depositados em contas vinculadas
do FGTS ocasionadas pela inobservância das disposições legais relativas aos
juros progressivos.
Em primeiro grau, a pretensão foi julgada procedente, condenando-se a
CEF a depositar as somas correspondentes à aplicação da taxa progressiva de
juros, com observância da prescrição trintenária, tendo em vista que se encontram
prescritas as parcelas anteriores aos trinta anos do ajuizamento da ação.
Inconformada, a empresa pública apelou ao TRF/5ª Região, que reformou
integralmente a sentença para reconhecer prescrito o direito de ação, pois, no
que concerne à capitalização dos juros, não prescrevem somente as parcelas
anteriores aos trinta anos que antecederam a propositura da demanda, mas
o próprio fundo de direito. Afirmou-se que a prescrição principiou a fluir a
partir de 21 de setembro de 1971, quando da publicação da Lei n. 5.705/1971,
que alterou a sistemática de capitalização de juros, prevista no art. 4º da Lei n.
5.107/1966.
Nas razões do apelo extremo, argumenta-se que não ocorreu a alegada
prescrição, haja vista o prazo trintenário renovar-se mensalmente, de modo que
só são atingidas as parcelas anteriores aos 30 (trinta) anos da propositura da
demanda.
Intimada, a CEF ofertou contra-razões (fls. 92-99) pugnando pela
manutenção do acórdão atacado.
Proferido juízo positivo de admissibilidade (fls. 102-103), ascenderam os
autos a este Tribunal.
É o relatório.
VOTO
214
SÚMULAS - PRECEDENTES
216
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 14.5.2007
RELATÓRIO
O Sr. Ministro José Delgado: Edezio Eufrazio dos Santos interpõe recurso
especial em face de acórdão proferido pelo TRF/5ª Região assim ementado (fl.
63):
Tratam os autos de ação sob o rito ordinário que objetiva, dentre outros
pedidos, a cobrança das diferenças dos valores depositados em contas vinculadas
do FGTS ocasionadas pela inobservância das disposições legais relativas aos
juros progressivos.
A sentença julgou extinto o processo com base no art. 269, IV, do CPC,
declarando prescrito o direito de ação em relação aos juros progressivos.
218
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
220
SÚMULAS - PRECEDENTES
- Omissis
- Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp n. 794.403-PE, Rel.
Min. Francisco Peçanha Martins, 2ª Turma, DJ de 13.2.2006)
EMENTA
222
SÚMULAS - PRECEDENTES
ACÓRDÃO
DJe 29.5.2008
RELATÓRIO
VOTO
Os optantes pelo FGTS, nos termos da Lei n. 5.958, de 1973, têm direito à taxa
progressiva de juros na forma do art. 4º da Lei n. 5.107/1966.
226
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
228
SÚMULAS - PRECEDENTES
ACÓRDÃO
DJe 4.5.2009
RELATÓRIO
apenas para aquelas ações ajuizadas na vigência do novo Código Civil, isto é, a
partir de 11 de janeiro de 2003.
VI - Apelação improvida (fl. 72).
VOTO
Os optantes pelo FGTS, nos termos da Lei n. 5.958, de 1973, têm direito à taxa
progressiva de juros na forma do art. 4º da Lei n. 5.107/1966.
230
SÚMULAS - PRECEDENTES
232
SÚMULAS - PRECEDENTES
da citação, não podendo ser cumulada com qualquer outro índice de correção
monetária, porque já embutida no indexador.
6. Recurso especial provido em parte (REsp n. 666.676-PR, Rel. Min. Eliana
Calmon, DJ 6.6.2005).