O documento analisa o encontro entre portugueses e nativos no Brasil em 1500, discutindo a questão da alteridade cultural. Os portugueses tiveram um primeiro contato amistoso com os índios, oferecendo-lhes vinho, embora suas culturas fossem muito diferentes. Os portugueses não pretendiam inicialmente colonizar, mas explorar a madeira pau-brasil com mão de obra indígena.
O documento analisa o encontro entre portugueses e nativos no Brasil em 1500, discutindo a questão da alteridade cultural. Os portugueses tiveram um primeiro contato amistoso com os índios, oferecendo-lhes vinho, embora suas culturas fossem muito diferentes. Os portugueses não pretendiam inicialmente colonizar, mas explorar a madeira pau-brasil com mão de obra indígena.
O documento analisa o encontro entre portugueses e nativos no Brasil em 1500, discutindo a questão da alteridade cultural. Os portugueses tiveram um primeiro contato amistoso com os índios, oferecendo-lhes vinho, embora suas culturas fossem muito diferentes. Os portugueses não pretendiam inicialmente colonizar, mas explorar a madeira pau-brasil com mão de obra indígena.
O documento analisa o encontro entre portugueses e nativos no Brasil em 1500, discutindo a questão da alteridade cultural. Os portugueses tiveram um primeiro contato amistoso com os índios, oferecendo-lhes vinho, embora suas culturas fossem muito diferentes. Os portugueses não pretendiam inicialmente colonizar, mas explorar a madeira pau-brasil com mão de obra indígena.
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PCC - PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL- CEL0515/3732439
MATRÍCULA: xxxxxxxxxx ALUNO: JOSÉ ANDERSON MONTEIRO DE MENESES. Enviado: xx/xx/2020
Tema: Abordar a temática da “descoberta”, fazendo uma análise crítica acerca
do encontro entre europeus e nativos americanos enfocando a questão da alteridade.
Resenha Crítica: A alteridade e empatia no descobrimento no Brasil.
O mar sempre teve uma importância fundamental na história do Brasil e
do mundo. Particularmente, Portugal com seu desbravamento no mar e desenvolvimento tecnológico (caravelas), favoreceu à chegada de Pedro Álvares Cabral e de sua frota, em 1500, na atual região de Porto Seguro-BA, tomando posse da Terra de Vera Cruz.¹ O nome Brasil só foi usado a partir de 1527. O intuito era extremamente logístico como entreposto – um ponto de parada entre às Índias (FAUSTO, 2002). Dessa forma, descobrir um caminho alternativo para chegar às Índias, às especiarias (canela, cravo, etc), sem utilizar o Mar Mediterrâneo, era uma prioridade. Temos como registro histórico, desta descoberta, a Carta de Pero Vaz de Camina.
Essa dicotomia “achamento” ou “descobrimento” gera um debate se
Portugal sabia da existência das terras ou não – se foi “sorte.” Temos que buscar o contexto histórico que antecederam os fatos como a Bula Inter Coetera e o Tratado de Tordesilhas, que dão pistas que os portugueses já tinham informações. Mas, não podemos comprovar de fato, ainda.
Seja “descobrindo ou achando”, fato é que tiveram um primeiro contato
com os nativos e temos que ser criativos nesta percepção, pois, há, aqui, algumas barreiras, principalmente, na comunicação e cultura. Para os portugueses, os índios eram selvagens, inferiores, mas sabemos, que a intenção dos portugueses não era colonizar às terras recém-descobertas. Para os índios, certamente, foi um choque, principalmente, na diferença cultural: roupas, navios, espelhos, etc.
Os portugueses não encontraram especiarias, nem ouro, neste primeiro
momento. Todavia, encontraram em uma árvore, a primeira atividade econômica do Brasil: exploração do pau-brasil. E, para tal, utilizaram mão-de-obra indígena através de escambo. Não há indícios, de conflitos ou resistência dos índios aos portugueses, oriundo deste contato inicial, do contrário teríamos relato na Carta de Pero Vaz de Caminha que relatou uma aproximação amistícia, que até vinho deram aos índios, que quase não experimentaram ou comeram o quê os portugueses ofereceram. Além de realizarem uma missa, justificando que as expansões marítimas tinham um caráter não só exploratório ou comercial, outrossim, aquisição de novos adeptos.
Para concluirmos, escolhemos como título da resenha crítica alteridade e
empatia, certos de que não são termos intercambiáveis. A alteridade, na prática é se colocar no lugar do outro, enquanto empatia é como se compartilhássemos do sentimento do outro como se fosse nosso. Focando na alteridade, não vemos a preocupação dos portugueses em fazer os índios trabalharem ou tentarem se aproveitar da “inocência comercial” desses povos, que tinham sua sociedade, formada no compartilhamento de tudo que conseguissem com a caça e pesca, sem notarem a exploração e usurpação dos estrangeiros. Dito isto, aprendemos que não existe cultura superior, mas sim, culturas diferentes. E o índio teve sua cultura, seu povo, praticamente dizimado com o contato com o europeu. Além de ser forçado a hábitos, costumes diferentes aos quais estava costumado.
_________________ NOTA
1. Carta de Pero Vaz de Caminha.
REFERÊNCIAS
1. História do Brasil por Boris Fausto: https://www.youtube.com/watch?
4. O autor desta resenha crítica morou em Porto Seguro-BA, entre os anos de
2003 a 2006, cidade conhecida como “Cidade do Descobrimento.” Além da cidade histórica, em Porto Segura-BA há um memorial do descobrimento, Memorial da Epopéia do Descobrimento, com uma réplica de caravela utilizada no descobrimento. https://www.google.com/maps/place/Cidade+Hist %C3%B3rica+Porto+Seguro/@-16.4386747,-39.0653163,15z/data=!4m5! 3m4!1s0x0:0x6f7f953356729da6!8m2!3d-16.4386747!4d-39.0653163
5. Indíos e Portugueses encontro de duas culturas: