Formas E Idéias Da Arquitetura Contemporânea: Anais Do XIX EAIC - 28 A 30 de Outubro de 2010, UNICENTRO, Guarapuava - PR
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Resumo:
Introdução
Revisão de Literatura
Este trabalho foi desenvolvido a partir da leitura dos textos produzidos por
Álvaro Siza, Rem Koolhaas e Peter Eisenman.
Com base nesta leitura, algumas obras projetadas por eles foram
analisadas. Desta análise feita à luz dos seus escritos, discutiu-se as
Discussão
Peter Eisenman, Rem Koolhaas e Álvaro Siza são fruto de uma geração
posterior ao modernismo – ou Movimento Moderno em Arquitetura. Para se
entender o contexto das suas obras, é fundamental compreender a mudança
ideológica e programática que acontece com a crise dos valores
modernistas, a crítica pós-modernista à arquitetura vigente e a instituição de
um novo pensamento arquitetônico. Nesse sentido, é fundamental a
contribuição do livro ‘Complexidade e Contradição em Arquitetura’ (1966), do
arquiteto norte-americano Robert Venturi, um marco da ruptura com a
ideologia do Movimento Moderno e que, desde sua publicação, passou a ser
referência para uma arquitetura do ‘anti-modernismo’, uma vez que reclama
a possibilidade de se projetar com mais liberdade, com vocabulário formal
mais familiar, com elementos comezinhos, ornamentais, populares, fugindo
da impessoalidade, da abstração e da simplificação impostas pelo
modernismo. Venturi defendeu a complexidade formal como respota múltipla
a inúmeros problemas a serem resolvidos simultaneamente no projeto
arquitetônico. Para ele, não existe uma fórmula simples para se projetar se a
demanda envolve complexidade. Assim, a arquitetura do ‘ou isso, ou aquilo’
típica do modernismo deu lugar à complexidade do ‘tanto isso, quanto
aquilo’. Decorrente desta liberdade projetual, o surgimento das teorias a
serem estudadas neste trabalho, entre outras, seguem caminhos distintos e,
portanto, adotam estratégias ou métodos diferentes para a conformação do
projeto arquitetônico.
A tese de doutorado do arquiteto Peter Eisenman, intitulada ‘The Formal
Basis of Modern Architecture’, foi escrita antes do emblemático
‘Complexidade e Contradição em Arquitetura’ e apresenta um enfoque
completamente diferente daquele proposto por Venturi. Enquanto este
acreditava que o modernismo deveria ser combatido, e devotou seu trabalho
a uma arquitetura de massa, reflexo da comunicação visual e da arte pop,
impregnada de símbolos conhecidos, Eisenman defendeu que o
modernismo ainda não fora levado às suas últimas conseqüências e tratou
de explorá-lo até atingir sua plenitude, não sem criticá-lo. Assim, “todo o seu
esforço como teórico da arquitetura foi dirigido (...) para encontrar as
estruturas, leis ou princípios que explicassem a aparição da forma
arquitetônica” modernista (Moneo, 2008, p.138). Para ele a arquitetura deve
ser pura, abstrata, e para tanto descartava aquilo que era a alma do
modernismo: a funcionalidade e seu característico vocabulário formal.
A partir de histórias ligadas ao processo de urbanização e metropolização de
Manhattan, ilustradas por recortes de jornal, desenhos e fotografias, o
arquiteto holandês Rem Koolhaas escreveu ‘Nova York Delirante’, um livro
que conta pormenorizadamente os delírios (arquitetônicos e construtivos) de
Conclusões
Agradecimentos
Referências