Diagnostico Arqueologico Interventivo Na
Diagnostico Arqueologico Interventivo Na
Diagnostico Arqueologico Interventivo Na
EXECUÇÃO:
SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA LTDA.
Unidade Florianópolis
Rua 23 de Março, nº 536.
Bairro Itaguaçu
88.085-440 – Florianópolis – SC
Tel./Fax: (48) 3248 8450
Gestora: Drª. Ana Lucia Herberts
E-mail: ana.herberts@scientiaconsultoria.com.br
EMPRENDEDOR:
RGE - Rio Grande Energia S/A
Concessionária de Distribuição de Energia Elétrica
Rua Mario de Boni, nº 1902.
Bairro Floresta
95.012-580 - Caxias do Sul - RS
Responsável pelo Departamento de Meio
Ambiente: Mônica Leite
E-mail: mleite@rge-rs.com.br
INSTITUIÇÃO DE APOIO:
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - UPF
NÚCLEO DE PRÉ-HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA –
NuPHA
Campos I _ BR 285, km 292
99.001-970 – Passo Fundo – RS
Tel./Fax: (54) 3316 8339 / 3316 8337
Coordenador: Prof. Dr. Luiz Carlos Tau Golin
E-mail: pghis@upf.br
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
A Linha de Transmissão de Energia Elétrica (LT) 138 kV Júlio de Castilhos 1 (JCA 1) – Júlio
de Castilhos 2 (JCA 2 ), de propriedade da RGE, tem como finalidade a ligação entre as
SE’s JCA 1 (compartilhada entre CEEE-GT e RGE) e JCA 2 (de propriedade da RGE) em
circuito dupla. Esta possui a Licença Prévia de Ampliação concedida pela Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), através da LPA nº 583 / 2014-DL, Processo n.º
5094-05.67 / 14-4, expedida em 20/10/2014.
Este projeto tem como objetivo licenciar do ponto de vista da arqueologia, atendendo à
legislação ambiental e de proteção ao patrimônio arqueológico, conforme preconizam a Lei
nº 6.938/81, as Resoluções do CONAMA 01/1986 e 237/1997, e, especialmente, a Portaria
IPHAN 230/2002, considerando os dados disponíveis e os levantamentos necessários à
emissão da licença ambiental.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
VÉRTICES Datum: SIRGAS 2000
LATITUDE (S) LONGITUDE (W)
V01 -29.275170 -53.498996
V02 -29.280010 -53.510802
V03 -29.271252 -53.567639
V04 -29.255160 -53.601605
V05 -29.245659 -53.648123
V06 -29.240951 -53.653072
A LT 138 kV JCA 1 – JCA 2 será constituída por um circuito duplo trifásico com somente um
terno instalado, tendo a extensão do trecho da LT em projeto é de 16,1 km.
A faixa de passagem será de 25,0 m (2 semi-faixas de 12,5 m a partir do eixo dos cabos
condutores).
3.1.1.1. Apresentação
Este capítulo apresenta um diagnóstico da cobertura vegetal nas Áreas de Influência Direta
e Indireta da futura LT 138 kV Júlio de Castilhos 1 – Júlio de Castilhos 2.
O projeto RADAMBRASIL foi a principal fonte de consulta para esta caracterização, pois é
um dos trabalhos que descreve as formações vegetais do estado o mais próxima do original.
Segundo o RADAMBRASIL o empreendimento transcorre, em sua totalidade, a região
fitogeográfica denominada Estepe gramíneo lenhosa (campestre) com floresta de galeria.
Nos locais de relevo aplainado com drenagem lenta e nas áreas submetidas a intensa
lotação de gado, predominam as gramíneas rizomatosas (geófitas), principalmente dos
gêneros Paspalum e Axonopus, que formam um tapete graminoso baixo e denso. Dentre as
inúmeras espécies dos gêneros acima citados merecem destaque Paspalum notatum
(grama-forquilha) e Axonopus fissifolius (grama-jesuíta). A primeira, com larga dispersão em
todos os "campos-sul-brasileiros", é de grande importância forrageira e ocupa
preferencialmente terrenos secos e bem drenados. A segunda, também com expressiva
dispersão, é preferencial de terrenos aplainados, úmidos, e de solos profundos.
1
Os dados foram extraídos das Informações Básicas de Caracterização Ambiental da LT 138 KV
Júlio de Castilhos 1 – Júlio de Castilhos 2. RGE – Rio Grande Energia S.A. (RGE – RIO GRANDE
ENERGIA, 2015).
A baixa intensidade de matas nativas na área de influência direta (20 m) e indireta (500 m)
do empreendimento forçosamente levou o estudo à procura de formações além desta,
porém na mesma região e condições fito fisionômicas similares. Foram levantadas 12
parcelas amostrais de 100m² (10m x 10m).
Nota-se que a curva coletora tende a estabilizar a partir de 700 m² (parcela 7) e a partir 1000
m² (parcela 10) já não mais ocorreram o ingresso de novas espécies. Tendo em vista que
em todas as disposições possíveis a curva tende a estabilizar o número de parcelas
amostradas é considerado suficiente para a representatividade da vegetação amostrada.
As famílias com maior riqueza foram a Fabaceae e a Myrtaceae com 10,26% do total cada
uma delas, como mostra a Figura 5.
Estas espécies encontram-se fora da área de efetivo manejo da LT e não sofrerão qualquer
interferência durante a instalação do empreendimento.
3.1.2. Fauna
Este levantamento dá ênfase à avifauna, mas inclui os dois principais grupos terrestres
(mastofauna e herpetofauna) e permite identificar os potenciais riscos que a implantação da
LT (cabos e estruturas de sustentação) pode oferecer aos grupos citados.
A identificação das espécies e a busca por indícios de sua presença (tocas, fezes, ossos,
pegadas e ninhos) se realizou atendendo parte da metodologia sugerida pela FEPAM
descrita no item 10 do formulário para linhas de transmissão.
Esta região está representada por escassas comunidades florestais nativas secundárias,
principalmente em áreas próximas aos rios e riachos, associadas aos campos de pastagens.
Tecnicamente, a intensa ocupação do solo para fins agrícolas é vista como a principal causa
da redução na diversidade de espécies. Esta redução ocorre principalmente pela redução de
habitats naturais e pelos riscos que a utilização de defensivos oferece quando do consumo
da produção agrícola, pela fauna.
Imagens de satélite fornecidas pelo software Google Earth auxiliaram na definição dos
pontos de observação (PO) para identificação das espécies ocorrentes. A seleção dos
pontos considerou as áreas aparentemente mais atrativas à fauna e mais próximas do eixo
central da LT projetada, entre as quais se incluem ambientes abertos (áreas de campo,
banhados e cursos d’água) e áreas sombrias (interior de matas nativas e exóticas). Áreas
próximas ao perímetro urbano de Júlio de Castilhos não foram incluídas neste estudo.
No total foram definidos sete (07) pontos para identificação das espécies, dentro dos limites
da área de influência do empreendimento pretendido e áreas próximas a esta.
O levantamento das espécies foi realizado in loco entre os dias 31 de março e 04 de abril de
2014. As observações foram realizadas nos pontos pré-definidos, com uso de Binóculo e por
reconhecimento da vocalização das aves. O registro das espécies e de seus
comportamentos foi feito em caderneta de campo, e o registro fotográfico de algumas
espécies foi feito com uso de câmera marca Canon, modelo Rebel XT 350D. Algumas
gravações de vocalização foram feitas para confirmação posterior da espécie.
Neste levantamento foram identificadas oitenta (80) espécies pertencentes a vinte e oito (28)
famílias. A Tabela 5, a seguir, apresenta a relação destas espécies.
Durante os trabalhos foi constatada a ocorrência de quinze (15) espécies relevantes neste
estudo, cujos representantes apresentam dimensões corporais e/ou hábitos de voo que lhes
atribuem maior vulnerabilidade a impactar-se com os cabos da LT.
A Tabela 6 a seguir relata quais são estas espécies, e informa suas características:
Foto 11: Ninho de Anumbius annumbi, em Foto 12: Pseudoleistes guirahuro (chopim-do-
uso. brejo).
Os trabalhos referentes à fauna terrestre e aérea noturna foram realizados por meio de
observações em campanha única, na noite do dia 03 de abril, no ponto de observação PO-
02. O ponto referido apresenta características naturais atrativas para o aporte dos
espécimes, e permite que as observações sejam realizadas com maior segurança para o
observador devido à proximidade de residência. Esta campanha resultou na visualização
das seguintes espécies da fauna terrestre noturna: Conepatus chinga (zorrilho), Didelphis
albiventris (gambá-de-orelha-branca), Dusicyon thous (graxaim-do-mato) e Dasypus
hybridus (tatu-mulita), e da espécie Otus choliba (corujinha-do-mato) integrante da avifauna
noturna, identificada pela vocalização.
Foto 15: Myiocastor coypus (ratão-do- Foto 16: Pegada de Dasyprocta azareae
banhado). (cutia).
Foto 17: Pegada de Dusicyon thous Foto 18: Pegada de Nectomys squamipes
(graxaim-do-mato). (rato-d’água).
Segundo Kaul (1990), o Rio Grande do Sul é constituído por terrenos rochosos cuja
origem ou transformação recuam aos mais diferentes períodos da história da crosta
terrestre, trazendo o registro de distintos eventos geodinâmicos. Do Arqueano Precoce
aos tempos cenozoicos, os processos magmáticos, metamórficos e sedimentares,
aliados aos movimentos tectônicos, foram engendrando uma crosta cada vez mais
diferenciada e mais estável, com predomínio, de modo geral crescente, da atividade
sedimentogênica sobre as atividades ígneo-metamórficas.
As informações contidas neste capítulo não têm como objetivo uma descrição detalhada
do meio físico, necessárias para determinarem os tipos de fundações que serão
utilizados nas torres, mas sim dar ênfase ao contexto ambiental da área de influência do
empreendimento, trazendo as informações necessárias ao processo de licenciamento
ambiental do empreendimento.
3.1.3.2. Geologia
A geologia regional e local foi definida utilizando-se dados bibliográficos disponíveis, bem
como mapas e imagens de satélite. O mapa geológico área de estudo foi elaborado
através da compilação de mapas disponibilizados pelo CPRM – Serviço Geológico do
Brasil, cartas do IBGE e mapas do projeto RADAMBRASIL.
A Formação Serra Geral pertence ao grupo São Bento, é datada do jurássico, mas pode
ser encontrada entremeada aos depósitos mais recentes.
3.1.3.3. Geomorfologia
3.1.3.4. Pedologia
A pedologia local foi feita através de trabalho de campo em locais que permitiram a
visualização das características dos perfis do solo, tais como: afloramentos, cortes nas
margens de estrada, locais com presença de intemperismo, erosão dentre outros.
3.1.3.5. Considerações
Com base nas informações apresentadas, pode-se dizer que não há empecilhos para a
construção das torres da LT, desde que respeitadas às técnicas para evitar a instalação
3.1.4. Clima
Esses valores quando submetidos à classificação proposta por (KÖPPEN, 1948), indicam
um clima do tipo Cfa. Esse tipo climático é característico das regiões de menor altitude do
Estado, evidenciando condições subtropicais, com verões quentes de temperaturas
médias superiores a 22°C, invernos amenos de temperatura superior a -3°C e distribuição
uniforme de precipitação ao longo do ano (Figura 6).
A Figura 6 representa o diagrama climático proposto por Walter (1986), para o caso
específico de Júlio de Castilhos. O eixo horizontal representa os meses do ano, iniciando
pelo mês de julho e terminando em junho, de forma que os meses de verão situam-se na
porção central do gráfico. O eixo vertical representa a temperatura (°C) à esquerda e a
precipitação (mm) à direita. A escala utilizada tem uma relação de 1°C para 2 mm de
precipitação. Nesta relação, segundo Walter (1986), meses nos quais a curva da
precipitação encontra-se acima daquela da temperatura são considerados úmidos.
A Figura 7 expressa o curso médio do balanço hídrico climático calculado pelo método de
Thorthwaite e Mather (CUNHA, 1992), para uma capacidade de armazenamento de 75
mm.
3.1.5. Hidrologia
A LT Júlio de Castilhos atravessa três bacias hidrográficas (ver Figura 8), a saber:
A maior parte de seu traçado será implantada na área corresponde a Bacia do rio Baixo
Jacuí, que abrange além do município de Júlio de Castilhos, os municípios de Agudo,
Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul,
Candelária, Cerro Branco, Cerro Grande do Sul, Charqueadas, Dom Feliciano, Dona
Francisca, Eldorado do Sul, Encruzilhada do Sul, Faxinal do Soturno, General Câmara,
Guaíba, Ibarama, Itaara, Ivorá, Júlio de Castilhos, Lagoa Bonita do Sul, Mariana
Pimentel, Minas do Leão, Montenegro, Nova Palma, Novo Cabrais, Pantano Grande,
Paraíso do Sul, Passa Sete, Passo do Sobrado, Pinhal Grande, Porto Alegre, Restinga
Seca, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Santana da Boa Vista, São Jerônimo, São João do
Polêsine, São Martinho da Serra, Sertão Santana, Silveira Martins, Sobradinho, Triunfo e
Vale Verde (ver Figura 9). Esta bacia, assim como a do Alto Jacuí, faz parte da Região
Hidrográfica do Lago Guaíba (ver Figura 10).
Esse procedimento encontra respaldo nas exigências da Portaria IPHAN 230/2002, que,
no que concerne aos EIAs/RIMAs, diz:
Foto 19: Coleta de informações orais junto à Foto 20: Distribuição do livreto informativo
população local e sistematização das e esclarecimento dos moradores próximos
informações dos entrevistados em fichas. ao empreendimento. Foto e acervo:
Foto e acervo: Scientia, 2015. Scientia, 2015.
Foto 21: Vistoria da área do solo da área da Foto 22: Vistoria de área com solo lavrado
torre E38. Foto e acervo: Scientia, 2015. (exposto) no traçado do empreendimento.
Foto e acervo: Scientia, 2015.
Foto 25: Execução de furo-teste e avaliação Foto 26: Avaliação de sedimento no vértice
do sedimento no vértice 06. Foto e acervo: 02. Foto e acervo: Scientia, 2015.
Scientia, 2015.
Foto 27: Georeferenciamento dos pontos Foto 28: Execução furo-teste vértice 06.
avaliados em campo. Foto e acervo: Foto e acervo: Scientia, 2015.
Scientia, 2015.
Para a coleta e registro das informações foi empregada a “Ficha de Informação Oral” tendo
como roteiro norteador, três questões básicas:
Essa área pode apresentar rotas de migração e locais de assentamentos indígenas, rotas
de penetração colonial, bandeiras de apresamento, caminhos de tropas de gado,
instalações e aldeamentos jesuíticos, além de estâncias de criação de gado. Esta
dinâmica de ocupação do território por parte dos europeus, iniciada no século XVII, vai se
intensificando progressivamente até o final do século XIX, tendo como consequência a
destruição dos grupos indígenas habitantes deste território, como os Guarani, que serão
aldeados em missões pelos padres jesuítas.
Nesta pesquisa, realizada entre os anos de 1968-67, foram estabelecidas oito fases
arqueológicas (BROCHADO, 1969, p. 33), sendo elas:
a) Três fases não cerâmicas: Jacuí, Panambi, e uma terceira sem denominação;
Figura 11: Sítios arqueológicos localizados na primeira área de pesquisa do III ano, nos
anos de 1967-68, entre o Rio Ibicuí-Mirim e o Médio Jacuí, Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Brochado (1969, p. 32). Arte gráfica: Rafael Rizzi.
A partir dos estudos de Brochado (1969 e 1971), foram identificadas as seguintes fases
arqueológicas2, próximas aos Rios Toropi e Jacuí, as quais serão detalhadas em seguida.
2
Fases Arqueológicas: “Uma sequência de estilos ou de culturas que se desenvolvem no tempo,
partindo uns dos outros, e formam uma continuidade cronológica” (SOUZA, 1997, p. 124).
Esta fase foi apresentada por Brochado (1969), sendo posteriormente revisada e
subdividida em “A” e “B”.
A subfase Vacacaí “B” foi definida por Brochado (1971, p. 16-20) como:
Com a expansão das pesquisas na região dos Vales dos Rios Jacuí e Ibicuí-mirim, a
criação da fase arqueológica Canhemborá foi baseada principalmente em relação aos
petróglifos (BROCHADO, 1971, p. 15):
Ainda sobre as pesquisas realizadas nos aos de 1968-69, nos petróglifos Brochado
(1971, p. 15) descreve que:
Figura 13: Rio Grande do Sul – áreas com maior ocorrência de sítios arqueológicos da
Tradição Umbu e petróglifos. Fonte: Ribeiro (1997, p. 126). Arte gráfica: Rafael Rizzi.
Figura 14: A distribuição da mata subtropical, ocupada pela Tradição Cerâmica Tupiguarani
e as Reduções Jesuíticas. Fonte: Schmitz (1997, p. 325). Arte gráfica: Rafael Rizzi.
3
Consulta no Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico (SGPA) do Cadastro
Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN) no dia 12/02/2016.
A formação sócio espacial do território do Rio Grande do Sul deve ser analisada a partir
das ondas migratórias que este sofre desde a pré-história. Segundo Copé (2008, p. 69), a
ocupação é formada pelas sucessivas migrações humanas, as relações interpessoais
entre estes migrantes e os grupos já estabelecidos e os novos padrões culturais por eles
adotados como contrapartida as adaptações socioambientais. Ainda segundo Copé
(2008, p. 69), foram três as principais ondas migratórias, são elas:
Figura 17: Figura do Estado do Rio Grande do Sul, com a dispersão da população de
horticultores em torno de 2.000 A. P. Fonte: Copé (2008, p. 78).
Entre os séculos XVI e XVII, os Guaranis dominavam o litoral brasileiro entre a Barra de
Cananéia e o Rio Grande do Sul, bem como do litoral às bacias dos rios Paraná, Uruguai
e Paraguai. Os Guaranis, historicamente, foram eficientes horticultores, com subsistência
complementada por pesca, caça e coleta. Em sítios arqueológicos evidenciaram-se
artefatos cerâmicos – peças utilitárias e urnas funerárias com ou sem tampas – que
podem portar vários tipos de decoração, como incisa, corrugada, ungulada, pintada
(muitas vezes, policroma) e outras; e artefatos líticos, como furadores, cortadores,
batedores, pontas de projétil, lâminas de machado. Por meio de fontes escritas sabem-
se, também, da utilização de madeira, taquara e concha para confecção de armas,
utensílios e adornos; de sementes e plumas para ornamentos; de fibras vegetais para
tecidos e cestaria (MÉTRAUX, 1946).
A Figura 18, apresenta uma reconstituição do ecossistema explorado pelos Guaranis pré-
históricos (antes do ano 1.000 AD).
No Estado do Rio Grande do Sul, o grupo entrou em contato mais intensamente com o
europeu a partir do século XVII, quando os Guaranis aldeados pelos jesuítas começaram
a serem vítimas da predação realizada por bandeirantes paulistas, com o fim de fornecer
mão de obra para as plantações de Piratininga e do nordeste brasileiro.
O Município de Júlio de Castilhos tem origem no início do século XVII, com os jesuítas da
Companhia de Jesus que criaram a Redução de Natividade de Nossa Senhora, fundada
em 1633 pelo Padre Pedro Alvarez, localizada dentro dos atuais limites do município.
Temendo os constantes ataques dos bandeirantes, que caçavam índios, foi abandonada
em 1638. Cerca de meio século depois, a Companhia de Jesus acaba fundando os Sete
Povos das Missões (1660 a 1690) e as grandes estâncias jesuíticas. Duas delas estariam
localizadas nas atuais terras: a Estância de São Pedro e a de Santo Antônio,
pertencentes ao Povo de São Lourenço. Estas eram de domínio espanhol até o ano de
1801, quando houve então a Conquista das Missões pelos portugueses.
4
Informações extraídas da biblioteca do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE, 2015) e
(Informações de Júlio de Castilhos, 2015).
Em 1857, João Vieira de Alvarenga, doou, por testamento, grandes áreas de terras para
a Câmara de São Martinho, a fim de ali ser criado um núcleo populacional. O curitibano
que se dedicava mais a caretear, levando erva para o Uruguai, deixou que muitos se
estabelecessem junto à sua fazenda, no desejo de vê-la transformada em um povoado.
Em 1885, a toponímia de Povo Novo é trocada para Vila Rica e, em 14 de julho de 1891,
com a emancipação política, passa a constituir o Município de Vila Rica. De início teve
duas Comissões Administrativas composta de cinco pessoas e, em fins de 1892, foi
nomeado o primeiro intendente (prefeito) provisório, Gonçalo Soares da Silva. Em fins de
1896 houve a Primeira Eleição do Município, com a vitória do Capitão Luiz Gonzaga de
Azevedo.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, Artigo 216, constituem patrimônio cultural
brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem as formas de expressão; os
modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras,
objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais; e os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Os bens tombados de natureza material podem ser imóveis como cidades históricas,
sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; ou móveis, como coleções
arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos,
videográficos, fotográficos e cinematográficos.
A fonte foi construída em 1910, ela é localizada nas imediações da Rua Antônio Carbone,
perto dos trilhos da Viação Férrea. A fonte foi restaurada e reinaugurada no ano de 2008,
sendo um ponto turístico do município. Há mais de 100 anos as lavadeiras utilizavam o
local para seu trabalho diário. Hoje a fonte com estrutura de tanques de água corrente é
considerada ponto turístico da cidade por sua importância na história local.
A Estação de Vila Rica foi inaugurada em 1894 pela Sud-Ouest em meio à pior guerra
civil da história do Rio Grande do Sul. Na virada do século XX, junto a ela existia um
pequeno barracão de madeira, com o nome "Buffet" à frente, restaurante tocado por
Benjamin Marcaldelli e sua esposa Romana (Dona Roma) (ver Foto 36), usado pelos
passageiros que chegavam de trem ao meio-dia. Em 31 de dezembro de 1904, a cidade
e a estação tomaram o nome de Júlio de Castilhos.
Figura 19: Linha Férrea entre Marcelino Ramos e Santa Maria em 1940. Fonte:
(GIESBRECHT).
Foto 36: A estação de Vila Rica por volta de Foto 37: A estação em 1920, quando da
1900. Junto a ela o pequeno restaurante de inauguração da 7ª Exposição Rural da
madeira ("Buffet"). Acervo: Firmino Costa. cidade. Acervo: Firmino Costa. Jornal Zero
Jornal Zero Hora. Hora.
Foto 40: A estação em 16/2/1995. Foto: Foto 41: A estação, c. 2000. Foto: (IPHAE,
Alfredo Rodrigues. 2002, p. 240).
Em 1920, passou para o Governo, formando-se a Viação Férrea do Rio Grande do Sul,
que, em 1969, teve as operações absorvidas pela Rede Ferroviária Federal Sociedade
Anônima (RFFSA). Com parte do trecho desativada em meados dos anos 1990, em 1996
a América Latina Logística (ALL) recebeu a concessão da linha, bem como de todas as
outras ainda existentes no Estado. Trens de passageiros circularam até os anos 1980
pela linha.
A invernada para o gaúcho é um local onde se confina o gado para engorda. Nos CTGs o
termo invernado significa departamento, sendo comum a existência das invernadas
artísticas, culturais e campeiras nas entidades tradicionalistas. Corriqueiramente, quando
se fala apenas em “Invernada”, refere-se ao grupo de danças tradicionais, organizado
pela Invernada Artística.
6.1.1.2.2 EXPOJUC
O evento acontece desde 1961, sempre no mês de outubro no Sindicato Rural Miguel
Waihrich Filho. O evento é organizado por três sindicatos da cidade, ACCIJUC,
COTRIJUC e Sindicato Rural Miguel Waihrich Filho, a exposição tem o objetivo de
melhorar o desenvolvimento econômico, inserção no cenário de comércio e indústria da
região, fazendo exposição de produtos e serviços, remates, shows, apresentações
artísticas.
Este evento acontece também no mês de outubro há 10 anos no Rotary Club, com o
intuito de homenagear a diversidade cultural. O evento conta com um jantar com pratos
típicos de diversos países.
INSTITUIÇÕES
Museu Vila Rica
Centro de Cultura Álvaro Pinto
Biblioteca Pública Municipal Francisco Salles
Quadro 2: Instituições culturais de Júlio de Castilhos.
O Museu Vila Rica da cidade de Júlio de Castilhos foi inaugurado no ano de 1986, fica
hoje localizado no Centro Administrativo Municipal Vicente Mileno de Castro Moreira na
Avenida Getulio Vargas, 23 – Centro. Susiara Montangne Beller é a responsável pelo
espaço, todo o acervo do Museu é de doação de moradores da região.
A Biblioteca Pública Municipal Francisco Salles está localizada na Rua Barão do Rio
Branco, 279 – Centro. Ela tem capacidade para 15.000 obras e espaço para 50 pessoas.
A biblioteca está aberta com espaço para leitura e empréstimo literário há 48 anos.
Neste percorrimento, fez-se a coleta de informações orais junto aos moradores desta
área, examinando os elementos paisagísticos de interesse arqueológico (relevo,
cobertura vegetal, cursos d’água próximos, usos dos solos atuais, etc.) e verificando, nas
áreas onde a visibilidade do solo foi possível, a existência de vestígios arqueológicos
aflorados em superfície. Faz-se uma breve descrição das características ambientais de
interesse arqueológico observadas nos trabalhos de campo.
Figura 20: Mapa de caminhamento da vistoria realizada na faixa de servidão LT 138 kV JCA
1 – JCA 2. Elaboração: Patrícia Casemiro. Fonte: Dados de campo da Scientia (2015) e
IBGE.
Foto 47: Vistoria de afloramento rochoso, na Foto 48: Vistoria afloramento rochoso
torre E33. Foto e acervo: Scientia, 2015. próximo à torre E37. Foto e acervo: Scientia,
2015.
Foto 49: Vistoria em afloramento rochoso Foto 50: Vistoria nas margens de arroio, entre
próximo a torre E29. Foto e acervo: Scientia, as torres E06 e E07. Foto e acervo: Scientia,
2015. 2015.
Todos os pontos onde foram realizadas as sondagens, os vértices da LT, também foram
vistoriados, além do sedimento decorrente da obra de instalação das torres já em
andamento. Além das vistorias realizadas junto a cada um dos vértices, durante o
percorrimento da área do traçado, os locais identificados como potenciais para
ocupações passadas também foram vistoriados, como áreas de patamar, entre rios ou
com afloramentos rochosos (possíveis áreas de captação de matéria-prima para grupos
com prática culturais de lascamento).
Ao todo foram realizadas oito vistorias em todo trajeto, conforme apresentado no Quadro
4. Sendo que duas destas vistorias ocorreram em perfis de solo em amostra, neste caso
os procedimentos foram registrados através de formulários específicos em campo, cujos
dados foram sistematizados neste relatório no Anexo 5. Nas demais vistorias os locais
tratavam-se de afloramentos rochosos, terreno com solo exposto e margem de arroio. Em
todas as vistorias foram realizados registros fotográficos em campo dos procedimentos.
Todos os locais apresentaram resultado negativo para bens arqueológicos. A localização
dos pontos de vistoria estão contemplados na Figura 21 e no Anexo 4.
P5 Perfil barranco de arroio Entre as torres E13 e E14 22J 0252350 6758930
Quadro 4: Relação de vistorias realizadas. Datum WGS84. Fonte: Dados de campo. Scientia,
2015.
Figura 21: Pontos vistoriados na faixa de servidão da LT 138 kV JCA 1 – JCA 2. Elaboração:
Patrícia Casemiro. Fonte: Dados de campo da Scientia (2015) e IBGE.
Foto 55: Vista geral das obras de Foto 56: Detalhe da fundação já realizada na
implantação da torre E39. Foto e acervo: torre E39. Foto e acervo: Scientia, 2015.
Scientia, 2015.
Foto 57: Vista geral das obras de Foto 58: Detalhe da fundação já realizada na
implantação da torre E38. Foto e acervo: torre E38. Foto e acervo: Scientia, 2015.
Scientia, 2015.
Foto 61: Detalhe da fundação já realizada Foto 62: Detalhe da escavação para fundação
na torre E36. Foto e acervo: Scientia, 2015. já realizada na torre E35. Foto e acervo:
Scientia, 2015.
Foto 63: Detalhe da escavação para Foto 64: Detalhe da fundação já realizada na
fundação já realizada na torre E347. torre E27 Foto e acervo: Scientia, 2015.
Foto 67: Vista geral da fundação já Foto 68: Detalhe da fundação já realizada na
realizada na torre E21. Foto e acervo: torre E 20. Foto e acervo: Scientia, 2015.
Scientia, 2015.
Foto 69: Vista geral da escavação sendo Foto 70: Detalhe da fundação já realizada na
realizada na torre E19 vértice 03. Foto e torre E18. Foto e acervo: Scientia, 2015.
acervo: Scientia, 2015.
Foto 73: Vista geral da fundação já Foto 74: Vista geral da fundação já realizada
realizada na torre E17. Foto e acervo: na torre E16. Foto e acervo: Scientia, 2015.
Scientia, 2015.
Foto 75: Vista geral da fundação já Foto 76: Detalhe da fundação já realizada na
realizada na torre E12. Foto e acervo: torre E08. Foto e acervo: Scientia, 2015.
Scientia, 2015.
Estava previsto a abertura de sondagem nos seis vértices. Porém foram abertas
sondagens em cinco vértices, pois no vértice V03 as obras de instalação da torre já
estavam em execução. Desta forma foi executada a vistoria do solo retirado pelas
máquinas.
Foto 82: Execução de sondagem V04 da LT Foto 83: Máquinas trabalhando no vértice V03
138 kV JCA 1 – JCA 2. Foto e acervo: da LT 138 kV JCA 1 – JCA 2. Foto e acervo:
Scientia, 2015. Scientia, 2015.
Foto 84: Detalhe do sedimento vistoriado no Foto 85: Detalhe do buraco para colocação da
vértice V03, já escavado da LT 138 kV JCA 1 torre do vértice V03 já escavado, da LT 138 kV
– JCA 2. Foto e acervo: Scientia, 2015. JCA 1 – JCA 2. Foto e acervo: Scientia, 2015.
Foto 88: Obras na área da subestação Júlio Foto 89: Sinalização da Subestação Júlio de
de Castilhos 1. . Foto e acervo: Scientia, Castilhos 2. . Foto e acervo: Scientia, 2015.
2015.
Figura 23: Mapa dos Bens Arquitetônicos e Históricos identificados na AII da LT Júlio de
Castilhos.
O cemitério encontra-se bastante deteriorado, ainda assim algumas lápides ainda estão
preservadas, onde se podem ver as datas. As mais recuadas são da década de 1930 (ver
Foto 91 e Foto 92).
Foto 93: Vista geral do Cemitério Portela. Foto 94: Detalhe de lápide no Cemitério
Foto e acervo: Scientia, 2015. Portela. Foto e acervo: Scientia, 2015.
A proprietária, Sra. Cecília Goulart, deu algumas informações sobre a casa de pedra.
Embora não se tenha registrado sua idade, aparentava ter mais de 75 anos. Informou
que morou na casa de pedra, porém não foi sua família que construiu. Quando chegou na
região com seu marido, a casa já estava lá. Moraram por um tempo, porém com a
deterioração da casa acabaram mudando para outra casa perto dali. Segunda Sra.
Cecília a construção da casa de taipa, somente com pedra e rejunte a seco, tem mais de
cem anos.
Foto 95: Casa de pedra. Foto e acervo: Foto 96: Casa de pedra. Foto e acervo:
Scientia, 2015. Scientia, 2015.
Muro de pedra situado na propriedade do Sr. Roberto Oliveira da Rosa Filho. Segundo o
entrevistado as terras foram compradas pela sua família em 1827 e, quando a família do
proprietário chegou à região, em 1913, o muro já estava lá. Sr. Roberto acredita que o
muro foi construído por trabalho escravo.
8.5. CAPELA
A Capela, assim como o muro de pedra, situa-se na propriedade do Sr. Roberto Oliveira
da Rosa Filho e também já estava construída quando sua família chegou à região.
Segundo o entrevistado, a capela já foi reformada duas vezes. No seu interior há
imagens de Santos (Foto 99), destacando-se a imagem do Santo Isidro (Foto 100),
encomendado da Espanha e trazido com a família do Sr. Roberto em 1913, juntamente
com outros objetos que foram apresentados pelo proprietário, como a carroça também
preservada pela família (Foto 101). O entrevistado não recorda a data, mas já houve
tentativa de roubo do Santo Isidro, por acreditarem haver ouro dentro do mesmo.
Além da capela e dos santos, Sr. Roberto ainda mostrou uma carroça (Foto 102) que,
segundo ele, também foi trazido pelos seus familiares em 1913. A família aparenta ter
muito apreço pelos objetos históricos, demonstrando cuidado com a sua preservação.
Foto 101: Santo Isidoro Foto e acervo: Foto 102: Carroça preservada pela família
Scientia, 2015. Foto e acervo: Scientia, 2015 desde a sua chegada à região. Foto e
acervo: Scientia, 2015.
A ocupação pré-colonial regional está marcada por dois grandes horizontes culturais –
um mais antigo, representado por uma população caçadora-coletora pré-ceramista,
produtora de artefato lítico lascado - e outras duas mais recentes, representadas por
populações agricultoras e produtoras de cerâmica. Se houve uma transição de uma
cultura para outra, com populações caçadoras-coletoras passando a produzir cerâmica e
a cultivar alimentos, a arqueologia ainda não conseguiu confirmar, motivo pelo qual esses
dois grandes horizontes têm sido tratados separadamente, ou seja, como pré-cerâmico e
cerâmico.
Na AID e na ADA não foram registrados sítios arqueológicos. Contudo não se descarta a
possibilidade de serem encontrados bens arqueológicos durante a execução do
Programa de Prospecções Sistemáticas na próxima etapa do licenciamento, ou seja, no
levantamento arqueológico.
Durante a etapa de campo do diagnóstico, tanto nas vistorias quanto nas sondagens
amostrais realizadas na faixa de servidão do empreendimento, não foram identificados
pontos positivos de ocorrência de vestígios arqueológicos (áreas arqueológicas) na Área
Diretamente Afetada (ADA), mas isto não exclui a possibilidade de existirem vestígios
arqueológicos.
Com base nos resultados dos estudos realizados, considerou-se que apenas
prospecções arqueológicas intensivas e sistemáticas poderiam indicar conclusivamente
se existiam ou não sítios arqueológicos nas áreas de intervenção do empreendimento.
Contudo, tal etapa encontra-se prejudicada pela implantação da boa parte das torres do
empreendimento, conforme indicado no subcapitulo referente às vistorias.
CAMPO:
RELATÓRIO:
Renato Gonzalez
IPHAE. Patrimônio Ferroviário no Rio Grande do Sul. Inventário das Estações 1874-
1959. Porto Alegre: Pallotti, 2002.
JACQUES, J. C. Assuntos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: [s.n.], 1912 [1979].
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira S.A., 1997. 912
p.
STRECK, E. V. et al. Solos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Emater/RS; UFRGS,
2002.
THE GLOBE PROGRAM. The Globe Soil Color Book: A pocket guide for the identification
os soil colors., 2004.
Caracterização da Instituição
( ) Federal ( ) Estadual ( x ) Municipal ( ) Privada
Horário de Funcionamento
8:00 – 11:30 e 13:00 – 17:00
Tipo de acervo
( ) Arqueológico ( ) Artes
( ) Histórico ( ) História natural
( ) Científico ( X ) Bibliográfico
( ) Arquivístico ( ) Outro:
Descrição
A Biblioteca tem capacidade para 15.000 obras e espaço para 50 pessoas. A biblioteca está aberta com
espaço para leitura e empréstimo literário há 48 anos.
Dados obtidos por fontes secundárias (Fonte: GERS/UFSM. Mapa Cultural - Júlio de Castilhos. Santa
Maria: Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Universidade Federal de Santa Maria, 2014).
Registro de imagem
Tipo: Fachada. Nº: 1
Anexo
( ) Não: ( ) Sim: Tipo:
Registrado por
Nome: Shir Tuann Souza Função: Auxiliar Técnico V
Local: Júlio de Castilhos Data: 12/02/2016
Ficha de Identificação de Instituição Cultural FICHA Nº: 2
Caracterização da Instituição
( ) Federal ( ) Estadual ( x ) Municipal ( ) Privada
Horário de Funcionamento
8:00 – 11:30 e 13:00 – 17:00
Tipo de acervo
( ) Arqueológico ( x ) Artes
( ) Histórico ( ) História natural
( ) Científico ( ) Bibliográfico
( ) Arquivístico ( x ) Outro:
Descrição
Espaço contruido para eventos culturais como: exposição de quadros, música, dança, teatro, cinema,
palestras e também formações educativas.
Registro de imagem
Caracterização da Instituição
( ) Federal ( ) Estadual ( x ) Municipal ( ) Privada
Horário de Funcionamento
8:00 – 11:30 e 13:00 – 17:00
Tipo de acervo
( ) Arqueológico ( ) Artes
( x ) Histórico ( ) História natural
( ) Científico ( ) Bibliográfico
( ) Arquivístico ( ) Outro:
Descrição
Tudo que existe no museu Vila Rica hoje é de doação dos moradores da região.
Registro de imagem
Anexo
( ) Não: ( ) Sim: Tipo:
Registrado por
Nome: Aléxis Telessi Função: Assistente Técnico IV
Local: Júlio de Castilhos Data: 16/12/2015
Ficha de Diagnóstico Arqueológico FICHA Nº: 01
Equipe: Aléxis
Relevo: Vegetação:
OBS.:
Se visível: (X) Arenoso ( ) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Equipe: Aléxis
Relevo: Vegetação:
OBS.:
Se visível: (X) Arenoso ( ) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Descrição: Canal para passar água, provavelmente arroio que foi escavado por máquina. .
Relevo: Vegetação:
OBS.:
Solo: (X) Arenoso ( ) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: (X) Arenoso ( ) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: (X) Arenoso ( ) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: (X) Arenoso ( ) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Fotos:
Relevo: Vegetação:
OBS.:
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Fotos:
Relevo: Vegetação:
OBS.:
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Fotos:
72, 73, 74
Relevo: Vegetação:
OBS.:
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso ( ) Areno-argiloso (X) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Fotos:
06,07,08,09
Relevo: Vegetação:
OBS.:
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Solo: ( ) Arenoso (X) Areno-argiloso ( ) Argiloso Granulação: (X) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
Fotos: