Relatório Massa Específica Dos Graos João João Alexandre
Relatório Massa Específica Dos Graos João João Alexandre
Relatório Massa Específica Dos Graos João João Alexandre
Engenharia Civil
Mecanica dos Solos
Serra Talhada - PE
Princesa Isabel - PB
02/06/2023
7º Período
Alunos: Alexandre Nunes de Oliveira Filho
João Vitor Barbosa Barreto
João Victor Nunes Fernandes
Objetivos da Atividade:
O objetivo dessa atividade foi realizar uma análise detalhada da amostra de solo do Pajeú, visando
obter informações sobre suas propriedades mecânicas e granulométricas. Os ensaios realizados, como
a determinação da umidade, picnometria, análise granulométrica e os limites de liquidez e plasticidade,
são comumente utilizados na Mecânica dos Solos para caracterizar e classificar os solos.
Classificação do solo: Com base nos resultados obtidos, é possível classificar o solo de acordo com
sistemas de classificação geotécnica, como o Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS) ou
o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). A classificação do solo fornece informações
valiosas para projetos geotécnicos, auxiliando na seleção adequada de materiais e na escolha de
técnicas construtivas apropriadas.
Avaliação da viabilidade de utilização do solo: Os dados obtidos podem ter sido coletados para avaliar
a viabilidade de utilização do solo do Pajeú em determinadas aplicações geotécnicas, como construção
de estradas, barragens, aterros, entre outros. Através da análise das propriedades mecânicas e
granulométricas, é possível determinar se o solo atende aos requisitos técnicos necessários para essas
aplicações específicas.
Introdução:
No peneiramento grosso, foi possível avaliar a distribuição de tamanhos das partículas de solo,
observando-se a retenção em uma das peneiras de abertura de 2 mm. Essa informação nos permite
inferir a granulometria predominante e compreender as características do solo em relação à sua
capacidade de drenagem, compactação e resistência.
A análise granulométrica fina nos fornece dados sobre a distribuição de partículas menores, revelando
a porcentagem de passante em peneiras de diferentes aberturas. Com base nesses resultados,
podemos avaliar a permeabilidade do solo, seu comportamento em termos de compactação e sua
adequação para diferentes usos e aplicações geotécnicas.
Além disso, os ensaios de limites de liquidez e plasticidade nos permitem compreender a consistência
e a plasticidade do solo do Pajeú. Esses valores são cruciais para a classificação do solo e para
entender seu comportamento em relação a deformações e forças de cisalhamento.
Ao apresentar os resultados desses ensaios, este relatório busca contribuir para o entendimento das
propriedades geotécnicas do solo do Pajeú, auxiliando na seleção adequada de técnicas construtivas e
no desenvolvimento de projetos geotécnicos seguros e eficientes. A análise desses dados é essencial
para a compreensão das características desse solo específico e para a tomada de decisões informadas
na engenharia geotécnica.
Descrição das Atividades:
Materiais:
Procedimento:
O ensaio será realizado com reuso do solo seco ao ar e com energia normal de compactação.
1) Preparação da amostra
- Tomar cerca de 5 kg da amostra, destorroar e passar na peneira 4,8 mm. Em seguida, deve-se
determinar a umidade higroscópica do material passante.
2) Execução do ensaio
I. Espalhar cerca de 3 kg da amostra na bandeja metálica, adicionar água destilada gradativamente,
revolvendo o material, até obter uma massa homogênea com umidade em torno de 5% abaixo da
umidade ótima presumível;
II. Colocar o papel filtro na base do cilindro;
III. Colocar uma quantidade de solo dentro do cilindro e compacta-lo com o soquete, aplicando 26
golpes
perpendicularmente e uniformemente distribuídos sobre a superfície da camada.
IV. Repetir o procedimento anterior duas vezes, ou seja, serão 3 camadas no total com espessuras
aproximadamente iguais;
V. A compactação de cada camada deve ser precedida de uma ligeira escarificação da camada
subjacente.
VI. Antes de colocar o material da última camada no cilindro, deve-se adicionar o cilindro completar;
VII. Após a compactação da última camada, deve-se retirar o cilindro complementar e remover o solo
excedente rasando-o com auxílio da régua biselada;
VIII. Retirar o cilindro da base e pesar o conjunto solo + cilindro; subtrair o peso do cilindro para obter o
peso úmido do solo compactado;
IX. Retirar o corpo-de-prova do cilindro com auxílio do extrator e, do centro do mesmo, retirar amostras
para determinação da umidade;
X. Destorroar o solo do corpo-de-prova até que passe totalmente na peneira 4,8 mm;
XI. Espalhar o material na bandeja metálica e adicionar água destilada, revolvendo o material, até
incrementar um teor de umidade de 2%;
XII. Repetir as etapas II a XI até se obter 5 pontos, sendo dois no ramo seco da curva de compactação,
um próximo à umidade ótima, preferencialmente no ramo seco, e dois no ramo úmido.
3) Cálculos
- Determinar o peso específico aparente seco de acordo com informações da NBR 7182.
4) Resultados
- Traçar a curva de compactação do solo, com os teores de umidade nas abcissas e o peso específico
aparente seco nas ordenadas, e determinar o ponto ótimo, composto pelo peso específico seco
máximo
e o teor de umidade correspondente.
Resultados Obtidos:
Umidade:
Cápsula (Nº): 25/29/39
Tara (g): 11,0g/11,5g/14,0g
MBU (g): 70,1g/65,46g/63,08g
MBS (g): 69,64g/65,06g/62,69g
Umidade (%): 0,78%/0,75%/0,8%
Umédia (%): 0,78%/0,78%/0,78%
Análise Granulométrica:
Peneiramento grosso:
Peneiramento fino:
d10 = 0,003
d30 = 0,15
d60 = 0,29
Classificação do Solo:
Com base nos dados fornecidos, é possível fazer algumas considerações e análises sobre as
propriedades mecânicas e granulométricas do solo do Pajeú.
Em relação ao peneiramento grosso, observou-se que a maior parte do solo passou pelas peneiras
com aberturas de 50,8 mm, 38,1 mm, 25,4 mm, 19,1 mm, 9,5 mm, 4,76 mm. Somente na peneira de 2
mm de abertura houve retenção de uma pequena quantidade de solo, indicando que o material
predominante possui partículas menores que 2 mm. Essa distribuição granulométrica sugere uma
composição heterogênea do solo, com presença de partículas finas, o que pode afetar propriedades
como a permeabilidade e a capacidade de suporte.
Já no peneiramento fino, foi observado que o solo apresentou altas porcentagens de passante nas
peneiras com aberturas maiores (1,18 mm, 0,6 mm, 0,42 mm), indicando a presença de partículas
menores. À medida que as aberturas das peneiras diminuíam, a porcentagem de passante diminuía, o
que indica a presença de partículas de tamanho intermediário e fino. Essa distribuição granulométrica
ampla sugere que o solo do Pajeú é composto por uma mistura de partículas de diferentes tamanhos, o
que pode afetar sua compactação, resistência e capacidade de drenagem.
No que diz respeito aos limites de liquidez e plasticidade, os valores não foram fornecidos por falha na
atividade, impossibilitando uma análise mais detalhada. No entanto, é importante destacar que a
determinação desses limites é fundamental para a classificação e caracterização do solo, permitindo
compreender seu comportamento frente a variações de umidade e sua plasticidade.
No entanto, com base nas informações disponíveis sobre a distribuição granulométrica e os limites de
liquidez e plasticidade, é possível inferir que se trata de um solo não plástico (NP) e com uma
distribuição granulométrica não uniforme, conforme os resultados da análise granulométrica.
É fundamental ressaltar que a interpretação completa desses resultados requer a análise em conjunto
com outros ensaios e critérios de classificação geotécnica. Além disso, considerações adicionais
devem ser feitas em relação aos objetivos e requisitos específicos do projeto em que o solo será
utilizado.
Em suma, os resultados apresentados fornecem informações valiosas sobre as propriedades
mecânicas e granulométricas do solo do Pajeú, permitindo uma melhor compreensão de suas
características. Essa compreensão é essencial para a realização de projetos geotécnicos seguros e
eficientes, além de auxiliar na seleção adequada de técnicas construtivas e na tomada de decisões
informadas no campo da Mecânica dos Solos.
Conclusão:
Com base nas informações disponíveis, é possível inferir que o solo do Pajeú pode ser classificado
como não plástico (NP), indicando uma baixa plasticidade e consistência. Além disso, a análise
granulométrica revelou uma distribuição granulométrica não uniforme, o que indica a presença de
partículas de diferentes tamanhos.
É importante ressaltar que a interpretação completa dos resultados e a classificação precisa do solo
requerem uma análise mais aprofundada, considerando-se critérios de classificação geotécnica e
outros ensaios relevantes. Esses resultados fornecem informações valiosas para a compreensão das
propriedades geotécnicas do solo do Pajeú, permitindo uma abordagem mais precisa e informada no
planejamento e desenvolvimento de projetos geotécnicos.
PAP05_-_Ensaio_de_compacta__o.docx
GUIA_PARA_ESCREVER_UM_RELATORIO_geo.doc
Lambe, T. W., & Whitman, R. V. (2012). Soil Mechanics. John Wiley & Sons.
McGraw-Hill Education.
ASTM International. (2018). ASTM D4318 - 18 Standard Test Methods for Liquid
Limit, Plastic Limit, and Plasticity Index of Soils. Retrieved from
https://www.astm.org/Standards/D4318.htm