Trabalho Epidemiologia
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Trabalho Epidemiologia
TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA
A violência é um ato que pode ser expresso sob diversas formas, podendo ser
elas, física, moral, psicológica, sexual e patrimonial, bem como, existem vários
enfoques sob as quais podem ser definidas. Trata-se de agressão injusta, ou seja, aquela
que não é autorizada pelo ordenamento jurídico. É um ato ilícito, doloso ou culposo,
que ameaça o direito próprio ou de terceiros, podendo ser atual ou iminente (ROSA
FILHO, 2006, P.55). A violência doméstica contra a mulher é definida como aquela que
ocorre no âmbito doméstico ou em relações familiares ou de afetividade, caracterizando
pela discriminação, agressão ou coerção, com o objetivo de levar a submissão ou
subjugação do indivíduo pelo simples fato deste ser mulher (BENFICA; VAZ, 2008,
P.201).
Em sentindo amplo, a violência pode ser considerada como qualquer comportamento ou
conjunto de comportamentos que venham a causar dano a outras pessoas, ser vivo ou
objeto. É o uso excessivo de força, muito além do necessário.
A violência pode ser considerada como um fenômeno multicausal, além de se
apresentar sob várias formas e também ocorrer em distintos espaços sociais ou
institucionais. O problema da violência doméstica não é um fenômeno novo, tal
violência começou a ganhar visibilidade a partir dos a nos 70 por força e iniciativa das
organizações a favor dos direitos das mulheres, principalmente feministas, que
desenvolviam trabalho em casas abrigo para mulheres vitimas da violência, tornando-se
assim um problema digno de atenção (GIDDENS, 2004,P.196; VICENTE, 2002, P.
188). A preocupação com os altos índices no crescimento da violência é tida hoje como
uma questão crucial para nossa sociedade, sendo vários os fatores que propiciam ao seu
aumento, tais como, desigualdades econômicas, sociais e culturais. Portanto, a
Violência doméstica é todo tipo de violência praticada entre os membros que habitam
um ambiente familiar em comum. Pode acontecer entre pessoas com laços de sangue
(como pais e filhos), ou unidas de forma civil (como marido e esposa ou genro e sogra).
A Lei 11.340/06, em seu art. 7º demonstra algumas considerações e estabelece critérios
objetivos para categorizar o que seja a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Assim dispõe o artigo 7º da mencionada lei:
‘’Art. 7 º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
O estado de São Paulo registrou 898 casos de violência, sendo um a cada 10 horas,
enquanto o Rio de Janeiro teve uma alta de 45% de casos, com uma mulher vítima de
violência a cada 17 horas. Além disso, os casos de violência sexual praticamente
dobraram, passando de 39 para 75 no Rio de Janeiro. A Bahia mostrou aumento de 58%
de casos de violência, com ao menos um por dia, e lidera o feminicídio no Nordeste,
com 91 ocorrências. O Maranhão é o segundo da região em casos de agressões e
tentativas de feminicídio. Já Pernambuco lidera em violência contra a mulher e o Ceará
deixou de liderar nos números de transfeminicídio, mas teve alta nos casos de violência
sexual. O Piauí registrou 48 casos de feminicídio. A maior parte dos registros nos
estados que fazem parte do monitoramento tem como autor da violência companheiros e
ex-companheiros das vítimas. São eles os responsáveis por 75% dos casos de
feminicídio, tendo como principais motivações brigas e términos de relacionamento.
(FERREIRA, Francisco Eduardo. 2023)
3- Referências.