Lusiadas de Luis de Camões
Lusiadas de Luis de Camões
Lusiadas de Luis de Camões
^NSSACfít;^^^
1895
COMISSÃO NACIONAL
DO
IV CENTENÁRIO
DA PUBLICAÇÃO
DE
OS LUSÍADAS
EDIÇÃO COMEMORATIVA
157 2 1972
LVSIADAS
LVSIADAS
DE LVIS DE CAMÕES
COMENTADAS POR MANUEL DE FARIA E SOUSA
VOLUME I
9 p
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INTRODUÇÃO
É para mim uma enorme honra, que devo à iniciativa altamente esclarecida
da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, o ser chamado a prefaciar a reintegração, na
cultura portuguesa, da edição comentada de Os Lusíadas, preparada por Manuel
de Faria e Sousa, e que viu a luz do dia em Madrid, em 1639, às vésperas da
Revolução de 1640. Por certo que. entre os eventos que têm marcado a passagem
do da publicação, em 1572, da obra máxima da língua portuguesa,
4." centenário
este é umdos mais importantes: o mais rico repositório de comentos sobre a epo-
peia, a fonte semiclandestina de mais três séculos de erudição camoniana, um dos
mais extraordinários monumentos erguidos por alguém, devotadamente, a um
poeta e a uma cultura, eis o que regressa aberta e piiblicamente ao mundo por-
tuguês, que é o seu.
O próprio Camões e mesmo Faria e Sousa ambos sorririam, pensando que
este 4.° centenário suscita esta sensacional «reedição», que o gigantismo da obra
sempre contrariara, exactamente 333 anos depois de publicada ... O cabalista
neles veria aqui um claro sinal de que esse centenário significa, ou deve significar,
acima de tudo, uma ressurreição de um poema tão maior e tão mais ambicioso que
a celebração das glórias lusitanas, seu pretexto, por ele ser a celebração, através
delas, da vitória da vir tu sobre as contingências, e de como com tal vir tu se
reconquista, mais que a imortalidade histórica, o paraíso perdido.
Dir-se-á, talvez, que as minhas simpatias pela cultura espanhola, por um lado,
e a minha condição de «estrangeirado», por outro, ambas me indicavam, ironica-
mente, e não tanto como qualquer competência camoniana que me fosse reconhecida,
para prefaciador do Faria e Sousa camonista. Antes de mais, o facto de esta obra
dele ter sido publicada em espanhol —
para mais directamente influenciar a cul-
tura hispânica e mais largamente difundir Camões na Europa —
não a faz menos
um monumento da cultura portuguesa, já que nem só o escrito em português
a esta defende, propaga, ilumina ou amplia. Mas, ainda quando a ironia fosse
usada e explorada, é gostosamente que a assumo e enfrento. Temos sido bastantes
os «estrangeirados», neste País, desde o fundador, que era metade leonês e me-
tade burgundo, ainda que raras vezes, se alguma, suficientes para defender de si
mesma uma cultura que tudo faz —
ou, mais exactamente, não faz —
para igno-
rar-se e ser ignorada.
A personalidade e a vasta obra de Faria e Sousa, não pode dizer-se que
tenham sido controvertidas, porque facilmente veio a difundir-se e a aceitar-se,
sem visão crítica, o julgá-lo sem apelo, em função de dois convergentes pontos de
vista: o facto de, em 1640, ele haver permanecido em Espanha, e a pejorativa
avaliação que a maioria dos eruditos do século xix fez da sua imensa obra de
polígrafo — poeta, crítico, historiador, ensaísta, etc. Os erros de perspectiva fo-
ram-se acumulando, e também quiçá o menos decente intento de esconder-se quanto,
no desprezá-lo ostensivamente, se bebia da sua erudição, das suas aproximações
críticas, etc, sobretudo nos estudos camonianos, que ele elevou à mais gigantesca
monumentalidade.
A questão de julgar-se um autor pelo facto de não haver regressado a Portugal
depois da Revolução de 1640, que ao País restaurava separadamente do esquema da
Monarquia Dual, que, tanto a gosto das oligarquias portuguesas, funcionara por
sessenta anos (até quando as dificuldades espanholas, fazendo perigar aquele es-
ííMU
\sm^
[10] INTRODUÇÃO
quias que se promoviam, assim, tanto em Portugal como em Espanha. Qunando a Espanha — seu terrível
problema por Carlos V ser, além de rei dela, conde de Flandres, duque de Borgonha, arquiduque de Áustria,
e imperador alemão — se vê dividida entre ser «europeia» e «ultramarina» (e é essa a chave, e não nenhuma
decadência, da sua derrocada e da sua fossilização na segunda metade do século xvil, qual os mais lúcidos
espíritos da Espanha de então não deixaram de denunciar), com a acrescentada complicação de a coroa
aragonesa de Carlos V ser também, por interesses mediterrânicos, italiana, e mais um pólo de divergências
insolúveis, inevitável seria que o precário equilíbrio da Monarquia Dual se romperia, e que o momento
chegaria quando a França — colhendo os frutos de uma unificação e uma centralização que os Estados ibéricos,
a Inglaterra, a Flandres, a Borgonha, e o Império Alemão, tudo haviam feito para que se não realizasse, ao
longo da Idade Média- — pudesse usar para vantagens de hegemonia sua as contradições do imenso complexo
imperial hispano-germânico, a que Portugal associara o seu destino. No momento em que a hegemonia universal
daquele complexo imperial era desafiada por potências que surgiam nos mares (a Inglaterra isolando-se do
continente europeu, e a Holanda criando-se como fruto da questão flamenga), e em que a Espanha era forçada
a tomar medidas mais centralizadoras para contrabater as manipulações contra a sua unidade (e lembre-se
que a Espanha vinha sendo, e ainda era, na centralização das suas monarquias, sob a égide de Castela, um
conjunto de reinos, aqueles de que historicamente se formara, e que conser\'avam, em grande parte, as suas
leis e administrações peculiares — pelo que não houvera nada de estranho na Monarquia Dual, já que o lado
espanhol era, de jure e de facto, uma monarquia múltipla), o rompimento viria, por se elidirem parcialmente
as vantagens, para as oligarquias portuguesas, que aquele esquema havia permitido. Acentue-se, por exemplo,
que importância tinha, no Império Português, o território brasileiro e como este pudera ampliar-se impune-
mente, à sombra de o rei de Espanha ser o de Portugal e vice-versa, para além dos limites tradicionais
consignados pelo Tratado de Tordesilhas (e tal como a Espanha veio a sancionar no Tratado de Madrid em
1750). E tenha-se presente que, ao contrário do que se quer crer, a economia do período filipino foi próspera
até ao momento em que aquelas dificuldades internacionais da Espanha abrem o Império Português aos ataques
INTRODUÇÃO [11]
de outras potências (os quais viriam, pois sempre esporadicamente se haviam configurado já no século xvi,
com a previsível ascensão daquelas zonas europeias que, antes, tinham sido pontos de distribuição e de financia-
mento de um império, como o português, que nunca financeiramente se estruturara). Para estas questões, vejam-se
os nossos Estudos de História e de Cultura, 1.° vol., Lisboa, 1967, e o 2° vol., ainda em publicação na
revista Ocidente, bem como o nosso verbete «Autonomia sob os Filipes», no Grande Dicionário de Literatura
Portuguesa e Teoria Literária, Iniciativas Editoriais, Lisboa, em publicação em fascículos.
(^) Longamente se confundiu e ainda confunde «hispanizado» com barroco, como se esta época da
cultura europeia tivesse existido apenas em Espanha, e não tivesse sido um fenómeno geral europeu (e resta
saber se também extra-europeu), em que católicos, anglicanos e protestantes de diversas tendências igualmente
viveram uma atmosfera análoga e em toda a parte muito mais complexa e menos «livre» do que a lenda negra
faz crer que o mundo católico exclusivamente não foi. Por outro lado, o equacionar-se ainda barroco e «deca-
dência» (como inevitável seria que sucedesse, por complexos supostamente nacionalistas, quando essa época
coincide, em Portugal, nas suas primeiras décadas, com a integração de Portugal na Espanha, tal como, por
paralelos motivos, ainda sucede na crítica italiana, pois que isto vinha após uma era de esplendor incom-
parável) reflecte ainda o prejuízo de considerar-se como padrão de «classicismo» um Renascimento que hoje
nenhum historiador ou crítico sério e responsável ainda vê pelos critérios vagos e simplistas que o século xix
divulgou, ao restaurar esse «período» contra o prestígio romântico da Idade Média. A ideia de «decadência»,
qual expusemos, em Setembro de 1971, no congresso de Salamanca da Associação Internacional de Hispa-
nistas (comunicação a ser publicada nas respectivas actas), é uma herança da tradição secular da crítica
normativa, inaceitável por modernos critérios de relativismo também resultado de imia visão
estético, e
não comparativista das culturas, que pretende entendê-las sobretudo como fenómenos «nacionais» isolados
que elas não foram nunca, e não pode, portanto, compreender que o que realmente se passa é a transfe-
rência, de uma área para outra, dos desenvolvimentos decisivos de uma mesma atmosfera geral. As nações
poclem decair, as culturas viajam. Quanto a uma aceitação internacional do barroco seria ridículo enumerar
aqui bibliografia que deveria ser do conhecimento geral.
(') Que o barroco não foi, mesmo em muitos artistas e escritores longamente apresentados como
«oficiais» pela crítica «oficial» das mitologias oligárquicas nacionais (para não referirmos que é nele que a
ciência moderna começa, em termos de experimentalismo e de indução científica), a época de complacência
e conformismo, qual vulgarmente se imaginou e ainda imagina, e em que fermen-
foi, pelo contrário, aquela
taram todos os germes que produziram as Luzes, é o que mais e mais descobre a investigação contemporânea.
É sintomática a atitude revisionista da mais viva crítica espanhola a este respeito (cf., por exemplo, J. A.
Maravall, La Oposición política bajo los Austrias, Madrid, 1972).
SMU LlBRAnV
[12] INTRODUÇÃO
(') Carlos V era terceiro neto de três filhos de D. João I de Portugal: Duarte, pai de Leonor,
imperatriz alemã; João, pai da rainha Isabel de Portugal, mulher de D. João 11 de Castela e mãe de
Is.ibel, a Católica; Isabel, duquesa de Borgonha. Seu filho e da imperatriz Isabel de Portugal, Filipe 11,
ainda é mais português do que ele, necessariamente.
sobrinha delas; ele mesmo e depois o príncipe D. Miguel da Paz, filho do primeiro
matrimónio, jurados herdeiros de todas as coroas hispânicas; D. João III e sua
irmã Isabel respectivamente casando com Catarina de Áustria e seu irmão Carlos V;
João e Joana, filhos de cada um destes dois casamentos, os pais de D. Sebastião.
Foi a própria e tão gloriosa dinastia de Avis, nas suas ambições, quem criou a si-
tuação e o estado de espírito, que, ambos, não poderiam deixar de culminar
num 1580, com Alcácer ou sem Alcácer Quibir. E basta compulsar as genealogias
dos grandes de Espanha e de Portugal no século xvi para se verificar que as grandes
como elas, uma legião da aristocracia menor que as servia e aos reis)
famílias (e,
haviam imitado as respectivas casas reais. O bilinguismo castelhanizante (que não
é acompanhado de um bilinguismo lusitanizante dos Castelhanos, embora esteja
ainda também por fazer, emqualquer extensão e profundidade, o estudo da pene-
tração da cultura portuguesa em Espanha nos séculos xvi e xvii) não é senão
o reflexo literário-cultural daquela situação e daquele estado de espírito. De 1580
a 1640 o centro de gravidade da vida política e da cultura desloca-se inevitavel-
mente para Madrid, e Lisboa não é, no gigantismo universal do império filipino,
senão uma das muitas capitais, não exactamente provinciais, mas de reinos ou
territórios mais ou menos inseridos nesse complexo imenso, cuja língua oficial
era o castelhano. Uma aristocracia, grande ou pequena, estreitamente dependente
(como as estruturas políticas ibéricas, muito antes do resto da Europa, a haviam
forçado a ser) dos favores realengos para as suas rendas e comendas, ou para o reco-
nhecimento e renovação dos seus títulos nobiliárquicos, não podia deixar de gra-
vitar em
torno da corte de Madrid, até porque, nela, estava o rei de Portugal que
os Filipes eram,como conscientemente ou inconscientemente todos haviam traba-
lhado para que o fossem. Os vários esforços feitos — por acções políticas ou
panfletos —
para que a capital filipina se transferisse a Lisboa é mais um sintoma
daquela união que havia sido calculada e buscada, e que não teria nunca incomodado
patriòticamente ninguém nessas classes, se a capital tivesse vindo a ser Lisboa,
ou se um rei originariamente português pelo nascimento e pela coroa se houvesse
tornado o projectado recipiendário de todas as coroas hispânicas. Depois de 1580,
e de fracassadas as tentativas do rei D. António — o prior do Crato —para des-
pertar o País para algo de semelhante ao que acontecera duzentos anos antes,
a aceitação é geral em favor do statu quo representado pela Monarquia Dual.
É óbvio que nesta aceitação, como em tudo em política, excepto com os fanáticos
ingénuos, haveria muito de ambiguidade; e haveria também o sonho dos cristãos-
-novos (e dos cripto-judaizantes portugueses ou de origem espanhola) de que Por-
tugal viesse a ser, restaurado, o baluarte de uma tolerância que desaparecera em
Espanha e cuja desaparição se comunicara a Portugal (sobretudo desde quando
o cardeal D. Henrique assumira a regência, na menoridade de D. Sebastião). Estas
circunstâncias têm servido a confundir-se o sentido do que, no período filipino,
parece um separatismo «resistente», e é mais ideológico-religioso do que patriò-
ticamente político. E deverá ser igualmente óbvio que os interesses da intolerância
e de um catolicismo pós-tridentino (assumidos não necessariamente pelos cristãos-
-velhos em bloco, mas pela coligação de interesses terratenentes, rendosas capitanias
ultramarinas, burocracia palaciana gerada pelos monopólios centralizadores, etc,
contra qualquer forma de mercantilismo bancário e urbano) tinham igualmente
[14] INTRODUÇÃO
(') Veja-se, a respeito desta importante e complexa corrente, que não mereceu ainda reconhecimento
por parte da crítica portuguesa, o nosso verbete «Alumbrados», no já referido Grande Dicionário (e pelo
(') Nunca é demasiado acentuar estes pontos, sobretudo quando, como em Portugal, mesmo espíritos
críticos dos melhores ainda têm do patriotismo a concepção burguesa imposta e difundida pelo século xix.
E isto, por certo, por se não haver processado em extensão e profundidade convenientes, apesar de tão
louváveis investigações em anos recentes, a crítica sistemática de concepções que, aplicadas â história nacional
e ao entendimento dos escritores, distorciam indevidamente o que não tinha nem podia ter igual sentido
em épocas anteriores. É certo que Portugal, desde a independência, e diversamente de outros territórios
europeus, não possuía hábitos de passar de mão, como sucedia e continua a suceder a vastas áreas da
Europa inteira. Mas o critério da legitimidade, basilar a uma concepção dinástica da monarquia, e o de
herança de um título como propriedade, ainda que esta fosse uma nação, não menos informavam, e conti-
nuaram a dar forma às transferências que as oligarquias não podiam, sem demitir-se, recusar frontalmente.
Daí também o oportunismo com que pessoas e entidades se adaptavam às circunstâncias, uma vez que era
politicamente impensável, ou dificilmente possível, desafiar, em termos modernos de «oposição», os poderes
estabelecidos que se sucediam segundo a legitimidade tradicional (independentemente dos sofismas com que
se legitimavam, ou daqueles com que eram na aparência e nos hábitos quotidianos reconhecidos e aceites
como «estabelecidos» que eram).
('") Ê o sermão de Dia de Reis, preg.-:do a 6 de Janeiro de 1641, nn capela do Colégio dos Jesuítas
na Baía, e que, quando na velhice a tal ponto reúne os seus sermões em volume que difícil é crer que
só por acaso alguns lhe tenham escapado. Vieira «esquece» incluir na edição dos Sermões (como, aliás,
outros, pregados ou escritos para serem enviados e lidos, e que igualmente podiam desdourar a sua imagem).
No estudo que temos em preparo sobre a cronologia dos sermões de Vieira, estes aspectos, e outros, são
devidamente apontados e analisados. O sermão em causa só veio a ser publicado muito postumamente,
em 1748.
(") Cf. a História de António Vieira, de J. Lúcio de Azevedo, ainda hoje não substituída por obra
que revisse e ampliasse, com mais actuahzada informação e maior penetração psicológica, a figura da extraor-
dinária personalidade — ela mesma tão típica dos oportunismos do século xvii — que o jesuíta foi.
{") Vejam-se, acerca dos dois primeiros, as referências que lhes fazemos nos nossos livros de estudos
camonianos e, do segundo, os Estudos de História e de Cultura antes citados.
[16] INTRODUÇÃO
{") Cf. os estudos de Edgar Prestage sobre esta figura máxima do século xvii português.
(") Aludimos de Camilo Castelo Branco, de grande interesse, como
ao, aliás, valioso ensaio histórico
tantos outros do mesmo teor que compôs e não são tão estimados como deveriam. Vem inserto em
Mosaico e Silva. Mas Camilo abona-se da informação de Francisco Xavier de Meneses, 4.° conde da Ericeira
(que foi quem fez a revelação sobre tais actividades de Faria e Sousa, entre 1640 e o ano da sua morte),
para invectivar o autor do Epitome. Note-se, aqui, que o modo como Camilo usa as diferenças textuais entre
aquela obra histórica e a ampliada versão póstuma que é a Europa Portuguesa é tendencioso. Sob aspectos
comparativos das duas versões, veja-se o nosso estudo «Manuel de Faria e Sousa», que é um dos capítulos
dos já citados Estudos de História e de Cultura. Um outro ponto merece, desse «Manuel de Faria e Sousa —
Estudo Histórico», por Camilo, aqui reparo, por se relacionar estreitamente com a matéria da nossa intro-
dução histórica neste prefácio. E é aquele em que ele ataca Faria e Sousa, pela maneira como se refere ao rei
D. António e seus partidários, em contraste com o modo como trata as actividades de Cristóvão de Moura
e a subida de Filipe II ao trono. Apesar do seu relativo desdém pela nobreza de grandes linhagens, que
não escapou ao arguto senso de Camilo, Faria e Sousa não era, nem podia ser já (nascido quando ao exilado
rei efémero apenas restavam cinco anos de vida), um membro ou partidário daquele «povo» que definimos
antes, e que, com alguns membros da aristocracia tradicional, tomara o partido de D. António. Exactamente
nos termos que genericamente definimos para a sociedade portuguesa do seu tempo. Voltaremos a referir o
estudo de Camilo, adiante.
(") Enquanto o rei de Espanha fosse rei de Portugal, a lealdade, pelo menos externa (e a prosa de
Faria e Sousa é tipicamente barroca na sua ambiguidade complexa), iria para ele. A partir do momento em
que a monarquia portuguesa estivesse restaurada, a lealdade «interior» poderi^ exercer-se livremente, ainda
que com as cautelas exigidas não só por uma situação de excepção (e Faria e Sousa já em 1634 havia
passado três meses e meio na cadeia, em Espanha, por suspeito de «inconfidência»), como até pelo papel
difícil que, como agente secreto, ou para contactos secretos, exerceria depois de 1640. Repare-se, porém, que,
durante aqueles nove anos que ainda viveu, um polígrafo tão pronto como ele era não tomou parte na
guerra de panfletos com que, de um lado ou de outro, se afirmava ou negava a legitimidade de D. João IV.
Teófilo Braga, em Os Seiscentistas, Porto, 1916, no longo capítulo que dedica a Faria e Sousa, e em que
reconstitui a sua biografia (o que nos cumpre compulsar com a maior cautela, pelas extrapolações biogra-
físticas que eram seu método), rebate a «aaisação» de espião com que Camilo desejara diminuir a memória
INTRODUÇÃO [17]
Disto tem plena consciência Faria e Sousa nos seus escritos históricos, como nos
seus comentários a Camões, e chega a ser obssessiva a insistência com que a Por-
tugal, como entidade autónoma e bem definida, ele se refere. De modo que o Faria
e Sousa que escolheu ser, em Espanha, e através do espanhol, um propagandista
de Portugal e de Camões, não é nem mais nem menos castelhanizante que muitos
outros que passaram a fronteira, ou em Portugal estavam, e que continuaram,
em pleno estado de guerra, que durou quase três décadas, o bilinguismo cultural
e linguístico. É realmente só a partir dos fins do século xvii que uma tal situação
se transforma ou começa a transformar-se, e Portugal passa a viver, ou a subsistir,
contra a Espanha (independentemente de aproximações diplomáticas que são evi-
dentes no século XVIII e princípios do xix, para não falarmos do que há de exces-
sivamente coincidente, logo depois, quer entre o liberalismo dos dois países, quer
entre os dois absolutismos que ao liberalismo combatem) ('^). Mas naquele tempo
do século XVII, cuja segunda metade Faria e Sousa não teve vida para ver, até
de Faria e Sousa, acentuando que a correspondência conhecida, entre D. João IV e ele, dÍ7. respeito à
busca e aquisição de raras espécies bibliográficas musicais. O que, na sua visão redutora de Braganças, lhe
serve para insinuar que o rei de Portugal, em circunstâncias tão difíceis quais eram as do seu trono
precário, se ocupava mais de música que de política. E não lhe terá ocorrido que essa mesma correspon-
dência (se não deixa de estar afinada pelas características político-militares daqueles tempos, em que uma
guerra se fazia por «campanhas», com intervalos às vezes longos de relativa tranquilidade, e quando não
havia, de modo algum, uma mobilização total que mantivesse, politicamente, uma atmosfera de estado de
guerra permanente — além de nada haver de extraordinário ou pecaminoso em que D. João IV, de vez em
quando, se ocupasse da sua colecção musical) poderia ser, cifradamente, a cobertura evidentemente neces-
sária a Faria e Sousa para informar o rei. Que queria Teófilo que houvesse? Relatórios explícitos, em que Faria
e Sousa jogasse a cabeça e o rei perdesse a sua rede de espionagem em Madrid? Por outro lado, se Faria e
Sousa, para justificar aquela correspondência, não andasse à procura de raridades musicais e não as adqui-
risse para o seu ilustre e perigosíssimo correspondente, como é que a própria correspondência, se intercep-
tada~õu lida pela contra-espionagera, se justificaria? Por outro lado, no seu esforço de ilibar Faria e Sousa
do que não necessitaria de desculpa nenhuma, Teófilo insiste, com justeza, em como os portugueses eram
estritamente vigiados em Espanha e lhes era extremamente difícil deslocarem-se, já que o Governo Espanhol
sempre suspeitava que eles (ou alguns deles) tratavam de dar voltas europeias para se escaparem para
Portugal.
(") Eis outro capítulo comparativo de história luso-castelhana que está inteiramente por explorar: a
filho, Nuno Gonçalves de Faria. A este veio a suceder na casa um filho segundo,
Álvaro Gonçalves de Faria, que, casado com uma Maria de Sousa ('^), foi pai de
João Álvares de Faria, combatente de Aljubarrota, a quem de facto Fernão Lopes
menciona. Casado este com a filha de um cidadão de Lisboa (''), teve pelo menos
dois filhos, Álvaro de Faria (que foi comendador de Avis e se achou nas Cortes
de 1385, segundo a História Genealógica da Casa Real) e Afonso Anes de Faria.
Este último, de uma desconhecida esposa, teve também dois filhos, Fernão Dias de
Faria e Pedro Álvares de Faria. Este Pedro Álvares (dito do Pincelo), de uma esposa
igualmente desconhecida, teve um João Álvares de Faria e uma Beatriz de Faria. Esta
senhora (ramo último dos Farias, como acentua Faria e Sousa) casou com certo Fran-
cisco Novais, de Guimarães, e foi mãe de uma Catarina de Faria, que casou com
Manuel de Sousa Homem, senhor de Valmelhorado, em Pombeiro. São eles os pais
de Estácio de Faria, o qual, segundo o neto que dele está a escrever como resumimos,
serviu nas armadas com o governador da índia Diogo Lopes de Sequeira, teve ofício
na Fazenda do Brasil, foi douto em letras, «gastou mais que juntou», e fez filhos
em duas mulheres. De uma Francisca Ribeira, do couto de Pombeiro, teve Luísa
de Faria, a mãe, com Amador Pires de Eiró, da Quinta da Caravela «e mestre de
seus filhos», de Manuel de Faria e Sousa, cavaleiro de Cristo e da Casa Real, nas-
cido em Souto (de Pombeiro), em 1590. Ia para eclesiástico, mas casou com Catarina
Machado, filha de Pedro Machado, contador da Chancelaria do Porto, e de Catarina
Lopes de Herrera, que o genro declara sepultada na Sé daquela cidade, e teve entre
outros filhos a Pedro de Faria e Sousa, capitão da infantaria espanhola, que em
Madrid casou com Luísa de Nárvaez. Neste resumo, que fizemos, do que é tratado
com muita da secura própria de tais notas, não podia dizer Faria e Sousa, ao apre-
sentar os diversos ramos da família a que pertencia pelo mais modesto, que aquele
seu filho, logo vindo para Portugal após a morte do pai, foi muito bem recebido
por D. João IV (^''), e viria a ser o preparador, para publicação, de grande parte
da enorme massa de inéditos do eminente polígrafo.
Antes de, para melhor conhecimento do quadro familiar de Faria e Sousa,
darmos notícia dos outros ramos de Farias, notemos que a directa genealogia dele,
(") Tenha-se presente que, para as realidades ou fantasias genealógicas, ter uma Sousa na família, se
um Sousa se não arranjava, lá para os lados vetustos dos séculos xiii e xiv, era uma maneira de deixar
na dúvida, quando mais niio podia provar-se, algum direito a ser-se contado na genealogia da casa real
portuguesa, não tanto pelos Sousas, que, todavia, se perdiam nas noites aristocráticas das origens hispânicas,
sendo que o primeiro deles, registado pelo conde D. Pedro de Barcelos, teria sido um D. Soeiro Belfaguer,
pelos anos 800, e obviamente godo, mas sobretudo porque com uma Sousa casara um daqueles bastardos
de D. Afonso III, que tanto contribuíram para azular especialmente as genealogias peninsulares: Afonso
Dinis, que foi mordomo-mor de ninguém menos que a rainha Isabel de Aragão, sua santa cunhada, e o
chefe da casa de Sousa, por lieranç? daquele matrimónio. Há que acentuar, quanto a genealogias, que, ao
contráriodo que historiadores e genealogistas se obstinam em crer, as mentiras genealógicas são tanto ou
mais importantes para a história social que as verdades escondidas, suprimidas ou alteradas pela posteri-
dade interessada e interesseira.
(") Faria e Sousa não soube ou não cuidou de saber o nome desta antepassada. Chamava-se Mécia
Teles, segundo a H. G. da C. R., ,xi, 301,
(") Deste facto tira Camilo (est. cit.) a conclusão de que, com tais favores, mais pagava o rei os
serviços do pai que a prontidão do filho em passar-se a Portugal após a morte dele (cerca de dez anos
depois de 1640).
INTRODUÇÃO [19]
(") No mesmo estudo citado, Camilo acusa Faria e Sousa de, para servir amavelmente ao marquês
de Castelo Rodrigo, patrono da edição do Nobiliário, e de quem mais adiante nos ocuparemos, suprimir
do primitivo texto as palavras «baptizado em pé» referentes ao judeu Rui Capão, que o próprio Camilo
declara «tronco de muita fidalgida da península», como efectivamente era. O caso é que tal supressão era
tanto do interesse daquele Moura quanto o seria para a esmagadora maioria dos grandes de Espanha e de
Portugal (e não só «muita fidalguia»), todos igualmente descendentes daquele almoxarife da rainha D. Urraca
de Castela. Ninguém, todavia, ignorava o tremendo escândalo provocado décadas antes com o famoso e
difundido El Tizón de la Nobleza Espuiiola o Máculas y Sambenitos de sus Linajes (de que há rara e muito
má edição moderna, Barcelona, 1880), pelo seu autor, o cardeal D. Francisco de Mendoza y Bobadilha (f 1566),
que o compôs para vingar-se de que o Conselho das Ordens tivesse pedido prova de limpeza de sangue a
um sobrinho seu, e o enviou ao rei Filipe II, que, com calculada ironia, o remeteu ao mesmo Conselho para
informação, donde logo passou, por cópias clandestinas, ao conhecimento geral. Não só por Rui Capão (e uma
copla popular se lhe referia: «Del Rey Capo es descendienle / Casi Ioda la nación. / Pués como Rey lan
potente / Se apellida Rey Capón?»), como por muitos outros judeus, escravos, mulatos, plebeus, ninguém
escapava de alguma mácula na pureza do sangue azul e de cristão-vclho, nem mesmo os duques de Bragança,
que viriam a ser reis de Portugal: a lista do cardeal era interminável e inexorável. E note-se que esse
suprimir de sangues duvidosos, ainda que longínquos (quando o eram, já que o século XVI e o xvil
haviam conhecido uma tremenda infusão de sangue cristão-novo nas velhas famílias), não é necessariamente
o pretensiosismo aristocrático que historiadores e genealogistas usualmente nele vêem. As exigências das
estruturas estabelecidas pelos cristãos-veUios, no seu oligarquismo sócio-religioso, não só os levariam a eles
mesmos a desejar elidir o que, de velhos antepassados, colidia com aquelas exigências, como forçava inevi-
tavelmente os menos «velhos» ou muito «novos» a falsificarem ou deixarem em branco muitos ramos das
suas árvores, já que quase toda a promoção social, quando não a segurança individual, dependia estrita-
mente de uma tal hipocrisia absolutamente oficializada. Acrescente-se que, se as famílias de origem cristã-
-nova eram cripto-judaicas, ou simpatizantes de uma liberalização que a elas mesmas libertaria de pechas
tão inconvenientes, ou mais complexamente conservavam tradições de espiritualismo «alumbrado» (em que
convergem fortes influências do misticismo judaico), todas elas, soubessem-no ou não, obedeciam atàvica-
mente, que mais não fora, à moralidade social — sem contradição com a moral de consciência — reconhecida
e praticada pelos Judeus em tempos de perseguição, e segundo a qual o constrangimento da liberdade da fé
autoriza a mentira acerca dela (ou, como agora melhor se compreende, acerca do sangue que a simbolizaria).
É esta complexa atitude o que nos parece que tem escapado aos historiadores do judaísmo ou dos cris-
tãos-novos peninsulares, ou da Inquisição que os vigiava, e tem perturbado a investigação de a que ponto
eles mesmos não terão, muitas vezes, manipulado a própria Inquisição para, com ela, se protegerem dela
(e oferecendo, de vez em quando, vítimas em holocausto ao statu quo de que subsistiam ou conseguiam
prosperar, como aquela moral também autorizava, sempre que um caso descoberto ou impossível de salvar
fizesse correr perigo ao resto da difundida colectividade clandestina). Assim se explica, melhor que apenas
por fanatismo de neófitos que não hesitam em vender a família para provar a sua fidelidade à nova fé,
a prática de certas denúncias que nos parecem infames e miseráveis: a denúncia do que a Inquisição estaria
a ponto de descobrir, automaticamente poderia levar a instituição a focar um processo numa vítima ou
vítimas expiatórias da salvação dos outros, que se protegiam e aos seus pela própria denúncia de quem
não era possível já salvar. A conversão forçada dos Judeus e o autocrático estabelecimento da religião de
[20] INTRODUÇÃO
Faria e um
Sousa, sobretudo pelos méritos pessoais, que o faziam merecer melhor
lugar na escala genealógica da sociedade do seu tempo e do mesmo passo o elevavam
com mais individual dignidade do que poderia acontecer com descendentes, seus
contemporâneos ilustres, daquela quantidade de gente cujas árvores ele e os mais
autores da edição copiosamente anotavam, trazendo-as desde os meados do sé-
culo XIV, onde o conde D. Pedro houvera de deixá-las, até ao xvii, quando tanta
dessa gente, com modestas origens, se tornara grande do mundo, a quem Farias,
para sobreviverem e se publicarem, tinham de fazer estrondosas dedicatórias ou
epitalâmicos poemas (^").
E, porém, extremamente curioso, e camoniano a mais de um título, examinar
brevemente os outros ramos de Farias. Aquele João Álvares de Faria que casou
com uma burguesa lisboeta teve como filho mais velho a Álvaro de Faria (^^), que
casou com uma Isabel da Silva —
e aqui vemos os Farias asscciando-se aos Silvas,
que tão importante papel, em Portugal e em Espanha, viriam a representar nos
séculos XVI e xvii. Deste casamento nasceu Lourenço de Faria, que foi alferes-mor
Estado nião podiam deixar de criar estas terríveis duplicidades, que, em Portugal, quanto a nós, são a
chave, ao mesmo tempo, da do problema judaico, quando a Inquisição
desaparição é finalmente abolida
pelas forças mais interessadas na abolição dela (e não apenas porque uma perseguição eficaz contribui para
uma que desaparece no momento em que deixa de ser suscitada pela perseguição mesma, como
resistência
o historiador António José Saraiva veio a aventar nos seus mais recentes ensaios sobre a questão), e,
como não tem sido Hgado com este problema, a chave do extremamente relativo indiferentismo religioso
da população portuguesa, se compararmos a vida lusitana, nesse plano, com o que sucedeu em Espanha,
aonde as perseguições haviam começado antes, e sem as moratórias que, em Portugal, deram tempo para
uma miscegenação mais vasta e mais profunda. Aquelas duplicidades genealógicas são, deste modo, um dos
aspectos e avatares do que é a essencial «duplicidade» da Época Barroca.
(") Repare-se que, subjacente a isto, não há apenas a velha mentalidade senhorial da pequena aristo-
cracia descendente da primitiva nobreza sem títulos —o ser-se nobre pelo geral consenso da tradição e «por
la gracia de Diós» (cf., nos nossos Estudos de História e de Cultura, a pitoresca atitude dos Alarcóns de
Espanha numa demanda em que haviam de provar os seus «títulos» que não tinham, bem como a doutrina
expendida, a tal respeito, pelo Dr. Huarte de San Juan, no seu notável Examen de Ingenios para las
Sciencias, Valência, 1580, obra que continuou a ter edições pelo século xvii adiante) mas também uma — ,
concepção humanista da nobilitação pela virtii (a qual, acentue-se, não era a «virtude» cristã, mas a afirma-
ção social de uma personalidade), qual o próprio Camões,em Os Lusíadas, expõe, ao acentuar que a
nobreza se justifica pelas obras e o espírito, e não por um nome herdado (viii, 39^2), num passo em
que as ambiguidades de ignorarem-se os antepassados «impróprios» são igualmente referidas. Mas há mais:
repare-se como esta concepção da nobreza (como merecida ou justificada promoção ou situação) vai de
passo, na própria estrutura de Os Lusíadas, com a doutrina euvemérica da origem dos deuses pagãos como
heróis humanos consagrados pela promoção ao divino (o que é, também, e como Faria e Sousa finamente
entendeu, a outra face neoplatónica de os deuses serem personificações que a incapacidade humana para
entender e aceitar a abstracção espiritual da divindade unitária cria para os diversos atributos dessa divin-
dade) — assim como
os deuses eram figurações parcelares de Deus (sem deixarem, por isso, de ter uma
realidade pagãque necessariamente chocaria a ortodoxia católica, como os inimigos de Camões e de Faria
e Sousa não se esqueceram de denunciar) e personificações dos atributos da divindade, do mesmo modo a
nobreza se merecia por virtii (a qual, com as suas profundas conotações laicas e pragmáticas, se assemelhava
muito aos caprichos e oportunismos dos próprios deuses greco-romanos) e era como que emanação da pró-
pria essência de ser-se nobre no mais divino sentido, independentemente dos títulos que os reis podiam
dar ou tirar a seu bel-prazer (ao que Camões abertamente se refere no passo citado).
(") Álvaro de Faria, segundo a História Genealógica, achou-se nas Cortes de Coimbra em 1385 e foi
comendador de Avis.
INTRODUÇÃO [21]
com uma Sousa; Antão de Faria, que sucedeu naquele senhorio, foi alcaide-mor de
Palmela, do conselho de D. João II, embaixador, etc. (''); Duarte de Faria, e outros.
Aquele Antão de Faria, ilustre personagem, casou com Leonor Gonçalves de
Oliveira, filha de João Gonçalves, da casa de D. Afonso V, e foi pai de Francisco,
com quem se continua, de outros filhos, e de uma Joana que foi mulher de Nuno
Fernandes de Ataíde, alcaide-mor de Alvor, senhor de Penacova, filho de Álvaro
de Ataíde, pertencente à casa da infanta D. Beatriz, duquesa de Sabóia. Aquele
Francisco de Faria, alcaide-mor de Palmela, comendador de Alcácer do Sal, senhor
de Évora Monte, etc, cumpre-nos identificá-lo com o fidalgo que, ao serviço do
duque de Coimbra, D. Jorge, filho de D. João II e mestre de Santiago, agasalhou
em Setúbal o jovem Fernão Mendes Pinto, após ter sido desembarcado, com outros,
em Melides, pelos corsários franceses que haviam apresado a caravela em que, por
motivos não explicados, ele fugira de Lisboa {Peregrinação, capítulo i), e a quem
o aventureiro que iniciava a sua carreira serviu quatro anos, antes de passar à casa
do próprio mestre de Santiago, donde, insatisfeito com a «moradia» que lhe
davam («que então era costume dar-se nas casas dos príncipes», como ele declara),
se passou à índia (^^). Francisco foi marido de Joana da Silva e Castro, filha do
regedor Aires Gomes da Silva e de Guiomar de Castro, filha de Garcia de Castro,
(") Faria e Sousa ignora quem foi a esposa de Lourenço de Faria, com quem se inicia a linhagem
dos alcaides-mores de Palmela. Foi, segundo a História Genealógica, outra Silva, com quem o envolvimento
Farias-Silvas prosseguia — Guiomar da Silva, filha de Diogo da Silva.
(") Este Antão de Faria foi embaixador de D. João II, enquanto príncipe, e homem de confiança
dele —e foi quem de França expediu a carta em que D. Afonso V declarava abdicar em seu filho
(cf. História de Portugal, de Barcelos, in, 151). Mais tarde, apesar da amizade que o ligava ao monarca,
terá sido dos que se pronunciaram contra a nomeação do bastardo D. Jorge como herdeiro do trono —
sem prejuízo de seu filho Francisco, adiante referido no texto, ter vindo a ser bem alto e responsável
servidor daquele D. Jorge, conforme adiante no texto igualmente se vê, uma vez que era, por conta dele,
alcaide-mor da sede da ordem de que o duque de Coimbra era mestre.
(") Tendo nós presente que o duque D. Jorge, pelos parentes Mendonças, que eram os seus por
parte de sua mãe, não estava livre de pecha judaica ele mesmo, e quanto se pode suspeitar que Fernão
Mendes Pinto era ele mesmo cristão-novo e muito próximo parente dos famosos Mendes abertamente judeus
em Antuérpia (cf. a notável tese doutoral de Rebecca Katz, policopiada, Iconoclasm as
e Constantinopla
Literary Techrtique: A
Study of the Satiric Devices used in the «Peregrinação de Fernão Mendes Pinto»,
aprovada pelo Universidade da Califórnia, em Los Angeles, 1972), bem como as ligações do círculo do
infante D. Luís e do filho daquele duque, D. João de Lencastre, 1." duque de Aveiro, e mais família,
com gente «espiritualmente» suspeita, que logo mais tarde se vê concentrada em torno do príncipe D. João
e da princesa D. Joana, os pais de D. Sebastião, a protecção de Francisco de Faria, dispensada a Fernão
Mendes Pinto, poderia ser vista à luz daquelas ofuscações ambíguas de que tratámos na nota 21, e
mesmo o envolvimento dos ulteriores duques de Aveiro e sua gente com a Inquisição, já apontada por
autores como feudo deles, poderia ser investigado a uma luz diversa, tanto mais quanto os duques de
Aveiro herdaram o amargor de seu originário pai pelo trono perdido (e por isso são os grandes de Por-
tugal mais demorados em reconhecer o rei D. João IV, como viriam a ser quem atentaria frontalmente
contra um Bragança na pessoa de D. José I). A quesília era, aliás, antiga, recordemo-nos; os Braganças
haviam ascendido na luta contra a família de Avis directa, haviam atentado contra ela nas conspirações
contra D. João II, e ainda por cima viriam a preterir no trono os que eram os descendentes directos
deste último rei.
[22] INTRODUÇÃO
irmão de Álvaro de Castro, 1." conde de Monsanto (^'), e depois marido, também,
de Guiomar da Silva, viúva de Sancho de Tovar (^^). Filho do primeiro casamento
e seu herdeiro foi outro Antão (ou António) de Faria, marido de Leonor de Vilhena,
filha daquele Sancho de Tovar e de sua madrasta, Guiomar da Silva. São os pais de
Francisco de Faria, comendador de Santiago e que morreu indo a Trento com seu
tio, o embaixador Diogo da Silva ("''); de Sancho de Faria, marido de Antónia de
(") Sobre estes Silvas e estes Castros, ver não só os nossos citados Estudos, bem como o ensaio
introdutório do nosso volume A Estrutura de «Os Lusíadas», etc, Lisboa, 1970, para a importância que
eles tiveram, e para o quanto são camonianamente relevantes. O casamento de Francisco de Faria colocava-o
dentro de um vasto clã de interesses e títulos que, em poucas décadas, teria em grande parte o controle
administrativo ou o favoritismo político em Portugal e em Espanha.
C) Os Tovar, através de Coutinhos e de Távoras, são parentes de Cristóvão de Moura, 1.° marquês
de Castelo Rodrigo, cujo filho, o 2." marquês, é um dos protectores de Manuel de Faria e Sousa.
("') Este Diogo da Silva é o frei Diogo, bispo de Ceuta e confessor de D. João III, e primeiro
inquisidor-mor, cargo de que, pode dizer-sc, foi forçado a renunciar, por a sua tolerância não corresponder
às exigências dos extremistas.
('") Este Vasconcelos e Meneses era filho do arcebispo de Lisboa, Fernando de Vasconcelos, e, como
tal, sobrinho de João de Vasconcelos e Meneses, 2 ° conde de Penela (e de sua mulher, que era Ataíde,
Sousa
e Henriques), de Beatriz da Silva, de quem descenderam os Atouguias, de Maria da Silva (mulher de João
Freire de Andrade, senhor de Bobadela), e de Joana da Silva (mulher de Álvaro Pires de Távora, senhor de
Mogadouro), e primo direito de Guiomar de Ataíde, dama da imperatriz Isabel e esposa de D. Jorge de
Portugal, 1.° conde de Gelves.
(") Segunda mulher desse Sancho de Faria (capitão-mor da primeira armada enviada à índia, em 1641,
por D. João IV) foi Inês de Ayala, filha de Luís Freire de Andrade.
(") Esta Guiomar de Sá, amásia do arcebispo (eleito de Braga, de 1482 a 1486, mas antes bispo de
Coimbra, de 1460 a 1481), era irmã do cónego Gonçalo Mendes de Sá, o pai do poeta Francisco de Sá de
Miranda e mais cinco homens. O
do cónego e de Guiomar e outros era, como também é referido (e não
pai
como Faria e Sousa o nomeia), João Gonçalves de Miranda e Sotomaior, irmão de Pedro Alvares de Soto-
maior, 1.° conde de Caminha. Veja-se, sobre estes Sás e mais famOia, o irónico estudo de Camilo sobre Sá
de Miranda, que corre apenso à edição corrente de A Corja.
INTRODUÇÃO [23]
(") Na quarta geração dos descendentes de Vasco Pérez de Camões, o galego que se veio a Portugal,
e cujas tergiversações políticas tanto ocupam Fernão Lopes na Primeira Parte da Crónica de D. João I,
estão no 1.° ramo da família, 3.°' netos de GonçaloVaz de Camões, iniciador dele, os filhos de Lopo Vaz
de Camões e de Liês Dias da Câmara (António, Simão e Duarte), e Leonor de Camões, filha de Aldonça,
irmã deste Lopo e esposa de Pedro Eça, alcaidc-mor de Moura; no 2° ramo, 3° neto de João Vaz de Camões,
o Poeta; e no 3° ramo, 3." netos de Constança Pires de Camões, esposa de Pierre Sévérin, Maria Severim
(esposa de Duarte Frade de Faria, mencionado adiante no texto) e António Gil Severim, pai daquele Gaspar
Gil Severim, que duas vezes casou com Farias, e avô do escritor Manuel Severim de Faria. Daqueles três
filhos de uma Câmara Lopo Vaz de Camões, António, casando com Isabel de Castro (que veio a ser
e de
bisavó do 1.° conde de Basto), teve Lopo Vaz de Camões com sucessão, Luís Gonçalves de Camões, fundador
do morgado da Torre, em Avis, e uma Francisca de Castro, que casou com Martinho de Sousa. Este, é de
supor que será um dos vários Martinhos de Sousa referidos na H. G. C. R. (xii, ii, 117), já que eram
descendentes imediatos de Martinho de Sousa e Távora, marido de Isabel Pereira, filha de Cristóvão Correia
da Cunha e de uma Isabel Pereira de Camões. Manuel Severim de Faria, na sua biografia do poeta, diz que
aquele morgado fundado por Luís Gonçalves de Camões o tinha, ao tempo de ele escrever, um Simão de
Camões, filho de Duarte de Camões e sobrinho do fundador. É de supor e investigar que, quiçá sem geração
o fundador, o morgado passou a seu irmão Duarte (que, por ser filho de uma Câmara, podia usar, ou ser
conhecido assim, o nome de Duarte de Camões e Câmara, já que este apelido ilustre, para mais tão desde
sempre ligado aos Camões, não era para não se exibir), pai igualmente do Simão que sucedeu ao morgado
e da Maria da Câmara, mulher de Francisco de Faria Severim, secretário da Fazenda de Filipe II. Aquela
Isabel Pereira de Camões, que oferece o sumo interesse de ser Camões e Pereira ao mesmo tempo (em já
nosso estudo citado, sobre a família de Camões e as repercussões dela em Os Lusíadas, apontámos as ligações
entre as duas famílias e sobretudo os Pereiras e o poeta), não sabemos como situá-la na genealogia dos
Camões, cuja investigação sistemática, por numerosos investigadores, aquele estudo era destinado a suscitar.
O mesmo sucede com Rodrigo Álvares de Camões, que casou com sua «prima» Catarina de Faria, referido
adiante no texto. Os Camões que vão aparecendo são bastantes, e importam ao conhecimento da situação
da família tanto como a genealogia directa dos parentes do poeta, em que se tem concentrado a atenção
de alguns meritórios investigadores.
[24] INTRODUÇÃO
do Vasco Pérez de Camões, com quem esta família viera para Portugal C*). Fillios
deste casamento foram Baltasar de Faria Severim, «chantre de Évora e varão ilustre
em letras», uma Catarina de Faria que, sem geração, casou com seu primo Rodrigo
Álvares de Camões, e Juliana de Faria, mulher daquele citado Gaspar Gil Severim,
que casou duas vezes com Farias. Deste último casamento é filho Manuel Severim
de Faria.
O 6.° ramo da família tem início com João Álvares de Faria, irmão mais velho
da Beatriz de Faria que iniciou o último, em que
Manuel de Faria e Sousa.
se insere
Foi ele o pai de Nicolau de Faria, cavaleiro da casa de D. Manuel I, e que tomou
parte na famosa embaixada de Tristão da Cunha a Roma. Este Nicolau foi pai
de Baltasar de Faria, almotacé-mor, embaixador de D. João III em Roma para
a questão do estabelecimento da Inquisição. Com Isabel Brandoa, é este o pai de
outro Nicolau de Faria, que, casado com uma Maria de Vilhena, já nos apareceu
em ramos anteriormente referidos da família; e é pai também de Lourença de
Faria, mulher de Pedro Gonçalves da Câmara, caçador-mor de D. Sebastião, cargo
em que sucedia a seu pai, António Gonçalves da Câmara, que o havia sido de
D. João III (e eis os Câmaras camonianos novamente ligados aos Farias) C").
É muito interessante notar que uma filha de Gaspar Gil Severim e de Juliana
de Faria, Joana de Faria, não referida por Faria e Sousa, casando com D. Cristóvão
Manuel, foi a mãe de D. Sancho Manuel, herói da Restauração e 1.° conde de
Vila Flor, e de uma Maria Manuel, esposa de António Álvares da Cunha, o editor
da Terceira Parte das Rimas de Camões, em 1668 (H. G., xii, ii, 73).
Nas suas notas, além de outras diversificações da família, que passámos em
claro, Faria e Sousa menciona outros Farias que diz haver encontrado nos registos
das armadas: dois Antónios, um na armada da índia, em 1544, filho de Simão
Ferreira e de Joana de Faria, de Santarém, e outro na de 1546. Não sabe, diz,
como situá-los no quadro genealógico da família, e acrescenta a curiosa observação
de que nenhum dos dois lhe parece que possa ser aquele celebrado António de
Faria, de quem fala tão largamente Fernão Mendes Pinto, e cujas façanhas orientais,
segundo as contas dele, teriam começado por 1540 {oh. cit., col. 690). Se isto pode,
maliciosamente, interpretar-se como Faria e Sousa fazendo que não sabe como inserir
na família um pirata notório e personagem literariamente célebre (a Peregrinação
estava primeiro impressa desde 1614), deve igualmente acentuar-se como mais uma
prova de que ele conhecia realmente, por esta época em que escrevia, os livros das
armadas, que lhe serviram para corrigir a data aproximada do nascimento de Ca-
(") É muito curioso notar, e típico dos hábitos onomásticos, que o apelido Camões desaparece do
ramo Severim, embora seja de crer que, segundo esses mesmos hábitos, filhas e até netas de Constança
o tenham usado; enquanto os outros dois ramos, apesar de algumas ligações ilustres que os elevavam
sobremaneira, o conservaram sitemàticamente —
o que não tanto mostra que eles não tinham melhor, quanto
aponta para que eles se consideravam, com honra, os Camões que eram, desde o antepassado galego.
(") No nosso estudo citado sobre a família de Camões e suas ligações várias, apontámos a persistência
das ligaçõescom Câmaras. Este Pedro Gonçalves da Câmara, marido de Lourença de Faria, a filha do fami-
gerado Bahasar de Faria, era primo de Inês Dias da Câmara, a esposa de Lopo Vaz de Camões, primo segundo
do pai do poeta.
INTRODUÇÃO [25]
mões — correcção inserida na sua 2.^ biografia do poeta, que antecede os comen-
tários às Rimas, e que é feita à biografia que antecede os comentários a Os Lusíadas,
que aqui prefaciamos ("').
(") No prólogo à edição comentada das Rimas, Faria e Sousa declara que um registo da Casa da
índia lhe viera parar às mãos 1643 (meia dúzia de anos após a preparação final da edição de Os Lu-
em
síadas), no qual, traduzimos das suas palavras castelhanas, sendo esse registo o de todas as pessoas que,
desde 1500 até «aos nossos anos», é claro que só as «mais principais», haviam passado a servir na índia,
encontrara, na lista de 1550, o seguinte registo: «Luís de Camões, filho de Simão Vaz e Ana de Sá, moradores
em Lisboa, na Mouraria; escudeiro, de 25 anos, barbirruivo, trouxe por fiador a seu pai; vai na nau de
S. Pedro dos Burgaleses». Mais esclarece que os assentos se faziam por títulos diferentes, conforme o posto
em que cada pessoa ia servir, e que o poeta estava assentado entre os homens de armas. Diz que não
embarcou. Pois que, em 1553, quando ia por capitão-mor Fernando Alvares Cabral, sob o título «Gente de
guerra», havia o seguinte assento: «Fernando Casado, filho de Manuel Casado e de Branca Queimada,
moradores em Lisboa, escudeiro; foi em Vaz e Ana de Sá, escudeiro;
seu lugar Luís de Camões, filho de Simão
e recebeu 2400 como do que fiara dos biógrafos
os demais». Baseado nestes assentos. Faria e Sousa corrige-se
ou comentaristas anteriores. Camões teria nascido em 1524, e não 1517, como ele mesmo (nesta edição)
dissera. Nota que, à fé de iguais notícias (cf. Manuel Severim de Faria, Vida ref.), chamara à mãe do poeta
Ana de Macedo, quando ela, em ambos os registos, aparece como de Sá, «apelido também ilustre» e aponta —
que o escrivão pudera ter escrito só Sá, em vez de Sá de Macedo, tal como suprimira (e é o que sucede
em ambos o Camões ao
os registos) nome do pai. Mais aponta que, erradamente, e segundo as mesmas
fontes, disseraque o poeta ficara órfão de pai muito cedo, por Simão Vaz de Camões ser dado, por elas,
como morto em naufrágio na costa de Goa —
e tal morte, segundo aqueles registos, só poderia ter sido
depois de 1550. É conhecido quanto Wilhelm Storck atacou os dados de Faria e Sousa. Cumpre-nos, porém,
reconhecer, ao contrário da disposição de espírito do erudito alemão, que tudo isto possui um tom de honesta
autenticidade, de que não é lícito duvidar de (e tanto se não tem duvidado, ao contrário das
ânimo leve
aparências, que Camões ficou, para a posteridade, como nascido em 1524 ou 1525), pois que nenhum outro
interesse nos parece poderia ter Faria e Sousa, ao corrigir-se, que não o da verdade. E não tem sido sublinhado
quanto a famosa carta de perdão descoberta por Juromenha, e que Faria e Sousa não conheceu, se coaduna
com as informações que ele dá ao corrigir-se: o escrivão desta carta suprime do nome do pai o Camões,
como sucedera naqueles registos das armadas da índia; e o facto de Camões embarcar, em 1553, em lugar
de outrem, coaduna-se perfeitamente com a necessidade urgente de dar cumprimento ao eufemismo que,
na carta de real perdão, o remetia para os confins do Oriente, como condição para sair da cadeia: «é um
mancebo e pobre e me vai este ano servir à índia» (o que era datado de 3 de Março de 1553). E a partida
da esquadra, como é sabido, estava então por poucos dias. Note-se que, segundo o registo de embarque,
Camões foi em vez do filho de uma Queimada, escudeiro como ele. Note-se que os Queimados descendiam
de pura judiaria, atravésde Job Queimado, governador da Casa da índia, e marido de Violante Correia
de Lacerda (filha de Francisco Pacheco, tesoureiro da mesma Casa). Na capela por Job fundada no claustro
do Convento de S. Francisco em Lisboa recebeu sepultura o poeta Francisco Rodrigues Lobo. Um sinistro
soneto satírico sobre a desastrosa morte deste poeta por afogamento, e da autoria de D. Tomás de Noronha,
faz graça com o morrer afogado quem se destinaria a morrer «queimado [. . .] naturalmente», o que é directa
alusão a ele ser cristão-novo ou mesmo suspeito de cripto-judeu; e note-se que foi numa capela sepulcral
de cristãos-novos que ele encontrou jazida. Os Queimados já se vinham ligando a famílias ilustres, preci-
samente também aqueles Silvas de camonianas ligações: António da Silva, um neto de Gonçalo Mendes
da Silva, alcaide-mor de Soure, foi marido de Leonor de Vilalobos Queimado, filha de Vasco Queimado.
Ê curioso apontar que, filho deste casamento, Gonçalo Gomes da de Cristo e combatente
Silva, cavaleiro
de Alcácer Quibir, foi pai de uma Silva, que foi esposa de António de Meneses, irmão de Jorge de Meneses
Sotomaior, senhor de Alconchel, em Espanha, e Formoselhe, em Portugal, e 2.° marquês de Castro Forte
pelo casamento. Ambos eram filhos de Jorge de Meneses Sotomaior, anteriormente referido como Faria
e Sousa o refere, quando o dá por marido, que foi, de Guiomar da Silva, filha de Antão de Faria, alcaide-mor
de Palmela, e a qual foi a mãe daqueles dois Meneses. Sobre o que é dito de Rodrigues Lobo e de Queimados,
vejam-se Teófilo Braga, Os Seiscentistas, Porto, 1916, pp. 97-98, e Ricardo Jorge, Francisco Rodrigues Lobo,
Coimbra, 1920.
[26] INTRODUÇÃO
(") A edição preparada por Lavanha saíra em Roma, em 1640, e é a tradução dela o que Faria e Sousa
publicou, com a colaboração dos outros autores genealógicos. Lavanha (t 1655, em Madrid), cavaleiro de
Cristo, cosmógrafo-mor e cronista-mor de Portugal, recordemos que foi também o autor de um Regimento
Náutico, Lisboa 1606, e da edição revista da Quarta Década, de João de Barros, Madrid, 1615, mas que,
para a literatura, é o autor do Naufrágio da Nau Santo Alberto, Lisboa, 1597, um dos melhores dos relatos
coligidos na História Trágico-Marítima. Repare-se que, ao preparar com os outros a edição castelhana. Faria
e Sousa o fazia em Madrid, aonde Lavanha vivia e era importante personagem, embora, depois de 1640,
todos os portugueses estivessem em Espanha sujeitos à mais rigorosa vigilância.
(") O 1.° marquês de Montebelo, título italiano que Filipe IV de Espanha lhe concedera em 1630,
era português. Chamava-se Félix Machado da Silva Castro e Vasconcelos e era, também, com ser comendador
de Cristo, senhor de Entre Homem e Cávado. Era filho de Manuel de Araújo e Sousa e de Margarida
Machado, filha herdeira de Francisco Machado da Silva, senhor de Entre Homem e Cávado. Assim, por
via materna, tinha como seu terceiro avô Francisco Machado, senhor daquele senhorio riquíssimo, e que
fora sogrodo poeta Sá de Miranda. Note-se que o sogro de Manuel de Faria e Sousa pertencia àquele clã de
Machados, o que ajuda a explicar a intimidade que, em Madrid, se estabeleceu entre os dois autores. Casara
(H. G., x) com Violante de Orozco, dama da imperatriz Maria de Áustria, a qual era filha de Rodrigo de
Orozco, 1.° marquês de Mortara, e de uma dama italiana de ascendência friulana. Seu filho, António Félix
Machado, 2." marquês de Montebelo, veio para Portugal, aonde foi senhor de Entre Homem e Cávado
e alcaide-mor de Mourão. O próprio 1.° marquês, nas suas notas ao Nobiliário, explica como o pingue
senhorio lhe advinha.
(") Álvaro Ferreira de Vera era português e natural de Lisboa. Inocêncio, que não menciona as
notas dele ao Nobiliário, lembra a sua Origem da Nobreza Politica, Brasões de Armas, etc, Lisboa, 1631.
Foi também autor de um tratado de ortografia, impresso no mesmo lugar e ano, pelo que é mais um dos
numerosos filólogos e «linguistas» portugueses que ainda aguardam as suas edições críticas.
('") Consta-nos que está no prelo a edição, preparada por E. Glaser, deste manuscrito.
(") Deveria ser desnecessário — mas cremos que em Portugal infelizmente ainda o não é — acentuar
que Félix Lope de Vega Carpio (1562-1635) foi, desde muito jovem, uma dominadora personalidade das
letras hispânicas, que submergiu à força de génio, de um carácter violentamente apaixonado, e de uma
prodigiosa produtividade (poesia, prosa narrativa, ensaio, e os cerca de dois milhares de peças de teatro,
de que centenas chegaram até nós) —o que tudo o seu amigo Cervantes chamar-lhe «el monstruo de la
fez
Naturaleza». A sua posição como um dos maiores da Espanha e um dos grandes da Europa
escritores
permanece indisputada (e, sob certos aspectos, independentemente da imensa massa de vulgaridades que
produziu, aliás todas marcadas pelo seu génio ou importantes para compreendê-lo na sua imensa complexidade,
tem crescido em tempos recentes). Mas não só. Mesmo em vida foi uma celebridade internacional que
estrangeiros buscavam conhecer, e cuja morte enlutou a Europa culta. Muita da sua obra foi influentíssima
no Romantismo europeu. Quanto à facilidade com que ele distribuiu elogios aos amigos (enquanto os con-
INTRODUÇÃO [27]
siderava tais) ou diatribes contra os inimigos (assim que alguém tombava das suas graças), aqueles e estas
ficaram proverbiais. Um
estudo intensivo das suas relações portuguesas e dos temas portugueses na sua obra,
especialmente a teatral, ainda está por fazer. Veja-se, nos nossos Estudos citados, o capítulo sobre ele e mais
referências que lhe dizem respeito.
Desta personalidade diz Nicolau António, na B. H. Nova: «matritensis decurio, ex hoc ipso Régio
(")
municipio oriundus», e atribui-llie a obra Sossia perseguida: sueíio y pergunta de Cassio a Prudência en que
se trata dei honor paterno y amor filial (é este o título completo, resumido por N. A., dessa obra que foi
efectivamente impressa em Madrid, 1621). Repare-se que o título do «elogio» dá-o como amigo de Lope
e de Faria e Sousa.
(") Nas notas em que a si mesmo se refere na genealogia dos Farias, na edição do Nobiliário, Faria
e Sousa não indica o dia, e o mês que aparece impresso é Maio. Não é de crer que Faria tenha cometido
o que será por certo não um erro mas uma gralha tipográfica.
(") Esta piada acerca da hmpeza de sangue exigida pelas ordens militares que se haviam tornado
apenas fonte de comendas e posições mais ou menos rendosas reflecte o que era do conhecimento geral
(lembremo-nos do facto que provocou El Tizón de la Nobleza], e é um dos mais curiosos capítulos da história
que levava. Note-se que tal investigação era muito mais exigente
social ibérica, pelas falsificações notórias a
em Portugal do que em Espanha (e provocaria, pois, mais extensas falsificações genealógicas e documentais),
pelo que a piada, se pode perfeitamente ser do próprio Lope de Vega, que não recuaria em escrevê-la, no
original que teria deixado incompleto ao morrer, em 1635, é de supor directamente inspirada (a Lope ou ao
Sosa que «completou» o elogio para publicação) pelo próprio Faria e Sousa, que, muito sabido em genealo-
gias, duplicemente — traço tão barroco — ridicularizava ao mesmo tempo a exigência e as falsificações,
e do mesmo passo acentuava a sua condição de «cristão-velho» (resguardando-se dos ataques, que não tardaram,
à sua «limpeza» ideológico-religiosa).
(") Como deveria ser mais bem sabido, a fonte bio-bibliográfica sobre Faria e Sousa (além do que
este mesmo diz expressamente nos seus escritos, ou terá feito que no «elogio» de Lope de Vega
fosse dito
e Juan Baptista de Sosa, para a edição de Os Lusíadas) é Francisco Moreno Porcel, Retraio de Manuel de
Faria e Sousa, relación de su vida, y catálogo de sus obras, Madrid, 1650 (?), de que houve reedição lisboeta
em 1730, acrescida de comentário por Francisco Xavier de Meneses, 4.° conde da Ericeira (1673-1743),
grande figura da renovação intelectual das primeiras décadas do século xvill e autor (algo voltairiano)
da Henriqueida. Veja-se a nota 14. Em nota dos nossos citados Estudos (vol. ii, p. 216), confessámos não
haver conseguido identificar devidamente estes marqueses de Molina, mas mostrámos em que circunstâncias
politicas Molina era «de Aragón», e elevada a marquesado, realmente, em 1535. Nestas condições,
esta
o cantado matrimónio ter-se-á provavelmente celebrado em Aragão, se não mesmo na capital que Saragoça
era e é, o que explica o lugar de impressão do folheto que, apesar das nossas pesquisas, não nos foi dado
examinar nunca.
[28] INTRODUÇÃO
ano são as trinta e uma oitavas castelhanas de Muerte de Jesus y Llanto de Maria,
dedicadas a D. Margarida de Melo, jovem filha de Manuel de Moura Corte Real,
2° marquês de Ainda em 1624 aparecem em Madrid as
Castelo Rodrigo C*^).
cursos Morales y Políticos, cuja 2!" parte apareceu em 1626, e a l."* edição, em
três conjuntos, da sua vasta colectânea poética Fuente de Aganipe (1624, 1625,
(") Em nota (412) do volume citado na nota anterior tratamos da personalidade desta D. Margarida
de Melo, identificando-a como filha dos 2.°* marqueses de Castelo Rodrigo. Não havíamos então podido ainda
examinar o folheto que viemos depois a observar na Biblioteca Nacional de Madrid. Tem dezasseis páginas,
e foi impresso em Madrid, por Juan Delgado, em 1624, e não em 1623, como notícias bibliográficas dizem.
No rosto a obrinha é dedicada a D. Margarida de Melo, sem títulos subsequentes (razão pela qual os
bibliógrafos não se deram a identificá-la, como poderiam ter feito, buscando o tal nome em histórias
genealógicas). Mas, na dedicatória que precede o poema. Faria e Sousa escreve o seguinte; «ya porque con
lo valeroso imite los castillos de los antiquíssimos Moras, ya porque con lo resplandeciente, dilate Ias quinas
de los Lusitanos Reyes, que tales son sus excelentes progenitores de V. Seiioria, donde resulta, que en
consideracion de sus acciones, lo menos que hay en ellos es ser Marqueses de Castel-Rodrigo y Grandes
de Espaiía» — pelo que não há dúvida de que é correcta a identificação que tínhamos proposto. Moreno Porcel,
na bibliografia que compila (cf. nota anterior) das obras de Faria e Sousa ignora este folheto, do mesmo
modo que ignora, como estreia literária do seu bibliografado, as oitavas da Fábula de Eco e Narciso, que
o devem sido. Para ele, a estreia deu-se com Noches Claras, em 1623, o que é erro, já que a edição
ter
é de 1624. Manuel de Moura Corte Real, 2." marquês de Castelo Rodrigo, 1.° conde de Lumiares, Grande
de Espanha, comendador-mor de Alcântara, comendador-mor de Cristo, embaixador em Roma, governador
dos Estados de Flandres, gentil-homem de câmara do rei Fihpe IV, seu mordomo-mor, e do Conselho de
Estado (transcrevemos da H. C, i, p. liv, os seus títulos, para dar uma ideia da eminência da personagem
no mundo hispânico), era filho do célebre Cristóvão de Moura, favorito de Filipe II e seu dedicado ser\'idor,
e 1.° marquês de Castelo Rodrigo, e de sua mulher Margarida Corte Real, filha herdeira de Vasqueanes de
Corte Real, capitão-donatário das Capitanias da Ilha Terceira, da parte de Angra, e da de S. Jorge, e da
Terra Nova dos Corte Reais. O 2° marquês casou com Leonor de Melo, filha de Nuno Alvares Pereira
de Melo, 3.° conde de Tentúgal. Faria e Sousa não exagerava, ao acentuar que, em tudo isto, havia tanto
os castelos tão antigos dos Mouras, e tão as quinas de Portugal, que ser-se marquês inventado pelos reis de
Espanha, ou «grande» desta, seria o menos —o que era, ao mesmo tempo, enaltecer os Mouras (e quem
era Moura e uma Melo daquelas), e, com barroca arte, antepor Portugal à Espanha. Sobre os Mouras
e mais família (que inclui o próprio Camões), vejam-se aqueles nossos Estudos, em vários capítulos e notas
genealógicas, e o estudo, já referido, que antecede A Estrutura de «Os Lusíadas».
C') Os Ribcras haviam ascendido, no século xiv, a «adelantados mayores» de Andaluzia. Pedro Afan
de Ribera, o 3.° adiantado-mor, casou com uma das filhas do famoso e ilustre Inigo López de Mendoza,
1." marquês de Santillana (e uma filha deste casamento foi a esposa de Enrique de Guzmán, 2.° duque
de Medina-Sidónia) — como a H. G. C. R. nos informa, já que estas personalidades vieram a entroncar
descendência na casa real portuguesa. Os Riberas eram marqueses da Tarifa desde 1514, e, na pessoa
de um Pedro Afan de Ribera, em 1588, passaram a ser duques de Alcalá. Este 1.° duque foi vice-rei de
Nápoles de 1559 a 1571. Fernando, seu filho, e 2." duque, casou com Juana Cortês, filha de Fernando
Cortês, o conquistador do México e feito marquês dei Valle (de Oaxaca). Neto deste casamento foi o 3.° duque,
Fernando Afán de Ribera y Enríquez, que exerceu o vice-reinado de Nápoles em 1629-1631, e o da Sicília
em 1632-1635, Mas, deste último cargo, continuou titular (governando em seu nome um genro, Luis de
Moncada, duque de Montalto) até à sua morte, em 1639. Para estes vice-reinados hispânicos, e outros,
veja-se A. Ballesteros, Historia de Espana, vi (2." ed., 1950). Era pois ao 3.° duque de Alcalá que Faria
e Sousa oferecia, em 1624, as suas Divinas y humanas flores, já que este grande, ligado pela família e as
posições à alta administração, poderia ajudá-lo a empregar-se, quiçá melhor que o Castelo Rodrigo, com
todas as suas grandezas.
INTRODUÇÃO [29]
obras,
(") Naquele como que auto-elogio que antecede a edição do Nobiliário, e na lista das suas
à qual ainda volveremos, Faria diz que a primeira parte saíra em Madrid, 1624, e fora reeditada completa
em 1646; a segunda tivera poemas editados em 1625 e 1626 (cremos que ele queria dizer 1627), e foi devi-
damente reorganizada em 1644; a terceira parte tivera poemas publicados em 1626 e 1627, e saíra orga-
em 1646; a quarta, de que alguns poemas tinham sido publicados em 1624, saiu preparada
devida-
nizada
mente em 1644 (tudo em Madrid). Da parte quinta, diz que poemas haviam sido publicados em Madrid,
parte não indica data alguma.
1624 e 1625, e que a sexta o foi em Madrid, 1627 apenas. Da sétima
Nunca nos foi 1624-1625-1627, e a reedição de 1644-1646, que nos foi possível
possível ver a edição de
examinar na Biblioteca Nacional de Madrid, apesar de ser dito, no rosto, que é em
sete partes (formando
parecer que a «raridade» das outras partes, que ilustres bibliógrafos acham que
nunca viram por nunca se
mais descuido que outra coisa: na reedição de
encontrar «completa» uma edição com as partes todas, é
1644-1646 só saíram aquelas quatro partes, como diz Faria e como está no exemplar que compulsámos.
Mas este século de glória historicista foi póstumo para Faria e Sousa. Dele trataremos
Antuérpia, 1730.
no texto.
Pemnsula,
(") No século XVI, e sobretudo no século xvil, grande parte dos escritores eminentes da
havia andado em Universidades pelo menos, quando não possuía títulos
e os críticos e comentaristas,
académicos ou mesmo ensinava nelas. Isto não sucedera a Faria e Sousa (o que explica e desculpa muita
t30] INTRODUÇÃO
um dos maiores do mundo (ou seja aquilo que, com um termo muito oitocentista,
Teófilo Braga, que, todavia, o compreendeu e reconheceu
melhor que muitos ou-
tros, chamou a sua vesânia camoniana).
da sua vida inteira o que o desviou. Se Faria tivesse sido mais «eclesiástico»,
digamos que pelos padrões
do tempo, precisamente as urgências do sexo e da paixão não o teriam
impedido de seguir a carreira que
se lhe abria, e chegar a arcebispo com filhos reconhecidos,
se acaso os azares das Hgações lhos houvessem
dado. Assim, ficou sendo sempre secretário eventual dos grandes,
sem estabilidade nem segurança, o que,
diga-se de passagem, funcionou de carreira para grande parte
dos escritores espanhóis dos fins do século xvi'
e do século xvir, na colossal burocracia do Império Hispânico
(em que, todavia, para personalidades de
origem modesta ou menos que a nobreza mediana, as facilidades não se abriam necessariamente,
tanto para
portugueses como para espanhóis natos — é só de portugueses, por hispanizados que sejam, que ele será
empregado).
Esta personalidade, sobrinho do bispo do Porto referido, era um
(")
membro do poderoso clã dos
Pereiras, como eles, aos grupos familiares que haviam ascendido ao poder na
ligado Intimamente,
segunda
metade do século xvi e florescem nas décadas filipinas, para alguns deles
virem a ser os grandes do Portugal
restaurado, por si mesmos ou seus descendentes imediatos. Veja-se
o que era a rede familiar deste P. A Pe-
reira, por anos o fulcro da influência adentro da burocracia
lusitana de Madrid, no nosso estudo O
Cancioneiro
de Manuel de Faria (e Sousa), do 2.° vol. dos citados E. H. C. (Ocidente,
377-378, Setembro e Outubro
de 1969, vol. Lxxvn), em que é criticada a edição E, Glaser do famoso
manuscrito, e também a sua tese
de que o autor da compilação (estudada naquele ensaio crítico) não era Faria
e Sousa, quando tudo indica
que outro o não podia ter sido. Vejam-se também o capítulo imediatamente
anterior, e outros passos genea-
lógico-culturais desses Estudos.
INTRODUÇÃO [31]
ser jurado rei a sua visita foi largamente celebrada com publicações poéti-
(e
cas) ("), e o alto funcionalismo e mais séquito, que funcionava em Madrid, acom-
panhou-o a Lisboa. Pedro Álvares Pereira faleceu em 1622 C^) e Faria e Sousa,
novamente em Madrid, serve Francisco de Lucena (^^), a quem dedicou as Noches
claras. É curioso notar que o jovem poeta, em 1619-1621, não tentou a conquista
literária de Madrid, por o prazo de demora ter sido breve, seguido de uma esta-
da em Portugal, e só em 1624 se lança com a furiosa produção que sabemos e
que se 1628. Parece que, nesse ano, viera para Portugal atraído
suspende em
pelo arcebispo Afonso Furtado de Mendonça (^*). No ano seguinte, morreu-lhe
uma das fillias mais dilectas; e, em 1630, terá visitado pela última vez a região
natal de Pombeiro. Manuel de Moura, em 1631, indo de embaixador a Roma,
leva-o consigo, e lá se demora Faria até 1634 ("), quando, regressando a Madrid,
é preso por «inconfidente» ('^).Liberto após três meses de cadeia, foi novamente
detido, com residência fixa, por algum tempo, em 1635. A atmosfera mítica da
Monarquia Dual entrara em crise, e a fidelidade dos Portugueses passara a ser
suspeita — obra colossal poderia ajudar Faria a sobreviver,
só uma e seriam os
comentários à magna epopeia lusitana, que ele vinha acumulando havia anos.
Todas estas circunstâncias explicam sobejamente o silêncio editorial entre 1628
e 1639, a data de publicação do imenso trabalho, que estaria pronto desde prin-
cípios de 1637 e em cuja preparação («política» e tipográfica) se explica bem
que se ocupasse absorventemente.
É de 8 de Julho de 1637 o parecer do ilustre crítico Tomás Tamayo de
Vargas (^^), que aprova a obra, e para alguns dos seus juízos cumpre-nos chamar
a atenção: o poema, na opinião do comentador de Garcilaso, é «igual aos me-
(") Veja-se, a este respeito, naqueles Estudos, o capítulo que desfaz o mito do movimento autono-
mista em literatura durante o domínio filipino, bem como o já citado verbete do Grande Dicionário sobre
Autonomia.
with iníroduction and notes, por
(") Cf. The Cancionero «Manuel de Faria»— a criticai edition
(") Nesses anos, Roma estava sob o pontificado de Urbano VIII (r. 1623-1644).
«inconfidência», que teria origem em suspeitos contactos de Faria com o próprio Papa
e Sousa, refere esta
(a questão portuguesa?).
uma das grandes figuras intelectuais da primeira metade
(") Tamayo de Vargas (1588-1641) foi
Os Lusíadas), há uma Restauración de la ciudad de Salvador, etc, de 1626, de alto interesse brasílico.
A protecção claramente manifestada por Vargas na sua aprovação não era pequeno trunfo para o que
não tardaria a desabar sobre Faria: as denúncias dele e do poema à Inquisição. Sobre a importância
de
Vargas como bibliógrafo, veja-se Theodore S. Beardsley, «The first catalogue of hispano-classical
translations:
T. T. de Vargas, A los aficionados a la lengua espanola», Hispânia Revieiv, vol. xxxii, Outubro de 1964.
('") Não cremos que isto deva interpretar-se como Vargas insinuando que Camões era, como génio,
muito superior à história de Portugal, que celebrava, ao celebrar a viagem do Gama, mas sim que. tal
como Faria o convencera com os seus comentários, Camões tivera, espirituahnente, no seu mesmo poema,
ambições muito mais altas que a mera celebração patriótica.
(") Note-se como Vargas acentua culturalmente, entre as línguas da Península, a particular excelência
do português e do castelhano, que eram continuidades literárias cultas, como as mais o não haviam con-
seguido ser, depois de absorvidas no complexo castelhano-leonês. O que ainda hoje é um facto, em que
pese ao interesse e valor de catalães e galegos.
('-) Camões dedicara o seu poema ao rei D. Sebastião. Faria e Sousa, ao dedicar a sua edição
a Fihpe IV, que no momento era, legalmente, o rei de Portugal, não só se colocava em semelhante
plano
de dignidade para o poema e os comentários, como se protegia ambiguamente das suspeições
políticas de que
era objecto, para garantir-se a publicação de tão magno empreendimento que ele não estava em condições
senão de levar a cabo em Madrid.
(") Como é sabido, a epopeia, publicada em 1572 e que terá sido um ê.xito
por alguns anos (abste-
mo-nos de trazer para aqui a questão das «duas» edições, que terão sido apenas impressões sucessivas), não
foi efectivamente reeditada senão doze anos depois, a ridícula edição dos «Piscos»
(cuja reaparição deveria
promover-se, devidamente anotada das «variantes» impostas ao texto, para ser público a que chegou
o atrevimento de reescrever e mutilar a obra, que, provavelmente, exaurida havia anos, não sairia de outro
modo). E foi nesse lamentável estado que ainda reapareceu em 1591 e 1597. Entretanto, em 1595, eram
lançadas as Rimas, logo reeditadas com mais inéditos, em 1598 (não importa aqui discutir as revisões
de que os textos de 1595 foram objecto e que provámos espúrias, ou os erros de atribuição autoral que
havia em ambas, ou as diferenças de inclusão de textos entre ambas as edições: para tal, vejam-se os
nossos
estudos de Os Sonetos de Camões e o soneto quinhentista peninsular, Lisboa, 1969, e os que
os completam
em A Estrutura de «Os Lusíadas», etc., Lisboa, 1970), sendo esta reedição reimpressa em 1607. texto O
originaldo poema épico emerge novamente em 1609, e é republicado em 1612. Temos, assim, uma primeira
fase, que é a publicação da epopeia, na década de 70, e uma segunda, nos anos
80 e 90 do século xvi,
em que ela só aparece «emendada». Mas o êxito das Rimas, em 1595-1598. coincide ainda com o veto contra
o original daquela. A reedição delas arrasta (ou calculado fora que arrastasse) a reaparição do texto de 1572:
aquelas são reimpressas em 1607, este em 1609, havendo um intervalo nítido entre 1598 e 1607-1609.
Que sucedera entretanto? Após os anos de 1580-1583, de ocupação militar e de residência lisboeta de
Filipe II (Junho de 1581-Fevereiro de 1583), segue-se o vice-reinado do cardeal-arquiduque Alberto
de Áustria (1584-1593). Em Agosto de 1593 (e até Janeiro de 1600) inicia-se o sistema da junta de
INTRODUÇÃO [33]
siçãode Espanha. Mas, nesta, lá estava Tamayo de Vargas, que ainda viveu
o tempo suficiente, ainda que escasso, para tanto e a denúncia não teve —
governadores, todos portugueses. este sistema sucede o retorno ao vice-reinado, mas agora exercido por
A
portugueses 1600-1603; Afonso de Castelo Branco, 1603-1604; Pedro de CastUho,
(Cristóvão de Moura,
1605-1608; novamente Cristóvão de Moura, o 1.° marquês de Castelo Rodrigo, 1608-1612). É evidente
que a reacção contra a epopeia se aproveitara —
muito mais do que só o desejo de ser-se amável com os
castelhanos, eliminando o que poderia ser excessivamente anti-Monarquia Dual do período conturbado —
dos primeiros anos de união, para impor-se durante a regência do cardeal, c que uma mutação de atitude
se inicia só no segundo governo de Cristóvão de Moura, e quiçá no de Pedro de Castilho, o qual voltou
a ser vice-rei em 1612-1614. que Os Lusíadas são novamente reeditados (1612) e que
É neste período
sai a edição comentada por Manuel Correia (1613), e preparada postumamente por Pedro de
Mariz e um —
e outro, no que dizem, nitidamente «defendem» o poema e o poeta. As Rimas reaparecem em 1614, e uma
Segunda Parte c publicada em 1616. Mas Os Lusíadas não voltam a aparecer até 1626, enquanto a Primeira
Parte das Rimas (que a edição segundo 1598 passara a ser) e a Segunda eram reimpressas, respectivamente,
em 1621 e 1623. De 1614 a 1617 tinham sido os vice-reinados de Aleixo de Meneses e Miguel de Castro.
De Maio de 1617 a Julho de 1621, o de Diego de Silva y Mendoza, conde de Salinas e marquês de Alenquer,
filho de outro português. Rui Gomes da Silva, duque de Pastrana e
príncipe de Eboli, que, como Cristóvão
de Moura, fora fiel favorito de Filipe II (até se dizia que o vice-rei poeta era filho deste rei e da
princesa
famosa, tão politicamente envolvida, por conta própria, nas conspirações pelo poder em volta de
Filipe II).
Em 1624, publica Manuel Severim de Faria os seus Vários Discursos Políticos, incluindo
uma biografia
(e, para que constasse,
de Camões, que, sob a capa de biografá-lo, é realmente uma defesa da epopeia
controvertido Diogo do Couto).
outras duas biografias apareciam no volume, a de João de Barros e a do
Contra ele, em manuscritos que circularam, se levantou Manuel Pires de Almeida, que será um dos denun-
ciadores de Faria e Sousa à Inquisição. Os Lusíadas, todavia, passam o cerco em 1626, como ficou dito.
E são novamente publicados em 1631 e 1633, na edição revista por João Franco Barreto. Mas não tornam
em Madrid, em 1639, da edição de Faria e Sousa. Os vice-reis portugueses haviam
a sê-lo até à aparição
de entra-
recomeçado muito precariamente em Abril de 1633 (como nova experiência, após a movimentação
das e saídas da junta de governadores anterior), e, em fins de 1634, as experimentações com governadores
requerem um aturado estudo das forças políticas em jogo durante estas décadas, que está por fazer.
(Da página precedente.) Agostinho Manuel de Vasconcelos era filho de Rui Mendes de Vasconcelos
(")
Agostinho Manuel era, assim, primo direito do pai do grande autor seiscentista. Mas, por seu pai Casco
(apelido que ele eliminou para quedar-se com o mais nobre de Vasconcelos, e porque os Cascos haviam
tido os seus dares e tomares com a Inquisição), ele entrava na genealogia da família Camões e mais
A Estrutura, etc, p. 46). Teria nascido em 1583 (cf. António
parentela (cf. o nosso estudo introdutório de
na H. G. C. R. que pertencia, como o escritor D. Francisco Manuel,
Caetano de Sousa, que o inclui a
pela ascendência de Faros — e, para os parentescos de D. Francisco, o capítulo sobre ele nos nossos
conseguido
E. H. C.) ou em 1584 (Inocêncio) e morreu em 1641, pensaríamos que de raiva por não ter
suprimir Camões e Faria e Sousa, mas degolado por envolvido na conspiração
do marquês de Vila Real
Natural de Évora, sucedeu a um irmão mais veLho no morgado de
contra D. João IV e a Restauração.
de Meneses, 3.° conde de
seu pai Casco, e foi autor genealógico e de biografias panegíricas (D. Duarte
Teodósio de Bragança 1630), além de denun-
Viana, e o rei D. João II), e servira o duque D. II (t
comendador de
Outra das suas biografias terá sido a do sogro, Constantino de Sá,
ciante' estético-político.
primeira mulher de Jorge Mascare-
Folgosinho, cuja filha (e sua cunhada), Joana de Noronha, havia sido
senhor de Formoselhe e Alconchel, que, na genealogia de
nhas, neto do Jorge de Meneses e Sotomaior,
de Antão de Faria, alcaide-mor de Palmela, como ficou dito.
Farias, casara com Guiomar da SQva, filha
senhor de Povolide),
A filha de Constantino de Sá, Margarida de Mendonça (filha de Duarte de Melo,
[34] INTRODUÇÃO
foi sua primeira mulher. Casou ainda outra vez, e de nenhuma delas teve filhos, pelo que é de concluir
que era mais hábil em denúncias e panegíricos do que em fazé-los (no que seria tão desastrado como em
conspirações).
de Portugal, que era muito menos leniente em matérias literárias do que a outra (").
Defendeu-se Faria com uma Información (que terá aparecido em 1640, s/l e s/d,
de VI + 139 pp.), e diz Moreno Porcel que foram suas testemunhas de defesa na
Inquisição portuguesa, contra os acusadores, Gregório de Castelo Branco, conde
de Vila Nova (^^), Francisco de Sá de Meneses, conde de Matosinhos e de Pena-
(") Está ainda por fazer, insista-se, um estudo sistemático dos pareceres dos censores portugueses
(algumas notas sobre os camonianos se encontram nos nossos livros da especialidade, bem como referências
bibliográficas), e o importantíssimo de comparar-se pareceres e personalidades de
censores com o que, na
mesma época, se passa em Espanha, aonde a censura foi menos fradesca e muito mais confiada a escritores
ou críticos eminentes que apareciam a censurar-se uns aos outros com mais encómios que restrições cen-
sóricas. No caso presente, que a denúncia à Inquisição espanhola visava impedir a publicação
repare-se
da obra. Uma vez que isto não era conseguido, como o não foi, a denúncia em Portugal visava, como
podia acontecer e muitas vezes sucedeu, à proibição de circular no País uma obra que não estava proibida
em Espanha. E, efectivamente, começou por surtir efeito — a apreensão foi ordenada, sem que Faria tivesse
sido ouvido. E foi quando a acção dos amigos de Faria e de Os Lusíadas a fez revogar.
{") Este conde de Vila Nova (de Portimão) é o 3.°, Gregório Taumaturgo de Castelo Branco, que
foi guarda-mor de D. João IV, depois da Restauração, e faleceu em 1662. Era filho de Manuel de Castelo
Branco, 2." conde, membro do Conselho de Estado, em tempo de Filipes, e escrivão da puridade, e de
uma sobrinha de Manuel, Branca de Vilhena, filha de sua (dele) irmã Leonor de Milá e de seu (dele)
primo co-irmão Diogo de Castelo Branco, uma das vítimas de 1578. Diogo era filho de Francisco de Cas-
telo Branco, senhor da casa, e Manuel, o 2.° conde, era-o de João de Castelo
Branco, irmão de Francisco,
filhos de Mar-
e governador do Algarve e do Conselho de Estado de D. Sebastião. Francisco e João eram
tinho de Castelo Branco, o 1." conde, vedor da Fazenda de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I, e
regedor das justiças. A mãe de Manuel, o conde, e daquela Leonor de Milá, esposa segunda de João
2.°
de Castelo Branco, foi uma outra Branca de Vilhena, irmã de Francisca de Aragão (de camoniana memória,
e que foi mulher de João de Borja, filho de S. Francisco de Borja, e conde de Ficalho, membro do Con-
Maria de Aragão (que, casando com Álvaro de Córdoba, senhor de Valenzuela, estribeiro-
Portugal) e de
mulher de Álvaro de
-mor de Filipe II, enquanto príncipe, foi a mãe de Leonor de Milá y Córdoba,
Portugal, 2° conde de Gelves, e a musa do poeta Fernando de Herrera, comentador de Garcilaso). Eram
que morreu em Alcácer, e de Margarida de
todas filhas de Gonçalo Nunes Barreto, alcaide-mor de Loulé,
Mendonça, de Ormuz, da riquíssima herdeira Leonor de Ahneida
Mendonça, filha de Francisco de capitão e
o Católico. Por outro lado, aquele Jaime de Milá era filho do cardeal Juan Luis de Milá, o qual era filho,
foi mãe do papa
por sua vez, de Catarina de Borja, irmã do papa Calisto III, e de Isabel de Borja, que
Rui Barreto, o pai daquele Nuno Rodrigues Barreto, teve uma irmã,
Alexandre VI. Voltando aos Barretos.
que com Álvaro de Castro, senhor do Torrão, e foi assim a mãe de Leonor
Isabel de Melo Barreto, casou
duque de Gândia, estri-
de Castro, dama da imperatriz Isabel de Portugal, e esposa de Francisco de Borja,
beiro-mor da imperatriz, e depois o famoso e santificado geral dos Jesuítas (o
pai, com ela, do João de
melhor aparentada na Terra
Borja, marido de Francisca de Aragão). Como se vê, esta gente não podia estar
[36] INTRODUÇÃO
guião C^), e outros (™). Toda esta gente pertence, por suas famílias, ao círculo da
parentela camoniana, bem como aos círculos cripto-alumbrados que haviam gra-
vitado em torno do príncipe D. João e de sua mulher, D. Joana de Áustria (^').
E evidente que a ortodoxia tinha Camões debaixo de olho, e muito mais quem
tentasse habilmente desculpá-lo. A obra foi, todavia, liberada C'), não sem ter
e nos Céus, incluindo Roma, que não é uma coisa nem a outra. Quanto ainda ao Gregório Taumaturgo, que
bera mereceu do nome ao acudir a Faria e Sousa. Urna sua irmã, Maria de Vilhena, foi segunda mulher de
Luís da Silveira, 3.° conde de Sortelha, e, assim, mãe de Branca de Vilhena (f 1649), primeira mulher dele,
seu tio Gregório, e que lhe levou o senhorio de Sortelha. Para mais ligações familiares, consultem-se os
nossos Estudos anteriormente citados e os nossos volumes camonianos.
(") Este Francisco de Sá de Meneses é o 2° conde de Penaguião, filho de João Rodrigues de Sá de
Meneses, 1.° conde, e de Joana de Mendonça, filha de João de Almeida, alcaide-mor de Abrantes, e de
uma filha de Simão Gonçalves da Câmara, 1.° conde da Calheta e donatário da Madeira. O 1.° conde era
filho de Sebastião de Sá de Meneses, capitão de Sofala, e de Luísa Henriques. E este Sebastião era, por
sua vez, filho de João Rodrigues de Sá de Meneses, senhor de Sever e alcaide-mor do Porto, poeta do
Cancioneiro Geral e patriarca da poesia portuguesa ao longo do século xvi. A mãe de Sebastião havia sido
Camila de Noronha, filha (veja-se a nota anterior) de Martinho de Castelo Branco, 1.° conde de Vila Nova,
cuja mulher havia sido uma filha de João Gonçalves Zarco da Câmara. Irmão de Sebastião é outro Fran-
cisco de Sá de Meneses, conde de Matosinhos, poeta, aio do príncipe D. João (o pai de D. Sebastião)
1.°
de Meneses, o Moço, assim cognominado para distinguir-se do Velho, seu primo e homónimo, o poeta.
Mas uma irmã daquele épico foi a segunda mulher de Francisco de Sá de Meneses, o lírico do rio Leça,
segundo as endechas famosas. Recorde-se que o
2.° conde de Penaguião era o detentor do original do
Auto de El-Rei Seleuco, de Camões, primeiro publicado em 1645, na edição das Rimas, que precisamente
é dedicada a seu filho, João Rodrigues de Sá de Meneses, que veio a ser o 3.° conde, e cedeu o texto
para publicação. A este mesmo João Rodrigues, camareiro-mor de D. João IV, é muito significativo apontar
que João Soares de Brito (1611-1664) dedicou a sua Apologia em que defende a poesia do príncipe dos
poetas de Espanha, Luís de Camões, etc, Lisboa, 1641.
('") Moreno Porcel, ao nomear os que testemunharam em Lisboa a favor de Faria e Sousa, nomeia
um outro, D. Álvaro da Costa, capelão-mor, e não refere Fr. Francisco Brandão (1601-1679), que também
o teria defendido. Álvaro da Costa, que foi professor de Coimbra e reitor da Universidade, deputado do
Santo Ofício dessa cidade, exerceu o cargo de capelão-mor de Filipe IV e depois de D. João IV, em
Lisboa. Morreu em 1642, bispo eleito de Viseu. Era filho de Gil Eanes da Costa, comendador de Cristo,
presidente do Senado de Lisboa e do Conselho de Estado de Filipe II, e de Maria de Noronha, pela qual
descendia de Lobos e Silveiras, e, sobretudo, pertencia à casa dos condes de Monsanto (uma sua trisavô,
filha dos 2°' condes, era, por sinal, irmã da mulher de Diogo Pereira, 2.° conde da Feira). Fr. Francisco
Brandão, o autor da quinta (Coimbra, 1650) e da sexta (Lisboa, 1672) partes da Monarquia Lusitana, fora
colaborador de seu tio, Fr. António Brandão, a quem sucedeu na composição da obra e no cargo de cronista-
-mor do Reino (o tio falecera em 1637). Foi Juromenha, na sua edição da obra de Camões, quem terá
chamado a atenção para esse papel de Fr. Francisco na questão Faria e Sousa, através de cartas deste ao
cronista. Teófilo atribui-lhe um papel preponderante, que ele não terá certamente tido como depoente
directo, ou Faria e Sousa não houvera deixado essa indicação a Moreno Porcel ou em notas suas, como deixou
os nomes dos outros.
(") Veja-se o que já tivemos ocasião de apontar neste prefácio, mais os nossos estudos e artigos
citados (e a bibliografia pertinente que eles referem).
('•) Vimos já em que circunstâncias, e como. Faria e Sousa contava com esta edição para firmar-se
e ao «seu poeta» no conceito da posteridade.
INTRODUÇÃO [37]
aos que relativamente grandes o haviam protegido (não mais aos que poderiam
promovê-lo e empregá-lo), quer com um tecto, quer com testemunho em
seu
quando a vida já lhe fugia, obra que havia sido, anos antes, publicada com tão
ansiosa precipitação.
Quando, em 1644, morreu a rainha D. Isabel de Bourbon, Fana e Sousa
dedicou à sua memória uma Nénia, publicada em Madrid, e, no ano
seguinte,
Potnpa funeral, honras
colabora no volume epicédico à mesma real defunta, y
en muerte, etc. (''). Em 1646, sob os auspícios do 2? marquês de
exéquias la
anos antes, amda
Castelo Rodrigo, cuja filha Margarita recebera mais de vinte
Maria, que o levara a Roma, sai a
criança, a Muerte de Jesus y Llanto de e
edição 'do Nobiliário. E, em 8 de Maio de 1649, menos de um mês antes de
morrer, acabara ele de escrever a dedicatória de uma obra
biográfico-encomiástica,
ao herdeiro
El Gran Justicia de Aragón, dedicada (e quiçá encomendada que fora)
cavaleiro
da personalidade louvada, herdeiro que era Miguel Batista de Lanuza,
protonotário da Coroa de Aragão
de Santiago, do Conselho de Sua Majestade,
de Londres, e
(") É o que pode ver no exemplar existente no King's CoUege da Universidade
se
Charles Boxer. Essas anotações mar-
para o qual generosamente nos chamou a atenção o Oustre historiador
ginais, que só por si dariam um interessante estudo monográfico, foram escritas por um furioso sebastianista
(") Apud Juromenha (ed. cam., i, p. 340) e citação de Teófilo (ob. cit., p. 425).
(") A tença, decorrente do reguengo de Aguiar, era de 50 mil réis. Em 1661, Pedro de Faria e
Sousa, também dado à poesia, publicou um Poema Nupcial, dedicado a Nuno Álvares Pereira de Melo,
duque do Cadaval. Esta importante personalidade (1638-1727), que se tornara o mais poderoso
e influente'
membro do clã dos Pereiras, um dos quais protegera seu pai (como outros haviam estado
vinculados a
Camões), era o 4." marquês de Ferreira e 5.° conde de Tentúgal quando foi
elevado ao ducado em 1648.
O casamento celebrado é o primeiro deste duque, em Dezembro de 1660, com Maria de Faro, condessa
herdeira de Odemira. Pedro de Faria recebeu privilégio para a publicação
das obras do seu pai em 8 de
Agosto de 1666 (segundo cremos), o que explica as edições desse ano e subsequentes.
Todavia, há que
ponderar como ele, regressado a Portugal por 1650, e bem recebido com
tença, é só por 1666-1667 que se
lança à publicação das obras do pai. Este, quando escrevia de Faria no Nobiliário,
já o dava, por 1637,
como casado e capitão. Será que esperou pelas perspectivas de paz com a Espanha para dar início
ao em-
preendimento, porque, ao contrário do que se supõe, os papéis não tinham vindo
com ele? Ou será que
a atmosfera política se não ajustava ao empreendimento? D. João IV morrera
em 1656. Os seis anos
seguintes são os da regência da rainha D. Luísa, até ao governo do conde
de Castelo Melhor (1662-1667).
Parece que por essa altura foi preso e desterrado para o Brasil (seria partidário
de D. Afonso VI, ou
pessoa ligada ao governo de Castelo Melhor?). Em 13 de Janeiro de 1672 recebeu,
todavia, alvará do
regente D. Pedro para prosseguir as pubhcações, que realmente o foram
por António Craesbeeck de Melo.
Note-se que, em 1672, este Pedro de Faria seria já homem dos seus 60 anos,
pelo menos.
(") Note-se que o benemérito se aplica ao escritor, mas não invalida
outras gratidões devidas a Faria
e Sousa, e que não seriam propriamente de revelar em diploma oficial.
(") Não verificámos pessoalmente este epitáfio, nem, quando da nossa visita a Pombeiro, há muitos
anos, estávamos cientes de que Faria e Sousa jazeria lá. É notícia dos bibliógrafos. Será
que ainda existe?
('")Luis de Góngora y Argote (1561-1627) é hoje considerado um dos maiores
poetas da Espanha,
como logo os seus admiradores o consideraram. As polémicas em torno da
sua obra, especialmente após
INTRODUÇÃO [39]
«latiniparla».
Nunca nos foi possível ver este folheto e foi-nos dificílimo identificar o autor do original tra-
(")
duzido.Acabámos por encontrá-lo na Nouvelle Biographie Générale, etc, publicada por Firmin Didot Fretes,
tomo 20, Paris, 1857. Médico e escritor, é de seu nome James Gibbes, nascido em Ruão, 1616,
e tendo
era cónego. Ê óbvio que, durante a sua estada em Espanha, celebrou o Escurial, em ode que Faria e
Sousa traduziu.
(") Na longade inéditos que Faria dá no Nobãiário e a que nos temos referido ele dizia
lista
faz coincide com os
que a edição comentada das Rimas seria em oito tomos ao todo. A descrição que ele
publicados (1-2, sonetos; canções, odes e sextinas; 4, elegias e oitavas; 5, oito
cinco primeiros que foram 3,
églogas) informa-nos sobre os três que o não foram (6, mais oito églogas; 7, versos menores; 8, comé-
e
dias e prosas). Os cinco tomos publicados estão em dois volumes (chamados «tomos»).
[40] INTRODUÇÃO
Costa e Silva dá-lhe relevo no seu vasto Ensaio Biográfico-Crítico sobre os melhores Poetas
(")
Por-
tugueses, em
cujo tomo vii (Lisboa, 1854) lhe dedica quatro capítulos do livro xiv.
Mas a medida de
quanto, no seu entendimento do barroco (tão largamente tratado
na obra através de personalidades algumas
do maior interesse), estava preso às tradições de uma corrente «classicista»,
eis o que se revela no modo
como critica que, em certas églogas. Faria e Sousa tenha
posto os pastores a falar realisticamente num
nível rústico de linguagem (que ainda aguarda o seu linguista
que o compare com a fala da região de que
Faria era oriundo), quando o bucolismo reclamaria uma
dicção suave e elegante. Mas Costa e Silva está
sobretudo interessado no poeta português seiscentista. Teófilo
Braga, na obra citada, em que dá a Faria
e Sousa largo espaço, está sobretudo interessado,
como sempre, na reconstituição «biográfica» (ainda que
atinjacompreensão da época e seus condicionamentos); todavia, nos seus
vários estudos camonianos, não
o Ignorou de modo algum, e muito se baseou nele ou procurou investigar o que ele
apontava (infelizmente,
sem se preocupar com entender primeiro os contextos de que se
ocupava).
(") Note-se como Faria e Sousa, nos anos trinta ou quarenta do século xvii,
propõe este nome para
indicar o Brasil e a presença portuguesa nas
Américas, e como ele veio a ser adoptado precisamente quando,
no primeiro terço do século xviii, se dá derradeira
a agitação intelectual em torno de Faria e Sousa:
a América Portuguesa, de Rocha Pita.
(") O
facto de isto ser dito numa obra que tinha a protecção
do 2." marquês de Castelo Rodrigo
faz-nos que Faria se não refere a uma história genealógica dos Mouras, que
crer
notícias lhe atribuem,
e que outras dão ao próprio Manuel de Moura. E
quem sabe? Talvez que tivesse escrito mais de uma,
e o Moura pudesse pensar que era da outra
que se tratava
(") A Crónica de D. João. de Damião de Góis, de autores
clássicos ou de filósofos escolásticos.
Que ele, neste último caso, cite Alberto Magno, é uma curiosa indicação, por este pensador ter sido lon-
gamente considerado como homem ligado a artes mágicas e ocultismos cabalísticos.
(") Nessa «dilatação» da sua defesa, que declara ter sido impressa em Madrid,
1640, demonstrava
mais amplamente o monoteísmo dos «gentios», diz ele.
(") Este poema em prosa portuguesa (ou o que diríamos
novela poética), Faria e Sousa informa
que era tal que a sua «novidade satisfez muitos que o viram», e que não tratava
nem de príncipes nem
de pastores. Pela sua poesia e anotações próprias a ela, sabemos que «Albânia»
era o nome poético por
ele dado à sua paixão juvenil
que foi sua mulher.
Cremos que cartas de Faria e Sousa, publicadas em grupo, só o estão as a Fr. Francisco
(")
Brandão
(Memórias da Academia Real das Ciências, tomo x, 1.' parte, pp. 36 e segs.), que
serviram a Teófilo para
bordar (e a Juromenha também) a acção que o cronista-mor teria tido
em favor de Faria e Sousa.
INTRODUÇÃO [41]
tão grande importância para a poesia peninsular dos fins do século xvi e pri-
de Faria e Sousa —
ninguém melhor do que um profundo conhecedor de
,
colecta-
neas e miscelâneas manuscritas, que ele bem mostrou que era, sabia quanto as
atribuições eram duvidosas, incertas, ou andavam indevidamente confundidas em
cancioneiros que não eram diversos dos que haviam servido para
os primeiros
editores das Rimas (nenhum dos quais clama, muito pelo
contrário, ter visto
originais camonianos), eram os mesmos ou semelhantes àqueles
que Faria e Sousa
ele mesmo manuseara, e, no fim de contas, muitos deles
talvez os mesmos que
— desenterrados de uma desatenção secular — vão sendo estudados e publicados
hoje. Tratava-se, portanto,
muito mais, de salvar do esquecimento manuscrito e
dar à imprensa quanto pudesse ser de Camões, com a reserva
de que muitos
textos andavam em nome de outrem (o que raro Faria não
indica e sublinha
ele mesmo). Nisto, e ao contrário da malevolência crítica
com que passou a ser
considerado (e um Wilhelm Storck. lusófílo, ou uma Carolina Michaélis,
aportu-
guesada, sofreriam necessariamente a tentação de serem mais portugueses
que os
Portugueses em desprezar o seiscentista hispanófilo e que ficara em Espanha
em
1640), caiu ele muito menos em ingenuidades ou manipulações como as de Juro-
menha ou Teófilo Braga, que, usando de escasso número de manuscritos (e sem
as bases comparativas entre grande massa deles que Faria e Sousa manifesta pos-
suir), fizeram neles mão baixa para aumentar a massa de «apócrifos», até que a
crítica de Carolina Michaélis (que também não conheceu,
nem de longe, tantos
manuscritos quantos os que vão sendo do nosso conhecimento actual)
deteve um
tal delírio (e por tal modo o deteve que os possíveis manuscritos
existentes fica-
ram praticamente banidos de consulta por parte dos camonistas ulteriores, que se
ativeram ao que ela criticara, e nem sequer se atreveram a, dos manuscritos
que
ela conheceu, recolher o que ela mesma considerava que tinha
atribuição camo-
niana não desmentida por outros manuscritos, e, se ela não conhecia
muitos, os
camonistas tradicionais não conheceram ou não fizeram por conhecer muitos mais).
Não é sequer verdade que Faria e Sousa tenha corrigido e embelezado os textos
que, em seu tempo, já corriam impressos —
e, de qualquer modo, não se pode
assacar-lhe uma culpa que era em
grande parte exactamente inerente à prática
( e à necessidade humanística) de corrigir e preencher lacunas em textos clássicos
fragmentários ou corrompidos. Aliás, com menos autoridade e não muito mais
filologia, é o que mais ou menos todos têm feito, ao corrigirem os
textos camo-
nianos como primeiro apareceram (ou aceitando correcções ulteriores que pareçam
mais quinhentistas do que o próprio Camões terá sido), e desse pecado, aqui e ali.
nem mesmo a grande Carolina Michaélis ficou isenta. E, assim, melhor se com-
preende como, se Camões havia de ser o bode expiatório das vaidades e frustra-
ções lusitanas, o seu comentarista e editor por excelência teria de sê-lo de quem
trabalhasse mais à luz dessas frustrações e vaidades do que das exigências críticas
de autenticar e estabelecer os textos segundo as versões existentes, não como
reconstituídos mosaicos com fragmentos de diversas épocas, mas como o que
manuscritos, quiçá, mais autênticos que as impõem que se
primeiras impressões
faça. Isto não é desmerecer do muito que por vários
foi feito —
mas é indicar
quão longe de encerrado está o processo de Camões, e que não é desculpa o
supor-se que não se encerrará nunca até — porque nunca tal sucede com aqueles
que estão e ficam em aberto, precisamente porque esse é um dos maiores sinais
.
INTRODUÇÃO [43]
ticos que eram os dos pedantes seiscentistas, aos quais serviam de capa para
atacar o que eles sentiam ou entendiam que a obra continha de «subversivo».
o que mais ainda se observa com os chamados grandes autores clássicos, de qualquer época e em qualquer
e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Governo do Estado de São Paulo, desenvolver os estudos que
havíamos iniciado publicamente em Portugal com uma conferência de 1948 sobre a dialéctica camoniana,
houve um momento em que, segundo os regulamentos, a renovação da «tença» paulista dependia de serem
ouvidos «peritos» sobre o interesse de ela ser renovada. Foi-o —
mas não sem que os «peritos» tivessem
alegado da improcedência de tais estudos, uma vez que Camões era, e por definitivas autoridades, um caso
arrumado . .
em torno dele, com a queda de grandes próceres, e Gaspar de Guzmán, desde 1615 gentil-homem de
câmara do herdeiro, sobe com este ao poder em 1621, dando início a uma série de perseguições políticas,
que se simbolizam na execução de Rodrigo Calderón, que foi, pode dizer-se, o último acontecimento
influência
a deixar marca no romanceiro tradicional. Poucos primeiros-ministros atingiram o poder e a
que ele teve, até cair, por sua vez, em 1643, e a Revolução de 1640, que ele não soubera ou não pudera
evitar, foi uma das causas da sua queda, apesar de, até certo ponto, ter sido a sua política centralista um
dos factores decisivos em justificar a atmosfera interna que a precipitou. Às vésperas de um 1640 que
andava no ar claramente desde os tumultos de Évora em 1637 (quando as altas classes traíram uma agitação
que não fosse uma revolução de estilo putsch, controlada por elas), só o desejo urgente de publicar-se
uma obra que Faria e Sousa estava impedido de publicar em Portugal pela sua residência «fixa» em
Espanha, e que, em Portugal, ele sabia que os seus inimigos e de Camões tudo fariam para impedir, como
fizeram, explica as dedicatórias ao rei e ao ministro, colocando a obra, no plano político, sob a protecção
deles. E se, segundo parece, ele estava em relações com João Pinto Ribeiro, o «republicano» da Restauração,
saberia melhor do que muitos outros, em 1637-1639, quando a obra é licenciada e impressa, quanto a situação
era incerta nas tergiversações de todos, incluindo as do próprio candidato, o futuro D. João IV. De resto,
os textos das três dedicatórias «políticas», lidos com atenção, são um primor de habilidade, no melhor
estUo barroco.
[44] INTRODUÇÃO
o título da epopeia ir sem artigo. Diz Faria: «Ao tempo em que Luís de Camões
tinha já escrito os seis primeiros cantos do poema, ainda
não lhes havia dado
título. Isso se vê claro da cópia deles, que fenece
com a declaração que adverti-
mos no n.° 16 de sua vida, pois diz: 'Estes cantos se furtaram a Luís de Camões
da obra que tem começada sobre o descobrimento da índia'.» E prossegue:
«O im-
presso pelo poeta tem assim Os Lusíadas. Outra vi, diz As Lusíadas.
A de Mon-
tenegro, e a tradução de Tapia, dizem só Lusíada. Isto me pareceu
bem, e assim
o pus em todos os cantos: depois mudei de parecer, e acomodando-me a que é
melhor Lusíadas o pus assim no rosto do hvro (").» A 9." tem o interesse de,
segundo o autor, permitir aos «curiosos entenderem o crédito que têm e de onde
saíram» as estampas. «O retrato do poeta afirma sacou-se bem parecido a — —
outro que era original, mandado fazer por seu amigo o licenciado Manuel Correia,
ao tempo em que se tratavam em Lisboa, que é de crer que seria depois que veio
da índia, porque não pôde tratar com ele antes, pois desde quando o poeta saiu
de Lisboa até ao ano em que morreu Correia vão mais de sessenta. E poucos mais
devia ele ter quando morreu. Do que se segue que este retrato é dos últimos
dias do poeta (^*).»
Vem depois o elogio de Faria escrito por Lope de Vega e concluído por
Juan Baptista de Sosa, amigo de um e de outro ). Neste elogio, que já antes {
(") A hesitação entre Os e As, apesar de Os estar na edição do poema feita em vida do poeta,
reflecte as próprias referências da época, que tendem a dizer As (assim escreve Diogo do Couto na sua
Década VIU, por exemplo) — sem entrarmos no mérito da questão das cópias manuscritas do poema, que
não há razão para duvidar de que Faria terá visto (e as variantes são por ele dadas nesta edição). Montenegro
é Manuel Correia Montenegro, que, segundo Inocêncio, viveu em Salamanca (e que Faria diz que vivia
ou vivera em Madrid) e teria feito uma tradução castelhana do poema, que Faria afirma ter visto manuscrita.
Outro tradutor castelhano, português como aquele, e que ficou inédito (mas não aos olhos de Faria, ao que
parece) Francisco de Aguilar (f 1613). Luis Gómez de Tapia, morador em Sevilha, é o autor de uma
foi
das duas traduções aparecidas em 1580, a dele em Salamanca. A outra, de Alcalá de Henares, é de Benito
Caldera (sem dúvida, Bento Caldeira, já que Nicolau António o dá como português; Barbosa Machado
acrescenta que era frade em Madrid).
Manuel Correia é o licenciado em cânones, comentador da edição de 1613, cujos papéis Pedro
('")
de Mariz diz ter salvo, quando por sua morte iam a leilão, no seu espólio, para pagamento de dívidas. Era
o pároco que diz ter convivido com Camões e ter escrito os comentários a pedido deste, porque se inter-
pretavam mal muitos passos da epopeia. Se Camões chegou a Lisboa, de regresso da índia (mais exactamente,
da ilha de Moçambique, donde Diogo do Couto e outros o ajudaram a sair), em 1570, realmente mais
de sessenta anos iam desta data até àquela em que Correia teria, se não morrido, antes de 1613, como
é evidente, pelo menos nesta data sido publicado por Mariz. Cremos que Correia deve ter morrido muito
antes, a não ter falecido velhissímio, já que havia de ser homem de pelo menos 30, na década de 70.
(") A autoridade de Sosa, entre Lope e Faria, para completar o elogio deste escrito por aquele,
é assim sublinhada.
(") Noutro ponto (p. 21) é dito ser da Camoeira, no Alentejo, este morgado, cuja origem anotámos
na nota 33, e que seria da Torre,em Avis. Existiu, e cremos que existe, uma herdade de Camões, em Avis,
freguesiado Maranhão, além de outras do mesmo nome em Évora. Há povoações com este nome na freguesia
de Sarzedas (Castelo Branco), na de Cabeço de Vide (Fronteira) e na de Colmeias (Leiria). Com o nome
INTRODUÇÃO [45]
Senores de Rubianes, Villa Garcia, i Vistaalegre, mezclados con los claros linajes
de Sotomayor, Mendoza, Luna, Andrada, Osório, i otros» C).
Estão então, numa página, lado a lado, os retratos do poeta e o do seu
comentador!'^'), e, depois, como era costume, as inevitáveis poesias laudatórias:
o soneto famoso de Tasso, outro de Diogo Taborda Leitão, um epigrama de Lope
de Vega (feito com quatro versos de Os Lusíadas, iv, 66), dísticos de Tamayo de
Vargas (assim duplamente associado ao empreendimento), soneto de Diogo Ber-
versos que
nardes, epigrama latino de Manuel de Sousa Coutinho (vinte e seis
«estariam» esculpidos na sepultura do poeta), epigrama latino de D. Pedro de
Silva y Mendoza, «filho dos marqueses de Montemayor», e sonetilho e
epitáfio
('''').
(em castelhano) do próprio Faria e Sousa
Ao prólogo, que vem após, sucede-se a «Vida do Poeta». Quando, em 1637-
1639, dava Faria e Sousa a última demão no seu original e vigiava a
complexa im-
pressão dele, que havia em matéria biográfica? As vagas informações dadas,
em
1607, na sua reimpressão das Rimas, pelo editor Domingos Fernandes e que não con-
Discursos Políticos —
nada mais, além do que se colhesse de tradição oral. A ter-
revisão dela, que
ceira biografia é esta, por Faria e Sousa, como a quarta é a
1.° tomo das Rimas. Com alguma razão,
ficou inédita até aparecer, em 1685, no
considerava Faria e Sousa, e não apenas para fazer-se valer diminuindo
os outros,
da do poema, e não estimava
o seu antecessor em comentários indigno categoria
no
de Camoeiras há três no concelho de Évora. Note-se que, à excepção da povoação
herdades, todas
vizinha, e que sabemos genealògicamente as ligações
concelho de Leiria, tudo se situa no Alentejo ou região
alentejanas dos Camões, com pólos, como se vê, em Évora e
Avis.
ViUa Franca.
edição de Camões, ou quase nada, ao contrario do
que
D Nada disto era novo a ornamentar uma
Diogo Bernardes
ainda há' quem possa versos latinos do futuro Fr. Luís de Sousa, o soneto de
pensar. Os
e o de Diogo Taborda Leitão, tudo estava à entrada da edição de 1595
das Rimas. O
soneto de Tasso
a Severitn de Faria, cuja biografia deu início, com uma prudência que outros não imitaram depois, ao
método circular de usar poemas de Camões para reconstituir a biografia e depois com esta interpretar os
poemas, há que reconhecer-lhe os méritos. Mas duas explicações se podem encontrar para as reservas de
Faria e Sousa: por um lado, evitar, por uma ostensiva associação com que quem já o atacara (o Manuel
ele,
Pires, sacristãona abaUsada opinião de D. Francisco Manuel de Melo) tivesse esse pretexto para atacá-lo
a ele,que não ignorava o que desses ataques vinha directo a Camões e a ele mesmo; e, por outro, quiçá,
alguma rivalidade e desentendimento entre os diversos ramos de Farias, uns menos pobres que outros.
('"') Estas armas são, assim, altamente curiosas. Por um lado, estão simbolicamente em relação
com o que (estudo citado, nosso, de introdução a A Estrutura de «Os Lusíadas») foram as ondulações
e tergiversações políticas dos Camões portugueses e mais família (e.xceptuado o poeta e uns quantos); por
outro, simbolizam claramente o próprio método de, ocultando e descobrindo para os entendidos, Camões
usar da linguagem e das relações cabalísticas no seu poema, para passar entre as montanhas da ortodoxia
e dos interesses oficiais; e, ainda por outro, já que armas de família não poderiam deixar de ter influência
na psicologia profunda de um grande espírito detentor delas, significam a inocência animal e amoral de
Camões, no seu erotismo, esgueirando-se, em forma da famosa serpe, por entre as convenções religiosas e
morais do seu tempo.
('") Não esqueçamos nunca que, pela documentação existente, a ambiguidade persiste entre 1579
e 1580, ainda que esta data última tenha prevalecido.
("") Repare-se que esta afirmação, cuja magnificência não é demasiado sublinhar ainda e sempre,
pelo que significa de afirmação de uma suprema moralidade do génio, que nenhumas convenções podem
limitar ou supor imoral, e para o qual tudo o que é natural na vida terá de ser não imoral na arte (e que está
no cerne das atitudes de Camões, na sua epopeia), não entra, de forma alguma, em contradição com o que
possa, num mesmo texto, ser estrutura «oculta», cujos valores se situam num outro plano da compreensão.
Adiante veremos que Faria e Sousa estava perfeitamente consciente deste outro aspecto da epopeia.
('") Note-se quanto este passo (que traduzimos do original
espanhol e aliás é sabido que Faria —
começou por compor em português os seus comentos) serve, com a sua beleza romanesca, o que viria a ser
a lenda romântica do génio perseguido, incompreendido, e mal retribuído. Mas há nele algo
mais, de poética
sugestão,e com mais sérias implicações, já que, para Faria e Sousa, conhecedor das malevolências que
o poema suscitara (e a que já Manuel Correia aludia, abonando-se do próprio autor), a perseguição e a
incompreensão corporizavam-se nas polémicas malignas que ferviam então. Há a sugestão do lugar hanté —
e é muito curiosa a disjuntiva que coloca a razão com a Justiça divina castigando Portugal naquele
lugar,
INTRODUÇÃO [47]
ser «faltar aipunto de Religion» ('°'). Em ii, enumera sete condições para uma
epopeia o ser (sublinhando que se queda em sete, por ser «número perfeitíssimo»).
ou com, independentemente sentirem a frieza terrífica do lugar maldito. Tal disjunção abre
dela, as gentes
sido a clivagem da Igreja, desde que, deixando de ser uma dissidência do judaísmo, entrara no mundo
greco-romano (através da própria helenização fortíssima do mundo do Próximo Oriente, em que surgira).
Os padres da Igreja todos sentiram o problema, e ou rejeitaram a cultura
clássica em favor de um evan-
do que reHgiosa, e resultado de, pela afirmação (urbana, no Norte da Europa e nas cidades italianas) do
individualidade e da sua pessoal experiência humana (possíveis de erguer a mito pessoal estético,
valor da
aceitação de uma tradição
como criou mais do que ninguém), se buscarem, para lá do que fora a
Petrarca
oposta autoritariamente à liber-
de escoUastas e adaptadores de textos (tradição viva, mas tradição colectiva,
do pensar fora das regras das escolas), os textos originais, quer da Bíblia e dos padres
dade individual
da Igreja (de que os humanistas largamente se ocuparam), quer dos autores
clássicos do paganismo era —
um paganismo em cuja cristianização retrospectiva era impossível
inevitável que a validade de associar
às origens, tivesse
continuar a crer-se, e um cristianismo que, por seu lado, se queria renovado e retornado
e maneiristas dos
de ser posta em causa. E isso é o que reflectem as polémicas dos críticos renascentistas
eco e caricatura. A bibliografia
séculos XV e XVI, de que as discussões dos Manuéis Pires são como que
sobre essas polémicas italianas e que passaram a outros países é imensa, e não cabe citá-la aqui. Mas há
na verdade, o que não
que acentuar quanto se centrava na concepção do poema épico. Era uma
epopeia,
(ainda que com profundas impUcações religiosas e políticas). Note-se, ainda, que uma fusão
ao plano Uterário
mesmo do lado pagão, originariamente facilitada pelo neoplatonismo,
do pagão e do cristão havia sido,
acessível à ^escala
com a°sua doutrina da ideia una de divindade, de que os deuses seriam a representação
reconhecíveis nas relações da divindade com o mundo e o homem. É a posição que
humana, por atributos
da patrística— da explicação
Camões assume, e que Faria e Sousa cobre com o método —tradicional
colidiria com uma despaganização da cultura, levada a cabo pelos
alegórica Mas tal visão necessariamente
de justificados) de que uma tal legitimidade dos deuses, elevando-os acima de
receios (desse ponto vista
a ideia de Deus, a de Cristo em si,
simples ornamentos literários, poria obviamente em causa, se não
aparece como uma reacção
corporizado na sua Igreja. E por isso mesmo é que o messianismo cristológico
messiânicas que precedem 1640 e se apressam a justificá-lo, para transferir a mitologia sebastianista para
a obediência aos poderes oligàrquicamente restaurados). E tudo isto converge na época portuguesa a que
Faria e Sousa destina os seus comentários. É óbvio que a cristologia messiânica de Camões, extremamente
heterodoxa, mas sumamente posta no abstracto do moral e do metafísico, colidiria igualmente com os sebas-
tianistas, com os «ortodoxos» sacristães, e mesmo se recusaria a manipulações de baixa política quanto
a materializar-se em restaurações, mesmo altamente patrióticas.
("") Note-se como, num ponto que é mais grave do que possa parecer (pois que é o valor sócio-moral
da obra o que está em causa). Faria e Sousa junta Homero e Vergílio, os modelos máximos (aonde se não
pode dizer que os heróis fossem excelentes modelos de bom comportamento moral, e muito menos bons
exemplos de cavaleiros cristãos —
as iras de Aquiles, centro da Ilíada, as espertezas de Ulisses, fulcro da
Odisseia, ou o modo como Eneias sacrifica tudo, e Dido também, ao seu suposto destino de fundar Roma,
na Eneida, que o digam), a Claudiano e Estácio. Isto não é tão ocasional como parece. Estácio (c. 45-96),
um natural da Itália, e Claudiano (c. 370-c. 404), um alexandrino fixado nela, representavam duas fases
mais tardias da épica romana, e ambos eram tidos tradicionalmente pela crítica como importantes poetas
(que, de facto, em que pese à superstição de uma Idade de Ouro da literatura latina a que nenhum deles,
e muito menos o segundo, já pertence, são). Mas o caso é que a Tebaida de Estácio (centrada na luta de
Eteócles e Polínices pelo trono de Tebas) era discutida como episódica, e como apresentando cenas de
brutal violência. A sua Aquileida (que ficou incompleta, e trata da infância e da adolescência de Aquiles,
e é, portanto, uma «educação» do herói) não é o que Faria tem em mente. Claudiano é um caso mais
especial ainda: pagão irredutível, vivendo numa corte imperial que era cristã, servia (para quem entendesse,
e para enganar quem não) para precisamente defender o paganismo poético, e do mesmo passo dar exemplo
(e maus exemplos) de acções «condenáveis», mesmo no seu ambicioso De rapta Proserpine, em que o seu
prestígio tradicional mais assentava.
('"') O que Faria pretende apontar é uma essencial verdade estrutural, independentemente de um
poema épico dever ou não começar pelo meio da acção narrada a — história é cronológica, ainda quando
interpretativa, e a poesia (ou a criação estético-literária) é polifónica, ou como a música barroca ampla-
mente realizaria, contrapontistica.
C™) Quer isto dizer que um poema épico, ou qualquer realização de larga escala, não pode realizar-se
no próprio tom que lhe seja requerido pelo género, sem que, nesse tom, existam variações e quebras da
grandiloquência e da sublimidade, que precisamente acentuem e melhor definam o próprio tom de que
se destacam. Não se trata, apenas, de uma variabilidade para, retòricamente, atrair e prender a atenção
cansada pela monotonia de um tom uno, mas de estabelecer este tom como um ideal de que as variações
se afastam revelando-o.
('"') No parágrafo xil, adiante mencionado no texto. Faria e Sousa retoma, com exemplos, a questão.
Mas — ainda que tal possa parecer especioso ao gosto de hoje, que dificilmente vê, nas falas de várias
das personagens de Os Lusíadas, diferenças substanciais — o que ele quer sublinhar com essa identificação
linguístico-realista do autor com as personagens falantes é a noção de uma tonalidade emocional específica,
chamada a colorir as diversas falas. Por muito que usem das mesmas alusões clássicas, como se esperava
.
INTRODUÇÃO [49]
considerado o melhor
priamente um épico mas um romancista, na sua Etiópica, que os estudos clássicos têm
um duplo sentido: primeiro, o livro era um dos exemplos famosos
que a novelística grega produziu, tem
e, em segundo
de a narrativa iniciar-se in media res,
do romance na grande epopeia de
lugar, a influência
«Os Lusiadas») , .
igualmente presente na Eneida), que são poesia, o romance (em prosa e verso) de Sannazzaro, e o drama
pastorilde Guarini. Os três autores, assim, são chamados a caracterizar uma tonalidade estilística que,
logo a seguir (veja-se a nota adiante), é aplicada na generalidade a diversos autores.
('") Note-se como Faria não separa os «clássicos» e os «modernos»:
os nomes são cinco da Antiguidade
Clássica, cinco da Itália, um da Espanha, outro da França, e Camões; mas, se contarmos Ariosto (1474-1533)
e Sannazzaro (1456-1530) como quinhentistas, seis dos treze nomes pertencem ao século xvi, incluindo
Camões. Note-se igualmente como a lista inclui poetas que foram épicos, ou épicos e líricos, ou só líricos.
("') Esta do maior interesse linguístico-lexical, só por si justificaria um especial estudo.
lista,
('") Ao comentar do passo em questão, as observações de Faria e Sousa são mais complexas. Mas
o que ele quer apontar é a «liberdade poética», autorizada pelo «modelo», de uma tal união ilícita ser
condição comum da acção em Vergílio e Camões. A primeira vista, o paralelo pode parecer absurdo, já que
a divinização dos heróis é uma culminação em Os Lusíadas, e não é isso o que se passa com Eneias
ao
abandonar Dido. Mas se notarmos que a epopeia de Camões é (como a Argonátttica) uma demanda,
enquanto a viagem de Eneias é um começo da história romana (e não a transferência dela para algures,
e sim a antiguidade homérica vindo de viagem para ser a origem de Roma), o paralelo não é tão absurdo
quanto pareça, uma vez que as direcções das duas epopeias são opostas.
('") Quando a crítica contemporânea, ainda tão dominada paralelamente ou confluentemente por
Croce e pelos críticos de origem bergsonista, tende a supor que, em poesia (esquecendo que poesia tem
de ser entendida no genérico sentido que tem, por exemplo, em alemão, como sinónimo de alta criação
estéticade qualquer tipo literário), só o lirismo, o momento único, etc, é o que vale, cumpre meditar
este ponto que nos ajuda a restaurar uma visão estrutural da obra literária e,
consequentemente, auxilia
a compreender o que excede a escala do breve poema lírico.
('") Faria e Sousa era consciente da ironia camoniana, que tanto
transparece — com mais aberta
ou mais encoberta malícia —
em tantos passos do poema, e defende que um poema de tal categoria tenha
de ater-se a um nível de sisudez conspícua, constantemente.
INTRODUÇÃO [51]
personagens humanas
ela não ou simplesmente inventando sucessos ou
tivesse,
igualmente não deixa passar
pseudo-históricas. É neste passo que Faria e Sousa
longa narrativa da
em claro outra objecção que ainda subsiste também: a da
da sua viagem, confiada ao Gama em três cantos
da epo-
história portuguesa e
cinco livros da Odisseia, e Eneias
peia Aponta que Ulisses fala a Alcino durante
a Dido, durante dois da Eneida. No
parágrafo xx, de excepcional importância.
terá pressentido e compreendido
Faria e Sousa dá calculados indícios de como
as estruturas aritmosóficas de Os
Lusíadas. Acentua que os dois poemas épicos
seja o «número de letras do
de Homero andavam repartidos em 24 livros, ou
alfabeto grego», e a Eneida se reparte em 12 —
e a todos acusa de extensão
ele considera
excessiva, a comparar com os 8816 versos de Os Lusíadas, que
83, ao sublinhar que Camões
equivalentes aos da epopeia virgiliana. E, na col.
surgem estas frases extremamente
escolheu organizar o seu poema em dez cantos,
de advertir a los curiosos que pudo el loeta
significativas: «no quiero dexar
ai número de diez, por ser muy
misterioso: i fio dellos esta erudicion»
inclinarse
(itálico nosso) — que
o mesmo é insinuar dos mistérios cabalísticos de
(entendido_s
Os Lu-
em tais
síadas, sem os revelar, fiando da «erudição»
dos «curiosos»
Mas, para que nao escape
matérias) a inteligência profunda de tais estruturas.
reitera que há que ter presente_^(itáhco nosso) que
o sentido do que insinua,
«nuestro Poeta en todo andiivo con Ia medida en la
mano»( ). O paragrato xxi
refere a «variedade» que adorna o poema,
e o xxii as «moralidades» em principio
('") Não podia ser mais claro, não o sendo, acerca das aritmosofias
se
camonianas e —
erro seria
epopeia, por certoum dos mais inteligentes resumos dela que já se compuseram.
Acidentalmente (por cálculo), Faria trata aí do delicado problema
das profecias,
que são um dos elementos estruturais do poema, e eram um dos
pontos mais
controvertidos pela vigilância das boas almas. Relacionando-as
muito discreta-
mente com os aspectos «ocultos» do poema, e abonando-se de Vergílio, deixa
ele cair a informação seguinte: o rei D. Manuel, se foi o
Venturoso, foi-o por
nascido em 1484, na conjunção de Saturno e de Júpiter, tal como adiante
referirá
na nota a i, 21 Mas, em conexão com a questão das profecias, não resiste Faria
. . .
(' ') Nos nossos estudos sobre a estrutura de Os Lusíadas indicámos algumas relações aritmosóficas
entre o poema de Camões e o de Dante.
('-*) São conhecidas as mercês diversas que o galego Vasco Pérez de Camões recebeu a partir de
1373 (cf. J. F. Valverde, oh. cit.,pp. 34 e 39), pelo que não é audacioso supor que ele viera para Portugal
por 1372 — pelo que 1572 era o 2.° centenário da entrada dos Camões em Portugal, cujos destinos —o do
País e o do poeta — confluíam objectivamente na realização da epopeia.
,
INTRODUÇÃO [53]
que ele desenvolveu e da relevância (o que ficou dito atrás por certo que já a com-
prova) que esse método possui hoje para nós.
Como procede metodologicamente Faria e Sousa? O seu papel é explicar
e anotar os versos ou sequências deles, a par e passo, sem nunca perder de vista
mas porque são os métodos críticos de hoje os que, na divisão trágica das especia-
lizações culturais e da própria cultura de base literário-humam'stica confinada
a uma ou pouco mais de uma literatura (e mesmo esta sempre mais superficial
que profunda, sempre mais longe da lição dos textos que da intenção de que
eles se integrem em esquemas preestabelecidos ideologicamente), regressam mo-
destamente, por estreitos caminhos, a uma visão ao mesmo tempo larga e profunda
das obras e da criação de linguagem com que são escritas, de que os «doutos»
daquele tempo, integrados numa rica e tradicional cultura crítica, não estavam,
por paradoxal que pareça, tão privados quanto os do nosso tempo. Por certo que
essa cultura estava demasiado presa à ideiade «padrão» e de «modelo», pelos
quais se media a excelência das obras. O que a limitava, forçando sempre a apon-
logia, até certo ponto, pois que se tratava de mostrar como o seguir modelos ou
reconhecer padões não era necessariamente um critério rígido (tão rígido ele
se ia tornando, que mesmo Homero e Virgílio não escapavam a ser julgados de-
feituosos em comparação com padrões ideais que haviam nascido precisamente
do comentário às obras deles). Mas tal limitação, que é patente, não impedia, e pelo
contrário forçava, uma aproximação aos textos, ao seu estilo, à sua linguagem,
aos conceitos que os regiam, ou ao pensamento que eles comunicavam. Por isso,
também, e tendo em mente o que acabámos de dizer sobre a tragédia dos métodos
críticos actuais (tantos só correntes nas próprias literaturas a que se aplicaram),
é que Faria e Sousa, ao discutir de figuras de retórica, da adequação delas à signi-
ficação, ou do uso específico delas no contexto de uma determinada obra, nos
pode parecer que antecipa a estilística espanhola de Dâmaso Alonso, do mesmo
modo que, no analisar das variações de nível estilístico-linguístico em relação
a níveis padrão, igualmente como que antecipa o método de Spitzer. E poderíamos
prolongar a lista, já que os últimos séculos das literaturas não têm sido senão,
criticamente, a busca —
depois de conquistada a liberdade romântico-vanguar-
dista —de padrões abstractos, lá onde, ao ganhar-se a liberdade, se perderam
todos os padrões concretos. Foi uma infinita vantagem a liberdade que se ganhou
no que à criação respeita; mas foi, para a crítica, uma catástrofe da qual ela ainda
não saiu.
Por isso, a relevância de Faria e Sousa, nos seus comentários, é enorme.
Cortada que está hoje a maioria esmagadora, mesmo dos doutos, daquela massa
de erudição clássica que era a do próprio mundo cultural em que Camões vivera
e escrevera í'^*"), e distantes que todos necessariamente estão do imenso conjunto
Nunca será demasiado acentuar que, com o que a Época Barroca representa de ruptura em
('-')
relação aoque imediatamente a precedia e foi o maneirismo, de que Camões é o mais alto expoente peninsular
(e um de entre os mais altos da Europa), como esse o havia sido em relação
ao que se chama, em sentido
estruo, o Renascimento, não se viu ela como tal, nem —no plano das fundações
culturais em que todos
os períodos assentavam — é lícito a nós o esquecermos que razão lhe assistia. Tanto um Lope de Vega como
um Gôngora, na Espanha, viam-se igualmente como herdeiros dessa tradição que conduziam a novas formas
e novas experiências — e eram-no. Do mesmo modo, se Faria e Sousa, tão barroco na sua aceitação da
polaridade da cultura dividida (e cuja unificação se fazia no plano de hierarquia cosmológica
e oligárquica,
tão artificiahnente como no plano da criação de um objecto estético
em si — e «artificialidade» deve aqui
INTRODUÇÃO [55]
no mais alto nível da criação poética, por serem uma criação poética do
mais alto
estrutural de colocar
nível, e por ele adivinhar no autor e na obra a firme intenção
a liberdade da criação poética no plano do «sagrado», isto é, no plano do que
história e o estar-se neste
significa e revela das correlações terríficas entre a
por tolos
mundo. Faria não era um ingénuo, embora tivesse o direito de tomar
fingindo que
muitos dos seus contemporâneos e vindouros (que se vingaram
afinal tao
o tolo era ele): era, como todos nós, um prisioneiro do seu tempo,
menos tragicamente «barroco» do que o nosso está sendo. E só podia falar in-
terminavelmente —
através das grades da prisão em que ele e Camões, como
toda a grandeza deste mundo, estavam presos. E do que as grades possam distorcer
será por certo
do que se quer dizer e do que se deseja ser compreendido, não
o nosso tempo a ter o direito de atirar-lhe a primeira pedra.
comentários, certa
Posto isto, há que perdoar a Faria e Sousa, nos seus
precipitação de escrita, muitas repetições que ele tinha
de fazer, algumas diva-
prolixidade com que muitas vezes menos explica do
que deliberada-
gações, a
cultu-
mente esconde (o que é, para nós, hoje, tão importante e tão significativo,
ultrapassá-las e exorcisma-las,
ser entendido como algo que é criado acima das reaHdades contemporâneas, para
como a «oposição» possível àquela outra, politico-social),
e não para iludi-las, pelo que essa criação nos surge
derrocada do sonho
era capaz de tão profundamente entender Camões, que representara a dramaticidade da
humana, isso deve-se àquela continuidade
renascentista de liberdade e de dignidade individual da pessoa
para diversos fins), e ao facto de, tendo sido Camões
das bases da cultura (ainda quando reinterpretadas
país, ser inevitável
um valor máximo, e tão conexo pela sua epopeia com os destinos históricos do seu
medisse, apesar dos riscos que isso acarretaria
que, em relação a ele, ontem como hoje, tudo se avaUasse e
acima e fora de si mesmo.
para a magnitude de uma obra que levantava Portugal
Glaser, «Manuel de Faria e Sousa and the
Mythology of
('") Veja-se, a este respeito, Edward
Miscelânea de Estudos a Joaquim de Carvalho, n." 6, 1961.
Os Lusíadas», em
[56] INTRODUÇÃO
Jorge de Sena.
('") É um facto. Nem os comentos numerosos a Dante, nem os de um Bembo a Petrarca, etc, por
exemplo, haviam atingido um tal gigantismo.
LV S I
DE
A D AS
LVIS DE CAMOENS,
príncipe de los poetas de espana.
Al Rey N.Senor.
FELIPE QVARTO
EL GRANDE.
COMEN^ÍJDAS POR MANVEL DE FJRIA
t Soiifa.Cwvallero de la Orden de Chriflo, t de la Cafa Real,
Ano i6i9
Con Priuilegio,
En Madrid, Por Ivan San che z
A coíU de Pedro Coíli-o, Mercader de libros.
MAcH A B. Lib. 1 1. Cap. V I.
como agora Deva. o fera neccíFario hazer nueva cita de colunas:! para qtie vaya
en fus lugares , los que fe pufieron a lo ultimo por adiciones , convendrà cncar-
gar dello a algun entendido que lo fepa hazer Io mifmo fe dize de las erratas.
: i
I fi por may or perfedon, aun venta jas ? quifiere hazer màs diligencia ^ avile ai
i
LICENCIAS.
Tor el Ordinário J por los Semrcsdel Real Confein.^vio efie libro don Tomas
Tamayo de Vargas Coronifta mayor defu Magcjiaden [aJUÍla, i en las In-
,
-] Efte verc!ad<?ramente Poema, por fcr ignal a !os mejorês de los antignos , i Tupcrior
lehanabiertocaminoalainmcrtalidad. n c\n. c- , •
Fè de erratas.
VAnalouUimo dei libro, foi. 66 1. ^62. ide ner eftadotrina : porque realmente qaanro el
nucvo eftas. El primer numero es de Jas co- medicamento es mas eficaz, de ordinário es
lunas, i las letras dei lugar delias. Canto feguii- roas amargo, penofo ai gofto; como las purgas»
i
do, 41a. C. defpnes dei lugar de Taníilo , diga» Ia pIedraEfpin,iotros contra venenos ídemane-
Luís Paretno , Fiam. Elegia i r. Per que'' begU ra, que no ay falud,en alma, en honra, en vida,
i
de lapaíabra Tufridos, afiadafe: 1 nofolo esello íu s Kima s,i eftancias a dou Conftautino, Ogram
para la falud de laalma , fino que tambien en los Nuno, (í^<•. 64 r . A. vcmr dei Griego>diga: venir
remédios de la corporal, parece quifo Dios po- dei Hebraico.
SumadelaTaffa.
p Ve taíTado por losSeiíores dclConfeíoja cinco marauedis imedio
eíle libro
de Canizares i Artiaga/i tiene trecientos i diez i íeis pliegos medio , que ai di- í
N VESTRO SENOR
SENOR
L Mayor Hombre por los eftudios
Poéticos que tuvoEípana,aunque
tarde,con razon íe acoge a la Tom-
bra dei mayorPríncipe que oy tie-
ne el mundo,favorecedor de toda
fuerte de mcrecimiêto iluílre. Sa-
befe que el fciíor Rey FELIPE II. en lo fuerte de la
gran negociacion dei foísiego de Portugal entrado cn
Lisboajiallò menos(con pefar no pequeno)efte gran
Ingenio,quando preguntò por èl para que afsi como
:
verdad que naciò Grande en las manos de la Fortuna pêro hizofe Mayor , por ;
lo que eíludiò en las Aulas de las Letras , dei Talento de mancra , que pudiera
i :
juftamcnte fcr por cfto lo que es , quando por eíTotro no huviera fido lo que fon
los que mas fueron. Siguefejluegojque V .E.fc fupiera hazcr tanto a fi
mifmo,
quãdo fusRealesji antiquifsimos AfcédiêtcSjno le huuierã hecho tãto.I parece q
mi Poeta nos cnfcnò como aviamos de bablarde V.E. (yo alo menos en èl lo a-
prcdi)quãdo có péfamiéto mas q humano,dixo dei hermofo objeto de fu Lyra,
Ham pode a Hature^ fa^er tal; Tu me/Jtia,ò bella Hirtfi ,te fksft'^-
Quien podrà negar , que adonde la Fortuna haze a muchos por fucrte j V. E. fe
pudío hazcr por meritOiConfiderando?quc ai poner el ombro ai pcfojno ya de
un
niundo?fino de tantos como fuílenta el Atlante de Efpana, le ayuda a Ucvar efta
maquina de manera , que quando parecia que tantos adverfarios le harian deíli-
rcfurtir dcl peli-
zar con ellajvemos en los breves giros dcftos dos últimos anos,
en el
gro tanta gloria , de los aprietos tantos laureies , que parece no caben aun
i
falen en ta
vieron juntar para correr a varias pneíTasipues folamente defta Corte
las gentes?
gran numero,que mas parecen brotados de la Tierra, que criados de
Verdad es,
Bfto no ay duda que es afsi. Pues fi es afsi efto;efto quien lo hizo? La
pudo hazcrlo que tambien lo harà quien fupiere hazcr lo que
^ folo V. E.
que : 1
t4 V.F
V.E.fupo.Granfecreto. Queesloqucfupo hazcr,i que raro ha fido ene! mun-
do el que lo rupielíe Ah fcnor Es el fer V ahdo de fu Príncipe fln hazer Valida^
I
como hizieron tantos. Si los fiaceíTos no falieílèn todos medidos por la Volun-
tad, a lo menos quien facudiò dcfiaquclia caufa principal delosyerros enlos
mortalcs, acerto mas allà de lo que fe pudo efperar de la condicion humana. Si^
gucfi: j luego, que quien dcfta manera
fe habilito para no errar,es mas Acreedor
pretendo. Vivo con liberrad; nadie habla las Verdades mas cernidas, que quien
i
pre,puede acabar de perder Jas efperanças de falir con ella en algun tiempo.
No
fuc jamàs ageno de los Grandes Reyes,i Seííores,eI cuidar de la honra de los
ra-
ros Sujetos aun no íus vaífallos cn lo mas rezio dei excrcicio de fus armas.
( )
Si
yo hablàra con quien no fueílè V. E. truxera aqui algunos exemplos. Pucs,Se-
iíor, fi eílo es afsi, i V.E. Proteòtor de los altos Efpiritus , i fabe en un mifmo
es
tiempo acudir a vários aífumptos, firvafcdeque fenaga patente cfto cn favor
defte rarifsimoPoeta,valientefoldadoji luzido Cavallero,haziendocõ fuJVía-
gcftad (que D lOS guarde) Ic hagaenmuerte la honra quefu prudente A buelo
defeò hazcrlc cn vidaíque realmente para obrar cfto un Príncipe tan foberano cn
Entcndimiento como enCctros,i que honraa Autores eftrahos,! naturales me-
nos bcnementos,folo deve faltarle quien Ic acucrdc que tiene cfte,vcnta jofame
temerccedor;iniuftamentc olvidado, univerfalmente fentido el defcuydo,i hu-
i
mildad con q yazc.Dios guarde a V.E.con Ias fuerças q ha meneftcr eí pcfo dcf.
ta Monarquia. A men. Madrid en 2o.deMarço 63 9.
Manuel de Faria i Sou/â.
A DON GERONIMO VILLANVEVA
Cavallero de la Iluftrifsima Orden de Calatrava,i en ella Comendador de
Villafranca;del Confejode Guerra, Protonotario,i dei
Confejo de Aragon,i Secretario de
Eftadoj&c.
de los mor tale s^qu ando ellos fe lasprefíntanpor mano de/In ya.
gLriifosprit)adQS. Tambienje '\)è e/Io commWicnte en losTala^
cios de los %eyesyjuefe dànpor bienferVidos de quienpone pis
joyas en U mano de quienfeiamentefe Lts puede poner. ^Pues/íe/}aípoliticaí{a toda lu^ ef
tremada4]fe obferlpan aun entre aquellosyjuetienen licenciayO atreVtmiejito para inírodu^^r-
puejlo lus ojos.N-iV.S.ha âexado de tener alguna parte en efle mi notable ejlilo deperderme:
i/tno la tieiíe mayor^es porque como le bailamos unpoco niàs acàpara oirnos,i lo ha^e cõhu-
7nanidad,p^rdemotpor la coflumbre algo dei temor que engendramos por elpuefto. Elpueblo
de Ifaehio podia mirar afugran Caudillo 3 quando bax.iDa de h.iblar con Dios, porque '^e»
nia bahado en rejplaniores-.perojalfin, cun algun reparo le Via , ipor el ufo le tratalpa. Sale
KSJe hablarconfu Mage/fadyiconfu Excelencia^adondenopueden lle^ar los quecomoyo
tio tienen a que, i rd^erenciilramo/le maljfno nos encogieramosi i lograramojle peoryji con la
mano de la frequência no le depuséramos rayos. Segun e/lo , bien guiado >oj dei rel}etofo
encogiitíiento que rHe retira ; idel/tngular oficio que K S. exerce ^ defer la Vo^, por quien
mas acertadamente deUemoshablar afu Magefladfi afu Excelência. Trás eflo ,yo nofo lo
bufo a V.S.para queprefcnte esíe papel afus !Duenosjfnopara que lo fa tambien de bucna
parte dèl;por três títulos juftif^imos. Elprimero es deljui^o j porque con tareas de efudios
no fe ha de comhidar a muchosfujetosypor mas que cada uno fea grande, quando todos nofean
notkiofos delias. I V- S.lo es en talmanera,que me obliga a difcurrtr quan fácil accton fera
Jlempre dprefentar cfritos a quien no conoce fus quilate sj quan difícil elir con ellos afu cÕ-
írafie : porque (ielque los llelpa toca cn cuerdo, antes llegarà turbado queprefumido. Elfc"
gundo titulo CS por la^ calidades,i animo-.pues efla
K.S.por ellasoy unido confangrc de la de
los mcjures rejpetos de Ejj>ana ; ipor èl,fibe no echar mano de todos los inter effes quepudie-
eflos en encenderefa lu^, que ha defer inextingutble i otros tantos yo en defubnr el arti»
/'
feio delia ,fguefe que ofreciendo dos Vidas de las calidades que ai dixe) "t^engo a ha-^r un^u
oferta de las mayores quefe hi^eron defe género en el mundo. Efo/epudiera tambisn infe-
rir de lo extravagante con que la hago: porque en edad,i ^roVtncia tanfobrada de librosydef.
alumbramientofuera embaraçar tatitas lu^es con uno fio ,fen èlnofe encerraffe algun
mif
ferio bafanteaprodiiXir efa confiança. Voy hablando defe tnodo, en Virtudfolamente
de tan
infigne foeta-.porque efa Toefa que yu efai>s>o es della.Siendo,pues,fn duda,di*
es dêl;i lo
otroji para hallarla fe acn-^a a la Tabla. defte modo El impreflb por el P. le tiene afsi, LOS
LVSTADAS Otraqueví.dizc, LAS LVSIADAS.
fc hallaran otro^ términos qiie pueden La de Monrcncgro.i rraducion de Tapia, dizen fe-
Ia
TAmbien
uarccc! Li'firínilmos : algDiios ffàn por drfcuy iamente LVSIADA. E»o ultimo me pareciôbien.i
afsi lo pofe en todoy los Cantos; defpues mu<Jè de pa-
do, ilamandiincaellos lanaturaltza ; todavia otri-s i
famenre, per paiecerme bienel recer,! acomodandome a quc es mejor LVSi ADAS,
for» ura"S ci'ydad<
aftiinohsziendocafo, paraello ,Se los que ai lo piife afsi en el roílro dei libro.
hazcrl"
Ject un libfo,enlial'aiidoon termino, iaonpalabra de
VIII.
que no fc ;gradar),'uegofeen<ijan, finrazon,a lo me- HAUatanfe por todo elCO'"entorepettdas(demo-
nos en obras ran grani1es,que piden roda variedadnó áo que parecerá dem (ia)varias reprcheníiunesa
quien efcrive on pliego , o un quadet no , fe piiede ufar algunos vicios; íingidarmcnteal de la ignorância con
i
fe cfcandalizò cl doftifsimo
Brocenfc en el elogio que
como agt'ra fe nía ; acordandufe c!c qi f è' hair (le <
foIo,i yo todos l<!s que vànaquiti no porcfi*!' rrt ima- hizoalP.ial Tradu^orTapia cnaquella traduccion,
a Fernando de Herrera , que enton-
gino ft perior , fino cíliutir fo. H;b!odc k s h gares picarido fin duda
aquclimpertrnente.iannvano, i
principalmente tocantes ai cntcndimicnrc miftcrioío ces a via falido con
de! P- ote quanro de Us ttaicVs c<-ri emr.if n , n<. pueril modo de comentar, que tanto enganoa los que
i>
adaefl. fe fignel< qucotros llamanexpllcació, mucho menorquc efle pues los que prcfumen de que :
d«> Câ«'< out y fea InmiMt ) (olo por m< ftrari? poça
,
-
leido.irodosofinjuzgprloronfolaefTa diligencia. I
difet-<'iH'a qie "y,i huvo fien*pteei rre lalerguaCafte-
eííos docu-
para que todos hallen , fi quiera una vez ,
(poquifjimos) que
caça Por eflo los elludiofos
nueOta crgi a ,iconque la quincn privar de iacapa- caer la una luz para
comoMaripofaslesbafta
cidad detktivirft nella toco afli.nptr. grave, de la todo
(
lo leen,
i
i
ducioncs. Elias foeron três , de Luís de Tapia, de Be- defpues que vino de la
Lisboa,que es de crecr feria
nito Caldera, de Enrique Garccs, ran ma;as todas,q cn
i
ames.pues defde qua-
no le pudo tratar
exceden lainfelicidad detoda traducionqoe fehaze Indiaporque halta el ano cn que muno el
faliò de Lisboa ,
de efcntura en verf). De niarera.que el intento en ef- doel P. mas de 6o. poços mas devia el tener
ta traducion, afsi feca es para que quien no entiende Corrêa, van i
«. m Primero. El Concilio de los Diofes. por las eít. cílava en Ia cumbre de! monte, por las e.8 ç. hafta 87.
ao.haíUa^. Eilupitercnfn fiilaeftrellada con coro- ^ Dczimo. El Gama, iTetis.i Soldados, Ninfas, ala i
95. 1] Tercero. La gente por la playa concurriendo dcfpendi mas de 400. efcudos en libros , diligencias i
de! c. 2. Las naves difparando de fierta, por la e. 100. mi pobreza es un teforo, mucho mas e.i ticmpo, que
i
cionalKeydelascofas de Europa, fingularmentc 1 huvo harta oy uno que tuvieífc animo paradefpender
de Portugal.por las e. 97 98. 99. dele. 2.ilas3.4.i fi. cofa alguna por la honradel P.i de la pátria, en el am-
guientes deftc. f Quarto. Profigueel Gama en la re- paro de fus efcritos: con Io qual.pareciendome a mi,q
lacionalRey. les la mifmaertampa. ^ Quinto. La defdeei dia que yoleacabe de comentar ,refucito cl.
milmaeltampaporenirazonmifma. ^ Sexto Las fe cumple loque refíero enel num.
27 de fu Vida, de
torres, iterrcro dei Palácio de Neptuno dentro dei aquel ingenio que dixo feria más facil refucitar L. de
mar,por as ert.S. harta ij. Las Ninfas que cftán de- Cquehallar algnn Príncipe que Icdieífealgoiporquw
trás de Neptuno, c! q.e fale a rccebir a Baco, por Ia
1 refucitando el agora i bufcando algunos zelofos ( no
;
I 5. 1 nron lonando el cara.-ol.por las 5. harta 1 9. La 1 de ricos, fenores quien favorecieífe erta imprefsion
i
)
pnmera compania que viene con el Padre Oceano, (harta en ludea, que íe levanto con la bolfa univerfal)
,
por la e.2o_ La fegunda de Tetis con Anfitrite de las no fe hallo quien tnvieffe animo para elIo,de que fe ve,
manos,iluDe,fín,porlase.2i.2 2.2^ Panopeac n que no aybolfas chrirtianadas , iporchrirtianar , que
lumuch3cho,porlae.2 j. La otra c<.mpann adonde nofean judaizantes,cobardesdigo.Bienveo,que co„
viene01auco,porlae.2 4. Los vicnros fndtos deor- loque hedefpcndido pudicra labrar un fepulcroa! P
dendcNepcun(>,porlasj5.^7. Las naves corricndo bien diferente de la fenzillalofa que le cubre.Perocf-
tortuna,dcrtroçidai,poflase.7i.haiti79.Veni..ba- raqueyole pongo mas grueífa , ic defcubre, que es
xandoaap!acar!osvicntos,porlase.85.5J<5.LasNin- mejor. I fifuere peor, buelvoadezir,quemasdeven
fasconqucdeterminorohecharlosporlasc.86.1,af- los que vteren lallimarfe , que lartimarme : porqnc
la
tapo, f bepnmo. El Gamapuefto en tierraen ; ale- laflima es que quien puede tan poço, aya^artadoran-
cut.por la e. 4^ La juQta qrs aparece detrás dcl fon ..1 to.de ha2Íenda,edad,i dcfvelos en obra pSco luzida
E
los doze Por fugueíes con que falto en Ia playa, pr-r Ia para que fe defenganen rodos de que lodico fuido-
rnifmaert,íporU4í.ElG.verna.lordeCalecut.da- blez, enciendan que yofoyel primero que me acufo •
do los braços âl Gama, recibien iole de ordendc fu
i
me lartimodeque me huvieíTeenipleadoencrtalabor
Kcy,iíugranacompananiento porlae.44. Las te 1. quandocrtava menos capazpara cila: porque realme-
ra$,ocamasenquehandeiraPaacio,porlamirma. te fi oy me hallara con vcmte anos menos
dcedad
ÍL\1 emplo,o torre que aparece fo! o,adoi.vle entraró. (porque la mia erta ya en cl punto , i con Ias condício-
porIasc.45.halU 49. La fabnca que erta apartada nes que el P.dixode lafuyaen la e.9 dele io)leco>
dertcTcmplo^delaciudad,ieselPa'acioRí.aI.por meneara de nuevo con tantasvcncajas , quantas fon
lae.50. ^ Oitavo. El Rcy de Calecut en la camilia, má' fus hermofuras en mi idea , cada vezquele buel-
por la c. 57. dei c.7 El Gama hiziendole aquella alta vo a leer cofa que me obligaa leerle oy como (i nun-
:
Oracion,porla$e.<Í4.h^rtala7Cí.Jertc Los A^oreros ca le huviera lei lo. Pêro para intentarlo a^ora,
fuera
enelfacnficio,porlase.45.46.
y Nuuo. Vénus bo- rebolver todo lodichori para ha7erlodc nuevo.ertala
Iando,por Ias e. 2 4. a ç. Las naves llega.las a la Irta de vida cafi acabada por el curfo natural , el purto aca
i
Anchediva.porlase. 5I.Ç2. 5^. La lOi dividida en badodetodo poria infolencia humana Ven-a,, en
três montcs.por Tas e 5 .,.h .rta 6 ? Ninfas canendo.i . otros figlos otros ingenios oue me vençan- que
alia en
cantandounas,C3çandootras, ib.nandofeocras,por Ia fegunda vidadi ècon miP.c.7 e.55
lase.64 55.68.70.71 72 7 j Soldados enrierracou Ser ano mundo ouvida
efcopctas, ibaUeíUs, bufcando caça, 1 bailando Nm- svcntedor por gloria do vtmido.
ELO
ELOGIO AL COMENTADOR.
ESCRIVIALE LOPE F ELIX DE VEGA CARPIO
altiempo quefe murio^Porcfiofe dexaron alguna^ claufulas queeflarvan
imperfctas:ife anadieron otraspor luan Baptijiade Sofa^
amigo de Lope de VegaJ de Manuel dt^
Fariati dejios c/iudios.
jO Ay duda , que cl Poema adelanta, o iliidra : i qne a^s' como Luís de Ca-
de Luís de Camões ruvo mões CS Principe de los Poetas que efcrivieron
fiepre efliimacionde gran- en idioma vulgar , Io es Manuel de Faria de los
de: pcrodefdeoy Ia ten- Comentadores en todas lenguasrporque ningurt
dra de grandifsimo, fon Comento a Poeta tan grofundo.falio de una To-
los Comentários de Ma- lamano tan cabal como efte.Homero.Virgilio,
nuel de Faria i Soufa. De Oracio, Ovídio, Dante, otros.aun no cftan aca-
i
rece masque el penfarlo: deque refulto fcr más no excede a todos , a muchos excede cn grande
dificilel falir dei laberintode Crera , de loque parte aun en mucho a las propias dos Fuentes
; i
ELOGIO.
hada oy fe efcrive en los de Onze. Eftas Teis par- poíicíon.í locucioo, i modeftia con que trata fus
tes de Rimas fueron impreíías , i algutvas cofas cofí<;,i las nueílras ,
pudiendo realmente enfan-
delias dos vezes. charfe en muchas. Aventajandofe tanto en que
^ I j PrimeroTomo dei Comento z las lahirtnriaeflàentera, inoapuntada (comoen
Lufiâdas. los primeros, i por tãto mayor numero de anos,
^ i6 SegundoTomodelmifmoComêro. con fcrentan pequciíovolumen) que me parece
^ 17 TcrceroTomode lopropio. fe quifoparecer a Myrmecides, que abrigo toda
5[ 18 Quarto Tomo de iomifmoi que fotl una nave con las alas de nna mofca: o ai que en-
cftos que feacabandeimprimiragora. cerro Ias obras de Homero e n la cafcara de una
f 19 Las Notas a las excelentes Rimas nuez. En las Rimas varias moftrò ikiRrc talento
dei propio Poeta, de verfos mayores. en los dos eflilos Lirico,i Heróico que de am- ;
f 20 Las Notas a los verfos menores dei bos fe hallan en cilas gentiies troços^. 1 quando
miTmo Poera. para loprWnero nohuvieraefcrito màs delNar-
% 21 Los Blafones delas famílias dei Rey- cifoenfudulcelenguaPortuguefâ, con que ha
no,apuntândo fus princípios, los Varones cla-
i
honrado mi nombre ( comoyaconfefsè enmi
ros que cada mio tuvo en armas , letras. No
i
parte XX. ) para lo fegundo la Coronacion de
i
fiempre quien no hallare que dezir. fino iluftrcs. Mas porque fuera proceder proli-
xamente nombrar a todos , fraerè folo algunos
de los que lo ha zen con algun elrgio , íinaverle
TEngoobfervado en eítas obras, que fu intc- tratado con eftrecheza deamiíltad, nftenerde-
totuc moltrarfe capaz deefcrivir en todos pendenciadèl por oficio (pues por petmifeion
eftilos i configuiòlo.
: Porque en los Diálogos fecreta le mcrcciò pata no tenerle) fcnal que re-
Moralesji Políticos, imito las Noches de Aulo fiiltò laalahançade algun mérito, no dealgujia i
iafuppíico afavorirmine infume con un sor^o fin dnda,mfolodel credito que(comodíxe) le íunlê
dtUefue bijioriet^c. grangeado fus efiritos ,fino de aver explanado la
difícil alma de aquel Poema, per que oy fepuede </«'-
VII. z.ir,que empieqa afergrandifsimo LuisdeGamceSf
ELDoftor en Teologia MiguelTuan de Vim inueftro Reyno a colocarfe en laprimeragloriade
Bodino, perito tambicnen Ias letras huma- la pluma, ^e.N ofe enfade el qutleyere,dt que /•;.
nas» fcacuerda de Manuel de Faria, i dize dèl ea pita las obligaciones que nuejiro efclarecido Reyno
un efcrito fuyo, loque defpiies traíladò Leon {que lo es por fus hazanas , i no por fus antiguas
Alacio, en el libro qne compuíb de los ingenios Coranifas ) tiene a efe Autor porque ob liga ccn
:
qtieeftos tiempos pafTados fe hallaron en Ro- fuComtnto a, que de mejorgana pongan todos dj'<~
ma;intituiado Apes Vrbanas;! es defta maneta. Ho a la efiimacion que tantos bizieron defuEpito^
De eo (habiade Manuel de Faria en Ia letra E.) me denuejira bifloria^que con aver poços anos que
Vim- Bodinvi in opere Genealógico FamiliaVim- bafalido fon como innumerahles los Aittcres natu-
£odinorum,c4p. 5 .Hine Duci Fariet nomen-.qtwd ral es, i eflrangeros^que ya le citan, i venerar. nie- ,
eiuj pofitris,ac caftro eomnmnicatum.Sic confiai^ jordclo que nofotros mfmos protttramos hasacrio,
ac freqiiensopinioin Lufitania, quàmnobis retu- pues vemos tin tal fujeto -.quando mas fe etnplea ai
lit nobílis Emmanuel de Faria Soufa n/ilitia& , fervido de la pátria, i de fus Heroes .,arrinconados
Cbrijit aurattis Eques,ele^jnSt(!^ Arguttis rerum i aunperfegutdo .fn premio alguno deUa Ifin que
.
deobeunda, natus ^pracipuè Ulufirt/simi Lttjtta- el, i màs fi fuejfe de efcrivir las memorias de lo-,
ni<e pro Rege Vicarij D
Alpbcnjt Fttrtati Men-
. pátria Tiempovedràsftno me engaSío, en que bã
docy ArcbiíptfcopiVlyfiiponenJis^Qptimi ingenio' defer acufadoslosdejia edad -.portratarle conefte
rum<£Jiimatoris , ae Mcecenatis calculo commen- defaiydo\fiendo cofa infolible,que los que oy culpa
datus , qui iUum ntc ex facienotum, tantum editii a los que no beneficiaron a Ltús de Camões en vi-
lucubrationibuSy ac fama confpicuum, à Secretisy da, buvieran de bazer con èl lo mifmo queellos ,ji
ut voc.int , Status índia Orientalis , pojleà ^ vivieran en aqueSa cdad, o èl en e/la, como elpro-
pio Comentador lo pondera ai fin de la vidadel
PorttígjUi(eCoroyiadeJl!n.ibjt,niJt fa.tumtlitera-
tisbomimbusfemperadverfum^tantt Pnefitlis CO- Poeta que defcrive. Con quefe defcubre,que en to.
natus-^atque conjiliainterrumpijfet Hac paucula, dos ay mas defeo de arguir culpas .que de bazer be-
quando Faria: mentio forte inctdit^adijcienda pu- nefícios. Finalmente aUà vendràn Ics futziros,qt:e
tavi iUt apud pojleros innojlris ffripti s amtciti (S , pAgar anal Comentador, como pagar cn ai Comen-
internos RanKeeonlraSix monumentum aliquod , tado con ponerle encima febre largos ano^ dt_^
, ,
extaret Fltira de eo Felix Lopms V ega , magni muerto, una hfa quemucbos ttenenpor honra, que
nominis apud Hijjianos Poeta, in Epiftolis ad eii- fe haze en la muerte a aqud a quien lajiimaron en
ciem Ala etiamillius pafstm curn l.iude memine- la vida. Aunquecierto entiendo , que cArgar los
ru»t,pracipuè cumjermo dtrebas LtifttAnicisfit. poderofos a talesdtfuntos conunapiedra ef menos ,
razon quieren,que efcrito tan^ran- rias obras Poéticas con acicrco, DiUefuabue-
àne^OjH' lon
mano ay» falido: fino eftuviera con- Jo. parece, hercdò la incltnacionaelbsletr.is.Eo
de^e 2rar,d(
que rara vez los grandes fenores fueró ef\a hazenduela dcJ Soufo , utia de três qoc !o-
tra clU) ,
ioaeniofos.i doftos grandes: que afsi diftribuye graró fus padres » fe cnò con ia dotrina de aquc-
dones. I lo mejor es , que el Jla ReJigion , con intento en fú padre de que
i
la divina ir.ano fiis
talfuietodequien fedlze fon fus efcricos , los avia de tomar fu habito, afsi pov la devoció que
renia cn poço. Veafc
como ferian dei: i comoa le tenia como porque elia le avia beneficia do
,
Suelc tambien dezif , Queeslaftimaquelevea- manejo de fus negoci'^»» i liazienda , que ie fíò en
de eflar en Provinda remota, agncllas p3rtes. Enloquc Jade fi la infância
tms \i qfif htwifr/i
porque comffh te figar aramos en la fmtafia de U defcubrirt habiiidai , porque en el arte de eftri-
torre. Goino fi loscoerpos vir obro lo que grandes Efcrírores,hazicndo có
efitíura de qualquier
medida de los talentos,! lo? ta- igual perfecion toda variedad de letras,! paflin-
£c cortaíTen ala
poder. Que ai fin fiempre bâ de doadelante lacava con plumas unaçQã- futiles
Jentos a la dei
folamentegrande lo remotoiícumpliffe pacnn tanta,petfecion , que hazia dudar quil
parecer
fueireloertam.pado. Enia iluminacion liizo al-
la fentencia , de que ninguno fera Profeta en fu
gunos progreflos. Yohe viftoalgunas mneftras
^""^ dcfte género. Pafsò dediez anos a cftudiarlo
xr.
remate de fabricas es Io mejor
las ulcimodc la Gramática en laciudad de Braga.
IPues el
deftos elogios Don luan de Fiado enelingenio imã «embevecido yaenU
,
lellas, fearetnare
Poeria,eftiidiava poço. Dcxò los eftudios, mas
Qainone's,benemeriroMininro de los primeros,
no los libros , i los efcritos, porque compufo tli-
imiS nombrados oy deaaCorona.tá dn^o.! jo-
ferentes obris de profa i verfo, que defpues cf-
diciofoeneftoseftudios, como loaíTeguran fus
Faria Te tranò con oCros ojos en una Uama las entrego
efc-itosjquc adorideencncntraaM.de
, i
de U i
Caftilla. SirviòalRey
11 ella.
ELOGIO.
it Catalina Lopez de Herre-
ella.i fu diílrIto;)i ciajde Ia fortuna, foberbia, de la foberbia Cavâ-
ra , macrona de que enlas excelen-
los rcfpctos llcria.Reriradodefucrte,que(raroparacrcerfc)
tes celebra la antiguedad. I quando no tuvicrâ en eíla Corte no entra en otra cafa que Ia fuy^.
tales padres , baftárale tenrrfea fi , pucsparael Efle retiro no refultade condicionintratable.
juizio la abona^bien el fer cierro , que corrietvdo finode experiência que los mas de los hombres
Jo mejorde Efpifiajideltajiit.por la neccfsjdad niuy tratadoSjviencna defcubrir.que fon menos
de feguir a fu niarido , i a (us Iiijos , i hallandofe hombres que fietas,i de que no fe ahorra on fen-
cn las nDayores Cortes dei mundo, jamàs le diò zillo la moIeAia de experimenrarlos,finoes con
cuydado !a vifta de alguna de fus pompas , para hazerfe PaferfoUtaritu in teíio.
falir defdc fu cafaacllas 1 parael animo varonil
no menos la abonara el fer cicrto, que hallando- XV,
fe en peligrofa tormenta de una galera jngad» Porque a femcjantes fojetos.ordinariímenfc
de las oIas,i obl igando fus Miniílros a que fuef- I les precede algun prefagio , no qniero dexar
fen recogidas abaxo las mngercs que ivan en la de referir lo qoc él propio me dixo i es , que ai
:
popa , t lo confuudian rodo a vozes , reílAiò ai riempo que andava en los braços de fuama, le
mandato, diziendo que cila no aviadado la me- JlcvòunavicjaJabradorafu vczina a unmolino
nor voz, fe avia de cftar enfu puefto aguardan-
i fuyo,i le metiò las manos en el ojo, o hoyo de lá
do a ver de que color era la muerte. Dtcho que muela quando corria. I defpues oyendole alabstr
fi fueradc aiguna Gricga, o Romana antigua, fe de la< habilidades oue diximosen fu infância-
leyeraoy.l fon legitimamente deOeapclIido de dezia No le metiyo leu msnoí en el boyo de la rjií-
:
Machado, qucaunoy permanece ilnõrcmente Ja dei moltno eorriendo}No dixeyo que avia dt^
entre los de aouelReyno, cn la Provincia de fer muy tngtniofo ? Pêro éí propio me dixo , qae
EnrrcDuero i Mifío,i Cafi no menos noble que dcfeava que nadie dexafíe Ilevar fus hijo?s de fe-
antigna,dequeescy fcnor Felix Machado, que mejantes viejas a los molinos, porque fi aquella
J3 iloftra, no tanto con e! Titulo de Marques, ruedapudo obrar alço, mas avia fido paraèl la
conio con Ias artes propias de entendido Cor- i de Ixion.queladc Fortuna profpera.
tefano ,qt!eama «i exercita. Deonzehijosque
Manoél de Faria cuvo fe halla uy ccii trcs* XVI.
QVíen fupiere,que Manuel de Faria predito
XílII. alçunas cofas, i mídiere efio conf{í>tio,
COmo de
hcrencias
fus padres no efperavan grandes
fue mencftcr íervir a lenores*
ptiilaraqne la vieiacnlartiedaleenferiô a adi-
, vinar. Pondrè aqui folas três. En fu hiftoria d>ò
Empleôfe en eilo treinta afios:i fobte exercitar- efpcrançâ de que nucftros Reycs a vian de tenor
]o con tantas calidades,i cumplir con fu obliga- un hijo herederoji de alli a un aiío lo vimos, i oy
cion , faliô con Ias manos en la cabeça; de que logramos. Vn panei me comunicò,antes de dar-
refultò la emprefa con que feila fus papeies, que le a cierto Cavallero, en que le prometiamal fu-
lleva por figura la torre, i lifcs de los Farias, tef- ceíTo en cierra precenfion , defpues de difcnrrir
timoniodefunacimiento iel libro con el com-: por las circunftancias dellaji quando vinodealli
pás encima ,imagcnde loseftudios ,i habilida- a dos anos fucediò lo prometido. De un hom»
des; todo dcbaxo de una corona; i la letra, /«_^ bredeinfjmes coftumbres dixo a algunasper-
Varmm lahoravertmt i aludiendo a que tanto fonas, que moriria infamemcnte ; i antes de feir
mérito pucfto a tanta fombra , trabajò er» va- mefes fuccdiôafsi. Prcguntandole de donde le
ro. Si bien por otro lado fe halla contento Con venia elto»roe rcfpondiò,que adivinava a mane-
fu mala fi)rtuna porque dize èi , qoc es gran àu
: radeldemooio, oue nopudiendofaber nadado
cha el no dever nada a nadie; gran pcnfion parai lo futuro, para infcrirlo fe govterna por lo paíHi-
Un entendido, el verfe marcado con blafon age- do,i por los modos dei obtar de cada uno. I ú^^m
ro:i que ticne por gran fuerte el ver que no pof- ne razon, porque fi un hombrc vi viera canto co-
fce cofa de que deva reconocimiento más de a mo el demónio no fç le pareciera poço en ciên-
,
DioSii a fi niífmo. 1 a Ia verdad mas pierdcn los cia. A lomenos para fi nohaadivinado lo que
grandes Príncipes en no hazerfus dcndoresa eftava por venir , aunquemcaíTegunlofofpe-
los grandes ingcnios , qoecllosen no ferio aun chó.quando le haze acotdar de hablar en efto,el
de grandes fortunas. EsCavallero dei Habito dolor de una coz de la Fortuna , que le trae mé-
de Chrifto, conlas limpias calidades ( no las ay dio muerto; con que fue precifoacordarmedel
en rodos)qucmandanfuseftatutos.Arsirte ago- Epitáfio que efcrivi en mis primeras Rimas a un
ra en eflaCortc a los 49.3110$ de fu edad. La for- ludiciario,i d jzedcfta manera:
ma de fu roftro es la que fe vera en el retrato que Taz.e un Afirologo aqui
eftá bien parccido:Ia eftarura comun: flaco,i pá- que a todos pronqfticava\
lido , executórias publicas de cftudiofo perene. i que janjàí acertava
Las coftumbres, humildadcon los quefabcn: a pronojitcarfe a Ji.
ojeriza con los que de la ignorância bazen cien- De una eozt' mUmolefitas,
h
ELOGIO.
te mito una mtJá an dia : Oíír, uno de de letan , quarto r\Icto dc
los hijos
gue entitnde la Afírclcgia Noc. mifma
Si bien enia Efcritura facra hallo
ai cielo,mas no a tas btjiias. ocros perfonagcs con nombre antci mis que
Finalmente, defpues de aver emplcado por tan- menos parecidoCfi es que nos han de obligar fe-
tos anos todas eftas partes enifervicio defeno- mejanças de nombres)al de Faria; pues Fará fe
tes , de la pátria , fe halla no folamcnre no pre-
i
llamava aquel criado de Gedeon , que el mifmo
iniado,(ino perfegnido de modo que me obliga
,
Dioseligiòparaacompanarle enel peligro de
acreer, que noes rayocelefte el que lehiere, iraregiftrarel campo de los Madianitas jienel
pues dèlfe dizc^quc es propio herir lo duro i fo- libro de los Reyes fe nombra entre otros perfo-
berbio, no Io humilde i rendido con que vcngo
: na^es a Farai. PoJotambicn dcrivarfc eftc no-
adezirloque nuellro Alonfo de Ercilia en uni , bre de algunos Griegos.i fus convezinos,quc vi»
definedida tormenta contra una mircrablc bar- nieron a poblar a Galicia, como es firme; fiendo
CiiTanto importa anegar tuiabarquiãái cOi tierra porcion grande fuyaen loantiguo.
Pj Jicron r'"r algunos de las Iflís, i ciudadcs IK^-
xvir. madas de Fará cn Creta , i de Faria en Dalmá-
Gora quieto entrctenerme en ponderar.que cia, cuvos habitadores Ce llaroavanFarienfss: o
menefter, que concurtielTen ellas para que (ntí^c menos pudo fcr,que fe llamiíTe de Faria aquclU
el uno mejor enceudido dei otro, mas p.ir difcu- Region, tomando el nombre dc la torre, porque
rrir.LuisdeCam ics ti*ae fu origenle Galicia, i las torres cn lo anriquifsimo fellamavan Faros,
i de ai farius,faria,fârium,io tocante
a cilas.
Gr8cia,i de linage iiullre,fegim eufena fnComé-
tador en algunos lugares. Ei fuy» tcae rambien
de Galicia, es de creer, que de Grécia, Manuel
i
XVITT.
LOEnquenoay dnJaes, que el nombre de
de Faria , porque la Provancia de Entre Duero i
Mitiofu pacria, fueeltnui iiuftre rruçode Gali- Faria era notório yaen la ptimera edad de
ciaenloanti^ao.Liiis de Camoés tiene fu Solar los R omanos en Efpana,pues confia por vifta de
enuncalUlioUamidoCaJmon, Manuel deFar. ojos de hombres dc credito , i por fè de Notá-
en otro deite miimo nombre,qHC aparece entre rios publicos.que entre algunas ocho mil meda»
Barcelos, i Fam; con fundamentos fobre que fe '.lasque fehilUroncercade la villa de Mcrtola
puede diícurrir defte modo. En los ticmpos de enunaolladcplata el ano k^m- apareciò una
don Fernando, Rcy X.de Portugal, era Alcaydc (de la grandeza cafi de un real d j a dos, como
dei caltillOjO fuerça llamada de Faria, Nun )Gó- eran todas) en qie de una parte fc via la cabeça
de Mercurio.como fu;Ie pintarfe dei rcvcrfo
çalczdeFana, aqaienlasCoronicasdánel re- ; i
oombre de Bueno. Siendo inopinadamente pre- una muger fentada.con nn globo en la mano dc-
recha , dc que una harta a los pies una lan-
fo por los Caltellanos , governados dei Adetan-
fale ; i
claro de mochas que craeel propio Sebaft. qua- de la Crónica dei ReydonAlonfoEnriqu« cóf-
Je$ las de Augtifto, Lúcio, Statilio Tauro, Lúcio ta, que quando la Condefafu madre fe levanto
Atílio ¥loro,t LucioTiturio Sabino. Erancftos conel Eftado.defJe los caítilios de Faria iNcy-
Triunviros Monetales,Prefidcnres de la cafa de va lo recupero rodorde que fe infiers la fi lelidaá
moneda,recnn Pomponio Leto de Magiftratib. Con que efta Família eftuvoconftínte para coa
luanSario Zamofco.Iib. ide Sen. Rom. adon- fu Príncipe. Aquel Cavallcro Tomas de Ftria.q
dctraedeDionCarsio,lib.54.que Auguflo iuf- fe hailò en la conquifta de lerufalcn
, que nom-
i
tituyôentre otros Magiftrados crtc , por mcjor bra en fu hííloria Guillelmo Tírio, facilmente fc
govierno publico; en que folamentc fe nombra- puede creer era Tomas de Faria; que el Amor i
van los dei género Senacoriojj Pacricios.noble- como eftrano,trocô las letras llevado de fu pro-
2a ma' s iluftre de Roma , a la qual Saluflio Ilama nunciacion: pncs nombrandole con Guilielme
clarifsima. Afsi, qucyaelapellidodc Faria era Carpiiitero,i Mem Laudc(de cuya família erael
iluftre cn efte ticmpo de los Romanos. 1 no im- patronazgo dei Monafterio de Laudes en Ia tie-
pide que Nónio Faria fucíTe Português » el fcr rra de Faria) icon los otros Capitane» Porra-
ciudadanodeRoma : porque los Emperadores gncfes i no conftando de eflbrro apellido entó-
,
concedieronel privilegio de ciudadanos Aiyos* ccs en Efpana.figuefe, que el Tomas era de Fa-
muchas ciudades de Éfpafia , i delias ivan mu- ría,i por cffo numerado con fus naturales.
chos a pretender en Roma los ofícios,! los aicá-
çavan, como fue Lúcio Cornelio Balbo, natural XX.
deCadiz,quetuvo el de ConfuI, como nota Plí- HAllartfe tambien memorias honorificas de
nio en eJ cap. 1 4 dei Iib.y.Trajano Efpanol fue; perfonas deíle apellido, en las Coronicas, i
i Teodofio de Cavca cerca de Braga, con otros Regiftros de los Reyes don Alonfo Tcrcero, ió
muchos exemplos : i afsi pudo Nónio Faria fcr Pedro, don Fernando, fus fuceffores, rccibíen-
i i
deaquella ticrra Oferina , quando no yafcfiof do dei los íingulares mercedes. Entre los Cava-
delia, i de fu torre, para que no es defproporcio- Ilctvjs que ííguícron a don luan Primero» qtir
él i
nada fofpeciía el nombre de Nonio,que perma- . armo de fu mano, antes de entrar en la de Alju-
nece en la propia família , ya no con poça anti- barrota, f.ieron Martin Gonçalez.i Álvaro Gar-
guedâd,pues afsife llamavaeííe valerofo Cava- cia de Faria í a Gonçalo Nunez de Faria
; liizo
llcrot cn que le dán principio los Genealogiilas. donacion de las ticrras dcZurara,PindeIo,i Fá.
Semejantementc beneficio a Lorenço de Faria.
XIX. De Álvaro de Faria hizo cl Coronifta de don
TAmpoco ay duda , en que tambíen en la pn*. Alonfo Quinto , amado fuyo , Gomcfeanes de
i
mera edad de los Godos en Efpana , era ya Zurara, iluftre memoria ai mifmo Rey , defpucs
notório cftc apellido de Faria, porque es fabrica queen Alcácer examino con particularidad los
dellos con evidentes fenales cl Templo de fan- mefitosde losCavalleros, í fupo las hazanas
ta Maria de Faria,quc oy aparece cn la falda de defte.En lâ bataliâ de Toro fe hallò Lorenço de
un nionte,quc fofluvo Ia vill3,i calhllo de Faria, Faria, Alferez niayor dei Prmcipe don Inan, có
dequcfoloapareccnlas ruinas entre laspobla- tal vaJor, quemerecíòdefpues
graciaíingolar
èiones de Barcelos , de Faó » de la iluftrifsima
i
defteRey.Su Camarerofiie Anton de Faria, fa i
rre de! mifmo nombre de Faria, ai modo que tamentarioji mayor valido(íi tuvo alguno) i au-
por toda la Província fc confervan muchas , que totizado de fu diilribucionreda con las Alcav-
fueron los folares de las mas calificadasfami- dias mayores de Palmela, Évora Monte, Por- 1
llias dei Reyno. Tambienesdel tiempode los tel. Su hermano Simon de Faria fue fu Montero
M
Godos el onaftcrio Meldcfede la propia Pro- mayor.Iuande Faria, Comendador de Travan-
víncia, fundacíonde fantaFara Virgen, Monja i ca, dei Confejo dei Rey don Manuel, fu Cha». i
Atlante que ruílentó a Goa cn cl peligrofo firio fcis mil vpííaMos, que Io íonoy dela Gafa de
que fufrio, governando el jçrandc Alonfo de Al- Bragança. Tal es cl variar dei tiempo.que quien
buquerque. Pedro de Faria fc hallò con el mif- fiicnos tiene oy de haziertda.i dominio, adonde
rio Alonfo en la expogiiacion de aquella iluftre tiivieron tanto , i t an iluílres acciones ios fa-
placa (de que fue Capitan j idos vetes de la de rias, fon cilos propios.
Malaca)i en otras acciones gloriofas para la pá-
tria. António de Faria fue wn rayo fobre piratas xxin.
de aquellos mares. Pedro Alvarez ,Anton de
i DExoagoraalosjuJiciofos elclcgir dequal
Faria fe hirieron Conocer bien en cl apretado pcrfona, o gente de Ias que arriba nombre,
cerco que padecio Goa, governando cl excelen- pudor.quelIaRègionOferii)a,odcf arÍ3,tomac
te don Luís de Ataide.Luisdc Faria con fc ten- cl nombre , confeíTandoque me inclino aquele
ta hombresfuyos fue de los primeros que apa- tomo de la Torre cntóces llamadaf aroiporque
recieron cn focorro dcMazagan.Hizo alll fu de- ccntmelasdefde fu altura davanavifos conlu-
ver lorgc Mendci de Faria, ies: ofícioqucderjefn torrchizoLuis de Ca-
mões a los Poetas, que Manuel de f aria,defde
i
ma univerfal. Don Gafpar de Faria fue Obifpo mifma en nobleza.i antiguedad, origen delia,
r i
de Angra, Don Tomé de Faria Obifpo de Tar- bien parecidos: i por ventura queparientes,
ga,i traduxo en verfo Larmo efte Pocma:i tcnia pues fcgnnel Chantre en la viJadelPoeu , Io
efcritomuchodela hiftoriaPortuguefa enLa- es íuyo por los propios farias.
tin. Baltafar de faria, Chantre en la fanta Igle-
fia de Évora, defpues otro BaíTlio en la Cariu-
i XXIIIL
xa,aquefe retiro dei niundo.efcriviò la vida de PVes en ingenio,i en fortuna, cierto que ente-
fan Bruno , en otros aífumptos Religiofos con
i ramcntc fc parecen:porque fi cl uno obro tã-
eminência. Sufobrino,i fuceíforenlaDignidad, tocorjla pluma , i muriòapoderdeagrsvios, i
Manuel Severim de faria.tiene efcrito mucho, miferias;cl otro le acompana en lo primero,i no
que por fu modeftia , i nueftro dafio fe abfticne eftá fjera de hazerlo cn Io fegundo. Tambien lo
de publicarlo.Su Hermano fray Chriftoval de foB ena ver ambos fervido contanto mericofin
J^ariaCapuchino,imprimiò, i tiene para impri- fruto. Sonlo de la propia manera en tardar uno
mir Catolicaí, i doftas enfcfianças. Efta es una tanto en el Poema , como otro en el Comento»
mueftra de los fujetos queproduxo laRegioii que a lo m;nos fon veinte cinco anos , en pu-
i i
Ofcrina,con el propio apellido de fu nombre. blicar cada uiiofu gran efcrito a loscincuenta
defuedad. LuisdcCamoesenlae.144.del c.
XXII. 10. fejadò de queconcurrian en èl ccfasque
HOIgaránfc pordicha loscuriofos de faber raramente fe hallavan juntas, cran eftudio, ex- i
rim, JFornelos ( adonde tienenloj farias «tra Câmara cn el Reyno,por cl excelente Prelado, i
tt j Go-
ELOGIO.
Governador, el Arçobifpo AlonroHurtadode te olvido, porfer con gran fobra exorbitante
Mendoça,no aviendole fervido, ni con fu perfo- deftribi'Cion,que entre tantos que jamàs pcnfa-
na, ni con fu pluma > fc loquitaron aqucllosa ron licitamente Ilegar adonde fe vènpueftos, fi-
qaíen avia fervido con todo : i afsi juftsimenct; no por la moncda dei interès ; no fea vifto lle^ar
puede dczir de íl loque dcil dixo alld fu Poeta. allà uno folo por Ia dei mérito deJnudo.
LVÍS
LriS !DE CAMOEHS. MJUrEL {DE FA^IA.
<M.^/^^^<^^^'^^^^^ ^'^^^^^^^'^^Ç^^^
TORQVATO TASSO LVIS DE CAMOENS;
enfuParteó.fol. 47* A fu Comentador.
SONETO. EPIGRAMA
0,/í f «I felici ,ardite anteme Hallado por Lope deVega Carpio en el Poema
Vví/f gtomo
Incontro ai Sol,cbe ne riporta il Canto 4.Eftancia o6»
Spiegarle vele,efer cola ri torno,
Parece que guardava o claro Ceo
Dovc eglrpar,cbe di cadere accennei
Nonpiu dt icperajiro mar fofientuè A Manuel,, feui merecimentos
Quelycbeficeal Cieopleoitra^gio, é^feomot Efia Empreji tam ardua^que o moveo
Afubidoíteilujlret psnfamentox.
Ne cbi turbo i' Arpie nclfuo foggiorno»
Nedièpiu belfubtstto à coite ptntte.
LVIS DE CAMÕES
príncipe
DE LOS POETAS DE ESPANA,
COMENTADA
Por Manuel de Faria i Soura,Cauallero dei Abito
de Chrifto,i de la Gafa Real.
PROLOGO.
Te ani-
o S Hombres que eti ombros. Peto los mios, afsi defiguales ,
Tomo I.
A doJido
L VS I A D A, 4
dolido de verme rebentar debaxo de car^atan toes , que lo mifmoque cnnn tiempo f^riaem-
tarle con poça prieíía;! de que nos fatiga nos tá- B aliviavan con dezir a coros eftancias dcfte Pocl
to tiempo folo por quercrie fazonar el gufto. El ma>ya marchando,ya3fsiftiendo.I Lopcde Vg^
defeodcconfeguirio meobligò cn los primeros gaCarpio me dixoalgunas vezes, que quando
aiíos a ir juntando materiales de los Autores fe hallava oprimido de penalidades, acudia
a
defte generoque leia ; boiviendo a leerlos mas Ieerle,porque con cífa las olvidava. I un Predi»
dellos todos , con mas atcncion ( folo para efte cador grave me dixo, que avicndo dado fin a
los
fin) defpucsquelomuchoque hallavaen loiei- fermoncsdeunaQuatefma, princip.ilmente a
i
do a cafo, me fue ponicndocn algun empeno. laSemana fanta,eii que avia predicado onze ve-
Mas cl continuo trabajo cn que defde cntonccs zes , llegò a tomar por alivio el leer en Ias
obraj
anduve,fiempre mas de otros que mio, con ocu- defte Poeta Siendo pues con tantos hombres,
i
paciones varias , una delias la pefadifsima de algunos dellos grandes, ia fuave Lira de Luisde
rraichosi largos viajes, nunca me permiciò 11c- Camões como la de David con Saul , que Ic de-
gar a la fabrica, i a la forma.
II.
Q granfundamétQ
xa van tormentos en tanto que
fus
tomo yo
Ia oia , no Cin
por alivio cn los raios
HAllome agora en Roma duramente fitiado elentretenermcconella. I fi Teofraftoquicre,
de losmayoresadverfariosque pueden af- que el mordido de vivoras fe cure con mufica
, i
faltar la vida, i Ia honra; ya no digo la libcrcad, i fonorofos inftrumentos,bien eii joyo eííc infttii-
el fofsiego. Penfarficmpre en el remédio de mento,i efta mnfica de mi Poeta, contra la
pon-
daííos tanulrimos , fin hallarlesalguno qnepa- çonofa mordedura de tanta nefandifsima vivo-
rczca feguro.nt íuaue, antes induze ia defcfpcra- ra. Pcro deJIaefpero yo el fu ceifo que
rcfíere
cion que el alivio. Procurar olvidarlos , por no Plutarco de cicrto Prometeo, que hcrido de un
caer en eflbtro, tienc mucho dj: lo imp 'fsible, Ci cncmigo fuyo, fano p'r médio delle difiode
bien no tuviera poço de lo faludablc : porque el otroaqucjamasavuhailadocura. Entro toda
dolor que perpetuamente bace preO.irofo a las viacondivcrfiundcfentidosen Io que imagine
pucrtas dei alma , diviertc la difsimulacion más Yx entrar con ellos juntQS,como pedia el cmpleo- i
ofada. Ai fin (para que es maS'')yode atormen- ^
finguftoidefcanfo,queejelverdaderoclemcn.
tado di en no fentircl tormento : cfto (que no
i to de los cftudios : i por effo dcvcn inclinarfc do
valor mio) me hizorefolver enechar ma crie algun modo los maios de contétar , a hazcr mo-
algun alivio , mas paia admirar los propios da- derado examen dei defeco dellos Ç\ bien yo no
:
nos, que para confeguir Ist cura. Aimitaciondel fe 10 ruego porque rucgos fembrados cn malas
;
fu foberania vencer todos mis tormentos. He fifas Autores publicaran lo quedizen en afíos
dicho ai, que por arrebatado de ocnpacioncs comentes, finarnmarlo a los comentados, na
prolixas no hazia mas de cultivar un aparato uvieraquicn jamas los tomara cn la mano j i no
para efte comento, fin poder coger cl fruto defta de viera fcr afgi , porque bofcar aderências para
cultura. Quicndixera, queaviayodeafpirara fcr Icido es gran miferia otra , que todo el que
:
embeftir con efta labor, quando toda la claíTe di^ comenta procura folamente hazerfe lugar con cl
los trabajos tieiíc embeílido conmigo? Pêro ef- comentadoja vicdo de fer ai rc ves, que es hazec
mail
-
;
PROLOGO.
mi<? ''Jgar comentado elqne comenta; i con . aeftostenía yo Ilâniado Notas, írcyendo que
ai
de
LA Obferv3cion,pucs, hecha en tantas erudi-
ciones errantes, en tantos comentos que ci-
CS infallblc, que los mas (por no dczir todo-;)
i
comentosjfou defta buenâ calidad; que efti i rando ai blanco de la explicacion dei péfar age-
los
undefcofo denudarei comentado, defca ido ha- ]5 no , dan tan Icxos delia , me pudo guiar a no fe-
guir en efla e! cPtilo de los que en tales aífuncos
zcrlos pedaços , i les perdona porque fe acogie-
fagrado dei Autor que dizen comentaron; ariendcn mas a hazer feria de fu crudicion,quc a
roíi ai
dcdararlos,! moftrar los quibtes dei efpiritu , i
no citando comentado, finoefcurecido : porque
iioaviendolealcanç3doelentendimiento,porU de laalcgoria,idelaimitacion,qucestodolo q
feefpcradeun Poema. Dexo otras obligacio-
inayor parte, nos quieren embaraçar la vifta con
empanarlc cn erudiciones trampofas , defabri- i nes porque aunquc un iufigne ingenio dè fatis-
;
das,metiendolo a vozes ( ordinariamente Gric- facion a clla;,fin daria a cftas, no puede merecer
gas) como los que no teniendo jufticia en los nombre de Poeta. Nimcfatisfarèconinoftrar
folamente Ias imitacionesque fe cftin viendo»
pleytos, la ciuicrenhazer de confundiria con cl
eftruendo. l3igo,pues, que el comento no ha de finque fcmueftren(como aquella cnlae. (8. dcl
c. I .E co/ium.tivos ja afer ínvocAde)C\no las futi-
íercafcaron dei comentado fino que fe ha de
:
hazer tan uno aqucl con cftc , que eOc no fe puc- C les, las difsimuladas.adondc fe haze mas paten-
te el ingenio: porque cn las imicacionesmani-
da defear fin aqucl: ai modo de otras frutas , que
fieftas fu valorcíli efcon lido i en las efcondi-
nofecRimadcllasmcnoslode fuera que lo de ;
mos en la e. 1^2. dele. lo. cuyo cuerpono firvc Mas yo tengo por negocio de rifa cl afir de qual-
la cabe- quier palabraparacl comento que derechamca-
fin las p umas, ni ellas fin cl, a la gala de
te es glofla , o interpretacion de lo que tiene al-
ça. Dexo otras femcjar.ças, idigo folo,queno
gunaefcuridad. La luz de noche es comento dei
picnfoyo aver comentado afsi: pêro pienfo que
afsi deve comentarfc;i que afsi pretendi execu-
camino para que le acertemos; de dia fera locu-
tarlo arròjeme las fobras , o las cafcaras o las
: ,
ra. Pongamos algunos exemplos. Dante en
plumas ei que las hallare, comofe puede hazer E aquella fu divina Poefia habla dei Infierno,Pur*
Paraifo , caminos que por allá defcu-
copiofamente a cantos comentadores. No me gatorio, i i
L VS I A DA. 8
religcncia Jcflas dos cflancias no necefsitade t'iiunpIiego,avia efcrlrouna refma cie papel, de»
tales flifcurfos, ierudicioncs; porque cftà libra- A landofe licvarde to^^apaiabra , para produzir
daladeaaiieIlasdosp.ilabr3s ert la notoriedad erudiciones, parmòfe hallandofc pafmaJo no , i
íimplenacnte, lo dize, i lo entiende un ciego íi : i fuyo de muchos dei, de muchos otros Ancores
1
cftofeuvicre decomcnrar, tambien las copias traidos a a obediência de fu indunrta,oo
de los ciegos fon capazes dedos comentos;y ef-
l
menos
en el eítilo,que en U invcncion j por elh)
qtjien i
fosComentadores capazes dclTos aíTumptos. fupicre las obras de Luis de Camões bien,
falra
Realmente me hallo dcfeofo de dar algun rtom- V bien cafi todos losEfcritores iluftres defrc
^enc-
bre a tal linagc de Comctarios: me parece que i ro;i quien no le fupiere,fiipiirá en parte <
ib^^faJ ta
hedevcniraacertarfele porque meayudamu-
:
con ieer elias notas. Digo fupJirá cn parte.porq
cho el oir vozear ranto con tau poça annonia. I Confielfo, que ni el eftudio , ni la memoria
, me
efto es propio de vozinas, o cuernos que fin al-
, podian hazer prefentes todas las imitaciones
; i
guna armonia tienen mucha vozjComoeiP.lo di- que cn muchos lugares tambien la copia me
ze de Ias trompetas barbaras en H-
ia eft.$»6.del c. io pobre:porquc la memoria, e! eíludio,
(jntie- i
*• Q^^ f^^^f^fm conserto riido ejirondo '. canto ron muchas vezes caerfeles por entre ícs
para aterrar íieras,quanto mas hombres.Luego dedos
una, i otra nota, juizio,
ponderacion, a egoria, i
bienhalladoeftàelnombre. Pruevoloafsi. Ni- finpoderio remediar , de enibaraça<los conia
Colao Peroto empeço cl comento de Marcial i : multicud.Eftode lo que les vino a las manos.cii-
viendo que fobre el primer libro,qnc fe encicrra feíiandomeel hallazgo de muchos lugares bue-
no?.
PROLOGO. IO
.encontra- VIIT.
ms cíc que no tenia al^-inaerperança
linage me quedaro ahonda en género de cftudios el que
eflc
dolos a cafo.quincos de cíTe POco invencion.i adornos dcunPoe-
viftos. 1 eii picnfa,que la
por ver, oporconocerdcfpuesdc
qatera me agra- ma verdadcro fon mis de vna hcrmofa bayna de
tiempo de tantas jaAancias fí
de que no Io alca- al<Tunaagudifsimâdorrina; o una luzientehoji
dezca el Letor cfta confefsion
que tendrè muy po- decoro de alguna pildorafaludabk: porque es
ço todo que yo me obligo
cierto, que iiingiin verdadcro Poeta feemplcô
;
nger
feodeoflcntaringenioenlosComencadorcs, '' -
, i-^-íitigadoai nnmerables varones Tancos
doftos: i
do a Platon, efcrivio una obra que intitulo el n.2 4.del juizio.Buenoes q nos pbngamos
ago-
Combitc. Efta contiene três canciones fnyas co- ra a ahrmar lo muchoqcfláefconíiido
de cicn-
inetitadas por el mifmoi Nueftro luan de Menâ cia.rutilcza.i milbno en Ia claridad con
q habla
efcrivio lacoronacion , i comenròla defpiies cl L-íle gran Poeta
, para un cicrro prefomido
, que
propij. Gabriel Fiammacompufo varias Rimas aviendo comentado algunas 12 tf.
boberiascon
que fe ven comentadas por ei. Lea ei curiofo.fiii I2(JU. ifabiendoq-ie yo tenia comentado
cfte
efta advertência , eílos trcs comentos , haHarà
i protundo Poema con tan gran volumen,dixo-
en ellos alegorias que le pareceràii tan remonta-
/
cn el Camões ay eofa neccfsite de
q comento>Co',no
das
^^^ , que a no faber
^^^^., que .K,,
^... v,wv Autores ui.1
los ^lucuita dei texto
ic^Lunj
lo "VI
fi comento fc uvielfe
el u^^mciiiuic uvieiíe inventado, no para
efcri
eícri-
íondel Efíoho, dixcrafindnda, queei Efcolio B tos foberanos.fino para difparates.Deacdicho'
levantava tedimonios ai textorpero cayeiido en 1 otros refulta.q cal ver damos a entender agria-
que el Autor dei uno lo es dei otro , fe hallarà menreafuidueiíos fu ignorância .obedeciendo
atado de pies i manos para no armarfe contra a la Efcricura fagrada;i ponderamos
con afefto
Ias alegorias; i creer que fin atender aellasno quepuede parecer mucho , Ia grandeza
dcl P*
efcriveun gran Poeta, viendoque lo queeflos porque ficndocltan mal entendido de
dizen fubre Ci , afiança loque los expofitores di- ynos í
tan calumniado de otros, es fucrça
que el cò
ren febre erros, que no fe dexaron comentados mento tenga vezes de Apologia , delia
a fi propios.Geronimo Beniveni.al principio de
y es prol
poel cortar tal vez con poça picdad
, porcafti-
fus exceiencís Egiogas nos mueftra el mifmojel go de Ia Ignorância j i repitir elogios
dei P. por
fentido alegórico delias, que a penaspudiera- oefenfa,! prueva de fu ingenio.eftudio.i
mos imaginar, fi el no lo dixcra. E! grande TaíTo erande-
23depenfâmi€uto,i mifterio.
hizo una alegoria para fu lerufaleni Libcrata,cn
cuyodifcurfo dizecofas, que quiere entenda*
C
XT.
mos de fu penfamiento, que (i cl no Ias manifef-
tàra m
dieramos en cilas. Dexo otros Autores YO Soy el primero que publico eíte
comentado en lo fuOancialCficndo
Poeta
que hizicron lo mifmo, Ertando , pues, vencida miftcrio-
fu fobre todos)fin aver bailado luz que
abuiiJmtemenreeftaopinion, confcguridad he feçuir ni
eftudiofos que me focorrieíívrn : porque (i cn*ai-
procurado defcubir la alegoria de nuèftro Poe-
goheconfultadoalgunos, no vine a hallar
ta , que con gran dillancia logra foberania fobre crê
ellos mas que en mi. Idcftono me
la de muchos. 1 toda via por no incurrir en íoÇ- di/anora-
buena, (mo el pcfamcal mundo , ai
pechasde rraerla violenta, ningunatraygoque i
Poema
por lo que a falta de entendimientonosqucdal
no fea con feiias, que el mifmo P. por ef Poema rá por entender. Al fin afsi folò,
propio fue efparcicndo,para aducrtirnos defcubroen
j ', w..,v.^ w» que
de v,„^ él peniamientos rafos.imitaciones
>-'Ft'"<«i"i!:ucos raros, imitacionesh^IIac
]• • /•
bellas ,^.,
, 1 mu-
quifo afsi enfeúar el alma dei Poema fino tam-
, tonofchaliacnPolianteas, Índices, o tábuas
bieii parte de las imitaciones.como
veremos en fino a poder de averlcydo todos los
Iae(t.8}.delc.4. Induftriadequc pordichau^ò Autores
eirados a cfte finconatcncion; eílinundo
cuydadofo.por quitamos de cfcrupulos.fabicn- mas
los moderados bienreconocidos,
doyaquefedudavâde que I-s mu
fiavia fidopenfamicnto chos citados íin fei viftos que por t
de los Poetas en cila parte, lo que fusComenta- ; (To inc I'-\ A
tanto tifmpo cQa labor. 1 no fon
dores defcubrian enella, fin hallar enellosfe- tan poco'
que nc. fe puedan llamar muchos
mejantes apoyos dei con que puedo feguramé- , pues (f^u
:
mentcde Poetas Italianos que efcrívieror
te dezir , que mi Poeta hizo con gran furileza en pri-
mero que el nueftro,he leido mas de rrecíentof
efli fu obra, lo que Dante, Mena en Ias
i fuyas ; i por conlhrme que en fu tiempo,; de
que yo no hagomasdeaiíadirafuspalabtaso- G^rcilafTo!
le e.T.pleavan mucho enimitarlos
todos
trás por mas claridad i de moftrarle cô
a
.
aquienviédolenolemira.omirádolenolevee.
eTdedo r
n E 'aá f ivi n con à
quien viédole no le mira,o mirãdolc no le vee. "^ íól^. ' ,' í i' l^'l' .1^^^
*
w7
'"'"' los
?P'"'^" ' de
rodos no hallè imitaciones que lo fcan
oue
'"^^"^
=
X. , o qu^ \o
parezcaw.fino es cn fetenta, o ochenra
DE Mancra.que yo no vengo a gaftar ticmpo
en vulgaridades, fino en dèfcubrir Ia profun-
cn la tabla. Si alguno dudate derte
tienda , que a algunoi que lo
, que i'àn
numero, èn-
da enfeiiança que el P. nos dexo en efte género dodavancnferiè
la liíla, 1 a otros los propios
de eftUo.quc tan fácil parece a los que folo hallá Autore$. De la
propia manera lei los latinos clafsicos,
ciência en eíHlos duros. Pcro dirá a!guno,que que los
fí grandes hombres imitaron con mas
cl P. pretendia enfcííar , como yo pretendo per- frequência
comofe vera de las ocafiones en que los
fuadir , para que pufo efla dotrina en tanta difí- cito-
declarando las a que ellos dixeron
cultad de emenderfe > Refpondo.que noay ef- fus penfal
mientos , y trayendolasacomparacion
ctito que mas claro parezca,que la Efcricura fa- con las
de miPoeta.-fefiaJ clara de que no cito
por pala-
bras
^s
PROLOGO. H
bnshalUHasLMun.lices delias, que H bietifota . Litino a uii texto vulgar, ItoHavja Benvennto
çranries rrabajos de fiis Autores, han hecho pz- J^âc imola comento a Dante cn Latin. Pêro quã-
rezofos a niuchos , iobligadclos a alegar mi do efio en mi pareciera culpa, 3 !a verdad no lo
chos lugares, fin fabcr la ocauon con que ellos fe es, fino deaqueilos que fe mueflraiidoftosen lé-
ordcnaron Sin efio creo no iver alcançado algu- guas cftranas,fin faberlâs de fu Província, niaii
rascofas,i que las alcançadas eftarándichascó Jaquc es tan parecida a la Caílellana como la
paca dicha Pêro ferviràn cftas lincas mal echa- Portuguera;í:endo cierto,quc para ellos fe tienc
das de incitar otros a queecliando otras fobre efta cóvertido en Griego, ai paíTo que nos quic-
ellas, mucftrcn fus futilezas, encubran
i mis de- ren dar a entender , queei Griego fe tiene con-
fetos. Toda viamereftarà la gloria de averles vertido en elios. A mi me confia, que todos alâ-
mortrado la fenda de que !o dcfcubicrto tiene
; i
ban en Caftilla a Lnis de Camoés, que le entié- i
Finalmente, yo comento Poeta que no cflav^ íidad de acnfarme dello; pues de Portugal pro-
comentado,'fin dexir que hazer a nadie: no i pio puedo feguramcnte dezirlo. I C\ no,mueflre-
vengo a dezir poço mas de nada, fobre lo cn que me alguno borradores cn que fe aya leidohaiU
dtxeron muchos :comentoPoeta que necefsira oy, o teftimoniosque afirmenaveroido a otro
deiío;! que cnntiene acciones heroycas, dorri-
i algo de lo infinito recôndito que dcfcobroen
fcntcnc ias, alegorias faludab!cs,i todo el Poema. Hablocon feguridad i nofiii
nas folidas.i i ,
todo exempiar.i digno de quefc imite, ientien- rclpeto porque yo no digo que lo obre por ma-
:
íbn tau inutiles como antes que las tuvicflen. to de Eípâna por el ingenio, que Luis de Ca-
Explicoie fin atendera mas que a explicarle: vé- mões le perpetuo con el fuyo. I con efto bicn
en mucho.que defcubrir cn que lo tue ej Poeca. vaavcryo folo entendido cfte Poema haftaoy,
Adornole con Ia erudicion medida , y con luga- rcípondieron , que enral tal parte no faltava
i
res de Autores que mcrecen efte nombrc, fin qus quien le comentara C\ quifiera conforme a efto
: i
paíTc por alto lodificil: no copiando con ocalion no fe deve nada a quien Io quifo y executo ni a ,
de una palabra Romances , i coplas de fugetos q los que cométaron aHomero Vitgilio, porque
i
finilmcntejConauerlc comentado enCaílcUano, petos hago comun para toda Efpana e! fobera-
iconlatraducion literal de las eftancias, facilito no fruto de tan fublime ingenio con exponerle ,
A4 VIDA
,
í; i6
VIDA DEL POETA.
Scrivío la vida de Luis de . pátrio; ia las
I
damas fuyas, Tágide?. En la
i
Camoês con cftudiOjCurio- A. eft. ^.defte Poema: EvosTa^ des mivb.n. Y cn
íidad , i diligencia , cl Do- laii.àtXc.-j.E ainda Nmfasminh.is, hãblando
ftorManuel Scvcrim de Fa- con Ias propias Tágides.
Ifibicnen laell.yS.
ria Chantre en la ilurtrc, i
,
antes, feacuerda de los dos rios,diziendo:
fantalgicíia de Évora, íacã-
do lo mas delia de las niif- Mas,ò cfgol
Eu que cometo infano,e temerário,
mas obras dei Aiicor;ilien-
fem vos Ninfas do Tejo,edo Mondego}
do el primeroque lo fupo Voffofivor invoc0y<^c
Fiazcr, nos arrebato efla gloria , que andávamos
Eito es, en quanto refpcra
folicitando,condaràlaella:npa fu libro intitu- folamenre , a que
Coimbra fue fuParnafo, loseftudios qucaili
i
lado , Difcurjosv.irios politicas, el ano x6ia,.
y configuio fus Mufas, con canta agora
de fu pá-
en que va nos haUavamos con el fegtindo borra- q
tria: ò tambien en refneto
dor dcfte trabajo; a lo menos de mnchosaiíos, de que Coimbra , co-
mo Lisboa,
B giiefa, fueelafjienrode Ia Corte Portu.
3uando de poços aciertos. Damosie ias graciís
valor Português que celebra, dando a
i
eloquenoscnfçnòcon fiihtien zelo i diligen- las damas naturales el
arrimando a titulo eftrano deMufas,
cia,! cila la nueftra diremos afsi. por las razones que diximos fobre la e.
II. j dcl c. .
I en U
longo tempo a pos ftme trouxe cego,
DevosmeapArto,<^c.
cancion 4.que ya fuc cfcrita en Lisboa.
W
J vx
As n
III.
nadie puedeafirmar
en Lisboa, quicn quita
, que d p. nacio
a Ia inijgue villa de
M
Viim ferenoi agoas
fien^oT ' ^"'°r"^^•«"^^ ^ nacim.ento! '^'
por onde minhas mago íii '"'^"^ ^'^'^ ^'^ '"^ Cavalleros?
luntafe
unt^íe a eito.que
eí>ò'" quando
pouco e pouco crecendoy el P.fue defterrado la
para. nunc.% acabar.fe come^àratv,(è-e.
le acogio fegun parecerá de
Pêro dcl Tajo no fe defcnyda de Uamarie fuyo» , loque diremos
adelantc. I unto puede celebrarei Tajo
'TS
Nia-
^7 FIDA DEL POETA, iS
Nínfis , un natural dcSantaren, comootrod rode didoefloavràtrecientosanos,3unoy feconfcr-
Lisboa, piies fe bafián en èl eon ignaldad Ver-
dad es , que dize el Licenciado Manuel Corrêa,
A van cafas con eí>c apellido , como fon las de los
fcnoresdc Ncbra,i Romel!e,i ladeRubianes.q
perfona decrcdiro, ide la edaddel Poeta , fu i
es oy e! folar, mayorazgo entre Pontcvedra, i
i
amit^o, que nacio en Lisboa porJos anos i 5 1 7. V!lIaG'rcia,de cnyos fenores con fucefsion có-
Dexaronfe creeraI;^unos,quecl P. hablava de (í rinuada conda por teftamentos , i efcrituras au-
en cl fortcro loo.qiindodixo: tentica"; dcfde el ano T402. empeçando enRuy
Crionme Vnrtu^^al/iaverde ecara Fernandez dcCaaman)s,i fefue dilatando haf-
patriaminha Alenquer. ra oy , emnarentada fiempre con fimilias iluf-
Singi'!arabrurdo,pues uovie ronque era menef- fres de G^licia,! de Caftilla.i produziendo per-
teric huviefeelPJiccho en elotro mundo, por- fonas de fingnlares partes, ocupando muchas
que a!li hibU enperfonade vi: maerto. Laduda honrados pncftos. Refierelo mas largamente cl
que podiaquedarenpic, acerca dedondeeranB Doftorluan Salteado de Araújo , Abad de las
las damas que invoca,! que celebra, pucsUamã IglcíTas de Pêra, dilifíente inveftigador de la^
dolas Ta;^ides , iç^ualmenre podian fer t'e Lis- Gafas de Gilicia,enellibroque ticnecompuef-
boa, Santaren, como ai diximos, fe pucde con-
i
todelIas.Eítoailà,
travenirconm'>flrar, queel P-dcfcubierramen- En Portuga! tiene principio la familiadefle
tceflava apafsinnado porias de Lisboa cn fu apellido ( con alguna corrupcion, pucs dezimos
carta i .i.\\z\Qn\o:yi^9ra julgãy .fenor, oquefin- Camoens}en Vafco Perezde Camoé-^jquedef-
tirà huyrt tfloniago coflumaào a rejijtir lu f.il/ida- dc Galiciapafsò a fervir ai Rey doo Fernando
des de hum r;)f}inho de tauxia de hãa dama Lisbo- de Portugal, e! afio r jyo. por ventura oblijjado
nenfe.(^c. Pêro cfto podia fercomo enamorado de las mifmas caufas queobligaron fu «^cnteà
poralsilientc , i no como natural pornacimien- perder aque! primer fenorio , paíTarfea Rubia-
i
to. 1 nrsi,no sLviendoel Licenciado Corrêa trai- ncs-De quien fue^c hijo no conlta, mas tacilmé-
dootrotellimonio mas dei fuyo, encofaquepa- (^ te parece que lo devia fcr, o hermano , de efTe
decia tanta dnda , no prueva que Luis de Ca Rny Fernandez, con quien empicça la memoria
moésara nacidoailá ,ei) modo que fc pueda te- delia familia pêro fabcfe , que era perfona tarj
:
compitieííen porei Ias dos primeras ciudades, i tiempos, tenaqucllos mucho mas. Siguiòdef-
la villaprimerade Portugal. Grancofa, quede pues las partesde Caftilla (eflas eran las bue
los hombres grandes, en qnanto vivos, fe liaga tã -p. nas ) perdicndofe en Aljubarrota , le quedaron
poça cuentageneralmentCji que todos los quie- ^ j
Rubianes,que tenia delaorra p.Ttede un braço Lope caso con InesDiaz de Camará, Inja de
de mar, que llaman Ria de Aroça,adonde defde Diego Alonfo de Aguilar , i meta deluan Gon-
entnnces permanece efla familia, fismprecon çalcz de Camará , tronco <Ie los Condes de Ca-
luftre de fu primero eílado , 3U;u]uc deminuydo, lleta ; tuvieron a António, a Siníon, a Duarte
i
i
Jp L F S I A D A. 20
Bínro.Fueronfushijos LopcVaz,íLuisGonça- * ftnam*vos,<^c.
lez, fundador dcl mayorazgo de Ia Torre, que fe
-^ En cl,qu c notuvo fucersion,fencc!Òefie ram-^a
conrinna en fus defcendientes.Casô e! Lope có manera de luz quando fc apaga , que ai ap.igarfe
dniía Mariu de Fonfeca , hijade GafparRoiz rcfplandece mucho mas. Ya avrcis notado, qre
Preto, hijodelorgc, Cavallerizomayordela fiendoèl tan lleí^ado poríaagre a la família de
Empcratriz dcna Ifabel. Delia luvo a António, los Gamas, parece que a la deilosfue Fatalel
iadona Ana. António caso condona Francifca dcfcubrimienro de la Índia, por el Oceano, í dcl
de SiIveira,hijadedon Aliiaro,hi;odedonDie- Oceano de Ia Poe/ia por cila accion. I ranibieii
go de Silveira , Conde de la Sortella , Guarda
i ponderareis, que fiencio tan poderofa fiempre \x
nuyor dei Rey don Tuan Terccro. Tuvieron hi- fuerça de la fangre , no baftò a conrrallar ía ad-
jos : i arsiiluftrcmcntefuecreciendo eíte ramo vcrfa fortuna de uningenio raro , pues parece
delhijoprimcrodel trafplantador defta familia los Gamas porellale negaron lo que Ic devian
ennueftro Rey no. Vcngamosalfegundodel fe- Íj por eflotra.Niyodudo,deque quando el Poeta
gundo hijo fuyo, de quicn procedio el fin fegun- fc quexadellosen la e.pp. dele. 5. illamafuyo
ai Gama(o«o^ G<jot;j} atendio a íu fortuna, ia
do Poeta.
V. fu parentcfco.
mon Vaz de Camões , que caso con dona Ana un braço y mano de Angel.vellido de plata, con
de Macedo, de la villa de Santaren , efianque ya una corona de cfpinasen la mano, i las puotas
de nobilifsima fangre. Dellos naciò nueflroPoe- enfangrentadas. Del libro de blafones juntos
ta, que empeçava a vivir quando fu padre per- por cl Rey don Manuel fe vc que las armas de
dio Ia vidafobre im naufrágio padecido en la los Camoens enPortngalfonunafierpedeoro,
coda de Goa, Nevando Ia Capitaniade una nave que vi paliando entre dos pcnafcos de placa en
de Ia índia. Efta es Ia calidad dei nacimiento de campo verde. Que en los de Galicia fe hallc va-
LuisdeCamocs,queafsicomocxccdioeneI ef. D ricdad medàmascuydado qu2 el no confor-
,
cia divina, qucaningunodexa de adornar con de la mano dei Rey don Fernando,Vafco Perez
alguna gracia, o vJrtud , dando a los menores lo de Camocn^^ji devia eligir la fierpe en:re los dos
qne fiel mundo no lo tiene por mayor, ello en penafcos, por eftrccharlc la neccfsidad a hazer-
rcalidad lo es: porque el Ingenio raro, i cl juizio, fededosPrincipes,oRcynos : i porque coino
i el talento, dones divinos fon de Ia primera
ella fe reiiucva entre ellos , èl fe renovo en eílo
con la falta de effotro, que es notabiliísimafal- J^porbbfon el cimbre dede R.eyno,que cslafier
fa. Pcrocn Luisde C^amoésconcurriò todo de pe.por figura de Clirifto,lrgun lo ordeno el Rey
m3nera,quc fue iluílre dos vezes-.una por Ia fan- don Alonfo Enriquez.
iqucz. oirvaeiteuiicuriomien-
Sirva eAedifcurfomien-
tras no bailamos ocra certeza.
arei otra por el ingenio. I cl fc preciò tanto de
íunobleza,que fide fu ingcniofe jaftaenlos lu- Varias opinioncs ay fobre la caufa de! apellí-
gares que enfeiiarèmos en la ultima nota a eíle do de Caamoens ( voz en que hallo muchaanti-
Poema ; no fe jada menos dslla enlasertancias guedad , pues yaei padre de Ia PcerifaSafo fe
de fus Rimas a don António deNoroiía, que fié- llamò Camon; i tambien unlwgar , fegunconfta
do Cavailcro de los de la primcra magnicud , le dei cap. I o. de los Iuezcs,al principio) una cs,q
dize, que no conoceri otro mas honradoiafsi. fue el ave ilamada Camon en Português que es
,
en Galicta.deqiie no hallo mas vcftigios que los luego en ella Ia corona, o laurea que merecia por
sponraiios en e'l nijni.4.de aq lellas feli^rcfias, i eilos:idudo (i el mifmo aludióa erto, quando di-
cafa fucrtc que poffeyeron. Ocro tanto fucede a xo enia e. 5. dei c. 10. que era Angélica laSirena
la orra de que fne origen el pomo que en alt^u-
fti
que alli canta, por Uamar Angélico a efte canto,
Portiigil(principalmente ileçiadas guiadodeaquclla noticia lo mifmo dudode i
nas parte; de :
Alentejo, tomo efte nombre dei apellido de los vehementes fofpccfias tengo , que rambieii alu-
Camoens , que la inftituyeron poíTeen oy íi ya i : de a efta figura de fu bbfon en que fe vè pueflo ,
no lo dixo, informado de que en la Província de un braço entre dos alas en las manos de un Aa-
Trafosmonres ay una villa con efte nombre. gcl, a fu fortuna que pudiendo mas que fo na-
i ,
cenes dei apellido de Camoés con la perfona, Q inrtrumento. A as virtudes Angélicas toca el
Encl pri- amor lamufica, U ciência, vemos concu- elTo
- nueftro Poeta. .„
i
calidades,ifortunade ,
maron poço: es arbol que tarda en creccr , du- í mente pufieron en !a cabeça a ctle Poeta los
ra mucho crecído ; cl P. tatdò en efte Poema , i
ducnos de la hazienda de Portugal porque aun :
finei provecho
pluma, como es notório. firvieron mas que dedefollarle,
que ella faca de de nuevodefpues
falir vcl^ida
I fi el blafon es un braço pueíto en las manos
de defollada:fino que por las manos de la impia
de un Angel, tcniendo en la mano una corona en ai paiTarla
campo de oro.comodizeel LicenciaduMolina, forruna feeftrecharon los peiiafcos
de oprimiria.
fierpe,i miferablemcntc acabaroii
le quadra ai P. quanto puedc fer porque fc pu- :
en
2j L V S I A D A. 2^
en vez (le renovaria, Yo dei mirmo Poeta lo he . nuevocfpIendoraviJ.anneva efta fobretancos
:
ficado. El en las cft.ulcimas dei c.5.vam{)llraii- -i»- aprietos vive,rerp!andece vá comendo veloz
, i
trada ,
como
de pies falta
ellos Io anJan de la
, j ia copia de luz de aquellos hermoíífsimos ojos.
famíporíalta deanimj. Serpiente íí, peroco con que fale en pubIico;porquc faliendo el Poe-
mo ella corrienJo.i cnrofcanJofe, imita Ias olas ta con el dilatado refplandor de fu Poeíía , no
dei mar; pormasquebarieron eííasolas en cl vio fobre íi otra cofa que la turba multa de igno-
Poeta, ya eftava convertido en penafcos de glo- rantes,! de ingratos, queaturdiendolc le hizieró
riaCavicndo ya tomado para íí los de Ai bUfon) i murir infelizmentc:pagando una vida que no te-
envirtuddc ingenio quedo firme entre cilas,
fu nia culpa , i una Poeíía que tema tantos refplan-
como el efcollo , ofendiendolas nus agora de lo
dores,el crimcn de la ingratitud,i de la ignorân-
que cilas le pudieroii ofender entonccb porque cia. ToJa via,íi era cl Camon que murio de
;
yec
apareciendoficmpreeíbbleeífepenifco, o ef- aquel adultério efta cailígando los autores dei
;
collo, i continuamente tocado de los rayosde con fu triunfo, illevandocn fus alas, que fon las
, ,,
lasalabançasque r, .
•-
D
, ,
iendofe mveria incorruprible ai gufano dei ol- B tar en Uvilla de Sintaren , de que era natural la
vicdo dcfde fu cumbce olvidados los que madre , vezinos fus parientes ;>[ teudria alli al-
i
vido;i
modo: que quando llegne a quiiosaque poderfe arrimar , quando ya no la
le trataron delíe i
admirah'ee : o ( porqnt no
porque irj falgamos
i^ii^tiiiijj de
ui. ar
cu - de eihva
"- >- .----...
"• la de fudcftierro, dezia a las
caufa v.w
brica acimiran i^
r
agua^, fu trideza, para que ellas aUa adixcuen a
•
i í
\^ rZ,r-,
Ta. Pafso para efte e eto a a auda. de Cc^ a.
\
luanel ^. quecambienconRealesalientoshizo
Dali eflou tanteando aonde vio
o pomar das He/peridas matJnda
correr a ella dôdifsimos fujetos, quelarcRau-
aferpequeafettpajforejijlio.
raron felizmente. Deftos oyo naeítro Poeta fus
letras, que llegaron a Filofofía ; fundamento de De manera , que claramente confia deltos luga-
los efcrivio. I
todo faber , quando fobre el fc levanta un inge- res, que âfsiftia en Ceuta quando
cicmpo antes de fu paQage a
iiio tan fublime. Con elle , i buen empleo en
las devia fcr efto poço
la índia, que fue el ano 5 ^ ?. pues aun (c baila-
humanas,cmpeço a exercitarfe enlaPoeíla.pro^ 1
la nueva
va en Ceuta don António de Norona ,
metiendodefus pn-icipiosraros fir.esaquien le ano fi-
mirava con juizio. Con ellas letras,i adornos, ju- de cuya muerte alli, llegoalalndiael
gnieuce iel la lloro luego en fugran Egloga l.
las caiiaaaeb
tos a ias de Cavallero,i
caíidades ac galan.i enten-
v..iva]iwnj,igai<iii,i viiv^,.. c,.... :
cl Eftrecho de Gibraltar ,
fobre una fufta en que
aparcaniienco fe lameta en aquella Iiermofa Ele-
andava peleando ai lado de fu padre : de que pa-
gia que comiença:0 SulmonenfeOvidio dejlerra-
exercicio,fue l.i oca-
que fcguirle cn eíle
doyà'f' Acurdaiidofe de aquel dulcifsimo Poc-
rece, el
íion
:
27 L V S I A D A, z8
fion vcrd.iíerade fn paflage aCeuta.En Ia admi- A dudapodràn afsivenir en conocímienro de Ia
rable cancion to. dize alga deilo , qoexandofc ^ que la uvo. Toda via el Licen-
tal Viola,ntc,fi es
dei amor ; no porque cl le tirafle tíTa llama, fino ciado luan Pinto RiberoenticnJe, que cila fe
porqiielellevó a los riros delias, clavcrk èl ti- llamavadofia Caterinade Alm.ada fu prmia ,
q i
Boi viò de Ceuta a la Corte, traído por ventu- ofi me s:\con\oz\ Filofofo.que dcrterradode fu
ra de fus defeosamorofos, con achaque de pe- cuidaddixo, quefilt condenava» a Quenoviviefre
dir algun premio de fus ocupaciones mihtares;i en eUa, él la eondtnava qut fe ^uviejfe
a fnèl.
mas trayendo en la mejor pattc dei roílro , por Pêro mudando de parecer (que ai fin pucdc can^
reftimonio vivo delias, una luz muerra. h lo me-
nos con rrte alegava èl a ia dama difunta fus mé-
Cto el amor ds la pátria) bolviò a cIJa, i muriò
llenade amor dcda e:i Lisboa, que fe crce fue
tan
ia
ritos amorofo ;pucsenel Soneto ip.queesalâ poftrera cofa que efcri viò, uru carta que
contie-
muertc delia, dize: ne cRas palabcas Emfim acabarey avida,
:
tve-
AqueUí amor ardente râm todos , qhtfuy tam ^fetc^oado a minha pátria,
queja nss olhos meu* tampuro vijlg. qntnamfomente me contentei de morrer neUa^f
Aludicndo a que Marte leoíenuio cn losojos, mas de morrer com eUa. Muftrando claramcntc.a
porque el amordella le entro rato por cllos, que fe acordava de los intentos con que
faliòde Lis-
Ic hizo ir adondc fe los pujicílín quitar, lafsi fe boa para la India.i que fi avia dicho las palabras
ha de etiten der elTc trozo de aquelSonetn,no fo- de Scipion,no las aviaexecucado; i que avia po-
lameutecortlapropiedaddclamor , que parti- dido menos con. cl la iagratirud, que ej amor de
cu armentcafbifleen losojos. lapatria. Lo ultimo que ai dize, fue porque
fe
Mas buelto el P.a la Corte.vinoa hallarfe c6 via cfpirando en una tnrte cama , ai
ncmaoque
tantos mconvenientes para continuaria, que fc
J)
fobre la Corona Portuguefa fe clbvancchando
rcfolviôcii paflarala InJiaaprofeguir cl exer- fucrtes.en tanto queCó dolor cteriioi) Ja tenia
la
cício de las a-^masjdc que fe prccia en la e. i inútil vcjez dei Cardenal don Enrique:
5 5. i clUva
dcl c. 10. Parafervirvos bra<^o marmotfiitOy autcvicndo el Poeta fu ruina, iporelTÔ la llama
hablando cou cl Rçy dou Sebaitian. Los incon- mucrta.
venientes, parece, fucron verfe adelar.tado po- X.
ço (.on la Pocfiaque fobcranameute exercita- PAírando,pues,el Poeta a bufcar la vida.adó-
va: i con fingularidad algunas pendências, como de fu padre avia hallado la muertc,
(aufpicio
dà a cncenjer en la carta i que defdc allà efe a-
. maio a las fortunas fc heredàran, aunque Ias
ad-
yio; á]zicní\o, que agradece a propio cl aver/a-
f
b do buyr de lospeligros que tn Lisbea le armava
vcrfâs noeftan tan libres deííocomo
peia<;}fe embarco en la nave de
iasprof-
Fernando Alva-
UsfncíJfjs,losbumores,y la.iler.guns.k\x\\2.\ (.i\x\ç.
quieta, que tvda viabolvicrona enccnderfe los
£ rez C.íbral, que iva por Capiían de
eito el ano I
quatro Era
5 5 j de la edad delPocta ^ á.avic-
.
i
amores de Palácio , i que ayudaron a eita fcgun- donacidoporlosde 1517 Tenia cl Vi rrey nado
da aufcncu. Qoien aya lido cila dama no conlta delalndiadonAlonfo deNoroiía, con quieii
conlta que el P..cca ccn reboço.i cautela.dize el lucgofc embarco cl Poeta en una
poderofa ar-
n )mbrc de Violante en el Soneto i j. i cíTo infi- mada con que iva en focorro de los Rcyesde
nuapeligrocndeclararfc, o cuydado en encu- Cochim,! de Porca. Dizelocl mifmo
brirfc. Agora dexo a los devotos de ietanias
Poeta en
de elcgu I. cn que conelHlo vaiiente
damas Palaciegas, cl acordaríe , oaveriguar las p
los Icncimientos de la partida ,
dcfcrjve
los peligros do
i
que fc ll-maron Violances en Palácio , bolvien-, la na/cgacion, idefpues
aqucl prim*;r emplco
douiudõzenadeaiíosatra^ dtlde i j, cn inilitar:alsi.
5 j q
ei P. fe fciubarco , que fera dcfde el
de j 4 1 i fm
. Defia arte me ebegou minha ventura
aiT-
. . i
Foy logo ntceff.i no ttrmoígmrra (^e. , algnn.is ellancias de! c. i o. i ranibien la cascion
JQ^fbus ilba qiieo R ey de Parca t em é.cnrra defcriviendole , i diziendoqueen ella
que o Rey da y>nent ã Ihs tornara, eiluvo car;^3do de Tus penfamientos , triftezss,
fomos tomarlha,efucedeomsbem,ò'C. for:una íiempre adverfa.
I tan bien, que cn dos dias derpues de llegaJos, XI.
fueronrednzidasafiiego3qiiel:asisI;is, qnc cl Dnrpucs paf
ô 3 Maraocon el ofício dcPro-
Jlejde Ia pimienta queriaufurpar ; cl eftrsrcha- i veedor mayor de los dininros: adonde coti
do a pedir mifericordia. el defcanfo devia d.ir alenna buenamano a eftc
madade q;ic fue Capitan Manuel de Vaíconce- Çz c^tT.-lnida, diziendo cn la e. 1 2 Sai eirada, que
los,adon<!e fe decuvoaiguu tiempo. Confia el;o |3 5!ii lalvòeíla obra que traia configo. Avicndo
de fu cancion p. cn que cleganrerper.rc dcfirivc Tilido naufrago cn aqnçlla phya dfl Mecon , o
aquel pedaço de nnindo,i toda fn alma entregue bien dei fenoaniplifsimo enque èlilesboca, i
alfentimiento de 'a anfenciadc fus amores. ciura en el mar por donde vénia navc^jaiido , i ,
Aqu^y(^e.me trouxe butempoe teve como parece de la pr'. pia c. 128. FftereeeherÁ
minha fra ventura. plaadoe hr^Kdo Aqui le crccaverclcritosoue-
ytquíneftn remotã,/i^era.,e dura llií ad!nír.ihlesRedr>ndilU';,aiini:2Ció de! PfaU
parte do mundo qztis que a vida hrcvf mo:Superfi:it»ina Babylonis ] a Ia verdad,ellas
tamben de fi dei xajfe bú breve e^a^; efti}i t«les,qne bien mucítrin fcr inja^i decfpiri-
{in]U/li<^as daquellss que o conjtfo Toda via no baílò eflef.ivor a librarle de que
regimento do mundo ,antiguo nbvfo uiedeacufado por culpa'; que le imponian, co-
J^
faz.fobre os outros homens poderofos) metidas enel cargo de Proveedorque tuvo en
Queeuníim,pajfijfe,^c. Macao , ( que parece con la prefencia de don
i
veria cfculpida en matéria inmortaUafsi. que c! P.dcfde allà efcriviò unas coplas ai V_-
A
penádefie dejierro, r:ey, qiic andan en ia fegi nda parte de fusRi»
que eu maii defeco efsulpida mas.icomicnçan:
empedra,0Hemdi«rsferr9,(^e. Q^al demónio ba tam díinaaot
EAa , pacs , fue la cauf?, de fu eftada en aqucllas um nam tfmaatutiiada
q
3t L F S I A D A, i2
dos Fios fetos da e/pida • mucholoque Iiíizer), JefcílimaM quanto venhe-
dofero Migu ti armado} •"cho.Torpif;! mo engano! Ai íiii pai muíe Europa;
Itambienfe vè delbs , otras obras, que enU
i porque ai fineii toda el!a no avia falido P.)efnA
cornciuede loscrabajos fe citava burlando de- heróico ( que iio faeííe Giiego, o Latino) coii
JIos cofamuy propiade los lionibrestangran-
: acierto. Porquefiel Arioíloavia cmpuáadoii
descomocrte, que fobrepujancon cl animola pâlinadelacloquencia,fjcilidad,du:çura,y tcr-
Forcuna: aunqueeueliode dever , y burlarfedc min.is Poéticos, nueílro Poera fc laarrebarode
aquellos a quien fe deve, no le faltan oy muchos las manos , con rcncr Io mifmo avenrajado ea
companerosanuertroP. fin las calidades , toda partes, mejorordcncn todo. Torquato Taifo
i
via , de fu grandeza ;que fi a los ojos de la vani- vinoderpues,iaf ino tienegloriajque no/eaíc-
dad,idcla ignorância luzenpoco, aios de Iara- gundaala de Luisde Camões, queporioqueai
20n de la fama fon las primogénitas de laglo-
i acabamos de dezir , es el padre de la Poeiiade
ria. Libre elP. continuo el fcrvir en las armadas, g
Europa defpiies de Griegos , Lacir.osque me- i
nerfe con la grandeza de fu ingenio (laftimofa crico, que le hizo imprimir laprimcra vczim-
delgracia.que un hombre a quieiíDios hizo grá- perfeto,afsi como lo pudieron cogcr: efte mif- i
de fm potcncia.le vea reduzida a dcpen ler,i ler mo atio yael TalTo eftava falto de juyzio, como
entretciiimiento de otros, a quien la fortuna hi- lo confiefla Fclipo Pigafcta,cn cl difcurfo que fc
zo poderofos fin grandeza' ) viendo que fe iva le
J) figuc a aquclia carta. Defpue $ que el Taífo bol-
pidiô comodeuda dozienros ducados , que con viò algo cn fi , dio a la eftampa la Conquiítatael
el(dixo)avugâftado en rraerle a aquella placa: i 31101592. pareciendole que fe vengavade los q
eííos Cavallcros qu« Ic qucrian traer le refcata- le impnmieron la Liberara fin fu confenrimien-
ron , 1 le triueron de manrra que a vn mifmo
:
, to, de fu Mecenas, de qmen no fc Iiallò fatisíe-
i
ticmpo la períona de Luis de Camoés, la gloria i cho.De modo, que efta feguiida obra faço el con
de Pedro BarrctOjfueron vendidas por eífepre- masde 20. afiosdefpuesdcaver vifto la dcCa-
cio. Enfraron cn el puerco de Lisboa el aão moés, !a primcracon cafidiez: porque cfte
i
i5 55>.enque toda cila citava ardiendo en pcfti- Poema fue imprciío la primera vezel de Í572,
lencia; para que fiempreel Poeta, huyendode comova fe dixo. Concurrcna crto las imitacid
unavinicfleapararenotra. Ya entonces tenia ucs , que feria duro de negar , dei TaíTocnluga-
el Rey don Scbadian tomado el goviernc; aunq rcs de los que mas !c ilultran , como fe vera por
el Chantre diga que no; porque viniendo (conio
E
todo cíTe comento^Afsi fe vè,que el Camoés no
cl conhcfla) Luís de Camões el ano <5p. el Rey alcançòaver cl Poema dei Taífo, pues taurio
aviaentradoa governar el deííS. i de fu edad dosífiosantes de fu imprefsion.
catorce.
En rever efte Poema, ifazonariagracia dei
X I HT
"pv Efpucs de imprefsion dcftc Poema fcrc-
la
Kcydonbebaihan,par3pnblicarlcconalg..infa- -L^oolvieronlascofas enelReyno de manera,
vor íuyo, le paílafon três anos publicòle el de
, i
con el paífage dei Rev don Sebaftian a Africa; í
1 57 i. dando con el ua eftailido en todos los oi- en el Poeta^con fus difguftos,i enfermedades, á
dos ,t un rclplandor cn todos los ojos de loí. que para fcr triíle , aun no le baftaron ficte anos que
teniancienciafinarrogancia.Mas quien es arro- vívio defpues; huyendo haftadel defahoPodc
gante que pueda fer ciente ? Q.e no es creible losatormentados , que es la quexa ; porqÍe en
ver quantos ay.queprstendienuo que cílimcmos
todo aquel tiempono fe halla , que efcrmeíTc
cofa
U
a inonren vn Hufpi-al
,
q^ianJo tu^-íle e:i ,i1gn- liQiifad^^s que dcniuiii.íos , en cfTa que ai pare-
executória de la mirevi.v.i
cei' de los fjucalciii^-.iiip)coíe figura airenca.
nacâfi de pofí.ias, com) parece , piies(diíeii
otros)!ee:uhiòiinCava!lcroIaral>'.;5aenqi!?lc
emboivieron pari eiirerrarlc (i cííono fc ftieie XVI.
tanto, hemos de*
embiar a los H
irpiciles a clíe puito)
cutória menos calificada deíTeiíeneiM.
en
no es exe-
euelTe
eilado,
a
mundo,
Orno
C
fcado
cl
de
Poeta
avcrigfiir
fa edad
perc£;.inô
las
en
rieri;s , \'<;i riempo dei
queeicnviòeiiis obras.
donde fuefíe lã cama.èl laocupò ta! q i
eiuina carta que alliefcrivlò,ya (111 efpcrança de Defle Poema .iioayduJaque tenia efcritomu-
i calidad, no dizen
cofa que no eitâOde defpucs de avcr bucltode la Lídia, par-
en letras, juizio,
eftampa- que don Mamei vivia cntonces, i aun viviò mu-
fea para fer dichi. Modernamente fe delia mucftran, que
coftfunombre
«.imasconuuiuuiait clio defpues.los
>....-..-,...>-.., términos
.v-^.. ...... -
tone
ronelano 16. otras Rimas
ano 16 lo.otras ,1
, i
fTuíodeParteregundadelasfuyas,enq«ebienEercrivioantesíi,ngu.armentequa.dod.2c
los Sonetos,un3 E!egia,una Can
Efacro o nome vojjo
pareceu fuyos
dos Co* fareyfe algíia couja em verfo pofo.
cion, una Oda, poças Redondillas , 1
i
3J L F S I A D A, 3^
Por Meceriíu * vos celebro e tenho, .
fenas dei, fon notoriamente de fu puerícia,!
iabaxo Ic cucart^a Mecenas.
cl ofiv-iode •*» elía no llcga a Jos trcinta y cinco aj'ios deedad,
O rudocantomeu^^c. que el Poeta tcnia quando falieron lasDecadas,
com vascofe defende o treintay féis , quando fe embarco para la ín-
da ley Letea,a aqual tudofe rende. dia. I los otros verfos q e ai q-icdan citados de
LaseftaiKias con que capta la bcnevolenciaal fu Ode 7. muedranque el Poema ya rcnia for-
Rey don Seballian ai principio, las con que le i
ma, opinion quando el Poeta la efcrivio
i ef-
: i
aconfejaa loultimo, claraméte fe efcrivieródef to no fe podia confeguir en un ano que uvo def-
pucs que llegò de la índia Lo mifino creemos
.
de Ia imprefsion de las Décadas a fu paíTaje I .
deaqueiloscon que reprchendeal mirmoRcy, pues la puerícia no lega a los veinte aiios, nien
1
ia los Mini(lros»ial Govierno ,al findei can.j. las cuentas mas largas , y aqucllas dos Eglo-
ai findei 7. las 54.5 5. dcl 8. i lis 4. de la 2 d.
i
gasfon delia ydan yaefperançâs defte l*oe-
,
de! 9. El canto 10. mucftra , que fe efcrivio en B ma, prccifo parece quecrcamos le diò princi-
lalndiacafi toHo , particularmente en laChi-
i
pio a los veinte a ií os Como ai diximc:!. I no lia-
na»o Macao.adonde eftuvo de efpacio con aquel ze contra eftoel imitar en el Ias Décadas ,q no
cartão de Proveedor , ieTcrive aquella Geogra- feimprimieron fino el de mil quinientosy cin-
fia,! !o notabL* de la tierra.como quien vio delia cuentay dos , porque la'^ pudo ver antes mucho
buena parte. Aquelia e. 128. en que relaftima en la mano de luan Je Barros como tanibieti
,
fobrefu naufrágio, de lo mal que le tratavan, pa- hemos dicho . 1 tambienpudo tener acabado el
rece ferefcrita cncipuerto dcl Mec(>n,luego Poema quando falieron las Décadas, V vien-
quefalioalli ique fueelloe! ano 1 560. de fu
; i
do queen cilas avia h)gares dignos de figuirfc,
edad 4 j. ( conforme a Ia cuenta que ai dexa- cuenta mis ajultada,
irlos enxiriendo. 1 afsi es
moshecha) correfponde efte numerocon el
i
que el Poeta truxoella obra treinra anos en las
que ajnliamos (obre la c.P. dei c. lo.ien la 145. manos componiendoja ,Iimanaola , lamiea-
, i
dei mifmo,!a^ ponderlciones que hazcmos a ef- C dola. Finalmente concluyo, que el Poeta no
dixeraen la eftància 79. dei canto 7. con una
te prop-^fito fobre d'>s lugares luyos.
De manera,que e! creerfe que ia mayor parte grau reprefentacion de largo tiempo » lo mucho
defte P lemaivaefcrito de Portugal quãdopaf- que avia que andava cantando efta âccion, fi no
fò ala India,no es difícil; menob el ver qucdef-
i fueraloque Jiximos pocoraas amenos. Dizc
,
veria en fu mano el Poeta. I quando no fueífc armonias, y miitetios , no avia meneíicr n-enos
afsi , avienvlofe ellas impreíTaelaiío 1552.1 cl £
tiempo: antes aú elle fe deve tener por más bre-
Poeta embarcadofe para la índia el de 155^. ve para cHa, qne los onze pira Ias Termas de
aun queda en pieloquedixiains de qeiprimcr Diocleciano. I tambien nofon muchos, paraq
bofquejo fe hizoenP )rtugil en clle tiempo qne adviertanlos que le hallau defetos , yfacanun
corriò dcfde laimprefsionde las Décadas a f Poema caila femma, quantas feranias perfecio-
partida ; tamSien fe le diò en Lisboa Ia ultitna
i ncs dei. Yolcquife imitar encfto,ya que no pu-
lima, pues cl Poeta fe decu vo dos o trcs anos pri de en la bondad.pues pada de 3 4.anos que txijm
meroqueleimprimieíTeeldc 1572.1 afsiq.uan- go entre manos efte Cometo. Oxalafca tan cacr
do menos, fon veinte los que rruxo configo eflc docomoes vicjo:qiielavejez (ya loexperimen-
Poema. Pérola verdadera cucta es, que íon jo. tays) nofiempre fatisfazcafus encargos, fieiuk)
iaur. mil-, porque eflas dos Egloga5>que yadan cl primero la cordura.
Obnen
1
tenia yo difciirri Jo coii mis penfamienros , có- tes de ifu partida para la índia. PruevaTe tam-
jcturas íobre efto de !o que tardo nueftro Poeta bien que ia empeço moç'j porque algur.as Je :
va la imprpfsion deílos Comentários, encucntro mo enfii lugar diremos. Pruevafe tarabien con
cafualmentedosmanufcritos deftc Pocraa. El eRa copia lo que dixi TIOS de lacrtimacionque fe
primcro, de mis
i eftmia,aparcció entre unos It- hazia defte Poema, atin antes de acabado pães ,
íbbervio que un rico. I porque eiia me honra tos, quino tenga algimaalteracion en loque
grandemente, confirmando lo mitcho que por iinpFÍmiò:i en muchas delias notablcirtentc, co-
conjeturas,! juizios avia dicho fobre el Poeta, i mo veremos en las lecciones varias que poMdrè
fobre elPoema en efte Coinento.referirè irarti- aparte; ienlasiftanctasque -nitJòenteras o ,
cularidades delia. Primeramente eftàefcrita de quito, o anadiò, que pondrè en fus lugares; fon i
quadernos:i dequeyotuveefcritas las obtas de dança en la 79. dcfpaes de la 80. quito orra. Eu
i
caer en la libreria de un Cavallero que moftrava Q, ciâs,aunque la aya en muchos verfos. En el j.la
eftimar libres, defeftiman.io mucho los Autores ay defte modo.La e.io.esmuy otra:cntrecllâi
dellos. Fenece efta copia con eftideclaracion: la 1 a via otra; la i 2 rambien tiene mucha di-
. .
Eftesfeys cantosfe furtar aS a. Luis de Camões da ferencia tienela tambienU 2 I. la 2p, es toda
j
obra qu{ tem começado fdbre o defcubritnento , e niuy otra,i notable la mudança: la 67. cafi otra:
tonquijla da Iifdiapor os Portu^uefes. Vam todos la I I7.esaiiadida toda: afsi las 140.141. En eí
acabados ..excepto ofexto; quepojio que vay aqui 9 c.4.quirò três eftancias entre la 2.1 la j. los pri-
d(Ue yfaltalhehíía bíftoria de amores que Leo- iTieros 4. verfos de Ia 8. fon diferentes, quitò una
fim
nardo contou eftanio v''gÍ3yido,queha depro/íguir defpuesdela i i.ioti-adcfpuesde la 17. la 25.
fobrt a Rima ^^ onde logo fefente bem afalta de- es totalmente otra,aunque trata la mifma fenté-
Oa; porque ficafria e curta a converfa ^amdos vi-
,
cia: otra quito defpuesdela 27. i defpuesde la
eftimandola mucho mas, quando vieron enella bien es muy otra : otra reprovo defpues dela
i
nuichas eftancias que no eftán en el Poema im- (56. dos defpues de la 8(5. Enel c. 5 .esanadiia
i
preífo; i muchas enmiendas,i mucha varicdad, I lae.i y. En el c. 5. quito una e. defpues de la 24*
porque de todoefto fe vè patente mucho de lo Enlaaá.faltavandos verfos. Defpuesdela e.
que yo pretendia vencercon argumentos, apun- £ 41 .reprovo cinco, la ordcn que llevava, mudã-
1
tare algo dello. Sealoprimero lo tocante a lo dola,como allã veremos. La 8 i .cafi roda es di-
que ai acabe de tratar, de que el Poeta trirxo ef- ferente. Defpues de las» 4.quttò 7. con que fene-
ta obra entre manos algunos treintaaiios. Efto cia el Cl pufo en lugar delias las 5 .con que le fe-
confirma bien el verfe que efta copia es antes de nece. Oxalá alcançáramos los otros quatro can-
fil partida para la índia por eftasrazones.
EIlo tos que faltan, para que vieramOstanguftofas
la Índia truxo el Poeta acaba- alteracionesrfiesqueelP.losceniacompucPíos
es cjerto , que de
do efte Poema,i luego que llegô trato de inipri- a efte ttempo. Efto dei ptimcf manufcri to. Ei le-
mirle;fiendoeftoafsi,comoes,niavriayaan(ias gando jiunq no es de canta eftima.porqHC tenié-
de copiarle ; nifehallaranfolamente féis cantos do infinitas alterâciones, fc vè claramctc que no
con tanta var!eiUd>i faltas» i fobras: ai dixcra la fon dííl P Io esípor^ tiene nrjohas eftaciasente-
B2 ras
39 L V S I A D A, ^'
rí< ore r.>ii fiiya'', iqwe tamMcn reprovo ai im- » bien en el com?nro ^e'i2\o de aque'bs ?. cis
prnn ,-c! Pofina. Hallè f fia c -piacu manrjsdel -^ cilas fc feguiai,qtií To^i c^Vss. E:ielca,KO 6..iy
Doftor Ferniii ioCar'nr.), amigo deftosenu uuadcfpucs de la 7. E'^ ei 8. tre'í defones iela
tiios ,aitnqiie no ruviV (Te reconocidolo que avia ?2. unadefpnesde la ^5. En el canto ro. def-
en ella. El!.» es cfcrirade la mano de Manuel pocs de la eílancia 72. ap.ircccn dicz junr.-s i ;
neenlas mar^encs alcanas noras de pocofon- cias reprovailas dcl P icta queeílancn la pri, ,
moes , af^nrã nuevamente reduzida por Manuel derpiies deveni.lode lalndia, quando ie andu-
Cofrea Montenegro(^c.\ cn Ia dedicatória que vo limando para impnmirle: lag'.in if2adc !as i
dtzedeftc modo- Encontrei os dia^ p^ffados efta imprimirCpor mas que eran tau excelci«cs) pn.
«bra.edfterminey reftttuiUU emendaU de muitos dofer porlasrazonesqueapiintamos en los lu-
erros, érc. I cnel Prr íogo dize cfto Começou :
gares en que lastraemos. Orrostienen para/j,
Luís de Cxmoes a iluftrar a Itneua Portstgue/k, que cl Poeta dionrincipioa eftagran fabrica eu
reduzindo vfuitosvocdbolosantioos e obpAetos t lalndia. 1 1«an Pinto Ribero mcdixo, que prr-
,
induzindo outros dt novo tomados d» Latim, ò^c. fonaqueleconociò, trarò otrasque le cono-i
<]:iefeouver.i Efcritores quedefboif o a]udàram, cieron alia , dezia que en Zofals , o Mombaça,
finlrnente feremed^.WAm Cf faltai danofulin- avia el Poeta ainanecido uii dia prometicndo, ,
gii.%,(f^c. E.ifsi defqundoíu remedear em partt^ infperadaiwente efte crcriro,como íi aquella tio-
tam gratídedano, determineyfazer imprimir r/f 4 che le wvieííe fiJojn '"pirado por'algun divino
obra, (^t. T ma<; aJe!r>ntc .iize: E porque tr*ba- médio. De lagrádeza.imilleriodèl.bien
Ibostam Htjíres namfe d^fdourem , nimmenofca-
Q de fofpechar algodeíio:i fi
pue-
fueíTe afii,
qualquier
fe
temem nada,avemos bi fcado hii original dos mais tiempo,aunquemu"brevc,le bailava para obrar
antigos, ao qualnaofAlta nada de quanto o Poeta tanro.porquc el ciei para obrar no ha mencftec
tfcreveo. I luego abaxn dize loíi«uienre: En- tiempo.Perofi nofucfleafsubien uvo mcnefler
trando na rnateria mudamts todos os ver/os tolo e! que ie concedcmjs , porque para obras
Ef-
druxulos / agudos porftr muy mal parecidos em
.
,
que tienen tanto de divino, noaydula que hu-
fF''ohero:co.aomenos notempode a^ora troca- manamente ncceísiran de largo riempo. Cada
:
vedaJ.ielbnofe r»o ija entender de lo impeflb mer original con que me hiljo, f )nevidentc-
Uncis vezes por difcurílídc cafi cincuéta anos. mente dei ciempo-dc moço, iqueèl nopafso
1 ?1 dezir liiego abaro , que hallô nn original de moçoala India.finoyaen laedad qLiedixi.nos,
los mas antigiios en que no falta ienqueefcrivia unatal Egiogacomocs la pri-
nada de qusn-
to elPDcraefcrivio, aíTi-gura rodo mera, i unatal £;egia como es la prioiera tam-
cffomucho
mejoi. lafMlasenmiend^s , ariadiduras que
i bien, que admiran con fu grandeza, no confieií- i
Efdruxulos:
i tienen mucho de Ia proniacalidad. Eftofinlo
aunqueeftos fontanpocòs, que folamentelos difcurrido arrib3,que nos parece ajudado.
ay cn trcs lugares , con Ia ponderofacondicion
queadvertimoWobrelae. ?p dele. ç.ipudier^ XVIT.
fer cn quatro, fi cl Regia, el Egrégia
i de Ia e. 8 5.
d-elc.s>.fueran Efdruxuloscomo cl penso, ipien- DE
Las Rimai varias, diremos afTora Ltpri.
mera cofa es la Eglog.: quinra.que Cm dudi
fan urros. Las lecciones varias que cnefta copia es de lospnncipiosde fus eOudios en C oimbra-
pueden fer dei Poeta iràn tambien junras 3 Ias i ai de Tus amores que allinivo,
mi:t.índoeneIli
otras:i lai odavas que en cllaav dei Poera,i que algunas eftancias de Serafino Aquilaoo
cl reprovo ai cicmpo de Ia imprefsioQjirán tam-
, qaç
entonces corria con gran aceptacion. £i S
>neto
3. do
VIDA DEL POETA. A.2.
primeros dei Mondego. La Ode 7. ya es dela de aufcntarfe de li amada:i afsi c^ fenal.que aun
Corte:iel Soneto i 7.3 Tu Violante, bieii muef- no renia principiado los amores que d.fpiies -u«
tra fer de quando andava en fu punro la am orofa
vo tn la C >rce. L.i excelcnrifsima OJe <5.me ha-
zediidar, fifcelcrivioenSincafen quando le
Uama. El 24.parece efcrito a !adefpedida,quan-
,
conclpropofito que lleviva de no bolver a !a g agora no caben aqui. La Elegia 2.en Csura. La
j .antes de palíar allà; mas
ya fucra de Lisboa, i
pátria, comoconficlíi en fu primera carta qus
ya ciramos. El 2 7 profigue con la mifma defef- creemos que enSancarcn.por las razones ya põ-
peracion,finpoderolvidar elamor. E! 28.Í to- deradas ai principio. La quarta.o tercetos,cs en
dos los amorofos figniíicadores de fu penadul- alabança dcl libro que cfcriviodel Brafil Pedro
ce,hal!andofe gloriõf 1 con padeceria, todos fon de Magallanes , andaen èl , que f.- imprimiòe!
i
defpues de hallarfeen Lisboa; pordichadef- i ximos que fueron de los princípios de Coimbra
Lao(^aua,que
pues de averlos dexado por cftotros:como
tam- efta i de los de Lisboa aquella.
;
na Templo donde toda criatura de Ias damas que el confieífa eran fus Mulas , i
,
louva o Feitor divino, que afeitura que a Ia verdad fon las luzes de que los Poetas
eomjeii divino Sangue refaurava.
fon Maripofas , como porque tratava defcguir
la gn.^rra i como dixo ei
Poeta Latino , eu no
Aunque el fer en aquelTcmplo parece lo enciic- :
Artes amorofas.
aviendo ócio persccn las
tra el tiempo que el P.dcfcrive enotros
lugares.
furor , i
ta laftima. El r i .a don Conftantino de Bragan- P oetico fiendoel asde C2lidad iquelas pudie-
,
ça, fieiídoVirrey,! fu amigo. El i^(5.a la fineza de ramos poner entre los efcricos de fu pue.-icia o
fuamorcn la auiencia. Los 48. 49.aruserpe-
i biende fusdifguílos poílreros, fi contra ejla no
ranças;ilo$ -jo. 5^.^5.ç'7.E 6 4. tambien pare- eíluviera la averiguacion dei tiempo, porque
ce acompafíò el II. porque contiene parcedc Paulo entro en e! Pontificado el ano i ^4.i de-
5
las eftancias de que luego diremos. Dcalláfon via embiar la flecha por el Embaxador
de Ia
lo? 67.75 85. El 8<S.es ai Conde de Redondo, obediência, quepodna bolver el de
jçy que
que devia fer ai cntrarcn cl govicrno de la In- era el fegusdo de la edad dei Rey don
Sebaf-
dia.quefueelano 156 i. El 38.es Epitáfio ai fe- tian, quenacioelde ^54. quando mucho i
loef-
pulcrodc don Enrique de Menefcs, de qnedixi- tendamos no paííarà dei de 559. en que mu rio
mos fobrelaeftanciâ 5 5. dei cr o. Los 8P.98* u efte Pontífice entonces eran los quarenta de
: i
lor.roa. 104, allife efcnvieron. El 105. es a la edad dei Poeta.i los feís de fu eftada en
la ín-
don Leonis Pereira por las vitorias que tuvo
, dia, poço mas a menos. Embaraçame toda
via ,
tn Malaca. La Câncion fexta, aunquc entra eftas cuentas que parecen ajurtadas la
» impref-
,
pues de bolver dcMacao.que feria cl ano 1551, tes , que fueron el aiío 1554. liegò a la índia
en
Las que fe figuen ai Virrey don Conftantino , fu Setiembre i: el figuiente la Cmbiò el Poeta
Mecenas, fc cfcri vieron priniero: Ias ultimas a
i conel Soneto duodezimo de Ia propiamuerre
la flecljí de fan Scbaftian, que cl Papa Paulo de don António , a un amigo , como ft vè de
fu
4-1 VWA DEL POETA. ^f
fucarta i. Ds moáo,q'JeqiianJoel P efcriviò pues que faliò de la parriacon tanto difgnfto,
efta valiertte Egloga tenia de edad ? S aúos, có- A que fiipufo no bolver a ella.a penas vio el roíiro
ni ai gufto: iafsi todo lo que alia ef.
furmealacucncaqueaidexamos. De lasRedõ- a! deícanfo,
nuncabaftantemente criv.ò,ca(T 11 > conriene otracofa que íalHirns, i
diUas, aqiiellas primcras (
li.-íiiro. AnadefeaeíVo lo querefponJio a Ruy
alabadas,i fi?mpre inimirabies ) ai fon dcl Pfal-
mo: SísperJIumim, &c. ya dixirnos que las ef- Dnz de Camira, qucxifodequeno letradu-
cfcapa lo dei naufrágio en las margcne? xeíTs los PfalmíS Peniccncialcs corno Ic avia
criviò
peJ«Jo-5ir«o>'( iifo el) quimloyo eferivla anda-
delMecon.O-ras qucvan masadelante.burlef-
va fAVorict do de ddvj.u i tontento, i no mefalta-
cas, i fe Hamiti, Elcombite, hechoa cicrtos Ca-
,
i-ucLd. Fuseítoal
x-wccuuai ^^•^
eííc ciempo
».-.... f-
qucefhjvo
.,..-..-.
- - -.. Portugal, antes de
en
piíTar alalHit. C^gííetamoien deftasobfer
°, ó 7 ;-
—
tiemio q°ue fenecia donConftantino fn Virre/-b
vaciones mucha particularidad de fu vida , dcl
nado, eu que el P. como a la fombra de un (en )r
i
LopeiLcitam enganado de nua dama: otras a nonos rienecc^iíladi) menos eftudio. De Ia iia-
un Cavallero que le avia prometido una camifa,
mada fcgun ia parte d-* Tus Rima<: no trato aqui,
foerte de camifa fueffe efta, por lo mucho que enellasay nofuyo: loqueJo
i no fe la dava : i que
es tengoafindidoalasriiyis porque rodo ande
porque entonces uo faltavaal Puna camifa, de-
,
labe-
Redondillas el mero en Hymnos es mucho menor .|ue cn
fus
ron;i las Scxtinas:! en lis ,
dei mundo,
ri.to;iiasdosalderconcie.ode.muncio,acer- acer Iç^dosPo^ash^^
rinto- Ias dos ai defconcierto
i
de fi : porque caíi
cadefi:
ca
connene llanto, .
todo eíTocontiencllanto,
cafí todoeíTo E l^^o^^^^ ;.«
ç^^^^-^ „„ ,,„;, poder para
^^^^^^^^^^l^
paíTadas en toda Ia vida.i de
relaciones de cofas
falir de Lírico.
Ovidio notuvo en lo neroico
quienfeballavadefamparado ya de la Fortuna amorefo : afsi
los otros
ia felicidad que en lo
a los umbrales de la muerte. Epigramacanos,
Pietas E!eG:acos , Satíricos ,
Cómicos, de Gnegos , 1 Latmos,
Lincos, .
e:i cilas que en fus dos Poemas de Ca Amldig ,i daro, Anacreoite.i otrosti de Ics Latinos Ora-
Floridaii:c. Del granTorquaco fn hijo creen jui- cio, queaunquedizebaeniscofasen los vsrfos
ainsbuenos(;cree:ibie;i)-i[:cfi'.sRimasno fc le- mayores.a peiusayeneilos uno bucno ,fieiiJo
yerai) (i cl lio uviera ganav-i-» credito paraellas ínfuperable en los pequenas. En ellos fe quiiic-
con lerufilem Liber?.ta Dou Alonfo dcErci-
la ron provar grandes Poetas Italianos, como Bc-
l!a efcrívió aigunas que no permanecieronío. niveni, Serafino, í Policiano , i no con!i.<juierou
mo fu Araucana. Lope da Vegalibrafu opinion tanto credito cnmoen los otros. Afu lucediâ
en lasConacdias. Dcminerfl, quclo 4116 no fe de los Efpanolcsal ^'enerable luandeMcna,i ai
pudo juncar cniinfiiieto por difcnrfo de tantoj Sj feliz GarciiaíT;), que aunque noefcrivieronmu-
íiglos, le janto cn Luís de Camões con tanta chosverfos peq^t!en-:)S,liempre vieneiia fer Jos q
igualdad , que li bie« en Ciítilla dan algunos el baítan para hizer eite jaiii j:í por ventura, qne cl
primer lugar a las Rimas, (i <'eri por U razõ que averlohechoel propioGarciUllb » le huoefcri-
apuntamjícoelnuiT». 34. jdel juiiio delle Poe- vir menos dellos,que Mena.al revés de Bofcan,
ma ) esdificilimalaarsrigu^cion -ie en qual de queen ellos fehiío mas cftimablcqueenlosSo-
Jos dos gcneros refplan Jece mas. Tambien efta nctos, Cancionc;: advirtiendo, que Francifct»
i
diida pudiera entrar en el eftilo Cómico; porque de la Torre no defdíxo tanto dafta gto-ia de U
canibienes cierto, que hafta fu tiemj>o , mucho i igualdad en los d'^s géneros de verfos. íorgs de
defpueSíiio fe cfcrivieró mcjores Comedias q j« Moiiteinayor , Luís Gslvez de Mmcalvo pot
i
ne fabrica para mil Poemas, ni lo que defcubren cho ruido, i poço fruto, elTedeningunprovc-
i
dcfto las Eglogas(que fue mucho hazerlas pare- cho, como lo hallareis afirmado por Laguila fo-
csr cangrandes»a vida de las de Virgílio, 1 Sana- bre Diofcorides:o como galas de alquimia, mu*
taro,i Beniveniji Bernardino Rota, 1 GarcilaíTo, chaluz,i poça harievida o comomugcrf^nhcr-.
;
que parecia avian quitado la efperança de igua- rrío^ura , que picnfa la fabrica con afeites
larias . quanto mas excederias ) fino qu« qtiâl-
iims
i
âfcitc<;;adornos,i mas adornos, fiempre fe que*
i
quier Soneto, o Rcdondilla, ellà refplandecie»- dá pintada , i rica , pêro no hermoíaeo ia parte
doconinvcncion,i<:oiicepco>i elegância., ialct- de la verdadcra iicrmofura porque laPoeíia
:
çra-
^^ VIDA DEL POETJ, p
a3s)7a que cl P.feaventajô a todos enfer igual
»r^v^ alta i divina, nohazermdoconpalabro-
.
Kln;ac^'npenr.mie.tos.cftiJosc.nfeTo. El Acuodo.
FrancUco R -.z Lo- T Porque ordinariamente loshombres porm-
fuc" l"e", Ns Rc.lonJiUas
poços verfos niayo- brcs en algun victo grande Cporque Di-.s quiers
pIrr-íV.frt-,
i^arr.^i ^"'"^avícndoefcrito
Pj^^^larmefircl.is Eqto- -defeiiginirlosdeque lacienctahumana no cie-
^^^ j^^. j
n? íc-iiroslos aciertoí) es mucho de notar, que
r,V W.TX.'roda eftim^..f no f .lo en liPoclia,
gasuij,n4Noc
^^^^^ DeCtceron r f'':>e,nuc nueitfo Poeca feextm;0 deita peiífion , proce-
dienàoconfofs.ego, policia val_-,ren la paz ,i
,
noPo"HhIzeív?rfoscontodafucl.sT^i^i^-De
con toda la cv. U guerraji totaimcnte no fe le fabe def.co ai-
'ande Barros vemos , que
nní^ro I '^
^ a -, ,r.rr>mres:io a fi prupioen
,
í^uno que en ali^uiu par:e Ic puJicíle manchar.
S l V„'.
verfo y.diculo
Ã-,íre^d°Li'';inafu?rjlTzengalan-
el^^r^KineP la proTa Callcilana;i
teriMele^a^ciaet.iH
:
i
efcriviò
connce^nos Au-
^1;°^;"^*^'^," "^e puede.i
li:p=.rque preced.era a efl,. el avcr rec.bido algu
biende algun hombre pêro h el no le recibio,
:
^;^,^n;.L..^cnUP<^Pen,c oes^
iog..»Miií,u,4rui.iuç
rCl -Q jpouienper- muchos, finacordarfedeque nadie taafava coii
todo ,
camo facedio ^ élCporquc el magnânimo jamas fe acuerda de io
""/"f^^^ ^^rios.
rnanecen profas que ^'""
""^^f f^^íe^iada U que no íe dan . fmo de lo que no da) le truxo a la
De fuerte , que con ^^^.^/.f.^í^^^^gf '^n qu.en rniferia de viv.r de lux. ,faa . que paia el ( dizen)
?e"d";;Í W P- no
co7a"liLTaH
í^^í^r^r^diíiid^. BoewoaiusR^o^-
s^^^^^^^^^^^^^
pcdia de noche un efc.avo q:!e av^ia traydo de
^^^^^ s^;:^-;::ír5:s
Á
£S;:wros,^ânci|esi ^:^;:^::.^:t;:::s:i:í^:;zí
u^^^
niotesva que fe fujeco eon glo(r.s,o bueltas
Scbaftian, ocafion que hizo arrojar a la pluma poco:!a nariz parava gincíTaaigOji corria larga,
tantos ingenios ; no fe fabe que èl la tomaííe pa- con Riia elevacion r.o aefayrada en Ia mitad:tef-
ra eiTo, conociendo que era aquel infaufto fucef- tigodciiigçiiionosojos fncron vivos. De color
lo mas para enmudecer, que para efcrivir
dixu aquel refponfo a Ia muerre dei Rcyno , i fu-
afsi : i
B
"^ '^^^s í^^i'-* dczir que.comodc furtuna.tuvo co
rrcipondenciaconíus blafones; porque era blã-
ya.que ya queda ai fin dei niun.p.i es cl troço de co,i roxo de tez, rubio de pelo, que fon los co- i
miiydada aiosagueros pues viendoqiie fupa- roxa. A lo menos arirman los que
; conocieron ai
die fe perdioenlalndia,i)o dexòde iralJi:! vié- 1 octa , que el pelo tema con exceífo ia color dei
drfc allálailimadode unBirreto, no dudò de oro encendida, qual convenia a quicn
tiene las
Cfecrfeenotro. Era inclinado a algunas accio- vezes de Apolo en nueílra Efpana.
Vifto ( i mas
nei jocofas.como fe vè en fus RedoiíJiilas.fegu deípues de perdido el unojo)era menos
alegre,
notamos.
allà .. ...^. 1 porque ^.liwi^
-.j-.,..,„v entre «.11.1Í faltanalgu-
ellas ij:i.duaigu- que
^-^ ^'•"•'^^:ir4C4aoaam!r3V3conla
traradortratadoadmirava con la tacihdad.i
facihdad.i
nas. dexareaqui dos de que tergo noticia. Co-
CS^f*^'-^ "^^^^ral dei dczir , noticias con que lo i
coneTos verGjS.i turband .lenn p )Co,d'x ):Po- ron, nunca vivos parecieron tanto. I finalmente,
d>.i .ibrirle en otra parte ? Os tfirmj todavia, que en
.
laforcunidel nonibre de Luís, que pitece fa-
,o yo entonas la mitad d; m: ha- tal enel Parnafo, hieron fus companeros antes
Ji èl vivi era oy ,
porque no viven.todos fon muy Uker :les^ Veniero.Luis SanzesjLuis Gor.ça23,el Infante
difuntos,
" ""^ "~ "- -- '
s
iprom'tenmara
don
alg»n Pz-incipe
inoesre/lidtado ,
-i-- j ^ j. ^
DtosqueUrefucite Eíl<í ulnmo me parecia mas
G.icvara,d'>:i Lois Camilo Luis de VHoa Pe-
,
Huenadiele igualaria
to en eitos eltudius, dixo
iruxo veincciíiece fu hiíioria : a Sunazaro , que
:
/; L F S I A D A. S^
;jWíM.Teraloquf Comendarlnr Gricg» avia
el ner memoria de quantos íngen*os cclcbraron
dicho por luaiide Men.i.E Ci^nde lic íilanaen- A eftevariamente en toda Efpana:! tambien dexo
tendi.hfsimOjHezin Qi/e o devi era el P hazer ef-
:
otros que vi, porque no Ç^n capazes de aUbarle,
ta obra tan breve qut la pudhjfendecor.xr Iík^o-, o Vengamos a otra família de Eogios no menos
tan larga que mific a ia aeabflJJ:nde lter:C(.x\t\z\- iniportantes , pues uaJie querràquc digamoS
re le loque fe dixo tie ruieitr!) Rey donPedrn: mas.
Que n nunca uvtera de nncer , o nunca uvitra dt^ XXX.
fwí?r7>. Fernando Roiz L<)bo Siirupit3,grai ^>>ç-
tá.idoLlocneflos e(hidio<,dizc ençl Prologo q
DOn Gonçalo Coutin (Cavallero
cegran Iinagc,iapellido)fue
>
el
ai fin
pnmeroque
def-
hizo a I^s Rimas, eíloiTr^f.^r do eftilo heróico na, defpues de muerto nueilro Poeta trato de hon«
bedtftelugar, porcjue quem comentar a fuá Lujiã- rarlc, quando ya n(> íe atinava con el lugar de fu
d.i, terá ejfe cuidado: mas o que com raiam fe pode entierro , que era cn la Igieíia de Tanta Ana de
afirmar be que cumprio nella tanto â rifca eu
, U Li>boa,de Monjas defan Francifco ienterra- :
nomhre elfamo/o Pwíídry a arriba diximos cl en- fer com) nucftro Rey don Scb3ftian,i cl AveFc-
gâiiodel origcnde fun:>nibre. El Mtcftro Vice nix, )e quien dizen muchos q'je los ay.i nidie los
te Efpinel, padre de a'gunas cofas de ingenio en tn ve. Porqne(ò verdad defuudalíeas tuia qucíié-
Efpant, medixonnuchas rezes efto Estanfola pre rcfp!andtzcas)de L i» de Câmi.'és c n Efpa-
:
vemaniome por los cojiocidos y conociera que no imitado. A.áemis,que quica una vez tue Principe
foiianfer de atro bo^nbre humano El Licenciado ficmp/e Io es: P'>rque la vencajacn los futuros
.
António de Leon, Relator en el Supremo Con- (defto eílà libre harta agora nu?llro Poeta) no
fejo de Índias ,dize enfu Epitomcdc la Biblio- quita la primacia cn los paíTados. Mas,al fin, fue
teca Oriental Occidental , &c. plana S. aisi:
i aquelladiligencia , aquel marmol, aquel zelo,
i
i
aelc
;/ VIDA DEL VOEr A. ;^
zí-Ioile .'í.irhonr3 aloíquellmerecieron. Suce- . nnertro trabajo , con mis dcfeos de entenderie,
tliolc cl Licenciado M.muel C orrea rjerTina de,
^ que prcfumpciones de que !e damo<; en:enLÍ; 'o.
biicnas letras, imayorvirtiid, que Uerô harta dó- Ponderamos, con todo, que parece fatal a la me.
depudocnvnoscfcritos que falieron po(h'mos moria de nueltro Poeta el nombre de Manuel:
;
IVIZIO
,
S9
IVIZIO DEL POEMA.
T. III.
ALlegâc^o poça noticia
Ia p N Lo que toca a !o primcro Je Io remoto, o
dealgunos ilamuchaprc- A »-' moderno dei aííiimpco, veafe lo cruj oiximos
rtimpciun de otros , que to- ai de I23 norii primcras ai tiriilo dcl P<iem3,
fiii
chás Icnas atras dcaquellos a quienconJenaii g deldefcubrimienco dela índia por el O.eano,
p>r faltos dei arte. Lo principal en que fe fundi feaventajòatodas Ias paíTadas, porque ninguni
osendezir, qne entro. iiziendo ^/.ín«.« ,íox
: nacion penso tãto como executo Vafco de Ga-
Várofí, CÍ^f•i que cfto fne proponer a muchos;i q ma: pues a fin, ai fin ( eflobaík) llegaron ma-
i
la obligacion es clegir
unHeroe folo con una fo- chos, en tantoquenola vieroti execurada, a lla-
la acciun. Afia Icn mas, que invoco a lo Gsnrili- marla temeridad , i locura perodefpucs lalia- :
Co,i que a lo Gentilico introduxo vários diofes; maronelhipenda,i milagrofa. El fer exemplar,!
iquecflofue fataral puntode la Religion: cofa cap.iz de imitarfeya fe vè pues refulcò delia el
,
eíTencialifsima: có otros reparo<; de menos por- aumento de Ia Religion, ide la gloria de Dios, i
te,que apuraremos en fu lugar.
No ay duda que de os propios deícubri.lores a efto fatisfizic-
: i
fieílo fueraverdad eracKlpa: pêro com:> ella ronmai algunoshTmbrcs grandes. La accióque
procede de no entender el Poeta, fea de quien le Homero canta de Acinlesairado, maslafcivaq
acufa porque no le entiende , i nodel que no ef- heroicamente, es harto traiiajofa, ii.» que a lo
criviò para ignorantes. ^
^
ulcimoreficre Je Vlifes lib.i 2. matando ca vjjo-
famcntefu- coiwpctidores , antes le infama que
II. le ilullra; piir eftb no es imitable: como tambiê
i
Eamos lo que deve principalmente concu- no lo eshazer Virgílio motivo de tanra guerra
V
feto.
en unPoemaHcroico
rrir para llamarfe per- en ei lib.7 .la heridade unVcnado.cofa futilifsi-
nia :c<>rpe ia de C lauJiano dei robô de Profer-
i
no que con hermofa invencion fe haga pedaços, te moftramosel cuidado con que ei P. fe uvoen
empeçando a!iá porei médio. J) crto, cantando a Vafco de Gama folo, con la ac-
con epifodios, figuras, cion fola dcrts defcubrimiento. Si bien yono
$•5? Qll^ feacompafie
tmicaci')i<,iorros adornosquc lahermofecn. hallo en losinflituidores de U Poefia heróica,
6.Q_eel ertilo fea elegante, ifublime.i que fobre c«yos precepros no admitirè otros, tan
$
con la fublimidad no fe aparte de lo fácil, fuave,i ajuftado eííe a eífitro , que uvieíTe errado nuef-
dulce. tro P.fi acafo fe dcfviaradehporque me perfua-
transforme en los perfo- do,que fi Homero en fu Ilíada canta una accion;
$ 7. Q^e el Poeta fe
nagcs qurintrodiize , hablando conforme a U ella es de dos Hcroes que fon Achilcs , i Aga-
,
pfopio con E leas pc.rqne el furgir cn Itália, el i rar emus quít priíts çeftafnnt fit eorumtempejíiva
vircçr Turno, de acciones fon dilHntas. Tor
r\ n.irratÍQ^tíy^c.Virgil us omnehoegenus pulcberrí4
quatoTaíTo parecefe a lalliada, reparriendo me temulatus ejl. Nam memini Hejí, ç^c. Veafe
J.i gloria de una accionen
dos Heroes ,auer(m todo: el lu^ar de Petr(inio,conque fenecemos
i
Alegoria; ien e! ciieipo dei Poemj con tanto dar a entender a los Críticos, que no fc me olvi-
apricro.qne quando finge que embian a hufcar a da que aalgunospareccbienque el Poema He-
Riaaldo a la isla Deliciofa , dizeque es, porque róico empiece porei principio puntu.al deicafo.
fin el no fe puede dar fin a la accion que canta, EíTeacierto feria mas fegnto,/! los Maeflros lo
con que le haze mayor en e!!a que a Gcfredo. £> uvíeranenfeiiidoafsi: pêro ro es afsi realmen-
Dexo orros autores , porque dizen algunos Cri- te: porque el querer pirfiir que Homero, i Vir-
ticos.que no fon Épicos fus P emas.
Afsi.pucs, gílio començaron fu<. Poemas pr^r el principio,
ai Gama con fer.i ocafion de moftrar inge lio, mas no verdad:
niieftro P efaaun(|ue canra f>o
cíTa Icy rigurofa, fu parte dá
ai Rey don Manuel, porque realme te c )miençan muy lex"S dei
com)H imeroalRey Agamcnon.Pcro dcrtofe principio,! por eíío (ífcufo a^-gumentos. I fi a gu
í vulgares lo hizieron, no
eltancias J.del c.int. i .qne no Latinos, digo qne
vealo diclio en las i.
ros la que C3nta Ap olunio Rodio , tienen palia- intento de ariídir quatro cantos a fu Poema; f i
duda nermofo. Afsi lo exe- uvieffe faltado a eflo; figucfe , que no fe confor-
en erte laberinro.íin
loque el hizo en efta parte , ni con
cutarólrsdo Padres de la Poefia Epica,HomcjQ man , ni con
d(-6ifsimoTeclcgo diuino 1 IcsqucdizenqueHomero.iVirgliocmpeçaron
ro,i Virgilio:af5i el
Dante,perpetuo imitadorde Virgilio.no puntualmente con el principio dei cafo: yo doy i
Poeta
feiamente comiença enlamitad dei caf > ,
fitio mas credito a cftos que faben fin prefumir; que a
qne lo declara en el primer vetlo, Nd wtz.z.0 dei eftotríjs que prefumcn fin faber. 1 trás cito digo,
como razones que eftos últimos dan paraque
tamin dt ncjíra víta , Mi trovai ,
&c. 1 que fi las
empe-
I
L rS I A D A. g^
empeçar, dcníe áonáe cflbtro fnya i
tlio fiu a Ia :
V T t:
porrodeos, como lo celebra Macrobio cneíTe menefler miicho tiépo para poço efcrito, de que
lugar jtraido arriba porcífcafolos Homero,
; i refukódcrcncrreTucidides jy. aáosen fuhif-
Virgilio, O^acio, Mama Poetas Peironio: //<?-
i toríaji Virgilio cafi Ia mitad en fuPoema,nn de-
me>'i(â,(^c. Virg'liui, & Horati/ curiojh fcelici- x.irle acabado;! Sanaz.iro 2 r.enei fiiyo;iGuari-
t*! Cateri emmautnon videriint,á"C. Non mim no otros tantos en (n PaRor Fido 'ni/ieronfe el ;
resçjfiít vtrfibus comprehendendtefunty quodlon- cmbèsde los grandes hombres: qi:e fue hazerfc
gè mcliHs hijloricificiunt ^fedptr ambuges Deo- dificiles por locuciones , ipalabras poriK)can-
,
rtitnau; miniji,eria , (^c. I nadie ha únsfecho a farfe fin darfclesde lo quecanfan a quien los
,
cftocomoel Canioés: iafsi de fenteuciade Pe- íee.para no bolverlosa leer mòs:con que fe que-
tronio , èl CS folo Poeta defpues de Homero , í dan parecidos a tapizes dei emjjcs , que con cl
de Virgilio. I concfto, cada uno fc anime adon- enredo C
de Ia hilaça, apenas dexa ver forma aigu-
dc quifiere; creycndo, todavia, que Luis de Ca- na:i effotrosal propio tapizdcl dcrecho,que có
mões efcriviô de modo, que no dexò abierto al- agradablc defaífombro alegra la viHa con Ics
gun poftiço por donde le hallaffendefarmado colores , el entendimicntocon Ias acciones de i
de ciencia,de arencion,ide mifterio, los que co- Ias figuras dillintas que fon los conceptosdela ,
otros haze tanto cafo, comoULuna de que Ia ias manos de todos , ni aun fer leido una vez cii-
anden ladrando perros. tera el xAutor que en qualquier género de eltu-
,
fobrecadaunode los Cantos en particulir; có aquel prodiginfo efpirit-u , que la junta deíras
i
lo que dexamos defcubierto por todo t iPoema, doscofas leavia de perpetuar la fima; iafíifue:
que no feria jufto referir aqui. La hermofura de porque realmente en confeguir efla facilidad, fia
los Epifodios a quien noadmirarà?SoIocl dei c. apirtarfe de Ia alteza eftátoda la dificultad ^ i ,
5> efcurece todos los antíguos. Lobien logra !o porque eftà çn efto tomarr>n por expediente al-
de las figuras Retóricas a ningunantiguc/cede. guuos ingenios modernos, elfí fenda que acaba-
VeafelaApofiopefiscnla e.41 .dei c.j.La Epa- mos dedezir,de hazerfe dificiles, que encofafa-
noi)senla 125. de! ^. AdmirenfelaPeriferia,i cilifsima, aunquc a la primara villa engnna j con
Peripefia advertidas en la e.a j.i cn la 89. dei j. que ttenen en los efcritos tomadolainvenciona
Las preparaciones proporcionadifsimas para los que RO teniendo caudal fe quieren vcftir co-
todo lo que entra de nuevo no fufren compara-
, ^
mo los que le tienen, poniendofe galas de alqui-
cion.El âmbito ,i orden,i invencionexcedena mia aquellos, micntras eftos de oro: peto como
todo ingenio'. Lasimitaciones concurrencias
i alafegunda vifita los ojos fe dcft-ncandilan.ca*
con todos los Poetas , no fe reduzen a numero; da uno queda tenidopor Io que es;i laperpctui-
Las digrefsiones fon naturalifsinr>as dcl aíTump- dad fe queda con el oro de Homero de Virgí- , i
to.Las defcripciones noadmite el P. companc- lio ,i de Ovídio, ide Oracio ,i de Lucano »ide
roenellas.Dc todo feráel comento (afsi pobre Dante, de Petrarca, de Saii3zaro,i de Ariofto,
i i
aue vive en la fama defpues A digams qualqu-era que eílnviere limpio depaf-
ceguedad Qnien no coiigoxará de que
que ,nucrcn,quedandofcde!b maneramniorta-
fion,! : fe
veíTotros li32Íendore .iviendo uncomeni-ador dcdon Luisce Gongo
les íenir jantes Autores:
cmnpanvros delas mofqutras , o maravillas , i radadofiii alaexpnficion defusvcrfos mayo-
efeir.eroiics,queellasentreIasf!crcs,yellos en- reSjConcliiya cot! eírns palabras : Ejlo esqimnto
brevifsima du.racion, be pocVdo adi ninar en Lt expUcacicn de taná'.fici-
tre los animaíes, tienen
cHesptriodos. AvieivJo ya dicho en l.i explica-
por raàs que fe loçaneen , fe compongan ,
i fe i
afpereza natural tema cono- margen de la plana 42 .hablando dei mifmo don
CS el cue más : i
que dio motivo a que cxplican, nohdzeiíp co. Proíiguc eífe Autor,
i enlas manos; que eslo
fatisfccho de fi ianque i dize de don Luis, deterá omnino Poetit^qmz-
Marcial fe moftraíTc .
babei , ò''^-l liíc- re dezir, que en lo demas que no fean eftos tér-
Jtnus omnis memanm cmrds
,
meraíoras no menos violentas f Pues apenas ay D Pnncpju a ^ Achileida , con tal eftilo
parece de quien avia obrado
, q„c „o
freme,
ca:i n. 6j fígTifcro, 37
Et (fna/i nimtiiis adverti ens blíindmmto Jua yi ir.tonfo.
Poenal Pêro efto ftilfiireo.
d^Luiebaf. O que divina tal <5S
72 obfcqiicnte. hirfuto.
, i hiper-
v»z D- nqiiellos cftilos contrapueltos
haftadiez \a-2rcs en todo c-íle cognico. 75 pudibunda.
bacos.fe hillarán fatídica.
Poema.Elmdsfaertcesuiodclae.94.dc!c^7. 7^ ctiiereo. 8j
^ CANTO
.
.
hn II. pálida.
e IS M
Al dejpois que o Porteiro
tem drvino.
elegante. len a I Lucido. CANTO VI,
cÍ4 ç.^ó.E de efcrituradignas ij Crepitante.
er c/as l en Ia meta.
çgT de! 7. De palmai rodeado vai ip infania.
donos Caftelbano.l 4 aurífero.
,4.dcl 8.C0' o fungue de fev^
Notável À Conde/a fez de Fran- 1 2 odorífero ^7 obumbrar,
enlaóS. dei 9. 46^ fervido.
des.lcn\a ^.dc\ lo.Noutra^ àcabecaradeouro I ^ rábido.
que de mduftruen cada 18 náutica. 48 inteftina.
finas. Con que parece,
confocios,
deftos, enfe- 20 cauda. J4
Canto quifo ufar uno o dos verfos procela,
confrcqucncja 2 s celeuma, yi
nando,qne efto una vez es gala,i o» ceifa.
feraquclla 2 3 noto.
vicio ique aunpara fergalahade
:
CANTO
con que ai efta ufa- amaro, VII,
violência con eíTa fua vidad ,
1 eito: 46 belacífsimo»
ma.l c^io-.Enrudafí confmdenno ofictnA.
Delcielo Ja oareUtercero ePeUa;^
con ranta fre- 52 inftruifto. CANTO VI12,
encucntra otra cofa 1 eito de pudica» P Superar,
quência que no fe :
54 longinC|UO. 37 túmida.
ocrotal. X-
•
, r. ,
45 arufpices,
De oy entes copia elfitio le ofrecta 5(5 laftco.
4<5^ vitimas.
Jilveftres,tbolatiles,inmertfa. _ _ 57 galcfo.
1 con- 62 imolava. ^j undivago.
Veafe la gran h3bi!idad,artificio,ingenio,
cepto defta gerígonza. Bicn se que Lucrécio di- <'7 galerno. y$ prifca.
^oxCongrcgan- 9o tremulo. 88 autuar.
xoaualvez-: Conquegregantur ,
vez fe puede lu-
turque,cn el lib.6 1 aun por una .
altiffono.
CANTO
dePacuvio enChryfc Jrt IX,
frir eftainfolencia 5?y adamantino. :
:
!o otro nofc ínternec«,va no
porque alli hablanadoalincn-
piíJiera efcufar qnando cn cfto fe uviera em- te laítima. Qnieiidixera,qDecl efpi-
la tri;tcza,i
plca.Io mis:porquc Dante a cada palTo es Lati- riru q defcriviò lo colérico de doa Nuno Alva-
no, Francês, iBrrgamaíTo; valicndofctie toda ia rez , idcaqnellabatallaenel c. 4. ide los doze
cfcoria de lenguas de Iralía ; a vezes hazicndo
i de Inglaterra ene! ó.ienel mifmo ia bravoíídad
una mezcla de todas vinIciira,inotab)!e.GraHCO- deaqueilatorméca avia de poder transformar-
,
IQO-
7} IVIZIO DEL POEMA.
inotivosáecíeTarra.ívenfrtaríIcxoSienque fe XV.
tícfpendenellib.í.iel j. PkleeíRcy de M-eiin- A ^ Doiií^efehallan t incn fii puto las perfecio-
(áe ai Gama lo mi imo ai findei c. 2 -ièl
lefa ti fa- l\ nes referidas , parece q no es meneiler dcf-
5. Parte EneAs dt?
ie eu los trcs fi^uientes, j.4. cubrirocrasjniapuiitardefetosqerâítnpofsible
Orcago,i llcga a aquella partede Itália, cn que iaç;pi>dielTendesliizir.Todavia yt) me di-y por
traia puel\a la proa, i habla por médio defus entcdido en los otros de q le achacan, no quie- i
Embaxadores con LatirK) , i dcfpues de varias roque parezca los palToenítlencio porinefcufa-
tiificultades peligrofas, configiie el fin <Je fo via- bles; iabuílcasdeíTotocarè en'osotros miem-
je. Parte el Gama de Melindc para el Império brosque fon partes delabclleza de feme jantes
Jel Níalabar.quc era el termiiiode fu defeo, lle- obras , adernas de effas principales que ai dcxa-
ga aC3!ecut,proponc fu embaxada ai Rey,i def- mos ya patentes. Empieço por effas partes.
piiesde remrjantespeligros.confecuido fu inté- La primera es Ia imitacioi; cn traça, en ei\ilo.
tobuelvcalapatn.i. La bueha iniitalade Vli- C enpenfamientos ; coíaque nodexo defoHcitar
fes en Hon.ero. Los epifodtos, digrefsioncs
i nnigun Efcritor gande. El nueilro,imitô muchos
adornos Poéticos, que en Virgílio tambien foa Griegos , o los Griegos mucho fi ellos (on po-
los mifmos caíi que en Honaero por toda
liVli- ços. De los Latinos, i^Tofcanos, que efcrivieron
fea,en nueftro P.fon cafi los propios que en Vir- conmasaceptacion,no feleercapòalguno : es i
gilioicomo Concílios de Diofes.aviendofe avc- de notar, que fiendo efte Poema algo más breve
tajadocn el de los marítimos dei cd- El fingi.ilar qiieotrosfehalláenèldoscoras raras; una.que
epiroJiodeVirgihoesaqueUaadmirableinven- quié lefupiere de memoria, podràrefponder cá
cion.i pintura de los amores «leDidocó
Eneas, cl a cafi quáco oyere: otra,que no ay lug.ir fubli-
Igualado. Dexo agora los Cenfuradoiesa braço reconociera cl beneficio. Virgilio imito a Teo-
pirri lo con Virgilio,diziendole que no es Poe- criro.a Hcfi >d'^,a Ca!imaco,a Homero.a Enio,
ma ta Eneyda, pues la Lufuda , otra EneyJa es, i a Lucrécio. Dante a
Virgilio c.-fi folo. Petrar-
com » claramente dcximis Qcido en hmpio,ri(i caa Dante, iaVrjilioalgunas vezes. Anoftoa
<lueIopuedacontraveiiirlapropiaremendad,lii Virgílio, i áO^^idio parriLularnientc en hafta
pr)pia ignorância , ni aun la propia defvergucu' 1 5 .-..Ingirec; a Dante,! a
Petrarca en pocos,poc
ça. 1 ."igora ponJerarè, que quando mi P. fe
be- el difcurfo dè tan prolixa obra. Sanazaro a Vir-
ranto, pêro
viò a toJo Virgílio. paraboWerlo adjr e.ielle gílio con fiaguiaridad. Beniveni no
Poema, no lo avia hecho ningun Poeta; afsi fue 1 muchoenhs Egl^gas.Camoé-» imito. laramen-
en la tabia,
notable valentiaefla de tmiracion,i ingenio: pe- J) te a todos eftos, a quantos fe veran
i
dicha
viendoqueenvirtud de fu ingenioadmirableya tc hizo efte empleo ícx gran conftancia ,
i
de fi con
cftava en la PoefiaLatina toda la invcncion
al- i
cn Virgilio,de modo quV pudicra dezir
ptinci-
ma de Homero, que no aviapan
i
quefeguir mh prõp;edad,lo que de it dixoDante ai
io que avia decantar,enCamoés es proemio cf- í.carotranueva.i màs hermofa: p.>rq afsi pare-
fe principio'de Virgilio. Mirefe fi fon buenas in- ce q fe hii lierótodas las joyas viejas , ricas de
i
7/ L V S I A D A,
futuros, principalmente fi fonJe losconflitui- ^^^•
dos cnperpccuidad. Dcalguiios fiie imitado el ^A r .
A Igualdajquieré muchos q fea otromícm-
iiueílro,como cn las Noras hr advertido, fieiído JLibrode lahermofura de U!i Poema heroici;.
losprincipalesdon Alonfode Ercillaon fu fegú- Homero infinitas cofas tiene mucho menores
q
da parte, que es verdaderamenre la que le honra, otras, afsi en peníamientos, locuciones, com >
i
i digna de un valienrc cfpiritu Poético. Francif- en invencion, i eftilo. Virgílio anduvo más cui-
co de la Torre , no cl llamado Bicliillcr con efte dadofoji todavia tambien tiene cofas menores.
apelHdo cn e) Cancioncro general , como coa El atrevido hornfono Eftacio muchas vezes
i
notabie engano fedtxò crccrdon Fraiicifcodt; cae de aquclfu principal fonido. Dmte que
di-
Quevedo, puesconftaque fucconocidode Lopt chofamentc fe fuetrás lafuividad i alteza
de
de Vegaji quien tuviere conocimiento de los ef- Virgílio , tiene mil cofas defigualifsimas
, i co,»
tilos dtí las odadcs, verá facilmente leyêdounas todo es divino fin duda. A Petrarca i i ai feliz
jorras obras, que Ias dei Bachiller fondeaquel
tiempo,i|3sde FrancircadcIaTorredefte,por-
B Arioftofucedecafi lopropio.A Bernardo Talfj
que afeftò mucho la cultura, no le dexa de fuce-
tandofe cada uno conforme ai que le cupo en der cafiocro tanto. Nueftrofiempregrande,
i
fuerte. Lopede Vega es cl grande , ctTceroen hermofo GarcilaíTo acompanalos quanto
pue.
edad , que le ha imitado concinuamentc. Dexo de,o quanto no pudodexar de hazerio: qtie
ver-
otrosde filpani,ide Itália, que nofuomuchoq daderamenre en tan grandes hombres fiempre
dcfeaífenimitarle, antes fueramáselnodefear- cftoydudofodcficífo csdefcuido, fi cuidado-
lo. Dcllos fe veránalgunos en las Notas; mas porque penfar que nofotros agora Jeseftamos
pocos,por las razones que enellas damos quan- fupenores , vanifsímo penfamienro feria.
Tor.
do conviene.Pero fea fuma gloria a nueftroPoe- quato TaíTo es el que más íevcro faJiò,í
con ma-
ta el fer imitado de dos hombres de quien no fc yorconftanciadeigualdad , fibien para los
podia efperar que lo ftieíTe , afsi por cl capricho
que
tuvieren buen conocimiento de fu
Iengua,no de-
de fu naturaleza , que a poços eftraiíos , i menos
Efpaúoles,feinclinaicomo porei dclaeftimaciõ
Q xarande haiiarfe fus defmayos.Yo bien
cn algunas partes parece que nueftro
veo.qoe
P. cayo i
<juc bizieronde {\ , que pareciaque a nadieavian eltoesfingularmente en lo penúltimo dei
c / i
de reconocer. E? d primero el fe vctifsimo Tor- ul timo dei 3 .Però como fon
relaciones de lo fú-
Í|nato Taíro,que adernas de averle celebrado en cedido realmente en matérias no
grandes.que o
iis Rimas , fegun moftrarcal findefte juisio le aeve efcufar , o tratado no
, Ic pide mayor el^ilo
imitòenalgunos lugares grandes , de fu nunca perfuadomeque no ha incurridoen mayor
cufl
baltantcmentealabado Poema ; i quando no le pa, que la de no averlo omitido, o a io
menos no
aya imitado enotros, concurriòconèleiíellos dilatado. I con tales hombres no fe
con tanra frequência , que fui apre tadoeftudio
hm de ufar
eíLis pefqmra<:,como Pedro Criniro
dixo^dcLu
fe hallaràn mas de quatrocientos derramados crecioenelcap. ip. dei lib. :,. Neqiu
por eflasNotas, obligandonos a effo la gran opi- oportet/iLucrety vtrfut duriores inter
mnri
dum vidí,
nion que tiene;parque fc vea, fi parccicre que le J)/wr,cífí-.
EnriempoyacultifsimoefcrivioSilio
imitò , que loliizo ; i íi no que no le excediò con Itálico , todavia hizo verfos
i
femcjantes aeíie-
cfcrivir fcgundo : pueslasimitacionesque haze Altrtx beUorum , bfllatorwnque viromm •
ni tá
dclosantiguosfonpor la mayorparre las pro- Virgílio filta uno que entre afsi:
F!nv'ioram
pias que avia hecho Luis de Cani. i loque Luis tí^-f PoreíTodcxandefergrandes
? Vanifsiam
deCanioés dize fin que lo hallcmos imitadojeflfo cenfuras. í íi todavia eífo fe ha de
Uamardef
i-nifmovino adezir el Talloen muchos lugares iguaidad,aflegurome que fi mi Poeta VI viera
oy.
íjn ninguna ventaja, como allá moftramos que- t-efpondiera a eíTa objecioncon
; eílcEoigrama
dandofc elCamoéscon la de laprimacia, que dCiMarcial aCretico.
pienfo yo fer grande , fobre Un tau gran hombrt: laãat intqHalem Âíatho mffefrfe
libeUum;
como Torqu3to,que con maravillofo furor vino •St verum eji,
laudat carmina noflra Mãtbo
corriédo Ia paleftra có refolucion de dexar atrás ty^qualesfcribit lihros Calviniu\ (^ Vmber-
todos los que laavian corrido con canto aiien- £, '
'^<l»^liilibtreft,Crttii:e,quimMn»eJl.
to.Pero juftifsima cortefia fuc,que el granTaífo Iconeftodixera mis.quecl mifmoAutor
pagaíTe, con imitara Luís de Cam. ladeudade
de co-
das las obras,en elfe admirable
avcrèl hecho digno a fu padre Bernardo Taflb
Poema de la h-
brica dei mundo, tuvo por
conveniência dela
de fu imitacion copiof3,no menos de fus Rimas,
hermofura,ordcn,igoviernodèl,ladeíigualdad
que Je fus dos Poenus, Amadis,! Floridante. El
cnloscielos,çnIosPlanetas,ylosorros^Aííros
fcgundo es elCavalleroMarino.qtieleimitòal- que fon fn adorno i acá abaxo texio
gunas vezes con toda fu jidancia , de que , cier-
:
con Ia fo.
bervia de los montes, la humiidad
de íos valles-
to,usô mucho,aunque no le negamos la gloria con la foberaniâ de los Príncipes i
q podcrofos I3
merece, pormásquefu ingrâtttud nos merecia obediencw de los vaífallos i pequenos. No
pocoalguna alabança. Veafe el fundaméco def- pa-
rezcaimpropio para comparar a efta obra
la dei
tocnUc.ij.del c.5. mu do,llamadolaPoema;porq afsi entre algunos
Au-
77 IF17.I0 DEL TOEMA. 7S
Auroras rsqrado^^hnimi Tm Aí^ufli-^ eni')c;n- Dante, i Petrarca principalmente aqiiellapure-
da!, lib. I I. Ptilsbcrrimum D:: carm^n.
cap. I S. A za de Ienj^r.iíge,"l3 facildaj.i los afectos. Anollo
N> leqiiican elnotnbre (ic Iiermohfsimo e!l )S aisi. El Taífo como Virçiilio la conHancia en Ij
ai:ib.ixo<,.inres fe !e coníTrmaniConn a lamuii- alteza. Todos fon raros cada uno por fucamtno,
caaraiouiofa: que un Poema, c! mr.nJoy loiio i Pcro nuclho Poeta en todoeíTo nocedeaaiiTu-
es armonia. I con efto alià feavengaii los Crici- iio ;deven ceder odos en concepcos , goi-
i le i
heróico. Yoloque veoes, queJe inJullria Io a Gigante encrc Cavaileros de ella cora orei ma-
porque dclbs
trataronHomero,iVir(íiIii.cnf'.is Poemas. El ^ ria ; fe reneren en las hiftorias bi-
(Homero a\h)Motuj ejirif:isheati3 Dys. rcdo I dieron cuidado, de que ningun Ef-
Ioque,i!amaiulolos, les dixo Vulcano, tambien cntor hafta oy quedo edento i por qnanto tam-
{onchinr^x^-.Iupiter.í^aly.ò^c.Venite.vt opera bien mueftran deíiglialdad de juizio , i eleccion,
ridend.ivideatíi (^r. Dexootras borlas enire pi Jen que fe trace deJlos en eíte lugar. Aunque
,
en el r 7. de la Vlifea, de un rezio eftornudar de ç- diftancia de los cales a los otros : porque de los
Telemaco , dei rezio
i reir de Penélope ai cftor- que efcnven con poços aciercos.fe enciende que
\\Mào'.Tekwacbui valaifiernutavlt-.circum aufe por yerro acercaron algo ; i de los que con mu
domum terribiltter refomút-.rijit autemPevHope, chos aciertos efcriven , fe enciende que no.s dia
^f .Virgílio no hizo caer Paimuro ai ^r ni et â entender, que fe dcfcaidaron para darnos de q
juftadorcniasfieftasliechasa Anch-f -tt&\ cuidar:o que no cuidaron delfojpara enfeiiarnos
'
marjfin hazer lacama a la rifa. Dance L.cue ma- que de menuder.cias no cuidan efpiricus fubli-
cho defto, con fer hombre , i Efcritor de profef- mes: adernas queeftos defetosen losefcricos
íionfagrada, porque fu Poema es mera Tcolo- hermofos, fo\a vezes como los de la naturaleza
g!a:i con codoeíTo fe dexòdezir ai fin dele. 2 i.
en un roftro; lunares que no poças leanaden
tlel inficrno Egti bavean delculfatto trombeta.
:
hennofnra. 1 (i el dcf>;ui Jo , todavia es grueílb»
no ha de incitar la defeftimacion de quien le co-
I en el zS.Cbemtrdafà di quelebt Jitrangugu.^
Ariofto folâmête para rejr iiitroduze vanns cué metio en quien le mira,íino el advcrtimicnco de
tos , icon fiwgulandad cl dei Hofl:e en el Canto Jjquerecoja las velas delaprefumpcion, viendo
28. A quieil pucs darè màscredico? A eftos defcuidos en fujetos tan grandes , infiriendo de
que funlos Padres def- ai quales pueden ter los fuyos, (li es que fe tiene
íiombres valentifsimos,
tos eftndios, o a quien los cenfura lir, aver obra-
por menos: cofadificil.) 1 finalmente aíTentar
do cofa que le de autorivlad para coníhtuir fe en por intalible , que afsi como un acierto de quien
Magifterio? Yo me voy con ellos,porque ellos le yerramuctio no tiene valor , unyerro de quien
fueron con el género de la Poefia que ufaron, mucho aciertâ puedc tenerle ; t a lo menos pide
que es el Épico , el qual fe comunica con el Có- refpeto.Oracio dixo en la OJ. 10. TunibilitL-ji
pordotrinade Ariílote- ni-ignodoéiui reprendis Homero'^ Caii burlando-
mico,! conel Trafico,
le tie quien quilielfe hbrar de algunos defetos, ni
lesen fuPoctica.Luego,no fuedcmafiadonuef-
ai prupio Homcro.I es de notar el modo cõ que
troPoeta en ufar defta comunicacion enfolos
dòs lugares, que fon lae. 3 5- dei c. 5. i la 1 4. dei
cufa delios enfenandoafiilo queaiacabamos
£
i^' dizc; Uamandolc grande a el quando ao le ef
fos ; que los Cenfuradores no fe rendirán , aun- de ponderar, que A quien aciertaen muchas co-
que lo veanallàji aqni,ni enel mifmo Apolo. fasnofeleha depcider clrefpeto, porqU'; i"&
XVIII. delciiide en algunas poique a la humanidij '^.s ;
V
i
nueftro Poeta a todos , queesen lospenfa- nos de admirar que ei acierco ; i afsi la buena dí-
mienros 1 conceptos. Hometo tiene la inven- cha conlií^e folo en errar menos uno que otro.
cion,i alegoria, fentencias.i facilidad. Virgílio
i
De que fe ligacq Elcaligero quando porfia cn q
]o propio mezclado con aquella alteza deha- Virgílio no deí.icerco enilgo, tiene inuchapaf-
fej. Eftacio la pompa. Ovídio la ternura amoro- íio;i quiào a p jrria efcarnsce de riom£to,cienc
ía,la copia, lo facfljiifuave safsiocros Laciaos. pjca verguea^aiiquienceiebra mucho calUriJjã
Tomo I. C4 úe
79 L V S I A D A, 8o
àe juizios ticne pnco juizic: porque Horacro es • nes. Afiidefc a cflo ^qtlel.•;rtiFc!f<clH.^'.<^^^7fvi-
]a fucnce de la Poella; i Viriíiiincoii hazerfe :o mo, que defcubrimns por las notas en todas ef-
tio Homero, diò a entender, que no iivieraHo- fi fas verd.-.dcs qiic reficre , i es, ou.eadcm.is de
niero ííndiidanotiviera VirgiIioM fi Virgilio no adornarias de elfi modo que acabamos dedc-
íe inej orara de Homero en algo uvierahccho zir,i no referir aiguna entera derechameiite,! :s
i
ra la:Cf.mo hizieroneiiEfpana todos los que ef- anduvo baraxin.ío por el Poema conarte, fiu
crivieron Poema heróico defpoes de Luis de atender ai curfo de lahiOoria; eli^iendAla: ro-
i
Camoés hafía oy, que no feiamente no mejorã- das parecidas 1 'as fabulas de Homero, de Vir- i
dofe, fino vicdole Cm igualarle fi quiera, fe atre- gilio , por dar fatisfacion a lo que dixo en la ell.
vieron a falir cn publico no ponderando, que el I I .dei c. f .que los fuce HIjs verdaderos
:
defta na-
Tc atrevio con verfe fuperior a todos :i que Tor- vegacioiíexcedian losfab'dofos dceífmras. I
quato Tado tanibienreatrcviòcon lapondera- apenas avra algono en eQe Poema , q-ienole
cioii de que fi quiera eu la conlUncia de Ia gra-
vedad fe mejorava. Yo tambien tuvc en buen ef.
^ ayamoscareado con aquellos, fin violência al-
guna:conque rodoquedan fiendo fabulas, unas
tadonn Poema heróico , dexcle p>rquetoral- i porc(uc lo otras porque lo parecen.
foii,i
mence conoci , que en nada excedia a cfie gran- Dizefe tambieií.que Ia relacion dei Gama fue
de hombrc: que apenas Ic igualava en algo: iq
i
larga entres Cantos, feniendoel Poema folos
de libras maios, ni aun meJiocre$,no ay falta etj diez.EnIa nota poílrera ai canto 5. adverti mos,
el mundo; que uu Poema heróico no fufre me-
i
que la de Vlifes a Alcinoo fue de cinco Cantos;
diania , prccifamenre pide ventaja para publi-
1
ide dos la de Eneasa Dido. En eftonoay Icv: 1
Autor riene verguençi:!as otrasPoe-
carfe,fi fu loshombres grandes pueden darpreeeptos,i na
íiaspuedenpanarconqualquieracicrtordoyme eftar fiempre atados a los agenos iafsi 110 veo:
pio le moftramos no folamentc libre, fino mal pal e.s (i(.mprc que hombres tan grandes pueJc
j
culpado por mal encé Jido Eftotros fon los que tomar nuevos caminos.i nv^flrarloSi
fe figuen.
Tambien es notado de ufar enuna mifmicf-
Se dize, que fi«niò mucho la verdad de los fu- tancia de confonantesque hazen aíl" -.nani. ia, co-
celfos,! que el Poema pide màs fabula. Yo veo mo efperança, famiii de algiinosagu Joç, I tie-
i
vè dei difcurfo de Ias notas:i aunque es afsi,que cnTafr:>(com-) veremos cn laeíf. i iS>. dei c. j.y
baxa a algunas particularidades que fon verda- no lo fon por fer las ultimas dos letras vocales,
deras , elTas embuelve tambien en fabulas parti- fígunquicrcnbnerlosjuizios, tambien entonccs
culares:conio enel Canto z .el fer cierto que las ferán menos eflos agudos en nucíiro Poeta, por-
naves eftuvierona punto de perderfc luego las que muchos de los fuyos fon dcffe género. Pcro
;
contodoel caudal Poético i fabiilofo. Luego CS el ufar algunas palabras que oy no parecei»
adelanterefiere la .'legada a Melinde, que fue cultas a los cultos , porque entonces lo eran to-
ciertâ , i parecio milagrofo cl favor que alli en-
talmente, como geflo, geito, i otras femejaaces
contraron, adornalocon la fabula de Mercúrio,
dequeleachacan.
que embiadode lupiter lo previno todo. I mas
adelauteelrecibiinientoquc Ic hizo el Reyfa-
E
Otros quieren, que aviendo dicho el P. algu-
nas cofas liefta mancra , las pudiera dezir
vorible,fuecierro:peroeltàdefcTÍto ai arbítrio
de ef-
totra. De quien no fc dirá elTo? Otros
de la verdadera Poefia. E cl c. 5.es cierto, que dizen.qoe
dixo dos vezes una palabra en una eílancia.
'.
fupiera fiii diida hazer qnien Iorii;>o eii aqtie- L^oe deVcga dielíeaqnella rerpueftaque faben
]|as ; parece que eito fue in.liiftria , i no
con aiie mMchas, un Cómico. Peru dirèlo para los que
a
ti3 lo faben. Div.ole Lope de Vega viendouna
defciiitlo.Sea comofuere,èl afsi poço limado en
partes , aparecio a la par de los que mas lo fucró Comedia que èl le mol^rò. Qtte tenia en elLifeif'
cieatos dijpjrates. 1 el enoj.M) dixo: Senor Lope
en todas. Yoqueconozccquc nofupi menos q
todos, rofpechoqiiccoiiocioèl , que la valentia de Vega^mire '/ .m.que no lefultan otros tantos. L
no eftava en lo muy polido , fino en lobien f )r- Lope .iel,cor>gr.tn fl-jmi.piufa, locarnueria; i
quedancicgos en aquellos borrones , como en amparada,! bufcarfe otra. Porque no deve pen-
far un Autor que fus obras han de íer leidas,cou
los mifmos rayos dcl Sol. Afsi,pues,quien qui-
elamor,idcfeoconquefueronefcricas: con que
ílere acabar de entender Viafta donde llega el ef-
tilo , penfamiencos de nueílroPoeta , intente
i
las viehe a hazer, fino fon muy raras, infuFribles
con la prolixidadji menos guftofas ^\ fon muy ra-
hazer alguna eftancia en competência de las fu-
yas ( habio de las que fon hijas dei furor Poeri- ras: fnjetandofe a conocer, quanto más vale de-
codeque Te efcapan poças , porpedirlo afsi ta xaial Letor con gana de leer, que con fartidio
ocaííon) i luego tocará la dificuitad porque ,
deavcrleido. Veobien, que Homero afsi. corou
aquella facilidad eftà obligaildo a cada uno , a q fue ley enniuchascofasjlopudoferenella pê- :
à\%i:Como'iNoharèyo eJio>Siharè .1 enarrojã- ro trás eíío veo,que èl efcriviò dos Poemas, ca-
dofe a hazerlo,fe halla lullido. Efto quanto a ef- da uno de 24. Hbros, porque en ambos figuióel
poço para igua'a'-re con èl. Bernardo TaíTo ea ver el aíTiimpto , el Hcroe ficmpre con mjyo-
i
dos eílancias , que fon 8 [)8 í <?. verfos.: i afsi con jares con h variedad dellos. Ruegoos que
diferencia no coníiderabíe, es el numero de que io
J) pondereis. En el primer Canto Ia invencion
her-
fe agrado Virgílio. Dir^n JosContraftes, que mofa dei Concilio celerte, la defcripcion delas
los verfos vulgares fon menores que eífos Lati» perfonas diuinasi lagravedad de las palabrasi
fiorde que Virgilio usô.Tambien cífo ej de po- lucgo Ia alegria dei af)arecimientode'losbare-
Câconíidoracion: todavia confeíTandolo digo,
i
Icsen Moçambique con fu gente; Io que i
alli
que íi Camões enoclio deííosdize otro tanto pafsô, todo dcfcrico feliz.mente luego un
como Virgilio en ocho de aquellos.quedã igua- poço :
dcl reparo cn aqnel puerto. En el fexco la arcjui- te,que fe veanlav dertos;C.i.eft.7 5.c.2.eft. j5.
re(S;ir.idel Palácio maritimo: ladefcripcion de 4t.c.í.e.2 ?.89 c.é.e. ^4. c. 7.6.78. De todo
fns Diofes luego ac]nel Conciliábulo, irefolu-
:
e^o , )imàs fe aparta la utiIidaJ pnr.^ue todas
;
parece as tienen a penar por los oidos cnalgu- quieredezir Rimas. NmgunasliailôelP. efcri^
nas incanfables heireri.is yaen delicias que pa- ;
tas tonarce,oefplendoralgunoen Efpafta, fi no
rece os llevan a contaminar por los ojos , ya en fueron las de que confta Ia Egloga j. deGarci-
dotrinas perdurablesjque os qnitan la cfperança laíTo. I efcufemos agora el argumento de quien
de al^unalivio. ConelTa variedad en Io grande fuc cl Inventor delias,- que no es pofsible que fe
fe embuelveorra en los miébros menores; potq alcance , porque todo género de vcrfosi coplas
de todo quanto pueden efperarfe defcripciones tuvieron principio en losProvcnçales de quien ,
bellas Ias haHar°is aqui. De Deidades, deConci- a un mifmo tiempo lo tornaron Efpafioles,! Ita-
lios i de na /e*aciones y de tormentas de bata- lianos entre los qualcs no fe fabc que antes do
, ;
llâs.de bofque.s, de jardines, de Islãs ,de fabri luan Bocacio fe efcrivieífen eftancias con la or-
cas,dc Provincías,dc Heroes, de damas, de ef- dcn que fe obferva en eftas. Afsi ouc nueljro P.
£
feras,- de coftumbres, de valentias, de amores, enfemejante compoficion dilatada por Poema
i
de triurfos, de eftados, de defpoforios, de com- heróico, entro finalgun ar^teceíTor Elpafiol; fue i
bites, de ciências, de artes , de virtudes , de vi- cl pnmero que intrõduxo en nueftra lengua los
cios,de prémios, de caftrgos: finalmente de to- efplendores de la Latina.con táta fcltcidad, que
i
do:i todo fuer.a dei faftidio conque muchosfuc- pareciendofcèla todos los grandes dei lá,' ain-
len hazer muchas defcripciones , defpendiendo guno halU agora fe le ha parccido,que es loque
un Canto entero en una hambrco en una gloria, de Homero dixo E>aterculo.Es,luego,juftamcn-
o en un inficrn-o principalmente hoyo cl Poeta
:
te Luís de Camões cl Homero de Efpaiia , que
de particularizar cn las batallasçolpcs defpro- prtmerohollo la campana de la elegância,! alre-
porcionados , llamandolos fiempre
fabulas fo- za Poética, i que nunca hâllo quien por ella ic fr.
óidas. La oura variedad nervofa4e las figuras guielTe con igual palib.
Ia
87 L VS I A D A. 88
Lalengua enque cfcriviò esla PortugueTs, elmifmo alegoria afu Liberata, rto fole nos
Ia
fuya propia. Obligòle a cllo el conocimiemo de A mueftra miiy poça. fino cíTa muy ténue :i fiieloyo
dos cofas:una,qiie ningunhombre grande cfci i- reirme de toda la otra que cn èi quiíieron deíeu-
vio cn lengua agcna íin alguna gran neccfsidad, brir otros ing:er.io';,[>ues cl propio Autor defcu-
que en cito no podia concurrir Veafe lo ditho . brieiídonosl j, no Iiallò mas de aquella . Dexo a
enlacft.77.delcan.5. Ocra.que laPortugi:efa parte defnudo de erudicion , yno
el citar cafj
argumentos: digo folo,que en ella concurrê dos ambagcs que ai principio divim^s pedia Pctro-
cofas.que por ventura juntas no fe hal !an en ot ra nio para merecer cl nombre de Poeta rdefctos
que Ia Latina ; fon , que íi quereis iiablar amo-
i
que juntos aios otros de aver efcriío Ia hiftoria
res, ninguna es tan ticrna i fi arrogâncias, nin-
:
dcretiu jvahogarla tanto con prolixos epilo-
guna es mas p )mpora,llcna,y grave. Veafe ago» diosjquc apenas fc encuentraa Cofrsdo,como
rafiay pcrfecion de alguna lergtia qno (cabra- ^ notamos euchium. 20. foi>màs que muchos i
cca citas dos i lodichoal finde Ias Noras a Ia
:
gr iicíTos para tanto hcmbrc ^ que yo no ic nicgo
cft.j j.dcl can.i. I coii toda cita capacidid, po- laf.iicidaddeldezir foloqnifieranofe ccgaf-
,
ças luzes tiene ella oy , teniendo muchas , que fen tanto los amadores de undc2Írdichofo,que
no Ias deva ai propio Poeta , que quando nadie no pcnetraflen Io fultancial, que en mi Poeta es
Ias conocia , las enfcnòèl con tan alto magiíle- Qn diida eftupcndo;porque lo miftcriofo es mu-
rio,qreaun oy 110 acabamos de imitarias, echã- choji hon !o, Ia erudicion en tan poço volumcn,
do la barra muclio mds allá dei ficmprc grande admitrib'.e,i finhaflio: losambages términos,i
luande Barros , que fuc cl primem que !a cfcri- que fc deven llamar de marauillofoPoeta,mara-
viò con alteza, iadoin^, ielegancia, cnla hiflo- uillofos. Mas porque mcarrepientodeaverdi-
jía. Finalmente diremos de lalcncua.i invrrció cho conefcrupuIo,que Lnis de Camoés no ce-
que el Poeta con tanta alteza ufòcn eílc Poc de cn lo miftcriofo a Homero, yVirgilio, fi a ca
ma, lo que Landinodize de Dante en fu vida-, i r^ fono les excede,digo que creoles excede; por-
ir ir- • .... r
esjque Homero, y Virgiliuiialiaroníus Icngias .
que yonohallo en ellos Ia alegoria con tanta
ufadas con gran perfccioti,de Poetas anreccíf)- miíterio,y artificio, ni con tanta frcquêeiar prin-
resfuyos 1 lalTaffoen Itália fuccdiolo mi imo 5 cipalmente las armonias que tarítos lugares co-
perô antes de Luis de Canicés, en Português pio defcuhro, eflanhaziendo vnos conotrosíde
nadicavia bailado alguna hermo (lira de elegân- que fe nifiere , que efte rarifsimo Poeta fuc fin-
cia Poética. El fuè el primem que conociendo gularmeute afsiftido de efpiritu djuino.Prucuo-
en los cfcritores Griegos, Latinos, el orran'c-
i loafsi.Elloescicrto.qtie lafingular confcquen-
todeldezir, i penetrando quan agudo ingenio cia de que la Efcritura fagrada , con Ia qual nin»
pidc la invencion Poética , quanto jnizio en la guu3adrnitecoinparacion,esobradeldmíno Ef
difpoficion , quan vários colores en ia? loci cio- piritu.vienea fcrcndos manetas: una, aquelcf-
nes,i de quanta fícciondevafcr velado un Poe- tilofuavifsinio clarifsimo, conferdc rantofm
i
tento con feliz aufpicio paíTartodo cftoanuef- taoy, fe tiencn canfado en explicaria innume-
tra lengua: lo qual ningano en los figlos ante- rablc&fantos. i doítos, fe canfaran, fin poder
i
cedentes avia tentado, i afsi le dio dich 'fi agotarla • Otra es, aquella inacabat le armonia
principio con alta perfecion : cofa que tara vfz quefecftan hazier»Jo los lugares delia, deela-
fucediò entre los mortales , antes errar cafi to- randofe vno con muchos, i muchos con vno ; no
dos el camino , defpues de avcrfeles moftrado. aviendoalguno que no prodnzga diferentes pé-
XXIV. famientos,i dotrinas , con una conítancia fubii--
OLvidavafeme lo mejor , fi ya no íue mifte- me. Afsi,pues, cn efte Poema fcvc tanto dei-
riofoel olvido: porque lo mejor es elrcma to, que me perfuado a q Luis deCamoés arreba-
te en tcdas Ias cofas. Homero, y Virgi!io,en in- tado tolo de undivinocfpiritt),procuròimirar
vencion, eílilo,i locuciones.i adornos, fon admi- a aquella admirable efcritura concfta: ique (ifç
rabies pcrô todo eíío es nada cn refpeto de Io
:
porque por la mayor parte conticnen profundif do tá fuave fácil de eflilo.efla ficil i faivc clari
i
fima enfenança j i eito es tan raro en el mundo, dad connene profundo entêdimiento:i p^ra loq
que folos eftus dos Varones lo configuieron en- eíTi profondidid nos haze difícil apenas ay lu-
,
teramente,i con ellos Luis de'vJamoés;que quá- gar en cfte P leina para embarazarnos el cntcii-
to a lafulbncia, adonde paicce màs Tuperficial, dimiento , quecnel mifmonohallemos otros
CS màs profundo : i en efto fi no les excede , co- que nos le allanen ,fembradospa'-ae(roconpro
mo yocreo, no les cede , comolodiránlas No- uidencia màs que humana. Patente mueítra es
tas. Todos los orros ,de que rengopor prime- delta perene armonia folamente el ver quantos
,
ros a Dante, i ai T.ilfo , cootienen poço màs de millares de citas vamos haziendo dei ir.jfino
loquefuenanjid vkimotal^pocc,q^eha^iendo Poema para declararle. Q^iien diidare deflo,!ca
el
?J?
IVIZIO DEL VOE MA. 90
Comentojqmennolcleyere nidnde.niM-^
XXV.
?dmirabfeaqueJ Gancilio
!
,!e ,
porcue hablar fm gran elludio çn
eícntos U ^í E! prim-^ro es
ildclosDioícs con que entra; en que parece
,
graJirsuni..Ip>r
ellud.oarsimos,es Ignorância mJgefiad dclupicer en la perfo-
viendo la
elaver a-.mosechvJo fe e!li
ciucdeOa haprocedid-. na,en e! afsiento.i ea la voz, en las palabrast li i
a efte íin duda honrado te,hermofa es;i mi^ Jefpncs quí» con la alcgpria
pre por gran Letrado queda defcifrada con que ni mis ni menos que
rambien por ingemo deque fe podia
;
M^nirtro ; i
nunca quando quitamos el velo a alguna fobcrana pin-
e^perarqnalquieracierto; iconfielToque queda apareciendo la KcIígionCarolica
bailar en fuPoema
'"^^oema ta- tura ,
adi a
i que avia de -^ ;' ^^^, ^^^ «^io nu= pretende fer cflorvo a
ní perfir.adi
^ hallo digno de ferlc.do
una vez I CO. B fj^^l^^^ Moçimbi-
Ela arecimienroenMoc.mbi-
,
con ardor
Ton de efpiritu
ardofde
defcripciones , que no Cean
^ "l'';;;'^
?°; J '" ^^^^^^ J,^ ^=
p
^j i
pcnfamientos, i la invencion con
,( il^,, los
Nereidas , con fu-
q°'e fe int;oduze Vénus i las
defmedidasialgunasmuyrebueltas^ija^sdejos
medidas »ia.iiiuii<ii ui"/ ' r a^ q^^^^^ retratadas , defv.ando dei peligro
no e puedc
conltos miUtares tanprol.xas.quegrande, o in- las naves.En ellas el rebolver
de la gente de ma-
hallará lugar
a?abar de leer : no fe rinenapara navegarias; el echarfe los negros ai
i
trod Se
palabras eftranas:
quentíSma?; .canfadifsimas
repetic.ones fre-
Po-^A-^P^t
cl le haze i lo
defde la eft. ? j
le
,
hafta la 5 4-
.
L» defcripcion de
Melindc que
Mercúrio, fu mcnfage alReyde ,
bien parece de
comiença ai , corre hafta la 64;
i
^-;::::sS^í^sr^nn::Sf:inííe
Tezcan.ucimniv' ._..,u,^r uf>rf nresaue
:ub;-ía-oMi,«queafp.oc„,.a,^"-a^^^^^^
'^;;n;:rfi;í^-efteiuizi<^reaere^- pidiendo locorro ai Key 111
CailiUa dona Mana,
ningun modo fe
cho, >-ulpaesdequiencon «s^^^^^^^^^^^
padre , para la dei Salado ; i cn
cn alabanças. q quando
lon que haze defta Matro-
^^^^^l^^' ^
defpiertan ei repa puede mejorar la pintura
compiaziendo-
fa de los grandes hombres ITjlo que habla, ni la dei padre
,
mifsiones delReydon luanel Segundo, para ai otro cante, con galante artificio de furpeníió,
defcubrir la índia, que comiençan en la eft.^o. i efperança?
hermofa,! doftamcnte eftan defcritas. El fueno XXXII.
diçJ[_Rey don Manuel, Ia vifion de los rios Indo,
i
ojos : y la introduccion de aquel viejo, a lo ulti- Calecut , fobre èl averle dado a entender que le
ino:i lo que exclamando dize, totalmente esad- teniapor Coírar:o,es maravillofaal propolito,!
mirable. aun pudiera dezir mas que maravillofa.
XXIX. X X X 11 1.
J^N El quinto , no puede fer excedido de alguil ENcos,cIegantes,conceptuoros,
El nono
vèn rantosfe artifícios Poetí-
ingenio el modo con q el Gama refiere lo que
dulces:i tan-
fuè viendo defde que falio de Lisboa hafta Me- ^ tas defcripciones bellas , que fufpende ai paflo
i
linde. Pêro Ia fabula de Adamaílorjque comien que deleita Ia copia, la variedad. La folicitud
i
çaen laeft. ^y.invencion propia dei Poeta, fun de Vénus en prevenir defcanfo , i premio a los
dadaenel Cabo de BuenaElpcrança, alllcgac navegantes, que empieça en la eft. i 8. El paíTar-
cl Gama enfrente dei , no es coia que conficnta fe en fu carroal monte Idalio que comien^a
, en
alabanças, porque todas han de quedar íiempre la 24. Ladefcrípciondel exercício de
los Cu-
cortas. Lo ciertoes, queno dudára Ovidio de pidos,que cmpieça en la jo. La llegada de Ve*
hazer vn trueque con Camoés , fuera darle to- i nus.i oracion a Cupido,que tiene principio en
Ia
dos fus Metamorfofeos,porcíle.Eilo es cicrto, 3 O.La accion dcl,en herir las Nereydas.
La piu
que ni en Omero, ni en Virgílio , hallareis cofa turade lai.sla.iun valie,quecomiei)çacnla
tan grande en aquel género.
54.
El defemfaarcar de los navegantes , encucncro 1
la cauía de fuvenída: todo no tocado de otro la 84. lias moralidades con que fenece
el can-
Autor con tales herniofuras Poéticas. Lahifto- to, CS todo de tal calidad, que fi bien la
recono-
ria apacible de los doze de Inglaterra , referida ciere cl mayor ingenio , no ay duda que
arro/i-
con la mayor liinpieçi de eltilo,i galanteria, 1 al- ra de fi la elperança de dezir cofa que pucda
có-
teza, que fcpudo de «ir. Lucgo la tormenta dei petir con ninguna defias.I es cierto,que
folo ef-
nur que padecio el Gama,q:ie cierco haiU kida te canto tiene invcncion, adornos, variedad,
pen.
,
p^
IVIZIO DEL POEMA. H
penfamientos , i fuflância paraun Poema lar- a do Ias manos enalgunos dedos arsienrosrrendi-
i»uifsin.7Ó, benemérito dedexar honrado iglo--^ reme enalgunostambieiíjPero no en los prime-
i
de todalatierra; todo con tanta felicidad , en fentencias,aunque no fean con las palabras mif-
matéria tan efcabtofa , que no folo no fe puedc mas. La orden feri traerdclprimer Canto, loq
eftá imitado en los otros ; afsi dei 2. afsidel j,
pedir mà? â un ingcnio , fino que no fe podia ef-
perar tanto de ninguno. Quiena7,pues,que fea &C.L0S números fon de las eílancías.
tan infenfato, o atrevido, que pida cuenta de al-
gunacofaahombreque con tantos quilates de CANTO I.
por menorqueei otro.Todaviales hemos de fe- 1 4S outros em quem poder nam teve a morte ^
.
9^ L V S I A T> A. ^6
72 Comi', e/lo ledo, (^c.c.z.c.^. ''^ Píjy.í o Auo cruel, ^^c.c. io.e.7 5
77 Irado e quajt,(^c.c. 5 e. 5 7. .
5>o
90
Efíamqueimando,c.'í,.Q.']2.
O ceoferianiyC. j.6.i i^.
CANTO V.
7 Dacordodiayi enla 77.
9\ A^ritãfe levãta ao ceo dager}te,c. j .e. r í
j 8 Canárias ilhas ^c. i o. e. 5 2 .en dos verfos,
92 Pimba hum certo at,ilho,c.j ,e.6 5 24 Quatjdo da etérea gav.ij^c.c.ó.e. 92.
91 Arco que os cornos arrem (^c.c. p.e.48. 33 Bra)72Índoy(^c.c.6o.ic.6.c. ip,
lOI DíU' nosfttii braqos o levavatZ.-jx.j^^.
3^ Grandijsimaejlatura,t. 59.
lia ReynodePlutam,c.^x.ii. c.j.e.i 17. c. 55: A palma leva e o lauro,c. 8 .e. 2 3
5.6.35. E como contra o ceo,ò-cX. j.ç.^6.
CANTO iir. <52 Todos Etíopes, ^c.cnlie.yô.
it Armjts^e AlbísriojC.j.ç.j.u.c.io.ç.iz-j. 8a Afsir}oceo,(^c.c.'j.ç.^.
li N am menos ,^-c xn !a c. 1 4. 84 Omarabrimos,çn muchus lugares.
Tanto Deos,<^c 0.7.6.3. Verdade limpaet^cx.-j.Q. 26. Q,')X.27.C.
8p
18 O extremo trahalbOt<^c.c.A.ç.AÇ,
iS Aso>}dasdoOceino,c.^.,í,^^,c.^.e,$i. D «.«^0.75.
CANTO vr.
20 Onde a terra, á^c.c. 8 .e. y g. Se crifial fe diamante, z\\ la e.d r
9
21 Fslbosforam ou eompanh. ^c. c. 8. e ? 4. 10 Avijiapafccc-j.e.-j^.
.
R-.mas. 37 Senhoreas.(^c.Qn\a.'ii.
34 A
quemrienhum.ç^c.c. lo.c.iS. * 5^ V ijí as coifas gr andes, cn la 58.
38 i^<'WíJJi»20fí,^f.enlae.4o. <Í2 Ogran Magric^o, cn\a 6 8.
40 >1 ofrecido,c. lo.e. 117.
íftiio
^?
50 >5 lança pellos peitos, (^c.c.io e.117. 67
^«
^gfrstcé-cx.-j.Q.C ZX.10X.9 }.l ^a.
F'i>'mofacompanhia,c.p.ç.^%,
53 Entranhas palpitan,<:}^c.z.9,e[i i. 7? S em aproveitar dos ,(:^cx.'j x .<)f
5^ Nasagousacend.(^c.c.6.ç.iA.z.ç,Q pj. 7^ A
maquina do mundo, o.io.e.80.
57 ./Í/Bj^ça Po>'íw^.eí^f.
0.4.0.4,5.
ienhs
KimaseJeçí. I.
58 Cuja altafa>na,é"c.c. ^ .e.^^
90 Qjieo coraçam.(^cx.s>x 17
58 Entrando a boca,;^cc. 10 e i
^2 T erras Tranftig.(^c 0.4.6.45 44
15
CANTO VII.'
Para la logo ,&cx.9 e.$^.
78 Cow todaeflacompan Ò^c.c.a.ç. > ->
Cidade ;à,ç^c.c. TO. c. 10^.
90 Foyfcgundo Afonfo &c.c.^.c^6o
41 Aterrahe,é-c.áosvçrfos,enhííi.
112 EJi'mjemnada,c.S.c.9o.c.p.c.37,
42 A/"contava,^c.q\Mtxo^etíos,c.g e
114 S em Ibc 'Valer, <^c.c.%.Q. 20. 9
60 Vnicu/oqutryé-c.e.ójAc.io.e.ii
xi8 Qj^edeJ^oisfoy Rei,<^c.Qn 13132.
80 •Jiie de hum Jio pendia,
^cx.Sx. 2 8
CAN-
. .
97
IFIZIO DEL POEMA, n
CANTO VITI.
APÍ>
^4 Pore/lmder,^c.C.j^.G.1%.
Porque ttambe,<^c.c.Z.e. i6.
37 Dlbacà c^r.dosverfos,c.io.e.í4.
77 CANTO IIII.
CANTO IX. 4r
80
Ajuhlíme,<^c.TSii en
Decerem^m,^c c.^.e.'ig.
la 4Í
I Da Índia tanto tentpo,&e.dos verfos,e. 4. Nam
Dioae que at rof<u entre a neve i eii las Ri-
joo tens junto, ^c. toda contienelo
26 propio que las 7.í>. 1 1 .dei c.7.
mas Sonetop. iCanc. 7.
CANTO X. CANTO V.
Mais que Leo?s,^e en !a 47.
ia O nomede hum,^c c.io.e.ioi,
4?
Por muros. (^c. 47»
4?
Será da Eaipcia<Q9-
i
B CANTO
VI.
4? 4^ Semeava afera,^c.c.-j.ç. 10.
Vin7%ràscfj o valor, é'C- 1 42'
57 j6 Agorafobre,<^c.ça la 80. en dos verfos.
€i Melique,^c. lOif,
48 D i siy^cora (^c.c.i.ç^i^'
te parece, que con inclinacion no sè quantas, co-
5' r ',/os hiifcando,(^e. e .yz .^ ^.í cnclc. 1.
mo: Ardente, prejlante, meta, companha, 'J^Ua,
Ia 8 1 ot; s psrfc;.
padre.eJpalha,ingente,linda,urgente.nef:>nelo gef-
51 ylf j/Mo/.iC(9 (^f.c.io,e.i4P. mavorte, ledo,'trado,irfano , argento (^c.
to, , £n
<»4
7?
Por hum c^f.c
Qj^e da paterna ç^c.c.z e. 10.
<r.e 77. D Virgílio tanibicnfonfreqi entes : Arguto, e^ri'
dente,ingente fonante, comitante, caterva, mta^
80 Q^edaten{.a díinada,(^c. c.2.e.p. max. cura, mirahile monjlrum, borrendum , reli'
8p Ocoraçamdos (^c. Dellos dos verfos ai qutas,currm,rupe, torrentes, áureo, croceo,pur'
femf la-^ça en orros dos de lae.i i .c.4.
pureo ,iniquo; pater, nefandui , praftans , mavors,
JOO JííiJíjDeo/i.c^íí.c.i.e.iS.c.p.e.iS. tatiíi ,injanu5 ,atríim, tabo, micans,tranans ,ful'
vui,ollí,anoquitur ore, infando, crajiina, ore,lu-
CANTO 11. frare, meta. 1 fon Ias mas delias las propias de
^(í Oscre/pos^osyí^c z.verfis comootros mi Poeta, que hafta en eífo fr le quifo parecer. I
delac>.i" 2.*.c\c.:(.0scabeãos,&c. fe ha de ponderar, que citas , i las que quedan en
4P De/nas me/masfetas,(^ C.C. 10. e.40. i cn el num. 1 i fon ufadas a tiempos con gran pro-
.
las RimasM ',;i flecha de faii Sebaftian. piedad , noconatencion a granruido, como
i
21 Effahe adito/a. i^c. dos verfos, c. 8. e.^ 8. palabrai que lo fon de fonido. Con que viencn a
26 Dtícendentes da, <^cc. ^.e.i 10. c.^ 47. fer las Pocfias muy fcmejantes a algunos Minif»
j9 DosfilhoSy^cc.%.ç..i^. tros, enque no fe halla palabramaU, ni obra
5 I Co' o/íj«i»WiJM,(^f. 0.4.6.2 i.c.5 e.i j, buepa o , fi es mejor , màs parecidas a pretales
:
5a Sem dono, cif C.C .6.Ç 6 t;.c.io,Q. ^6, de cafcabeles,que a inllromentos de Miifas.
57 Etunobre Lisb.^c.Q.%,z.^^' D Tal
Tomo I.
99 L F S I A D A, ICO
Tal es el aíTumPto , tal la traça , ral el orden, de que Erpanalosup-endiode]!a:otra,oiip Lr.is
tal laimitacion,tal la variedad, tal la alteza, tal A de Camijcs no par^o a Itália a pedir a Torqua-
el juizio, tal la dulçura, talei ertilodefte Poema. toqne ieaiabaíle linoqueilego eíte Poema a
,
Digan nos los Cenfuradores, lios prefuniidos,q fus manos , leycndolo le hizo ral armonia , que
i
LVSIADA
lOl 101
L V S I A D A
D E
LVIS DE CAMÕES
príncipe
DE LOS POETAS DE ESPANA,
CO M EHT AD A
delHabiCQ
Por Manuel de Fana Soufa^Cavallero i
CANTO L
ral t
Católica, tienen ai-
propios fueron de la Iglcfia
i
(^ afflv.esy^ mirxhifur., c^ dilat.tbitur cor iuum .foraminibus petra que , es el Erpiritu fanrn en la
a:!.tn(io c )nverpifuerit multittido tfiarij fjr- í^lEí]eCiiM.\\\tinze, áe que çs fiindamenro Pedrn,
acl tf
tittido ^fntiv.rn venerit tibi. 1 mas aba to : Qt^i aiieesefTa piedraadondefe abriga eíTa paloma)
ftmtifti qui utnubesvolant-(^quaJtcflumbaad> fuerAii cíTos defcubridores bijosverdadcrosde
fenejlrasfuas ? Me
mtm irfultt expeflnnt, <^ na- e(íaIglefia,opaloma,aderciibrir ( Qmjj eolurn.
Vfs maris in principio ut addiicam jilios tiios de
: h<£ ) eíías parres Orientalcs , i a plantar en cilas
lon^e^arçjntum eorttm , (^ anrum eorum czim eis. eíTa Iglefia , guiados dei Efpiritn divino , que es
£1 c\^\\civ i(\\.ic\- Q_raji colf.rr.bíe ,con el nombre el Prooiígnaciilo delia, como palomaSj/w/orj.
i
tle C'olon,o Columbo, para aflegurar eíla profe- minibtupetrtt , fe abrieron nido en las duras
cia por Cafíilla, es cofavana, i pueril. En cofas piedras de los coraç^nes de aqucllos bárbaros»
ran graves , nofc deve echar manodeccfas tan cntrandofcles por ellosdefpues de bienrefifli-
leves. Mcncfter esimitar el plomodcl pcfcador. das.l efta palomacelefte.qucnolaGcnovefa.es
que fe va hondo,i no el corcho que fc queda
a lo g la propia para eftr hecho , i para fcr entendida
en la Parecera a alguno, que me voy
Tupcrficie. en ç{Çç lugar dei PrcTera. I que efta accion dcl
encaminandoa que la profecia , por efte modo defcubrimientodel Oriente por eíTos mares, fea
r\o coque a Caftilla;i es ai contrario, porque afsi propia de la Iglefia , de fu Protedorel Efpiri- i
quien Uevo eíTas naves alia contra todo el po- ellos de fer pintados como elh , entiempos ve-
der de los elementos ? Mal Chriftiano fera, por nideros.con muchos Reycs idolatras a fus pie<:,
cierto , quien nodixerc que Ias llevo Dios , a i temblandodebaxo delas pumas
de fusefpa-
quien ellos obedeceu , no a otro poder, o inge-
i das
nio alguno: que no ay duda que foplo en aque-
i Dia de los Reyes llegaron ai rio, que por ef-
llas velas cl viento dei Efpiritu fanro , como lo fo llamaron dellos lo paflfsron alli tan hien,
,
i
pondera nucftro grande ioan de Barros enel que pudo parecer aufpiciode q los Rcves One-
capitulo fegundo dei libro quarto de Ia Década rales , que c:>X\ mii iquinienrcs anos aures avían
primera. 1 quien dnda,que eiTo entendio nueftro ido a abraçai fe con ( hriftorccier. nacidoerBe-
gran Poeta quando introduxoífin ocras razones lende ludea aviande abr..çarfc con gente cue
,
Portitc^I
^ il-v de' •' '
, reíjalandolos no ya como ;
A ma amorfifi, de bnl ver a fn cafa , a fu Principe i
l
' <-^-i r:..^^-^^^
como c ti.^-n na-
tuera .-.o- conlas imc/asdelohallado. Aviendo,pues,en
ç.' - ,n , bárbaro,
o infi jl, fino
>
•
ii
pareciíndoqucafsi v-wm.^
parec!jnaoiqm.ai:ii comoelíe^ ..>. de todos Ia
«w .- ^profecia, .... ^-- pretendamos
finque ^ , ha-
.._
mií"
que fii"
fue Sábado:
S ibado :
avia de feriu partida la vif- igzerla de Portugal folamenre por otros tirulos
es viVpcra de aquel,
csviíh»- romo el
i.iíVaç. como ciprro ouee de cubrmiipntfi
queel defcubriniiento
vifpera ^Afi-I>5
I
r-i:-_^., ...T,-.,.--!
.
de fidU JLiRos, p fer cicrto
pêra de fu llegada-.i que falieron
paraileaareldiaddlaalalndta. de Cólon fuerade los Portugncfes , fi ellos feio
de Po-cupal, qnifieran aceptar quando el fe loofrecio, que
el cn que va a en-
Concurrio'màs fer aqnel dia ,
conrtelacon figurada en por e(T') vino a parar cn Callilla nitampoco :
haziendolos abraç ir como cn her- con el Índice apuntava ai Ocidente, como enfe-
les Genciles>
Rchgionn los Af- nindo aquellas tierras ) bailada por los Portu-
m»n la l de corrcfpondenciai bermanos guefesen la Islã delCuervo,fegun fe verafobre
r;„,oaos llamm a eftiseftrellas , o
!> ; <a |p4
IJeiuies, o Vt jtor''S
ies,oí 1jtores M ia piz
de la
cie paz concórdia,
>-'Ji'>-""j'-i'
i1
qi^c
^r'^ la —
'" eflancia
• 14. —
t dei Canro feptimOi» adondeei'
l-)ei -
v. mí^n^^
Cólon la pudover porlomuchoquecur
C
era k> que i^ e,>trava a pretender
jrc
tambien
cnla
^In.iiaal
_ _^^ ^^_^.^^^
eftaaccon ^^^ ^^ „ueft:as islas.de qne es una efta dei Cuer-
eM-.rdS.>l C-. ellos. Foe vo entre ias de los Açores. De mancra, que pa-
propi-^ '!e .a íglefia,
en fer nromeci ia por Chnf-
pnmcr R;y don A on^ rece eQava dei cielo, quedeftos defcubrimien-
?^ v.v^almentc a nuearo clln- tos,'jnos bnfcaífen primcro Ia nacion Porrugue-
.U propio Chrifto por
fo , en fer dedicada
i
em- fa,ictros faeíTcnbufcados delia. Peroyadezi-
fanre don E^Kiquc
quando la empeço, len
delav.ruzdeChrif- mos , que ello da e!la de barato de buena gana,
neçarfedeb;ixode lava lera i continuemos
cofa nota- quando fe halla tan de ganância
\oU^ de la dcl cfou <o Real , q.c
:
fue
Gam T en cfte v.a,e; en con las profccia<^.
b e) porque eft^ Ucvo el
.
1 el R:y don
Manoel a Lasotras palabras que preceden a eftasfori
aver fuiecado el Infante,
man^sde fus Vicá- tambienalgoacomodadaspara traerfe cnnuef-
lalgiefiadeChrirt» enlas particular aqoello de Quando (ort'
tro favor; en
qi'.e conqu.ftavan.como
el i
inanos,a SI lo oq..-
rios Rx^anos.afsi {ç^cncow-T^verfa fuerit adte multitudomaris. Porque es
,
aninv)C Imgular conquilla de Ia mano Portuguefa, unos.
^—- Noras. I afsi hizieron
ri.ro n.)r el\as
trará mis 1 claro p-'i 7 ,-. a na otros, otros mares, gentes innumerables,
Dios en efta i
j ,(U
en d.as regalados por fus coftas.i por fas islas. Venga Baruc, que
iegacion, viniendo fiempre
Chrirto prometido eU
enel capituloquinto , hablandoccn la Iglefia,
de fu Iglefia, con avcr parece que comentando con fu profecia, eíTotra
cultura delia a losnavegantes . ^;"P^9"'
V' °/
fu vandera.i dedicar- de Ifaias, declara el caminode las palomas, las i
^^^J'^^^^^^^^^^
dee!arcade!Noe,Aac _^^ wírM,(^f. Aquifepuedeotrcceruna duda, les
ganosquedeípuesufro^^^^^^^^^
dei ayre , para
i porque
ip
^ los Portnguefes fuero defde el Ocidcte alOrie-
a los eruditos .
''^J^" "'i^^/^^jf;;
tezias ,como es notono D.vnorrasrazones
te.Dexo otras razones que fepudierandar
Que fe pudieran dar a ef-
^mbiopara quet u-
cuervo quando Noele cofases
to,i doy fol.is dos: una, que el finde las
el
codt-
x-lTenuevasdeloque ,va por cl mundo, poço importava que ellos
con pureza la gloria delias , afi-i,
i
driamoraueeneila fe reprefenta ;
de los Portnguefes em- dei Oriente ai Ocidente, trayendoconfeguido
letra habla el Profeta
cl fin de fu viaje, como eíla
es la gloria , delia fe
a eftedefcubnmicnco: i
tiivoe: ir.finoenbolver.
de la codicia parale-
ocafion de fer tentados La ocra razcncs.qcn virrud de- losPorturuc-
ninguao
íancarfe con un pedaço de Impeno, Dl fcs
Tomo I .
.
107 L V S I A D A 108
fesque pafTirondel Ocidente ai Oriente, vinie- . Pone, fin diida , el fcllo aertas profecias cri
n n (Icl Oriente ai Ocidente (cdo es,a Ia Ig!clla A nucftroabono cl Apoftoi S. Tomè,'dizicndo ct
Católica) traídos tantos Genriles, conioViijos Ia propia índia a los moradores de Ia cindad
de
dellj. Sirvaaqni aquellodc ( lementc Alexan- Mel)apor,diftante cntonces de Ia playa doze fc-
drino,en la oracion,// Oec.ijum tradticit inOne- guas,que Qj^andcjaella Uegafe elm.\r,v:ndr}a de
tem, I afsi,por rodos caminos efta es la navega- las partes Ocidtnt.-ilesvnagfnte,queiComoel.,crte-
cion qne canta nucdro Poeta. ria en elpropio Chrijlo fu Maejiro , que predica.
^ FiJios tiios. Hijos deialgleíía fcpueden •VA. 1 ticnen.irefierenconRantemcceaqHc-
eíío
liamarconfingularidad los Porcn^irefes, porque llus Gentilcs,i nu^ftroBarrosdec. t, lib.2. cap.
eíToviencafer loque les llamò (" hrifto quando l.i otros:i enellib. j. cap. 10. dize, que quando
hablòafti Rey primero pronicticndole cOaac- los PortuguefesUegarun alpuerto de Arqnico
cion: iafsire• defcóllamar, aun en los titnlos
^.^v.iwj delos
Vil. ivy:, iiucxiiius viuiciuiiaiu unos ivcii^lolns
Abc-xincs,, vinieronalli
•r, , j o L n Religiofos
Iveales , el Rey don bcbaRian , que pregantado
qual titolo defeava mo.s,áixo:El dehyo obedien-
g dei Monafterio de ia Vifion , i afirmaron, que u-
nicn una memoria antiqua deprofeaa, de que avia
te de la l^lejia.
tedelaldelia. A.iy,ru«;fíi.„^.j.!i.r^.^*..^1,.....ii..
de c...
ir Cbrijlíarws deji as partes a aqueUas. Sucede >
Djos.Bicn roca a los Portuguefes, viendo cum- quez, a quien fe deve firme credito, jurando pu-
plida efla palabra opromefa deCrifto. I màs
, blica i folemnemence,qae Chrifto le avia apare-
abaxo -.Exterunt enim abs tepedibus duãi ah ini cido enel campo de Orique, antes de daraque-
micís-.adducetautemtUos Dommm adteportatos Hamemorablebaralla, queencre las cofasque
i
SlmcnXudT "'
"'"
'""'' '^ ''^" "^ '^^^" "^' ''' ^^°^' i el p^Sco pa'3!
Ea-
lop CANTO L IIO
Eirrc Italianos, granck-s enetnií^os dequâl- (?oii E'innwrn pbtii-i fuç eTii'^ios deAinn- e-
qnier rloria de EfpaVia 'naMat èn. )S mucho?
,
que A çricion.proir^eti Ja antes enPoitugal a fu pri n er
CO)v:.j?rcian en eiU. El uno B>2Í "Ic Hgn.E-^c!. ) R:v.
Jih.2o.cap.5. q^eexnlicaadoe(lelnçardcVIr- Á-^ori he de de orra profecia qren^ra-
sfl-
/' contrade di Ponente, eft alms, <^c. Qne vayan los Angeles a t-fta e-r-
d.t e/ífíf/je
aprtri prcfa Eftopnnriialmcnre pordos razonesfc vè
no vi Argonafiti e novi Tffí. e
la /frada fgnoíainjtn' ai cif prfente. (^c. 3 ciimplidocon elvjaje deVafcode Gamn: la p-i-
trmo ilfine, mera.pgrque fus nnvios renian nombres de Aii^
Et nnovar dei Itmgn geles, cfHiio veremos cn las eftancias 2o. 75.Í
queqv.eílofd par er duo
mardwerji:
liti elrvrane ocras dei Canro 2 1 parece que el Poeta rnvo a .
t ícorrer tutti i
À' Arahí ,& di ?erfi. &c. los ojos efta p'-nfeC!-í(creyendo que con efta na-
Ifoh í/' Indi ^
v?gacion quedava faf.sfcLha ) quando en eitos
Tenurareftedoftop..eta '.rfe lugar de Virgi!.
,x cípea ficando mifíDosliigircshaze preceder los Angeles a fa-
anadiendolccl me vos cnmnos
lal.vUa , Arábia i Perda, voreceria como allá veremos , ienllamar fre-
,
moaró claramentecircnder ,
todo eíTo fe con- navios : como en la eltancia 27. dei Canto i le- .
Cion hab-ô 3lli Virsíiliotporque nho leve:tn\z ^^ .proat r!geira5'.t'c\\í 6 >.naos li"
deHa fe defcnhr.cron unas
t-eae en ella.Defpucs
S.arra , que fe llamo de la feirai. 1 advierro,qnç eilà aqui el epitcfto foera
pe Iras enhficrra de
C
Ç „i
t J.^«%èmosenlae.5
.»r. lí 6.dclc,
e/í.drl c, 7.^Dorc tiempoen que navegavan , porque eftavaii
Lima fV( como
veremos
dedicado
5 ^,.
f" '^^ a ella ^-J/^^^
con
f.
7.)P'^'-qC'^='
letras
J V^ r„,„-
q
•
furtas
'r- e las dà efte titulo de ligeras,
nfsi parece liberas.
.
:
,
i
„ '
conforma con
como eííâ vàbufcandoellndo, lei mifmoUama dilcnrrc
que no la omitamos, ya q
nolas cienen,razon es fobrelimifmoenlaeftancia sy.del Canro 8.^?/e
I-.. . I /- > ..•j._ j.i r\^:
baftaentoMcesfueHmí^ld.fsimo
deV:denciahb.i.cap.4.d'- manera, qne teniendonoinbres de Angeles los
colanoen la hiitor,.. navios, iílendoveiozes, veloz defcubridor el
Ilamavan los Hcbreos Se-
i
en leng-iage Cinacoqu,ere
píarad , palabra que bre , parece fe cumplioaqui la profecia de /ff
navegacion
de;«vegac<on, toca mejor a los
í^ricia de
dez r , perícia
dezir
,
An^eUvehres que el P.en fu invencioneftuvo
yor qne t^^^^^^^^
l'^l-^^^^li;^\^^ : i
Portugncfes.inyetores de la ^ ,
0:ra,ó vendo"lo5Portuguefes
nerramar pa- i I."
ç„c
rSÍáaíí^ 'vcn^d»,, Re„çi.n.Jef.le nobre de Angcies,
!.>&«= 1'bra'Evágelica,les tocava cl
pufo t.
;„d cSo!.^ clinv, d= Portugal , U4 to-
Torno T •
III L V S IA DA 112.
tcs clcAosdel propioChrifto porfus LegaJos, aquellaedad ,dircloque feíigue afsi para t(le ;
para eiie minifterio. I que les coque el tkulo de intento , como para el otro de moftrar que Vir-
Angeles en eítanavegacion parellcrefpcco, o gílio, o la Sibila, en todas ellashablan de los
poraqueUo por ambos, de aí feííguc ocraprue- acontecimicros de Portugal. EUo es cierto,que
va , facada dcfta propiaproft.ci.i , de que ella fe Virgílio en efta Egiog.vá refiriendo lo que dixo
cumplio concite ví.aje: porque (cito es agora de aqiiella Sibila , i aplicandolo ai nacimientode
Jos Padre Bcniro FcrnanJez m Gcnei'. :oin.^. Salonino, ifuedad jofeadeunhijode Augufto
cap. j 2, Francifcode Meudoçafobre los Re-
i Cefar.comoquierenotrosexpofitores.Veamcs
yes) eu aquel lugar de Ad gentew convulfam. fi tiene todo tíío mas correfpondencia conla
C^f.leeei Hth:Qo\ Adgentemltnea línea., ^ov\c[ g edad, nacimiento dei Reydon Manuel; fi fo
i i
Qtiafi columba , con el nombrc de Cólon , que querer perderias pues de foberanadotrina he-
;
nos eftraneel reprovaria ai principio, aqui le da- mos aprendido, que nueílra gloria no ladeve-
remos otrafobreelapelltdo dei Gama, que tie- mos relaxir a otros. Dize, pues , eu Virgílio Ia
ne mas fundamento, cshalladaconnvasdclga^
i Sibila dcftamanera.
de73. Porque entrando la profecia de Ifaiasaf- 5" lamrtdit ^virgOyCí-e, Pongoconvcne-
CwLegatos,^ ia vcifis papyr!i<^c. Ite Angeli ve- Ç racion a parte lo fagrado defte vaticínio; i ufaa
loces :pareciendoque los Angeles vclocesíon
i do dei para mis prue vas, como hazen otros Au-
las navesdel Gama.cllasai cflin explicadas con tores para las fuy as , digo afsi. Las fabulas tie-
]a voz, papyríf(\uç vale junco , i fegun Oiealtro, nen, que la virgen Artrea, o judicia , fe fuè de Is
fobreellugar citado ya dei Êxodo, fe derivo rierra,vicndo como en ella todo eran injufticias;
dei Hebraifmo, Gome , que ttene fu ongen en cl i dize agoraVirgilio.que ella buelve conlaedad
otro de Gama. De manera.que eftos navios erá de Salonino. Eífo entendiò nueftroP.conladel
de Gama , i de Angeles i afsi Angeles i navios
: Rey don Manuel , quando en labocadelupiter
dei General Gama,idefHscompaiieros,3quien dize , que ganada por èl la Índia boi vera a ella la
no tocamenos cl titulo de Legados que aí les judicia 1 Rcligion , quede tantos anos feavia^
dá Ia profecia, porque conforme ai teílimonio apartado delia; porque yacn virciid de la pre-
dcl Rcy don Alonfo, quearriba truximos, por fencíâdel Apoftol S. Tome la avia conocido.
fus Legados para eftedefcubrimiétoaviaChtif- Esenlae.4Ó^.delc.2.
J)
to elegido a los Portuguefcs. Epor eUes^de tudo enfimfenhores,
Ocra profecia fea de David en elPfa!m.<Í7. feram dadoi na terra leys me/bores.
D
Ojd afcendit fuper Oca/um ominui nomen iSt, len la índia entro iiuellra politica,! nueftras le-
que viène a fcr la convcrfion en la America , ea yes juftas,i fantas.i en virtud delias fe refticuye-
que los Portuguefcs tienen tambien iluftrc par- ronamuchos Príncipes fus coronas , que otros
te : luego en cl Oriente, en que la tienen coda»
i
coninjufticias tirânicas les traíanufurpadas : i
Qui .ijcendit fuper calum caliad Orientem. Adó- en Portugal en cieinpo defte Rey uvo una paz
deGenebrardoaffegura, que hablò David de 1* hermofa,i un govíerno fuave.
navegacionPortuguefa. Vários Autores traeii ^ Redeunt Saturnia Regna. Dizcqve buclv«
más pruevas.como Benito Feroandez alli, Frã- ai inundo cl tiempo de Saturno , porei qual Ce
cifcode sMendo^afup.Reg. Rebelo de iuftitia?c entiende la eda^l de oro. Efla generalmentc fue
jure , Bozio Gibriel Alvarez , luan Solorçano
,
parael modo que hede figuiren cftosComen de Varoncs infignes.i hazanas gloriofas, tran- i
taríos fobra lo dichoji aun efto nltimo fe deva ai quílidad de los ânimos con tan juílo govíerno,
DoAor fray Francifcu Brandam , que me load- fino aun materialmente , porque cn ella nadava,
virtiò^íon fus muchas noticias. Luego eftos fon como fuele dezirfe , cnoro el Rcyno , cafino í
los rifis fupremos prometidos en elTas profe- avia moneda iino dèl; i llovian en Portugal per-
cías,i vaticínios. Pcro porque de aquel de la Si- las diamantes caídos de las manos de aquellos
í
bila Cumea , que refiere Virgílio en ia Eglog. Príncipes, ide Ias entraíiasdeaquellas tierras
4.
echaron mano algunosdodos en eíTapequeiia Orientales, de modo que parcciaaver rcfultado
porcionqueai queda.dc Alter erittutuTipbySy cn verdad pura la fabula dei oro,i joyas llovidas
^c. para aplicaria a la edad dei Rsy don Ma- cnlacorrcaDanac; pareciendoquc el propio
lu
^n CANTO L 11^
enamorado de la cmdad deLisboa Ia ba«
Jupitcr
nivacon ínvias de oro. Luegomàs deftofobre
1
" nen
* los cjos en Ias efirellâs para formar fus fícru.
ras,efteios ptifoeiíel Sol Chrifto, viendoque el
el liii^jrdc Gírt/ííwrfd, porque hemos de ira tro- propio vino a afsiRir a fu nacimiento;pues noay
ços con la Egloga , illevandolospor fuorden duda que la afsiftencia de tal Planeta , que tan
,
nie nucva.Bieií.Cumplroíe eftocon loquedixo Planeta le mando poner los ojos porque arnan» :
S.Tomè a los de Meliapor;! Chrifto ai Rey dou dole mucho, quando no fofpechava que le avia
Alnnfo ; fe entendiò aver infpifado el cie!o en
i
de fuceder , le diò por emprefa una Esfera , con
letra que dezia , In Dco
el Infante don Enrique , como todo ya
queda porque ella cntonces
: i
^^
fe-
do
nombraron miichosde aquellos barba el Key don Manuel para que bufcaflen todas
le
allà la
rosjdiziendoquenopeleavancontrahombrcs, las dei mundo. Pêro que mucho, fi fue enel na-
verem os íobre cer ahijado dei dueáo delias? I loque es màs.vi-
fino contra Diofes , como luego
iioafer Apuílold Chriíto.fucefTordeS.Toniè,
o rros lugares de D!ui/quí'videbit,&c.i De-
lo-;
plantando de nuevoen la Índia la Fè Católica.
leSies Heroas,\ Cara Deumfoboles.
Fue fundador de Templos cafi inumerables,i de
f Th modo nafccntipuero quoferrta primam algunis fabricas , fin duda emulas de las Roma-
DeJinet,&C'CaJiafave Lucina. Dize,qr.e Luci-
nas. Hizo.comodiximos, nadar en oro fus vaíTa»
naDiofadc los partos favoreceria aquc!. Los
lios. Diò a fu Corona una bella fncefsionde In-
favores que Ia gracia divina hiro ai Rey dó Ma
nuelenfunacimiento, nodaniugaraqueotros D J.^"^^V
^o "voprofpendadalfin, que dei no
fueííe abraçadati parece que fue aufpicio de que
vengan en comparacion conellos: porque no
avia de abraçar tanto, el tener los braços más
folopermitiôquenacieffe el propio dufolem-
largos que ningun hombre,como ai apuntamos,
nifsimo que Iglcfia celebra el propinCbrilto
la
cumpiiendofcen cl con efto aquel aforifmode
con de Corpus, fino que efTeChriUo
el titulo
los judiciários: Bracbia u/que ad genua extenjà
propio.en aquel venerando velo de la Hoftia fa-
la luz dei mundo a li- ímperarede/tderant,(^ aliquando imperant. Di-
crofanta.le fue a facar a , i
es la Lnfitana ai pie dt: h Icrra. Veafc lo dicho f[ Lim yegn,xtApoUo.Vc>x toda^ eíTaS ra-
TítiíJ
íi
fobre Redemt Saturni.t Rcgrt:!. A^Mrapireccq A zones quiete dczir, que reynaria don Manuel,
para fatisfacion cabal (icile vacicmio , permicio
porque aviendoíc bueltode oro fu Reyno , ila-
Pioç que cl Rey <.'oii Manuel hizitflo labrar dei brado orras moncdas de fu propio nombrc , lla-
oro qaele vénia deftas conquiilas , unasmonc- madas ManuelcJíCÍTc viene aferel Apolo; poiq
disqiiefe Uamaron Portuguefcs , deaquinicn- Apolo es el produtftor dei oro, la color de! oro
i
tos dncadoí; cada una:i delpues otras.de cjiie aii es la íuyaen todas lasopinturas antiguas i mo-
oy Te vèn infin tas muy preciadas , valen a 1 7 :.
i detnas de Poetas, i Pi^-icores. 1 como dizc Mar-
réales. Dcftas uvo tanta copia,quc en las placas lilio Fici;;o, de vitaccslittí! cowparafida^ el colot
(como cy con los quartos en C.aftilla ) no fc pa- aureoes dei Sol, tainbien de lupiter i Vcnus^i
i
gava por cafi todo elReyno con otra moneda, pnederefòrpcchar,que tambiencirodiò motivo
íinoconeftallamadaPortugtiefes deoro: i es a nueltro P.que aviendo de cantar de la isente de
cofaella viilgarirsimaencl. Pucs fi es afsi , que BorOjintrodiixcíTe a lupiter, Vcnusen clle Poe i
en efíe modo ( que es en el que podia fer , fi fe ha ma. Trás efto es cierto,que el verdadero Apoio,
de baxar a lo rnaterittl enla expiícaciondcfle o Sol , es el Autor dei Sol, i queefTo fe modrò
liiç^at ) vir.ieron a fer los Portuguefes de oro: bien ai cfpirar Chri fto, porque a eífe punro fe ef-
qiiien puedediidari que efta e-s íi gente de oro cnreciò el mundo , eflio procedio de reri^arfc la
i
de Ia Sibila,qiie nos refiereVirgilio?Sino es, que luz dei Sol, de que procede el dia; moftrádo que
quicran las parres adverfas, que ias propias per- el cerrar Chrjílo losojos fu'>en èl falta de \iu\
fonas ayan de fer de oro ; paraquedar cumplido porque Ia toma dellos , comodcl latoman las
el vaticinin:porqueriesafsi,mandarèmosdorac' ertrellas. Vno de los nombre";, poe<^, de eíle ver-
un Português vivo , com(. fi fuera eltatua en fief- dadero Apolo, fue el de nueiiro Rey, que es
tas folemnes,! fe lo pondremos delante,i les ha- Emanuel, elquálquieredezir : Dioscs connofo'
rèmos crer que naciòalsiicomofucedioaLeoa- tros:\ afsicflo para Portugal, fue como fidixera:
tidas , que no aviendo vifto jamàs maderas do- Ç2 Tuuiiamrfgnat ApoUo. Sien lo Lhriito como
radas ( porque no fc ufava effoen Lacedemonia esel verdadero Planeta dei Rcyno, dcfde fus
fupatrial) paílandoa Corinto,i viendodoradas fundamentos, i viniendoenperfona a lacara la.
las vigas de los rechos en algunos Palácios, pre- I02 dei mundo efte Príncipe, dandole cnode
i
ralmente avia madera de aquel género. Pêro no con fus refp andores, fus propiedades.
de ven querer nucftros opoíicores,que los teiiga- ^ Teque adso d;cus hoe avi , te confuh inrbit.
mos por de tanta fimplicidad , como a Leonti- Q^eeneltédrian principio los honores de aque
das,i afsi daràn por cabal gente de oro una cuyo lia edad. Por todo lo dicho claramente concu-
titulo i nombre anda en oro por todo el mundo. rriò efto cn tieinpo dei Rey don Manuel. Telli-
I porventura, que no le paflandn p oralto eftoa gos buenos la fertilidad nneva de almas enel
nueftro P. entre los otros motivos que tu vo pa- "rv cielo,ide riquezas en Etiropa:i los tirulos hono-
ra introduzir en efte Poema a Vénus por pro:e rifícos i gloriofos,que no folo fe anadieron a los
âora de los Portuguefes , foeeltede lerepite- antigucii defte Reyno, fino que fueron dados de
ílo, i titulo particularmente fuyoeldc Auvea. I todo el mundo a eileRey por efta accion.que fue
íitodoeíTo no bafta , bienpuedebaltar elaver caufa que en Lisboa fe vieíTe muchas vezes jun-
los Portuguefes defcubierto en eíías vaftifsi- to quanto eft; ano logra eíle mundo todo en ri-
nias tierras , gente que tiene por gala el dorarfe quezas , en perfonas en pompas , i en trages,
, i
valor, de gran fama: i la Portugucfa todos clíos dofe tos unos a los orros; de que jullamente re-
ritulos ganô cabales on el rrmndo con fus He fulròel dicho de aquelNuncK), que h3Z!cndo re-
chos. A efte fentido fel la maron Áureas, algunas g
laciona! Papa de Io que a via vifto en Portugal,
fabricas inrignes;como laPuerra notorii:i la ca- conc\uy ò:Vidi tandem OrbeminVrbe.
ía de Neron i algunos Iibros que dexo de nom-
:
^ Et incipicnt magni proceder e mcnfes. Dize,
brir , porque con ella advertência luegoferàn que empeçarian a contmuarfe los meles gran-
prefentes a los eruditos : tambieii fe liamaron
i des. Puncualmentehab'adeIoqi'e refulròde la
de oro algunos hombres eminentes, comuDion, entrada de los Portuguefes en a índia; adondc
i fan luan Chryfoitomo;i eiTo vale efta voz Grie- ufandufe en las efcrituras el contar los anos def-
gl:i el Pico de oro,i otros: vulgarmente fe di-
i
de vários princípios de Reyiios , o perfonas no-
zeporqualquiercofaperfctaen fu género: EJlà tables, defde que ellos entraron fe ufan los .inos
de oroj de azul, junta q fue tomada dei cielo ef- de Chrifto como en Europa , i eftos fon los me-
trellado, adõde Ias eílrcllasanueltros ojos pare fes grandes. Aiíadefeaello, queufandofe enel
cé de oro,iel cãpoazul. Voy aprifla.iefta balia. InípcrioMalabar contar los anos defde un cele-
bre
117 CANTO L ii8
bre EinperaJor fuyOj^ Como entre nofotros fe a muchos exempIos.Sirva por todos uno. Elgrã-
u<;ò dcfde Cefar , defpues de e ncradosâllálos -^de Aionfo de Aibuquerquc tuvomucha corref-
Portuguefes fe ufaron los anos de fii entrada pendência en Ias acciones con el Rey don Aló-
Siendoafsi los mefes grades, como tiempo dsC- fo Enriquez: fiendo aquel fundador dei Império
de Ia grande accion de gente grande. Refierelo de Ia índia, como efte dei de Portugal elle ga- :
Barros dec. i .lib.^.cap. ? . Más eo Divifquevi- nò Lisboa para filia defte Império: aquel Goa
debit,(:^c. para la de efi"otro. Efte era un rayo fobre Moros
5[ Te Duce.Jiqan manintfcelerisvefthia^ííj-c. i ciudades cn Europa:aquel otro tãto en la Afia.
Dizcque fiendo Caijdiilo èljferán libres las tte- I finalmente, para abreviar , aviendofe fundado
rras dei dano de nueftros pecados, fi alguno ref- cl Rey no de Portugal , con aparecer Chnfto en
ta. Verdaderamente, fiendo el Rey don Manuel la Cruza ciTe Rey enOrique,haziendole tronco
el Capitan de CKrifto , que lievò eíí^s vanderas deftc Reyno a efle fundador dei Eftado que en
;
fuyas a la Afia , i falvò ala fombra delias tanca t? la Índia tiene Portugal, leapareciò fobre el Ef-
gente, quitandola de la garganta dei infierno,no rrecho dei mar roxo en que fe hallava, una Cruz
sèyoquccofa mas clara puedahablar dei , i de cn el ayre guarnecida de refplandores parece q
:
tierras de la Afia ficmpre affombradas dei de- Portugal le diò principi o un Enrique,! le aíTegu-
mónio , tetror de Ias almas: ipatTandoalládon rôun Alonfo con fus vitorias: i ai de la índia Ic
Manuel Ia noticiadel fuave yugo de Chrifto la , diò principio otro Enrique con fus defcubrimié-
bellezadefuReligion,ícurandoIasdeatiuel ho- tos, i con fus virorias !e affegurò otro Alonfo , i
rror, Solvit perpetunformidine terras. Mejor,
i finalmente quito de las manos a los Bárbaros la
aun admirablemence agora. En la C hina fe folia Isla,i ciudadde Goa,para colocar enellaelTro
levantar unos viétos,a que llamavan Tufones, q no Imperial.l bolviendo a la mezcla de los Dio-
obravancomo demónios fueltos , con notable fes con los Heroes , ai mifmo Albuquerque , fe
horror de los habitantes;i cefsò efle furor defde tn afirma averle acompanado el Apoftol Santiago
cueallàfe empeço acelebrarel SantifsimoS-i- enunconflito,parcceque pagandoleelaverda-
cramento de la Mifla.Luegobien, 5'o/í;/V;>ír/?f- do fu nombre a la primera fortaleza que planto
tuafovmidine terras,t\ Rey don Manuel que alia en la índia efta nacton, como en teftimonio de q
pafsò efie divinifsimo Sacramento. le dava el Patronazgo de las futuras , afsi como
vida por mano de los Diofes. Pues fi el mifmo Albuquerque el fundador delia enCochm, U
Dios en laHoftia facrofantallegò a lapuerta llamô de Santiago. 1 fiendo los Cafircs conduzi-
de la madre de don Manuel, que eflava a peligro dos dei Rey de Zofala para pelear contra los
en parro,i le facò libre a gozar de Portuguefes,i viendo las hazaíias dellos, i huyé-
de ahogãrle el
lavida.comoai diximos,i es cierto,pncaduda do delias , acufavan aquel Rey dizicndo , que les
oueda de que aquel fueel cumplimientodeílc aviaBamado para pelear contra Dios:czfihzh\á.-
vaticínio. V doconlalenguadela Efcritura, Exod. 14.^0-
mintts enim pugoat pro contra nos, como vie-
^ DivifquevtdcbitpermiftosHeroas. Bonif- eis fi
cri'pulo es cfta; porque enellahoUarou los Por- fon de cada família, perpatuariosen libres, icii
i
truxcron muchas a Europa, admirandola con poderofo exercito tçniaficiada la cinda J de Ar-
dias. Itambienen virtud dela Icy Evangélica zilaen Africa (entonces de Portugal )i no ofre-
tien/nhollado los demónios, que eftavan apo- ciendofcle otro modo para remcdiarlo con Ia
iterados de tantas almas, los qualesenel otro preftezaque elcafo pedia, ihaziendonegocia-
eneíiasferpicntes.EílPâ es cion de lo quepudiera parecer defatino, faliò
fj ntido fon figurados
la primara facisfacion ai vaticínio, de que anda- ^fubitoporla pucrtafuera a cavallocon unfola
rian los H ^roes mszclados con los Diofcs , an- page,i defdc Évora fue a parar en Lagos: fabi-
i
dan iolo tanto los Portuguefescon el verdade- da fubito efta accion, pormiri tierra bolaroii
ro Dio?, i con fus Santos ;
que como ellos, i co- aquellos yaíTallos en bufca de fu Rey , armados
mo èlneleivan contra el inficrno , ileycncian. para feguirie.demotro que dentro ene inço dias
JLa fegunda es, i fecumpliò cnque vinielíeal fchallòenaqueDugar con dos exércitos mariri-
mundo Luís de Camoés , que aviendo de cantar mo , i terreftre t que es un cafo fingular en todas
de los HeroesPortuguefes cnefte Poema, los Ias hiílorias dei mundo. Algo mas largo fchalU-
mezclò con 'os propios Díofes;indullria que yo rà en nueftro Epitome en fii vida. Los otros Re-
fofpecho ruvo origen en aludir ai vaticínio de la yes tambien tratavan eftos vaíTallos como hijos.
Sibila; i aedo de que ellos en la Indiaaviande tanto que en las Pafcuas no feles pagavanfus
andar mczclados con los Diofes , o en el Tem- gages , fino prefentavan ceduhs de confefsion;
pio de la Fama con losHeroes llamados Dio- C Parece que no confinriendoelRey.que ellos an-
fes, en virtud de laseftupendas hazanasdefte duvieffeii apartados deDios.porque ella nos jú-
defcubrimiento,i fus conquiftas.I por todo efto ta con èl. Lagran Reyna Ifabcl de CaíHlla echò
parece, que el P.dixo enla e.2P.del c.6. en per- elfcllo con una agudeza, aefto de fer padres i
íona de B ico.que e!los avian de venir a fer Dio- hijos, ReyesivanallosPortuguefes, quando cn
fes, i los Diofes ^vian de venir a fer humanos: q unConfejo e» que fs pròponia.que fe concinuaf-
es , que vendrian los Diofes de aquellos Geiírj. fe la guerra con Portugal, lo fomentava un Có-
i
les a fer nada ( porque nada es la humanidad 3 i fejero, con ponderar que fehallavan los Porcu-
los Portiiguefes a fer Diofes, porque divinos fe guefes poços cn numero, igiílados enfuerças,
llamanmliemprefemcjantcsefpintus. leltofe :
d ixo / que barèmos> que lUosfon hijos, i los nuef-
cumplióen dosmaneras: una, en que dando trosfonvaJ/liUosA qmen no lo vè claro en las ha-
cllos a conocer a ratita géce el vcrdadero Dios, zana -? Poi- ventura pudiera tan poça gente cxe-
tienen p irre en eíTe conocimiento orra , cn que J) ^rurarlas tales, fino ívera toda ella padres i hijos.
:
empeçando Ias efcrituras alia con la Era , o ano hijos I padres ? Noporcicrto. St ovieílemosd»
de fii entrada cn aqiiellas partes , logran vezes refirir acciones de llaneza,i igualdad de los Re-
de Dios: porque entre nofocros entran ellas con yes Portuguefes con fus vaífallos , fucra proce-
el ano de la entrada de fuHijo en el mundo. Pa- der en infinito. Solo porque nopare2ca,que efto
rece que eíte Ingar eftà llanoi i no con menor di- eraenio muyantiguo, enque algunos pienfat»
cha que el de Gens áurea (harto mal penfado)quc losRey^s no fabian fer-
^ EtipfevidebituriIUs,V>\xo3.xx\h3..,c[VieAó lo, traerèun exemplo no muy caduco, pues no
Manuel veria fus Herces mezclados có losDio- excede de 1 4o.aiáos ; ni de Rty que no aya fabi-
íès,i que èl feria vifto con ellos. Efto fe ha de en- do ferio, pues fue don luan el Segunil<>,que fupo
tender con los Heroes,i con los Diofes: con los Parcerefubieãis Ò'debelarefíiperbosyi\)erccic-
Diofcs,por efla mifma razonque losHeroes;cÕ do por eífo el gloriofo renombre de Príncipe
los Heroes , porque ficndo muy propio de los ]|£ pcrfeto. Hallavafe en necefsidad Ruy de Soufa,
Reycs de Portugal el ferverdaderos padresde Cavallerofinguar: dixolo ai Rcy , juntamente
i
í\is vaífallos (que nunca fucrcn viilos fobre ellos le pidiò, que quando falieífe a paflear la tarde,
con acciones de foberania efquiva , fino como como folia, por la callede los mercaderes ,que
con hijos ) en el Rey don Manuel concurriô eílo es la Rua nova,le llainaíTci fingieíTe que hablav4
fingularmente: parece que tambien enconfoná- con èlcn algo de importância, por<iue con eíTo
cia de Ia fignihcaciondcl nombreque lecupo penfarianlosquelo vieíTen, que cl eflava muy
delosdeChrifto , i denacercomode fumano: valido, afsi bailaria en aquellos mercares pref-
i
porque fiendo Chrifto Dios , fe humano con los tado algun (ocorro con que remediarfe. Vino el
hombres tanto i fiendo Manuel Rçy ( que fon
: Rcy cuello,i entrado enla calle lehizofenas q
los' Diofes de la tierra } fue humanilsimo con fu íè llcgafíe , i trayendole folo algunos paífeosle
gentej tanto que haliaudols en algunas fieftas, o dixo-.Ba^arà ejoh èl íçCponáiò:Jfebrafenor,i
con
)i
y Paeatumq; regtt patrijs virtutibusorbem. los.I por la parre que por eflos leonês fe entie.i-
Tambienanueftfointento porque el Rey don
; denlos Atmoviios (^T anauãm leo rugiens, (^f.
Manuel, dotado de las mayores virtudes de fns de fd? que plantamos la Fede Chrifto en aque-
mayores,tuvoen lamanoel govierno delobue lias partes, quedo fu gente temiendo menos el
Bo dei mundo pacifico:porq fin refiftenciaalgu- poder deIlos;i las armas Portugoefas no temic-
na fue Rey de Portugal, jurado en Caftil!a;y có
i dolos a ellos, para ir a apartarlos delia i a cíTo :
granfelicidad domino tanta parte de Ia Africa, /-> parece atenJiò el Poeta quando en dos lugares
idel Afia,como CS notório: a que tambien ayu-^'Jefte Poema pinta nueftra gente difpuefta para
do mucho Ia hermofa paz en que fe mantuvo có con los propios Demonios,como verc-
enveftir
CaftiIlâ;queporfaltarefta3 nueílro valencifsi- mos f^brclaeftancia i48.del c. 10.
mo Rey don Alonfo Quinto, fefufpédiò Ia iluf.- ^ OcciJet (^/erprnj, (^c.Lo uropio q aiaca-
trecorriente de fns triunfos Africano?. bimos dedizirlirve aqui;iIoq fe encontrará un
^^ Ât tibi prima putr nuUo munufcula. çultu, p^co antes fobre las letras Dedi vobis potejiafê
C^f. DiKcneftos verfos,i en otros. que la tier- calcandi/uper ferpentes.l tambien porei la fe en
ra finfar cultivada lo produziria todo. Puntual- tiende e! pecado que avia demorirconlaUcga-
mente fucediòeílo en Portugal defpues deftc dadenucftra Fc,idelconocimiento de Chrifto
defcubrimiéco,í en laedad de don Manuel, por crucificado, que es lafcrpiente,quc pueftaeno-
quc por irfe a Ia índia la gente dexò la cultura tra Cruz curava de veneno ferpentino; como en
de muchas tierras:i fin ella fe hallavan todos có TN fen.ila Efcrituia facra.
nuevas,i mayores riquezas ienfubufcallovian
^ Afiirtum(íj"l»ilgon:ifceturamomum:\o<\us
en Portugal muchas naciones con todo lo que oueda antes Ipf.xtibi bUndosfundent cunabuls
avjacnfustierras, para lie varatrueque lo que flores. Ixoào dize que a la propia cuna le vendrí
traiamos de la índia. como nacidas en ella las flores, los amomos no i
5rErrantes berederas pãfsim cu baccare tellM, vulgares. Efto quiere dezir,loS olores , los rega-
&€. Entiendeíe aHi pot las yedras las honras, i los,! preciofidades dei mundo. Puesquienduda
glorias;! por eíTotros frutos Ia ptofperidad, co- de que eílo en Portugal fucedíò? No es,por vé-
mo dizen los Expofitorcs.Todo cíiTodiòaentc tura, Lisboa aquellamifma a donde fe paíTaron
der nireítro Poeta con aquellas glorias que en el como X pátria propia los exquifitos 3mbares,al-
c.p. finge configuieron los Portuguefes a! fin mizcles , algalias, beijoines , balfamos , amo- i
otra cofa; colocandolos para eíTo en aqucl mó- fos? No es,por ventura , ella laque vino a tener
te.que es cl Parnafo.dc donde fon"naturaIes ef-
p como propias Ias efpecerias odoriferas,que ca-
los arboIes,i plantas con que fe folian coronac fi todas fon flores i frutos de
vat ios arboles , de
los Heroes; fuponiendo queallilos Uevó la fa- que una tiene por nombre propio el de flor, co-
, i tueron tan
venc- critos en que fe Icerian grandes hazains. Tam-
effas infignias de Baco eran
con fu entrada effave* bien nos toca con claridad; parece que ai fon
i
L-rgasefcrtturas Porque liiego que los Porru- dio defta navegacion con fu Piloto Pedro , Ti-
gucfes defcubrieron los mires de la índia > i la phys muy fuperior.
cmpeçaron aganar.los Efcritores de todo el «n"
Eruntetiam altera beUa : C^e avrla otras
mundo fedieron prontamente a efcrivtr eftos gucrras,ieftádichoconla mifma condic on de
hechosji todo cl a leerlos con admiracion de fu alter erittumTipbys,qaç ya explicamosj como
grandeza, i de los Autores dellos.I aun entre los íidixcra(i lodezimos vulgarmente) no fcran
propios Portuguefes fe ufava poço la efcritiira, guerras afsi como quieta , ni como las de hafta
principalmente de fus propias acciones, i defde aqui, fi no mas portentofas:i quanto las de los
çntonces fe empeço a ufar con mas calor,i ellos Portuguefesen Africa, i Afia fueíTenfuperiores
a tenerconocimientode fimifmos en fus ma- a todas las pafladas, fin dexar cfperaiiça de ma-
3'ores,que (ingularmente empeçaron a lecr cn g yoria a los venideros,cffo de los eftranos lo fia-
Iiiaii de Barros,! cn Luis de Camoens : aquel q nio$:creyendo que nadie querrà parecer peor q
aviendonacidocaficlpropioanoenquefaliòcl bárbaro ,pues los propios bárbaros , como ai
Gama a defcubrir eílos maresj-efte que naciêdo queda apuntadojdezian, que pelear contra los
cafi có Ia fcguridad de la índia conquiftada pnr Portuguefes era pelear contra Dios. Exemplo»
ellos, que fie con el fin de las hazaáas de Alonfo que fe hallaràn en efte Poema,i notas no nos de-
tle Albuquerque.dieron a entéder (^ueDios a ua xarànmentirofos.
mifmotienípoconceduaefta nacio las glorias, % Atg, íterum ad Troiatfí magnusmitteturA-
iicsEfcritores deilas; raros en ambos eftilos cbhles.VãxeLe que a efto rcfpetó nueftro Poeta
hiflorico,i poético: corno quien fe firiva de co- quando enUc.i a.deic.io.llamòal fiépredig-
locar en ella con igualdad los quilates de la plu- Ho de perdurable memoria Duarte Pacheco,£/
ma,» dela efpida: ide que por falta de aquella gf,an Pacheco Acbiles Lujttamú enla 1 j. dize,q
noruvielTeei olvido poder encrta :i realmente C foe dexado enfocorro dei Rey deCotbin-, que vale
bien parccen Efcritores dados particularmente fue mandado qutdaraBi : i afsi fue, porque de
or-
dei cielo, no folo porque fon los primeros que den dc Aiunio de Albuquerque fu General que-
Efpaiía tuvo grandes en eftos d-^s géneros de cf- dòallà-ltodocftoesel magnus mittttur Achil-
crituras; fino porque liendo fuceaidos de tan- les-.i el
tiezir,iíá Trotam^ le cntiende mandado a
tos ingenios en eila.hafta agora, por nlnguna no partea donde fucediera lo mifmo que en Tro-
vedad,que fiempre fuele p.)der mucho en cl ape va tieíTo fue ai pie de la letra en la índia con cl
tícohumano,hanvenidoenalguna baxade elti-
Pacheco> P^>r <Jos razones: una, porque fiendo
ma,antescrecido enella cou perJurables aia-
prande el i€Íon,i la porfia, 1 infignes
las cavalle-
bapças. tias fubie Troya , acà fue lo mifmo,
como vere-
^ Et dMra\qtiercusfiidiihlít rofchh meUj. Que mos fobre aquellas eftancias : otra , que fiendo
manaria la nud de los huecos de los arboles. Troya finguiarniéte memorada por fu incédio,
Eílo rambien es imagen de la edad de oro ; i no
algunos Rxpohtores efta dccla-
D
acà todo fueron llamas.
Verloen la e. 1 6. Mut
hemos vifto en oueimarlbeâlugareJ,Timj>los,c^fas,&e.Df:mZ'
racion.Peroafsiès, porque entre las iniagenes nera)qiJef'P*''"^'" ^" lalnduiue la
ciarilsi-
de la edaJ de bro,una es una douzslla ai picde maexecucion de eire Vaticínio. Atq, iteram ad
iinarbolen que cfti colocada una eux.imbrede Trotam msgntu mittetuf AcbiSts. Porque fien»
aveja,'!,! delia manando la miei : de que fe acor- Adules Lufitaoo : t
pre fue Uauudo cl grande
do efar Ripa en las fuyas. H iUládo,pues,aqui
porque fue mandado de fu íuperior a aquella
la Sibila.por efte termino, de la cdad
de oro, ya porque en cdU fue fingulat flagalo el
accion:i
moftramos como propiamente fiie ella la dei fueron fmcom-
fnego. launquefushcchosallà
Rcydon Manuel. paracJon mayorcs que los que pinra Homero de
^ DehSios Herois es lo que qneda moílra-
Achilcs(que lieniprc ferian menores que la pin-
:
do, qnelos Portuguefes fueron los efcogidos T7tura')no avicndo conforme a cila otro Heioe
de! propio Chriftopira efte def ubrimicnto. "^mayor,cftà bien comparado cl Pacheco con
^ Alter trit tum Tiphys.^c. Ya arriba dixí- aqoel,que no folo fuperò a Achiles en lo verda-
mos algo fobre eito. Agota atiidiremos.que co dero.fino aun en lo pintado con encarcíimicnto
moeftaaccionfiietanpropiíde lalglefia, ifan de
de poéticos hipérboles. 1 tambien efto fe ha
Pedroesel Piloto delia, i Piloto de tales ven- entender de los otros Heroes Portuguefes; co-
tajas 3 Tipbys»! aqiiantas huvo , por ferio en la
cfpacíofa i alta mar de gracia , dize bicn , q avia
mo cl Albuquerque, i los dos Almeydas, que u-
nocedéalP3checoenhazanas»nièlael'os, He-
de fer muy otro el Piloro defta navegacion:cfto
vádofe la «loria de fer el primero q las executo
esmiiy ventâjofoaTiphys, ia quantos huvo:i ya medrofas
eftupendas c" «' Oriente, dexando
nodcxaparaeftode parecer mifteriofo que el para que tuviertcn menos
armas Orientales,
Piloto dei Gama feUamaíTc Pedro: iaun bailo
las
cantes, que conduziendolas de partes varias, las breeííanievc deeífe vellon cândido la fenal ro-
traian a las placas de Europi;liendo principales ja de eíTa vara teiiida en la fangre deC hnfto.que
los Venecianos, que con todos los otros per- queesel titulo de Chriftiano. Tambien fifeha
dieron efta ganância luegoque Io? Portoguefes de eftimarloque alH dize un Expofitor,i es, que
]eshurtaronlabuelta por efle admirando viaje cnun libro de los Etrufcos fe h3lla,que filas
dei marque dcfcubrieron, las fueron abufcar-o ovejas tuvierenel vellon de alguna manera tj-
i
para darias a elfos mifmos de quien las recibia. ^ rance a ro jo.o áureo, denora profpertdad gran-
Porefto(puncualmente lo dize la Sibila) ceifa de en fucefsion de hi jos. A.viendofe marcado de
ron elfos mercaderes que navegando elfas dro- elferojoeíTas ovejaç;idecfl2 oro Oriental los
gas vivian de traerlas a nueftros puertos. I fue Porttiguefes (como ii provamos ) fucedidoa
i
con tanto fentimiento fuyo C no podemos efcu- eftoferel Reydon Manuel el que de nueftros
farel referirlo en ocafion tan fazonada) que ha- Reyes tuvo mas hijos, claramente por efte lado
llandofe en Lisboa un Embaxador de Venecia, queda bien fatisfecho °1 vaticinio.
i viniendo a tener platica
con un ladio , que tá- 5[ Talia feda íuis dixerunt , currite ^fujís^
bien alli fe hallava venido de la InJia, le perfua Concordes ftãbilifjitorum numlne Parca. Con»
ílioquee! Rey no podia continuar eftas con- tieiíe eítojQne tal era la difpoficion de los Ha-
quiíUs fin focorros eftraiios: i que el avia veni- dos.lnueftro Poeta entra en la propoíícionde
dodeordende fu Republica a acudirle conuna y-iTupiter aios Diofese.aS. Prometidolbe eftàdo
gran fuma para ellas:i la verdad era,que avia^ ve Fado eterno ^e.ogpverno da índia. Hablade
nido a pedir focorro ai Rey paraella,que fe ha- losPortuguefcs.ialudeaaverles Chrifto pro-
llava en miferable eftado para refiílir ai Turco. metido efte Império en el campo de Orique,
Defculpefele la ingratitud con lo mucho q con- abocandofe coneIprimerRey don Alonfo, co-
vicne a un Embaxador el ardid, i mis Ci atendio mo ai queda dichou eíTa es la verdadera difpofi-
aqueporeftaviapodian llegar ai Turco noti- cion dcl Hadoji el Hado verdadero , i la verda-
cias dela eftrechezaen que fe hallava fu Repu- dera expoficion defte lugar.
blica.pues fe valia de poder ageno; pretendien- ff Concordes
Parc<e.Qns fe verian concordes
do defmentirlas. Pêro el fucelfo es notable , i a lasParcas. Sinduda alguna atendio nueftroPoe
endereçarfc,ya lo ven los jiidi ta a moftrar camplido efte Vaticinio quando en
lo que erto p idia
ciofoSíimasfifeacuerdan deavetfe dichoque efte Poema ferofolviò a concordar Ias Parcas
alpuntoque Venecia fiutiòque fe le quitavan-p» dei modoque veremos enlae.j4.del cr. ivea
-J '- t-j:-
" • ^ con nueftra entrada
eftos interefles
'^
- en la índia, -"-^fe^que es notable, fobre la gran dificulcad que
efparciò por aflá ingcnieros, macftros
i de arti- teniaaquel lugar
Ueria.para aumétar poder en aquellos bárbaros 1Í Aggredere,omagriosiadertt jam tempus)bo-
con que pudielTen facudimos deftos comércios. nores. Que falgan ya (profigue) a recibir honras
Fará efte lugar no es menefter mas: los que qui- grandes, por fer ya tiempo de recibirlas. Publi-
fierenverloacuJana .lueftro Barros Dec. i.lib. co es , que el ciclo , la tierra aplaudieron efta
i
de las riquezas en que crecian ( i por ventura, q ^ CaraDeum foboles. Progénie amada de
Aíia)totalmé- Dios. El ferio la Portuguefa Ungularméte,cófta
de las delicias ya eftudiadas en la
te mudaronde habito i : fiendo hafta entonces no folo de fer el propio Chrifto fundador de fu
dcfpues empcçaron a e Reyno en aquel trono de refplandores, a donde
muy moderados en el ,
char nuevas ealas.i aun nueros trajes , dexando les aflegurò fu amor, como fe ve dei teftimonio
ovejas de lacobfalian de los colores de ciertas ide 1345. dei ^i de la ii.dcl S.finodemuchos
varas que ponian a Ias madres en las fuentes a otros favores continuados, hafta que como def-
donde tenian ajuntamicnco j afsiaquellas gen penferode las felicidades , i Impérios , diò tan-
tas»
iz7 L V S I A D A 128
P^rtuguc fes (afsiaicndoleg en
tas,i tantos a los
muchas acciones}que de lo uno,i d- Io otro die-
ron ellos bien grandes baratos a diferentes Prm
A^ tio
Omihltamlongc^t. Pareíeqneprome-
tambien Ia Sibila en fu Vaticínio,
ta avia de cantar las felicidades
q un Poe-
de la ed id vati-
cipes. cin3da,o las acciones heroycas de los Heroes
^ Magnum jovis incrementum. Efto es , Qne delia. I entra agora Virgil.con eíTa cxclamacíon
cíTaprogénie que atras dixo feria çran aumento moftrando defeos de vírir tanto, que la^ vea,i ó
de lupircr.De quanto aya fido el zelo, el valor i las cante Pareciendo,pues, facilmente de Io di-
Ptrtutíues ai mifino Dios entendido por lupi- cho,queeflaedad,i acciones prcviftas, foneftís
ter ai,i en todo efte Poenna , dandole tantas al- dei Reydon Manuel, ífiendocierto que lascã-
mas nuevas , a fu Iglefia tantas obediências de
i
tò Luís de Camocs.efte parece ferel Poeta que
Piincipes quenoIaconocian,confta patente- las avia de catar; no ay duda, q el propio lo en-
i
EJtiffnpo más fixo dei parte es a los nneve me- la patria^fiendo VafcodeGima el fundador de-
fes.Pirece que la madre le truxo diez.I agora le lia, que aqui fe canta. De qu-J fe íiííue,que p$,grá
poie ci Poeta e/í"o porobligacion paraainarla ignorância eldezir, que no es accion heróica cl
mas, porque anduvomàs dias cargadadèi, de lo vencer tantas mil legnas de mares nov:(>o';dc
que fui-len las otras madres andarlo de fus Iiijos. orro,con tantas adveríidades, fin luz que feguir,
Eílremadamente fe carea efto con el Reydon irraerdefcubfertoafn patria.iala Iglefialnipe-
Maiiue!. Defeava la Iglefia eíTc parto porque ,
riosiuievos, Ticne tanibien,con juftamediíla,
aviadefer fu alegria porei aumento que dèile entre todas eííotras grandes calidades, la de no
fer el alíumpto remoto por muy antiguo , ni no-
avia de refultar:i todavia paflaron muchos g
aíí os
qucfelidiavaconeftedefcubrimiento,primero vif«,iniopor mny llegado porquejanavegacion
:
nacerefte Príncipe que leavia furciò fu efcftoel ano 1497. i el Poema el fuyo
ç jc acabafle de
ííeallanar: porque íí le contamos defde q Clirif- el de 572. quedanfiendo
i 75. de diftancia, def-
tohizoaquella promeflaal primeroRfy, eraii de elfuceiT), ai cáfo;iesunaedad:i lascofasqne
tardança, qaeeraen dafíofuyo. Mas liiego el a iniitarlos, que es el intento principal de los
Ríval punto qus lo ^it , fe difpMfoaquitarfclos Poetas enfemejantes obras. lefte incentivo no
deííe aumento que ella defeava eu es tan fjerte en lo que fe nos refiere de perfonas,
coii la alegria
conquiftá- /-• que no folo no nos tocan por algun camino.fino
aqaella iluftrifsima parte dei mundo,
doía para ella. Tambien Salomon,
que Dios te- ^^ que cafi ya no tocan a la memoria,como ViiíTes,
de fu Templo, aiiiu- AchiIes,Encas,i Gofredo. De maneta, que cl af-
fiia fenaladopara fundador
vomas tiempo mucho de lo ordinirio cn el vic- fnmptodcunPoemanohade fcr una llamaíiti
Efcritura fuerononze algunaceniza.niceiíizafinqualquierbrafa: iafii
tre, pues conforme a la
mcfe^. I fiendoel Rey don Manuel el fundador ciie no abrafa por muy Uegado, ni dexa de calen-
Afn.bien fe correfpo^ tar los ânimos por muy remoto. Tiene tambien
«lei Templo deDios en la
fuceder en ei Reyao a la deba- la otrainfigniade la cordura, que es fer de la
de fu tardança en
inifmapitriadel Autor: porque verdaderamen-
lomonenel nacimiento.
NecDetuhmcmenfa, (^e. Dizeenaqne- tepocoaciertaelquefuerade lafuya bufcaaf-
^ fumptos;i poço la ama,i poço la acredita. I no
Ilos verfos,
qucalhijoquenocorrefpondecon
nueftro P.caer cn tal yerro,ni tampoco era
tales rifas,i regalos a los
pidres.mDiosle con- -
quifo
, ^ . ,
Claramente es efto
cede la mefa
mas noticia de algu-
Mmuel nua fue el verdadcro dichofo a quien Ia pacria, para ella.I tenia
i èl
de U tierra.o de la maíeria:i el nuellro le formo pliHamente en eftc Poema , enque Luis de Ca-
dela gence, como veremos cn!ac. i. Lnliidaes A •n<^^'! anduvomezclando tanto con los Diofes
derivado de Lufitanos , nombre que la Forcuna los Hcrocs Porcuguefes,! fus hechos, que vino a
diò ires vezes a la Ciente Portuguefa , Ci no nos feracufadodello delosqiienocntendieronlas
,
divino de Ia Iglefu Catolica,podremos dezir , q tar, fiendo ellas eflas , como parece hemos ven-
no íinmiftcrio lecupounode 'os nobres de le- cido , figuefe que el Poeta avia de fer efte , pues
rufaléjenquefereprcfentalaMilitãce.puesuno Ias canto con toda la foberania que el propio
dellosesLufa>como verèmoseniae.5. dclc.y. Virgilio aíTegurava loavia dehazer, i nueftro
Poeta aflegurò de fi en el propio lugar ai citado,
ff' LVIS DE CAMOENS. AI Argumento ge- crcyendo que de fu Lira tenia zelos el mjfmo
J neral.t Titulo defte Poema, fe figue el nom- (2 ^''^^° 5 ' ^'' '^ eílanciaultima deíle Poema, aíTç-
bre de fu Autor, que es Luií de Gamoens. De fu gurando ai Rey don Sebaftian , que cantaria fus
caiidadjde fusco(lurnbres,idc fuingenio, dixi hechos de tal fucrte, que fueíTc efcufado Home-
moseneldifcurfode fu vida , i en el juizio dei ro : iaunaqucllaexplicacionque daremos ai ul-
Poema. Aqui folamente nos toca dezir algun timo verfo de Ia cílancia 1 2 .dcfte Canto, no ha»
prefagio de fu nacimiento , Ci le uvo. De averle, ze poço en favor dcfta , pues alli fe fupone, can-
no dexo yo de tener alguna fofpecha , quando tando ai Gama, otro Virgilio cantando otro
coníídcro dos cofas:una,que de los que Autores Encas: tampocodexa de tener aigunay repara
i
vários afírmati aver precedido ai naccr Home- eito e! fíiigir en la ellancia i i S.del Canto dezi-
ro, i Virgilio,nadie lo contradize, antes lo admi- mo, que la fabiduria divina reprefentadaen Te-
ra, i lo celebra: otra,que a las acciones que ellos tis le profetiza, entre las otraj cofas que predize
cantaron no precedieró prefagios , o vaticiniosj ai Gama cn aquel monte. Conforme a eito la Su
con los quales tuvieraneíTotros buenacorref- r) bila, o Virgilio .predixeron la venida ai inundo
pondencia. La que canto nueflroP.fuc, como he de nueítro Poeta para cíle Poema. Hazc pun-
mos referido, profecia, vaticínio de Profetas,
i tualmente a eftc fiu aquel pano rico de oro i fe-
Sibilas, Santos,! Poetas, i fobre todo,promcíra da ( matizado por indufrria de Barbante Senes,
dei propio Chriilo;! aun augúrio, fi Io ay a que fe grandifsimo Aítrologojque vinoa fer el adorno
deva creditOjComo veremos fobre laelt.^ó.del fingular dei carro de la coronacioij, i triunfo de
C. 8. Siendo todo eito una fingular gloria que el Petrarca, en ei qual fe via pintado cl Parnafo , i
ciclo concediò a la nacion Portuguefa , no fuera Apolo prefidicudo el Coro de las Mufas,i luego
ella cabal, fi tuvieracl olvido poder en elIa.Lue- todos los Poetas antiguos fentados en fillas.en-
go, neceífario es fafpechar, que cíle cielo le pre- tre las quales avia dosdefocupadas. 1 en eitas
vino el médio de Ia duracion , como ai empeça- fuc interpretado ( fcgun rcfierc Sennucho cn la
mos a dezir fobre el lugir, AtJímulHerour/i,(^e. relacion i]ue hizo de aquel afto , a que fe hallô
Efta gloria, pucs,vemos fcgura en cite Poema, q prefente ) fe avian de fentar dos Poetas venide-
J^
fin duda durara igual có el mundo. Con eitos fun ros: uno el Pcrrarr a,qoe ai punro fe coronava , t
damentosnofcraculpable el difcurrir fobre ai otro que vcndnadefpoes : ifcjuzgava feria de
gunas apariencias de que Luis de Camoés fue las partes Occidentales, por quanto la íilla cita-
profetizado paraeíta eícritura , como lo fue la va pueita azia el Occidencejique tendria noticia
mifma navegacion ,fujeto delia , ilafelicidad, i de las lenguas Griegi, Latina,vulgar, i tambien
cdad de oroPortuguefa.en el modo que ya intc» de alguna Occidental barbara. I todo efto con-
ramos provar cn los difcurfos antecederes. Em» curre en Luis de Camoés ; porque quanto a la
pieço por aquel lilgar de Virgilio en Ia propia Cricga, i Latina , las Notas a cite Poema enfe-
Egloga quarta : Divifquevidíbit permitas Ht' iiarin facilmente quanto fe emplcò cn ellas. I í\
roas , quiere dezir , que fe avian <ie ver los He- ia q alli Mama vulgar fe ha de entender ia Italia-
roes mezciados co.i lus Diofcs. ElT^) fe viò cum- na» como yo crco,potq Sennucho fin duda habla
afu
ni CANTO L ^H
arurefpeto,tambIenlasNotasmoftrarànquaa- que I-ufítano(ielP. ufa muchas vetes loimopot
prosreflbs hizo en ella. 1 afsi , la otra de las Alo ocro) confiando de quatro letras LVSO : eli
tos
Occidentales deqiiceltalP. aviade
, de LVSIADAS de ocho ; todas eflas doze fe
barbaras
tener noticia.quedarafiêdo
la fuya natural Por- hallan en el nombre de LVIS DE CA-
ijouefaconeranpropiedad , tambienaiefpeco MO ENS. Pues fiquienavia decantar LV-
^ Íosltalianos;porqueparaconellaseran bar- SIADAS , truxoen fu nombre efte titulo, jufto
1 aros los
Efpanoles, i mucho màs los màs diílã- era qiie fiieíTe muy favorecido de las Mufas para
que fonlosPortuguefes que habi- fatisfazcr ai nombre. Afsi fue ; pues parece que
s de Itália,
nlrimoOccidental de Efpana. I fi el vul- ellas le pufieron e! fuyo dòs vezes , porque en
mn Io
lar alli fe ha de entender
laleiígua prop-adel todo el de LVIS DEC AMOENS, hallarèmos
fmoP.icllengua barbara Occidental, alguna MVSASjienelapelIidode CAMOENS.CA-
^'las Occidentales no inclufas en Efpaiia, tam- M EN AS
; i otra vez en todo el nombre , C AN-
aouellos bárbaros, no le
podia faltar a Luis de CAMON, en que tambien le fundan otros el
ventajaatodos eningenio, apellido propiojparaquefepudieíTe dezirdelP,
Camoés, haziendo tomando el buelo de penfamientos dei deaque-
ftudios
icnrioíidad.Ademàs,queentod3Efpa-
algunoquc cantaíTe aíTumpto lia Ave que ledioefle cognome , lo que èl dixo
fiano nvo Poeta
nique delasavescnqfe transformaronalgunosaman-
h r ico idicnodernemoriaperdurable,
igualafle. Efto quanto tes, conforme a las fabulas que es penfamicnto
en eftilo' penfamientos le
1
;
dei Poeta
f ^^^^f";,^J^^' "r J^^^^^^^^
aT.endõicTlê vado el f«nor , o la bu.na cara que,
foii frialdades, confer los alTumptos fertilifsi- acomodarme a ojfcan, quecnfus eftancias de
nios.Efto quaro a aver de hallarfe Ileno de amor foloseftoshazemcmofU, fu jnizio eu tales ef- i
de aqucllo de que fe quiete cantatpara fer can- tudios es de eftima el propio Bofcan. A todos :
do por ventura no lo imaginava: i otro que le dichoenlos números 2 ?. 24. 25». ^o.dela vida
truxodefcredito , quando a todo poder prcten- de LuisdeCamoés. leflbnoimpideJaeflimaq
dio exccderfe,! aiiadirfc glona.Veafe lo que di-
remos a^fte propofico fobre la e. 5. De manera,
^^ deve hazer de cada uno en aquelio
C
particularmente benemérito delia, pormas que
en que fuc
que los Portuguefes nacieron para executar una èl fueíTe general en todo,
acciondeofadia, queotras nacionestemieroii
imaginar Luis de Camões para canrarlos c on CANTO. LlamónueftroP. Canroacada
, i
)a mayor tuba que harta agora fe viò defpues de ^ parte de asdiezen que rcpartiò eftamufi-
y
Homero , de Virgilio. Porque quien le enccn-
i ca Poética; pagandcfe
de imitar ai gran Dante,
diero, conRflará facilmente, que folo èl fe parC' qiie llamò Cantos a eíías
divifioncs de fu dulcif-
ce a cllos i que los demas (fean Latinos, o vul-
: finio Poema; d«que
loimitarontodoslosqne
gares) les qucdan muy Icxos; fin que por eífo les defpues efcriviercn en Itália conacierto,
neguemos fu merecimiento.íln duda grande por que
íueron muchcs ultimamente los cultos Taflbs ; i
otra fenda, lescierco, que quien no confelfare padre '"'r'
n n T^ '
eífo , no entiende elk Poema
• ^ ri '""""- hijo fi Lijcii
" bien ciic
t^iS.^ i do en Ia >^onqui!la-
uai uoenja
quai Conquiíla-
i 1
,
D
1
cfti-
ta confefsion aviendolc entendido. Jo , fino tambien el titulo de Ias porciones
que ,
teniallam3doCáw/o/,illan.òlasI.;^rí//.Peroaf-
r
'J
príncipe de los poetas de
ESPAnA.
11 como todos los doftos eftàn
de acucrdo , cn â
EíTe titulo que clP. dioaefta èlerròmuchoenaquellaalteracion.itanro.que
obra.i fu nombre, hemos conienrado. Deíle de f
y no es eílimado por ella, Hno por lo primeroq
Princ pe dellos que le damos, nos pediràn razon eJ defenimo
f paraque nofefie nadic en h mif-
los curiofos.menos que los intereflados, 1 prcfu- mo, vitndofequantoyerran grandes hf mhres)
midos. Yoheapfcndidodel miimo Poeta el no devemos crccr , que no acerco en la mudança
dar títulos a buito,i
fin medida, como fe hallará dei tuulodc los C antos en L'brcs
ique cj ('c
:
ponderado (obre la e. i z.del c. -----—
io.i en la — -•^*'-' vc
Cantos e? uaiuidipdid
j íi .dei
? nacural para cii'ocnia,qiie
'
T cn. •
.VJ1.1 elPocma.qne propiairc-
propiarré.
m.fmo Eftoy v.e„do,queen Efpana huvogran-
I
**
LV.
Ii7 t}S
L V S I A D A
D E
LVIS DE CAMÕES
príncipe
DE LOS POETAS DE ESPANA,
COMENTADA
Por Manuel de Faria i Souíà,Cavallero delHabito
de Chriílo , i de la Caía Real.
CANTO L
Argumento.
BSTJKCIA L
S ArmasjC os Barões afsinalados,
que da Occidental praja Luí]tana>
por mares nunca dantes navegados,
paííàram ainda alem da Taprobana:
que cmpcrigosae guerras esforçados,
mais do que prometia a força humana;
entre gente remota edefícàram
novo Rcyno,quc tanto fublimàram:
unnuevoReynoque tanto fublimaron:itambié g tentes. Rllos âcufanlc de que po {afih cft<>,i na-
cantarc Ias gloriofas memorias de aquellos Re- fotros Ics acttfemosi a silos de que oo tecnricn-
yes que fueron dilatando la Fè , i el Império poí dcn a tfl. No parezcâ mucho rigor efte, porque
la Africa, i Afia, mientras anduvieron dcvaftan- luegu fe verá que no loci. IJomero es el Maeí*
do fus viciofas ticrras : i aquellos Herocs que tro primo i primero de la Poefú heroicaii eu fus
dos
i
dos Maeftros Gricgo nos ha librado nucftro Poeta,que folo quifo va-
rentes en elTo de eíTos , i
entre aqueUas,i c(la,no fe introJuxere d captar decUra el Poeta bien ai captar libenevolencia
como hizo delRey,'1iziendolcenlaeftancia 1 2. Que l cofre-'
la benevolência dealgunPrmcipe ,
Virgílio en la Gêorgica , b(.l viendofe a Auguf- cceneje Poema aquel Gama , que es otro Eneas\
to:i Lucano en fu Farfalia a Neron: i
Arioi\o ert como fi dixera : Èfta obra que es otra Etteyda. I
luegoenla i4.dize Que tambien nofe olvidar
fu Orlando ai Oardcnal de Ferrara i n-iellro P.
:
1
primero es el género, que Ia crpecie;penraip;en- Gama para referir ai Rey de Melinde Ias cofas
iv^ en vj
to v.i qiie hemos
...»,,, ^..,1. o vcriido con Cl
a concurrir «.UM
Y^iiiuv7dvwii>.uiiii 101-
el Tof- de Portugal,
ae haze ai principio un proemio de
i''ortU£^3i,nazc a c ci-
to-
canela , fobre eííe modo de proponer de fu "g doloqueha dereferir. Tambien orcemos diò
Ariofto.NoquieroralernicdequeaIIi,^ywíí/f ocadon ai P.para efcrivir eftas dos eftancias, Io
^.irí7?/,todojunto vale armas, o hombres arma- que diremos fobre la 59. dele. 5. Veafe,quces
dos, fin que ellas fean uca cofa, Ias armas otra, i confiderable reparo.
como para fcmejante intento explico Tomas
«H As armasse os barões, entra como Virgílio:
Porccacio fobre aquel verfode Ii eílancia feptí- Arma virumque cano , con Ia diferécia fobre que
madej (^anto 2 5. de Ariofto, Gran cantitÀ d' ya difcarrimos ; advirtiendo agora , que quando
buomni é- d' arme. Ni rampoco me valdrè de
,
Camcésefcriviônadie avia imitado a Virgílio
que el barões, pnedcalli eflar iifado con Ia con tanto eftremo como èl lo hizo : i afsi cl cm-
licen-
cia Poética , que es pcner el plural
por el finçu- peçsr entonces como Virgiliopudo ferairofo:
lar: i aiin en Ia mifma Efcritura
fa grada no fe ufa pêro defpues que lo hizo Camoés , fue frialdad
D
poço j- por Deus , a que parece atendiò
,
el P. en quantos lo hizieron ( perdone el gran TaíTo)
oe un proemio , o argumento de
figuitnteno lonmas
]a iigiiitnteno fon màs modo F. que parcieron dei puerto de Lil-
odo dize el P.que Lif-
pcro fc tiene por averiguado , i afsi lo enfefta defdichael faltar, lo es deílas cl permanecer.
nueílro gran Birros , que la Taprobana es Cey- ^ <^ Daquelles Reys , ^c. entiendclosReyes
lan. Yaze'enelmai Eoo,famofa,i bien repetida don luan el Primero,i dou Alonfo Qj,into,prin-
cnlashiftorias , i memoria de los humanos. La cipalmenteen Africa ;idonM.inuei, idon luan
gente delia era agigantada , i vivia mucho : pro- clTercerocn Afia: porque aunque nue{lroR--y
duze efmeraldas, jacintos, perlas, aljofar.oro, i Primero don Alonfo.i los que le fucedieron Sã,
plata. Hercules fue fu Dios, el puebloeligia choPrimero, Alonfo Segundo , Sancho Segun-
Key .Tambien dizen efto de la deSamatra.Vea- do,! Alonfo Terceto, debelaron muchosMjr >Sp
feTolom.lib.ó.PlinioeneíTelugaralegadOjBa- no falieron de la patria^i el P.dize, que etio > an-
rrosji Gafpar Barreiros en Ophrr. duvieron por aquclhstierras viciofas : perôef-
y Mais do ^ue prometia aforc^a humana. ACsi tos entran tambien a ferniemorados cnel c j.
en la eltancia 6 a dei '^.anto terceto
.
afsi avia
: i cncumplimientode lo que fe figue : EaqutU.s^
de fer , que para acciones que parecen milagro- por obras valerofas ^^c
E5 ^Tí-
;
1^7 L V S I A D A 148
^
Terras vicfo/js,Píh\\hmzi.\ínc9,\ Afia, a poficion verdadera.qesladeHeroefolo.Arri
opi)r hs fernlidades bucnas , principalmente ^meaíora el curiofo a eftas razones indubira
dena;o por las coftumbres malas de vnn orra; i bles.lasotras que aifeqHedan,ilasque vera en
o por todo:!i) ultimo tiene mas feguridad:i mas la c.figuientc,iquedará foffegado en eRc efcrj-
dizieiído e! Poeta, Devafiando,qiic vale deftru- pulo que hafta agora tan ciegamente tuvo.
yendojiaffolando fehade entender que def-
: ^ Se Atonto mt ajudar o enpenbottarte. El
truian los vicies enaquellas Províncias jcomo Poeta en fus rimas foneto l a . ^Que cò o engetbo
fc puede verenlanota i. meufe iguale A arte. 'Z.lz^oWh.i amor.
. fjn. 5.
No es mi intento moflrar-
«[ ylfricii t d' AjiA. Et ai nobil ingegno adiunta /' afte. Veafe en la e.
me aqui miiy geografo,echando msno de iin mo 5. más defto.Afsinosmueftrael Poeta, que co-
^ Se vão da ley da morte libertando. Adela nte no,! MartctCeíTe todo Io que canta laMufaaa-
1 4.1o mifmo por otro termino. Stcfano Am- tigua, porque fin duda fe levanta, i aparece ago-
brofioenlas eíl.a Peligna Dória , Cbejitoglion ra otro valor mas alto, i otro affimto mas díguo
talbor daman di morte, }Aç\qx h.liKo Amad. "Tv de fer cantado.
«•7 ff Dof.ibio Gregoedo Troyano. Eotiendc V-
TerfoUevarJtdaU^etimo oblh, lífles nor el primero; Eneas por el fegúdo. Eflbs
E romper a la morte i previ legi. dos nobres, que por antonomafia, i los dos q fiii
Loquemaspuedeferviraquiva cu las e. 118. ella abraço el Poetí fon de perfonas tanconocè
dei c.^.i ^7. dei 8. das, que (eefcandaliçarian de que con repetir
^ Cantando efpalbarey. Aqui defcubre co-
fe agora fenasfuyas las qoificíTemos dar ft cono-
mo eftas dos eft.fueronfolamcnte un prohemio cer.Trajan^fiie cl primero que de los Kotna*
defte Pocmarfiendo la propoficion en Ja figuien nos intento hazer guerra en U Indiâ.
te,dizienJo:^f í«f;i«ío,<^f. nimasni menos f Qneeu Canto o PEITO iLLVSTRE LtU
como Virgilio./5f f^cç^c. f4«ci. I afsi vinoa Jttano,^c. Vcys aqui la propoficion legítima
ácz<r:To canto ejio.i a bueltas deão cantarè ejio' dclle Poema, que no echays de ver ha <í j
, a5os»
.
^,
frOjhaziendo con indiiflria atentos los oidospai; comofiellaeftuuieraaliàcnlâ tierra iacognic&
raloeíTencial, que dize canta, con api )untar las â donde aun no ha llegado nadie , i no patente &
digrefsiones que dize cantará Claro es;'por dos la pucrta dcfta fabrica. Yo he vivido muchos
razonesjuria, porque el Poeta no avia de propo afios con la opinion de que efte Pecbo ilufire Im-
ner dos vezesti afsi la propofició ha de fer aquc- yítano,q\i<: es el Heroe defte Poema, avia de fcc
lla que fingularmentc fc canta cn eRe Poema ; i neccfiariamcnte cl Rcy don Manuel, que coníí-
ç^iç--..tEu tanto o peito ihiflre Lufitans , qual i guiôtodo eflbde obcdecerle el mariiasarmAS
cfte/Jífôoí/tíyírf.fea veremos luegoai abaxo:o- (eíTo es Nfptono i Marte) con embiar cíTas »r«>
tra.porque imitando el Poeta eu todoaVirgi- masi varoncsatan remotas partes, lleno deef»
lio.el pufo contigua a la propoficion lainvoca- piritu heroycojt divino; pues fin duda fe le deve
cioiíji afsi fiendolainvocacionenla e.4 Evos el con que el^os varones allà paífacon eiTas ar-
TagidtSy^c. providaraeiite dexò en la j.la pro tnasr Obligòme acfto el ver que quieren los
obfer-
H9 CANTO L ISO
obfervadores deIaFoetíca,queel Heroe que
fe ha de canrar deve Ter cíTenco de poder as^enoj A Wo.Virum
i cano qui prjmus ahoris Tróia Italta,
Lavinaq-, zienit littora. Que no es perifrafis de
libre digo,que noreconozca fuperior ; eflb cô-i Eneas coii mas dirtirtcion que dei Rey don Ma-
currc en el Rey don Manuel > i no en Vafco de nuel eftotro. La ocra objeccion es,que la accion
Gama:iel verque las_profccÍ2S explicadas en hade ferpropia;no efllmandopor tallaqueea
la nota i.hablandelte Rey , particularmente en el vaíTallorefultódel mandato poder dei Prín- i
cftaaccioHjifenasenel Poeta de que lo coiio* cipe, como cfta dei Rey don Manuel embiaiido
ciò:i en fmgular de que fiempre por efte Poeml a Vafco de Gama. Lo cierto es, que haziendo el
haze que los mifmos embiad os vayan pregoná- vaflalloconel poder comunicado de fu Princi-
do que cila es de quien los embia. Afsi luego en pe Io que fin el no pudiera hazer eftà claro que ,
laseft.5.i S2«derte c.afsienla 8o. dei a.afsien lohazeel Príncipe , inoej vaíTallo. Perodexe-
las 65.1 6 7. dei 4.1 cafi por rodas las íiguicntes moseftepútodederechoalos luriftas, porque
haftalaS j. afsi en la 71. dei ^. afsi en la 70. dei g no le hemos menefierael ,nia ellos para effo.
7.itresfiguientesíafsienla 5 7. dei S.claramen- Tampoco mcquierovalerdealgunbuen modo
te:ien la 69. 7 >. continuando por ventura en
i conquepudieracareareftodeaver el Rey dorl
cfíoclimitara Apolonioai citado,quedefpues Manuel embiado ai Gama revertido en fus ar-
de proponer codos los Varones declara hiego q mas, conaqucllo de Homero, que cn fu Iliadi
fucronembiadosporPelia<;fuPrincipe Rey de no anade poça gloria a Achiles con dezir,que
TcÇi\ia,Regij mandato PeUla i (i efte Rey hu-
: embiando cl a Patroclo revertido en las fuyas
,
viefaembiado lafon a efte hecho , no por ma- fe obraron maravillas en Ia campana de Troya,
tarle, fino por coníiguiraquella gloria fin duda masenvirtud delias, quede Patroclo que las
tuvieramayor parte en ella. Moviòme mas cl ll-vav3 vertidas. Porque ai fin yo qiiiero mortrac
ver que declarandofe el Poera todo en los últi- queel Heroe es Vafco de Gama. Peroquedefe
mos verfos dela e. 144. dei cio (que es el fin elfaconfiJeracion de Ia gloria de Achiles poí
defte Poemi)dize de los navegantes que boi- Ç) vertiren fus armas a Patroclo, para la qelPoe
viendoafuReyledieronelpremioigloriapor- ----."-
ta
n t^
da ai Rey en efte Poema de aver veftido en
. .
que mandò.i fe iurtrò con nuevos títulos. Dema las fuyas ai Gama:i Ia objeccion vencida de fcc
nera.quelos embiados premiaron ai Rey con perifrafis ajuftado dei Rey el pcchoiluftre Lufi-
la gloria fue dei , porque los embiò. I luego íi quede para el prop'o Gama a quien tocâ con cl
,
Lujit^no A quem Neptuno e Marte obedeceram. accion propia es de mayor fobre menor, de fu-
Siendo 2fsi,quc viendofc claro que el Poeta ci- premofobrefubdito:ialláen elp.de laVlifTca
ta la navegacion i defcubrimiento de Ia índia haze que preguncado Vliftes dei Polifemoj^/í^
por el marinadie ay que no fepa que eiTeRey fue eraíReÇponde: Populí autem Atrida Agamem-
que a en e!Ia obedecieron Marcc,i fionisglorianur elft\ iefto fin duda es rcconocer
fu Autor, i el
Neptuno,que fonlas armas ,i las aguas: i mas fuperioridad a Agamenon: fin duda tambien,a
i
mas Portnguefas. Homero entra en fu VliíTea dieííen fiempre : Que erandel Rey de Portugal-^
diziendo par perifrafis de VlifTcsCqne es el aflun con grandes mueftras de gloriarfe dei lo,a modo
t6)Virummthídic Mufa multifcium , qui valde de Vli(Tes:i los lugares quedan ai citados. De-
tnultumtrravit ttx quoTroiafacram urbem de maneraqucenertonoay efcrupulo í fiyanoin-
/70fta/4í«í í/?:»w»/fo»'««íJ«fíwz;i>ora»?í'/íi/í ar- fiften eitos noevos Preceptores endefenderCco-
besy&c-l de Troya deftruida fe partieron otros mo hazen)que la IlÍ3da,i VliíTea no fon Poemas
Varones grandes por el mundo que tambien o- heroycos: aunque efto eftara muy bien en dos
braron.i vieron mucho: pêro fiendo Vlifles, uno maneras a nueftro Poeta; una, q le fera mas glo-
cíellosji proponiendo Homero cn el titulo de fu
riofo errar con Homero , que acertar con cllos;
obra cantar dei, baftaronaquellas fenasalaen- otra,quc nopuedeeldefearles mayor caftigoq
cl de verlcs eftar dando precetos a Homei o , t
trada delia para entenderfe que dei canta.Virgi
Hu-
í/r L V S I A D A ijz
Homero a ellos la receta de como fs cura la de- a yo hallado me hizo mudar de aqnella opinion de
meneia. Mater ia de rifa puedc parecer el dezir,-^que cantava ai Rçy don\Tinne);porque exore f-
quenopodra Ter cantado un liombre gloriofo famenrc es psrifrafisde Vafcode GamaeíTa de
por alguna accion foberana , lucgò que no fea èl àti\x,lllujlre peito. Vcyslo aqui clarifsimo. Eri
íbbcranoporeílado. Alomenos nocs opinion lae. la.hablandoelPoera con el Rey don S»-
dc índios, fino de cicrta efpccie de Cavalleros bz{\\zn,d\ze:Douvos também aquelle iUtifireG.i
hinchados, que ni honra ni provechopaeden ver »74.I ay aqui dos reparos ; uno el titulo de iluf-
en quieii no fea ellos. I huelcmc tambicn a la o- tre con que frequentemente le trata , q;ie iís cl
tra locura Je de2ir,que quien no tuviere nombre mifmo de eífa propoficion:otro eíTe aqueUe: qu»
fonorofo.no es capaz de fer cantado, porque c- es relativo de!/>«'ío;J«/?rtf: coma fidixera: Os
chaaperderunavozafperalaarmoniamctrica: doy tambienaquel pecho iluftre que os acabe
i por cftacuenta no devieranueftro Poeta cligir deproponer pocoha: ideclarandofeaqui mas,
a Vafco, porque no es nombre muy bienfonan-T> dixo Gama por pecho; como avia dicho pecho
tc;finoaIofue,oa ludas.nombres llenosjígra- por Gama.I Ias e. 94.1 pç.del c. 5. noconcienen
ciofos.De cortefia pedimos a los dodos.i cuer- otra cofi mas de que el Gama es el Hsroedefte
dos acudan a lo que a efte prop ofiro hallaràn fo Poema, diziendo en aquelia que el prec?n Je ef-
bre la e. j ^.del c.8. Concluyo, que lo ciertoey» curecer a VlifTei, i a Eneas.qns fon los H^oes
que cl mifmo Diosquierc que fea gloriofo quiê deaquellosPoemis,imiradosenefte: ieneílaq
lo ha merccido.i que contra cfto no puedeaver agradezcael fercítado aqui alas Mafas,i amor
arte,o preceioalgunorí que tanto puede {çx,c2.- de Ia Pátria. Mis. Orariayoafirmar,que quando
tadoelfujetocomoel libre icl vencido como
; el Poeta no huvierabaftantemence propueftoal
el vencedor; no cantando el fujeto micntras lo GimismqvtsWo ás Eu eanto o peito iãufire La
es, fino micntras fu jeta a otros con valor , ni d ^tano;iqm le proponia muy a tiempo,dizicndoj
vencido quando lo foe , fmo quando fue vitorio- Douvos também aqufUe iUu/lre Gama , I mucho
fo heroyco; qual fera un Anibal cn quanto con
qualquier de fus acciones fe coloco en el Tem-
p mejorconlaafudiduradcftrifsimade^f^jr^
Jlàt Eneat toma a Fama. Que fue ni mas nt me-
plo de la Fama. I eíTo nos enfenò Homero con nos como dezir: Yo canto un Gama como Vir-
tomar por Hc.-oe a Achiles,que fue mifetable- gilio canto un Eneas. Lopropiodigodel modo
mentemuertoenTroya.cantandolcen lo que con que parece leproponecambienen Ue.44.
precediò gloriofo a effa miferia. PeronroPoe- Veafe bien.Peroaunque enninguno de eflTos lu-
ta no ha meneftereftasdcfeiifas, porque eftuvo gareseslaprnpoficiondel Heroe.es teftiraonio
atento a eífa ley rigurofa, cantando un Heroe fo de que fupo que el Poema avia de conftar de u*
lo(propuefto en eftos dos verfos ) dei una fola
i no;i a(regura,queella i el fe incluyen en cfte ver-
accion que le dio nuevos i magnitícos títulos, fo, Que eu canto o peito iãujíre: Qj^e masquieren
como veremos aqui i fobre la e. 144. dei Cio. fenores mios?Loqucyoquicrocs,que mircco-
cn que fenece efta accion. rno cenfuranji qne entiendan primero que bla-
f O PEITO ILLVSTRE Lf í/r^iNTCj) foneniiquenocreanfinoquelapropoficioncla-
Perifrafiscomoyaenfenaraosdeun Heroe fo- ra,icorriente,i enfolugarpropioesaqui, £«íÃ
lo. Pêro dizen los Cenfores,que por Peito iãu- to o peito iUuJlre Lujttano , que notoriamente es
^rt entendiò el Poeta toda Ia gente de aquella dei Gama, por lo q ai acabamos de dezir , i por
flora.o toda la que defpues pafsò en orras , i có- la frequência con que el Poeta dà efte título de
quiftò aquellos mares.i aquellas tierras ( que es iluftre a fu Heroe,no ufandola con otro en toda
por efle termino repitir lo dicho por eífotro de Ia obra. Ya quedan ai eíTos dos lugares : agora
lae. i.)ufando aqui dei fingular por el plural. venganeftos. Enia e.^8 delc.a. hablamio dei
Damos dos refpueftas irrefragablcs: una, que fi Gama QueonomeiUuJire,ií}'C. en la 60. Q Ca'
i
aqui leshs de valer que elfingulâr fea pluraUpa- pita^illujlre.l<ín\i i.del :^.0 illufireGama :al
ranofercdalapropoficiócieunHerocesfuer mifmoferefiere3qucl;7/»/?rtf de lae, 99. dei y.
çairreparablequenos valga aiiofotros el plu- lopropioel de lapp. dei 7. lei dela 8p.del 8 Jt
ral por el fingular en la e. i (q es lo que ai arras
. V en la ^ 5. dei 9 O Capitai illuftrt: i en la po. aq|
advertimos dexariamosen caio que nofcnfaffe ///»/?rítambiéle toca como eíTotrosticnel 10,
acá deftc argurnento)diziendo,^rtrowí/por Va- c.<)^.UluJírado (ò a Regia dignidade. \ en el orj-
roHÚ afsi feria aquella la propoficion defte He- gina! que tergo de los primeros féis cantos def-
roe, corroborada con efta repeticton de Peito te Poema, efcrito quando cl P. no renia efcríto
/áfayf/-/, porque li;epo que fe allane el fer el plu- mas dei, hallo mas repetido eftc titulo de iluf-
ralallifingular.elfingularacànopuedefcrplu- tre: cotio en lae. 16. dele. a. adonde fe Ice,
ral.La otra refpuefta es.que Çi bien tal vez ufaa lllufire Gama en vez de mhle.\ eu la 'jnJlluftre
de eífe termino los Poetas, cl nueftro no lo usò Gama:e\,vcz àeE cemooGamanMÍto ^^'^•Icnljl
aqui como el propio nos lo enfeiía.no Çwx agudc- 107. Illujhe Gama,en vez de Forte Gama. De»
za,i rambien no íla miieftras de fofpecha de que xo los otros epítetos de claro,i ooblc, q muchat
le aviaii de achacar dello. i a la verdad el averlo vezes Ic dá,i fon lo mifmo q iluftrcJ ma* no de
xa>
I/i
CARTO L ^U
Barros, a qnien nas,fíno Ias que arpírnn a divinas , qce es !a glo
vare el acordar 5 miefiro-grande -H» na fama dilatadas prr et rauiuio cor. la
imita tanto, como hemos i
notici;
nueftro Poeta grande
Poema.ran-b,en con frequen de acciones qce li32enanadiradmira rim, ieíli-
demoftrarenefte
hechodel Gama !e ^^-^^ ,'"f- ma cn las gentes dei , psra con el excrrtor de*
cia habládo defte
Vaf.o de llas.Hrireioncsdic efía de trira en Achi!es,i
tre.comoallàen el cap i i.dell.b.4.
Noay pa.a que cn Vhncstporqre efic quando Ilegò a irca''a de
Gàma,AutoràetaiilhJlrefato.
porque efto queda Ha- fuspritgnnacir.res n^anadií^ orros cf^^uins, o
copiar todos los lugares : titrlcsa íiiperff namasdelos que ter.ia q. .in-
nifsimo. ,
f K- "'*í:í:maco h^^^^^^^
Iuni)Oie.m.i .' .
^" <"" buí--
r.,oo.,<.m;<Tn<! pn fii
ca-idefpuesayudarlecontrafusenemigosenfu
^^ eftanc.as,con pal.bras tan claras . que bien
mueftra
mueftraoiieque enrendía que no le awiadpsdeenté-
enretidíanue aviades de enté-
der en las otras,que comenta con aqiiellasri con
íafi-dequerefultòenVirgilioelinncarierepar
por lu h„o Afcanio. todoeffo piiede mas la ignorância, qne clenten-
íiendo tambien la de Eneas dimíentoparacnlparle.I afsi comoel Gamafue
s fobre la e.
Apolonio(como tambien moítram. mas
--- ..-i,....
digno ....
de ^.-...»
gloria por ia execucion
™ ^^. >..-,„ de „.,„,.
aque-
oaparre
dà part^ de la gloria
aijiigiv..» , ....
Argonautas.i
Argonautas,!
f
* .;canta
a
'v^ ub n.
Vanta., los
Scanta 1 5 n»i;í«.r»nrone
?i D„., p^iias porque os
los em- lia hazana, q ei Rey por embiarle a ella le miief-
deaquelhecno y , J)
bio.Dantcd.v.dolalu^^^^^ yi,,oiBeatnz trael Poeta colocado enaquelios honores por
todas las eft. ulrmas dei c.9.i por todo el 10.
que le guiâro haftala 1 4^.1 fubito,como fi el Gamadefde aql
J^I^^J; /.^^-^ po^ Gofredo, i
ro!inna mente ^^j'^;
1 '^__,- ,_ declara monte pufierael pie en Lisboa.le haze apareti-
,
^^^^ ^ j^ ^.^_
Rey don Ha gloria por ferel motor delia : que todo fon
Gama c elHertTp^^^^^^^^^ obro , i el
S
Manuel con gran Icuerdodel
de ert-í obra
fftomrprceunmeis
cfmoel
por motor
agora.
Poeta)
delia.
Pues
Conforme a
fiel Gama es
£
refpetos maravillofus , mayores a donde los ef-
perais menos: ab.fmos de cuidados a dondeos
prometeis delcmdos. Losotros Poemas bne-
nos tienen una alma en todo el cuerpo .efteen
el H^ro?
! rteroc,como c. ix
^^^ miembro mil almasn en cada alma, otra ai
^^^.^^^ ^^^
enaquenac^i44.deic^^ nia.EitePoemaesunpedernaljpareceospiedra»
i-doesfuego:hanfa,tadohaftaagora eslavo-
run^^^SLfalr uXqí^^^^^^ -'.--V nesconqne tocarle yo le toco con el mio de
dido;iloquediximosaiatras que dequicfuel-
:
ferel principio Yo hierro:por eíTo feran poças las liames: hafta que
fc elfinde laaccion*viade
nneftro Poet* le toquen los de azero finojquecntonces os pa-
oslodirê.porqueme loenfeno
defvelos. De- recerá la piedrael mifmo Apolo todo bana o
aKudamentcdefpues de muchos eoellas;icrecreis qne feabrafa todo el Paru. -
veys
P'
faber. que los honores
veysfaber,
nuevos cn que
•<>^^f^^;.7"/r^;7^e
H^Toe a«a?eTc^à^^^^^^^^
los
S
d" """»-
fo.Habiemos agora de a pie. Elb Poema es P.
dero(hab.ocon1avoz dei refran)que hafta agr-
o honras huma- ra no eftuvo en buena mano; coqucle «.a buen
Ter m«crfalrÍc«e de «c^ .
^7; L r S I A D A iS6
iel lodirá.Buelvoâmicamino.Portodolodi- a deftia enquanto a la ptefumpcIon.Pero fi el fa-
cho arriba declara el P.queel GamadioalRèy -"-tisfazsalouno , ialootrocon tanta confiança
U honra, gloria:eftoes, porque baxava con ella cn cl aíTuntci en el furor poético; Digoen quan-
i
ligados con las nueftras,i pafsò adelantezi tam- fe burlava dei Caraoés:feiial de quan mal fe co-
bien puJoel P.refperar a que bolviédo defpues nociaafipropioiia el: peroagora los tecono-
a la índia dos vezes, fujetò algunas tierras, ha- cc el tiempo. Veafc loque diremos fobre la c.
ziendolas obedientes,! tributarias ai Reyno.Pe 8<í.deIc.5.Í78.del7.
ro el P. tuvo baftante moíivo para dez;r eíío fo- ^, Caãefe de Alexandra .çij^c.CeJfe ^rParcce
lamenrc con las ocafiones que cl Gama tuvo en imitarei penfamientodcl epigrama i.deMarc.
efta primera navegacion porque alfin fe usò tã-
: Barbara Pyramldumjileat, miracula Mempbis.
bien en ella de las arniasji las encmigas quedaró bien a Dance Inf.c. 15. mandando calUr»
caftigádasjcomo fe verá defde la e. 84. defte c.i Ovid.; Lucano.
defdela 3 i.del 5.afuera otras de menos cuen- Taccia Lucanobsmai ladove toct»
ta:i de Ia propia maneta le fue motivo baftante yx Delfhifero SabeUo^e dt Na/si dio;
cl ver que haftacfte viaje dei Gama no obcde-"*^ Et aí tenda adudir quelch^orfifcoeccA
cio el mar:efto es no diò lugar a que todos los Taccia di Cadmo,(^ de Aretufa Ovidte-y
defcubridores que tenian ido, vinieflen menos q CbefiqueUo inferpente,i^ queSa infante
vencidos cafijideftroçados dei trabajo fin po- Converte poetando.io non leinvidio.
jdcrpaflaradelantciicl pafsò: afsiobedccicrqn
i 1 luan de Mena Poeta digno de toda eftimaen^
lasaguasa cl folo : i lomifmoaconteciô en los trô con efte penfamiéto en fu Laberiuto cop.4.
mas de los que paíTaron defpues dei, que pcrdie- Como que creo quefueron menores
ron muchas naves, dexadasen la boca dei mar Qj^e los Africanos Jos becbos dei Cidi
ayradojloqueno fuccdiòal Gama: iafsi parece Qniricndo dcxar atras con los Heroes Caftclla-
bien que el mar le obedeciô. nos los de Roma,i de CartagOjComo nueftro P.
^ Cejfe tudo o que a Mufu antigua M«í.<,Entic con los Lufitanos los de Roma.i Grécia. No di-
de por Mufa antigua, todos los Poetas antepaf p xo efto de otro modo cl Taflb cn fti Libcrat*
fados de acciones heroycas, como la Argonau- en un lugarque irá fobre la e.66. dei C.8. aotro
tica de Orfeo,i Apolonioiila Dionifiaca da intento. Veafe. I quantoaloque lecuípandecii
Nonnoji Thcbaydade Stacio, principalmente
i trarprometiendo mucho, diziendo aver caido
laIliada,iVliíreade Homero, i la Eneyda de en el yerro que Oracio condena en la Poética.
Virgilio, con aquellosHerocs.cuyas hazanas mã Ne^c incipias ut Seriptor Ciclicusolitn
da ceifar a la entrada de Ia eft.ide Ia propia ma- Fartunam Priam cantabo^^nobile beSu.
ncraquierequc ceffcn los Poetas de eftos He- Quiddignum tãtoferet bic promijor biatui
roesti los lliftoriadores de Alexandre,! de Tra Es de faber,que Oracio no condena cl prome-
jano,queconfecutivamente nombra. Sientenal ter,rino el no cumplir lo prometido : fi nueftro
i
gunos,quc el P. entra aqui mas altamente de lo P.fatisfaze a lo que promete , no queda conde-
que permicc cl arte enquanto aleftilo: i ia 010- nado por empeçar prometicndo uuto, quicra
q
s&llca
1/7 CANTO L i^S
cillen todos los Heroes cantados , i los Poetas . cho mas en quien com.o el P. fiépre por Ias Nín-
que loscantaron.I fi lohaze.o no, leanlc los cu- •t»-fasentendiò las virtudes en todo efte Poema,
riofos con atancion.i hallarán como por cl Poe- comoenfenarèmosdefdela e.p6 que fon lasco
ma vá ílemprc cuidadofo de moftrar,q fe acuer- que los Porruguefes configuieron tantas glorias
da de lo prometido; de reverenciar la dotrinà
i como aqui fe canran. Afsi, pues, invoca con cau
<le Oracio. Con fipgularidad lo defcubro en las fâ eíTas amadas Ninfas dei, de fu Rcyno quan-
i
digrefsiones con que los avia de ordenar las di de los gufanos de feda, invoca las Nmfas Serii-
xeronpoftrero; i el nucftro ai principio no fin :
des, de Seres ticrradeila, como tiene Amiano
confideracion, porir creciendoel eftilo con la Marcelino lib. 2^. Enlae. ult. dei c.5. confítíTa
mareria;! con eflb ir fubiendo de punto la aten- f P.qiie por « íTas Damas efcriviò efte Poema.
1
ció de los oyentes.Notefe como la primera cíl. Hefomentt o profupuejlo das Tágides gentis o :
cicnte dei furor poético, porque comien^a a to- Ovid. Ingettium nobisipfaptteUafactt^ 1 Marcial
car en la alma dei Poema: ccnlodemas q atras lib. S.epig. 72 Ingenium GaUi pulcbra Lycoris
.
mi- ,
^Voé^z,Et per colei cbem' bafatto Poeta. Ifinal-
E VOS Tágides minhas jDois criado C- mente el nueftro a eflas mifmas Damas dei Ta*
ipllama Mul^senla e. 8 5. dei c.7. pues hablan-
tedes em mi híi novo egenho ardcte; do có ellas diie:Nem Camenas também cuidejfs»
fe sepre em verfo humilde celebrado d^f.I en fus rimaspor toda la egI.'^.no hizo otra
cofafinodefctivirelParnafo,idàa las Mufas
foy de mi voíTo rio alegremente; losnombresquefefuelen dar a las damas. La
daime agora hía s5 altoj e fublimado; Patrona dexòfin nombre dandola a conocer có
perifrafis de hermofura fuperior efta es Calio-
hum eftiUo grandilocojc corrente: pezillcvandolasotrasporfuorden pufo Dina-
:
porq de vofías agoas Phcbo ordene mene por Clio.Efire por Erato, Sirene por Ta-
lia(como veremos en la e.75. dei c.p. i en la j.
^naõ tenha enveja às de Hypocrene. •p. dei io.)Nife por Melpomene.Amanta por Ter
^ ficore,Elifa porEuterpe.Dalianapor Polymnia,
IVos o Tágides mias, o Mufas dei Tajo.pues i Belifa porVtania.I afsi para el P.lo
mifmo fuc
teneis criado cn mi ub ingenio nuevo, ardieni
Muíãs que Damas.o eftas que aquellas porque
:
tc.fi fiempre con el fue alegremente celebrado aviendo dicho en la e.ps>. dei 5 que .a las Mufas
de mi vueílro riojagora me conceded,dadme un agradecieffe el Gama cl cantar dei, dize en la fi-
fon alto fublime,un cftilo grandiloco corrien
t , i
guíente,queeírocrafolo por el rcfpeto de las
te.con que Febo fe digne de ordenar vueftras
q Damas:i li para el no fuera todo lo mifmo,cftu-
aguas no tengan embidia a las de Hipocrene. vieran maios de conciliar eftos lugares. Llcgafc
% E vos Tágides minhas, &(
Invoca $ lo an-
por fiador mas abonado deftepcnfamiétoaquel
tguo lasMufas,o a lo enamorado lasNinfas dei lugar a la entrada de fuegl.4.invocando una Ua
Tajo:círo vale Tagides-.qoe propiamcnte fon las ma^quecreodcviafer lafuya.
Damas de Lisboaja cuyos favores.que confief- Por quefe a minha rada
faconlapalabra.wmia/, publica deverei furor Ji Frauta dejlefavor vojfofor digna^
poético conque entra en efte aíTunto. Aqui las Pofo efcufar afonte Cabalina.
invoca a cllas:i a la entrada dei c. 3 .a las Mufas: Em
vos tenho Heliconjenho Pegafo;
ai princi
afsi otravezaquellas alfindel 7. i eftas vos tenho Caliope,e T balia,
Em
pio dei 10. De tal variedad usò Virgílio, que en E
as outras nove irmans dofero
Marte.
la eel. i o. fuftituyò Ia Ninfa Aretufa,
por una de adelante que ella fue
lesmaselmoftrarlucgo
las nueve dclParxiafo: Extrcmum
bunc Are- efcrivir efte Poema,i que
la Mufa que le incito a
ventura antes le
tufamibiíoncedt laborem: o por ya enconces le traia enrre manos.
la Georg in
imito nucftro Poeta a la entrada de Podeysfaz.er que creça d' bora,em
hora
patronas de la cultura de envqa
vocando las Deidades O nome Lujitano efa ç« ,
como de la
que cantava.Las Damas de Lisboa, A Smir»a,qufde Homerofe engrandece.lio
fuperioridad dcl,í mu-
cabeça dei Rey ao,fon la
"^19 L V S I A D A xSo
ta Mtifa.l ahi vicne a ícrcicrtoaqucllo deO- e. j enel to. la 148. <-n itros lufares
i que ci» ,
Voi /' nfitn favor occb:/oavi malc tambisn ardiente.afsi por !a vivacidad qoe
Díitealaimjjríjfi.lcsãc}WíS.T ,q\SQ mudando-o reconociíenfi, como porque fe bailava tocado
de parecer cn lo que roca a continuar con aque- dei ardor amorofo.i juvenil, i dei furor poético:
llafuertede verr>s, ide cOilo ,no hizo mudan Virtud que tienc cflas calidadcsji a ella dio ( en
ça CO lainv^cació deláDmiadiziédoenlae.a. todo genero)3(Te epitcto,Virgil. Ardem e-vestit
Se di colei cbe tal quaji.m^ ba fafío ad atbera virtus.Vor eff-) fe pinta el Ingenioiiuf
Cb^"- 1 poço ír,g!gno ad b9r,ad bor mi luvA tre maçj de color foçofo oariiente, o}os vivif-
Ale nc r^rà pêro tanto concíjfo íímos coij Aguila en la cabeça.i alas, i con un ac
Cbe mi baftí afinif quanto bopromejfo. coenlas minos flech.indole todo infigr.ias ,í :
Finalmente el P.por Damas enricnde Mufas , i acciones de ardicnte fujeco.Veafe a R:pa cn fus
por citas aqllas. Faltava folo faberquales real- imagines. Delji de otros Autores copiamos ef-
mente fucíTen eftas Dimas. EfTo es impofsiblc, ta, entre otras que defcribimos ea la coroaâcion
poro fervirè alcuriofo con dezirle quales erar» de VrbanoVlIl.diziendo:
los nombres Tcpiieflos con que el ias tratava. Ya
dixeaijqticen fneg!'g3 7,l!anuâlas Mufas con
p
Fa woço defsmbhnteejià,tefriblet
tenitndo Aguila puefi a enjelmopuefio-^
loh nombres que fc fuelendara las Damas: en- i
deunojde otro color,todoapacibIe,
tre ellas haze dos naturales dei Taj j » dizicndo ai ai tendidas, como ai bueloprejlo.
afsi. Difrmda el cucrpo ardientc êjâ vtfiblc-^
Jlirida D-il\in.i cem Belif* icon tirante cuerda tnarco mfejio
Atabas vindas d<j Te^o-Ò-c, ti em embebida puntaformjdãblí:
Ic<)nf'.(mj aclio, iltis ibulas Tágides qucel caa la accion dejleebxr ef.à notable.
Poeta .iqi'i invoca, advirriendo, que co! f rmc 3 Veiem .s masdfi1ijer.lae.figuten:e:iloquereâ
laorden con que lesva mudando los nomi>res, ingpn!0,enla 5J.deIc.4.
eftos doseftan porP'V.ymnia,i Vrania ( icgunai ^ Se ftmpre cehbrudofvy de mim voffj riOf
acabamos de manifertar ) con gran elet;cio,n dei <í.j;'/»í,tS^.-.Lu;;ar vx oieiTy .íc Virií E... ii.Fam
Po;ta,porque Polymuia vale memoria griniç,-r>.ri;.pr^cor,m'ftrere,à-c(-*<i'*f^o^^'''^^ &f.coJui
Í2labança:iVraiiu canto díy;no, con la cahdad vejlrosjí/er^jper honores.
de arritniirfele ia invcacion de Ia Aftrologia, eo ^ Em ver/o bu7nrlde,Ò'e- EntienJe las Rf-
moerpeculadorade lo fublime ; todo efto fei
mastpoefía lírica: pêro es la fuya , a quien la cn-
executa, i refplandece fingularmenre en efteerã tienda,una humilòad ran alra,q pefiUm<is3rrief
Poema. En particular es Belifa ta Mufa dei Pcc garà el credito quiédiere el prira«r lugar aqual
tajfegunmis obfervaciones en fusRima'i,a don- quier deltas cn fu género. En eflo.como en todo
de tonsa para fiel nombre de Almeno unas vc- iníitô a VirgtUo a la enrra.ia de lo heroyco,acot'
aesjiotrasde Frondofo.i fiempreco» los amo- dandonos.que aquvi que agora cautavaa Eneas
res de Bc;ifa:i a ella es que invoca c;i elTe lugar en la tuba, avia cantado los paíVos, la$ culruris i
que ai dexamos de la egl. 4. porque fi bien no la enla Avena, en la Lira 13e ego ^f quandam
,
i
r tmbra en la invocacion,hiego la iiombra Fró-
.
i-
•
. fi j grteiíimodulatus avett.t Cármen ,Q^e. At íWHC
fac3moscnl.mp.oqaD.iHU.oV[ufade Poe
porque cfÍJ es Belifaen
b:,.„,i4, ^, ^,i^,^.,ra bum/omaito^&s. buí
ta ent-inccs era Ifabd, porqi /•.,„, w-,^/.. i.,;;,./í*^.
furta de tuba belicoft,^c.
los P jctas. Afsi,p«e£,el nueílro en efta invoca- ex-
5[ Alegremente , paJabrapropiaaqui para
cicn procediò con todos e(T )S fun^lamentos.i có prcilarlanaruraitza dei canto lírico, que ticnc
los ocros qie daremos alfiivle la e. figuiente. El
mas de loapaciblc que de logravc.
original a,'e hailc dei P. cta ai punto que fe em-
peçiiv,!cui imprefsioií me defempciía cn eile lu
% AltofuhVtmãio egrandihco i3/?//o: icondu-
ye^Corrmíe: pidienuo con la Alteza, faciUdad,i
gar.comoenmuciíos , de lo que fobre eilos te*
clariJad. Quedirànaefto los que picnfan qt.e
niadicho Dixe >''i arriba, qic para cl lo mifino
quicn no fale de claro , i dulce no llega a fubli-
que en elb> iav-)caci.)ncs , Ninfas que Vlifas:^
mc?La verdades, que pidio lo qraiis conviene
abora ;c vá,pjrquc a donde aqui dliçiTag/desmi a\
j^i C A N r o L iSz
raibelica.qentiêdee! pecho.i muda Ia colorai
es dezir altamente con facilídad;
.
Poeta auc
ai
conocie'ío que en el a eftà lo difi'- il de alcançar
conoaenaoquecnc A roOro.Dadmç un cato ,gual a los hec hosde la fa
c, „„„ TaíToe •»
Tu mofa "éce vueftra.q taco ayuda ai propioMarte:
la palma,, gl ona po t ca^
cate dignaméte en
r^fcbfara ,1 «,/. qv fr^eíli
««í.,con ^ e " ^^P^^ tu fúe dcí
™^ ?^ra
P,
^ afsi ella fe cfparça
^^^,,í,,.ç, es pofsible q ha
i fc
de caber en vetfo,
oenalgungranPoema«npreciotanrubI.me^a
l^^^^^^Z^::V^^^S:^^S^n.
jleiío vaerwiiuc.. r. V , r 5. r ', j\j:i: valor tan raro ai propio mundo.
no ai contrario,porqbe 10 im v -
^^^ I conceda un gra furor, bicn i
tà e. loefcuro •
eowmenu cxh
^f Deus m mbis.funt
gularmente; 1
?fX .f P dTziendo por perifra-
/el agua
rre^íímt^cf ;fbev\rmt ^ J..J.«.....r^../>i..^«-I/--^
Aoniâ en la e.8 y.del c^. ^^f/Jcri Vates,
à^ divumfaera vocamtif
1 r
^ ^^r, r SuntetiMmqutKOsnumenbabereputctit.
,
I) aimehuafuna grande
elonoroia EneU.de los Faftos.
tomo I .
I^; L V S I A D A 16^
deefpírtudiyinoMaloqiteclIzeDjoercrivenlos . rasgloriofas
..-.-.
rales.quc ordinariamente fonalcifsimos penfa--"- precendio en la
famas
ConqniíUca
en aqtiel género. Defpucs
adeiantarfc a fi pro
mientos.llama Platon.vcrdadcro furor,! vcrda- pio , quedo muy atras : defte modo moftrò,
i i
dera Poefia : tanto que afirma no fe acuerdan que noeraaquelio cofa que eíluvieíTs en fii ma-
muchasvezesdeloque dixeron,ique algunas no, porque quando fe caiifò mas conflguiò me-
ro Io entienden ellos propios:(aunque por otro nos :i verificofeafsi aquel lugar de Platon, Po?-
camíno tambien agora ay muchos deftos) como tainjígnesnon arte >fed divino afflatu tpoemãta
Ccfas que dixercn agenos de fi mirmos que es tanunt.
,
ftirioramente. I Vatefeliama el Poeta por la
5r E namde aj^rejle avena: Abraço e! P.enef-
Simpatia que tiene con los Profetas , i Sibilas a te lugar dos de Virgilio egl. i tomando cl agre-
.
ellos llcgaron
de cíTos nombres,en cl modo que
argumentamos agora, IVos,obiennacida feguridad de la anttgua
a entenderia, de que no
libertadLuficma' i no^mcnos ce.-tifsima ef-
Vn Poetai hriftiano cntiende debaxo de,encl "^perança dei aumento de la pequena Chrifttnn-
ellos
divimdad
iiombres eiTa inifma verdadera
en- dad! Vos , o temor nuevo de la mauritana lan-
modo que el la entiende,que el fixoque le
es
çi] maravilla fatal de nueftra edad
,dada por
generalmente
fcrulalíílefia Católica porque
:
parte
todas Ias colas Dios (que todo el lo mande) para darle
todos entendieronficmpre que
fupon.an grande dcl propio mundo!
vienende la mano fuprema ,aunque '
E vos o bem , ^á^f. Capta el Poeta la
por donde cilas le
cftos médios, iinterccfsion
«íf
l67 L F S I A D A. lóS
feco los Fifcales. Larazonqueyo fofpecho tu- grandeza de la tierra en que la n!enor parte es la
vo el P.para dedicar eíle Poemaal Rey eftatido Católica,
ai ei Conde de Vidigueira a quien tocava como f[ Vos.,0 novo temor damaurt lan(^a.D'\iç mie
defcendiente dcl Gama , fe puedc ver en la eft. -. vo,porquelos Royes donluan Primero,! Alcn-
í>9.de!c.j XJ fo Quinto, fueron machos anos antes terror de
m Bemnafctdafegv.ranqa. FeIice,dichofa,ibie Africa;augur3ndootro tanto ai Rey don Sebaf-
afortunada quiete dezir aqui el bie nacida. Afsi mn.
Dante a las almas dei purgatório c.ç.5"/>;n'/;Ãí 5Í M aravillafatal danojfa idade. Virgil.egl.
»4í/,c^f.Sanaz. Arcad.egl.i l. Queila altera be» '^.Teqaeadeodecusbocavi.B.TãfíoUh.^.^mnr.
nata alma gentil e:i en unConçto de {as rimas par en Piramoi Tisbe, Honor di quejle fecol nojlro.
te i.Spirtihcn nati. GandoIfoPorrinofol.áz. Arioílocant.i.eftancia í- Ornamento efplmJor
jilma ben nata. Mário de Leo de Amor prefo c. deifecol nq^r o. Her cole Bentivoglio en el fons-
2 .0 magnanimi cori,obennatealmc. I ai contra-
rio de gente de vil fortuna, o a lo menos de vil
to a lulia. Miraculo &honor de /' eta nojira : i
todolodelaeftancia tocantea efto fueviitoen
procedimientOjfe Ilama mal nacida; que vale na un verfoji médio de Sanaz.egl.4.
cida en mala hora.i para mal. EíTo fue Io quifo_ Tuvcropatris juvenis decus,edíte calo
q
ílezif Ch riftojdiziendo de ludas , Meliusfutjfet
hominiiftifi nun^uam natus fuiffet. Dante alli.
, .
Ç En lugar
Spesgeneris tanti.
de efplendor, honra, i ornamento que
Dico che quando U anima mal nata . Pêro efto es dixeron los otros, dixo, Maravilla fatal por- :
notório. 1 declaramos que el mal nacida no qnie que dei Rey pareciocntonces que avia fido da-
re dezir que el alma nacio imperfeta, porque to- do a efta Corona por particular decreto di-
das nacencon perfecion igual, ide lib-^e alve- vino ( a inftancia de muchas lagrimas ) que
drio:fino porque procediendo mal , i viniendo a afsi fe ha de entender el hado fobre que dire-
fer punida por fu mal proceder, para fu mal que- mos mas en la eftancia 28. i dei caat. 10. ca
do naciendo;i tambien para el de muchos fobre la 3^8.
que femejantes almas fuelcn fer rayos » i eftos fe ^ Dado ao mundo Repara do mundo cí^í•.
, ,
hallan por la mayor parte en los que dizen que Con efte ayre bailareis otros verfos en la eft.6 5.
fonmasbiennacidos. EnelRey , don Scbaftiaii ienelcant.p.Ia 20. Aquimueftraclaramenteco
. .
elbtennacidafegurídad z\ grande aumento que mo cl Rey don Seballian fue concedido a Por»
con el fe efperaya en el Reyno; i particularmen- ^
"pv
cugal caíi milag
cafi milagrofamente; porque fe hizieron
te,aaverparecidoque fue dado porDios, como fingularesdcvociones para alcan^arle ialcaii- :
luego vercmos.Pero lo cierto vino a fer queMe çofe para pcrdcrie, i para perdera los que 11o-
liusfuifet^Jimnqtiamnatusfuifftt. Digo enloq raron por ganarle , fin confeguiríe de avcrie al-
toco a eíTas efperanças. cançado aquello para que tanto le defeavanal-
^Antigualiberdade. Primeramenteatiende cançarjque era Ia Aicefsionpâriicularmente:pa-
elP.alostiemposenquePottugal tuvo Reyes ra que ncs defenganemos de q lo que Dios hazc
propiosii en particular los Suevos,de que fe Ila- es lo que nos conviene,ya fea favor, ya fea caôí-
mo Suevia efte Reyno:i en fegundo lugar.a Ia li- go:i que no fabemos nunca lo que le pedimos.
bertaden que el quedo de nuevo con ferleban- juizios recônditos de Ia fuma Sabiduria!
tado por fu Rey don Alonfo Enriquezn defpucs p'
con la que Ic gano el Rey don luan Primero,to- ^ VIL
cada dei P.en Ia e. i j.i en cl c.4. Ia 3 i diziedo:
.
Vos tenro;e novo ramo florecente
Vwa ofamofo Rey q nos liberta. I aclama ai Rey dehua arvore deChnfto mães amadj
CoIuna,i propugnaculo de la libertad en primer
higar,porque es cila Ia vaífa de la gloria humana: que ncnhua nafcida no Occidentc
i poreíToIa tuvicron porinlignias
algunasPro- CefareajOuChriílianifsimachamada:
vincias,comooy la de Génova. \; 1 (T r a r
ir Certifsimaefperança. Vatesfe Ilaman los
Vedeo no VOÍIo eícudo, que pi-efentC
Poetas,porloquerienendeProfctas:pococier vosamoftraa vitoria japaííàda;
to (o perpetuo dolor! ) lo fue el nueftro en
efta
partcjpues ai finfe muno elRey ãn aver
na qual vos deu por armas, e deixou
dado
efte aumento profetizado a la Chriftiandad ,Ci as que elle para íi na Cruz tomou.'
Vos
4
ramo de iinar díze es, que níngunos Reyes fueron tan amados
VOstiernoi nuevo florecieiícc -
A
de Chrifto que ningun ocro lie Chrifto, como los Portugiieíes.
boi mas amado
lucidoencl Occidente, Itam^do Cefareo,o
i % V cáconovojpj efcudox ò't. Avicndodicho
Chrifti3nifsimo.Veldo,mir3ldoenvueftroReal ai Rey, que fo arbol (efto es fu afcendencia ) era
cfcudoque os mueflra prefenrc aquf lia pafl.ida mas amada de Chrifto, dizclc agora queen iuef
vitorÍ3,en la qual os dio, dexo por armas, in-
i i cudo(entiende el Real de las armas dti Rcyno)
figniaselpropio Chrifto las que el tomo para fi lo puecJe ver:aIudiendoa que el ellas fuero cafi
i
en Cruz.
Ia
ordenadas porei propio Chrifto cn el campo
Vos tenro, e novo ramo. El P.aunque impri- de Orique; iquc fonen memoria de las cinco
f llagasconqucaparccioal Pey don Alonfo;i q
tnioefte Poema clario 1572. (que eran i8.de
eftc favor no fe concedio a otro Príncipe.
laedaddel Rey D.Sebaftia,qnacioel de 5^4)
efcrivioeftase.a lo menos ^^»^.^
eicnv:oeuase.aioii.ci.u=, anos antes
cinco -..-o - ;i
,- 11 Avitoria]a pafada. Es la
memorada dei
campo de Orique, donde nueftro mvito Rey
afsitcndriaenroncesel Rey doze, o treze anos; T> a
rco.por los Emperadores que ha tenido, de que co,i dei Gentd Oriental, que aun bebe cl licor
Poys de ti Galo indigm.que dircy, E dei Soljcfto es por e!Oriente, por cl grade efta-
Q_ue o nome Cbrijiiamfsimo quifejle. do q en las partesOriecalcs tiene laCorona Por
tuguefa: i cn Ia Africa, en la America con mu-
lalla.iaqui.da a entender que noetia lafuftan-
i
no fe poíTean.i aquellos
cl c.7. e 5 .continua- donde queda Africa, parte en que los Portugue-
fea fin titulos:i por efto cn
Uamarfe el Inglês Rey fescomaravillasenarmas,ganaron muchas pia
do efta fentcncia dixo ai
ças de q fuftenta las mas infigncs : Hemispberioi
Hclerufalen,poft"eyendolacI Turco .Quemvio
firulmçntc vale en Ia mitad de la esfera terrefte.
bonra tam longe da verdade ? i lo que F Equan'
j
Tomo I .
: á
171 L V S I A D A 172,
Português: pc>rque quando fe eíconieel Sol ea Ja cerviz de! Moro, dei Tiuco^idcl Gt-nrõ. Yi i
llalaultimi tierradel Occidcncc iencayendo ; Morf> por defcen iiéte de Ifinadl hjjo de A-^
icr
de nueftro Orizonte fe aparece a aUmíbrar en el gar cfclava de Abra!iã:es perifraíis de Ia Morif-
Orienr:;,ia cerrarei circulo cop. bolvcr a verio in3,comú en losPoerasrelnueftro lo ufa algunai
queailàtieneeftcReyno. I no ay para que ha- vezes: diremos algofobrc las e. 1 10. delc.^.i
zer cafo de otra explicacion , diziendo, que por loo.del 4. Maniacavalleroal Moro, porque por
el Poniente cntiendc el BraíÍ!,i por Médio dia a lamiyor parte fon grandes hóbresde a cavallo;
Porrugal:porquanto Portugal cílà en lamitad i eíTo vale en Portugties CavaUero: i cõ propie-
cic los dos punto?:, Oriente, que es la índia, Po- i ^dad le llama torpe,quercgúOrozco,encíle Çew'
r)ientc,que es el Brafil: porque es contra cl mif- tido quiere delir vcllaqiieria,i baxeza-, cífo có- i
moentendimiento dei P. que fiempre por Po- curre enaquella gente por fetai coRúbre. Aqui
niente entiende Portugal. Miradcomo ai A^í- entiende el P.con partictilaridad la Mauritânia.
crivirlô el fitio cn la e. 20. dei c. ^ .dize <\ DoTurco O ''iental', por dos razones una, :
A^irtmur pulji Regnts,qua máxima quond.xm bien a refpeto de los propios Gentilés|que tenx
Extremoveniens Sol afpiciebat Olympo. dole purfanto,eH modo que creé les puedcfal-
Eutilio Nurtiefiano lib. i que de Roma ponde*
. var,re lavan en el,t le beben para efte intéto,co<>
rolo mifmo diziendo: mo veremos en las e. ao. dele. 7. i j i.del 10. i
Folvitiir ípfe tibi quí continet omnia Phabus. Lo mifmo es Gécil qPagann
ufanucf- : i afsi lo
Atque tuis ortus,ia tua condit equos. tro P. dado eíle nobre a GentilesiMoros ence-
lorge BucananoalRey don luancl lll. te Poema, con la dotrina de Caietano^adonde
Jnqtie tuis Phíebus,Regnisorienfquecadenfquíi piiedc verfe.icn'lae. i.ddc.^.
Vixlongamfejfo conderetaxedietn. 5f Dofinto m. Entiéde cl Gãges, comt) qoe-
Et qUéScur/jqae vagofe circum volvit Olimpo
Luceret ratibiisflamma mmfira tttis.
D da díchoiporq
dele. 4.
el propio epíteto le dá cn
IX.
la e.75
Dcmancra,que pircCe que el Sol todo lo q mas Incimay por hu pouco a MageílaJe
vâ mirando es Império Lufitano; que para eíle
i
propofitomejorque paraeldela potencia Ro- que ncíFc tenro geílo vos cõtemplo;
mana dixo Ovid.Faft. I .
que ja fe moílra qual na inteira idade
lupiter èx alto cum totumfpeElet in Orbem,
Nil nifi Romanum quod tueatur babet. quãdo fubindo ireys ao eterno tcplo.
Poc rodoefto diximos a Ia entrada de nuefJrS Os olhos da Real benignidade (pio
Hiftoria Portuguefa , Veràfeunavandera cami-
narotfo Tanto como el Sol.l afsi vanirsimamente ponde no chaÕ.Vereys hu novo exé*
reparâroti alguncs en que cl Rey D. Sebaílian cc de amor dos pátrios feitos valerofoS
rraífd Ia Corona, diziendo, que lo nizo Con Ia ef- E Cm VCríoS devulgado
J /" J C"
nUmcroloS.
1
nefloslas truxo Alexan^ro,dcquien ruvoprinci ojosdela benignidadReal poned por on rato cil
pk) cftainíignia, que oy podemos dezir traé los el fuelo; í vereis en el un exéplo nuevo,raTO,del
Emperadoresconimpropiedad ,por loprefcn- amordclos valerofoshechosde la pátria de
te :f afsi no avia meneíter el Rey don Seballian a foisRey, divulgado en numerofos verfos.
Marruecos para tracrla.
f Inctinay por bum pouco. Toda la eíl. esa-
qtiello
K
% Paterno ninho. Benedetto Varchi foi. 100. ne autoridad para confirmar) quando diro, que
Ch ai pátrio nido,(^c.torn.í:2fs\ muchos. eftos hcchos Portuguefes cranmas verJaderos
^Vereys o nome engrandecido. Entiende el que verifimiles.
nombre Português engrandecido por la nave- XII.
gacional Oriente; ihazanas alia executadas;
por efte Poema celebrando las unas i las otras.
p. Por eftes vos darey fero i
hum Nuno
f Senorfuperno:^(ú dei folio Rcgio en la e. q fez aoRey , e ao Reyno tal fcrviço
54. dei c. 8 .0 Rey,c^c. pojlo nafuperna cadeira'.
efto es foberania fobre fu gente. El original de
hu Egasahu Fuasj q de Do Homero
Cor.Montenegro dize nofuperno , Ç\no paterno- a Citara para elles fo cobiço.
icomo el nora, es bueno el epíteto para Rey Pois pellos doze Pares darvos quero
Português; porque los Reyes Portuguefes fue-
ron propiamente Padres de fus valUllos , como osdozedeInglaterra,eofeuMagriço:
veremos de lugares defte Poema,i comentos. douvostabem aqucllc illuftre Gama
^ E lulgareys qual ^c ai m-^do de otros
, .
dos verfos dela e. 146. dei 10 granpenfamicco. que para fi de Eneas toma a fama.
xr
OuVÍ;que na vereys CO Vans façanhas E
--
D Or eflosos dare yo im Nuno ,qne hízo
* "ntaIf«rviciOafuRcy,iReyno:unEgas,iun
fiero
n. c. \ c
lantaltlcas,tingldaS;mentirolaS, D.Fuasquefoloparaelloscodicio la cuarade
louvar os VoíToSjCOmo nas eftranhas Homero.PnesporlosdozeP.uesosquierodac
Mr \
UlaSjdecngrandeCcrledelejolaS.
j r J r •
r
lerofo
doze que fueron a Inglaterra, cl va
los nueftros
Magriço entre cllos:i finalmente osdoy
i
damccos con que liabla el P. El verbo,d.trey,que dozeCavalierosde igual valor. Prucvo con el
queda enelverfo i.firvcal ^.queesdezir Vos
: mifmo P.que efte fue fu intentorporque hablan-
darey hum Nuno; vos darty hum Egas
;
vos àarey do dellos en la e. 5 3. dei c.6. dize que eranigua-
Rey,i Reyno, fue ia iibertad dela pátria, de que quentarel atributo de iluftrc enel Gama por to-
como veremos en eftos lu- do el Poema, imito aHomero,que a Achiles Ila-
fe de've Uamar padre,
'"^ '^o" "^-^^ frequência, veloz:i prudente a Vlif-
cares citados.
alabança def- fes:i a Virgilio.que a Eneas llama pio, de donde
fí A citarap.tra elles.é-c. Gran
fostresHeroes.dezirelPoecaquecodiciaelin- el Tafloio trafpUntòa fu Gofredo.
vale ^
f ^
Qjitparajide Eneai toma afama.S^gVín la
génio de Homero para cantar dellos ; eflb
alli la citara. Ella es mftrumento conoci Jo: los confiança que el P. ( no vanamente ) tuvo de fi>
inventor Apolo los creemos nos dize con efle modo , que Vafco de
Griegos dizen , que fue fu ;
eruditos fertiies, que para fu navcgacion , como por el Cantor delia , que
tas, o lo dilaten los
fue Virgilio, como fidixera:NonecefsitòeI Ga-
entender el P.efto bafta. Imito en efta codicia a
Oracio Od.^. lib. i que la tuvo tal para cantar
. C "^* ^" ^'^"^ hecho,de Virgiiioparacantarle:porq
*1"' ^^^ quien lo haze , como el lo hizo : que ai
de A"r'pa '
"^
179 L F S I A D A. i8ii
otro luan Cavallçroinvencible i los: AlonfosAlo squcfe danmenos a faber los hechos de fiis
twcero,quarto,iel quinto. Heroesnaturalcs, qne los de loseftranos; que
^ Poisfe a troeo de Carlos ,^c. Entiendecl aunque lanaturaleza fiempre apetece lo remo*
llamado Magno Emperador, hijode Pipino , i to,i cnalgotiencdifculpa,encfto no, porque es
por hechos heróicos muy notório, no folo eu las ignorância faber mucho de lo 3geno,i ignorar lo
Hbros, fino en la memoria de los hombres; iel propio^i más quando eíle no es en nada menor q
primeroqne a poder de obras muy Chrirtianas aquel i via cl P. que no avia quien no leycire ii-
:
fe llamô Chriftianifsimo. Por eíTo dírà ei P.!u» bros de Cavallerias, ni quien tuviefle noticia de
blando contra cl Francês cn la e. 7. dei c. 7. Dg una Crónica verdadcra defte.i otros Principes q
Carlos o nome,eaterrahíred.i^e,^c. Veafc allà. executaronlasmayores : mayores aun que las
0«if C^ir. El vuigarirsipiamence notório foiíadas.
f
fundador dei Império Romano : i por eíTo.i por ^ ^d^aífff.c^í'. Entiende el Reydonluane!
^ Primero
k igualdad dei valor « traído con mucha propie veuciendo de Aljubarrota tan me-
, la ,
mcrocn nombre: fegunda, porque lofueen titu- con cada uno elfue Marcir,&c.
lo: tercera, porque lo fue en valor : quarta,
i porq XIUI.
Alfonfo<fegun Orozco)quiere dezir primero; q Nem
deixara meus verfos efquecidoí
eflb vale Alfa , que es el principio de Alfonfo : i
Alons en la Cimbrica , o Tudefca , fuena lo que aquellcs qnos Rcynos la da Aurora,
en Latin Augufto, cuya fignificacion es Religio- fe fizeram por armas tam fubidos,
fo,i Santo. De manera,que aun en el nombre de
nueílroprimero Rey entro con la primera letra voíTa bandeira fempre vencedora:
de aquel atributo,© titulo fingular de Dios Alfa, hei Pacheco fortifsimo j c os temidos
ia fuertc Portuguefa , con que parece fc auguro
la fclicidad de los que fe lefíguieron en valor J)
AlmeidaSpOorquesêpreoTcjocho-
militar Católico, que e! P. pondero quando di- Albuquerq terribihCaftro fortc; (ra;
xo en la elt. j 4. dei c.4. Mas Afinfo, ç^. Nome
em armas ditofo em nojfa Hejperht. Porque fueró
e outros cm
que poder na teve a mor-
valentifsimos Capitancsde Chriftolos Alfonfos (te.
Erpafioles ; i en particular deíle primero Alonfo
dizeen elc.8. c. 1 1. Ejle he aqiteUe z.elofo a qutm
NT Mis verfos dexaràn olvidados aquellcs
Hernes.,quc allà en los Reynosde la Auro-
Deos ama. Como quien via en fu coraçon los ra fc hizieron tan famofos porarmas, traycndo
méritos fignificados en fu nombre: con los qua- fiempre viroriofas vueílras vanderas: quales foii
les fiendo fundador dei Reyno, parece fe corref- un fortifsimo Pacheco; i los temidos Almeidas,
pondio cl otro nombre dei fundador dei Impé- por quien fiempre Hora el Tajn,un terrib.'e Albu-
rio dela índia con la Fc Católica , pueslecupo querque; un fuerte Caílro; iotroscn qaicnlx
en fuerte ej nombre dei Autor delia, Hijo verda- J] muerte no tnvo poder
dcro de cíTc verdadero Dios , que le mando dar % Nem deixaram n.etis verfos ffquecidos. A fsí
tfít nombre. £í uocabitur nomen eius Emanuel. entra Homero en el Hymno de Apolo : Nequt
^ Cuja lança e/curafiz, qualquer. Con quan- oklivifcarlonçJiaculantãi^c.VngWMb.j.Neff
ta misrazonconfeflaramosci^o, ii el olvido no tucarininibiii nojlrii fiidióitié abihis,Ocbale, Ç^t.
nos uvicra cafi arrebatado las noticias de las ha- ^ Nos Rty nos da Aurora. Eatiendc los qu«
zanas deftc Principe, o con la faira de los Efcri- en la Aíia, índia, 1 Oriente, fucron famofos Hc-
tores.o con la perdida de los efcritos ? Pêro fo- roes,qi)a!es los que nombra.i otros.
bra Io fabido para ctlablecerfe la opinion de que <[f
Hum Pacheco. El cftupeudo Duarte Pache-
cl Rey don Alonfo rienc poços en ei Templo de co Percyra,de que empeçaremos a de/ir en la e.
la famí,quc le igualen en valor. 5 j.ie! c.i.ien la ia. dei ro. Dos cofasliazc el
% EJiranhagloria. Eíiraiía ; por eíírângcra , i P. en ellos quatro verfos , una U grin prcpicdad
de
iSi CANTO L i8z
cleloscpiteftosqucdà aeftosHeroes, otra el . panto por todo el mundo, de exércitos ihechos
llev.irlosDoreI
llevarlos orden CO q
por el ordencóque fe fticcdieron unos A-fingiil ares, las tierras de Africa , i los mares dei
Oriente.
a otros,como fe verá en fus lugares, que dexarè-
irjosaqni citados. ^ Eem quanto eu ejles canto , eavos nampojfo.
Parecefe elteconfcfíar , que no pucde fu ingenio
^ JlmeydM.VeiCc que fe dirá en Ias e. i6.
Io
lo.ennende los dos padre, i lujo Jlegar a cantar dei Rey don Sebaftian , por la fo-
i fimiiences dei
Francifco,idon Lorenço. berania dei affumpto , con la entrada de la Ode
don
<5 .lib. I .de Orac confe(Taado,que no puede can>.
^ Por qtiemfemprt oTe]o cbora.VaCe Io que
diremos acerca deite eftilo.fobre lase.84.delc. raraOravanojia Agripa.
;?.i 118. dei 10.
DizeelP.quellorafiempreel Nos Agrtppa,neque h<tc dicere^necgravemiií^^s,
Ta jo por los dos Almeydas,porque no vinieron Conamur,tenuesgrandia:dum pudor
a niorir en ia pátria , que era Lisboa , munendo JmbeUifque Lyra Mufapotensvetat
elhijoenlalndiapeleandova erofamente; iel g Laudes egrtgyCaJarii^é' tua»
padre en el Cabo de Buenaefperança en mifera Culpadeterere tngeni.
bIea(ruinpto,i a manos de genre vilifsima icafi , ^ Toma}' as rededs.Vca.Ce enlaeft.y.lodicho
inerme.como veremos en la e.?7. dei 10. Dize, acerca dei tiempo en que fe efcriviò eito , de Ia i
que Hora eiTâjo por engrandecer losllorado?; edad dei Rey: fobre la metáfora de las ricndas
i
Albuquerque, aíTegorador clariísimo dei Eftado mas oidas;a canto fuperior a todos los paífadoSf
dclalndia,r!cfdelae.40.del 10. como el de Homero, iVirgiiio.
IT Comecem afentir o pefo.&c. Veafc loque
f Tírr/W.enel original dezia;7«z;íw«W,i(^ dirèmosfobrelae. i2.del c.io.verfo 5.
dcvió el P hazer eíla mudança defde
. que fe eno-
jo contra efte Heroe , porlamuerte quediòal ^ De Africa as terras , e do Oriente os mares.
foldadoque veremos defde la e. 5. dei c. 10. Vaie efto, que fentiránel grave pefode la mano
4
ElcxceIcnte,iverdaderodonIuan Real Portuguefa.ya las tierras de Africa colma-
f Caftro. das de nueftras armas; yalos mares Orientales
deCaftro.enlaííy.del ro.
de nueftras flotas,i armadas. Ello es
^ E outros em quem poder namteve a morte. oprimidos negocio de admiracion, ver como en Ilegando el
Afti lo dixo en la eft. 2 SevaS d.% ley da morte li-
.
enla i. de que las dos no fonpropoficion, fino fò com vos ver o bárbaro Gentio
proemio, i conforme a efto no eftava mal allà ef-
moftra o pefcoço ao jugo jamclina-
ta eftancia. , rr
XV. (pollo, Thetis todo o cerúleo fenhorio (do:
E em quanto eu eftes canto? e a vos nã tem para vos por dote aparelhado;
Tublime Reyjq nam me atrevo a tãto, que afeiçoada ao geílo belloje tenro
tomay as rédeas vos do Rcyno voíTo, defeja de comprarvos para genro.
nunca ouvido canto.
dareis matéria a
Comecem afentir o pefo groíío ]E P N Vosentiene
Xlen vos
Moro el
quien vè figurado
pueftos los ojos:
exicio
frio
ruí-
fu , fu
(quepello mundo todo faça efpanto) na. Solamente con veros , tambien e! bárbaro
Gentil mueftra el pefcueço ya inclinado alyu-
de exercitos,e feitos fingulares, (res. go. Tetis tiene ya aparcjado todo el cerúleo fe-
de Africa as terras,e doOriete os ma- iiorio , para darosle en dote con fu hija mas her-
mofa : porque inclinada a eífe rierno hermofo i
doía como enpintnra •.t(^ot%:La,yíc\, Exício afi- . P. diziendo Jotc , que no dixoninguno de !o$
gurado.'^o llamafrioalMoro etircfpett) dei c!i- -í- (Jtros.Libc.c. i7.e.7í5. Género il compra Ottoa
ma de Africa que habita , que csardienre , fino con larga dl, te Bicnfe vcquc pretcnuiòilnltrai
dcl temor que yatiene concebido por tosojos, cl primer TalVo a Virgílio, pêro qncJòfceiri
mirando alRey:porque es efcto dei temor reti- gloria para Camoés , que lo haz« cn silos qnatr
rarfe ia fanqre ai coraçon , i dexar fin calor todo verfos de inanera , que Vngilio Ic dieriUb gra*
cl cucrpo.Vcafe fobré la c.ip.dcl c.^.Eaicto es cias Cl Io viera. Galana mt^cafora la dclbínac
Latiu puro, i vale dellruicion, íin, o muerte ho- compra de eípofo a la dote que lleva la defpofa.
rrible. da ieiP. adcmàs de imitaria, hizolaexccutar,
:
% Sàcomvosver. Qaiercel P. Jaral Rcy la como veremos en cl C-9- adonde finge , qar cl
gloriaque muchos Hcroes lograron , de que fo- Gama fe dei poso con Tlietis, los fuyos coa las
i
lamenre con fer viftos de fu"; contrários, los vcn- Nereyias. Allà lo veremos, fi Dios quificrcque
cieron:i acuerdafe deda virtud en Ia e.óo. dcl c. g lleguèmos allà. Por ventura, que quando nucítro
lo.celebrandoa Lopc Vaz:itambien la tuvieró ingcnioíifsimo Poeta dixoefto,iaqucllo,3ludiò
orros fuera de los aflos militares , de modo q 4i a aquella notable ceremonia de Vcnccia , que fo
llegindo delante dellos , varones de gran valor ílcfpofaconelmar.PâíTaderte modo. Confiado
poria maniji por Ia eloquência, perdieronel ti- las ln"ftoiia:,que el Papa Alexandre Terccrodiô
no, i Ias palabras. Con unRey Porcuguestquees un aniiloa Sebaftian Zcno , oZiano , Duquede
hechiira dei propio Cliriílo , viene eílo màs a Venecia, engratitudde unhccho fuyofa^ora-
prooofico,porfct tanfuyo , como nos loenfeiu ble para la Igicíía.cn la perfonadel nufmo Pon-
ia Efcriturafacra, el derribar por cl fuelofjJa- tifica , idix-> que feio dava, para que con cife
mante con la viíT:a,una turbamulta de enemlgos: dcfpofâffe Venecia con cl mar todos losaiV->s,
pticsal de2Ír!es,£^5y?<OT, todos cayeronaceira- por feiVis de que era ella fu Emperatriz. Los Ve-
dos. Yonosc dcdondelotomòel TaíTo , para ncclanos ( que con menor motivo no pcrderiao
dezirlo en Ia e.47.del c.p.de fa Liberata, Timt- C fcmejantes bodas) cn cada un aiio, dia de la Af*
ram le a^m; lor dei voflro volto. cenfion , con todo el govicrno , pompofamc.ite
«f O barbeiro GMHO.Mirad :cn el ultimo ver- adornados,fubcnaunbaxel(íãbricadoparafolo
fo delac.anteccd.dixoalRey , que hizisflc ícn- efta ceremonia curiofaméte)i defdc loaltoccbã
tir el pefo de fu mano a Ias tierras Africanas, i a enla mar unanillo , por fenas de que Venecia lo
los mares Oricntales : i agora con atencion a la recibe por efpofo. 1 como el P.vá por todo cila
orden, dize, que el Moro ya tiembla : i cíTe es cl Poema moftrando, que fonpropios denacílra
Africano:i que el Gentil yadi la cerviz ai yugoji nacion todos los triunfos que Io fucron de las
eífe es e! Oriental. agenas;! que Vénus reprcfcnta la Iglcfia Católi-
^ Mojirao pffcot^o aojugo JAinclifiida. Dizc ca , creemos que fc acordo de aquella ceremo-
afsi clP.por farisfízera lo que profetizo en Ia e. nia quando cfcriviôefto,diziendoal ReydonSc-
Z-Vos que efptrAmos jugo^^e. baftian , que !a Diofa dei mar fe lo queriadotac
5f Pefcozo, que es pefcueço en Português, no J) todo;i a Io monos qujiidoal fin dele. p. ipríocí-
CS voz inculca : porelTolanfa clP. en lugarque piodel io.deípofaIaThetis,ilâsNcr€yda5, cô
aun pi Jc mis policia que eftç : i es en la e.í> 5 .dcl nutftros navegantes, no ayduda que fc acordo
c.i.Vcafeallà. deílo ,"
viendo que la Iglefia defpQfava los Vc-
i
% Ia inclin.ido-.yi baxo, ya fomctido:propie- necianns con las aguas , ai introduzir acà por Ia
daddel vsnirdelbucy ai yugo. Iglcfia a Vénus , haze qne ella dcfpofc coo cilas
^ Tbetts todo o ceriilíof{nb.<^c.QmGXC dezic a los Portuguefes.Pero quando cl P-no ahi Jicf-
todo el mar, que dà a conocer por el color , fien- fc a ello de Venecia, eftuvo atento a la cru Jicion
do propio dei mar aquel Ilamado cerúleo, que es que cnfena , como fellamava venta i compra a|
un azul efcuro, que fe quifo imitar cn el que vul- cafamiento contratado. Veanfc los Expaíitores
garmente llamamos verde mar:el llamarle cerú- de Virgílio cnef.e lugar : Ias condiciones de Ia
i
leo todos los Poetas, es tan frequente que efcu' comprai venta, Inftít.tit. 2 j. adonde fe»«rà,que
fo citas pidalas qwi-ín quificre a los que hazeu
:
£ todas Ias que ay en comprar qualquicr cofe « có^
feria de eruditos a poça cofta. currenenlos cafamienros contratados.
^ Defejadeco»tpr.r/vos paragenro. Notefe XVIL
la grandeza deldezir deít^eft. defcriviendola
dei Reycon Ia dei dereodeThecis.Iluftrô gran-
Em vos fe vem da Olimpica morada
demente el P. aqucl gran cftiio de Virg. Gcorg. dos dons Avos as almas ca famofasi
I. hibiando con Augufto : Teque Jibi generum
Tbetys em.it omnibus undts. Aviile hallado Bern-
hua na paz Angélica dourada,
Taflb Amad.ci. outra pellas batalhas fanguinofas.
E lo vorriãH per género comprar e Em vos efperam vcrfe renovada
Thetide^el' Occean con tatto il maré.
Su gran hijo parece que fc dcxò guiar de nucftro fua mcmona^c obras valeroíàs:
ele
.
mofasdelos dos Abuelos vueftrosclarifsimos: todo con la de don Iuan,efto es, pacificamente.
la una por paz Angélica dorada : i la otra por
la ^ E ia vos tem lugar, (ifc. Quien tiene ? Eflas
las fanguinofasbatallas. En vosefperan.que fe milmas dos almas de los Abuelos,que viendo q
ha de ver renovada fii memoria, i acciones va- el Rey don SebaíHan Ias imito canto, le eftàn ef-
lientes: iallàalfindc vueftralarga i feliz edad, perando con lugar hecho en el cielo,defpues que
os tienen , oseílànhaziendo capaz lugar eiíel aya vivido mucho:ics metáfora de companeros
Templo de Ia eternidad fuprema. "R que guardan lugar para otros enalgunasocafio-
d Rcy don Sebaftian las dos almas de los dos fin de la Georg. Perpopttlos dat iura , viamque
Abuelos famofas, una por la paz, iorraporla afeálat Olympo. Lucano lib. i .a fu Neron.
guerra, parece imitado de loque dixoTiro Li- Te cumJiaUoneperaB/i
vio,Dec. I .lib. 1 .de Rómulo, Numa ; i la figura i Aflrapetesferuò^preelati Regta cceli
llamada de los Retóricos Prolepfis. Excipietgaudente Polo.
^ Hiia na paz. Entiende el Rey don Tuan 1 todalaellanciaesimitaciõdeftelugarde Fra»
Tercero de Portugal , padre dei Principedon caRor.
Iuan,de quien era hijo el Rey don Sebaftian. tA.ternamquediem^;^foelícem ex ordinegenttm^
^ Angélica dourada. Bienllamaafsialapaz Inter quosgandetje quoque dinumerans.
Angélica por ferpropiade Angeles, i anunciada Ç^ Quem circun, iUuJires anima,proavtque,paterqut
dellos ai nacer el Autor delia ; Et in terra pax Intentos óculos orenepotU habtnt.
ioff2/«/í'«<í:muchodefto:i de áurea no menos. El Enioanccs de todos, i.Ann. bien breve : Vnus i
el Rey don luan Tercero la manruvo en fu Rey- interminabilis vitte totajimuly^ perfeda pojpef'
no felizmente , el P. le celebra aqui por efla par- Jio.l bafte agora efto.
lasemprefas demanera , que le coloco en los que (am viftos de vos no mar irado:
primeros afsientos dei carro de la Fama.la qual
e coftumay vos ja a fer invocado.
durará con el mundo. Erzilla c,i%.DelcuaJ^e-
ras guerrasfaríguinofas
^ Emvos eJperam.Qaiçnc(^zvzi Eflas dos al- PEro mientrâs pafla lento, de cfpacío efte tié-
mas de dos Abuelos defde efla Olímpica
eííos po , de llegaros a regir los pueblos qne tnnto
ertancia dei cielo. Claro eftà. Efto de confidcrar Io defean , dad vos favor ai nuevo atrevimienco»
en el Rey las almas de los padres , pararcgir cl [- ra que íean vueftros eftos verfos mios. 1 en
tanco
iS7 L V S I A DA iSS
canto vereis ir cortando vaeftro»; Argonautas el cie S.i,nníindoà;xoeii la E^loi^aoiftava.
fairoargíiiro.elmaii falado : porque vean ellosA Oet-itíuMmientoqiiehenoJfo
tambienqiiefon viftos de vos i acoftimíbraos
:
tum no lo querem deixar.
ya i fer invocado, Si bienniifftfo diiicifsiino Dicgo Bernardez fiif-
*[ Mas em quanto tfte tempo, ^e. ATsicldiiI- pirava por la aceiíració de los grandes, diziédo:
ceGircilalTo £gl. i. capeando tarr^bicn la bene- O rico ft me efcuta nao we ejiima;
volência ai Duque de Alva, laiuniciandoleque o pobrefe me touva,que aproveita}
cantará dèl. Siyanoqtiifodczir el P. Édos verfos qne fon
En tanto qui ejle ti empo que ãdevino agora de oeros (de aqucllos de que canto) fi vos
viene,<^(. los favoreceis tambien vendràii a fervueftros,
^ Pajpi lento: paOa vagarofoj o a lo mennslo cantando de vosenotroPocma.I frifaefte enré-
parece , quando fe dcfea que llequc el de alguna diinientocon loque dizeal Reyen lasultinnas
cfperançi : csmucliode pon lerar loqueyerra
i
B dos eft.delc. lo.ofreciendofcacantarledc mo
lacondicionhnmana; porque noa viendoencIU do,que fe eícufe Homero.
quicn rehufe dar mil ceforos ii los tuviera,por f E oereys ir cortando, é'i'- DÍ7.ealRey,quc
inidia mis de vida, no ay qnien no fe muera por fi Icefcucliarco lcyere,vcrà como los navegan-
anadirlos, no defce que fe palTen las horas de \x
i tes vàn cortando el mar: dando a entender , que
vtda , porque llcgue la de algun gufto que rarda, los piata en èl de manera.que parece fe ven:i af-
no valicndo todos los guftos dei mundo un folo fi es, porque quien con atencion kyere cRe Poe-
momento de vida. Cegr.edad inmenfa. La voz ma, creerà que eftà viendo todo lo qae lee.
lento fc hallarà en la eft. 2 .dei c. 5.Í cn que ticm- <í[ í':j//ò.ir^í»ío;delasentranasdc] Latin;va-
^ Q^e o defejam. Ninguna cofa defea tanto muy ufado de los Poetas llamarla afsi.
cl pueblocomo fer governado de fu Príncipe ;i ^ Osvoffos Ar^onautM. NofuenueftroP.cI
ninguni aborrece tanto como ferio de perfonas
pueílasporèl: por eíTo d ize el P. quetardavael
C primeroque Ilamóafsialos primerosnavcgan-
res q«e Pegaron por eftemara lalndia. Afsiles
tiempo de que eiRey tomaíTc lis riendas dei go- llamò Virgílio, Séneca, Ariofi:o,enaqucllos lu-
i i
vjerno , que entonccs tenian eífas perfonas ; de- gares que en la Nota i.aeftc Poemaquedanco-
feando el pueblo falir defte mal para aquel bien: piados.VeanfealIá.
i ya comiéça el P. en efto a moftrar el animo que
defcubrcdefde la c.84. dei c. 7. adonde lo vere- dàn todos los Poetas. Orac.cpod. Nee borrtt
mos bien. ir atum warí.Baftc efto para eito.
% i)j>'yaj'/iyor,c>'j. Virgil.Georg r.aAu- ^ E acofimnsyvos ;.t a fer invocado. Virgílio
gullo : Atque andacibtis anntie (<eptis. Anadiò Georg. i.aAugnlto:lug.ir que en todo fue imiti-
niíeftroP.al atrevim!enco,el nuevo,en continua- do aoiii nueOro P con el Rey, Et vofts iamnune
ciondc \o à\c\\o çn\zc'}..4f. Novo engenho arden-D i^fuejfevwari. Sàde Miranda £gl.2.e.4i.£n»-
/f :porquc de aquclla novedad de ingenio refulra pieqaaaçiifinnbrarte a mefiros votos. Dixomc
laderteatrevimicn:o que aunquer^efoetaaqiic
; un fnjcco gordo, prcfunndo de hilat delpado,qoc
fe pone con èl delante de la Migeliid Real, par- el P. no avia ufado bien defte lugar de Víryiiío
ticularmente atiende a que con novedad atrevi- aqui, porque el habla a! modo de los Gcnti!es,q
da afiira a dar a Erpiiíien virtndde fuefpiritu, coníHtoyédofus Emperadorcs en Detdadcs,los
un Poema heroyco con las culidadesde los de invocava como talestefto envczde dcigadeza es
Himero,i Virg lio , quefon losatrevimientos groflciia: porque fi Virgiliocomo Genril creyò,
antiguos.queen Erpaiueftavan por imitar de odixoeíTu; bienlopuede dezirmi P. defuRcy
otro algun ingenio i ai imitarlos cl agora cn ef-
: como ( atolico, creyendoqueftibidoal ciclo c6
tCjUami atrevimiento moderno:i bien obras juftas, merecerá fer invocado como fanto:
^ T^ara que efes meus verfos vojfosfeja. Porq i por ventura , que para que cavcfle efto mcjor
hazienlo el Reyfuyos eftos verfos con favore- £
aqui, dixo primero, que avia de iercolocadocii
cerlos,rendrán el valor que no tienenen tanto q •• eterna, como vimos ai fin de eflbtraeft.
Ia gloria - .
^ .
f lane largo Oeceanonavegwam,d'c.V':r'.c- n hazian alli las proas con las nlas. Eíle vcrfa ha-
- -^
cnteroen Rimas Eea.j.
ciô elP.cn Ta^la còniaprop
ia eltancia psfla.^a còn la propofició, liareis fus
que fe vénias naves ir rompiendoel agua con de modo con iascuerdasenque fe fuftencan,que
lasproas i
^-
llenandofe
• -
las velas
•
con
"— el viento. p
les queda feno c.ipaz de rec^ger cl viento, como
'^-'^—- /"-Flo-^loheinosvifto.i notado. ElP.refiriendofunave-
^ 7d»í),^f.AfsientraBermTaífoenfu
' •
qu'equedanenlaantecedétc,auedanlexos;ade
dei Poema, no chíggianh acquedicanutejpume.
rais , que fiendo cfta el prmcipio
fedcviera referir a otraalguna, 1
menos a cíTa ^ Agoas confagradas. Virgil.Egl. r. Etfontes
que cofa muy facrss. Orac. Od. i. Ad aqutt Iene caputfacrd.
dedicatória que hizoal Rey , es
para buena oracion en Porque tienen Ias aguas por Prefidenres , mo- 1
diftinta. Refpondefe,que
radores, Diofes; hablando en el eftilo Poeticoi i
rineun modo quedanlcxos los Argonautas, con ,, ., -
ellos,i. tem.an
temian jurar los
refiere con porque por ellos juravan eilos,
cte fenece eíT^tra eftancia , a que fe hombres por las razones que veremos en la eft.
cfto que el P. habla
primer verfo defta : i que efto
,
el nrimer
3i
o.del 1 0.1 porque,coníormc a Ia Leccion fa-
con èÍRev, no es dedicatória : fino que
defde la 8 p c.
ipl L V S J A D A. 1^1
Thctis , i fu Proreta, QníereelP.ílezirpor efte Oviuio Met. r riens otro de qae nneftro P. imí
.
modo, que las naves ivan porcfle marprofun- tò mucho.V^eafc,que no fe pucde copiar todo.
difsimO) i dilatado , que cxprefsò con la voz hr- tienc alia cn cl (5. de los Faft.otro,en que afsifti<
gOjporqucIasVallenasanimalesdefmefurados, Venos como prorcftora de losRomanos(de qr
tienen por propia campana efla inmcnfidad de tambienel Poeta imito el hazecque cHaaísil
agua; iel falir delia es fupeligro. Acaba aqui cl acà en favor de los Portugnefes , hablat Man i
P.dedezir, que nuenra gente navegava iluego ^ porella,como luego ai adelante veremos)
entra en la cftancia 'figuiente , Qrintdo os Deq/ès, Júpiter adfoliumfuperií regale vocatis
C!"í.hazicndo un Concilio dcllos como Virgílio Jncipe,ait,Martí,protinui iUe rtfert.
alli, defpues dedezir lo referido dcl cortar de Claudjano cn cl j.de raptu Proferpina:, figuio Ia
los mares con las proas, dixo luego: Q^um luno mifma invencion de Concilio, lo vio nueltro P, i
fobre as coufas futuras do Oriente. Ç^ to, que drzeii algunos Autores excede el diftrito
de las nubes: i por dezirfe juntaincte delias, que
Pifando o criftalino ceo fermofo no llegana la cabeça dcl,le llamaron luminofo,
vem pclla via Ladea, juntamente, 5Í Onde o governo eftà dã humana gente. Enté-
diendo cl verdadero Dios , que en efle ciclo fo-
convocados da parte de Tonante, berano prefide a todo,i lo manda, i gorierna, co-
pello Neto mo Senotde todo.
gentil do velho Atlante.
f ConciUo glono/o.CòcWio dixctou losotros
Poetas que el nueftro imita; perc èl como Chrif-
QVando fobre las Cofas futuras dei Orients tiano aííadiò gloriofo porque fuponiendo, que
:
fejuntanlosDiofes en gloriofo Concilio, eíle Concilio era en ede ciclo enque afsiftcla
alia en e! luminofo Olimpo , adonde eftà el go verdadcra Divinidad i preíiJidodelU ; ai qual ,
Yierno de la humana gente. Ellos convocados de ciclo por erro nombre llam.imos gloria que
J) e$ ,
parte dei Tonante lupiter, por el gentil nieto palabra propia de nucftra RcligionChnftiana,
dei vicjo Atlante , vienen juntamente pifando el dixo que el Concilio era gloriofo , para moftrar,
hermofo i criaalino ciclo por la via Laflea. que no era de Diofes fingidos , en que no ay eíTa
«[ Quando os Deofet no OlimpOy&c.El P.aunq verdaderagloria;fino dei Dios único trino.enq
en todo cite Poema imita perpetuamente a Vir Ja ay,i de quien la efperamos. I vefe
claro,quc el
gilio ; en entrar en efle Canto primero con efte P.ha ufado con atencion agora a lo fagrado def-
Concilio de Diofes , imita a Homero , que con ta voz Concilio fi reparamos bien
, que no uso
,
otro tal entra enel primero de fuVliflei , Scd delia en el Conciliábulo dcl c. 6. fino de
Confc-
<3/y(habla de los Díofcs)/oz;« in adtbm Olympi jo,oConcejo,como veremos en lae. 38. i es pó-
frequentes erant. I en el quinto tiene tambien deracion digna de verfe.
otro Concilio femejante, de que refulta bolar
Mercúrio
f Sobre as coufas futuras do Oriente. Quicre
a librar aVIíífcsdeCahpfojComo aqui Edc2ir,que en aquel Concilio fe avia
a librar el Cama
demamfef-
...
Gama fli» MnmK^í--, Ton
de Mombaça. I en »i
el r.>:.-/-:»:^
principio .,-t« r_i..-: tn-
tar la refolucion que Dios tenia tomada
-
fobre lo
deftc Concilio entra lupiter con el nombre que fucedcría cn la índia , con la entrada de los
de
Tonante como Mi. Inter hos lupiter Altitonãs, Portiiguefes en ella. I eílo fingularmcnte fe def»
Ò-c» Ellib.8.delalli.-'d. tambien comiença con cubre,í vaticina en el c.a. defde la cíl.44. i cn
otro Concilio,/» editifsitna r.idiantiiOlympi cu- el
lO.defde la to.
ria Conciltum D
eorum h2bebat,\ otros. C on eílo 51 Pifando o criaalino ceo.Con Garcilaffo Egl.
mifmo comiença Virgil.fu hb.io.Panditurinte-
1 Pfa el inmevfo criflalino cielo.
.
rea domus omnipottntis Olympi Conciliumcjue^j,
:
^ VempettaviaLaãea,à-c- Eíla vla.ocami-
vocat Dtvum Pater, (^c.l èl lo romó Je Home- fto, CS aquella liíla blanca ai parecer
, que fe vè
,
ro:i aun deBatrachomyomachia: rodos die-
la i
en cl ciclo, caufada(dízen losÃílrologos)dc mu-
ron cn imitar frequentemente eftos
Concílios. chaseílrellajmcnudasqucallí fejuntan a con-
fundir
193
CANTO L ^H
Eh Griego fe llama Gx- . obJigacionas de Poera pro^^^^^ enos , 1
fuadir fas refpUndores.
via de 'ecbe : es lo que el vulgo
i
Ade
..^ Auror
,». Chr^hano
^ _ mtroduz.endo los nombrcs
n-
axi. oue vale
i?'"'! rrmnWeSantLa£iO:que deviaprinapiãr- de Deidades Gentilicas.de que vulgarmente es
-"^^'í- D.g<>dcfte rnodo. El Poeta ufadertos
K^Xcam^^^^^^^^^ Diofes como grati Filoiofo, i como g.an Poeta,
i ; romiençKkl Paralelo delPolo Ar-
r^,i,t
i n.;.rS?ftíco Las fabulas acerca Comogran F,lofof>, porq.e es cierco , quela
>Sen.q«eeftandolunaconHercules verdadera F.lofofiaantiguadebax. dertos „om-
?eftocò> bres.ifabulas.entendiommiftros,! documentos
•
pecho iquiran^okdèlfe
derramo la
a
divinos-.i aeffe modo echiron mino delias, de-
f
fcnaUque porello i
fe nndieron los
monltruos ai dcde Autor o los vea el curiofo ; que yocn efto
:
les acuyas fuerças no dirè màs , porque feria nunca acabar con elU
el cannmo ,por doncc
fernaleO moftròabierto Nota , fi me uvieíT; de entrar por la puerta deíla
foneflos Diofes)avian
Us àlmasCque por divinas crudicioa.Conformeaefto,pues,ufami P. deitas
tambiencreo,que a eflo
de fr paSoa! cielo.Iacordanioledefta fabula fabulas,! nombres,i no conforme a Ia Gsntilidad
alud ònucftfoPoeta. ignorante:icomoCato!icopudo tambien no en-
los Portuguefes tratan de
en efta ocaíion . que tender por eftos Diofes ai mifmoDios,íino a las
las almas de los barbaras
moft areífccamir.0 a caufas fegandas.formandoConcilio delias en le-
cantarlos en tal accon
Orientais ; que èl para i
yes de Poefia alta. Como gran Poeta, porque es
en fu favor.
todu' e a Chr.fto , i a Rel.gton
!a
>^cierto, quenoloferàclque noufare de fabulas
Ovid.Met.idefcr>veefteca.^^^^ C ;;:r,^"èf"rkóV;imds fiendodeftacalidadrVeTfó
ellugardePetronioenelnum.5delIuiziodef.
fZÍÍZTZ^^^^^^^ '1^""'"'" '' Poema.Tampoco fera buen Maeftro el P.que
í/f
Jíaciter Ç/^i^™ '"^<S"' '^^--^
/.r/Ktrí..^^ , '^
afsi no obrarcpara enfenar loque pretenderpor-
7?,^./mí«^'i«^CJ -.j^ erudiciondea^l queafsi enfenadoftifsimamente PoreíTolla-
fe
niòdoaas a eíTas fabulas elpropio fundamento
^r ffinframbienlainvenciondel Concilio,
con el miímo de Ia IgleOa Catohca fan Pedro . d.z.endo en el
1
i dee ia
Mlas'Tluzes 111"- Vamos agora
alíafi! s * càp.i.dQÇuepA. z. Nonenimdoãoifabulas/e'
Jugar a la e.2 5.
ranãnte Con Vire. cuti^notamfectmtuvohuDomim nojlri lefuCbrL
^ Convocados virtuuL&pr^entUm .fcdjp^uhtorhf.ai
'^^/'f/l^f^^^J^^f/o.id.cn /fl Jlt
Hb- manera,que fa^Pedro dà
^^'^ -.?--^«^--
\ '''''r:'':^Tl^lt^^^^^ i .
P^
fe i-delosMet.hiprop
" ^ 5 que no uviera tratado a Chnfto
cl padre ta a entender ,
íi ai
quier delas otras verdades dela mano divina, que dioJel, aviendo cfcriipuleado en efta inrro-
faeírenmorivo de fabulas, como lian fido mu diicionde Diofcsque liallava ene! ; iqueriendo
chas,fino eftatenfenando afsi, quanto cíHmava, i efcufar Io que delia podia pnrecer inconvenieií-
quanprcpiaroyaera aquellalimpieza encera de te.dize: Es menefler advertir aios LeBores ,que
la facrofaiita Madre Viríjen. 1 afsi en efto excc- el Autor para encarearia dificuhaddt
Uncve-
de la verdad a codas las fabulas. Pêro en todas gacion, i entrada deios Vortuguefes mia Indio-^
lasotrasobras,cafi,cxcedeioqnecuenta!ofa- tija de tina ficcwn de los D
iofes Gentílicos A efto es
bu!ofo,aIoverdadero;aundclmifmoDios:por- ciercoqoe nolo dixo cl Padre , fin que fe lo di-
queci jamishizocofa aigunadeftas que fupone xefle el Poeta» que fe lodevio -iezirvicndoie
hechas la fabula: como hombres de picdras las fÇembaraçado con el efcrupulo de que
:
fuellcnef-.
perfonasmudarfeenarboles, aves otrosani-
, i tos Diofes en el Poemi. Dcmodn , que pode-
m.ales» o elementos: trocar los fexos;bo]ver de mos creer que cl milmo Poeta fe explico- i
,
viejos a moços. 1 efto, noporque Dios no lo pu- quando no fueííe afsi, harta que lo aya dicho efle
dieííe hazcr, fino porque no quifo, o no avia para Religiofo dot^íoen la Teologia faf^rádaii permi-
que.Por eífo.pues.fiédo mas extraordinárias ef- tidolo. Afsi,pues,fe ve defto Io que ai veujamos
fas obras de Ias fabulas, bienfedize por encare- diziendo , que por exageracion dei poder de
cimienco de las obras verdaderas de Oios , que Dios le llamo lupicer el Poeta, por ia de ia ver i
fon fabulas , por encarecer la grandeza , i Ia ver- dai eftrana defte hecho le finge fabula. Q^nndÔ
dad delias: que fu Autor es el Iupiter,por exa-
i
fanPablo fan Barnabe fe hàllavan en ladudad
, i
gerar la mano poderola. I aunhe fofpechado de LiftraCfegunconfiade los Aftos delos Apof-
fiempre, que qiiando los antiguosdoftos ,com' toles capitulo 1 4.3 fus moradores viendolos ha-
pufieron citas fabulas ( que todas tienenorigen
en verdaderas obras de Dios ) no fue por con-
p
zer milagros notables llamavan Mercurioa Pa
^ ,
que la Ignorância vulgar fubfequente fue laque mos provando. Nofe puededndar, qtie efte fu-
hizo verdad de la exageracion i que agora mi
: el penfamiento con que fan Geronlnio
, en uni
Poeta enfenado de Santos, iprmcipalmenttí de carta a Fiiemon, llama fabulas a los hechosde
Clemente Alexandrino , con la exageracion de Sanfon ; verdades infalibles de la Efcritura fa-
las fabulas viene a cnfenar el origen delias que grada. Por dicha fan Geronimo fue vatonque
,
es la verdad la imitacion fin duda de eiTos anti- perdieíTeel refpeco a lo divino delia ? No fue tal
quos ufaron íos modernos de Ias verdades de fus fino dodo, de ingenio vi vifsimo, fanto , firme i i
Heroes, exagerandoiascon lamezcla dealgu- columnadc la Iglc-fia,Pero para encarecer inoe-
nas fabulas,como fon Carlos Magno; i los doze niofamente con la dotrina de fan Pedro ailri-
, i
Paresji los de la Tabla .redonda;i el Rey Arturji cada, lo eftupendo de las hazanas de Sanfon , las
j)
Bernardo de! Carpio; lelC.d; lel Infante dort^ ihma fabulas con que Ias
queda liamandover-;
Pedro de Portugal; ôtros. I Ci efto es en lo hu- dades no verifimiles. Afsi el Poeta en introduzir
mano, mo ,
Chriftoyal fingido G.gance .por exprimir la rabie la accion que canta.i cl favor divino en los
graniezadefavrruJ. 1 fanndad . noporqi^el progreífos delia : r.endofeconeftainvencion de
fueíreGigantccomotienenmuchosdoftos.Oy- losmuchos que fe burlavan de losPortuc.cfes
gamos a Geronimo Vida enun Epigrama a elle quando los vieron intentaria, teniendola per
• f^iiitaftica.
Q:ledixeranlosCenfuradores,fiCa-
p.rt ,
'r jA*
*
V *•* *
f!"''^^^'^'^' .
£nioens huviera iiamado fabula a aigun troço de
TepedthusJ^Mtreperaltaman.
*,
laEfcrirura facra ? I quedixcran , (..V.v.erallat
Idqmamripoteras^mfivaPcorporisufu, mado Ef.aravajo ai propio Chrifto , rraidoie i
DmtrnebratrnmanuquataGtgantu erãt,é-c. por figura fuya en vez de lupiter , como fan
IcomoUp.ntura,ilaPoe,anod.fíerenmasde AguAin le iiama en el lugar que luego crare-
encailaruna. hablarotra, hazelaPoefiaconef- mos? I finalmente, que d.xlran , fi av.eX
tosperf>nagesloquelapmturaconaquelfanto. (como Saoazaro l.bro primero de partu Vrr-
para ex;r;.m.r grandezas de acciones. De mane-
ginis ) introduzido a li propia gc n piVif. Vn
ra,que eiras plumas,. pm2eles,nop,ntaron,nief. fima, la hizicra dezir ( ai lafiimatfe .ie
cnvieron oaiudid.porveriad. fino por exa- f . l
geracion delia. I ofareafirimr,queel Poeta mif.
ledad
con
, muerto lefuChrifto ) q, e adCai t
el a las fombras Stigias ? E Sygi^ % ,
ciiia
. :
j^y C A N T O I. JS>S
reprefentacio.I aun Achi- mos,, adoramos.i que deve creer,, adorar qillcn
les impropias para eíTa
Encas en Virgilio, no quifiere huir la punicion infernal. Efto fe dcviera
!es VlilTes en Homero; i
i
ni Achiles fino entender afsi fok) por fer cierto , que el Poeta
fon tolamente Eneas, ni Vliffes,
, .
deftos nom- eho, que lolo para luzer verfos dcleitofos firven
Í.,fíítnh
duftna
, 7!'|^"<t^
"') el adorno
pando con
cftas Deidades; i cn ia 84. buelveadeclararle
'ieron todos los gran-
i
i-^^^r sr à^ ?- ^r.ií:>'SstS2rrnJ^í^:^
'/orno J
199 L r S I A D A zoo
tuJe<;
;
iafs: Io muef^racn las acciones (i"epor . aqui cantada. Qnien duda? Puesmiradatíor*
lo
todo dckr-.ve en Iiipiccr.cn Venus,en Mercu-
èl
rio.i cu B ICO, qiic r)n los introduzidos, foiair.c-
A como con de hallarfe lupirer eii
cíTa invencion
efte Concilio, íingularmentc coneflas íiete ef-
tc en los nombreí, como declara: porque las dei trella?, reprefenta ai propio Chrifto. Saniuao
Haaiado lupiter, todas aqui fon propias de Dios entre las vilíones de fu Apocalipfe i. vio aJ pro-
ve'dadcro;i Us de Vénus, de la Ií»lefi3, Religió, pio Chrifto con fietceftrellas en lamano: Habe-
Piedad , i Amor divino ; i Ias de Merciirio de un hat m
dexiepafiiatfteããsfcptem. Tratarèlo de ef-
Aiigel biieno;i !as de Baco,de un demónio infer- pacfò ai finde laeftancia 22. Luego licito fue ai
nal. I íevèciaro,enqucBaconoesenemigode Poeta pintar eneftePjema a v.hrifto, comofari
Itipitcrenlafabula: imenosloesde Vemis,la luan leviò pintado. Q^ienlodiida ? Declarafe
q"2|finel^noobra. Idt^cn^odo,, ..
qual fielP.noen-
^. » ...^«.i.- misel Poeta diziendo ailiminno : i^í^ú/»o<ífr
nr..^^..
tcndieraporliipiter a /-u..n- w
.,
Chrifto, iporVí^nus ala mais dto lhe foydadO'.Qnz\QSÇ:^çpoúix \x\í%:í\.
.
EíTos teftim^^nhs, piics, clarifsim^s, dei o vifles ; en la 2 8 Prometida lhe ejâ da Fado,
pen- i .
famiento dei P, diòèl para los no enten lidos: Ò'C Lugares notabilifsiniosp.na doliJecombi-
mas para los que lo deven ferdiô otros menos danios los curiof^s.
defcubiert. .s.pcro mis fiierccs, con fer màs del- I no menos fe declara, quando ai defender
gados. Eftosdefearaoshillar; .ftrarèmoslr.s
i mMarre a Vcnus , dize a lupiter de los Portuguc-
que iiueftro limitado taleiítr. nos dex3rerecono-i-,ic5 fes (aludiendoa
t^aiuaienaoa lo propio que dixo eflc lupiter
cer.L)i2.e el P.en efta cft4ncia,quc lupiter
liamó eneíTos lugares.) ^
a Concilio los Diofes por Mercúrio : I luego en Cujavalia cobras tanto amajle^
Ia figuiciite dize quevinietonlos Diofesaru Ma- nam queres qtie padeciam vitupério^
mado : entre losquevienenunodellosçs lupi-
i
como ba ja tanto tempo qm ordenaflc.
ter.^ left.ode que los Fifcalesignorantifsimos
Adoncie fe moíb o efle amor que dize Martt?
ha.an culpa ai P. es una de fus deig.ídezas paa Adonde fe viò efla orden de que tambienaqui
,
enferurnos , que no es lupiter el Dios que llamò haze recuerdo a eíTe Mamado lupiter ? Yo os lo
a Concilio, aunqueel P. le liame con eiFenom. dirè agora, porque meconfta que no lofabeis
bre. Caro eftàjpotquc íi lupiter viene comoJos traer aqui , aunqueloayaisoidodezir,
llamados, no ptiede fer el que llamo : cl que los oleido.
Todoelfofe viòencl campode Ofiquc,adondê
i
&y otro: i encima de todos eftael Autor de to- tiempu diremos aliá(quecbfu lugar)enla eOan-
do: iafsiel Concilio fe hazia en el ciclo cn que cia^9. Luego eftcl ipireraquiintruduzido.cs
particularmente afsifteel verdadt-ro Dios 1 fi- aquel Chrilto vcrdadero Dios
:
el Manarcngo
ferpropio nombre cfte para èl.Mucho antes que
en favor dei campo Católico 1
t
fingiendo que aparece '^ còí-Vò: Agora quiero provar,que aun en la opi
J^f^f^^^^^^^^' dt-
dadefuscompaneras^idelas^otmvitt^u^^^^^^^^^ V
nombres de las Ni
^niondelos Gentiles , iantiguos, lupitererael
vinas, lasllamaconlos vcrdaderoDios. Arato Solenf.Apparent.entra
Genri!icas:afsi. ^ ^ .
j jí^. afsi: A loveprincipJum,qu^mnunquammtttimus
Acompa^ada delas/antas Dftades,&c. jpftinFatim Plen:iveroIovusomnia,é'C-
Hu-
Luezo lasfoberanos Amadnades tus etenimgenusfumus ipfe enimjigna
:
mccelofir-
Cal.fica mucho
Gala dcl alma Católica Poética. wavit. Pues fi aqui lupiter es el principio de to-
de la vida de fan Lo- eran uno , lotro
efto el ver,que a la entrada do.i de los hombres, i hombrcs
para cantar dèl, no mvoca Dria-
que eílc lupiter
íenço dizc:que lupiter de três que uvo; figuefe,
profanas •"
des^iAmadnades, como Deidades primero, Autor deftos, esel verdaderoDios
Católico. Pues fi
capazes de invocarfe en Canto Mueftralo biencodo cíTe lugar de
Arato,que caíí
comoacapudieron confus
fon profanas aqui, Gj viene
Tomo I .
2^0) L V S I A D A. 20^
vtene a ferel capítulo prlmero dei Geneíis, que
reficrc como Dios lo crio todo ; i por Dios dize
Júpiter cfie Autor. Sirve aqui cxcelcntcirciite la
A tenenaosaiApion
.
imagen
jo hizo
Gramático, quedei
SolPqueriendonos
deJ
efcarava-
moltrar cn
uiiode los animales misicnuindos
conticndadc Homero, Hífiodo: porque a efte
, j viJes , U
i propiedad délPIanctade losPUoctas. Mj, pj.
pregunto aquel: Q»al era la cofa qUe jamãsfaei raque es tampcKohazçrcaíbde ApioudieíTo
fi
r>í aviadefer ? refpondiò Hefiodo con admira-
i
tenemos ai a fan Aguílin» que cnfus Soliloquiòf
cion general ^t
eraelfepulcro dcluptter ,Gn'
: diiedcChriftoafsi («nquancoaJahutnanidad
tcndiciido porlupiter el verdadero Dios, que folo por fenie jantei fimpatias i ;aj
qtjçobliea*
como es mmortal jamas puedc , cener fepulcrcv. ron a Apion , a que compara/Te aquel auimar^i-^
Pucs fi eíTotros que tuvicronel nonibre de lupi- con el Sol. ) Bonm lUe Scsr^bsui wtw non
tercran niortalfs, Vj
i tenianfepulcros, figuefeque tantumde cattfs quoduntímittíjs^uamibrtm.inj
nitiguno dellos es el DÍ05 verdadero , que cono- Auaor mortalmmjbeciem induPrit. ftdatZiL
no aun la mifma annguedad , fino cl verdadero ^ bacfccenqftra
f, íevclutarit^é- txipflnTr^
Diosaquellamavanlupiten Toda la Gentili- r>mo'voluirit. San^Ambroliofubreaouel
dadllarao Padre Uupiter, d titulo de Padre IniarX'
fan Lucas.canítulo 2 7 enque rc/ierecomocr..
i
cspropio dei verdadero Dios aun ocro titulo cificarona Chrifto, dize: In Crucf erat Dor>^2L
: i
!í ^
'^^^"^""^^'«^"'^O''*^"-
digo lupirer hombre) reprerentaíTe . ár.íL
mohazeneííos Santos?Peroellos, Í€l,hizieron
<i!
rS T
I
W
a s .de Dijs Gent.
m nnlíTe//I
Kr^
a.ue íve^^^^^^^
I
^ "
I
J irFr™r.Tfo ''T>'
grande. munda todavia fe ufa delia en lo que firve para
;
i
í'arefco E^^^^^^^^^
darle a entender aljuizio humano.^ I lo
P^-^^^^^g^"^^ Chrifto. -p, màs , queen eflfa mifmafagrada Efcriturafe IJa!
qi S
''
Ifcufo muchr.l,
''"'^ '"^ ^^'^^ ^ C'^""ft°'' Leon ai demonn.: es^por-
fi?iarT&SK'^"?"''^?- '^'''i
'^- q"^q"^ndo fe trata deChrifto, feroma parias
,
EuriLides de ?a nrn í " ^ '"P''"!^ ^''"^° "' Purgatório , no fiendo V.rgil.o capaz d/fSS
'
Mercúrio ,
,
.
iasNinfas , rcprefcntan/rhM//
SalvadotÍlupLr^D?r^;7ap^e7aSL"fi
f i./4ncc lupicer a Cfiriltc,
I
íi
P^^sf '^"'%°''^-^"r'''r^/^°'^^'"^*""^^
folo las letras profanas, fino las fagtadas.I trás
. a
2,0^
CANTO 2. 20S
escíerto, reprefentarnoslasenaquçllosdeqmenellasfoji
devemos ponderar, queficmpre .
eflb
oue loque dizenhoirlbres tan grandes , i
que fin A propias, era neceflario introduzir femejantes fi.
Jularmentelocranefpiricu
=> . -. — divino,
terio,aunque a la primeta luz no lo
•
encicrtamif'
i.,,„«to,r.5rA,r..;r.;_
parezca; i pi-
guras , en que concurrelo humano por laver-
dad; divino Ipor U fíbufa mifteriofa ,.v.
lo --.-
-W^VJ) .»v^ Í , tomao-
..«,..
lícitos a toaos,
todos perecieran grandes ima-
pcrci.ici4iij;.a....v-^x..— impropicdadquehuvicra
....r—r -i
•• enfuponer
-t aAosmuy
-:-. /
no fon ,
j-i-i r
lohumanoenperfouas -.~.-i
. .. .i:..:
totalmente ;
trenesiconfideracionesjfinofueranhcitosaal- de divinas , i
en poreíToimpropiasparaelios. lafsivinoafervir
fnnos talescomocftos Puesfieftoesafsi
Poética que fie- en eftas , que juntamente fon divinas i humanas,
Lf rini corrientc, que fera en Ia
lodivinoparaiareprefentacion deloprovecho-
mefeviftiòdcvcloimásdificiles, i más liceu-
• ' í lo humano para Ia de lodulce; juntafinU
f r?
Arriba diximos,que fiel Poeta introduTcra em qual noay Poefia grande. I autiqnc Torquato
Tair.introduxoaChrifto, .aios Angelesreal-
propio Chrifto,Angele5.Ig(efia,iV.rtudeSiino
mente.conqueconfigu.oloprovechofo; vários
fasTurasquei^ntroatizeen fulugar , fuera eflb
i
verroatribuirlcaígunaartificiofa.onngida.para
fualabançaiiruegoalos Leaorcsquc nopaíTer»
ínfeiiarahuirclmal. Yvicndoqueparaertono ^«fr'.' . „ ,n ., j •
Anadefeaefto.que elPoetaviendoqueDios
r>ne licencia la Poefia, porque no kticncDara .
pcrfonige'- para ufar de por el.el de love, por f.rle tan parecido o por^ :
Moftrando conaquel termino , Nejia sejla » que Agora veamos fi le introduxo tambien por Ia fi-
es cl fumo Dios, que citando en todo lugar, nin- cura piadofa que el propio Chrifto e llimò tanto,
gunojequedaapartado. Veafe loque allipon- Veis aqui comoen lupiterquifo reprefcnrar a
derarcmos, que hará bien a eftc propofito. I g
Chrifto moftrandonosle,como orro Baotiíla, cu
aquelrefpetoque fcfigueluego, Como amigos^ ngura de Cordero,enefta accion de picdad ufa-
no defcobre menos cfto porque Chrifto fe mof-
: da con losPorctiguefes porque lupiter como : ,
trò ficinpre fingular amigo de losPortugucfes fabeis viilgarmcnre, fue adorado en figura de
cn los fivores, cllos amigos ílngularcs fuyos en
i Carnero: \ afsi eftà muy bien facado de lã fabula
las acciones: afsi queda bien aqui ci dezir lupi-
i mifteriofa eflc lupitcradorado en eíTa fíqura^pa-
rer reprefcnrando a Chrifto, como reprcfenta , <5 va reprefentar aqui ai propio Chrifto, que tantas
él es amigo
dellos , i ellos dcl ; i que como tales vezes fe reprefeiira cnel.Tambicn no es ccrref-
los fivorece: 1 no eftuvicra bien ^\ cl lupiter fue- pondencia para defpreciar de lupiter con Chrif-
ra lupiter fccamenrc:ni Io dixcra, no digo yo ua to, la de fer cierto, que \\ Aguila es Ave propia-
Canioés Ueno de furor divino, íino , ni un infen- mcnteamadadc lupiter; i que fan íuan Evangc-
íato. Porque,con el fabulofo lupiter defnudo,i Hfta , que la tienc poriníignia , i fc rcprefcnta eu
crudo,como fuele dezirfe, que
de amiftad (^ ella.es el amado de Chrifto:i qne fi de lupiter fc
fufírte
ciitienden los pedantes podianteiier losPortu- dize, queenellallevò elzmado Ganimedesal
guefes?No lo eftán vicndo? cielo,del Evangclifta fe dize tambien aver bola-
Para declarar más el P. que por efta Deidad, do ai ciclo verdzdcro en virtud de otro mas vcr-
o Planeta, entendiò Dios trino uno, usò de in- i dadero amor. Ni es dcfalinada corrcfpondencia
duftria hermofa , íiempre en aumento de la invé- de lupiter con el verdadero Dios , el fer cierto
ciou, cnltnra Poética miftei iofa porque no fin
i que Dios fue cl primero qlie labrò de barro , ha-
;
de que los antiguos tcnian três principalmente; fc dize fer cl inventor de vafos de barro. I como
porque três lovcs tcnian, como es notório : ef- Ias más de las fabulas fe fundan cn verdades fa-
i
tos três fe vinieron a reduzir a uno; porque a uno gradas, facilmente aparece , que lupiter en cíTas
aplicaron las acciones de todos três. I como fabulas rcprefcnta ai verdadero Dios eneflas
Dios es uno i trino no ay obra d« uno, que no
; i verdades. Digo más, que Ia figur* principal quo
J[)
íeadelostrcs,jufta,iprovidentcmenteelP.pa- haze aqui lupiter es la de Chrifto, porquo cl fe
ra cxprcflar Ia Trinidad con velo mifteriofo, in- Ilama Oriente en Ias Letras fagradas.Zacharias
troduxo efle lupiter con eíTas calidades. Tam- Cíip. 6. EísevirOriensnomentitu. líiendocfta
bien refpetò a cfto cn introduzir três Deidades cxpedicion de los Portuguefes para cl Orit-ntc,
hechas en una voIuntad,cn favor defte viaje, que juftamente ellos van con la mira cn Chrifto para
fon lupiter, Marte, Vénus tentendiendofe por
i dilatar fu Ley i Chrifto con fu favor trasellot
;
lupiter el Padre, Autor de todo por Marte, el ; paraayudarlos en cofa tan propia fuya.I parece
HijoIefuChrifto.qucbaxandoalâticrradiòla fe cumplc agora la profecia dei propio Profeta
niayor batalla; pues tuvoporadverfario elin- cncltcrcero Qu,iaviriportendenttsfunt:tcet^
:
fierno:i configuiò Ia inayor vitoria, piies facò de tnim (go adducamfervum meum Orientem , con
fu poderei género humano: effe propioofício i
aqnellodeClenicnrcAlexandrinoen iaoracion,
haze agora aqui venciendo a Baco , que es el de- £
Is Occafum traducit in Orientem. Chrifto ccncfl
monio i qnitandoie de Ias manos con cl inftni-
; fe nombre de Oiir;nte favorece a los navegantes
mento dcl zelo, i ofar Português , Ias almas que que paíían ai Oriente bonifsimo es que íupircr ,
por ci,dcfdceíralndia,tiencn entrado cn cl cie- hagalafigurade Chrifto cn cíTa ocafion por fer :
lo;que fon innumerables. I por efta Vénus (que Rcyno fuyo cl Oricntc.fegun Laftancio, refine-
es celcfte, como luego hemos de moftrar enla do ladiftribucion qucfe hizodcl mundo entre
e.^^.)cnticndcel Amor, i Efpiritu divino. Ni los trssDiofcs.
puccio dexar de pcrfuadírmc,que introduziendo I porque diximos agora que eíTa Vénus rcpre
el P. juntas eftas trcs Deidades cn favor de Por- fencava aqui eífe cfpititu amorofo:i en otros In-
tugucfcs,auefonEfpanolcs,queticnen tanto de gares dczimos que rcprefcnta, ya lapiedad
la fingre Gótica fc acordo de lo que dize Olao
va
, la Religió.y?. la Iglefia.ya
elGenio,o Angcl buc
Migao(,lit).j.cap.j.}delosDiofesqucparticu. no,yaUYcrdad,yaotrajcofaji iafsi de loso-
tro«
—
r. .'
los cfetos oa los lugares corai;ones Luíitanos,i ellosenlugarde effa A-
inen^c atendiendo a ,
con deferentes titulos fe leva ntan en diferentes D ^°S^' ^izen, que el Planeta lupiter por la tem.
plança de fus rayos fe Mama benéfico;! que porq
nmes fus imagcncs :no dan dole eftos tales titu «yuda alanaturateza fe ledio efte nombre de
varias necefsi-
os algunainconftanciafuy;.,fmo
,x.oalgunainconltancialuy; .
a lupiter cn favor
Iglcfia en que fc inclu
iaigiciiacin4uc.ciiiv.m tarfe -•-
en eftos, introduze el P.
-'••—•:
cntanao la
cho mas rcprcfcntando
chomasreprc . .„ ,.
'
211 L r S I A D A 212.
cflosAftrologos.que a efle Planeta entre Ias re. . mosdeírcerquemieftroP.con efta noticia ín-
giones que doroina.le tocan las de Efpana, Ara- ^ troduze felizmente a lupitcr proíiguiendo cu f*
bia.Pcrfia.iotrasdek Aíir.Bien,Iuego,cl P.lc vorcccr aqiieliomifr.noen que e] tuvo tanta pcr-
mtroduze cn favor de los Portiiguefes quando te. De modo que lu.oiter ya reprefenrando li
deldc Efpana van a bufcar eíTas tierrasji quando providencia,© mano dk vina:ya crerciendo el ofi
Reyes delia fe quieren intitular delias , como cio de miniftro delia ccmo Planeta no ociofo
defpucs Io íiizieron. jDoro Maneei Rey de Portu dio jufto motivo a noeft ro grande , profundo i
<',al,&c.Navfga(;ani, eomtrcio de Etiopa , Ata- miftcriofo P.para que do fta.ingeniofa, poética
<taj'erfi>,edíilndta,^c. I aettoparecealudiò ]icit3,provecliofa,idulcfmenrcpudieílc ín^ro*
cl P.quando hizo nombrar eftos titulos a aqucl duzir cftas Deidades genvilicas Çn\ ofenfa de
Ia
fentenciofoviejodelc.4.eft. lor. conlacenfu- vcrdaderaReligion.iconacierroinimitablc oa-
ra de qeldefeodellos era el motivo dcftaaccío. raquçtodaalabança es corta fin duda ajeúni
D.zcn que tiene lupiter domínio en el oro, pia- -n Cojicluyo,pues,qne cl P.no folo por
dar Jdfpro^
ta, perlas, brocados, âmbar, almizclc, cane._,;l3, i '-' vcchofo embuelto con !o d'ulce para
hazenle euf
yervas oiorofas. Luego mil vezes bien el P.le in tar,i leer ofô de tanta hcrmofura i varied.ad
troduze en ftvor de los Portuguefcs quando vá do
penfamicntoscneíleadmirablc velo con qiie
a bufcar todo elTo a cíTas partes , i lo truxeron.i los
cubriò.fino qu« es induftria precifa la de inirroJo
lograron con tantos apisufos. Dizcn mas, q efte
zircftosnombresfabulofos;ráto,qucauni.-nlas
Planeta es de los que mas duracion promcrena mifmas fabulas ordinárias nos enfcnael mifmo
las cofas en que influycn. Bien el P. lucgo, !e in- P.fcr neceflãrio tratarias conotros para
fajconar
troduzealeílablecer los Portiigueíes íiupsiiv^ mas m
T T j
•
7 ^ r -"ft"'-'"'' Império
cnlalndia;quefuclomifmo,queanúciarlesdu-
Ia Poefia; porque en fu egl. 7.
iudsj4i'ociia; egi.y.dcicribsendo
dcfcribsendo
el Parnaro,i las Mufas,en lugar de los
oroD.o^
racioncnehiaeítofiiidudaeíluvo atento cl P. nombresdellas,ufadeotrosque fe haíTan ma«
quando hizodczu- a Tetis que avian de vivicen
apacibIesaloido,comoyamoftramosclarocnla
lalndia muchas cdadcs:efto es cnJa ed. loy.del
c. lo.Vcale lo que alia diremos, que convendra
p
C.4.Í inoítraremos enla jí .de! C.9.
^ mente. Demanera,que abundante
propio P nos enfuna
el
hablaclP. aqui,iaIlà,queefto<;trueques de nombres
fll'^!:'V'"!}^:^'f.!'^^^^^
Icomo CS de efpiritu divino aquclla profecia. fon
cuida ios mitteriofos.no defcuidos
ciilpables.
Fin.i!mente deviò el P.como dodifsimo , aten- Los amantes de una lecion varia , con lo dichô
der en
cila introducioii dcliipireraque cl ano fiiplan lo que falta: porque lo uno nos impide \x
1454.3 las treze horas i quarenta minutos dcl copia; ilootrolaiignorancia;que faberlotodo
diaaj.deNovicmbre fuela cnnjunciondc Sa- csimpofsible.aunquealgunosnolo creen .ifsí
turno, i de lupicer en el Scorpion , i afcendente
lacudanalas eft.-,2i.a2,j8.2p.^8.^p.4i 95*
dei quinto grado de libra;U qual mCnmò mudã-
Ioo.,enclc.a.lasi2.4d.4í,.5o.j4.5y.7^.,<:;
ça de R.eligion. I porque lupiter fupcra a Satur- el c.4.la74.a!finque esnotabls lugarri cnel c.
no, fígnificò q'ic la tal mudaça feria para me jcr tf.la j.quc no es menos notable:rcn el
^ S.latf^
,nopud.endoaver mejorRehs.c^ quela Caro-p^ i enel p.las ig.adT.rp.ienel lo.las Jp
8a 8 ,^
hca,figuefe,quee/raco^Junclo^fi§mficólam«-1^84.II3.I42..4^9^eeneí^os,i!4s^^^^^
dança de Rel.g.on que huvo entre idolatras . i mas de lo tocan7e a hz inttudu ion de lupTtcí^
bárbaros por toda efla Africa, Afia.i America cn que feguramente aprvcva Io dicho ^
virtud dei valor Português, dandolc firme prin-
cipioel Rey don luan el Segundo conel caítilJo
VXI
ofoeivaquchizolevátarenla Minâde Gmnea:
Deixam Hos Ir^é r. ^-^•
»-'^'^am QOS letCGCOS
f^-r/r
orcgimcntO,
itrês anos defpues con Ia Chriftiandad planta- quedo poacrfn.íÍS alto lhe fov ãldct'
da felizmente cnel Reino de CongoríiendoDie
go Cam fu defcubridor cl primero que planto
alm poder,qiic
noder nn^ lo rA O
TA CO r'
^ pcníamcnto
T^
Cruz de piedra enaqucllaspartcsj de orden ex- gOVCrna O Ceo, a terra, e o mar irado
prcHa dcl Rey.quc harta entonccsteniaprohibi- - *
do, que mias de paio que antes fepla«tavan,fc
Ali feach iram innfnQ
^''^^^Çí^ "í*^^ "Um mometo
n,,,^
'
<^^ ^^ „
2n C A N r o L zi^
humUo: dei Aranrocoiielnombrede Boores,
donHenace Ia Aurora, ifeefconde el claro Sol. -
m Dcixamdosfeteceosoregm é'C.T><zc\Ar^Aça\zt9tznáz'ji.àç]c.-i.
eiP Quantos,! qulleseranlos Diofcs
principa- H EasparUs endea Aurora mce. Entietide
que los navegantes ivanlas partes Onentales
ijs que fe hallaron en efte concilio, que vienena ,
En^ fol'fZZ^fl^-^t''^^^'P'''"'-
num aO-ento de eftrellas cnftaUno,
uàmiii. .„ ,.,;,j„
,„-„comeeftoa!to,revero,eloberano:
,„V;
^ '^
^:^i^^i^^^'^
- •-
Do rSfto refp,ravahum ar d.v.no,
^divinotornlrahu corpo humano;
Minturnolib.j.egl.T; .
Nejupernitetn
.
È d' o^nifpera ifuoi mintjtrt eletf ^ de outra pedra mais clara q diamante.
Ponentet larghtRegr,,
QuaJi Jhandel
qmnttd^^ Auftro; ce-
Q-uanti dei bel Levante. e EStavaallifuperior en aquella compaiíia
digno de aqueliugar
jefteel Padre fublime,i
que habitam
Dizemíeftro P.por t^tt^rmxno.O, rayos de Vulcano) en mx
fel que vibra los fieros
f Sr , parte
dei Norte de eftrellas con fem-
los habitadores afsiento criftalino labrado
Auftro,los de Sur, -
f if iDorlosq^etiene
el
blancealco,fevero,ifoberâno. Delroftrorefp
meridional, caUdo,
vi n o^a
suLmadcque es
2í; l f s I a d a 2.16
rava un ayrc Jivlno.que pudiera boi ver divino a miento de(\e lugar es,que la filia era de criílal
ta
Ui) cuerpo humano. En la cabeça tenia una coro-
m>i en la mano un cerro, rutilante todo
A clionado de eftrellasde oro ; o eíTe criftal citava
todo , i efculpido de rclieve con labor en forma de eftre
de otrapiedra mas que el diamante claraipre- llastefto ulfimoeligimos;íiya no quiere dezic
^'"'3. el PoetaCi ferámucho mejorj que citava Chrif-
f Efl^va o Padre,(^c. Entiende por cl Pa- to feiítado cn todo eíTe globo celell^, pues le o-
drCjDiosverdadero, Autor de todo: i llamalc cuparodo;i como a nueftro parecer los ciclos
afsi.nofolo imitando a Virgílio en eiTe lugar ci- foncriftalinos,ilaseftrellasdoradas,fecompo-
t3.ào,Comilimnq,vocat Diviwj Pater At que ho- iieelarsicntoqdiíe el Poeta ai modo de Ana-
mtnum iífAr, fino porque entendiendo por lupi- ximencs: Cl.tvoruminjlar cryjiallino.iffixas. El
terclverdaderoDios,efleesclnombrefingular Poeta fe huelga de labrar tales filias' para Ias
de la primera perfona de la fantirsimaTrinidad: Deidades :afsi'en la eílancía a 5. dei c.ó.OsBeo.
itanfingiilar, qu£lafegunda,Chrifto,nos
dexò '^fesemcadeir.ts deerijlal:\zv\\i ^. átl 10. Aliem
ordenado que le llamafTemos Padre nueítro , ai cadeiras ricas çrijlaltnas. Eftas eran lianas, i la
jnvocarle cn nueftros trabajos , como a de lupirer labrada con ventaja: hazicndo con la
dador
piadofo de todo bien ; oficio propio de Padre: grandeza dei trono imagen de Ia de quien le ocu
Omne bonum defurfum efi defcendens a Patre lii- pa. Efto quanto a lo que iini ta, i en quanco a lo
?«7«t«TO: 1 porque eftava agora aqui
q
prefidiendo alude, fofpechamos eslaimagen que adoravan
a eflas luzes convocadas, derramando los Godos.i apuntamos en laeftancia lo.ó efta^
i
delante
delias lu gracia en favor deOa navegacion va rodeada de doze eftrellas, como Chrifto, en-
, con
propiedad le llama cl Poeta Padre en accion tá tendido por efle lupiter, de fus doze Apoftoles,
de 1 adre. Alfin de la eftancia |o. iri un lugar que foeron loj Planetas dei mundo,i de Ia Ig!e-
de
lacoltumbre dcllamat laantiguedad Padres fla.quc con la luz comunicada de Ia fuentedelln,
a
Icfueróaalumbtar.I comolos Portugueícs tie-
Wr n •; /.
1Í U^e vibra osferos rapsà\' Vulcano. k(sí el
Foetacltancia çi.delcanto j.algoalmodode
C
nen tanta parte en efle lupiter de los Godos,poc
laquetiencndelafangre Gótica; tanta parte i
Yirgil. en el %.Fnlmen err.t, toto^enitor en el propio Chrifto.no folo por la que tienen de
qtia plit
rtma caloDeijeit in terras : mas arrimado Ia íangre que el derramo por e! género humano,
cftà
luan de Mena copla ultima de fu
Prohemio , El fino porque el fe les concedio fingularmente ro-
^ueíosfíugos com/cos efgrime. Es perifrafis deadode Angeles enel principio de fu Reyno,
de
iupiter,dezir,que arroja los rayos de Vulcano; íieildoinílituidordcl esbonifsimalacorrefpnn
porque íe halla en las fabulas efte herrero dencia de que feobligô el Poeta para ufar de lu
q for-
jal03rayosqueIupiter3rrojaalmundo:inoes piterporChriRo, pintandole rodeado de efire-
impropio de Ia alegoria que lleva el Has ençl afsiéto en que eftá colocado : porque
Poeta,por- i
queíiendo los demónios los rayos infsrnales, a los pies dei quedan todos eííos pavimentos
ellosfueron arrojados dei verdadcroDiosdef- delias.
deeflbscielos.ifinpermifion divina no
puedcnD 1í Comgeflo ,alto,nvero,à'C. Eftava.pues,
ODrar cola alguna contra los hombres lupiter mas venerado que los otros Diofcsiimi
ilamif-
:
íf^j-^^fr . n n
SedetinnHdijs.à-maxmus^vo,
1 N.umaJjentoàeeftreUascriJlanno.Y\xo,Xxo EtprimiiseeptrisMudUtafronte Latinus.
enei lalentandoal mifmo
U^xt^x.Sydereamin
jeaem.yviú.mtt.x.át] propio fentadoafsi.Cf/-
f Hum ar divino,que divino tornàrabttmcor
;»oé«wjá«o.Hermofaimagen de lupiter , cxpri-
Jior ipje loco.ceptroque tnnixns ehnrno:\
en feme niiendo fu poder : tambien propia dei Pacrc
i
jante invencionSracioTheb.i.
SteOantiquclo- Eterno que reprefenta: porque de fu alientoal
<-:zfyo//o:a donde ayfemejantesdares,i
tomares formarei hombre refultô el efpiritu divino cn
entre luno,ilJaco,i Venus;como acá
entre eitos el cuerpo humano; con que fe quedo hcchoa fu
dos.i jupiter.i Marte.Veanlo los curiofos.porq
£ imagen.comoel propio artífice dixo ai infundir-
todo Io que parece leeíTe efpiritu:i tábien propia imagcn de Chrif-
S^I^írrlc^^r r/°PT^'
imitacion es efcufado. luan de Mena no fe def- toque reprefenta juntamente porque avicndo
cuido de pintar Ia filia dei Rey don Tuan:irà ;
Jbiraculum Omntpotentis vivificauit me. Final- tlioa !a Mag rrtad con que ai eí>â pin-^adcCbrif-
menre, Ia pintura que el Poeta liaze tlc lupiter, to,a! pintaracáa/upiter,qiielertprereiit3,piie$
enrendiendo a Dios verdadcro,eftà qual convic Jc pintócon magcftad ranfemejante enc;eneral.
cftà millertofo : porque cnlas cfcrituras es una tanquíim tub<t,<^c. Nueííro Poetaacà en la eft.
de
_ las imagenesde
^ la verdadera Gloria. I nos 20. hizoprcceder lavoz de Mercúrio (qoeesvn
enfefiafambienaríiel Poeta, que efte/upiterre-g Anpel , como luegoenrenarímos) para llamar
prefenta el verdadero Dios i que efle Concilio
•, los Diofes a ver a y upiter en efte Concilio. San
nosváponicndo Tenas paraque tengamos por do, que la avia de llevar , fcgun queda provado.
defta .corno el Poeta aq ut obfervô fan /uan el oro; de /upiter dize Cecijio
mas de e fpacio ai fin
Agora he de moftrarlo.i juntamente provar, co ojos como fuego porque el fuego fe pinta con
:
nofoloentendiô a Chrifto en efta J) color áureo. Dizealli fan /uan, que Chrifto Ic
moei Poeta •-'-'-• ^
eftancia,finoatod3laTrinidadfantifsima,co- habjò con una voz que parecia- de muchas aguas
efcntor Catohco , quefabc juntas. Efto es voz fonanteipavorofavComo pa-
mopromptifsimo
três Perfo- rece dei mifmo Santo , que aterrandofe de mie-
que jamas puede eftar aigona de las
msdefacomoanada de las dos. I afsi Ia eft toda do ai verle i oirle, le dixo Chrifto: Noli timcre,
rasdefacompanac-
Trinidad,porqueenella efta /u- ití^í. quitole el miedo. Pues fi es tal la voz de
es imagcn dela
PrimeraiTien^edigo.queh ef- <-hrifto alIàjCon otra femejantc liize acà luieftro
piteruno i trino.
dcl Poeta, no fe dcf- Poeta en la eftancia figuiente,que hablò /upiter
te 110 fyg^^fà elpenfamiento
pintar a /upiter puntualmente con los Diofes prcfentes. Com tom de voz come-
vieira èl tanto de
los Poetas Gentilicos que vi ^agrave,e horrendo. I para dez)r,que /upiter, o
comole pintaron
cn fegun Chrifto aqui avia de hablar cõ efte metal de voz
imitando.feeun vimos de fus lugares. 1
eftancia nos haza tonante,ihornble,eligio de todos los noinbres
do di"0, que el Poeta en efta
una im-g-ii de /upiter en general , muy £
magef- que tiene /iipiter,el de Tonante, en la eft. 20.pa
a Chrifto afsi magef- ranombrarleen eftaocafion, que reprefenta a
tuofa' porque reprefenta ^'- -'"- ^--j-- lugares, overfos
tuofo',comolcdefcribefan/uanene(re lugar ci- Chrifto. /queeftosdos
'
dei
in médio Jejptím canddabrorum Poeta, feanla explicacion de eííe de fan/uan , i
tado. Vidí.&c.
de la voz de Chrifto, fe prueva con muchos luga-
aureorumfimilem filtohominii veptum
poder e^
mamillas zona áurea: caput res de la Efcritura. /ob cap. 7 Audite audttio-
é- prdtdnHumad :;
muertejS/ babeo claves mortis, ^c. Efto muc ftra los piniclcs poéticos cn cila admirable pintura,
acá patentemente, tambie n a lo ultimo, el P.en XXIÍI.
Jaeft.ap.haziendoque elmifmolupiter diga ef-
to de íi,coH dczir,como dueno de la muerte i de
Em
luzentes aíTcntos marchetados
la vida, que tiene determinado falvar los nave- de oLirojcde perlas,maisabaixo cllava
gantes de los mortales trabajos i peligros enq
os outros Dcofes todos aílentados
ivan.idela mucrte> quefelesaparcjavacn Mó-
baça,como defpues veremos. Haftaaqui corriò como a Raziíjc a Ordc concertavam:
el P.en la pintura con eíTi de fan luau: agora co-
Precedem os anti^uos ^
mais hõrados;
rre conotros lugares ÍÃcfos. r> 1 • • /• /-'
Dizeel P.en eftacíl.queeftavalupíter Tenra- ^"^^'^^'^^^XO'^^ mcuorcs ÍC alicntava;
dorefloesIoqucdizcdelpropioChriftolaEfcri quando Uipitcr alto afsi dizcdo, (do-
pitercftavafevero.EstitulodeChrifto.SanPa- CtlU todc VOZComeça,gravCO ça,gr horrc-
bl o a los Romanos cap. 1 1 . Vide ergo bonitríem,
^feveritutem Dí/.Dize.c^uc refpirava un alien
TO que bolrcria divino un cuerpo humano. Eííb
EN
luticntes afsicntos efiTialtados de oro i
perlai cftavan mas abaxo los otros Diofcs
€s lo que obro Dios ai formar a Adanj i efto lo q todos fcntados afsi como lo conccrtavan la Ra-
Chrifto ai redimirei género humano , hazer ca- tou, i la Orden. Prccedcn,mas hóradcs.los mií
paz a la humanidad humilde de lugar divino, Lo .intiguos:los menores feaíTentavã aun mas aba-
dichoesquantoaque lupiter aqui reprcfcntaa xo,quando cl alto Iupit«r comiença con un to-
Chrifto con muchar; femcjanra: de fu imagen eii -^ no de voz^r?,vc horrendo, diziendoafsi*
i
confta delia, que Chrifto es la verdadera corona, Ft pataitjlellata domus eonjidere iufsi:
i el fublime cetro. Puede folo parecer no buena Nec confufus bonor. Cãleftihus ordiaefedes
la orden que el P.obfervò en efta imagen , nom- Prima datur,traítii próceres temereftcudism.
brando la Tercera perfonaprimeroque la Se- CÍ^f.Vearcquecsbucno.Ovid.met. l.Dextray
gunda, pues fegun explicaraos.dize Padre, Efpi- Uvaq- Deorum^é-e.Plebs habitat díverfalocií-,
ritu,! Hijo. Pêro como los Poetas fon Pinto- afronte potentesy^t.
res,el Poeta habla aqui como Pintor por médio
^ PfrAiJ.SialtiempoqncelP. efcrivio efto
de lospmzeles, haziendoimagen, i noplatican- no fe ufara cnPortugal dezir f»brlas,por pérolas»
do:i los Pintores ai pincar la Trimdad, pintan la que es lo que oy fe dize,pucs ya antes en luã do»
imagen dei Efpiritu Santo entre el roftro dei Pa Barros hallo ufada cíU rox , perlas , que es oy
pro-
.
luzerfeefle favorufe delia aun quando fi uíara mente obfervada,elP.lo pótlera,enferiando ca-
•<-_-i-l;_:-.« ^^n rrti c r«r,ir»ií»,l O J nomiif» nnr efte
que por
rira niir riplnpnfipnrlp el
eftp cieloentiende verdade-
de la fuya lo hiziera con mas propiedad: porque da lihora
> . ria pi vf>rrlarlí"_
Português : el
i Português mas enemigo de fu Empirio, a donde ay, hai de aver eífa orden en
có- los afsientos de los bienaventurados, como en-
lengua.i el Caftellano mas amigo de la fuya
fertaránquc pérola es una palabra en la qual pa
fenin los Santos Padres.
rece feeiVà viendo la mifma perla:porque de las 5[ Com tom de voz. coníeça,ò''^- Afsi el P.en la
fiua,ilabiosconfupronunciacion:itrasefto es .. n ,r
efdruxula,q por fer las tales de
calidad que pa- TT Ternos moraJores dei luziente , 1 eftelifero
rece fe deslizan, fuvcn, en la poefia llamada ef- C polo.i claro afsiento. Sino perdeis dei penfa-
Angeles tampo
^
-otãor Olympt: con mas hbertad ufo Claud dei
tnvea las eftr nas a reprefentlr polo^en el infierno. Tartareo fubteãa Polo.x^
coesíovedSporque afsi les llama tamb.enU!
2 cap. dei Apo
propia Efcritura.SanIuanenel
1
^ GentedeUifo. La gente Portuguefa, por
calipfeoueriendodezirlacaidade los Angeles,
eftrellas : afsi. Ecce draco las razonesdichasfobreel titulo dcfte Poema;
dize qile cayeronlas
como Virgílio enel4.paradezir gente Troya-
magms,&c.Et cauda eius tnabebat terttam parte t\z,Laomedonteix gentis
JeUarumcosli,&c. &e. Efto
e Mães abaxo os menores, hntomoysrezcftc b\' ^ Deveis deter/libido claramente,
Ovidio aludealomifmoque elhemovtfies de laeílan-
Caftellanode , figuio
cler traduAor
cia figuiente por cflb fervirà aqui la explicació
: i
mododenuefttoP.dizicndo://o/2«''"í»«^'^*
que veremos allá. Como íi dixera Sino os olvi-
:
cas fon las Hadas.i juntas fon el Hado de que aqucUos enque dilata a Virgílio, iluftrandolo;
,
diremos enIasc.28.?o.ienel Cp la ^S. quedandofcenalgunos igual , como veremos eií
1Í Qa^ por elUfe efqi!e(^am,é'c. Afsi cnefc. ]ae.5 j.delc.2
2 e. 44.DizeIo, porq aviendo cada qual de
.
ha-
: i.
vezes que los Reycs de Portugal ^ vencieron a Portuguefes en tiempo de los Romanos fino ,
los de Leon,i Caftilla , i principalmente don que lasnombrara primero, que lasque nombrò
luan el Piimero,quc por fi, por Nuiialvarez, i
i
en la eftancia paíTadajafsi porque eran fegundas
otros Capitanes claros venciò enteramence ef- en tiempo, como porque eran de gente diferen-
ra valencifsima nacion: i dize tan temida ; por- te cn Icy.Pero providente,do(9-a,i ingeniofamc-
fue mucho te, hizo que nombraíTe con gran eftimacion eíTas
que enaquella oca fion Io
% Seifipre aleanqoufavor do ceo/ereno :í\tíáç ghazanas.aunque fueíTcnfegundasentiempo.por
a loque íe lee en las Hiftorias de apariciones que fiendo ChriftocíTe Iupiter,para Chrifto fon
fancasa los Reyes Portuguefes en los czíos mi- no folo prinieras Ias Católicas, fino ningunas
litares contra Caftilla : iYingularmente ai Rey
las Gentilicas,i barbaras i porque los Portu-
:
don luan el Primero , que no puedo referir.Del guefes quando tuvieron eílas vitorias de los Ro
fingular focorro que el gran Nunalvarez parece manos eran bárbaros enReligion, i fervianal
tuvodelcieloen la batalla de Valverde, i co- demónio adorando Ídolos, dize que dexa atras
jo.i la memoria delias ; efto es, que no Ias eftima , ni
mo !o implorò,vercmos en las eftancias j i
tre el los Templos de la Vitoria en ellos , i en la ^ Que cò agente de Rómulo, Ó"C' Entiende c5
lagente Roman3,i lobuelveadezir enel verfo
imagen delia colgavan los vencedores eftas ta-
4. defta guerra, i de Viriato hablaráen lae. az.
les fenas de fus vitorias : otra , que luego en el
campo delias levantavan un tronco con ai - dei c.^.ienlasô.i 7. dei 8.i ella fue porlos anos
de algun ar- T 40.antes dcl Nacimiento de Chriftori tá terri-
gnnos braços , o fcaprovechavan
bol, fi lo avia , acomodandolo para efto y i en cl ble para Roma , q por difcurfo de muchos ancv
junto Uamavan trofeos : mas ctra cofa q contar fus perdidas zX Senado, liafta
tares: ia elío afsi
defto eftancia 95. dcl canto quinto, i a<5. dei
que fe valieron de matar Viriato a trayció, q no
T) es teftimonio de pequeíío aprieto, para Roma,q
oftavo.
XXVI. en aquella edad folia ufar gentilezas con enemi-
gos :de que fe verá algo en la e.y.del 8 Pcnfar
DeixcDeofes, atrás a fama antiga,^
.
Tomo I .
H por-
2^^7 L r S I A D A. 2ZS
porfíalaregalava. Ponderòlo.Iaprovechando-
f JgcrAveder bcr^ que^é-f- A.U-icrtc
A.'vi /u-
A ——
.
„J_
onde o-
.
'^-- '--
,
----- 11.
^)ueavedo tanto ja q as partes vedo, vcriacíianciad^.deic.a.
Oh? , ,
f ^"'^'"^'^/eifpropoJjto.EsloqusáçzhVe-
nus de los Tr.,yanos en el concilio dcl c. 10.
inclinam feu propoGto,e porfia Totq; marh.va/íaq; exbatifa pericula terra
a ver os berç*os onde nafce o dia. i:. Dum L.%tíúTeucri retidivaq; Ptrgíima queerút.
f Pí^^j.-porqueaviamasdc So.anosquecó
gran trabaj >,i guio infilHan
en eito.
Gora veis bien que acometiendó eíTos mif-
A mos Pertuguefes cl dudofo mar en frágil i
leve ieno por caminos jamas ufados a mncho
f Os berilos onde nace o dia-.qmexç dezir la Iii
dia,elOnence:coniâ metáfora delas cimas en
,
, que fe crian los niftos, porque parece q en aqu"-
masfeatreven.notemiendo lafuerça f.r.ade ,uparce.c
lla parte fe cn^.a
i
cria la it
luz que alumbra cl mundo
losvientos Africo, Noto. 1 aviendo ya tanto
1
el :
p.c.4 eftanciaôg
tiempoqtievanviendo regiítrando hs partes a
dondeeld.aesya largo, ya breve, inclinanfu
XXVíTT
propofito,! porfia a ver las cunas a Prnmendn
rometiao ineelta do P
Ihp píl-/JÍ.' A
Tado eterno,
donde d dia
"*"• cuja alta ley nam pode íer quebrada,
que
229 CANTO 1. 2J0
fiendolo poro los hizo.Veafe lo que diremos en
OUC tenham longos tepos
t^uci-tiiiiaiiiiiyiigw o5governo Aa
^
f^ ^ ^ la e. j8.delc.ro.de una ley.llamada mental.dcl
do mar , que ve do foi a roxa entrada. Rey D.IiianI.qes notable paraefto El Hado,
pues.ci DclHiio,Ia Fortuna, la Ventura, el Cafo,
Nasagoas têpaííado o durolnverno; la Sucrte,fonuna mifma cofa ; niel P. lonicga,
moftrada a nova terra que defeja. Chamamlbe Fado mao-, Fortuna efcttra ^ftndofo
Providencia de Deos pura. I todo eíTo, que vicne
Hado eterno, cuyaieyalra fuperior no a fer Deítino.esel paradero qha de tenerqual-
DE!
p,iede fer quebrada, ies eftà prometido
que quier fujetode los qexiflenencl mundo:cl qual
ten£Tín largos tiemposel
goviernodel mar que T» dcftiiio,eftà previftoen la mente divina; i en lo q
cia divina. La Providencia (dizc el) es una razon^ ley a la Índia , como en otras partes ya prova-
juntan dos potencias, mos, neceíTariamentceftc Hado que aqui dize,
pcrfeta de Dios,a la qttalfe
Nece/sidad. Al Hadojtrven Ies tiene prometido efl:o,es efie propio í^hrifto,
quefon el HidoJ la
armas dei, i el la refo. que confu Providencia feio prometiò fobre el
las epeIlas,Jtendo eUas
las
de que nueftro Poeta ufa algunasvezes co- , en ningun Poeta cuidados fcmcjantes. Veafepa
tal
8. dei canto j. 1 ra efto lo que dixinios en la nota i ai titulo def-
mo verem^)S defde la eftancia s .
de elle Diosfupremo ai mifmo Dios fubordina- para moílrar q la favorece dejufticia ordinária.
Dios aqui icon piedad;ique para los que fc tomanpor fu
da como haze elPoeta,quelnblee(re -p
parece, queda íiendo el Hado o- -'-'
ley tieí\e pronto el premio, i el favor. Afsi dezia
demanera que
tra divinidad fuperior.
tradiviniíiaaiup Vénus con los Troyanosen el concilio dei 10.
n r -i- ,
Quidrcpetam exitflas Erycino inlitoreclajfesi
La refpueíta es facilifsima con eita íimilitud.
Quid tempejiatum Regem, ventofq-.furenttis}
Vn Rey tiene con providencia maduro confe- i
Jabras fc eilavieiido lapicdad ,para moArarles qneíin duda los vencio nueftro Poeta, porque
la tierra que bufcan, cn ningiina minera nos parece menos que defc-
XXIX. to.dczirrc de la fuprema divinidad , que a todo
E porque, como Vlftes, tem ^paíTadoS prefentementcquelees meiíellerboiver
afsifte
* .
^ r .
losoios.para ver alcunacofa, como feria efcu-
na Viagem tam aiperOS perigos, ^jj^ dczir de qualquier llombre que fc avia me-
tantos climas , e CeoS exprimentados, naAo pua ver un ^rano de mortaza tcniendole
eíTo puede fer toda la tierra 3
en la mano, qiic ellopt
tanto r
^^„^ J .
luror de ventos cnemigosí gquienlamiraredefde eíTa fuperioridad celclle,
Qne fejam, determino, a gafalhaJos quanto imas a Diosen ciiyos o|os no ay coía
gran Je:con que fe junta ocra razon a las apunta-
neftacofta Africanajcomo amigos;
dascnla edancia jo. para verie con claridad
c tendo guarnecida a lafla trota que por Inpiter entiende ei Poeta a Chriilo, pin
tandole íin necefsidad de bolver los ojos a um-
começaram a feguir fua longa rota. gnna parte para ver todas las de la tierra. Con
clle mifmo penfamicnto , dirá en la elbncia 47.
, como videys , tienen paflado en
porque dei canto fegundo.^/íí, porei Gama, comolile
I el viajetanafperos pelioros ,expeiimentado cuvicra en los ojos. Veafe.
tantos ciclos , climas , diíbncias , i canto fu-
i
Efte favorablehofpicioque Dioí previno a
ror de enemigos , contrários vientos , yo de-
i
los Portuguefes en !a cofta de Africa fue enMe-
termino que feanagafajados como amigos,! a- r> linde:! entraronalograrlo eldia de Pafcuadc
inadosjcn cfta coita Africana. I defpues qne ^
Refurrcciondelanomili quatrocientos inoveu
tuvieren aqut guarnecida , i reparada la laíTa rai ocho, como parecera en la eftancia 72. dei
afl gida flora, boiveran a profeguir fu prolixo canto fegundoji ponderando ello en la nora pii-
viaje. mera defte Poema.
ai titulo
% NãvUgemtamafptros perigos. El pro- 5[ Como omigos. En dos maneras fe ha de en-
pioverfoeítaafpcrojpor no exprclTar la afpe- tendertocomoamigas de Chrifto,quecselqiie
reza de loy rrabajos paflados folamenre coíi las lo dize,i lo dixo en elcampo de Orique: o como
p3labras,fino con el numero tambicii inJuf- : amigos de gente de Mclinde: no porque eilu-
Ia
triabella de grandes Poetas, comoen Viigilio lo fuenen,fino dando a entender , que como íi Jo
egloga fept ima, para pintar la afpeieza dcllos fueran ferian alli trarados.
frutos con la delle verfojiS/áwí, <^ luniperi (^ Cnmezàram. Las
, ^
orras ediciones tienca
caftaneahirjuta. Mas dcftò fobre elverío fexto J)7'or».3r<»:es'mejor:pcro cfTotrotieneelorJsiBal.
de la ert.mcia 74. dei canto fegundo. XXX.
^ T
tintos climas, « ceos. Llamar cielos a las
diftancias de los ayres que paíTavan , es comun:
Eftas palabras lupiterdczja,
veafe lo que diremos en la eftancia ji.icn cl quado osDeofespor ordcrcfpodcclo,
canro % la 71.
na fentença hum do outro diíina,
«If
Tantofuror de ventos. (^c. Porque ya en
eftetiempoquecrtavan losDiofes en Concilio, razocns diverfas dando, e recebendo.
avia la flota co.-rido una de eclia i peligrofa for-
tuna mas alia dei Cabo de Buena EfpcVança , Ia
O Padre Baco, ali nam confentia
qualel Poeta defcrive cnel canto fexro. no que lupiter diíle, conhecendo
f Ne/ia eoJa,&(. Eftahabiando /upiter en quc efqucccra feus feitos no Oriente»
elcielo li)premo,adon !e (e hazia efle Conci- Vr tv r r
lio,idizz,Enejl.i cofia /f//;V.w<i,con.o fi eft uvie- ^^ \
cuyiado,! la grandeza dei penfar Rcligiofode EStas palabras dezia /upiter, quado los Dio-
mi Poeta , en la corriente de Ia fabula , furor i fcsrefpondiendole por fu ordcn defccnfor-
poeticorporque muellra en efle breve modo de mavan unos dei parecer de los orros, dando.ire
dezir, quepor eíTc lupiter entiende a Chrifto: cibier.dorazonesdiverfas. Alli fue viftoqueel
porque ai fupremo poder dei verdadero Dios Padre Baco no cofenria enloqiie dixo lupiter,
iiingunacofa eftadiftante , porque el eftaen co- conocienio, que fus hechos feolvidarian en el
das. Eftoimitacion fue de Virgílio Enci. I. que OriPiite (i alh paííafle la ç-ente Lufitana.
tambienalli lupi-er miro azia Ia Africa nive-
5[ EfÍAS pahbrasIuptter.Vn^.cn aql cociliodol
gando £nsas.C««a lupiter,à-e-Et Lyhi^dtjixit 10. q tancu fe imitÀiq\ii.In^itet'i>aepaucií, ^e.
QttAn-
j
" —
acabar lu habla limo , murmurando los Dio »— ' *" - » - - - - ~. eti
-^..
frtmcbant. Era de Diofas U junta. Ovid. aiec. i. can.ioenios hechos de ioí> Porcugucics ,i ca«
imiciaqui. fos defte tlefcubrimiento veroaderos ,l)s que
encl Draoio concilio que Te
Diofes poronicn
pororden , cu;» efloes,cs,p eiiiiirro !u"ira
.v.. ,. lupirer
.„^...^ ,.. ,a V^nns, a Mercúrio, no
, .....,_.. .,
4.í';íko los uioies
eftaticia 2 4.1r,Ko
eltancia
, ,
la Hiftoria, o imitando de
íli eftiio; (
Poeta. finge el Poeta agora que cran dei demónio,
zen) parece fe quita algo de gloria ai
con ia perfecion que devcn tencr las ficcio-
Otros no lo juzgan afsi ; i arriniome a
ellos,
Virgílio, nes, que es la verifimilitud : porque ninguna
viendo que lo mifmo fe pndo dezir de
fnn de miyor enefta ocafion que introduzir ai demó-
cuya invencion, i penfamientos todos
que coo pretexto dei bien dei Rayno, que-
Homero :i tambien de nuell;ro mifmo Foera, nio ,
de Ba- ria atajar la propagacion de Ia ley Evangélica,
ouecn todo fe vá trás Virgílio :i luan tanto
como quaL-n queel aborrece
Jros es tan digno de fer imitado
DAPra quiío elconder
efconder-*^ Dien
Bien nosdioellJ
nos dio el Poeta a entender , que ef-
j- .f:...,„ft..^
quier grande :ninueftro Poeta n.iifo
eran te era fu penfamicnto con moítrarnos claramen-
que le imitada , pues lo hizo fabiendo que
que mas andavan en te la imitacion que hizo de Geronimo Vida,
fus obras en que le imita las
avian de echar de que a la entrada de fu Lhriítada, defpues de in-
las manos de todos que lo
troduzir a Chnfto entrado a falvar el mundo,
ver
nam conjíntia. En todo finge un conciliábulo en el infierno , a don-
«•
o Padre Baco ali
de demónio fe oponea aquellas acciones di-
el
figuiô Poetaa Virgilio mtroduziendo liiego
el ,
1 el quitarie las al-
losPor- vinas de la redempcion :
a la entrada deite Poema a Baco cotra mas , que ai diximos era lo que ie doiia Con- .
que vaapuntando, j
tuguefes, poreíTas razones Orbe, C^-ff. I aunque
cefjfq; animas nofiro eximet
como ela luno contra los Troyanos.por
las
repopm ;»- cran Tallo trailado alii en rodo ;t Vida, como
el ^
queallá feven.ilÍ4»fí altamente ys Hj
Tomo I .
i o
25S L r S I A D A 1^6
yn non<Ier.Tmos,decreeres,quetambien lovio . LnciTcr delas Angélicas aios
fiiiçular criatura
de B3''tos tendria algiina origen en el Poeta eíle trar ella accion feguida deles dos Génios,
fi nj^imientode Baco, i Venii';, porei demónio, Angeles, qtie figuen todas Ias de los humanos,»
la /olrfia-,conrendiendo,porqnern!aDec. i.lib. one ordinariamenre Ilamamos Angei Biieno,i
?.C3n. lo.refirié.lo lo rncedi do f.bre la prirticra Angcl malo:i que por cl maio aya p'.icílo a Ba-
laVfiaqrcIeváròenelRíy lodeCõr.o, 'izeafsi: co lo eiifena en Ia cítancia i 8. dei canto p di«
jWií/ como o demónio cow eftas obras pfrdia tam ziendo claramente , que la Veuus introduzida
^rxnde jii^ffdiçam trabalhou por Ibe ficar em pg. esel bueno^ hiziendola quexar en Ia eftanca
nbor AJg'.ã oeffoa Real por aqual pitdejfe cobra.r j5j.de lo que el, como rnalojCon infiJias avia
perdido. 1 va rtfiriendo, como iin hij > dei Rey procurado danar los defcubridores, impedirei
6 i
dos por Baco.i Vénus, eran opiicltos. Aprove- Siendo,pues,effa Vénus laque dcííende los na-
chole tambien para eftainvencion , de Ias gran- vegantes agora, Hamandola el Pceta Angel
i
fusminiftros que tieneen aquella parte cono- dos Génios, o Angeles, quando cl bucno vence
cida por el nombredellos, como allá enfenare- como aq'ti. I parque defpues de clfa vitonana
mos : para que fe acabe de ver Ia pcofundi in- aymis Genioj , con admirable cuidado hizo
venci m deite grandifsimo hombre, nohuecai el P^)eta,que defpues de Hui^ir gloriofos io«
vanacomo orras; fundando folo fu credito en navcgintesenel canto nono noapaiecicíTe mas
palabrones,'iiperbatos, puerilidades, ííno toda
i eu eltc Pjenu B ico, ni Vcnus , porqi»e rcpre-
ilena de millerios penfamientos admirablcs, i
, lentando eíTos dos Gínios,y3 no teniaa que
doftrina folida, i grandeza fácil , i gravedad vc- hazerenel p'ies la gente porquicn contcndiao
,
lar hechura de Baco,i fingularinente amado dei; con Baco Demónio* Orfeo a U entrada do ias
i agora fe opone a fus cofas como mavorenemi- hymnos(afsi como nofocros llahianios iguiirtié-
go : afsi tiene correfpondencia con el demónio
i
te Angel ai bueno maio ) igualmenre los llama
i
cíle Baco eneUaaccion por lapaitc que ficndo demónios, Dameaemquedf-vwum ^dasmonem ,
»-
,
íuerte los vá nombrando Vula lib. r. Chriftiad. tro Poeta :iquien no loentcndiere afsi,fepa
Agora entra fan ;Bcierto,que ni Icentiende, ni le puede juzgar,
auandofeiuntaronen concilio.
Àguftin en fu Ciudad de Dios, i dize, que Ia pa Confieffo todavia, que para el artificio conqu»
labra,nnmbre,o ticulo, Ueroe, en Griego fe de- efcriviò no fon faciles eitos cntendimientos pa-
ra fer alcançados de todos. I afsi quando el
riva de Inno,llamada Hera i que de ai fe dio el
,
Génios. I fue doftrina de Trimigilío,que los He zes toman por cl ayre el ciclo el nucftro algu-
; i
rocs habicavan con los demónios en el ayre. Bié nas, como notamos en Ia eflancia ji. confor-
Alexand. mandoíe con A^rologos que le liarnan ciclo
íe une con cfto lo que dize Clemente L» l^os
t-.„,u.._
tambien j.a„ fe
defto r. ..í
vc que
enfu Oracion Uamando ai demónio Príncipe aéreo. I ,el Poeta no
^'' fe quifo apartar dei todo de Virgilio , fegun qu»
àe\^yíe.Fíigiamus,é'C- Prínc!p"^P<^*'J'*^'^
Siendo, pues, atras deziamos ,en introduzir a /uno como el
r/j. Agora incorporemoslo todo.
hizo,porquc fiendo /uno lo mifmo que el ayrc,
Baco un Heroe conocido, íiguefe que fu afsien-
Baco morador dei afsi por Heroe , como por
to es en la region dei ayre;vivienda (conforme a i ,
lucgo buena cor- fes por eríe propio ayre de una parte a otra,quc-
qucdaron,i compaúsro dellos:
para que de entre dò cl Poeta ufando tambien de luno en quanto
refpondenciatiene con ellos
clde- ayre,aunque no ufaíTe dei nombre , porque le era!
ellos le faque nueítro Poetaa reprcfentar
moniOji mas aviendo de introduzirle , como lo mas a propofico el de Baco. Agora manifeftarè,
que a los principios deíle comento tuvc para mi
h3ze,a andar por eíTos ayres de una parte a ocra
folicitandodanoalosnavegantesri tambien
fus
pa
có-
que
gente
D
Baco reprcfcntava aqui a Mahoma , i fu
fera^ con los fundamentos que apunta«
raque deípues vaya a bufcar (en el c >
<5 i
)
otro tercio rè alfin de la nota a la eftancia 50. dei canto y
paneros a las aguas(en que ferquedô
dedcraonios,comoaidiximos)paraqueyaque Veife tambien lo que irá en la j 9 .defte. Quien
guftare de que fea \Iahoma,que no fera guíto cf-
conelfocorrodelos delatierra,i dei ayre no
tragado puede fuponerlo todas las vezes caíi
pudo dellrutr los navegantes , vielíe fi podia ha ,
de quat; acreditado allicftavae! demónio que lia entre los mortales.Dioniíio,otro nombre de
fe buelve contra ellos, porque no le qiiitcn cíTe Bacojfignifica alocadn,i sturdido.que es elefe-
credito, tanto mas porfiaJamenre , quanto mas ro(Je los tomadcs de! vino;i el prnpiode los to-
los vè favorecidos dei propio Chrillo. Necefla- mados dei demónio.A Baco le pintan con cuer-
riamccc devia tábicn entender por folo effo.q
fe nos:; demónio, parece que i\efde que con
fbi ai
cfte Baco reprefcntava cl demónio, por fer ciec- ellos kviofan luan enel Apocalipfc capir. 12.
to que eíle cnemigo comun dei género humano, Et ecce Dr:icom<^nus rufusbabens ..(^c.cormifi
lo primero que fingularmcnte aborrece , i defea ^íff»2. Ia"jncl ríí/aj, o bermejoes color fingu-
deftruires la Religion Católica, i los que mas la lar dei propio Bico. Clcnente Alexsnd. díze,
aman,i ai Autor delia, imas fon amados delia, i i3 que no dudará Ha riara los glotones, Ventrida-
del.Eftofingularméte fe vc encl /mperio Por- movts- pintandonos la aitiç^uedad aBacocon
i
tuguês, porque cl fue eítablecidopor el propio una gran barriga julUnienre reorcfcnra aqui el
ChriftoenOrique , como es notório ,i alli pro- demonio.Veafceffe Autor ii Pedag.i.De toda
meti© ai Rcy donAlonfocítcdefcubrimiento có la Efcritura confta, que el demónio es culrordc
Ja propagacion de Ia ley Evangélica por fus def- zizaíáasii efte oficio hâzeBaco en todo cite Poe-
cendientes,i lo uno,i lo otro fue confirmado por ma.
el Vicário dei propio Chrifio; los Principes, i
i
Lúcifer baxò dei cielo ai iofierno, íallá dizen
gente Portuguefafueron fiépre lingnlarifsimos las fabulas baxò Baco,i que ( parece que como
en Ia obediência de la íglefia,! zelo de la Fè Ca- acofamuydcailájfe le hizogranfieíta: porque
tólica. Iconeflas circunftanciasel gráJe Autor harta el horrendo i implacable Cancerbero le
deflos defcubrimientos el Infante don Enrique >->lamiò los pies de pura caricia ( li es que ay por
luegoquetuvo efpcrança dellos los dedico ai ^allà caricias i fieftas ) Oracio libro fegundo,
propio Chriíio, íujetò a Ia propia Igleíla,como
i
od.ip.
diremos en la e.^^.i diximosenlanota i. fobre Tc vidit Infons Ccrbcrui áureo
el titulo defte Poemaaotros intentos quehazé Cornu deeorumleniter attercnt
3 efte.i pueden verfe. Lucgocon gran propiedad Caudam,^ rectdentis trilingui
reprefenta aqui Baco el demónio , porque fi el Ore pidet tíítigft<], crura.
esel mayor perfeguidor de quicn tanto ama a Finge el Poeta , que Baco anda con perpcrtias
Chriftoji es amado dcl,Qjien mas que los Por- aRucias para deítruir los navegantes;i cl fimbo-
tuguefes, para que qiiãdo eilos falen de Ia playa lode laaftucta es la Zorra, oV^ulpeja, enJaqiuU
de LisboaallevarlaFè Católica a la Afia.falga es figurado el demónio en lis divinas paginas ;i
èl dei inficrno.a pretender deftru!rlos?Tambien diablo , eíTo quiere dezir , Enganador. Baco fe
eftà Baco reprefeuranJo aqui ia embidia de ver j-w pinta colocado en carro tirauo
de Tigres, iel
quela-potenciareprcfenradaen lupiter fe con- -^ demónio en otro de fenlejantes
inouftruos,! fie-
cede tãtoalos Portuguefes:i la embidia es pro- ras, Del demónio es cofa muy propia mudsife
pia dei demonio,iqmfoel Pocra moftrar cóef- en varias formas, eílo tambiê lo fingieró !o< xn
i
tainvencion,tacitamente,que rodos embidiaró tiguos en los mas de fus Diofes ; dellos eli-^iô
i
cftadichaPortuguefa. Sobre tanfolidos funda- nueftro Poeta a Baco , por las orras conveniên-
mentos vael Poeta fabricando las invenciones cias , que adernas defta tiene con el demomo.
poeticas:pcro quando no los ruviera , podia co- Pues (\ de los DioTes , ,<el demónio es propia
i
mo Poeta fíngirlos en abono de la gente que cífa rransformacion , que tenemos que conde-
propufo cantar. nara! Poeta, fienun Dios que reprefenra ai de-
Otras correfpondencias. Tiene el demónio mónio finge las transformaciones en aqucUos
miichosnombres,comoDiabIn,Liicifer,Afmo- Moros.en cfte canto, en el oíí^avo, m aun aque-
i
chos,comoDionifio, Lieo, Bromio, Liber, Le- dei cinto fegundo? Por ventura es novcdadcn
neo,&c. Lúcifer fingular criatura de Dio<:; Baco e! demónio rransformarfe en figuras de zelo i
criaturaíingnlardeiapiter. Lúcifer criadopor devocion para enganar? No fe transformo a cííe
Dios, i luego condenado a llamas. Baco engen- modo para perfuadira Chrifto ? San Agultin de
drado de lupicer, ikiegoapeiigrodefcrabrafa- la Ciutlad de Dios libro oftavo 0»j«/j
tríivf-
:
humana , por huir de todo Io que podia pirecer fecerunt três turmas, (^, Ignis Dei tecidit, f*^e.
i.
^f. Nocad; Baco por lo que fabja liei Hadoef- e niinca Ine tirou rortuna,ou Calo,
torvava Ia navegacicn, i Vemis porlo mifmo Ia por vencedor da índia fer Cantado,
favorecia>aiIuegoe nlae. jA.Aquiváaimicacio \ n , r- , \
contiene la Nota i .a cite Poema,entendiendofe en cl negro vafo dei agua dei olvido,(i llcgan allí
por Hados, los Profetas, i los Santos, i las Sibí- los fortifsimos Portuguefes que navegan.
Ias,ilosPoctas,iaunelpropioChrifto,qneavian IT Vg qttí jateve o Indo,é'«-'^onboi\\Çi\mtit
profetizado,] prometido efle pafTage de la gente
Portuguefa a la Afia; tambien aquellos Agore-
p codeenjudiciofo Poeta
« cftas coiifideraciones deBa-.
i tal ocafion.
TOS de que diremos en la eft.4^. dei c.S aunque . ^ E
nutita Ibe tirou Fortana,ou Cafo. El Var-
eftoultimotiene menos lugarqueeíTotro.porq chi,(ol.i6 ^. Cui ne Fortunamai rempt,nf Cafo^
el demónio no puedefaber de lo por venir; ipo- GmdolfoPorrino ,fol. 7^. Ctienonl' ojfefi raai
dia faberlodc lo paflado.que fon los Profetas, i Fartum^o Cafo. Luis Tanfiloe. 2.3 Bernardino
principalmente de Io que Chrifto tantos aiíoS ^^rÚT:íno,Et ditoinpreda,a la Fortun*,al Cd'
antes avia dicho ai Rey don Alonfo en Orique :i fo. Fortuna llaman vulgarmente cl bueno,o mal
afsi eflos padieronferlos Fados dequientenia fuccflbenfascofasque fc tratârt. Diofalaliizic-
oido cfto. Vcafe eíTa Nota i.que citamos;i tam- ronlos anriguos.El )ni Ia pinta cíega.o vcnda- D
bien lo que irá a efte propoíito fobre Ja e. 8 5. dei da , fobre un arbol , haaicndo cacr dei todas laa
C-4- i»fignias de Ias Dignidades dcl mundo. Llamafc
. .
rebentado de cofa no efpcrada, fino excedido cn definiat.mbil omnino Cajum efe eonfirrAO:^ pra-
cl tiempo moderno fu propia gloria de Io anti- terfuhieãte reijtgnifiiationem inanem prorfus vo-
gno;pub!icadoporIupicerenlae.25.iporPau- eem ejfi deserno. I pocoadelante definicndo el
lo dcGima c.S.e.S. Cafo, le viene a dcxar parecido con !a Fortuna,
Ç Altamente Ibe doe,à-c, Atendió a lo de Vir- Lieet igitur definir e Cafum efe inopinatum, tu &
ton-
»
Fortuna dei das, tan frequenre en los Autores, que cfcufo ci-
En ambos los fenti- 1
mente Aiex.Stromat.lib.i .
p cn el primero.porquc
perdio el puef- retirado , reduzido a habitar en fus cavernas, i
cedieron grandes Heroes.jamas
i
delTa(roquetr.ximosfobreellos,hablandodel
írXZZsV^^i?-^^^^^^^ dcmonio,comomi P.aquMparaaqu.esnatural.
a mas de tantos bárbaros ,
que
parte enias aim^
ra. narte _ _^ „^u„f^ ^.1
en aplaufo ^
dei Anr^r
Autor Agora aqui tambienes natural otro dei propio
fiempre adorarôn Ídolos
demónio Tàrto,introduziendo ai demónio mifm > a hablac
íld!os,que CS eiTemifmo
Jepultado feu tam cele- en el c. 4 i fingularmente fe quexa, de que eftan-
«r Teync açora que fe]a
Lomifmo comicnenlos últimos ^os do tan fcnor de la Âfu.le obliguen las armasCa-
brtnome.
ett.anteced.i es tomado dcBa- to'icas a que fe retire a fu vafo , o barca , o giro
verfos de las dos
rrosenel i„r>ar rindo en la ijo. tW/m fíwí» oaí-
„i hu^jcuadoe ...l^...». ..w olvido:aquellas
infernal dei
hechas
eftancias codas, más
para -- •-
la accon d, 'efte
— ,
•
,
•
• ,
14.
Io,ielpenfamiento. /•
agon ieVarn.ifo.JcX
ci Epptrem,chef3rzi ogn' hor maggwre
•r De quantos bevem a
Qu^dunque beve alfon- II Juopopol fedtlein Ajtaprenda}^c.
Martirano en la Aretufa, mondo a lui cenvertX^. ç^ç.
Dicho con menor grandeza que Ch i nojiri altari il
tedã Cav.iUo. ver la Che ove a mi Tempio non foleaferrarji,
rueftroP.queleiIuftra. Sobre efte elhlo mjire apertai
Hor via non refti .1 /' arti
eft.Sy.dclcantoS. ^ „ .
altneilfolito tributo
,
Chc dí tanr
,
.
«[ Negro vafo do
La agua dd olvido Ne manchi,e in voto Regno albergai Phitó>
c 10 Do negro efquecimento. el demónio cn Ia
Denunera, que loqueteme
Letco , en la lecion fabulofa, uno de los
es la dei Tajo, es verfe retirado a fu hab.taco
infienoVcofa publica: efte temor r; mente dei
outro rios
quatro úeiinncu,
iodei v
v)izefe negro, -^delolv doMcíToteme tambienen la mentede mi
deolvulofequedayaenlae r me^en^l^^^^
p.aqui Otraexplicacion. Alude tambien el P.al
.oíodefepulta^rantiguo.enqueloscuerposrc-
tX;K;ínm^^d^^^^^^ dU.idos a cen.ça , fe mctian en vafos , en otros
cond olT.do más propio^ porqne
,
•
ínfílicidàd
con ellos las lagrimas de los que Io5 Çravaque
íofa que una efcuridad.que nos ,m-
1
no e e lotrâ
ordinariamente eran a qu.aaos para Horárias:
o^Vla v^a de a memoria de lo paíTado como :
impide la luz;fiendo fal- como ningunas fon mas dei olvido , que las que
f,lod.rQU^ pare^^^^^^
afsi fe lloran . n. el olvido mas propio que de os
. eíl i af;i fe le dan todos los epiteftos que ai
Jusi..0.a:conaquenugardeOrac.e..U
t/^:^Nã::^Nf^::::^f:^^-
^'^7 L y S I A D A, 248
OJc iAt\\\b.^.Omr,ecapaxmovetvrnammen. ^ ycs vcfligios fip;iiiònieior que quantos lo preté-
Aliuieal vafodtí lasfuertes, que es triltifsimo^i- dicron. Sin falir de los liniites deCatolicoimi-
para d que en cilas !a
tuvo mala, cnque la For-i tòalprimero, que en Ia Ilíada hizoproteaora
tuna olvido dcl para dexarle perdido; o fe
fe perpetua de Achiles la Diofa Theris,i de Vliííeg
acordo de dcxarle olvidado: afsi aci el demónio a Minerva.cnfuVliííca :ial fegundo, que trás la
temeelvafo, viendoque Ia Providencia divina rr.ifma invencion, hizo ia prop a Vénus continua
faca dei fuertes en favor de losPortugucfcs, dan- guardadora de Eneas-.launqueHomero,i Virqí-
dolcpicçasdeiasqiieèl po(íeia,oefperavJ Me- liofiieronGenrilei.,fus Expofitores declara,
que
)or agora. El P. acendiò en efte lugar a aqucl de eneiTas Diofas noentendieron Io que los Genti-
I3 Efcricura enclnutij ?. dei cau. uir. de ludic: les vuigires indoftos entendian delia?, (íno Ia
di-
Iiid/ib,í:}i!verft v-tf^i beUicA Holofirnis,ò'C. Ob-
viiiidad fuprcma, inclinadoraatoja vircudhe-
ttdit in ^mtbema oblivionis. Afsi acà temia cl in-
royca.I los deVirgilio claramente riT.!eftran,nue
fernal Holofcrnes , que la divina Vénus toman-J^ ^qiiellaVcn«s,de três que principalmente
.^ven-
do el oficio de ludic , avia de condenar a eterno tre otras,era la que derechamentc fellama ceicf-
olvido el vafo de fu barca, los otrosde fus vito-
i tc, divina; que inclino Eneas a bazerfe
i
glcriofo
rias , que abiertamente corrian por las aguas, i con fundar un Reyno.comola terrena, lafciva i
tierras Orientaie3,hiziendolos retirar ai Lereo: inclino Paris 3 dettrnirotro , con el robu que
lii-
ai olvido infernal. Todocllo dize elP.aqui coa zo de Ia Gricgi Elena. Pues íí eito fe pienfa
de
]o demis que hizierc a eRc propoluo , de lo que Autores Gentiles , en quien no fuera vicio el in-
diremos ea la e. 55. dei c.S.Vcafe. troduzir eíTas Diofas fin tanto cuidado;
porque
XXXI il. _
de un Poeta Chriíliano.i dofto, hemos de penfar
Suílentava contra elic Vénus bclía que usó delias con defcuido ? Anadiràn los con-
trários en refpuefti, que fi Homero i Virgílio
in-
afeiçoada à gente Liiíitana^ troduxeron eífas Diofas cii favor de fusHeroes
por quantas caiidacles vianclla (2 adernas de fer Gentiles fue porque cilas eran ,
nos fortes coraçocsj na grade eílrcllaj nuedro favor; porque por ai firamos, que eft.i
Vénus en quanto reprefenta en eRe Poenu
que moftraram na terra Tingitana> \x
IgIeíia,iReligionCatolica(eíroreprefent3:nofe
c nalingua^na qual quando imagina, altere naJie ,
que luego fe Io moftrarèmcs clara-
mente aqui)es madre comnnde rodos lòsChrif-
com pouca corrupçã crè q he Latina. tianos, con fingularidad de los
I
Portu^uefes-
porqne eilos fon entre todos tan fingularcs hi jos
difuodiòfu veneracion por varias partes. Por ef- P. en la eftancia /iguiente en la ^ 8. dcl c. p. Ia , i
zicfle inmortales los dos pszesque zelaron fu cuyas acciones fe anticipan las Parcas en los
generacion j i èl los coloco, en aquella»; eftrelias niorrales mortalmente. Efto provaremos ( coo
dei Zodíaco, a que llamaron Signo de Pifeis los jg maeftras dei mifteriofo penfar dei P.) en la eflã^
Aftrologos.EnelloSjienTolomeoenelQuadri cia que fe figue. I en tanto veamos, como fe co-
partito , h.ilJamos las mifmas ínforitiaciones de rrefpondeefta Vénus introduzidaconeífa celcí^
lanaturaleztdel Planeta Vénus, que eneíía fa- te,i con la Iglefia Carolicaque reprcfenta, fegun
bula mifteriofa edán halladas-.porque èl le llama empeçamos a dezir. Esmaravillofala correfpó-
fuave, benigno, armonicoji incentivo de divinos dencia que cfta Vénus procedida,! criada de pa-
amores, cot) lacalidad deavezindarfefiempre ai loma$,tiene con la Iglefia , que particularmente
Sol. 1 entre las imagenes que fe hazen de la Vir- es fomentada dei EfpiritufantOjquecomoai no-
gmidad , hallamosvna coronada deefmeraldas: tamosji Io fabeis, fc figura cn ellas ni es menor
:
fino intafta, i pura; i es eftaque fe Hama celefte. C ponderaremos luego ai abaxo.Defcubrefe tam-
Vulgar cofa es en los librosde fccretos natura- bien fer eftalaVenusqueelP. introduze; en l3
les , que fi el hombre i muger fe jiincan teniendo ultima accion delia cnel cç. que fue folicitac
algnnodellos una efmeralda, ella fequicbra, co- premio inmortal en el Parnafo a los navegantes,
mo en ceftimonio de lacontrariedad queticne fegun allà moílrarcmos, por el valor, zelo con qi
con Ia lafcivia: i por eílo eíla piedra es dedicada la paíTaron a la Afia: afsi como folicitò a los pe-
a efla Vénus celefte, de que referimos cffs mifte- zes la inmortalidad eneftrellas,por cl zelo con q
rjofo nacimiento. Crcenios,pues,qiie con avcrlo la paíTaron a Afsiria , en aquel huevo de que las
referido, fin más aplicacion, nos rienen entendi- palomas la facaron i las que en la Afia empolla*
;
ccdaquantopida.fube (allàenel c.a.eft. ? j.)^ nus que el P.introduze, no fuera divina pura, el i
ffrian cultores delia cn partes muy remota?, que . Tglefia Católica, con tanta bellezâ deReIf,^íon,
foiieftas:i que el Infante donEnriqne,!uego que A parece que con gran ajuftamiento eftá dizien-
comcnçóeftosdefcubrimientos, los dedico co- do:Ni^]'^fí{M/idformq/ai(í;'e.quisííecoloi-avft
dos a clia:i que el Rcy don Manuel cn fus inftru- me Sol. 1 porque U aiitoridad de diftribuir her-
ciones, mando a fus Capitanes,que en eftas con- mofuras toca en efla fabula a la Diofa delias, pa^
quiftas ufaíTen primcro de los rucgos piadofos reciò conveniente, que efta nue vãmente dliftri-
de laIglcfia,como veremos fobre la e. 27. i que buida paracl cieloeneíTa Afia, corrielTe por Ia
finalmente los navegantes , cafi íicmpre llegaron mano de Ia diftribuidora delias. Tambien es co-
a todos los puertos en quefueronbienrecibi rrefpondencia de con Venws, fcr U
la Iglefia
dos,en dias folemnes de laJglefia.con que pare Iglefiâ hermofifsima prodncion de Chrifto , hjja
cia, que ella claramente los andava hofpedando fuya» ide eíTos ciclos: fer Vénus prodtjcciori
i
fcgun lo ponderamos más de efpacio en la Nota hermofifsima , hi ja regalada dei propio lupitcr,
i.al Titulo. I fi todavia pareciere a aIgunos,que 2 1"^ reprefenca eflc propio Chrifto, como baftan-
cl P. nofc acordo deíla Vénus divina, como Io temente os provamos en la c. jo. Delamífma
afiançan tantas fenas.no por eílo quedamos def- fuerte es correfpondencia(no parezca furil.por-
pofleidos de que por ella entedio la Iglefia;porq que ro quiero yo parecerlo en cofas lianas ) el
pudo con muchos fundamentos reprefentarla có fer Vénus en la fabula mifteriofa nacida en el
efta Diofa. Algunos fe hallarán por eftas Notas mar.para hazer la figura de la Iglefia, c Belif ion
cn fus propias ocafiones:! agora firvan eftos. Catolica.que parece nacio en el agu.i , porque el
Pudo muy bicn el P. ufar dcfta Vénus ceiíida primer Sacramento delia fue,i es el Bautirmo en
delCefto,o cinta de Ia purez3,como defcubrirè- que denecefsldad ferequiereelagua. I no d-j-
Tiiosenlae. j 5. dele. 2. fignificandopor ella la darè,quc elP.fe acordo defto ai dczir en lae. r o.
Iglefia Católica, porque enella,i fu Sacerdócio, dei c.2.dcrtaVcnus(dandoIarazon,porqueacu-
csfingular parte de losornamentos el cinguloj dia enel mar a los navegantes, ile aplacava)
^?/í
fobre el qual , ai ponerfelo, fe dizen aquellas pa- Q, p^rq^f^ofalgado marnafceo,^c.'t<ii el expecifi-
labras: Pracinge me Domine cifígulopuritatist caria fal quita Ugracia a cfte nueftro fentido
C^f.De modo,queeneíra Iglefia,! en efla Vénus antesfeladà comnfal: porque Ia fales unodc
eftà Ia cinta por teftimonio de la pureza, con qua los aderentes en el Baucifmo. I porque efte Sa-
juftamentefalecftaareprcfentaraquella.ltam- crameiito es el primero ; fin cl no fe paffa alis
i
bien, porque como la Iglefia con tanta fingulari- otras acciones Chriftianas ; Chrifto lo cnfend
i
dadesafsiftidadel Efpiritu fanto , que fe figura afsi,quando para e-ntrar a las de redimir elgenc-
en una paloma,! venerado fu culto con muficas rohumano.fue primero a bautízarfeenellordj,
fua,ves',pareciole bien (i no mal) ai P. eligir para i en aqncl aftn apareciò cayendo fobre cl.
àeCde
hazer la figura delia en la reprefentacion defte elcielo, el Efpiritu fanto como paloma faTsilo
Poema, una Diofa quelas fabulas mifteriofas dize la Efcritura) aviendoel P.depaflar URcIi-
fingicron afsiftida de palomas , que fon fimboio gion Católica a la Afia , i fiendo Ia puerta delia
dei amor;i de cifnes,que fon los que He van la fa- J) el Baucifmo,no fin propiedad introduze por agc-
mademuficos mas fuaves,fegunIos efcritosde eiadoradel pafíage una Diofa , que es nacida en
muchos hombresdoólos : icltoscifncs, efías l'aagua,iaconipanada de palomas, que es loque
i
palomas fon los que veremos fobre lac. 24. dei particularmente fe viòencífe Bautifmodcl pro-
c.p.I de creer es, que con efte penfamicnto finge pio Chrifto, Autor dei, i de fu paíTage a Ia 1 nu ia.
nueftro P.allà, que Vénus ivallevada de los cif- I finalmente, íiendo Vénus madre hermofa dei
nes,i afsiftida de las palomas^porque ordinária amorila Iglefia Católica es madre hermofifsima
mente ai pintaria, no fe ufa de ambos géneros de dei amor piadofo, con que recibe a todos , i los
Aves, fino de uno folo iafsiufandoel P. de los
: bufca.
dos , parece que tuvo la mira a efta alegoria tan Es tamhien propiedad de Ia hermofura la ale-
proporcionada. Pudode lamifma fuerte intro gria:i Ia alegria es propiedad de Ia Iglefia Cato-
duztr a Vénus para reprefentar Ia Iglefia, porque liça de Vénus es epitefto propio ei de alegre i
i
diziendo el Efpofo delia en los Cantares , que es J) rifuena.i con cfte titulo tuvoTempIo entre algu.
bermofaentre todas las mugeres, O pnlcberrima^ nas gentes, como veiemos fobre la eft. 1 8. dei c
inter muliercs \ Vénus en efla fabula anrigua , i 2. 1 con efte delgado penfamíento Ia introduxo
doéla,es la Diofade lahermofura. M.is.Dizieii- el P.cn favor de los Portuguefes , porque en los
dofeai mifmo de Ia Efpofa.o Jg\e()i: Nigrajhm mayores afanes fon viftos alegres peleando por
Jedformo/ài^c qutadecoloravitme Sol, (^c. en fu Fe, i por fu Rey. Por eífo tuvo el P. cuidado
efte aumento que ella fc folicitava a fi prcp a, de de dezirloen algunos fugarcsrai enlac.5 r.dize
paíTarfc a la Afia, fiendoinftrumeocola ofadia dellos, queporfuReyiràn apelearhafta enel
Portugucfa; parece que con nueva propiedad propio infierno, con frente alegre ienlai^y. :
quedava frifando efte titulo con ella: porque fié- de! c. I hablando con el Rey don Sebaftian , !e
o.
do todas eíT.isticrrasabrafadas dei Sol , i pofiei- advierte que mire , comoporèlfeexponenale-
das de gente negra, colocada entre ellasefla gres a la muerce. No fc defcuidò Sà de Miranda
de
2/5 CANTO L ^H
Jecelel-rircncllosefíacali.lacl hablandocon llaman Hado, el qnal confecurivamente fingicrò
Hunsfobre os nutroí corremos amigo el P.en laeft. ^8. dele. 9c fegiin alia lo ve-
reis. 1 como tambieiíla nombrâronfcienadora
a morrer por vos comoofo,
grandes tejhmunbai ter/3os,(^c. do) ayre,i dei mar;i defto neccfsitavau los nave*
que dizc luiioFirmi- gantcs , para cíTo ia introduzo bien e! P. confor-
Todo efto atendicndo a lo
fo,qiieIiipi-eT a 'osque afsi procedeu alegremé- me conlnpirer enf.ivarecer a los navegantes,
fer una virtud armonica, por tocarle a èl tãbié ia ferenidad de! ayre,ccmo
ce favorece mi»cho,por
maravillofo dei animo , no querien- lo verem TS enlae.45. ferenado: efte oficio ha* i
i un remple
alegria de las perfonas,de la virrud i.eellaen todo efte Poema. 1 como de lamifma
do defunir I»
fnerte fe jeatribuyelaproduccionde todas las
que las figue» por fer propia de la virrud, valor, i
Reprefenta tambien efta Vénus divina lado fea Deidad lafciva por eíTo la invoca con
5Srfo titulo de pureza Alma Vénus
: 1
atendlendo a los
el \npel de la Guarda general
de los Portugue- , ,
imaginaron Ia labrança,
para elVo precende enefte los antiguos afsiftir a
Vénus como capaz ina es Vénus fignificando el riempo apto para
Poema, i lo veremos luego ai adelante,i en la el- fembrar.El lugar dize aff.\:Qu/dverà annonEpi-
tancia figuience.
genís in libro de Poejt Orphei ea-,qu<e apud Orpbeu-
Puede tambien efta Vénus en efte Poema re- txpontns dicit ? KercKiJi --'-
orefen-aflaFortuna.diftribuyendolâs virtudes, eiusfimt própria
..^^j^..,^ .. ''t"--"'r":,": -j- Gath'
-.
•
por fer efte vafo la def- lovn Uchrymaz .gmficar,pluv,am; Moeram au~
í 7au"erda un cornucopia,
Vénus el ti. temM.eJi /^.r.^.d^c. ele troço ira en la eftan-
nSde effi doncs.Luego fiendo
c,a hg.uente que toca aIla)Ç^^,.i..^j;.«, /^f/?,
LnnuellevôalaXnd.a.ialaisladdc.p.losna-
Venerem apud Theologum drcttempm quofem^
rpameV dio aqucllas virtudes para que fe
i les
,
enenefea^d ia
nueftro P. mtroduze a Vénus cn favor de los na-
por aquella parte que los anti-
nodui a '/enus
de vcgances , quando paifan a fembrar en vegas tan
c^;.tlron ui.e ella era el ordcn aqu:;^-
amplas,^ remotas cl Evang.ho , que es la verda-
,Tà:S1-;Vpéa.ael sovicrno humaao\ue
J
2// L r S I J D A 2fS
tiera fcmilla.i afs! le llaman las Efcritnras.como mo hofpedage en Melinde-.todo coníla âc Barr
vin3a)aIs.efia,icultoresafusMiniftros.VeareADec.i.!,b.4.cap.j. ConcuerdaconeftoeUver
lo que diremos ai principio de Ia eftancia fif^uié- faliJo los navegantes de Lisboa eu lulio
te;ienla iS.delc p.queesmuchomenenerqi-.e
que íí •
VOSWVail desfavorecidos
yos.ivan desfavoreci r1n«nnrr*nrvc?rv.^»-oo
por eflos mares /.« .
B01 la e. 42 .dirá el P. que quando los navecantes
: -fl -k I
«»*-t,4iices
:com-) ivan en eftos *
parages dei Oriente, andava el Sol
/i dixera, que vicndo efta
bellifsimalabradora cn Pifeis i dizelo con e! circunlóquio de
ds(lQ nuevo fruto, que fe iva fecando fu labor có
i
que
abrafava los Diofes que Tifeoconvirtiò
el faego infernal que eRorvava efle viage enpe-
, Ilorò zes:los quales vienen a fer Vénus, i Cuoido
, col
de nuevopara que efiTa labor crecicíTe con mo- mo alii explicaremos. Teniendo, pne«, Vénus
jarla. Mas claro. Vénus en quanto
Planeta es de parte dos vezes en eíTe Signo de Pifeis
funacuralezafrio, i húmido; i entre los quatro , andan-
i
Vcnus con clfa virtud, en favor deftas naves que bradas,que en ella fe rTprellnta7Ml. ,1
""
ivan a fembrar enelOrience la femilia
"-í^-"
Evangeli-
IgleliaC^ato.
aun ès.queel P.lT/,^^^^^^^^
: i
le vt"T
'Ól "^'JJ!^!'.^'^''- '^ uniò con Cupido pa felebr
lica, como abundantemente la^revrcTtura
provamos ) porque que los navegantes avian paffado allà;
euNoviembve empeço el Gama a labraraque- 1 que con-
forme a la fabula ai referida , cila i èl
llos mares Onentales con el arado fueron los
de fn proa : i dos transformados en aquellos pezes,que
el feiíalado dia de la Navidad
de Chriíto, Autor forma
el Signo adonde el Sol andava
de ella Iglefia.fue entrando felizmente por ellos cn efta ocafion i •
en
íS7 CANTO 2^8
en el Signo de Pifeis fu exaltacion : i conriD Ia . labra^de los Cantares en Ia Ercfittira fagrada?
7gle(la reprcfenrada enella por todo efteP ~oe--"- Grau ignorância feria. Porque
orque ei
el tipintu
Efpiritu lanto
fa
ma. fc exaltava agora con pafliir a la /ndia , cni- diftadoaquellos efcritos a nueftro modo de en-
dadofamente ia pudo el P. fingir colocada en el tender, qiiiere que Io entendamos ai divino. I ef-
trono de fu exaltacio.tanfolicitaJa.I afsi,co ef- to qiiifo fan Aguftin en aquel lugar que os dexa-
tos refpctos nnas,eftá bonifsimamete introduzi- mos fobre la e.20<
da en favor defta cultura Portuguefa en aquellas Afsi,pues, nueftro P. noaviendo de dezir que
partes.Veafe agora lo q a eftefinira enlaeft.fig. Chriíto junto Concilios de Angeles, Santos, i
i
Digo mas, que quando Vénus aqui fuera no ia defpacho Santos, i Angelesi que la Iglefia fue, i
divina,conno provamos, fino ia humana,eftuviera vino por eífos3yres,a Chrifto,iaI mar, alatic- i
bien introduzida con Ia condicion de mezclar Io rra, porque no le leerianadie, i avieiídode eligir
provechofo con lo dulce , i de que un Poema no perfonas propias p.ira reprcfcntar a Chrifto , a
c$otracoraqueunareprefent3CÍon,como z\\(í:- t» los Angeles,alalgicfia,ia las virtudes, con bo-
•••''- 1~--.---
-•
-> n. r
namosenlae.zo. A los ojos Católicos, pues.no
,
nifsima eieccion introduxo eftas por las corref-
ay cofa tan bella como la /glefia, i Religion Ca- pondencias que tienen quanto a lapofsibilidad
tolicarluego bien elegida efta pararepfefentarla humana, en eíías de ven fer confideradas en qua-
i
efla Vénus , por fer Ia muger mas hermofa lie la to reprefentan.inocnotraalguna. lafsife que-
compan: i , en Ia qual fiempre fe elige Ia mas b^- do el P. aventajando a la prcpia reprefentacion
Ua para reprefentar a la Virgen fantifsima, i a ai- que imitarporque en ella quando fe eligen perfo-
gun Angel.i aun a! propio Chrifto, quando fe ín- nas para reprefentar Reyes,o Angeles, es cierto
rroduze de poça edad.Por elTo.a cafo.eftarcmos que en ellasno ay correfpondencia algunacon
coníiderandoal ver eftareprefentacion, que la eIlos,mas àesn lograr aliento racional ; i aca ay
tal muger por coílumbres no correfponde a \Ia- en las que el P.e igio, la de las acciones maravi-
ria,oaÍ AngeI;iporlas mifmas.i aunporcl fexo llofasjiotrasbucnascalidades. Mas. Ofariayo
nocorrefpondeaChriIlo?Mo:quc feria yerro tal /^afirmar, que mucho mas modefto,i Religíofoan-
confideracionrporque no fe deve confideraralli, ^ duvo
-^ -' n^.,,,
el Poeta »„ introduzir
en .„,,..j.„.-. ^cr..
eíTas n-M,^-o
Deidades, r.^-
por
lino laperfecion de la forma, que ticne correfpo- Clirifto,Angcles,iIgIefia,deloqueanduviera,en
denciacon lo divino, que fe pretende reprefen- introduzirlos a ellos propios : no menos para Iz
tar, enel modo que nos Io concede laflaqueza reverencia que fe deve a Dios,i ai conocimiento
hamana.que no da mas de fi. Por ventura Dio';,i de fu omnipotência, que para la gala Poética:
fus Angeles , tienen miembros corporales ? No porque para eftohizieragran falta el no ufarde
por cierto: i todavia para que los confideremos, D!ofes,i fabulas:i para aquello no folo fe queda-
nos pinten con ellos eífos los ra violando !a reverencia, fino que no fuera veri-
CS fiierçi que fe , i
mas perfetos que fe pucda , i con ellos fe ven en fimi! la invencion de introdu7Ír la SS.Trinidad a
lasapariciones a los fantos, porque fe acomoda juntar Concilio para alguna refolucion : porque
Dios enellas con nueftra vifta. Los pintores,or la o.mnipotencia es confe jo univerfal , que no le
dinariamcnte pintan la Virgen fantifsima, ponie- yv lia menefter de iiadie: i afsi el ponerla en confejo
do dclante alguna muger que eucuentra debue- ^ no es de bucn Católico, ni aun el traer los fantos
na gracia, por mas que fea de mala vida ; i en eíTa por eífos ayres fin gran mottvo , i tefpeto ; ycrro
imagen totalmente parecida a la tal muger , co- en que cayo Ariofto , haziendo bolar a fan luan,
mo copiada delia, eftamos adorando anueftra con ocafion,i compania impropia;i el gran TaíTo
Setiora.i Madre dei propioChrifto. Por ventura enloque deftolecabe : de que fequifo librar el
fera jufto,que en efta adoracion de elTa imagen doítifsimoDatejquado introduxo fuamigaBea-
nos acordemos dei modelo por donde ella fc hi- triz a reprefentar la fagrada Teologia , fíngieií-
20 ; oquenosparezcaqueadoramosen elíe re- dola primero gloriofa para eíro,como aca cllava
trato aquella muger vilifsima , i inmuiída, no la i fingidos gloriofos los Diofes q nueftro P. intro»
fobcrana Madre de Dios , , purifsima> No
alta i doxo para reprefentar elvcrdadero. Venga un
por cierro,que feria abfordo:fino que feconfide exeplo,q creo no tedra refpuefta. Supongamos,
ra, que de aquella vil muger fc tomo lo que fer- tt que envida dela fanta MadreTcrefa dei efus,fe
via para efte intento, fin acordamos de lo que no
-'-'
quifo hazer unaComedia de fus acciones virtuo-
fervia.El Efptritufantoporventura,esunaPaIo- fas , fantas : qual feria mas inmodefto , facarla
i
ma en que fe nos reprefenta, ficndo la mas lafci fanta de fu Conveto.i ponerla en el tablado a re-
va delas Aves?Nopor cierto. Pêro noia confi prefentar;o poner en el en lugar delia una muger
por efla parte quando nos haze efta re- tan iumunda como las q reprefcntan? I quado fe
déramos
la de mas abrafada en po-
prefentacion,fino por digaq eftono tiene lugar con cila viva, pogamos
rezadeamor,queespropiedaddeefredivmoEf- el exemplo defpues de muerta. Qual feria mas
abominabfe.facar una Monja dealgunade las de
piriro. Poreftb elP, queriendo reprefentar el
e nrar,qne no con cllos mirmos, manoftãdolos, . Si nora, de q 'la^é teQimonio los mnchos Téplos
cr iyjuJolos de una parce a otra.Elloells lano. I Aq le erigieron con la invocacion de nueftra Sefio-
La reverencia,! temnr con que perpetnamêce radc la Vitoria, q parece anduvo ella fiéprc guiã-
fe devQ hablar de laVirgen raiuifsima Scnora doloSjComohnzelaVenusdivinaeneftePoema.
nueftra,níe fci ò los lábios liaftaaqui, i me retiro Tábienen lae.58.Jel c.^.fchallarà otraimagc.
]a pluma de dczirloqnc tamlMcn agora no digo, Tidasefias memoriasÇafuera Ias q omito) eraii
aunqiie loapuiito. Dixomc undia muchosaóos baftanres para hazer a niieftra Sefíora Patrona
ha; (pue? era qi.ádo yo dava prií-.cipio a eílas no- deíle dcfcnbrimiento.i defte Pocma;i para que la
tas)cierto curiofo,! ciitédido en los iãccs Poeti- Vcnus divina la reprefcntalle cn èl: perô dcxan-
cos(iefcádalizaJo Jeq fobre eílo.. fueííeafsi fa- dolo de pura reverencia ( como ya dixe ) no de
i
cilméce juzgaao mal de algunos nusftro P.) q no vanidad pu^.^(porq no era vanidad.ni indecécia,
faltava quicn cuvicíL- para fi, qel por cfta Vénus qVenus con tar.tas códiciones (agradas comoai
(divina fe ha de ciucder) avia encédidolaíântif- g (iexan. o? referidas, hizieííeeftareprefentacion)
fima Virgé Maria, qcn eíla ocalió intercediòcó nos comêramos có q f ^lamétc la haga de la /gle-
fu Hiiocn favardc luieftroRcyn jfupuefloqyo fu, iR.cligion pi.i;afsi por fcrmàs conforme có la
con cá feguros fuiidamétos m JÍlrava.q el propio piiicnraqe! P.haze delia dcflc la e. j ^. dei c. 2.
Ciirifto eílava aqui reprcfcnradu enlupuer, a (alia lo vcièmo-.^icomoporqella fue el principio
qiiieneíTa Venus caco logó por los Purcuguefcs. iel findcflcdefciibfimiento;icomotalharenido
PidiédoIea;guiialuzdeUo,nofe Ic ofieciò: iyo, la mayor parte en cl. Digo el fin , i el principio,
fin confentir en el pcnramiciKo, le referi lodicho pf';q inegoqel/nfante có Enrique tuvo efpcrã-
harta aqui, para q Jeilo pudicífe inferir los penfa- çasdef.ucosdèl , iosofreciò a la/glefia entres
miencosconqueiodezia, o podia penfarlotana- maneras;una fujetandolos a ia obcdiccia delPa-
diendo , que verdaderamcnte c-bhgava mucho i pa,i cótinuãdolos có fus indultos, graciasrctr-i
i
/r CANTO L 26
conociJos, dexa- DiqueUa Roma onde Chrtjio è Romano.
nios.qne haíla agora no fueron
nios y.i en la nora i .fobre
i la c. ao.i iremos ofre A CiiriílojComodixim
con
I penfamiento devia llamirlupiter a
efle
20. tomando
)Senlaefl.
ct-ndoenlngar-ís propios , como eneftamifma de
verfos;ien Ias ííguientes, 74. Properciolib. 2.el cpiteftodf 1i)p{:tr,Romari9
eft declarando los
i 8 ip.2 i. j ?. ?T. aecumbens pritna puella lovi .M.is.S\endQ las or-
17 x9 96 loo.Ienelc.j.Ias
denes de los Angeles nueve , diftribuyendofe
i
eftava ella vicdo cn ellos Eíloes,que les faltava gracia, idulçura: que no
Portuguefes,i eftc
a los falta acá con la afsiflencia perene de una Vénus
ella incógnitos , in-
agora refuekos a palTar por .
tronos cn que afsiften efías Inteligências divinas m^s.q era unLatin corrupto, fe quedo cóponien-
con que fe govierna el mundo:i trás efto admirar Ao de quatro poreíTo en ella có particnlaridad
: i
Mercator. lia grande eftrella , o valor quefos *"ejorq laotra: iq delascorrupcionesq tuvieró
Portuguefes allà moftraron.fc ha de entender el todas, la Latina es Ia q ny fe conferva menos co-
Piane ta Marte; i en lugar dèl ai Rey don luan el rrupta,i q en cííe eftado que tiene fe llegan
más a
i.quegloriofamente ganòde los Moros laim- e"^ ia CalleUana.i Portuguefa.en las vozes,! en
portantifsmia placa de Ceuta: don Alonfo ^^s cinco parccs(mejor la Portuguefa)q
i
j.q deve te»
Jlorando valerofamente de embidia deAa palma, "cr una Iengua para fer perfeta , fon copia,
^ pro-
embiftiôcon Arzila^con Alcacere,i con Tange- nunciacionfacil, brevedad cfírivir loq habla.i
;
todo punto fe nos olvida. No lo defendemos, mas breve qel, como fepuedcvJren
porque no parezca pafsion. Dezimos feio , que c. 2- que fonocho
Ia e dl
verfos,enlosqualecaVorro«
efta Iengua era cafi Latina ai dempo que enPor- ocho de VirgiUoenteros,fiendo
losLatinos r«
tugal entro el Conde don Enrique , por quanto yo^esq losPortuguefes:ailáIoponderarémo?í
todas las efcnturas fe hazian en el Latin que en- en otros lugares femejantes i
en quanto a ef>rí
•
la
zC^ CANTO L 2,66
excelentesfabricasfundas quampreverfasfuríat
ly lengua tan dulce: para lo heroyco,i hórrido,
!
i
no laay más fonante, (cofa tan rara , que parece cafligas^ quamferozes infolencias ngurofamentt^
domas manfeftando de profa,(^ dt metro, tantas
imporsible concordarfe efla contrariedad \ fe \
,
P entra por los af- mos efcritas por Paulo Merula en fu Cofmogra-
Ia mino) porque adonde el
fiigeneral parte i.Iib.a.cap.S.icn lasobrasdcl
fumpcos bélicos, parece una trompeta: adonde i
por los amorofos parece unadu!çayna:en fus lu- g Jvlaeftro Fernan Perez de Oliva:i modernamen^
juntos en teandafuelto unquaderno, todo de verfoscon
gares lo ponderaremos , i algunos iran
rucgo efta condicion,! un Soneto en las Notas de luan
cl num. I ?. dei luizio dei Poema ,
que fe
parece dixo efto con de Guzman a las Georgicasriaunque eftos Au-
vea«.Finalmcnte,nueftroP.
rores atisndenfolo a la lengua Caftellana , que
Refendc en fus Notas ai Poema de S. Vicente,
llaman Efpanola.yo entre cila la Portuguefa no
aJondelib.2 nota /^^.àizeiís\:ProbabílJor red-
i
1
juntamente aquellos. Digamos agora, queeftaamiftaddo
hechos a Roma Bcleiítque fin duda
i
107 L V S I A D A z6S
áio\e:Serrvorjem Aifonij patritim, mor-fquetene-, . que eujã de muito loftgefavorczoy
bíWt.ConíoTmea ello,Vcnus no podia Icra-niga-^ porquediu Parcasfey^minbas amlgetjf
de la lengua Latiníi , ni aiin defpives de foíTcgado que me ham de venerar, e ter empte^o.
Eneas enItalia;porque no folo no era Ia de fu hi- De modoqae allà.i aqui fia Vénus mucho delas
jo, finoqueeralafuftencadaenèl,! cnlos fuyos Parcas, las llama amigas , fpbreella amiftad it i
acierco,ifu cuidado,! el intento Católico coque que tan prefto cortan,iaú fobre loscuerpos q«e
introduxo eílas Deidades porque veis ai otra
: la loírrati.íiVenus la exercita fcnfLUlmeiueJíié-
vez, conrio el P. por eíla Vcnus eniiende Ia Igle- do Vénus Diofa de eflfa belieza, de eflfe exer-
la i
que dizeparccerfe mucho Ia Portuguefa,encien- ocro parece que no puedeaver amiftad , ni con-
,
<le ( bolando mis alto por la region <ie lo mifte- córdia entre clias , para que Vénus fe crea en lo
riofo,icicntifico)no Ia habia, fino los ritos Cató- que ledizen aqui,» Ias liame amigasallá,i!ibrc fu
licos, i culto Reiigiofo que los P.^rtuguefes fi' accion enloque le dizentfiao csque eIUs.Tgora
guen de la IglefiaRomanaCque jnnramente fe lla- hazenel oficia de os amigos delle cienipo ,que 1
ma Latina)con tanta obfervanci?i, que con poça cn palabras, íèmblante muellran ferio ^ i en i
diferencia cree la mifma Religion, que fon Lati- obras Çon Parcas de la hoivra, í interès de ios a q
nos:efto es, que Con de aquellos fingularesChrif- tratan como amigos. Pcronoes nada deífojfino
tianos que ha tenido la IglcfiaLatina en fus prin qtieelP. executa aqui unpenfamiento mis alia
cipios,i progreíTos, quando no la contaminavan de lo que prometia la fuerça humana (como el
los errores: porque verdadeiramente la Chriftiá- mifmo dize dela gente que canta.queriendo por
dad Portuguefa fiemprefe píircciò mucho a la (^ventura pareccrfe en el canto a los canfados^
primitiva Romana Latina. Ya eftais dodosen Esdcftemodo. Agora corre bien, para pararcrpon*
rcfpon*
miP. yale entendeis. Vcafe lo que diremos fo- deraelU objccion , nofacil deailanar ,el lu"ac
brecl vcrfo a. de la e. 7 dele. (5. de Ciem. Alex. que troiicàmos cn Ia eft.antece-d.
XXXlllí. afsi: Moer ai autem, hoc ejl Parcas rurfus partes
Eftas coufas moviam Cytherea; Luna tricefsimam quintamdecimam {^ novam , ,
Parcas íus acolitas en eftaaccion, vef- ^es lo propio q,ie Inpiter^, o Chr^fto^en H repre-
te f:Mi 'a^ fenrado, pronuncio enefTaeft. 28. Prometidolhe
eíTe !níT?.r ^r Otíco,
tidas ílt^ ''.bncn fegtin dize
,
referi-lo porei erndi- tjlà do Fado tterno.,ò'C que tenham longos tempos
expliodo por EpisíPnesJ
A exandrino. Tam- o ^oí^írw*? rfj 7«i,'.-j Cjí-í-. Luego fi Chrjfto publico
ttfsiirio Teólogo CK^mente
,
bícn
bien íos t'emp'-'<^
fignificaeltiépo de fem- b.en.lasfi.geei P.concordes. .amigas con ella:
ívís Luepofi Vénus ^"n quando las Uamara fos hermanas lopud tra
principio med.o fin de la '
ccnfor- ^
.
mentira.
, /
<!""
'f/»^^^''' ".'fl-rquiere S ™» i' I» ™»ftraJo
r.o.^.^^^^^^^^^,.^|.
cr, ete difcurl») en las No-
:riquc:pero aqui es ya
to ai Rcy don Alonfo en bienal fin dei verfo,como el Maeftro. Faita folo
fe-
mucho efto. Losapecitofosdedelgadcza'.,i que veamos nuevas feíías de queVenus reprefen-
cretos,mcvayanaoirenlae.i8.dc!c.p. lofe
ta la Religion. Claro eftà qiie los Portuguefes no
lo ruego.l boiviendo
alas Parcas.Qne feanellas
us.omumo
lo mifmo que
u cel fueron a fembrar en la Afia lasdotrinas de Ve-
lomifmo que ias Hadas
lomifmoqueiasHadas.iel eftas , i ^^^ ^^^^.^ eliafuelíe allà celebrada.
"' E
Hado, cente de lo que fue, ^J' ^^.f '^\"f_ '
^
^^-as fembrò Baco,o
EíTas demon.oquc en èl fe re-
Baco.o cl deinonioc|uc
ai modo que en La
reisloen Tiuchos Autores , prefenta, eflas i van ellos a quitar tavorecidos de
lib. a cap. 1 1 lo dc- i
i
ftancio Ftrm.inftit.dtvin.
. .
Ucelefte Vénus. Puesfi efto es claro , quienha
riisquetraercmosenlae.jS.delc.p.pordexar
deferlacelebrada,ipablicadadeIlosenaqiiellas
Siendo,pues,afst, que las Parcas
aieo para allà.
partes, fino la Religion Chriftiana,que a coftadc
i<,n e'Hado- iqiie èleslaProvideoctadivina, fus Vidas allà fueron a plantar con la ofadia de fu
como provam'os fobrelae. 28. i provart-mos en
Catolicamente dize zelo? No vemos ciertocofa más clara; ni que
W ,8.del io.doa3,galana,i
Providíncia.reprefentada quilates de juizio tienen los que pienfan , que un
el P.queeffc Hado,o liombrcdoi5ta,ijudiciofo,i entendido, como ef-
a Vénus Io futuro, cila
on eíías Parcas, dixcron
i
7í L V S IA DA 2.7Z
dezir, fiiera iin abíurdo implo, i;iro'e-al>Ie, infa-
Apenfamiento muy bafio ,
porque defde fu s fun-
no 5 cola que el P.no propuTo cantar piics en la , damentos no lo fon antes en los figlos que fi,
i
eUaiKia de la propoficion,que es la terccra, dize gíiieron la Gentil idad enlaadoracioiíde E )iores
queenrazoudc las virtudes hctoycas cantadas vários, apenas vario eftanacion,adorand; fola- >
plos a elfa divina Vénus -.dando en ellas(mc)urq celebrada la Dipfa.Qon que parcce.qtjc La Dicifa
eiiJos mareriaIe«.)Templos fublimesrporque
es una, Citerea otra. No dize tal el P. pêro os
Q^ifi^^jtfíicros aurOyVel mármore vnltuSy D i
embolviendoloprovechofoconlodulce.con vé- como Vénus, que es Citerea, repre fen tala Rcli-
taja a quantos lohizieron dcfdcque Oraciolo
gion,diràbien, que Vénus ciitiendeque luReli-
enfenò: que le pudicra hazcr licito deziv de
i
, C\. gion, entendida por Dea, ha de fer celebrada : i
con mas confiança lo que de {\ dixo Dante pa- , enronces entra facilmente el epirc<^oque leda
gado de tratar matérias divinas con femcjante de clara, comoai diximos. Mas quando noque-
induftria dedotrina.i arte Poética. Esenelc.í?.
^
rrais efin :ai qUedala conlhuicionderecha
, t
dei Purgatório. ' queda e! P.mutando claramente a Virgilio, que
Lettortu vedi ben com* io inalzo en cfle lugar que ai os truximos , dize íuno, i
mia matéria,.-^ però conpi:i a^te
la Dca,porcl!amifm3.
non ti maravigliar /' /o la nnc.ilzo. que hum peUainfamia ç^r. BiCo qoe
«I j^fsi ,
laqal, fiempre, el mollrar los Portugt.efcs afi-
i
rtprefcntael demónio, cl qual por Baco, i por
Cfonadosa Vénus humana, quiete dezW, qtic lon demónio quedará corrido , porque con las haza*
aficionados a la policia, gentileza de animo, to-
j
fias de los Portuguefes en la lndJâ,mayorc.«-
que
mando de los amores aqueliaparte que realmé- lasfuyas.queda fin fama; eftovalealli infâmia ti
te pule la policia, fin manchar la opinion. 1
no fc por Ia Religion Católica que ha de faívarmu-
ha decnrender loque vulgarmente dizco que chás almas llevad.i allàpor eJlos, cambien
,
Con enamorados cu cj fonido de viciofus que píer-
, es dceíTcinCerès.
fs
ziy CANTO L 2.7^
rópefe as folhas, ferve a ferra erguida; B é^c. lugar de que es imitado muchodeftainven-
cionde nueftroP.
tal andava o tumulto levantado, (do. Guardamos para aqui loque ivamos adezir
en ia ert.^o.fobre la diferencia de pareceres en
entre os Deofes no Olimpo cõfagra- los Diofes, que todo viene a fer los votos de los
confejeros,ie! difcnrrirdelpuebloen eflaoca-
QVal Auftro.o Boreas en la efpeíTura
el fiero fion:i por refligo dello, introduze el P. ai fin dei
filveftres arboledas, va rom-
abundante de c 4.aquel fentcnciofo viejo ,quexandoíe de la
piendoconimpetu i bravcfidad defmedida los refoiucion defte viaje. /haze cíTe viejo veneran-
ramos de la efcura mata: brama toda la monra- do Ia figura dei Reyno, como allá moflraremos.
na,murmura el fonido,rompenfe las hojasjhier- Efto mueflran bieii aquellos verfos últimos de
ve li fierra eievada:Tal andava el tumul to levã- la eft.paíTadajdizicndo el P. que la Religion era
tado entre lòs Diofes defconformes en el con- C favorecida de fus amigos,que era elRe/^que fin«
fagrado Olimpo. gularmente lo defeava.i otros de buc zelo: i que
«[[ Qual AuJiroferOi
&c. La comparacion ef- Baco, que reprefenta el demónio tambien tenia
tà inundando propiedad i furor poético en toda amigos que encótravan eíTctros: porque ai demo
Ia eft.i tambien imitaciones a un mifmo tiempo nionole faltan mucho?: i todo lodisfraçôelP.
de todos los grandes.Virgil. lo.defpues que los con efla invencion ; porque fi lo refiriera defnu-
Diofes hablaron en aquel Concilio ufa la mifma damente como pa('ó,ni fuera poefia, ni merecíe
comparacion. ra fer leido;i el quifo ferio por el mérito delia.
C eufi.iminã prima XXXVI.
Cum deprenfafrmuntfylvts é" <^'<'^'» -volutat
,
Mas Marte que daDeofa fuílentavâ
Murmura pcro el cftiloeli£;io mi P.dellib.4.
:
Non altrimentefatto,che d' unvento 2 nus;o bien, porque le obligava el antiguo amor;
Impetuofopergli averjiardori o bien, porque Io merecia Ia fuerte gente , q ella
Chejfterlafelvíifenza alcun rattento fa vorecia,levantofe de entre todos, con fembiã-
Gli ramifcbianta , &c. te,a Io que parecia, colérico, echando azia atras
Arioíloalfin delc.45. airado,i horribleei fuerte efcudo que Ic pendia
Comejífentonf- Aujlrò^o Boreafpira dei cuello.
Per /' altefelve mormorar lefronde. f Mas Marte que, á-c. Defpues de hablar
El Taflb libcr.c. 1 o.e. j(í. lupiter cn efte concilio nuvo entre los Diofes el
........ Quafi in bofco aura chefreme murmureoque el P.defcriviò : agora nitroduze
Suonad' m torno unpiíciolo bisbiglio. Marte levantandofe a anadir razones a las de In
IenIaConquirt.lib.4.e.6. piter para que fean favorecidos los navegantes.
Dclagente,&c.Vn mormorioiC^e, Toda efta invencion parece fue vifta dei gran
I 5 talTíí
27/ L V S I A D A. Z76
TaífocnAireruralenjFavoreceelcieloaGofre . Io qne a la primeraviíla parece tan profano, co-
do:hablaalos Capitanes ,como aqui lupiter a Arre felizmente loque quiere dezirticsquercpre
]osDiofes:íií»iiefeclmurmureo,ilevátafcel Er íencando aqui Níarte el zelode la Religion, o a
mitano Pedro,comoaqui Marte , a esforçar Ias fan Pedro picdra fundamental delia, o a San'ia-
razones dei General, c. r .eft. 2p.i eu laConquift. go,que es el faiito Marte de Efpani, como ai a-
il- delante enfenarem()s,dizeb!en,o porque leobli
Diffiui detti Ctgutbrevtbisbiglio; giva el amor anciguo deeffa RcJigion , Iglefia
i
fino de los que el imitd:porque en efto defcubri- do reprefentar a la Iglefia, como provamos lar-
iT>osfuingenio,ieftudio,quces loque intenta- gamenteenlaeft.^ j.Tambieneftuvoel P.itcfi
mosjieneflotrofedefcubririacldelos imitado toaqueafsiíliédo Venusalos Portuguefespnr
res,cofa efcufada.aunque en parte tambien fue- fimbolo de la gentileza, o natural, o atribnidaa
ra gloria de nueílro P.pero el la efcufa agora: cllos,acudebienMartea Vénus, porfimbolode
quanto masqueaviendo yo de mofirar como
i
la fortaleza tambien natural, o atribuída a los
el gran Taíío a todo fu poder no le excede , 1 Ic Portuguefes;porq logentil de Ia forma, i lo fuer-
imita,i confcíTando todos que el es el Paraninfo te dei animo feunen congranaplaufo de U vifia.
de los Cifnes dei Parnafojenefla gloria fe en- ^ EmpefelevantavA. Los Autores que fa-
cerrarátodaslasotras.Ibuelvoamitexto.De bcnefcrivirafsihazen levantar un Heroe enfe-
lafiguraqueaquireprefentaMartc,diremosal-D mcjanresa<ftos;quee.sdcmonftracion de colc-
goloegoaiabaxo, imasfobrela eft.figuientea ra,i animo rcfuelto. Homero ília. t.avjendo de
donde toca. Advirtiendo folameiite agora , que hz\>\zx kc\\\\tí.Hostxurgtns interfatus (Jl tf
Virgílio cnaque! concilio dcl lib. lo.que tanto dcsvelox Acbiks.
nueftro P.imira en eíle, haze entrar a Vénus cn ^ Mcrcncorio^^t. Eflo es,cargado de fcm
favor de los Troyanos, ccmo acá entra en favor bIante;ccmo allà en la eft. i6.Ac\ dí.dirá de Ba
de los Portiiguefes:iallà hablaella: i nueftro P. co,Hum pouco carrcçandofenovultú lleno áçcò
conbello artificio introduzea Marte hablando goxa,fa!iendoleal roltroelcoraçonaittradn»
por ella,pordos razoncs tá fazonadas a Io poe- % Efatdo ao colo pendurado. Cueigaei P.el
tico,comoaquifeven;i las verdaderas , adernas cfcudoen Marre,cnnio Virgílio Ia fiftulacn Po-
de las que apuntamos en las eft. j j. j 4. fe vcrán hft mo Enei. ^. Dí tolloffittU pendei Bien traf-
.
pierdeel color pueftoen algun arrebatado pe- dos paraimitârle. Era Apolo uno de losDiofes
.-„
Ijgro.
queçftaran
que ei[<iT>iii cii cuc \„uin.iiiu
eneíle Concilio ::iel que nciiu»j
ci i^uc fiendo ci
cl 1
por vencerlos folo a todos. Afsi lo creo. Vcalos noparezcaque afiadimos algo a.l penfamienro
qpieo dudare defte juizio. dei P. porque ai lá enel c.io.eft. 1 i.lo dizecTo**
nandofrio de efpanto,o ardor immenfo do Ori^teii
^ Do elmo de di um ante. Afíi vide Oracioa
Marte lib- l.oá 6. QJs M
arfem túnica teãum elfoquie.-e dezir acáel perder colores cl Sol:alu
dicndo a quando una perfona las pierdeoyédo.
adtmantimt. Ce c\\[o húho-.Qtiisde Martis ca^pi
íf Jid«7áOí/««/aíWí«,d^<^.l
HcfiodoenfuTlieo Do viendoalgunacofa hórrida.
^
goií. arma a Saturno tambien afsi , dandole de «T Humpoaeo aluzpe/deo. Perdio el Sol co
diamante la hoz. Todo por coixiurriren èl rcf- aquel lobrcf^ltoun poço de fuluzti esaimita-
plaudor,que es reprefcntacion de gIoria;i dure- cion de Hom.Tlia. i .quando aviendole fu Sacer
la.qucloes dei valor, i conflancia. El TaíTo con dote Cnfis orado fobrc la efclavitud de fuhij*
propioyelm'>Libcr.c.7.e.88.C<;/ l'elmo ada- le finge baxar airado,i con la luz perdida por el
el
matineb^vea le tempre. enojo de| facriíegio cometido contra fu Sacer-
yí/wáWí^M^í/.C^-f.Eftaaccion bizarra <lel ànt^.Exaudivit ApoUo.&c.Iratus cor,&e.lp'
f feautem ibat noUifmilis. Eito es, que fe avia cf»
levantar de la vjfçra, vemos en Ariofto c. i 8 . de
en lo urbano curecidocon la ira que enel produxo aquel acó
donde faliô: Etalqofela vifera : i
de cólera açude a alçar conturi4 tecimiento acá con la turbacion que le truxo
: i
por imagen fe
f)mbrero.
lomorero. eltotro./ principa mente(efto es agora Io rccó»
falda dei
Ja talLia<ici ..„ ,. ,\wVr ^ x- Vc, (i r-
<r Mu^CeZuro. Epíteto propio de
Marte, ig dito dei P.3fc perturbo cl Sol eneltaocafío.por
confia que fiendo el adorado de los /ndios a donde los
dei valor entendido por chquiere dezir,
Ovid.met. Portuguefes.i^ora Uevavan otraadoració, que*
do,fin temor alguno; como en 14.
eques Gradivus. davadesluzidoparacon aquella gente , iafsi a
Impavidus confcendtt
penetrante cò e con- penas vè levantadas tas armas Portuguefat(e(ro
^ E dando bua pancada
penetrar eíTas esfe-
,
íuele dezir vulgarmente el prefumido contra ai- na dona Ifabel mnger de! propio Rey , que fu<
guno,quele meterá porei fondo de una aguja, aelofifsimadc laReligion Católica, tanto, que
cftoes,qneleenhilarà;ienPortugucs, erjiarà: i fidioendotcaaqualReyno laeipulfion de los
todo fcpucde aplicar a eftc enfiado de Marte. udios;iporMartea Aloníodc Albuquerque,
Ver lo que diremos en la eft. Sy.del c.5. aviendole dado con atencion el epíteto de terri-
Defpuesde hecha anotomia eu los nervios bleenlaell. 14. queesuno de los mas propios
delaimitacion moftremos los de la invencion de Marte Terribilemquefuis oculit mitefcere
;
tura Chnftiana favorecida dela verdadera Reli la luz, i por Marte cl açote. / cl prcpio Autor
gion,mete mano a las armas,i aprueva con ellas rrae la piedad Chriftiana arrimando febre un al-
el votodequepaíTenlos Portuguefes conellaa tar el braço (ierecbo con efpada:enfenando,quB
la índia. I es ajiiíhdifsima toda eíla pendência la piedad para con laReligion fedeve ufsr con
cneicieloporlalgleíia, porfer el Ia triunfante animo expucfto a todos peligros , fin temor de-
Igleíia.i Ia militante eftotra juftamente favore- llos. A efto aludiô e! P.i ta:iíbien a la imagen de
cida de cíTe Numen militar. Élla invencion con- la Fè Católica, que pintandofe conyelmo cn li
cuerda excelentemente con fer titulo particular cabeça, mueílra que por la verdadera Ft (c dev«
deDios,el de Dios de los exércitos,! como acá mantenerelingeniofegurodelos golpes de ar-
Josaviadeaver, cíTos Católicos, bien entra
i mas adverfas, que fon )xs razoiíes naturales de
uios aqui por Uencral dellos en períona de -pw los losFi!ofofos,ilasfofi(Hcasdelo$Herejes:icfta
l^ilofotos.ilasIohlticasdelosílerejesMcfta
Marte, defcrito con eífos bizarros adornos poe- ^
aluííon parece declara el P.coo dezir que Marte
ticos, moftrando el P. claramente, que entre bar fe pnfo feguro en efta accion.
baros indómitos de puro apoderado el demónio Conforme a los Aftrologos, tiene el Planeta
dellos, la entrada dela Religion no tiene otra Marte dominio fobre los Leonês i ficras feme-
puerta que ia que le abre el valor zelofo, oel ze- jantes; fobrc las bivoras, ferpicntes, aves ra-
i i
lo valiente con las armis, llenandofede la cóle- pantes , de los arboles fobre los efpinofos,
i
ra divina, como Moyfcs degollando en una hora Bien,luego el Poeta le introduze en favor de los
con ira fanta veinte cinco mil idolatras. I effo
i Portuguefes, ide Vénus reprefentando la Igle-
quiere dezircrifan PcJro, que avia de ferel Vi- íía,que elios ivan a plantaren aqueilas tierras lie
cário general de Chrifto,el traer efpada,i meter nas de todo eíro,a que el P. parece eftuva accií-
lamanoaella, iaun cortar, quando vio que no to quando las defcriviò tak-sen la cíl. 70, dele
obrava la razon.I eíTo quiere dezir Santiago fui- -p 4. las quales ellavan pidiendo ia cultura Evange
minando la cucliiila fobre tantos Meros toman- -^ lica como alia veremos. Es tambicn eíle Pianc-
j«-.it^J^i«-cr_»'^i ,- ». li .- T
do :i
ai lado los Efpanoles en mil ocaíiones, como
j -
ta de los a que toca mas duracion como a lupi-
; _
CS pubiico.I afsi 70 no dudo que el penfamiento ter.i Venustiafsife vealo dicho alfin de laeíh
dei P. fue introduzir a fan Pedro, o a Santiago ao.idel verfo4 delaeft. jj.
aqui en favor de la Religion, conaquc!l.is conli- Tambien fe vc cfto,en que ííendo las ordeucs
deraciones que dexamos en la eíl palTadai mas de los Angeles nueve,i aplicandolas por las ef-
i
zSi C A N T O L 282
acciones militares, que tienen fuorigen de im- Santiago, que es, ifue fiempree! verdaderofan-
pulfo Católico fe Ilamaii fantas. El P.eft. 8 y-del to Marte de Efpaiía:i en eftas conquiftas tampo
c. i- P
ajfav am a ajudar na f
anta em pref a:\tn\x co ha faltado, fiendo vifto ia primera quando el
Ç\G,\i\enttyIa que emferviqovay do fanto Marte. Rey de Congo cafi fin gente venciô afuherma-
Qoetodoquiere de2ir,queivã a la guerra dele- no,queconmucha feoponiaal progreíT-) de Ia I-
rufalen.Porelloimitádoefte lugar ultimo, iaiu- gleíia.que allife fundava , como feveràen Ba-
diendoa todolodicho, nos parecio bien dezir rrosDec. i.lib.j.cap.io.fin loqueyaai apunta
enlaCoronacionqueefcrivimosdelSarítirsimo mos, mucho masque omitimos con miedo de
i
Padre Vrbano OiSavo. Io que van creciendo eftas notas, con defeo dei
aor Sacerdotes,eReligiofos ufar dofeu efpiritualy nam OUÇaS maÍS,poÍS eS juiz direit0>
^ueera denmctarlhes o Evangelho_^, &c Equan- ^-^^õeS dc quem parCCe fofpeitO
T r q
T lie
r
dofojèm tam contumazes que nua acettajfeme/ta
íey de Fe,e negarem a da paz quefe deve ter entre
oshomesparaconferx;açamdaerpccieumarj.i,&c. T Dixo deftemodo. O Padre a cuyo Império
^ obedece todo aquello que criafte : finoquie-
lhes puhjfemferro, efogo, efizipm crua ç^uerrn^.
res que padezca vitupério efta gente,cuyo valor
Veafe todo, q es alfin dei cap. i lib, 5. Dcc. i
.
o enelio. O bommum
laseft.?o.?i.?2.fingeaBacoopuefto:ien las fulmine terres : Pater', o
divumq-.aternapotefias.
5? ?4 aVenuscontraeIti viendofe que no
i
baftava la fuavidad de Vénus para rendirle,entó H Qji< criajie.y eys ai como por eííe /upiter
defde có furor entiende el verdadero Dios , diztendole , que es
ces introdiize Marte la eft. 3 <5. el
criador de rodo: 1 e(To nadie lo dixo de lupiter,
de las armas.para vencer por ellas lo quenoiep
dequefolodizenlas fabulas , que repartido lo
pudoporella 1 finalmente el propioP.nos vá"^
criado quedo fuperior a fus hermanos.
llevandD Ia mano,para que le entendamos: porq
Que bufca otro emispberio: porque ivan
enlaeft 10 dei c lo.enlos últimos 4.verfos 1[
verdade- bufcandola Zndia, que a nueftro refpeto queda
mueftra',quealumbradodelaHiftoria
en eííotra mitad dei mundo,que eflo es emistc-
ra , forjo toda efta poética invencion. Veanfe.
Afiadefeaefto.queentodoeftePoeminofeve- rio, media esfera.
Cuja valia,e obras tanto amajtt. Porque
ri que Vénus haga diligencia violenta fino to- , If
nnelhasHiftorias de Portugal parte ^. cap.2. la orden, i allà cl amor que vjhrifto manifcftòi
Adernas dcll:os,i otros imimerabks favoreS)qiic los Portngucfes entonces.es lo mifmo q Marte
cfteRcyruvodeChrifto.los t"Jvo defanBernar dizeaquialupiter en favor dellos. Pues fiefle
do, i otros Santos. Afsi con el fnndador i i algu- amor i orden es dei propio Chrifto,! Marte obli
nos de los fucelToresMConcl Reparador,quefue gaaqiiia lupiterpor louno ,iporlo otro pari
don/uan Primero,no poças noticias tenemos gayudar)oseneftanavegacion,que diidaayenq
de favores foberanos : ni faltaron en los otros eftc lupiterreprefcnta a Chrifto:
i que eftus na-
Reyes,nienmuchosdc fus valTallos, dequede- ycgátes que favorece aqni/upiter fonaqaellos
xamos algo por eflas noras , dexaremos en las
i fegadoresqiie Chriftodixoaviande paífaratie-
íiguientes. Con tan buenas noticias bien dizc el rras remotas a donde ies tenia aparcjada lafe-
P. que Chrifto amò mucho la gente Portugiic- milia Evangélica? Pregunto, que amor podia te
fati porque no vinicíTecn duda fi hablavaiono netiO que ordenes podia dar el lupiter Gentílico
deftc Rey,i gente con efte termino de que amò a los Chriftianos?! fi Chtillo allà es quic ias dio,
tanto fus obras, dixoenel c. S.eft.i i.hablando i fe les moftrò amáce, i eífo es lo que lupiter aca
yes Moros con gente inuiuerable ;i antes de la noay cofa mas fofpechofa a Dios que el den)o-
batâlia le apatcciò Chrifto, i le dixo lo mucho q nio. I aquel vçrboparece, eftà en lugar de paten-
le amava, porque fus dcfcendientes avian de lle- temente/i vè, como duicndo: Nodeys,fenor,ya
var fu leya partes muy remotas, que fiempre i
lugar a quepajfen adelante razones de quienp.ite-
los favoreceria: i cfto viene a fer lo que Marte ttmentefe vé que esfofpechofoavueJlrA Iglejia
aqui dize, ordeno lupiter ha tanto tiempo. De XXXIX.
manera.que defde elfa orden a efta navegacion Qne fc aqui a razam /e nam moílraíTc
fobreque fe eftà debaticndo en efte Concilio,
avian paíTado j 8 8. aííos: afsi dei modo de ha
i
vencida do temor demafiado,
blarfevc,que efte lupiter rcprefenta ai propio £ bcmtora OLIC aqui BaCO OS íuftctaílc,
Chrifto,pues fe le ponendelante los favores he-
chos.i prometidos a Ia gente de que fc habla, co
pois quede Lulo vcm/eutaprivado-
mo ya moftramos claro fobre las eft. lo iç.28. Mas efta tcnçam fua agora paíTe,
Agora vengan las mifmas palabras dol propio
Chrifto que fevenenel tcftimonio dcl fie y don
porq enfim vede eftomago danado,
Alonfo,aquicncI las dixo quando Icap.aeciò. que nunca tirara alhea cnve/a.
Lasprimeras fondc fuminiftroel Ermitaúo,!
afirmanel amor de Chrifto para cone! Rcy:af$i,
o bem q outrc merece, e o eco àzÇc]2L,
Soys amado dei Senor-^^c. Qmc es eft">aidelP.
Cuyavaliai obras tanto amajte. I aqucHodelos QVc fi la razoii no fe moftràra aqui vencida
vcrfos íiguientes, de que no quiere /r.piter que dcl dcmafiado temor, bicn jufto fuera que
Ba-
CANTO L 28 S
Baco fuftentára agora !a de los Lnfiranos , pões . Católica fos aamentos. Veafe Ic dicliccnlae,
i
dcfcicnden de Lufo tan fu valido. Pêro fufrale A jo. lo que diremos alfin de la 50.delc. j. I coii
i
efte intento fuyo, porque alfin fe conoce que via- efto ya podran los delicados digerir cfte verfo
q
re de eftomago danado, i porque jamas ageua tan indigeftn Ics parecia.
embidia prevalecerá contra el bien merecido de f O bem que outrem mereci ,eocto defejo-,,
otroji defeadodel ciclo. Qnalferà efte bien que el cieloagoraaqui deled?
^ A razamvencída do temor demujtado Por No cí otro fino aquel que conriene la eft. 34.
BacojO el demónio, que no davan lugar a la razó defeado de Venos,que era el verfe celebrado en
conel temor que tenian de perder fus intereíTcs la Aíia.Luegofiellafueírc la lafciva, quedaria el
en la /n Jia paflandoallà los Portuguefes,i la Re cielo defeando lafcivias. Veis ai como no enten-
Jigion Católica. dcysei P. porque quando el efc.-ivieracomo Ge
^ Bemfora^que aqui BaeooSjíif-c.Vezíe fe- til mero,nodixerae(r<i: porque no ay fabula que
fende la narizji el eftomago con efte verfo: pêro otras formas, como evitando el dezir qneladc
nodeventener ta delicado el juizio comoel ef- Diofes, nÍ3Úfá!fos,fue viftaen tales aítos. Pues
tomagT:(t ya no e^ que lo uno lo otro tiené mas
i como es efto? Es queentiendeel P.porefla Vé-
tlanadoqueel prnpio Bicodefcrito pot el P.Pa nus Ia Iglcfia milicante cuyos progreffos fonel
;
rece eft« lugar imitado de Homero /lia. lib. i .q bien que fe defea en effe cielo,que es la triunfan-
ai finde otro Concilio como efte, dize://<*í/of« te;ilosquele mereceu fon los Portuguefcs : i
tojoveittsfremebantjiomacbantes. Efto es enU quiere el P.dezir en efto, el b en de que ellos hã
veríion de Vala. En dos mineras ofamos metafo merecido fer cultores , i eligidos para efto dei
ricamente dei eftomago:una para dezir,quc uno propio ChriftojComo alguius vezes moftramos.
eftàayrado,deziroos eftomagado: i es efto aqui: Q XL.
ocra para dezir.que uno es tte grá valor,dczimos E tu Padre de grande fortaleza
degrane(t:omago:i es loq'.iee! P.ufa eft.85 dei
c.i.Tambien aqui aluríe eftomago, que en ef'
ai
da determinaram cjue tens tomada,
tando corrupto(c(To es danado) corrompe todo na tornes pordctràs;pois he fraqueza
loqtTerecibe,pordc mejorcalidadque fea:iafsi
Qiieda Ii frafi muy propia para Baco , que como
deliitirfe da couía começada.
teprefcnti aí demónio, para ningunacofa tie«e Mercúrio pois excede em ligeireza
el tan dafiado el ertom-^go, como para la propa-
gacion de ia Fè de Chrifto,q(ie 110 puede digerir
ao vento leve, e àfetabem talhada,
en manei a alguna. Pudo cftar c.i otro fcntido e! lhe va moílrar a terra, ondefc informe
J}ítnado,qaz es condenado dei verbo Latino Da
da India,e onde a gente fe reforme.
nare:\ enefte lo ufòGirc\\z(í'rte^\.2.Elj'oloda-J^
Hava ía tardança : el Taífu Liber. c 3.cft.2(5.
\
no defiftas de
Pre/a è la beãa Donna,<^c fl Rela datiria a mor ITu,ò Padre de gran fortaleza,
tomado,poesar-
Ú'Ã es propio dei demónio, q aqui fe reprefenca, iadererminacionque tiencs
porque condenado de Dios por pervcrfo ningu gove flaqueza el defiftirde la cofa començada.
na refolucionceleftele puede parecer bien. Fi- Vaque Mercúrio en ligercza excede ai viento
nalmence le pudo tratar el P.como Baco.Uamá- }ewe,i a la (aeta bien tajada,vaya delante a mof-
dole borracho, efto es furiofo con la razon per- trar aerta genre la tierra a donde fe reforme , f«
dida, pues pretende aqui que fe antepôga el mal repare dei trabajo , i íe informe de la índia que
ai biéji comete una temeridad como borracho:
bufca.
de los quales es propio infiftiren unaaccion in- ^ Padre degrandefortaleza.Tka]o propor
Nodefdizedeftola entrada de la eft cionado con la fer»tcncia que vã a dezir; porque
advrrSndoVuVrè hailavaaqnYconla razon vé- £ para no defiftirfe de lo comevado, conviene una
cida dei temoriiilosquebevenmucho
los que traenper gran conftancia (eíTo vale alli fortaleza) laísile
dido el eftomago, masque el eftomago cl jt;i-
i
?cuerda cuidadolamente, que el es el Padre de-
l]a;rella para fer tal confta de íiete partes:Conf-
zio.Tambien pudo el P. aludir a que ai Planeta Magnanimidad, Perfeve-
eftorna- tancia. Confidencia ,
Vénus toca de las enfermedades la de! Segundad:
demónio enfermo dei rancia. Paciência Magnificência ,
,
i
/
„ q
zt7 L V S I A D A, nSí
ver raudarfe de Io determinado; i eíTo cspropio . Iigion:i afsi csdecreer , que lofut de la propa-
dc Dios verdadcro. A gacion delia a que paíTaro los Portuguefes def-
«K Da determ':na(;am que iens tomadayfía tor- de cl Ocafoal Oriente; i que eífc Núncio repre-
ntspordetras. EíToesloqne qncria Vénus dei fenta aqui efte Mercurio;eI qual no era otra cofa
mifmolnpicercnfavordclos Troyaiios. En. i. entre los Gentilcs,que Núncio de los Diofes:ni
Qua tegenitorfententia •uertit} Angel en Griego quiere dezic fino Núncio. Co-
^ Hefraqueza dejtfiirfe da coufa começada. rrelpondcfe mjs un Angel con Mercúrio en que
Etitiendc.en general, que es flaqueza dexar' Io in es aqucl criatura de Dios , efle de /upiter que
i
toria que fe puede dar en la humanidad. mifma condicion llama a Dios lupiter > por 11a-
f Mercúrio pois, çí^^c. Refuelve Marte Ai ra- marle,noIupiter,fino Dios.Tiene tambie Mer-
zonamiento con dezir.que Iiipiter deve ordenar cúrio correfpondencia con la /glefia ( por cuyo
a Mercurio.que luego parra a moftrar a los na- fervicioha de hazeraquel menfaje cn ele. j.)
vegantes una tierraen que defcanfen deltraba- por quanto Vénus en quien ella aqui fe reprefen
)o paiTado,! hallen noticia de la índia. Hallarafe ta es hermana de Mercúrio. I fiendo tambien ef-
efte menfaje de Mercúrio en el c. 2 defde la.
aiabaxcaprovoelvotode Marre , para que fe por informaciones de eíTe Mercúrio hizo tanro
veaalla,queelP.nofe defcuido de fenecer Io favor,neceíariamece no podia faltar el enafsif-
cmpeçado aqui./ es U bella orden que va Jleva- tirla tambien cn ocafion tan grande como cita
do en elte Poema, defpedaçando los fucc.os. de fu '" a la 7ndia.
" paífaje - —
'
Tengatambicnfu lugar
Tambien bailaremos alia, que por Mercúrio fe la buenacorrcfpondcciadelavezindad; porque
entiede un Angel bueno,i verdadero.i no Ia
dei- Mercúrio i Vénus fon vezinos. Al propio Mercu
dadGer.tilica.Agoradezimos,quevaeiP.ufan rio fe atribuye cl dinero.Pudoel P. introduzirle
do de fu fingular erudicion con ingenio fingular. a agenciar los aciertos defte viaje,de que refulio
lamortramosenia eíl. lo.elmiiterio con que nadar en dinero el Reyno de Portogal,como vif
ufa deílos nobres Gentilicos: i en la
j ^ que por . íesenla nora i.al titulo deite Poema fobrc el
yeiius entiende nucftra Religion: i aqui introdu lugar de Ia Sibila, Qens áurea, ç^c. Ticnc domi-
iiedo a Mercúrio dando avifos íahidables a los ^
•pj
nio fobre la variedad de colores : elfo es de lo
q
gos,tiene Mercúrio mucha parte de fu influecia eííoen los Portuguefes hazieíidolos fus favore-
ennueltraKeligion,rnasqi,eenotraalguna.De- cidos.i quan raros feaen ingenio. i letras los que
xare la oblervacion de que en el Nacimiento fe dan a el!as,nadie hafta oy lo ha negado. De 1*
de
Chnfto piedra hindamenral de eífa Religion, duracion goza como lupirer, Vénus, i Marte.de
fe
hallo Mercúrio enelfigno de Geminis.que
es fu que diximos en fus lugares,con Ia calidad dedo
morada.ienlanonacafa que esIadclaReligio, mmarenUretentiva. Masdelo tocante a Mer-
de la Fe; por cuya influencia los Doétores
1 Ca- curioen lasell.ao.p^.ioo.ienelc.a.Ias 55-^4
toljcoj, nenen vencido cndoArina.i ^
elegância
todos los de las otrasllamadas Religione..:
r ^J.?!-? J-i en ele. lo.la 84.
fvfr/nl°;'"'"°''"^'^'"^''f^""^^^'^^^'b="
virtud con que influyenen las criaturas.
dodeDiosenfu.LTber.c.5,.elUoXS^^^
'^'^P^^» ji .at
la
Digo ancoilpenjleroeccede.
pues,qiie I o dexo; pcro admito la otra
cioP,de que fiendo las ordenes de los
confidera ^ Seta bem talbaia, Saeta bien cortada-efío
Angeles es derecha . pulida. porque afi es mas heei^
i
quiere dezirjporq
Arcangcles, cuyo oficio es anunciar Ias
cofas alia le encaminara Mercúrio; i aJlà fe
grandes; entre ellos eAa Gabriel que fue reformo I?
el Nu
i
armada.-i fe informo de lalndia.i hallo ácÇr^Çr,
CIO de Ia Encarnacion dei Autor de nueara i
Re- buenas nuevas como veremos defde la
c.6\ x l
Co-
zS9 CANTO L z$o
XLT. la pátria muy notória. Enlailuftrevillade
San-
Como ifto diffe o Padre poderofoj A nece una antiqiiirifsirna imagen
tarem,! Monafterio de Moi jes Benito» perma-
de Chrifto cru-
a cabeça inclinando,conílntio cificado de mediana grandeza, de que fe fabe lo
Mavorte valerofo, íil^niente. Vnamugerperfeguidade amores
no que dille de
unliombre .ledixo.que fe rcndiriaafudefeo (i
e neclar fobretodos efparzio. dclante de aquella imagen la juraíTc por efpofa,
i legitima muger. El vino en elio;
Pello caminho Laéleo gloriofo defpues negd
i
eljtiraraento-.ellapidiendoleen juizio,rruxo]os
logo cada hum dos Deofes fe partioj miniftros dclante de la imagen, t Ilena de Fè, di-
fazendo feus reaes acatamentos, x^U:Sencr,dezidvosJi esverdad que ejle hom-
hre{tomandoosporteÃigo)]urò en vos qutferia
para os determinados apoufentos. B nii eJípofo'>SeÍioridez.Íldovos, /ai punto la ima-
gen defenclavando ias manos derrivò el braço
COmo era aquello
defeava el
propio que avia dicho
lo
potente Padre Redor dei mun-
i
i derecho , trás el la cabeça , i doblò el cuerpo,
q-iedandofe librada en el clavo de los pies. Ma-
do,inciinando la cabeça , cófintio en lo que dixo ra villa que obligò a la Infante doiíaMaria.Real,
el valcrofo Marteji fobre todos efparzio neftar. entendida.i magnânima donzeIIa,hija dei cxce-
Luego cada uno de los Diofes haziéJo fus Rca- Jcnte i feliz Rey don Manuel , a que hizieíle la-
les acat3mientos,fe fue a fu determinada eílan- brar una Capilla de buena fabrica para colocar
cia,o esfera.bolviêdo porei propio camino glo- la imagen, que harta entonces eftuvo en una po-
riofo de la via Laftea por donde avia venido. bre Ermita I el piadofo Rey don Felipe Ter-
.
f Como ifto dife, é-c. Dizen aqui los que ccro quan<io el aiio de feifcientos i diez i nueve
tiené grancuenta có la gran babilidad de
no dc- fe haliò en Portugal , notando Ia maravilla,i fa-
airunapaiabra dosvezes en una eft. oclauiula, ^^biendolacaufa, mando feretrataíTe, ile truxo
que el P.dixo dosvezes que Marte dixo. laun-
I coníigo.
que es veraad dos vezes
aize aos
verdad que dize difeicod de q
vczcb «í^ei^v-v^fa En Segóvia me dixeron avia otra femejan-
no hazen cafo grandes hombres)digo que no di- te:i en Cl vitavieja, cerca de Roma,vi otra gran-
ze cl P.dos vezes que xMarte dixo,fino que el prí de con los braços ambos caidos, i reprefentava
mer dixo.toca a lupiterj el fegundo
i a Marte: i no poça antiguedad: pêro preguntando Ia caufa
fi ambos huuieran de
tocar aMartchuvieraen no hallc quicn me la fupieífe dar. Mas quien du-
el primer verfo entre el dixo,i el O
Padre, algu- da que con femejante motivo fe cayeron aque-
na puntuacion.como dos puntos, o fi quiera
una llos braço$;pufS la imagé de Chrifto en la Cruz
coma:i en el original eftà dei modo que ai lo he- nunca fehizo con ellos defenclavados. Siendo
mos copiado; i afsi fe ha de entender deíle mo- pues tá propia de Ias imagenes deChrifto eífa íé-
ào Como el Padre poderofo dixo antes efto mi/mo na,o modo de confentimiento,no íín propiedad
lue Marte agora^confintto enlo que M
dixo arte -Y) ?[ngc cW .qwc 7upiterreprefentandole,hagafe
que Marte dixo ai era lo que lupi mejante feiía ai confentir en lo que dixo Marte,
Por quanto lo
ter avia dicho antes. reprefenrandoa Santiago.
^ A cabeia inclinando confentio. M'jy de lo *f[ Neãarfobre todos efparzio.Mú lupiter alli
foberano pinto el P.el modo dei confentimien- en Hom.AmbroJiíeautemcomci concifffa funt re-
to de lupiter,imitando a Homero Ília. T.adon- gis ex capite immoríali. Afsi Cirene hablando a
cia para reprefentarle en efte Poema. De Ias ef- ter reprefenta a Chrifto, q derramo nueva gloria
traiíashe leido no fe quantas; pêro porque no en fu Iglefia con los principios defte auniéco de-
noshagafofpechofos lo eftraiio , venga una de Uajque euaquel Concilio qucdôrefuelco.
Tom. I • K Peão
2^1 L V S I A D A ^pz
^
A'ma Concilio cnelDecieloen
Pello caminho LaEleo. (Vai feaefte camino . a! findei c. 4. modo, que quando fehazia
aloantigiio in.ioderiio,dixim')scn lae. 20. al!á cfte favor de los Portu-
yiiiieron porei los Diofesiaquife biielvépor el. guefes yaelios tenian paffado el Cabo de Biícna
íicimcTo a.\\'\ Iverunt domtim imujqtiiftfue iihijín
. £fpet-ança,i muchos trabajos; iaun aquelia tor-
gulis domum incly tus utroque peie claudus , Vul- mcr.tade que diremos defde la eft.70. dei c.5 i
tanusfecerutyçi^-c. a elToaliidiò Tupiter en laeft. j 8. quando dixo:
f Para os determinado) apou/intos.Dizeqlos agente vem perdida, ^c- lenia 29. todo Io que
Diofes haziédo proporciona.! ts revcréciasÇeíTo contienen los primeros 4.verfos. Afsi que efte
es acacamientos)aquien las dczian, bolvieron a Concilio fe hizo en aquel punto , o tiempo que
fuscítancias:ienciendefequc bolvieró afusef- los navegantes defpues de eíTospeligros cnquc
feras de que avian falidocn !ae.2 i.i tãbienalu- fevieron Ivan paíTai-idoenrre effa Islã , i la corta
de a que conforme la doítrina poética los Dio- Etiópica, yallegados cafi a Mclinde. Con elU
fes tienc apofentos particx)'ares en cl cielo; que
B memoria prctendio moftrar el Poeta , que Dios
iueronobrade Vulcano. Home.-o loenfciíaen para favorecemos quiere que pongamos prime-
elfe lugar alegado, dei fin dei lio. i de la Iliada,
. ro niuybuena diligencia denueftra parre. Ho»
haziendootraral oi-ci,la de los Diofes; ienel mero comencjò fu Ili.ida defde las laftimas de
l t. liz?:Dí/ tacitijuismdomrbus , d^c ubi uni- Crifis Sacerdote de Apolo pidiendo fu hijaa ,
cuiqHtdom-ts p'ilcbra faèricata erant infummi- Agamenon:ila Vliífea defde aqcel Coriciliode
/jí/ô.'«0(y «/>i ; ds que devia proceder en par- los Diofes, como nueílroPoeta. Virgílio defde
te ioqjc parccioaalgunos Católicos, que enel cl feptimo ano de Ia navegacion de Eneas , que
cielo avia algú modo de fabrica'iglonofa$:que- fe fenecia quando tuvo aquel!a(eftuptndamente
defe edo apúcado para los eftu>iiofos; que es ma defcrita)rormenta enel marde Cicilia: ieftoes
tem larga. lo que cl Poeta aqui imita , aunque paísò la tor-
5[ ^/'(^///íWfo/.Ea Ia eíl. 7 2. dize apofentos; i menta ai C.6.
efloesioqusfedizeoy: pucftoqaloantiguofeÇ;
dixefletambienen Português apoufento.toma
f Do Aufiro edoOrie»te. Quiere dezir que
ivan entre lo uno lo otro, dexando a las efpal-
i
do parece dei lugar en que defcanfan las aves, q das el Auftro,que es el Sur,í llevádo en los ojos
llamamos poufoi iaun(ieaifedize oy repoufar. cl Oriente, que es la /ndia.
XLlí. % Cojia Etiópica, e afamo/à liba de Sam Lou-
Em quanto iílo fe paíFa na fermofa rí»Ç(7:ivan entre eíía lsla,i aquel continente, ea
el parajede Moçambique» de que la líla de San
cafa etérea do Olimpo omniporetc, Lorençodiftaalgunas 60. léguas. Ellaesiluftre
cortava o mar a gente belicola por fu grandeza, que excede de joo. léguas de
circunferência: regada de muchas aguas, produ'<
Ia là da bãda do Auílro, e do Oricrc:
tora de buenos frutos: mucho fandalo ,imarfili
Entre a coíla Etiopica,e a famofa llamavafe Madagafcar:fu forma prolcngada:ef-
de la otra parte dei Auftro.i dei Oriente: hallã- el qual ya era entrado entonces; ccn que ya
dofe entre Ia coftadeEtiopÍ3;i la famofa Islã de aviaocho mefes qlie navegavan, porque falie-
S.Lorenço. Era cm el mes que el ardiente Sol rcn de Lisboa enocho de lulio. Advirtiendo,
quemava aios Diofes que dei gran temor de
Tifeo fueron convertidos en pezes.
£ qUe las entradas dei Sol en los fignos eran caí»
a los onze de los mcfes ; cor forme a efto ya Ic
i
5[ Caja etérea de Olimpo omnipotente Virgil. faltava poço para falir de Pifeis quando fe ba-
enel Concilio dei lib. 10. Domus omnipotentis llaronenerte paraje. Veranfe las razoncsdefto
Olympi;\ afsi fale tambien nueílro P. dei conci- fobrelacft 2 dele. 5.
liaíiuiode los Diofes marítimos, c. 5 e. j8.
^ Os Deofes queTifeo,^c Qiiandolos Giga*
% Ia lã da bandada Aufiro, (^c. Enlae.ig. tes cogieró delcuidados en un tóbite a los Dio-
afsi entro a dezir,queeftavan ya engolfados en
fes los piifieron en tanto aprieto,que huyendo ai
cl Oceano meridional. Aqui inueftra agora por gunos.i de miedo, entrandofe por cl mar fueron
donde ivan paífandojhuyendo fiempre en el prin convertidos en pezes principalmente Vénus,
:
cipio dei Poema ( como dieitro) dei principio como canta Ovidiomer. 5. la qual de agrade-
dei airuiKO,el qual referirá en ia micad áal Poe- cida agaífajo que halig en ellos
ai , alcanço,
9'ie
O
29 i CANTO L ^H
que tnvieííen lugar cnelcielo, como tuvieronen . cot» efle favor dize, que llevaran los navegantes
cl (i"no,o conftelacion que fe liama Pifeis. Pare
A ayreprofperojpor quanto /upiter.ielTaVe
eíTc
cio a todos haftâ agora, quceftaerala fabula a- nus favorabieSjtienen parte eu e(fe ayrc , como
qui tocada, que el P.dizeque Tifeofue la caufa
1
vimos en las noras a la e. 20. azia el fin.i en la j j
de la conftelacion deftos pezes con fu vitoria : pc ^ Semreceyode periga : afsi enlae. 14. dei c.
ro no es eíT? la fabula que el P.aqui toca,(ino ef- a .Virg. li l^. 5 Cttrrtt iter tutum nonfecius aquo'
.
ca cfte fucelfodeVenus con Tifco, Ovidio Fart. tes noese! Praflo,fmoel líe Mcçãbique, confor
a.ienelotro,comofevèdel propio Ovídio enO meaBarros,iaOrtelioq Iccita: icóformeal mif
elfe lugar.folamente Vénus feconvirtio en
pe- moP.qlofupod;:eftudio,idevifta:pocq en la e.
zf.i afsi íiendo los defta conftelacion dos, no po paíTadadize q los navegares ivan agora entre ia
diaencenderfc cfte lugar dei P. con cffa fabula, I sla de S. Lorenço,! ia corta de Etiopia:i eito no
pido.JiráelP.enpcrfona de Vcnus hablando e.dize q ilcgaró a muchas Islãs, entre las quaics
con «ipi.io,c.p.e. j7. Tu que as armas Tifeas eílavala de Moçãbique:iqel Gama por parecer
tens em nada.VeikaWi. Ic deshabitadas auifo pafljr adelanteti eífo es,
XLIII. promotoria Pr.iJJo japajfavã.^çro ycdo afsi paf-
fando,fubirovir:ró falir le la deM^^çãbique unos
Tam brandamcte os vetos os levava, barcos, cuya géce les hizo tomar alli puerto; to i
como quem ^
oceotmhapor amigo: f-\ doeftoconftadefdeeftae.haftala 54 Declirafe
mejorenla yy.dizicndo, P^rdo Prajfofabidofè
fereno o arjS os tempos fe moftravã
moxfeo'.'pox^ finge el P.q tíico.oel demónio vic
fem nuvens/em reccy o de perigo. dn que los negros M
jros de Moçãbique moftra
nnevas /-las que cine, i lava en torno. zir lo l\ no fe ha de hallar en libros, fi yo no lo dt-
v^tos.&e. Virg. En. i .co xere enefte;que viene a fer el entendimientodel
^ Ta brandamíte os trãquilulad,to- P.i la alegoria,! imitació:iel P. no queda defen-
méçòcon torméta,nueftro P.có
mas en cfte lugar, ife-
má iole el eftilo dei lib. ? Profequtturfurgens d tendidocõ q no digamos
.
r a •
el Tibre. IT Nomeantiguo.
Dudamo_s fi eftc nobre anti-
por donde corria
guo Etiópia:^ es a el;an
AtquehlcryEneasmgentem ex<tq»oreluãum fe refierc ai Prafo.fi a la
vuta def tiguo es dudatfi es a cila, dirdio porque como
Profpicit.&e-M^^ aca a! viéto fuave.la
fin
Soliscalore ferram, qua húmida eft arefaciente, pio para los ombros de un Hercules, o Atlante.
atqiie omnibus vitam dante decens fuit locumfoli Algtinas vezes dá efte epíteto de fuerte a las per
propinquiorem primo nmiram animantiu tulijfe. fonas,comoenlae.i4. dele. i. Cajlrofiríe 13 :
Vcafe a Plin.i lo q diremos robrí'Ia e. p.del c. ^. roda Ia gente Prrrnguefa junta como en la c.24
ç Novas ilhas, é-c. Todo vá a imiracion de dei mifmo dafortej^entí: en otra~ partes, todo i
Virg.que en el Iib. i .refiere,pedaços de la na ve- con Virgil. que tambienfe liolgó de róbrarafsi
gaciciidc Eneas;ienel ^.(enperfona dei pro orros fujetos !ib. i Fortemq., Gyan ,fortemqui; .
àea^ua.
XUIII.
nofagrado^Machab. i.cap.d. N onfaílum eji ti
Jicut cogitabat. El propio verfo de nucilrc P.
Vafco da Gamado torte Capitam, XLV.
que a tamanhas emprefas fe ofFerece^T) ^^^ aparecem logo em companhia;
de foberboíC
)o,e ae
de aitivo
altivo coraçr.m,
corar^-m, ^^^^ pequenos bateysjq vem caqueiia
daquell
aquém lortunafempre favorece; que mais chegada à terra parecia,
Para fe .iqui deter nam ve razam, cortando o longo marco larga vella:
que inhabitada a terra lhe parece: A gentefe ai voroçaje de alegria
por diante paílar determinava; nã fabe mais que olhar a caufa delia.
mas nã lhe fuccedeo com.o cuidava. Que gente fera efta?(emfi deziam)
Nonfu quwíjttõjlo il legnoforto^ ^e. . prudente: bíen lo fabe fel Pado bíen lo fiente, i
;
aparecido, i era la de Moçambique , como fe ve f^ Velas palmado"!!' Barros alli. Comfuas velas
mas de largo que de ancho. bárbaros hazer buenas labores en las cofas que
por tendida toda: dada hazen de hojas de palma.
^ Z,íjr^jí;í/4: larga,
todaal viéto profpero:i el verfo es larguifsimo ^ Agentedacor era,^e. Dize cl P. poreíle
r /i centeíe alvoroçay&c-Tkne dudaqual
J -"<S " J^ '
r, a- /^ 1- eftra
es
-a.«
C
termino muy poetico.que era negra aquellagen
»^ U^iun» »„1«^ „ el
_l ^"kl^- ,1,.
..
te.Hallafeen las i.»U.,i-.
fabulas que color de losnc»
I
Z99 L F S I A D A. soo
30} L V S I A D A 30^
LI. riamur ejfe, cuias níic ingfsjiih eahgloria viget.
Do mar temos CorridOíC navegado -^ 1í í'í<i^/>oW-Vcrloqjc diremos fobre ias e
* J^^r,^^..„ 1^ A r^ ^fl 147.1 149. dei Cl o.fobre efta frente alegre,
todaa parte do AntartlCO , e Cahíto;
.. >.
""
\
MasnohgofntrarnnosdeAcberonteXoi
•• ^
toda a cofta Africana rodeado^ -
dizen aqui los Portuguefes alMoro.dize el ?•
dellos ai Rey don Scbaftian, c. lo.e. i ^%.Dem9
divcrfos ccoS5e terras temos vifto.
nioi comettràrn,(^c.i enelc.4.e.8o.lodize deíi
De hu Rey potcte fomos, tãamadoj el Gama. En quatro maneras feentiendeei ba-
xar ai infiernotdexádodos, diremos dos. La no-
tam querido de todos, c bem quifto, roriares de Fè,q qiiien por culpas pierde la gra-
que na no largo mar , com leda frõtcj ciade Dios.iafsi muerevà ai infíerno tlaotrafe
entiende entrar cadaunoen elconocimientode
mas no lago entraremosde AchcrÕtc. p los vicios, i corroborado con la virtud buir de-
llos: iefto es loque Virg. ene! 6 quifomoftrar
mar tenemos corrido navegado toda
D£l parte
la dei Antarcico Califto: rodeado to
, i en Eneas fingiendoquebaxóal infíerno: loque i
i
Date imito enel fuyo:! elfo es lo queeneflbs lu-
da la cofta Africana, tenemos vifto tierras, cie-
i
gares ofreccn los Portuguefes a fu Rey, como íi
Somos vaflTallos de iin Rey
los, climas diverfos. dixeran En virtud devueftro merecimiento.i
:
potcntejtambien quifto, amado, i querido de to nueftro amor para con vos, rodos nos converti-
dos, que porei no feiamente entraremos enel remoscti valor para conftituiros enlomas ilof-
inmenfo mar con frente alegre-, íino aun en el la- tre de Ia grandeza,! de la fama , pc>r el mcdiodc
go hórrido de Àcheronte (en el infíerno) entra- qnalquier hórrido trabajo,aun infernal.
remos porei. ^ Lago de Àcheronte. Muchos nosay delle
f Do AntarticoeC alijo. Q^\eredezir(por nombre;pero ^^ fiépre
^ „^ porei
los Poetas „ eiuienden
diferente modo dei con ya Io dixo en Ia e. 2
q 7.) (^ uno queTas fabuías dizé ay en cTinfierno, por el
defde el Norte ai Sur: entendiendo por Antartt qual fingen que el barquero Caronte pafia las al-
co.aquella conftelacion dei Sur por Califto Ia mas a las eftancias infernaies.FueAcherõte hijo
; i
dcl Norte,que es la Vrfa en que fue transforma de Ceresjparido en lugar oculto de Creta;i por-
da Califto conforme a la fabula. Veafe: i en la e. que no podia Ver Ia luz le echaron ai infíerno
iç.delc.5. Arioftoc.^.Tr^ quanto ê inmezzo donde fe transformo en efte rioi Tiene muchos
Aittartico e Cá///?(7:trasladoIe Garcil.al fin de la compaiieros en el mundo, por no fufrir la luz de
cleg. I .
la verdad. Veafe a Lilio Giraldo, i Vicente Cac
^ Toduacoji.i /ífr/Vdi»aroÍMíiotrodeadateniã lariodeimagenes Gentiiicas.
todalacoftade Africa; porq defpuesdel Eftre- LII.
chodc Gibraltar,hafta Moçambique,en q fe ha-
llaràn todo es cofta de Africa, aunqnecó difere-
Epormãdado feubuícãdo andamos
r\ 1
tes nombrcs de províncias: i dize rodeado, que
J)
^ ^^^íTa Oriental, L]UC O Inao rega."
vale andar a la redóda, porque defde el Cabo ds
por ellc o mar remoto navegamos.
Narajhaftael de las Palmas vá coda aquella tie-
rra entrandofe porei mar con un grangiro,idef- que fò dos feos Focas fe navega.
pues de averfe el entrado por ella con otro,qiie
A/ías ja razam parece que faibamos,
es defde efte Cabo de Ias Palmas hafta el dei Pa
dron,comiéça a correr por Ias aguas el de Bue- fe entre vos a verdade nam fe nega,
na Efperança,obIigando aque los navegares va quem fois?q terra he
yanpaftandomuchas Icguas conelroftro en el
efta q habitaiSj
Sur,i que dcfpues Ic buelvan Ias efpaldas, ponic ou fe tendes da índia algums finais?
dole en el Oriére:i porque todo efto es andar gi-
rando,dizeel P.con propiedad,r(3ú?M^í?. Por fu mandado andamos bufcando latierra
y Diverjhsceos e terras. Enciéde diverfos ay- 1
J) Oriental, q riega el /ndo.Por el navegamos el
resiClimas,Regiones,Provincta<;;tomádo el cie remoto mar qfolamête fe navega hafta oy de Ias
lo por clima. Virg.Georg. i. Btvariucaliprie- vallenas horriblcsCeflb cí. feosfocas) Pêro ya pa-
í/z/fíríwííJrí.cf^f.primero Lucrécio, Inhocccelo., rece razó q fepamos de vofotros(fi la verdad en
C^'f.Orâc.od.8.1ib.2./í4/oy;fa'/.ci.Iprimero^to tre vofotros no fe niega)qi)ié foisí^tierra es efta
dos Alexandro en Ia carta q efcriviò defde la In qhabitaisio Çi tenei.s algunas fenalfes,de lalndia?
dia a fuMaeftro Arif. ScribedH tibi dsReoionibtis E por r/iddadofeUfí^c. continví los navega-
5[
lndia,aede/íatuccelJ,<^c.ç\P.c.:i[.ç.j6.\qiúel res en dçzir qtiien íon,i a dóde vã:
.,, .». todo a imiu-
.v-^v,-...,
dlUoesdeVirg.En.i.Diverfaperaquor.iveãos cionde ÍIioneoEmbaxad"o7d~e ÊnèasTb 7'-
OebumReyfômos,é-í. El mifmoc.a.e.So. Rexipfedegentefuprema
Jí
Hom.yiií.p afMhazc reipóder Vhf.p.-egútado Trotus ^neas,tttanos adliminatnijtt.
dcyolúcmOyPopuJí aute Atrida Apamífjonisgl I tambicoimitòcl otrolujjar ,«n que Eneas dà
cuen-
.
tefis cijiJadolifsimo, aludiendo a que los Moros que los propios naturales delia viven como bár-
jamàs hablan verdad. baros .fniconocimiento de ley alguna : ide la
terra be eJla>i^c..Víxtc def- propiedad deftos en efla tierra conlUrá de lo que
^ QjiemfoiS,que
to preguntava Vlifles a Minerva, qne !e apareciò diximos fobre la e.4j.Veafe. Refponden más,q
disfraçidaenelpuertodc K\c\nOy HumJnum qui ellos figuen la dotrina dcMihoma,que es el def-
bane eivitatem , C^" t erram habitant ? 1 lo mifmo cendiente de Abrahan, por ferio de Agar,en quiê
Eneas a Vénus, cn el bofqce donde Virgilio traf- e(Te Patriarca uvo a Ifmael , tronco de toda la
Jadando aHomero la hizo aparecer tambien dif- T)Morifma. El P.e. 1 10. dei c. 31 100. dei 4. Ver
fraçada,lib.i. el Geneíis. Damiande Gces en la Cronicadet
quãte memoreVirgo^nãq;baudubivultus,(^c. Rey don Manuel. cap. ^(í .refiere algo derto dife-
Etquofub coelo tandem, qwbfU orbii Inoris rente de luan de Bartos : pêro la íuftancia es la
laãemurdoeeM-.ignari bominumque locorumque mifma.
ErramtUti^f-c. % Os propios fam aqueUes que criou a Naturs
1 tambien fe imitan en cftaí preguntas i refpuef- /fw/y. Dizen los Moros aqui por efte modojque
ta$,las de Eneas eti los campos ElifeoSjIIb.ó. los naturales de aquella tierra fon los que llamá
Dicitefaslices anima, (^c. Cafres ; como realmente fon porque Cafres en :
Qua régio Ancb>fen}qiíis habet locm} iUim ergo Arábigo vale gente fm ley , i beftial , como ellos
VenimtM,^ magnos Erebi tranjnavimuò amnes, fon en todo.
I refpondeneilas. % Ley certa, (^c. o claro, <^e. El llamar a Ia fe-
NuSi certa domusducM babitamm opacis; p tadéMahoma leycierta; ia él claro , es venera-
Riparumque toròt,^ prata recentia rivií cion dcl Moro, que habla a fu modo.
Incolrmtu,Ò'C: 5[ Agoratem domundo ofenborio. Dizelopor
Qne puntual mente es la refpuefta que dieron ef- cl gran poder , por lo mucho que los Moros oy
1
cílrangeiros na terra,ley ;e naçanii de Arábia ifu padre fe Uamò Abdclá, i era Gentil
Kj Á9
307 L V S I A D A So8
delafamiliaCorax, qucprocedtadelfmael. Su . tocnelcap. 4. dellib. 4. Qí povoado fei da qual
nudre Emina,Hebrea popular de la criança de
: A ersm Mouros vindos 1 defpues:Oi quats
ciefira.
fus padres rlnrrin.-;.: Hphrpa
oadrcs recibiò las dos dotrinas Kebrea i ;
fizera:naquellapovoa(;am como e/cala dtQuiloa,
Gencilica.Polidor.Virgil.Iib.y. Blcndoencl 6. edaminade Sofah. 1 conforme a CaíUncda lib.
Barros Dec.3.lib.io.cap,<í.i eito es loque vie- I .cap.d.dixeroneftos barbaros,quedefdcallia
ne a contener cíTe perifrafis de Mahoma , qas eu Calecut avia novecieiítas léguas.
cftos quatro verfos hiso cl P.doda i facilmente. LV.
LllII.
E ja que de tam longe navegais,
Efta Ilha pequena,quc habitamos,
bufcãdo o Indo Idafpe, e terra ardctc^
he em toda eíla terra certa efcala
Piloto aqui rercys,por
j~
quem fejais
'--y-'^"-^^'^*'"^r"'
-
de todos os que as ondas navegamos „ •
i
J /-» A \A L c r-Y -R
guiados pellas ondas iabiamente.
deQuiloa^deMombaçajede
1 1
- ^^r n^
v^^^^ Sotala.
^^^'" T-
i amoem rlera^lbem ctcito que tenha
' i .
s
E por fer neceíTaria procuramos,
.
nofotros no logramos: aqui labraron los Portu- dafpe porque efte rio palTa alli entre Parrost
:
íjuefcs fortaleza con las armas, echandodeallí
Medos, que fueroo dominados de un Príncipe
Jos bárbaros. Barros Dec. r lib. i o.cap.i . dize,
.
dei prcpio pombrc. Eftà dicho efto como
que todo lo que fe llama Reyno de Sofala es una enVir-
gilGeoTg. ^.Aut Medus H)>da^es, mcjor como
Rcgion grande fciíoreada de un Príncipe llama- Vida Bombyc. lib. i Gangefque^Tigrifquetre-
do Benomotapa, la qual c.nen como Islã àosjyn:unt.atqucI»dusHydafPef.M\nturL,^^^^^^^^
braços de un rio.que procede dei lago mas nota- ^
do un Soneto dei lib. i .OaantidalTaço HÍ/íaL
<-'*"" ^"^^ ^go titjpans
ble de toda Afnca. muy defeado de faber de los 4/' IndoHvda/be
antiguos , por fer la cabeça oculta dcl Nilo , de
donde tambicn procede clZayie el qual lago ^ Terra ardente. Ardiente , o porque en cila
: nace e el Sol es cálida ; o porque es madre de
, i
tenárà de largura mas de cien léguas; queda Ias efpeciarias que en efte Poema fiempre
i
nueftro.
ivr.
Ifto dizend o o
ouro/e tornou JVÍ -... w,iv.
f
Epor/irnecefiria. Declaran,quedepura "p~ l,^h,uu
necefsidad habiran en Moçambioas : i efto es raíeUS bateys Com toda a COmoanhia*
por fer ella poço faIudab!e:elHen altura de ca.
-. ^
torce grados: hafidofepulcro
•
.
^^r^nif/m
ao v^apitam,ePfT.^f.r- .
gente le apartou
de mucha tente
Portuguefajafsi como tambien es refugio." com moftras de devida corieíia.
^ Como propios. No dize que fo;i propios,
porque ya atras dixo que no loeran: fino Nifto Febo nas agoas encerrou
que la
habitancomo fi fueran propios , o natnralcs de- co« o carro de criílal o claro dia;
lia, por refpeto dei inferes dei
comercio que
^ dando cargo a irmàm quealumiaflc
apunrô.
f Cham.ife.é-e.ElBzTrosaWlcnp.-f.Refffon' o largo mundo em quãto rcpoufaíTc.
deo, que aqueSa povoarão
fe chamava Mocambi-
jraí.Ertacllanciajilapaflada.ticnendeBarrosef- D IzicndoeftoelMoro bolviofccon fucom<
paãia
. .
coiimueftras de de vida corte fia. En efto el Sol tanto tiempoavia.Cada uno entre fipienfa.i
encerro en el mar el claro diacon el CriftalillO
ronia
nnnrlfra con
pondera vift.-J de
la vifla aquella gentei modo
Hpanupllafrpnrp. mnrlnnr»
no i
i
carro.dando 3 fuhermanael cuidado de que alfu acoftumbrado , como aquellos que creyeroneii
braíTe el mundo mientras èl repofaya.
reâafalfa, i torpe de Mahoma,fe eftendieron
la
tanto por todo el mundo.
^ N/^o Febo,&c. Afsi en fus Rimas ai fin de
la Egl. 7. excelentemente. ^ LaJfafrota.M%\yi&n\ze-2g.
Quando Febo nat agoasfe encerrou ^ Nam cuidada. Nopeufada: porque como
ííj' os animais que o mundo
alumiavam; vimos, no imaginando el Gama que avia gente
en aquellas Isias determinava paíTar por ellas:
eco* o luzentegado apareceo
en !â e.44.
aceleftePaflorapeUoceo. .
Sed
, _
Pater ^^ ^fáforiiííw.RecordôelSoljeftoeSiqucfa.
omnipotensjpeluncis abdidit atrts.^c. Sofpecha- liò porque fe dize dèl metaforicamente , que
: qut .
mos lo dixo con nueftro P. el gran TaíTo Liber. duerme , i dcfpierta : por cl efconderfe a la no-
c. í j .e. 5 6.Ne Icjpelonchefue Zéfiro tace.l todo che,i aparecer a la maííani, ficndo èl el Autor de
es la figura Metalefis, efpccie deMetonimia,tro- la una, i de la otra faltando, o afsiftiendo. Con-
po Retórico. forme a eífo diximos en nucftro Narcifo , ít-»
^ Porem &c. Ad vierte el P. que aunquc el
, acuefla en vidros, idejiierta tnflora.
tiempo ,iel cielo , i el mar eftavan ferenos
, i los LX.
cion
com refrefco da terra,em íi cuidando,
LIX.
Mas afsi como que fam aquellas gentes inhumanas,
a Aurora marchetada
os fermofos cabellos eípalhou que os apofentos Cafpios habitando,
no ceo fereno, abrindo a roxa entrada a conquiftar as terras Afianas
gentes, que habitando los apofentos Cafpiosjvi- pieças , que ya traia folo para elie efeto. Dale
ineron a conqnillar las tierras Aíianasri por ordê dulce confervai dale el ardience no ufado licor,
i
dei deftinotomarona Coftantinoel Império. que dà alegria: todo el Moro contento recibe
f Nãos //^í;/*^. Ligeras, porque no eran grã- bien;i mticho mas contento come,i beve.
des,i ivan fin carga. ^ Recíbe o Capit (^c. Eitos cinco verfos pri-
^ Cuidando emJi,(^c. Teniaparafiel Regi- meroscafife halhrànenlae. 77. dele. 2.conla
dor,que los navegantes eran Turcos: porque ef- mifma ocafion que los recibio alegremente en
; i
tos fon los que habitavan los apofentos , o cho- la I 5. dei mifmo.I el repetir cnico verfos juntos
ças , o grutas de los montes Caucafos , junto ai noesagenode grandeza, cuidado. Virgílio
la i
ve,i que los humanos no entienden como perpé- quien no falta nada, fe hiielgan de que les dén al-
tuos ignorantes de las caufas, aunque vean los go, como fi les faltara todo: i hazen por eflo lo
q
efetos.Vcafedeftoenlae. I 2. dei c.j. Confor- fin eflb no avian de hazcr. Efte prefente contenia
me a Barros enel lugar citado fobre lae. 49. ya dos marIotascoloradas,unos fombreros, bacias
efteGovernador no podia creer mucho que erati de laton,coraleSji cafcabeles;que todo cl bárba-
Turcos los navegantes , porque cl Moro que les ro eftimô poço, diziendo que folo queria efcarla-
avia hablado , ilefuedaravifo , aunque lo avia ta, o purpura, Caftaneda lib.i.cap.tí.
creido antes que leshablafle, yaivadefengana- % Dalhe conferva doce. Combidole con algu»
dodcíTa. ^irro<i z.\\\, E vendo que o trajo dos nof- nos dnlces,i con vino. Barros enefta ocafion cap.
fos nam era deTurcoSy<^c. PeroelP.pndo,ide- 3 4. no dize qne pieçjs eran las que diò el Ga-
. i
via como tal hazer eftas mundanças : i fobte to- J)ma,dize (o\o;Partido o ouro contente das peças M
doei Governador no vino a la armada: porque que levava , ^c. mandou logo trazer algítas con-
el Moro avia maliciado fobre la novedad de nuef Jervas.,<^c.
tra gente en fu puerto, i començaron a proceder % O ardente na'6 ufado //Vor.Orac.Od.2.Iib.2.
con cautelas, que el P.vá dilatando por eflíaseft. dàeíTeepiteftoalvmoj/írí/fwíwFá/fr»/ Noufa-
i por adorno finge , que el Xeque vino : bien es do, fe ha de entender de los Moros , que no ufan
verdad,qne Cattaiiedâlib.i.cap.tJ.dize que fi: i vino,como veremos enlae.75.dclc,7.i tambié,
tambien Góes enelcap. j7.En la e. (5 ^.acabare- porque no fe ufava en eftas partes.
mos de moflrar la caufa de infiítir los Moros en ^ Queda alegria.Vngú. En. i.Latitia B.ucb*
preguntar fi eran Turcos, aviendo viflo fcnas de dator. Mus defto en la e 5 a .dei c. 7. i en la 4. dei
que no lo eran. c. 10.
LXI. f Tudo contente o Mouro recebe, e mais conte-
Recebe o Capitam alegremente £ te come,ebeve. En
4P. queda otra bevida, i
la eft.
defcritoslos vafos: iallà,i aqui todo esimiració
o Mouroje toda fua companhia; de Virgilio, fobre lo que pafsô entre el Rey Evâ-
dalhe de ricas peças hum prefente, dro,i Ençâsí Hac ubi diãa da.
Wegado a è], \\h. S.
(^c vifcera tojtafe-
J?cs iubetydfc.repotiipocula,
que fò para efte etteito ja trazia runttaurorum,^c. BaccbumqueminiJ}rant,éf'f'
Í)alhe conferva doCCje dalhe O ardéte V efdturyEneas fimul , é- Troiana iuventui. I
r yÀ^ \
trasladôlosMafeo ai referir eftoen fn hiAoria,
nam UladO llCOr,que aa alegria. \
puerros que tomo ) combidar cor vino los natu- tros, es nuellra blancnra , como a la turba de las
rales, lib. 9. dando Vhííes de bc-vtra Polifemo, aves los ojos dei Buho , fobre que defcienden có
tíic 'Oerò acapit, (^ bibit ; exbilar.itui ejl auiem -n admiracion de la novedad. A! aver puefto mi P.
-.ij. \/^^_i...);^i,^ „., 1. „ .r.
í'<j/<^f.Verlodichoenlae.4P -^losmarinerosporlaxarcia, admirandofede Icq
LXII. alli vian eftrano fe nos parece mucho loque def-
,
ponderando Ia novedad ,i traça, i modo, i Icngua -p fi fca conforme a la fuya » o fi fon de los de Crif-
J--
de aquellos bárbaros. to,como crec. I porque todo note.i vcâ, pide ai
y Lingoagemtam bar bara,e enleada. BarhirSf Capitai! , queledè mueftra de las fuertcs armas
por fer de bárbaros; i enleada, que vale embara-- de que ufavan quando peleavancon losenemi-
cada, por fer aquella Arábica que eftos hablavá. gos.
mezcladaconlade los negros naturalesj i por f De/úaley.preceitOyOuFè. EftavaelMoio
cífo corrupta: ide aqui refulròel llamar los Ro- condefeos defaber, que modo dc Rcligionfe-
manos anciguos, bárbaros a los Efpanoles, porq guia eftanueva gente alli aportada: effo9s ley,
hablavancorruptamente Ia lengua Romana, que precepto,o Fè: j dizelocó efta variedad de nonj»
cntonces era Latina, mczClandola con Ia natural bres.por la que en el mundo ay de Religioncs.
Efpanolai que viene a fer el teltimonio claro, dc ^ Seconforme d fuafeja.Pin vcríi cranTur
que las Icnguas de Efpana codas convicnen en cos , que tiencn conformídad cn U crcencia con
los
}!? C A N r O L ,,s
los MoroSjqnateseraneflos de Moçambique. delc.^. Finalmente el Moro mueftradefeos
^ Oufefam dos de Chrtfto , como crè. Hemos A^ ver de
nueftras armas. Caítafieda lib. i cap.6.pinta
.
puardado para efte verfo , por fer el ultimo defta el Xeque quando vino a ver el Gama , i
dize Io 5
matéria, lasdudas que fe nos ofrecierondefde Je pidiò:arsi(queestodoIo queconrieneneftas
los ultimes dos de la eft. 45. con cuyafentencia eftancias) O Sultampreguntou fevinbadeTur-
parece fe vienc encontrandoel P.en todoslos ^t*ia: porque ouvir j. dizer , que eríimbrancosafsi
otros tocantes a efto: porque en ellos dize , que (omoosnojjhs-.e que Ihemojlraffe os arcos dafua. te-
entendian los Moros , ipreguntavana los nave- rra eoslibrosdefuAley.EllelhediJfc,quenamerii
gantes fieranTarcos , como fe vècnla eQ..6o.i deTurquia,e osfeus arcos^e arnau lbemoJlraria-,e
6 2.1 eftas fofpechas , i prcguntas no tenian lu- que oslibrosdefua leynamos trazia. Damiande
gar.puesenlae. 50. ellos mifmosrefpondieron, Góes cap.ay.tambienrefiere efto de que el Mo-
qiic eran dei Occidente.i Portuguefes que todo ro pidio,que le moítraífen los Iibros,i Ias armas,
no ciene que ver con Turquia : ianadefe a efto, q jg LXlIII.
quando ellos fueran Turcos , avian de fcr viftos Refponde O Valerofo Capitam,
venírdefdeel Oriente alOccidence.i no ai con-
trario.como venianlos navegantes :i tambien fe
t^
por hu que a llllgoa elcura bem labia: ri ri-
anade la viftaclara dei color , i ayre de las perfi- Darte CVjíenhor lluftre,relaçam
nas, i traje ,ilen2ua, que todo moftrava no fer j 1'
1
•
j .
dei Occidente, loquefeecliavabiende ver cn fuerte, ibelicofa Europa ;bufco las tierras de la
las perfonasji traje, lengua, efíb no fue oculto ai
i índia ran famofa.
P.linoque poreftos términos quifo moftrarla ^ Por hum que a lingoa efcurabensfabia. Ref-
maIiciadcaquellagente,propiadeMoros,ir.ftá- ^
pondioel Gima por un lengua, o interprete.que
do en dudar de donde eran.i repetirlo una, otra i Damian de Góes cap. ^9. dize fe llamava Mar-
vez, para defcubrir fi fe equivoca van, i inferir de J) tin Alonfo i hafta que lo vi aqui , pense que era
:
cado , i que conftantemente dezian fer de Euro- termino, atiadiendo cl nombrarle en la c.77. dei
trataron íino con malicias, i c. 5. Llama efcura a la lengua que eftos hablavâ,
pa,i Chriftianos.los
fin algun agafajo i : afsi el dezir finalmente , que no por fer Arábica , que çíla entendia bien el in-
que eran Chriftianos,no fe encuent ra có terprete , fino porque ellos la hablavan mal , co-
va creia
aver dicho, que fofpechava eran Turcos, tanto moconftadelae.77. dei c. 5.1 como acabamos
porque cíTa fofpecha era fingida, como porque el de dezir en la (52. porque la avian baftardeadocõ
ultimo defen- vocablos de la tierra:i toda lengua que fe baftar-
aver Ue^ado a hablarfe.pudo fer el
safio-para que el Moro no inftaíTe más en prcgu- dea es mucho mas efcura que ninguna que en fu
tasmaliciofas-.queesloqueelP.pretendiòmof- generofehablecon perfecion. Sucede eftoen lo
todo entonces era de tal modo en los Portugue- mifmo Fernando Martinez , o Martin Alonfo,
yo los retratos de los Vi- podria interpretaria , Ç\ a cafo hallàra eftos Poc-
fes , que ponderando
lalndia, i viendo unas bar- tasadonde liallò aquellos bárbaros.
rreyes, que tengode
unos vertidos tan otros de los Demf,dale)', das armas. Ponderad el cui-
baças eftupendas;i «|[
oueoy vemos , ninguna cofa me parecen menos dado.Preguntòel Moroen lae.anteced. fieran
Portuguefes. Turcos, Chinos ,i Arménios Turcos; iporfu ley , imoftródefeos de verias
que
parecenralgo avrá para efto en la e.pS.del c.j, armas;agora refponde el Gama por la mifmaor-
«"
£
porqae tudo note, <^e. verfo de ia c. oó-
i denj de mi, para lo prinieroj de la ley, para lo fe-
^'
gun»
.
31^ L V S I A D A ^20
racion Turca,a que llama enojofa, que en Portu- todo alli fuena uno,i otro;e{le,i aquelEmisfcrioí
guês vale inmunda.qual ella es. El lugat de Vir- i Io cierto es,que fue defcuido de pluma , o yerro
gi'ío , de que fe imito efia refpuefta , queda en la de eílampa,la o:i que el P.dixo, Todo Emisferiot
e.<5 2 .1 avrà más para el!o fobre la So.del c. 2. C con que no es nieneílcr ejcplicacion
ff Mas foudafjrte Europa, Todoimitacio- f Todo o quefente.Toàos los animales racio-
nes de Vtrgilio.que ya quedan en las eft. 50. 5 i í . nales , irracionales , que habitan uno i otro ele*
i
igena,aLncevoíeuor Eipanol:iVíf«íá
DEftc Dios Honibre alto infinito
pides
no traygo
s porque bienpncdo
, in terrispopulum hodrè
dtci pofcquim mintu tibi
los libros qiieme hojitm, tuifqueejfevelis , aut amicummalis, Yo
notracrefcritocnpapcMoquedeve andarloen creoloviò mi Poeta.
la almn.Si quieves
ver las armas, como dizes, cú- LXVII.
plirèteeíredefeo:ivcràsla?comoam:gr);porque Ifto dizendojmanda os deligcntes
coino enetnigo ob^gome q nfica Ias quicras ver.
DsílíDeosHorntm. Qnc Dios fe IiizieíTs miniftrosamoftrar as armaduras:
«f
Hambrè es de Fè,i cola notória. Solanienre ca- vem arncfcSíe peitos reluzentes.
naliadequceldcmonioeíláapoderado,ieftara ]g |,
r-
r
\
ma^nas tinaSje laminas íeguras:
harta quando focre fervido ei mifmo Dios de
abritle los ojos dei cntendimicnco,i dcl alma, lo Efcudos de pinturas diferentes,
Eftava dando pcIouros,eípingardas dcaço puras,
''''%' Os libros que tu pedes, à-c.
cuentael Gama ai Moro de lo que traia, como arCOS,e fagittiferas ai jaVaS,
Eneasenel j.aDido.EiilugardelosDiofesPe- " ^
diò cuenta acà dei Dios partafanas agudas,chuças bravas,
nates que allà venian , q
adorava en Ia e.anteced.i en efta dà a entender.q
ay libros defta lev,peroque no los trae. I cierto DTziendo efto, mando a los diligentes minif-
nos maravillamos Hempré de que no fe moflraf- tros , que truxeííen a moftrar las armas : vi-
fen alguius imagenes aqui , para que nieron alli arnefes , i luzicntes petos , mallas fi-
tuvieííe hi
earaquello de Virs^ilio , que tanto el P. anda fi- (^ nas.feguras 'aminas; efcudos de varias pinturas
cuicndo, Penatibiís, c^ magnis Dys-, ^c. Pêro balas, efcopetas puras de azero, arcos, i fagitifc
aevio el P. dexarlo,por faber cl aborrec.miento ras aliavas, agudas partefanas, bravas chuças.
que loS Moros tienen a las Imagenes: qi:e viftas 5f Vem arnefes, epettos. En el ames fe incluye
•
podrian anidir
Icpodriananidir contra los navcg^mo,!
navegances.J no
i co- el peto; porque ames feentiende toda la arma-
1 fin embargo, veo que Caftaneda di- dura para un cuerpo juntamenie, pêro el P.no lo
vénia cffo.
.cap. 1 1 en otra ocafioii, efto: Dos queft ignoro àl dezir,que rinieron arnefes>i peiosifino
ze lib. I
de noft Senont (íize,que venian arnefes a parte, a parte petos; i
arrod/lbaram à Imagem , que era i
Apojlolos que Vafco da Ga- dales el epitefto de rcluzicnces, por moftrar que
do Pranto , com algus
P-libros^i eniié- venian limpias las armas i polidas , que es parto
ma lhe mandoumòjlrarX>'ne e!
cnque
,
traemos en el coraçon.i ai- IJa mavan hojas, efto que llama laminas era una
dixeraiN ucftra ley la
: 1
3^) L r S I A D A. 3H
•[ E/ciidos de pintíir,i' d'f rentes. Losçfcvâos azcroJsfsi podemos dezir.qnefeentiendeaqui
.- avallcrof ciic-_aliiivan ,fchai!een-A Ja figura de '•mar norel todo la parte, conaiçun
deraqiiellosC . t
rreo Diràalguno;porqueno lo diro aqui como tas,i piftolas,qi)e de arnefes, iefnada* puesno
;
alia? Rcfpondo, que ai à no era ocafion de enca- cenfur.l ai Poeta cn erros dos lugares , que jro
recer la boiídad delia arma, aqui íi, por Ia trucf-
I fnfpecho eOàn mmediatos a la mitrna cenfnra
tra cu Te Iiazia delias
;'
fíTa bondad en lar efco-
, i quando ella fiicra digna de juizio.Ellos foneftos.
pet-iscfiàerpecificada cr.n el azero: porque lo Enla eft. I 4.de! c/7. dize el Pocra Peitodt^
i
,
que fe deve entender dcfto es, que el Poeta qui- aço, en la i T,o,flpaáíisdea(^ofino. (^^^iSc loque
i
fo deii-, que las efcoperas eran fuerres como diremos al!á,}I es yerro acà €l dezir, que la ef-l"i
:
• -.
azero noeftandocl porclnombre
-r- -..'L/iv defíemeral,
ui..n:iiiciai, <^f>pera es de szero, porque folo CS de hicrro,
tã-
íino por fu fortaleza fiendo e{ra,como es, b vir- ^^ie" lo avia de fer en eftos lugares; porque
;
el pe
niddelaefcopecafepura. Pri>evolonbundanre,t tono Ileva azero algunori folamcntc fe llama dè
ealan3menteconelmifmoPoet.i.Enlae.24.deIpazero por la fortaleza de que confta envirtui
c.8.dize,7W/roííf^Çí?,ficndoafsi,quenoaymu- delarte,itempIeconquefelabra,fiendounadc
ro de azero, Pues fi aqui eflà bicri cl azero por Ia las circunftancias de eíTe templeel ir mojando
fortaleza,! feguridad; porque no eflar.i bien cn Ia los martillos en Ia agua ai tiempo de batir el hie-
efccpeta, que es de hierro, efpecie de azero? rro iporlofuerrequefeproduze enel peto la-
;
Aunque baftava eííí prueva, digo mas , que tam- brado con efta induílr!a,le llaman de a7ero, fcgá
bien cl /'«Aí/ aqui, vale purificadas con el azero; explicamos
'-A^u.-aiinísrtmuduf lascitopctas. Yo
arriba de lasefcopetas. me obii-
lomeooií-
porquefielfaltafle enel eslabonde lasefcope- go .queeftecenfordixoalgundiaenfus verfosa
tas , no ferian de efeto pues alli fe enciende cl
5 Tu damaCcomo lo hizieron todos los Poctas,quc
fliego.quc purifica, efto CS, dàcapacidad a aquc- acertarona tenerlarcal , ©imaginada) queclla
lia arma para lo que con ella fe pretende. Tam- para èl era de marmol,de bronce. de azero, i de
fiadvertimostioscoias una,quecinierropá.*
:
EnfemcoUo fu^endit eburnum , folo porque. tep- entendido le imitaran enabifmos deaciercos:
dnaalgode marfi! laguarnicion iadicha, que : pêro no lo veo en nadie. Vean ellos luego bien a
por cíía nueftro Poeta llama cobre a la bombar- lo que afpir3n,i efpiraràn fin duda,
da , fienlo cl uno de los metales de que ella fe 5f ^rfí?/. Parece a aIgunos,que elP.haze mof-
componc como el azero uno de los de quefe
, trar aqui arma no natural de Erp3na;entendifn-
compone la efcopeca. Acies fe llamô a la copia do por arco el de losPerfas, o negros:! por arcos
de gente armada, Hevando ella mas hierro que enciende èl las ballellas ; armamuy de Efpana,
ique
i
tes'íirà cu la e. 67. dei c 9. que los Toldados fa- por èl ai Dios que Ilaman fuyo los Poecas: i es el
vafoquetrae
Sa- .
gtencia
Que -._;.
%» ^i^- btfraqueza
veraadera
entre „^,i,,^^j^v,
>..j-»^.» .,.,,.
pêro muy
Leam. Sç'
ovelhasfer ^»»„..^y,-
encontradadequã-
vittífera ph.iretra. ;
r^^vf^m aos de
porcin<iu:> "^
Vulcano nam COnfente cho.queeftodetraeraquiel Leon.fueatendicn-
doaqueivanallipieçasdeartilleria, quefclla-
n dcm fogo as bombardas temeroias. mavau Leonês afsidize galanamcnte , que no
: i
«r Twi dano/as.
no Io moftrò en las mueftras , i en el gefto mas
He fu-eo echadas en los baxelss , i
• inacerias ;
^ Hum ódio certo na afma, ^c. A! Moro le ncnnfo p?chn, tan daiiado, que cn efte dia (i pu-
i
tro cl diabloen cl cuerpo , como fuele dezirfe, babebis. Aviendo cl Gama alcançado delXeque,
crcyendoqne la nueva gente de que tenia fingu- con dadivas, dos Pilotos; losinficlesrompicndo
Jar conocimiento , porque era cl dei Reynode la paz,embilHeron con unos lenadores, qpe en fè
Fe?» aportava enaquelias partes para mil de- delia avian falido, con efta rebuelta huyò uno
i
tanto?
^ Matcovtrifonba. Eftava el Moro ya Ileno 11 Qjtfofilbo de David nos injínou. Perifrafif
de efpiricu infernal ccmrra los navegares, i rciafe dcLhrifto, como fehallacnla fagiada Pagina,
para e lios :coftrauy de traidores , i defcarados, tomandofeelhijopordefcendiente. Afsi enrra
de q ay muchosii conozco yo algunos a mi cofta. elEvangelio de fanMateo, Liber generatioviè
txx. lefuCbriJliyFily David. Ivárefiricndo aqneila
Pilotos Ihc pedia o Capitam foberana fainilia hafta lacob, padre de I<feph,
padre putativo de Chrifto:i poreíTodcfcendien-
porqacrapodeíTcà índia fer levado: te,eíroeshi;o,deDavid : i èl nos enfenòlalcyá
dizlhc^quc largo premio levaram p profeífamos, a que el P.llama Verdad, que es ti-
tulo propio delia, i de fu mifmo Autor , Ego
do trabaiho qucniíTo for tomado. fum
Via Veritoi.^e.
Prometelhos o Mouro com tençam % O íegredos,^t.^íS.i es la primera veí que el
Poeta eiiefta grande obra hazejuizios, i dize
de peito venenofo^ctam danado, fentencias, i ufa la Ethica. Buelvelo ahazeren
que morte fe podcfle neftc dia
?. laeft los.idcfdela 5>3.delc. 5. idefdelapj.
dei 6' i en las primeras, i ultimas dd 7. i en
cm lugar de Pilotos lhe dana. las 54. çj. 3p. i ultimas dei 8. i en laspoftre-
ras dei 9. i dei ro. fiemprc convalíeate efpi-
Ediale el Capitsr Pilotos , por quien pudíef- ricu , i clcccion. Toda via le colpan , de que
P fe fer llcvaiio ã U índia : dizcle , que llevarán no de viera dcairlo cn fu perfona , fmo intro-
duzir
8
iComclio
iv^oriiciiu Tácito
iatinj dela
u..ia maneraque
...«..^.«..(vv, to, fer ya moleflo ,t aborrecido ai Moro el Lufi-
brcmcr.te , jy
iJ tano ajuntamiento , texeenel penfamientouti
es notório Grandeshombrescomoeftos.inuef-
troPoeta.ticnen autoridad para innovar;i quan- falfo engano, con que dei todo feadeílruido i :
do no los alabemos fomos obligados alfilencio, micntras efto imaginava folo en laalmâ, configo
conociendo, quenofueron más pobres de jui- platicava eftas palabras.
2Ío que nníbtros que los
,
cenfuramos. Final- f Do claro ajfento etéreo. Qiiiere dezir, defde
mente , el Poeta rompe en una exclamacion a- el ayre: por fer efla la rivicnda propia de los He-
juRadíalfuceíTo, admirando, ireconociendo, roes qual era Baco i dei demónio que cl reprt- ,
de que aquellos que figuen fu vecdadcra Ley, mos fobre la eft. 30. Oportunamente finge el
fcan expueftos ai furor infernal de los que no la Poeta, que Baco (o cl demónio que reprefenta)
fj.j.jen. P^*"* deftruir los navegantes en continuation dei
'^
*
LXXII. ppenfamientoconque feonufo a fu viagedefde
^' prmcipio, fe aprovctna
principio, le aprovecha aei animoqu
mal animo
dei mai que
Paitiofeniftoemfim CO^acÕpanhia, viò para conellos en aquella gente barbara : i
das nãos o falfo Mouro defpedido, para eíTo fe mete entre ella convertido en Ia figu-
ra de un valido dei Xeque, perfuadiendole que
com enganofajc grande cortefia; los procure desbaratar , con las razones que vcv
com gefto ledo a todosje fingido. remos luego.
Cortaram os bateys a curta via f OgramTebano, Entiende Baco natural de
Tebas lugar de Beócia : fi no fuera hablando
, i
5r Conjugo efioipalabroi pr.iticava.Dhen los . taporhecho lo que Dios dixo fe avia de hazer:
cenfuradorçs, que las palabras no (e plarican fi- í* porque en lo que Dios d ize no pueJe aver falen-
no que fe platica con clUs:diien bi -njfi palabras ciaji con que èl lo f.ibeafsi,e$ tan danado, que lo
fiiera vc/zarada a unfcntidofdlo : iellas talvez procura contravenir.
valer» fcotcncias^razonesjdifcurfos; en el modo ^ Indian.tigentesb' lico/a4.E\\\2t{\znch to.
comiin coiT que llamamos buetias palabras alo dei canto 10. las ilami no imbeles, que es lo mif-
que algiiiio hablòcon bnenos fundamentos el : mo alli veremos un lugar de Virgilio , enque
: i
elHlo dei verfo fc hallarà ufido.i auto a. eílaiicia creemos anduvo menos cuidadofo , que nucftro
77. canto ^ eftancia 10 2. canto 4 eftanciap4. c. P.cneftos.
7.ella'iCia 5p,caiiC') S.eftancia 64. Inrroduzeel vi/? egcquce Di-Uumincedo Regina, lovifque
P.a BjCo ayrado, difcurnendo confisco, enfayá»
i Et foror,^ coniux,una cumgentetotannos
dofc con los Poriiiguefes, como luno contraias BeSagero; ^
quifqiiamnumeii lunonis adoret^
rcliqoaí Troyanas,lib. i. B
Pratereâ^aiitfuplex arxa imponat àonorem}
Cur» I uno at ernum fervans fub peíIorevulntUy 1 Vénus luegoadelante , ai mifmo lupiter : Nos
Hitcfecum. Me ne imapto dejijiert violam} tuaprogenies (^c.Sic nos tn ceptra reponts? lotra
T aliãfiammixto fecum Dea corde voluptans. vez luno en el lib. 7. Nopuedc copiarfe tanto,
Mirad (i ellà de Maelko la imitacion. I aqui co- quanto el Poeta pudo imitar. Vayan a verlo los
niiençae! fíngimierroque diximosfobre lacft. curiofos fi quieren. 1 acordado,quc en la cftancia
69. empeçamos a declarar a la entrada defta ; i
i ?o. i otras , provamos abundantemente , queel
declararemos en las figuientes. Poeta por Baco cntiende el demonio,que eftor-
LXXIIII. va efte defcubrimiento , acordemos agora la grã
Eftà do Fado ja determinadoj propiedadconque eneftos últimos quatro ver-
foshabla dei demónio , continuando fiemprecn
que tamanhas vitorias >tamfamoras, ir dexando fcnas de fu penfamiento, i divinaaíe-
fublime Padre , con tantas calidades generofas, formados de lodo , fe han de aíTentar en las filias
he de fufrir,q'ie el Hado favorezca otro por quié queèl perdíò. El gran TaíTofe fue trás efte pen-
fe efcurezca mi nombre? famiento de r.ueílro P. quando introduze a ha-
^ EJiâ do Fadoja^&c. Efta eftancia , Ias dos blar Lúcifer enelc.4.e. 10.
j
35^ C A M T O L 3H
APermltíeronlosDiofes.queelhíjode Fe- ^ redezir: Yo, i gente taní,'rande nos hemos
de
Alexandre, tuviefle eneftapropiaparte
lipo, A rcndir a eftaran pequena? í es continuar cl P. la
Indica tanto poder , queelfiero Marte pufiefle imitacion de Virgílio alli en perfona de luno,
todo deba xo de fu yiígn , de fu mano pêro hafe : Mí ne incepto defifiere viâiamí
de fofrir,que el mifmoHióo conceda a ran poça, 5f E com o Romano. EiuiendelosquedeRo-
o apocada gente t^into esfxierço, i arce,que yo, i maapuntaron por aquellus partes , olopreten-
et Macedónio, i el Romano, cedamos ai nombre dicron como Trajano: fuera deito, todo cl pue«
i
racion divina;i afsi dize agora el demónio Bien : Emperadorcs Romanos, que pro-
fue Erpaiíol el
cftà que yo,i eflbsque fomos hijos de Deidade? curo encrar en ella. Eftodeeílar Bacohablan-
ayamosalcançadotanto ; pêro no loefta, ni le gdo coiiíiyo, irerpondiendoreafiprcpio, es Ia
puede fufrir, que gente vil ( por humana ) poça i figura Retórica Ikmada Antipofora , o Subjc-
Capitam,altutamcnte
Icja elte
°
mente fe gloriava de fcrhijo delupiter, como lhe fera tanto eiiffano fabricadoj
dirá e^P en la c. 54. dele. 7. aunqueverdadcra* ^ ^ .
r\ \
mente . de los hombresqucexccutan obras gio- S^e nunca vqa as partes do Oriente,
riofas fe ha de creer , que tienen mas algo de di- Ju decerey à terra jC O indignado
'''í
N^Apí^En aqoelia de la Afia, adonde Q peito revol verey da Alaura gente,
ivan los "PortTiguefcs.
^Ma. bafidcfofrer. Ya en la
TairoCoimite,oconcurra)dixoaísicon femeja-
te iva, ocafion . en la boca dei mifmo demónio:
i
eft.anreced El
Porque fempreporviairá dcrcita
I
j oportUno
r
tepo fe aproveita. ri"
Efufr:rmche-&e. queda todo el lugar en la ul-
timi nota a la e.^ 2.
NO Será afsi, porque antes que llegue cftc
Capitanleferàaftiuamenre urdido tal en-
Ia índia. Yo baxarè a la tie-
^ A tampoacoí.Ls. gente PQftuguefa,no folo gaiio,qtíe jamas veaindignado peclio dei Moroí
refpeto dei mundo fino de los que en el creeu rra , irebolverè el
a ,
porque fiempre caminará dcrccho quien fe apro-
en Chnfto,esuna pequena parte,comoelP. pon-
Vechare dei oportuno tiempo.
dera en la e. 2 .dei c. 7 Pêro lucgo en la
. figuiente
haze mifteriofa efta pequefiez , molhando que ^ NamJèràa/íi,por^ue,c^c. RcfponJefe Ba-
de ley Evangélica en co a fi propio.
ella es la mcjor cultora la ,
J)
verdadera grandeza, que deffo es ^ EjleCaprtam,&c. Modo de aniquilar, de-
que confifte la i
Cbritto. I cila invencion que es no perder Ias que fon tales : aludiendo a la
Dorque fon de la de
aauillevanueftroP. estai, qucnohallòelTaífo imagen tan fabida de Ia Ocafion , coneopete. i
ponde- calva.Efta erabuena.porque eftando los Moros
otra meior paraaquelConcilio infernal.i
ya con animo danado contra los Por/"g"f
raciones de Lúcifer , de que ai fin de eíTotra ef- '' '^J^^Jj
'' '" feio
'' danat
"
" 7 í fácil '^feria el acabar de para
tanciadexamosunamueftra, para qi:e vean los la eft. . " '
^í; L F S I A D A. n^
onde veílindo a formnj c acílo huma= ^
A 3 . de fu ciu lai : Omnis transformatio corporaliu
rerum , aliquamvirtutim na-
qutefieripottft per
para o Pralío fabido fc moveo. (nOí per daemonemfier: pote^. I con efto los
íuralefíj,
E por melhor iecer o aftf.to engano, cuerdos nos efcufaràn de mas prolixa erudicion
eu matéria can notória , pues baíta efto contra
no gcfto natural feconvertco; (do? los que culpan ai P. delias transfotmaciones ; fi
de húMouroemiVloçabiq conhcci- hien parece , que eíTo es en tanto que nocaen en
q Baco reprefenta aqui el demónio, ai ufo Chtif-
velhosfabiOjeco^o Xeq muy valido. tiano,i no Baco a lo Gentílico:! es çofa clara.
^ Jn/ano.Mii comoIellamòEftaciojThcb.j.
DTzienJoBacoerto.bíxòairado, icaílcomo Jnfano veluti Tbeumefia Tbyoi Rapta Deo,
iocofobre la tierra Africanaiadonde toma- ^ Sobre a terra Africana. Porque en cila eftà
do ia f jnna, fcrnSIince hu4nano,3!i Jiwo azia cl
i -n Moçambique, adonde los navegantes feluUavan
promoncorioPrafToji por tcxermejorfu engano, ^ cxpueltos a efte pcligro.
convirciofc en ia natural pj^atura , i modo de im ^ Para o Prafic)fabido.M.ç\ind&;ver\o en la e.
Morobiericonocido enMoç3mbiquc,viejo,iri- 4 j. Eite verfoes comoel ultimo de la e.jj. dei
bio,i miiy valido conel Xeque. C.2.
<r JJIo dizendo, (^c. E(k verfo bailareis cn Ia 5[ Tecer o engano. Ânodo c. ij. Etunitigano
e. 57. dei c. j. Baxando a Moçambiqueel demó- urdir.l el P.e.79.0 engano urdi do. l el gran Taf-
nio jíèconvirciòen nn Moroviejo , valido dei i folo dixoenotro lugar, ocoacurriendo cónuef-
Rey, pira perfuadirle la defh-uicinii de los nave- tro P.o trasladandole.que todo puiide fer.
gantes. Todoesai/nitaciondel Diosdelfueno y Nogejlo natural.Èw la forma propiaqaicre
cnlariiada de Homero, lib. 3. apareciendo a dcziriafsi f3 ufa natural por propio,i el P.cnla c. {
Agamennn en la fíqura dcNcllor,G;ran valido fii- 1 j.delc.g.
yo , Stetit autemfuptr capite Nelei filio fimiUs çi 1F Vílbo,(ÍJ'C. Efta partícula, de que en viejo
Ne/iori;quem maximèfenwn bonorabat Agamem- ^
el Moro , cuya forma tomo Baco, o el demónio,
non. I de (lo que es mas cierto) íris embiada de es imitada de Virgil. 7. quando Álefto para fe
limo a Cecília, adonde fe bailava Eneas ; la qual niejanteengatiofe transformo âfsi:
para engaiíar las matronas Troyanas(que eftavã ......... Furialia membra
junto a los barcos lamciirandofe, miécras Eneas Bxuitún vulttufefe. transformai aniles:
apartado celebrava las exéquias de fu padre ) fe Etfr ontem obfcanam rugis arat, indtíit albot,
convirtiòen una viejaalliconocida.i haziendofe Cu vi ta crines, é-c.Fit Calybe lunonis an", (ifc,
muy decaía, i de Io zelofo , continuando coa I eito es, porqnealavcjez feda mas credito,
ellas la mueílra dei dolor de fustrabajos, las Trasladòie Ronfardo, lib. r. de fuFranciada»
perfuadioaqueabrafaíTenla flota, iconeíTocef- quaido finge que Marre en la forma de otro vie-
fariâ la moleftia de navegaciones. jo feapareciòaFranco paraotra perfuafion-.afsi.
Ergo inter msdiasfefe baud ignara nocendi Pais comme un trxit roidement
Coni/cit,(^faciemque De<erjejiemque reponit.
y^ ^
dedans Buthrote,ou fa forme lalj^a,
eslanza f
Fit Berosjfmirij coniuxlongavn Dorieli Ò- prtfilecorps^d' aUettre,^ levifage
Cuígenus.^qmndimnomenniitiqutfuíjfcnt, d' unvieil Troyenaux affliinstrtjf^gey
Acfi Dardanidum vjsdiamfe tnatribus mftrt. le quel fvivoit enf.i ie:ttt!jfeHeãor,é'C.
Pudo tambien vera Stacio , queenlu Tlieb. 2. Orce vieillard auoit toíifiours efiè
haze que Layo tome Ia forma de Tíre(ias;i todos varies Troyens en grande autboritè.
los Litinos frequentaron eftas transformacio- En fe femblant ce D ieuguerrier fi cbangs^
nes. Defpues que en eíla imito nueftro P. eitos atitour dufront des cbeueuxblancs araage,
Maeftros, continua debaxo defte veio con fu Re-
fi hboura de rides tout lefront,^c.
ligion alegoricamente. Aviendo fingido, que cl J no puedo contenerme, que no diga que me ad-
demónio encontrava eííedefcubrimiento, finge miro de que aya fnjetos prefumillos deitas le-
agora que fe convirtiò en nn Moro valido dei -r trás, (i que conforme a los
exercícios que toma,
Rey, o Xeque, o Governador de aquella Islã, cn '-' ticncn obligacion de a ver manejado
atentamen»
que fe hallavan los navegantes , para perfuadirle te los Aut()res)que le dexan dezir, que delle vie-
debaxode buen zelofingido , que convenia def- jo de Ronfardo tomo mi P. el otro que introdu-
truirlos. Eítas manas fon propias dei demónio: i xo ai fin dei c.4. Porque cometen trcs ycrros en
que Diosle conceda el poder ufar delias, coníta cita fencencia: uno, que quando tornará de Ron-
deiafagrada Efcritura,! de los Santos cambie : i fardo eito, eraaquí,!noallà;porque no tieneque
confia de rriUchos,que leconcedeDiosefTj ordi' ver eíta invencion de transformar un Dios en un
nariamence; mis fobre aquellos que mas le amá viejo, a perfuadir fus mtentos,con aquella de in-
para provados, He. En cl Teílamento Viejo feâ troduzir un viejo Real , acondolerfe de lo per-
tcfligo folamente lob: en el Nuevo cl mifmo fuadído i executado otro , que íi el inventor es
:
Cliriíto. I fan Aguítincon eftas palabras dei Jib. Virgilio , el Camcés le tenia mas a la mano, co-
mo
A
grande a los amadores de entender cl modo con para quando Vénus falio dei mar ai cieio en el c.
que trabajaron en fus obras los grádifsimos hó- •2. defde lae.^j.lecuenta lospaíTos como Vir-
bres. Yaenlavidâdel P. num i5. comunique gilio a Mercúrio, fegun allá moítraremos.La ter
-p^
líidichaque tuve de alcançar un original deíle -L' cera razon fue, porque dilatava mucho efte cafo:
Poema.iloquerefultò detan preciofo hallaz- laquarta, porque conocioquela traça,ieftilote'
go. Agora digo.que defdc eftacít.fecmpieçan a nian floxedad,como efcrito,! obrado en poços
verias mudanças de bultoque el P.hizo enefta anos:Iaquinta, porque entrava hablandoel trâf-
labor: porque aeftaell. feligucn enel original formado Baco con frialdad , dizíendo Sabràsy :
roc.i Ias cálidas tierra? dt Etiópia fobre Eglp- nav-cganres;qiiecracomo llegarala pólvora el
cqueeraregáiiJo cl Nilo, que cíTo es Scptcm- A. fuegõ,o batir fobre Ia ycfca el pedernal; porque
íímo rio:porq;ie fe vá a perder ene! mar por Ç\z- el animo humano es vario, afsi pudo avcr hori r
te bocas defpucs
, dcavcrfc perdido cn tierra en ouc el X^que eftaria menos inclinado a hazer
por ficccramnsipafsô la Abafsia, o Prefteluan, cftedanj.ieitanoeraapropofiio para perfua-
que eíTe es cl Prefidétc moítrador de prcccptos dirle.
de Clirifto.como veremos cn la eft.í> 2 dcl C.4.Í . y Como er.vvgentes roub.idoras, EÍVomifmo
que tienc fn Império cn cíTa Etiópia: pafsò la ia* buelve a advertir el propio Baco, o demónio en
guiia a donde naco cl Nilo , CDyos contornos no lae.^ ?.delc.8.
tienenagtias de fuentes mananrialcs, fino de la- «j[
Quedai nações, ^c. Dizele eIviejo,oel
gunas: illegò a Moçambique a donde feliallavã demónio en fu figura, que no como quiera llama
los navegantes. larironcsalos navengantes, porque eíTb es fama
A la fcgunda. publica, que vino corriendo defde las coftas por
J^
<[ ScptemJl".o Nilo. E<; imitando a Ovid.M.i- donde cllos paflaron executando el oficio de ro-
àidos Stpteyrjhitis agros. Nihis, <^ antiqua, ò^c. bar.Usde fabcr,qiie el Gama no avia roçado
V!r[>il. ic !I.i:nô Sípttmgemino. A elte modo ha- íkita (ofta liias de en quatro partes , que fueron
h!ó tainbif 11 Diomf. de (iru orb. algunas vezes. la Baiade. Sanca Elcna, que esantes dei Cabo
Xanthi adjiuenta pttlcbrijliii, (^c. i defpucs cir- <lc liucna Efperaiiça , defpucs ta Aguada de S.
i
dei c. I o. con tanto mayor eftilo, quanto fue ma- las dos primeras huvo alguna defavenencia , co-
yorlacdadenque loefcriviõ.Vcafe. mo veremos enel propio canto defde la eft.j r.
Ala tcrcera. (^haftala ^í.idefdela 6i.haftala<í4. ia eftas dos
^ D-cíquiyí^c, Toda ell-l eftà moflrando, que ocafiones alude el demónio imponiendo a los na
clP.efcrivio muchos troços deftc Pocmaenfu vegantes la culpa de lo que alli fucedio.i dando-
mocedad, como tcngo moftrado en el num. 1 6. Ic titulo de roboji mal trato, ufado contra las le-
de f« vida. yes de la razon para exafperar ai Xeque. I agora
LXX\aiT. defcubrircmosotro mifterio de los con que cl
P.vá procediendoenloque dize; es damos a
E entrado afsi a talarlhcatcpo;choras i
correndo a fama veyo que roubadas toel rcfirirlo con mentira, porque cl demónio es
el Auror dclla:una de Ias opoficiones que ticiie
foram por eíles homes que paíHivam,
con Chrifto.que es Ia fuente de la vcrdad. 1 que
q cõ pa<5tos de paz fempre ancorava. el demónio mintieíTe aqui.fe vè claro, porque en
Santa Elenadioel Gama pieças a aqucllus ne-
Entrando afsi a Iiablarle a riempo horas a- i gros, de elbma paraellos, finque Ics tomaífe na-
I comodadas a fu falfedad ; le dize
eran , como da;! ellos de malicioíos fedefacordaront ienS.
gétes robadoras eftas que agora fon llcgadas de Blas huvo fi)lamenre diferencia fobre e! trueque
nuev'o:porque de lasnaciones moradoras en la de algunas cofas. Demodoqueel demónio cn
coQâviíiocorriendoIa Fama de que fueronro- dczir que robavan mentia) como es fucoftum-
badas por cftos hombres que paíTavan.i ancora- £ bre.
van ficmpre con p,i(S-os de paz. % Porefies. Por defprecio , como dixímos
% E entrando .tfsi cntiendefe afsi transfor-
: en laeíi.76.i a imitacionde Virgílio lib. 8. quã-
mado; de aquella manera que queda defcritoal do Turno informa los fenores convezinos para
finde efíorrae. es ai modo de \iE(cx\tma.,Fa-
i indignarlos contra Eneas les dize que creycndo
tigatus ex itinercfedebatjíc cuyaexplicaciõ ve-
: enagueros viene un hombre Troyano a inquie-
remos fobre la e. 60. dei c 2. tarlos. M ult a/que virofeadiungere gentes Dar'
^ A tempo e horas. ilomo'[xhz.\ii Troyanas tíííJ»7'(J:diziendo por defprecio un bombre Tro-
quediximosenlaeft. antcced. /fe hade enten- yano.
der,que eftas horas que cl demónio eligiò para ^ Que compaíio depaZjt^e.Diíe que anco*
aparecer en aqacUa figura ai Xeque fueron quã- ravan,eltoes,que tomavan,puerto con pazfio-
do el edava con el animo mas daííado contra ios jiida,robando,iluegohuycdo. Barros alii. O que
tinba
H^ CANTO L 3^^
tinbíunteniido erafcremhomem vadios que an- o Capitam aCOmpanhado>
dosfeilS
dantm
"• roubando os portos do ntart^e.
" -c,.,.,,,
LXXIX. ^ A_j^ Jj r
quedatençam danada nalce O medo.
J
Efabe mais, lhe diz, como entendido Tu deves de ir tãbêc*os teus armado
tenho deíles Chriftãos sãguinolétosj efperalo em cilada ocultOje quedo;
que quaíi todo o mar tem deftru ido porque faindo a gente defcuidada
com roubos,com incêndios violetos. cairam facilmente na cilada.
E trazem jade longe engano urdido
ITambienfeque determinan venir muy de-
contra nos^e que todos feus intentos mafiana a tonar agua en tierra acompa7udos,
fam para nos matarem,e roubarem, 3 i armados confuCapican:porque el miedopro-
cede dei intento danado. Tu deves ir tambien ar
e molheres,e filhos cativarem. mado có tu gente a efperarlos oculto i callado,
puefto en celada: porque faliendo elios con def-
def- cuido, facilmente caerán en ella.
ISabe mas(le dize)como tengo entéiiido
íosfaní^rienrosChriftianos.que cafi todoel ^ E tambémfty,^c. Ocra vez , otra mueftra
con violentas llamas de fzT el demónio efte viejo, diziendo, que fabe
mar corríeron.robando : i
urdido engano contra nofotros que que los Portuguefes tenian determinado falir
que traen i :
haze aqui Baco;porque fulminando enlae. paf- ta referida en la e. 70. lahcron los Moros hotli-
avia paíTado, lo otro eftava Moro, folo el demónio la podia faber ; como ai
todo eílo, lo uno no i
advertimos.
por ventr.de que el no puede faber.
^ CbriJlSosfanj^uinolcntos. Mucbo mas alu- y Muito cedo. Aqui vale muy demanana.
fangre
langre de
uc Chrifto
v.m.uui.u..L,con f Qu^eda
^ ten(;am danada nafceomedo.
^.j..,..„^..,«^«,-»»„^y.. ^ ,-»^ Senté-
^...^-
de aqui el demónio a la
ia q
marca que le enfa- \J cia boniísimateítendiola mas el P. en la e.p. dei
vè marcados los Chriftianos,
da mucho, que a otra alguna fangre que ellos hu Cl. Es muy ordinário no temer falfedad, i otras
grande Alonfo de enfenar las man.^s dei traidor, que fon imponet
to de los derp;)forios queel
a otros loque folo ay en eh i pretender q cayga
Albuquerque hizo en Goa, como veremos fobre
ocafion. fobre ellos el rayo que derechamente devia caer
la e. 5 j .dei c.p.a buena
fobre el mifmo. Defta manera quiere el P. fer
LXXX. entendido.
^ Oculto e quedo. Como Macftro d ze Io que
E tambcm fey que tem determinado hadecoocurrif' nuiacelada,que es eltar q(cò-
de vir por agoa à tcrra,muito cedo. didos,i foíTegados los que fe ponen en dia. Ol-
vi-
343 L F S I A D A, iff
wiJavafemelomejor.ies la fiitil imitacion de a
adonde fejam deílrUldos
q^jg qs Icve
ay dtida que el P.efcrivio muy moço los prime- las malas obras q el le dezia de ios Porruguefes
ros troços defta maquina:otra, que no ay moce- executadas en la cofta, i otras,i aú eííis torcic-
dad con madurez : q hemos de ver pagar la pé-
i
dolas a fu modo, que tambien es propio dcl de-
fiondem ços alosque efcrivierenen cal edad. mónio, como lo enfefia la Eftrritura facra, quan-
Dichofo Lfíis Je Cam.quc tan altamente fefu- do puefto decante de Chriílc, para facilitarle a q
p>conocer,i emendar: qucay muchoí(porno fe arrojaíTe dei pináculo, haziendo muy de lo en-
dezir cafi todo«.)que jimas abre los ojos , ni aun tendido en la Efcricura propia le dizer Scriptum
lioeil-' cneOaren'ccia ai lugar ilci Siimifta 7. ío" '^s de necefsidad, i noíavia ninguiia para e-
Etincidit tnfoveam quamfecit. Pêro imitando a charfe Chrifto de alli abaxo:i por eíTo le rcfpon-
Anoll: > iiie ii:x '>: dio Chrifto luego , caftigandole
la ignorância, o
Che qui prende dileto dxfarfrodt maliciaconlamifma Efcritura bien entendida:
Nanjide lamentarjt altrol'- ingarma. Nontentabis DominumDeumtuum.Vorqvczn^
Q^e m; P ieíde moço imitava, porq cenialeido toncesno cmbiarà Angeles , antes caft garà Ia
muchci ( ó todo acertava como de poços anos. tcntâcion. Dfmanera,queel demnnio fiempre
/af>í me admiro de los que picnfan que aciertan vieuea moftrar quicn es, fi le quifieíTcmos echar
Cícriviendo fin avcr cftudiado,i fiii noticias, de de nofotroSji cfto es lo que le fuccde aqui clara-
q
oy ay tantos; peroporcíTo vemos tantos efcri- mente.
fs de m
>ç )S. que bien parecen de la mocedad. % Mortos ouperdidos.'ÇS\.çíiiçç\'mtex\to\fin
Finalmen rc íin edad capaz, fin ciência grande
i
V ^^' confejo dei demonio,de que fe figue, que ef«
noayaciertos
rtos cabales en ningun humano. ^^ perfonage rcprcfenca Baco , porque el oficio
"'^""'"''
LXXXI
' tocal.i fuocupacion roda dei demonio.es la def-
E fc inda nam ficarem defte feito truiciondel género humano ; i con fingularidad
de los Católicos. Oygamos a San Gregório ex-
Geftruidosjou mortos totaimcntc> poniendocierto lugar de /ob. Qjiidperditioms,
eu tenho imaginado no conceito? Ò' mortísnomine , mfimaligmfpiritus dejigntn-
rar? Afsipucs dando elP. a Baco eftc cuidado
outra manha , c ardil que te contente. de procurar que fueíTen muertos o perdidos los
Mandalhc dar Piloto que de geito navegantes Chrilliauosicsdezirnos que elrcpre
fentaal demónio, de quié es anfia propia Ia mucr
íejaaftuto no engano p e tam prudete. te iperdicion dellos conforme a cíTc lugar de faii
Grc-
i
Gregono,; a todos los Santos. Con tal índuflria . los Portnguefes por tâlcss
paíâjes, íjfiefcapaf-
nosquifoel P.hazcraquiunaimagende eíTe ene A fende iinos,fueírenacaerenotros,dcmanera q
migo comun. jam.is fe lev^ntaíTen. '
LXXXl I. ir .
maes.à-c. Piloto.^c.
-S ^'í/^'» A «n mif-
TantO que eftas palabras acabou ""^ ciempo fe previnieron las armas ,
i el Piloto
_ M^ r\ r
lU
ouro nostaes calos íablOjC velho,
JnftruidoeBmalici3s,paradarcólos Portimuc»
fe a donde quedaíTcn perdidos. La hiftoriadere-
^Iia es ( con Barros Dec. r .lib.4.cap.4.)que
OS braços pello CoUo ib l lançou, eftc
1
''
^1^ r 11
1
Piloto fe diodefpues que los featrevie- Moros
agradecendo muito o tal Confelho. ronanueftrageníe.ivlronque nofilianíonfi,
E lof^O neíTe inftante concertou, inrento,antes caíligados de nueftras armas , co^
li- _ 1L molueqofe verá. lafsinole entienden bien.n
para a guerra o belígero aparelho; ^ „,„„ ^ ^, „, ^^^ ^-^^^^^^ continv.rmucho ^^
paraque ao Português lelhetornalle verdidhiftonca.
ír«r^v^ranfTnpaaamnnf
cm roxo langue a agoa que bnfnííí»
buicall.. 5 j^^^^
^f^,
^^^'o em todo dano.
^^ ^P^^^i^
Nopodia dexardefec
.
^^ j^ j;^^^^^ ^^ j^ .^^^^
,^
rancia,íí avia de fer fabio en amos, i maldades;
en aqnel porque la experiência ha enfefndo(rara cnfa')q
LVe^o que el demónio trãíformado
echô los braças
Moro fenecio fu piatica , !e los mayones maliciofos fon los mas rufticos
, i
ai cuello el Xeque agraJeciendoIe mucho el có- ignoranresri eflo vaie alli eí/àb:o:ifíuto.
fcjo.Al punco ordeno Ias armas para aqnelca- ^f Sedaqui efcipar. Si alli en Moçambique
fo,penfandobo'veren fangre aios navegantes nofuelfendeftruidos: oquefien unparajenolet
laaouaquefueííena bnfcsr. pudiefle ech.ira perder, lo hizieíleenotro.
^ Nostaescj/oSifabioevdho. ElMorovie- ^ Víí cair ondemmcafe levante.^lTz^o có-
jo,i fabio en femejanresaílncias, quierc dezir:/ Q tin-jando aquel engano dei demónio ( como acá
veysaicomoera el demónio en figura deeííe mieílroP.) quediximosenlaeft. 7<5. cicne caíi
viejoMoro, porque el demónio es el verdadero efte propio verfo en la i6 .Menagli parte ondd m
fabio,i viejoenellas defdeel Paraifo terreílea alsanmainontorni.
donde con femejanres engano e! género huma- LXXXIIIT.
malícias fon
fio.I como los Moros cn meeiras , i J^^^ ^^^^ Apolineo viíltava
muydifcioulos dei demónio, con graprcpiedaJ XT L i-
OS montes iNabatheos acendido,
I
lefing?eíp.transformadoenuno.
El gran
^ Os bríi'^ospeBo collo lhe lançou. qu£tlo Gama co^ OS feus determinava
Tafl^ienfu Líber. c.ii.eft. 57.cn femejanttí j . ,1
motivo,! invenció,T?arcce trasladar a nueliro P.
de Vir por agoa a terra apercebido.
Ittdilebracàa ai collo
T)
A Pente nos batevs fe concertava»
(CoftdettoMlifteffè.earcondallo. Z.
Como C c cr -ri-i
ÍCÍolle O engano )alabldoi
Brirfo«^«í/otue redundância inc^>gna de la grã "^
dcza dei TaíToji mas imitando a mi g'anP. que mas pode forpcitarfe facilmente.
^^^^^"paraaguerra obeUiero. Vamosalaeft.
Queo coraçamprefago nucamcntc.
44.delcanco 4. verfo 4.
LXXXIII. "y Ael Apolineo rayo vífitavaencendido lo»
H^ L y S I A D A 3^iS
quem C crc de
fe
A^h.., ^ CJ J. r
leu pcrhdoadverlario,^qU D deazagaya.iesdZrf^wwf/bi?. Efti la diferencia ca
de la azagaya es mascorta'queelhie-
laazaglyacs
q la alta
afta ríe
apercebido vay como podia, rro;i dei dardo,mis corto el que ella. Esnombra
Arábigo, ifignifica cofa arrojadiza , quales fon
cm trcs bateys fomente que trazia
los dardos,! venablos.
^ lapojlos tmcilad». Executando Io que cl
TAmbten a eflb de fofnechar el engano tenii demoni > aconfejo a' Xequ5.eft.8o.
precedido el aver el Gama cmbiado a pedir ^ Põem bums poucos t^e. Conda de las hiT-
el Piloro que avia menefter; i refpondtdofele en torias,que eílavan armados hafta dos miLVÍoros
fon de guerra: fuceíTo contrario a lo que el pen- en efta ocaíionji poços fe moítrsvan, por combE
fiva. PoreflT.) , ipor faberqaantoyerraquien fs dar m
IS nuedra gente a irfe a elIos,i defpues d,ar
fia de fu enemigo, fuc armado como pudo en fo- fobrc cila. Parece que el P.echò mano dcfta def-
los rres hiteles que traia. a venencia entre los navegantes, los Moros pof i
J^
^ QjtAnto errx quemftfíiX , ^c. No puede imitara ApolonioRodio que entra en ellib.3.
cver míyoryerroqueei dcfiarfe dei enemigo; de fus Argonautas.coníêmejantecontienda de-
i mas de aquel
que no lo fue por fu voluntad , íi- llos ton otra gente.
no por li que entendia en nofotros. ^ O cafo leve/e Jbefiça. Porque fe les figu-
^ Em três bateys fomente que trazia .Tre$ raífe fácil aquel acometimieuto, ap»recUn po*
batelcs, uno de cada nave, porque ellas no eran cos por la playa.
inis:i pareciendole poças ai P.núca en efte Poe- ^ Por negada, Me-tafora de caç?. , en quo!.".
mabaxò a dezir el numero delias, antes con in- el caçador cogeenellaço Ias aves con el fefiii*-
duftriale fue ficmpreencubriendo,i defcubrien- lOíCíTo es ne^ac^a , i de cíTo fervianaqui lo»
do.comoaqni: diziendo,queçl Gama falio en poços que aparecian por
crcs batcles folos,porque no craia tna$,dexiad» la playa,
Aa*
H9 CANTO 1. )So
LXXXVII. A qne vive apartados de la Fe Católica, como vi-
licofos Moros haziendo fcfnSjO amaqos tó migo de ordinário noobferva Fè , ni ley con cl
Ia adarga paliíírofaaíla
í
por iiicica r a los Porrii- enemigo. Particulariza el Poeta el molhar de
fabietido fufric que los dientes, porque les llamò canes , en los qua-
euefes. FJlos gcncrofos,na
aqncllos canes moftrãJn los dié -
les enojados es propio el m<..ftrarIos por fcãas
les anduvieíTen
tes,falcan cn cicrra con tanta ligercza.qiie ningu dcarremeter-.i tambicn,porq comofoIoeíTjay
no pudo dezir que fae primem
eneRa accion. blancoen los negros, folo c{{o fe vè dellosen ef-
ff Andam pella ríbeyra,^c. ( onfclizdef- tando un poço apartados, íi los mueftran , como
ahogo defcrivc el Poeta ia accion militar de los eílos hazian,con geftos,torcicndo la boca como
la principal
Gentiles de los te no ha cfcnto una cllancia , lino que nos puío
nesmuhi:z\\zzv.à\Q\\ào de los , i
en
s^ L V S I A D A i/2.
c. ig.e.i j t.
c morre o defcubertoavcnturofo.
y» timorgrande tuto ilfangtie oprtffè
Cbe gli Africani baveano in torno ai core.
Afsitoiosenfemejjntes tiempos.
YA cn ba tcles fe levanta el fucgo de la fu-
los
dura arrillcriainflamadâ:ia pelota de
riofa i
^ Iafoge o efcondido y^c. Entiendefe porei
efcondido, los que ellavan en la celada, que ram
piorno ya m^ra : el eftruendo cfpanta: hendo d bien huyeron viendo quan mal los nucítros par»-
ayreíilna.i retumba iqoicbrafeei coraçona los van a los defcubicrtos.
Moros:el gran tenror les ycla la fangre: ya huye
el efcondido depuro micdo : i clavencurero que
^ Emorrt o defcnhertOyi^c . Entiendefe aque-
llos 4 andavan por la playa, incitando con aque •
iiiS
e
'/i CANTO L ^H
lias fenas a los nueflros; K los pies dcl Xeque ca ^ apedra,o pao, c o cato arremeíEindo;
ycron muertosalgunos de de bombar«Ja
uti tiro /\.
conqus trivicron tal micio todos que liiego tra- dalhe armas o furor deíatinado.
taron de huir,i deíio refuiro, que bolvieron a pe Ia a llha,e todo o maisdefamparadoj
dit paz ,i dicronun Piloto, conqueel Gama fe
fue de alli. à terra firmefoge amedrontado:
XC. paííàjc corta do mar o eílteito braço,
Namfe contenta agctc Portugucfa; q a Ilha em torno cerca,em pouco ef-
mas legaincio a vitoria eftruc ,e mata: (paço.
apovoaçamfcm murojC fem defefa, EL Moro va huyendo,tirando flechas ya fin
i
>T O fe contenta con eíTola gente Portngiie- jor, Spicula converfofugientia dirigít creu.
4 úi.-ínres figuie;ido la vitoria dcftrnye,i ir.a- f i4j5fí/yáo/?40;!ugar bienconocidode Vir-
ra: eí bombardea, cnciende , i desbarata la po- ??il.lib. i .1 amcjiie faces i^faxavolant .^xc\\\3kZ.
blacion fin miiro,i fin defenfa. Ya Ic pcfa ai Mo- ^ .Con piedra, paio, ò^c.Birtos Dec. i. cap.<y. cn
rodela cavalgada »que bien pcnfo comprarlaC otra ocafion femejintcque el P. imita. D^«iu.
niasbarara : ya blasfema de la guerra ,imalde- dofe comfaa corajem a qual lhe minijlrava trmeis
xiaia el viejo inerte,i la madre que cria ai hi jo. depao,pedra,denteSieiinbas,porq tudo alifervia.
^B(iruí w.iíá:afsi en la e. 1 4.del c. j. ^ Dalbe armas ofarory(^c. VirgiHoalli, /"«-
^[ San muro eftm 26. Ne
dife/^. Ariofto c. ror arma miniflrat. Nunca tanto fe cumplio cf-
forza,ne ripar ..negrofe mura. El P. adelanceell:. to como quando un Português en Ia índia i cer-
pj.i c. 7.e.46. co de Dio,faItandolc bala en lo mas furicfode
«ff Da cavalgada jalhe pefa.Stzcln Tlieb.lib. im conflito, fe facô undicnte( fucíTe comofuef«
^.ai Drincipio ental cuíojampudet incepti, iam íc')i lemetio por bala: eRa fique fue foberanamc
pímm,(^f.B Taf.Florid.c.5>. Giajt pente ilgi' te arma miniftrada dcl furor, facadola de fi mif-
gante de ia imprefa. mo,! tambien lo era la cabeça de un monftruo fal
<[ la blasfema dagv.crra , e maldizia, (^c. a to de picrnas i braços.i bucn Letrado que huvt»
May c^-í-, Afsi Orac. od. \ bellaq;matrihus de Y) enPortugal, porque quando fe enojava contra
.
tejtata. £1 texto fe ha de ordenar afsr- Ia o velho fu gente fingia que fclcavia paflado el enojo, i
inerte,ea mny que ofilho cria blaifemavadague-
, haziendolailegara fi como para componerle ai.
rra,ea maldizia: o entender que el Moro venci- go,le dava con la cabeça reziamente. El furor
cio blasfemava de los padres que Ic criaron para es de muchas maneras , cada uno fe pinta de i
tan mal fuccífa. Lo primeto es mejor,i lo cierto, muchas;efle aqui es propiamente la rabia de
1 propiodeviejosji mugeres viendo vencidos verfe perdidos ;pintafe con una venda a los o-
los fuyos.Tal lugar halUireis en la e.44.del c.4. jos , por fenas de que procede Wn lumbre de
i lugares que (Irven
aqui. El buen Meiu fe me ol- razon ; por lo mifmo tambien fe le da una haz
i
truir,con:entandofc con el dano liecho.pruden- ze dos vezes Mejor fupo el Poeta efcrivir, .
nuca fe ha de hazer todo el mal que ellos cenfurar agora lo veran. Suponga-
temcntCiporqiie ;
oprime ,, o eicT-.iaora
tanto os oprime efc,->.iabra El canto aqui, P,riutn corta O mar a nado diligente;
hl .
J3
vale piedra de gran tomo i en ponerel Poeta
:
quem íe afog?i nas ondas encurvadas>
enpoftrer lugar cfta en efta ocafiun , lo moftrò
cjuc bebe o marje o deita juntamente.
claramente ; porque quicnvá cone! furor que
fe defcrive aqui , bufcando aqucl j;enero de .ir- Arrombam
as meudas bombardadas
mãs, primerovàaííendo de loque es proporcio-
os pangayos fotis da bruta isente:
nado paraJevantarfe, podcrfe Icvanrsr conel;
i
i no oncontrando eílo,viene a afir, cn virtud dei dcíla arte o Português fim caftiga em
furor ciego de Io que no riene proporcion, co-
,
três cofas;una, dezir canto piedra como el P. i Ingenti trepidare metu.parsvcrtere terga
otra, que (1 piedra i canto Fuera lo mifaio , que- Cnt qmndampetiere ratej;p.>rs tollere vocem
dava diziendo , uvotina pedrada conuna piedra Exiguam incptus clamorfrujlratur biantes.
jelTono lo dixcran tales hombres como eitos Efto es lo que conrienen eíTas 4. eltanc. Siguefe
Príncipes de fu lengua: i otra que el acurvar , ArioRoalfin dei c. -s^g.
eiti diziendo que la piedra era dermefurada, por Altriche Hferro,eb inimJco caceia,
que con otra no fucede caerfe un horabre ; afsi ncl marjigettã-,e vt ft affjga,etejla;
i
quierc dezir Barros, huvo una pedrada con elle altriche move a tempo piedce braccia,
gcncro de piedra canto, grande Mejorel mif- : và perfãlv.irfiin queila barca ,í ;'» quejla,
mo adelanre hb. 4.ca p. I .quádo defde un si to rn % Almadias carregadas o \)oxqtíe nofonli- -.
Calccuc arrojtró femejanre piedra fobre Alófo geras, o porque ivan cargadas agora mas de lo
£
de Albnqucrque,Dí>'^e lhe de cimados valos com acofcumbradOjCoir.o fucede en femejaures prif-
bum canto que o derribou logo. Menacop. i yy. / fas^en que por querer echar mncha Ii3zienda,i
lançan los cantos dtfde las almenas. Porque can- fobre c!to entrar mnchos fe viene a perder todo
to es pieilra qne de graiv:cno fe puede tirarcon a donde fe eíperava fílvar.
cila, íino que levintandola condificultad, (e de- <[[ Iliim corta o mar a nado diligente , bien íe
xacaer; eíTas fon lasque fe arrojan dcfdc las
i eftd vicndo el que hr.ye nadando.
murallas a los que las quicren efcalar: hitgo en *\i
Quemfe afiga pmpio en fcmc jantes bu-
:
la cft. I y p.cWze, Piedrasyi dardos, (^c. haziendo lias, ahogarle, o por no faber nadar, oporque 110
tambiendiferencia de canto a piedra. Afsi que valioc! faberlo,
cfto no es dezir dos vezes piedr3,fino cfpecificar ^f Ondatencurvadoi concavas que vienen :
Quera
. ,
i/7 CANTO I.
i/^
f Qfíem bebe o ffiar^e o delta, (^c. Excelente- . Chriftiar.o.que esantiquiTsimo,! terribleiísgo-
mente, pordosrnzones iina,cpelos qucfabenA.
: raaumentacif)Coneftehecho.
bicn naciar van cogiédo la agua cr. Ia boca,i arro «[ E vendofem vingança, ò-c. Todos los auto
jandolarotros por no fabcrlo,la cogé fin querer, res cuidadofos, fe acordaron dei defco de la vc-
ilavomitan derpncs:toJo eftoiva en efta bulia. gança en femcjantes ocafiones. Virgil.en perfo-
Imitacion de Homero cor. VliíTcs naufrago, lib. nadeEneasenTroya,Iib.2 Ntinquamomnesbo-
ç Ore autem expuit maré amarum. Sobre e ílo de
. diemoriemur ínulti'>\ Atreoen Tiefles de Stnc
belver ai marrei mar bebido, fs veajae.2 2.del cz,zdr.z.lgnave,<^e.inultej>oJi totfcelera Dan-
c. 5. I norefe Ia brevedad , i elegância , i belleza tcenia cancionquecomiença, Cojt nel,^c Cbs
con que defcrive los efetos dei mie<!o eu los ate beUo bonorf' aquij!a infar vendetta. Sentencia
q
morizados de nucftras armas. 1 porque luande fe ha de entender fucra deladotrjna Católica,
Mena pmrô con valience mano , fcmejante tra- que prohibe la vengança y dentro de la pafsion
;
g^r de agua , i bo! veria , en femejante aprieto le _ humana,que no cabe en fi en tanto que no fe ven
pongoaquide lebucnagaua:ayale,onoleayavif- -»J ga, fundandofeenlos titulosde Iâhon^a,icav3-
tomiP.esenlacop. 1S5. lleria de que refulta aver muy buenos Cavalle-
,
Las vidas de todos a/si liti^avan, ros maios Chnftianos. En la Orden de Santiago
que aguas entravan do almasfalian; de Caftilla, entre Ias pregunras que manda hazef
la pérfida entrada las aguas quertan, de las calidadcs delq pretende entrar en ella,
ladurafalida las almas negavam una es de , 5; tomòfatisfacion de la afrenta que
fe
^ Arrombam as meud.^c. Enel verfofuena lebizo. Aprovo eitos títulos nueltro excelente
laartilleria, difparada con frequência: eífoes Key don luan 1 1. quando fieiído uno condenado
meudaSime,y\y\á3.s. a deftierro para Africa, por un crimen de vengã-
Pangayosfotis. Esembarcacion compuef- ça de otro,efcrivio de fu mano en fecretoal Ca-
%
ta de tablas unidas , como entre nofotros : fon
pitandela placa para donde fue eldeftcrrado,
afsi JlUã vafulano, íratalde bicn
capazes de carga confiderable. Llamale futiles,
porque fon angoftos.i ligcros. Las almadias fon
^ :
ifue becbo de
cavadas de vn folo palo,como Ias artefas;y aun- bombre. Los Étnicos dizen , que cl defear ven-
que menores que los pangayos , Ias ay tan gran- gança , es fenal de animo noblc, i generofo : j
dcs.que fe atreven ai mar alto. TangrueíTosar- por eílo pinraron muchos cl tal defco en uu
boles prqduzenaquellastierras ; cofa notablc. Leon atriveíTadode vn dardo , porque ficndo
animal generofo , bufca a quien le atraveflò , i
El epiteto de futilcs,propio de tales vafos,pudo
falir de Vir^W. 6.Cj/mba/uíilis,é'C. leconoceaunqueeftè entre mucha gente. Tu-
cid.Iib. I .dize, que es conveniente ai animo ge-
CO* o dcfpojo da guerrajC rica prcfai como veremos fobre la e. ^ j.del cio.
c vam a feu prazer fazer aguada,
D XCVIIII.
Pazes cometer manda arrependido
ícm achar reíiftenciajuem defeíà.
o Regedor de aqueIJa iniqua terra,
Ficava a Maura gente magoada,
fem ler dos Luíitanos entendido,
no ódio antigo mais que nunca accfa;
q em figura de paz lhe manda guerra:
evendo fcm vingança tanto dano,
Porque o Piloto falfo prometido,
fomcnie cftriba nofegundo engano.
que toda a ma tença no peito encerra,
Ecogenfe vitoriofos con rico defpojo: a fii para os guiar à morte lhe mandava.
R plazer hizieron aguada fin renftencia. Qne^ j.
dava laílimado el MorO)i con el ódio nueyame
i
5[ Q^etodaa mà tenfam
no peito , c^f. Afsí
enlaelt.8(5.delc.2. Todos hazen el pecho dei T^Ffpedidadefta arre la fuerre armada, divi-
hombrederpcnfa de fus defignio"^ i ordinária'
: Lv dia las olas de Anfirnre , acompanada de
mente es ella una infernal defpenfa. Barros alli, g Ias hijas deNereo: du!ce,fiel,i alegre compania.
dize deiie Piloro afsi :Ao feguiente dia fe par' El Gama que no caia en nada dei engano que
tio levando conjtgo mães oerdadtiramente bum
, urdia el Moro , el Piloto, iva informandofe con
mortal enemigo que Piloto. Porque iva con
, el deaqiiellas co(lis,i delas índias.
grande aníia de dar con las naves a donde fe As ondas de Anfitrite. Todos faben que quie-
perdieílen. re dezir el mar, tomado alli porcofa tan fiiya,
XCV. como Ai Deidad; de que diremos allà ene! c.d.
O Capitam, que ja lhe entã convinha fobreIae(>.2
^
2.
DasfíUas de Nereo acompanada. En fus
tornara feu caminho acoílumado, Eleg. i adonde refiere fu navegacion pa-
Rimas .
Recebendo o Piloto que lhe vinha, nada la flotadel Gama: las quales enlaeft.ip.
dele. 3. nucvamente guiadas de Vénus, la li-
foy delle alegremente agafalhado. bran de un peligro peto fe ha de entender, :
Capitan,qiie ya le convenia bolver a fu ca- ronlcs Pilotos delia navegacion, como real-
EL minoacoflumbradojiceniâ buentiempo pa- mente fueron pueslosque llevava Ia flota no
:
Xeque, manda dar las velas ai viento largo lotu,y el Norte la carta de marear. I cílo es
, i
^ O Capitam que ]ai Ò'C- Afsien la eit.pj. loque vi texienJo el poeta con iiiveiicion be-
dei canto 8. nemeriradefi propio. Sobre la eft.jj. dei c.2.
^ Caminho acojlumado Parece que no dize avrà mas deílo.
.
nada;i mueítra con la woi,acoftumadoy la grande- ^ Fieh alegre doce companhia. Buena feria .,e
deza dei viaje que liazia el Gama: como íi dixe- deque cntiende el Poeta las virtudes Angéli-
ra Ya era fu vida aquclla navegacio-
, porque :cas por eftas Ninfas: porque ficntendiera las
avia cafifiucve mefes que durava en ella,refif- materiales dei mar,quc los Poetas fingen, vie- i
tiendo todo género de males. nen a fer las aguas, ni fueran fieles, porque todo
5[ Atento. Enriende ai viento, ordenandofc lo dcl mar fe llama infiel perpetuamente, de los
afsi la c\íu{»\í.ReJpondi endo ai menfajeroyi aten- PoetaSjdoíftosji cuerdos; ni fueran alegres, ni
to ai largo viento.manda dar las velas. dulccs: porque l.i navegacion es trifte.i amarga,
f Asvelas,<^e. Afsi en lae.6 5. dclc.2. i' i pefadifsimacofa. Antes contra ciTo fon eítas
afsi e!Maeltro En. ^. Et pater Anchijesdarefatis virtudes. Veremoslo mejor fobre la eft. i 8. dei
vela iubebat. Diezdias fedetuvo el Gama en C.2. adonde fe defcribe.Si ay , onoay mugcre-
efte puerto,por las maldades deftos Moros,que marinas, que fon las Nereidas, nome rocapro-
tanto refirtieró,para venir defpues a fer los hucf- varlOjfolamentefe vea lo que diremos en la eíè.
pedes de los Portuguefes.como veremos fobre 15. delc.fí.
la eft. 48. dele. 2. XCVII.
XCVI.
Defta arte defpedida a forte armada, Mas o Mouro inftruido nos enganos
as ondas de Amphitritc dividia, que o malévolo Baco lhe enfinara,
De
. 3 —
(ÍI CANTO L $6z
também tudo o que pede lhe declara: mitiria entrada dei cauallode madera, que fue
queavendopor verdade oquedezia, fudeílruicion, porir dentro cncJ la fiorde las
armas Griegss: es cofa notória afsi bafta cf- : i
de nada a forte gente fe temia. to. Pcro noay diligencia que baile a advertir
todos los cuydados dei P. El no folo va en todo
TL yrAsclMoroinftruiJo eu los enganos que efte Poema efparciendo comentos a fus luga-
JVi Ic erfeiíò el malevoloBaco,!es prepara an- res mifteriofos, fino quehaftade las imitacio-
tes que Hegiic ala índia nucvos danos de muer- ncs que
,v.^.,„^^
liaze nos avifa algunas vezes
^„...__,j, , ya
, en la :
Dando razon de los Indianos -D cft. 12 nosadvirtiô, que imitava eníu Lufia-
teociutiverio.
piiertos tambienle declara todo loque pide
,
ds Ia Eneida all.i en la 8 ^ dei c.4. nos advier-
: 1 : .
fucrte gente avicndo por verdad lo que el de- tc de otras notables. Veafe.
la
2Ía,nofe ten^.iade nada. «y Cu]o ajfento povo antigo Cbrijlao Dezia .
^ Mas o Mouro injiruido, é^c. Và el Moro el Piloto enganofímentei que avia alli vna ifl*
minrieado en lo que dize ai Gama.en obfervan- quede largos figlos era habitada de Chriftia-
cia de la inRruccion diabólica que llevava:i pro- nosipor lleuar los nauegantes a Quiloa, que a èl
curo e! P.imitar a Virgil.lib, 2. introducicndo parecia poderofa para deftruirlos. Barros allis
le
blando dei Piloto. Ou pello ódio que nos tinha, q o feguroChriílão lhe mãda,e pcdc>
ou porque Ibo mandara o Xeque , deucom os na- queailhahepoiruida damahna
vios entre buas ilhast&e. Las quales islãs fc lla-
gente, que fcgue o torpe Mafamede.*
nian oy, dei Açotado, porque alli Io fue cl Mo-
ro.dc c)rdende'iGama', por caftigodc fumaii- y^Aqui O engano, e morte lhe imagina,
Moçim--^
cia :ieftanfefcnta léguas más alli de
pcligros, bien fin-
porq^ em. poder
j ç ;^ j.
e forçasmuito excede
bique.Por toda efta copia de
ge el P.que el demónio era el autor dellos; i que a Moçambique efta ilha,q íe chama
Dios lo fue defte viaje. QLiiloa,muy conhecida pella fama.
XCVIU.
E dizlhe mais, co,o talfo pcnfamento Falfo Moro determina
ELguro lo inifmo que e! fe-
comqueSynonosFrigios enganou, manda,
Ciiriftiano le pide ique Ia \í[n :
aquellatierraadonde tanto dcfea iiegar. Ocra, vea como Dios queria que los Porrogoefes tu-
que aun fin la induflria para iiazer olvidar cl eno- vicífen império en la índia , i fueffen Apofbolcs
jo, quien rnega mandando, o manda rogando, o- de!ia;i comocn miIaE;ros tanevidétesnoavia cl
biiga mas;Comoel P-iocnfenaen la elíácia yS. P.dc craer por Aurora ninguna Deidad Gentili-
canco4 puesaldezirelRíy aVafcodeGamJ_, g ".(Inoque conaqreliosmifterios que vcnimcs
quelecmbiavaala/ndia, dize que fe lodixocó dclcubrícndo defde !a a. ^ .enticndc la verdade
3
rucgo,i palabras amorofas,que es una fuertc de ra fUbaxo deites noml-res quedandofe cabal
,
niaiidarqueobliga mucho: de donde feocafionò Poeta ei) ufar dellos,! meramente Autor Catoli
anucftro fentenciofo Sá loque eicrivio en un CO con lo que porellos dà a entender, haziendo
Soneto ai Príncipe don luan padre dei Rcy don fiempre Vcnns la figura de la Iglefia) RcJigion í
hsEÊcron violarlelos açores referidos Peròtn . g Aparecia enfrcte una ciudad de buenas fabricas,
Moros.i Neg-os.i ludios, es fcequente la obílí- Tegú moftravadefdc lexos.Rcgiala unRey viejo.
nacíonrporqueloque cn gente docil obra cl caf- El nombre de Ia isla , i de la ciudad, era Mom-
tígn,en Ia felvaje.i obílinadâ,cxaípera más. ba<;a,
*«[ Masaqitca Mafamede.Cíf^ cl mifmo vcr- «[[ EJlavaatJbai^c. Se nos parece laapari-
fupode-
fcacieel 4.delae.99.Todi)cfto nolo Gama,a la de Delos a Eneas en
cion delia isla ai
ztr.ie otra manerael gun Taflo en lu Lib. c. i. Virgil.lib. ^*No traercmos lugares.por fi a cafo
eft.J?4 ptiesdtToafsi.
rofe ajurtareconnueftro parecer enellosel ju-
rhc dentro à una clttà commijto dicioTo.Si lo quiíiere ver , ai tienc a Virgilio , i a
Perd
Popolo alberga de contrariaf:de: mi Poeta. I tambicn ai llegarde Eucas aGnofia,
débil parte, e la minore in Chrijlo;
lib.íT.
La
La grande, e forte in ^-^
j^aKr^n<*c..^. acometo crede
y M ,,. .. i- ,.^
Qaehumejireitopequtno.
Poça agua divi-
«r Mas mm querendo a Deofa, &(.
Virgii. v>aiaa Mombaça dei continente.
rra cnel lib.7.Jiziendo,que
enrra
Eneas
" demanda-
.-:.-- f Quenafronte do mar, (^e. Virgilio alli:
oyo tantos tan Contra eíatamarireJpondetGnofiat^ãM.
do el nucrto,o tierra Circea , , 1
*^í>^/!e ne
-^- monãra pupaterentur talia Trois
' í;«, /.»- A.A.v^..,*
D Plc»' e^a de buenas fabricas, a manera de Êfpa'
ãa-VeafeBarrosallienel cap.í.Dec.i.lib 4
littora diraju
. •
btrent.
t) ''l %ti inportfíuneu
-
00 ufa d^e otro,que es fingir fobre ellas.con ufar Eys vem batcys da terra com recado
dlelasfabulas,inrroauciendoaVenusdivmapor
de^enforadofuHerocentcndiendoporcllala
Relioion Fèquc le i
do Rey^que ;a fabia a gente que era:
-T
falvò. FinaImete,Vafcode£ quei5aCO muitodanteS oaVllara,
,,-.,-
Dios permi-
Gam^ quena entrar enMombaça,i ^^ f^^^^ ^^ j^ lucediuío- ^
eOorvonopudieíle. 1
tio,qae por un
brecHo!oqveremoscnelc.2.haftalae.28.cnq
a Birras.defde el cap. 5. T SiendoelCapitanIIegidoae!!a,eflranarncii-
et P.vá fnímcndo
íT Titmentraefítrgtfora. Barros alli. JV^Jí .«. i.». n-^^^, t'
ji^^u^. v-H'».»» u-- fv^uvi tv,i tiu^if^n
tiòvafcodeGamaao Piloto, que metejfe os 2adopucb'o,como!e auia dichoelfalfoPiioto
eon r
urgi o de fera. veys vjenen batcles de la tie: ra con recad de :lel >
vioí dentro, ef
navios
Rcy, q ya fabia la gonte que era, porque mucho
antes fe lo avifò Baco »e.) la forma que a^iia co-
Eílava a Ilha à terra tam chegada, rnado de otro M iro.
que hum eílrato pequeno dividia: f O povo baptizado. Afsienlae.4j,
a 'el c. :j.
Tomo I.
M 4 Atiof-
! o . j
^Ct L V S I A D A ^6S
Anofto c. j i.LagfKttdel 5.i«f/«íi.Pcriírafis de Na terra tanta guerra j tanto engano
tienJa de infierno,iciclú;eíle focorreal compas tanto engafio, tanta guerra, tanta aborrecida ne-
que dana aqiicl. cefsidad Adonde podrà acogerfe un flacohu-
!
•[ F orm.^ de outro Mauro q tomara. Comoen Bm^no? Adonde tendráfegura la corta vida, que
la e.77.adyridefeTealo q diximos,i firvcaqui. no fearme jife indigne el fereno cielo contra uit
cv. tan pequeno gufano de la tierra?
o recado que trazem he de amigos, 5^ No mar tanto perigo, <^c. Na Urra tantiUj
guerra^^e.QonVnQxhoWh.ô
mas debaxo o veneno vem cuberto; O tandtm magnis pelagi defim£l<e periclis^
que os penfamctos eram de inimigos, Sedterragraoiora man'ct,(}}'C. beãa borrida,^e.
Tanta necejstd c^r.Afsienla e.8o,dclc.7.
f[
íegundo foy o engano defcuberto. ^ Contra hum bicç^c. En fui Rimas canc. p.
-O grandesjc gravifsimos perigos Indignados ,^c. contra bum corpo terreno
bjcho da terra •uil,e tam pequeno.
o caminho da vida nunca certo Ies facado de toda la facra Pagina, que perp>e-
i
Que aonde a gente poc fuacfperança tuamente nos advierre, que fomos miferables
rpnh:» Vida ram noun rí-<Tnr;inra j
tentiaaviaatampoucaiegurança
Ti
gufaTios ^"o es
8"*^°^ (^ efTo í O
cx\ Português. ) El Prai-
^^ Bichos en
c. m\[\z,Egoautemfumvermis &nonbomt,;ihtiítc
PfaU
L V S I A D A
D E
LVIS DE CAMOÊS
R I N C I P E
P
DE LOS POETAS DE ESPANA,
COMENTADA
Por Manuel de Faria i Souíà,Cavallero dei Habito
de Chrifto , i de la Caía Real.
CANTO IL
Argumento.
ELRET^DE MOMBAZA PERSUADIDO DEL
'Demónio para dejiruir los Navegantes , finge alegria con la entrada deUos
enfiA pnertOyiar males infidias.El cielo los libra deUas. LaPiedadReligioJà in-
tercede con Diospor eUos,i èl le affegurafufavor.i le diz^e en profecia algunas
de las acciones heroycas dejla nacion en la índia. De/pacha un AngeUpara^
que enfmnos advierta ai Gama^que huya delpeligro de Mombaça.Def-
pierta èl , / haZjiendo levar ancoras Uega a Melinde,
cuyo Rey le recibe,i hojpeda benigna ife/li-
vãmente.
ESrAKClA L
A Neftc tempo o lúcido Planeta»
<]ue as horas vay do dia dcftmguinQO>
chegava à defejada,e lenta mcta>
a luz celefteâs gentes encobrindo:
E da cafa marítima fccrcta,
IhceftavaoDcosNodurnoaportaabrindo,
quando as fingidas gentes fe chegaram
a as nãos que pouco avia que ancoraram.
defcanfcn los Letorcscn lacorrietite deaquel vcllidos- Son en diferentes maneras las horas-.pc-
ro
;7; CANTO IL J7f
ro la es la natural l!an:3(!aars!,
màs conocida paron:pues Anolo^hienodetoflo ellnzimienro,
porque confta dei movimieiito natural deiciel^,->, Aviene,por rerlo,alograrfelaDjiJad miritiiiiade
por quicnfon medulas las horas,
porq rriidiendofe ci laherinoriira
dcfpues por ellas. Cada dia tiene 2 4- i cada una ^ Secrsta. Enfena el P.i eíTas dos herimfuras
I 5 grados; porque Apolo fus el inventor, o pa-
i
mafciiliiia,! femenina,qa5 fupiie!lo que fehandc
dre <ie las, como dizcnias fabnla_s,dize cl P. qnc juntar ilograrfe hazicndoelfaofenfia Neptu-
,
^ Cbfgava à defejada,e lenia meta. Con Vir- clguftode las acciones torpes en lapublicidad,
gílio iib. 5. parecíendoles que no la s tuvieron fi no las pre-
lamquefcrè mediam cali nox húmida metam gonaron.
Cont}gerat,(^c. ^ Lhe ejlava o Deos NoSiurno a poria abrin-
Metaeraunatlevaciondetierra , que enfieftas p do. Entre la turba Gentilicade Diofes.avia uno
antiguas fervia de termino a los corredores- tJquccomoaPrefidente delanochediô lafabnii
e! nombre de Nofturno,oNoftuimno.Eílo mfie-
Orra llamaron meta los Romanos , cuya mina
vimos ei orrodia jnntoal ColiíTeo,o Anfiteatro ren los Mitológicos defte lucar de Plauto en
de Tito Vefpafiano ( obraadonderepierdeel Anaphitr. Credo baenoóíe N
oãurnum ohdormijjfe
penfamientojiaunque de la ruina yanofeinfie- ebritím.Tra.c un lugar de fan Geronimo.i orro de
re fu primera torma de ,los libros fe vc
, qne era Marciano Capela, enque fe acuerdã defte Dios,
un modo de coluna, plantada en un pedeftal re- ,
lacobo Dnrantioalláen la junta de Criticos,aq
bentando en la parte fuperior, agua repartida en Gruceroilamò Te foro Cri tico, tomo j. foi. 2
47,
modo, que U bsiiava toda; i recogida en una ta- adonde fe puede ver lo que acumula a efte pro-
ça que renia ai pie , vénia a falir por diferentes pofito,con que dize explica el lugar de Plau:o,q
bocas , adonde matavan la fed los que afsiftian a yoentiendo noeftàexplicadoen lo tocanteaef-
las fícftas que fe hazian en eíTe Anficeatro:de quep te Dios;! menos en Lambmo pcfado hablador, i
fefigue,qucanciguamentefebeviaaguaenRo-^delosque en cl fuero exterior fon abundantes
ma , adonde agora no fir ve mas de para las bef- Comentadores. Agora a ambos a dos quificra
tias,i lavar la ropa,i regar los campos,i aun todc>
yo dará entender alli a Plautocon el mifmo
e(To,por cl exemplo, parece que ya no la quiete, i Planto, Autor de eífc Dios,pnesenèl hallanfu
principio todos los qne dèl fe acuerdã. Digo quo
pide vino. Pcro la meta que el P. aqui apunta es
la primera , que cn nueftra lengua dezimos raya, efteDios Nofturnoesel Sol porque el Sol es
:
fuerça que defee Ue^ar a la n.eta,ofin -U^wí Ç/?^ Nocturno dormi endoborr acho. \ cíio era,
el dia,es tuerçaq
deldia,es
de eíTc trabajo : tambien fe puede entender por
i
porque le parecia larga la noche queriendo de-
:
las gentes; cn particular t/abajadores, que con 2Ír,quedormiael Solyaconcxceífo, como bo-
anfiaeilan aguardando Ccmprc quefe pongael rracho, pues tardava tanto es abrirei dia. Priie-
Sol,quc es cl termino fu labor.
i.'c
voloagora con el propio Planto como ofreci. ,
^ Lenta. Porque xquella hora aqueci Sol fe Bolviendo el mifmo Sofia hiego abaxo a repetir
la mifma quexa de que fe dilatava mucho la no-
poiíc , en codo tiempo es mas templad.-^ i por :
ocra parte llamamíjs lento,aquello en que ay al- che , dize cafi con Ias propias palabras Credo
, ,
buelve en ella,que e(r> es orvalho. Plauto no fe declarara tanto con efle lugar, baf-
tava aver dicho entre èl,i tflbtro,que dormia rá-
^ Cafa tnaritimafecreta. Entiende aquella ef- to Nofturno , que no defaparecian dcl cielo ias
tancia dei mar , en que dizen las fabulas fc rego-
iijaeiSolconlafeiioraTetis.pordefcuentodel eftrellas.niapnnrava cl dia;afsi:/f,i/.i/;>i/.-i«í
57/ L F S I A D A. }76
pnr imagen JelSol Ide! Lobo esepiteftopro- . Ias ferecogeelSol a! findei dia. T nodcxade Cer-
:
pio el de noftumo , porque de noclie iio vive Avir a eftoel otrolugarde Planto in Rud .quando
meijos que de dia: perdono agora a erudiciones ai hâblar de un alcaguete que dormia mucho di-
de epiteftos, diziendo folo.que fc vea a Macro- ze afsi aft. 2. Peritpotandoopinor. Neptunus
,
^S.refirieu !o el propio fuceíTo , Et reverfusejl res , fin interpoficion de fabulas , que fon màs lí-
Solisc!rnlineis-,^c, Luego fi loqueallàes fom- cenciofas que las verdades. Hafta aqui teniamos
bra, es Sol aqui , i Ia fombra es Ia noche , bienes difcurridoqusndo alcançamos los dosorigina-
Noiílurno el Sol. No es menos claro efto tambié les dcfte Poema, de que diximos enel num. T5.
por la coftumbre vulgar, que dize duerme el Sol, de ia vida dei P.i bailamos en la copia deM. Co-
quando Ias noches parecen largas , i ay infinitos rrêa Montenegro, por D eõs No âiurno , eftotra
lugares paracftoen vários Autores. I agora fe- Icccion , o gram Neptuno Con que fe confirma
é
tuvo prefentc a mi P.al efcrivir efto. Pêro fubito de los Moros que todocs infido o infiel pcro
, ,
;
aparecen dosobjeciones , que parece dcftrnyen mejor esJíílgidíU,\>3Lra. lo que cl P.và diziendo, i
efte enteu Jimientoruna cs,quc dcfte modo fe ha- es, queveniancon femblances fingidos A ofre-
zen dos Diofes de uno: i otra, que nueílro P.los cerfe ai Gama, como vimos en Ia c. i o j.dcl c. i
diftingiiediziendo , q el Noiflurno abria la puer- ideftasque fe figuen.
taal SdI para que entraíTe.Laprimeratiene fácil
^ Que pouco avia que ancoraram. Efto es, que
rcrpuefta:porque coftumbreesdc la fabulahazer apenas echaron ancoras los nueftros, quando los
deun Dios muchos idemuchos uno parabien
, Moros vinierona ellos. Finalmente, toda la eftã-
mucho mas concurre efto
diferentes acciones : i cia es defcripcion de la hora a q llegaron aMom-
en el Sol, de
quien dize Macrobio,i otros Auto- baça.que fne a boca de noche, ( como fuele dc-
res defta esfera, que los Afsirios tçnianal Sol, ia 2ir(e)en 7 de Abril de 1 4P8.fobrc nuevc mefes
lupiterporunamifmacofa; iq rodos los otros J)denavcgacion.
Diofes feintroduzenen lugar de ApoIo,ique fin II.
Apolo no avia otro Dios alguno: de que fe figue
tambienloqueai diximos,deque eranunamif-
De entre ellcshCi q trás cncomcdado
macofaclSoIji Nodurno. La fegundaobjeeion o mortífero cnga^Ojarsidczia:
de rcfponder:porque cl P.ocupa
110 efti tan ficil
cftas dos Deidades a un mifmo tiempo,i firvien-
Capitam valerofojc^ue cortado
do Ia una a la otra. Refponderèyomientrasno tens de Neptuno o Rçyno ? c falfa viaj
lo haze algun fútil , i digo , que el P. agora aqui
por DiosNoAurnoentiendeel Somnus, Erebo,
O Rey ^ manda eíla Ilha alvoroçado
o Morfeo,que es el Dios dei fucnoen la fabula. I da vinda tua,tcm tanta akgria j
como dei Sol fe dize, que vd a dormir en el mar, quenamdefcja mais que agafalhartc,
quando fe pone,quiere dezir elP por efte modo,
que el Suefio le abria la puerta para recogerle. I
^ verte,e do neceílàrio reformarte.
dixolo, tambien como eíTotro , ai fon de Eftacio
ai li m\(a\o,Obruit He^eri.t Pbabtmnox húmida.
portaÇíyit es el verfo entero de mi P.) eftando ai DE Entre ellos, uno que traia de encomienda
ufar dei mortífero engano, dixo: O
Capitan
por la noche cl Campeador delia, que como def» valerofo,que tienes cortado enelReyno deNep-
pcnfcro dei defcanfo dei trabajo dei dia , abre Ia tuno las faladas vias , el Rey que govierna efta
puerta a los trabajados para que dcfcanlen , euv Islã efti con tal alboroço , i alegria de tu venida
trádolo sen fusdulcifsimasalcobas. Afiado ago- aqui, que no dcfea más de agafajarte, verte, i de
ra, que el oficio dei Dios dclfueiío abriendò la lo que te fuerc neceífario reformarte.
puerta ai Sol, parece propio de Neptuno:porque
^ Dff entre elJes, cf^í•. Quatro Moros bien tra-
fiendo Neptuno el tnar,en el mar dizen las fabu- tados falieron de Mombaça con recado dcl Rey
pa-
.
tinbadefua vinda. Afsi tambien ai findei cap.g, rubi , duro diamante de aqui lo llevarás todo
i ,
en la refpuefta dei Rey de Calecut peroeneíte : tan íôbrado, que podrás hazerfin a tupropio
fue el cumplimiento cenido en cautelas, en el de defeo.
i
Mombaça la maldadteíiidacnbuenas palabrasjQ ^ Efe bufcando vos, ^c. SupueRo que vian
i en Melmde conforme a ellas el coraçon , todo alli a los navegantes, fuponian que eran llevados
bueno. dei defeo de Ias cofas de la índia, conforme 3 i
^ Edo neceJarioy^c.El mifmo fia tiene la c, efto fe las ofreccnalli, porque no paífen más
55.dclc.i. adelante-Todovàaimitacion de Virgil. quando
III. finge dezirDidoa losTroyanos i.
E porque eftà em
eftremo defejofo Setí vosHeJperiammagnam SatamiaqtitarvSy
Sive Eryciífines.regemque optatis Acefem
dete ver,comocoufanomeada, Auxilio tutos dimittam,opibufque iuvabo.
te roga que de nada rcceofo, % O aurífero Líí/íjwíf. Porque cl Oriente pro-
duze infinitooro.
entres a barra,tu com toda a armada. f Dro^j/à/a/Z/ír^. No feiamente produze U
E porque do camino trabalhofo J)
índia cofas tocanres ai puro regalo ociofo , fino
ai importante de la falud.
trarás a gente debiljC canfada,
^ Luzente pedraria. Entiende diamantes, ru-
diz que na terra podes rcformala, bies,efnieraldas,7afiros,i perlas. Embiava elMo-
ro a dezir ai Gama , que tenia en fu Reyno quan-
que a natureza obriga a defejala. to de preciofo le podia llcvar a bufcar otros,por
obligarle a que entraííe para dentro en prueva ; i
porque tracràs la gente debilitada de viage tan traicion,con que pretendiadeftruirle: porque un
trabajofojdize que entierrapodrás reformaria: traidor con fuhazienda compra fu infâmia, co-
porquelanacuralezafiempreobliga los navega- ]g mo cl iluftre fu gloria. Yoconozco algunasper-
tes,a que defeen falir en tierra fonas, quedeviendomucho a otras , nunca les
^ Entrei abarra,tucoTn,^c.V\v^\\.'Enz\á.i dieron algoji ultimamente convirtiendo cn ódio
Subducitenaveis^&c. ladelanrc: Qudre agíte,o la obligacion, les vinieronadar màsde loque
teãisiuvenesfucceditenojlrii. Dezia afsi Dido lesdevian, por entretenimiento difsimulado,
toda tierna con los Troyanos afligidos llegados harta que llegalTe la hora de quitarles la vida. De
afiiptierto. manera.que entales ânimos fonloshombrts co-
^ E porque do caminbo,(^c. Latino a los mif- mo gallinas en ceva, engordarias para comerias:
moscnel 7. Sive erroreviíf ,feu tempefatibus ieífoeraloquc intentava hazer cl Rey de Mom-
/ií??;,(f^f.Vâmos a!ac.8 8. baça con elGama,con quié fe eftava dcípendien-
Q^tanaturez.t obriga a defejala. El gran do. Accion muy de alUioa Mora.
1Í
deleo tu los navegantes dellçgar a tietra, cono- ^ O rígido diatfjante. Aíb^lc llamó Geronimo
Balbo,
579 L V S I A D A )2q
JÍ2]hr>, Ter>£Í do df eam ex adamart tf, ^c. Peio . Defta fcrte do peito lhe dcílerra
r.o fc ha de cnrender,quc el diarratire no íe quie-
-fi-
/^.Habes tota quod mente peti/íi ^dezia. luno aVe- Chrifto la más de la gente. Defta fiierte le dcftic-
fu propolito. Ovid. i .dei At- rra dei pccho toda íofpecha,i cauta fantafiâ,pot
nus para atraerla a
donde feguramente el Capitan fe fia de la infielji
Xç,H<tclocafuntvotisfertilioratuis. Arioíto c. ^ falfa gente.
io./« quejio il dejideriopiu non chiedi. Ercilla c.
32 Qne enel baUarà termino eldffeo. ElRcyno % Dopeito,^c.e.^6 .ien c] c.i.la 94.
teiiia porambiciofo ai Gama , pues le dize que ^ Toda afojpeita, ecautafantafta. Mueftri
hariafinarudefeo;porque el ambiciofo nunca le como el Ganíia no era falto dei temor, i cautela
hallafin. Cartaneda \ib.i.ca.p.9.Qiiealitinhatu- pru.lenteCeíTo es fofpecha,i caata fantafia)fino q
do o que podia bufcar , mojlr ando lhe efpeciarfíU% fe la hizo fiifpendcr aquello de concordar elMo-
mientos dei R-jy,! fu refpeto, le forçarão, muef- folo defcan tanto ver.
traquc lefuerçamàs Ia atenciou a lafeguridad 5[ E de alguns, <^t. En efta llegada a Momba-
dcloquclleva a fucucnra. ça, enlaotraadelante aMeIinde,ienladelc.7.
i
Itjanel Scoundo,era
dolor, todas 'ar vezes que fe condenava en Tus tenha firme/egura^impaje branda,
Xribnnílcs.amuercc qualQnicrhombre. E! Rey
hcredandodèlellapi:-dad cnri Ia aqualbe aocÕtrariocm tudoeflava.
dou M"i"e' '
ai facarde
cimbrias
las de aquelJa eítupenda IPcr eílos manda prefentes ai Rey, porqne té-
dei Cruzero, ella fe vendna rras ellas , i t;a firme en è! !a bnena vo!untad,que moílrava
boveda
los rraba jadores.mandò e! Rey, piadofo fegura,limpia,'i blanda.Ia qual eftava en todo bié
mataria
ai contrario. Ya la pérfida, nefanda compania,
conlasvidasdeloshombres, que algunos que i
ique fi cayeíT; Ia maquina, alli de Ia flota fueron recibidos en tierra con alegres
•fnefTenafacar,
Jc- i fingidos geflos.
oaedari^nPiy^» •« '^ P^"^'" f" "'^cí^-^^P^-^Í!^,
\\2
Dizefcquecayô.ipcrecieronalgunos.ibol- ^ E por ejles ao Rey pr e/ente s manda t ^e.
levantar i a aCar de Io mifmocon VirgiUalli,3l Rey Latino.
viendola a ,
digno de todas
çado, i
delhemo[lraremtudooque>diam.
^rirSrSar^n^^^^^^^^^^
le. marnfrcn,o
no,en la expl orac.on dudofa. Que onde reina amalicia,eftà o recevo
Mombaça; por
que a faz imaginar no peito alheyo.
evplorai lo qne av,a en p
i
.iXs a
obhgarle. Afsi^
«nprefence ai Rey para
ellos
pi^aslegadoalT.bre.lib.y. Quareag.te,&c. DEfpues que hablaron con el prefente ai Rey,
OuXca%ui^h.tbeantbomÍHes P,To los Mo- corrieron la ciuJad.i noraron menos de lo
q
^ r mo eihvan
prevenidos dei demónio, do-
aaturakza aftuciofa , no largaron
i defeavã;porque loscautelcfos bárbaros fe guar-
davan de moftrarles todo lo quepedian: que
írinados de fu adonde la malicia reyna,efti el temor que la haze
i^rs. no v.eron
d^amino .Ins exploradores ver, que
:
d^v.% efles homens para ejpnr o eftsào da cidade e , parro : afsiíVehijo de dos madres , porque an-
i
povo deli a.Os Aíottros .oupnrqite intenderão o af- diivo unos mefes en lascntranas de Semeie, i
tc/icio,ou porqtiefempre ufam de cautelliu trouxe- , (irrosen aqufl la parte de lupitcr.ElP.c. T.e.75.
ram CO/n !.'h os bor/ssns,de modo que notaram Jo- o Qjie d.t paternal cox.tfoy nafcidoú por eíTo fc lia-
quífeofreceo az>ijla. I con lílo fc bo!vieroi,>co- ma entre los muchosnombresqueciene, Ditira-
iDí) ire!'os viendo porias eftancia<;. bo,queqiiiere dezir,nacido dos vezes. Eíladi-
^Qu_eondereynaamil:c.(^c. Mas breve di- chocon í'vid.Met.^. Tiitaquebii gtnitijiint in
oel P.jihfencenciaen lac.8o.del c.i.pcrofc- p cunabulaBacchi. ] cl cftilo de dos madres con ,
,n- :,,-
]izinen'e Alia , iacá.
n
Es !_
propio
,rr y
dei fofpechnfo
r ,
B^ixhnn Theogon. 2 Q^uodqtie diiits
Qv.: c^itòo .
imai»inar enotro el veneno que tieneeníi; i fi^ii- matrcsejiviff-i babere-.Btmatír diciiur.ç^c. Tc-
rarfclec! danoadonde no leay p^reíTo ft- pinta
; go por eícii fado pai ticularizar mas la fabula , ni
laforpecha armada cu afto de ofe.ider,i cn el ef- Í(.s motivos delia (de fcr el vino produzido cu,
cuio pintado unTigre, animal que oycndo mufi- ]3 vidji fazrnado en la t]naja,qiie fon las dos ma-
cafuave,rcme,i le parece eftruendodealgunpe- dres) p-;rque para el entendimiento dei P. efto
ligro arm.ado contra el. Arirtnreles dize parte ba!b; para los qiic faben fobra, i iosotrosai fe
1
dcRo. 1 ai revés fueleel maliciofo,noconocercI ticnen mnchos Indicc5,dequeyo no foy tan biic
peligroadonde le tiene openfar qnele remedia
, copiador, como veo ferio tantos.
conuCar lapiedad que nunca conocio: porque ai % Mojlrmdcfe ChriJao,e fabrkavay^c.ERti
Tigre ([uanJolequierencaçjr , felepone impe transformacion de Baco en Chnrtiano,vcneran-
rro en la trampa adonde le cogen : el viniendo
aprieíla por comeria, vieudofecaydoenellale
regala, Afsi ay Tigres bautizados.
i r^ do un altar>i ciertas imagencs Católicas, no pue-
'-
dcn
'"
'"'* por '"''
fufrirmuchos , juzgandola
*" '
—
'"'^
indigna" de
'
— —
Autor ( arolico: aun anadcn,que eilava dizien- i
fon perifralis notório de Baco , que fiempre , en Virgilio.dc que fe imito cfte; que esen cl lib. 7.
quanto a lo primero.fe pnita moço: por eíTo di- i quando Aledoaparecio a Turno transformada
rá le! mieilrro P.en lae. 5 2 .dei c.7. Hwn Capita en figura humana parafemejanreperfr.cfion, ala
de fronte /i/a,c]uc es parte dela Primavera dela que mi P.aqui va texicndo, adonde la pinta tral-
eda la lilura en la lez , como de Ia vejcz lo !bn
1
fnrmadacnhabitoSaccrdotal.yf/fífío.tíNf/íí Cii-
las arrngas. AlIà diremos a efle propofito algo. Iunonis ama ,T emplique Sucerdos. 1 licndo
lybíS
% Q2.e fe>npre a mocidade tem no ro^o perpe- clle lugar claramente cl imitadoaqu!,i poniendo
tua, í on Sírn.-ca^ £í tuThyrJigera liber ab Indta, el P. en lugar de Sacerdos, el Chriiíiano ,figuefe
hieonfa tiivenit perpetuum coma. I por expreííar tambien claramente, que efluvo cuidadofo en no
ÍU mocedad concir.ua en Baco, le lUmo moço. hazer Sacerdote a Baco, por obfcrvar la vencra-
cicn
.
A monio , pnes
,.., j
^
C el no caer en eilo
._^.
. >lo -- hazia
io--. _- difi-—
aBaco.i ami cn facros ornaméí:os;pues
rr vertido cil.I para q veais como el P. es mifteriofo, notai
confta cj cl demónio, en el reprefenrado, algunas que três vezes fing-ularesfon las q cl demónio fg
vezes engano a los Católicos por médio de ima trásforma en eftcPoemaji de rodis vereis, q íié-
ocnes dcipropio Chriílo Sacerdote eterno ide ,
preeiigiôperfona grave por dignidad, ozelo , o
figura de Ángcle?; bucnos S. antonino deFiorc- Religion la primera fue la deaquel Moro vicjo
:
ciarefierc, ó faltado en una fiefta el Predicador, venerable en Moçábique, valido dei Xeque, c. i
e.77.Iafcgúda,ladelle Chriflianoaquiila terce-
q fe aguardava, iipareciò el demónio reprefenti-
dole,t hizouiiSermon ApoRoiico.Luego fíclfe ra eu el c. 8 .e.47.en la deMahoma,apareC)é Joa
hizo Sacerdote , Predicador de Católicos para
i
nn Sacerdote de aqucll.i Seta. I fuc eliiitéro dei
defeiiganarlos.nnfucrayerroq cl P. entre Géti P.en efto.cóformarfe có la Eícritura S. de q cóf-
les Ic crásformaííe afsi para wfar fu propio oficio B ^^A demónio tomado la forma humana, q fue
^''
de cnqiúos.Pero Io cierco cs,q no Io hizo por no de grã mageftad, a lo menos quando prometiò a
aputado tanto. I íi adelante(e. i 5.)dizc,que los Chriílo una gcã parte de la cierra, porque le ado
cmbiados dixeró aver viflo un Sacerdot«,eno no ra(íe,!e térò trcs vezes, viédole dar prmcipio a la
es dczifique cftava diziendo Mi(Ta,fino qix- pudo Redcmpcionh;mana,que mal le eftava : afsi
rã i
tener el habito, i no e! exercicio.I tarnbiéCqiie es aca viendo agora dario a b. de tátas almis en la
,
lo mas cierco)pretendiò exprimir la coflúbrc de Afia, que de Ia mifma fnerte no le eftava bicn, le
çcnte paço âdv/crtida,i mal difciplinada ("quales haze el P trásformado otras trcs vezes cn perfo-
cran los cmbiados,como vimos en la e.7.) q fié- nas graves, para encótrarla có ttes tentaciones.
pre ai referir fuceíTos nuevos , o fc le figura en e- Vengamos a la hiftoria derccha. Barros alli.di-
llosmásdcloq vicró, o loanaden: porq fi el P. zcríio que devamos en laeft.antcccdcnte , quo
quificra dcz!r,que Baco eílava hecho Sacerdote, los embiados por el Gama no pudieron vcr.fino
lodixcraaquÍ3dódeleinttodi!2e,idefcrive,i fo- C las cofas gcncrales que Te Icsvenia» a losojos.
lamente dize,que fe moftrava Chriftiano. Final- por la grau cautela con q-je los Ucvavan los Mo-
mente, Ia introdució de Sacerdote, clara imira-
i ros por Ia ciudad;! afsi no vieron aqui nada dcfto
ciódel ííiírrio/ds Virg.quc ai queda, veremos dd altar,i ( hriftianos.que cl P.váfii>g endo.Pe-
có grã dicha en la c. 48 .dei c. 8. de que fe infierç roesdefabcr, que Io finge con ocafion dcnnos
tábien.queel P.nopretédiò iniroduziraqui Sa- trêsAbexins dei Pretie Tuan. Quc en Moçambi-
ccrdotetporque es nuiy ageno de fn atenciõ ufar que avian vcnidoentrc los Motos a ver las na-
dos vezes una invcncion mifma. Efto balb-, E! al- vcs:losqna1cs viendo cnellas.pintadaU Imagea
tar,pues, en la cafa, el venerarlo, es a imitacion
i dei Angcl fan Gabriel, fe learrodillaron , coma
de Virgílio ene! 4 pintando cl deDido. aquellos que tcnian algo deC hriniinoscn aque-
11a tictra dei Prcfte , ínoticiadeftaslmagsnes.
Pratíftàfnit in ttíiiódt mármore Ttmplum
Coníngii antiquí , miro çHod bonore colebat. Lo Refierelo Barros en cl cap.4. i en el tí.di je,que
claro deilo es, que aqucilos cmbiados hallaró cn
có
D"n*'s Bancanes cn Melinde
naves una pintura de Ia
viendo tambicn eu
Virgen
,
SS.la hizierou
Ia ciudad unos mercãtes(voy agor.a el P.)quc las
moftraron una cfíãpa, on que fc gran reverécia,i ofrecieró algunos dones. Todo
en cierta cafa Ics
el^o,có fu buena de(lieza,recogiò nucftro vigilã-
vcialoquedize la e. (ig. que devia fcr Chriftianos
para fabricar cfte dei
de aquellos de S.Tomè,! la tenian en la pared de tifíimo P. deftos lugares ,
Conefto fingimientodealtafcóimagéáe N.Seiiofa.i o-
fu cafa, como oy entre nofotros
feufa.
verdadero, Baco,quc demónio, transformado en
mezcla el P como Poeta aquella fic- tva«ii es el
errof CS de idolatrias,! más para engaiíoque para los Motos lapudie(lendeíhuir,queeracl intéto
alivio, fíieron losMoros a molí rarlo a nueftra gé- dellos có aqucl bué femblãcc q moílraró. I toda
aftan.lib. i .cap. p.dize
- —
Io q fe fi-
f\goraDien:eni.iN c.^w.
te.Agorabien:enlase.
te. jo.7j.74.75.7i5.77.dei
/^. /^./ ^./^./^.uci via advierto,q
.i«auYici V aii.»...i^v-
i^^jv] ( --r y
.
^ ^'
c.i.moftramos.qne Baco repiefentava ai demo- '^ç,uc:Madouadousi{gríid:idos,cUajgusqtrAZ.tA
nio,i como fc transformo en un Moro, para pro- pura aveturar em tais recados-.efora tncontrar c9
,r ,___,.., O i__j-Ȓ-
vocar có fombr.is de zelo alGovernador deMo doMmercadores.pareceqCbrtJiSosdeS.Tor»e,q
,
lucScí^aspeairádcrpuesdeavcrcntendido
Tono I.
A com»
q
3^7 L y S I A D A 38S
IrradiatfíilgoreloUm.quoftemma beatvm
Irradiatfiilgorelocum.,quoft(mma beatt7m
paloma, quos/irve de fu Imagé:i liiego lo deda-
ra,icn fJiyeduvoelP.cóatencióa cnfcáara los
- . - -
n-ifcentis
.
erat-.quíbtu ignt agi firo
Imbiiit ora calor JiBifqueJiuentibttí extt
M
hereges, qy^ d ixeron averfe convertido realn é- Linguarumpipulofafeges, ^e. I es de advertir,
teel Efpiritu fanto en paloma; fobre que dixera qnenofoloinhindiòel omnipotente Dioscnfus
mucho otro Comentadorjfin Jezir eíTo que dixe. Àpoftoles la ciência de las Icnguas paraq fuefle»
5[ A (andid.i Pombiaba. Ademà'; de la blácura q cntcdidos de los oyétes adóde ivá a parar,fiijo
ficpre fe apropia a la paJoms en particular quã-
, a eíTos oycres quàdoeran de varias naciones,
in-
ílocóellafc haze Imagcdcl Efpiritufantoen fc- fundia fubito elentcndimienco dela Icaguadel
fijl de purcza,3nad€el P. con Retórica digna de Apcíiol,o otros fantos,q efío parece mis de ad-
fii"; piíizele^ el nóbrarla có diminutiv<), Palomi- mirar qne cftotro.Dc que fe vè claro.quç a Dio$
i?j(e(ro es Píi'màá)q es imagc de ternura cUre- ningunadilií^encia le quedo por hazerj paraqcn
arai
mad.í,i ílijeto inculpablc conel mifmo cuidado
: el ricgociode !a falvacion no pudieíTe
J) c«nero
elJg«r
dirà/r/.if/ai/Menla e. I íydcl c. j.adóde fans- nnmano alegar ignorância. ! cito es lo peor para
farcmTS a los q le códenã cfte modo deMaeliro. losqiie vivenen cila. Alguna feme jança tienecó
^ Vniti FíWAfj^í.Vcr Jaderaniére los q dizen cftainvéció,ipinruraladel TaíTo Liber.c. i j. e.
q no ay Fenix.no fe acuerdá de ia facrofantaVir- 2 j.Veafc.Tambié tiene mifterio cl avcr nueflrô
gen Maria.aqujcctP.ajuíladifsimo llama Fesix P echado mano en cfta oca fió njàs Heda pintura
unic3:porque ella fola lo es cn prerrogativas ta- dei Efpiritu fanto fobre lo.s Apoíloics,
quede
ras. Veamoslo- Piin.dize cn el cap.j.Jel lib. 10. otra:porq'je como Dios permite algun:f accio-
qli Fenivescófigradaal SohlaVirgé SS fucab nes mil^eriofaméteal demónio, para que
finque
eterno cófagrada ai Sal vcrdadero, Autor dcfto- cl Joentienda venga a incitar lacontinuaciondc
tro Sol. Dize qmuere,i refuciraieflo es de Fèeu
, ,- r., ,
3qucilomifmoqucprctcnd«dcílruir,teníanlcs
la Virgen SS.Dize.q cn pudicuo bolar fe buelve Portuguefcs q ivã a hazer en la Índia e! oficio
de
pira la Arábia, pátria propiafnya:U Virgen SS.j; Aportolcscmbiadosdelcielo .màsmotivopara
bolviò para clcielo , de donde eramas que nin aiiimarfcquãdo viã 3lli«l paííodelosApoftolcííI
guna criatura. Dize, que de colores rofada:deU q ics hizo capazes para Jr por el niúdo a dilatar !a
Virgen SS. CS unodefus titulos Rofj. Dize, que vcrdadEvágeiics.I t.ãbien pudofcrcrte el inréto
es dotada en el cnello : el cap. i .de los Cantares dcl demónio para facilitar 3 los navegares el
cíj-
dize j.ÇsMCoUtitn tuum/ícut rnonHia. Ii;en hicgo trar.de puro elevados defta memoria, defeo, i có
e! P.laliJma Fcnix-.i csciertoque l.í ay. pootrfc a vencrarantes aquell.a pintura q otra
^ A companhia/anta eflà pintada, <^c. P;.rc Ce q XII.
fc eíta viendo una bucna pintura de N.Senora cn
Aqui os dous
companheiros cõduzi-
médio de los Àpoftoles quando fobre todos en
,
el P.poriniiíarlade
Oslos.comovei^en caer por tierra, 1 adorar èl propio,^o q èl no que-
loó liil!ò,dfr<rral>írcádaen
ria fe adoraíTc de otro. De modo.q ficdo el inté*
Virdib. Eçrs/sivener'amufApolI/nis::rhf,éfc.
•>
grita que
a 5. • Poi fi avicirta il cbraro nggio fiicle. LosM<»roscom( noeraiiurados
aaque-
Dei fí^lioldi Latona,^£Ía /' Aurora 11o, penfaron que la grita era fcnal deJarfobte
Co'' bei trin d' oro il crel pinge, colora. ^ cll< $,por eli.ir c<,nocida fu maliciaji con
effo, de
Semejancemente Ariolto c. i 8. puro niicdo fe echarcn ai noar los que eíla vau
en
^ Nornbido Orizontt., na mtx^a de Tit. ç^t. las naves, i-Tlgunos de los bateles.iotros huve-
VirgiIio,lib.^. lamqutrubefctbat Aursra, (^r. ron en ellos ; con cHb cooocicron losnavcgán-
1
la l!i;< Ja.fefjun Lorcnço Vala ,Vbiverò de tUu- KKitivoal P.para efin bclla ficcion. mtroJiizien-
ftri Titoai eoniugii thorofurrexit Aurora (jfe. ;g do a Vcmis ,
, a las NcreytJas nadando
para li-
i
Eli cfeco,]a moça de Tiron es la Aurora,! Ticrn brar la«- naves cie aquel pel;gro.Barr.cap.5.
es fu cfpofo , hijo de Laomednnrc Rey de Tro-
f De rum avertectyoàe perigo. Vttf-ífinfo-
ya ,dcl qualellafe enamoro. Nueltro P. dixolo niuoautK;deU)sde la c^j de) c. i, Los moder-
con la^ pilabras de Petrarca Tnuifos, cap, i E nos que e feri vcn rncy pey nado, procuriii
.
coo ro-
lafunciulln díTitone ^t El Aiimani Selva 4.
, dai (us fuerças , que no le ha lie en ellos
vcrforc-
Conla fronte dinevf dt Tiíon lajpofa. El Para- inrjinte,icomo mnchos no cícnvcn cm
bofco c.iyl/ qualtojloeb! apirfein Oriente dei otro
cuidaoo.rcIuUa Jc ai, que ercontrâinos muy
bue
gelofo TitonUeJpnfà,i*^c. B-TaíTolib. j.Od. i. noi vcrfosruicofabuena.alicvcsdeloantietly,
O mogltedi Títont, quç figuiendo <,tro cuidado, tal vez nos diô
buc-
tu conla beUi fronte JU5; cora?,cn verfoinobuenos^ fobrc
cíio caeel
moftri ai nojiro Orizontf,^f^ artifiv;io có
q mil veies los erãdes hóbres ,como
Nneftro ^P remaiandu fu OJa i. Dae^-fada
.
Q
cite , molUaronmayor arin<,/iia de
penfami ento
ciofoTitão. En eftos quarto ve rios, cou iate i)z tnJa diíToníitcia de los números. Veaolo
biert
clandad.i alteia,! hermofuraJeellilo, parece le los que pieiilan , (\lk faien mai gloriofts
quaado
rèamanecer undiabello a ieerjos. fa, cn m.is alambuadoí.
Xllll. % iVí^/i.i/^r/í.NoayriofaladorcIaroes.Pc-
Torna da terra os Mouros c^o recado ruoizcelP. que queria entrarei! aqueJrio, a|l|
donde èl entra ene! mar , mezclandfífe
do Rcy,para que entraCTem, c coní^go queda lalado; i eito es de todos los con èl i
pueríosde
os dous oCapitam tinha mandado^ mar en bocas de nos.
q
a que o Rei mollrou finccro amigo.
fe
XV.
Dizêlhe os qrr.andoU;q cm terra vira
E fendo o Português certiHcado
íricr^s ;!rr.s,c
jy Sacerdote íanto;
de nam aver reccyo de perigo,
queaiiTeag.falharamyrdormirain
c que gente de Chriílo em tcn a avia,
cn-)qL:,ãtoaiuz cu brio oefcuro m£to-
dentro no íàlfo no entrar queria. E que no Rcy , nam íentir^m
e gentes
ícnam ccntcntameiíto^c goílo tanto,
DE lei
La tierra tornan los Moros co:i rf caud^
Rey;pirâqueencra(rcn: coniigu traun
i
que nam podia certo ave/nxfpcita^
los dò<; que el Capitan tenia embiado allà 1 ,
quienclRey fcnioftiò linccro .amigo : i (icndo vXid. moílra tam clara,e tam perfeita.
certificado elPortuguas de no aver r ezelo de pe-
ligro, que en tierra avia gente dt Chriílo , que- embíados le dixeroti
I
LO?: quecn aquel lugar
,
1.
39Í CANTO IL 594-
% Sjrerdofrfinfa. Eíloííevi? ferio qiíeobh'- tc9,aimqueenp!aralcl regondo.Verdeflo fobre
'-
tiiiSfvms nocoarenr^sa Ia Icccioiíjaoiie ai- -A. lae.yy.delc.y.'
'
z-ríi Síeec.iocc*,cs dar a enrender^qac Bico, o el acendió a nquello que dize en fus Rim. Egl
a.
<!r«»;>CTÍ<,'>reprcre:uaáocnèl , citava en figura de Q^e quem tanto querta,
Sjceriote, idixolo con mucha propiedad. por- :
parece que nam erra fe confia.
iqaie (fiel demónio queria ei>g inar alosnaveíian- V{ Crer,}, tem. Loníonantes
que llamsnaoa-
ttc», cooidarics aenccivlerqueaili avia v hridia- dos,i que no u(a agora ningun ingcniu culco,
au-
Ba Tcnai
ot?>8, uai tcnai mejoraeffo Mimltrosde.
inej jràeflTj fonlos Miniftros res canfan mncho
,^., .,
fe ^».,.^.. quaòdo »os
,.„.,„y cjirtnoo los nauan
hallan utados
ufàdos
Tc3SK>lf^,i ciTjs ocnpauos en componer los alta- -n aqui. La coftnmbre vienc a fer ley Pêro
contra
ire$ríe€).t!i:'.eei Poeta eaiacft. IO. que haziacf- Jas Icyes de los dueíos delarrc cnque
ellasfe
tefi.BigB.^i*vSuerd<>te,qiieeírovalealliel/a^rrM. dan, noay coftumbre qoe puedarener juRa
fuer
VM,cr,mpjnu 1 de pà(í'i enfena el Poera, que a
1 çj. EU o es cierto(depueítas cmulaciones
i areu
losaStiars no lian de Ilegarfeperfonas que no mentos) que ros ítalianoçjbniosducnos
dela
ÍLSsaísgptdi^ ri dewia fer, porque ponderaria en bncna Poeíia , que dellos la aprendieron todas
i
aiigísas Iiçíeíla Ia poça reverencia con quealgu- las iiaciones de Europa (yue la exercitan.
Srendo
wasíjiiiicfc. llaman Chnftianos Ce recucftan fobre cfto afsi.como es.p.adie les nucdc dar
leves , fino
JftsaScapes; o p >r querer ejifenar, que en elios no feguir las firyas. Las fuyas en efto fon níár
confo-
haa afie jtsittr las mairos lo^s fcglares, Hno losde- nantes agudos todo hombre grande defde
cl ,
es manto efcuro;!
noch?
efcuro mato.Qnxz- q
^
confonante agudo;coiiio fucede en
no mal en
ap.del la ". i
rsdkrarâir,quede la ( efib c.^ j. i j6. 6. Confeífamosjquc
la ilel
foeoBbíercala luz dei Sol. En contrario lo dirá u!adocontrequcncia,ifinartificio,eí-arpero:pe-
einlíie3l.7 5-delc.4- Uamandoniantoa la luz que ro con èl no ay paraquc eftraiiarlo de todo
pun-
|>an4d!dia,comoaquia la nache,que feia quita: to. I ai fin,yo fiempre darc mas credito a Dante,
aBmjne con propiedad la noche noefcondcel Petrarca Camoés , i TaíTo , que .a eíTos nuevos
,
vendo a cilada grande,e tam íecrctaj de que fcrá ladima aver tan limitados juizios,
que pienfcn que nueftro Poeta letuvo ran limi-
voa do eco ao mar como hiaa Teta.
tado,que hovieííc de introduzir fin mifterjo eílas
figuras cn Poema Chriftiano; pões fuera eíTo una
porque :
de quaiqdier puerto.fe pnnen unas balifas,o ter- merosHeroes deflc defcubrimiento , cnclqual
nunos.que fon dos pilares , o colunas que firveii ufaron de todas cilas: i cilas ufadas dellns crau,i
tie guia a la entrada de los baxelcs para que no
, fnn Ias queloshazian , hazen conftituir, a lo
i
peligren tocando en algun bJo:i deito fc libran, EGentilicOjCn Deidades; a lo Catolico.en fubii- i
con irei Piloto enhil3ndo(dÍ2amos lo arsi)l3 na- me gloria, ygamos una dc lasleyesde Ias doze
ve por entre aqnellos pilares, como cl hilo porei Tablas Romanas. D/i/oi,(^ eosqttitahJiesfnTt-
fondodeuna aguji porquantoel huecodeUos
, Jier habitfyColito.J Bos quos in cofium merita voe*~
fe correfpomle con el médio dc la barra cn; veríínt:fiercuiuf?j,Lihirum,ty£/ctílapium,Cqj9o-
i
Português fc llaman balifas fcmcjantcs térmi- rrm, Polluctm, QuirinHm, S" i^i» propter quit da-
nos, o moj.-ues. turbominiafcenftu incoehm, Mtnícm, Virtu-
^ Mjis alinda Ericina. Entiende Venns U tem Pi et atem Fidem earum laudumdthibra^
, , , ,
qual afsi açude ealaeft. 100. dele. i.ienla iS. fiinto. \ que tales virtudes fean cilas Nmfas
dei g.\ porclli Ja RíligionPia. que el Poeta aqui introduze , cn el canto 9. i
^ l^o.t do CíJ ao mar como /^i/j/fí-t. Virg.Hb. 5 I que afsi lo aya entendido iaun guiadofe por ,
aellas; iqoec!!as mifmas fusron el moriv^o de defcendiò , partia con rodas junramente a eQor-
íiis coronas, i glorias. I porque fe vea.qviu-
no fo- var.que Ia armada no liegiíTe adonde fe acabaffe
lo fiie efte el i>enramienrn delP.en eíta invenció. píraííempre.
fino que imito enella a Dante , a è! einbiamos ^ Convoca as alvMfilbiu de^^cXs. venian ea
loscuriofosallienelc ^o delPurgatorio.adon- companiade nueftras naves eftas Ninfas dcfiie ,
de para fubir ai vcrdadcro Oriente que bafcava, Ja eít. 96. dei c. i. poreffodizt; el Poeta, que
i
que es la oioria,finííc que de allàbaxo fa Beatriz, Vénus ias convoco,! vale cito, que las nnio, por-
i fepufo fobre un Grífo,para cncaininarle, como que tvan derramadas oor
el mar,! vicndo el peli-
cntienden fus expoíirores uniformes Ia Teolo- porque cila eivava en el ciclo, i elias nadavan dcf-
gia fií^r-ida. E'i ia e. j^y traerèmos otro lugar de cuidadas en tanto que no huvo temor depeli-
qnc fe conoce tambicn eftaimicacion. De la grOjaparecido c',apâfecen cilas. Por ventura ay
propia manera, como cfte dcfcubrimientoera cofamas cierraen lasnavcgaciones , que cn !l
•
dei mifmo Chrifto, afsi porque Ic prometiò a profperidad ir miiy dcrcuidados los navegantes
nucftroprimeroRcy enOrique, como porque (aunenla iiavcgacion defta vida, entre las bo-
enèlera-fingularintetès cl aumento de fu Reli- nanças, ail vcrfi Jade? dellaj eu Ia tormenta in-
i i
gion CaroHca,afsifte el propio K. hrillo ai viaje; 1 vocar el c-ielvj , hazer votos , proponer cl fegui-
i
eíTas Ninfas , o Virtudes , como Angélicas , a miento rlc codas las virtudes > Noporcierto,
Chtifto cn tal ocaíion por Angeles, en cumpii- Pues ç(fj es la Vénus,) ias Ninfas que fe unieron
micn'-ode'a< ^Jr.r\rnrít,Dens Âr7^elisrutiman- Cen
eH-p pei)gr->,a libraria flora
trás el Ias enclic Canto, ienel no- lio Ene: d. 1. que introduxo a Neptuno con Ia
enintro luzir
no eftas Ninfas ,
que finalmente qucdan con los Ninfa Cirn >toe , i con Trit in , defvíando de fe-
navegantes por premio glonofo de f zelo , alu- i mejante neligro íí s nav-s Troyanas.
diòaqueel finde las tentaciones dei demónio, Cymotbnejtmul (^ Triion adnixtss acuto
fuehaliarfe cl muy lexosde fu pretenaon^iC hrif- J) Detrudunt naves /copulo»
toafíiltidode Angeles, Matrh. 4. Ttmcreliqutt Itienemucho tambicndel otro lugar dei dezt-
SKmdíabolM^&ecee Angeli aecefferunt, mini -
^ mo , quando bolviendo Eneasde Tofcanalc fa-
ãrabunt ei.\ eito luego alli nufmo.aoonde cl de- lieron ai encuentro lasNinfas en que fe avian cò-
moniopen^Ô vencer : iaelToaludiò tambienel vertido fus galeras.
Poetadiziendo,quccI premio que Vénus folici- . Nympbafque e navibtu effc
•
copiofa armonia deite Poema : i dcfcubridmeli otros Diofes maritimos, como Delfines, Trito-
icual enotro. ncs , pues luego en Ia cft. 2 t fe halla Vénus co- .
^
XIX. rriendo fobre uno, por acudir mas preito a efte
pcligro : <iunque propiamente, es para dar a en-
Convoca as alvas fiihas de Nerco> J)
tender, quelavirtud Rcligiofadoma todos los
com toda a mais cerúlea companhiai monrtruos de los peligros.
que porque no lalgado mar nacco, ^ Cerúlea tompanbia. Effa varieda d de pezes.i
otros cucrpos m^ritimosiCuya colorpropia es Ia
das a^oas o poder lhe obedecia. ccrulea,qne tira a azulada.
que deceo Que porque nojalgado mar ftaeeo,daf a. (^f.
^
E propondoihe a cauTa a
Dize, que ie obcdccian las aguas , poroucniciò
com todas juntamente fe partia, en el|as:aimitacioode Homero Vlif. 5. que con
feme jante prefupucftointroduze Ia NinfiJno,
para eltorvar q a armada nã chcgaírc>
acudiendo a Vlifies en otro peligro, Hz/f. r autem
a onde para fempre fe acabaííe. Vídit Ino alba Dca, ^t
buac atitem maris mpro-
N4 fendo
^99 L V S I A D A jfjQO
femJo Dcornm fortit.1 iflhor.orcn : qtta Vlvjfim tyf.qucre Vf*'r:L\-r}í c.wâis aJtuwqMfJeffãb/ints
,
7n:/í:r.',i't, Ó'^- En dos niancras fe puedc ciKcii ri. *[ Cloio,(^c. Nifs, c^e. Ntrwe, <^e. Tre«
flerelleincmientode Veniiscnel mar mia Je : Ninfasnomoracl i-". !e lasque acompanavana
]a erpiimadcUcomo es nocono otra Je' hjcvo, ; Ytriir.. Seii nombrò Virgil.lib. 5 acumpaúando
qac dei mar truxeron a tierra aquellos pezes qne a Tcris,i unadellis Nifciirán enlac. i j.dci c.5.
diximose:ilae. ? ^dcl c, i.i delUcntiendc elP. I deito feiíificrcuílos cofai,qnc no scíihaíla ojr
e.42.dcl Cp. porque afsi quifo el mifteriofoP. q diera fin efcrupulo. Elias fon, que dçíle modo
en varias parccs fucírcmos Jefcubriendo fus peií- nos dan a entender el numero delas naves que
famientos. llevava Eneas,i cl Gama: conque parece, que las
5[ B propondolbe a eaufa^C^c Declaro Venns . de Encas cranfeis, pues ficndo las dei Gama
aaqiiclias Ninrasconv<)^-.ulis,nIa Religiona ef- B trcs, nueitro P. para darlo a entender , dize que
fas V^irtuJes unidas , el mocivjde averb3xa4o tre>iNiufas trabajivanaqui por defenderias : i
dcl cielo,i juncarias; cl qual era defviar las naves afsi claro es, que porei numero de las Ninfas
dei peHgroquealli !es ci\ava armado , para que defcnbreei delas navcs:pornodczirioc'aramc-
no perccieíTeiienèl. tc.pareciciulolcquc era cof:». poça, unaarmadi
XX. ^ derrcs vafos, para tan grande hazaria: iporefll),
Ia na agoa crgiicdo v£cõ grade preíFa con providencia , jamàs en efte Poema dixo cla-
ramente el numero, comomás deefpaciooslo
côas argênteas caudas branca efcu ma; nioílrarémosfubre la e. 7 5. dcl C.6. 1 aunque ea
eíT.itra e.2 2. parece que las haze quatro, ponicn-
Cloto co' o peito cortaje atravcllà
do a Vénus en frente de la Capitana,noes afsi;
cÕmaisturor o mardo cjuecoíluma. antes fe delcubre en etío otro mifterio de los
Salta NifcjNcrine fc arremeílà (ma: muchos con que efte gran hombre efcriviò : i es,
qus defpuesde avendadoacada nave anaNmfa,
porcimadaagoa crefpa forcafu- em
que vicne a fer el Angelde la guarda década
abrem caminho as ondas encurvadas una, o biende fn Lapitan.dáotroaaqucl cuerpo
de gente junta: por íercicrto, que Dios, afsi co-
de temor das Nereydas apreíTadas. mo dda cada aJmaun Angcl deguarda,dàotroa
cada cuerpo de Republica iconiodefta de los :
clus vezes afloxan?Nu por cierto. És arte, es in- do, como de ingenio tan grande, dodto, Poéti- i i
Nereydas los Angeles bueiios , con nuevo brio % Linda Dione. Es dama dei mar hija de Oc-
atemorizavan a los maios q pretcndian deílruir ceanoiTetis.EnellahuvolupiteraVenus-ies
los navegiHCes. frequente en los Poetas dará conocer
Ia hija c6
XXT. el nombre de la madre,como haze
agora aqui el
nueftro Mamando D:(.ne a Vénus. En
Nos ombrosdc hum Tritão cõ gcílo efte hioar
conforme a ia verdadera interpretacion
que fe!
vayalinclaDioncfuriofa: (acefo guimos, fe ha de entender por eífe Tri lon
, coã
la picdad Rcligiofa Cato'ica a los
nam fcnte quem a leva o doce pcfo lo Católico, que frcmpre tuvo por ocf
ombros el ze
> fuave 'a
de foberbo com carga tam fermo^à. Reli«icn,! fus Ieyes,que es la companía
de eílas
la chegam perto donde o vento tefo j) Nmtas.como defcubrimos ya. Ya cn Ia e p5.del
c. l.les llamô dulccs cl P. con eíTa mifma
ci^n({.
enche as velas da trota belicofa: deracion.como allá ponderamos. 1 aAi jlamò
a
repartem fc^e rodcam ncíle inftante todo eífo el propio Lhrifto , lugum meur.jfuave
tjt .(^ onuJ mtum leve. Elepiteto
qHed|.. de a-
asnaosligeiras cjuc hiampordiantc. ccfo ai gefto,o femblante.o roíiro, fe ha
de ente
der rofadojoabraíâdo, como dezimoscnPcrtu
ombros de un Triton va gues,o encendido: porque es propio de los
EN los
.daDioneconencendidoroftro:
Ia fui iofa
quelallc-
el
i lin
trabajan CG.n priíTa i de otra manera Io dirá
:
que
ei
va,n(j (ienre el dnlce pcfo, de puro fobervio con P.cn la c. ^ 4 ílempre con propiedad imitando
;
carqa tanhermofa. Ya llegan cerca, a donde cl tambicn a Dante en el eflilo , afsi como cn Ia in-
alentado viencollenava lasvelasde la belicofa vencion,porqueaHihÍ2o Dante la Teoloeiare-
armada para entraria alia dctro. Repartenfe las prefentadaen Beatriz con cl roHro encendido
-p
-^ enhcrvorvienrlolalglefia
Nereydas,! en un inflante fe oponcn ciííendo las maltratada. Rijpofe
naves cine ya liberas con cl vÍPntotvanad';lante. colorata comefoco no con menos propiivíau-
: \
ff Nos ombros de hum Tritão., (^e. Vay Dio- porque como diximos en la e. jy.dcl c. 1 qii.^nl .
»•,C^r. Esun verfode Nonnoea fu Dionifiaca do 1.1 Religion vè las demalias dèl dcm ní),
Jib. I comparando a Europa pnefta en el lomo toma ira julta.i aun ias armas. Veafcalli, qianc
>
famos 110 avcr topado coiíel fundamento deílo; conforme ai li)£ar de Dante que elP. iniira dei
importa poço. C.2 i.dcl Purgacorioji es cl.e.
N 5 Et
.
^0) L V S I A D A. 4<34
/'''''.'• ' Etlentiihti fe correr adelante las naves fin poder totnac
puerto: eíla es la verdad, eflptro d ador-
'.V.
Aaqucl i
nes humanas, puede fer licito pintaria canfada, mente fe echò de ver, que folo poder, i braço di-
pTef«rofa,i encendida,triftc,i alegre, como el P. vino las detuvo: i el P.exagerando el fuccflo ufâ
lugares La rcfpuefiaque de todacfta invencion,doÃ3,Catolica,in§etiio-
la piíttacn diferentes
daremos a fus lagrimas en la eft.41. fcrvirà a to- fa,fUjIce,i felizmente.
do efto: aiíadiendofe agora , que rcprefentando f Poem no madeiro duro o peita ,forqandoa
Vénus é-n todo el Poema la Igicíia Católica, co- £ naop.ira í/í/í-jí. A imitacion de Cimodoceenla
mo imlubitablcmence provamos.Hcitamente pn navc que traia a Encas,lib. lo,
do el P. pintaria fiemprc có variedad de afeftos» Quarumque fandi doSiifsima Cymodotta
porqvíe eíTo nos enfenò lamifma Iglefia , com- P^nefequens dsxtrapuppm tenet^^c,
picodofe el velo por fetía! de triftcza en Ia mucr- Séneca en Agamcmn.aâ-. ^
^; CANTO IL ^06
^ Quaes paraa cova as provid. ç^c. Admi- -L^Nmfas que libran aqui aios navegantes deftc pe
rablemente compara elP. las Ninfas lierviendo ligro,iencl c.<í.e.88.deaqnclla tormenta,ique
entre las naves.por ponerlas en fal vo, a Ias hor- los regalen dcfpues en el c.ç.fe ha de entender
q
mig.isenfutarca de correr ala cueva cargídas todas fon unas mifmas, aunque una vez fignifi-
delfuftento contra el rigor dei invierno: deferi- qnenunacofa,iotras otra.
viendolas no menos admirable. Lacomparació ^ Grande acomodado. Vãxcce Çe encuentra,
es Ia miíma que Virgil. ufa en el 4, para moftrar en dezir,ijfowai4ií7,aviendo dicho,?r4»^f.Pero
lí tarca de la gente de Eneas ai falir con priffa no es afsi; i eftá dicho con providencia porque :
lie Cartago temerofa de fu Reyna ofendidai lahormigamuchas vezes lleva pefo mâyorque
afsi. cllâ.peroacomodaleeníi, iacomodafeaelde
Aeveluti ingentemformic£farrís atervum modo que con eflb le puede Ilevarn quãdolc eii-
Cumpopulãtbyemis memores te{ioq;reponiit;j^ traenlacueva, buelvefe conla boca en que le
It nigrum campis agmenprãdamq\per herbas*^ lleva azia a fnera,i va andando para tras,porque
Conveólar.t calle angufo .pars grandia trudunt lo que lleva.no tope,i le impida el Uegar a la
tro
Obmx<efrumentA bumeris,pars agmina cogUtt xe en que le deppne: i a rodo cflb refpeta el de-
Cafi-gantq\ moras, opere omnisfetnitafervet. zk, acomodado, tienc gran feme/ança con Ias
i
Purotth.nâ exeplo eft, magnifarmtea laboris. do cada nave tanto mayor que una Ninfa i •
Ore trahit quodcííq; poteji-.atq-^ addit acervo aviendo cada una acomodado fu pefo, acc- i
i2 •tem fiytii t ,baíid rgnarsi ,ac non incttutafuturi modadofe a el demodo q je pudo con el, i le p.i»
fy-tjímzã inverfum eonlriftat Aqv.arius annu fo en fu lugar.
Nun ifqn.improrepit.,^ illis utitur ante ^ Do enemigo inverno, (^e, Virgilíc de las
OuceJttispattsnSié'!!' abejas, Geo. 4.
. '
^.07 L V S I A D A AoS
Ver.turcequ{byímismemores,£j}.ite liberem «f
Em^v^o dapop.^lrada.Yirg^xyj.DaUU-
Exs.-riruiir,& inmediii quajica rcj?c»Jíi,&c. A -iisPncaiTias
''"«^
Pnccu-
Ais
epuppij^mim
ur,i e pt>.',>pij!gnxim
.nas !a
,
,
2.
2
cl imitador achas
... Magijltr^
i?.i«naí/f fnpp^
^'aiis cn
Exírccnturagris,à'C. .
trar enel pucrro.bolvieron a trás miUí^roíiimen A vozeria horriWe fe levanta entre los rudos
LA, ^
prJÍÍi ernicntlsera calar velas, tirar rnaronias, Arittad ccharfe ai mar , qne experimentar
I-j q 1 jS
1
i menear rrrov miembrf sde las naves para evi- navegantes ufarian con eli<js;dicii.> p'>r v n \a- 3,
VJVjm noptíto era dt/caberta 1 no iy cuida que te menos que el caer en las manos aUn{iriÍL;o; i
es tuci (H) iligiio <(e tuua ponderacion, i de creer por elf mnchos h-^mbres eliyieró antes la muec
>
que aoduvo aqui Dios c'a'-í mente. Rtcjdc qne ellanUenas 'a> 'iiftoiias.
XXVI. XXVII.
Eylos fubiramentc fe lançavam Afsicomo cmljivaticaalagoa,
afeus bateys veloccsque traziam: as rans no tempo ?ntigo Licia gente,
D'hú bordo,e doutro fubito faltava, DaquijC dali faltando o charco loa,
que o medo os compelia do que viã; porfo^irdo perigo que fcfentc;
que antes querem ao maravcnturarfej cacolhcndofe ao couto que conhece
que nas mãos inimigas entregarfe. Cfos ai cabeças na agoa ihe aparecem:
bwfdo.i de erro íair;iv.in (nbito; que el cautela Pjera dei agiri,lubiro de aqui,i de alli fal
dordcun
nnie- tando hazé fonar ch:irco,por huir dei psligro:
iriedo de lo que vian los conip?lÍ3;q antes
el
enc- notório afilo folaméte Icsqiie-
iacogieiídofe
ren avccurarfe ai mar.que entregarfe cn
ias ai
diíti aparcci-ndo las cabeças fobrc el agua : Aisi
«ligas mano^. ,. rr- j
Eylosfubitamtnte.&c. V,:\rro%2V- Todos hnyenlos Morosji coneliosel Piloro qiretruxo
<[[
dos outros fe larn^auao a os barcos. ias naves ai pcligro, teniendo para fi qne fn rrai-
buns por et)}}A
nodar cn el in-
Buena imagen la dcih eíl.dé mie.ío, p.-ir(l.,, luii- T\ cinn efliva defcubiertatmas por
de la eil i 8.i ia e\ moviblc pcn.'>fco'adonde perdieíTen la amada
<M,i dcforden:femejátc a la
vida fuelta la Capitai.a la ancora junto a ella
plicaciondetodacfta,quedaene(f tra. , , i
eft.48.del c. I .fobrcel caer de las ancora--.; que ícones, que afsillama la Retórica a efta fiuii-
el^e.i en to ri.oíímilitud.Eflaqueesbonifslmafecompufo
dt aqnellos hi-^ares fc imito parte en
fálrar Pr uco en el mir, dedos,ri!iduda,delinfiernodeDante,c.í>.defta
y^ zVni''.G''^T<Z 4. ai
pefa de que otro tensa una vez de agua, que fe i vcza de vicntosji fin corrienrede Ias aguas qu«
la eftorvarian fi pudieflèn! 0,i quantos! Ia nave no podia paflar adelante,avieadolopor
gr Porz/tntura.A cafo.noprcvcnidamcnte. miiagrn, leziaafsi;
f[/>7ía«f.iwfíí'. Corre fporidcfc conclporz^en^ «[ Vendo o Ciwááíí»/, (f^f. Barros alli. Qu/oí-
tura;\ bicii, porque el miedo rcpctino es mayor: ào V^fcoda Gama,eoí Capitais viram tam/uii-
i por cflo compara cl P. a efle cl de los Moros tít novidade abriolhes Dios ojuizo para entender
fe arrojaron ai agua^oa
^ .
que ao perigo grande as nãos gaiara> li ellos no fe huvieran echado. Finalmente Dios
crendo que fcu engano cftava notoj queria c\v.s no fc diiataífe cl paífaje de Ia Fè Ca-
tólica a la A.'u;i por eflb permitio qticeílos na-
também fose ríiltãdo na agoa amara. vcgante<por tanertraáos modo* efcapaíTende
Jví a;> por na darc no pencao imnio toj t-tn evidentes peiigros. Entra agora el P. firgicr»
la arena,que llaxna pena, o efcollo ,coiuo yadi- i los Angeles acudieron a librar los ruveçantesj
xinios. i por exagcrarlolodisfraçacon Vénus, las Nc- i
que a nao paliar avante nam podia, nada, para dar a entender lo que pretendia. Afsi
acá ticnen gran proporcion rodos eífas incóve-
avcndoo por milagrcjaísi dczia. nientes,ya los halle la ignorância, ya la malícia:
por-
fí3 CANTO 11, 41^
porq'3e no fon lo que parece, fino que hazêapa- f J.ií/j«;f»íí:pnrque a Io humano raras vc-
tecer lo onc fe quierc dezir. Azes puede aver prevencion cótra cales attncias.
f ^/I/dfíz/.í.HazeelGama oracionalcie- Ç Se la decima a guarda,^ c .nam aeud!r,ç^c.
lo pouderando la caliJad dcttos peligros , i dei iadelance c.^^.Selddoceo,<^c. Ariolloc.19.
repjrodellos. Eii Virgilioallá ai lib. 10. haze Si non ci ajuta quel cbejlà difopra ; i allá un lu-
Eness ocra teuiendo noticia de lo que pàííavan gar de la Efcritura,cneflae.55?.
fus mvcs' gente dcfpues q le aparccieron aque- XXXI.
llasNinl"ascomoaqui:i codo lo va inucãdoel P. Bem nos moftra a divina providencia
XXX.
pouca fegurança;
deíles portos a
O cafo grãdejeílranhojC nã cuidadol
bem claro temos vifto na aparência^
o milagre clarirsiRiOjcevidentel
•n queera enganada a nolTa confiança.
ò dcfcuberto ení^ano inopinado!
Mas pois faber humanoj né prudecia
ò pérfida cnemigajC taifa gente!
enganos tam fingidos nam alcança,
Quem poderá do ma! aparelhado
ò tu Guarda divina tem cuidado
librarfe fcm perigo fabiamentc,
de que íem ti ná pode fer guardado.
fe Ia de cima a Guarda foberana
nam'acudirà fraca força humana? Blen nos muertra Ia Providencia divina I,i po.
cafegoridaddeftos puercos :bien claro ve-
Cafo grande, efirano.i no pcnfado! ò evidç mos quanto fe enganava nueftra confiança en
re 1 claVifsimo m5]agro'ô inopinado, i defcu aquellaapariencia de amiQad. Pêro ya que el hu
bierto crganolò pérfida, encn-.iaa, i falfa gente' Qmano entendimiéto no penetra tal fucrte de fal-
quienfabiamenrepodrà finpeligro librarfe dei fedâdes;ò tu divina guarda q todo lo penetras,
aparejado mal,fi allà de arriba !a foberana guar- acucrdate,ten cuidado de guardar a quieu cono
da no acud iere a la flacs fucrça humana? ce,qur fin ti no puede fer guardado.
5" O (afo.l^c.ho^ prin^eros quatro verfcs es ^ Divina Providencia. Efta, dizePlaton,fer
una exclamacion fobre la calidad norable de laSabiduriainefable.ifegurifsimade Dios,co-
losfegundos una confefsion cn nociendo fu eíTencia, i poder : i por efto mifmo
aqucl fuceííb i :
niodo de pregUHta,aflregurandoque de femcjan- todas las cofas que de alli proceden fubito la vo
tes maldades cautelofasfoio Dios puede fere! luntadama,idcfea la orden delias que la Sabi-
remédio, como lo fiie en cilas. duria tiene juzgado por buena;i en fi ladefcnbe,
^ O çafo grande ejlranbo: todo efto fue mc- iconftituye enforma que no puede fuccder de
de las cofas.
neftcr para deiir lucgo:0 milagre cl ari/simo\ por otro modo.l efta conftitucion,i ley
que aquello con que fe haze claro un milagro.es que han de (cr neceflariamcnte, fin que por eífo
J)
convcrfequefuecofafuccdida contra lo natu- quede impedido el libre arbítrio, fellama Pro-
rahporquc todo aquello que naturalmente pue- videncia.Veafe lo dicho cn la e. a 8. dei c. 1 i lo .
íle'fuceder,por mas árduo qfea no esmilagrori que fedirà en la yy.del 4.8p.del 8.? 3 8. dei 10.
afsi haziendoayretanpropio para entrar las na- ^ Bemchrotemosvift.^e. El texto feha
ves.i no entrando ellas > como lo vimos fobre la de ordenar deite moAo'.Tenetnos vijlv claramen-
CÍV. 13'' ocr?-s,nulagro
parece. te que nueftra confianíiafe engafía en la aparien-
Efiranbo,enam cuidado-.conícoriti con Io fM. Porque fi fe entendieíTc que fe defenganaroa
•f
dela eft.antcted. Â ejlranbeza, <^e. nam cuida- en la apariencia,no cftaria bien.pues no fe dcfen
^4. porque nole pafsò por el penfamientoal Ga ganaronfinocnla realidad de aquel aconteci-
iriaCeffo es nam cuidado) que tal fuerte de pcli- mientohafta donde los llevô lo aparente (que
crofe Icpr -vénia por aqucllos Moros. vale fingid.í)Je la v^oluotad de los xMoros que en
*r O defcnberto engano inopinado•/j/ií/xío :el engano-p laaparienciamoftrav.infenzilíez. ^_
Mas faberbumano,ntm prudecia, &«'
de los Maros dcfcuoiérto por ellos mifmos^con f pois
aquellaaccion: inopinado, porque nolofofpe Miradel cuidado dei P. EHuvonotanJo.que ef-
navegantes-.eíío es inopinado.no ima ta accion dei Gama fe podia reputara poça pru«
chavan los
ginado. dencia.i difcurfo, fimdofe de ran crusles cavi- i
^ O ptrfidavtfí^lfiigente PerhJa, por infiel, lofos cnemigos como fjh los M')ros; cn la pro
i
piaoracionhazcaparecerladirctiIpa:ies,queel
filra-^e Fè v.atohca: faifaporcavilofjjengano-
f4,uftnt-í:iesiomifmoqucenlae.(5. InfieUefal- faber humano tiene limite; ia elfe llegocl Ga-
A isente. ma;! que en aUiicias diabólicas que fe puc<-'en
divino
y Do mal aparelhado: quiere dezir, dei mal eximir dei, como eftas.folamente faber
las puede prevenir,! afii ff reduze a impki at I9,
urdido,! foi JAJo conLaiuela icoraçonadvcrfo,
4^; L F S I A D A. ^i6
ErJgtnoi t.tm fingidos. Qmcrc (lcz!r,enga- lignos , determina , ovde-
pérfidos barbares
f .
A na que Içamos
, i
penfamiciitoqnesi acabamos de dfxir, moflrá- cando, pues folamente por tu fervicio li buf-
do que ene! G^ma nofalrò cautela prudência; i
camos.
mas que la aftucia de los Meros no pudo fer pe- 5[ Efe te move tanto, (^c. FjJla oraciondel
netrada de cautela humana con tantas circnnf- G-imafalio de ladc Anchifes afligido en Ia ruí-
tancias de fecrcra i recatada. P.irecefe cftc ter- na de Troyalib.2. más animado có la llamaque
mino ai defalfofinçimientotle queculpanal P. vio en !?. cabeça de Afcanio.
i fobreque diximos en la e. r ?. j^dpAter Ancbifesoeulosadfyderalatus
^ O tu Guarda divwa.,(^e KÇ'i\ çnH t?í.^ X
. . Extulit,ç^ cnclo palmas cum vo(( tetendit.
(dei C.6 1 veys aqui como el P anduvo cuidado- lupiter or>inip5tcns,prnibusJiJlettr!s ul/iíf
fode irnosdexandoen unos lugares el entendi- ]5 Âfpice nos hoc tantum (^fiputate meremur.
micnco deorros.Si os acordays,os lie enfenado Da deinde anx:liwrjy(^c.
cniae. jO-del c. i. como Vénus reprefcntava en Icnel
ayotra de Eneas fobreei incêndio de
5
teti en lae.ao.dcfte, como las Ncreydns queel de qual nuefiroP.iniirô mas: rogamos aios cu-
p.introduzc a librar a las naves de 2,quel pcligro riofus que !o vean.i lefuelvau, que yo me dcxo
reprefentavá el Angcl de la Guarda de cada una ctj (u concjencia. No anduvo muy Icxos de aqui
dellas,idefu genre^iquela Vcnuí^como Patro- e! bucii Ario(lo,c.í>. Ma/e piitAte invoi trova
FfilnaiftaiN//? Dominas cujlodierit civttatem in cion dei Gama armonia con ia volúrad dcChrif-
vanum,(^e. to, defpues deítos trabajos mifmos.dize: Ya ago
XXXTI. ra parece razonque decermincs favorecemos, i
- - fuera
/-
epíteto impropiopp.ra Vénus Gentílica el
allà en el fexto cielo
•
fe
.
paloma incrodnzi-
a Vénus lafciva en eífa ac el libro 6. fe dize^que por la
te de Chrifto puficfte contenipla
benemérita de repre da,guiandoa Eneas , fecr.ncndela
rion fino la Vénus celefte.i
cion elevada ; fi de Dante entrando en fu Poc
fentàr h verdadera amigade Chrifto.q es la Re-
i
lipion o lelefia Católica. 1 folamente efta razon ma con Hn Leon, una loba , i una onça íc dize
que por eíTos animales entend-o la íobervia.
hpftavaDarainferlrfeIacaIidaddeftaVenus,pues£
mal pudicra Ilegar a la avaricia , i la luxuria , 1 que por fu ^mada
n ella no fuera pura divina, i
En fegundo lugar digo.q quitn hu- Beatriz, que introdiize, fcenriende Ia Teolo-
fu prefencia.
la eft. 3 j.del c. i .i gia fi el propio Torquato
Taílb quiete qi?e en-
viere leido lo que diximos en
; 1
4.
noavermnchos queentendieffcn eíTas reprcfen- f Ia penetra as e^reS.IS luminofas : çntiende
taciones de los Citares, antes infinitos que ref- Jasdospnmeras, o porellas los prinieros dos
balavan cn ellas, era !ey anrignamente , que folo Planetas Luna.i Mercúrio, que eftan en los dos
quienfueíTe doítolos pudieffe leer.lfi biêaquel orbes primeros.
efcrito es (in comparaciô milteriofifsimo, nwef- ^ Ia ns terceira eifera recebida. Notefe e! çran
tro P.en efte procuro tanto fu iniitacion que de cuidado,! la belia variedad dei P. Atras eft. 1 8.
juílicia le aviandelecr folam^ntc jubilados en baxa Vénus afavorecer^aqui fiibe:icn!a 8 5.dGl
cicncia;no pedantes, ni tironcs. Pcio qual tiron iJ.buelve a baxar. I lucgo afsi como imito en ef-
creerá que no es doftifsimo? Ai nn Ia refolucion te favor de Vénus ai Gama , cl de lupiter a lar-
es.qucafsicomo f-rà ignorante quien penfare q bas.imita en efle verfo los paííos de Mercúrio
elfos qrandes Autores introduzicndo cifas f.<i» que refultaron de aquel favor. Ellos fueron def-
rasnocntienden por ellas otras cofas,lo lera iJ de el cielo ala tierra,i paro cnel monte Atlas
quiencreyere q nueítro P. introduze eitos Dio por fer território fuyo, como de íu abuelo Atlã-
fes fin ahondar ma";,haziêdoIos un velo poético, tc;i defde alli Cartago.queeraclfindc fu via-
•».
dcbaxodel qual eftan apareciendo en regaladas je. Los de Vénus fon defde Ia tierra aí cielOjipa
pinturas, fuperioresji divinos penfamiétos. Ago rò en el tcrcero por fer fuy o , i dcfde alli fe va ai
ra bolvamosaefta de Vénus, que pretendemos fexro, morada de Iupiter,i fin de fu viaje. Por cf-
es lapicvlad.Dizeel P. que ae(Ta«; palabras pia- fo dize el P. con acuerdo digno de Ç\ , que en la
dofasdel Gima pidiédopiedad.acudio Vénus. terccra esfera fue reccbidaCeíTo es feftejada)co-
Claro cltà que nadie açude a peticiones piadofas mo Patrona de aquel Império. Virgilio alli. Et
fino la picdad:!uego que puedc fer fino ella oíTa turbita tranat nubila ( que es z.qM\,]a penetra as
Vénus que acudio?Lnegofi Dios favorecia, co eJhellas.)Iamquevolansapicem^^latí:raardua
mo es cierto,efte defcnbrimiento, no ticne duda p cernit AtUntis duri , é^c tíicprimum conjlitit
que leacudio con ella. Es Vénus hija dei propioX!- (que esAqin,janaterceiraesfirarecebida) Hinc^
lupiterCagora firve íqui efta origen) una de las
i
d^c tctigitmagaliaplantis, que es aqui, Avante
cofas mas hijas de Ias entraiías divinas es la pie- paj/à,e la no/exto ceopara,(^c.B'\en\mdo cl gr^n
dad.Por cffas e.figuientes diremos mas, a(si por Taf.vereftospaílajes de Vénus, quando defcri-
qise vzya en fus lugares , como por no fer muy viò los dei Angel Miguel cn femejáteocafió em-
prolixo en um. La introduccion i defcripció de biadoa Gofredo c.p.e. 60. Paja ilfoiOy e Ulu-
Vénus en ellas pudieran dar cmbidia a Home- ce,^c.pofcia ilpiiro ebriJallo,c)'C.
ro, ia Virg.i no es encarecimiéco.Veamos ago- f O Padre,eslvtpi:ct a quiê fu hi ja iva a bufcar:
ra aquiencl P.imitaenefta invencion. Haze fin Dexemosaqui advertido , que parece fin duda
dudaa Vafcode Gaina.otro Iarbas,quehazicn- vio el gran Tafij eltas e.en q nueftro P.dcfcrivc
do oraciona lupitcr quando fupoque Dido que aVcnus,ilaponedclantcdeIupirer,quandoeu
fu
^ZI CANTO 11. 422
fnIeniralenc.4.ácfdela cay.Hcfcrivca Armi- . provamos có abimc!ancÍ5:íqueert<íc2Írq"eei?a
da,i laponedelantede Cofrecio. Muchotlefcii- A morava có purifíimahermofuraaloí Diofes,
fn
bre alli Ia grandeza de fu poeíia; pêro no vécc a. I nyre vczino, entiéde que cnamíira-
ai cielo,i ai
la nuelira cii eOiio.locucioneSíi afeftos; i queda vaalos Angeles,! ai divino efpiritu queelíees ,
Dosolhos onde íazíeu filho o ninho P.Io dixo con Petrarca a quié nv.icho imita Câc,
i^.Occbiley^giúdridGVt amorfa nido Sanaz. Ar-
huns cfDiritos vivos inípiravn, ca i. f,g!. 2 ./''c/^;' 4 megli oecbi ovef- annida amo-
com que os Poios frelr.dos accndiaj rff.M. íi:fln Bi cvi> cn un fonero, Óccbi leggiadri
ovef-annuixumore GãdoiriP..rrino, foi. ip.ctl
c tornava do fogo cSicra fria.
:'.
ir: bi o Kel bel lume tn cuifà nido amore: foi.
! ; ! i
Y
4 í .rie la pr. pia cv\\}s.,L*vagaJiellii dove amor
IComo Vfnusivicnlurofa.encédida de! vio- f.:
n',do.WX'\zx\c, Gradinico f"ncto , Come fj^er^
lento c.itninc, r? inoftravíitan liernioO ea cl y~y ^j^c.Diqusl bel vifo ovef- annidaamore Tanfilo
femb!ante,qiie lus eflrcilas.el ciclo,i ci ivrí vc- ^
Cl) l:is rc:rcçco$, M
quel dolor,^c. Oecbi de'' miti
zino , ixodo qi-into livia fc enainnrava d'!!'". dffri, t d' amornt do T< lios lam;eró a Propercio
Defde fus cjos a don;!c fii 'líjo cl Aoior híze cl cnla kr\<:ç\-iC.\a,Oa'liftintinamoreduces.ÁQoir\
i.jdoinrpirava nr.os cfpiritus ran vivos nue fc túuno.Qculi totMitJira luxuriafunt.'\i.^it\o Az
eocenúianlos elados poios : le tornava iria la
i Piltoya contemporâneo de Petrarca cn fus Ri-
esfera dei fnej»;». mas fon.jy. a la amada.
«[ E cotr.oht.t,^c. Tan fuera eftuvicron rodos .... C6* io bàve.% veduto
los antignos de iiazer feir.ejante pincura de Vé- LogentUe Anior n<gli occbifuoi.
nus,! lo f fían los prefentcs.i eftarán los vcnide- Veafeloq iràfobrelaeli.2a. deíc.íí.aedcpro-
ToSiala que el P.iiazecneftae.ien las4. (iguien pofito:3lquâl agora bafta eílodequien profeífa
tes, como y o (ie faberlas encarecer ,i explicar. moftrarfo:© cl penfamiento, imitacionesdcfte i
delas Damas dePalaciocn la Egl.i. Fermofas fos bien ocupados nidos. I fupuefto q el Amor
i
Ninfas-, <^c. cujo divinoge/lo o ceo namora. B. fc pinta cicgo,con caufa bule a ojosriquic no los
Taffo Amad.c. i.por Oriana, Tal eh' accender £tiene es incapaz de Amor. Sara Brigidacc Efco
potead' amoril cielo. S" hi)opor Armida C.4.Ç. cia viendofe amada de muchos por fuhermofu-
84.06' im/tmorò difue bellezze il £Íelo.\áv\çr' ra,pidio aDios que laenfermaífe losojosjlucgo
toaGora,queadondecl
.. agora, qi P.aqui dize EjireUaSt
-.
quelos tuvomalosceflaró los amantes de que-
deziaenelnianufcritcDfo/íí./esgrancofacf- rerla:ay mucho para eílo.
ta para provar quãto aviamos penetrado la idea % HUsefpiritosvivosínfpirava.Vwç.de la mif
delP.diziédofobrelae.2^.delc.i.queporlos ma Vénus en cl 8 .Divina infpirat atnor'é. Or ac.
Diofes alli introduzidos entendia las eflrellas, i Vi. j^.oA.i^.Spirabat amores .^Axzc úç\3.ht\\tza.úe
por ellas las virtudes AngelicaSipues acá en vez Lice. Aríof.c.^ 5.-í4 begli ocehi cbefpirfi» tutti a-
nifici lagí^neració de todas lascofas.i el P.aaui ^ Afii como noT royano na.^e No fc pudo de-
Jaintro.liizeporengcdradora dela Fèenla Afia, zir dífnuda cop igoal deftrcza modeflia a la có
i
ialcngcirar precede el amor:ien los verfosan- que el P.lo dizecon ella figura deqneapaiecio
tece Jences dize que ella agora lo iva enamoran- Vénus alupitcr, aísi como ya avia moíhadofea
do colIojí en eftos que de cíTo amor refultôuna Pacisenlafelva o monte Ida qiiãdo juzçò el po
prodociondc cfpiritus,yofnrpechoqueel P. tu mo de oro entre ella, Iuno,i Palas ,q tndastrcs
v.">.i encion a lo que dize la Efcritura fagradade "d fe !c moflraron definidas: cota vulgarifs ima. 1 el
quando Díoj có el amor de Droduzir ai hombre pintara Vénus dcfiudano encuécra larcprefen-
(Gvnef. 3 )il vivificarlo, Infpiravit infuie lius taciõ q haze cl P.de la piedad,ni la modeflia, co
fpiracultim vitd. Vfando acà dei mifmo verbo i mo picnfan algnnoscõ malícia fohrelo q el efi;ri
x\oxT\bT^, Spiritos VIVOS infptrava. que no fuera viocon ciécia. Cefaf Ripa en fus /niagenes pin-
con niuchapr-.piedad a no atender acíTocrode ta laRelií^iõcn una parte có el pechobláco idcf
hazer ia Igicíía quando cria nucva gente para fi, cubierro;i en otra la cnbre có nn velo rarifsimo;
]o que Diosqiiando crio ai hombre. i enotra conuna liama. Dcflostrcs modos aco-
^ Com que os Poios gíUdo\ atendJay(^c.Qujç- moda el P.a Vénus, defiiudaen parte; en parte
i
re ciezir: Enccndia rodo lo que tiene propicdad (allàen la e. j7.)cubierca cóun velo raro, en!a i
fo Porrmoa f oi.Sy-
• to para los qneinlilUeren cnqueel velo con que
Che dilei
Chedi ponno iguardiã f^
lei ponnoi C^leparole
lep. ellaaquife ciibria era roxo ,, que
, -, es contra nucf-
ScahUr H giaccio ^d^ rafreduar il Solt. tro fentimiento, como fc vera en ia eílancia jy,
Bernardo Tál.en ias eit.a lulia Gonzaga. El propio Ripa defcrive la piedad con el Cor-
Potrthhe il doUe rifo arder limar e, nucopia derramando utilidadespara la vidaliu-
Far liquida laterra,efredo ílfoco. rnana los mitológicos dizen que cfla Vénus
: i
Agora juzguen los tíefapafsionadosíi nnefíro P.T) (como truximos en laeft. j j. dei c. i.maslar-
""
'
ilultrô a todos, ya q 110 lo cUxeíTc pnmero q
'
qellcs. go)fue inventora, i liberal cie muchascofas uti-
XXXV. Jesala propia vida. Afsi,pues,íe corrcfpon-
E por mais namorar o foberano dcn bien cilas pinturas, icltan mortrando que
Vénus divina, pia, Religiofa vâ aqui pate-
tfí^i i
Padrc^de quê f oy sepre amada,e cara, ciendoefta. Ocrarazon para ofrecerie delnu-
íeihe apreseca afsi como ao Troyano da,es,qucel Poeta quifo moíttar que nueltra
Religion CS clara, i agena de los impedimentos
na íclva Idea ja fe aprefentara. i que embati çíneljuizioen todas Ias que inven-
_,
tros , porque fus defeos le hnvieraii de acabar gracia)no fe corrian de vcrfe defnudos.porq líc-
primero. nos de bien3venturança,no conocíau Ia malícia.
£rat
.
puefta a averle yo dicho, que no avia en los Ef- la cândida pretina lefalian Flamas con q elamoc
critores de agora ninguna imitacion de los anti- cncendia Ias almas: por las lifas colunas le ivar»
guos. Peto dize aqui nueftroP. que Ç\ Afteóafsi trepando defeos qfealían, ienrcdavancn ellas
como vio 3, Diana dc-fnuda , viera ella defnuda —, como yedras cn troncos.
Vénus, primero lematarian fus defeos por cila; t/ ^ Oscrifpos,^c.¥.r\ lae.^4. pinto elroftro, i
que fus perros por verle venado. El Doftor Mi- los ojos.i colores de Vénus en la antecedéte
: U
ra de Amefcua,ingenio de los que acreditan las hermofura de! cuei po defnudo; cnefta los cabe-
MuQs Caíkllanas, intento imitar eíte penfamié llos.el cuellojios pechos, el talle
i las dos ra-
, i
to inimitable, a la entradade fu bien efcrita fa- mas en que fe divide el cuerpo defde aili abaxo.
bula de Aéleon; a quien fequifo parecer tlon Todo de tal maneta, que d^^xa admirado cí iiíge
Francifco de Qnevedo, que ai rematar un fone- nio,3fii como la propia Vcnus cicgos los ojos,!
tOjle traslado, dixo: i refucitadoel dcfeoanioiofo.En algunas »dicio-
Su: penas intsntaron de matalle. nes amla emendada toda cita e.de ta! modo, qu3
Masfus defeos ganaron por la msno merecia cl cmendador q ic cthivicrã quemãdo la
Yo venero tales ingeiíios nus como me
: hallo na i pluma calas narizea li quier.i o» ?no encero.
Towo I . Oi Oí
j — è
^z7 L r S I A D A. 4zS
f Os crtfposfios de ouro/t efparzianpello eo- mayor, ino esdelicaHezade dama .adcMíde
.
.jque
loqtieaneverjcur.fíj-e.
-- ^ • Aíb\tn\àtí\. -102. dei c. Acncontrarfc conel affr^í porque fiendo ver- :
dequeíindudanueftro P. imito aqui mucho.S-ê miento He lo^ pechos procedia mas que dei an-
difsimuladoji và por Ia mifma orden comcrç a- dar,deque Amor eflavajugando con ellos (eííb
do por los ojos como en la eft. j 4. Ariefcunt lu- es brincava con gran ventaja i propiedad enla
mit)ajíammij,i
"j ' luego
1> el cuello,' " cabellos,
i
• Cí^mo
--^^i.vyo, ^...uivj lengua
i^iig,ua r ui iuj;ucid. ); xLua
Porroguefa. Ellà Qicno
dicho con Petrarca
Petrarci
iL,.;i..»„„i___„-i '/-i
cneita;! luego pechos,
los como fe
/
vera fobre d.
en la Canc. iç. I n cui Amor
fi traftull a. l con
verfo j. Alamanicnlas eft. que andanenel to- Ar\o\\..a.\\\,I n torno a cui par eb' amor
fehtrzi
mo de Ais Seiras.
f £«.j»j/í wá. Admirablemente : porque
I cape; chevmceano el' ambra,eh nro diziendc),que el Amorfe cftava jugandoconlos
Scendeannelcolo.ch o^ni neve o/cura,
Anoftodefcriviendoa Alcmac.7 Biancaneve
Q pechos, luego queno fe via , es ni mas , nime-
i
429 CANTO IL ^p
c"m-an'!'Jvoen efle Inchar c!c r"cf:ro P.c.ra Ve veremos denelaeí}. 44. TAivibicn, ccmoalos
tr.2?,cn2nrc!riiyocci-i A^mida: porque cl P. .1! A oj'-s cie '
hriRo no ay Cí>ra in.is be!la qi;c!a pu-
\rs.'.:'.x :.*f: pech.';s dize, q-e u' fentía diícarrir A- reza , birn ap?.rece (.'elante Ati ccn cl fiii-bMlo
mof p->rellos) abtxnq-.icabrafivaaiii conlla-
s delia , eííi Iglefia , o Rílj^ioiiCjue fiibc ornada
mas lás ?lin -is.i el T-idu ai pie d<j la hrra. porasjradarle de;n3nera,queno Icnieguelo que
M'jfi''-i 'l bchpetto hfiti nev: i^/iv-de ie ha de pedir. Sieníinduda. Auii n»às i mtijor.
Qnleilftwco às amorfi nutre ,e chj: a. En los ornamei-ro-! SacerJotales para ftibiral
Y.i fiv)Je l'.i,s jadicioiosqne CDnitn^raii iavcn» Aitar,uno es el cingulo, i]ue cota^rociite corref-
tajacoii oue fe qiiecia elgraii Lamcês con ier ponde ai C."cfto,o a efta cinta 'de Vemis porq«e
;
primero /ieTtirel Tiílo echan:!o líneas fobre ai ponerfelo el Sacerdote , dize Pracmge mt
:
i ts fiiyas. Pêro ya dixe, que en efca pintura no fu Domine cingido paritatis, <^c. 1 c^mo ia Íg!c-
fre cornpani^nuerrro P. por masque el grã Taf- oReiigion và dclante de ChriP.o,fe lleva
fia,
fopretciidiohazcrfela: porqne noay duda que J> eila fingular parte defusoriiamcncos, por fsr ri
viíiaquipiicRaaVcirJS delante de Inpicerquá- que el masreconoce cultiva cn \\\ Iglsfia ,que
i
íloallá piifoa Annida delarue de Gofrcdo. es 1* pureza, como ai (diximos. Veafe lo uicho
^y Da alvapretiriajlammas Ihefabiam, <^c. fobre h ell. ^ ^.
Quanto ai fenriuc) exterior, ellà imitado ellode y FlamMãs l/je/àhiam onde o men, ($»ff.Dize
Anacreonte íoiicitando nn Pintor que !e retra- que deaqnc;la pretina , ocinrade Veuys ialian
amado Fémur quodexât ignei.
talTe el objeft'> , con fingularidad llamasconque erAmorabra-
Mis quanto a! jVcys aqui otroteiUgo
interior lava mucho Ias almas. 1 bísn a nucftro modo
prande por donde confta que cfta Vénus repre que Ilevamos ; porque sPíi como era proDisdad
fcntacfla firpofa de V hrifto.que esla Iglelia , o d«aquel Ccftóde Vénus renuirfc muchos mn-
Relioton, como vamos myftrando pintandola , choalamor dequien le ttnia,o llçvava ,co pro-
ccfiida con Ia pretinaliamada Ceílo, queesfolo pio de la pureza de la Iglefia, Religion i/aroli- i
Concedidaa los reginmos dcfpoforios. ZcomoQ ca fignificadaencíTi cinta, o pretina cândida iii
ella es la legitima Efpofade Chrírto !e aparece dinar a fi mucho quien con verdaderi luz la mi-
con la propia infigoiadc fu eRaJo , efla alba , o ira;de que refultò.como fabeys, el arrojar infini-
blanca,fiinbo!o de Ia pureza:i juntamente, por.-» tos idolatras, de fi rusDiores,iirretrasella3t2
que defdc aqui toma lainfignia crnque leliadc do correr, bolvicRJofe de fus encmigos ius amí
hal!aralosdefp')forios de las Ninfts con los tes;ide fus blaçfcmias-.fus alabanças.
navegantes, los quales el P. imita de v^laudiano ^ Pellai Uf.is cAtimnãSy ^s. Perifrafis her-
en los d,e Honório, i Maria, a donde para feme- mofadeaqneliaparte dcl cuerpo cj lucgoaba- ,
jante afsiftencia afsi pinta a Vénus, como halla- xomoftraremos, ide don.lela tomòel Poeta
remosrobreIaen:.4j.dclc.9.I tambienpodre vinicndoagoraa la pronie lad conquc lla-nacr»
mosdezir,que !c aparece como Virgen (que vie lumnasacffos troços de lahermofura. L-^sediii-
ne aferia mirmapureza)porque dei habito pro- cios que fe fuftenraii enellas, fonlos mas viíh>.
piodela Viriíuiiciad es una cinta de lana blan- J) faí,i lai mas viftofas fonlasdealabaftro, oma^-
ca,laqua! qmtavãlos efpofos afus efpofasdef- mol blanco,cn que handa concurrir três cofas,
rccebian,'i antes que fe encerraf- proporcion.blancura, i polimento, o luftre: efle
pues que las
fen condias. Por cíTodixo Catulo en elEpita- moftrò el P.con dezir lifíis;la blancuracon Ia le-
lamiode lulia. che, la proporcioncon io$ defeos alterados de
Tefuis tremtdus parens embevidos en ella (q Jcfcrive cn el ultimo vcr-
Invocítt tibl Virgines fo)parquc lo q no tiene propo7ci»)n,no fe defea,
Zoaulafolvtmtjinus o apetece, tanto mas fe apetece, o dcfea, quan-i
no \-i nicna, antes concede liberalmente , fcgun Pêro yolo voy echádoaperdt;r,por 110 fatcr de
Tomo I .
O 4 ^'*
i
^3í L r S I A D A -fi^
zirlo, ya no digo coroo lodixoel P.queefToes ,fui:\cí\> i.inm.y. Lava eius/ub capite mee,^
impofsiblc, fino niauii como lo fienco, qacvienc ^
dexteraillhtsamplexabiítir mê Pinra ei Pcera
afcmiunartirio dclentcndimienco. Afsi vcngo eíía Iglcfia, o ílcHgion pia de modo que parece
folamcnre a dezir con feguridad , que en ninf^un fc va vicndo elevara! cieloun objeftn gioriofo.
Autor hallo cofa que fe pucda parecer a clle lu- I a!!á cap^S.num.<;. Qu^dt eflifia., tjua afcenditie
t^ar, porque fin duda iiinguno llcgô jamas adczir deferto , dehcijs afjluens innixsjfuper dihóium
tanto. Eftoquantoalâsimitacioncsde los Au- funm Pudieramos irconfiriendo mas lugares,
tores profanos, por lo que toca a la corteza fua- perodexamoslo de hazer,afsi porque el judi-
vedeftc Poema.I enquanto ai coraçon, fas^ra- cie fo Io hará con efta adv-ertenciâ jcomo por-
i
da alegoria dei ; vean-ios fi los divinos tiené por que crcemos ferbaftantes fenas eftas para que
inmodeftaenalgun modoeíla fucrte de pintura losdodos juzgiien fi nueOto Poera anduvopor
defnuda,i fi ellaes gloriofa,ia£^enade fofpechas efias introduccionesji pinturas tanbaxo como
humanas, como diximos en Ia e. atras. Veafe lo le Iiazen los ignorantes , o tan elevado como le
dicho:doylopor vifto, digo agora afsi Luego íj devenhazer los cientes :i fi anòuvieron poraq ui
i :
que conozcamos ( i es fuerça conocerlo ) que el mas los pinzeles humanos que los divinos ;ofí
P.por efii Vénus divina entiende la Religió pia, pudo querer pintar lafciviasquien anduvo para
fe nos vendrá a los ojos.qne para pinrarla andu- eftaimagenpidiendofocorro aios dibuxos , ia
vo tomando colores de aquellas divinan-.ête de- los pinzeles, colores dei Efpiritu Santo. Con
i
que alli (cap. 7. num. ^. Vmhil. &c. ) fin velofc dclaSeíf. i j. Por cífo, luego, biericftan aqui l;>s
pintan.Llama elP. lilios a lo que feefcondecn columnas, plantadas de nueftro Hercules dela
el veio.l allà cap. j. num. 2. Vent.^c.va/atus li- Pocfia con valor inimitable ; ccmbidando a o-
i
/^j. Parece que eflá el P.haziendo que caufe pe- tros Sanfones dei ingenio a que dcn mejor cué-
na cl no verfeloque alli feefcóde; allà defpucsi ta delias de la que yo he podido dar con mi$
de celebrar partes dcífa divina belleza ^Abfque fuerças dcfigualifsiiras. Prueve, pues, ca-
to quod intrinfecus latet ap.^.xmm. ^.En la e.42 úa uno las fuyas, explane con igual
i
porc nem tudo efcõde, nem defcobre triz en c! buelo Ia pinta en cl habito rambien >
Ovidio alli pintando a Corina. apintar con lirios la belleza, iaunalli: porque
Eecí Corina venit túnica velata retinSía; (adernas de eíTe lugar de Anacreonte) Pierio
Dtripuit tunicam\nec multum rara noceb.it. ValerianoenfusGeroglificosmueftra, que elde
Ariofto defcrivicndo a Alcina,quando fue a buf- \j \x belleza eran lirios por cíTo dedicados a Ve; i
car a Rugero, canto 7. nus.en quanto Diofa delia. Quiercn algunos cu-
Cbe vime .wolta in un Uggier zerdado riofos de entender elP. que entienda èl por los
EíTo ts,ddgado cendal: e\.,neemultumraranoce-
i lirios la color dei cendal , o velo con que pinta
bat de Ovídio puefto
;
que nueítro P.le pafsô el cubicrtacnaquellapaTte a Vénus. Pêro enganã-
r^roal verfo cí.admirablemente. Sobre la provi- fe mucho;i de viera para eflo dezir,£/ velo de ro-
dencia con que el P. dixo, cendal, me ar jarde el xos lirios, no de los roxos. I es eftc verfo como
i
curiofoenel verfo4 para que le entienda. otro de fu Cancion j.que es efte, A negra tfcuri-
^ As partes cobre de quem vergonha,ò'f. Por dam da luz avara, que vale , Efcuridad avara de
otromododizeeíloenlaeft. 76. dei c. 5. por la luz, expreftandoaquello de que es avara
i es , i
otroen la ^7del 7.Verloallá. Afsi Anacreonte lo qne el P.aqni prctende^i afsi dizc,£/ velopoc»
en una efcultura de Vénus > haze cubiertaeíTa avaro de los lirios roxos. I afsi como cn aquel
.
El TafTo Liber.c. 1 4.0. 60. pintando una Ninfa a cubria,que eran lirios roxos. Vcislo aqui. Ovid.
eftc moàojnjindovevergogna sela. 1 tomôlo de Metam.4.pintandomiembroshcrmofosdcntro
nii P que anduvo
modeftifsimo en cila pintura,o delâj^ua.
galanifsimo.
perifr:ií:;i
Vt ebúrneaJi
quis
«r porem nem tudo efconde, nem defcobre , ç^r. Signa tegatclaroyvel cândida liltav tro
S. diximos, que guardávamos para Mirad como letrafladò Ariofto ílli enel c.7.
En lae. i eftc
O 5
def-
^ní L V S I A D A ^j.^6
loque con ellasfecubrc. Veaíãel P.cn Ia e. 21. gaverlosde niuchos.fellamòlris aquella flor) ia
delc.6.moftrando,pormayonncejitivo, p.^rea la câbellera de Apolo kài elepiteto de roxa
tre to raro dcl velo , que llaina beatílla porque , por dorada.i de rubicunda por bermejajcomo lo
CS fcela rara,el cncrpo criftalino de Tecis porque : liizonueRro P. eneíTa Egioga citada, Q»í<j^Oíf?í
íi el velo fuera de
color alguno , de cite avia de Apolo ftzvermdbi , muchos Poetas Daíruíon
i
parecer loque fecubrieííe cone; ; ientonce^na fl regalos boços. Orfeo,de Hilas en la Árgon.
apareceria con la propiedad q íe pretende. Veis Pulcher Hyloánondtimcui circuntinxtratora—>t
otro lugar dcl propio Ariofto » que lo confirma, C Andidâjlaveftens rofei lanugo àtcofk. Pacuvioi»
c. to. t.pj.qiieal pintar a Olímpia defnuda,Gii Nfincprímum opueaifiore lanugageriM I c Maefti
. 1
remédio de te>ner con que cubrirfe,dÍ7e: tro, Eneid 8 Genat vejiiebatfiort: i aqueilas flo-
. .
Vn vtlo non hi pnri rn cbe wncbiudã res liemprerefuponen de color dorado , o Ber-
1 biitncbi g!gli*e ifvtrmiglie rofe mejo
: i en el Latio Io mirmoes.frow/J, queaç^-
De manera ,que alli nofalcavj velo roxo, nide(2/'''''">i'*2^^''í'0íz:riendoellc propiamer.te bcrmejog
otro color para cubrir aquellas partes , finoqtie isquei amarillo propiamente.Claudiano aJaban-
ellas fon las rofas , i los lirios que fe defeavati do de muy dotados loscabeltos de Maria mu- j
a ella , porque cn las buenas pmturas de los arti- cito a un PoetJt circunfpedo.i Cacolico,en Poe-
ficesquefabsngaftareo fus lugares los colores, ma grave, i en imagenque reprefenraunfnjeto
vemos fi&mpre en las figuras defnudas.mis rofa- lacro,ilegar a defcrivir aqucUa parte. Kefponde-
dl aquelia parte , Ijs puntas de los dedos
'"
el efeto de un rayo (tratando de la variedad de- enreaiidad , aqui /ereprerenta con mayor reve-
lios}afsi. récia.que en ningun otro lugar, menefter es, que
Dona conovi inmia verde etade, boi viendo agora fobrela alegoria expliquemos
a cui altfo nonfè /' ethereajiammat cada verfo conforme a ella,i rcfplandecerà nue-
cbe qualventoJò,Ò'fi*bito rafoio vamente Ia futileza fuperior.con que el P.fe go-
raderle a un trato il ve^gogno/opelo. verno aqui. Yâ dixim os en otra ocafion , que cl
Dicho con mucho mayor claridad , que cn mi P. pretendiò efcrivir para todos, no como algunos
aqui : pues el verfo , O veo dos roxos lirios pouco Johazen, fino como deve hazerfe porque no ef»
:
avaro, nofoiamentees unperifrafis deâquelia B ^rivc para todos el que en fusefcritos aoenxie-
parte modeftifsimo,fino que eftá confufojo neu realgo, que defentienda el vulgo , ileentiend»
trai de que rcfultó dudar los entendidos , Ci ha-
; fo'amente la profunda ciencia:fiendo cierto.que
blava dei color dei velo , fidelocubiertoporèh el dofto agudo deingenio no. lulla luftanciaen
deqfeinfiere,que fue induftria dei P. cuidadofi Io que facilmente enticnde elindofto. I eito no
el efcureccrfe aqui, para que los doftos entcn- Iii de refplandecer en diferentes miembrosde
dieíTcD deite lugar como tales : i los mdodos tã- la efcritura , fuponiendo que el uno es parael
bien, conforme a fu talento, fegunluegonioflra- vulgo.i el otro para el fabio:porque eflb muchos
rcmosai abaxo. Conforme a cfto, los iuioctos U>harán:finoqueenunpropromiembrofe ha de
ticncn ai la cxplicacion literal en todo eíícdif- incluir artificio,que fitva a todos, fin que firva a
curfo : pêro los doftos ticnen obligacion de en- tnrlos:quicrodezir,quea!limifmoadonde elin-
tenderlo conforme ala pureza, que el P. prcten dofto entiende una cofa, entienda otra el doíí-o.
Pero como efto no lo puedeconfeguir finoun
necefsidaddehazer patente, loqueaunen lo no cfpiritu divino, configuióloelP. porque totalnnév
tan puro fuele cncubrirfe, neceffariamente fe de- te le logro fingular. Conforme a efta obfervació,
ve entender coo la alegoria que luegodefcubri- que es folida.digc, que elP.no aviendo de decla-
rèmos fobre eftos verfos propios rarfe todo en poner patente encfte Poema la
^ AqueUe objeto raro. Es el, Ne multunt rara Igefia Católica, bolando de una parte a otra,
nocebattde la túnica de Corina , que truximos ai porque feria indeccncia , como enfena mos enU
principio de la eftancia. Vale tranfparente , no e. j j dei c. i ni avia de dcxar la Poefia dcfnuda
. .
denfo,que fe via por cl todo lo que fe cubria,con de invenciondulce.quc ia hazc eftimar,i leer, in-
mas defeos de fer viftos como agora fucede a las troduxo a Vénus celefte para crtarcprefcnració,
damas con fus tocas,i mantos, mezciãdoalgunas vezesaigodelaliumanarporq
^ Ia /è fintem no ceo,^c ciúmes em Fufcano, fi eligicra perfonageque nofe pudieíTe apartar
amor em Marte. Gran ponderacior. con el moti- J) de lo divino,quedàra impofsibilitado de efpeci
vo de tal belleza de Vtrnus, fobre lo fu( er.ido en- ficar aigunas acciones humanas , que adornan , i
tre ella,Vulcano,i Marre,fegunlafabuia.He de- hazcn apetecibie cl Poema: iintroduziendo un»
feado imitar ello en mi Narcifo , defcrivicnJo fu Dcidadenqueconcurre muchode lodiviwo , i
belkzajidixe: de lohuniano, quedôabriendo lugar a la capazi-
Ta dt amores rendido elgran Tonantt^ dad dcpoderufar delouno , ide lo otro; fcguii
tom» de zelos, el Reííor de Frontes; mas deefpacioenfcnamosen!ae.2o.delc. i. I
por nuevo amante, nuevo Ganimedes^ defte modo en un propio fujpto tiene fupcrfi-
vijlt unopluma*,Qtro text redes. cies, i profundidades, que regalan aunmifmo
Agrtdezcame el Letor, que no le ponço aqui to- ticmpolosindodos.ilosdoftol.Digoafsi.iiiP.
do aquel efcrito mio entero , o las Rimas en procuro imitar en efta pintura de Ia Igicfia, todo
pcfodealgun amigo con el achaque de unaca- quanto pudo ( no pudo poço) la que hize Salo-
i
apareciendoVenusenel cielo tanbella, Marte los doâ:os,i a los indoAos,i haze que nccelíaria-
bolviò a enamorarfe, i Vulcano a temerfe, i pre- mente fe entienda con el fentido aifguricn.todo
vcnirfe.Sinduda eftremadamenrc. por nohazer peligrar et entcndiniicco en ci fen.
Eftoes quanto af fentido literal, o exterior de tido literal. Acà, en contrario, necí fiiriament
lo que contiene la eftancia.Mas porque ella es la primcro aparece el literal galanifsimo pj^aro
dos
, A
^59 L V S IA DA ^^0
dos ; jçfpues para los futilmenrecloftos apare- vicja, cnqftcl Sacerdote fe poniar.nallaini.ii
alegórico ucIgadif'í,nio ; todoeureveren-
ceelalegori talar:ielb era de bilVn, que vienea fer tf-I?. (te fi-
ciaalo faí^rado de lalg^eíi.i, porque no psre- nifsimo, tranfparciitelino. I como cUa Vcnus
i
rico como de cada uno façamos yaei iiccra!. nofamenrcaquel cendal, o velo es de lienço pu-
Afsi.' ro ('e Imo. 1 quando los efcrupulofos fcarrimen
oj partes mas,aquscéd3l es velo futil de feda, c^motam-
^ Co hum delgado cendiU cobre , de
quemvergonhaht natural reparo. Hahia igora bien feio concede Orozcoen fu Teforo Cafte-
aqui cl P. o la Poefi:' dize: Eíía imagcn qi-.e os lIano,a lo menos fera blanco el velo, por eflas ra-
, i
elhncia, pinti. en
p
-^ zoncs ai apantadas; i porque el blanco es pro-
pinte defnuda en cílotra i eíta,
nos , que temieron llegar a fu pintura verdadera ha liareis en muchos Autores. Lilio Giraldo,í'f.
en efta invencion, le ccharoncne velodcigado nerialbxs columbcis di cabant ,ò'C.S'):^'^ev\íc deíla
paradaroslaa conocer fuciliísimanient?. Como prueva dos colas: una, que Vcnus reprefcnta
fi dixera^He ufado
defta fuciieza deingcnioPoe- aqui lã Ig!clin:ocra,que la reprcfcnta fecrctame-
tico(e{ío ss t\ dílgsdo cendal ^ cox\ (^n<^ cwbro , i teicfio CS folo para los doAos futiles: i por tfío
i
Jos indodos,! pjra los doftos deícubriendolo. I blancoi , polido, fe ufa miílenofamente , i cubre
elcubrirUsparcesdequienes reparo lavergue- milterios fecretos, ofecrerarios milleriofosde
ca , quiere dezir Avergonceme , parcciome in
:
c nueftra Religion. I afsi como eíía cubieitaeti
moiefttâ pitK,'.r la lgie(ia,i traerla en el>as accio- ella, nos defcubre algo delia por las fignifícacio-
echele efle velo de la pintura de Vénus ; icÇCã ia ^ Porem nem tudo t/conde, mm dt/cobre o veo.
divina,no la humanatencended vos lo que prece- Comofi di.vera : Eite velo de Poefiadulce, que
do defcubrir con lo que cubro. aqui oshepuefto , es paca que mireis con refpc-
^ Cendal. Bueno feri?. , qncaveriguaíTcmos to ,i atencioneftaitviagen , que es hazc dudar Ia
qual calidad de cela era la delle ceda!, o veio que vilta, para entender lo que eltais viendo: porque
cnbria a Vénus ; o con que el'a cubriendofe fe el ni osdefcubre , niosencubre todoloque jro
nos quiere dcfcubrirenioque rcpreíenta. Vaya CS mueidro pintado debixo dèl que para los fu-
:
fuer.i el vulgo profano , i lleguenfe los doftos , i pcrx^cialesenrendimientos parece Vénus ; mas
furiicsafocorrerme enefteaprieco.Mas ah' que para los penctradores de los mifterios , es la
eilõs rne defamparan todos, fino es mi P. alto, i X) Iglclia. Pretendo enibaraçaros con eite veio, co-
profundo de niiíterios. Digo , que elle velo era mo Píirrafio con orro aZeuíis:o mollraros lo ve-
bianco.i puramente de lino, íin otra alguna mez- nerable de la Ighíia con elle ve!o;Como Timan-
dâ. Pruevoloconel mifnío P.qne me loenfena tes,ech-indo ocru en el roílro dei padre de Ifige-
gàla!ia,i sgiidaniLMKe, diziondo, Sendsl porque : nia , moítro mejor la copiade fnlianro porfu
en rigor, ííWífíi/, es tela de imo fiuifsima: ifedize muerte:i ias coías fagradas en la invencion Poé-
afsi de Sindon , porque primero fe usoen Sido- tica , piden aun mas velo para llegar a ellas con
nin;i de ai fe Uamo Sindon a la Sahana.Tíc don- los ojos dcl enrendimiento. Son grandes los fe-
de , por andar ficmpre embuelto en una , refuito cretos delias: iedas fon las partes íccretas,que
ai Monge S^rapionel rcnombre de Suidonio. I coneiie velofe cubrenaqd de manera, que fe
niieftro P.como dofto.fuele veiHr las Deidades defcubren folo para los que tiencn ombros ca-
de tela de lino fútil -.porque cn la eft.2 r.de! c. 6. _, pazes de poder con el pefo grande delcfcrivic
viftiendo a Tetis , dize que traia una túnica de -t/ miftcriofo; que no deve comunicarfe a los fla-
beacilla , que es tela rara de lino , con ias condi- cos;cuya vilca puede peligrar en la claridad. Pa-
ciones que alia advertiremos : aqui fe ha de en-
i ra .'\guilas folamente CS lo interior de losrayos
tender , oue esconlas que hafta agora adverti- delU Poelia mideriofa.
mos, en quanto Vénus reprcfcnta la Ig!cíia,enla ^ .Aíitspara qus o dc/ejo actnda , e dobre , Ibe
qual csfingulareh tanto eftremo la tela de lino põem dínnte ãquelle ob]et6 raro Elle raro objcto:
puro , que no pnede fcr de otra alguna , por mas eíTe velo, digo, no tan dcnfo, que no le pueda pe-
preciofaqucfea,laropablancaque íirvccncl al- netrar un buen entendimicnto , os pongoaqui
tar, ni ordinariamente fon de otra matéria las para encenderos dobladamente el defeo de cílu-
veftes blar.cas de fus Minilbos, defde los funda- diarcn eiU furileza ; entender loque osquiero
i
pinto una fí^ora lafciva, hall areis, concxamen de razones : una , porque fuera diminuiria pi;es el ,
biicna vilia,la ima!7eade Ia lglefia:las partes fe- Angeles menor que la Deidad otra, porque en :
reciendoeftanavgacion .oponicnilofeal fuego ]^ delia Diofajque diximos fnbre la e i 8.1 eda rifa
infernal, que la qmere extinguir que el Marte
: i aca , es la alegria que tiene de ver efetuado el
íanto (eftí. es fanPeJro,o Sanriago)eí}a de par- viage de los Portuguefes , de que ha de refulrar
te de eífa Iglelia en eftaaccion, como vinios en fu auniento,por contrario de la triftezaque tam-
la e. jíJ.del c. i .S;cndo,pucs,efto afsi,no os pon- bien mueftra, de ver que el demónio laimpida
çoaqiii a Vulcano pormarido de Vénus, fino con tanta mano.
por e! fueg<);i eííe infernal. 1 comoel andava con ^ Como dama quefoydo,^c. Maraviljofa co-
2cl"s , de one b Iglefia le queria ouirar fu mate- paracionenel fnjeto: otra vez digo maravfljcfa:
riicn ia Afia, la vc agora entrar porei cielo, a
i ta! fera la de lae. 4^. que de ambas cfianllovie-
pedira fu Efpofonnevo favor para cfia navega- do niimos;no fabcmos palabra que lo fepa dcyir,
cion jnuevamerre fe lienade zclos.tem.ercfo de fino efta:que noenvanola uso Fernando (ie He-
lo qns cl'3i prede nrgociar con fu hermofura de- rrcra , yapuefto ennecefsidad de exprimir con
lanteífcl. I comofan Pcdro,r. Santiago, reprc- r^una voz fu fentimiento.Diz?,pues,qucVcin;sef-
fen-^íí 'os en Marte , fon tan enamorados de la piter como dama conamantc, logra-
tavacon Inpiter
Iglefia, ladcfiendcn,de nuevofe Uenande amo-
i do el fruto de fus amores, alegre por lograrias,
res delia, viendoia delante de fu Efpofo con una trifte por averla el tratado con algnn dcfcuidoí
peticion tan jufta ; en que van tan incereííados.
i afsi Vénus alegre, porverqne lupitcramandola
Eftodize elP.aquijhaziendofe un futihfsinio co- mucho favorece efte viagc,quce!ladc;c2,tririe,
mento; honeítando mas lo que mas derramado
i por ver que todavia dexapoderal demcnio,para
parecia; como dixe ai principio. Pienfoquees queaípire a impediria, ieíToquiere vencer ella
admirable. con el regalo de fus quexas. 1 es de reparar, que
XXXVIII. la mifmacomparacion nosenfena, que Ve;;us
no eiUaoui como dama lafcivacon lupitcr , co-
E moílr.indo no Angclico fcmblante
mo pienfan los ignorantes, fino como Deioad CO
CO" o rifo hiia tnfteza millurada; T) Dcidad,digo como la Iglefia fantajCOpfuSncer-
COmO dama Cffoy do incauto amante doteeternotporquelacomparacionnuncaJeha-
^
. r j I
zede lapropiacofaqnefe compara:finodeotra
em brincos amorolOS mai tratada^
I
jTQS mal tratada dei incauto amante , fe quexa , i politico, fino, fe refefuclve en cautelas, cuida-
i i
da eiitre aquellas alegrias)de tal fuerte la Diofa, to, grande motivo a la qtiexs en lo ticrno, mi-
i i
aqnien no iguala alguna en belleza, masmimofa inofo delia. No lo se dezir. Hntiendaio el que al-
quetrilleh.tblaal Pidre. gunahora lo paíso.
ris cl premio de Ia hermofura:i lucgo mifteriofa- Josqi e liamamosmimofos , que nos hazcnreií
mente.como entiende porVenus la Iglefia.i Re- con ius melindres , fe eftàn riendo con fus trif-
i
iioicn Caíolica, dize con eftevelo Poético la te:ras , porque las prodozf nenlaabuiidaiKiade
luan pafsô Us armas Católicas fobre losMoros, hijas dei fingimiento:i cík> fucedia aqui aVenus,
para moftrarles queteniendo confeguidoel viajede losPortu-
......... Quanto ex^ie guefcs.ifabicndoque liipiterla favorecía,eftava
a Uy de Chrtflo^aà Uydi Mafamtdt. hizienJode loagraviado, por cfto màsmimo- i
Imejnr.i más. general cn lac^y-d-rí cS.diziefi- fa que crifte. De mancra,que eítar mimoííj es pú-
^ Mait fnimdfaquttrtjie Quicrc dezir, mà»- confarme a/uorigcn demomo, o mimo, fepoc-
msiindrofaquc laftiir.ida i ticne efto excelente
:
dc dezir momofo como mimofo figucfe de ai» : !
mas «morofa con cl amante, fundando cn los cio la propiedad delia Fernando d« Herrera, in-
propios favores la quexa • no dexandorcl» fop-
i troduziendola cn la lengua Caflcllana , (iendo cl
mar de todo,!o regalado^ alcgte, dukc dellos.
i i
de los que fe deven lUmarMaeftros delia.
Lapalabra,»»;'wíí?, parece tencr difícil laexplica- \ Ao PWyf/á/(*.Virgil.Eneid.i.delaprcpia
çion;porque verdaderamente en Português fuç- VcDus con el propio lupitetjcn efta accicn.
na un eftremo de regalo , i melmdre: una fupera- AtqudiUur)". taleif ja^anteptJ>eãort(iirM4x
bundancia de defco de favores, enquieneíu fa- jíãoquitur Venta.
vorecido todo quanto pudo dcfe.ar: uno, no cHar XXXIX.
contento, niaur. cone! propio contentamientoti Sempre eu cuidcy,ò Packe poder aro>
(djgamoslo afsi) un noji me tangerc, que parece _ -- r ^ pr- i i
fe ofende de fer tocado de la propia fuavi dad, íD qp^ira as comas >g eu do peito ama llç
fir.almente.el mimqesunfingimiento (Higamof. tçachaOc brando,:.fFahi jcamorofo,
lo tambicnafsi) regai on, que fe laílimade loque
otro fe gionára. Menefter es.quí clh voz tcnga
poftoq a algum contrario ihcpcfaííc-
aIgi>norigcn:i nunca leheoidoa nadic,CGmotã- Mas pois (]uc contra mi te vejo irofo^
bien el de magoas , i faudaics , que ya en otros
Ingares hc procurado dcfcubrir. Mimo,pues,fe
femque to mereceflejncm cccrralFc,
d-ize en Português , fin duda 3lguna,d« todo lo q façaíecomo Baco determina;
fc figuc. En Latin, Mimtu, quiete dezir , cl que
aíFentarcy enfim que fuy mofina.
concraba^c acciones , olas finge: icnPortugal
ha muy poços aiíos fe llamavan mimos, a los que
enocaíiones alegres fe ponian mafcarillas , fin- /^PoderofoPadre^Sicmpreyo pense, qnep2'
giendofe otros, hallareisln ufado por Garcia de V V-/raJas cofasqueyodel pcchoamaíTe , de to.
Refcndc enlahiftoria delRey Jon luan el Sega do coraçon, teaviadehallarafibie, i amorofo,
do, ai referir unas ficíVas:i tambien fe Uaman mi- blando,i propicio, aunque le pefaffe a algun ene-
mos los bufones,o truanes,poreflb de contraha- migomio,aunque favorecido tuyo. Pêro ya que
zerfeji tambicnafsi fe pueden ilamar los adula- re veoairado contra aii,finque te lomerecieíT»,
dores. Oacio,Suiva..2 Mb. i Mima, balatbro-
. ni te errafle,hagafc como Baco lo determinazrc-
nis, ^c, Tambien aqiielhos mimos fe Uamaron folvercme ai fin en que fuy mohina, defgraciadà»
cnPortug.lI momos ; hazcr momos , fedizedc
i poço dichofa contigo.
los que eílànhaziendo gcftos,i figuras:de Mamo ^ Sempre eu tuidty,e Pad.&e. Nadieignaid
Dios dei burlarfe de quanto via ; haziendo reir a la propiedad dcflaoraciô en boca de dama, que-
todos con reirfe de todo. Ariftotcles llamó tcuã xofa con mimo, o ternura , i melindre » i más re»
ai mochuelo (foloporeftodceftac haziendo /i- prefcncandoU Portuguefa.
Sfvr
^f/ CANTO IL ^4.6
^ Sempre eu euidey, ç^t que par» m
coufast . P«çhloPaEtiigues,que es mio, porquiendelan-
<^e. Laiicemuy luy Jelahermofura.hablandocon Atede ti eftoy derramando lagrimas vanameme
<
quien fe lia empenado en amores con ellajque es pues le amo quando tu eftàs tanto contra mi
de-
de2Írle:Eílo es loqueyo valgoPelloes loque tu Teo. Por cl te cltoy rogando conllanto,
ifollo-
mequieres? C' difsimuladameVite esaquellode ços í peleo contra mi eftrella , ventura. Aora
: i
Virgil. quando la mifmi Vénus hablava a Júpi- bien, ya que por amarlc yo es mal tratado,
quic-
ter afsi quexofa: Hicpietatis bonos ? Stc nosiri—j ro quereríe mal.i fera guardado.
/ceptrarepontif) E^poii'ihle,qi)e loque yofavo- ^
B/?'/'Ofo,(^f.LasperfuafioncsdelaReto-
rezco , i amo no
, Ic ames , i favorezcas mucho? rica; la
Retórica de! amor; e! amor de lahermo-
Todo confianças libradas en la hermofura , i en fura ; Ia hermofura dei dezir que fe pueden
, dar
cl amordella. en una dama hermofa, amada, ofendida, lloro- i
anuda.Efte aquieta Bac;->;i por buenos refpetos de Aicedcr fino mal porque tu por hazetme efte
,
ra ) no era mcacft'?: ceuer tai-ra cuenta con Ba- porqn- !ueg que yo Ia defrc mal , Ia haràs bien
1
co, como con luno.le nombra abaxo,no fm bue- pordifi>ulUrmc. Pucde fer cofa nus natural mé-
na traçi;moftrandn el P.oue li con alguna pacic- te dicna tlc dama a amante, para perfuadírle a lo
cia difsímulava , alfin âl hn no podia difsimular: /-> que dcfc ?Yo lo fio de la mifma cmbidia.
cxpreíTandoenlaacci^T, lanaruralczafemenil, q f Povo que be meu. Afsidixíícllapropiaallà
esmorirficalla;inocal'araunqnemucra. en Virgil. Qujdmeus '/F.neãi inte commiterttân*
^ Semquetomereccjfe .nemtttrraffe. Mirad tum}quidTroes'í ^c. Pêro con que fundamento
losmifterosdelP.SieitaVcnusfueralalafciya, pudo aqui Vénus dezir , que el puebloLufitano
no fe acreviera a dezir eílo a lupiter : porque era fuyo lupiter cn Ia e. 44. i otras ííguicntes,
: i
aviendo cila fido adultera , i hija fuya, i tocando conformandofe enb rcfpueftacon llamarle fu-
eíTa nota tanto a los padres, como a los maridos, yo tambien ? Por ventura, la Lufirania era Gni-
110 podia Vénus dezir a lupirer , que no avia co- do,Pafos,o Citera,para fer de Vénus ? ElTo e$,q
metido yertos.Pero como efta Vénus es Ia divi- Vénus aqui no es la fcnora de e/Tos higarcs , fino
na,ircprefenra la Iglefia Católica, que jamasye- la divina, que reprefenta la Iglefia , propiamcnte
rra , como afsiftida dei Efpiritu divino , figurado fenora de Luficanos,que propiamcnte fon fuyos.
en la paloma, dequefeacoinpanô cfla Vemis, pj *[[ Lagrintiu que em va'o eaiduu vejo.Dos cofas
confiadamente dizc a Chritio, reprefentado cn ay aqui:una,que nada fiente tanto la hermofura,
lupiter, que en nada ha ertaúu cõtra èl, para que como derramar lagrimas , i perderias ; digo , 00
desfavorezca , ni a aquellos que la aman, i fon negociar mucho con ellas otra , que fiendo las
la :
ainados delia. Bien claro eíti:i afsi es miílcriofo lagrimas dcl alma caidas enla piedra Chrifto,la$
noeftroP. que la rinden , i ablandan , agora fe admirava Iz
wo/?>í4. Aqui acaba de dc2Ír,lo que Iglefia,oReligion,dequeobraíren tanpoco:ic5
^ Qji' f'*y
no ha de acabar cn lac.4'i.congranârciftcio,co« caufa porque era novedad en èl no inclinarfe a
:
q de mai
píFaz ae
CÍ piiaz mal uic lhe quero , pois p o amoj mas ,i mas falidas por fosojos de ia hermofura:
pêro yo foy poço ambiciofo de eífas oftentacio-
íendo íu tanto contra meu deícjo: ncs de erudito; i en Ilegando a dar entendido mi
Por elle a ti rogando choro, e bramo, P. no paflb adelante , porque lleguè adondc de-
feava. Pêro con efta advertência fera prefente a
e cõtra minha dita emfim pelejo, (do. los noticiofosloque dexodedezir ; i los ocros
Ora , poiíi 5 porq o amohe mal trata- no han menefler màs defto.Solamente advierco,
que vean como el P. finge , que eftuvo lupiter có
querolhe querer mal^ferá guardado. atenciona las lagrimas, pues en lae.44.dizcalâ
minnaVenQS,qucnadie hade poder mis conèl,
NO Ay duda, que mucho malquiero acfte que ellas.
Mas
^^t7
L V S I A D A
XLI. (tasgctes, . \o% qnilfs yocaftiqarè como merece» : i cílo
Mas moura cmíim nas maÕs cias i^ru- A mifmo ivaa dtzirTelcmacc: pcro cftc
fe fup.-íne
entendiínivnto queda librado en los Le:orçs i :
o rolio banha em lagrimas ardentes, ances:de maneta, qi-c fe ha de anadir aqui a.\,puet
yofuy,tr>âa la e. ^p.comfnçandoporc! finj i di-
como co^ o orvalho fica a frefcarola. ziendo:^í^«í/ yo fuy defdicbada^Lffo es mofi-
f*»guinepo;Has. I por otra parte Vénus ai mifmo ran los Diofes ? Ovidio no viene en que lloren,
Iupicer,en favor de ^c\cz$,áizz\3.:tAi,neas fsnè ig- Met. 2 Nequí enim coslejlia tingi oraiicet laehry-
.
notisiaSiettirm undis. I luego: Carthago premat mis. 1 Torq. TaíTo d\xo,Seperpietade tn ciei fe
yí«/íi«/áíwí.Tern»nomuy ufadode quien uopue- plora,t geme. No fin eftas noticias anduvo acau-
dc, aqnienpuede, no quiete-, oduda dczir:
i telado elBcccaciocnfu Amcto(fol.j7.en mi li-
,
Muerayo ; ven^ame el enemigo fea lo que vos ; bro) quando introduziendo a Venus enccafion
qiiifieredes :defeaniofc en todo lo contrario: penofa,dixo: Et quajtpiangente {fepiangerchA-
porque ni luno queria ,quc Turno perecieflTe: ni
J) vejjeropotuto idivintoccbi ) pariva. Sirva cfto
Venus, que Eneas feahogaíTe; ni que nueflros para otro llauto de Baco en !ae.^4.delc.(í. pa- i
ro qucrian, cou aquella fuerça de pcrfuadirjafcã- dei mifmo. Las Letras fagradasnosenfenan lo
çar lo contrario de loque dczian. Algunos luga- contrario de Chrirto, no hallandofe en algunas q
res ferviràn aqui de los que hemos de traer , fo« ricfie Jaina-; en mochas fi que lloraífc
: i de fa : i
bielae çç.del cp.verfo 7. líanto feiníiriò tal vez fu amor. Fuc en cafa de
H Qsfpoís "tfuy. Con Ia confiança de valié- Lazaro, idizeel Evangelio, que viendolemuer-
, dexòelP. aquila
te imita Jor de ios Níaeftros to, Lacbrymaifts eji lefm :i los circunftantes vié^
oracion imptrfeta con fuma pcrfecjon. Avia de dole lIorar,dixcron ^uego , Ecce quomodo amabat
ferel fia delia. Que pois eu fuy mofina. Porque etm. Bien es luego,quc llorc aqui de amor la Re-
para enrcnderfedeftaiíiaiera aqui , feneciòla e. ligionpor fus amigos losPortuguefes , delante
^9 dç] modo que aili n.s he advertido, avcntajã-p quien por fu amigo fue viftolloVar de amor
dofc en efto a todos, có dexar dicho antes, lo que quando el P.no lo hizieflc poteílecamino,loha-
avia de dcxarde dczir defpues ; para que nadie na por Ia imiracion de Virgilio, que comoai
dudafledelo que queria fe entendicfle cnaque- queda moftr.ido tambienpufoa Venus afsillo- ,
dir.es Ia màs potente oracion , i Retórica de to- der,a poder dei mifmo dolor.
das.Por eíTo en la e.44.mueftra luego nueftto P. ff Torna a feguila. Recobrada algo defus
que a c^o fe rindiò lupitcr dizienHo; foUoços Vénus, ya podia formar las palabras ,i
que ninguém comigo pcjpi maúy bolviaahazerlo, quando lupiterporatajarlela
JSIem yj
olhos ,joberartos -^ pena de Iiablar penofamente ( finduda todo afe-
que ejfeí choro/os
^
De minera.^q-.ie el^P-para hazer norofaa Vénus, dos.i põderaciones admirables) la llegô a fi, i la
pudo elli mar rnàsefta conveniência tan natural, abraço, ile diopazenlamexilla,! lehizoaque-
iafeftu'>ri , qne aquel inconveniente tan delica- lios regalos que el P.fupo dezir en las eít.figuiC-
do. Anan ''fe a efto,que reprefentando aqui Ve- tes,i yo no fabrè explicar. Eilo es a imjtacion de
delia cspropia ladcmoníiracion Virgil. En. i. no pudiendo Vénus fufrirya, que
nusia I^lefia,
de la alegria, ide la ítiííeza, enel modo que ad- fueííe adelante femejante penaen fu hijo , Nee
de e. 2 i .Veafe.I finalmente, ai plura quarentem pajfa Venas media Jic inter ft^
vertimos a! fin I2
lamemoriadeferTeatrodeiaParsiódeChrifto,Dnatace3bei|a,eabraçaocolopuro:
diziendo): E caldepie lagrime piove,es en la 7.
e.
de modo que dali/e fò le achara,
ç Como
_ ,mo CO' o orvalho ^ca a frefca rofa.BeUiÇ-
de las rofas por la manana, llcnas
vifta es la
outro novo Cupido fe gerara.
fima
dei rocioCeíTo es orvalho)o lagrimas dei Aurora,
i perlas liquidas,como
Ias llaman los Poctas:di- IConmovido lupiter deftas bládifsimas mnef-
Vénus ef-
ze agora el P. q las rofas dei rollro de cras, i ternuras, que pudieran conmover el du-
de fus lagrimas. ro pecho de un Tigre , alegrando el feniblante,
tavá afsi hermofaméte rociadas
5" Como fe entre os dentes fe Ibe impidira a fa- qual el folTegado cielo fuele bolver fereno el ay-
/4,é-í.Elaronfele las palabras entre los dientcs; re efcuro , íimpiola las la grimas , i encendido Ia
Virgil.Ub.4.por Didofentidifsima , Inciptt eff.t- bcsòenlamexilla , iabraçólapor elpurifsimo
rimediaqueinvocerefjiit. Tito
rtmeaiaquem-uocercjijíii,. -••' Dec. 4.
xilw Lívio — defuertcqueallifife hallárafolo , ^een-
-|-.cuel!o:
Ma
non poteò feguir daU* iravinto. fo,bavrianoun Tigre^(^c. Speron Speroni, en el
Ariofto canto i j. Soneto , Beltà divina , éfc Farian le Tigri bu-
Coft parlava la gentil donzella, milí.
E
Jp((p}
^"^ Jingbiozzi , e con fujpiri f Co' o V ulto aiegre.V\x%\\. Wh. i. VultuquQ
Interrumpea la Angélica fivella, caelum,tempe/htefq-J}renat.\ èl Io tomo JeEnio.
El Martirano cn fu Aretufa.i Nircifo. Tempejlatefque fereniS
Et volenâo fegwrs i fuoi hmentif Riferunt umnts rifu Icvu.
Tomo I .
P Ver
fp L V S I A D A. •f/^
Verdeftoenlaeft.25.(1elc.(?. » por teftimnnio delia I comolupirer queria apla-
Nafaee a bei/a, e abra(^ac colo, ^e. Imira -" car el dolordeVenuç.feanticipòcon efla fefiala
<f[
dos lugares deVirgil.Eneid.r. de Iiipitercon la lo que le avia de dezir,i prometerjque era la rnif-
pTopia.Vcnus,0/cula libavtt nata -Icoí^l 8. Vul- ma gracia que ella dcfeava;favor para losPortii-
cano con cila :nifnia ai pedrtle que hiziefTclas
, guefes ,ibucn fuceíToen fu viage .ienfus colas,
armas deEneís,Optatos dedit amplexcu,^c.zo- como luego veremos. I quando Vénus no viiiic-
mandode unoel befo, de ocro el abraço. Pêro
i raaqui fin otros rnifterios,que el de hija de lupi-
aquèlla accion cernifsimadel limpíarde las la- tcr,era eíTe befo muy licito, fuera de toda lafci-
i
grimas, aque fe figuiò la pazcn lamexilla, iel via:i el lafirivo,! danado, es quicn tieneel penfa-
abraço en cl cuello, rambien es imitacionde micnto tan baxo , que quando el P. le lleva tan
otros Autores, Ovid.Faft. j.enfemejante fuccf- elevado, no paíTa ai entendcrie, defdc la nulicia
fo de Bacocon Ariadn:i,tambienqucxora. de lacorrcza ,alo fincerodel coraçonde lasco-
Dixerat-.audierat iar/i dudum verba quarentis 13 ias ; quanto mas viniendoellapor lalgicfia , o
i
Líber, (^c.Occupat amplexos lacbryniM^qua per Rciigton,deiante dei Efpofo.que conforme ai lu-
qfculajiccat. O
cnel lo.dc los Mct/^imras con gar de los Cantares, que dexamos eu ia efl:. _j5. i
fu liija Mirrha llnrofa, Flere vetat ,JíccAtque ge- otros, la fueie tratar con femejantes regalos mif-
w.M,d/^fff (?/í-ia/a«i»^/?. StacioTheb. 2. quando el tcriofos profundamente , Ofctilettirmeofcalooris
Key Tebano viendoa Argiafiímugerconllãco. f»i,Ò'c.
Ttnerumquedolorem f O colo píiro. Aqui renemos dos cofas una :
Italia;iaunen Efpani ios padres bcfanen la me- fn hij3,i de Dione, fino la de Ceio, 1 Dia.
Oid a
xilIa,ofrenteafushiiis Arioftoc.^8. Ovid .en Paris a Elena,q aiabãdoia ie dizc, pu-
q
E di novo la abraccia, diera íer muger delupiter,fino fuera fu hiJ3,0/(7-
E come figlia baccia ne la fronte. "vcdignavirOinilovevataforejúacordios de las
Paraquees mx«.? Enia Eícricura facra hallareí.?, penas q las fabulas dizéfueródadss a ios qincu
que fe davan befos alo menos en ocafíoncsdc rneróen ta! error; i cie ia admiraciõ cõ q el pro-
conceder alguna gracia los padres a loshijos, pioOvid.Mét.io. abomina ia accion de Ciniras
con
f/i CANTO IL ^H
coii fa hija Ac que hallarèmos algo en la eft. ? ? • * "'"guníí 'o e* ni^* °{^^ c' anadirfe el llantocn la
:
- 1- - no
fe rep.ala, porqut — llorf.
. 1 -
porque : 1
1 1
ni penerrador de los mifterios Poéticos con que e(ío es naturalifsimo en ninos , vivamente com-
efcríviòelle granhombre , que fon los con que parael P.a Venns conêlen eftaaccion. Todo
efcrivieron toJos los famofos , enfeiiandoa de- admirable.
2ÍrBnas cofas fir. nnbesde locuciones vanas , i ^ Como menino da aniacaJ}igado,quCi(í^e Ho-
otras con nubes tales, q dando en cilas e! Sol dei rácio lib. i.fat. j.hizo otra comparacion, dei ni-
buen juÍ2Ío,nos rceale la belleza de fus coiores. no con el amante.
^ DíW04Íoí»f"i*/i/>/3,ei^'f. SigueelP.ad- Porrigis rratopuero cumpomA recufat,
mirablemente los dos iiué-cos de llamar los ape- SumtCiteUe,ne%at;Jimndts.,optat:Amator
tites a leer.i de que hallen jugo
provechofo cn la Exeluftu qui dijlaf^agit uhifeeú-,eat an non,^c.
lecioti. Dize,pues,pof encareciniientodcl amor Arioflo,aunque por otro camino,c.4.
deChriftoconlosiiombres, que viendo como g Come hambinfeben la cara madre
de nuevo eíía Religton pia fue a interceder con
, Iracondd lo battg,^c.
è! por los intentos Portuguefes ,
acerca de òiia- Perodedonde el P. tovo motivopara ufaraqui
tarruFc.quandofchallárafoloCcomofidixera, defta,fue dei c. ^o.de! Purgar. de Dante, de que
fin la cultura de cffa Fé, en virtud
de fu Pafsion i imito mocho en ella introducion de Venas , co-*
Muerte,de que ella refultò) de nuevo Ias bolyie- moapunramosenlae. ^7. Aliila ufaDanteen
nuevo amor de efla cultura , i de dos maneras; una es efta: Et quil t il fdntiulitt-j
raa moftrarun
lafalvacionde eíToshombrcs por ella. No pa- eorrealamamma.çj^c. Deile lugar, ide los que
rezca violentada efta alcgOTÍa, porque
haftaago- dexan^nseulae. jy. fe vè claro, que imitaa Da-
ra todo lo que contienc efte
Pocnu fundares , i te, i aVirgilioen cilas introduciones miftcriofas.
tomares ervtre la Rdigion,i cl denr.onio, ejirre el Xíuy obftinadoferáquienlonegare. Pues fi èl
fobre cfte palTage de los Por- los imita cn cilas, como fe puede crecr, que por
ciclo, el infíerno,
J
tienenqotverlafciviasdelupiteri Vénus, Gen tados ? Grau ignorância es penfar, que elTas Dei-
tilicos:i huelvo a dezKíque el
Gentil, i diniào, dades fiieron introduzidas fencilla, i fuperficial-
t»s auien lopienfa:Porque el P.no lo pcnsô. irenre.
^
XLIII.
AJLiii. ^ Perlbtp9remfoJp!goo peito ifíff' Hizolc
todas aqnellas caricias.o alagos por foírcgarl?.; i
"F
•^CO' O feU apertando o rofto amado,
por lo mifmolc revela todo lo que fefigue.Virg.
r
que os loluçoSje lagrimas aumenta;
1 1
5.deVenos,rogandoaNeptunofemejantemen-
tcHisubi UtaDea ptrmulftt peãoradi^is.
como menino da amacaílií^ado,
r 1 ]],'-'* 1Í Dos Fados M fntranboi revolvendo ç^e. ,
ama.qoe le acrecienta e] llanto quien Ic damerias, que nunca fe hnvicran de acab,ir;íi pu-
madre.o
alag^) por foílegarleelairadopechcle revela dicrafcr profiguirlas
^_..., muchofcmejantes.
,
1 cm-
muchos cafos ircbolviçndo hsentr^- ppicça elP. a imitar con loque hazc prometer
futuros :
ff E co^ o feu
apertando o roJío^í^e.LlçgòJu- Eneas.Iib.i.defdc aquello de, Parcemetu, dfc.
itcr furoftroalde Vcnu.s , eíTe regalo anadió
i Ruegoalamigodc vej-lo todo, que lo veaalla.
les de padre, i afleguradoras dei favor que fe fusojosfdecfía I glelia digo) pues tanto los trae
pretende; porque aellas nopuedc fucedcrmal en ellos por toda ella fabrica , bonifsimamente
defpacho: iorra medicina para cl dolordecora» haze ci P. que Chrifto, reprefentado en lupiter,
çon de las damas, llamarlas hermofas: agua po- refpece tanto a los ops de la Iglefia,reprefenra-
derofa para aplacar el mayor ftiego de fu ira. Ef- da en Vcnus. Afsi fe quiere entender efta Poefia.
toa lo huinano: luegoíigaicudo la divina ale-
i
1[ Que vejais efqueceremfe Gregos , e Romanos^
goria de nueftro P. como Vénus rcprefentala pel.í^c. Con Barros Dec.i.lib. j.cap. i.Namfe
jgleíia,quees la Efpofade Chrifto,reprefcntado achava efcritura i. Gregos, e Romanos , que con-
en lupiter , titulo es eíTe con que èl la trata fre- tAjfe tamanho feito. 1 con feme jante verfo fenc-
qucncemenre en la Efcritura facra ; en los Can- i ciolae.24 delc.i.
tares, que fdn íingularmente delia, apenas ay ca-
f>
XLV. ^
pituloenque no lallamelicrmofa: foya; porque i
Que fe o facundo ViiíTes efcapou
por fuya rs hcrmofj.
de íer na Ogigia Ilha eterno efcravoi
f Nam temais.T imh\tx\ eíí? es eflilo muy de
la Efcrituraenoca(ionesaprera<!as Netmeast e fe Antenor os feyos penetrou
,
aqui, que lupitcr refpete mas a eíTas lagrimas, q clavitud enqnc un varonilultre puedecacr: i a
aotra cofiningana. Como fidixera Vos,hija, cífe peligro eftuvo expueftoVliflcs. PoreíToen
:
que
,
«ncre 1-js Geógrafos en la ficuacion dei Ilirico ; i nor , i VltlTes , aciende a que eilos três Heroe»
con ai fueron famofas pornavegaciones, conlasqua-
afsi lo dexarèmos a los curiofosidiziendo
puefta fobte mar Adriá- Jci no vendria en comparacioa la de los Porcu-
gunos, que es Region el
por anduvo Antenor pucs el rio guefcs, ni'en la grandeza, ni en los frutos delias.
tico , que 1
alli ,
Timavo,c«yasfuentes dize que penetro, tambic ^ Novos mundos ao,ii}^e. Todo ticnc muchas
desboca enVenecia, icilas eftánalas raízes de luzes de lo q prometia Anchifes a Eneas defus
los Alpes.
fuceflbrcsji principalmente de Auguftoencl6,
EneMi&eMirid los rodcos Super Garamantbas,^ Indos
% E feo piado/o
con que el P. os cnfcna , que efta Vénus no es la Profiret Imperium.laat extra fidtrattUuit
hnmana,comun en los Poetas, fino Ia divina, qup Extra, annifolifqueviaSf^e,
explicamos hafta aqui, la qua! no tieneaue ver Corredio enlae.iig. iveafe lodicliocnla i.dcl
con Èneãs': porque â fer Ia madtc dèl,no hiziera p
^
c. i fobre el rerfo 4. que firve aqui , como efto
.
que lupitcraqui le hablaíTe de fu hijo , como de allà.l todo junto queda dcshaziendo cl inconve-
cofaa^en3,dtziendo, £7* o piado/o EaeoiyCmo niente que algunoshallan.en que el P. liame nuc-
dixera,£ 7^ o vojfo EmM:i[s'\ como dize luego, vos mundos a lo que los Portuguefes defcubrie-
Os voffos mores eowfM,&f- Dandoaentendcr.q ron •- qucfiemprc fera con màspropledad de U
losPortoguefcsfonpropi-)s dela Religionque conq feUaraaal nuevo múdodeCaltiUa.Indias.
VcnusaquireprefeHra.iellapropiadclios.co- í ^^^'
mo ai os acabamos de dezir: i porque couVe- rortalczaSjCldacieSje altOS muroS,
nusquereprefenta laRcligion, no tienc Vénus ,, rn
PO^ eílCS c^aificados-
vereiSjn.najcQincaaos,
madre de Eneas que ver, con graninduftriahizo
elP-qucItipicerledixeíTe hablandooèl , como oS TurcOS bclacifsimOSjC duroS^
cofa a(rena,deiia, í.
^f «'^^^^^^ p. delles femprc vereis desbaratados
delosPí>rt;Hg,ucfcs, ^/^^^f
comopropiacoUluya, UíJL) r
^(j^/,(^#^^ules fon los mifterios de nuertro P. Os
Rcys da índia librcsjefcgurosj
I fi no le entendeis
afsi quiaa qai Ic entendais. vereis ao potente fojugados;Rey
i,entendeis poço de Poefia mifteriofa.i enté-
aff
dereis mucho de aquello de Lamenor onda chu-
, epor clles,de tudo emfim fenhores,
pa ai nMHor hilo;C[\3e es gvwcienciz. .
ferám dadas na terra Icys melhores.
«r bravo. Entiende elmar de Sicília,
O mar
tdoude ht)Vo eftos dos efpantajos dei noviciado
navegantes. Scila fue bija de Forco, i FOrralezas,ciudades,i altas fabcicas,i muros,
de los
vereis, hija, edificadas por ellos vereis des-
echandofe con defcfperacion en el mar, fue con-
:
baratados por -^
ellos a los beligcro9,i fieros Tuc-
vertida enaquelpenafco de fuDombre.
Carib- r -
hurcar unos buycs a cos. Los feguros,\ libres Reyes de la India, ve-
dis fue grande ladrona.i por
lupiterenaqucl mar £ reis fojuzgados ai poderofoRey Português:! pof
arrojo ; i alli
Hercules, la
enfin, fenores de todo fcran dadas mc-
adondecavò, que es enfrente de Scila , ay una cllos, ,
I<'PP-
f Murosedif&c. Turcos dur.&c.i.todoe
ielultimocafi lom.fmoenlasfuyas ,nofuepor
porque lo ^Wíc,.,^.i.W./. »«í/W. V.rg.l.En. to
o la eridihcildelosmares, fino
aerto^es que navegava en unos miferables bar- promete en boca de lup-rer aVenus para Eneas
andavan i fu gencc. Hic tih,&c.
Bellum wgens gtrct lu-
cos.no fuVndores dl mar alro,i coftean-
'
Tomo I . *
^^9 L y S I A D A ^âo
lia^fapulofqutfePocesContunitt; morefquevi. .
ru,e^matjis pouet
rts,&'maais vouet.
O
xV. _.
cafo nunca viftojemilagrofo, (do!
•
n-
^ i
5" 0/ Turcos heUei/stmos. Afsi cs,que los Por- <j trema , e rerva o mar emcalma eita-
tuguefes no hxllaron gente cobarde , o dcfarma-
da.fino tiuy armada, i muy valicntcidcftrifsima
O gente forte,c de altos penfamctos,
cnel arte militar, q tambc delia hã medo os elemcntosi
«l"
Ao Rey potente.Enúendc x\ RcydePortu-
gal.i propiamente ai Rey dou Manuel , que vio s
ius pies la libertad de tantos Ptincipes; podero-
fos todos, grandes muchos.
i
V Éreis efle Capitan , que prefurofo agora por
tantos miedos, peligros , vábufcandoel In-
do , tremer , tcmblar defpues Neptuno de puro
f E por tUesdi tudo emfimfinboris. Virgílio mcdrofo dei, quando fus acuas fin viento alguno
ai , R omanos rirum dominós
1 1 fc verán crerpas,i alteradas. O cafo jamas vifto.
5[ Srràmdadoá na terra leys melhores. Virgij. ^ i milagrofo, que liierva, i ticmbiccl marejando
Encid. I. (que es lo que el Poeta aqui vieneimi- en calma' Ogente fortifsima.i depenfamiento»
tando)a! Iiabiar lupiter con Vénus, prometer a
i altos, q rambicn delia han niiedo los elementos?
EnMs eu Itália lo que acà a Portugal en Ii Afia. % Efiequeagora,^t. Virgil.ó. continuando
lundabunt t^t. Yo no puedofer cabal copia- loque déramos enlae. 45.
dor:acHdanal!àlos curiofos. lcne\ ^. At totum Huituinadventu,i^mnu»t,^CaJ^iaRegnãp
fuhleges mttteret orhtm. Peroesei lugar dere Re^onjishorrent d-.vum,^ Meotua ttUut.,
chãmente dei tf.hablando de Numa , de quien Et feptem gemini turbant trepida qfiia Nili.
<Hzc,qne fundara ciudad, iluego que dará leycs: Mas quien dixo tanto como contiene efta edan.
Primam qui le!^ibtu urbem fundsvit^ ^c. mi/iu de grandeza de penfamiento > i de fhcilidâd feli-
in Imperitim magnum Ei gran Taflb lo vino a de- 2c,i de alteza no inchada?
lir afsi.Liberata c. i j.cft.p ^. Dsran li leggi ai % Efie que agor»,^t. Entiende cl mífmoGa-
populi piu cbtAri. Acá, enUtierra. Pêro aqui (^ m*>que por tantos peligros iv.u gora defcubrif
anadc mi Porra con cuydido profundo , melbo- ^^ cftos mares: 1 dize,£/?#, como fi le tuvicra cq
rts, ai Jeyes. Qmc quierc eito dczir nos digan los los ojos, como realmente tenia, pnes cftà repre-
calumniadorcs? Es affegurâr.que por eíTe lupiter Tentando at hrifto, a quien ningunacofa queda
entiende a Chrifto; i por efla Vénus divina que diftante. Vcafe para eílo Io dicho en la e. ap.dcl
fubiò apediílefavor , laRcIigionpia. Porefto c.i.fobreaquellodr,iVí/fdi,<^f.
Dama mcjores a las Icyes que hã de dar los Por- % Por tantos nttdos. Dizcn aIgunos,qitc el P.
tuguefes en la índia :porque han de ferCatoJi- Conficífa flaqiicza cn In Hcroe , dizicndo que iva
casiçxceder a círasGcntilicas,que dava fus Dio- llcno de miedos, E<,que ni aun en eito tan modc-
fes, ifusHeroes. I fi eílc qnehabla fueraun rado(que fcrà en lo hondo?)le cntiendtn.Quier»
Gentílico lupiter meramente, no ilamàra mejo- deziraqui cX^ tantos medos, peligros tan grandes*
rcs a las leyes, que los Portuguefes paflavan a la Prucvolo con cl nufmo P. en la boca dcl mifmo
índia, como opueftas , ni querria ver ninguna fo- Heroe, que hazicndo oracion a Dios,híllandofo
J)
brc los ritos,i idolatrias dei Oriente, ficndoelh» '
enotro§ranpeiigro,enelc.<S .
.•
^ dize . «
cft> e.Sa.af-
/-
propias de Inpirer,dc Vénus, i de Baco, i de to- Çv.Si tengo jâ pajfades nuevostipelift^rofos miedof
da eíTa claíTc Gentílica. Afsi , que Chrifto habla de otro Stylai CaribdiítÒ'!. el cftilo de, tanttt
i
aqui con fu Rcligion Católica, i le promete, que >»/Wa.f,por lo que íe vede peligros, es de laEfcri-
cn yirtud dei zelo, valor Português , feràn dcf-
i tura.ludith ^. Tsntufquemetui Provintys iQi»
truidas cn la Afii ias coftumbres Gcntilicas.con incubuit aí.^f.Virgiliollamamiedojaluspch^
laintroducion dela ley Evangélica. I tambicn gros que luno prevenia a Eneas por mar tierra,i
pneden entrar cn eftos las leycs obfervadasen lib. I Qí^d mari nunt terrafquemetH , talumqua
.
Portugal , que oy fe obfervan en tanta parte de f<itigáit. 1 quando el P.pufiera eftos miedos en fa
la índia, las quales fon de las mcjores que ay en Heroe, imitara a Hom.i Virgil. que los pufierou
las Republicas dei mundo, mis politicas ,imàs cn los fuyos varias vezes , pêro fon micdos,i ce-
juftas. Eflc dar leycs fe entiende en la Afia, icn
p mores hijos de ia prudência, porque con ella.
todasaqnellas partes de Gentiles, i Idolatras, cllos fon confcjeros en los peligros. Pudicra
que los Portuguefes faelTcii conquiftãdo:porque traermuchos cxcraplos-Vcaíe loque diremos aj
luegocn ellas aviande ir plantando eííasleyeí vcrfo ^.de ia e. 2 9. dei c.4.
divinasji humanas Carolicasque ai diximos. % O Indo Vity bufcando. Acuerdafcdel rio
XLVII. principal de la ticrra que «1 Gama bufcavajcomc
Vereis eíle que agora prcfurofo Virgilio dei de aqueila que bufcava Eneas.
Vbi Lydíui arvct
portãtos medos o Indo vay bufcãdoj Inttr opim* virum leni fiutt Agmtne Ttbr£t.
tremer dellc Neptuno de medroro> I tambicn firve cftc lugar de ucltroP. para la
.
^6j L V S I A D A. ^6"f
llodemiedo. Vereis el poderofo Rcyno de Or- . tienden defde fas fundamentos.
muz fojuzgado dellos dos vezes : alli vereis i
1í Qnf^íJtwvay centra ojvoj/^os, claro veja, q
trafpaílado de fus mlfmas flechas e furiofo Mo- 1
fe refíjie contra Ji pele]a\iomhn.x\o\uB,!LX enqiie
rorpara que quien vá contra los vueílros.vea que el P .(Jeícubre,careandole con otro,qne efta Vé-
^ Evereis omarroxo y&c- Porfiafemncho diziendo lupitera eflaVenus , que quieu pelca
fobre la caufa dei color dei mar roxo, que fe 11a- contra fu gente fe tiene a íi propio contra (\;\ que
ma afsi,por parecer la agua colorada. Lo cierto efto fe verá quando en la coma de Ormuz > feràn
es que facada ella en la mano o algun vafo, es
, , los Perfianosheridosde fus propias flechas i ^i
clara como otra qualquierari afsi nectílariamen- referir cfte mifmo cafoen la efl:. 40. dei c. 10,
re ha de proceder dei fondo aquel color; dei dize:
qual deve fereífe fondo : afsicomofucede a un Contra quem cts tirou\(]ue tos pilejc D
vidro li mpio,que de ponerlc fobre qualquicr ob- J3 Por quem eJtendeaFè da Madre Igreja.
jeto de aliçun color, parece dei color fobre que Ic lenefTe lugar ai citado de las Rimas:
pufieron.í quitandole queda bIanco,i claro: i af- O querido de Deos por quem peJíja
fi f jn porfias impertinentes eíías, O ar também, e ovento conjurado, ^f.
^ Tornarfelhe amareUo de iafiado. EIP.e.^7. Que queria Deos ama he de Deos amado
dei c. i.Aluz. perdeo como infiadoA enla ^j.del Os contrários reveU à Madre l^reja^^t.
10, Todoeftovicnoa fer, que como la color dei Qnetambien allàfacrade la invenciódeílt Poe-
miedo es patida, i la de aquel mar es roxa , i por ma, confieífa que efto fue milagro deDios verda-
aquella marina obraron los Portuguefes cofasq dcro, obrado en favor de Ia Iglefia, afsi comolu-
hizieron temblar de miedo a fus moradores , di- piter aqui reprefentádo aChnfto , fe Io promete
ze bien el P. que el roxo delia fe bolviò en ama- a ella rcprcfentada en Vénus. Clarifsimamento
rillo : atudiendo ai color dei rofl:ro , que eflando fe figuc luego,que la Iglefia allà en el c. i o. es Io
ordinariamente retocado de lafangre, ella en V-- propio que Vénus aqui, j Vénus aqui Io propio
q
ocafiones de miedo fe retira ai coraçon , i dexa la Iglefia allà. Más. Careandofeeft;osmifmos lu-
elroftro pálido. gares con otro no menos dichofamente. lupiter
% De Ormuz oReyno podtrofo. Era Ormuz aqui hablando con Vénus llama fuyos delia a los
un ramo de Ia potencia Perfiana. Vamos a las e. Portuguefes, diziendo, 0/1/0^/: i en laeft^. loí?,
40. 5 j I o I dei c I o. La ciudad de efTe mifmo
. . dei c. ^ dize , que Cht ifto pelea con el braço de
.
nombreefliàenGcrum ,ifla de trcs léguas, falta los fuyos, efto es , porque elIospeleanporcl,i
i
de todo, fino es de bucnos ediíicios haila agua : por fuiglefiaji porque quicn es delia es dèl,figue-
viene de fuera , fi laquierenbuena losmorado- fcotra vez ncceíTariamente, que los Portugue-
resrpero es tal el comercio, que U haze fer podc- fes que alláfon dèl , con fer favorecidos de lupi-
rofa,t porfiadamente frequentada de gente rpara ter, aqui fon delia con fer patrocinados de Vé-
qucveamosla ceguedad dela codicia humana, nus , porá en todo cl Poema reprefenta a Chrif-
que haze habitar los hombres cn tierra falta de
todo para
D to, lupiter i a la Iglefia,Venus. Para que fe vea
regalo de la vida, folopor laconvc
el claro, que cl P.fe fue comentando a fi mifmo in-
niencia dei interès ; eftimando más el tener mu- duftriofamentc , como quien ya fofpechava, que
cho.que el vivir guftofo.O miferia humana'. fe avia de poncr en duda fu pcnfamíento en la in-
^ Duo* vez.es, ^t. Porque avicndoel gran- troducion delias Deidades, fignificado delias. I
i
do Mouro ali veram q aluz extrema tuguefes: porque dei es ellaprimera amáte, no i
víno a fcr la cabeça , i Hilio dei Império Portu- mori hizicron maravillas. Era Virrey don Fran-
guês en Ia índia , i lo es oy i por cila cntrarori
:
cifco de Almeida, Capttan Lorenço de Brito, i
aquellosinfignes Heroes de aquel primitivo i <]ue con bizarria cn a-quella ocaíion fuc execu-
gloriofo valor» triunfando muchis vezes de mu- Ctor de corti'íias,i hechos militares dignos de me
chas Províncias, i de poderofas armas, como es moriaperdurablc : los cercadores ferian hafta
notório. vcinte mil.i de cíTos alcanço el Brito con fu po-
^ Ao Gentio que os ídolos adora. Si el qne ha- ça gente una honrada vitoria 4 iotra una noche
blaaqui fucra meramente lupicer , i la que efcu« por mano de ochenta hombres, queliizo dar fe-
cha meramente Vcnus, a bac fegoro que no fue- bre ellosqiundo menos Io pcnfavan, iconfemo
ra la pl.itic.i deite modo: pêro elP. nopierde la- jantes fuceíTos deflruyò toda aquelta maquina»
ce en que no os mucftre quign fea efTe lupirer; i padeciendo cn Ia corricntc dcllos hambre, i fed
cfla Vcnus. Miradjhaze cl P. que lupiter diga a terrrbie pordifcurfo de quai?ro mcfes. Esdigno
Vénus que los Portuguefcs a que Mama fuyos de fcr leido elcap. j.dellib, i. delaDcc. a.do
delia, defde GoaavafTiIIaránaJos Genrilesque Bar.qne trata defto.
adoran los ídolos. Claro es, que li efta V«niis, i 5" Calecut , cabeça dei Império dei Samorí
cfTe lupiter fueran los Gentilicos , ai revés ha p. Rey dei Malabar, ciudad ilnftre : el afio de 50^.
blaran , no hablando de los ídolos como de co ^
governado Alonfo de Albuquerque la g^anò por
ftagena de fi;i de los Portuguefes como de co- armas :i kiego fe pcrdio por dcforden ; para q<je
fa propia fuya. Que vieneaíer efto? Lo que os fe vca,qie unadeforden deftruyemas que rau-
afsien Ia é. 40. dei \o.O jugobrÂndo. ilando que era jiifto que tan defacoftúbrado va-
^ Aos oojfos. A los vueftros,dc!la Vcnns.Vca- lor como cl fuyofucfíe celebrado con eí\ilos no
fe la dicho cn eílotra cft.Dí?/ vojfos^^ç. acoftHmbrados,afsileaíaba,ufando dcftai dos
palabras cn fuorigen dcfignificacion noconta-
LII. minada.De la primera ufò algunas vexes , como
en Ia c.ítus. Ali/bbtrta,(í^c.quc vais fobcrana:
Vereis a fortaleza foftentarfc
i enia So.i enel c. 7 lai. Soberba Europa :i cn
de Caní nor,có pouca forc^a , e gentc; \^ 99.0fíierho Af^nfc. Màs claroen fus Rimas
allà
^69 CANTO IL ^70
allàenaquellaadmirablecanc.io. Faí MculpA ufanHodichofamenre oeinhumsnopordiuino.
foberba efoberan*. ienelc.9 c.^^.Cem/obtrha fi. TodetaleafomirAble inbnmano.
^raciqfa. HiUindo gracia enla fobervia, o fobc- Hallèmt ejpzntado, ^c.
rania de la altura He algunos montes Barros
. No es de defis^uallo dela cop. 10. Es la tu regia
J)cc. t. Wh j.czp.y. Híía e^aeada queficAjè/ober ilftr muy enormi: eftando el tnorme,cn fu fioisifi-
*áyàÃríot;-JO:eftocs,que qucdflííe íuperior,ven. cado natural como infolente. En B >ecio hallo
,
taj )f'X Todo Iccioncsde Virgílio , que afsi vfa vn lugar fcmc jante, que esefte, lUuftrartniqui'
òt\fuperbum , por fublimc, y foberano : i a cfte tiam.quc iràfobre la e. 84. dei c.y.allálepuedcn
fn;i,como el alaba aquella efpada 1 cftos fjn los qnefeagloriofo : acordandonos , qucen parte
atrevimicntos que fe deven llamar doftos , i no ufan aqui eftos valientes hombres dei tropo An-
h adulreracion de vozes ,i locucioi es infolen- tifrafiSjO ironia, que es llamar bueno alo maio,
tes, porque eíT) es defencafar la lengua , i cfl:o- por un modo de darle peor nombre que maio i :
troes enca/àrla cot feliz novcdal , bolviendo maio a lo bueno , por encarecer más la bondad.
lívoz in/olentfy a fu propio fignificado , quiran- I en efte fencido fe dize vulgarmente, para afrea
rfola dei fencido de infâmia , que le dio la vulga- tar a uno, que es una honrada perfon3,por dczir,
ndad,i el tiempo. Bien claro fe vc, q no es ima- que es muy infame ; i ai contrario . Deflo en U
ginacionnuertra,i que cftí,n aqui poralabançs cia.delc.j. Infolente ,pues,noquieredezit
cftasdospalabras; pucseiP.efti tratando de otra cofa, que defacoftumbrado , i extraordiná-
daria a vn hombre tan fingular en valor, que por rio ; i quando fe contamina , i dize por afrenta.
cl habla con libertai concra vn Rey tan excelen Q entiendefe def^collumbrado^o raro en algun vi
te como fue dou Manuel, comoverernos enla cio: i todo cftc termino fo incluycenMeialefi';,
ca 5. dei c. 10. Pêro por fatisfazer min alosq efpccie dei tropo Metonimia ; como fe verá ca
tuvieren efcrupulo de conciencia acerca deftc la e. 8 I .dei c.4. Lo dicho e$ , quanto a la expli-
mino imito el Pfegun es fu coftumbre, los gran ayPoema en que fe cante vitoria tan digna de
des hombres, ivifiblemente a Oracio : i lurgo fama,como cila dei Pacheco.
cortdclgadeza nos dio a entender enelCan. lo. LIII.
oue !o avia hecho , llamando a Duarte Pacheco, Nunca CO Marte inftruíto, c funoro>
qu5doAugufto
;í^'âi^ífr-VTga?5Lri™T,'„S:: t-,^ fe vio f=rver Lcucate,
infolente, Enla Ode 4.deijib.2. nas civis Adias gucrras animolo.
• •
47Í L y S I A D A. ^r72^
Hine Au^tiftus agens Ítalos inpr^l!^% C<ejar. halUva vitoriofo de mucha parte dei Oricnt»;
Hinc QpebãrhartcíiyVary/q\ Antonitis armis Indico,! dei Egipto : i venciole mas la huida d«s
Viciar ab Aurora populis.é' litere rubro C]eopatra,quelasarmasdefuenemigo: porqiMí
,iA-gyptfm,virefq; Oricntis & ultimafecum e! no fe corriò de huir delias por ir trás ella ; ef
B.tãravebit:fequiturq; {nef.u')*yEgyptia coiux. timandola mas que fu honra, i que todo el /mpo
Nocefe que en ocho veiTos Latinos fe puedc rio porque peleava.
dezi-r lo
,
que en dos eftancias , quando menos ; i C^f Quedos pevos da, ^e. M. António trisxb
que nueftroPoeta dixo en vn2,naaa menos altOi contra Otaviano gente dei Oriente , quecíTo c s
i copiofo.i feliz,(anres
ai-.n dize más) Io que Vir Aurora; i dei Egipto, que efto es cl Nilo ; de la
gilioen ochoverfos.I íirva eílap^onderacion pa- Perfia, Arménia, Arabia.i Scitia.que efio quitn ;
ra los que tienenhallado en ruc^-nciencia,quc dezir,del Baftro Sciticojrio que corre por aqut
la lengua Porrug.es corta. Veanlo
bien,i loque lias partes: de todos traia muchas riquezas,c<
1
>
contiène el nuin. 20. dei juyziodefte Poema. I mo quien las avia rendido hoílilmente.
vendamos a defcubrir, como parece quee! gran f Prtfo da Egipeia,(f^e. Prefode Cleopa -
TaíTofalioa íuigulaf Paleftra con el gran Ca- tra,meiios hermofa qne deshonefta.Tá antiguo;
•
mões, fobre quie^ii avii de quedar vitonofo en la i muclio mas,
es en Ias mugeres defembuelt3s,!j i
imitacion deftc lugar deVirgilio: fie! juyzio no
i opinion de hermofas : pêro fepan las tales qui j
,
me engaiíi.et TafTb con venir fegundo , no que- no tiencnhermofurapara nueftros ojos abier-
da primeru. Vcaniioflo,queeslaQ.4.dcl CK^-J) tos, fino para nueftrosciegos apetites porqui 3 j
nelta; noi que de unas, iotraslccras confia , que rez Botello embiô prefo a Goa cl infigne Capi-
la modellia.i herniofura, raras vezes fe acompa- tan Laçamane.Dexo otros muchos. Pêro fi efte
nan. Dexo de traer lugares, i exemplos, porque prefo es aiguno particular> enfenemelo quien lo
no pongo tienda de erudiciones efcufadas. Di- fupiere.
go k)lo,que en Roma, en la Igiefiadefan Frãcif f A riea AureaCherfonefc. Entiendc Ma-
co.croinente a Campidoglio , en una Capiila de laca, ganada por el iníigne Albuquerque , cl ano
lasque eftan a mano izquierda quando entra- 151 r. de que en lae.i 2 4.del c. 10.
mos p>r la puerta principal , eíHelfepulcro de Í[ Cbtrfonefo. Es lo mifmoque Perinfula,
vna matrona, cuyo epitáfio, con elegância con- tierra que le falta poço para oftar dei todo ro-
tieiic, por modo de,admiracion,q'-ie iWiyazetína deada dei mar,porque por una fola parte, con ai
mugsr , qzi! fundo mnyhermofa ,fiiemuy honejia-.íj guna pequena, feafe dei continente de la tierra.
poiqje esordjnariocamugeres,eciui' unaarro "
^ Longhico
~ -
Coina. Porque
-
es ia tierra que
ba de locurà , en cada auatme Je belieza. Bue- mas fe ha alexado de todas aquelias partes.
uaconíitura. ^ As Ilhas mais remotas. Entiende demu-
LIIII. chasqiie losPortitgtiefcsdefcubrieron, nocono
Como vereis o mar tervendo acefo, cidas de Ia anrigoedad, i íingularmente el /apõ.
^ Serlbeà todo O cceano obediente. Amiita»
co^ os incêndios dos voíTos pelejado, cion de lo que dixo Apolo, profecizádo a Eneás
fiis fortunas , en el j. Hie domus ty£nea cunéiit
levando o ídolatrajC Mouro prefo
dominxbitur oris.
de nações differentes triump liando.
E fogeitaarica Áurea Chcrfonefo ç; De modojfilha minha,quc de geita
ate o longínquo China navegando; amoílraràm esforço mais q humano,
c as ilhas mais remotas do Oriente, que r/Jnca fe vera tam forte peito>
ferlheàtodo o Occeâno obediente. do Gangeticomarao Gaditano:
Nem das Boreais ondas ao Eftreito
Ornovereis herviendo el encendido mar
con las armasai pelcir de los vueitros.que
quemoílrou o agravado Luí.tano;
Jlevaran prefo el Idolatra,i el Moro, triunfando poílo q em todo o mundo,de afrõta-
de tan diuerfas naciones. I fujeta la rica Áurea
rcfucitaífem todos os paífados. (dos,
Cherfonefo, Jran navegando ha*\a el apartado
Chma, i por entre las mas remotas islãs Orien- -p.
mia,mof
tales
Oceano.
haziendofc ai fin obedecer de todo el-L'
:
DE Manera,que
un
trarán
de fuerrcò tal
más que humano, que nú
esfuerço
hija
deCavallero;la qual fube muchos quilates entre bolar a Mercúrio con otra cmbaxada : j perpe-
nofocrosjcontcner folos dos reales de ventaja tiiamcr.tcimitaronefto Latinos,! yulg.ires.
enlacafaReal : qucfonlas Cavailcrtas Portu- çj- E parague em Momba<^J,é^e. Lainftruc-
guefas parecidas a los diamantes ,y perlas que , cion de lnnitera Mercúrio fue,quedefpues que
coiipocoquecrercande piedra, fuben infinito HegaííeaMelinde.dexandofazonadoaquelRcy
de prccio; ia vezes mucho mas de jadancia va- J^pnraquc recibieíTe bicn los navegantes, viniefTe
na. Hemos querido acordar efto, porque pien- a Mombaça,adondeeftosfe hallavan ,i lesavi-
ían algunos , que la pendência entre eíle Rey , i faffe que htiyeffen dei peligro que alli íc Ics ar-
vaíTillo, topava foloenel valor de cinco rcale?, mava,i paíTafíenadelante , íidonde tendrian fa-
fincnteuder loque feentiende en loque viene vrriblcacogida / toda eílainílrnccion que Je
.
poraqael camino; qucesloque fucede a nuef- dices parecidaa lactraque avia dado ene/ 4.
tro P. ccn cinco Diofesque introduzeen efte de Virgii.quandoa ruegodelarbasle embiôa
Poema.penfar la ignorância ; que debaxode ef- gvifâr Encascn Cartago, que nofe dcruvicíTc
íòsnombrei noay fccretos^que hazenTublimes íiiasaili.
i preciofos fus penfainientos . El Magallanes, Darclmiumq; BucemyTyriu CartbíigincquinHc
pnes.viendofe fin aqucl precio decalidad que fu ExptíiM^ &c. aUoquert.^e.Navi^et.
Rey Ic negava ,iel creia ferie devido per {una- Agora diremos, que el P.entiende por Mcrcu-
ciijiienro.ifervicios.que todo eia bueno, feJef- (^ rio rn Angel, que ordinariamente es Gabriel.
naruralítò á&l Reyno con s&os. públicos , paf-
i
Declarafè abierramente en Ia e.6:^. IlamandoJe
fofe a fervir ai Emperador ( arlos V. elano ií(2,jr;7;'í?/j«/o nofe declaro menos encfta,
: i
1 5 1 p. i proponiendole el defcubrimicnto que con llamarle cvnfagrado. 1 adviertan los que cij
fe podia hazer dei Eftrecho^i ofrecicndofe para pareji ai P. de que falta ai decoro de nutílra Rtj-
eftabazaiía,loconfiguiocodo. El Eftr«choeftà ligion,lIamando Angela3fí'/'rar/í?,idercrivien-
eii 5 1. grados de la parte de! Sur. Diremosdef- dole como tal, que Imante Cvarcndodifsimo, i
to en la e. I ^9. dei cio. lo que cila obligare. Católico , de gran vigilância en los modos éni
i
hum pacifico portO,e foíTegado, gar agora fe píntan unas açucenas. Perocn Dan
te mucho mayor culpa fuer2(fifueraculo,-íeftn
\ r C ^ , l,^
paraondeíemreceyo atrotajenha. eu tales Poetas) poner la vara de Mercúrio en
E para que em Mombaça avcturado lamanodcl Angel,quellamaraunAngel Mcr-
r y->i r J ^ U curió pueseílorcfpeta folo ai oficio oue tienp
O forte Capitam lenam detenha,
;
la flota venga fin rezelo.l para que el fuerce Ca- moílrando que fue obra dcrechamêce dei ciclo.
pitan delia nofe detenga con ricfgocnMomba- LVII.
Ç.1, le ordena más , que en
fucnos le aparczca , i
J^ p^Ho 3,. q Cvlcnèo VOava;
mueftre la tierraadnnderepofiafle quieto. 1 ^ ^ , ^ '
^ Como ifto difs:,manda, ò-e. Aqui executa com as alas nos pcs a terra decei
/upiter embiando a Mercúrio lo que Marte vo- f^^ y^^-^ f^f-jj ^^ ^^^ íevava,
tóenelConciliodel c.i.e.40. lelaviasprova- ^^,, '
Cotn
.
piar tanto, (llamafeafsi Mercúrio, por a ver na- cap. j 5 Mercúrio onde */ capeUo in capo porta.
.
cido en Cilcne, monte de la Arcádia ) Todo ca- No pinto el grande Rafael de Vrbinocon ma-
balmente Hom. llia.vlt. defpachando Íupiter a yor elegância a Mercúrio en lavinadel Farne-
Mercúrio para ir a. Pc'ia.mo. Statim fub pedibus fio, que uucftro Pintor único aqui. Inotefe, que
ligavitpulebratalaría:accepit autem virgam qua en ..odos eflos Autores que ai dexamos, fe halla
vtrorum óculos deriulcet quorumvult hos autem defcrito a Mercúrio có diferentes efl;ilos,y que
:
rurfui,Ò' dormtentes excitai: huncin manibus te tod^s los abraço el nueftro;feliz, fácil, i altamen
nensvohvit.lQaeX j.de laVlif.fecopiaafimif Dte,enno mas paiabrasque uno folo dellos. El
mo en otro buelo de Mercúrio, quando fue a li- poner los antiguos eíie fombrero a Mercúrio
braraVlifesde Calipfo , que tambienfe parece quando iva con menfajes a los humanos,era dar
niHcho en todo acfiode nueftro P.I de lamif- a entender.que cubri?. la divinidad,por noofen-
ma forma le eituvo prefente el buciodel Angel deriosconfugranluz: icíTo da a entender Sta-
Miguel en el c. 1 4. de Ariofto. Veanfe. ciojdiziendo eneífe lugar , que calando el fom-
^ Varafatal. Eftàenel 6. dei Macftro, Iia- brero bien fobre los ojos , templava fu reíplan-
blandodei ramodeorodeEneas.i^^ííj/í/wr^^, dor para no cegar Ia gente: i eito rcfpeta a la ver
Agraviofeharia a Ovid. en penfar queelP.no dad real, porque los ojos humanos no fon capa-
levioeneftaocaíion. Met. i. zes de fufriria luz Angélica: i por effo quando
Alas pedibusyvirgamque potente Diosembia Angeles, toman forma i traje hu-
Somniferamfmapjlffe manu,tegimenq; captUis. mano,templando íus ray os para que puedan co-
I enel 2. el propio por otro eftilo. Eitavara de -p municarconia genre. Poniafe Moyíes unvelo
Mercúrio fiempre fe vè pintada con dos cule- -^ para que los Iimaelitas pudieíTen fufrirel refpla
bras enlaçadas eneila, mirandofe , porque fon dor que llevava de la comunicacion con la divi-
fimbolodela prudência que fç requiere en los nidad. Los ludios por eífo cubneton la cabeça
Embaxadores; en 1 la parre fuperior,có dos alas a Clirifto.
\T\x%\\.z\\^- Ac Ly-
tendidas, porque lo fon elias de la diligencia ; i ^ A Melindefoy chegado.
penfar fnblime , que en los propios fujetos deve biítcitusajiititoris. El liizo dospaufasen Vir-
concurrir. Taíes varas fe vfanoy muy poco;por gilio,vna en cl monte Atlante, otra en Cartago:
que tales cargos cafi íiemprefe danfolo aquien aca otras dos,vsu en Melinde, otra en Momba-
ticiíc mucho fuerte que ordinariamente viene
: ça. Vayan los efcrupulofo-; a acecharnos en
contrapcfadaconla ignor.incia, n)iferia, cobar- los lugares citados, que copiarlo to-
dia,y finalmeme anibKion,qiie es ia Parca mor- do no espoisible.
Con-
^79 L V S I A D A ^So
LVIII. . ãat. Siiiofeade Lucano lib.8. enperfoiía de
Coníigo a Fama leva,porque diga APompeo.
Sed mty V clfoi a tueri
do Lufitano o preito grande eraro: Fam.tpote/1 rernm,toto quas gtfsimus orbe.
oonomeiluílreahu certo amorobri Et nomtn quod mundus amat.
l es alsi.que la noticia de acciones iluftres haze
efazaque otcm,amadoecaro. (ga, amarai autor delias , aiinqiie no fe conozca , o
fazcdo agente amiga
Deftaartevay tazcdo vca.idsfearfuvifla conocimienco : de ai re-
i i
ta fuerte vá haziendo amada la gente con cl ru- dixo rambien el eftilo facro, J.Reg. cap. io.no.
mor famofo. Ya Melinde arde todoendefeos Mayor ejlfapientia , (^ opera tua , quamrU'
de verei roftro.i traça de la fuerte gente, de que mor, (^r. Repinolo el Poeta e.5o.del c.7. Pc.
canto ledeziala Fama. rodeftoenla 5. dei 5.
^ Ca/f/^íJ-jPíiwj/w.í. Afsi hazetambien ^ Ia Alelindt em defejos arieyò-e. Yalos
eiP.faliraCupidoenlâseft. 4ç.4<5.deIc.p.con Moros de Melinde con ia informado la Fama,
JaFama de los Porrugiieres gloriofa delante,^^ que alii avia dexado Mercúrio, de los Portu-
C'giiefesjles efta va inclinado, los queria ver , í fef-
ia titulo jufto :iafsi fucedc alia, iaqui. /es ex- tejar. Ertemifmo efetoiíizoelpropio Mercú-
celente invencion efta , i que yo no bailo eo nin- rio, embiado a tal gente porei mifmo lupiter,
giino de los Poetas que he leido,fi no me acuer- en favor de Eneas navegante , a peticion de I3
do mal.Diz3,pues,mt Poeta con iiivencion pro- pfopia Vénus, lib.i.
piafuya.i hermoriiique no cede aalgunode los Et iam iujfafíuit ponurttq;ferocía Pctai
,
yo. Todavia mucho pido, porque confeííar algn- bárbaros fe tiene refpcto ai mérito : i por efla
iioque ignora,esimpofsible.Peroafsi como les hize.q precediendo la noticia dei , fea favoreci-
digo debalde cantas cofas que no fabian,lesdirè do,! defeado de ver quien le tiene. Melinde eftà
cíia, i vayanme a aguardar para ello en Ias eft. debaxo de la Equinocial, a la lengua dei agua; es
72.1 75.Bienmeacuecdo,quelaanciguedad fia lugar de viftofos edifícios , fértil de arboledas,
gia.quc la Fama precedia a Marte todis las ve- yervaSji mantenimientos: ila primeradeaque-
zes que falia, i que Ilevado defto pudo el P.hazer llas a quien los Portuguefes deven amor
, i
que ella precedielfe aqai a Mercúrio, i a Vénus, obras.
iCupido.en eíTas eft.del c 9 ai citadas: aunque
t
LIX.
ninguna deftas Deidades es guerrera , bien pue-
de aqui precederias poria parte que Marte tu- il
^ Dali para Mombaça logo parte,
vo eneftaaccton, como vimos en la e. ^(í dei c. aonde as nãos eílavam temerofas,
I . fiendo èl confejero de que fe embiafle Mercu para (]iie agente mande <^ucfe aparte
rio con efta embaxada, como fe vè en la eft. 40.
dei mifmo: i afst entenderemos , que Marte
da barra imiga,e terras fofpcitofas.
quifo le acompaSaffe fu Fama , por teftimo - Porqmuy pouco vai esforço, e arte,
nio dei valor de la gente fobre que era el men-
faje.
contra infernais vontades cn^anofas;
% Quíonomeilujire a hum eorto amorobri- poUCO Val Coraçam,aftucÍaje íifoj
í'(i,É'/iz,á''f'P-ifecede Teocritoenel ldil.37. r J n c
1^ la doS Ceos nam Vem celeíte aVlfo.
I \
todo yazeenlacofta de la noche que receia dava enconces a los ojos uii
baça ay i8. legius , i
,
aMehnde los navegantes, porque allá tenian ^ terra animalÍA foruntu h^ibebat: i en orra par-
puerto feguro , fue inenefter que primero lo hu- te , Nee dum orbem médium nox hortii aSiufubi-
vieíTeaflegurado. iíjí.lenel 4.eítrcmadamente.
C Pouco v.il esforço e /trte,(^c.feLt do ceonam Nox erat.^placidíim carpebmtfejfafoportm
vtreãAífactatvííts tutu. Serafino.fol. i %^.Pru- lamque fere mediam cocli nox húmida metam
dentiaju^egrtoyé' artepocovale. Los Portugue- Conttgerat-.pUcidalaxarant míbra quiete^^e.
fcsnofueranalalndia, li Dios nolos llevára: i Cííw.d^f paífaa !a eit.lig. 1 fin.iim-^nte cn cl 8.
aunque fin Dios ninguna cofa fe m«ieve , fc echa Noxerat,ò' terras, animalia feffa,^c. I es fin-
cofaalgunacl demónio. I afsi clgrani^oetaMa' verfo,iVo.v erat,à'C.\\i'\3. d:xit,é-c que por fer
i.de Amor prefo dixo,ííf/«í/ muclios vcrfos nol^s copioOvid.Met.io.
rio de Leo,en el c.
un coro de celejiijpriti'. por dift;ncion,de qtie po- Noãis erat medium.curafque, &
corporafomnus^
Solvemt. Oracio, Sat .6 Nox médium co:lf
dia fer de efpiricus maios, como acà Mercurio.q
. ib.
1 2 .
tra rambien elP.afsi en ello.como en loadvcrti- Cbe h Luna ml ciei cândida appare,
aueal modo de Oracio manda apartar de Ci el £bus ea erat mr/iim.'t,0'C. lues lucebat aíiena
vulgo profano. ^ là carfido. hi\v\ertQiq muchos antes de cã'
LX. farfe defcanfan^i effos fe llainan poltrones: 1 que
unCapitan vigilante ,qualelP. pinta ai Gama,
Meyo caminho a noite tinhaandado, fobre muy canfado repofa poço ( por clfo dixo,
e as ePcrcIlas no ceo co' a luz alhea breve repoufo ) i en clic repofo cuu los fcutidos ,
42^ L V S I A D A 4-H
de muy canfado fentôfe, i fenrado trahsjava, . ^ Fuge,fugí,(ifc. Efte advertir de Mercúrio
porque reniaacneftasel negocio de lafalvacion -í*-al Gama, que linya,bien es de Anchifesa Eneas,
dei género luimano:iqnientiene afucuenca cui enc\ i.Voí agittfugam'.^exovc.c]<.ixàe\!i\m3.áç
dados tan grandes, enel mifmo defcanr> fccan» Polidnro, l.ablancif) enaquella playa a Eneas,
faenellos; iarsjfeha de entender aqucl hiíj.ir, Jib. j Heufuge erudtlsi terra4-,fuge Itttus avarúi
Fatigãtus feitbat /tccomo Ci á\xer^,Sicfjtigã- i adclante de ja boca de Achemenides en la Islã
Ila noche más, porque era la poftrera que alli de- Homerojhaziendo aparecer Mercúrio a Vlifles,
terníiinava eflar , poras'e de noche fuele el ma-
i paralibrarlede C irceenel lo. Tuncmihi Mef'
ligno liazerfu cmpleo fiado en'»;! repofoageno. '^cttriujaureiimbaculumhabens,(^c, Quo rur/iis
,
- • ^ - ^
o hofpicio que o cruDiomedes dava,
onde podes feguro agafalhartc.
fazendo ler manjar acoftumado
de cavallos a gente que hofpedava.
aVando Mercúrio le aparece enfuenos, di-
.ziendo;Huye,huvePr)rtugues de lacelada As aras de Bufiris infamado,
que texe efte malvado Rey portracrte ai ulti-
mo dana.i fin. Huycque el viento, 1 cielo te fa- onde os hofpedes triftes immolava,
vorece. Tienes fereno el tiempo, i el Oceano ; i terás certas aquijfe muito efperas.
otro Rey mas amigo en otra parte , adonde po-
dràs agafajarre feguramente.
EFuge das gentes perfídasjeferas:
^Quando Mercúrio em/onhos,(^c. VirgWiOt
en eiTe Uigar qne ii arriba diximos. AQui no tienes aparejado otro hofpedage, fi-
Effigies facrtc divum, Phrygyque Penates^ no aquel que davael cruel Diomedes a fus
Quos.^c.viji ante óculos a_flare iacentis. huefpedes,que era haaerlos acoftiimbrado pafto
In fomnis de cavallos. Las aras dei infame Bufiris, que fa-
Lo que Mercúrio dixo aVafco de Gama no quí- crificava los triftes peregrinos, tienes ciertas
fo miP. tomar de loque los Diofes dixerona aquifi aguardas mucho. Huye,pues,huye
delias
Eneasti bolviò attás a tom.irlo,de lo que le dixf> gentes pérfidas, fieras.
i
Polidoro en una parte , i Achemenides enotra. ^ Nam tens aqui/e nam apa relb ii. (ál-f D . i z s-
Veamoslo. le , que huya de Mombaça , lino que provará co-
mo
4-^S
CANTO IL 48(í
fe reparava delias. Ocres tales dafios apura Mer guroagafajo, te dará guia cierra i fabia; Piloto
corioenaqiicliarefíundaaparicion a Eneas./.iw bueno dofto para lie varre a la Índia.
1
porelfuturojver lodichoe.<Í4.delc.i.
efcoHos.que camoien fe llaman aras entre los -j^
Poet.ls,efteefcollo,iaquel fín. Bu(lris,de la mif-*^
LXIIII.
ma fuerte,que Diomedes, fue muerto por Her- lílo Mercúrio diíle,e o fono leva,
ca5cs,q«c fe enfadava de feincjantes Tiranos. Si
vívíer3oy,nofal:áran Iguales motivos de enfa-
ao Capltãjqcommuy
grade efpato
do: i laftima es que no viva oy, para que no vivie acoraa^e ve íerida a efcura treva,
ran tan cdentos quantos no merecen vivir. de hua íubita luz e rayo fanto.
^ Fugedasgentesperf.^c. Es el vcrfo de Vir
}»iho,quedexc cn lic.^znsjlcufuge. (^c. I dcl E vendo claro quanto ihereleva
P,en la 72. El termino/i/j^í, repetido mas vezes nam fe de ter na terra iniqua tanto,
csllamado Palilogia.en la Retórica.
LXIII. cõ novo cfpritoaoMeftre feu mádava
Vaitc ao longo da cofta difcorrendo, E ^ ^s vellas deíFe ao vento q aííoprava.
e outra terra acharasde mais verdade,
lleva el fuefio ai Capitã
Ia quafi junto donde o Sol ardendo
ESto dixo Mercúrio, i
^OiCçmnovo tjprito mand*' Oqucbien, difsi- to, que feiamente anda en favor de nueílros paf-
i
iniiladamenrc imitado lugar de Virgílio enel a. fos intentos i viaje. Levantafeenefto eJ movi-
Eflava Anchifes trifte.viciido la ruina de Troya; miento de los marineros,dc un3,iotr2 parte : le
i alli queria antes perecer , que huir dei peli- van arriba las ancoras, gritando, moftrandocn i
gro con Eneas que fe lo rogava , quando aparc- tfte trabajo laiudefuerça,qfeefiima jlos que
ciendo en la cabeça delulo fu nieto unaUama, m.^s fe precian delia.
tomandolò por feliz agucro cobro aliento. f Day velas, dfffr^day^é-c. EiP.afsicnIa e.
Ecce levis fummo de vértice vifus luli 95. dei c. I, Aquiimitaa Virgilioenel j. quan-
Fundere lúmen aptx.,<^c. 1 luego, do Eneas hallandofe en la playa de Trácia , con
At pater Anchifes óculos adfydera Idttu^^t. B
'â crueldad a los ojos ufada con Polidoro,
haze
lã iãnuUa mora efl^fequor O^qua ducitis adfum. darptefurofola< velas ai ayre.
Por rertigo ellá aqui çUrayo fa»to,q\ie alia 9s, Et Scelerata ceder e terra.
Janíium fydra adorat Titne eW
.otro de fpettzT Linautre pollutum bofpiciam daretlafsibus ^
de fuciío cnlae.75.dcl c.4.iotroen la ç r.del 8« Auftrosy^c
i de todos ciene femejança efte dei TaíTo, pintrí- ^ Q^e o ceo nosfavorece^é-c. Lo mifmo ade-
doaGofredojC. i.e 17. lance en Virgilio,<.ierpuesque Apolo les
promc-
Rejfa Gofredo a i detti.a lojplendort tio buem fortuna. Eri^o agite.é- Divum
duntoê
D' oecbi abbn^liatoyattoaito de core, qur* iuffafequamtir,
I mejprc. 9-^.6i. aviendo aparecido el Angel f EDeoio manda Pregunto hablara el P, fi
Miguel, afsidà luz aIanochecomoaqui,íf ;»âío- deite modo ai entender por lupicer , Mercu'
, i
ravaUnotte aldivin lume^.é^c. rio otra algur^a Deidad , que 110 !a
verdadêra^de
^K Camnovoej^rito , Çfc Sucede eilenuevo C nueítraDiosunico,» un Angel fuyo? Claro
eflà
aliento en el Gama con la viíla de aqucl rayo.co- que no. Luego veys aÍ,como aviendo
fingidoen
vao en Anchi fcs con la de aqucl refplandor. ia c. 5 ó.que íupiter embiava a
Mercurio.aqui os
^ MãiavaqueasveUasdifcí^c.Lucgoqnç. dize claramente, que efíe íupiter reprefenta
e!
el Gamafaliò dcaquelfueno que ie avifavana- verdadero Dios.con dezir : E
Deos omanda^i
,
à
vegaíTe, daniole credito , mando dar las velas ai efleMercúrio reprefenta el Angel verdadero Jltí
viento. Entra la duda,deíien la Religion Catoli. niftro fuyo , cou dezir lo que
contienc cíTocro
ca es licito dar credito a fucúos. Refpondemos, verfo.
Íme el P. no finge un fueíio fimpie , fino mifterio-
,.j5 ^^"^"'f^AXfffovidcclaroaJ^nto. Ene«í
o,i de aquelíos en que el verdadero Dios permi- hb.4.Sobre hablarle Mercúrio en Cartago.
Ip.
tiomuchas vezes fueííen reveladas muchas cofas Je Deummanfejcin lamine vidf ii ticnc parte
3 muchos fujetos, que governandofe porellos enefto cl verlo 4. de la e. anteccd. efto
tienela i
ifingiola muy a tiempj, porque eftando el Gam» go Eneas, por averfelo tambien mandado
íupi-
en gran peligro en Monibaç.i, tomando fubita- i ter por Mercúrio , eftan los 4. primeros verfos
menterefilucion de falir de alli paffaradelan- , i dcílae.afsi.
te, i hallar aiià ei amor, verdad dei Rey de Mc-
1
Precipites vlgilate viri, é- confiditt trafírií-
linde , toda parece difpoiicion , orden divina , i i •ielviteveUciti. Deus dtbtremiffus ab
alfo\
milagro.I fobre los fueiíos.i darles credito, ca- i O-cfiimulat.
lidadesdellosjver 'oque diremos en las eft.<58.i Los otro quatro fegur.dos mucftra
mi P.'a Vír^
7Í.dclc.4. gilio.puesle vence con eilos en
la mifmaoca.
LXV. "on. Veamos.
Day VellaS, diíTc, day ao largo vento, P ^<^' omnesfimul ardorbahet:
rapiuntq-y ruutqi
mo
^8p CANTO 11. 490
jaftanciajde qae fe vea que fon vaiiciices : d e ma- como acordados os fentiram,
Elles
ne ra , que cada paiabraes un rrvifterio. Agora
buelvo ai cuydado con qtie nos declara e! P. que
voando je nam remando lhe fugiram.
efte Mercúrio es un Angel verdaxJero, como los
conocenueílra Rei jgion Católica :dizie«do,7ííf
menpgeiro, porque a entender Mercúrio fimple-
EN Efte tiempo que los navegantes levavan
ancoras, dhvsn los Morosefcondidos cu
las
fabulas no dàn a los Diolcs Gentílicos màsde cortarles loscabIes,paraqnelas nãos dando ala
uno,que es Mercúrio: i como el verdadero Dios cofta fucflendeftruidas. Pêro los Portoguerea
tiene muchos AngeIes,dizeclP.coíi granacuer (rempre apercebidos, velavan con vifta de Lin«
do, uno por dar a entender , que cfte era uno de
:
O ccs. BIIos,losMoros,comol'>s fintieron defpier-
aqucUos.I es termino de la Efcricora r3graJa,de tos.Ies hnyeron bolando, no reinando,
i
que traerèun lugar folo dei cap. tp dei Apocal. 5f Ncfie tempo que .tt^c. Los Moros,penfan-
de donde parece lo imito el P. Vidiumm An^e' do qite la gente dormia , vinieron en barcos con
hm i» Sohy&c. Oid ai gran Taflo,que en U Cõ- gi'aij filencio , para cortarles los cables , porque
mos en la j.defterporque Gabriel es el que an- pay.i cortar ss amarras dos navios , mas naS ouvt
7
dnvoenlas mayoresocafiones , en favor delas efeito, porquefor aofentidos. 1 el P. como tal, và
macion en que cada uno feciene , quiete le ten- i todo objeto para ellos es como para nofotrosel
criftal. En las hiftorias andan memorados los 11a-
qan, le haze poner el pechoal trabajo con ardor.
que tal madosLincos,oLinceos:Hno,que defde la cum-
Efto fevè cada dia entre trabajadores,
en una bre dei monre Lelibeodiftinguia lascmbarca-
vez por competência de fuerças,trabajan p
horaloque otras vezes en ondia. Perolootro^ ciones que falian dei puerto de Cartago,diftâcia
dicho con Petrarca en de 40. léguas : otro hijo de Afareo, i uno de los
tambien puede fer: feria 1
eílopudoaludir elP. diziendo , que los Porcu- perdido algunoscompaneros , hazelos efcapa-
guefes vclaran con ojos de lince:"porque cftavanL-
dos.eftarfe acordando de aquel peiígro, Âmijfos
*' '' I
no excedida de los antiguos)de Ia prolixidad de mal que recelava , dava a la cofta por falvarfe U
relaciones. Otro dixeraenefte lugar el como , gente.
los navegantes fe iibraron de aquel peligro, i fa- ^ Tinba bua volta dado o Sol,e noutra co. c^r,
lieron dei puerto: pêro el P apenas diò a enten- Quiere dezir que avia paíTulo un dia , comeií-
, i
der como fe Iibraron , con el ultimo vcrfo de Ia çavaotro defde quefaliô el Garoa deMimba-
cíl.anteced. quando con el primero defta, ya los ça, i encontro dos zambiixos , embarcaciooes
haze corriendo por las aguas profperamcnte. pequenas ; porque la gente que vénia en ellos
i
dei P. propufo Ia flota favorecida dei cielo cn la Vafco da Gama, ao outro dia encontrou dota zam-
elt.5 1 .i como tal,en efta, foplada de mtjor vien- buços quevinham para Momba(^a , de que tomou
to. Ya lo hizo afsi en la e.4 j dei c. i . como allà
. bum com i^. Mouros ideilos hizo prefentcal
\
caer en las manos a los Portiigu&fes, fin el dgor tomaram i j.Mouros,e bumvelbo tomfua molbet
dei fnriofo Marte: fin la fúria dei horrible Vul-
i
tuvo refiftencãaõ íi la tuuiera,recibieta mas dano Gsma vtc h3.\\ò er los Moros lo que deleava:ha<
refiftiendo. liòciti noticia que lealivrômucho : i crnindur-J
Semafariada Vulsmo:zíú\n lase.68.del Tia kis- trato demsnera^ que Hevaudolos muy
f /-> contentoSireínlcòdeai» informado delTo cl Rey
c.i.iod.dertc: 7.del9.íç. dei lo. Parece ha-
zer el P.aqui la fúria horrenda de Vulcano ( que
^ Je Melindr.ei ufar con los navegantes los favo*
es la artilleria) diferente cofadel rigor de Mar- resQue iuego veremos.
te , que fon las armas de la guerra, de que fon LXXL
principaleslaspieçasdeartilleriadefdequeella LoUVa do ReV OS MouroS a bõdade
feufa: peroalláentiende todas las otras armas
que no foneftas, i eltas acà,i fi todas. en todo c6
condiçam liberal, ímcero peitOj
'Virg.ç.NSarmismibiyulcaniiÔ't.eJÍopus,(í^e. magnificência gran-lejc humanidade>
f Medrofo da pouca gente. No porque
eíli fácil de
dize com Iparces de grandifsimo refpeito.
entender ; eftigalano
i entendido :
j|^
., .
^^
tuvieron miedo de fu poquedad,porq no Ics ani- O Cyleíièo em lonh os,e pairia (zia.
mava a hazercofa de provechoen fud^efenfa i para onde o fonho, e o Mouro lhe di-
ics prometia, q parafer ofendidos baftava poço.
paraftíiftir,entregofe:parq cofa cicrta es, q el q cência, humanidad , iotras partes dignas deref-
puede poço no tiene míjor arma para defender- peto grande. El Gama lo tuvo por verdadjporq
yaenfuenosfeloavia^dichoafsi Mercúrio: con
fe dei q puede mucho,q la bumildad, i "-édimiéto
fífto partia para donde le dixeron los Moros, el
a fu afbitno:no eiKÓtrãdo efta cortefia có âlgun
i
Piloto para a Ind ia f ebufcava, (fe, Rey , é^f con elta informacion fe fue a entrar
. 1
en Melinde. I porq el encuêtrodeftns Moros có
cuidou q entre eílesxu ouros otoma{- turt buenas nuevas fubitamente ,
quando el Ga-
íhas nam lhe fucedeo como cuydava. ma no las efperava, ife via defabrigado df to-
lados, fepudo reputar por exprelfo favo; di-
dos
Qu^e nenhum de] les ha qlheenfinatíè
vino, de ai tomòelP. motivo pari toda efta iu-
a que parte dos ceo$ a Índia eftava: veuíion. con que dà a entender que fue muagro,
fin.
0^4
.
'^9Í L V S I A D A 4^6
ngienjo » que en fuenos apareciô ai Gama im va unn, otro cucrno
A de Amaltea. R enovavael prefurofoderramava
. el i el , i Flora cl
Angel, que le dixo falieííe de Mombaça.que vi-
^ ^que . .
que Sol, ro-
no a Ter la refolucion que èl tomo de falir de alli dea el cieio , la memoria dei dia enque aquela
Vamos a Ia e. 7 5 .a ver efto más claro quicntodoeílàfujetopufoelfello a quanto tc-
% OajpsUa. Qoieredezir,lo confirma; verbo niahecho.
deduzido dei fcUo, fellar de las cartas qne con
i % Erano tempo,<^c.Cafi afsi e. 27. dei C.4.EI
,
Ic diô Anchifes conociò, entrado por el Tibre,q Candidusaurãtis aperitdum cornibus annum
aIlieraelfindefunavegacion,lib.7. Taurus <^c.
Hte domué, hítc pátria tft, genitor mibi talitt tjaq- O vid.epjft. Arizd.Tempus eratyf^c. Petrarca C.
{Nunc repeto) Anchifes fatorum arcana reliquit. Ç] 4*'^^ ^mor, Era ne la ^a^ion,(^c. Soneto i.ErA
i loqueeftavadiziendo Encas de latietraenque H g'ornocbe,(^í.
fe hallava, dixo deípuesel Rey delia, dela fus ^ No roubador de Europa. Su luz fe tiene de
Embaxadores. Que cl era aquel quele aviadi- luande Mena,cop.42.
choel Dios Fauno, avia de aportar por fabicn Fimos aquella que Europa dixeron.
en aquella parte. Dela que robada en Taurina fufta^Ò-C.
Hunc iUum pofcere fata. ^ Quando bum e o outro corno Ibs aquentava,
Et r»ori^.,fi quidveri mens^ugurat^opto. Petrarca entrando en fus Triunfos.
De manera, que en lugar defte Fauno que predí- Scaldava ilSol gial' uno,el' altrocoma
xola venidade Eneas a Latino, eftáacá el An- dei TauroyÇ^c.
gel que predixo la dei Gama ai Rey deMcIinde: Pânfilo Saflo.cap.i i.
icíTo con más fundamento , porque precedieron Quando infiammato alo celefte TorOy
aquellos Moros que dieron motivo a iainvcn-J) II car di Pbebo /' uno,e /' altro como
cion,como veremos en la e.7 5 luzguefe agora,
. Mário de Leo eft. ulr. defc. 2 de Amorprefo, , .
LXXII. /Oííoí/£:aír»*.Ovid.Met.p.deft»mifmocuerno
Era no tempo alegre, quaiido entrava Naiades bocpomis,<^fiorK odore repUtum
SacrartmtyÇ^c.
no roubador de Europa a luz Febea. Q^iere dezir iiueftroP.queFlora derramava
f!o.
quãdo hú, e o outro corno lhe aqucta iprometia frutos en la ticrra ,
E [^^ ' porquèelias
lonlapromcífa.iefperançadellosrexemploenq
f
CFlnn derrarmviodc
nora derramava Armlt^n
o aci\maitea. fv:,
(va, quieren uetenerlealgunos llamados
noquierendetenerfealsunos llamadosr^n^.»c
feiíores^
A memoria do dia renovava, queriendo que la gente que Ioí firve tenga
fruto verdadero la fiorde una rifa,
por
otrasaccio-
o prefurofo SoI,que o ceo rodea, ne8,que fuera n.ejor perder mucha hazienda,que
i
ERíefto en el alegre tiempo que entrava Ia luz conocen todos , que vale más un msravedi que
,
Febeaen el robadorde Europa , 1 le calenra- milramillecesdelTos, para fer vir, ifer fervido,
Buel-
^97 CANTO 11. 498
Buelvomealoscuernos dei Toro que a vezes creacion dei mundo , condezirque etlavatodo
,
es mejor que a eíTos favores digo, que de mu- Abueno. Al fin eílediadeRefurrecionfueel de
: i ,
chás manerasfe refiereel origen-del cuerno de 15. de Abril de I4S>8. Peroentrsndoel Sol^a
la Abundancis.que el P.aqui nos ofrece. Vayan Tauro(e(1c esel robadorde Europ3)a 19. pare-
3lgunas,que no fe puede eícufar. Peleádo Ache- ce , que el Sol aun andava en Pifeis no es afsi: : i
loo cor. Hercules fe couvirriô en Toro,i Hercu- antes andava en Tauro avia fiece , o ocho dias:
les learrancòuncuerno , quefue Iiechocompa- porias razones que bailaremos en la nota i.ala
fiero de la Copia^i finalmente de Amalcea.Ocra. e.2.del c.5.De modo,queenefteparage,enefte
Hamon,Rey de una parre de Libia, encontro en dia, fe hallaron los navegantes fobte nueve me-
un monte a Amaltea,dama hern..ifa, aviendola í íès i médio de navegacJon:i puedefe ponderar, q
logrado le dio un pedaço de tierra ( fértil de vá- avíendo Dios criadoel hombreen la Primave-
rios fratos)que teniaformadeun cuerno de To ra, perdido uno i otro,reparadolos cõ fu Muer-
i
todos los frutos. Ocra. Era Amaltea una muger diadelaaccionmàsgloriofade Chrifto.I como
mercante el dinero quicada dia ganaya metia
; i
Domingo, efloquieredezir , DiadelStHor eíle :
en un cuerno, cl qual le htirtô Hercules. Dos co- Domingo en que los Portuguefes Uegan alas
fas diremos defto: una,que bienfcràmencfterun puertas de la Jndia,para plantar en ella el Evan-
Hercules para facardineros de la mano demu- gejio es mas propio de fu divina Mageílad. En
,
perclonarà el Leror,que me aya detenido en dar- ellaconeíla viftaivaya can adornada de toldos,
cuerno. i alegre,de tal arte, que bien mueftra eftimar, ve-
ie con efle
nerar aqueJ fanto dia. Tiembla la vandera mo-
^ Amemoria do dia renovava. CafiafsielP, vida dei ayre,buela el eftandarre: aparece defde
c. 115. dele. 7. i 68.
dei 5.
C OfeUo pos a quanto ti. ^cQuiet' deiir,q lexosel purpúreo color : fuenanatambores acó-
panados de panderos,fonajas : i defte modo en-
refucitò Chrillo ; o que era dia de Pafcua de Re-
travan los navegantes alegres, i guerreros.
furrecion, el dia que entraron los navegantes en
Melinde:i dize bien:porque el refucitarChritto,
i[[ O Reyno Melinde^^c. Comiença el Gama
iuftamente fue el fello de fus obras: afsi como el a lograrfe dei buen hofpedage de aqiiel Rey, co-
'. -.. í-ir»!-: . ;_ir-ii„
1
to los defpachó por el mundo dandoles las or- , fuere coronoi. Eu U e. 5 9. dei c. i .1 otros lugares,
realmente poner el fello a lo hecho. Bié veo, que de todo poço, porque no es ^«o lo de que necef-
fitaelP. para fer explicado yo pretendo no
cfteperifrafis no eftá menos propio dei Domin-
: .
moftcarmedoftofiunecclsuiad. ^^^^
go porlapartedeqDiosenelpufoclfelloala
:
499 L V S I A D A. foo
dc,i haze alli eltar temblando : ai contrario e ef- coraçan de la gente Melindana, para que no tfa-
1
tandarte , pende por cordones largos deqnaU tafíe mal a los nueftros , como ia de Moçambi-
qnier anten3,o xarcia,i afsi el ayre le ileva de una que,! Mombaça,regwn vimos defdeiae. jtf. ide
parte a otra , de modo, que parece que anda bo- creer es que con eitas memorias defcriviò el P.
,
lando: por eíTo b\tn,ticmbla Ia vaodera , bufla ef aquellos regozijos. Barros cap 6. dize tambicn
eftãdaTtesporotromodolomifmoe.S j.de!c.4. como enrraron con fielta , Indo com osnavios em^
^ A cor purpurei no longe apar.^c. No foia- bsndtirados{á'ne è\')t acompanha deães camgran'
irente era efte color purpúreo que fe via defde
,
des folias por fotemnidade da fejia. 1 fobreaver
lexos.el dealgunas vandcras,ííno aqoelias faxas B
S"f''*-1^> el dia deita enMelindc,i otros fcmej;in-
tesde
iDxas con que fc fuelen rodear las naves en oca- la Iglçfiaen diferentes puertos , fe vea lo
fion defeftejo, como ai diximos, ai ufo antiguo. dicho a la entrada de la Notaprimer^ ai Titulo
Vearedcff'>robrclae 2 9.delc.5.iel /uivares de delle Poema.
Virgil ç PuppthtUy^c. Duâlorcj longe fjfulgent Lxxiiir.
oftroque decori. Enchefe toda a praya Melindana
% Pandeiros. Parecer á.qne no es bticna mcz-
de gente que vem ver a leda aimada;
claeftadccaxasji panderos. E! P.fabemuy bien
hizerlasque convienen. Ailáenlr! t.27.del C..4. gente mais verdadcira,e mais humana
juntará a las caxas los pifaros, porque a! li con vé-
nia ; que era todo guerra : acà las junta a los pan- q toda a de outra terra atras deixada.
deros, porque fe mezclava Ia guerra con la ale- Surge diante a frota Lufitanaj
gria ; i delia fon propios eftosinftrumenros
lxro\ femejantes. Mas prcgantaráalguno.quiea
, i C ~^,t CA „
P!§:"9 ^""^^
f i
^ ^".^^^^ pcíada.
llevô alH p >nc|eros?Conviene raber,que Ia gente Mádáfora dosMouros q tomara,
hií
ultima de mar Ileva inftruniétos de alegria tam-
bien: parece, que entre ellos ívanfoaa;as,queef-
porque fua vinda ao Rcy manifeílarã,
fo es panderos en Português ; i Io que el Portu-
^es Jlama adufe , csloqnecl CaftelJanoIlama TOda Ia playa Melindana fe inche de gente
^
pandero.Noeftrogran Birr.Dcc. í.Iib.5.cap. í. vjeneaverla leda armada; gente màsver-
defcriviendo las defpedidàs en Ia playa, quando dadeta , i humana , que toda Ia de ia otra cierra
Pedro Alvarez Cabral pafsò ala índia defpues dexada atrás. Surge adelante Ia Luíitanaflotaj
que vino el G
una , dize de los inftrumencos que pega enelfondo la ancora pefada: embianfuera
allife oi:in, defte modo : O que mais levantavao uno de los Moros qne tomaron,porquien mani«
efbirttodeflM coufu eram tromhetcu , atabales, T\
,
fcftaron ai Rey fu veiiida alli
ceflros, tambores frautiU,pandeiros;e atè gaytatt f Enebefs a praya Melind. ^c. picho
toda,
CWjã forte foy andar nos campos apafcent/indo o puutoalmefUeconVirgi io, quando Eneasllegd
gado naqaeIJc dia tomaram pojje de irfobrc
, m ai puerto de Jos C idopes , eitos concurrieron
i a
agotu falgadMyporque paramaiemtamprolixãy la playa por Ia noveJadJib.j. At genm e fylvii
tudo os homens bufavam para vencer e tyijtez.t Cyclopunh^i.excitum ruit adportus, Itttorn
evnpiem. Afsi Lucano.del Uegarde PompeoaJ
^
domar, leítaes lacaufa de que fue(Tenallifona-
)as,ipanderos:losqt]atesivan tocando ai entrar puerta de Mitilene,?"»»*" Mittylen<tumiam pie-
en Melinde , modrando que fertejavan aqncl dia ^c. Parece que fe cfià viendo
rtcJtttorevulgus,
íanto.porfer de tal Pafcua, i aun porque iicgavá cn eib eíi.el concurrir de la gente a la playa, por
cnci a un puerto, enque feprometian buen hnf- ver Ia uovedad,i el echar de ias ancoras,! el falit
pedage , conforme a la informacionde los Mo- luego algunos en tierra.
ros, que el Gama llevava.como ya dtximos. •p Pfgíi f
no fundo ã ancora pefada. Es pcfado
^ £,í<ioí,í^«írrí'^rí>i.Porque con la alegria de lleftc veriu , tomo la propia ancora ; i dei modo
9
llegar a Melinde ( que no deve avcr otra que fe ellapegienelfondo, pega èl eu lalengua: afsi
iguale a la de navegantes, quando toman puer- porque las qtiatfopalabras de que conto fond*;:
to)no
,.j folo mezdavan inftrumentos de feftejo,. fi íoiidopefado,
,
como por aquellafuerte de fina*
no que tocavan de fiefta los guerrerosii verdade- íefa entre el fondo, la ancora, de que parece no i
ramente aviendo entrado alli en dia de Rcfurre- pucde defafirfe ia promjnciacion,que es la violé-
cion , con aquellas alegrias , pareciò que aquel cia entre la ancora, 1 la agua.induítria benemeri-
era el dia dei Senor.como diximos en eflfotrí ell. ta de la elegância , deflre7a,i cftudios dei P.que
por el beneficio que defta entrada refultò ala fabia, que ios grandes hombres fiempreuíàron
Igleíia Católica ; 1 que los propios que entrav-an efte artificio,no expnmiendo con las voxes folas
haziau en èl lo qne cila manda, jtf*f ejl dies quam cl concepto , fino tambien con el foaido de 1 os
nu-
. ,
celentifsimadcPefcara , moftrando la dificul- Pios generofos pechos les embiaa rogar, que
tadde vncamino. falieíleneu tierra, para que fe firvieíTen de fuciu
.E quei viaggi di(l,defus Reynos.
San troppo erti ai mio pie: % O Rey que] afabia, (í^-c. Cotitienelae. lo
Quecomodizefu Comentador RinaldoCorfo, V>quefe dexa verdela explicacion: irodoconfta
parece que fe faleconfptigadela Icciondel mif de Barros cap. 5. Sobre el faber efte Rey antici-
mo verfo , como pudiera fucederdelafabida padamente de los Portuguefes , fc vea lo dicho
dei propio camino. Angel Policiano lib. 2
. . Ma tn!ae.i04.delc.i.
tomefcoglio-,cheimontr^ ai mar dura : moftrando ^ lafabia. Continua el P. confu invencion:
en la dureza dei verfo, la dei peíiifco E' Carde- .
dixoenlae.58.qo? e! Angelavia llegadoa Me-
nal Bemboenlae42.de las 50. Eharchegravi linde,i avia dexado alli la fama de los navegan-
fer las arcas , que defcribe . GarcilaíTo , fon. 1 j ya fabia quien cllos eran quando llegaron , porq
Deafpera cortezafecubrian. Noqueriendo por fe lo avia dicho eífe Mercúrio: demanera, que
exprimir laafperezaenel propio numero hazer Mercúrio hizo figura de Angel , aquel Moro , q
i
alli (inalefa^como bien nota Herrera : fobre el el Gama embiò hizo la de Mercúrio : porque eti
qual lugar traemuchos de femejante artificio, D fuma el fuc cl Angel, i el Mercúrio, i la fama, que
el P. finge, fue delante a Melinde por quanto el
que podeis ver. El Maeftro Rioja advertidamé- ;
te alaba en las Poefias dei propio Fernando de Gama có ia induftria que ai os acabamos de de-
zir trato aquellos Moros muybien: efte quei
Herrera eíTa induftria.I afsi fabe poço de Poefia
grade quié le códenaaquel juizio,diziendo,que embiô ai Rey.le dixo.de agradecido,tales cofas
era querer dorar ycrros de Herrera , que efcri- dei trato , procedimiento de los navegantes, q
i
vio como doAo , i como doftofeloobfervô el fe refolvioa embiar luego dos vaífallos fuyos
Rio ja. Yo embidiádo la alabança de tales imita- aofreceral Gama todo lo que alli lefueífede
prouecho. I veys aqui deshecha Ia invencion dei
ciones,dixe en el Soneto 3 9. de Triftibus. Por
Angel, deIaFama,comoospropufeenlasc.
vnospajfos afsi violentos. Violétos como el pro- i
So) L y S I A D A 5H
de Angeles â acudir a los navegantes, como ye- . as q O Rey manda a03 nobres caualci-
•
mosanai,! vimos enlae.20.no folo por las ra- -A. ^ i cv \
q cato mar^e terras tem paliadas, (ros
,
'
ra,que el P.eftàconftaateen enftnar, que la ver cves. Todo vendimiado de Homero , que es I3
dadera nobleza fon procediniientos limpios,i h^zienda Poética, Ília. vlr.OvíJ lanígera. Tara-
verdaderos por todos caminos \ que la meeira,
: bien enerte prefente, imita el de Latino lib.7.
aftucia.i traicionloenfucia codo; i puede enfu- aunque fue mas rico.
ciaral mifmoSoI : para que locnricn.ian quan- 5[ Com asfrutas que entam ns terra. avia. Sa-
cos prefumen de Soles, i fon muy cnanvjrados naz. Arcíd. profa^. Et di quei frutti <bc la Jia-
J)
deeíTis três fenoras. Ercilli el primer vcrfo, gtone concedeva, B.TaffoFlorid. c.7.
que mxs los Efp imles engrandece», cnnt') i Ove trova ogni grata menfapicna
5[ Lhe manda rogar muito quefaiffim para q
, De ciò che darpotea quellajlagione.
defeus Reynos feferviJfem.Toáo eUo es, a imita- «{ E a vontade ãdad.^c.Elio de excederia
ciondc Virgílio , defcrivi^trido Ias acciones de voluncad aladadiva,esconfideracióde Virgil.
Dido generofas , con los Troyanos, que furgie- en las dadivas de Andromaca a Afcanio lib. j.
ronen Cartago,lib. r. Et Pbfygiam Afcanio cblamidi ; nec eedit bonori,
Vítltis,^ bis mccitmpariter conjidere regnis? 1 afsi como la voluntad fin obras, es digna de po
Vrbem quem flatuOyVíJlra ejlyfithdncite naveis. CO credito, con ellas es de mayor eftima, q cilas
Itambien de loque el Rey Latino embia ade- mifmas.
zir a Eneasenel 7. LXXVIL
Ipfe modo ty£n!*s (no/?riJí tanta cupido efiy
Si jmg! hofpitio properat ,fo€Íus ve vocari.)
E Recebe o Capitam alegremente
Adveniat lí^c. o menfageiro ledo,c fcu recado:
Que nj CS crcible como el P anduvo cligicnJo c logo manda ao Rey outro prefente,
todos los fucelTos verdaderos de nueftros nave-
gantes, parecidos a los inventados de Virgílio, i que de longe trazia aparelhado.-
Homero,como ya punderamos otra vez, i fe de- Êícarlata purpurea,cor ai dente;
ve ponderar muchas.
LXXVL o ramofo coral fino,e prezado,
Sam ofFerecimcntos verdadeiros, que debaxo das agoas mole crece,
e palabras fmcerasjnam dobradas. c como he fora delias fe endurece.
Alegre-
.
mar la taça »"c Anc!nfes,i las armas de Pirro ; el inftante en tierra Partido , pues , el preftantc
.
de Encas a Latino. Emb£xad(Jr, luego que fue delantè dei Rey, con
Hoc pater Anebiftt aura libabat adarasf vn eftilo que le ei friíava Palas , hablando orava
Hoc Pviamigejfamen et^at, (^c.fceptrumque cl}astri'eF patabras.
S acerque ti aras •.Iliaduqueluborvejles, «f Hum na pratica elegante un Fernando : era
Los de Eleno a Eneas. Martir.ez.tt mo fe vc en la e.77. dei c. 5
i haze .
^ O ramofo coral,con gran propiedad el epicc va con variedad. Advierto,qnc Damiã de Gocs,
to,porqu©.hazc muchos ramos. cap.jp.dizcqMe efte interprete feUamavaMar
Qut iehaxo dasgoas mole crece, è como befo tin Alonfo i yo,porque el P.no íè acuerda, fino
y •
puerto fcguroji fuertc, i conocido en todo el O- Portuçuefes no ivan vencidos , como por difsi-
ricnte, pataq hallemos eu ti el cierroremedio,q muiar aquella parte de vencedores , que tuvietã
queremos ; el amparo, i focorro de que necefsi- cn Moçambique, por no hazer fofpechofoclruc
tamos. go con que entravan agora.
f Sublime Rey,^c. Comiença FernanMar- 5[ Pelhs fracas cidades de/cuidadãí, Ercílla c.
tinezahablaral Rey icnm) liaze la figura de
: i adãrenlas ciudades dsfcuidadas.
j,
Ilioneo.fegunyadiximos , tamMen le h irca las ^ Soberba Europa :en\ii e. 6. dç\c.^.
paíabras de la boca Rexgenut egrcgium,ò'<!-^oi ^ Imos bfífcwdo. \(ú cnlis e.^o.^ 2 .6 j^. dei
afpiciebat Olimpo yò-c E toquandoenei 7. ha canto primcro.
biava a Latino;! quando en cl I. a Dido , dcfta T5 <^ D t bum Rey cjtie temes alto,^f. De \ibo»
nianera. ca de! mifmo llionco orando a DidoJib. i.
O Reginanoy.tmcui conde fe Tuptterurbem JR ex erat Eneas nobis jjtio iujiior ai ter
lu/litia qui deditgentesfrenare/uperbís. N cc pietat-e fiiit ,ncc bello i}jaior;C}^ armis,
Troes te miferi ventis maria omni.t veíli Inftifsimamenre da cl P.eftos títulos ai R^y D.
Oramus prohibe i-ifandos .t navibris tgnes. Manuel, que ai fin llamado hijo de ia Ventu-
tue
Parcepíogenerit^ propfi* rts refpice no/iras. ra tal fue el , las felic dades de fii Reynado ,4
: i
Ifus femejínças Te rieneeibi perició :ò la orra.q veafe lo que dixiraos dei cf>n ocafioade fu naci*
Eiieas haziaala Sil»i!aen Ciniis !ib.6.1 Virgí- miento en la nota i .a efte Poema.
lioamluvo Jesfiucádo tod 1 H>merr) 'íb.p.qiá LXXXI.
do Vlifes pedia focorro a Poltfemo Nos .vitern Que gevaçam tam dura ha hi de gere*
rurfus accedentes ad tuagenua uenímus
dederis hojpitalcà-c.fupplices auttmubifumus, Q ^^^^ b^rbavo coílumejC ufançi fca.
qnam vedem os portos tam fomctc,
f N am menos âelle amido
temido. Ver lo
qrte
mas inda o hofpicio da deferta área?
quedirem jsfobre fem^jaiue verT* en lae. i 4^.
c. ro.Tal hadefcmn R?v. " Príncipe en lasac» Que ma tençã'q peito em nos fe sete,
cÍ3ncs,no duro de manera, que fe aborrezca no
que de tam pouca gente fe arrccea,
;
fácil de m
ido, que fedefellime ifiiofevero con
fuavidad.i ai contrario;que afsi fc vi.-ne a hizec que com laços armados tãfingidos,
temido fin violenci^.i amado con refp to. Vea-
fe como elP.quierefeanlasfeáorâs, enlae.a 1. no5 ordenalFem vernos defi.ruidos?
de C.5.
LXXX.
Nam fomos roubadores
badores q naflando
q pafla ,
^
/"N Vai generacicn de gente ay tan dura en cl
D que no folarnente veden
mundo ?qual barbara coftnmbre,ifeouíj,
I05: puertos, finoaiincl
pellas fracas cidades descuidadas^ hofpicio miferable de ladcficrta arenaf qualtra
Jaintencion?qnalinjufto pechofe fienteciino-
fogo as getes vão matado,
a ferrojC a
focros,que caufemos re mor o receio, fiendo tan
porroubarlhe as fazcdas cobiçadas; pf>cos,para q con tá fingidos laços, con traycio-
tando a hierro,i fuego fu gente, para robarles las Peregrinos. lofepho dizc,que el inventor de ío$
codiciadas haziendas S'imos de la fobervia En
: horpitales,fue Hircano en lerufaicm . Aqui en
ropa,i navegando vamos bufcando lasremoras Romi veo.queay diferencia de hnrpitalahofpí
tierras de Ia grande i rica índia, por mandado cio ; fiendo eRe menos cómodo que aquel ; i to-
de unR:y qtenemos ako, fublime,i foberano. do es maio parabucno mas porque para remé-
:
f Nam fomos roubidy^c. C'on Virgilioalli dio de trifles noay cofamala.aeíTc ruulo,eftaes
bonifsima,i procedida feiamente de coraçones
Nonnos autferro lybtcos populare penates
Fei$imus,aut raptas adlíttor* verteri preiASf piadofos. Por dicha , que Virgílio, i Camoés di-
Non ta vis Ammo,<íí'e> xeron hofpicio con el refpeto a fer cofa mas in-
comodi-
q
bIaconlaerudicioo,eaqueCe hana,queel hof- lacion que el hazeen los três cantos figuientes,
pedaje a los Peregrinos, es como deudaj! fe usò imita muchoa Homeroenlos librosy. 8 9 ro.
encre todas las naciones aun barbaras, el negar i i i .q fon los que gafta en el hofpedaje, que Alei-
que cnmoen
''
, —
Eneas , Dido con,. .«
ia
cafi todas, nofe
i
vafuertedebarbaridadesella.que i!,en
pitales de Peregrinos. Hallafe en las hiftorias, q vino manHaru vemanae! los Troyanos Rexipm
unReyG /do ordenô.quefucffequemadoaquel fe lovis^^c.tuanosliminamijit.
de quienfcfupieffeaver negado três rezes hof- 1Í ^í/'o;j jí;«oj»Wií«íi<j,d?"í'.Argumenta,q
pedaje ai Peregrino Fuei te cofa feria fi huvief- pues Mercúrio les dixo , que vmieíTen a Melin-
femos derraeraqui agora mucha etudicionacer de , que alli hallarian buen Rey i hofpedaje , no ,
_«_ J..J-- _.. _/r.
1 __f-_.--'
cadefto, Hagalootraefpecie de eruditos ,que/->puedeaver encííoduda;i en eíTonos enrena,que
yono : ien tanto acudan los curiofos a nueftros^ Mercúrio reprefcntaun Angel verdadero minif-
difcurfos políticos, i moralcs,que alli ay uno , en tro de Dios verdadero , en cuyas promiflas > no
que fe haliará algo a efte fin. puede aver falência.
/IT L V S I A D A, Siz
LXXXIITI. . F U7J.X lévisjaniiq-, .xbolefcH grat lafaíii;
E porque he de vallalíos, o exercício? N tcT roí.vn Atí/onios g^^emiu exctfijfe pigebit.
% E>n quanta os rios prr.% o tr.ãr correr?, c^f.
.
emquatOOSriOS
frr>nnTfr,n«;rio<í para o mn
n marcorrerc.
rmrrnrrprp
J»
Aísidize E^ieas
dei
a Dido agradecicndolc
buenacog.mienm. Agora Ovid. lib
elfavor
i.eleg.
Fiveí M£on.'d;s,Te»edcsdumJ?ab!t,(^Idat
1 Porque de los vaíTallos es propioaqnel exer- Dum rápidas S imjis in maré vohvet aquas,
cício, que tienen los miembros enel cuerpo
cabeça ; no
Sanaz.eglog. j. entre le vivi fonti M
humano jadoivieToriregidos de Ia Correr an mormorando
querràs tUspues cienes el (-ficio de Rey , que na- Nel'altomar,(^c.B.Tí(\'o, Florid.c.l.
die defobedezca ai fuyo. Pcro las mercedes> i el Sincb'al mar correra» çli ondojifiumi,
gran beneficio quehalla agora en ti, promete re- LXXXV.
conecerlas en todo aquello , que e! , ios fuyos
Afsi deziajC todos juntamente,
i
el le embiò a pedir, dizicdo , que a el mifnío por que tantos ceosjc maresvay paliando.
fer Rey,deve parecer bien la cbfcrvancia de los E
o Rey illuílre o peito obediente
mandatos Rcales:i cuidaJofaniente haze.que el
Reyrefpondaaeftarazon,eíi lae.87. ^''^innando dos Portuiniefcsjnaal
>jna alma imaginado,
la mucho. tinha por valor gradeie muy íiibido,
^ He de vajfailos o exercido que os membros
^
o do Rey que he tam lõge obedecido,
tem regidos da cabeí^a.. Miraa lo qne dize Ariíto-
telesal molhar q conviene qiieaya Rey para los
miembros de ia Republica, afsi como la cabeça ASfi dezia : i todos juntamente en platica
enelhombre de rodos losorros.
lo es hablando unos con otros , loan n.ucho el
^ De Rey o ofjício. Será jufto llamir officioal eitomagode la gente, que vápaffando tãtos cie
Eftado de Rey? No poços lugares os pudicra ps los, i mares. leí illuílre Rey "iniaçinai do en lã
traerq de Ancigono,q di-
lo juftificaran-.como el aima el obediente pccho de los Portuguefes, te
xo,que elfer Rey era una Teivitud-nobJc Pêro . ília por grande valor, muy fubido el dei
i
Rey, q
mi mtento es fatisfizerme agora có traeros uno es obedecido de los fuyos tan iexos de íí.
que no bailareis enningun libro de Autor que
; i
5[ Emprai! ca falando. El planca vale agora
noosdexaràhablarpaUbra en ella matéria. Yo converfacio:!, junta en que fe difcurria , i aun
Ia
he vifto un papel efcrito de la mano dei Pruden- matéria dei difcurfo i es io mifmo de la e.
:
45,
te Rey Felipe Segúdo a unminiltro grande; en- i dei c.-j .F alando tias cotifas que o iempo Ibe
ofre-
tre otras cofas dezia efto. Htllomemuy enwsra- cia. iaf-.i no fobrajO feencuentrael em
prãtics
<^ado con la muchedumhre de los negócios , / con ta con dfliando lYcife lo que (!iximos íbbre el ul-
calidaddellos muy canflido. La verdãd es , que ejle timo veriode lae.7 j.del c. r.
nuejlro oficio de Rey es traba]c/ifsimo , i poço para *lí
C>í/?(j«7íí^(?,(^í. Eleftomago
aquíeftàen
embidiar, AgradeceJme lanovedaddel lugar, Ir.gar de brio, coraçon, animo, efpiriru.Ya
deva-
dei Autor. Eltoefcrivioèl en aqucilos dias, que mos enlae. 59. dei c. i. un lugarde Homeròa
andava tratando de Ivizeraquella junta, que fe cerca dei uío dcfta voz , i dicho algo fobreef-
Uamò grande, para con elladefcar.faralgo. T co- fo :en que parece eftarcambíea imiratio
Ora-
mo , ut reSium quod fit id perfeclum ofpcitim cio ode 6. de! lib.i. PeleuU Jlomachum
(edtre
ejje definiant y <^c. (Ciceron lib. i.deoffic. ) el i necy por la valentia de Achiiesri en la Sat.*?.
dei
cargodeRcy esel qne mas cflà obligadoaelTa lib. 2 .Manam ^ftomachumq; tenfto
,
que alli efía
reftitud,mas le toca el llamarfe perfero oficio. por ainmo o coiera,como jllà en Homero- LI2-
^ O beneficiasse promete que conheça. To-
. iTiamoâ ordinariamente cííomago deiíierro.o
madode Ilioneo.que imita el P.defde dondeos de AveíbuzanueUqgafla mantenimiéros fuer-
he dicho tantas vezes. tes,imuchos:ieneitefentido, dize el P.queeI
Komerimus regno indecores^nec vejlraferetur eííomago de la ofadia Portuguefa digiria imncf
fibJes
.
;íí CANTO IL SH
como- los de experimentar enrãpro. coro de Ia pcrronaR(>al , moftrando.q remofiró TO
fibles tales
Iixo viaje tan diferentes naturalezas de climas,
•
-í*- alesre
'
íin ,
—
defcompoficion,!" congravedad:
coraçonfe llenade
La f^
fe , - ^
tomo clara mente ponderará en la e. 70. dei c. 5
gunda,porqneqiiandoel ver
luntamentealudeaianaturaleza dei mar, que dadera alegria cila na cabe en el , por eíTo fa- i
fonfrequentifsimos.Ipaflandome a defcubrir
dei juÍ7Ío denueltro P.el moftrar que loque me
la imitacion defta alegria en el Rey viendo a los
nos admirava ai Rey,era lo de que fu gente fe ad
navegantes,ellaesfacadadela con que Latino
mirava tanto;ponderando folo.como Rey, Ia ve-
hablò a los Embaxadoresde Eneas álli aporta-
neracion obfervadacon los mandatos de los Re
dos, lib. 7. ^íjaíArff /«^rí^J/^/áf/í/o ;»r/oríi;-
yes:pues folo por ella fobre tan prolixos traba-
dit on.
jos dei mar,no querian falir en tierra , cofa que
tanto pide la mifma naturaleza. ^ Toda afofpeita mà tiray , &c. nenhu, &c.
Con Virgil. En. i.Revocate ânimos , majlumque
quando Dido
Y\ timorem^mjttite me
jor adelante
LXXXVL : i
PervinceThefíuqutdqmd altapeàtore
el
nianeraqueosdevetenere muchaertimacio
_
liíw^wííPiíwm.LedizeAníitrionporahviarle
moleito,
mundo todo:i quien os hizotratamieto de temores. El ^r^zí\^ox\o.Ettantamtx
ammo
pnede tenerpenfamiento fubido. e^8
no Auf.en eíTe lugar cit.en la a
Bomfsimo íí/w/ííf fr//?/í/X
«r Ecomrironbavif{arefp.(3'C.
Ji .^ -,- - .1 Uo,, . tMiíl!>n/^n 1.1 rifa a
bratsaaicorvjr ^ ^ ,^^_^._
.csujos,P'^t-dosra2ones;Lapnmera,pGrelde- R iagri-
Homo I .
a
p; L V S IA DA U6
lagrimas de fan Pedro. Efgomhrar dei mio peto qne fe canta en Ias acciones que exccnta , Con
ognitmore. El gran TaíTo en fu Liberaca le eras
ladô : efcufocita por fer menudencia.
A las dei (i.yo ciivo gran cnenta nueflro P.í princi-
palniciue con lasque pedia !a confervacion de
N
^ enbumfrio temor: para lo dei renior frio la flora que llevava a íu catgo; nohaziendole fa-
fe vea lod1choenlae.89.del c.i.i 5 9. dei 8. lir en parre ai guna fin gran cautela Por eíTo los
.
5[ Qt!cvofopre(^o .é-c. De loque concienen Críticos mas judiciolos culpan (no fin gran cau-
cftos 4.verlos enl e 88. diremos.
; fa) a Virgílio de que hiziefle falir a Eneas con fo
5[ Quem vosf!Z.y^c.mm pode terfiihido pen- loun conipanero en playaeftraíía
, barbara, , i
da la gente de aquella colU; el Rey comiença toi prolixas vias, aqui reiídrá Pilotos, municio-
porai la refpuefta en la e. pafTada, iacufadevil nes,! mantenimicntosjtodoofiecido con penfa-
penfamiento a aquellos bárbaros,! aprieífa,! con miento limpio.
modeftia fe pretende moftrar dotado de penfa-
miento fublime en eftimar las grandes cofas. El
^ Como a luz crajina^é-c. En Ia e.So.deJ c.8.
Qual fea efta Iuz,dexa dicho el P.en la e. ,emé-
ç
Embaxador profigue.i fenece con la difculpa de dicJo dela mariana dei ocrodia:efti!o de Alcinoo
no falirei Gama entierra, enobfervancia de la en el 7. de la Vlif de Homero. Deduãicnem
ati-
obediência con fu Princi pe;i el Rey en efta e.no tem adhucegoperficiam , ut bene /cím craRimim
folo admite la difculpa fino que con Reales ter
, dtem. lunohabiando con Vénus en
minos alaba Ia obfervancia,diziendo,q mas quie una traça q
dava para juntar a Eneas con Dido
re que no fe le cumpla el guQcque ver violados '£
en vn bof-
que,lib.4
]os preceptos Realesri conforme a efib , en la fi- In nemus tre parat,ubi primos
guiente,dize, que ya que cl Capitan no pueda ve crafttnus ortus
Extulerit Tttan, radtjfq-, retexeritorbem,
nir a tierra, el irá averle en el mar : i por conclu- Hisego,&c. Evandro en cl 8. (de
fion le ofrecequanto el vicne defeando , que es
_ donde fe
imica buena parte aqui) refpondiendoa
Pilotos , mantenimientos ; todo embueico en Eneasa-
I
portado en eiT.bre.£í h^x
verdad.i pureza de coraçon. Agora diremos cmiprimumterrisfe
, q craJJinareddet.Porzqui anda tãbiéOvid Faft ,
el fer Poeta no confta de ellar fiempre con la ba '
Sedtíbt protulerit cíim totum
lança en Ia mano apurado palabras,como piéfan crafimus orbem
Cíntbmstmperijpignora certa dabo.
losde efte tiempo,quenocuidan de otra cofa: No labcmosfi conformo tambiencon el
confta entre otras.en un Poema Épico, de faber bofco c. io.de fus avencuras,e.i
Pari
mollrat purificado, i íublime ocaííon rnuy çJ.
el juizio dei Heroe
Ecbe
,
517 CANTO IL sn
E chi tojío cbe in citl la helJa Aurora A para acharem a terra que bufcavam,
jipparirà menanio il novogiornot
Cbe eglí ufcirà delia citadefuora. eafsi ledos a noite feftejavam.
Dezia el Rey de Argel a un menfagcv j.
•f Que-verfanto de/i] o ha tantos dias. Eftode ESro dixo: en las aguas fe efcondta el hijo de
i
aver dias qoe el Rey defeava ver la floca, refpeci Latonariel menfagero fe partia alegre coii
aqueei P. finge en la e. 5 8. que iMerciiriooel An la embaxada en fu ligcro batel para la flota In- .
gelaviaavifadoal Rey de como véJriáafti puer chenfe dealegria todos los pechos, portener ya
toellosnavegmres por eíToeftavacon defeo
: i el verdadero remédio para hallar la tierra qbuf-
deverlos, talabivafiis policias, procedimicn- i cavan;i afsi feftejavan ledos la noche.
to.como vimos en la e.8(í. Diziendo, que por ^ Na^ agoasfe efcondia:e\ P. 6.55. dei C. l.Vit
todo luerecian fere (limados de codo el mundo, gilio Georg. I Cumfe conàtt in undas.
.
zir queavia muchos dias que defeava ver efta gé T» Griego por cuya boca hablaron toáos;Latonte in
te,porloque fabiadella.puesen quautoal fingi- " clitus filius: esenel hymnodeMerc.
mientode M::rcurio,que fe lo dixo antes, podia E
^ afsí ledos a noitefeftejavam.Ss nos pare-
a^Aercresoquacrodias quau.lomucho.porla po ce cfte fel1;e)o,que defcnve en las dos eft.figuien
ca diílmcia que ay de Mombaça a Melinde; poc tesaimitacion dei que la gente de Eneas hizo
que el dia ances de falir de Mombaça aviso Mcr furgiendoen Leucate, Wh. i. Aéiiaque lliacis cc
curió ai Rey drMclinde,i enquaucoa Ia informa Itbramus littora ludis Porque ai fin nueftro P.
.
ciondel Moro,que fueel mocivo de cíTe fingi- todo lo va tocando con una deíheza nocable,def
iniento,eIla era de aque! dia en que liegaron alli, mintiendonos mil vezes la vifta.
queescl mifmoeuqucel Rey efti rcfpondien- XC.
doal Embaxador Eftofeallana con lo que el
.
I(io diílcjc nas agoas efcondia Três fuertés ay de rayos.unos que por futiles no
fe
p dexanfenal: otrosqueporalguna denfidad da-
o Latona e o menfagciro
filho de ; iianlascofasenquecaeu , faliendo por donde
entraron; i oiros que por mas caudalofos de fue
com a embaxada alegre fe partia
GO confumen las que encuentran:cofa notória.
para a frota no feu batel ligeiro. ^ Os trémulos cometas. Muchos ha que
figlos
5^9 L V S I A D A, ;2o
dei ayre-, (que fe divide entres partes )con la -í^yojelcohcte anda en giros en el ayre la ardien-
vezindad dei fuego,de que diremos en lase. i r te meda rcbicnta cóellallidos el fulfereoefcó-
;
dei c. 6.\ go.del lO.mueftrãfe enel ayre,i en tina, dido po',\ en los csnuros : la grita de la gente
•
i en otra rcgion los engendran las exalacioi^es ca rr mpia el cielo : el m;:r fe via encendido en fue-
rias de Etna, que perpetuamente fabrican rayos, era conocida entonces la pólvora, artilleria alli, i
conforrne a la efcuela Paetica.Q^iiere dezir.que Convienc faber que era conocida aunqoe no fuef
eran en las bombas cantas las cencellas que echa fe ufada, porque freqncntavan aquel puerto los
van, que parecianaqueilas oficinas , quando fus de Ia índia que nfavan todo eíto:i hallandofe alli
miniílrosbatiendo los hierrosardientes los ha- alguiios pidieron licencia ai Rey para hazer tam
zenefcupir fueço. Çh^s fean bombas diximosen bien aqueila ficfta de fuego en rierra,por refpucf
lae 58.delc.i. Eftasaqui nofon aquellas mili- ta a la dei mar. Refierelo afsi Caftaiieda Jib.r.
tares, que buelan como coheíes.fino que fe eftan cap.i2.i Oamian de Goescap.jS. Con que es
firmes có la boca á2Íaarriba,echandouna copio de ponderar.que parece falio la índia ai camino
fallama, q en la parre fuperior fe divide en por- alosnueílros a feftejar igualmente la entrada,
cionesinnumerables.como cada dia vemos. C
que ellos ivan haziendo por el átrio delia.
N
% ss bombas que defogo, ^c. El texto fe ha í O r^yo volteando Es el cohere que liama- .
áe ordenar afsi. N.as bombas depgo q ejlam qut:y mcsbufca pies ; vá girando por tierra como a j
ffi.indo: eftanclo alli elfuegopor ia pólvora: Aun faícos por falta dela varilla que los hazecaminac
con mayor licencia dixo luande MciiaporMa- dctechos por e! ayre.
drid, temendo fus muros alguuos pedernaics , q ^ Zotudo. Lopropio esqoefonido-.peroen
eilívz cedida defuego eftábiendicho porque
: i Português fe dize de ambos modos i con la Z
,
;
por vozes los foplos q hazé fonar eíTos inftrumen truendo , el fultantivoes tjiouro. 1
baros con otros fuegos a los de la armada JaSilva ó.Tollut innumeras ad a/lravoces.Dcíto
a ua niifmo liempo: ivafe rcbol viendo,cotno ar- enUc.i i_j, dei c.^.avrà mas algo.
Ornar
. .
f" E afstfefie)ahum-,<í^c. a moio de peleja A . entonces mas frio, procede de que eflas hume-
imiracioii de Virgil.en la fielta de a cavallo,que dades huyendo dei Sol fe congregan,i fe enfrian
cn Sicília fe inZo delante de Encas,lib. 5 màs ai tiempo de la mariana: congregadas dà i
Pugna qu(t cient fitnulacra fub armis. el Sol en cilas, i(digamcfloafsi) las detrite,i cau
Etnunctergafugit,}iudant,nuncjptculavertut T) fa aquellas coras de agua, que fe venporlasyer
nune paceferuntur
Infenji, fatia partter vasji flores,! eíías fon las llamadas lagrimas de
Por aqui anduvo cl gran TaíTo Liberara c. vlt. la Autora Eílo es natural:afsi lo vemos enqual-
XCII. quicrvafo,qnecubierto ai fuegoconalgun licor
Mas ja o ceo inquieto revolvendo, comiença a calcntarfe^porque luego van huyen-
do dei calor las humedades : Cdmo el calor va i
as gentes incitava a feu trabalho: trás ella$,i las alcança en la cobertera,en ella las
M As yael inquieto
fiemprevarodançlo, incitava
cielo rebolviendo,
con Virgil. ti. o dardos , i dei arco que remeda los cucrnos de
Aurora inttrea miferis mortalibus almam la Luna,trâen en las manos ramos de Palma , de
Extulerat lucem,referens opera atque labores. q fe tcxen las verdaderas coronas de los que vc-
Trafladado de H^m. I conOvid.ltb. i .eleg. Inq; cen;de los vitoriofo»; Heroes.
Erciila c. 2 o. Ta el ^ Viamfe em d. f^-c. Efta, como otras muchas
fuum mtferos excitat ales opus. .
I ala ufida labrança dejpertava do Ia concurrencia dei pueblo.por ver los traxes
La miferable ^ente&c. i 1?.^ acciones en femejantcs aftos?
n»s alegrias, i eftilos.fíf ^/t/w t pretiumvi^ori • Uandolas tal vez en los que no los tieaen. I por-
Í«/.Sanaz. \rc3d.pr0f. r. La palma dolce,^ ho. que efto es maio de creer de aquellos q no creen
norato premio de i vincitort . Dafe a los vence* que larazonandava taneilragada, fucedcq mu-
dores, porque como inuencible,dizen delia mti- chos dan configo en cafas titulares, lievados dei
chos autores, que nofe rinde a ningun pefo. Al- refplandor dei titulo :i acontecelesloqucala
ciatoenfa emWlema. Obdurandus adverjus ur- maripofa,que bufcand o la luz haila en ella el re-
gentia Pêro entre eftos bárbaros el traer ramos mate de fu vida en vez de la falida q Je bufcava.
de palma, era por infignia de nobleza (ademas Alíeguro que ai acabar de efcrivir efta ultima pa
de fer por teftigo de alcgria,i paz fincera , q por
labraa una luz, (porque es denoche) vino amo-
nos agora aqui a nombrar todos los Autores ai recibir a Ene.is lib. i. Arte hboratave^ei,
^ Fota. Esun velofinotextdoaliftas, i bol- dos por !a playa , encontraron un pcfcado de los
teauoa la cabeça , como el turbante de los Tur- que fe enderran en conchas , como el Murice ; i
cos. E!le era rexido de feda,i algodon.i guarne- apretandolo Hercules, le Iiizo echar la fangre,
q
cido de oro. EsnuertroP.granCMfpiancadorde tinendo cfTo en que avia caido, dio ocafion a que
lugares. Defteveftido, galas con que pinta ai
i ladami, agradada dei color, ledixo, que a no
ReydeMelinde , no liaze mencion Barros alli; darle una vcitidura tenida en ella , no haria mas
perr>D;c.2.1ib.2.cap. ^.lahazedelasqijstraia jgcafo JeI. Era grande la pena, para hombres que
i)n ?vloro principal , que vino a hablar a Alonfo hiz :n cafo de que damas no lo hagan dcllos , i
de Albuquerque enOrmuzii a efte defnudo niief HTcuie^^por nocaer en ella, trabajo tanto, que
tn-v P. p.ira veílir a eíTotro.Dizc el Barr.afsitiNTd viítio a Tiro de aquel coior.i afsi fe llamo deTi-
e-jbeçabuafota dífeda,e ouro: veftida bus eabaya ro , por fer la dama defte nombre la primera que
defetiin carmejí; nacmta bum treçadolabradode fe viftio Jeiii lalsla fe llamo dei mifmo nombre,
ouro,epedriiria,eb»aadj£idjme/h3:t/Griey ^e. pf>t- fer Ia enque fe uso primero.
Otros dize.que
I Dec. i.Iib. J.cap. i. pintando unRey negro, un Hercules Tirio Filofofq, encontro nnpaftor,
Deouroao pe/co(^obumeoJar,^c. Veafe agora queeftava con un poço de lana limpiando labo-
defde el nn defta ed. hafta toda la íiguience, ha-i ca de un perro, creyendo que cftava herido; i era
Uaranfe defpojados eftos dos lugares para cilas, que mazcava aquel pefcado. Conocio el Filofofo
XCV. _^cl fecreto, i lievando por gran novedad la lana
CabayadedamafcoricOjedinOj Cafsibanada,a!ReyFenis de Tiro, elagradado
nr n- delcolor,hizocogerdeaquellospefcados,itenir
1 11
ca 1 iriacor,entreelleseitimada;
1
-^ .^
pan is,i fue el primero
.
^ r _.
que los viftio afsi tcnidos
i defíe modo fe llanio el
hum colarão pefcoçojcle ouro fino? color Tfrio , porque le
ha' 'o aqnel Filofofo , i porque la primera vez fe
onde a matéria da obra he fuperada: uso en Tiro. Antiguamente en Efpana.fe veftian
Com refplandor reluze adamantinos las mugeres defte color, oy no fe ufa: en Itália, í
erras partes,(i.Caíl3n.lib.i.cap. 12. pintaalRev
na cinta a rica adaga bem
labrada; de M?linde en eQe afto , i comiença , Cabayade
nas alparcas dos pes ^emfim de tudo, dum.tfco carmeji: i defpues va muy diferete delP.
^i Pí/í-íiço. Veafe fobre Ia e.ií. dei c.i.
cobrem ouro^e aljôfar ao veludo. % (Ji.dt i matéria da obra befuperada.E\ P.en
fus Rimssjíl principio de la Egl. i.
J)
TRaia una cabaya de rico damafco , digno de Que /ia rica matéria nam faltava,
veftirleel Rey era tenidocn la Tiria color,
: A obra de mais rica fobcjava.
muy eflimada entre ellos ; ai pefcueçouncoUar TodoOvid. Met. z. M
ateriam fuperabat opfu.
defino oro, adonde Ia matéria era vencida de Ia Vengapara efto un lugar, que no he vi lio citado
obrarreluze en la cinta con adamantino refplan- harta agora i es en la infcripcion que fe ve cn Ia
:
Jajpidi fulva enjís erat. mifmo que ofenda en lafalud: porque fiendo el
^ Nas alparcas, ^c. AcotdoCe de\ adorno de quemado de coU'rpornacimiento,i ufando elP.
los pies defte Rey jComoVirçri!. 8. dei de los de d^íl eftilo de quemado por negro, en lae. 49. dei
Evandro, Et tyrrhena pedi<m crrcundat vincula c. r. niteniael Sc! quequemar en fu color , niel
plantis. I como Stacin,imi£.indoIeTheb.7. Et P. pudo dezirlo a eíTe propoííto , ni aun porgra-
ptBtt vmcula planta. Ya fabcn todos, que alpar- cejo,no fiendo efta ocafion para eíTojComo fue I2
cas esaquel modo de calçado, que antes enl.ça. qtie tnvimos enla dcfcripcionjocofa dei viaje
que cubre los pies pêro fon unas laçadas que fe
:
^
de un Tenor , en que unas negras lievavan mafca^
correfponden con graci3,i arte:e(tas eran de cer- ri!!a3,diziendo que caminavancon ellas, porque
ciopelo bordado de oro , perlas. El color dei
i nolesquemaíTe lacolor el Sol. I eíío de pintar
terciopelo no dÍ7e el P. i fe ha de entender que doradoel quitafol, fue imitando a Ovid. Faft. 2.
,
era tambien carmefi, porferprcpio dei Rey , i defcriviendoa Onfile , Áurea pelJebant tépidos
dei ciempo.Caftan.lib.r.cap.5 pintando a! X^?- umbracula Soles.
quc de Moçambique , Hua ad.Jga, enos pes buas f De tromheratyC^c. Tambien las trompetas
alparcas de/eda. Góes pintand ai Rey de M^^m- para eíla fieftavioieronpreftadas dei lib. 5. co-
baça.cap. jy.dize.que traía alparcas de veludo mo diximos enla c. 9\. Et tuba commiffos médio
negro: afsi podian fer eftas, aunque ai Io enten-
i c.mit agereludos. Phn.lib.7 dize, que PifeoTi-
demos de otra mancra: aqui d.ze tambien, que
i rreno fue el inventor de la trompeta;efta arquea-
el Rey no vinoalas naves , íinoiín hijy fuyo, Je da fellamava propiamente Lituo. No faltara
i
pinta en parte comoeiP cap.jS-Finalniente.al- (^quien diga , que para trompetas , fecfcufavael
parcas es lo que los llamados cultos ilaman fan- epíteto de arqueadas, o redondas, porque la voz
daliasii en eitos Gcntiies viene a fer un modo de trompeta, que es de Francia.eflb quiere dezir. El
chinelas abiertas por encima , como los çapatos P- lo dixo por diferencia de otras que fc Ilaman
Francifcanos. afsi íin fer de arco: i aun anadio, redondo, çot<\uG
xcvi. ay orras que fon arqueadas a lo largo , i eftorras
Co hu redondo emparo alto de feda^ en circulo, qderechamente fon losLituos. Ade-
rnas de la fuperabundacia con que fuclen hablar
nua altaje dourada altca enxerido, los Poetas, como veremos en la eft.44. dei c.
4.
hum miniftro a Solar quentura veda, trayendo femejantes lugares. Devefe norar,qije
enellos 4. vcrfos con que defcrivela muficade
qnaoolFendaje queime oReyfobido. aquel género de trompetas , parece fe efta oyen-
Mufica trás na proajeílranha,e leda, D
tio el pmpio ruído dellas; en particular el kra
D
do áeWos, eajperofom borrifono ao ouvido^^ot-
í
de afpero íom horrilono ao ouvido^ que mifmo numero dei verfo efta afpero.
el
Vugiiio de Eneas, defpu^s di- aver defcritoa aviade ferbaftante a hazerle parecer efttanoen
Didoeii el 4. HaadfUo fegnior tbat ty£neas,òf'e. fu pátria , i que con el traje delia fe podia fer ga-
^ Da frota/è partia. El Gama avia acorda- lan, no menos queconelageno. Ai eftael Gran
do con cl Rey que fe vieflen en ei mar afsi , ai
. : i Felipe Quarto con las mifmas condiciones j i co
tiempo que e! Rpy fe embarco en fus zambncos, T, todo tíTono feenmiendael pueblo: fenal de lo-
ciGama falioael en fus baceles. Veafc el cap.6. D cora rematada quando el exemploRcal no obra.
de B.irr,)S,DfC. r.!ib.4. ^ Adriática. Porque Venecia eftà fobre el
^ Com litjírofa.e honrada companhia,^c. Que maríle Aoria.
, que cu andando
cola eTta para los que pieiífan % Cor que a gente tanto preZA. Fue muy pre-
Iwftrofos de vertido, andanhonrados de procedi* ciadogencralnifite erte color : icomoel esel
micros! Enfena el Pocra.quea losque porquaU de !a verguença,Ie eftimavan mas en tiempo que
quier camin > lienen cl Principado fobre orros, la avia :jgora parece, que harta en los vertidos es
conviene acompanarfe , no folo de quien trayga embaraçofa 1 a la verdad , como el mundo fe
:
bueiu)S ornamentos, íino de quien tenga buenas bolvio juglar.no es mucho la repudie , fi bien lo
coftumbres , que eftos fonla honra ; aquellos cl es, que repudie el color que propiamente toca a
adorno. iuglar.
propiamente era iin gaban ( o roupam ci. Portu- dei jubon la áurea efpada traia ai modo ItalU-
:
cues) fe imito de los Francefes, iellaenlugar no:p!nma enb gorra declinada un poço.
dei pelote iraia agora cl G
ima: deffa mancra le
i ^ De botões de ouro as mangas vem tomadas.
hemos vifto retratado. De modo , que enlaça- Cierro , que parece fe erta viendo el Gamacon
pa,i color delia, vénia a I3 Francefa: i cn las cal- p efte traje en cfta pintura que propiamente esun
,
que cl traje de Efpana , es compuerto de cafi to- co mangas, q aun oy ufanalla:devian las mangas
ertar afidas ai ombro co botones de
oro: o buej-
dos los eftranos , como por teftigodequeella
tas en los bocales.i firmadas con ellos,como tá-
todos los penetra,! cafi todos los domina I afsi,
bien agora ufan los propios Francefes , o to-
el verdadero fentido en erte lugar de que vénia ai
Ias
modo Hifpano, es que vénia ai modo de varias do junto. Entrelos retratos de los Virrcyes de
faia de Goa.i que
n3CÍones,queetrees el modo Hifpano.Oy feufa la lndia,que permanecen cn la
unas copias que alta fe hizicron, tiene i
na>por fer imitados de los Balones pêro como : Cuí pbaretra tx auro,(^c.
es tan moderno, que me acucrdoyo dello , iaun I el.ií/ Italicomodoyçs porque fue eíTo invencion
tn mi ninez truxe calçones de los antignos que , 3 ^^ Italianos , gente que ficmpre fupo folevarel
eran abiertos abaxo.i largos, como los que oy fe trabajo con el ingenio, Declaraíc efte lugar me-
traen de lienço , no habla el P.de los balones i : jor con otto de nueíiro P.en fus Rimas, i coplas
devian llamarfe calçones foldadefcos aquellos que llamò Difparates.
mifmos largos que entoncesfe ufavan.conla di- Vereys mancebinho d: arte,
ferencia de que eran entcros dcfdc el pichada la com tjpaâa em talabarte,
cintura, i juílos como de marachines , con mu- i namba mais Italíino,<é^c.
chos golpes defde las rodillas arriba , por los Borlandofe deíío, porque olia a percza; por quã-
quales aparecia el aforro ordinariamente,! a ve- to el ufo de Efpafia.a lo menos de Portugal,
haf-
zes Ia carne: i con eftoseftàn retratados lospri- ta entonces,era traer Ia efpada en Ia mano.o
de-
meros Virreyes:i el Ganutambien,aparecien baxo dei braço con cuidado : quccolgadaal I3-
do por los golpes entretelas roxas, i ellosorla do.fiadaalascorreasjpareciaandaraldefcuido.
dos de oro ipucselfobre efta fuerte decalço-C PeroufandofedefpuesenellaSjilIevandolaafsi
:
'""
neseftà armadOielTo.s deveu fer los que el P. lla- el Gama, tambienfe imita aqni a Virgílio 2. ai
mafo;dadefcos:itambien fe iafiere,de que nole ponerfe CoreboTroyano la efpada Griegade
dcfcrive aqni el adorno de Ias piernas, i pies, co- Androgeo, Laterique argivum accommodat cn-
mo hizo dei Rey de Melinde-.ilohizierafielde- femx o quando Evandro fe compufopira ir a
en los calçones, por
lloSji delias iUO fe incluyera Ene3s,lib 8. Ttm lateruatquehumeris Tegenum
fer todo una pieça.Ocros creen,que eran las cal- y5iW?^í3/ í«/f»?:aunquc efto vc.iia a fer el
tahali q,
ças llamidas Imperiales, que no sèfi fe ufavan como íaben todos , vicnc defde el ombroacaer
yaenconces: p odrà fer qu? fi. Finalmente.aqui conlospropios tiros por debaxodel braço iz-
vá el retrato dei Gima, de quando caíi jo. aiíos quierdo.fin pretina.ai mifmo lugar.que
pendicn'
adelante fne Virrey de Ia índia afsi prefumo
: i do ellos delia. El llamarle anrea,no es por dora-
yo,queel devia ir vertido encfte viaje da, fino porque era de oro maçizo; que afsife
^ Quea fortuna Atantos nega. Atântos,noa T\ ufavan entunces muchas.
tontos, digo yo,niega la furtuni las riquezas ^ Prumanagorra bum pouco declinada Pne-
Jf E com pontas do, (^c El Maeftro alli:^arííí defe dudar , qual era la declinada , fi lapluma en
purpHream fhbnetit ^bulave/i^,S:3.c\n,Th^h.j. la gorra, fi la gorra en la cabeça : i fin doda ha de
Etfibula rafilis auro Tanaptam fulva mordebat fer la gorra.porque un poço caida ai defcuido,es
lítjpíde paUam. Aqui por las hevillas eftán las cuidado de la galátena bizarra,© militar:
i tam-
puntas, que (como las calças)fe
ufaron en Efpa- bicn,porque Ia pluma podia fer de garçotas,
que
iia, principalmente cn vertidos de mugeres, harta no fe iiiclinan: eran entonccs de g; ande eftima:
1
cl ano i(52 2.Tcniande ordinário lo largo de un 1 por ^iXo de creer.que las llevava
elGama.A-^o-
dedo : eran de oro fembrado de piedras precio- ra nos enfena el mifmoP.lo bien
que le enten^di-
fas,i perlas; pendian de dos palmos de cinta bic mos, porque en el original con que me halio,
ba-
ancha (blanca ordinariamente) con que fe hazia ilado quando ya fe imprimia erte
Comento, t[\i
una laçada ayrofa, de que quedavan faliendo las afsi efte verfo,Cow piuma
puntas: todo finalmente venian a fer unas aguje-
p
^
agorra hum pouco de-
clmada. La gorra tambien c reo feria de
tercio-
tas preciofas. Era gala fingular , que el gufto ef- pelo roxo: la forma de ias de aquellos
tiempos
tragadode lahiimanidad vino atencr en menos C5 iiotoria , fe conferva en retratos
i
, tambien i
como no fe perdia mas de la hechura , o fe ven- por daria mcjor a conocer: porque loque
oy lla-
dieronparafuera dwEfpaiía, o íe paíTiron las maií goirasjiio tiene que ver co,i a juellas.
Nos
Sn.
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«íl
'''lÚ
i-
;í; L F S I A D A ;5^
XCIX. dietro la via dipinta de quell.ifen:bianz.a cbe laji
Nos defua companhia fc moftrava, KgHadi Taumanti dfidimoJiraà-c.S^v^zr. prof.
j jv 'i>, io,\ríi(\.
,, Laterradítantt colori diptnta quan-
datintaquedao MuriCe excdlente, tinehdejiíaleareoftnevedanovarurt. luau de
a varia corique os olhos alegrava, Menacop.14 ^.
Tal qucfembravafumas^oneria
ca maneira ao trajo diftcrente. Al Irit con tudasfus vivas colores.
Tal o fermolo cfmalte fe notava> Pintando la liiu dei Rey don luanjB.TaíToAma
dig.c.48.e.i I.
dos veftidos olhados juntamente, V a^hc erart ptr ri quezzãj per colore
qual aparece o arco rutilante, Com^èl' arco tah bor de Irtde bella.
I toda via erte numero de colores , que Virgílio
dabelIaNimphafilhade Taumantc. "D ai llcga 3 Ilamar miljfe reduze a quatro, que fon,
raxó,verde,azul,i amanllo , i eftos fediAinguen
r; Nlosdefucompaiiiafemoftrava,haziaoUe. enaquelarco.que vulgarmente llamamos elar-
Lracion la excelente tinta.o cnlor que da clMu ^o de la Vieja. Mai.uèl Correa.dize.quc Fr.Hc-
nce : los vários colores , 1 el modo diferente dei jq^ p^^^^ advierte.que fe llama afsi.por fcr el ar
traje.quc alegrava los ojos. Tal fe notava elher- co.que Dios dixo.en la Ley vieja ,quepondria
mofo i vario efmalte de los adornos mirados jii- p^^ fen^l de paz.entre fi, los hombres : <..onfef-
i
tamentcqual en el luzido arco fuele aparecer la fa^^^j ^o averlo vifto en Pinto.que con f» crudi-
hermoraNinfohiji.'oTaumanre. cion:juaofuequeloponderafe,inoslaad/irtief
^ IJ
NosdefuAcompMbta,&c.'?^nttt\ P.la V3- fg . \ escierto.qne encodo el Comento de Co-
riedad de velhdos.i colores que Uc vavan los que rrea no hallè otra cofa , que venga a deziíla con
íueron a las viOas con el Gama. el , fino efta . I pefame de manifcftar , que en
f Da tirita que dâ o Murice^&c. Afsi e! P.en Ç^un hombre con opinioii dedofto , no hál Talfc en
fMsKimiseg\ 6. A tinta quem Muricefee crta. jodo un libro otra cofa de mas pefo , para apro-
Efla propiaes la que queda tambieo en ei verfo
vecharmc delia , i mas me pe&ra , quando enal-
2.de lae.p j. A!là dixo conVirgil.acà parece ró gunos lugares me hallaieobligado a tracarlc , no
Ovid.Faft.i Dattenus túnicas Getulo Murice tambien como yo quifiera. La caufa de loscolo-^
/m<3jj, Orac.epift.2 hh.i.Veftes Getulo Muri res defte arco, viene a fer que la nube prenada de
cetinéias. Marcial hb.p.epig.íí j. Tin£iii muri-
agua fútil i clara, por aquella parte que Ia vemos
eevefiibus ç^e. Garcilafoeglog. j. i denfa por (aotra,iefc'ur3,cauraneiieltalo$ ra-
Lavaria tinta yos dei Sol eífos colores, que vemosjquando nos
Qtie/i baila en lês cencbas delpefeada. balíamos entre el,iella : como a los lados eftà
i
Del Mirice trata Plinio juntamente con !a pur- ia nube más fútil , tocando alli los rayos dei Sol,
pura enel lugar citado en la e 9j. Veafe forman color roxoji en la parte mas grueíTa ver-
f ^«'^'•/*f(J»'f»ío/o/i(j^f.Noefpecíficã--pvde,ienlamasinteriorazul;ifiendo todos eflbs
dootro color mas dei purpúreo , parece que no "^ colores afinados con tocarles el Sol.a queparti-
auia variedad de colores,i que en Ia e.4 j dei c.
. cularmence fe dà el epíteto de roxo.bien cl P.IU
y.elta mas fegura efla variedad. Pêro en efte lu- ma varia a la purpura, que iluftra eltocros colo-
gar ie mi P.i en eíTe de Garcilafo,el varia, fe ha res de que finge veftida Ia gente dei Gama , i los
de entender enaqueIfenrido,que para quedar fi compara ai Lis De la noticia dcfta formacion
.
nos algunos colores en panos, i fedas fe han de de colores en aquel arco, devia proceder la invc-
dar fobre roxo, o purpúreo ; i final mente cftà di- cicn dei vidrio triangular, en que,puefto enlos
cho có Sanaz. eglog. i O^ra murictbusvariatat
.
cjos,fc reprcfenran eflbs mifmob quatro colo-
0'C 1 es menefter fe vea lo que diremos , fobre res, como vulgarmente fe experimenta. I »eafe
el verfo a.delae.i? j.delc.ro.
mas de colores en la e.a 3. dei c.4. 1 fobre los
^ Qual aparece o arco rutil.^c. Compara dei arco a Alberto Magno cnfu Fiiofof. part.?.
Ia variedad de colores ai arco Íris, que fe vc or-
dinariamcnteenelayre :i ha fido comparaci...
£
cap.p. No qulèrõ dexa^r de fenecer efta núta coa
.racion linlugarcillodeDionif Alcx. de fituorb. alha-
de todos los grandes en femejantes ocafiones. zer otra comparacion de vellidos vários en colo
H^m.Ilia. I i.pictandounos Dragones,.íí//«»í^f re$,quc aunoue no echa mano dei arco , la ccha
Jribusjimiles. Virgil.cn hs obfequÍ2s lib. pin- dei prado por fus colores.que es lo mifmo . Ve-
5
tando una Sicrpe.
fies coneinnant arttficiofas,prectofaSifmiles colo'
Squtmamineedebat fulgor eeunubibus arcus
;
re pratenfisfioribus berba.
Milletrabifvariosadverfofole colores.
Eftoen quanto a Ia comparacion;i quanto ai efti
!o el propio Maeftro cn fu Opufculo de la íris, Sonorofas trombetas incitavam
defte modo. os ânimos alegres refonando: (vam,
Tbatimantís prolesvariantí veftefiguras
Multicolor piSio per nubila devoht auro, dos Mouros os batcys ornar qualha-
El Boccacioâl finde fu kmctOtLa/ciando a os toldos pellas agoas arrojando.
fe di
As
;í/ CANTO IL S^S
As bombardas horrifonas bramava »
sentamos a mieftracoftajiallandonosenunba
Atei ai lado de una nave de la Índia debaxode
, i
batelcs de los bárbaros , que veaian barriendo oidos, como aqui hazian los Moro5':i Io demas
q
el iiiarcon fustoldos , van leras , iadorno<; ma- ellos querianiuzer , vercniob luegoai adelante
femejantes ocafiones tienen vezes de Poetas, quien teniaen graneftima gente que defdetan
dizen de las nubes de humo , o polvo que impi-
lexosveniaa la índia.
den el Sol; de la grita eftruendo que llegaal cie
i
^ IanobatelentroíidoCapitam,^c. El Rey,
vicio traer i el Gama , acordaron de verfe en el mar , como
lo, es tan frequente efto, que feria
i
machos lugares. H
>m Ília. 17. VtnequeSolne apuntam.osenlas e.8 8.i 97.;iafsi fehizo agora:
"queLmiofficiumfuumf acere videntur cahgme pêro quedo el Rey tan comento , i confiado dei
:
porque los prnduzeelfuego. Ya enlae. 8p. dei giò en fus braços, i abraçòleeftrechamenteen
c. r.defcriviendo aque! fonido,dixo:
O brado ef- fenal de alegria.
panta -.bruAo en Português, es dar una gran f (Porfer Rey. ) Parentefis como el de Ho-
mero, lliad. I 9 ai hablar el Rey Ag3menon,C<#-
voz.
Mouros os ouvidos. ttrijtluere{titdebebat Regeloquente)&c.\ nuef-
^ Tapam co'as mãos os
tro P.lo Iiizi) tambien con cuydado , porque co-
TitoLivio Dec. ^lib. i fobre <íefcrivir otro ef-
truendo. C.j/jíí auribus,é-oculismetu omnes tor- mo era eíTe Rey Moro, i Negro, quifo enfenar,q
_pfrí.Danre c.2 9.del lufierno. ninguna de cflas dos malas ca!idades,era baftan-
Lamentífaettaron midiverjí te para perdcrfcle E
ci refpeto devido a Rey : que
Onde io /' oreccbie con le man coperji. en qualquiernacion esdignidad a que fedeve
gran refpeto
El granMaeftrode los Cómicos, a pefar de ef-
^ Ogeflo,eomodolhenotava. Afsi pondera
fos que no lo confieiTan.i le trasladan,en aquella
enlaeft.62.del c.i.condeftreza Poética. Efte
bien efcrira fabula de Orfcocon que diô vida a
mi nombre.en la parte ao.afto j. Rey hizo mucha honra, cortefia ai G;ima pa-
i : i
en nofotroSjdados todos a la ambicion, accio- i - Icy (Mora fe entiendc) en otras tierras : i cfto es
nos que procedcn delia , que nunca dcxan de fer
" "
A aludir a las hazanas con que en Africa fe gaiiarõ
futias.i tirânicas. Advirticndofe todavia, que
• - •
en por los Porcuguefcs Ceuca , Tangere , Alcácer,
ar u lios cn que permanece la ambicion dela Arzila, Z jfiin,i otras plaças,adond»í nueftros va-
honra , no falta de aigun modo el antiguo valor, lieiítesRcycsIuanPrimero, i Alonfo Quinto,
como la experiência lo hacnfenavlo enmuclias metieron fus armas gloriofamente. Luego fc de-
acciones modernas. Pêro comocftos fnn poços, clara el Moroeniaeft.figuiente.
fon las obras menos ; fueran las mifmaí en nu-
i cm.
mero i grandeza , fi ellos quificMn : porque los E como por toda Africa fe foa j
coraçoncs fon los mifmos.
CII. lhe dizjos grandes feitos que fizeram,
E com grandes palabras lhe oíFerece, quando nella canharam a coroa
tudo o q de feus Rcynos lhe cúprilTei " ao Rcyno onde as Hefperidas vivera,
c que fe mantimento lhe fallcce, E com n)uitas palabras apregoa
como fc propio foíTe lho pcdilfc. o menos que os de Lufo mcrccerami
D izlhc mais;»q por fama bc conhece f o mais que pella fama o Rey fibia.
falcayan mantenimientos, lospidicífe comoii los Luíitanos : i eífo era lo màs que ya por la fa-
fueíTen propios. Dizele mas,qucfinaverviftola ma fabia:pero defta fuerte refpondia el Gama.
gente Lufitana,Uconoce bien por la fama delia: % Os grandes fiitos, (í^c. Eftas fenasqucel
porque avia oido dezir , como en otra tierra avia Rey dá, pira moítrar que tiene conocimienco de
tenido guerra con gente de fu ley los Porcuguefes, fon a imitacion delas queda
E com grandes palabras i ^c, Icongran
^ Evandro a Eneas alli aportado, para moílrarle q
maeftria cíU aqui el ^grandes , mollrandoquccn leconoce,ique Iceflima.lib.S.
los Reyes no ha de aver palabras plebeas , i que f/ tefortifsimè Teucram
las acciones, i los difcurfos, i las vozes , i aun el Aeeiph;agnofcoqae libttis\ut verba parentút
metal delavoz,h3ndefcr Reaies.Vcafèenla €. Et vútem Anchi/k magni, vultumque resordofi
8 ^.dcl c.4.como infifte e! P.en efta dotrinaipor- T) Nam
mcmini Hefioncs vifeniem^^c.
qucnoparezcaque lodixoacafouni vezfola. Xo fofpetho , que es mencfter buena vifta para
% E quep mantimcntolbe faleee.^e. Anni- defcubrir tantas,! tan difsirauladas imitaciones;
tacion de lo quediío Latino a losTroyanos.lib. fi CS que me lo conccden quantos prefumende
iVTí fitgfte boJ^itium,»e ignorate Latinos j aver hccho los Portuguefes grandes cofas : i poc
ultquc cquidem mcmini yfima efl obfcurior annis) efto cntieiíde las vitorias dei Rey do» Alonfo
Aruncosita ferre ftnesjjii orttu ut -^gris Qi^into en Fez,i particularmente la deTangerc,
Dardanus Ideas Phrygix penttrabit ah urbes. a que ajuftadamente Uama la corona dei Reyno
I cifo de dczir , qnepr.r famaconoce la gente p
de ias Hefperidas .porque ficndo élla Maurica-
Por tuguefalí na veria viílo.i la venera, ama, es i nia Tingi tJnia, delia era cabeça Tingi, oy Taa-
lodelae.47.del CP. Q^t tanto como avijlapodí gere : placa pjbrequ.-padecic ron los Porruguc-
afama fescltrabajoquc veremos fobre lae. 5 2.dclc.4.
1Í Q^tja ouviò dizer , (^c. Parece a algunos iaviehdodo4i Alonfo Quintodadolc untiento,
conrrapuaciftas de nula raça , quec! P. celebra nopudoIlevarlaMpafTando las armas fobrc Arei-
en eftos dos verfos la gente Portuguefa , de que la, la vcnciô con tal ruido.que ai fon dei huyeron
nunca fucra de fu pátria pcleò una contra otra; o los Moros de Tangerc,i afsi entro el Rey cn tila
contra d mifma. Enricndcnlc tanbien cn cífo, finnccefsidad dcarmas. ElP.cfticndc niàslas
comohafta agora le entendieró en todo. Lo que noticias deftos hechos en las e. j 5 5 6. dei c. 4. i .
dize ei Rey ai Gama es.que tiene noticia, que \A enia 8. dei 5.IaydellosunPocmaPortugucsef-
gente Portuguefa ha tenido guerras con la de fu critoporVafco Moufinode Quevedo, con titu-
lo
!
nere loque no podemos nofocros,pues de tiíe- labras que lan incJuf íí en eííe lugar de Virgilioi
cibimos tales obras. que ai acab <mos de rraer. I fon tambien toma-
^ Otuqucfòtiveftepied.^c. Hablael Ga- das, crn las ultimas delaeft.figuientCrdeloque
ma agradecido ai Rey deMeiínde.por el huma •
Barn.sal ri<i ct-1 cap.S.dellib.ç.de laDec.i.re-
nohofpedage con que le trata, a imitacion de fi.ie aver líicho Pedro Alvarez Cabral ai Rey
Vlifesa la Infanta Nauficaa, quando le amparo df Cochimcn feineianreocafion,^? íd// obrai
de fu naufrágio, lib. 6. Tibi autem Dei tot dent y. eíle nam er^ poder ofo para at pagar fomente em ,
quieraqueyovivierc.
porque de todas tudo notcje veja.
f Tusòdetodosquant^c. Qoierederir.de Mas para o ceo Vulcano fuzilando,
todos losquehabitaiipor todaaquella coliade
Africa, adonde eftos defcubridorcs llcgaró,que
a frota co* as bombardas o teftejai
fonRegtonesraásofendidas dei Sol, iporeíTo eas trombetas canoras lhe tangiam;
de color toftado gente dellas,qtiee' P.llama,
Ia
co' os anafis osMouros refpondiam.
no poças vezeí.quemada, por negra; aludicndo
aque el Sol los pufo de aquel color, quando ca-
vo mal governado de Faecontç. Dicipuios foii DTziendo edo van remando los barcos para
,
defta fabula , que hazen verdadera, los que fian- Moro defea venvan rodean-
la flora, que el
dola luz de fu alma ai vanifsimo hijo de fn ca- do las naves unaa nna, porque de todas note , i
pricho. Ia dexan rodar de modo , que reduzen a
B vea tv>do. Pêro eslabonando Vulcano centcllas
negra ventura muchos fujetos , que oo tuvieron para el cielo.recibian ai Rey con la fiefta de dif-
culpa enfusdefatinos. parar las bombardas : Ias trompetas canoras fc
«T quanto Apafcentsr o hr.^c. Hermofa
Em tanian:refpondianlos Mores con losanafiles.
metáfora, haziendolaseftrellas rebatío,i prado ff PorquejC^c.VerÇo de la e 6 j.delc. i.
elcielo.queeííoes Pó/o alli, como en lacft. 45. <|[ Vulcano fuzil ande. Con Virgilio como fiê-
dei c. í.Declarôfe màs,inocon menor dichade pre.lib. 9. Et commifiam VuUanus ad afira favi^
elegância, enel remare de fu Egl.7. liítm. Efto es tomar por ei fuego a fu Dics. Bien
la gloria conforme a Cícero es, Co«/fMí/VM//4n/ tarle todos aquellos Moros que avia roraado en
incorruptsvox benè tudicantium deex- et zambuco(de que diximos fobre la e.<í 8.)'ãce
bonorum
de que el Rey quedo muy pagado:lograndoíelc
celenti vtrtute 1 afsipuedeaver fama finglo-
fama por eíTo bien dize, que ai Gama la prudência con que los refervo para
ria , i no gloria fin ;
na agoa o batel ligeiro que os levava, ap ora pellos povos feus vezinhos;
portalar de vagar co' o forte Gama, agora pellos húmidos caminhos.
nas coufa-s de que tem noticiaje fama.
doíBarros alli, A qualtorvoãia^como eracouf^i partes ran remoras, todo es imitando a Home-
nova nxs orelhsis daqucllj^ente ,foyp.ira eUes ta ro, ai findei lib. 8 .quando el Rey Alcinoo aprie-
çrande ejpxnto^ que determinar Am figir para te- ra por mifmo a Vlifes alli aportado
\<^ benig- , i
rra I e' G.ima íiiriendo que los perturbava, na menrerecibi do, Dicautemmibi terramqut.^
rnan-^ô ceíTir \o' artijleros tuam populumque urbemqueÁ mas abaxo poço.
^ Mand-tva eftar quieto^eancor.é^c. Barros r> Sedage mlbi bocdic, (^ vere narra, quo ab erra-
z\\\,MandoufoJpendero remo veru àf ^dqra perveneris locaborninunt,ip/ifq;
y Porfihrde vagar, ^c. El Rey, ni con el civitatefquebeni babitatM. Todo lo desfrucò
Gama m con perf^na
, Portuguefa hablô con Ia Virgii. quando anfiofa Dido defabcrde Eneas»
parricularidad, efpacio que el P. como tal fin-
i le preg'jrtava !ib. i.
ge; haziendotambicncomo P. dedos fuceíTos Necnort ^
vario noíiemfermone trahebat
uno:porque quando Pedro Alvarez Cabral paf- Irtfaelix Dido.lorigumque bibebat amarem,
sòaia InJia,luegoquede alld vinoelGima.lle- M
ultafuperPri amo rogit as fuperHeíiore multa
gando a Meimde le pidiò el Rey , que dexaíTe Nunc quibua Aurora.^c- Nunc quales Diomt^
quedar allá una noche un Português llamado dis C^c. l uueilro P.de>frutandoa todo Virgií.
Ayres Correatparaque pudieíTe platicar con cl porefta,i eíTotras e.i por todo efte raro Poema,
fobre las cofas de Portugal :ienaquel Ia pi atiça 1í ^í toda a He^eria ultima. EniieadeEfpA-
fepodnan tocar muchas de las que el P. toca enr\ na-ve-lo en lae.69.del c.8
clla.Veafea Barr.cnelcap j.dellib.j. f Pellos húmidos caminhos. fií(sici\lz ed. ójÂ
^ De que tem noticia e fama. Encontin\3Zc\ó repicefeenla 48.del c.8 ienlayo.del lo.
delodichi) cnlaell 10^. I noay duda,quede CIX-
aquellas hazafiasavria porallá alguna noticia, Mas antes valcrofo Capitam
por fer obradas entre fu gente. Eftas platicas
delR'y , idel G'ma, hillael nndcl canto ,fon nos contajlhe dezia,diligente,
admirab!e":;fon ilenas de furorPoeticOieftà inii- da terra tua o dimane regiam
dandoia Poefia, afsi como fucedeen todas las
ocafiones que lo piden para que fe defengsnen
:
do míido onde morais deftintametc:
los ccnfuradores, dequeadondeel P parece E afsi de voífa antigua gerâçam^
menor, es que itizgò cl, que alliconvenia eíTo : i -p R .,Tr.,^ .....^
afsi lo iuzgo yo(n pnedo) porq«e haiio en cuen-
^ c O pnncipio do i
Rcyno tam .^^í-o^».»
potente,
tas bien aju(tadas,que la valentia de un judicio c^osfucetfosdas guerras, do começo,
fo cfcricor , es acomodar los eftilos a Ias maté-
rias: i en eíT" (como en todo) es admirable tuis que fem fabellas , fey q fam de preço.
de Camoés.
cviir. PEro primerojô valerofo Capitan,nos cuenta
diligente C le dczia el Rey )
con parriculari-
Em praticas o Mouro ditferentes dad.el clima, region de tu tierra; digo diílinta-
i
fe deleitava, preguntando agora mente la parte que habitais dei mundo. Tambié
afsi vueftra anrigua generacion.i el principio de
pellas guerras famofas, c excellentes,
tan poderofoReyno.con los fuceííos de las gue-
CO^O po VO ávidas, qaMaroma adora: [jgs defde cl principio ; que fm faberlas tan
par
ttcu<
H7 L F S I A D A H^
ticiilarmente , sè que fon de gran prccio, . ped , porque fiendode Europa , fabe delia que
%
Valere/bCapitam:a.fsiQn\a.e. 2. iAelc. r. -^ tiene a Africa en cucnta de barbara ;! tambien.
la 54. porque fabia , qucèl avia fido mal hofpedado
^ iVo/foníá.c^f.CouVirgilioalii, Imo age, harta .illi,i difculpalo con la rudeza , i falta de
^f. continuado Dido en obligar a Eneas><i que policia , aviendo ya llamado , a los que afsi le
le rcfiera fos cofas.i de fu pátria. trataron.de baxo penfamiento.al fin de ia e.8í.
^ E afsi de vojfn antigun geraç,am. Virgilio Pcro el primer enceiídimieiíto , fiempre fe que-
Z\\\, Et a prima dícho^ts origine nobii. da enpie:porque noay naciontan barbara, que
%[Co^ osfucej^os das guerra j,^c. Virgii.alli, pienfe que Ices, iaunque no pienfeque lo fon
Cafufquetuorum. Notable cofaes ver como và más
las otras. Sabe mos, que los negros de Con-
vivo, i gioriofo Virgilio, hecho pedaços por elU go , mny prefumidosde futiles eloquentes, , i
onta :q agora Ve CO'OS áureos rreos -pv '-'^^'^^ 9"^ eítamos viendo aqui enRoma.en pie-
-^dras grandes cofas, obracoftofa: italquieten
r.c^^w^lLc'^M^ ^^-,,-v^r^.,.^K....^^
OS cavallos que o carro marchetado, , ^- ^ qmeteo .
tade losrodeos prolixos eii que re trae el TuZephirt pnfuere,premit plácida aquorspiáf.
airado mar , viendo Ias barbaras coftumbres , i
, Lucano, lib. \. Mediufqueiacet íinemurmurt^
agenas que tiene criado efta nueftra udifsima
,
>
^o«íf«.Pac„vioen Chryfe, Stlefcuntvtntt.moU
Africa. Cueata,pues; que vienen agora con los Ittiir w;»rí.PerraTCi,Son. i j 3.
áureos frenos los cavallos que traen el efinal- yi
, Hor cbe 7 ciel,ela terrais 'l vento íscât
tado carro de la fria Aurora , dei nuevo Solrel-'-'
i Notte il carroJleUato ingiro mena,
vientoduerme:el mar,i las olas yizen. B nelfuo letto il marfenza ondagiac*.
^ Também nos conta dos roieos, ^c. Alli Vir- El Molza comiençaafsi un Soneto.
gílio , Errorefquetuos, (^c. l aqiii fenece el P. Come il marfene vento, od aura ilfitie
Latino fu primero canto, iel Lufitano vàfene- Quttto,ef<nr.a onda entro Hgran lettogiace.
ciendo e! fegundo. GirolamoMucio,Son.queempieça,Orróí/,z_,
^ Cojlumes bárbaros : í lucgo , Africa ruda^ "fn't'r9^'"^ ' ^'"''''«?''^" il marfenza on^
&c. En dos fentidos habla aqui el Rey, dizien- df-HíaÇ.Tloxid.c.ç.Horcbeilcielo.elaterrj,
do defetos de fu pátria: uno por ironia, que ufa- //'ow^/áídfí-.Seraíinoenlaseaanciasprimeras
mos mil vezes , defalabandolo que mis queria- L ' aer quieto, il marfenza ondegi ate. Todos cn
mos alabado:ocro por confortnarfe con el huef- tal ocafion.
Enaos
U9 CANTO IL ;;o
CXT.
CAI. . CXII.
l^.All.
defeo para oir lo que contares. Qlie quié ay que ritoo i Tefeo, aunque con ignorância, tentaroa
noconozca por fama las fiogulares acciones Por cl obfciiro,» horrible Reyno de Pluton. Pues íi
quiere oportunidad;i la converfacion más. que eftá viendo dèl en romper tan prolixos , t
,
^ Se parece o defejo, &c. Bonifsimocftàel nuevos mares, no dudade que le fea propio
i todo es a imitacion de
cxpreíTar, que el defeo de oir ai Gama eftava co tal acometimiento :
mo el tiempo;parat dezir que eftava placido,ale- Eneas, quando pedia a la Sibila le dexaiíe baxar
gre.foffegado, todo prompto, que eíTo era lo q
i ai infierno,lib.<í.
con^
Nec tam averfuí equos Tyria Sol ttingit ab urbe. ^6.Boccac!oenel \-j\zr.o,io\. ^-j
70. dele. 4.
Ta. «í; e rijpofe il Re-.Qual/idfghmta
Terra è da /' Afia.o dal camin dei Sohy Quanto foy cometer inferno, e ceo, queotitri
f[
mucho.fi hu-
V ergineghriofatove nonginnta cometa a furia de Nerèo.Q^íe no es
acometieron el cielo, ef-
vo eííos Gigantes que
i
;;í L F S I A D A. SS2-
entienden , nilosveneran comolçs es devido, fagrado Templo de Diana; fabrica dei fotil Te*
Dize bien el P. porque ia guerra que los Gigan fifonio.Pues i] t.imbieneJ defeodeconfeguiron
tes hizieron fue en Grccia, afsi cl mar por don
i aventajaJo nombre, nos engaiía con rales ac-
depudierondifcurrir fueel Mediterrâneo. Defte Bciones para executarias, fiendofeas,muchamàs
iDodo qu'ere dezir^que el g^an mar Occeano, en razon es, quequiera eterna gloria quiencomo
aquellagrandifsima parte fuya, efiava inta,fto, vofotros , intentacofasbellas, idignas defer
pornuavcrfe atrevido aèl, ni aun Ia ofadiade memoradas.
los propios Gigantes, guardandofepara la de ^ Queimou ofaprado Temp.i^e. Los coraço-
Portugucfeseftaemprefa : dà el P. a entender
i nes muy rateros, febre las baxezas tienen funda-
efte concepro con ufar de Nereo , para hazer do fu gloria tal fue HoToftrato , quemandocl
:
imagen defte gran mar , porque es propio titulo Templo de Diana enEfefo,para que dèl quedaf-
dcNereoelde grandr.Virgil.Georg.4 Granda- fe memoria. Son agora fus difcipulosmuchos
vus N ereus .Onáio,M a^nus dedinat líttoraN e- ingenios ignorantes,íque fe quieren fabricar cié-
reus.l que los Portuguefes fueflenlos primeros q cia de felicitaria ruinadel nombre de los
que
labraron la grandeza de eíTe mar, cofallanifsima fabenalgo.
es.I efte es el profundo penfar de nueítroP. que r^ % Setambem,^c. Enlae.píí.dcl C.4. fobrc
fue tambien el primero que fondò el mar mas a! efte engano que caufa el defeode nombre
fa-
to de la Poefia.a pefar de ignorantes» mofo.
CXIIl. 1Í QtiemfAZoh.é-c.^S P.eiifusRimas,ieft.a
Queimou o fagradoTépIo deDiana> don Coftantino , Quem fez obras tam dignas di:^
raemoria. El penfamiento dei Reyeneítaeftaoc.
do fútil Tefifonio fabricado, es el mifmo que en eíTotra , con exemplo
aun
HoroílratOí por fer da gente humana mas apretado,concluycndo,bien, que fi hafta cã
un hecho torpe fe pretende fama , es más
jufto q
conhecido no mundo^e nomeado. la alcance quien los tiene gloriofos
como efte.
Como eflos Comentários fe imprjmcn en diferentes O/jcinas por breijedad, parecia con'^em€»
te par ano embaraçarUtSiàíVidtrlos en Tomos-, i para que ellos qucdajfcn proporcionados jdi-
mos alprimero los primeros dos Cantos , quecontienen la partida dei Gama de Lisboa
, ifu
llegada a Melindeii ai fecundo los três que contienenfu eflada en Melindeftplatica
que tu-
*»o con aquel ^ey :i ai eercero los otros tres,quefonfexto,feptimo,i oElauo, i contienen
lafa*
lida de Melindefi lle^ada a Calecut,ilo que allipafsò; ialquarto los últimos dos,
que
contienen la buelta aTortu^al.De/lribucion en que tambien rejplan-
âece lajudicio/à traça con que elT.procedia en efía
^ran fabrica.
<^^/^/^
^'^í^
^'^
^
L V S I A D A
D E
LVIS DE CAMÕES
príncipe
DE LOS POETAS DE ESPANA,
COMENTADA
Por Manuel de Fanai Soura,Cavallero(3el Habito
de Chriílo de la Caía Real,
, i
CANTO III.
Argumento.
E S T A 'N C J A J,
2 'Em agentivc Erato. Mas nucitro P. imito mio , Pcro fiic a bulcar el dtiio
Ò-fpirafiii.
a Virgílio 7. Pandite nunc Helicona Dea, can- ti GcronimoVida, que invocandocn fn Chnf-
tufytte TKovete: Y ai priíic.pio entrando a con- tiada, ufa dei mortal, i inmortal como aqui,
tar cl or,igca, Rcycs, guerras de Roma. Nuns
i
Eaí misi te duct mortali immcrtAlia djgao ore
3
c A N r O IIT.
Joqur,,^c. I ra:vibien v::ão bnfcarloen Virgi- . focorra con nucvos alicntos • afsi Apolo no ten-
]jo. p. Moríali ne i?7.inufacl^ immortaU. ga amores con cilas Damas amadas dei, fino ccn
«1 Vczdwina. For Ia razon , de que los ver- eilâ iola: ilatnandoli linda (como ii (lixera,ber.e-
daderos Poetas íon dotados de particular ai len- msrita de fer lolamente amada dcl)
i omiiiendo
to divino, como queda moftrado lobrclae. 5. todos los orras tuulos, que juiUmcnte Ie tocan;
delc.i. 1 afsinoesineneftcrtrafladaraTexcoc porque pretcndio iifongearlas , para facilitarei
en ÍDs epitccos. dcfpachó: i para Daina, no pucde avercoccho
C A/si o claro inventor ía Medicina. Con mas podcroío , que cl de llamarla hermofa i ,
Ovídio met. I Inventam medicina meurK f/?. Ra- dezirie, que morcce eila fola íer querida dcl mif-
biando Apolo de li ir.ifma, mo Sol porque no ay alguna que nodcfiec , que
:
nos queda cue argumentar ? Apoio hnvo en Ca- Aranjuez, digamos. Dize" agora el P.aCalio-
licpc a Orpheo; y a.nó a Dapnne,comoesnoto- pcque descias flores dei, i que atienda toda a
tio ; Clicie, no csDjnia fuya menos ícnccida;
i darle favor : i haziendo Ias Mufas, i Ninfas íiem-
Por íi 3 cafo no !o fiicre tanto Leucoroe diga- , pre ocupadas en texer coronas de flores ,ô bor-
mos,quecra de Orcamo ReydcBabylonios.
hija dar telas, fenece la c. pç. dei c. j. A efte mo-
i de Lucorccs- tuvo que hazer ccn ella Apolo , í do invoca tambicn cl Paterno en cl epital.nmio,
Clicic de zeloJa ccntoloaOrcanio,quc como era con que fenece el Wh. l. La/cia Hippocrtnc, ^c.
padre mas colérico q algunos dcfiaedad,la en- 5[ Ia vejo banharme
Apolo,&c. tis la niifria itu
terro viva. C>vid. nier. 4.Enrra .:gora el Poeta vocaciondeClaudiano ai entrar en el rapto de
con geutil mdiiílria,pedicudo a Caliope , que le Proferpina: lamfuror, &
totwm/pirantpracor-
Aa a dia
L F S I A DA
Jra Phcehu. Tihlcn fc parfccaaonellode Ovid. alabc la gloria de mis propios naturales.
Aimr. I Mibi flji-vus Apolio
.clcg. i ^ . ^ ^ Prontos eJi.tvamtod,^c. Aicomençarel
PocNÍa Cafialia phna mini/irat aqua. Gama lu re.acion, todos los circmulantcs hizic-
% A^:)aJòherAna.Eni\c\\ás tiÇàíwcwzz áz Kgx- ron gran filencio paia oirle,como los Cartagiup-
mpc; por I ellael cftilo poético , que como vi- fcs,paraoira Eneasal empeçar la fnyalib. 2. Co»
mos cn )a c. 5. dcl c. r. es particular da^liva ticuere omnes, hiíentique ora tencbant Seguien- •
divina, c]>ic ciene virtud de dar vida a los inorta- do ai Maeitro en la orden, 1 cn el citilo , i en el
como ia agua divina cn cl cielo.
l.-?sciila cicrra, efpiritu magn.fico.
Enciendefe.qtiando cíTa agua, q{{í. podia digo, es ^c. Alevantando
5[ Qjí^ando difpois, o rojlot
c .in ella de mi Poeta, de que fe puededezir: ^c. iioiíiNimo cnlayo para dtzir, a nnitacion
Q^i bibit ex aqua hacjitiet iterum. Caufa lu- dci de Vlyfles en Ovid. Met. i j. ai orar contra
dropeíia de deflèos eíta agua deite Poema; quan- Aiax Attiue óculos paulum telli-.re morctoS
to mas íç bebe, mas fe deflea beber. I eltavienc ad próceres expeãatoque njolvit
Sufiulit ,
nerâ,que por una parte mega, i por otra amena- mas pois o mandas,tudo íe te deve,
ça, íãbiendo queamenaças femc/antes pueden
a irey contra o que dcvo,e ferey breve.
vezes mas que los ruegos. Ver lo que firve a efte
propofitodclotocantealoqueel Poeta foípe-
chava de íí, para poder efcurecer a Orfeo, cn la
QVe otro piieda loar agcno esfuerço , coíã es
q feacoftumbrajideííea; però alabar yo los
nota I. a efte Poema íõbre el lugar de Virgí-
mios propios, rezelo que fe me tcngaa mal tan
lio O mibi tam longe, ^c. I en la e. vitima dcl
:
fofpcchofa alabança. I para dezirlo todo,temo, i
c. IO. Otro fentido mejor, i que efcufa
ai Poe- crco que fea corto qualquier largo tiempo: peru
ta de jadanciajcs que como Orfeo cancò los Ar-
J) pues tu lo mandas, aquien fe deve todo rcfpeto>
gonautâs , i mieftro Poeta canta otros mayorcs,
irè contra lo que me devo a mi,i ícrè breve.
nodeneariaJaMufafàvorccerlemucho ; porque
%Qu^eoutrempoJfalouv, (^c. Eftàlac. llcna
cfta accion no efcurecieflè aquclia.
de modeftias, indultrias, defleos , i refpctos, to-
III. do explicado gentilmente.
Prontos criavam todos efcuitando ^Para dezir tudo creo , (^e. ReíJ>ucrta de
o que o fublinie Eiieasa Vénus lib. i.
Gama contaria,
O DeaJÍprima repetsns ah origine pergatn>
quãdo defpois de hum pouco cííar cui- Et vacet annales nqftrorum audire hborum.
alcvantãdoorofto,arsidezia. (dado Ante diem claufum componet Vejper Olympo,
MaDdal'me,òRcy,que conte declarado
f^ Mas pois o mandas , d^f- Virgil. eg^i.ó.
E Noniniuffa cano, o en el ^. de la Georg. fi e$
de rainha gente a gram genealogia; mc']ox:Tua mollia iujfa. Qne cantava mandado
Tjã me mandas cotar cftranhahiftoría; de Augufto, con modo fuavc; que es el mas fucr-
te modo de mandar en los Principcs. qac en- i
mas raãdafme louvar dos meus a eloria gendra valor , animo, i iiigenio en el maiidado.
% Irey contra d que devo : Dize que no liarà
jpOdos eftavan próptosefcuchãdolo q cotaria lo que deve en hazer cfta relacion ; porque dc'la
el fublime Gama quando cl dcfpucs de ef- ; ha de refultar alabaHça de íu pátria 1 cl noblc,•,
tar pcnfando im poço caido el roftro» levantole, i i entendido vá contra lo que deve quando -fea.a-
to.
CANTO
tOiqfc IV ?caíione5 quchazcn licita (como cila) * pone 3
TIL
contar a Enea^, Hb 9-
8
diiatada tierra:i deípiiesdirc de ias íângritntas la fiiblim: Europa,a qnié eme có Tus faladas olas
4.>erios razf.nes qiic :t animanano temer ela % Entre a Zona que-é-c. Tntraa dcfctiyir el
íitio deEurcpa con v^eniaja a quantos 1<
hiiiti ó,
c'errarar de cofaspropias, íen los otros due ia
íoqdixere, fino qi:c no podrà mentir ,aunquc dos ó queda entre efia, sc,i;ai ,fon mfs tcp'?das,
i
% Porque defeitos tais, (^ c Petron-o deferi dcCãcer,q cnt'cdc por meta Setétncral dcl Sol,
yicndo ii belieza de Clic e: Qmcquiddixero mi- D porq allá no pafla eldc alli:i q ticne por tcimmos
de! Arar.r0:O Ncrre,\ dei Ptnicte ti
Occeano, i
nuserit. Dante Irf. c.4.
e'. Mcditcrrancclodeter
dcl Sur,qesel Aufiro,
/ nonpojfo riirar ditptti apiero,
Però cbeJ, mijir-gne il Ltngo ihi.may mino no gaftar tiépo en eficde q ay táto efcrito.
a do meyo. Es la Zona tórrida:
Tanto ccmo
Chemoltcvoíte a futio il airvien mero. «1
efto d; tcner luzes dcl modo en qne Vénus fe dif- <>bra. En cfta de Europa
Aa ?
dei-
L Y S I A D A IO
G;un.i a íacisfazer a; Rey, imito a Homero, quan Llamoíeafside los pucblosMeotes C<.\s vezinosji
docn cl 7. hazc que Vlyflès dando cuéta de fia porotro nombre, Madre dei mar, o Tcmcriiida,i
Alcn.o.) o por mejor dezir , a Areta íu mugcr,
, oy mar dei Zavacl.c. Ver a Solino, Piinio. i
ouc con una prcgiinta le incit-j,comienca a/si: % Curvo; Epíteto propio de los rios afsi el :
O^^yjlia qu-adam infuia longe in mari ]acet, (^c. Poeta c. <;. e. 10. Curvo Gainbea pcrò mas :
] cuc; P boivier.doa. hazcr oira reiaoon de íu piopiodeíle, dei Tanais, por íus muchas bucl
i
}>atria -.Habito atitan Jthacam ad mcrsdiemji- tas,i principulmenrc por una grandiísimaquc
ta.mt<^c. í alli Vvi dando cutnca de las ncvrai cir haze para el Oriente. Llamale tambien fno,por
ci:n czmasjcomo acà nueílrr o Poet3,quc diellra.
. que es Setentrional.
menre !e imita. Nofaltaràn jiiyzios mclinadosa f As divide. Afia, i Europa fe entiende: ef-
qucel Poeta no dcvicraempc(,ar can remoto cf- càdichoâimudode Arioftoc.io Fu dove Ajia
ladefcripcion, òao menos dctcnerfe tanto cii *^ da Europa fi divide.
ella, viiio que el Gama hablando con un
eítà % Eomarquefero,&c. Entiende el Archi-
Kcy qneen las cfl-. 102.: loj.del c. 2. ledize, pelago,o mar Egeo umillado con la poderofa ar-
que tienc muchas noticias deiUs partes. Però mada Griega,de que refulto la memorada ruina
pidie.idole el mifmo Rcy>luego en las 108. i de 11 io, o Troya.
lop. que no Tolo le diga de ili Efpcria, o Eipaiía, ^ Trcya, Region de Ia menor Afia, de que- fue
Uno de las Províncias continuas a ella, parece cabeçalho abrafada por losGricgo:;i cíTa en-
devia hazcrloafsi: y (lacaio fc dilato algo defde tiende el Poeta aqui con la gencralidad-, con
eftâ e.haila la 14. que íòn íicte, todo loque ic que is ticnc tomado cl nombre de la Província,
podia ahorrar, no era tanto q ai h.i quedara tan por eUie laCiudad. Ovid.en Penélope. Troya
cabal lainformacion: i elias fondemodoliermo j.%cet,<!'fyc.
fas de elblo,que antes dcfca el gufto aumencar- ^ Nam -vè mães que a memoria. Qn'cre dezir>
Jas que diminuirias. C que no vè a Troya más que con los ojos de la
VII. memoria , como fi dixera paíTa el navegante en
:
Da parte donde o dia vera nafcendo, frente de donde dizen, que fue Troya , i mucftra
con el dedo el litio en que la memoria afirma ef-
com Aíia fe avezinha: roas o rio tuvo Troya. La mejor parte de la e. fe parece
que dos montes Rifeos va y correndo, a Lucano ibr. 3 1
- Q^a vértice' lap/us
.
li<ec aut emfeorfum ad Auroram, ç^c. De la par- E aquelles onde íempre lopra Eolo,
te Oncnui confina Europa có Alia,dize cl Poe-
c co^ o nome dos lopros fe ennobrccc.
ta aqui. _
% Mas o rio, ^c. Es cl Tanais , que divide *^ Aqui tam pouca força tem de A polo
laAfia de Europa Setentrional en la Scitia. Lla- os rayos que no mundo rcfplandecem,
nule frio; porque fiempre ocafi tiene tiencye-
que a neve eftà comino pcllos montes.
-
fi fc vienea paíftr todo el en vn dia, i vna no- Mas quero tam fora eftava da verdade
che. (jaqueo juízo humano tanto erra)
Ç Os montes Hyperh.éfc. Tuan de Mena der- para que do roais certo fe iôformàra,
crivieiidotambieiía Europa cop.40.Fir/af.?» /o/
montes Hyperboreos: Llamanfe afsi, por eftar fu- D ao campo Damafceno o prcguntàra.
gecos ai vienco Boreas.Vef à Herod.lib.4.
f E '.quelles ondefemprefopra Eolo-> Ariofto ÂQui vive gran cantid^^d de Seitas » que anti-
CIO. Cbe quella dove i -Venti Eolo injliga. Aqui guamentc tuvierongran guerra con los que
tomo ai Dios de los vientos por ellos;i cftos fon cntonces habitavan el Egypto, fobrc quales
los montes Rifeos dequeaidiximos. eran mas antiguos. Perô quien tan fuera efta-
f Eco^o no me Jõsfoprõsfe ennobretem.Pzxc va de la verdad (yi que yerra tanto el juizio hu-
céíe ellos montes, eunoblcciendofe con cl nom- mano) ai campo Damafceno lo pudiera prcgun-
brc de los vientos a algunos cavallcros, i no ca- tar>para informarfe de lo mas cierto.
válleros.quearrogandofe montes de calidades, f Qsie grande guerra tiveram, (ífe. Los Sei-
todâsparanenvicnto, no menos porei origcn, tas , 1 Egypcios porfiaron largo tiempo fe-
<jue por el procedmiiento deUos. bre quien lograva màs antii^uedad , i vencien-
f Aqui tãpoucafõrcatemyé^c.VsuzTCic.y Q do ultimamente los Seitas aios Egypcios,quc-
' Vna farte dei mando è chejigiace daron contados pormos antiguos que tanan- ;
do, frio que tienc algo de calor; y afsi no es tan cendencia. Todavia cn eíTe barro
i
Portuguefa que
vieflTe diferencia una feiiora
,
grande cojiio el de que fe engendra la Uuviacon muy alti-
viendola
gelada, que liamamos granii,"o, i fe caufa por fuer ai dezirlc una muger libte
le refpondio ; ^/,
va -Todos fomos'de^ barro ,
ça de frialdadji fequcdad,qu€ haze congelar en el
:
>i L y S I A D A
X. gues:afsi el Pocta,e.i9.7*£'»7,o Tarragonts,^c.
A gora ncftas partes Te noraea ^ Teni,o Galego. I cn la 5 J. « Mauro Hifpano i :
fon ,
los habitadores de Pnifia,
o Sarmacia e outras varias nações que o Reno frio
ma Brufia (deve fer yerro de cílampa) que ILi- ,
iv.r^os fon Polónios. Sugetos ai Império deAle " tria querida de Marte , porque en la guerra fuc-
maiiia fon los Saxones, Boémios» i Panonios, i ron valerofos, allircyno Marte ,i de Trácio fu
i
otras naciones diverfas I que fon lavadas de los hijo tomaron ellos el nombre. Todos fon dei
rios Reno,Daiiubio,Amafis,i Albis. Turco.
f[ H/mwMjBofqiiede cafi fefenta léguas de ^ Ondeco^o Hemo, &c. Es monte que atra-
longitiidj entre el qual, Sarmacia yaze Alcma-
i viefla ia Trácia, con el corre cl Rodope. Eftos
nia,adonde viven eíTos piieblos , que íemejante- nobres fehallãenOvid. Met.5.que fondeHt-
incnteaiiftoB. Taflb en fu Florid. c. 8. mo, Rodope marido muger, que fucron tranf-
i i
&ntigiio:però con otros es la Moravia. dole , el que antes tenia de Bizâncio , en memo-
ria de Bizo General de la armada de los Mega.
^ Sogeitos,(^c.T)\lt que dei Império de Ale-
maiiia, es la Saxonia, Boémia, Panonia, i otras renfcs. Huvo três Bizancios; efta en la Trácia,
nacif;nes,cu}'as tierras riegan los riosReno,Da- fundacion de Paufanias , Capitan de los Efpar-
rubio,Amafis,i Albis; entre efte, i aquel corre tanos ocupa tambien fietc montes , como Ro-
!
<\Reno: y no me pondrè a dezir mas dcllos , ni ma, que Cóílantino dcxô ai Vicário de Chrifto:
que fuerte de pezes llevan-.porque hallo> que no para que fe vea, que quien dà a Dios nunca halla
lo pide cl Comento. menos de lo que dio. Otra en Africa otra en la ,
xe a- Es injuria notable
Icfponto, que tomo efte nombre, porque en cl fe con caos, i no íonuert^r.
ahogò Helc: dize que entre el líiro, i cik eftrc- no ener guerras «nos
17 L V S I A D A is
1as en recobrar lo que fúe fuyo
, í juíbiacn-.
r Vego vjvcn los Dalmaas confcciítlvos r i ea
te piiJiera fer viieftro. I tambien aludeaaque-
liode que injuria la memoria de fus paíTados
A *— fcnoadondc ya levanto muros Antenor,
c-l
f
Os peitos eloquentes. Dà el Poeta à cada vno ronVcnetos. Ordenad afsi el Texto: L^yS^^r-
Io que es fuyo : porque la elegância
fue propia de bia Venecia {que tan baxa començu) eJlÀ en médio
'^
Grécia. *^
í9
i]iuct pcc',a jO de tierra que fe entra porei mar o ; tuguês , icnloqiie ellà aqui hablando ai Rey
bicndc n.iar que calapor la tierra* i porventu- de Melinde, pretende no dexar ninguna memo-
ra 'enr.tambien por íalir dela vulgaricad. ria liuíkedelaparria, que no le refiera breve-
£r/) torno o cerca o Reyno Neptunino mas Porcugucíàs, Pátrio 7ÍÍ-jríf;COiuo veremos
enlae. 56. dele. (5.111 ella cxplicacion no a-
'Co' 0%muros naturais por outra partej gradarcdigafc, que el patrioM-arte de Italia.dc
pcilo mevo o divide o Apenino, quicn vá hablando, iluftrc aquel mojite conalgu
nos fucelVosglorioíoscn armas , alcançados cn
que tamiluítre fez o pátrio Marte.
el, i por fus faldas, de que no harè lilla a^ora,por
ÍVi2sdcípojsqueoportcirotero divino B que no ay para que, i voy apriefla.
ptrcèdo o esforço veyojebcllica arte, % ^\as de/pois que o Porteiro tem divino. Dcf
pues que Itaiia rienc ci Porrcro divino ( efto es
pobre da antigua poceftade:
cftà ja
defpues que eaâen poder dei Sumo Pontífice,
tanto Decs le contenta da hun^ildade. quericnelasllavcsdci Cielo , come lucefior de
ían Pedro )perdiòelvfo de las ai mas,
porei de
las llaves 1 afsi no creciò cn poder como quan-
Cl iíclc en torno cl Reyno Neptunino , cl mar, :
de quccftdafidaa los Alpes, es b^úada dei mar, mos euel ultimo tambiende la C.3J.
que viencàferel Mediterrâneo cnel modo que
XVI.
ya queda dicho en la e. antecedente. Galia ali fe verà,que nomeada
^ Os muros naturais, <^c. Es la tierra, mon- co^os CcfareostriCifosfGy no mundo,
i
ào vcu^wv..^. delia.
rr^iiiL.a vencedor
Tu!lo Ccfar faiiode Fraiicia .,-, — . ^D :i Ninfa Jípiltada, Kr\tí(io c.^^.Oví/e-
n.tra I tilia, lo principal de fu excrcico era ya gcn A ^olta U Sirena e 6 : Aisi en
,
cizc
ia c. : .
dti c. 5
* - - .
"^
. .. ^ . - . -
doiró •
ci ia
,-
quelos Pireneosfellainanafsi, dc-ide que Her-
reFranccía luzidiísima; i con efta
propia !tali2,i con (ingiilarcs acciones cn ci La- culesjavientioamadoa Pirenc, i viuNidoia dcf-
cio,q;te es el território de Roma,adonde final- pcdaçada de fieras, !a cnrerrò en cllos. Diodoro
quiere fe jlamaíTeii aísi de Pira,q v.ale fiit-
inentií entro triunfante: De maneta , que Ceíi^r Jib.ó'.
los triunfos Cefareos.qFrácia còúa,a:ò no porCe íi» el íon verdadcras , como ctras con el klias.
íàr , fino por fns propios Eíiiperadorcs , deíde
Entre los Autores la Gália, o Fran cia es todo lo
Cario Magno, que no cedieron a los Romanos, que fe có:icnc,entre elRin, Oceano, Mediterrâ-
conla ventaja de Chiftnanifsimos , Ldellc modo neo, i Pireneos.i Apenino halia la Cuidad de
fe avia de entenderei lugar de Sanazaro dizien-
Ancona , i todo eíTo fe conoce oy con diferen-
do: Gália famofa por triunfos CJtTarcos , como tes nombres, como es notório.
i otros rriunfojjfupuefto que esiucoftumbrc en- 1 cftraáa gloria ticne dado la fatal rucda mu-
tender diferentes cofas en un mifmo lugar , co- -^ chasbueltas. Pcròjamas podrà la inquieta For-
mo mil vezes defcubrimos por eite Poema. 1 no ^ tuna con arte, o violência ponerlc mancha algu-
ay que hszercafo dela otraexplicacion de Cor- na, que no fc la quite cl valor, i ofadia de los bc-
rêa, diziendo, qne entiende de los triunfos ,qae licolòs pechos que cria cn fi, que produce.
muchos prefumidos. Yo hablo con el reípeto de- Gainahadehablar de erpaciode Efpana, aun-
vido a la virtud década uno, reconocieodo los que le llama cabeça do Europa, comcnçò por los
aciertoscnotras cofas, aunquetio los tuvicíTcn pies, de que no era fu intento tratar con particu-
eneftas. laridad 1 fi començàra por Efpafia, feria meneC
:
Sequana, pifcofoqne interluit amnc Garuna, la Afia ai Oriente,eíra viene a fer Ia cabeça, aun-
tum quas pmifcris genteisprdrupta Pyrene, que cl Poeta liame cabeça a eftotra parte : por-
JLupibus Hercúleas profpeèlat adufq: coíunast que eífo no rcfpetaa la forma, finoa la calidad en
I con Petrarca enlacancion 5. que ElpaiSa íc avcntaja a todas las Províncias de
Cbiu?nqu€ alberga tra Garona^e il monte Europa, fin contradicion jufta.
E 'ntra il Ródano, e il R eno >e le ondefalji, ^ Como cabeça ali de Eur.f^e. Norefe lain,
L'in/egne cbrijiianífsime acompagna. dultria,con que levanta aqui a Efpafu,p?.ra def-
Eftos nos íon bien conocidos de Francia: coíà pues levantar màs a Portugal, queesel fin qne
efcufada feria dezir más dellosj iiolopidicndoel ileva: i por eífo e. ao. Eis aqui quajictms da ca-
entcndunieuto dei lugar. te^a d< Eurt^pa o jReyno ííí/itaiw. Exaltando U
pa-
.
13 CANTO III.
6.C.5. c
partia, con hazerla Ccroiu de aqiiclla cabeça, fcmejante Uigar dei gran Taffo Libcr.
'^ Di quefio viver mio faceia la forte
cr>'7Virealiiieiireloes,nomenose!-i bonJad.c.iie
enf'tif>. El termino dellamar a Elpana cabeça Q^el cijeg!.i/iab:Uto èíÀ dijopra',
dl.' E'.K<^pa,es imiraciondc Dionifio Alcxaiuifi- Nonfarug:à cbejenz.a oprar lajpada
Irg oriofos e invendicato 70 cada.
no de firii orbis. Europa caput ejl, C^-f 1 en niu- •
ennoblecc con el
tim dadoafat, é''- Es afsi de el c9nocido ellrccho
'
fe
5[ Muitas voltai
que íieinpreandnvo volteando cl Império de Ef- C ultimo trabajo dei Tebano. Hazcnla grande di-
paiía,dividicndofc.i perdiendofe,i rccobraudo- ferentes naciones cercadas con las cias dei Oc-
fe, i bolvicndofe a dividir, i a
unir en Reycs na- ceano: todas de tal valor, i noblcza, que qual-
Suevos , Alanos , Vândalos , Romanos,
ti-.rales. quier delias pienfa ler mejor que fu vezina.
Godos» Moros,hafta que boi vio aios naturales; 5[ Com Tingltania erit es, C^f.
luan dcMena
i finalmente paro en la felicidad dcFelipc Segun- alli, en el lugar alegado fobre la c. 8.
f[ Mas mnca poderá, é'C- La fatal rueda,que tania. Qaiere dezir , que Elpana por aqucUa
dixoeneflbtro verfo , es lomifmoquc
parte de Gibraltar confina coD la de Africa 11a-
el Poeta
Fortuna,qxie dize en eftos dos. De la c. 2 8. dei niada Tingitania, de Tingi, agora Tangctc, que
la
c. i.i dela jS.dcI 10. i deotros lagares, con- D contiene los Reynos de Fez , y Marriiecos.
fta que el Poeta entlcndc por Fortuna la provi- ^ Parece quer fecbar, ^c. Eftà alli el ellre-
dencia divina: i afsi es; i afsi lo deve entender cho que llaman de Gibraltar tan angofto (porque
todo Chfiftiano.SupuelloelTo parece yerro dc- no ay mas de dos léguas de agua entre Efpana , l
Africa;)que parece fc juntan las dos ticrras a cer-
zir aqui que mmca la Fortuna podrà efto.o aque-
rar el Mediterr3neo,llamado afsi, porque eftà en
llo porque parece arguir falta de poder en ia ma
:
por la Fortuna el cafo, i los fucelfoS} i las gentes Hercules; però todas las obras de todos fe atri-
cnemigasde Eípanallevadas de la inquietud na- biiyen a uno, i por eíTo bien pudo dezir el Poeta,
tural ( por ^{'i^o aúadio inquieta ) las quaies por que el Tebano, fue el que planto las coluna^.que
p extremo trabajo mas no fue dei Teba-
masqnoptctendanercurecer , como pretenden cífets el ;
a5 L V S I A D A 16
ní-fss. Arturiano:, Bifcainos, Cafldlanos, Cata-
con ella conrraelios, i fue rcftauranclo lo perdi-
lancs, Gillcgos, Granaduios, Leon^fcs, Navar- A do valerofamente.
ro-s, Porcugucfes, Valcncunos.Gencesqiieaun-
•í O
Galego cauto. En:vç los Garcí:;os av infl".
qic var:an eii coftumbrss, lenguas, i iiinores;
nes uobJez.ii, tMoiícrias inÍ!gnes:i aísi Jt's cabe
1
conciirrcii cn dos toíascon poqmfsima diferen-
juibmc-iire el epirero de cauros porq reaimcn-:
cia, que foii valieiíre leal tad con la Iglefia
Ca:o- rccluíodelas nuyores, i mas mahcTo/as cau-
lica, íus Principes; eípadainvciicible porque
1 i :
telas (iemprc cfta mas en los mas niílicos
ci ci-rro.que rodas las naciones que inundaron , qiie i
Tenj o Galego cauto, e o grande e raro die inforte il mio planeta. Qnitren eitos
Poetas,
i el nueftro, que ias eftrcllas
ccngandominio fo!
Caftelhano a quem fez o leu Planeta brelagente,coniacpinion de muchos dodos,
reftituidor de EfpanhajC fendor dclíaj que aísi lo enfenan contra Ia de otros tantos
qus
no lo adiniten, Tolomco en f is libros de Armo>
Bethis,Leam,Granada, cora Caftella. nia, iníiíie , que Çv, porque en todo
Io criado av
ciertos numeroy,íin los qi;alcs no puedcn
concoc
TIene Efpanael Tarragones, que Te hizo claro darias cofas, i que íiendo prcpiode
todocuerpo
rugetandolâinquieraParcenope: El Navar- r\ vivience, i mortal, fencir,
crecer lo primero i •
içar alia la gente aci ei tender la cncmilUd qv.e tcnemos có Moros .pues
lia. Pcro CS cfto clpcc i ,
ardente
dcitandoo de fifora^ ela na fetanto de ia enemiftad, que con ella tenia. lana
que no '' '
Ic bufcára por amparo» baftava fcr Rry,
iifricacftarquietoonamconlente.
para hablarfele con decoro en qualquier acontc-
cimiento. Pcro los tcimincs a que el Poeta fe
cabeça de toda
VEv", aqui como ciimbre de adondc le
la
rednzc.le limpian de toda fofpecha de defcuydc;
Europa el Revn> Português , porque dize: (pêro rucgo ai Letorque pnmcro,
acabi la ticrra,i còmicnçael
mar , 1 Fcboreiw-
quepaíTeadelantc confulte confis;o !a difculpa,
Elle Rcyno permitio cl julto
facn cl Occeano. que cíle lugar puedc tcncr, i fi la hallare antes de
cie' ), r/.ic floreciefle
en atinas cotra ci tf Pe^J"-
eltar folie- oirmcla , dcvafela a í: propio , fi rcagradczca- i
i belico/os
que touos los
ria Jonios masfr.ertís , contrar ello el Uamarfc Moros gcncralm.^nte to-
otros de E/pana.
Satistazemonos cuu rraer pa-a
dos los habitadores de la Africa, i de la A!la,pof
eilo efte Autor por fc ,,„uo efto refulta de la fera Mahcmetana , que
ftrarlo m.f.nocon
-^^^^^^^^^;^,, ^
f,^;"^^J^*' 'SiI^Por-
b paiu,i o figuen, no de los climas , de que fon naturalc.
,
Poeta.cahcumbredelacabeçad :,
Poeta; haziendo
un pedaço es Uali 1 cRuvo con atencion aefto
a cfto cl
tugal: porque para Cl Norte Gama: J//d enh ardientc hfrjca»
que diga el
cia'': liablando
fiemprc cnn gran tieiíto.
intento hazcr dife-
Porque fi C'- n eQo no fuera fu
r Onde a terra fe acaba ,&c. e 73. dei c. S. rencia entre los habitadores dei clima
de laMau-
'^Eo.^deFe:,o,&c.^^ro^\^^'^^^'^^\^f'^\^' dixcraim-
cuuUdo Uj- ritania,a]osde eflotro de Melinde ,
E^liquisoceo, cí^-f. Miradel
€J
Calblla ia propiamcnte;^//.-ííK4/>/í-'5,pucs cftá hablan-
xol.iIae.paíTadaqae el Planeta de hablando un
raçi de Portugal docnella. Del propio modo que
hizo reftanradora de Eípani Moro con qualquier Principc de Europa, Ic po^
deda
au.u..
ciufa ditcrencia.
d.z.,queclciclo,u!to.uaci
(íizcquc cl ciclo jufto; la i ..^- .^^-^ qualquier nacon delia .
d,.dezirotro tanto de
es.porquc a elta i'^';!" ^ para eUo.dn que
ene!
AÍ^Ínn'en
^ ! A.onfa ca
e ca^ aviendo las caufas qu. huvo aca
aparecer elmdmoChr;lto a dou
,
el Rey de Mcluide )
cu torpe ai
l.ablando agora motuticpesmoftradoqueloeres.I a eríoarcn.
Rey de quien e^a reci-
Moro, iicndo Moro ed. dio'AmbicaelPoeca,quandoenei C.2.C. 10^.
i aguardando
otros , para pallac '
^9 L V S I A D A 50
fiaz;q!ie el mifli^o Gamadi^aal propio Rey.qne
el í.);otiero.ia ia Afcicaqne rodearon, Çç\çm',Ç-
» C Sraes mi díchofa i amada patria-a la qua! iicl
•"^ cielome da, me concede queyo bufivafin pe
tr^>P:iA )f ) avicna^le !1 amado en la
aiircceden- ÍÍ£?ro con eí>a emprefa acabada , aih Te acabe
tc,íi:y beiíigiio.I tambien con Ja
miílna accncio
haz» yiz connn"goenaluz,ena vida. Ellafellamo Lníira-
e! propio
Kçy di£>a ai Gama de la pro-
pu nia/!erivada de Lufo, o Lyfajquedcl anriguoBa
AF-.ca en £^eneral,qi,e es barbara,!
riidccn ia CO tueron (fcgun parece) o hijos, o comp íncrosj
e.iir..delc.2.hablaiiJodecicrra masllegada
a J los prjmeros habitadores entonces
cn ella.
el.Jr.oq.ie es Maurirania ;
iaundmiTmo Rcy
a!i:cscalae.35.afrcnta(camo allaannncamos) ^ E/la be a pátria amada-)<^c. Efle propio a-
mor;i li^dco.d^fcnbrecl Gan-a c.8.e.68.
a_!o >
\Ioro3 ai Moçambique.iMomSaça fus ve-
z.ii.-VMilaimnJolos vilcs porque avianrracado
,
% A a qi-aJfe o ceo me da que eu torne C^f.Def
fec) de i.oiver a la patrra , txpreíTado
mal a n'i-Mtros navegantes. Afsi filgunas ve-
que licican.entc B zes cn efte Poema, por fcrnatnral,i í'e'c< me hu-
piid-) cl G una llamaraqní
corp-al habitador de mana:qnr quien auíentedc fu pátria no la deíTca,
aM.i.irica,i;a Rabiando con Rev
ra d ilhnte dc- es beftia fi-ra.No en vano ponderanalgi;nos
la.qiie aunque Moro en Ia
crcencia, no lo era cn
Au-
tores, qi;e Ad.iu nivo el entierro zêovilc cl naci-
Jinaj:-,ieralnimano,politico, ií^enerofo.
A^ora micnto. Veafe a eílc propofito lo que diremos ai
nos enfcua el origina! anti-uo, con
que nuevlmc fin de la c «55. dele. 4.
te me liallo qne cl P.anduvo
, cnydadofo cn cile
lugar,!que no dixo, íor/7í,aerea, o arreKtra %. Acahcje ejla luz, <^c. En Ia e. 50. dei c. 3.
la , fi enla 44.del lo. Alla.i aqui uso de la voz ^/»z,en
no poaderoiamenre. Porque .illadezia,
nasar- el fencidoq Homero II.
ma < com que ao propio Mauritano. l en laenmie- i. cn la bocadcDicme
deshcri >dc Pan.Iaro. Nequeme dicit diu am~
1
da,i!ímadixo,/<jr/'í;Iue2ocuyJadofue,inode('-
cuydo. I quando el P.fe huviera deícuydado plJusv:f.irumfpUndidtm lúmen Solis. Mtjor cn
, no
ic fal-araii companeros honrados:pucs
laverfionde Vala.ftí nondiuiucunda bac Solis
ai eOa A-
polonio Rodio, que ai fin dei !ib, j. haze
que la-
Q fruerer luceNxxs^. Egl .7 Si niibi non bac lux to-
.
cuja fama,ninguem viraque dome, f Pordscreto do eco. Afii Dante Purg. c.6.
Che decreto dei cíel,ç^-c.
pois a grande de Roma nara le atreve. ^ No mundo tanta parte. En !a eí>ancia 14.
críadoaReynoilluftrc-efoydeftaarte. B tj en el mundo.
XXIIT.
fT ^f«o7?^n70^«í/í•yí'?^'f.C^c•I"egadeIno
o vires, o v.%ron , zo guerra a los Sarracenos, que a ma-
tal
bre derivando Viriato Ác vir ,
i
acciones militares.
mos fobrc aqucl viris atreiíimientos de Viriato' orden q
Adonde aqui da a entender, queelnombre
de f[ Hum
Reyporno.é'C.'E^\ P.entre Ia
Virqil.alli en el 7.
Provmcias.i en las gentes, como de 1.1 f ima,es a imicacion de
domimo en las Sedrircim late voiitans iã^nfama per
urbcts
fobrc la e. ip. laci los aftros que
Vaapuntamos
deíHi decima ef- Aufoniastulerat.&c.
dominana PortugaUbolceados «. Do Herculano Ca'pe a
Calpta ferra. Qz'^'
poreldifcurfode\tiempo!evinieroa hazer Her-
fpra rcciezir,que deídee! Occidente ( elfo es el
encedael P.dizie-
Revnoiluure.l que cftc cielo montes, o colunas de
do,/;>fro,í/ei^í,conftadelae.85.delc.io.alde- culano Caipe , uno de los
tcnemos en efta parte Occideral)
Hercules, q'ie
rir -lor cl mifmo:0//íro corre iam leve , e tam li- Calpia, a-
ya O eco inqmeto re- Oriente (entendido por la íicrra
en la 55 ; dei i .d. xo
.-il
çevro-\
.
•.
33 L V S I A DA 34"
fervirk eíTos rciíores.crírre los qnalesuiio fiie D.
Lares. Ovid.Triíl.Hb
i. eleg. í. pintando a
hiiriquc padre díiiiicih os ilcyes Porcu;'Ucícs. A mnge^al^oplarelflií^oenel fu
lugar dei en íu ca-
XXiilI.' li ÍUa etiam ante lares, ç^c.
:
hazeel fue^o i •
mano de los Duques de L irenaGofredo , O.al-
por el en los Poetas ie lulWn i
muciws vezes los dmno, que fusron Reyts ».le ieraUku) , i .Vidii
53
CANTO IIL 3^
Francia, paricn-
de Enrique era de BeH^nçon de
t
La o-
mos por ?ran novcdad, ar-n-.nentando a. 1
no Ic vielTen , o fi c vieron ,
1
los que ven tanto com^ moria en Poema, yaq no la podia rcner -^u eita
cl
te; por otra , lon poços de- pri
relaciódel Gama, cuvdidon.>ir.éíe lahizn
1
ladoctrinade FrayGe-
h.ab'an. I concluyo,que olvecer-
macho eib moderna,porqueelera £ mero en la e. 7. dei c.i -i dcl fegúdo, có
i
roniMioapovi ccnticnc cn el
do.T^,icrcnvioconticato,idí-vu>ha!!aryaen- lecfti grade obra,diziéJo dei lo q
ia 6. 1 las
modcrnan-.ente. Pe mi(mo'c. I treze eftinc. q comiéçan en
.
Í7 L F S I D A ss
f Nam era ilUiflre, nem prezndo. ÇY^crz e] P. ^^* ^"^^^ '^'> ^^'^ Rey. no tra legitima.
dezir en e:lo, que Portugal ai féjxj que íc dio ai ^ ^^T*"
Modernamente el Padre Fray António
Conde D. Enrique, crtava ahogadocnlabarbari. Bran.
dam toma a fu cucnta ei legitimaria ai
áxA de los Mores ,q Azíác }a perdida de
Ic poíTciá , principio
dcl aparato que junrò (con diligencia por cierto)
Eípana; cj dei íblaméce una pequetia parte cílava
i
parapoderíe eícnvir iahiftona
facada cn limpio por las armas Chriftjana*;; eíla delosRcyes de
i
S9 CANTO III. 40
cl claro nomSre Jel b^h'coíô Reyno Liillrano.
e do lordam a área tinha viíla
^ E/íe dr/pots que,&e. Connmu con el Coii- A
de D. £ irique que íobre las vitorias alcançadas
que vio de Deos a carne crr. fi liviada'
;
umeiuclasqiie alcanço en fervido dcl Rcy D. dei lordan queen fi vio lavada ia carne de
,
Jfarfe con el Rcy quando las^anò , aunqiie ãef- bolvieron a ílis pátrias, eílados muchos fcííores
i
piies fe bolvielVa perder,uara ganarla con rcgii- que le ayctdai-on enaqucUa guerra.
ridadnueftro Rey nrimero D. Alonfo Enriqiiez. Ia tinha vindo Enriqtie da conquif.(^r.T>\xz cl
^ Muytas terras adjacentes. Agora habla en P q quado ai Conde D. Enrique le nacio lu hi jo
.
partic.ilards las trtras que el Conde ganò def- primogénito D. Alonfo, ya avia venido de lerufa
dc que vino para Pornigaí can fum ii;er, jimtan- lcm,adóde fe riallô con Gofredo ganãdo aquclla
dolas a las que e! Rcy le avia dado en do e con Cindâd fagrada:! afsi mueftra claro, q cl paísòa-
eila. Eftascran lastres Rcgionesdcenrre Dtie- llà dcfpues de cafado ,i venido a Portugal. Aíst
roiMiáo,B;yra,i Trás os montes ;i Ias Ciuda- lo hemos hallatlc; en papeies harto artiguos , lo 1
ftillo de Lobcyra; aquel!as,a!giin3s convezinas a côcordar los aiios, creemos, q elle viage fue dcf-
effotras, coiiioqnc en todas aun eftavapor los C pues de eftar cafado,! antes de venir a Porciígal
Moros,dcqnc3c-.bòdelimPÍarlas, falicndovi- A li hallamos q el Rey lehizo General dei foco-
toriofod: diezy fict'.' B.irillas campaies , íin o- rro q a la mifma cmprefá , q el Papa Vr-
embiò i
tros caíõs de menos ciur.ra. bano qfueel Autor delia, le nombrò por uno
II.
^Deulheofupr:moD:os,é'C. Porqieel dar de los Í2.Capitanes, en q fe dividiòtl exercito,
hijo aun padre qjc Ic licreJe honre , es fingnlar
i Erácftos papeies unos cro, os de Crónicas dcf-
favor JcDios.dizeqn ;Dios feio dio: i eneíts tos Principes ,defdí cl Códe hafla D. Alonfoel
Con gran propiedaJ porque avicn \o nacido D.
: I II l.q fofpechamos fer lai q fe pcrdierò de Fcr-
Aloníò tnllido de las nicrnas, milagrofamcnte ic ni Lopez,qfucel primeroqlas cfcriviò , rcy na-
fano i afsile quedo iíidodos vezes a fu padic.
: do D.Du.artCjperfona de credito, e(Te adornado i
^ Humfiibo que illu/irajp o nome ufano, é-C' dcelegacia .inayordc iaq couociá aqnellos tié-
Dá agora cilentadel origmde la uobeza Real pos- de lo perdido, o mas propiaméte uliirpado
i
de los Portugucfcsjçomo Ilioncoa Lacinodc la Q dcftc Autor, fe aprouecharó todos los q defpues
de !os Troymos lib.7. cfcrivicròlin cófvífíarlo: como fiieró Du.irtc G;I
Jb love primiphimgeneris:Iove Dardanapubes. van, luego Rui de Piuj.i otros. Dadaa algunos
i
GauJet Avo Rex ipfi degentefíiprem.t,é'C- defle pallage de Enrique a lernlalemen cílaoca-
Con la noticia dei lucmuento de nuclhoAlonfo fion,dizienJo que no ie faltava ac.i en que enten-
OR pncde parecer, que cn profecia lublò òoi Vir- der. 1 CO tal razon como elh , tábieu pucdcn dc-
çilioai.Aifin D. Alonfo Enriqnezcs cl hijo que zir,q el Rey D. Aiófo uocmbiò focorroalgnno,
Dios dlo a D. Enrique para Rey de Portugal. porq le fobravan bárbaros en que em jlcar las ar-
Reyno qi'.e nunca nos lurcce pequeno , fino quan mas. Però fi es cicrto q le embiò , no ay cofa mas
do le vemot, cnh manodeftc Principe. pofs!blc,qavcflo fiado aD. Enriq.afsi por el p.-rc
«[ ll'.t.jlrãjfe o nome nf.ir.o do beiiccfo
Reyno, tefco como por el valor-, ni otra mas evidente, q
,
ene Portugal no era iinl>re con cl penfamiento q ocafion, oue Ia fiorde iTanciapaíTava aMiroda»
dize que Alonfo ihif- t.
alii explicamos, pues r.(iui liendo Francês, i llcnodei ardor milirar Catoli
èl
ufano , cílo es
famofo co,queallàh?ziapaf!ãr tantos feráorcsdefu fan,
rro cite Reyn » , va antes
poriodaslasrazoncsqieallà apuntamos : para gre.El Padre Brandam vienccn laiu;;, peroquie
que perpotuamencGvcays, comoel
Poeta anda reque fea defpues de aver cn-tad<ica P ,rcugal:i
cnyJadofo, 1 erudito eii-los monumca:os de la configuientemente nopuede íercn la ocníinnde
Pitria. Gof/edo,(inoeo otra expedicion que podia inc:-
*
XXVII. citar menos por menor, como p' r
a Enriqu-.afsi
opmiou.
da cidade Hyeroíoliraaíagrada, fu
Bb %D*
i
•M L F S I A D A 41
«f Dy lorAamque vio de Deos a car. (^e. We- génios, que os combi Jarân mucho a íer leidos.
ra c n j 7 £/ I^rlmo Dofue b.xptifido el Fidc
. . . A XXIX.
^W.íW^.-Nace e(te no eu ei inoiue Litjaiio,dc dos
fiieii:cs, que entre fitíenen
repartido fiinonibre,
Mas o velho rumor,nam fey fe errado,
llamso loir^ iin:i,/or,i otra.-D.íw. que cm tãta antiguidade rã ha certeza,
«[ ^f í;/(7 ííf Dfo/ a carne, é-c. Entiendefe de conta q a mãy tomado rodo o E ftado,
Ia ic!;unda P»;lonade la iaiitils;maTrinidad,que
CS ClTrilto Salvador niieftro , como es publico , i do fcgudo Hymenco nam fe defpreza.
cernrsimo:!
ginal ;
como el
P. lo tcnia cn fti priíncr ori-
Qu.j^,io de Chrijlo é-c. 1 aiinque
O filho orfam deyxava delerdado,
cito es
mas propiojellotrocsmas
,
lubiiiuc.
dizendo que nas terras a grandeza
xxmi. do fenhorio todo,lò fua era,
Q.i ando chegado ao íim de fua Idade,
£ porque para cafar feu pay lhas dera.
o torccjc f^mofo Vngaro eílremado,
forçado dafacalnecefsidade, PErò cl vicjo rumor (no se fí errado, porque no
ay certeza alguna en tanta antigucdadj cucn-
o eíprico dcii a quí m lho tinha dado. ta que la madre tomando todo cl Eftado , no
Ficava o filho ecn tenra mocidade, fcdefprecia dei fcgundo Hyn-enco. El hnerfano
hijo dexava deshcredado, diziendo , que la gran-
em quem o pay deyxava feu trsílado; deza, lo principal dei ícííorio en aquellas tierras,
que do mundo os mais forces igualava, era folamentc íuyo , porque para cafar fe las avia
el í'!r)i;-irM
cípintu a 1 qijien fe
íèle qmen
le te
C
I
% Do ftgundo HymeneOi^c. Con Virgil, En.
eí>i
. Cum peteret inconctjfofque Hymeneos. Però
dichocon Eflacio, hablandode Violantila
ma dado. Qjcdava en moccdad cierna fu hijo, cn viuda. Silva 2.1ib.i.
quiencldcx-ivadicraflado, deinodoqu- iguala-
Thalami quamvis iugaferrefecundl
va los mas valcrofos de! mundo que juítamencc •
Si£penegãt,^c. Paradezir fegundo cafamie
fe efperava uu tal hijjde u;i tal padre.
to, tomando por el a Hymenco. Dize el P. que
^
C}3egado AOfim de fua idade. Viviò el Códe
nofodefprcciò la Reyna D. Tcreíade clegir fc-
Enriquí yj.anos.murio el de i ii.en Aílorga,.fo
gundo marido." cenfurando afsi brevemente aque
breq eftuvo acampado primcro podcroíameiíte.
llaaccion dcflafcnora, porque en !a antiguedad,
5" For:ado da fatal ntcefsidadex.
8.e.5 j .c i o. i aú a aqucl ticmpo, i mucho defpues fe
tenia por
c. 54.7 5.1 clUnecefsidadibliadc entender, qes
afrenta,aun en menores Matronas , los fegundos
unacõpaiKra dei hado , como Tcpuede ver enel r\
cafamientos ; de que fe dixo , que con propiedacj
lugar de Trimigifto qus apuntamos fobrc lac.
fe avian de llamar adul terios con titulo de honeA
28. dei c.i.
tidad. Imuchas mugercs ilnftres, conociendolo
f Ficava ofilho em tenra mocidade. Tenia D. afsi, fe preciavan de defprectarlos , por mayores
Alonfo hijo de D. Enrique 1 3 anos de edad quá- .
quefuefTen. En S.Ifidorofc halla, que los CathaJ
do murio (u padre, con q fe bailava en Aftorga i ros hereges cafligavan las mugeres quecafavan
,
có cnyo exercito ie vino a dar fepulcro cnBraga. fegunda vez:i pudieramos traer exemplos infio-
f Emquem o pay deyxava o feu trafiado. Era ncs deMatroias Portuguefas. Dido dio titulo
Alonfo u.iacopia de Enrique cn mucllras de va-
decrimen a cílaaccionen la mugcr.En.4. Hy-
lor Católico; ellà dichoal modo de Virgil.iib. "Ç.
menco fe dize de aquel fello natural de la virgini-
Veternmque agnofaint oraparentum.
dad,abiertoen legitimo defpoíorio i afsi pare- :
^ Qj^e do mundo os mais fortes i^ualaVa. khl ce queel Hymeneo fedira impropiamente con
Virg.dc MiOeno e 1 el ô-Qj^o nopraflatior alter. C
viuda. Però ias vindas en derecho tienen quilates
^ f Qz?
'^' i'^//'^/ talfiíbojè
efperava El Varqui de donzellas en la eílnnacion^i por otra parte, la
.
43 CANTO IIL 44
O/iIhoorfam, é-'- Hncrfano enteramente
^ fervendolhe no pey to o áoro Maf te,
.
^
k llaina^quel que no ricne padre, ni madre ;pc- imaginaconíisocomoas tome.
ròen rigor, tambicn fc llama afsi aquela qiiicii
fattaqualqHieratlellos. Però nueOfo Poeta en- Revolvidas as caolas no conceyto,
tiendc lo primcro, aunque Alonfo tciiia aMi viva ao propoíito £rme fegueo effsyto.
madre: porque ahondando muchocnc! amor
íii
mcncehucrfano: porque fn padre le falto murien B na coníigo propio , ei modo con que fe las ha de
que tomar hcrviendole ya el duro Marte en cl pe-
do ,ifil madre cafandofe, quef.ielopropio : "i
morirparacl.Bien mueftra el Poeta elte feiui- cho,figuiofc cl efeto ai firme propofito; la exccu-
^ Que nas terras Agnniezafò fita era, &e. ^ Jfonjô, do Avò tomando o nome. Al modo
Aíora hize el Poctaa Tcrefa otra Lavitiia.íeno- de Virgi 1.5. Nomí avi referens Priamus. %.Pal'
rafoljdctodotl Eííado. Vir^il.lib.7. lantis proavi de norrtint Pallanteum: o con Oví-
Sola domum,é' tantas fervabatfilia fedes dio Met. 6. de Tântalo, porque fellamòafsi. Et
Mu/ti illam magno e Latio.totaque petebant avíti nominis b<tres Tcnta.us. I en cfta c.comié-
Aufonia. Petit ante altos pui cbcrrimus omneis ça cl P.a cantar defte Principe , como promeriò
TurnuSf^e. cn Ia I ^ dei c. i Don Alonfo viendo cafada a fu
. .
ei Turno de acà fue(fi fue) D-Tcrnando de Trâ midrc,j'.intando alguna gen:e,enviftiò con cl pa-
I
vcnciole.
va Colidi de Tr2tkmara,i grau feíior en Galicia, Q draí1;o,i
tengan principio por muç^eres. Dixe,ri fue , arri- fu padre cn dote: cneibdizecl P.queeráde D,
mandoiucal mifmo Poet3:quelas hittoriasô lia- Aiófo.porq facedia a fu padre efíà era la razó,
: i
lo dudofo duda.Bn lugar defta c.tenia el en fu o- ^ Revolvidas ai CAupis,(^c. S ibre efte termi
riginal primero,cftotra,
no de rcbolver , que es gran imagcn de cuy{*ado,
fevea lo que diremos enlae!lanc.S6.dcl caro 8.
Mas a iniqua mayfiguindo em tudo
3otros lugares. Eílovale, qu; aviendo Aionfo
dopeytoftmmn a cvn:Vnarn
tontavapor marido a Dom Bermudo, produzido en Ia idea los nijdios de reftituirfe de
ta Dom Bermudo
a toma bufeuirmam. lo qu; famiire Is n;2avA,ex:cutòlos,i conlTjuiò
vede bum pecado gravc,bruto,e rudo la reílitucion.
XXX. XXXI.
Mas o Príncipe Afonfojqcíeftaafte De Guimarães o canipo fe tirgia
les aTerefa, i
maldad de de agena culpa os
los padres, i
47 CANTO III. 4S
XXYIII. delia ;reprefentandofe fiemprç jufí.? plntaíle
I :
J3
ihe obedece a terra num momento, cl calor qle predomina incitandole. Vcafe a Ri-
tuvo tan
Jàpfcntiaperditur. Ei Filor>)f;j ; '^uror corrunipit per t erram. 1 puesel Reydon Alonfo
larga vida,q dizcn los Eícritorcs Uegò a noventa
cptimumvirH.Orzcio-.Qjà nonmoderabitur ir M
cs,que no dcíobedecio a fu
quodfuaJerit,Ç;- mcns. i un atios, de crecr
infeélum volet ejfe dolor
no lamerecieífc, i que
,
Parece que viò nucftro Poeta ai Varqui en el So madre con tal e:<cef1b,que
Ia f:íma defto fue creciendo
defproporcionada-
reto p. de los Paftorales,que fenece Dali' ira :
fue baftan
vinto,^c.\ queel grar» Tallo viòatodos Liber. mcce.i q el trabajo q tuvo cn Badajoz,
por mayor
c.^, c^S-Vinta dal 'ira la racione, (^c. Es laira, D te caltigo de lo que pudo (èr: aunque
en piu-
tcnemos cl de venir a parir elU noticia la
fegiín rnuclios Autores, un ancioíb defíco de ca-
Alonfo en ia Ofi^
íligar àaquel dequien ferecibeí Icfion. Però íia ma de Ravifio,para poner a dó
a íus
cina debaxo dei titulo de !os defobedientcs
rJiidi cl Poeta lo dize ai modo de Latancio Ira :
gro, porque procura mortal dailo ciegacon cf- : c Eysíeajunta jofobcrbo Caftelhano,
porque vccidoel hóbre delia
puma en los para vingar a injuria de Terda,
lábios,
picrde Ia luz de Ia razon, ò obra (in la fingular po
tencía dei alma, que es el encendHiiic.Jío ; có um contra o tam raro em gente Luíitano,
cabeça deRinocercte por rocado,]->or fer animal, aqué nenhum trabalho agrava ou pcía^
que airado tarde, es fsrifsimo airado.-cn cdad ;u-
vcnil,porqlapocaedad(qtial,l.tddPrincipe Alô
Era batalha cruel o peito humano,
{b)es prontifsima à airaíTe poria hervor de Ia fan- ajudado da Angélica defcfa,
grc.Tiene nnicho parentefco con la cólera , q es cam íò contra tal fúria fe fuftenta,
una alteracion de fangre, que corre en torno ai
corai;on,pidiciido vengança, ò formá<io cl dcfleo mas o coemigo afperrimo affugeniaí
Tomo 3
49 L r S I A D A 50
fe acerca cl fobervioCaílelIano animo. Expliquefc
\7 Eis íc junta, .
el miTmo con algunoa
p. a fj
p.Tâ venqar Ia i-ijuria de TcrcTa , cotitra cl lu-ares.En ia e. 10. dei c. i.
hablando con cl Rey
Português, tá raro en gcnte,a quien no agra- D.Scbaitian, Icdizequedefpucsde reren erte
ra, o pefa algiin grave, poncicrofo trabajo. E! ha
i Poema los hechos de fu gente podrâ juzgar bico
mano pecho ayudado de Ia Angélica defcnfa cn qual CS mejor ; Cx fer Ricydella fola, íi de
todo
cruel bacalla , no folo le fiirtcnta contra tal fnria, cl mundori cn la i4<í.def c.
lo fi-ponicdoqurya
íino que ahiiycnra,pone cn huida el afpcrrimo c- conoce fu gcnte.le dize que pondere;,como cl ío-
ncin'£;o. locsRey de vaífallos cxce entcsri en Ia 43. defíc,
V^EisJè ajunta, ^c. Bfto eç, que Ia Condcfa dizciqueaunque el exercito Português era pe-
D.Tcrcfa,viendoleapreradadc fuhijo , llamoal queno cn cantidad a rcípeto dei de los Moro$,era
Rey D- Alonfode Caftilla .quebaxando congra grande en esfuerço;i en la pp.pondera, que nun-
inanojfuc dedruiáoen los campos dcValdcvcs ca fue de PóTtugucfcs temer pcder grande,
p
" por
entre Duero Mino el ano 1 1 8 Vitoria prime
i ?, .
vcrfc pocos,y con eflb fenece la J5.del
c.8. Vea-
ra iníignc de niicfho Príncipe D. AIon(o , que e! fc lo que fe dize fobre cada uno dcíTos
lugares ; i
poeta buelve a memorar cn Ia c. i<5. dei c.-.i. en fe verá con claridad la razon con que
el poeta ce
bellifsima ocafion. JebraaquiJapoqucHad, porque con cila fon loa
^ Ofiberbo Cajielhatio .V.\-\\íz.%A;táç\ c.4. Portuguefcs raros en cl miido,i por eflb fus Prin
^ A in)uria de Tcrejà. Supuefto lo dicho cn ia cipcs raros (efto es fclices en fer feiíores
) de tal
c. antecedente, niucho mayor es la injuria que cl gente. No ha entendido el Poeta quien en
, algu-
liijo fehaze a fi propio,que a los padres , quando nascdiciones mwàò t^.,em gentt ,zn sn£cr,ts.'Lò
lesdefobedeceafsi tigurofaincnrc. Agora no pue tcrceracxp!;c3ciop,i que mas me agrada, íea
fin
do dexar de anadir , por fer dodrina importíntc atender ?. Ia poqucdad de la gen:e,fifto a fu
natu-
cfta;qMehuvo Republicas bien ordenadas, cn qua ral vnlor , con que fe haze rara
cn parecerfe a la
ro fe avia pnefto pena a hijos que comctiefTcn cri palma jquc con cl mcyor pefo fe levanta mas. Ef.
inen contra Tus p2dres>pcrque fe perriiad)an,que
jamas podia fuceder femejantc crimcn a que íír-
Q teentendimicnío s/j^nçael poeta, coíi que àeC-
•
pues de aver dicho,qi:e ia gente Portugucfa es
ra
ve grandemente aqucl maravillofo juizio dei Rey ra, dize Itiejo Io cn que Io es, cjue es en
que no Ia
D.Pedro de Portugal , que fabicndoque un liijo agrava, nilepefaningun trabajo inmenfo
: pucc
avia pucílo ia mano con ira en fu padre, entro cn viendo caer fobre fi un peligro tan grande»
fiimepenfamiento, de que no podia fer fuhijo i
como
',
cl de tan grande exercito de fu
cncmigo, no aflo-
^aziendo vcnir deíante de íí la madre, Ic pregun-' xava de fu animo. Pruevolo con cl mifmo
poeta»
to quien era cl p^drc de aquCl hi jo. Dixo ella qut que cn c! c. 1 o.e. 1 8. ai caeríe todo el
poder Ma-
fnmarido;Teplicòel Rtj',quc no podia fer que lo labar fobre Duarte Pacheco, ufa dei
propio eíli-
fucíTe;porque fi lo ruera no podia cometer tal cri lo para exprinrfir fu valor. Vcafe
cn íos primcroo
inen:i aprctandola por la vcrdad, vino a conítí^^ix três verfo'?.
que el padre era un Rcligiofo , de que refuítò «na J qiíeiTj mnlrum trabalho
«f , agrava outejà.
íentencia algo dura, pêro digna de memoria, ipar p. Aís! en la e. 1 8. dei.c. 1 o Al modo de VirgiJ. 6.
de Ia de Salomon , para conoccr cuyo era cl nino *-' Non ullair^horum, ^c, Nova mjfoeies, inopinê
fobre que pleyteavan aqucllas dos mugercs. De vefurgit l caficólasmifmaspalabrasdemipos
manera , que levantar el hi jo la manoji aun los o- ra.el grã TaSb IJber.c i9'^.i6.ConqufUaman
jos 3"rados contra fu padre , es inferência de que em ntflunpondo igravt.
no es fu!ii;o,ies ciimen totalmente beftial,ann- Opeyto humano: Afsi en
*lí la e.íp.del c.2. i cl
qucel hijo feabueno,imaIoel padre: iporeíTocl ffacoqucallá, fe junta ai pecho humano,
fe ha de
poeta como doiílo, vivo de ingenio,i juizio , ana- Uiplir aqni,i luego corre como
allá ; que es dezir:
diò aquel poflrer verfo de Ia eftancia paffada, a lo EíTa pcqucdad de Alonfo fue focorrida
deldivi*
que iva refíriendo. Tantavencrazam^^cComo no alicnco,para confeguir efta vitoria ; porque
ai
íidixerarAunafsi mala como era Terefa (fupon- nn era Alonfo un hombre humano, aunque
có to-
gamoslo) era madreji quicrc Dios,que el liijo mi
p das sífascalidades: afsi a no fer ayudado de ma i
poci gente .1 finta, t valcrofáíparccc no pudo Ter Levanta o inimigo o cerco horrendo,
cii 'os rerm.nos Á\: Ia uiTia'iidad. A
^ A/pti^rimo: Dudcaqiiai tcc.i (1 nl Portu- ;
fiado na promcífa,cconcicncia (to
guês, (i ai Calteilano â cftepar C:; coíaquc im-
: de tgas Moniz Mas rãcõfcnteo pei-
pí/rcapoco.
do moço iiluftre a outrem fer fogeito.
XXXV.
Narn muito tepo, quando o forte
pafTa
PErò el leal vafTallo conccicndo , que fu feííof
Principe,çm Guimaracns eíià cercado no ten.ia rcliflencia fuefe ai Caftellano,pro-
,
de infinito poder,que deíia lorte mctiendolc, que haria con fu Príncipe ie obe
dcciííTc. Levanta el enemigo el horriole cerco»
foy .efazeiíèoimigo magoado.
fiado en lapromelTa,i conciencia de Egas. Iferò
MascomfeofFjrecerà dura morte elpcchodel ilultrc moço no conficnte en ferfu.
oíi^l Egas AmO;f-y librado; gctoaotro.
que de outra arte pudera fer perdido, f Mas o leal vnfallo conbecé-c Egas Moniz .
*í raens cl fiicrte Príncipe fe vio cercado de la vida. I fin comunitário a nadie, fc fue fecrcta-
infinito poder ; que deita fiierte fue a rcha- mente a hablar í\[ Rey, le prometiò,que ava de i
doíc a lo que lucgo ai abaxo veremos, totalmen- ^1 Conciencia. Aqui pudo eftar en vez de ver.
te quedara fu Príncipe eu las manos dei Rey, i
dad , pureza, honra, que eran las três monedas,
á! arbítrio de fus cnemi^os.
quecorrian cn aquella cdadde oro Cova penas
is\ De infinito poier. conocidas) fobrc que íe fiavan to '.os los te fo-
Dos términos retóricos i
ro métrico: i aqui es por lo uno, i por Io orro: r lopudoufarenefte fcntidocí Poeta , hallareyí
porque enPo^-f-igacs le dize vuIf/armcnte:/;?7;^o. explicacionmas propia, i delgada en Ia e.39. »
cnronces me direys la conciencia, con que acufaii
Ç[ Amo. Qniere oy dezir Amo cl marido de la
muger, qucdà Icchcaaigun hijo de otra perfo. aiPocta,!osqueÍaticnen tan efcrupuiofa , que
na, llamandoíc Ama. Però antiguamentc, que- m:ten efta en '.a balança critica.
ria dezirAyo gran lugar cn la càfa Real,
: i eíTe ^Masnamconfente, o&c
D.'ze el Poeta,
tuvo i:.gas Moniz con fu Príncipe. que cl Príncipe quando fupo q caula de el Rey
la
55 L V S I A DA 54
pioconnírcccrraamorircomohizo. De modo, veremos, exponiendo fu vida ala volimtad de
ua
qiiccon luiaaccion lo a, no tj!rc,ni a U Cv/iilti-- A Rcv ofendido.
vacion ilc l.i pacria , ili ai pundonor de fino Ca-
% Chfoado tinha o prazo, ^c. Vírgil. En. 2.
Y-jllciode.iqutl íigío, enquc los avia tales.
El lamque d: es infanda adcrat„(^c.
Piídrc Brandam.iK) vieiíecuqiic Egas hizoofre- Lugar en vnarciacion ae Sinon hecha de fia
cimlsiitoa' Rty de Lcon, dcqiie Aloiifo le reco- los Troyanos, cn tuyo lugar Egas , co-
eftà aqui
noccria íiiperioridadjfirio en que có biicnas pala- mo ic verá en eíTotra elh' 1 tambíen anduvo de
bras leobJigòa levantarei cerco Yoquiíiera no bnclta el (uctíro de Achemenídes quando
en Ia ,
cfciivir jamasj (ino glorias de ia Pátria peroíin •
lila de los Ciclopes
apareciòa Eneas en horren-
vcrdad no ay gloria. Kuceo Ic vea lo que diic, po nagr, confcíTjndo que era Gricgo, que fe
por a- i
cííasell:. liarta la 41. i cn particular en la ]p. vja hallado en la delhuicion
de Troya- pidiendo-
i cn cl c. 8. la14.Í que cada imo me ccnf-.rj lo le,qucolevrnga(rceiicl,o tuvielTc piedad deli
diciío con todo rigor, como no aborrczca la que CS todo lo que fuccdc aqui a Egas. I
ruego ai
luz.
B judicioloLetor que vaya notando pnr elbseft
^DoOToço. Moço Mama el Poeta ai Prínci- ladeftreza, con quceílan dísfraçadasdel
pe don Alonfo, quando tema aií;ii,'.os 36. anos poctj^
varias imitacioncs de Virgílio; 1
de quanta es;
át edad : i firve efto para cx: mplo.dc lo qne paG- mencílcrufarpara conocer cftos gloríofos hur-
faen efta caduca que vivimos. Moço Ic llama, tos:que los patctes qtiieu quicra los haze,i
porque entonces de machos anos , no fe ponian quien
qnieralosconoce.
capa los hombres i oy a pena? falcn de la cafca-
:
, tienc
go Príncipes ) quando le cntran en los thala-
mos, logran Dignidade; grandes , íin fabcr lo
Q hechodercaolavidaal jugar con la fortuna
, i
i
quando es cicmpo , oladamentc
queiogran, nien loque entranjcnvirtud dePa- embida cflc
rclto.
drcs, que de ambicioios , i palmados , i cicgos,
eftudian como prevenir la voluntad de Dios.Que
xxxviir.
dcfeel refto aios políticos, í judiciofos.
E com feus filhos, e molher fe parte
xxxvu. a levantar coca elíes a fiança
Chegado tinha o prazo prometido, deícalços, c defpidos, de tal arte,
eroquc o Rey Caltcihano ja aguardava q mais move a piedade,quc a vingãça»
que o Príncipe a feu mando fometido, í)c pretendes, Rey alto,
^ ,..^^ „.,„, de
„^ vingartc
» ,,,„,
% Dejcahos edefpidcs. Descalços, definidos i br.xo tici cfxcturrrc t(íV íurctcrtii çuicn le
íè prcícnuron Ega<:, f» miiger, hijos ai Kçy
i i tji.de, C(nio ;.cim,(0ív3 rzicidr Era*:i hzccl 1
de Leon en fo Corte, pa-ra que roíriafíecn ellos l.i fita c( ri(f»r falrbra !r. r :r ra b r.tcncia que í'.
facisficion que quifieííe , por la palabra no c\ini- vetcy ( n t' vctío ?. rV !.i n-fru f^te, t
plida: tnofirandoaíii el gran Egas, que li íu Prin *fí Sepreier.è.es d-tiir^artr ,f^c In-.ircdaescC-
cipe pudo Kazcr , que no la cumpiícíTc , no pudo ta or:;uc.n (c 'a lu I r( p;' ArUn crides alli.
f
quitarle ofrecer por ella fu vida, la de fu mnger,
i Fro qi offelerrs trnia ej! ir.ii ria r.tjlri
i la dffushijisjque fon la verJadera vidade los Spargiit 7) c ,-r^.- í;
lafcq; inn.trgitepttOf .r-
padres , i la que elios n"a> ficntcn perder que la Sipirec niar.ili.i k(,m-ni m,p(i jjfe ii.zabit.
propia; 1 por crefcalços , í dcíiiudos, íé ha de cn £J ^ Dcm'r.ha f(7Tierar'a ccrjícn a Con gran
tender aqui que ivan en e! habiro , que v.an los a- previdência h.ze ri preta , que Eças diga aqui
liorcados cn Porru£ia!,quc es una veftidura blan- efto;mcfitando qi:e íu 1- rincpe r.o íi pc dclb pro
ca como diciplinantc , en íenai de monaja, fin mcfla que cl hizo , que la hizo rcrr.o dcfToofo de
i
cubcrturacn la c bc^a, nicnicí pies , como di- !;brarle.'i pot elTo le llama crr.fiança temerária»
funtos.i la ío^a ál cficllo , con"'()conden?dosá porque promctiò nra ccfacn que era aparei te,
aque' ruplicio defde la calcei haOa cl lugar dei
; i no vcndria íu Principe, ai:n en cl apritro dei fi-
van cairinando a pie. Cola q-.e parecio dura de tio, quanto 1 ma»cn la libertad dcfahogada t :
padecer a un Caricllcno condenado a eííe género tambien finge el E.m« , que nivo cfperança de
lieinuerceen la Ciudad de o Porto» los afios a» fi;£;crarleal cumplr i nto, fiendoafsi que no la
tras.i poifíand'^, queno faldriade la carcei fi. tuvo , porque totn iventc trapo de engínaral
no ai ufo de adódc van cava'leros cn bo-
fu rierra, Rry de Caftilla,ri bien con intento, de que le co-
rricos íenic j mtcs fentcftciados > falió con cUo, p ftaíleel engano la vida, como ya os comerçamos
porque parec'ô;r!'.j ira fos jaezes violar la cof- a dezT en la e.^^.
runibre dei Rpyno, que cxponcrle a delefperació f[ fj/j. Víael poeta algunas vezes defiavnz, ?
enaquel trance. Finalmente toda efta fucrte de or-as feniejantes, Fftà con cl lentido dei, Ecc$
ab.to, i horre.iáoerpe acjlo , paraen tales per- Latino, i en vul^^i Viys, o Vcs: ermo luego cn«
fonas,leco|i{íedcftacihi de a 14. dei c. 8. diz c- traeflotraeft. Òrditiarirmcnte feufa por ermo»
^o: A
corda ao colo, nu dt feda e pano. I de la didad dei verfo i toda fucrte de ccmodid,\d erl :
memoria que a\s de que cn fa lepulcro cftavan ef. el con í.iíadir, o quitar letra a alguna voz, es par-
culpidosdeftamancr.i. Élb. errible viftalnzo el te de la figura , que los retóricos llaman Mcta-
poetaa imitacit n de la de Achemenidc^ » como pIafmos:ip ;rdic'ia,quedeai fe dize vulgarmen-
diximosen la eft. antecedente , la deícripcion
i te, de los que andan rrmendando fus acciones»
delfevea en la eft 27. dei c. 5. que hazc alli à queechan metaplafmas, o mas corrupto, cata*
otrofi^ i no quifiera copiar una cofa dos vezes. £) plafmas: dcbaxo dcfla figura, caelo quelcllama
:
adelaace e.40. ver í«> vicim. toda fucrte de ttíimentos , imucrtcs: por elef-
S7 L V S I A D A 58
, ^ Ves aqui trago as vidas inocentes ,i:^e. Ponc rA hazerfeí i avicnuo porcnmcn eíta acufacion,
Eí»is «ielanccd.^1 Rey '3 miiger,i los liijos» con i boivioci cumplimiento delaspromeflâs cn foli-
dczirx, quralli los ticnc todos para acornicPitar Cítar.e la nuiertc , allegurando, que no fe pecava
los, Icpide perdoii con iiidiiftria , pomo pcdir- vcnialmcntc en darias íemcjantes. Quien tuvicre
loclaramtnre porque es accion de qiic to. lo
: , cfle ar.imo cierto es, que no harà lo que cRâ aqui
Hcroe deve In ir. por no moftrar, que conoce a- h. zitndo el grandiísimo Egas. Delia manera,
vcr jamas coir.cCiJo cofa que obligiic a pedir vc- pucs,dizebicnci Poeta, que fueron delinquen-
«ia. tes las manos pueftas en ia dei Rey, o en algun m-
^ Dosfilhosfempeccado e da, ^s. Aísi en la fírumcnto fagrado jurando. I no tiene dudaque
eíl. 1 «ç. (lei C.8. íin pecado los lii;os, porque llcn- afsi avia de íer. Bueno es eílo para aqucl Autor
do uc pocacJad,noliâii llegado ai conocimicn- ^ ya dicho, que tienchallado , queei Rey íe fue per
to de la milícia finella no ay pecar. Vcafe lo
: i dido de amores de un elegante befamanos ds E-
dicho fobrcla e. 55. acerca de la defiuidezde gasjcomo veremos lobre la eíl. J4.delc. S.icreo
Adan.i Eva: acerca de poner los hijos delate en
1 que guíloíamente.
fcmejantes ocafiones ; lo que diremos cniacft. f ATí-Z/á/To/. Eíiremadamentet expone Ia mu-
127. Tambien íin pecado los liijos, la mii- i g r, i hijos a la voluntad de la .ra dei Rey
pêro ,
ger (eíío es conforte) porque no inccrvinieron ai cgar a dezir]e,que vengan todos los tormen-
1
enloqiie fu padre, i marido avia prometido ai tos, que cl quifiere, le ruega, que eíTus fe execu»
Rcy. ten foi amente en las manos, 1 lengua que delin-
% Seapeitosgenero/oSfé-C' Veis aquilafcn- qnieron; porque el verdadero marido, i padre cé-
tciicia,que ;ueç.l lobrc el quicio de la voz , altat drá anuno para ver matar a fu muger, i hi;os,mas
deqiieiifóelpoeraenla eft. paflada , diziendo: no para verlos atormentar. Efcnfo exemplos,
Si a pechos altos, obien de altos Rcyes , agrada Veafc lo que diximos en nueflros difcurfos mora
cl cevaríe en la vida de los rendidos, aqui nos tie- lesji politicos a eftc propoficodci amor entre pa
nes. Suponiendo con cuydado, con grandeza de i ^ dres.i hijos.
animo porque vihfsimo, es ei de quien con po-
:
5[ Scinis. Eraiin ladron cruel > que atava los
der fuperiorgufta de cevarfc en la vida, h<.rra i hombresalaspuntas de los arboles: llegando-
de) que puedc poço, imas rendido. I porque ef- \zs A ticrra prendia cncada una vn pie , ò braço;
fo propiamente es accion de fiera , tirania , in- i i foltandoias fe regalava en ver como aí
;-.iego
dunriofamencedize.yíVr^Jwairríí: noporfíerr. ai bolverfe con violência a fu natural puefto , rom-
rccebirla, fino ai daria; i iuegodiz3,que(erâpor pian los cuerpos â ellasatados , qucdandofc cada
cl eftiloque la davan Scinis, i PcrJo , q era feri- una con el quarco que le cupo en fuerte.
na, tiranicamente, C\n alguua juftifícacion, a io
i f^^Pcriio. Inventor de tormçntos,que pidien-
i
menos dcínudos de toda piedad ; Io qual no fc do a Falaris fatisfacion dei toro de bronze , que
cfperava de un Rev Catolico,i po!itico,i genero- invento para dentro dei atormétar los hombres,
fo,i excelcnrc, todoexprefiadocnJa voz, alto.
j^ fue metido en cl primcro que otro, por manda-
f Ves aqui as mãos, e a língua delinquentes. do dei tyr^no.Si todos los inventores de tormen
Los futiles nos digan agora, cn que deúnquicron tos oy en las cafas delos Principes fuerá afsi ref-
las manos cnaquella accion dcperfuadir Egas ai pondidos,no faltàran atormentados juftamcntc,
Rey, que levantafTe el fitio? Ya veo, que no lo la- ni injuftamcnre huviera tantos. Però fi los Prin-
ben, fabiendo tanto cenfurar; de que fevc, que cipes fc defcuycian , Dios a vezes obra por cllos;
es miferable ciência el reprender a los DoiSos. que en caía de uno vimos a poços dias caer algu-
Finalmente yo feloenfenarè.Eftoes, que el Rey nos cn cl laço, que andavan armando pai a otros,
110 fc fio Tolamente de buenasrazones ,fino que con animo,no feiamente injufto,fino traidor cott
tomo manos a Egas por empeíío de lapala-
las exorbitância dcfmedida.
bra: porque (cufavamuchoen lo antiguo el dar
las manos cnteftimonio de lo prometido; i aun E XL.
agora fe ulael darias, aunque el defempenarLs Qual diante do algcz o condenado,
nof^ ufetanto:iauncreoqueIc liizo jurar ponic-
dolas en alçuna Cruz, o libro fagrado: porque ef que ja na vida a morte tem bebido,
fo nos enfeííaaquel verfodelaeft. ^^. qucacuíã pocm no ccpoa garganta, ejaentrcga-
laconcienciade tgasícomoquien parece fc a-
cípcra pello golpetam temido. (do
via ligado a lo facro dealgun juramento folcne,
que no cumplido embaraça li alma CeíTo es con- Tôl diante do Principe indignado,
ciencia) conforme la verdidera ley qucproferfa-
ígas eftava a tudocffcrecido:
nios aunque no lo eiuéd'ôafsi uncavallcro, quc-
:
5? CANTO IIT. €o
Vai dc.antc dei verdugo cl con.ienado que verfele faltado a lo prcmetido en cor-i tsn fngu-
Q ricncyaenlavidabevrdolamucrce,poneen
el cepo la garganta, ya entregado a la miier
i
A iar, i tambicn porque conforme a alcimas; n imo
riascl Rry cftuvo reíio ann c(jn el lailin-cfo ef-
tceipecacl temido golpe: Ta! dchntí dei indig- petaculo de lamugcr , hijos de Igas,! queria
i
nado Reycllava Egasofretidoa todo pêro el : nurarlc, pêro aplacaronie los fi ycs pcndersnt^o
vicndo ta» peregrina Icaltâd, dcxo ai fi)i poder el quilate de iealtad. l ai contrario ayintiroriis
parecio Egas ai Rcy, que ( como vimos en la c. ^ Mais pode enfim que a ira a piedade. Ya en 'a
tHy porq como es notório, fobrc uii paio íc pone /'/Vrt.Hl Taflo Líber. c.2.e. $$. Epiueheií ti-
eila.paraq no fc haga el goipe mas penofo có dar mor poteo /o/degno. l i\ pie de la kcrâcan. 30.
fe cn el ayre. Queda folo de duda, q íi aqui como dh5)7.
ilnlirclecompiraaldcgollado , allá Ic hizovef- Ira e pi et a de-
tido, como el que và a la horca fiendo miiy di-
: A varie parti \n un tempo l'affretta.
ferente eiliabl to de los que van adegollar, que Pêro fuftilezadeiajm.ca. lon tleíle poeta
veafe ia
que ha de paflaralgun trahajo , ya Io tiene bevi- E fidelidad executado por Egas i fe deve pot^dc- :
do,o cragado ; eílo e.«, ftipucfto que yâ tiene paf- rar , que fue aun mayor la f£,que guardo ai Rey
íailoloque nopuededexarde pafTarfe. Algunos de Leon en irfe a poner en fus manos ( podiendo
Johazen con valor, como Canio, queeftando ju- nohazerlo)quelade libertar la pátria: porque
gando ai Axedres le le notifico la f< ntencia de fn "uardar I.y con el encmigocs pundonor, i con lâ
niucrtc,i profiguiocon el jnego.Muchoay defto: pátria obligacion.Veafe lo que diremos en la eíl.
i muchos Autores meeítanhazicndo dei ojo,pa- i^. dele. 8.
ra que los cite, coechandome con la efperança f Que mais o Perfil feznaquel, é'C- Abajole
famofadc erudito : pêro vayafc ei diablo para nombra. Es Zopiro, que firvicndo a Dário a-
d'3hIo. campado íobre Babilónia, i viendo! a dificultai
^ Do Príncipe indignado. Bien dize indigna- de rindirla fc cor:ò las narizes , lábios, i orejas,
do, porque era fuerçaioeíluvicíTe cí Rey por a- i encrofe por Ia Ciudad , finsicndo
que Dário !c
avi»
91 L F S I A DA éz
avia mandado hazer aqucllojacufandole de cruel, campana de Alentejo, qne es adonde, cn.el cam-
i tirano, ofrcciendole a cila contra el.Los Babi-
i ^ po de Oriquc,dio aquella memorada batalla. i vc
lónios dicronle credico }íovernandolè por el,
, 1
cio cinco Reyes con gente innumerable.
los engano demodo , qoelos vino aponeren la
% Exercito ditofo, Quierc dezir aqui cl dito-
mano a Dariorel qual dczia dcrpucs.qncmasqiii fo, favorecido (le ia divina
mano, afsi en Ter oQver
fiera fano a Zopiro, que veinte Babylonias gana- nado de tal Principe,como cn poíTccr animo tan
das Afsi Heródoto ai fin dcl lib. 4. Miradago- grande, en tanta pequenez-i vlrimamentc por a-
ra, por vida mia, como es delgado niieltro Poeta, parecer fobre el cl propio Chriftoa promcterle
Zopiro con una mentira gloriola hiioa fn Prín- vicoria,i darle Rey,como lucgo io veremos.
cipe fenor de Baby'onia:i fu ft nor vicndole afea- As terras habitava dalém do claro Tejo,
%
do, aiinqiie glorioiamentc , defleava antes íii pri- Las tierras que quedan entre el Reynodel
AJ?ar
mera forma que avcr confcguido el fruto de aque B ve,i el rioTajo,queesTejoen Portugues,feíía-
lia accion. Bien. Mi Poeta agora ingeniofifsima man de Alemtcjo, porque eflanmas alia defte
i delgadamente nosenfena Ia calidaddel hecbo rio;digamos de la otra parte dehcfto hablandoa
de Egas Moniz , comparaiidolc con el de Zopi- refpetode todo el Reyno de Portugal queyaze
,
ro; fignificando con efto , que Egas fue a dezir ai de ia orra parte,i dio por cila razon el
nombre a
Rey de CaQillaaquclloenganofamcnce- dandofe eftocra;quc de los que la poíTeen, fcllamariaim-
(digamoflo afsi )aquelias cuchiiladasen lu hon- propiamente de Alentejo, fi ellos no hab'afleii
a
ra vcrdad, folo por librar a fu Príncipe , íiendo
1
rcfpeío de latierra que le dio cl nombre.
Efla
íuintento,que nunca le aconfcjariacumplieífe lo tierra,pues,afsillamjda,efiavallena deMoros;i
que el agora prometia en lu nombre crcycndo : i alia determino el Principe Aiofoirlosabufcar,
q con fugetarfc dc(pues aaqucl c(pe<'ílaciiIo ho- como aqui dizeel P.
rrendo con fu5 h josji muger, quedava dando en- O
arrayalfiberho e belicofo , pojh
como
^[ q emfor ca.
tera íatisfacion a fu palabra, íncedio. Pcro
viendo el Príncipe Alonfo, que un ho bre ran gra
Q ef^ete ta pequeno. ^ntitátáz\cxçrcitoáç\
pe D, Aionro;a q llama pequeno cn fuerça
Princi
i gete,
de como eíle, por cl , por h , feexpufo a un aíto
i
bablado a refpeto delMoro,q era ta copiofo,qu(5
tanafrentoro(aloquecntonces parecio) efta di- para cada un Português avia cie Moros
, ficdo el
ziendo (cn el ingenio de nueftro Pocca ) que mas Chnftiano de hafta doze mil hobres, no era
q pe-
tomara no aver quedado con la gloria, de quedar queno a refpeto de q todo Portugal no es grade-
fe libre cn Guimaraens, quando el Rey de Carti- 1 de q entoces no llegava a ia mitãd
loq el Princi
11a fefue, que ver en tal eftadoafu Egas, que je hi pe noíTeiaien algunas ediciones rto áhc,
zoircon aquellainduftria. Afsi admirab emen-
emforca,
egetCQomo hallo cn el originai,fino,íOTj^rc^^;^«
te dize eftc gran Poeta, mucho adonde penfareys
íif,Itcgolopormejor;porqeliiitetodcl P.esde
q poço mas de nada. Miraidoos ruego otra vez zir, que fi bic era pequeno
en numero cl exercito
en Ia ellancia 15. dei canto 8 en otra compara-
.
Chriftiano a refpeto dei barbaro,era grade a
cf- i
cion i vereys como las anduvo eligieiído a erte
,
D pptodc! valor natural Portugues:i es
pefamieto
propofito con gran cuydado. parecido ai de N\xQy\.Qzot,a,.Ingetes
ânimos an-
XLII. guftotnpeaore verfant. 1 ^n.^.Exiguinumtro,
Mas ja o Príncipe Afonfo aparelhava Jedbello vivídavirtus,q es el vcrdadero lugar imi
tado-i tambiende EítacioThcb.
o Lufitano exercito ditofo, Maiorín exí-
guo regnabat corporevirtus.
cotra o Mouro que as terras habitava, XLIII.
dalém do claro Tejo dcleytoío: Em nenhua outra coufa confiado,
ja no campo de Ourique fe aíTentava íe nam no fummo Deos q o ceo recaía;
o arrayal foberbo,e belicofo, que tara pouco era o povo bautizado,
de fronte do inimigo Sarraceno, que para hum fo cem ^/ ouros avcria.
pofto q era força,e gete tampequeno. E lulga qualquer juizofoíicgado
por mais temeridade que oufadia,
PEro ya el Príncipe Alonfo aparcjava el Lud-
cometer hum tamanho ajuntamento,
tanoidichofo exercito, contra el Moro ha-
lios para caáa vno áe los Portui^ucrts. cançael ilnftrenonibre. Signcn guerrcr?<; drnias
9^Emnenhuaout,à'c. Era grande la Fè dcl A afus amiííos^imitaníio a la bella , va:crr.M c^a- J
iUDeosqueo cto regia. Rigiò, rige, i regira Ç Úc gíierra onicJc aican-a a iíujhef<ima. La
Cempre:e(íjquicredezirconla licencia poética verdad pura es q no ai cabal noblcza nnllrc , a-
qneapuntamos febre femejáte lugar de lacft. ri, dcndc e! principio no es de hazanas militares.
dele. 2. I nomequieroefcufardeponeraquiun Qjjedinín acfto aigimosquc cmbnelros en la To
lugar femej'.nte dei granTaíTo Liber.c,i4.elha. ga efiã pa(íando ei tiempo cn dcfcltimaciones de
Se deva aifuo governo H Rè dei mo do, 2 donde lo acjucliosque vienen C(-) las fcn iles Iicirofar. dela
mifmocscl.yf í/w^ ,que aqmel rigia, i ailà el
g íangrc derramada en íervicio de lu Priíicipc, de-
governava. xandolos no fó!o finei premio, que fne infticuido
paraeilos fino exponiendolos a defcfpcrHcion
^ Que tam pouco era o povo bautizado : Afsi ,
^ Hum Cavalleiro. No entendayspor Cava- taron las Portugucfa^.quc nus de una vez ò.z^o-
llero, aqui fino ginete, o hombrc deacarallo: D llaronterciosdífRomanos.M tenia cl Poeta bonif
porque ení^ortugues, por qualquicr honibre.qne fimos fundamentos, ocafion para pir.tar liermo-
1
por titulo de noblcza iluftrc.dize Fidalgo el Por duda por reverencia deftaaccíon Carolica; tan-
que en Caftellano íe dizc to queenellaaparcció Chrífto)quiépodrá creer
tugues ,i Efcudero,a lo
Hidalco. queenaquella VcnuS; Ninfas de los cantos 2.
i
todos cxprimentados nos perigos E difcurfo. Pêro pafsandoa lo que dize nuellro
texto, parece q dá a entender , en lor exércitos i'|
dafTuerra^ondefealcãçaailluftrefama.
Católico,! Bárbaro avia Danvis igual mente-.que
Seguem guerreirasDamas feus amigos, quanto en bárbaro claramé:cdize,q lasbuvo;
cl
de dczir. 1 a ia ver
imitando a fermofa e forte Dama, i lashiftoriasnolo dexan
^s L F S I A D A
íí ', \ ránro mayor , tal vez , quanto ella es menos . fa, dixoquc no queria vívirfin d. I gene» d
nrodelh'.loqiiccl Poeradia encAider,diziendo, ** rofo
coraçon dei Português ( merccr •terna me-
c(iie citas fcgiiiail amigos, no paricnres i no ef- moria) vicndola abrayada con íuRinance, em-
poíos. noliermano> T afsieran amigas ."qitees
: baynò la irai di.to :Nunc» Dios quier* qtte yt
i
loniifmo .qiicinmodctbs. libres, laícmas. l ef- aparte tal dmor. 1 les hvio fcóas que íe puíief- ,
loporaverleido que Piatonordenj, que el.as - íemente ,-por los Troyanos , i a ias AmacoBas,
fc hal afTen algo cerca ai tierrípo de pctear , i nin- ^ que vivieron junto ai rio 1 etmodontc, que cor-
guiu puiiefle negar nn fayordc boca ai Ciudada- re por Afia , en cuy» margen edifico T'iemiíl
ho> qac lo apetecieíre ru})oafeTKÍo,qae era aquel
•
zira , Capicana delias una Ciudsd de fu nom-
unempeiío, qucobligavaa cadivno hazcr ma- bre , notábie, efcueia de fus exercícios mi.
i
favillas, por bolverfelo apagar con algundef- litares. Ver a Diodoro lib. 3. Eo \oi ojos, t
pojo;i de aí dcvian tomar los libros deCava- cn la mente ruvo el Poeta a Virgílio quando di-
Ilerias aquello de embiarlos vencedores a fus xoeftolib. í I.
âmadás los vencidos- peleando, parece, mas por Ovales Tbfeicit» ãumina Tbermedoontifmm
agradarias, que por iluftrirfe. I afsi folia dezic Pul/ànt,(^ piais belUntur Amazones armis
un gran hombre, que para aue uno pelealTc vale- Seu circum Hyppolitenjeu tttm Martfa cnrrit
rofamcnce Ic avian de poner a) lado la amada. PentlÊeJilea,S'e- Afsi lasdi tambicn a co-
BurlavalTe digo, no lo dezia , porque (è hiziefle;
; íiocerluan António Benálíoen la cáncion , que
fino por moftrar, lo que un amante obra por el comiença Or debba, é-c L'ardi*( donnt fii
:
objecto de raamor.Seâme!icíto,qucdcxeaqui C
il bellitoja Termodonte. Va parece
, que molí--
dos exemplos noi:ables:i quando nome loto.yo Ita el íiczir , que las \mazonas fe Ilaman aíl
me lo concedo en premio de quanta me rtfiilo fi de traer cortada la teta derecha por noim-
en todas eftas notas a no dez»r todo lo a que me pcdirlc el /crego de Ias armas. Tampoco nom-
combidan Ias ocíaífones dei texto,' i delias; por bra.è \iitores, que hablan delias por moftrar
no moler a los que leeií con refo.Digo afsitQuan me yifto pue«! fin verlos podia nombrar machos,
,
doen!a:s froncerasde Africa peleava el vahen- en fc (como hazen ocros ) de que avra poços que
te Portuguet Nuno Fcrnander de Acaide , faliò no hablcn delias.
nn dia , fegun fu cofl:'imbre , hizo buen eftra-
i
XLV.
goenvnavanda de Moros. Seguia ai Caudillo Á roatutÍQa íuz íerena, e fria,
dei los una Mora de gran belicza» como ami^a
fuya,i viendole cafi vetícido de Nuno aseílrellasdo Poloja apartava,
le corno T^
con denueftos finalmente concluyo*diziendo:
: i quando na Cruz o Filho de Maria*
Afsi , a/si. Effò es Io que tu bazjs poy mi. Entre-
a mofliando lè a Alonfo o animava.
game efie dia a la efclavitud, que efo deves tu d
J.
fearfin diida alguna. Encrole cie nuevo ai Mo- Elleadorando a quem lhe aparecia.
ro el amor,- o el demónio por los poros, i rcfpon-
Da Fe rodo ínílamado,al5Í gritava:
djola : Calla Celinda , que el dia no es acabado^
i el vencer viene dei cieio , i el valor efta en ejie A os inficyí, Senhor, a os infieys;
braço y i tu bermofura en eJie pecba.- i bolvicn- e oam a mim que creyo o que podeys,
doa la cfcaramnza arrojo un dardo , con que ma-
tosa! famofo Capitan Nuno Fernandcí, que
rra A ia matutina, fria , i íêrena luz apartava dei
cl aflombro de Ia MoriTma. Quando cl famofo E Y Polo, dei hemisfério las eílrellas, quando el
Triftan de a Cnna acompanado dei grande Alou Hijo dé Maria pueftoen la Cruz rtiortrandofe a
fode Albuquerque deftruyo las Cmdades de La- Alonfo le animava. I el adorando i quien Ic apa,
tnb, Oja, i Brava, fucron algunos Cavalleros fi- recia, todo inflamado en la Fc, le dczia.
guíendopor unbofquc
A los in-
los bárbaros quíhuian, ncles, Setk>r, a los inficles,
no a mi^que firme-
i
lorge de Silveira encontro con un Moro princi- mente creo lo que podeys que foys.
, Io
pal que llçvava configo itna moça bella ,a la qual
h;zo fèiíasjque fc pufiefle en cobro miencras el
^ A matutina luz„/er, ^c
Acabava le ( qu e-
redezir)ianoche, i amaiiecia quando ai);ire.
,
enrreteniaa lorge de Silvcyra , cxponiendo fu ciò Chrifto en el ayre puetlo en la Cruz coio.
vida ai hicrro enémigo folo por falvar la amuda.
cada fobre nubes de Angeles ccíi da de o-
, i
Pêro ella viendolo darfe ai peligro por Iti defen- troi cn guarnicron de refplandorcs ; Ic lu- i
blò
. .
6T CANTO UL 6%
blò Aloufo ofad^ enJí Fè dçl modo , que íêíl- . ^ Strraa, e/ria. GI porque, fe vca cí^. p; .r a. •
i a
0-i\à.yíz^.y\x.\m.Pêprafti'-reos Aurorafu- eitrCiUs dcl cielo como cflb luccde, fe pi;cd» :
gaveratisneiA a Senecacii Oraviaal principio. ver eu lac.íy.del c.4irf'l>.-e losdos verfns Ultim.
riofto c. I Eqmfto
. , >
»fíl' Í>ora matuttna. Maria. Ari )fto c 4 1 j';' cred.f volea ai Frglio
; . .
òo Entas dcfanimado» fiic fortalecido con a- comiença ; Terreno Giove.(^c. Del Figiol glo-
paiartefle Venu5 enim reíplajidor,
moftrando- rio/ò di Maria. Inau A uírea de Anííiiilarae!»
avia de vencer i por^ el capi:uio Beato, &c.// Figliol glorio fo di Ma-
3e las armas , con que
:
lia Ilegaron a los oidos de Eneas fon mny fe- Fi de Maria t B.T.-'flb hm.Wh.i.cxvx.xBcr che
me/antes a lo que ei Rey don Alonfo afirmo eor4ra/ia il FiglJol d' M.iri-a. Su hi)n Libct.
ciio; dexaremos £.7. clh 74. Ovt il Figliolo di Maria giíicque.
con juramento aver villo , )
aquei lugar de Viríjidio,cn Eito importa poq»ii fsinno ( como otras eofas que
aqui aigiMU parte de
traigo poças veies) pêro rraigolas para que íe
que d« fcrivc una ocra cofa.
i
Aaorr venga parte de ias paiabras de la rela- trella , i tuvolo por felicidad, i fiador de efoâpac
parapeíear. No andes JisUa teptdicre, quete no- mini tuo dà gloriam. l")izienJoIe ai il>y Riber-
bres Rey, é-c. No ay dudu
euqtic todo elta nniy 10 de Francia ,qiie fuellba verei NInj lefu?!,qiic
S^^ftilit , ac tahf.g'r<T-em e/l uoce fecutus. va la verdad Chrilliana. Parm':-re la embiHia ;iLcrt
Jr), dceus c>sti, quis te Mtht Aubibusactam mudefca lapu^iulació; cierre la boca ia impiedad,
Detnliti/J terraí? w-djo d^fdníUre cm um queni(igaefta aparicionvi site e-^-loquloj por-
PallamcJqueJicUas 'vidíojequar omina tanta que tort;ei elli firme en lo fácil iU- Li relacion,
Qinjquisfn arma -uocas. A-.omj.ios Virgi- ien lo fenzillo.i en Ia grandeza dcl 'iccho.Qvieiv
Ho"^cituiido cícriviòcicj part-ce qu- viò ai K^y , íinola ver iati defnnda podia Ter Aucdr de una ,
don Alonro delaiKs de dmÇto : Por quales me- pl.itiC3<eii que parece que Aloi.fo vicnJo a Chrj-
dús c^f'Qj- <5' aqllo ; Sequ^ir omÍMt.intaquíf- lubia cnvChr Ito , fino con ocro oníbre igu.tl
quis in arma vocaS' a a i *X, ea x-^ix de fer can atrcvidj , qije p^ra
Tomo a. Ce a for.
:
<?9 L r S 1 A DA 7<
forjar una invcncion tl^^rifTe a detir tanto } Eílb E diante do exercito potente
f)Uincute lopiidopronutic ar li boca tle la Fe, y^
dei fucgi» de la qiu! cil.va Aloiifo hsclio una dos iniigos, gritando o ceo tocavam^
alcua i por eíTo lo previno el Poeta » diziendo:
:
dizendo em
alta voz. Real, Real,
Nii Fi todo infirmado. I Con ella tan eftrcma-
da (c pudo hablar toii tanto eftrcmo , que no por Aifonfoalto Rcy de PortugaL
con ninguna invcncion acrevjda , o infolente. Al
fin codo cl úiceíTo el>a ficndo fiador de la ver- INflamados con un cal milagro los ânimos
dâd , inoftrando que Dios no fe obliíjo a no
1 de la gente Portuguefa , levantavan por fii
hazer en n;ia edad lo que hizo en otras , i que Rcy natural a efte excelente Príncipe , que
quiío que huvieflc otro MryTes con íu pueblo dentro dcl pccho, enel coraçon amavao tanto.
amado porque fin diida cflT cila aqui parccien-
: 1 dclante dei potente exercito de lo$ enemi-
do Alonfoconel fuypdelantede Dios , tanaju- n gosjtocavan el ciclo con la grita , diziendo cn
ftadamente,qiic cfta , ai parecer humano , dcma. ** vo2es ai tas. Real, Real porei alto Alonfo Rey de
fiada confiança, con que Aloiifo le hab!o,es muy Portugal.
femejjnte a la ocra con qneie bahloMoyfeSjquan % Com tal milaífre oi anim, (^e. La gen-
do le dixo Stnor o a/veys de perdondr a íftagen-
•
te dei Príncipe doii Alonfo, nofupo lucgoen-
tc , o me avejs de quitar dei libro de la vida: couces efte milagro.-porqueChriíto (blamente a-
Con que parece , que Moyfes ya no ruega, fi- parecío a A onfo, i cl no fe lodixo ; fínoquo
no que fucrça a Dios , i que fc defpide dei cflè propio Chrilto que le aparccio a el.pudo,
que ciertoes un lugar de los mas notables de fin apareter a fu gente, f.;mlccerla de animo,
la Efcritura fagrada. Vealo elcuriofoal findei para lo que lucgoobro: i efio dio a entender
capitulo j3. dcl Êxodo. Afsi aca de la mifnía ai mifmo Alonío , quando le dÍKo,que fi cila
fucrte a(7ombra cl juizio ,que un hombre diga le pidieíTe que fe nombralTc Rey lo hizicfle i cf. :
cipalmente vulgares de Itália fon infufriblesjtan Porque no ic haria f^votes? Porque ? Aquclla
toqniU gran cultura delTaíToíéiimpiodeilo. vitoria , por ventura , no parece afsiftida de
Chrifto ? Con qual afsiftencia , fino con cfla
XLVI. venceria un hombre a cienro? Pues Cierto es,
Com tal milagrcj os aoinios da gente que mas decien Moros avia alli para cada un
Portugueía , inflamados levantavam
Chriftiano. No lo puede fer bucno, quiendu-
da eftoconrra la dcciaracinndel propio Rcy ju-
por Teu Rcy natural, cfte excelente rada folcnnemente , que permanece cn los Ár-
chi vos Rcales. Piits C\ íé fur.dan , en que a algu-
Príncipe, que do peito taciioamavamo
na$ cofas apócrifas tiene la ai)tigued.id confti-
tuydív
71 CANTO IIL
afsi ? Digo mas una cofa que fera nueva , i ten. adon AioníoTercero, por Ias llamadasinfufi-
ciencias de fu Hermano cl Rey don Sincho Scguti
drapocacontraríedad. 1 es que parece fue per-
do-i con las armas cn las manos, continuando
inifsion de Dios , o providencia dei Rcy , no
efla poílcfsio elip.ieron Rcy a don luan el Prime-
declarar eíTe milagro,luego antes dela vitoria,
ro con las miirnas eligieron a don António,
odcrpties delia; porque con effj pafso la oca-
i
elia pç
píTi es la
larazon de namane
n7nii rcalcs alas monc.
llamarie iz
te rever
reverencicn
cncicn co-
porque ._
,
no rucffíhr ,. para
y,^„ jucejfor
por aue todos le
bara que
fion divina, i no quando fuccdio ,
alguuos no faben que quie-
dezirfc fubito , o mo X tal, I porque
le diminuyeflc el credito el
re dczir el Português , quando dize quinien-
cuydadolamente con la mira a algun particu-
tos , o mil , o tantos reis , f-:pan que alia fc
lar que todo es lo que puntualmcnte aca fu-
:
que afsi cl dezir
llama Real aun maravedi , i
ccdio.
tantos Rcys vale tantos maravedis: 1 cl Reys, es
^ Os ânimos inJlamados.Vixzú. lib.i2.^«o/- abreviatura de Rcaes, o Reales, UamaJos afs^
lit que ânimos.
por ellâ raxon , que ai queda.
§ Príncipe que do peito tanto amavam. Pú mo-
doqueenlaclt.jp.dcl C.2. XLvir.
er Gritando o eco tocavam. El
Poeta en Ia cít.
^
,j,.i cnelc.i.Uço-Veanfe.
r Reah Real porAf.&c. Cafi laspropiaspa Quâlco"'osgritos,e vozes incitado,
j.del c. 4.
labrasrepiteel Poeta en la eftancia peliâmontanha o rábido M0I0ÍÍ0,
Amantes de Ae
luanYagnez enfu Poema de los
aclaman. I es la fi- contra o Touro remete que fiado
rucl. Real. Real ,gritan,i
Reyno de Portugal def- na força efta do corno temerofo.
rura Palilogia. En el
ufa cn la fuceision de los
de fns fundamentos fc
Ora pega na orelha, ora no lado,
de laCiudad,jO Re-
falir los oficiales
Kcves ,
nimiento a una placa con vanderasaleftilo mi- latindo mais ligeyro que forçoío,
, dizen en
vozes akas Real,
litar , i boUcandolas ate q cm fim rompendolhe a garganta,
Rey de Portugal I con efto
Real por Fídar.o
publico, qual CS laperfona a qu;en fe ha
do bravo a força horrenda fe quebrara:
qviída
Ce i Ql:A
'tomo a.
.
73 L F S I A D A 7+
QVx\ por Umont.ina el rabi rio MoloíTo iii- ro il do/p) e chila panela. Ten el c. jp.
,
cira.lo coii U grica,i vo-íjs d^: los \1 3:eros, ^ ' Chi à vifio Toro a cã fi dia la caceia
acrcrncireal toro.íiuioeii lafiíerçiidcl tre- E che al'Qrechia habbiale zannefíere
tné.l) c.i;raof;.jra afj cicia orcj;'.,3ora Jsl iado.la
Correr muggiando, trarre ovunqtie corre
e
ticiido inas ligero qac F-.erte, hafta que ai tir» rom I cani feco , c nonpoterfe fciorre, ç^c.
pieaJoleiagarganca, fé qaitíbra,afloxa la hórri-
% Mais ligeiro que forzojo. Tambien con el
da fucr^a dei bravo aíiima.'. Tal el encendido cf- reipcto, que ai diximos de ler menor el poder
dei
tomago dsl nuevo Rcy, por Dios, jiincainen- i Rey,q el dcl Moro:conftandoefta vitoria menos
te porei pueblo acoinece ai ajjcrcebido bárbaro, de fuerca humana, q uc de gracia ccleítc.
cond aaitnofo, i rorajiienre e.^crciro. £:i cíVá XLVÍII.
Jo3 perras levar.tia el alarido de la grita : tocan
Tal do Rey novo o eítamago acedido,
Ja-iarrnas Liiias- enorras: hierve Ia gente: comas:
3 por
las Ln^j- u, I05 arcos: nj?;ia.i Ias cronDecas: co-
[ D?os, e pello povo juntamente,
d iar.aeni 1 vaiio> t.u 11:11:0; de guerra pro
) I
i 1
bárbaro comete apercebido,
poniendola.
^ Q»a!co''osgf'it ^c. Compara el poera có
,
com u animofo exercito rompente.
gran propiedad cl Rey don Alonfo arremecien- Levantam nifto os perros o alarido
ao coael exercito birbaro, ai rnololbj o icbrel,
o alano
dos gritos; tocam arma, ferve a gente;
arremetiendoal toro , porque el caiide
género, (ieimr': es menor que el to-
f]ualq'.iier as lanças, e arcos tomam; tubasíoam;
ro ) av:endo cl poeta refpeto alo nv.icho. que era
iní^ramentos de guerra tudo atroam.
niayorel exercito Bárbaro, que el Católico, co-
mo díxoeii la e. 47.
c A n r o III. >
tono Virgíliaiio: Fcrvetopus. v\ eibr cacas daii Ovei 'ira dei cieljicnrofcampi:
lulas en ellos 4. vaíos lin conj.i.icior.es ,
es por Ei colgrido indrizz^inJo, e con la verga
inoftraria prieffi deferira cnc!los,i la ligiira Al- Lemandre ina,iz.i, ag-i uttimi í^aiterga-,
íindecon. Cof. il Pagan che gia,é-c. Yo conficff ., q eftà
XLIX. prandirsimoclTafi:)! ^erod:go, qu; quien di-
xere.que luuRro j>oeta,no cila mayor , no t-ene
Bem como quando a flama q ateada,
conocimicnto de la grandeza PoetJca.unida coa
foy nos áridos campos (slloprando lafaci idi.l fel ice-
Todalatierraal principio,
o libilarire Boreas) animada (do. g 5 y4r/íic>jf.;w/í/.
í enlabocadcl Criador, fe ilamò Anda. Cen.i.
cc'o vemo o leco mato vay queyrrl- I qniere dczir, cofa apartada de hiimcdad : por-
A paftoràl companha, que dcirada que c:lando hal>a curonces la nerra mezciaua,có
lasa^uas , Dios las aparto dciia. Pêro aquel
co'odocefonoeíhva,de(percândo Aridof^ es tomado foio por aquciíos campos,
ao eftridor do foi^o qac íe ates, que teniendo íeca mucha nutena combuitible,^
íueron aíLicados dei Rk go, íopiioodel \jencc; t
recolhe o fato, e foge para a alòta.
rodo CS hazcr una he: moVa iinagen de prieiia ,coa
queíeivaconíumicndoji conquehuyan de] pc-
Blcn afsi como q-iando la Uama
fuc afída enlos
ligro (tis habitadores: moftrando q cun cfia ivan
fibilanrc Boreal
áridos camposCr^plandocl
acitemiendo los Moros la llamadei arúormi-
animada conelvx.itovâ qn:-mandoIas Te-
i
licar,dc qtic caíi fe vian lamidos.
cas matas 1 !a paftoral comp^nia ,
que eftava
có íonidoa-u-
y OftbilanieBoreas. 5cpi-dor
:
cchadaconcldulce fueiíio , dcrpcrcando ai cita- do, o que íilvava. Y!'!2Í. E<^1. J. Sibilus Anjlri.
]lir de: fucqo.que fc fomenta
recoge la, ropa , i
Ovid Met. I 5. Infibúat Eurus. I vicnea ler io
,
Poetas.
nohuycantes eípcrando confiado arroja el beh- Companha. Palabraantigua.ufadacóauco-
fferoeinctc.tncuer.trale dcnodadnPortngiies,
d f
ridid.comoenlaert. 7.del c.6. Vale ;.o npd-
ííalc la laça por los
ptchos.Ya caen unos 5
i atravi
implorando la ayadi
ília dehombres.
médio muertos: i otros van
Oí/?r/iorií>/3^o.Enr!endelos eftaliidosdc la
dei Alcoran. , matéria fcca, o Icna con la faerça de la llama,qae
à-c- Notcfe la grandeza, 1
«r Bem como quan, la penetra. Si en cada palabra nós
huvieíTemos de
cfta com para-
facilidad, con que cfta explicada nunca acabar. Aduierto.q mi Poe-
cion imitada de Vi-giljoub. 2. per bncasen cl U dctcncr.fiicra
Virgílio en efla comparacío.i,3unquc
ta venciô
a
incêndio de Troya. . n imitJ.-porq la inzo de fugeco remoto: i Virgil.
!e
In fegetem veluti cum fimafurenUous Auftrtí de uno mitmo,cóparando el q hnyò de !as llamis
torrens
Jncidit,a7!trapidus mont.ino flumme
ai quchuye delias. Veafc lodichoaeftefinc.a-.
Sterait A^rosJhrmtJ.xta, Uu
boumqJaOores.
e. 38. verf.j.
Fi-xapiufq: ir,rbitlylvas,,/lupct tnjcms alto
L.
Accipícnsjonitumfaxideverttcepa/tor.
en cl ro. ay otra rcmejante.
Dante cn cl c.^.del Dcfta arte oMouro atonito^e torvado
I
inficrno. , ,
toma fem leto as armas muy depreífa;
Monaltrmentecbc d'un vento
namfoge,masefpcra confiado,
Jmpetuojopergli averfi ardor i
vàjnperho,
p
*^ e o ginete belligeroarremella.
ir.a nz.t polverop
JD
Et fà fugir lejiere, &g!ip.iftort,
I enel c:iiicí) 2 ^
O Português o encontra denodado,
pellos peitos as lanças lhe atravella:
Come Li mrJn che ai romore i d;lli,
Et vedeprefo nje íeji^tr.me accefe hus caem meyos mortosje outros vam
Nuearo gran
Che prende ilM'^', e fige, d^.. à ajuda convocando do Alcoram.
Jec. ,. lib.p. "p.;.cumo Hirtonaaor m-
Bar.
de longe nuvem
fcniofo. Qj^d o que vendo vir por feC
larrcgnd.x de '.gua.agrarr.prcft
apanha e recolhe a
imitado teliz-
LA cxplicacion
dos vna
las
en !a eft.
fola clauíula.
antecedente ,
aqui
roupa. Dec.uoeitole
lulla
yran T^iío que vmo ^ Atónito. Vfado a buen ticmpoipnrqne va-
mente. A^ora veamos ai ,
cílrucndo de las anuas , de los
le utiouado con ci
ce^,r.ieseíiCalocariO!i.LrDef.C.i5'.c..t.
Ce 4 golpes
To;jJO 2.
77 L V S I A D A 78
çolpes, de la<; vozes , r!e los ecos, qup fcpician
i
B.Taíf. Florid.c.''. Che un monte di diamente a-
Joti'1'^,lootro, furuina, quando ellos menos
i i A vriatagliato.
lo cfpcravan porque e! Português do fubito en
:
çE animais,<^í^ Perifrafis de los cavallos,
os
eno".; por eíTo el pocrahizo la comparacion eii
I
Veafe c.6-e.i^.
c.j^.e.2 I. i
Ali fe vem
encontros tcmerofos, cido i de otros con mortal femblante i :
1
para fe desfazer hua alta ferra; 1} pálido color eílan palpitando las entranas. Ya
cl nefando exercito picrdeei campo: corren por
e os animais correndo furlofos
èl rios de Ia efparzida fangre.con que tanibien íe
^ Corremríos ie fungue, é^c. De c.w.-po a cor, toria certifica cinco cfp.dos azues. Dizc el Poeta
(^c -Tornada carme,(:í^c. Vcys ai]'.!! i'c- ilondc ía- A en eitos quatro vcrtos, qre cl K.ey difpiifoel elcil
l.T codocíTo-Hom.lli.i.S.Enia vsrií'.:níie\':ila. Ao Rca',i cn memoria dcfta vitona le lembro de
Hicrivicrtíorishumi d''C!irrentes. Vire,!! 9.£f cinco cícudercs azules: rupc)>e,quehai>a enron-
i
plenos fpumantifànguine rivos. Sracio fheb.io. ccs truxoblancoCeíloes fiii iníigniaalçunr) íupa
Stagnant nigr.tniiit rabo vcsjocfcudo. Hablocl Poeta enefto ccnfoimea
Gramindjànguineis nutant tentaria rivisi lo que en íu tiempo fe entendia, pudiendoo inte-
Arrofto c.p. nrde la coftumbre anrigua que era pclear ias ,
Dove toccòfempre in verm-glío tinfe grandes perfonas con efcudos fin blaíon.iníigma»
L* azzurroyil bianco,ílverde,^c. cmprefa, o figura, haftaqueobravan aif^una ceia
I enei í5. digna de memoria i enconces figinficandola C(. n
;
La
terra chefoflen lo ajfa 'to è rojfa; alguna figura , la pintavan cn el efcudo. t ílo no
Mtitato a i verde ne i fangittgni manti. nccefsita deprueva; però daremos una de Vir-
B gii.p.conun médio verfo, por parecerfca eftedc
I en et 3 i^Efece rojfu ove era verde e branco.
António Mnit!irii!>iib. ?.E.gl. i. E del/uojãngue mi Poera. Parmaque inglorius alba: de unmoço
fj,
vermig'io il c. i6. Per
verde. B.TaíTo Amad. qucpeleava con el efcudo aun blanco por falca ,
la campagna cândida, evermiglia. Ieiiclc.49. de accion que le huvieíTe dado inllgnJa. El Con.
c- 5 ? .Vn rufcel rojfo difangue correa, <^c. Sii grã de Don Enrique padre de nuetlro Aionfo I traia .
Iiij;> Liber.c. 30. e. 143. ^orre ilfanguein rivi, en fu efcudo dos faxas azules enforma de Cruz
©•f. Ercillac. 5. fobre campo de plata;obfervando eu ellas, i en el
Que la efpejfa i mcnudayerva verde color las armas de fus alcendientes,que erã la Ca
Enfanore convertida el eolor pierde. fade Borgoiia,i la Real de Francia* I efias faxas
^ De branco, e verde: E verde por las ycrvasj fe entiende,quc Enrique kas tomò,a! ufo de aque«
pêro ei blanco no es por las flores, como
crcen al- I!os tiempos , defpucs dehallarfe cn grandes co-
giinos; fino por la tierra arcndfa , q aparece encre C fas,i executarias: que Ia forma de Cruz fue, por
i
que agora efta vitoria certifica, nes paliadas baftantcs acciones tuvo cl , para cn
virtud delias fabricar infignia en fu efcudo, ieii
cinco efcudos azues efclarecidos, pírticu!ar,qnando en los campos de N^aldeví-a vé
enn final deftes cinco Reys vencidos*
D cio ai Rcy de Lcó ,quefue uii cafodignifsimoie
mcmotia- I afsi es de crecr, que A'oiifO traia ya
iníignia.i que efta era la de fu
padre i ,0 di a en-
YK queda vencedor Portug-ies recogienJo
el
los trofeas, i ricaprefa: desbaratado el Kif- tender el modo en que difpufo los cinco efcude-
:
claros efcudos > por imageii detlos cinco Reyes ma de efcudos la Crus
vencidos. de lasfaxas,quecrade
fia manera. Porque a
lafica venctdor,(^c> D. Aionfo quedo vifo-
^
riofo de iiinunieribtc multicud de Moros en eftl no fcr afsi, i avicndo
batalla; i aclamado Rey dia de Santiago dcl afio E refpctocn la forma de
jp.teniaentonces 45.deedad,i de aJlia i _j.
T I
Cruz en que ellos cftá,
hizoel juramento de como leaparccio Chrifto, ala en que Chriíío le
antes de dar la batal la, mandandole que la dicíTe, aparcciò, mas propic
color era parareprefen
y que fe dexafle llamar Rey ; (obre que difcurri-
nios yaen la e.4<$. tarlael oro, que e! azul.
83 CANTO III. 8+
eJ }r] Algarve fe vil cn contorno a manera de or- A P^imero , que afsi Io mandava poria razonqne
h\,' quedaró menos dos rocies en cadj cfcudece, ai diximos: o porque como dize zen otros, aviael
jio .'"abemos porque. K;y tenido lainfignia Ixea! Ing^ efa de San Jor-
b; ya no es porque ge, de que tuvo principio llamarfe por cl cn ias
l.édo cíle cftudo me batalias entre Portuguefes. I tarnbien ay quici»
liioria de Chrifto, diga ia eligiò, por fcr comparado a Moyfes en el
Autor dei , júcos los zelo con el pueblo.procurandole la falud de la li-
números década f, bertadji nc otros achaques penofos que avia trai
efcudetcs , hazen el do e! tiempo. Finalmente fucedicndo adelante
de j.quç fueron los «I Rey Don luan el Segundo, tomaron afsiento
j
afi }s de Chrifto en el las armas Realcs dcfte Reyno con pcrfecció: por
^
mundo. En tiempo csSi g que ferediixcrcna fiecelos caftillos, feqnitòU i
ciei Rey Don Alon- JMj Cruz de Avis, i fe hizieron caer derechos los dos
fo Qiiarco tambié íè efcudctes colaterales, aviendo andado atravcífa-
hallanovedad por- : dos harta entonccs. lladeclaraciódeftas armas
que los c.iftillos fe prerentcs, paracorrefponderfeal fuccíTojy a lo ^
vé reduzidos a ocho: ordeno Chrirto , fera que cl eícudo entero es
dizefe , que porque el dei Rey: los cinco pequenos? los de los Reycs
cntonces eran tan- vencidos: los cinco roeles de plata en cada uno,
tos los rrasprincipa las cinco Llagas i todos juntos contados, co-
:
Ics deiAlgarve .i ios rocies reduzidos a dtez : por mo dize el Poeta,los dineros que rccibio ludass
ventura, porque afsi para diferentes partes, co- el color azul , el ayre en que apareciò Chníto.
profecia, de
que los Poeta dixo hal-
mete- alumbra mucho lo que cl
i
Maeftrazgos de las importantcquc tales
ta aqui,i comentamos- i es
Ordenes Militares fc monumentos procuren confervarpor medio
fc
avian de jnntar a ia aqui.traauzido fielme-
de los efcritos.lc copiarè
diíínidad Real, como
te. Afsi: ... n rs.
Ana dd iluftre Co-
, , .,
adeláte (iiccdiô.
diolctambiéporrim
VO Ahnfi Re/ de Portugal, hijo
Rey D. Aiofo.-de-
ai^^n, , dt. Enrique,nieto dcl gran
brelafíerp=; oporobedeccr ai Rey Don Alonfo iani«
8jf L F S I A D A S6
Mantedevosbnenosvarones.ObiTpos de Braga, ,cl^ fueIo,i derramadas muclias lagrimas , comen-
de Coimbra,! Teoronio, otros priíicipalcs ofi
,i i " >cc a rogar por el csfuerço de mis vaíFallcs ; i íin
jCiakj vaflalios de mi Rcyno; piieRas mis manos ,riingunãpcrturbacion,dixe
J£«Oi?,paraqu(i :
jiosqualcs tenian conligo nifinitos miharescis >con un tono de vos fuave , que mis orcjas
indi"-
jhomhres mi genre ccmcr.íía con lamiiltitiid
: i
,nas oyeron,mc dixo: No te apareci deíla mane-
jdeiloseflavamnyRttigaiUi triftc;tâto,qiiemu- w ,ra para aumentar tu I è , mas para fortificar
tii
jchos deiian fcr temeridad acometer tal guerra:i jcoraçon en cfte confliftoji eftablecer los princí-
,yo tril1e,i melancólico con efto que oia , conié -
>pios de ru Reyno fobre picdra firme.
>ec atracar conmigo de Io qne iiaria:tenia en mi
Ten con.
jfíança, Alonfo, porque no íblo vécerâs
agora ef-
itiendann libro en cl qnai ellava efcritocl Tef- >ra baralla
, però coda? las orras en que
,
peleares
>tamentoviejo,iel Teãímétoàc JES^CFIRIS
>contr3losencmigosdeIaCruz. Hallarás tugc-
iTO. Abrilc,i lei Ia vitoria de Gcdeon.i dixe cô >tc alboroçada esforçada para
, i Ia guerra : i fi te
,migo. Vos,rcnor,/£írCHií/5ro,fabcis que jpidiere que entres eníabatalla con cl nombre
jpor vueftro amor romè fobre mi cila guerra có- ,de Rcy, nolepongas duda:antes le
,tra viiellros enemigos-.i en vueftra mano elli dar
concede H-
jbrementc Io qne te pidiere, porque yo foy
cl edi
,mf fuciçâí ami,i alo'; mios, para que vençamos ,fícador,i difsipador de los Impérios
i Reynos •
»eftos., que bhisfem lu viieílro nom!-)re.Dichas ef- ,quicro eftablecer Impcriopara mi.en
i
ti,i cn tus
,taspalabras,adormecime íobrcei libro , vi un
,viejoqa;fellcgava ami,i dezia: Alonfo.tcncó
i
C ,dcfcendientcs , para que mi nombre fea
llevado
,a gentes eftraiías. I para que tus
fuccíTores co-
jfiança, porque véceras,i dcítrniràseftos Reycs,
,nozcan quicn Ics dio cl Rcyno, harâs tu
.idesharàsÍLi poder; i tlSEfiOR fetemoftrarà blafon
,de armas,del precio con que yo
compre elgene-
,a ri. Entanto que veo citas cofas, llegò luari ,ro humano , i dei precio con que fui
jFcrnandczde Soiifami Camarero,idixo.Leuá- comprado
,dcIos ludios. I fcrá Reyno para mi
fantificado,
que cftà aqui un vicjo queosquisre
>t?.os, fenor,
íPiiro por Fe , i amado por picdad.
jhablar.Reípondiyo; Entre, fies fiel. lentran- Dcfpues que
,01 eftas cofas poftrado por tierra,adore,
,do zdonás yo cftava, conoci fer aquel que tenia dizien-
,do;Por quales merecimieutos, SEfiOR,me
en Ia vifion. El qual me dixo. Scnor,teiTcd
,vifl:o ha-
,2eys tan gran merced? Todo lo
que me mandays
>bnen animo. Venccrcys, vencereys > i no fcreys ,hare. Vos poned los ojos benignos
jvencido. Sois amado dei SEnOR,porquc tienc en mi gene-
,racíoquemeprometeys, tent-d en vueftra^guar
i
,puefto fobre vos, i fobre vucítros dcfcendicntes r\ ,da la gente
Portuguefa:in contra ella aparejare-
jios ojos de fu mi(ericordia,hafta la decima fexta ,dcs algun maI,convcrteldo antes
fobre mi , i fo-
jgeneraciooj la qual fera menofcabada algun tã- ,bre mis fuceflbrcs ; librad el pueblo,
jCO:mascnefte menoícabo la mirará con los o- q yo amo i
spartc muititud demancebos muy hermofos: los ,cIinfiernocóeI traidor Judas. Ftiehechalapre^
jqualcs creo yo,quc erã los fantos Angeles. Viíl ffente carta en Coimbra a ios 19.
deOéiz.btede
sca cfta vilTon, quitada Ia efpada i rodela, dexa- i ji 152. Yo Alonfo Rey de
Pornigal. luimCbin.
>do d vertido,! c! calçado , arrojàne de ojos por »po de Coimbra. luan Metropolitano Brachar^s-
íc
'
8? CANTO III. E8
dclRcy. Sucedianacftas firmas los íelIosReâ- Tajo:i porque pufo fobre fu cabeça el nombre de
aqueilâvalientc Virgen,iefpofade lefu Chrifto.
Icsjpendientes en cera ai ufo de entonces.
I aunque el tiempo le defamparo
de la gloria de
LV. de las otras , i de
ver rn fi fus Reyes no fue af<;i•
fora muy pouco avia do vencido. dei caminoen Caramanche'. A lo divino, confcr
foy iútamete, e o fcropre ennobrecido mandoâ los Moros con la ptieffa, en 8. de Mayo
.Scâbclícaftro, cujo campo ameno, de r47.diadelaapariciondeS.Mtguel. j
Notc-
fe que íon fenalados los dias de fus vitorias fcâa-
tu claro Tcjo,regas tatu fereno.
ladas. „ /- -
ameno. Es excelente Campana
.
caftro,C'iyo ameno campo riegás tu,tan fereno, o A cftas nobres villas íbroetiday,
claro T<íio aiucatãbem Mafra,em pouco cfpaçoj
rara
^ P.ifado quepjfada. Qnando efto Tc uft\mhs- e nas ferras da LÚ3 conhecidas,
vcz.comoc! Poeta hazc , no queda fiendo
no de fu grandeza. Afsi entro en la Egi. ^ Pa/ fojug3 a fria Sintra.o duro braço:
Jàdoja algum tempo que os amores, é''- eranpaf- bincra onde as Náyadesefcondidas
fados.
nas fontes vam fugindo ao doce
laço,
^ £)ot;í«í-/io.Entiendefcel Rey KmacI venci-
do en Orique, como ai acabamos de referir el :
onde amor as enreda brandamente
qual fe quifo pagar de tan gran perdida con ir fo-
U nas agoas acendendo fogo ardente.
bre Leyria» adondc bolando fue mieftro Rey a
echarle fuera , i lo configuio facilmente Al nvÇ. fugeras,cn breve cfpa-
mo tiempo ganòel fanto Prior Teotónio de oá- AEftas nobles villas ya conoci-
en Co- cioiuntô tambien Mafra: i en las
fe
ta Cruz C infigne Cóvcnto de S. Aguftin duro braço
Rey) la vilia de Arróchez, das fierras de la Luna fugeta el
imbra.i fundacion dei Nayades efcon-
la fria Sintra. Sintra adonJe
las
cóforme a las Crónicas que el Poeta figuiò.Nue ai dulcc la^o en
didas cn las fuentes van huyendo
vãmente en unos papeies bailados i imprcílbs .
blando amor,enccndic-
que enreda, prende el
por cl Padre Brandam.fe procura deshazer todo
las
cae; defte modo libro primcro. . tores ]^iX.\no^ç\àtz\r y facilmente Príncipe, pot
cllis
Aurora, *^ íiiperior grandeza , tomandolode Hom. I!ia. 2.
Pois bey vifto f^lr co a mefma
Nejie lugar florido ,
por Oiieo.í^/íw^íf laneea inter omnes Gteeosfa-
N tjpifior foberana,
cile Princeps. Es en la ver(ion de Vala. Ciceron
en el fu^á lib. i Stellcrum , ^c
Faeilè vinee-
A Diana com/etas de Cupidoy > .
Poe^a a Lisboa
bant. Dei^emodo>pues,liamael
A Cupido com redes de Dian.t. Ciudades. QMÍercn algunos que
Nas agoas acendendo fogo arientex Peiífamié- Priiiccla de las
f\
biiclco acra Coníhntinopla, fea delas de Europa, laprime-
toconqiiefeneciolae. j4.del c.2.i
ra; Paris fegunda; Lisboa tercera,en lítio, nume
tarcnlan.dcl 5.1 j4.de! í. 41. dei 9.1^^111-
i
1
ber.c.4.e 7<í.
do de Lisboa,quedizeel Poeta, atendiendo , no
a I.a grandeza por iiumero de gente, fino por la ca
O rniracol de amor che le fa ville g lidad delia, conforme a lo diclio en la eftanc ^4. t
'Traggè delpianto e i cor nell' acqua aeeende\
,
Veafe el emblema 107. de Alciaco, lalli a Mi- a fer una placa unlvcrfal, porq cn cila fueron vif-
noc.ialsiparaeilodela calidaddeUs llamis de tos a un mi fino tiempo Embaxadores de cafi to-
to das Ias nacioncs dei mundo : unos reconociendo
Cupido, como para lo de readir los Diofes, cii
por fenor,en nombre de los ruyos,al Rey de Por-
das Ias esferas celeftes cerreftes ; que es no
i efca-
edificada dei facunda, por cuyo engano fue a- muycos com teçam lanta crã partidos.
brafadiDardania: :'.taq«ien obedece el hondo Entrando a boca ja do Teio ameno,
mar,ob;decifteel vilor Português ipero focorri-
do de la fuetce armada, quevmodelas barcales coo arrayal do grade Afonío unidos^
tierras. cuja alta fama cntam fubia a os ceos,
^ E iu nobre Lisboa^c^c. Poeta a ce-
PaíTael
ganandílagran foy podo cerco a os muros Vlyfeos.
lebrar la grau accion de Aioif-),
Ciu-laddcLisboaafacrçad-arma';. E
Albis.i dei Reno , de Ia
Germânico i
«" Nobre: Crecin">s q'ieel Poeta deviera dar ALlà dei
Bretana
fria conduzidos muchoscó Tanto in-
mayor titulo a Lisboa, qur:eftede Noble. Su-
tento, partieron para defiruirei Sarraceno
puefto qusen laeftanciapalTadadiòel mifmo a
pucblo. Entrando ya por la fauce,!iarganta, bo-
lasviUas qucenellanombra. Peroacucrdome,
ca dei ameno Tajo, unidos con cl Real dei gran-
q'ie el Poeta dixo efto en tienipo , que cl titulo
fe dava a los Reyes , por mayores que
de Alonfo, cuya alta fama entonces Uegava a los
de noble muros.
ciclos, fue puefto cerco aios Vlifieos
fiie(Ten;i no ene{>e,cnqiiequa'quier efcudero ya
do Germânico Alb.&c. Vcafe lo que di-
nohallá fudancia en iVoW(?,línoqaeafpiraaiUir- ^ La
remos en cant.8. Efiandocl Rey
la cllan.i 8. dei
tre,i excelente- i el Uamad'-» fidalgo, a divinidad;
o noli me tangere: *'ero dichofo el que no le
toca. D. Alonfo en el caftillo de Smtra , de qu: fe deí-
con que
Facilmente Princefa. Frafi Comú en los Au- cubre el mar,diícurtiendo fobre ci moao
^ ccha-
pa L V S I J DA 574
vento de fan Francifco, ilalglefia Parroquial, Loro an moflrato dal balcon dei cielo.
llamada de los Marcyres , cn memoria de los que Et date /' ombrs a la gran terra,e tolte.
murieron en efta ocaíion por la íè de Chrifto. 1 cn Floridante canto 14.
5" Cu]a alta fama entam fuhia a os ceos. Ho D M entre che Cintia ron la treccia bionâi
Sei volte/e mojirò vaga e rotonda.
meroIKa. 8. enla veríiondc Vala: Cuiusfa^
ma £1 Varqu!fol.6_j.
fertur tn coelum. I en la Viif. 8. dsrccha-
mente : Cuius tunc gloria coelum latum Attinge- Giã quatro volte le dorate corna
bat. VirgilioEu %. Qua nunc Romana pten- Raccefe a tutte, ^
altre t ante/pente.
Afsi todos los que hipieron dezir
tia ccelo aquavit. Samaz. Arcad.Eglog. a. On- i
bien Ilcaron
a merecer imitados de nueítro Poeta qíieetv
fer
de tua fama ai ciei valando akavaji. Veaíe io ,
eftc lugar dize que cl Rcy Don
que diremos fobre femejanteverfoen la elUncia , Alonfo cftuvo a-
campado fobrc Lisboa cinco mcfes
45. dei canto 5 Es hipérbole , o encarecimien-
. porque eu :
ani'
95 CANTO HL 96
viva,i todo era morir,i matar. Sicmprc nos he- a fcr lo mis de Efpaáa , [p. !iÍ20 mny poJeraía el>a
acordo ai gontc. Sobrocl}odeiver,ioir los nos, i otros in-
mos admirado de como el Poeta 110 íc
^n el .d.l cant. 10.
ceiebrir los Varones jliillres dellc Rcy:io
fenííb'es,ve<ilacíl. j ?
mos ilae. ?p dele. 8. QVe Ciudad avrà porventura tan fucrtc , que
LX. 'aaladurafuerçadelagentc, ciiya fa-
reíi
Dcfta arte emfiín tomada fe rendco, ma buela tanto, It Lisboa no ia pnede rcfif-
roda la Eílremadura le obedece, Obidc,
rirí»Y3 i
aqutUa que nos tempos ja paífados iAienquer, por donde íuena entre laspiedcas el
à grande força nunca obedeceo íondelasfreícasaguasqnela* lavan nuirmuran-
dortambien obcdecio la villa de Torrefvedras.
dos frios povos Sciticos oufados:
f QiiS Cidade, é c Argumenta , concluye el i
queatcrrade Vandalia nome deram. boa , mueftra por cíTotras eft. que vencieron fa-
cilmente otras muchâs placas, que nombia harta
iio aquella que ja- lacftancia 74.
DEl>e modo ganada fe rin
tiem.ios obsdecioa
,
oran hievça de los ofados i frios pueblos de en tierras regaladas , quealaba cl Poeta cafi ai
9t L F S I A DA 5>8
Dou Alonfo avia vencido cn Alentejo, aquellos rada por nueft rr, Rey Don luan Tercero. Efto es
cinco Reyes Moros , uo por cíío quedo feáor de loqueel Poeta quieredezir aqui. Vcafelae.ai.
de! can.8.ac/'.Tcadelhcc!iodeGiraldo.
toda aquella tierra , fino que poco a poço los fue
echando de las placas cn que fe furtentavan ; i lo % Certo aJ}nto.Cieno, porque no ay Juda en
hizo deffas que nombra,que fon pnncipales, def- que Sertório !;abi CO en Évora de afsienro.
pues que ganò a Lisboa. y Agoas rítttdas de argento. Aguas refplande-
^ Afamadas co^ o dom ,(^c.YAmoÇísr;>ox t\ cientes. Je plata. Todos los Poetas Ias ilamã afsi
mucho trigo, v bacno,cr>n que viene aquella Ppo metaforicamente i el nuertro en tantos lugarer,
:
vincia a fer la Cecília de grau parte de Portugal, que efcufo citas : però aqui no es metáfora , fino
fullentandolecon loque ic r)bra: porqi'e Ceres i
realidad: porque como aquella agua viene de taa
eu la fabula es la Dioia dei pan, !e llaina el P oeta C lexos fobregrandifsima fabrica, coftò tau to, que
le Uarnaron de plata, como vulgarmcte fellamaa
don.o fruto de Ceres.
5[i^/rtrj.í.En fus rimas, F^jlng. 2. Mo/Irava a
un grande gafto,un po^o de oro,un mar de plata:
iaírto alude el Poeta,llamando de argento.-, ef-
fiava Cí'rí'j-.Viroil.Eíi|.4. FlaveCcst campus ari-
fa agua ; que es nombre propio delia por efla
fia.Gsor. i. Flava farra: defpuesji^/jí;^ Ceres.
i
cn querer fuílentarfe con el rcrto.qucya fe n^ueP• Afonfo que fabe folíegar, nam
tra más fácil de ganar a las armas Portuguefas,q por cftcnder co^ fama a a curta vida.
ganaron lo principal.
^ Conhecidas .C'^noc\Aí<;, por fer placas tíe im
Nara fe pode muyto foftentar,
lhe
portanc:a,e(ras q'.ie nombra eritonces,i agora tã- a Cidadeimas fendo ja rendida,
bien. Blvasoyes Cnidad honrada,! Oóifpadode
los modernos, focado de la grandeza de la Metro
em toda a coufa viva a gente iiada
poluana de Evora,para mejor govierno. provando os fios vay da dura efpada.
LXiir,
Eis a n^bre CidadejCcrto aífento, YAtenderclarocorta
Alonfo,que no fabe
el
vida cõ
la fama, va a tomnr cu Ia
fofTegar porçf-
moneda. Todo fue cl ano 1162. M:iyo el bravo toro con los tcmerofos zelos de
LXV. la vaca.al fcntir gente, fa tea como
amante bruto
Cotneftasfubjugadafoy Palmella, i ciegocl dcfcuydado
caminaureiaTsi Alòfo mof-
trado, íubito da en la gente barbara , que pafíava
c a piícofa Cizimbra,e juntamente, , mata , derriba
hiere denodado ;!niye cl
fegura :
fendo ajudado mais de íuaeftrelia ^ Moro Rey,i tolamente trata de la vida , allombra
Sentioa Villa,evío ofenhor delia, e^os que hizieron tal inovimiento, no mas de fe-
que a focorrella vinha deligcnte fenta de a cavai lo.
^ O Rey de Bada]uz era , &c. Començò a a-
pella fralda da ferra defcuidado, campana de
parecer cl Rey de Badajoz por la
tender aqui,es el propío Chrifto : porque aparc- Snrgit, c^ vt taurus vaccafuribúdus adempta,
elo a efte valentifsimo R
y, como tiras veres he, Starenequit-Jy.v.iq; notis/aitibus errat. &
codas bata- tamoicn algo deito. Veale 10 que dire-
mos dicho.i le dixo, que venceria las Virgil. 1 2.
entralfe contra mfieies ellas fiieroii mos enlâ eftancia 4.delcanc. 10. trayendo vn
llas enque : i
5
Mlcs,quc ano fer ayiuUd ) delíaeihella íingular- lugar dei TaíTo. Como el Rey eftai/a elcondido
mente, no eran pofsibSes a braço humano , como para otro efeto con poços Cavalieros, tcmiendo
lueqo veremos de lo que fe dirâ en la eft. 6 7 el dano que podian recibir de tan grau exercito,
Cizimbra ago- comparalc el Poeta ai toro, quando llcnte cofa
f Ojènbor delia. Era feiVir de aparecerá en U quepuedefer peligro para la novilla amada- i en
ra g3iiada,el Rey de Badajoz.qne
eft. íiguicnte bien defcrito , i en la otra bien paf- la eftancia figuience ap.ica Ia comp.iracion feliz-
«f
InopíTMdo-xs Latin; vale no péfado.no prevê £ C Arreceofos: Propio de los zelos el fer recc-
LXVI. lolos: i fu prmcipa! dinnició es fer,un temor. Def
nido.
coav mucho, muy notório. Puedeobfervaral-
i
O Rey de Badajoz era,a]to Mouro, gú critico, q el P.ufa mucho la cóparació dei to»
rorperoadvierta, q en lae. 8 2.del c. r. no la ufa
com quatro mil cavallos furiofos,
dei toro, fino dei toreadoni en la 47,defte,no dei
innumeros pioésjde armasje de ouro, fino dei alano con el:i aqui dei zelofo : i cnla ^4.
guarnecidos, guerreyros,eluflrofos. dei 10. de íu enfayopara pelear: todo diferente,
i cuydadofo : 1 otras quatro tiene Homero dei
M as qual no mes de ayo o bravo touM Leon,en 'a Ilíada: aun màs Virgílio ^ i dei Toro
CO' os ciúmes da vaca,arreceofos, (^ro, no menos
Tomo a. Dd 2 LXVII
: ;
lOI L F S I A D A IO»
foge o Rey Mouro,e ioda vida cura. quella miieicc vancs rnmores por todo Egyp-
to, dieron ocalion a fubitos , vários tumul-
De hu Pânico terror todo alTombrado, tos; de qur rcíuitô, que todos Josmiedos, i
i
ícndo eltes que fizeram tanro aballo riguadas fe amallcn terrores Pânicos. Alcia-
, 1
cavallos , i poços ballelleros eftandola reco- : i de ver el curiofori deftede los Francefes crcoyo
nocicndo , aparecio ei Rey de Badajoz cubrien- fe quifo valerei Poeta por la remejan.:a.
do lacampanicon quatro mil cavallos, r fcíeií-
f Todo ajfomhrado. Eu dezir el Poeta que , el
tamil infanccs, todo de la bu?na calidadque di- Moro quedo allombrado con ellc terror Pânico,
xinios en la cibncia paíIaJa, Marchavan cu diii - alude a lodichojdeque Pan es el Incubo, efpccia
gencia por acudir a Cizimbra, que cl Rey avia de demónio a que llamamos Fantaímas
, i íom-
acabado deganar, ITnqueellos lo fupieirl-n. Ei C brasriafuTinbracios aios que las ver,, o íienten : i
ponderando la defordeu , aiiuque viellb la copia, vulgarníente fe liama en Portugal a los tomados
les aparecio fubico con íús íelèncalanus, hizo - de! demónio, aiiíombrados.
huir toda aquella maquina , no Jiu eilrago pro- Sd dejcguiio-.o
( 5[ í';irírí-.;^f.Entiendere el exer
digiofo para dezirfe
)
grande. Con elta vifta,
'
cito bárbaro ,
que viendo huir fu Rey > le imito
los de 1'alinela , que el Rey andava eftudiaii- que el nucflro n^;; tcnia exercito.
do tau cuydadofo como
entregaron riiuiirlos , LXVIÍL
luego la placa , concandoíe por deudores , de
qucel fecoutentaiTecouelVo. Vea agora la euni-
Logofegue a vitoria íem tardança,
laciou, ia cmbidia, laverdad, fidixuuos bic.i
i
ogram Kcy incaníabiijajuntando
en la eltancia 55.que la eftreila dei R^iy era Chn. gentes de todo o Reyno, cuia uí^^nça
fto:ifi íemejautcs acciones fou polsiblcsa bra-
^ T>ê hum Fanico terror. Quiere dezir de LVego grande i incanfable Rey Alonfo fí-
el
tardança Ia vitoria, juntando en el
giie fin
iin eípauto grande , con pequena cauía. Ha—
Reyno gente, cnya cofíumbre era andar con
lio que los Pan°s Sátiros dela autiguedad, fon E quiftando tierras. Va a fitiar Badajoz, i luego ai -
lo miímo que lucubos, Io que vulgarmen- i
cançòel finde fudeíTeo, pekando con ranto ani-
te fc llamaDuendes, oTrafgos.o Pefadillas, mo, arte, i valentia , que la hizo iiazer compania
que oprimiendo a los que duermcn o pare- :
a las otras vencidas.
ciendolesque les oprime, hazicudo cicrto gé-
nero de riiido per caía
i
mieftro Rcy favorecido dcl!a(Je Dios, queremos conoce cl íi haUa aqui guarda íii mprc- a
hombr;.':
dezir) ique e! Rey de Badajoz iva ya Ikno de re- efte vaicrofo Rcy de los pe:igros .; que el f: '..h c-
morde fiis armas , fe rcfolviò en aparecerleotra Cí, agora no le dcxa tcncr definia contra la nuJ-
vez antes que cl temor fe Ic acabade de exalar de! dicicin de la ma>lrc,que eftava prefa.
pccho: ji.ntando alpuna gente con prefteza grã«
i
f Maso alto Deos , (^c. Ponderado avemos
tí:-,repurorobreaqiièÍlaCuidad, la t^anócon Ia i por nuiclia lecion,! experiência q nadie peca gra
,
milma, masnofin buena refiltencia , quelchizo vcmcntc q no fea punido er. ethi vida; aun los ti
,
obrar gentilezas militares coii e! ingenioji coii el favorecidos de Dios, como fae eí\e gsan Princi-
b-aço. Era todavia Badajoz dela conquifta dei pe:iqueaunquerarde la pena, como el l\dize,fié
K(.y deLeon, iparecioque Alcnfofc aviaem- prc llegaa tiempo. Deívcnturadode aquel que
plcado en efte hecho,mâs por derg"ftarle a el,qMe „ defcaradamcnte poneajngar con la julliciaui-
fe
^ con poder ulan
por iliiftrarfea Ç\,o creer qae podia fiilteiitaiíe vina:i en particular fies de los q
en aquclla placa; íi bicn era peligrofo para fii re- dei mal umor, apartados de la razon. El P. en ef-
putacion el largaria, empenado una vez en adqui te lugarrKablò por la boca de Orai-io Ub. j od.a. .
tiendo, q el Rey fc rompielTe vna pierna, i cayefle Con doppiapena i' ognifuopeccato.
fu cavallo con el , para que el de Leon Ic pndieíTe
U Algunas razones deaquellas, porqa lo?que rae-
prender; que fue como atarle de pies, i manos el recen caftigo por culpas graues,a vezes tarda;na-
miíi-noDios, para que no v fade contra Chriftia- llarà el curiofo traidas con agudeza iilolbhca en
nos , i fin jufticia , de la efpada que eftava infti- Boecio, ai principio dei lib.4. de coníol. La Ef-
tuida contra infieles folamence , por fu divina cuela gentílica creia, q los Díofes traian los pies
de lana:queriendo di2Ír,que vcnian acaltigar de
^ Que afezfazer as outras companhia. & Taf- cfpacio : i tambien que venian fin fcrfentidos , i
fo c. ?. eit. j 4. Molti eadcndo compagniaglifsro. quando menos fe pienfa-Yoalomenosaisi loeic
LÍX. perimentè,viendo correra algunos a toda rienda
Mas o alto Ueos,que para 15ge guarda en deíj>recio de quanto vive con gran fobervia , i
executando mucho contra pequenos injuftamen-
o cafiipo à> aquelle que o merecej te , en uu punto, quando menos lo imaginaron;
i
ou para qle emmerfde ài vezes tarda, reduzidos a todíimiferia, ipr ncipaimínte apo-
nerfe con ruegos en las manos de los mifrnos a
ou por fegredos q homem nã conhece; quien avian ofendido con tirania qnees la exe- ;
fe atcquiíeropre o forte Rey Tefguarda cutória de la Fortuna adverfa; que defte mo-
dos perigos a que elle fc gíFerece, do fabedefandar lo andado , iconfolar los pe-
quenos.
at^ora lhe nam deyxa ter dcf cfa
^ Da malditam da mãy que eftava prefa. En
da maldiçam da mãy qoecftava prcfa. laeitan. J j. apnotòei Poeta eltapníion ,cnquc
fe dize pufo el Rey a fu madre, lacâufadella. i
lOJ L V S I A DA 106
tuvo vicndo eíTe caftigo q Dios dio a fu hijo , por hazerfe y cornada feguridad dei refto qdò libre.
,
afii como acontece muytas vezes, i 2 j. dei 10. a Belifario(veafe alii)al reuezdelo
que hiziera otro ingenio , que fuera confolar a
^ cm ferros qbra as pernas, indoaccfo
Álonfo,con acordarle lo que pafsò Pompeotpero
à batalha onUc ioy vencido,e prefo. íubienilo depunto la gr.^dcza de Alonfo, cófuela
a.9om-
.
dor. Falis es rio dela Rigion de Colcos,i fale dei C Afia menor vivian de fcr piraras
: por ello con
i i
monte Caucaío. Syene Ciudadde Egypto,adon- gran propicdad Ics llama el Poeta atroces.
delosrayosdcl SjI undiadel anopenden tande % Com Armenia,qtie dtrram.i as agor.s dos-.^c.
reclios defde el Zenit,que la fombra de todos los Entiende la mayor Arménia , que es ia que iuiíra
cuerpos que la hazen,cae derccha alospies.fin Jos dos rios T:!íris,i Eufrates , que tienen fu ori.
iuc;inaL-rea parte alguna. Veda Ptolomeo, ia gen en el Paraif). Pore{lodize-,que fu fuente ef-
Microbiojfobreel fuenode Scipion,lib.2.quea- táen otro monte mas fanto , imas alto: porque
cufa a Lucano en efte lugar. dei monte cn que fc dize eftuvo el Paraifo, eftri-
^O Bootes gelado, é-c. Entiende la Region venmuchos Autores fertan alto, que excedia la
dei Norte.-porq .:c Bootcs, o Arílofilax es íu guar jurifdicion de las nuvcs, 1 de losviencos. Vcale
da, o Uamado piltor de la Hclice , o OfTa mayor. lo que dircmas en las eftanc. ^4. 7.^. dei canto 4,
Pompeo. Dd 4 Tau"
iOp L V S I A D A IIC
—— Tatirofqntftibegi j^ CiudadVlyíTea, dcfdeel con^-cido i facro Pro-
Qj^odjòcero btlium prater civiltreliquii montorio de fu noinbre : En la ejlanciajiguientt
A'iolto c. i j. Dal mar d' Atlante, a i termjnid* corre la clauf:ila.
E^itu. Minnirno eu foiíoto dei \\h. 2. Pir eh io '
f Do divino ')uizo cajiigado. Recotioce e! Poe
dal mar de Atlante âl , ^e. El mai' de Arlaiue, ta,q!\e en cfta deígracia dei Rey c^^ricurrio parti-
es el Occeano, que fc llama afsi por la psrte que cularmente voluntad divina , coiiformealo que
bana de la Africa,adondefe Icvancael monte At- diximos cn !j c'>anc.68.
Jas:i quiere dezir el Poeta por eftos términos, dcf
de e! Occidcntc ai Oriente : cntendiendoporlo
f Defpois que,^c. Efte dfffpii/?s no f? ha de en-
tender, quf iiclj.nii.-b que cftuvo fui doen Saurirg
primero cl mar Atlântico; por lo regundo,aqiie-
i
Alonfo,! dcfpues que fc truxoel cuerpodc S.Vi.
11a parte dei monte Tauro,que corre ázia la Tar- cencejfuí-prefoporcl R.-yde Leoii,ÍMi',q:is def-
earia.
pues deíTa P' ifion (ucedieró eíí.is cofas , dcípues
O
campo Ematbio. Entiendc Ia campaiía de ^ i
do íacro Promontório cr>nhecido Ciudad por armas una nave, doscuervos; atila, i
que às terras fc paífaífe de Alcmtejo de aque lo que delP^-a Aí«í alTolado cl Moro, .
com gcnte,e co o belligero aparelho. pufo fus cfperanças enlavengança de tantas per
dída?.
Sancho de esforço j e de ani mo fobe J0| (f^E com e/la vitoria eobi:.(^c. Vna vitoria
avante paíTajC faz correr vermelho iluftre anima para folícícir ocras. El Principe.
viejo , manda ai valerofohijo, quepafíálTea bato parte dei esercito que traia, i fue bolando
las tierras de Alentejo, con gente, i pre/en- a acudir ai cerco, a todo furor ;e deshizocnA-
i
i canfado , ordeno a íu hijoel Príncipe Don San- duxo '^ente de toda Africa ; eu particular de las
cIjo,que tomaíTe las armas por cl , paíTJlTe a caf- i partes que nombrarilaeitanciafiguicnre. Dcxc
tigar los Moros, que íc ivan enfanchando por las C fe caer fobre Portugal con quarenta mil lanças, í
tierras de Alentejo: i cl inundando brios mili- quinientos mil infances. Caminò a Sanraren,adc
tares 1 exctdicndo aun los dcrteos de Tu padre,
i de fe hailava ti Principe Don Sancho. £1 reitoa
pafsòadelinte, Ilegò hafta Sevill3,adonde cn fie
i baxo.
ra batalla vencia los bárbaros , i bolvio lleno dã LXXVIT.
triunfos i defpojos. Vã fc ajuntam do mõce, a que Medufa
5" Animo fibe\o. Qiitcre dezir animo fobrado,
fuperabnndante, porque ncádandole el padre haf- o corpo fez perder,quc teve o cèo:
ta Alentejo , Ilegò hafta Sevilla, i excediendo los jà vem do Promontório de Ampelaia,
dcíTeos de fu p3dre,cumpliò los fuyos. A ncèo.
e de Tingi,que aíTento foy de
E
^ faz.corrsr vermelho. Corriò bilelto cn
íangre el B tis, a poder de Moros mncrtos cn fu morador de Abila nam fe efcula,
orillâji en íu puentcal golpe de la efpada Portn- ^ que tãbem com fuás armas fe moveo,
gucfa , que efte Príncipe pafsòallâel ano 1178.
ganando enaquelinfigne conflito íníígnc fama. ao fom da Mauritana,e ronca tuba,
El modo de dezir ts , imitando a Virgílio lib. 6. todo oRcynoqucfoy do nobre luba*
EtTymbrim multo fpumantemfanguine. I a Lu-
cano lib. 7. Turbatos in curfo fanguinis amneis. dei monte-, a quien Ms-
Afsi otros. En la eftancia 2o.dcl c^nto 8. k boi- YAdufa hizo
juntan bárbaros
fc
perder cuerpo,qucel foftuvo el cie-
verà a acordar deíle hecho,fin duda, digno de que lo : ya vienen defdc cl Promontório de Am-
muchas vezes fca memorado con que Don San- •
pelufa,ide Tingi, que fueafsientodc Antèo. El
cho íè Uevò la gloria de fcrelprimer Príncipe dt morador de Abila no fc efcusò,moviendofe tam"*
Efpatia que faliò de fu Reynoal cftraáo coa ou- bien con fus armas ai fon de Ia Mauritana i ron-
no armada. ca trompeta todo el Reyno, que fue dei nobJe
LXXVL 15 luba.
<|f
Lijê ajuntyé^e- Rcfena breve, i clcgantifsi-
E com efta vitoria cobiçofo, ina de la gente que truxo el Miralmuminim.
^ Do monte aquém Mcd-é^c. El Poeta afsí,
jà nam defcanfa o moço ate que veja, ca(i,habla defte monte cn la eftanc. ult.dcl cio.
outro eí^rago como eítestcmerofo, rimas Egiog. r .defte modo.
ro bárbaro que tem cercado Beja.
1 en fus
—
Opajio de Ampslufa
Co* o monte que em mao ponto vio Mediifa
Naro tarda rouyto o Príncipe ditoíb, Afsi Petrarca cnel Soneto 165.
fem ver o fim d? aquilio que def^ja. Può quello in me.cbe nelgranvecchio Mauro
/iísi cftragadoo Mouro, na vingança
Medufa-, ^c
Porque Atlante (de quien por
fer grande Altrologo fiagieron los Poetas, que tG
de-tantas perdas põem fua eíperãnça* nia cl ciclo ai ombro) viendo cl roílro de Mcdtifa
Tomai. Dds fe
.
XI3 L V S I A D A I ^4
7
Je Cf nvcitio cn aqiicl mnnre de Africa.qne ticne . maquina que os dixiinos ai finde la e.75.
cftenombrc,dcrjccfterticeflo. Ei rcxto Tc deve
% Miralmuminim. Abad RarTioii dcl linajcde
ordenar dcfta manera 7.t fe juntam Aíotiros do
:
losCalifas deDaniaítcfnc cl priír.croque le lia-
r/iontí aquém Medífaf^zperds}' aforma de cor- mo afsi, que vale, Príncipe de los Crccn:es,i por
£o humano qtiefuftenton o ceo. eííb CScorrupcion cl dcziríe ordinariamente ÍA\.
^ Promontório de Ampeltifa. Efta cn Ia Mau. ramamolim aísi locnr-nn Bar.Dcci.cap.i.
ritaiiiaette Promoiuono, cune Ceuta, Taníje- i
% O que en? partes pod. ^c. Q;_iièic dczir cl :
rci i llamafe oy punta de Alcácer , o cabo de Èf. quede c(l)sJ(cves por.ia liazermal en partes por
parrel; cofa notória. donde palLiva, loluz-a; IiaIU que llegando todos
%Tingi queaffcntofoy de Ar^tco. Es !a Ciii- a ia viih de Sanearem fc ac^mparo cn contorno,
cUd de Tangerc, triunfo cie luieUro valicntc Rcy i Iaconiença'oaa bat'r,i a poncren aptieto
iX
don Alotiíb Quinto,adondc vivio cl gigante An- Príncipe don Sancho;
teo. Veanfelaseftaii. j j. dei c. r. 4.dcl 5. 24.
2 LXXIX.
dcl 7.
Dalhe combates alptTos, fazendo
% O morador de Abila, ^e. Afsi en la eíl. ^ i
dei c. 8. CS Abila monte alto de la Mauritânia, o ardis de giierra mil, o Mouro iroío;
pueftoal Calpe deErpana;!os cios que vulgarmen
na lhe aproveita )a trabuco horrendo,
te fc Ilainan colunas de Hercu'es,
f^Reyno quefoy do nobre Tuba. El Poeta cn fiis mina íecreta, Anete forçoíò.
^
miento o bien de gran vaJor,entrc los quales tie- defte animal el topetar , fe llamo aquel ingcnio
ne Imperial cetro. Alsi haziendo quanto mal po- Ariete , que en Latin es Carncro En Mo'^^ivie-
dia c^uaiquier dellos , que cn partes diferentes lo dro que f.ie Ia antigua, i famofa Sagunto, adoa-
,
unos
—
ííj CANTO IIT. Ii6
parr-cancha piieftaa lo alto. Éftava bicii fana la anos venerabies. Afsi fe acucrda Virgílio de la.
jnàiiera el ano idji.i vcrdaderaineiKc,c|ue t]ua- muchacdaá <lc lfiro,ha!!andr,f? cii las bara;h<;,
dofc mira conponderacion, parece cauía tindeí^ \\\i.i.Qilorum Iphytus itzw jíimgravior,^ c.
feo, ofoledadpor las valentias dei ticn.po, en 5f lia cidíidc-,
cujo prado tvverdec. (^c. Sciias
que ufava efta tormenta.
fe uclaCiudad d'- Coimbra baúada dei
claras rio
^ Ofilbo de Afonfo. Pretendio el Poeta hazer Mondego, que luze amenifsima fu campavu,i fcr
en efta ocalion una perifrafis grande dei Pnnci- de frutos.
cilifsi'-na
'
pe don Sanchoj i di.xo felizmente , Iiijode Alon- Qj^e nam perde a prefleza com a idade. Era
«([
fo: que fue como dezir; el hijodel rayo de ia gucr una vcjoz vi^orofa !a dei Key ^ion Alonfo ; o te-
ra o el rayo dei lupiter Português ; que íin du-
• nia un coraçon que fobrepujava los poderes de-
da, tal fue nueftro Alonfo fobre Ia Morifma. A lia no iva tardamente como viejo : en que pare-
•.
eftc modo vino a dezir el TaíTo Liber.c. 14.0.12. g ce im'tò el Poeta 3 Ovid. Mct. i ?. cncontrario:
porRinaldo : Ilfigliol de Bertoldo. 1 Hrcilia A- Pajf:i proceda anili. 1 aísi corrio a efle heclio
rauc. C.24. por don luande Auitria El ht]o de : cl Key con la pnefla que folia de moço. Tal pin-
Carlos. ta Virgílio encl lib.6. la vcjez ^Ic Acherontc:
N
5 am perdendo nada do esforop, e acordo,(^e. Iam fenior ,fed cruda Deo ,viridifqne feneãus.
Dignifsimo es de ponderar , que hallandoíe un Arioftoc.ia.
Príncipe con poças perfonas» cenidode 540^. — Se non un veglio.
bárbaros, no perdieíTc el animo, ni el tino , o dií^ A cui iljangnel'eta, nonl'ardir/ciuga.E\ Taf
curfo ; fino que fe eftuvieíTe en fi conftantemente, fo Liber.c.j e. ?5.
i fe dirpufieílè a la refifteiícia , i ordenaíTe Ias co- / forte Ardei to, htiomgia d'eta matura , ma di
las con granacuerdo, como fi cftuviera muy fu- veccbiezza indómita , d^c. 1 en el c. r 7. eft. 85.
perior. Qnien es tan impio , que niegue particu- Cbe per vecchiezza tn lei virtu non manca. Qae
lar auxilio de aliento divino en íêmejantes actos? parece avia el Key don Alonfo pedido a Dios
Qnien? Q lo que Perfioenfefía, felepidacn laSat. 2. Pof-
cisopemnervis ycorpufque Jidelejineílit. I Dios
f Com animo , e prudência. Excelentemente
fe correfponden eilas dos palabras con las ante- concedidole lo que pidio. V^ino pues Alonfo con
cedentes; esforço, e. acordo. De aquel refultoel cólera veneranda , prcfurofa» puefto en un car-
i
animo,i delle la prudência , con que fe Inivo, i ai ro, en cl prefcnto batalla a los cercadores, i los
i
í^ L V S I A DA I iS
f O Miralmuminijò nam^ porque antes , (^c. anni. Parecera, que avicndo diciío arriba que
Ei Emperador delTa Monfnía lombien fepufoen el Rcy era viejo, fe efcufava eílc, larga,
,
te:
.
<on noventaanos , i clReymiirio i!'j novoíici i piiio G';ori:. 4. miicrra Euridicc : FJeverunt
uno. I afsi qiicdò logrando no Íí^Io Ia f;giin:la
, liodopeiit arces , a/taque Panj^aa: atque Hibrus.
ftlicidad, fino tocando Japrimera de! v:vir, La I nuierto 0:fco alli •
Clamore /iiprr,nos imple-
rcrcera muerte es fortuita por vários ca-cs de runt montes. Srat. Tiieh.5-en tal evento: Illtm,
violências > o enfermedades, es la mas frequen-
te porque los que mueren viejos fon poços:
1
^ co^nat^e Jf:,grta ind'pnantia Lema, (^c. Et
;
Io i
Nemees reptatus í>ger, S^cP raãagcmniftis-, (^c.
leor es, que (ean,con todoeftoj ningunos los Je- jv T.nnbicnie arrimo Garcilaflo eieg. i. mucrto
icnganados. Efta edad dan las Crónicas , tra- i
dou Bernardino, /^o/ altos Promontórios , (^c.
diciones ai Reydon
A'onfo. Modernamente el ^ Osfer/icados campos alagaram. DefTeo que
Padre Fray António Brandam cn fus papeies, me eníeúen los entendidos porque el Poera e(- :
que dio a la ellampa los dias pafladosjle quita al- pccifica los campos fcmbrados porque parece, :
gunos veynte aííos de vida. 1 aunqiie fe funda en que bailava dezir campos. Yo me obligo, que de
buen contador , realmente lo parece , no fe po-
i
mil no v.y uno , que me lo cnfene i que no crea, ,
drà dezir que vive elU Rcy en fus efcritos ; pucs queeílo es acafo, como creende otros lugares.
ellos le maran primero que la muerte. Pues enfeodan todos , i acaben de defengafíar-
f A
trifie Libitina, c^c. Dixo con gala Poé- fe, qne eílc gran Poera eftà con perpetua aten-
tica el morir de Alonfo porque Libitina era
:
cion , i que es menefter acompanarle en ella, pa-
Diofa de los difuntos,i tendera de las morta- ra guiUrle enteramcnte porque fin duda , no :
Libít inain evafirit ager.T \to Livio \\\>. 10. Tan- que lo cftavã, hazc dos cofas,afsi bolado, una de-
ta f:!Ít peflilentia , ut vix tunc Libitina fiiffice- yirnos el mes en que murió otra moílrarnos Io :
ret adfuppeditand.i fcilicet funertbns necijfjria. muciíoque crecieron los rios con las lagrimas;
Suctonio en Neroncapit.39. Eílo ultiinc),pára pucs excediendo fus vilas , o argines llegaron 3
lodicho, de que entre los Romanos fuc Tendera ias vegas fembradas , i Hcgados nodudaronha-
delasmortajas i ay contienda entre los Auto.
:
zer cn cilas una gran perdida, por fcntimicnto de
res,qual de dos Diofas, fe entendia debaxo deíle perdida tati grande.
nombre , íi Vénus, íi Proíerpina. Yo me hallo f[ Chimaram Jfc-n/ò, Jfcnfo os Ecos; mas em
fin necefsidad de averiguàrio. AcuJafe a los Mi- vam. Es imicadode muchos , efto de hazeralos
p
tológicos. quequedanUaniarporaqucllos aquien llevò Ia
LXXXIV. muerte. Bion Smirneo idil. i. muerto Adónis:
Os aítos Promontórios o choraram; Montas cmnes dicunt Ah Adonil éfjl/ivi/ de- ,
Ipfe te Tityrepintis.
LLoraronIe los altos Promontórios ; i las fau- Ipjitefontes, ipfa hac arbiifta vocabant.
dofas, deíTeofas aguas de los rios cortiendo, Pcvo continua niíeftroPoeta con eíTotro lligac
Itl L V S I A DA 122
Alonfodc nueftro ^otxz: Alonfo gia fmnaogni da lo avia moíiiado con experiência quando
pedice. l lib. 5. Ef.I. j. Ma ebiat/iano pinngl^do
,
fe tinia de íangrc ci BctiSjd.-sbaratando cl barba
il tuo bel nome. .Et te ha cbramato lun-
I ^"2,^.6
B ro poder dei ifma-lira RcyAnda!uz;i muciío mas
gamenteinvano. CaicilaíTo Egl j. / UamaEli- quando los que cercaron a Be;a cn vanc, prova-
,
JdiElifa, ç^c. Ercilla c. j8. Diziendo Glaura, ron los golpes de fu braço A la otra efan. el
-.
Qjlidpuer AJcaniuSf(^c.
Moje a mor confufam de meusfenfidos, (^e» EcquiJin antiquam virtutem-,animofq', viriles
Envolta em trijl^ v:o, e ntgro manto Et pater Eneas, ^- avuncului exciiat Heíitrí
Sempre a noite me ff/4»
f Quando o Betis,(^e. Q^*"'*'* P^^^o a Se vij la
Em quanto tuaufente, cl Príncipe donSanchoji obro lo quediximos fo
iPorqi<e tudo em geralfentir de/eja) C brelaelt. -'5.
Pedras, plantas, efintes juntamente
_ 5[ £ mais.
EOe, mas, vale aqui mejor. Como
Queixofos refinando il di.vera
pelco Sancho valerolamente cn Sçvi-
;
Por ti, dsfaudids, ejlam chamando. l!a, imejOrenBrja. Eílaaccion queda
explicada
VeafemasdelVoeniaciUn. 118. dei c.!o. fobre enlaeit.75.
Ia muertedel Aj^ofto! Santo Thome. Finalmen-
te el Poeta alude a Ia coCliimbreantigiia » de que
LXXXVL
en las exéquias de los difuntos,por teftimoiiio Defpois que foy por Rcy alcvantado,
dedolor, idelTeo repitianen fentidas vozes bs avendo poucos annos que rcynava,
nombres dellos. Veafe Io que referimos cn la
a cidade de Silves tem cercado,
inuerte de Viriato en nueílra hiRoria,parte i .ca-
pit.7. I toda lae, esun vai cncc Epicedio
(afsi Q cujos campos o bárbaro labravj.
llama Ia Retórica efte género de llanto Poético) Fo y das valentes gentes ajudado
a la miierte dei grande Abnfo, como adclance el
©troal3dedonaIii3s, ien cl cio. a Ia de Sanco
da Germânica armada que paífa va,
Thome. I e! dezir ,qiie lloraron las mon canas, de armas fortes , e gente apercebida,,
i Io íinfeníible, incapaz de pafsion, es hipérbole
a recobrar ladea ja perdida,
aunvulçarjdiziendoieen ocafiones fiiertes que
,
hazenllorarlaspiedras. Eftofolo fue verdadcn
Ja muerce Je Chrilto.enque fe efcurecio el dia.fe
T> Efpnes que fue levantado Hey , avicndo po.
^-'cos anos, ticnc cercado la Ciudad de Sii vcs,
qucbraron Ias piedras , i fe rompieron los velos
coyos campos labrava cl bárbaro. Fue ayudado
dei r emplT 1 acâ el llorar los montes, i crecer
n de las yalcrofas gentes de la Germânica armada,
los rios con lagrimas, fe deve entender en dos ma
neras una, qne en muchas ticrras fue Uorado de
^ que paíTava apercebida de fucrtes armas a reco.
:
brar la ya perdida Indea.
perlonas grandes cl difunto: otra , que a los gc-
midosflibilesdclosquele lloravan, refpondian f FoyporReyalevantadoy(^c. Yo fegiiire en
lacuenta dela fucefsionde los Rcyes Ia de las
las concavidades de los montes, i rios con
los Coronicis, otros efcritos de miertros mayores,
ecos :i deíTe modo venian a tsncr parte en cííc llan i
Vamos con
otra de las mifmas partes a fu padre.
o poderofo exercito, em dcfefa eftoa la cll.pç.
da cidade onde Chnftopadeceo: C % DoJanão Marte. Galandeair, por guer,
ra fanta ; qual la de conquiftarel Sepulcro de
Qyando Guido cõ a gente em lede acc Chrifto :'i es el tropo llamado Metonimia. Imi-
a o grande Saladino fe rcndeo, (fa, tamos efte lugar en la Coronacion de Vrbano
Octavo.Veaíeenlaeft.jy.delc. 2.i lodichoeii
no lugar onde a os Mouros fobcjàvam
la nota i .a efte Poema fobre: Magnum lovis iti'
as acroas que os de Guido defeiavam. cremerttum, (^c.
^ Afsi como a feu Pay acontecé-c-^onàzri cl
PAflavan a.ayudar en Ia fanta emprefa el Rojo Poeta ia igualdad de favor divino entre cl iu jo , i
Frederico.que moviò el poderofo exercito en el padre,còn focorros cftraiíos, para ganar
efte la
la Ciudad , adonde padeciô Chri-
defenfa de cabeça de Portugal, i aqucl la dei Algarve. Ya lo
fio quando Guido con la gente abrafada cn fed
.•
vimos en las cít. 57. i 58.
fe Hndiô ai gran Saladino en el lugar adonde fo- D LXXXIX.
bravanalosMoroslas aguas que dcífeavan los
de Guido. E fe tantos troplicos do Mahometa,
f FaJJavam a a]ud. é^c
Efta gente de la ar-
alevantando vay.tambero do forte
mada Alcmana, con que don Sancho ganò a Sil-
ves iva para leruíalen a acompanar en la guer- Leonês, nam confente eftar quieta
,
ocafion , que Gaido Rey de lerufalen fue ven- - q por armasjtu Sãcho.huroiidestinhas.
*^
eido dei Saíadmo con ed , en el lugar en que
porque corriendo Si tantos trofeos vi levantando dei Maho-
fobrò agua a fu encmigo :
Guido por ganar un puefto en que avia agua, ha- 1 metano, tambien dei fuerte Leonês , no con-
fiente eftar quista la tierra ufaiaalos cafos
llò ya enel ai Saladino; i afsi veniendoyade-
falada con fed toda la gente de Guido ,
i co- de Marte j harta que ponga fu yugo en la cer-
tener Ia mif-
nociendolo los Moros , dieron fobre el , i def- viz de la fobcrvia Tui , que vio
muchas vezinas fuyas ; que tu,
truycronle miferablemence , fin mucha difi— ma fuerte a villas
5[ Ate que na cervtz __fèu fu. ^c. El fcxto fe con Ia entrada de una armída efi Lisboa, afsi co-
deve nrdçnar dellc moflo. //.t/?^ qhc enla cífoiz, A moaviaíucedidoa los Rcyespallaílcs. Eila
era
dcla/oberviaTtã pongafu yugu. Mas Cv)iriervte dçl Setentrion.i coníl-va de cien vafos,
con bucn
lodixo ea la eft. 55. ot: c. j;. Cerviz es racaclo golpe de gente. Por ticrra fueron vcintc
mii Por
àt\ Latin , o Caftellano. Pcfcoça, dire cl Por- tuguefes; 1 eiiando Cwdos coir.batiendo
ia vjlia
tuguês,! el Poeta cn la cfl. 16 dei cr. El ori- por tierra, mar, fcbicviníeron en íocoí
i
ro de los
ginal antiguo,no dize, SoberviaTm, fino Ga- Mocos quatro Rcy^s el de Scvilla , el de Bada.
;
JlegnTai. Piido el Poeta dczirticCpues íobervu joz.el de laen, eiJc Cordova.con
atcndiendo a que lo eftaria squclla Ciudad con
1
quinze mil Ji
,
ças,iocheiua mil infames, idicx galeras-
alguna ocafioo ! ò a una fuerça confiderobie.que Eíbn-
do los nucílros p n gran apriercpermido
tiene , fi ya einoncçs la tema : o a íu »ntiguedad Dios, cí
defde Olauaríporcaflc otra armada
en la villadc
I origen» Setúbal , q.jc acuJ:o a aquci gran caio
de armas-
con que aniraadas Ias Católicas, dertribiró
a los
Mas e ntre tantas pai mas faltea do quatro Reyes.í ;!0.mil Moros i
, híz/eron h«ir el
da tcmeroía moítt,íica herdeyro, refto. Fue en Sen mbre de . 1 2 1 7. Eftc R?y fjvo
poca dicha cou ios efcritores; o Jos cícritys
hum filho fcu.de todos cftitnado, con
Iaperpetnidad porque aviendofe iiaJ lado
:
perfo-
foy fegundo Afonío, e Rey tercey ro, nalmente con grau valor enalgunas
q batalias,i fa-
lido vitoriolo ay dello tan poca
Notépo defte a os Mauroi foy toma* , noticia . que çl
Poeta fe fatisffzro cm^ cíía. V^eafe nueftra
hiftoria
Alcacerc do í)al,por derradcyro, (do parte terceraxcn íu vida.
acabamos de de-
^ Pordírfadeyro. Se vc efte modoen iae.tí. 2ir. Sucediole fu
h.> Sancho II. que llamaron
delcanr.2. ien la 74. dei 4, Vale en Português*, muni aquellos que lequifíeron quinar
la Corona
alapoftreifinalmente:aloulcimo;enconcliifion; cmid.ículpa,porrus intétos particulares.
por remate de cofas»&c. Lfieti
a^guntiempo encrePortugaefcs
fe vieron acco
%, Mas agora de/tru)dos,(:^e.Eíiosquitro ver- P nesfofpechofas contra fu Kty, fue
fos tocan la toma de la viiiadt^ Alcaceredo en elb , i en el
Sal.I de D.Alonfo Il.armandofe
coii fer grau cofa,paíra aqui porella iigeramentê,
contra elpor lo á le
parecia obrar en confervacion
porquanto el Rey no fe hallo enperfonatiafsila
de fu Corona; en i
los de U.Dionis,
armandoft tambié contra el ca
celebrara eJ Poeta ( con gloria dei General dei lavor dei Príncipe fu hijo, q le dcfobcdccia
: 1 en
exercito ) en la eííancia 24. dei canto 8. adondc el de D. luan el .intentando matai ie,como to-
1 1
canta iashazanasde valTailos clarifsimos dcfti do es notório, ipara todas
eíias ocaíiones pu-
Corona. Eíla villaya avia fido nueflra i boi- diera d P.guardar lo
vien.iola a ganar los bárbaros , el Rey deíTèava
;
que dize ai fín de la eíl. } ?.
dei C. 4. 1 con efta advertência,
dar íobre elios vayan a oiinos a-
cii cila ; i puloíc ca exeeucioa Wa los curiojos.i amigos de la verdad.
127 CANTO IIL 1*8
quitaron la Corona aigu-- mcj que fin rodo ;.into no avrâ hiftoria buena.
cho , por la qual le
cenia Pn
nos de fus vaíraUos.Corifcííemos que el XCII.
fcrà baílante ciTo pa-
vados prcgiihtamos ,
ra que los
:
valTallosfe
fi
Rcy por los que tenia , íinoporlos que no te- com a mãy A^ripinacoaictia.
ma ? Claro cM. Sea, pue5>norodo que contra Nem tam cruel moIeHo,à-i gentes, c
e! Rey, no piicdcn armarfe , ni bolvcrfe cn aU
que ã cidade queimalle onde vivia;
gun modo f.ts vaiíallos , fm nora de craycion, fi-
no quando claramente vcan que el quicrc pre- pem tam mao como toy HeIiogí-bà'oj
verrirla Iey,i la grcy i aun cntonceshade Ter
:
nem como o mole Rcy iardanapalo,
con mncha prudência , jullificacion , orden. I i
dizen: yo rcfierolo con zelo,i (in rcfpctos. Hafla afsi como Nero , (^c Y continua con ícmcjan-
tes exemplos.
aqui remamos diclio, quando Ilegò a nueftras ma £)
fHeliogíibalo. Emperador prfsimo, dado
nos ia parce ^.de la Monarchia Lulitana dei Pa-
i
£ xciir.
hemos íido a lo menos, menos diligcres o fi qnie ;
M.itronailuftrif-
como Sicília foy de fcus 7 iranos;
que D.Mencia Lopez de H.iro
fiira, era manceba, no muger dei Rey.
i
Tan hm nem tinha como Ph=ilaris achado
pios cftuvicran los Portuguefes de lo quehizie- género de tormentos inhumanos.
ron con el,como ella defta opioion. Mas religio-
fo zelo ha moftradoefte Autor, con la madre de
M as o Reyno de altivo, e coílumado
nueftra D. Tcrefa-, fi bien con igualdad es yerro 3 Senhores emtudofoberanos,
hazerefpofauna.i otra amiga, no ficndo amiga u- a Rey nam obedece., nem confente,
na, m
otra efpofajfolamenre con atencion aref-
pccos p;irticnlarcs. I es gran defdicha de los
que nam for mais que todos excelente.
"íomo 2. Bi Ni
129 L V S I A DA 150
NT era
fiis
fii pueblo tiranizado ,
tiranos Sicilia : m
como lo fiie cíc
teniahallado c^nioFa
* ^m dilatalo ciivdajque em terrçpo,
,nucvQgciicrodc inumanos tormétos.
laris nam cabe o altivo pcytOjtã pequeno.
Però cl Reyno de
alei vo , acoftiimbrado a cciier
i
q haliailo
llamo ei''Bravo:dcfíc devia
(e ,
piies lo Mientras el vie]o t.rnta acufa teu
dizecl P.o fe ha equivocado: i como qiiier q íea, aldeias bodas Dios,no al^jina/ed
CS cofadepoca importância. de notíirno Faeton carro '.;a.
Rey D- Âlófo lue Tanta ofrecen los alamos zagaia.
f f w dilatah cuyda,&c. El
Mis adõde nos cjdava ello Q^-inio las cíihres afpe
goq íèhallò foíTegado entre riisvatlall:js,rcfolvio
íccnaumétarel Reyno, cógaiiar eldel Aiearvc: ras cahrio.Ac]'^ para dezir, q c-íta pociia harc mu
idÍ2eclP.qlohazia,porq tangran coiaçon co- c!ia cabriola, no le falro m. s q prcllarle la muíica
mo el fuy< (a la vcidad íw. gran Rcy)no podia ca fu fexta voz.B:c es vcrdad, q comoel P. i fcrivio
Contentai Jatc iam tum ditioncprcrneb.it, &c. de cúbres aípcras por ciCo falta aqui el cabrio
: i
parece facado dei cap.49i de Ifaias. Angi-Jius efi lezadel fentidocon que cometamos eífotro.Veis
mibilocttsyfacfpatííi m:hi,tít habitem. No cabia loaq.ii.
go de lo dificil por cl hyperbaton ordenefc afsi: : ludado de cabras:o bicu,q fue vno de los conduzi
Qí^e em terreno tam pequeno nS cabe opeyto alti- dores de cabras: porque como era cortes, ieiuc-
vo. Eftn ufado có la moúeració que lo hazc el P. dii de cabras, ayudô los cabreros en la condució
como JLidiciolo es gala clcgãcia en tan grades
, i delias. Venga otro faltico d? cabras.
hóbres como el;i có cquécja no lo ufan ingtnios
fi Cabras aqui le interrumpieron quantas
hóbres,finopocriles. No puedo còtencrmc,q no vagas el pictfiicrilegas el cuerno.
digaentábutnaocaíió qhallandomc adonde ft .
Otro lalto ha de venir por la que vend buen vL _•
apriefla,i colos picscomoai diximos. Apretádo es tau ingeniofo , i erudito efto,que importa (èa-
les por el Iugar,o higare?,o miílerio jO juizio,o ai mos Cabrcrosipara entender erte fecretodcl fal-
ma poética en q lo fundava, conciírrieron(uno de tar de las cabras , poderio comentar con eru-
i
llos,el más nueuo,fiído mas viejo có pertinácia) dicion benemérita de! texto. Pêro adóde iremos
enqnquel hyperbaton, icíTotro hyperbaton. De buícar comento de faltos, para tantas clanfuhis,
tnanera.q en opinió deftos,toda la alteza poeti
la que los tienen , fin tener cabras, con que íanear-
ca,có íj D, Luis efcurcce a todos,es el hyperbató losí' Mas fi rodo eflo eflá ufado por afectar el ef-
o finchefis , q viene a fer eito de nueflro P.eueile tlo grande pregunto , que linaje de grandeza»
:
tJ3 L F S I A DA J34
Aniba!es:i bien me ednviera eíTo, fi defpues de los Latinos en todos los fnyos i eíTo con mayor
.«
faltaria cabra aqui hallaíTe rama con jugo: i íi def A dcformidad que t lios, calílin variedad porque i :
pues defalttíar cl ladron, hanaffèhazienda; ò íi los mis fe teduzín a dos o trcs modos rcpecidos
defpues de romper penas Anibal» hallaííe gloria: perpetuamente. Dcxo aparte, que defpues de
pêro no hallaalguno, ni gloria, ni hazienda > ni decifrado el'o, no conticnc fcntencia,o concepco
íultancia,como fe lialla todo defpues de faltar, alguno : afsi en caii t -do; de fucrte , que fe ct;m-
íâltear, odefatarlugaresdemiPoeta, auiiefte i pie entcramente cu eíU Lira, loque dizt Ciceron
Hiperbacon, tan med<doconlas ftierças huma- de los P:)er.s,qi;ccantauael a Qups cum cantu
nas, que no es meneíler (cr cabra, Caco, ni Aní- fpoliavtris nciiã. pene r emanei Oratto. Vo n<> di-
bal para ello: fino que con una moderada arcn. go qo'.- falteii acrcvimicntos ; galas cn ingenios i
fion fs defcubre un pcníami-nro razonable. Bo 1- ta^> grandes como el de D. Lins, uigo íoloquc le
vamos a enfartar troços dei>a decantada poelia. halle mis que cfTo,!
cílo menos, qne reípUndez- i
/ las que por las calles efpaciojàs ca Trato de lo qu" efcrivio dcfte gemr-
el y.uzv,.
Fabrica» arcos rofa s B ro. l lomrjor es, quehaiiavan aquellosapoya^io
Qíiantas dei uno ya, ide! otro cuello dores defta gran fuerte de poelia que Don Lmís ,
Caáenas la concórdia engaza rafas avií fido inventor cn vu gár: como (i aí :io citu
el
En los que dama/cò mantttes F landes» riera Itian de M;:na con anterioridad de cenceiía
Los nouios entra en dura no tftacada. rcsdcan->s ,qncdir>morivo a centenares de ri-
DedaioyJideUno no , de Uno. ías con eííns modos
por dicla, que no Ic faitò
: i
Alterno canto, duce fut lifonja. derna bolviendome rueda.VctviTCÀ una wcz:Ha»
Del bello de la Efttgia Dcidadrobo. fatto un doics de morir dejío. Ocra BDr,.an: .Y^í-
La tantosJiglosya muda Sirena titron de la qual otros Garcilaflb otra Como : :
E/Ia le cuentefelicidad {en urna enluziente de crijlal coluna: ufavafc mncho an- i
Ninguna, de las dos Reales, perfofia* con eftafon nacidos condieion ufalo tanto, qnc : i
Piado/ò iuego Rey quantas iejlsnz fe parcte a Don Luís , o que Don Lui$ íe canso
Penas rigor legal tantas perdona. mucho por parecerfele. 1 efla es la novedad folc-
Veneciana eflos dias arrogância ne, que folenizaron aqucllos folenifsimos Legií^
De vana procedida preminenciat ladoresipara durieel primer lugar entre los Poe
Al Jacro opuefta celefhial Clavero. tas. No traygo mas deftos exemplos , que faquè
El fulminente aun en la vayna azero» dclCancionero general anriguo, afsi po.que eftá
Pêro adonde vny porque cito efti a pares en
; D llenodellos, como porqn^ícitoy con lasn.;rizes
cada verlo ; i a dozenas en cada claufuia, i a tan •
tapadas mientras los copio. 1 todavia íieíTos \\l
tos cientes cn tan poças obras, que foloenel tores anduvieron atrevidos en el modo , no fua
Polifemo, Soledades, i Panegírico (Poefias íin- afsi cn el numero, pues ai finpueden conta rfe to-
guiaresenlaopiniondcios Seílarios, de locu- dos,i fufrirfelosmas; i halUalli pucde covrerun
ciones vanifsimas) ay mas de fcys cientos hipcr- hombre, quando a rienda fuclta dtO.tina: porque
batos, o Sinchefis.de tal câlidad, que por la ma- Hyperbaton no es otra cofa.qiieunatrangrefsió
yor parte miievcn a rifa (ala cordura , i ai repo- q perturba, previerte cl ordcn dei habíar i ha-
i :
ío digo) quando huvieran de produzir rcfpeto > Ci blar prevertido,li qual,i qual vez riicrc gala, mu-
fe ufarancon templança j afsien cl modo.ccmo chas ícri vicio grandiisimo linduda alguna. I
en la cantidad. Porque en todas las obras de la<r qaicn av tan iníenfato, queno juzgiiepor gran
Latinos (adonde es natural tlTe termmo) no fe atrevimiento una vez efto Las que fabricatl .
hallan tantos, como en folos tan poços vcrfos de c arcos rojas. I por defarino muclias vezes ? Qmq
^ ^
don Luís, con que hazc parecer, que folo de a- conceto ? que juizio -? que ingenio ? que ele-
• •
quelloauduvo cuydando. En los grandes Dante, gância arguyc effo ? No lo argiiyc mas eirocro
Petrarca , Sanazaro, Arioíto, TaíTo, GarcilaflTo, de metáforas, i términos rcmotifsimos , i vio-
i Camoens, nofehalbrà, que alguno exceda en lentifsimos •
ruecas de oro rayos dd
como En
u íãr efto,de haíla doze vezes, en d que màs , por foi hilan. Para dczir cera , i miei : i ia verdad es,
tan largos efcritos; ídeíTasno fehallírá alguna que CS folamcnte cera el modo de dczirio. Qnc
con !a deformidad que tantas acà.Deftc modo fe dixera deito , i decofas femejantes uíãdas a ca-
defcubrcn dos yerros en eito: uno querer uíàr cn da paífo , Macrobio, íi por una foi a vez que Vir-"
nucftro idioma lo que es folo dri Latin;otro, que gilio dixo : Et liquidt fimul ignis lo cenúira :
lo iife un hombre en poços verfos mis que todos con rigor , dixiendo : Jlittd audaeitt maximie vi-
diri
i3S CANTO IIL 136
principio ,niídio,
Por venciifa don Luis iguala a Virgílio eu jni- i
o excedeu aisdcfenlorcs a Macrobio ? Por gora , con Cumocs en cli.>, es couvj conren--
210,
j.uzio, derAruciictonPalá';, Marfins con A[)olo , i la
vfKcuia la Poeíia, no ertà fugcra a lcycs,a
i a cUii- Moíca.con la Aguda. EAodigoyo de los que
a cordura, a inteligência, a fuavidad,
liqu!das?Dizcn algunos, que nic atrevo accrtaron aleercntcramciite e()us dos Aurorei:
fiilas
ciie de los que d!zcn,quc Gongora es irirjor,
a querer deauzi^io que tantos aprue-
muchoen
negara don que el Camoés no folo fin avtr entcnd:do ai
van. Rcfpondo , que no pretendo
;
que efcribio antes de aque! capricho , o libre G el braço, con las armas , echa fucra el Moro ya
i
cali invencible en mu- mal querido de Marcc. ERe con militar arte hízo
dei, esexcelentiisimo, 1
p-rque eiTas noconftande ciência, íino de in- oprimir la fiicrccnaiion de los Moros cn a tier-
c^nio, génio para
i
cilas, l (eguramcnte creo, ra, q';e cupo en fucrte a los de Lufo.
que fi efto faltafle en cl tomo que vemos impref- <í[ Dii terra dus 4lgarves , tí^í. Virgilio
poquiísimos le couocieran. aíli de Ocbale.
ío de fu-. obras ,
I fi yofucra cnemi2;o deqiucn le aiaba por lo — Late iam tum áitione premekat.
otro , noledeíkiramayormal.quccldeaver- Sarrafieispopuíos, ^c. Orcemos, que Algar-
ledefcnbierto el jiuzio.Hablo en general, que ves , fc devia dezir de Ajgàrabcs , que aísi Çc
en particular,no .^ dnda,
queencl PoiíLmo, Jiamò tainbien eu E panai los M.)ros,i 'Mga-
i Soledades ay clauíulas beneméritas de Poeta D rabia íu Icnguajc, corrupcaméte cododc A.abes,
deeftima más por una parte
;
ia iuxun.i de] av i Arábia i aquel
• Al es cl articulo, que vaie,
,
empeçAlle de las que atpiravan a tencr c; crpo de D. Aionfocafocon D. Beatriz hija B. àt\ Rey
principio , n-.edio , fin ? Las Soledades , Pa-
i D. Alonfo el X. huvo en dote la conquifia dei
iicí^irico, i dos Comedias tuvieron principio: Reynodel Algarbe: fiendo afsi, que era ella de
peio notuvieronfin , ni aun médio; i el Po- Portut^ai 1 tanto antes como lo mucftra aver
lifemo acabado tiene poquifsima traça. Final- nucftrõ Rcy D. Sancho cl I. conquiilado, i fido
mente cada uno fc íenga fu alma en lu palma: pe- fenor de Silves cabeça de aquel- Rc-y no , fegui»
ro no hui^a comparacion de
Gongora con Luis E . queda apuntado cn la eft. 8 3.i Gonfta de las hi flo-
Camões porque los elbios aiTumpros a i rias patentemente. I enelcap. 8. de la 4. parte
de : ,
Silvas ,1 Lucosi con que t.^mbicn agrada a mu- cartas, que acerca dcllo huvo entre losRcyes, di-
chos, niyo pre:endo que deíagraden. Preten- ziendolashallòen el Archivo Real, aviendolas
do folo rciímc de todos aqucik.s que prctendic- haiiado tambicn en e'fl'e lugar de nueiho Epitome
rcn medir con una mi ima bara a los dos, ca cf- que ai atamosii cn Us manos de pecfoius curiq-
'J'omo z.
£s i ias
137 L V S I A D A 138
lâs,quc Ias facaron dd Archivo,í de qnien Ias hu- Iasdos la verdad: i pndiera inchiyr todas en ia li-
viinos para traerlas fcys afios primero que el i fi .* A beralidad; porque coilas lasci)idades de vicios
el 110 las viò en eíTos cfcritosjcl es que deve fer a-
procede enel m
uidode lacodicia: iafsi luego.q
ciifado de mal veedor, que las hailaroii , ino los
1
vn hombre lo fera de todos eilos:
fea libre dcila ,
imi^rimieron canto antes. Para aqui efto bafta. I
i aiomenos es impofsiblequcfiltea la verdad, a
afsi lo que ci Rey de Caftilla pado juntar a ia do
la JLifticia.i ai amor de fugcntcfi es Jlcy;ial dtfi
te que diò a fii hija, pudoftr alguna pretenfion,
KeyS\ CS vaíTallo el q fuere libc-al; i ai contrario,
quccendriaaaquella conqu'(1:a, o-ilgun ticmpo, es impofsible, q no fatte a todo fies inrcreírah!',-.
que c faltaria por cúplir de aqueUporq cl Kty de
i
Com efte o Reyno profpero iiorccc, áçfpncs: Liberal conio unDionij.Dexa.do de de-
z\T,Como un Alexandro.\ afsi dize bien cl Poeta
(alcançada ja a paz áurea, divina) ^ aludicndoaefto,que feefcurecio iafamadc 'a li-
em conftituiçoens , Icys , è coftumes, beralidad de Alcxandroieftocs perdiofe la me-
moria de áczir: Liberal como Alexandra. Pues
na terra ja tranquila claros lumes.
fcdezia, como Dionis: porque fiel o tcnia tátc* 1
den vercn nueftro Epitome. Pcro como lade !i, roda eífa antigucdad eftrana. No eílan ai de Ca-
beral, es vn prodígio en el coraçó humano^ cuyo
ftilla, los dos Fernandos , Magno, i Santo, i
nidoes la ambicion , efla fiie fiempre mas memo- los Alonfos cafi todos No
? eft-au ai de Ara-
rada cn efte Principe: por eflo cl Poeta comic^-a
i
gon layme el Primero , Pedro el Tercero, i
por ella, i luego palfa a la juiticu , incluyendo en Alonfo el Santo? No eftan ai de Portugal los A-
lonfo
^i9 CANTO ÍÍT. 140
todos cUos con la efpatla en la mano [nidic- de los dicz oc!io Graiules qi.e eile Auror qu.-ere
i
Matronas iluftrifsimas , no efti ai la Real He- zido trr-ço delia, masfiendo can cafcro. Luego
i
tros , pncs las tenemos? Acafi vinc a dezir- de bueiros deftaaccion,fino antes de ira eJia. Lo
Q que hizodchouras, i mercedcsa Nuno Aivarez
lo con Boccio en cl fegundo de conío ar. Quid
Boreilo,i a fii gcnrcfinduda cicureciòa Alexã-
igititr, ò mortales extra petitis intra vos poji-
infeiíUto qu-; lia- dro.Afsicó muchos. Ue los q nos toca tratamos
tam fcUcitate»! Qnien es can
.f
Tç queei Poeta en eílc lugar de A fama gran- tocíos en qiieel avia de fer el Arbitro dellos, fin
q
cce no reco- hizicfle algun efcnipulo a los trcs tal parentef-
de da liburalidade Alexandrina p^' :
virtud mas dela libe- co, i otras cftrechezas con Feinãdo. Afs ora fin-
nocer en Alexandroatra
tifalode Grande. Ef- p guiar fu entereza: con la qual los compufo a fa-
ralidad,paraconccdcrle ei
tuvieronedè tiriilo- pues entra en cl afirmando, f Tranquila Dudafe li efto es verbo,fi nóbrerí
nóbrc ,Jecd afsi el texto:7*íi enla truqutla tiertãy
•uenadie le puedc coníeguir fino por la Rrli-
,
,ode Grande , fino de Grande Perfeto, qual fue (^idpure tranquilet. ( de que creemos lo imicò
donlnanel Segundo de l>orcu-al,cn.i lacali- elPoeta) apunta folos crés A-iuores , que hafta
dad,como el quiere, de fer el Primero que plan- enconces lo ufaron. Tul.lib. i.de fiu. Plauco
o apoder de gaftos , x defvcios lâ Kcligion Ca- Cape. Cornclio Tácito » en la vida de Acico.
£e 4 Yo
.
141 L V S I A D A I4a
Yo lo Iia!!r> en Dante Paraifo c. 9. Hor fippirbe nobleza, o cavai leria ; fi ay diferencia en avi-
la entro Jítranquilla. Antí^sdc mi poeta , 1 del- A r.eria.i nobleza,comoainunoscreen.Dii4o,p(ies,
piics ilci lo ufo viieitro gran Tairo Libcr. c. 20. queel Poeta, por vcr las letras en la Diofa de
CIL1J4.// cor Turbatohormaitranqiiil/a.Slcn las armas,las llamo valeroiàs 1 li cllo no
agrada-
:
d(), i>'.ies, verbo ( C(-mo realmente es; qaic: e de- te>dircmos, que las liam . preciolas con cflè cfti-
zirrlofsiega, felicita; que elíoluzodon Dianis co lo propio liiyi), rara Jczir preciolo , como verc"
cl jiuzio cn Us leyes, i coii eilas en cl Rcy:io. mosen laeit. ói.dci c.8. Pcro lo primero jazía-
XCVII; mos porincj'^r, mas u lido con la mcncv dcl
i
V:z primeiro em Coimbra excrcitarfe Poeca,que licinpre pone gran parte dei valor
o valcrofoofíiciode Minervaj de unCapiran en locicntihco, legun vereni^.s
ei) laell. pj.dcl c.5. lasliguicnres, i cn la 7 r.
i
a pifar do Mondego a fcrt'1 erva. ron los ancigiios en bazer a Palas juntamente fa.
tudo ofoberbo Apolo aqui referva: íe parece a ias bcAias fiaras, que aios liombres
yerva dei
Ja fértil M
indcgo.Qjxnco (e piicde def bienel apadrinado de Minerva, por
ler Vlilles
feirdc A:eiias;todalo çiiarda aqui el fobcrano concurrir cn el los dos atributos dcfta D10Í3,
Apolo aq.ii da las coronas texidas de oro, dei
: i valor de ciência, i ciência de armas refultò : i
zir, que primero fundo la Vnivcrfidad , que hi- quiere dczir valerofo , i por otra ingeniofo elo- ,
zieíTe lo que trata la cft. antecedete, fino que fue quente, en quicn huvo prompta ciencia,paraa-
i
con hombrcs eftudíofos, de que los llegue a i pia habitacion Aiya, fe paílaflen ai Mondego , i a
avcren fu familia. Sade Miranda confiefla cfto fus margencs eito es a Coimbra. Vinoiemc a
;
en la carta a luan Roiz de Sa alabandole de aver la mente efíe lugar dei Poeta en las rimas , que
hecho excepciona efta relga de Cavalleria Por- cfcrivi a la muerre,o a la fegunda vida de mi ami-
tugiieia. go fingular LopedeVega:i afsi ai principio de
As letras que num acha/íes. unas endeclias dixe.
Vos as meteftesnaterra: E Ta muriu de las Atufas
A anobre-z.aas ajunta^est ti regalo mas vivo:
Com quem dantes tinham guerra. jia Jè rinden tonfufas
I latienenoy terrible: pêro igual valor de-
aiin ai tiempo fugitivo, &c.
vieronhallarlos aiitiguos(aquien ie deve mas Venle ton tolerância
credito) en las letras , i en Ias armas, pues de crtla fòmbra noturff^i
una milma Diofa (uponian recebirertas dos do- hazenfe alegre eftancis
i
trinas;i a Letrados igualmente , que a Capita- ie fu funejia Vma.
nes concedieronel traer empreías , como vere-
Afsif pues d: la muertt,
,
mos ai fin de la nota de laeit 22. dei c. 4, Aten- no es morada ejle Va/ò:
gome ai Poeta, que fabe dar epirctos a Ias co- es que mudo la flerte
ías, i ujalpeniai quceinolaber,es parte dela
(iejitio cl^ran PArniifo,<^c.
Efto
.
Efto haíla: que yo no pretendo moftrar aqui mis dernosicn ctiyos cfcri rosno íê vt- .ilr^nna, ,>n tiv-
<; j<,nnoqu.iles fonlasdemi Poeta > gloriar- i
A toe(trcinr;,que cib':!n:i.;olo a nno dcU-^s, me rcT-
me lie aver afpiraiio a imitarlc. pondio CO roda íeqnri.iaJ.cIlc/í'/ cofi de ri [a ha-
Mondego. Es el rio que los antigos llama-
c[[ hl ar en imitaciones:to.<o lo prjjrdi tener.ios ty i'è'
ror. Víiula: nega a Coimbra^la amcnidad de ciiya eido: -vale nmfur.ã copiacji/e ov buzc i.n n.uu. in-
cai^il>anaapiintael Poeta con la clpecincacio de do ingenio Ejpf.nol , qre te d is las obras jrrjtas de
aqncl/fy/// íwá'- porque yerva copioía c«: gran , Latinos / Italianos : éramos muy ade.ante. Ad -
. .
bitro delias a) Rcy Don Dionis, porque fiie fcie- como reinejiocont 3 q^iien los niira ma', muer t
parte las coronas de Baccaro,i de laurel, que alia fiere,i ni les valgjn Biccaros.ni laute.es.í tain-
raspafsim cum baccareTellus: i en la 7. Bacca- laureus los graduados: de manera,que par.i unos
refrontem cingite, Ò c. S.uuzarr) lib. ?. de part. Q i otros fe conlignaron d os plantas dife'enrc<., co
brota por otraparte^ defpucs qu-- la dura Atropos corto ei bilo de fus
contra el mirar maligno ya maduros dias<quedolefucediendo fuhijo Ai o
que ejla ofendiendo c arte^(^e. *. io Qj3rro,poco obediente , mas valcroío i exce-
lehago *-
1 ufando la Profopopea con el Baccaro 1 lente Principe.
dezir,entre otras cofas": ^ Nobres villas , <^c. Fue el Rey Don Dio-
To le cino la frente nis fuiidador,reparador, i iluílrador de tantos Ui-
con mi vlrtud ativa', gaics,que (e le dio cl renombre de Pob'.ador. En
porque lengíia infolente tre vilUs,i cafl;'lIos,nombran vários efcr;ros mas
no lefea nociva,^c. de 50, yononecefsitode nrmbrarlos
IconfíelTo,que el imitar anueftroPoetacnaque ^ Com edificios grandes: Sin los profanos, fue-
lia parte, me lU imitar aVirgilio en efta* que
vo ii ron alguiios los divinos fingUiarmerte el Mo-
•, i
yoeu toda ocaíion procuro imitara Virgilio , ia nafleno de Odivelas de Monjas de S.Bernardoí'
todos los paíTados, porque no me liallo tau favo- liimptuofamentepara fu entierro ; i a eítoa;uJe
recido dei cielo en ingenio,que pucda dezir a;go aqui el Poet^.
de provecho fin imitacion,como le hallaii Ics mo ^ E aitof muros. Crecn algunos > que van fo-
To7no 3 £e 5 brau-
245 L V S I A D A ii\6
dichos los muroSii engaíianlc: porque e!los mu- delas PortcgucHis fiiciças temer el poder
ros iiofonlos dedos caíHlios,ofuerças, fino los mayor,por verei (uyomaspequciio. Però quan-
dealgunas Ciiidadfs, qiiehizo ceíiir de hcrniofas do las gentes Mauritanas cntraró por las ticrras
miirallas para oy i fucrces tambieu miuho para
; de Caiíilla, para pcíícer e! Eíjierico terreno , fue
cnccnces." pernianecen enteros, i fon en parcicu
i
a focorrcrla el ffibcrvio Aionfo.
lar los de Braí;a,Porro,Giiiinaraens, Miranda. %, Eftc fempre as.ç^c. En !a eftancia i j.del ca-
^ Atropos cortouGfio , çjj-c. Frequente es en to 1. prrf-.iiluel Poeta cantar
Rcy, que es defte
los Poetas, el deziral defcnvir lamuerte , que la Alonfo Q;2arro Ijamadoel Bravo: dcqúcdizecl
Parca corto el hilo de la vida. Parece que cl nne- Poeta, que ficmprc defpreciô las iobcrvias Caf-
ftro Io dixo arrimado a Ssiiecaen Otaviaaéto i. telanas:
g i el í^^bcrvias aqui vale ventajas, o fobe
Mea rupiJ/itJíaminaClothQio a Ariolto er. el cá- rania, i fuperioridad en poder es !a mctajcpíis, : i
Tal chefe non troppo per tempo ilfilo con la cortefia que fe efpera de ran cuiti vaJo in-
Rompe Atropos de la mia vita . genio,i politico CavaIIero,qua! ei fue,nolohizic
Però no ay tomar pie en ello , porque es comun. rajUeceíTinaiTieiirelo avia de hazer como induf-
De Ias três Parcas(que conforme a la leciõ poé- triofo e(cr;cor; porque todos prccendieron fiem-
tica, tienen poder lobre la vida,i Hjn Cloco, La- preexalrarel enem'go,oel necefsi:ado,para ha-
clielis, A.tropos) nonibròc! Poeta laiilrima,que zer mayor cl que !e vcncco fiicorrc, comofuce-
ticne Ias tixaras con qu? corça el hilo de lá vida, dio a nueftro Rcy Don Alonfo Q^^arto, que eu
que cnel iíey O.Dioniç fuee aiírj i J25. C las contiendas quetuvoconcl CalteUano, ITem-
f Ofilho pouco obediente-, \^c. Como Dios no pre quedo fuperior (efto quiere dezir eJ Poeta eri
duerme,i calliga ordinariamente las grandes cul- aquel verfo fegundo , que defpreciô avétajandofe
pas por los propios fíios que fe comctierou, per- c<m fereno fen)blaiire)i quando e! tuvo neceísi-
mitio, que liendo el Rcy D. Alonfo miiy defobe- dad de fu perfon3,i armas, le fue a focorrer,i le de
dieiíte a fu padre (fin poderio reduzir, ni la fanti. x,i vitoriofo, como luego veremos. El Poeta íe
dad àz fu muger Ifabel, oy colocada en el afsien- d clara luegocnlosdos verfo3Íigu!entes,dizien-
ro de los Santos ) tuviclT' por !ii jo a Don Pedro, do,que no es de Portnguefcs temer , por (er po-
que moleftandole con defobediencias, le dio a en ços, a muciias;porqae Caftilla en cant:dad de tic
tender lo que avia hecho fentir a fu padre. Liiego rra,i gente, muciío mayor es-i afii l j que en el ver
lo veremos en fii lugar. fo quarto es el mayor , es en cl pnmero el fuber»
^ Masforte-, e excelente. El Poeta afsi como vias porque de otra manera fe quedjria fia tenec
,
no perdona a los vicios , no nief;a las alabanças a r\ en que eítribar la fentencia dellos dos veiibs,q'ie
las virtudes. Condena ai Rey Don Alonío (V^ar- eftriha enla de los dos primerosmoescofadedii
to por defobcdiente a fu padre, i todavia le aiaba da. Tambien fe vè , que t\fib:rvias el:â cn cíti
porei lado que loni?rece, porque fue valerofo; fentido de fiibiimidad , con queanuelcrcpropio
cftovalealli f:\fuerte: porque como nadie en la R?y,<líie vâ alabando , llama cn el iiu-imo verfo,
humanidad pudo fer perfeto en todo, dicliofo aql foberviOff^wt vale fuperior de animo, bravoíidad i
en que fe ven menos defecos, con a'guius accio- militar. I afsi para con la gente Cai^e;iaiia,eí:os
nes dignas de admifacion,i reverencia ; como fu- tratamicntos iUiftres de nueftro Poeta, foiíiiig-
cedio ai Rey Don Alonfo en la mitad de fu carre nos delia, del;del por induftriofo Poeta, poiici
i i
ra.queel principio delia con eílasdefobediécias CO cortefano ; delia por excelente en toda fuerts
a fu padre >i el fin con la muerte que confintio dar de accion gloriofii. Veáfe a eíte propoíito las ef.
a Doúa Ines,todo fue harto maio. £ tanc.24. jy.del canr.4.
XCIX. forque nam be dasforc. ^c. E! penfamien-
f
Efte fempre as foberbas Caftelhanas to dellos dos verfos fe iiallarâ cn la eltan. j ó. dei
canto 8.
c5 o pey to dcíprezou íirme.e fcreno:
^ Porem quando as gent .<^c .'HotcCc como le-
porque nam hedas forças Luíiranas vanta de punto las bizarrias de un animo R :al (o
temer poder mayor,por maispequeno. antes divino digamos, que tales ânimos domado
resdelas pafsiones humanas, afsi Ichandella-
Mas porêquãdo as geres Mauritanas^ mar) confclíãndo en los primcros verfos,que era
a poííuir o efperlco terreno, cnemigo de CalHllafi loeraconjuftilsimas cau-
fas)mue{lra en eitos, que no lo ca con ej ícmblâ-
entraram pellas terras de Caftella,
tedcl odiodcpcclio vil, porellodize , defpreciô
i
foy o íoberbo Afonío a Ibcorrciia. fereno: con un ódio de noblc raça , porque no íe
H7 CANTO III, 148
ti ivo femcjaiire lance con D. Alonío Primero de MHndiz.ifiíius^(^ M:gni Nimròdnepos ; Eng.i-
que diximos a cflc propofico, dice natus, drvina benignitate Hunorum , Medo
•
Portugal. Veaíê lo
ra diremos que lo hizoal mododeOracio lib.j. hagalootro erudito. Dizc,puesel Poeta, que e(-
od.ult. fa Reyna,icrte Rey no llevaron tanta gente ella ,
por íer uno de los rins Oriétales fainofosel Idaf do ayuda ai valerofo Português , le embiò la ca-
pc:i los hollò valerofa.i íoberviam-nre. rifsima conforte; mugerdequien laembia^i ama
Fue Â-
£ da iujadeaquel a cuvo Reyno fue embiada,
^ Nem AtUa.que Itália toda cíp.é^c.
tila Rey de los Vnos,i rayo dei mficrno, que affj •[ E vendo, <^c. Viendo el Rey de Caltilia el
lò a Itália con gente innumerable i varia : ia Gó- gran numere de bárbaros que fe dexava caer fo- ,
tica nombra el Poeta por todas. hxç íus Reynos 5 temiò con caula el fuceltb , i va-
M^ Itália todaefpanta.kmqw Atila fue un Cm- lioíc con prudência dei R.ey de Portuga! por- : i
oular motivo de efpanto a toda Europa, por el que noeftavadeaciierdo, embiòlc apedirfoco-
poder con que inundo por cila, haziendo infigncs rro por fu muger la Reyna Dória Mana , hi ja dei
cftragos cn vários lugares, i Provincias , dize el Português,
Poeta en particular , que cipantò a toda Itália, f Reyjublime Caftelbano. Dos reparos teneis
porque por allàfecmpleò con parriculandad fu aqui;uno, que fiel Poera entendiera poríober-
rayojde que aun oy en laftimofas minas fe vé los vias Catlellanas enlaeíianc.pp. vitupério algu-
efccos: iporeíloyadixoenlaeftan. 10. elverfo no delia nacion> no diera agora aqui a fu Prínci-
pe
,
149 L V S I A D A MO
pp cfte titulo honorifico de fublimidad: afsi có-
finna con cl lo que allà cxplicanv $ otrcqiic le-
i
4 Ç Entrava , (^f. Vino Dona M''-ia emhiaJa
:
de fu marido a !u padre: ai qual ap.irccioani hcr-
vanta de pnnto ai locorruio , por levantar m.is ai
mofa como era.-però afsi trifte, como la obligava
qi;e íocorre: ficndcconno es.fenal de fuma
pí)té- laocaíinn.
cia el fer bufcado para (ocorro de un Rey po-
tente.
% F errrtof.fswia Maria. Cofas ay, que vicnen
aparecer mutadas í.ii ler, o otrasquelo lon fin : i
Ia. perdido bua vez, ^c. Temia cl Rey Dou
çi"
que fe conozca:i orras , quefe imitan íin que leá
AlófodeCaailiacncltaoca(ion,qiic]c fiicedief- fublimes de per.fair.iento,olocucion. Todocílo
íe la defgracia dei Rey D.Rodrigo.cn cuyas ma- fepuede crecr dcltí lugar; poiqueqiuen quicrst
nos feperdio Efpafia.comoes notório.
íiii eftudioalgunodifi, bermojijsima
Maria , de
5f Carifsima conforte. Enticnde la Revna D. una mugerque fe liamaaisi,i es nii;y hf;mola, co
Mana niu^er dei Rey D.AlonfodeCaliilía;! hi- B moloeraelb: peròdefuequelodixo Garcilalío
ja dtl de Portugal qual era tau mil cratacía de
: la
a la entrada de la Eglng. j.
muchos o dixeroa 1
fii marido, por caiifa de fus amiíras, princ/palmé-
conel cuy-l.'dodeque lodixoel, íin hazer calo
te Dona Leonor N uííez de Guzman, que efte era de la cac- ifonia, que fel ulta de la junta deftas dos
uno de los motivos capitalcs de las defavenécias
vozes, Wíjr;?^.
entre ellos Reycsiifsi porque el Português ama
^ ^
PeUos paternais Pa:osfíiblií7Jados. Entien-
va muchoaquella hija,como porque íiendo viftas
ue el Palácio Real, que loi Príncipes Portugue-
enella dos cofas jutas (rara vez villas cn muger)
festeniãen lailuítrifsirna Ciudadde Évora, Cor
<jue fonhermoíura grande , i grande virtud cofa :
te ruya,algun tiempo , ccino entonces lo eia dei
que hazia crecer la culpa eu cl marido, la exafpc i
Rty D.A onfo(>2«irto ,adondevino la Reyna lii
racioncn cl padre ^ el mando nunca fc acorda-
hija: i llama el Poeta.,/ublimados a aqucllos pa-
va qiic tcniacUamuL'cr para trataria como tal,
lácios, porque fueron fumptuofos, ct tpo de tales
lino en las pnelTas de interceder có Ai padre, quã
<lo neceisiravi de locorro-s íiiyns, qne fue al^uiias
C R^yesíoy dan fusruinasquellorara los ojos a-
madoresde la gloria de la pátria, afsi como ya
vezes, c';mo el1a,cri qac i^ona Maria vino cn per
Its dicron fus fabricas en que enrrcrcncríe.
fona a Portuça, apedireilc focorro, para que cl
Rcynoíe iopudifirei.egar. I conforme a lo di- ^ Lindo ogefto,màsfora de alegria^efeus olhas
tmlaç[rim. ç^-c. Excolctcs imitaciones hal.sreys
cho, noparezca que cl Posta hablòcon poça no-
aqui. Virgil. pintando en e! ^. a Marce'o. Egre"
ticia,d'.zienQo,qi!e laR^yniera carifsima a fu gitm forma iuvsneniyé-e. Sedfrons
marido, pues la tratava tau mal.- porque e! inten- lata paruwr
to fu-; dar a encender, q los necefiitados fon mu/
& díieão lumina vuítu. Sn traduf(;r Ve afco ,
q
ciertosen liazer caricias aqiiicn tienen ofendi-
\o di xo com niielíro Poeta.
)
Vri bello iouen. —
Mas con femhlante ageno de aUgria.
do,quandole hân meneiler: i quando fon mas fin-
gidas, las hazendcn)od >, que pareceu mayores,
Bien el afcífluof-) Ovi-a. ?r. 7. M
Trv^is erat.fed nitUa tamenformojior illa
iin correrfe de bufcar con eLas » a quien ofcndie-
U Effepoteji trijlu ér. El grau Taífo Líber, cá-
ron con maios tratamientos i mucho m;nos de
:
1 6. eílanc.41. por la bella Armida.
Lolvera laftimar en la profpendad.a quien halla-
Souragitmfe anhchntt,e lagrimofa,
ronfiel en la miíeria. Deite modo fue carifsima
Dúlentejiche mdlapiu.ma bella
aigunas vezes ella Rtyna a fu mirido,
Aitre tanto però quanto doglie/a.
CIl. Atiolto canto ^.cdancia 70.
Entrava a fermofiísima Maria, Veniano fofpirando, e gU occhi bafsi
pellos paternais Paços íubiimados, Parean tencr de ogni bald.inza privú
I abaxo. Etfe Jegli occhi rivi: c. j 5
Lnòo o geílo-mas fora de alegria, Aíicor chef.Jfe lacrimofa,e afflitta,
i
% Pellos ebúrneos ombros efpalhados. Afsi A derpois que o falfo mar a terra barha.
pinta elPoetaaVeniisen lacll.',<5.del c. 2. af- i
Trazem ferocidade,e furor ranr« •,
fiOvid.a OnfaleTaft.a.
Ibat humerosptrfu/h capHlis
od-)r.it':s qa VI vos mede, ea mortos fazclpãto,
M^onissàurAto conJpitteniA ftnn.
pintando a Lucrécia nias ad^L-lante. QVanros pueblos ptoduxo la tierra de Afri-
InttSia collò/te iacuert comtt. ca, eenrc toda effrana fiera , condtixo eli
Met.i. defcriviendo * Dapfine. Pontos fine Uge gran R*v de VIa'ruecf)s para venira nof-
tapuios. I en cl 2. por Ociroe. Ecccvenitrutilis feerla noblc Erpana. Tan gran poder junto no
bumeros proteêia eapillis. Scacio Theb. j (J>;jã- . fevioderdequeel falado mar bana Ia tierra.Trac
dolabella Argiacon femejantc ocafion de pciia tanto furor f?rocidad, que haze nuedo a wwost i
i
Et fietu JtgnatA genas. Perô los cabellos en de entrada cn eiU Oracion de la Reyna; admira-
las damascfparcen.o con arte por màs gala , o
fe ble Oracion. Imirôen lo primero a Virgílio en
íinclla por grandolor: ieftou'timo fe lia de en- el 4. ouandohaze liablirDido a Eneas ex abru-
tender ciieftc Ingar-, en aqiiel de Vénus > conno
i
pto, íin preâmbulos , o prohemios , o otro algun
enlaeftanc.pi.del cant ^..DorqncIaRíynaaqui, linage de principio.
1 Vcnns 3lli,eran oprimiilos de dolor,como aque Difsimniare etiam fpzr.ifli ,perfiiei tantum
lias Matronas allá. Por gala vcys los aqni en B. Popnefisf é^c. M)l>randoa(si èl en fu Ma-
Taflb Amad. cant. 4 j. Sovragli homeri Jparjò trona, cl nuellro en la fuya , el animo perturba-
i
bal* áureo crine. Aotros perdonarè porcoíaha- do profiindatnentc. Tambien ei defte género a-
llada:i en hertnofifsimo adorno en una dama, que qusllo de Nept!ino a los vientos.
logra pelo copiofo,i largo. ^, Tanta ne -ros í^cneris tenuitjiducia ve/lrit
^ Ebúrneos ombros. Virgil.Gco. j. Humero C Lib.i. I lo de Tito Qjto vfque tan-
Livi 1 lib.(5.
que Pelops infignis eburno. Todos los Poetas dem ignorabitis vires ve/íras.fScrviri eito a la pl3
gran.ics direron afsi a los miembros feminjles, ticadel colérico D. Nun> Alvarez Per^yra, def-
de qtie es mas propia ia blancur!i,ilamandolos de de la eft. i^. dei cant.4. Llamafe Oracion paté-
marfil. Tambien para effo traerè poços , por for tica en la Arte R':torica:que valc,commovcr ,a»
comun. Ovid. epifl. a Cedipe. Hocfxciíint flavi pia lar.rendirel fuplicadoal fup icantc.
erines,^ ebúrnea cervix. Porque el marfil bru- f[ Qjiantos povos a terra prodaz-io de Africa%
nido , con (u blancura , imita mucho la candidez d^í'•T;)dos los pueblos que prodiixo la nerra de
de las damas que la logran. Por cflbfueronmuy Af;ica;eíto es toda fuerce de fu gente. Grande
Ilíadas cftatuas de Diofas.i Ninfas de marfil: fue imagendehmulcitnd conque feaviadexado ve
memorada la de Vénus, obra de Fidias, que eftu- nireí Morofobre Efpana. Con Ariofto cant. i.
voen el Panteon de Roma; ilocs en las fabulas eftanc. i5.
el ombro que faltavaa PeIope,i (c fuplio có mar- Q D' baver condotto l^ un d* Africa quante
fil. 1 tiene ocra correfpondencia con cfla blan- Gente eranu atte a portarj^ada,! lancia.
cura humaiia,que es boi verfe pálido con los ma. % Conduzia. Efte verbo uian oy mucho los
chos ailos, como fucede a las damas: , tambieni Poetas uc verbos fonorofos no con la propie-
, i
en los poços por accidéte,o artificio; porque boi dadquc efti ufadoaqui:porque conduzir propia-
viendo cn gala lapaiidezjfe haz^^n pálidas; comiê mente es tracr Toldada
a la gente, como fucede cn
do para eric efeto barro, caUyelTo, ticrra, ceniza, la milícia.
carbones,cafcaras de avellanas , i cofas fcmejan- ^Para vir pojfuir a nobre E/panba. Dicho
tes. I no fabemos hafta agora, que ayan uíãdo el con induftna :porque como la Morifmadava fo-
beveraguadecominosíquedizc Plínio tiene vir brc Caftilia, enqueei Rey de Portugal no iva
tud para ello: i feri fin el achaque de la opilació, inrereíTadotantOjadviertele que delia, fi lagana,
que procede de cíTotros remédios, Devanmc las £ puede baxar a Portugal > porque todo fe incluyo
damas cfterecipe. en Efpana:i con eíTa advertência fe incbnarâ mas
E/ias paLih. ^c- Termino que íehaliará cí
5[ ai focorro.como intercíTado. Efto aqui es lo mif-
to .elhyj.c. 2.6.78. c.4.cft.píj.c.7. elt. jp-c.
I mo que en ia c{\.. 99 -A pojfuir o Efperica terrettOt
8.eft.64. por Ter Efpaiía la Efpcria ultima.
cm. 5f Ogram Rey de
Marrocos. L^amavafe Ali
Quantos povos a terra produzio Boacem;como conllade ias hiilorias.
«f Poder tamanho ')untonamfevio. Virgil.llb.
de -Afrícatoda,gente fera,e eftranha, a. Milita quot magnis nunquam venireMysenis.
o gram Rey de Marrocos conduzio> lacàefla cxagcracioneftâ muy propia cn boca
de mugerjcn quicn el femor es mayor.
para vir poíFuir a nobre Efpanha,
ir ^ií!^ * vivos medo , e a mortos fax. ejpanto.
Podt^r tamanho junco nam k vio> Dudá aigunos íl pudu cocar cl efpauco a los muer
tos-»
.
*S3 L r ^ I A D A 154
un gran exercito , o por el biin.o de un gran ince- otramanoi coiacon, no la tiene, itienelafi tale
ÁiOtqueUegava ai (ieiol 'í<m%\^^o. Seria jufto ir focorriercs : reconoce tu valor. I es ai modo de
con cftoal contraite para juRi*icarlo ? Noi otra, aquello de Arx lio cant. vic. Che/> ajuioTion a
que cncafi todos Jos Santos que efcnvieron de tc/Io,e(crifcrto i^c
Ias almas de los miiertos, Iiallareys conciirrir mii e do Re/no/èr privada. Tu
^ a Venrwhax delle,
chos, cn que ellas en cl orro mundo ticnen noti- que eres nu p;idic,que mediite Rcy por marido,
cia de lo q palia en efte: o poique fe lo comunican i Reyno por ÊI>ído , veras con tus ojos (\i muer_
las que de aca partcn.o porque permite Dios , q fe,i fj rii:na;n-.i viudez.i mi miferia. Vcraslo m,
feio revelen los Angeles aísi eíl.-v bicu repar-
: i
que dcfícas no verlo, no verme en tal eftado , a-
i
AQuelque mediftc por marido cfta expucfto ventana:coftun;t)rcantisuaeri parte, com jparc-
duro golpe de la Maura efpada,con el pe-
ai ]^ ceen Ovid.Faft.i.
queno poder q tiene para defender Ia intimi- Per totidcm menfei .ifimere coniigis uxor
dada tierra. 1 fi por ti no fuerc focorrido , t[) me Sujiinet in vidua trijiiãj-gna, domo.
veras defpojada de!; i dei Reyno; viuda,! trifte, i No como cn orras nacioncs» adonde la vuida fale
puefta en efcura vida,fin marido, lin iíeyno , i fia primcr dia , muerta porque la vcan con Jas to-
cl
acude,e corre pay: q-je fc n^m corres, a Tolle Moras. T creo que '-'^e es el lrc;ar imi-
,
madre.
mo mueftras,no puedes faltar a mi ruego , que c$
M ater Cyrene,mater,quagur^itis huius C de
^
hija en gran apriero.
Açude, e í-orrf/^.zy.Aviendodicho: Si eres pa
Ima tenes &c. Te matre relinquo. Quin agCy
,
dre- Es gran modode perfuadir,diziendo:j4f«í/í
^c. Moftrandole primero que puede como ,
i corre padrs comofidixora Entonces moftra-
Diofa.-i luego, que deve acudir prefto como ma-
: :
des vitorias, oue la mano Portuguefa aviaalcaa- que caido das mãos o rayo infaodo,
çado de los Moros , entre los quales tiene fama tudo o clemente Padre lhe concede,
efte rio.
a tardança. Conmuchos lodi-
pefandolhe do pouco que lhe pede.
^ Rompe toda
xo el Po^ta defde Hom. lha. 6. en femejante o-
cafion. 7'o//fíg//«^'»2or<3J.Virgil. Georg. j. inci-
tando a Augufto.£« age/egnets.Rumpe moras.
NO efta Ia tímida Maria habiandoa fu padre
de otra fuertcque la rrifte Vénus quado pe
Irisa Turno cn cl %. Rumps moras omneis. Ora- dia a fu padre lupiter favor para fu hijo E-
cio od. li. \'\\>. ^.Verumpone moras. Séneca en neas que navegava. Comovicndole a tanta pic-
'Yro.ic. i.Rumpt Fatorum moras. Lucano i. dad,que caido de las manos el infando rayo,todo
fe lo concede el clemente padie a pefandole de lo
Dum trepidam nullofirmata robore partes
poco (juc le pidc. % Nam
1
IS7 L P S 1 A D A IS8
fieran eflc lugar de la Reyna D.Maria deiantcfu tíAímono: Pidio la Reyna afligida con prieíTà,
padre, con aqncl de Vénus dei.i ite de lupitcr » i falgaconel ae! Rey: competcciasde Virgij. bie
diganme que fienten.
Io logradas. Veafeen el 8- Amoncíla íris a Turno,
^ Caido das mãos o rayo, c^c. lupiter, Apo* i
que falga con fu exercito, quado fin deícrivir prc
lo (fingen los Poetas) quando hablavan a algun vcncioncj.
humanojdeponian los rayos, porque con ellos no IcLmq, omnis campis exercitus ibat aperlit
íc podia llc^aralla. NueftroRey cftavaairado Díves eqvv.m^ dwespiíiae vejics,^ auri, <^e.
contra cl Caltellano , í íiempre con las armas en Que es lo imitado cn clh cfUocia: pêro con lupe
Jas manos,por las razoncs ya apuntadas: Dize a- rior iJiiilracíon. I porque no fe eícafavaCal
modo
gora el Poeta , que depufoeftas armas i cíTa ira £) que tambien ai cl Maeftro ) e/ dcVcnvír
.
~al"ô'o "le
(de que hizo imagen el rayo ) poracudirle como un exercito .que tuvo no la menor parte cn vito-
la hija pedia Tal es el contcporizar de los Prin- ria tan grande notcfe adonde cl Poeta metio ia :
razones bana Jas en Ilanto: i luego depucfta la ira Agmina denfantur catnpis.
que tcnia contra fu marido, i aun la bravofidad % Liifira com o Sol o arn. ^c. Cada verfo dcf-
natural, que Ic dío el renombre de bravo(quc ta- tos es una imagen de vnexetciro, nopocopro- i
bien a eflo alude el Poeta cn U dcpoficion que fin pia,i elegante. Sobre efta de reverberar el Sei
ge dei rayo)quedo clemente." tomada la clemên- (q
parece fe efta viendo ) en las armas, fe vea lo que
cia, inclínofe liberal i diiigete,concedícndole to diximosenlacft.58.deUanr. r.i diremos cuia
do lo que pedia, marchando luego cn eífotrâ cf-
i
6u dei 5.
tancía.
% Vam rinchando os cavallos. Con Virgil.Iib.
^
Pcfandolhe do pouco Afsi dirá dei Noto
:
1 Flatufq; audivít equorum : I orros cn los
.
con Galatca,al fin de ia eft.90. por gran fenal dei verfos que fe íiguen. Dize: Iaezados,pot
moftrar
amor, que hizo coceder lo que hazia negar la ira. que ivan luzidos.
Ç A ca-
li? CANTO ííí. 160
lii de
V""- Af^i entra en !a^ Sicf
l..'.ui:í-
«[ A canora trombeta. VircUio l>b. 9. .
Cv-,-ii l,i
>í í.vi^J ternbiiemfo-^itkTfiprccul a': c^aOic ^^ Lr--nrii !i: 1:1 Reviu drus.
Jncrej>;íit,fequitur clamor, cxluujquc
a uni^it. «1 Zlrttr' ivdis ,Ò-'r. Co!j t'>dos !os ç:v.::u'cs
En efte verlodeícrivio c! íon , i cl adorno de ia pinzcies i>!nraei p'ju-ta '1 i\. y Dou AIcwJl. ct- Ja
es incitar los n.irail de lu ç:::<:c,hr."'CT.'M.'.ol.- de ti:;-.:i;'.a,de va-
trompeta ^cn cíToiro Tu oficio, c{.\c
, en qlie van
bUioii dcl Jticno dcra.iel qiiion piiira.Ius lasarmis
pin:ura,o bordado la iníignia, o
Rcalcs. Niieftro luneta es. 4:'^ explica cítciu*
dei exercito.
arniAs. Virgílio cn n-iuchoslii-
B ;4ir con aqucidclaeftanc. 2 5. dei car.t. 4.cn que
^ As fulgentes Dm q:.inas
e3TCS.Èn6.Etfuiget'tibusarmis:\ eac! 8.EtJ:e/ pinta junto ai Rcy cP.as mlignias. , e
do queda en las ore j.is cP.e verfo. Virsíi j_o. d.i. Con rodos los Macltros graisdcs di;cipii^ , i
la Viií. 6, íoo;- d
tonntrc }>rcfunda Aísi Arioftocant.i
.
i. eitaii /upea-ahat latos humcros. 1
cia ^4. Erimbombarhfelve ele caverr.e.
Toda parando a Diana entre (iis N:nf'.s : O.fincs hvie
Giongono ardlre agli aminiofi cori; rò eminuit fupra ornnes , qui eu:n fcquebantuf.
Vir-íi!. Eneid. i. cu la miTiia oc.-.iio.i d: Diana:
Al cuifon dejluiferoci c.vvallt .
Tanr.Q annit rendo ahi/simi romori
C Gradicnf(]ue Deas fiíperetnn^etomniis:. cn cl 6» 1
Tal chcafurdan d' interno. Ò-po^í'}, valli, & por M.ircclo: Viclorqne virosjupcreminet omr.cs:
^c. I yc.mcs como no Ic aventa j6 a mngiuio ia icM e' 7. por rnnio.
gran hijo Liber.c.i.cft.y j. Ipft: inter primos pritflíinti corpore
Turnus
ilfuono accorJa
i- CO ifieri nitriti
Vc>-titur,arma tsnens.é- ioto vertia fupra e/f.
Delferro fco[fo,e h campagne aforda. Jlcpircreenci p.Mcdio diim.^g,nine Turnusycr
JNi cu la 2 1. dei caatop.ad Mídccaíi craíla^la a fu tit::r (^c Q^o cierco nos parece de aqui le imi-
,
padre. Yopordcícargo de mi concicncia hailo to eft.i falida d^l R.7 en el 8. Scdcunílis altijr
.
en mis cnentas , qvc cl gran Camotns los venc'ò ibat Anchifes, I en cl 1 1 Vcrtitur medys , é" • m
\^'ííi^o cn c\ fnplemetitot
a todos en cila ocaíion , como cn miich.is qac : 1
foto vértice /jipra e/l.
ei jiran Tafib, viniendo con cl cn no poças a fingii Omnesfíípcre.xcellensiatque .Mtior ib.it. Ov;d.
lardefalío, no Iiaze poço quando queda iguo!, Metr.moif. 3. Collcque tenus /.pcreminct om-'
i
Jeliiítcntàra elcrcdico, gran priniacia quitáva- ílus inoi^mine Cafir. Gcronnno Vula Ciinll:. i,
mos de las manos a todo fn elliulio. Erciila canto Formaquealiosfupcroninet omncs. A-i<»<V) a| hti
Retumbando cíj los montes cavcrnofos. dei canto 5 . Rinaldo vi conip.tr Jopra eminente: i
4.
en cl j3.
CVIII. In mezzo armato,efonliLofi vi er.t
Entretodosnomeyoíe fublima Di barharica pompa ii Re Ajric.mo.
Erciila caiit. 2 i Liiicoya,&c.La creflafobrcto.-
.
conozca,i vea claro,qac Chrifto pelea con el bra- f Os nietoç de Agar cafí reyendo de; fíaco
ço de losfviyos. po-
*-' der ChriOiano, tlhvar.
aaricipadamente
^ I/ítos os dom Afon.^c^Va. el P.con doctifsi partíendo de Efpafu c.-,:re Ç\ que con
las r^erras
re-
mo cuydado infiftiédo enlabrevedad.SaleelRcy faifo titulo p- (['-.CM cl famofo nombre
,
fe
lo a dez-r no con mayor diciu el mifmo Taflb Li c dava titulo, o honor faifo a los Gii,'anres con-
bcr.c.y.e. 5 j. ,
^ ChriJlopele\A. Veafc lo que diremos aí lue- deChriftu. Marc. António SabclicoEn. r.lib.
i
deviefjii llindúr , cnquí* Sarra llamò hijo íiiyo ai do Kcy Saij|,cofii czuh ram temido,
de A^ar, quando viendo q*-;c n^ avia hij ^? de A- vendo o Paílor ineríTic eíiar diante,
bfa.'rÀ--i ,]c dixo-.In^rcdíre ad ancH/íim »;eam(Gs-
lòde pedras e esforço apercebido)
ne f.cap. 1 6 !)Jifortefaltem tx illaf.fcijAamfilios.
De maneraqr.e Sarra llamohijus li:vo.s a los que com pai abras fobc rbas o arrogante,
Abri'-,an tuvicflè cn Tu efclava : o porque elíos òefpreza o fraco moço mal vcílido,
J>r-.ri;j,'riidefpues, oporqn. fiendo, coliforme a
Ia iiúi/rii Ekrirura, el marido i njiiger una Tola
que rouviando a funda o deícngana»
cari.-.' , qa-en faeílè hijo de Abralian lo qnc Java quãco mais pode aFc,q a força umaoa.
íícndudc S.irra m's preccdienao cl coiifcnri-
, i r)
tiilenro delia. Dxa^parteel amor con que Te co QVa'. cl membrudo bárbaro Gi;',ante (tan te
i
rrcípondcrian , q';c (i^ndo tal, fuele harcr dedos mido con caufa, dei Rey Sa;:! ) viendo cí^
,
Jos Mjros a publicar, que dcfc^ndian de la i^ran- accione; que cn ellos vieron. Vcafe Io que iri ea
df Sarra : i por eiíodizec! l-oer.i, que con f-ilfo l:»e.;K75?.jelc.(S.
titulo poílcen eííà gloria : i que con otro tal eita-
f Sò d'p':dr.i.s,e esforzo apercebido .Si lo mir.-ys
van repartiendo entre (i las tierras de Efpana, CO rigor,,!) era poço aiercib uiiento eftcpoíque
que aun fe vian entre cl poder de Dios i de los , en lo auriguo ima bueua hon^la con piedras , cu i
Catolicosiley^s delia, que cn poças horas les b.a buen braç-», era una de las mcjores armas, i z'';;^^-
rrieron eíTi efperança. I no f2 acordo el Poeta ra^-iças mr-tares. Pcròloqnccl P entiéd? ai dc-
aqui de que los moradores de Sarraco , lugar de p 2Ír, q Djvid ;va fola né:e sp .rcebidode p edras»
la Arábia Pétrea, faeron los primeros que ad- honda,! braij'o,cs,q no llcvava ames, longa, cof-
miticron la feta de Mahoraa, i con ellT) diercn u- I
feletco caíco. fino el cuerpo deícubierto, folo. i
midaL)ie,cí]:upendo.
Tomo 2. Tf 3 er Ofra-
. h
líí L y S 1 A D A i66
f O fraco moio.
moço de
Flaco íêçntiende, en quanto A tamente , i cuniplicndo con Ias obligaciones de
iin ordinária, fin pompa, o cõ-
eftaci.ira i Autor Católico.
pifiia que rcprefentaílí poder; cn quáco un cuer i CXII.
po íolo,ordinario, opuefto no folamence a un Gi Defta arte oMouro pérfido defpreza
gan:c,riiio a un exercito i eti cite feiuido llamó :
tambicii flico ai poder Católico en Ia efíancia an o poder dos C hriflaõs, c nam entende,
tecedente; lacftoíeaitadelo que diremos etila que efta ajudado da alta fortaleza,
eitanc. j.del cant.y.
aquemoicícrnc horrífico íc rende:
^ rodeando afunda, ^c. Parece que ha-
Qjíie
blo Virg.lio de David, quando dixo en el lib.p. Com ella o CaftelhanojC c5 deífrcza
Stridcntem fundam^pojitis Mezentius armis de Marrocos o Rey comece, eoffcndc:
Ipfe ter addu^a circum,caput fgit habena
I que ic vio nueftro Pocta
g o Portugues,que tudo eltima cm nada,
a Sricio Theb. lo. : i
frombí. dfc. Rotatí, é'c. 1 en la ip. Rotafiogni eftà èl ayudado de la alta fortaleza, a quien fe riri
Jionda. Mas lo que fe ha de advertir es , que inicf- de Con ella, pucs , ei Cafte-
el horrífico infierno.-
cro Poeta en la corrientc de las imitacioncs poe
llano, coudellreza acomete ioíendt ai Rey de
i
ticas t no perdiò palabra de Ia Eícricura fagrada
Marruecos, i el Português que en nada lo cúinu
ai referir efte fuceíí?) de David, matando àl Gi-
todojfe haze temer ai Reyno de Granj-da.
gante.enelIib.i.delosReyes, cap.17, dprdeel
*f[ De/la arte o Mouro per/ido, ^c. Agora a-
num. 4. Vamos confiriendo los lucrares. ^í/c»
^ pHcael Poeta la comparacicndela cilancia an-
míbrudoy <^c. VírfpuriuSy^cNommc Gunutb, C tecedente, quees ia maspropiaquepudofer pa-
deGeth,altJtudiniiJexcubiíorã d^palmi.lljLs ar ra la ocafiou porque Da.id pcleò contra la bar-
:
mas con que lucgo abaxo le pinça, fon conJ-onnes baridad con cl zelo,i auxilio de Dios; afsi acà los
aeírosniiembios. ç Do Rey S aid tom cavfi tam dos Rcyes.
temido:num. Audiens antern SauK c^ omrus^
i.
é-c- metuebant nimis.
i
o arrogante defprtzaofraco mono ^^ç. niinicr. de poder div no: como fucedio ai Gi"anre con
42. Cumque injpcxifet Philiftbaus ç^ vidif^ , David, conforme 3 cflc ultimo lugar de la Efcri-
fet David , defpexit cum : Erat enim adohfccns. que .li dcxamos. Venio adte in nomine Do-
tiira,
Et dixit , c^f. Nnmquidego canis/um quodtii ,
mini.
venis adme cum báculo f Et maledixit é^c re~
ni adme ,(^ dabo carnes tuas volatilibus cceli,
,
f Da altafortaleza, a quem o infrrno bojyiji-
cofe rende. Entiende ayudado ác Cí.riilo íciu»
& beftys terra. •]" Que rodeando a funda : pom. que es laverdadcra, i folida fortaleza, a quien fc
49. Funda iecit, ^ circumducens
lijlhzum infronte. «[[ O defengana quanto mais
percufsit Pbi' rindeel infierno In nomine Icftomne gemi:
fis~
ãaturytalcfiiumy terreftrium, (^ irifrnorum. Al
fode a Fi , que a for:a humana. En cl numero fi.i de latft.iop.nos enfcnòyaeJ Poeta, quecfte
4 ). quedo elte defengaííoce palabra, que cl Potí era fu pcnfainicnto cneíta>d:ziendo,que Lhrifto
ta explica con la obra. Dixit aut em David
ad ^ fut elque pcleôaqui ; aludiendo tambicn a qu(j
Pbiliftbteum Tu venis ad me cum gladio, ^ka-
:
alcanço d dia de Ia Crjz facroían-
tfta vitoria fe
Jla , c^ clypeo : Ego autem venio ad te in nouiine r3,que es la vandera dei prcpic Chrillo, fnm-
Domini exerc;tuum,é'C. Et percutiam te,(^ c. Vt bra apasible para los Católicos, aflbmbro pa- i
haflafalvat Dominus. De manera que el Poeta Poeta que fiendo rodo cíTu junco uv. infierno vi-
,
.
ajullandofetaiiroa Ia Efcricura íagrada, cn refe- vo, no entendia, no fe ccordava de que rcnia a los
rir la hiftoria felizmente a unmifmo ticnipo, imi
ojos íu terror , que era cfía v -nders de Chrifto.
tò los Poetas; enfcnando , ideleytanUo jun--
^ Com tila o Cajlelbanoi^c.yiiiíà. la cortcíla
ircf-
/
jrcípctos con que procsáiò el Poeta. Nombrt . f Eis as lanças , e tfPfià. ^c, Dcrcriye d ef-
prifi.croel Rey Caftellano, por fcrcl principal " truci)do,i la bulia,» el íoaido de la gente , ide las
diieno deftaaccionC aiinqueeftd traçando de c- armas t>cadas unas ea utras con violência , i Ia
xairaral Português)! pinralc cor las dos calula- gr>ta tíc ios hcridofe, copia de la íangre , i los
i !a
des>que fiempre dcflca en los gandes Capitaiws» géneros de miierteq'if ;illi huvo.
«liie fon fuertc tn-aço,i deArcM
t c](ie es la delbe- f^ Retiniam por cima dos arneres. Sonavan «t*
% O Partugues. Lo miffno es ai atriba o Cif- B f Hiis Mafãmede,e outros Sant. é^-c Los Mo
hUatio: Tropo IlamadoSrnedo-íiie, tomando cl ros liam.ivan por M^honia en cl cor, futí o, i los
fingut.tr porei pínral ', i ai ctu)txftr:-o aiguna vez : ChriQianos por Santiago : i no
aron cn vâ le llan
eftaiKlocl Cafielhno; i d Português por toda la ryiiporquedelashirtorias eólia, que los pre pkis
grnte de imj , t otra na. ion. Moros^deípues de vencidos afiimaron avci fíòcf
t^QuetudoeJiimaemnada^ Alude cl Poeta en mayado, porque vicron entre los Chriílianos cn
cftóa Ir^qnediximos aí enla cfK.iop, deqnecl la batalla aleunos Gigantes con adornos re'piar»
Rey de Portugal elUmando en poço la mulcitud dccientes, peleando con gran valentia , i hazieii-
barbara, no con íinciò que fevinieOc a concictto do t^rail eltragOí
con cMa ; i eftuvo conftancc cn que (e avia de pe-
Csferidjs comgritao ceofjriatn. Es Ia figii-
•[f
mofirundo cfiimaflo todo en nadAi A iollr»c. 16, ^^xi^o infin ai ciei paura msttCt
'^ Sefizt:mer,é'C' B. Taffj Ainad. eanr. % ? A'S! rodoy.
// quíi' con l> arme in manoy&c. Da tutto U m3- f De Qnfartgv.ehruto lago. Dante t^urt». t. y.
âojif.irà tcmere. De manera.qiie el Rey de Por- Delemievene farjiin terra l^co. A-io-toc. 27.
rnç;áicn cfta gran bacalla peleò có c \.Rçy de Gra Giacerin terra anzi in vermiglio lago. Vincei>ío
nada* Los hiftoriadoresCaftellanosrefierca ef- Mirteii cn la c.uic.^ einpicçi; Spirto Re.iL<^c»
tas acciones de nucftro Rey cn efta oeaíion tau Farfoura i campi ttwi difar.gue un lago. Garciíâ
3 fobre peync que no folo habian nada ilello de fo £;l.z. cóel proporcionado epíteto dcbníro,
que fe acircrda aqui mi Poeta, fino que anu dei fo En knito lago defufan^re-,é>'''^'f^olcav.in,f^c;.
corro hazen poça cuenta: verdadoramcnte
i es Ej TaiTo Li jer.c.p.e. 9 ^ Ondegg>ar difavgueun
injuílo n^garfe ia gloria ai^cna i afsi como jiifto £) /rf^o.í en la conq, Ub. 18. e.J^. E fi din»ro fxn-
COn tan grande valor Heftrnye, i mara el Lufi- . rala cafa de Tcris cíloes, qu? fe ponia)i el
(
tano ea poço efpacio Granadino, q ic ca;al
a! ^ Veípcro( que es de Ia tardc)cl>.iva tra-
la cltrella
mente Ic desbarato fin que Ic valiciicdefeii- yendcinclnndo para cl Poniciite j cl claro dia
(à, opechodeazero. Mas no bicn conccnro cl memorado quando , o cn que cl pcdcr bárbaro
,
fuerce braço de alcançar tan barata una tal vito- fue vencido por los Reyes Católicos. Quiere
ria, íe vâ a ayudar el bravo Caltellancqiie ann cf-
dczir > que el Sol iva a pcnerfc que íalicndo la ; i
Marruccos,! jtttos le deftruyeron. De modo, que a fu {(11 , porque dava principio ai crepufculo de
<c\ Português conliguiò cnteramcntc fu
vitoria , i la tarde.
loego tuvo parte cn la dcl Rey de Caftilla.
«d oScl, (^c. Vfalo la Efcritura.
Incliyiado
f Sem lhe valer defefx , oitpeyto deaço \cC- :
Lnc. 14. iam dies.
Inc', inata e/i
eftemodoen lacftancia 24. dei canto 8. Ercilla
% O claro dia memorado. Es memorado el dia
cant. 6. No le valso de acero la cclada. I íi ia ce- defta batalJapordos larones una , por fcr el dia :
f Ta:n barata.Ho porque fe pclcaíTc poço fie nocicndoel Autor de tal vitoria, hizo foltnc cf.
ramencc, fino barata porque fue con
,
para o Poncntc o Velpero trazendo te. Pêro incciblc cn quanto no fe repare cuque
eftâva o claro dia memorado: fue mihgrr f'^ el fuceíTníque por fcrlo,fc tomo re
(rrencío
folucionenla Iglcfiadccelcbrarfeaquel dia co-
Qjãdoopodcrdo Mouro grade, cho- mo propio delia.
foy pellos fortes Reys desbaratado, cxvi.
com tanta moriindade, que a memoria Nam matou a quarta parte,o forte Ma
D
níica no mundo vio tam gram vitoria. dos q morreram
nefte venclmcio,(rio,
quandoas agoas cõo fangucdoadver
YAelardiente Solfeíva reco^icndoa la cafa
de Tctis, inclinado para el Poniente cl Vef-
i
fez beber ao exercito fcdento: (fario
perccftava trayendo cl claro i memorable Nem o Peno aípcrilsitno contrario
dia quando el grande horrendo poder de los
: i
do Romano poder,de nafcimenro;
Moros fue desbaratado por los fuertes Reycs,
con tanta mortandad, que la memoria nunca vio quando tantos matou da iluftre Rom3>
cn el mundo vitoria tan grande. que alqueyres três de ancys dosmor-
% lafehia oSolardent. <^c. Dlzcla efhnci^ (loj toma.
la hora a que fe acabo Ia batalla , i que fue ai po-
P V1
ncrfcel Sol. mato Ia qu.arra parte de los que murieron
^ Para a cafa de Tbetis , e inclinand. ^c. B. *-'
XN encfta vitoria el fuerte Mário, quando hizo
TalTb Florid.cant. 12. bcver ai fc.^iento exercito las aguas con la
Ma per chejianco il Sol •oerjh O cadente fangrc dei adverfario: ni el Peno , defde fu naci-
Giaf> mclíníiva,<^c. I en e! ult. miênto afperrirr.o contrario dei Romano poder,
Febo raíto inchinava a l' Occidente. quando mato cantos de la iluftre Roma que to- ,
f E inclinado para o Ponenteo Vefpcro tra- mo de los muertos três a'q"eyres de anillos; Ef-
zendo ejlava, o claro dia memorado , quando opo- to es una banega luego mi d^fè a enti,nder en Jb
:
naremosle aísi. Ya íc iva el Sol recogicníio pa— dos una la de Mário contra los Cimbros otra
: :
la
171 CANTO IIT.
murieron: oy ya no av iníigi^u ds
17a
ioeftoosdize el Poeta cn eHa elegante breve. enel uro,enla< ccrcmonias , L?y antigua; efíj
i
«[ Nem o Peno. Perifrafis de Aníbal : afsi en ccleftc: qtieafsiíué profetizado de los Vaccs, i
'ío a clle ódio natural un juramento quehizo, comparacion aquellos dos confíuos militares, ea
endomuch..cho,dequeno pararia haíta ver la que luivo tantas mucrtcs, q;eya explicamos t
i :
Roma.
uuia de encíla.pordefcargodc-fu concicucia, feacuerua
Que alqueyrss três de aneys <^c. Quando de lo que pafsò cnGerufaíeni, quando la entro el
% ,
Ambal vcncio los Romanos en Lanas de AiHilíi Eniperador Tito, reconocicndo que huvo aJi
(accion notória) adonde maneron quarenta cin inàs nniuertos,caíi ai doble en los Autores qae le
i
CO mi! ciudadanos de Roma , entre ellos gran- dan menor numero; porque lofeío quiere fuelTeu
1
fus manos , i Uenaron três modios modios de- í-' dioa io.de Agofto
• idei aúo 71. dei nacimienco
de Però bien confionàclto el Poeta,
ziael original antigo que zengo Qi^e três moyoí Ciirifto.
: fi
la tercia parte de una hanega caitellana. final- q'icda aun fiendo mivor el cafo dei Salado, fupo-
mente vmieron a fer eíTos amllos cincucnta i cin- niendo, que alli obro el valor humano. Bien eíli:
co libras de oro. Bien fè que en efta medida ay ,
mas no íin laobjecion deque el mifnío Poeta eu
alguna variedad en los Autores: ajuftenia los fie- lacilancia Mp.confieíía que eih vitoria fuepro-
Ics contrartes , que mis notas no necefsitan de
, i
pia de Chriflo, tomando por inftrumento el bra-
eifo , porque mi Poeta queda entendido, yo fo- ço <\tí los Católicos ; » de que Ia Iglefia celebra el
i
folo ciTo pretendo. Veafe fobre efto a Tito Li— dia dcila vitoria por milagrofa. Todavia fcefcn-
fobre ufo de los anillos a Plí- £ fa baftancementc , con que avian precedido para
vio,i Plutarco: i el
vierto con todo , que alli el iluftre Roma no ref- que noprecedieron aca.
peca pueblo Romano por fu grandeza , fino a
ai ^ Ao Reyno efcuro. cxnz.zx^inc.112. 4. ^j,
aquella parte de los nobies, o iluftres , que de ef- j. 16.
fa i fueron mucr
Roma fe hal^aron cn cílà batalla, % Cocito. Ya faben todos, que es rio dei infíef
tos en ella , en cuyas manos fe haliaron z^os ani- no no fè fi todos faben , que fe dize afsi ds Co-
:
acciones, qucalli fucron vilUsde crueldad: por- padecícCque eífo qnicrc cczir ai el Poeta) es co-
que teniendola Tito con duro afledio, reduzido a fa comiin.
toda mifcria » huvo madres que llegaron a comer
% M'ifera,e mezquinba. Parece a algnnos mi-
fus propios hijos. ferable i mezquino cfte modo de dczir íc deve : i
ií Ò^e a/sidos Vates foy pfofet ^c. Efta de- confiderar que hablando , corno habla , de Dona
folacioa de Gerufalein avia lido mucho antes di- C
Ines,cn fu ultima fortuna,que fue corrifsinia, ef-
chapor los Profetas. Daniel cap 5. Zachar.14. tà con propiedad dicho, mas prctcndicndo co- 1
triunfando; ya gaftâdo todo. Era entonces aquel madre purifsima dei propio Chriílo , lolo cn rcf-
fitio cafi cl médio de Roma ; oy es de lo ultiino> peto dei eftado de vcrle muerto,
junto ai gran Colifeo. At niater,mn tam materJeâjlcntis,(^- orb.t
CXVIIT. IrfelixJimuL^cru. luego hablando elia. Q^h
1
PaíTada cíla tam profpera vitoria, memijlram, ^c. B. Taffo Amad. c. j. de mus
damas pucP.as afsi en miferable eftado. Dcnncy
tornado Afonío aa Lulitana terra,
edonzellemiferei^me/chine. Tenel 78.0'"' Lti-
a fe lograr da paz com tanta gloria, cila en femejante Forruiu. Mifcra <^ jmfcbina:
quanta foube ganhar na dura guerraj que es el verfode nueftro Poeta. Sugi^ãlnj^} que
tanto afeito la cultura) gravcdid , alteza. Li-
i i
ria, que defcnticrra dei fepulcrolos hombres:i es 5" de fer morta fcy Rair.ba Afsi a-
Que defpois :
iTiiierta ];» primcra !a avia e cgido por feg-.mda cn critas cn Chii<o, o Hebraico , i no en cl Flosfan-
íecrero. Tuvicroiile en:migos fnyos tanta em- torum vult,arifs!nio. Por cierto antes mcr.fua
bidia,ni:epcr!u2dicronalRcy do;j Alonfo fer co- de inpcnio, que felicidad dcl, hazer in^^encicn de
fa conveniente,! jiirta mar3rla,para librar ai Prin la verdad , devier.do perfuadirfe verdades con !a
cipe de! captiverio de fii amor,i calarlc piics cl ;
invencií-n cn talís tarcas, Dexo aparte el profa-
por elUrchiifava cl ca<arfe con otrn, como avia nar lo S;grado. Advirrto agora ai erirrarel Poe-
meneftet la léguridaddela fuccfsion. La mata- ta en ell" íuccno de la inuerte de D. Inês , que Ça
ron: e! Prinnpe nodcxò de amaria mucrta: i
i
p intento fie coii petir con Ovid:o ai dcfcrivir !a
afsi , Inego que muriò fn padre, i empuiio el Ce- de Poliílena , Met 1 1 .que es una de las mayores
tro, hizo dfíentcrrar a D. Incs, i colocaria cn un cofasdc Ovídio: i fiyo no me engano venciolc
Trono , adonde fiic coronada ccmo Kcyna;i alli mi Poeta.
hizoq liis vaíTallos bcfaflen aquellos huefíbsjque CXIX.
avian ya fido manos bellas publicando pnjr.ero ; Tu fo, tu puro A mor, com força crua,
con juramento, i otros a«ítos folcr.es , que avia
íido fiimnger legitima. Tcncmos ennueftro po-
que oi Corações humanos taco obriga»
daria copia dei inftrumento publico, que man- deite caulaaa moleíla morte íua,
do hazer de todo efto,i fe conferva cn el Ar- como fe fora pcríida cnemiga.
chivo Real, de que coníta q legirimamére fe áçí-
pofo con ella >aunque enfccreto, por temor de Í5C dizem, t;:ro Amor, que a fede tua,
IIIpadre: icftaera la caufa , porque no admitiaQ nem com lagrimas tf iftts fe mitiga,
ningrn cafcmiento de los que fe leplaticavan.
Sicndo, puc<! , ef^e efpeftaciilo en ]a Ciiidad de
heporquequeresafpcro, e tirano
Coimbra, hizo lltvar aquel cadáver coronado, tuas aras banhar em Tangue humano.
Ai^Çòe -.li a Alcobaça, infigne f.ibricadenueftro
Rcy Pnmero , con accmpaííamiento fúnebre,
Real, fobervio, halU fcrpucflacn un hcrmcfif.
i
TV folo, rii, o puro amor, con cruda faerç3t
violência, que obligaá tanto los humanos co
limo fcpulcro de marmol, en cuya parte fuperior raçoncs, difte cauía a Ia molefta muerte fuya,
fevc fuclbci;a coronada como Reyna accion :
como li fucra una pérfida cnemiga. Si Airçn , o
bencmei ira de amor quando rcyna ,i de Rey quã fícro amor que no
! fe mitiga tii fed , ni con trií^
doama.I'arcc]n cila todavia a mnchoscoía muy tes lagrimas: es porque quicres tirano, i afpcto
rara, icftrana: finavordarfc que ya mucho an- bafiar cus aras en la fangre humana.
tesavia fucedido otraque lo CS mas: Refinre i-' I^TuJdjtupuro amor, (^c.Llora el Poeta por
mosla brfvcniécci Guillelmc Cabcfieinde Rui, eflas diez i licce eflancias Ia mucrtc de D. Incs
íeiloii , que confina con Catalufia, Narbona,no i
cnternifsimc canto; queen Ia Retórica fc Mama
blcCaval!ero,amòaSeriím.unda miigcrde Ray- Epicedio. Entra enci con I3 figura Apoltrofe.que
mundo, en modo que logrando el fruto de ítis a- xandofe ai amor,que fue ocafion delta muerce 111-
morcs; fabiendolocl marido,dcgol!ò el adul-
i juftifsima.
tero i i haziendo guilar el cora(;on,i dar.dolea f A molefta mortefiia.Molcdí Ilama con gran
comera la muger,!c preguntò Si U avia fabido :
cuydadoalamuercede D. Incs;porquc facaquc
bien ? Rtfpondio, que Si. 1 el dcícubricndo c Ih accion dcl Rey^ i de los que feia aconfcjarot»
rnioncescl fccreto c n moflrarle la cibcça de fiemprc tá aborrecida de todos D. Inês cn to-
; i
GiMlIdme, oyo de la boca delia cfto; Elguijado dos hallò taldicha, o tuvo tal gracia, que ami
mefc^po tan bicn^q en mi vida nogujlare otro Ar- .
oy noay nin^iino, que no recibamoleftia, n» i
io (in cinda aun mayor qite el.nuefi;ro porque eflc : rar una muger i efte entendimiento friíã coa
:
prccedio en cl Kry dei amor que teniaadoiía la ícntencia de lo vitimo de la eftancia rij,
lnes:l qucl dei airiOíqunRcy vió q fe tcniádos Vcafc.
Tomo 3. Ffj ^Sc
.
177 L F S I A D A 173
A^nor, qut a fede tua nem com fruto dulce, que era el amor, i fer amada^ o bíen
f Se ãlzímfero A
lagrimas, é-c. Virgílio E^i.io. Ncc lacry-
Con loshijos.qucivaaviendodel Principe, erAp el
mis crudelisamor,é'C- Properciocleg. 11. No» fruto deíía edad, i los amores ei aii las flores dcl»
nihiLifper/ísgaudet amor Ucrymis. Saiuz.
Ar- i delia,
Nuelti-o
cad.pi-of.S. iVf di lagrime amor e, é-c m NaqueUe engano da alma ledo ,e cego. En-
cion dei Cavalicr Marino.imirò eftos lugares de que no dtxa ver o ponderar lo que puede vcnir ,
fpargono il Cangue-, ovef -'fcar/i i p/anti. B vltim. El grau aíTo Liber. c. 2. eft. 69. Dolci
i
^ Tuas aras banhar emfangue.^ Alude a Ia co- inganni. I en Ia conquift. lib. vltim. Vn fuliece e
ftumbreaiuigua de dcgollar vários an niaks ai caro iaganni.
piedelasaras.oalcarcsdelosDiofcs: dize a- i
f Q_ue afortuna nam deixa durar. No ay d«-
gorael Poeta-, que el amorafsi ufa de los hom- da , que ios guft.^s de femcjantcs amores cafi fie-
bres. Veaíepara efto laeílan. 4<$. dei c.8. ji. i prc hieró acechados de ia í irtuna advería, nun- i
Eftavas, ílnda Ines, poíla em foííego, de fruto: licencia poética: que no puedeco- i
O nome que no peito cícrito tinhas. faudade iaunquc a algunos parece que cn Ca-
:
Ines , pucfta en fofsiego , co- da, que lo es Soledad: Advirticndoíe, que fui-
Estavas , o linda
giendo dulce
el fruto de tus ihos, cn aquel en- D dade en Português , no es otra cofa que St;-
gano dei alma cicgo.i alegre, que la fortu, d^de, derivado de Soid.im, que derechamencc es
foledad el dezir faudade es corrupci<in pêro
na no dexa durar mucho en el faudofo campo
; i :
:
diez i ochojhafta los treynta i cinco porque Iia- : pos diziendo No firtdofo campo, (^c Ifi ai
, :
que hafta aquella edad no fon: menor efcuía, fi lahuvieííe mcncfter hombre ta!
das de hermofas ,
j que en efta ya dexan
de fer. De modo , que efto cn tales cofas porque alli haze la agua capaz de
:
feraa los aúos, de que el Poeta dize , cogia Ines fcrmoiada. Locicrtocs, que fobraconaqui las
^19 CANTO IIL i8o
nc en la boca el nombrc de quicn tiene cn la al- ças para explicarias , i con dolor de que íe que-
ma. Eftojde Inês aufentc fu amado, tambien lo i den íin dignifsima explicacion: i lo peor es quá-
podeys entender, quaiido le tenia prefentc deb- : do las enticndomàs porque enronccs m; atre- :
icando que tcdas las coías tuvieflen noticia de vo menos , rebentando con deífeos de hablar lo
los regalos de amor, que lograva , para hazcrlos que íicnto, como fucede ai mudo en las aníias de
niayores con la comunicacion; ficfx^o ciei to, que cxplicarfe. EHa es una de las eftanc. que me obli«
afsi coino con ella íe alividíi jashcnas, fe adclan- gana todo eito; porque cada verfo fonabifmos
"
tan las glorias.
J
% O nome que no peitiíefirifo tinhas.
( ^ El efcri-
de afcftos ternifsimosde fino amor, que era me
ncftcr para explicarfe mncho ticmpo,'muclias
1
to en cales ocafiones de finezas amorofas,va!e ef- planas, mejor pluma. Dudo fi todoCvidio eu
i
culpido, o eftampado : i por el nombre fc cntien- fus amores vale tãto como eíla folaeílancia-, t
dela mifma perfona afsi vicneadczir , que te- creo que neccfsita de nn Leon Hcbreo ; o fi e$
: i
cedido hallarfc efcrito el nombre de I ES V S objefto amado en mucho mayor perfccion de her
cn el coraçon de algunos Santos. Ya mieftro mofnra ilosdeíleos amorofos fon produzidos
,
Pocrn avia dicho en fus rimas S on. S. Amor que alli con mayor fineza. De curiofidad pedimos a
o gejio umano na alma f/rríyí. Imitado aTercnc. losaficionados a ella vcanaqlla divina oÁ..6Aa
en la fc. ?.dclac. i. de And. Scriptailla diéia E nucítroPoetaaeíle propoíito: i nosdeveránuu
funtin animo Chryjidis de Giycerio. Pindaro o- regalo ,filaentiendcn :en laeít.i. dizeafsi (ha-
- limp.od. 10. in princip. Archeftratifiliiimquo bi ando dei aufente concl pcnfamiento en la a-
hcorum mentis mea fcriptiis ejl. BemboSon.8. nada.)
C/;"'/(5,c^í-. Gia di lei fcritto nel core Pêro el ver. E là vè do que hufca o natural,
fo es derechamence de Petrarca Son. '^.l/nome A gra(:a, a viva cor,
cbenel cormefcrifeamore. Y nneílro Poeta fo- Noutra ejpecie melhor que a torporal.
beranamére en fus rim-od. 6 .por toda ella funda Porque en aqnellafuerte dever con los ojos dei
altos concetos fobre eflo de tcnerdibuxadacnla alma, fc vè cafi fola la parte divina, la humana i
Qtíi hl rayo Ja divina ftr mo/ura, Vicndo cl vif jo, i cnerdo padre que refpeca, que
Qrjs na alma imfrimti efora rcvurbera .
pondera el murmurar dei pucblo, i lafunraíia dei
Voy adclancc , aísi como pucdc, con la cxpli- bijo.quc no queria cafaríejvéJidoaaqiiellas ena-
cacion.DixoenlacA.paííada, que Incs aufcn- moradas cOraiVzns,! aquei fino amor Corre cn :
pagada: dcmancra, q prefencc fchallavaglorio- que por ter taiCS fueííen deitados , pretendidos i
pUvan cl dolor de no polTeerla, con la ícgundad Q fQjit tudo enfim, tupstro amor, d:'Jpretas,q:m
d^averladepoíTeer. Yobicn vco , qucno lo he
do humgeftofi.ave tejògeiía. En la eit. vltm. di-
fabido dezir. Sean, pues, efto fenas de mudo pa- rá, que contracto no ay reparo ello es afsij : i
Aufonio Epiltol. 2<^.Õu,i amant , ipji fibijomniã mofura (dizt la tr^dicion , i hiflorias ) podia fcr
iluftracion de
fingunt. Pcro parte delta elt. fue Princcfâdelâs nnigeresde futicmpo.La vcrdad
aqucl tambien tierno lugar de GarcilaíTo egl. i.
facada cn limpio cn efta matéria , es que li una
Con vucftrafoleAai mt recreava^ D muger hcrmola de veras, fueíTc de veras cutrda,
Donde conduUefueno repofava; i pura, no huvieracn lahumanidad mayor teío-
O con el penfamicnto dijcurria. ro, para fer defeado. Pêro cordura, belicza jun- 1
Vendo citas namoradas cftranhezas, ta fé, pureza* no péfada cn liigeto hermofo, co-
i
o murn^urai do povo, e a fantafía que fi cila no fucra , eí los huvicra roto con tan-
do filho, que cafarfc nam queria: tas ocaíiones pues con muchas menos Io fiicleii
;
de qiic íé yè ^ que íiiina miijíer hcrmofa íiipiera guiercn :porque Ines nohuyò de la muerre, la-
MÍãr defla pracia, o veneno de ias aliiia!;,con cor- A bicndoa:c feia íoiicitavau; Pedro noolvicò i
te, porno fabcrlo hazer, negocia grandes infâ- la f: agua c<-bra furrça çlUiego rociado con agua,
mias: i lo pcor es que vive contenta con dias^co- la cobro aci el amoroío rociado có fangre con : i
mo li fiieran rrinnfos glorii fos. m\s propiedad: porque fiendo ia langrecl fuego
PayJeJudo.RçCpcto de lo pafTado , dei dy-
5" i dei cucrpo, como tambien cl Poeta lo enfefia en
íêo>de cue los vaíTallos cílnvieííc.i fatisfechos Jaeft.3p.dei c.4.nofoiofucefto echarcn cl fue-
<kl eftado dei Príncipe : que en lo dcmas deíla go leiía, fino fuego en el fuego: i cahficòfe con
accion n;iigun feio moftrò el Rcy. ei cafiigo , que et Rey diò a los matadores , que
í Fanta fia. Enla eftan.86.dcl c 8. fuc quemarlos porque como clUva licnodc tã-
:
per ihe tirar o íiiho que tem prefo; efpada (i^c. Co-^
% Q^ifit^or confentio que a. 1
credo co^ofangue foda morte indina, mo ei K-y fue vcrdaderamente valerofo, i de fref
co lo moftrò muchoen la dei Salado, matáJo in-
matar do firme amor o togo accfo. finitos Motos, admirafee! P.de qquienafsi avia
Qual furor coníentioq a clpada fina, ufadodelaefpada, vinicflea-^ora àuíar delta cn
que pode fuftentar o grande pefo elcucllode una muger inocente, i llama furor
aellajccion, o locura para mejor dez r lo : i
ra,creyendo matar el encédido fiieoo dei fir- de Virgil. quãdo íe vià defenibaynar la eípada
me amor, f. Luncntc con la fangredeia indigna de Eneas(iifada folaniente a ma;%r Gricgoi) pA-
mncrte. Qnal furor confintiò, que la filia cfpada, ra maçar la bclla Dido.
de Inês, ya que no dela afie ion- NoeOoy ncor- At te, qíiiafcemina, rebar
indigna m^-
^ Crendo co 'ofíinguejò da morte
CXXIV.
t Ar dofirme amor ofogoãcefo. Bariaíe el Poeta Traziam a os hornficos a]gozc$>
dei Rcy,i de aqnellos que aconlejaron ei\a mner.
ante oRcy jâ n-ovido apicdade^
te,, porremediodelalibertaddcl Principe- por-
tc de amor, enqnc ard-;-.n lasdos almas, actidie- filias, i ferozes razones lo [Kríuadio a la cru-
ron con fingie» para extinguirlc, i nolccxiin- da muerte. Eila, Incs, con tnltes, 1 piadoíai vo-
zes
i8S L V S l A D A ^6
2es nacidas folamente de la mázill?., i folcdad de
A 1 Nes levantado a! ciclo con lagrimas los piado-
Al Príncipe, hijosque dcxava, i que U laihipa. *^ i losojos Cios cjos , porque las manos le elta-
i
(cílòes Aigozfs) traiana iiics delãce de! Rcy,i dolcr de vcrlos quedar Inicrfanos, ai An como
tleii viciiGuU lespiau^, de n'.anciz> qtie dcícò tierna madre-, afsi dixoparad abuelocruel,
no mataria pc-ique aqucUahermorura inocente
:
^ Parao ceOcrJftalinO' Parece a algunos, que
le iiizo caer de las inanos ia ira que le avia hecho criítaiinoaqui es fuílento, o redundância vicio-
piodiiiir aqiieilos barbirns Cor.fejeros. Peio fa porque no era ticmpo efle de dar epíteto fc-
:
bolvicndolo-s a oir , coníintio que la maralíen. mejãte ai cielo > que fuera mt jor no darle aigu-
i
Ellaenaquel trace, nofmtia la ninerte, íinria fo- nojcomo hizo Virgilio cn el iugar que iuego
lo U auíencia eterna que hazia de Ai amigo efpo- c traeremoà ji cl Poeta imita claramente. Será
fo, idefushijos. aísi:no Io conrradigo muclio : porque es poço
^ Míts o povo com falfas raz. ^c. Boi vera criinenefre paraquitatle la corona. Dirè folo
eflo en la eít. i p. 1 en ambos luga,res pinça do que mr parece no aveilo dicho cl Poeta fin aten-
a
ílamenteci pucblo.liamldole falfo, feroz, per- i
cion que fue fu intento moftrar , que Incs pu-
: i
tinaz: m?fiasdemalabeftia,comoel es, i como lo los ojos cn ei cielo nono, que fe ilama criica-
tal le trato Virgil. En. i . diziendo Arreéitfque
:
1 no por las aguas que tiene cn cuyaformacion,
,
nr, qneesoir con lasorejis cicAis. Pcroaqui no fuíienri .liU. Diremos agora, quec! Poeta qnifb,
fueel pucblotan culpado cn p,eneraI,ccmoaqMe- que í rí-s con aquel cielo de íu vifta iieno de iiá-
llos Cavallcros,enparticiiiarenemigos dei Prin to, el qual era de cclcfteamor, poiqueyaei íuyo
cipe , de D. Ines, i de iu fortuna , de ia q lie-
1 i
nof-alafcivo, obligalTea Dios,de modo que mo
tc.ddel Rcy.idel Rcyno;deque fucroaprincipa- ^ ftraíli' por e! eneftc trace fingularmenteíu poder»
vozes triltes, i pias,conqne fcqucxarà luego, yo que el Poeta los crae a cftc acto.
de la magoa, i laudade , con que fe hallava, i te- ^ Os olhos, porque, ^c. Efta rcpctlcíon , que
mia, toca a ia magoa el partodelatriíleza, ia ia pinta el edado , d; ípierra la lallima , es la figu-
i
rarmc cl dezirlo cada vez que lo hazc, o citar mu gura fecftiende a cafi diferentes términos. Mas
chás el lugar en que lo liiziere dexadoeíTo, eAaesuna fcliznicnte lograda imi-
cxxv. P
tacion de Virgílio, defcrivieiído a Caííandra en
Paraoccocrlftalino alevantanáo taleftado j lib. 2. (tarnbien lodixoen Ai Ciris,
vcafe.)
com lagrimas os olhos piadofosj
jid ccelum tendens ardentta luminafrrftra,
os olhos;porq as ma5s lhe citava atã- Lumina,nam teneras arcebant vincula palma,
B.TafTo Florid.c.2.
hum dos daros rnlniftros rigurofos.^do Egli occhia luifidolc emente volfc:
EdefDoisnos mlninos atentando, Gli occhlonde, c^. Ovid. Met.4. ticne fe-
que tã queridos tinh j, e tam mimofes, mcjancc coníideracion con Andromaca prcla,de-
feandocubrir iosojos con las manos ai ver que
cuia oi findâdc como mãy temia, Pcrfeo la via dcfnuda. M
anibvfqns niodtjios
para o Avo cruel afã dszia. Celajfei vultusjínon religatafuijfct.
18; CANTO IIT. i88
v; E ãrfpoh r,3s '.ntn'n?s atentando . que tam \7.nsturaleja <}iç(âc A; nacin icr.rc: i cn la? agrcH.
qrtridostinha.i tXTj m:/mfos. Q^ien no íc v.n- A Pes .1VCS que tienenci nen:c foio cn Ias aéreas ta
cc ai Uantoq lãlolcccítos vcrfosj o na es huina pin^s vio Jagér': rf.-acrpii.dad con pequenas cria
no, o no las cntienJc. Veafc cl artificio, con que tur.is,conolo mo(K.íron con ia m.\dre de Nino,
dizeentalorafion cilas doscofas: una que re- i con loí h^rmanos, que cd:ficaron 3 Roma ; o ni
ni:ndo los oJDs pueftos cn el ci:b , bazãrlolos, i que ticnps de humano el pccho, el fcmbiaute (íi i
clavoloscnlos ticrnoshijos que tenia dciaiirc, a cafo CS de liTirriano m.>.r3r una donzclía fiaca , t
otra el llamarlos t^n queridos , t3.n mimcfos, i ftn f.ierça. Tolo por tencr fíigeto el coraccn aquiê
c)ue hazc mas terribie la accion de mirarlos en la fiipo ve ccrla) ren rcfprto a cftas criaturilias»
horrenda dcfpidida. Cicrtamente, Ovidio efcri- pucs no le ricncs a !a elcura mncrte dellá ; mueva
vio con la alma coda fcnridifsima aquela elegia ta fu piedad , la mia, ya que no te irueve la cul-
i
ftardo de Alonfo Xl.de Caftilla, i proceáen def- losllamados cultos, que juzgan a baxeza cfte
tos três hijos iluftrifsimas calas de Efpaní; otro diminutivo: i lucgo ies moftrarcmos quan mal lo
hijo tuvicron Pedro, i Incs ; el qual fe llamò A- juzsiin,
loiífo.queera ya niuerto, quando mataron a Çw «ff
Como eom a mc.y dt Nino ja mojiraram Sz-
maurr. En nueftro Epitomc de ia hiftoriaPurtu- miramisjfuela madre de Nmo:inrignc,i notctia
çjefa fe pucdcn ver los fucciíos de D.Inc* , fus i Rcyna de Afsirios. Di cl Poeta a entender , que
hijos en ias ridas dei Rcy don Pedro, dou Fer- i la criaron palomas ; de que no hallamos noticia.
nando ,idon luan I. Hallamoíla folamsnte, de que palomas ampolla-
^Cvja orfindads como may íí/w/;1. Temia Inrs ronaqucl huebo, de quefaiiolaDiofa Aísiria.co
el ver quedar fus Ir.jos lin padics-.porque
elia mo mo os mol^ramos fobre la cíc. 3 j.del c. i. No fa-
ria, i fiU cnemigosqucdavanen cl mundo, i no Q bemos fi cl Poeta confunde efto : aunquc vulgar-
adcvinavaque fa Paincipc avia de (cr conftancc mente ií dize, criaron palomis a Semiramis. Pe
m (n amor. roenDiodoroSicuIolib.j. No hallamos, íino
f ^t;òfr«r/.Iuílocpitetoâ! abuelode ^que- que fueron cierras aves, íin cfpecificar el género:
Jlos niiios , que era el Rsy que
a la verdaá tac
: aunque otrcs Autores dizé, que el dize palomas:
crurl : i de IJravo
clTo fíicna el titulo, que Ic diò i fc infiere dei nombre Semiramis, que en lengu.i
el tie!npo;i de ias ficras Io es propio cl de bravas: Siriaca vale paloma, fcgun lo ticneluan de Vi-
i quando cl Rey no huvicra cometido ocra crucl- terbo íbbre Berofo. Veafe un lugr,r de Pierio Va
dad.íino clta.baftava cila para calificarrela. Jer.aqueirà fobre Ia eit. 53, dele. 7. Lucgo dare-
CXXVí. mos otra razon que pudo aver pari
,
dczirfe , que
Sc j.i nas brutas feras, cuja mente pa'oinas la criaron.
^ E com 6 firmais qtn Roma edificaram- Ro-
natura fez cruel de naclmento; mu)o, i Remo, de quien fingicron los Romanos,
c nas ?ivesagrcíles, que fomente que los avia criado una loba; cofa vulganlsima.
No averiguamos agora fi fuc pofsible que palo-
nas rapinas aeriastcmo intento: inas,oo:rasavcs crialTcn ima nina , i una loba
Com pequenas crianças vio a gente, dos ninos porque para entenderei Poeta, cíl»
;
ron)una Cierva.-. ifemcjátcs , qiiedcxo : i a Ai cn ^ Rey para rcndirie , que cila no fe enamoro Ç\nò ,
eftos dospndohaicr lo initmoii li noio lúzofquc qnc fue vencida con \x^. porfias de tal Principc: i
yo no pretendo que ludie !o cca, cvcyeiulo íolo, tambié por ;io moltrar, que una ninger de fus reí-
que niicílra Ignorância nos dificulta mixhas co- pctos fcrir.di,. iiccramenrc que fi^lo por c!^o
t i
fas) podemos entender qnc de aver Scniuamis merecia jicrdon. Pcrò fi Jicy con todo no quifo
tcnido cn íu nincz por ordinário liillcco p3'onus, nfarconelia de loqticun juezcou un am;ue,pucs
obiendcfcrlarciva,comocllas, ic inrroJnxocl tcnicndo cnlpa, por la qual merecia penas, mo fc
dez;r,qiicfueron ínsamas;porque ias colhinibrcs las dio, ziédo, qucnoic las podia dar maycres,
1
como fuelc dczirfc, fc beven en la Iccl.c. l de Rc^ que las que it diria cl amor , que Ic dcxava con
i
mo, i Rómulo, que de avcrios criado miíi miigcr vida,p.ira qncpn-ilgiiictT^íen fus aiu.-ns, porque
pul)lica, fe dixoqnc los ania cnado una ioba: el amor proliguiria en fus tormentos.
porqne las tales fe fuclen Uamar lobas en Latin, S" O cora:a!-/i. Vcvs aqui aparece que elcora- .
i lupanar fuvivicnda: comy lo confidcraron ya çon CS ei/Ví--:;o,coa q^c tcuccio ia cil. 1 20. como
machos curiofos: fi bicn no fcr.i menor prodiçio, o alli os cxpiiquè : qucalii vivia fa a-nado Prín-
i
que los criafleunatal mugcr, que nnaral beiiiat cipe. I bien, porque e) coraçones la vida dei cuer
porque cn tales bcfti<is no ay mis hereza , qua en po: clamado la dei cor.iç-)nd;l amante: por ef-
i
tales mugeres. De Abidis,digo , quo tambicu de lo aJgLina', imagencs ác Cupido ticnen en Ia mi-
fcrmuyligero , fepudo originar eldezir,lc crio no un coraçjn ardicndi-».
uaacicrva. Ç Soube venceiU. A'ucÍe a que el Princípe I3
cxxvir. amo ra iro, que lé defp'isr, con eihá que a ta! ma
O tu>q tês dc humano o gefto,e o peito do de faber cl aniar,no podia eila íaber Iiuir;i ca-
nfíca ia cordura con que fc entrego ai amor , lia
'
5[ Sòpor terfoiietio
o coracam a cjjtemfuube i,<e Moftra la r/ioglie Ic mammcUeti ilpetto,
cell.i. <-on gtan c'.:ydado uize alsi mollrando.il : Lc cune>e if-gíi-,e ti maritalfuo letto.
Dan,
,
JM-is rièrno'; q cmbian a. una dama, en vez cie ren- Huc ir:ti::vielu^r-,nírooJhi:í jy.tfr.de teveUca.
dirlc cl alnu có !a dtilçiira ; It pi^eden lioil;>.-.r , i 3 le deve advertir, q todos dixeron có eaosdimi.
efcózer el oldo có la alpcrcza ^dÍ7o í:.no fcii da- ?--itivos en fus perluha^Síq es n^ucho más: porque
inasqradLiadiscn Doctoras de la llanudacnlni- ni'tTtro P.lo díke aiV.ii en !í. de r.na dama,! madre
ri)cõvlcnan2lg'.mos h;g.ircs biâdifsnno-ç de ivjcf- có liijos vielante,i co la elpada pucOa Uhx^t cl ene
tro P. tcniemlolcs-jor dcfcuydo».; ^ezasjavií i m l]f^,adontiecI micdo,i clamor hahiariá mal, fi na
doellosfidfípnr vernra hijosdc fMniayor cuyJa- h-jWaflenaísi.Vcgá aporalos Italianos, a qf.ien
do,i fcbcrauiaeii el dezir; i cite es ;!iiodclios,di- i:o podemos neçsr macr.ria por la antiguedadjfsa
ziencio.q cr.yo macho qilindo d:::o: C/mcinhast prjmcro Paníllo Salíu có fu Lcgiadrett.^i, q irá en
Ics moUrarémos , q itihe de crpiririi iti-.y p.-cn ci B iac.S2.dcl o.9,B. TaíTo (que de grades ingcnios
iq nodi/.>-rtr';i en tal^s aíío'-. Vf^ande los Ciric- fe ilevò c! titulo de cultc}\mad.c. ic
?ns,Ia doiiçndofedp hiHarfe fi>laal
l'uc;iiii. S-ifo, E cof!tJ iomefí'. tratto n?l rio
í^eípertar en a'ta 'i lanc.v rrtd:a '•j'r,'Í:}'C. Ip-
'Che: L* a:,i.itoj7gii-vcUr.o ;7 di che r.ncque.
fr. vero Abfol.i cub) n^ljllia. I aun?^ a t;i>uos de a- Parecia qbiltava dezir dcfte nino.qucieccharoii
q-:cllosq;5ceícr:vcn G;: g^er. fii caía,! nolofa- a morir el dia cjnacfo pcrò por enternecer màs,
:
ben leer fiicra delia, nos aivirticr ó c; en ei Gric,. shid)ò,hi/ito: ienel 2 j. pintando la genti! bcile»
go no avia c\,niifell(i, conociô ei crad-.lror adver- 2a de una fenora, Amcnfettà Dea t por enterne-
tido qtie alli hatia , imaqen de lo tierno de acnc- ccrniàsconcl dimmunvo 1 1 otroli^nar íuyo que
l-.t pciia aqiiel diniinittivo. AiiacrcOiKc pin-ati- dcxamos eirado pari aqri enlae. j^.dei i.Ét • c
roexan-.inar^ vent^ande los Latinos. Scaligero eflilojUÍa mil vezes diminutivos Icnirjantcs: i a!-
iíoeu.par. i .mnrit ndofelc un irijo, i fienuo ii^nní gunas no cn caí(>s táapiecados como cflc de xv.ii
de Critica .accerrima. troy.Traygam.osunajnoen nifios como aqui, íl
Céiitfs ver.crc, nrrvl,tene/li nocn un.-\niu!^cr cabal. Ponca labclla Armida
Turba mu/h;\i populipufiHh Ò'C' dri.inte Cvi tirfrcdo, i por defcrivirla tiernamcn-
C tulo cn aqniíi inavifumo Ep'talam;o; FloridH re, cmbarai.ada de vergonçofa , por fer una doif-
úpfep'ur,lt:Lvn:\ vealoel cufiofo.qne todociH ile zeila pucftaa los oios de iin Princnc militar, (h-
no de dimãiiítivos.por
_.,,„.-,cxprcllãr có cilos propios
r
zecnlacíbncia ^8. de! cant. 4.rí';gí'^.ví?/í/;j;j<f
i
Li ocaíion dulceítierna,! rei'alada;i otro tattto en V>fjccea parola. De modo, que por enternecer úi
cl paríaro de Lcsbia. Però no paliemos cn filen- xo, vergon'0U:% , la alteza , cultura , i fcuçridad
cio U11 ln;.T'arih l.icircnnfpcfía, ^jtavc.i fancaele- perpetua de Torquato. Agora los que fabenmâ*:
pancia de S.Garan;mo,ercr,iv é.io a Paula, muer que el , que Camoens , como (e vc de as obr.Tsi
ta fu ticrna hir.i, epiíl, 2 5. Qj^h cnim Jiccis ocuíis m.iyores que facan a publ'Co,quedarian muy vcr-
rícorãcl ur vigi^ti nvKoru ado! efí ent u' !í .{:Sf'c . C:i goii(jforillo«,íi dixc.Tcn , vergonzof.Uc, peníand';,
finciun*. corpiífcnlufehriu ariof' é.veoq:-!e7'etí G t- qne por ciloperdcrian la corona de Poetas: ípor
ronmio Vida en los inocétes: 5mííC xArmulisflof eito no la g;inan, porque no lo íabcn dezir a ticnt»
xuliccshjliú. Eito Sp.irciano cn !a vula de; Empe- po. Qjierenlovcraun màs?Pues fepanque el
rador Adriano rc/lere, qeHando e' eípirando,di^ mirino Torquato parecieudolcque cncílepoe-
,
xo llibiro eftos vcrlos,eiK?rr.ecicador2 con fu ai- p ma ccnia algunas cofas humildes , intento mcjo-
fna,qiie fe aoarcava de fu cuccp'^: rarlccncl otroqje liam :,I3 Connuiftata: a?ien i
aí qiieJa ai principio deftc verfo. Qnc me dizen, antccedcnte)no era yerro merecedor de pena ai-
pacs,reóoresculcirsimo?^Q!^e han tledcziííNa- guna.quanco mis mortal,
da.nada.l afsi baften eftos rak s teltipos cii favor ff Poemme emperp:t.^c. Sobre eí primer ver
ds Luís de Camoés.táto porque crecmos que c- ío de la el;.r!;7,iii'--iicc,q(ie coiicinua cfle peníamic-
Uos fupieroii mis que quieii le c«nfur:iComo por to, vereis las imicícior.cs.
queel nohameiícftcrpadrinos. %
Njí Scitiafria,oulà na Lybia ard-^c. Vir
*[ AI ovate a piedade, é-c. El Inçar de Virgil.q gii.Egl.i.
Síi c^uzdi: Site nulia movet.çj^c. Ei granTafl-) Li At nos hincaiti f:tic7itts ibimos Afros,
ber. c.y.e. i 5. eii boca de Erminia alcançada de Pars Scjftbiamque,<^c Es )a Scic.a Kcgió Se-
niiferable forciina,liabiando con un vicjo. D técrioual ainplifsima, dividida en dos partes ma-
De le miferie mie^pietà ti mova, yores, tomado laScitia.i la Sarmaci.i por unamif
Veafcen ellcUigaraHcrrera, que trae r.fos de macnqt;c Ines tenia a Pedro, ide la devociódcr
JLiKano- Ca.-itco,Poiusno, Gcronimo F-ilcto , i llacon el.- Creemos qucaun mejor que Virgílio,
Pedro GoníCí. Es fobrrU .'Lieg.i.foU 77J, qyo a qaicn fia du:ia imitò : Reliqui.is Dattaum at' ,
no los copio, porque doy a cida uno io q es fiiyo, queií^mitís AchilUs. I como relíquias Con cabal-
i «o vendo loq no es mio Dizc Incs en cilas pof- mente unas pequenas partes en que le ponc lacf-
trera? razones, iriKtuai Key 4'5 tr"-^'^'^^'-'*''" timadel todo de que cilas falieron, lncs,expucr-
rctfidefticrroparatiTas Regiones inhabitables, ta a perder fu amado, fe contenta con que fe le có
y^ por ard entes, ya nor friaç,adódc cfpcra lullar ceda cl ir a deílos pedaços dei, q for»
fer relicário
míspiedadcnfícras de laqhallòon hóbrc5(quie fus hijosii en tdadque unos Te CiíClgan dcl cue-
,
ha!!ar en las ficrás, i;> que no IuI!o en los Iióbres, fe los quitsron de dcIance,o por qaitarle la parte
de rcrpen a ia hvmanidad. Lo que era paíTado en de lapenadedexarlos vicndolos, o porque vicn-
Ai^iadna , h.T7'"fl Poeta f'.r"roen Ines; Ovid. e- dolos c! Rry no fe ablandaíle. Bien parece imita
pift. a T-:ho: Mitius inverti, qiío» te^enus omne do mncho de todo cllo de BcrnardoTaíTo Amad.
fer(n-:i'iw:qv\t dcaqui es u imitacion. Hl Tartblia C.7 S.bablando Lucina con la Maga Lucrina,i pi
zt dczrr r.-incjanienicnrc a Aríriída pnelb có giã díciídolc diferentes gracias cn otro citado mifc-
dcrjT^ií^í"; delantf de G.>f:cd >, €.4.6.7 1. rable con ina híjadelanto.
Fo^-íí! Ucefpcrat' cbc il mio eordoglio Jui m ' allevero U
fanciullitu
Chi te nor. rnfjffe.il rco Tiyannopieghi} LJ Solo conforto e refrigério) miot
Poniendo el Tir.mo por las fieras con í^ran nro- In qutlia vi ta mi/era, e mefiuinat
pted.ifí. í cl eh^iraqiií los Leonês, Tigres f(iea
i Per crudetíj dilpadre inico,e rio:
-imitacion de E-iiropa(por no perder ia belleza.co Cbeuu Leon eriuio,^t. En invencion, en pen-
mo I n?? por n,') prrder !a vida, o el amor de fu *- f2micnto,í a;in palabras.
tnado có la mup!T.t) en Glacio ode ig.dcl lib. j. ^ Damíiytrijlc. Notenfe bien Ias vozes con
~-— Vrinamintei' errem qite hazc t! P. que Dona Ines fenczca fu oraciô,
Ní:df teores Áíay tripé, que ambas a dos parece que conlaa-
Aatequam íisrpis í»aciej drcenteit pudczade aquelhs iih entranpor las entranas:i
Occupel m.ilas:tener'ieqtfeji:ccus me hazen venir a la memoria aqiiclla palabra re-
Dcfl latprtd.t-fpeciúfa. qtisro petida de Chriítocn cl mayoraprictoal tiempf)
Pãfccre tigreis. de cipirar, Eloi, í/o/, ç^f. penetrado eíTos cinlos
Bien efcondidacftava ia imiracion: bíen clara os p con la agudeza de aquclúis letras fcntidifsimas.
Jadexaniosialabad ai alcifsrmo Poeta. Yo reconozcoladiflancii, apuntofolamcnte la
^\ Na fUtelle por quem mouro, Indicioíiísimt femcjança: i bolviendo a micftras letras humanas
mente no íc nombra : iiCsi dixo mas tierna i pia- digo, que con eflc cuydado de nue firo Poeta fe-
doramen:e,Píáro,que cfle era aqncl por quien la neciô GarcilaflR) aquel tiernifsimo Soneto: O
matavan, por quien ella queria morir , fino deP
i dulces prendas, (^c. con la voz, triftes^í fus confo
Icara la vida por no perder los deíleos dcamarle: njnresqiieie precedieron:! nucltro P. aiiad.ocl
i para no perderlos fe la pide. j3írfy,por vcncerlcya que le imítâva.'porq a quíé
5f Criarey. Ertos con Tonantes íc ha de creer
, ^
lo entiéda, no es crcibic lo muchoq la légua Por
fueronufados aqui de induftria: porq tieneaquel tuguefa dcviò eftudiar, quando por madre d-'xo
fy çran conveniência con la exprefsion dei doloi may: porque noavicndo cofa mas tierna, que una
coíique fchailava IneSyhazicndo la agudeza i ió- madre con fushijos , no sê yo que palabra pudo
gicuQdcaqaeIlarylaba> q parece no íe acaba de rae;or fcrirnagcn uc una madrcjouc mHy.
Tomo 2. Cg a CXXX.
.
^97 L F S I A D A I5>8
Arrancam das eípadas de açc fir.o, brada antes qtic torcida en las rcafinncs q fe ofre
cen de deícubrir lu fineza. Veafc lo q puede tocar
os que por bem tal fcyto ali pregoam.
acflode lodíclíoen la e.<5y.dclc. i.J agora pruc
Cõtra hua dama, ò peytos carniceyios vo con cl miírvio P.q para cl lo milnio es azero,
<]
ferozes vos moitrays,c Cavaleyioi? T) hicrro.-porc| (Isniãdo aqui azero a la efpada.la lia
ma hierro en ia e. 2(5. dcl c.ó.Frrro albea,c\ alii fe
Rcy movitlo de pahbras que entÍL-nde elpada agena;afsien la c 5^. dele. ro.
YA benigno el
ver con las palabras de Tnrno , para 110 macarle. Cotra hua dama o pcyt .(^c. Proíígue
^ bur la
tara Virgílio, tal vezíe cracmos primero qa Ho fuaden, q es hecho de Cavulcros aqiiel corra vna
mero.Però crpyédo,q no le I.aliò iegiuido Uia. i. muger? Arioílo afíi 0.^5. en perf jna de V lania,
quádo todos los Griegos oyendo las laílimas dei refpódiendoa unos Caval'oros,q loainiaró con-
Sacerdote Crifes, q pidia in híja.conientian eii
q
tra la bel la Bradamê:c':Cõíí'.r zoia dcnauotra '.or
no le llama benigno porque !o tueffe, fino porque las lamenticiones dela madre allá.
todavia fe inclino fu fierezaa !a ben'gnídad, vicn ^ Carniccyros .'^xç.zléíxo el P. con eíla voz en-
do la inocência de lnes,i oyédo futiraiabras, por vilecer aqilí sCavalleros cn tal 3cció;i có el mif-
eflb diic ; Benino movido das palabras , i eftuvo moiiiréco les Ilamo.-í^^^í^ZfjCvale verdugos) en (a
refuelto a perdonarla. e. I ^ 2.i en !a íiguiére,irz//«/:i juramente lo hizo,
porcj luegoavia de cóparar encííí^jtra eft. D. Inês
^ Movfdo das palabras que otnagoam, Vcafe matadores dere
a que tiépo uso el stx\iO-,magoam^<\ parece muef- a una ovtjo;i losauinules fieros
tra ai Rey llagado de laftima: expreflía el P. das
i
fes,re llamá carniceros.Declat-a''e el P. en la eft.
palabras-,\>ox cnfenarnos, que con efludio particu ; j 2 .diziédo;^? encarni :avu fervidos s ircfoi: To
lar uso de alc^uuas en efta oracion de Inês, podc- do acció de Heras (obre ganadolu;m!lrie, liuv-ie- 1
rofas a encrarfe por las cntranas, que no folamen fenfa, como era Inês para ellos.l afsi laben poço
re por los oídoi.i algunas delias hemos pondera- E iifar de las palabras a tiépo los melindroios , que
quia iniitacionde Ovid. Met. i ?. en la muerte general el pueblo quié mato a Inês, líno elT^s Ca
de Poiiííena-.pcr-ien contrario, pcrq Uoravâ allà valleros, q fe incluyé en eíTe puebioC^ ó diferencia
piadofa la mncrtc i acà pediala ii;exorable At
, : de plebe)'^ diximos enia e. 1 24. i acaba de dcfcu
populus lacrvyi^i i,quas illa tenebat,non tenet. brirlo en la i ^6.i efto tábic hie por envílccjrlos;
^ Efeu de/fino que deftaforte o quis. B. TaíTo dãdoâ entéder,q fu animo no era de Cav.illeros,
"Florid c. 10, Ma
no cojente iafuafòrtefella,^c. fino rauy de gentualla popular, de la qual íon pro-
lacfl.fioiiicure,
hablãdo de las madres ai coger cl aliento de los
hijos que efpiravá: Matres mifcra- per noB. ç^c.
^Qnal centra a lindat/ioca Policenâ,í^c.E\ P.
tràca cóparacion la muortt laítimofa delabcUa ^^(ffwiow^fff.Queenloquece; porque Hc-
Policena, có efta de Ines ajtiftadifsimaméce.Fne
cuba en ia muerce de fu hija hablávra, i uifcurria,
Policena hija de Priamo, i Hecuba reparadores como loca de dolor. Veaíe Ovidio.
de Ilio.oTroya: eftido Acliilescapiciilado con CXXXII.
ejla le mato Paris;i dizcn Ias fabulas q defpues a- C Tais contra Inesosbrutos matadores,
pareriò fii alma a aIgunos:pidiédo,q le embiaísé
no colo de alabaítro, que foftinha
ai otro mundo Ai efpofa (liaziendofe el embès de
Orfeo,q fuea facar dcalld lafiiya)i Pirro hijo de as obras com q amor matou de amores
Achiles la dcqollò fobrc (u fepnlcro.para embiar a aquelleque defpois a ftz Rainha:
feia. En Ovid.Mec. ihallareys efto dilatado. I
^ •
mente eraantes códenacióq amor: íi era amor, i E en matar a Ines: elío vale a^ora aqui el Brutos.
i
2ZI L r S I A DA 21X
colunas de alab^flro íicnrc fcn furiCro cie maqiii-
CXXXIII
jh-ishcrmoías (i:-.lh por coluna ccíi. de ia ncnio A R^ry, n,,J.-,, f.\^,
P'iacras, O bo.^ Aoixa^ Ar.a
da vlíta ddtes
ia cabeça de Incs elh cl cudlo)S"nec.Tic.Cu.4.
ImniAne teSiúrn cuius auraias trabes teus reyosaparraraquclJc dia-
Varijs columnx no biles macidisftrunt. como da leva meia de TitTtes, (mia.
La imitjcioii es de Garcilallb Eq. i
T>o la coimnna, qucel dcraclo techo quando os íi hos pormao de Atíeuco-
ConpreJnncion çra cioJaJ„/lcnia. VosjO côncavos vaUs quepudeftes
JLlorandoa£lilaii)uerta. i ambicn luieleaq'.!; Is
tinta de Ariotto canto zç.Chedeíbd
a voz extrema ouvir da boca fria-
capogia d'
more albergo , é'C. Q^iando Rodonionic ma- o nomedoíeuPedroquelheouvifics
to ailabeiia. Tiene mas otro rniilerio aqni
la por muito grande efpaço repetiíics.
voz Co/í; : Porque es tradicion, quedona Incr,
tema el cucllo muyhermofo-.í por
cíTcntre rn- B r> t r o.
das las perfetas panes de fu hcrmofura era
7'" í, llu'ta íi. ^ c
'^''''' ^"^">'«^ ^' '-^
'fa'^' '"'??"''
^-'^^ '- ''^^ií^e con la
guiar aquella , L,e
que vulgarmente
vul..rme.
.
era IJamada la ' ^"l^"' ^^?^T''
cruel meia deTiftes^quado por mano
^'^'.
dei cnello de Garca.. I afsi queda diziendo deAtreo co
el Poe- mia los hijos.Vos,o côncavos vallcs que pndiftcs
ta por comiíetacion grande:
Alii , ailicnaque-
i.a parte de belíeza ti oirlaeftrcmavozdelafriaboca, típetitles por
celebrada fe atrcvieron a-
^ucllos brntos, o fieras a cortar muy gra eípacio cl nobre de fu Pedro q ie oiftcs.
con fus covar-
des hierros : En el original
anciguoon vez de
f Bempudejias,v Soly^c.Oy\áMtt.^.So!irj'e
Collo de alabajlro , dezia hcumfugit. Em otra ociilion horrenda. En ia pio-
Marmórea colzna.
:
pia Séneca Thieft, ac.4.
X quitolo el Poeta por fuavifar.para
qneap.pn- O Ph
dan modernos a no endurecer lo
los íhepatiens.,fugeris relroiicct
que diz-n. Medioqiie ruptt m rnerferis ccelo dicm
Aísi lo obro tabien en fus rimas
cacion i .adon- Mas
de aviendo djcho, tambien por c!
cuello a m-ir-
^ Sero ncciãi/ii.luegoabaxo.
Tnorea coluna áixo defpucs
,
^ DeftesÁ^x a dezir-^nal intencionados , ínu-
t]
, O colo de cri/ial.
:
manosjde ânimos viles-imit.^do a Orac. Sat.io
el
^ De alabajlro.
P. llama alabaílro a qualquier
Sobre la propr-edad, con que
lib. I. cjerdcr,.-'KÍo dei mal Poeti
a Dcmctrjo-
miembro cadi- Ti ermogíncs^.mqu.im legii, nec.ue Simius
do de una da.ma fe vea lo que diremos Qo-
46. dei canto <í.
fobrc a c. mo li dix-era (cite Simio) eílç mfeníato ,1ift]. .aq^/el.
en dos Ji gares tiene cl propio fer.tido ep! i .lib.2!
DealabaJ)9. Sobre Ia píedad,coii que e!
*!i
Ille Charilus.l fat.j.Iib. j .///^ rí:?e.V/«.r.
i^csta llama alabaílro a qualquiermiembró moteja'-
can- do a uno de Poeta malo,i ai otro de eiifadoíóanu-
diuo de una dama fe vea lo que
dirimos fobre la como
fico, fon por la mayor parte CF.firodos. Aiax
elt.40.delc.(í.
dcfeltini.ido con el modode hablar aVlifesen-
^^'f^ypoisa/ez Rainha Afsífenecio la •
O vid. Met. I J
,
Quarta ego Martifsrcxi,
clt. 1 1 8. Aqui CS par jfrafis
de Pedro. Inque aae V2ho,tantum vai et ifte loque do.
IT^-f efp^dzí banhando, c ar brancasJíores.Du- D EJ P clhf5.78.i.ieic.j. i 5' j. dei 6. Mo" es ter-
damos íi las flores fon de la tierra (i ias dei rof-
tro; blacasagoia todaspor aver acnd doja bn-
, mino defufado de h
Efcritura fagrada, de que fo-
lamentetraçre un Ijgar i.Reg. cap.iy.num.^í.
5re ai coraçon con el micdo de la muerrc Todo
Qypni&m qui^efi iftVhilifteus, é-c Dize David
pncdc fer.Las efpadasji flores Jbaradas en sagre, ofreciendoíe a ma.tai ai gigante Golias, i dizclo
de luyo fe viene cn tal accion; mas es de creer, conaquells palabra://?í."Moftradocon clla,q era
que acordo el Poorade la efpada, cnque Dido
Te
paríí e! iin ;io nada aviendo Sa"! anres lja'..'ado
i
ic atrevcno.Eneg. p. Enfímque cruore Jpi man- con Davi.l uío delia inifina pur adnuraaon í ,
íígnihcjcion.
Tíim caput ípfiaufert domino, (^c. Para eiibucna parre,aqueJlode^^tf f/? ;/h,ç^c.
Tepefaíia cruore terra, toriqus madcnt, ^c. 1 Io otro: Quis putas puer ijtc er:t,'(^ç Demane-
5Í Se encarniçavam fervidos-, e iro/os. Lo di-
choeft.i jo. fobre la voz, Carniceyros.
£ ra.queelP.loufaaqui en mala parte, ccmo ex-
plicamos.
^ No futuro caftigo nam cuidoJosMiW^wMZ eo % Como dafevamefa de Tiõfles.CcrwOric. Io
fa dçxa por tocar el Poeta, aun quando parece dixo od.p t.Ncc^Jcevam Pelopis domum>õ'C.
jib.
que palTa defcuidâdo. Neceflãriamentc fc ligue a
con Lucano iib. i.
I
larefoluçiode cometer maldades el defcuydode
la pena que las aguarda, oel fe figueaelia. Si
——Qunhm fugi ente per ortus
los verfos por lo recôndito de Ias entranasdel eivas manos de Ia nina,q Ia truxo enla guirnalda,
íentimicnrOé trae perdido el olor,i el color marchito: Tal eftâ
^j1 vos extremay&c. El Poera en Tus rimas, la pálida donzella muertarfecas las rofas dcl rof-
Egl. 7. A voz extrema/o lhe concedeo. I caco 2. tro perdida la blanca
: i , i viva color con Ia dul-
eílanc. jo. ce vida.
%Dí boca fria. Boca ya manofeada dela muer ^ Afsi como a bonina que cort. ò'e. Gran-
te,con que Inchava en aquel eftado.Cada palabra des imitaciones, dcttreias grades, grandes her- i
dei Poeta, por aqui es un conecto , i un dolor > i mofuras de dezir hailareys en elta eftancia. Pri-
mil afedos triftifsimos. merament'^ la comparaciones dctodo$ los ilu-
^ OnomedofíuPedro,i^ç. Repetiftet.VivccQ ílres Poetas defde el Maeftro Latino, Ene. i r.
que vioaqui Francifcode la Torre £gl. 2. di-
lo Qrtlem virgíneo demcjfum pollice florem , ç^c.
ziendo. C Nlí libciiTJS (i csmejor lo que queda en el g.
Con el vitimo acento entrijiecido Purpureus vehiti cumJlosfuccifus,(^c.langut/cit
El nombre de/u Filis repit tendo. moriens, c^c. Achilftacio Leucipe j. Qualem tn
l puede aqui fcrvir mucho de lo traido en Ia eíl. violis paulo ante fuccfíisy (^c. Ovidio Met.io.
84.0lvidavafcme Stacio,que no pafso íln qie Ic Vt fi quis violas, (^c. Liliaque infringat , d^c.
vicfleei Poeta Thcb. 8. de Ifmcno por Tideo Sivu.''us moriens iacet. Catulo epig. i r. Velut
muerto. prativltimi fios, (^c. Sanaz. eleg. i en la par- .
Solum hoe gelidis iam nomen inerrat faucibus: te 2 de fiis rimas // volto efangucy <^c Qual ro
. •
I por las íierras eftan aqui los Ecos refonado por el ji. E tramortita,^c .Rofafembravagiamolt
el concavo de los vaIlcs.Vir;íi!. ai macarfc Dido: bore coita. I para aquello de antes de tieinpo, ei
Refinitm.ignis plangoribas atber. Pcroparcc propio ai eí^. 37. para el fin.
deltn tocaa laell. j 5.cn quelloran las Ninfas
i
Q^al giglio che lafalce infida.
dei Mondego eftamuerre. Iinanzial ttmpofuo troncbi,e recida.
y P or muito grande efpaco repetirei. Por lar- T para lo de fcr rraida , o cortada por mano de
go erpacio queda refonandocn los oidos dei al- fíiniaivimhienc. ^ç.Fior davirgine man tefte
ma cfle verro:haziendo aquella longitnd de ticm- recifn. Sugrahijo Liber.c.p. e. Sj.enotramuer
po, que ha q dura el nombre de Pedro por eíTe a- te Qn/Ji belfiorfuccifo. é~c. I cn cl 20. e. 128-
:
morde Inês. Es pofsiblc quesy hombreque cf- por Armida í'//^ cadeaqti.ififior mezo indlo.
p :
criva como Poeta leyendo los verfos defte, en las '^ Angelo de Coftanzo, Soneto: Ai doUezza , ^6»
ocaíioncs quequifo moftrar que loera ? Pcro los Qttalfior^^c.
grandes Efcritores para los otros fon como Ia Che perdendo gli bumori in lui rimafli
muerte para los hombrcs fi ellos fe acordara fic- Langue nelmezzo April, coft mancajli,
pre delia, no pudicra vivir:ni efcrivir quien fiem- El Parabofcoen fu Adónis muerto el.
pre tuvielfe en losojos a Virgil.i a Canhões. El lu Qualfior che acerbamente vien rapito
cardei Bebo,q dexamos en la eft. 1 20. Iterartnt Da dura invida man purpúreo langue,
tjomina riptt. 1 Io ufaro muchos Autores en feme Cofi ilbelvifo, (^y-e. Refia pálido^ ò-c.
jates ocafíones. Sobre el modo dela formacio dei Garcilaflo Eg.i. Como la roJâ matutina.
Eco, hemos de d zir cn mcjor lugar, qfcra fobre la Que pierdefu
alegria, i marchitando
cft.íío.del c.y.adondeei P.confingularinduftría Va mudando, (^c. Tal efia el
la color rofiro^
defcrivc aquel repetir de la voz. (í^f. Francifcode U Torre Eg.4.
Tomo 2. Gg4 En
-.
205 L y S I A D A 106
En etfnelo cayo como Ia rojà . ufo dei vt\ho, Ljfcivtre. Afsi muchos;
otra vez
Que aviendo en el florido pradoJido, ^c. '^ mi Poeta en fus rinus,Son jn.
Efla ota/civo , e
Perdido el vivo defn luz. bermoj.x. doce pafarinbo.é-cDcfcTivieào 3\ f>3iXíiTúlo tn.
I adviertan ios curiofjs.qiic de todos eííos lucra- cantando regaladamente t ntrc las ramas.
viclTo.i
res, ai algimapalabraen cfttídcl Pocta,a dciiias Sirvanos e(io para el, Z.ay?/t;o/ i-f^£>/,dela efl.
íie iiíãr como todos de la comparacion de la flor, 24.
del.c.p.adonde íevealoque mas diremos a cfte
porque e$ ella íymbolo de lo breve de la vida hu- propoliro.
mana , i íingularmente de la heimoAira. 1 elen
particular, por dezirnos, que Ines eftava en la
^ Donzella. Grandes libelos tienen dado en
el Parnafojosquelm queloshaganadie , feiía.
flordelaedad,i de Ia hermofura , como luego zen cilos Fifcales cn aquella Curía fonante,
i nu-
moftraremos. Aviedo,pues,el Poeta imitado to- merofa, centra el Poera,diziendo,que eiitiendea
da eflabuena isente en la comparacion, 1 en los provar que Uamo ma!, i lomo no devia , donzc
términos de explicaria felizmente, la excediò en lia a una muger paridades pares de
cfpecificar la flor, 1 enponerla en las manos g vezes, como
de quie no dize nada.i mas que el lo fabía muy bicn,
una nina, ien dezir, que fue cortada antes de pucs confielTj en eftas eflac. que ella tenia en
effe
tiempo. El efpecificar Ja bonina fue , porque en ado três hijos delanre de fi , i a fnera deftos avia
Português, bonina es flor pequena, itan delica- tcnido ocro. El gran Apolo oyendo el c.iroo,
da, que con poço, que fe manofee , pierdc {w be-
luego conocio,que cl era htjo de la ignoracia^íc
llcza, í es compnefta de blanco , colorado; dos i
los acufadores,i no de la ciência dei acufidoM af-
colores propias dei roftro de una Dama : i pro- fi fenre!icjando,bicn como ta! vez fucede en Tri-
piamenre fon las boninas flores dei campo que bunales redos,faliero elos condenados por igno
,
todas.cafi, tienen eflos dos colores propiedad
, i
rates, el Camões por incuIpable,coii una
de fecarfe preftifsimamenre
i
Coro-
en fíendo coi;idas. na de laurel, por entre cnyas hojis falian rayos,
Que fean dei campo el mifmo Poeta Io dizc en honradole Apolo CO eíTas luzientespunras de
fu
Ja fig.i. Os tampos efmalt ando de boninas I que . diadema, diziedo,quí el gra Poeta Lufitano te-
i
fean ordinariamente rojas, 1 blancas el mifmoeu
nia derecho a fuceder en el pucfto de SumiUcr
de
la Eíí. I .
O prado as Aores
^ fudeidadencafo qfeperdieíTen Homero que Ia
brancas e vermelhas poíTcia.i Virgil.queleaviade fuceder in fali
b^e-
Eflu/uavemente aprefcntando mente: aíTcgurado q cn cl eípiritu poético no les
Con eftas flores, pues por cíTa ternura , i por cíl avia fido inferior ; fi en algo no los avia fobrcpn-
fos colores,! propiedades pinto nueftro gra Pin.
jado: i que qiiado por cada eftac. de las
ror dieftramente cl roftro de D. Ines;i con lo de q de el'e
Poema eran hijas legitimas dei furor divino, no
licado.i pequeno delias pretediodefpcrtar mas
merecicr.T la corona, la rnerecia por eíla,de que
Je
lacomiferacion, fiendocierto, quemas nos en-
acufava.Las fuer^as dela fcntecia fueron reduzir
ternece Ja muerte de una nina hermofa, que la de
a dos piintos
la djficulrad: uno molbado
q el tini
im cuerpo adulto : i por declarar efto anadio,que
lodedozellamiravaal pueftoq D. Ines avia teni
fue cortada antes de tiempo i tambien aludio :
a do cn Pa!acio:otroque coprchendia la ternura
Jo de eftar D. Ines en fecreto calada conel Prin-
cipe, £^ deíu edad. Sobre cl priínerodixofícftc modo. Do
i por
eflb aguardado el puefto de Reyna
i :
zcllaenafgunas Icnguas, esmola Latina, Italia-
afsi fue cortada antes de llegado cl tiempo de fer
na, Portuguefá fe deriva de domina, o dona, que
i
fim-
407 CANTO III. to8
fundindofc en fonido de palabras, dixercn fcr da A .cada el!a ai fon de v.n golpe, que Apolo dio en e
ma,mas Tonante que donzcHa que losiales no
: i con un pie, rep!icarou los acufadores , que
(oiio
tenian credito algnno en el Parnafo ; i lo qnc era Dona Inesya no fervia eu Palacioai t epo def-
masjqueeflb hazia en favor Jc! Camoens : por- raaccion-i que afsi no tenian lug?r Ias razones,!
que fucediendo el nombre de dama ai dedonze- ]f>s cuentos endefenf:! dei PoecJ. Ni ello os lia
manofeada 5 i tanto fc llama afsi Ia que cicne ma- fus privilégios , micntras vivc; de que hallarcys
rido, como la que no le trene. I que en ello no fe mucho en los furillas. Mas porque no p^-n (eys, q
refpctaíTeaedad.o virtud, fino ai pucfto de cria* me quieto valer delios,(ilos tencys por.folpc-
da, íè via claramente de la Efcriturafí grada cn p chofosen torcer eleutendimiento de los textos,
algunos lugares:! entre losque truxoelcaadalo- ide las Leves, os moftrare como el P octa fin ate
fo Apolo, pufe en memoria eftos. El cap. 24. dei der a la ocupacion, o puefto que Dona J nci tuvo
Genef.entradiziendcque Abrahaembio cl cria- cn Pal3cio,la llamo donze]la,in§eniola , docta- 1
do mas viejo de fu cifa,a bulcar mnger para fu hi mente. I eftc fea cl fegundo punto de luieftra len
)o Ifac; Dixitqiie a.dfirvumfeniorem domus/ua, tencia. El Poeta quifo enternecer cfte lugai (1 co
^c. I adelante nu.52.lellamamuchaciio: Õuad figuiolo ) con dezir donzella porque ficnipre 1« :
cum audíjfetptier,^c. I aísi en otros lugares haf- fientemis el golpe eu lo mjs tiernofignificado
tael findei c3pitulo,aviendoleílamadohombre, en dozellaji juntainere pintar lo deiícado de Do
por todo el:i eftala Efcritura llcna deftos exem- na Inês por elTo lianiandoJa donzeJla la compa
: i
plos. I vulgarmente fe llaman mocos los criados." ro con la bonina cortada antes de tieinpo, que es
I cn las tiendas de todos cficiales de cafi todo el fiorde poça dura.como Inês de poços anus, i de
mundojllaman afsi los duenos delias a fus fervie regalo fingular, exprclíàdo cali ca ia niilina voz,
tcs. En Italia,^íjrç(7»/í;en EÇ^zm mancebo s:{p^ C bonina , (\\iQ nof^puede proinuiciar fiu ternura
labras que valen effçptterde la Efcriturajaunque regalada, de fonido biando. Los padres amoro-
íean de mucha edad; eflb m ifmo vale aca cl don-
i fos llaman a las hijas,que ks ticnen dado nietos,
íelia. \ ai contrario, fiendocl puefto de duenas ninas por ternura por la de los ojas leliamani-
1
cn eíTos propios Palacios.demugeres vindas, no nasaquellas memores,! mas delicadas partes de-
folo hemos viftoalgunas con menoredad,que Ias llos. Nueftro )udicioíi.!.imoPoct.i eniaeílancia
que firven de donzellas , fino eftar en reputacion 6 I .dei canr. 9 dize :yí rofa bella, qud rcluic nas
de donzellas las propias duenas ; i no darfele eíTe faces da donzella : no tratando de que es vu g.n,
titulo, porque no lo pide el pneílo en que firuen. fino de que es mova, que ticnc en la color dei rof-
I porque Apolo ai dardefta fenrencia ellava con tro los refplandores de la juvcntud dando a eu- :
qtia tandiu vidua virofuo caruit. Ovidio cn De- el dela propia flauta , folo firvio para encarecer
janira, Scneca cn Aganieiion aísi otros Aiitorcs> A clfa ternura en Dona Iijcs, i comover los ânimos
fiií rocaralos 1 iiriftas, porque rcngo jurado enia a mayor íentimienco. Rcfta que vcamos fi a cafo
Eftigia laguna de no valeritie dellos en efte géne- ay algun lugar cn los grades Autores, qi;c el Poe
ro de letras , aunque íe me ofrecian buenos hiç-a- ta imitaíTe eu cftc ; pues ficndo fii coftumbre per-
rcs de las fuyasparaerte intento. Mas. En Gnc- petua hablar por la boca de todos, conocicdo los
go,donzella>o virgen (c deduze de vJgor-.de fucr- que hablan por la de la fuprema divinidad , no es
te, que a qualquicr niugcr de edad florente fc piie creiblc, queen tal ocafion íe deícuydaíTc. Enel
de dar cfte titulo. Por elfo Euripidcs en lone di- propio cap. 24. dei Genef. que ai queda citado,
xo de una corrupta , virgoparens: i vulgarmente íe dizc de Rebeca cÚo:Bvel;a deeoranimis , vir-
para dcftinguir la cafada de la que no lo es^fe fiie •
g-oquc pulcberrima,(^ incógnita z^/rcVeys ai co-
íe áeziv.Es donzelhs fin atender m^is de a que no mo la pluma (i.ipcnor,qnenopudo çrr.ir, llaman-
es cafada. En Rt>mahuvoun3 fuente) quefeila- r> do virgen a Rachel , anadio que no era conocida
mo V irgen,íoIo porque una muger ladefcubrio} de varou,para aíTcgurar la entereza de virginidad
i nocon(úva,que ia tal muger fiicíTc virgen , fino que pofleu^adondc parece que no le llamo virge,
que la llamaron afsi.por no faberfe enconces, que fino para llamarle hermofaii t'erna ; pues aaquel
era caiada jiverfe que era moça. Eiotro dia ai titulo nojunro otro epiteto , fino efte. Admíra-
tiempo queyoen cl Orizonte de Madrid eftava blelugarfindada, Pcro creoquenoesmcnoreí^
atafcado por el otro Hemisfério halta los om- tocrode ludic, quando (cap. 1 5.) ai canrar la vi-
bros, vi todavia que llevavan a enterrar una mo- toria qne alcanço de Holoferncs,dize: Et-virgi-'
cetona , que avia » fin fer 0(Ta , fuflrenradofe de fí nes in captivitãtem para dezir , que ya no Ucva-
:
go, i entre otras infigniií llevava uuap.tlma en lob, cou que entra el cap. j i. Pepigifcedus cum
las manosji una corona de flores en la cabeça. DiC oculii meisyUt ne cogitarem quidem de virgine.Lo
xo uno que fabia fu vida Como ufurpa la execu-
: que lob quieredezir aqui,es,queeftâva deacucr
tória de Us -virgem sf Refpondieron pcríonas do- do co fus ojos pira no mirar a mugeres por huir ,
ítas de uno i otro fexo: No ufurpa porqjino/on la tentacion de lafci via:i para dezir qualquicr mu
fiadores la toroKa, i /apaima de lo virge de moca, gsr moça » o edad que mas defpierta eíTa teracio,
fiinlo de lo moco de virgen. P^ínUimív nueva a la dixo virgen:fin atender a la pureza, fino a lo juve
cera no vieja.dize los l^OTZ\.\a,oç(ss:Cera virgen:i nil , ihcrmofo. Vengan agora los validos Angu-
tambien,fer^ bella-.ãç que fe ve, que por el bella, lares de nueftra Aula,i Coro de Ias Mufas , a de-
ufan dei virgen- cofa que cendra alguna femejan- zirnos fi por ventura trillaron efta fenda. Home-
^'aconun lugar de la Efcritura>defcriviedoa Ra- ro Iliad. I .Ilama a Cnfeida violada de Acniles i ,
queU como lucgo veremos, que la Ilama virge por Agamcnon, donfella , que afsi explica Euftachio
bella.l fiOrozcocn fuTeforoCaftellano enfena, el nombre áepuella: fu tradutor itaiíano Paolo
«^ue donzel,yi\e folo, adolefeens : porque no ten- ^ i
drz,dozella el propio fentido en las mugeres,fig- drejia renduta la donzella: alli explica el gran
1
nificado iapocaedad?Haze aeíloel d«2Írcl mif- Comentador, que donzella efta por la poça edad,
mo,que(ío»Zf//fl, folo enfentidongurofofigni fi- rcrnui a, i belleza. Mas porque no digays, que o?
ca la virgen , o incorrupta. Donzel fe Ilama a un embaraço Ia jufticiacoladificultad Gr.egajufa-
pino r>uevo:i donzel a un vino fuave i regalado, q re de los Latino?:. Virgílio en la Egl. ^ Égo bae
Iões folodefpuesdeanejo. Miraldoenel propio vitulam, ^c. Binos alit vberefastus. Liamando
Autor. I ultimamente no ayduda, que el fin ,el temera a la vaca dos vezes panda, fiendo ternera
médio, el principio defta mulica de nueftro Poe
i entre vacas lo mi fino q donzella entre mugeres; i
ta.en la muerte de Incs,rodo fuave, todo fcntido, hallan los cxpofitores dcl altifsimo Poeta, i Noj-
i todo tierno,perfuade,que ccr. fu gra erudicio le lo aprovamos, que bafta para falvarfe deJ crimen
llamo dozclla, ya nô por todas las razones apura que le pudo imponer la ignorancia,eI faberfe
que
das, fino por obligaríe a efta fuerte de cato fua vif quifo dezir por aquel termino , que la vaca era de
íimo,pues allâ encotrareyi ei? las letras humanas poça edadjhermofa.itierna. lenia Egioo.5. ^\.
que enlas honras funeralcsde los Varones cla-p xo por Pafifacque andava llorando fu virginidad
TOS fe tocavan inftrumentos de fonido afpero: pe. perdida Ab -virgo infelix , tu nuns in montihut
:
ro en las de donzellas folamente flautas inflrru- : erras Virgen la Ilama, íabiendo que avia parido
!
mento de voz, que fc puede llamar arménia fua- no menos que otras quatro vezes (como lues) ai
vifsimamenteflebil: con efta celebro aqui cfte
i Minotauro, a Fedra.a Ariadna.i Androgeo. 1 ca
gran hombre las obfequias defta moça I fnpuef- . el _j.de la Georg. habl ando de Ero.quadofe ma-
to,que en efta ocafion no fe ufava defte inftrumc- to por \^anAxo:N ec moritura virgo conftanda :
to,(inoparahazerim3gendc la ternura de la di- de ados públicos que ya el avia citado con ella
,
fiinta con e!,firva efto para lo dicho, de que el lia en un camarin»i quebrado ciertos vidros cn cier-
marlc donzella cn un canto tan fiuve, que parece tas porfias, lenej 7, de laficmpre foJa Eneyda
efte
21 1 CANTO III. 2T1
;:i pcr!V.?.-'i:r!o,i7ne no caie íii Iii ja con Eneas qnc t.irdc. los acufadorr<; tcncan í')lo por cafhgo
',
1
íipena") cftar.í c.ifido quando huirà; i ditelo d^fle el beíirie cl donde creole Icv.inriíràn con
pie: de
modo. ciência p.ira no meter la mano en obr.^s qi:e en-
Qvãtíiprim.j A^tàlnne relinquet cicrran inifterio, finaver I;ccho primero grande
Pc>-j7diíJ,aiiapi:{ei7S,abditâtãvirgíne prado f examen. Cailo Apo!o,i fuccdioa lu filcncio ia ar
A"^ora bicn. Si £i;casdcrpi!csde caúdocon La- mania de los inlhumenros de la»; Muras,qiie dcC
vinia hiiiria con eIIa,confbrn)e ai temor de Ama- de fu Coro eftavan oyendo Ia fentccia, por aplau-
ra, como eftana ella virgen , quando huycífe con íodelia. Pcrc entre tãtoun moço de Camará de
cl>piies dize Amata que le buiria con la virgcn?Ni Apolo, íalicndo dei auditoriocn que iehaliava
judiciofo Oracio en la 0(1.4. dcl
«; agi-.do.galan,! B licgandofê a el Ic dixo aí oido (fegiin hiego Ic en-
iib. T. quifodczir, fi no damas ufadas a galancs, tcndio de lo q'ie abaxo diremos ) que algunos de
rtuaiidodixo: los oyentes le acufavan , de quefiendo una dci-
J^ec tencrnm Lycidã mir^bere, quo c.rlet iuvetus dad genrilica huvieíTe ufado de algunos lugares
j
Niinc o>r.nis,Õ' ^^x uirgines p^tehunt. de Efcritura fagrada en fii Tribunal , cn cila
la i
Veanlo ias partes adverlas. Más claro» i mejor fcntencia. Difsimulando aguardo aquccalafsé
enlaode 3. dei Iib. 2. las Mufasji dixo. Porque Ia experiência me tie-
Miferaque nupcr níenfctíadó, que ni aun la propia limpicza de
Virgines niipt<e,tua nc retardei mis rayos cftàcfienta de que procure dcfcnbrir
Aura marjtos. imnciíasenella la ignorância, íolpçchoquealgii i
Dize el Poeta a Barina,que es tan hermofa , que no dirá, que impropiamente he ufado de los luga
los maridos delas virgines lio hazen cafo de Uís res de la fagrada Pagina yo con voz tá clara co :
mu^cres, por hazerlo miicho delia: o que por lo- C mo mi luz,os digo, que de todas Ias criaturas dei
f.rarfc delia, no fr logran ellas dellos. Pues como verdadero D
os ( fiendo los Angeles, i ios hcm-
cran virgines fi eran caiadas/ Séneca en Hercul. brcs las que mas le dcvian )ningunaí como ellos
Fur. aft. j.encl Coro: Virgines non dumibala- le han ofendido ; porque el Angel màs valido con
misiug.it <e: i por la cuenta dixera Séneca: Virgi- todo fu rercio fe revelo; i el hombremas perfeco
nes ya ufadas ai talamo^por las caladas; pues por por querer fer como Dios perdiò fu gracia i fus :
las que no Io fonjdize virgenes ailn no caiadas. I íuceíTorcs por ia mayor parte, tinos fe dexaron lia
hneleal mi imo neniamienro el buen Mintuano,a mar Dioles , otros Uamaron fos Diofes a lo que
i
virgenes : plrgines occularum : Pnes que qiiieren cimiento a fu verdadcro Autor entre los quales :
dczirolTos Ancores. quaado llaman virgines a mu yo no doy un paflo fin ordcn fuya. Vofotros igno
ceres corruptas; quãdo ai hablar de las incorrup
i rantes dela vcrdad me llamaftcs Dios, íímdoyo
tas anadcn (ai modo de la Efcriturafacra ai traí- no màs de un fielminiiiro fuyo.Scavucílra la cul-
da de Racliel)quc aú no fon cafadas, o conocidas" pa, que no mia. 1 ya la fidelifsima Tetis os defcn-
de varon ? Sea notório , que en todos eflos luga- ganò deífe yerro,por la pluma de nucftro grã Poe
res, otros,quc arrojo por brevedad, e! -virgen es
i taentacil.SJ. dei cant. 10. confcflando que ella
imagen dela rernur.a, delicadeza, bçldad , rci^nlo, i las orras llamadas Deidades no conlicnrcn cr\ ,
edad poca,fin atender a otro algiin fin,o (ignifíca- cfTos títulos divinos que vofotros ks diflcj,aten-
cion- l afsiel grandifsimo Camoe;ns ha procedi- -p diendoa vueflros enllos.oa vueftras nialc^cdes: i
do como Te cípcrava de fus eftudios ,irgenío,i jui rcconocicndo la manofupcrior la eftà rcvcren-
zio; infado con gran refpetode los poderes que ci-indo en todas aqnellas valenrifsimas eflancias,
le hemos cócedido en Ia poética divina, de nue- i i milleriofos penfamientos. Deffa propia mavie-
vo con elfos honores verdes de nueftra amada ra me es licito a mi ei nfar de unas i otras lorras
Dafne,! coneíTotros refplandecientes denueiira para vueílraenfenáça, como fiel miniftro dr.i Au-
corona, le confirmamos en el afsiéco , que de juf- tor verdadero delias, de cuyos poderes usò, en la
ticia le toca , de fcr el tercero dcl pnmer banco parte que me fon concedidos , obedecicido a fus
de los 2r3ndes,de nueftra mano dcrechajcfperan- fagradosefcritos, pues quando cn el Salmo 148.
do que Hoiriero,i Virgilio,que fon cl primcro i , manda que toda criatura alabc a fu Criador .-cn
el fegundo, de correfia le pondran entre fi aun ;
i tercero lugar me lo manda parr!cv>larmcnte,dizié
deobligacionpor la honra que les hizoen imitar do: Laudate etim Sol (^ Luna-.laudate eum crn-
,
los mejor que níngun otro;pues con elfo ellos no nesjieUíS,^Utmen.\ como es pofsible que eílra-
ííeys
213 L V S I A DA 214
mano? Si/ya le veys> Pucs tened entendido , que rrcípondenacflosqnedan íobrc);! eft.84-
efiâ poniendo en memoria lo que uo^ ha oido> pa
ra publícarloafuciempo. Dalde credito, Boiviò
í A morte e/cura.^ a af-si cn la ci'í. i ; /.qnierc
dezir imierte violenta, dcfdichada.
Apolo a hazer filencio-callaron todos: bolvicrõ
las Mufas a aplaudir lo dicho con fus inltrumer.-
i
fuele aver roja en las mexillas.i lábios ; que vicne de Amores.o porq atli fe hablavã o porq alli
los
,
a fer las rofas entre la meve,q veremos en Ia eftã- fenecieron.pues jútoa ella fuedegolladi Iiics.-o
j
cia ^6.àe\ canr. 9. i todo erto fe convirtiò en pá- porrodo.paraqcl P.cõ galadit^a.queenTi fuentc
lido cardeno: colores de la mucrte>
i como la ex- refulcò de aquel Hauro de Inês, vien^ío
que la ma
periência tiene enfenado. tavan i de las damas viéJola muerra: I paia
•,
qu<?
cxxxv. vinieire aqui bien lo deBion ai citado, en Ia mucr
As do Mondego, a morte efcura
filhas tede Adónis, de Ias lagrimas de Veniis por el.
loneo tempo chorando memoraram; Hac vero omnia in terra convertuntf.r wfícrcs:
i lo de Ovídio, que íín duda imitò
nueílro Poeta
e por memoria eterna em fonte pura, porrematcdelosamorcsdeBiblis,Mct,t?.
as lagrimas choradas transformaram; Siclacrymis confimpta fuis Ph^beiu Bíblis
Virt-turinfontf^quinunc qroq, vall-rbus ilih
O nume lhe purcram, que ainda dura, Nomehabet Domime: nigraqji hihce m.fíaí.
tl$ C A N T O IIL XTé
gara la verdad, i con el temor de efcrivir le rcvc- losco açones vivos, ai uno por las eíj:;jldas, i ai
rencien los ingenios a tan ^raii
hombrc. otro por el pecho, i que.narlos dcípues,co otros
CXXXVl. calligos cri:eles,i que lo parecicran mas , fi ellos
burladofe dei
q em romado do Keyno a governança, la cara , íolto ai ninas palabras:i el
a ç.
dan Jole a entend-r, qac avia de ter alfado , i alu-
os alcança j apellido de Coello , que en Português
De: outro Pedro cruiTsimo diendo ai
vale conejo, que alT.ido fe fazona vulgarmente co
que ambos imigos das humanas vidas,
cebolia picada , azeyte , i vinagre. Al fin Ic quc-
o concerto fizeram duro,e injufto, mo como diximos.
humanas vidas. Parece q
qco Lépido, e Antorio fez Auguílo. «[ Amhos imigos d.ts
tonio.
Nam
correo nuiyto tempo que a vjng.(^ c hti bres grandes , entregando uno a otro los que te-
^
tro Do Pedro a go^rcrnar iu Kcyno
el ano ^ ^7. nta en fu poJcr: i fiaalm^nte vencieron a Bruto i
i
enqnemnrio la primeracofa
Ui padre; de que i Caf 10, matadores de Ccfar: compara c! Poeta
trato , fue de vcngar la muerte de fu Inês ,
en ias elle hecho ai de los dos Pedros, conjurandofe co
tra fus enemigos, contra la inmunidad dei fagra-
vidas de los que !a mararon.
dizc cl Poeta con cuydado, do Real.
5[ Vingand. Bien
venganca porque el modo con que fe huvo Don
,
% Duro,einju/ío. Aqui vereys comoel Poeta
Pedro cn tomar fatisfacion de aqncllos que ma- era ajullado, aunque Hora mucholamuerta Ines,
qiie de i culpa mucho mas a fus
matadores , llama dure-
taron a Ines , mas parecio de venganca ,
jufticia, como luego veremos entretanto vea- : i za, i injufticiaal modo con que el los cafligo , i
mosloque diximos fobre la diferencia de caRi- procuro alcançar , iaun fue peorelde alcançat-
go a venganca en la eftanc.T 17. Ios,quecIde punirlos.
alcan.&c. Ma
x/r
f De outro Pedro cruijsimo osRcy Do Pedro, cxxyvii.
Jâs nacvasda aqui el Poeta dei
dei o- Efte caftjgador foy rigoroíò,
diz;endo,que alcanço aquellos cn."inofos
queda llama de Iatrocinios,mortes,e adultérios;
tro Pedro crudelifsimo.-porqueaísi
docriidelifsimoanueftroRey. Enlaellancia íi-
vengamos a
fazemos mãos cruezas fcro,eiiolo,
x^uicnte diremos V^ que av ea efto :
i
íahiRoria ,queel Poeta aquí coc.i,Eftos homici- eram os feus mais certos refrieerios.
fobre Ia c Hancia
das oue r>'"' los que nombramos As cidades guardando juftiçofo,
1
24.' Luegoque Don Pedro como el ceuo hiiyc de
^^^ L V S I A D A Í.18
Tcfco.
^ fras'icpi',ro ci fucgoa los que matarona Doii»
<[[ Ejle c.if}i^:id.<í^c. Dize el Poeca en !a eilan- ^ lues, ellos ardicron por ler a horas de
i
, comer
cia lasparciciilarcs inciinacioncs dcl ivcy Dou cíUivo comitivioenfrcntedclasliamas,
redro;qacerân contra robervios,'adroiicb,adi;i- «f De todcs csfob^bàs vitííper.-os.Qnicxc cílo
tctos.t homicidas: i comparalea Alcides, a Tc- i clezir,quc dcfcnciíalagente mcnuc.a,o iapicba
de
fto, que andavan por e! mundo drshaziendo :uer hsinítíJcnciasde algunos fciíores, Cavajlercs s
aiguii exemplo. Coii los hdrones no tefiia pacié- zo correr nn rio dcl vjno delias. Fuclíe el labra-
ciaalguiu, laeflfc paíTocrala pi^dad •
itraycndo dora! Rcy.i c!cmb;,i a liamaral Efcudero; pre-
ricniprc unay.)te pendieiue de ia prctij-.a tal vez
, guiicò cHcra aqíiello vcrdadmo lopudo ne^ar:
i
holligava la cara de algi<nos con el. Con los ho-
C
cl Rej' !e condeno anoveado>q:ie crala pena
que
níicidas rambiçn ufava rigor íi era:: norables.Ma ciuonces íc dava a ios ladroncs , pagar nueve ve-
tò un Clérigo con mas Qc- mal animo, qoc de ora zes r.tto dr lo que valia cl d;iánlifci.C:i Inero to-
íion a un i:ombrc: en el j lizio Eclclíaftico ic cõ-
i mando de Ia manoul labrador fe lo cnrrer;ó, di- i
deuavon aque no nfsílc cloíicio, p dignidad de xo,q de todo cl daiio que fuccdicíTc dcfdc aili ade
Sacerdote. Parecicndoleal Rey !nj.i!:o^que qi;c- Janteaíquei homlireel Ic ;'via dcdar cii;nra. De
dafie con vida 1111 tal hombrc, mando en fccrero modo ,quc cc7icra aaucl fobervio cmbiò ei Rty
aun cátcrojo albaúirjquc matafle aqnel Clérigo; el labrador medrado de !u?.'"n('a,i fcguro de vid.i:
i haliandoíe a la íentencia dei matador, dixo,qLic coiiíidf rardo, Cne un ícúor con animo cícudcril,
pncs ?n el j.iizio Ecleliállico condeiiarô a un Cltí oun cfcudsroconhíimos íefiorilesjavia de procu
rigo a qrc nc cjfercitaiTc íu oficio por matar a uii rar defminuiren la vida dei pobre > loque el Rcy
hcmbre, queel en íu jr.izio Rcrd condenava a nn j.^ Is avia dcímin-iidoen la bcifa.
canrero , qiic no exercitaílc- f'u (,ficio por matar a *^ % Mais Udrctns c.]fílgado,if^c. Pareciole bic
lia Clérigo. Con losadnltcros. Supoqne. nn pri- ai grau TaíTo celebrar eita virtud dt caíligar la-
vado ftiyo entendia con la nuigcr de nn Alcaide, droncs en cl Pcnrilicc Aidobrandino d^ lamiíl
ilucgo !c rr.ádô cortar aqneiU parteqiic era inf- jna (ucrce que lo hazc aqui mi Poeta en Don Pe -
que fcacabalTe Ia fiefl.i , cmbiò a dczir ai marido vau por ei mundo dando csiligoa los maios i el :
que andava en ella , que mascnydado renia deíu Rcy Don Pedro eíTo mifmo haziaenfu Rcyno,
lionraqncelji queya eli^^va vengado.Otrosexc- porei qual andava, como íi fuera un Alcaide, in-
plos fc vean en íu vida cn luicflro Epirome , que fonr.andofe de los dcl itosd ca/ligandolos , fin a-
fcn notables; mcjor feráque vcalahilloria quic
i
guardar aque vinieílcn bs partes coneI'os a la
]a tuviere-.i aDuarte Kuntz de Lcó,quc fe mucf- Corte, a pedir juflicia.i perder riempo. No ay dii
tramny adverfoal Heyporeítas íenrcncias. Pc- da, que algunas acciones dei Rcy enloscaíbgos,
rô como Duarte Nuncz era Lcgifla.i e! Rcy fcn. ala primcra viítafonafpcras. Perolocicrtoej,
tcnci::va ini L!°í;iria5, queda ílendo foi pechoía íu que fuc Rcy excelente , que en Tu ticmpo hiivo
i
contraricdad, como los Médicos jqueblasfcman judicia dcrecha;caííigo para los nulos ptcmio ,
de quier. fe cura (in e los. Tanibien caíligava con para los buenos;piedad con ei purbio, popa Real
fucgo Ias cara,s adon.He íe jugava íusicvuience. cn los aAos honorificos dei Rcyno^i muciío rcfo-
ro.
. ^
cirpas cii q lapicdad ícria vicioa. Iconiual ííii pre vienea dará cada coía cl nombre qae elia
fe canra a gloria, Ituraiidole el Rcyno todo
en fu merece.
miicr;::, dczia que rales diez anos tomo los de fn 1} Vede da nati:rez,a o de/concerto.
Pondera con
Rcynado,ni los huvo aures, lulos avria dcfpucs: razoa ei P.la varudad de la haturaieza , que lla-
i qtic o inmca huviera de nacer >
o nunca hiivicra ma defconcierto; qual es, que un padre fucrte re-
g ga u'i hi jo fioxo , ai contrario ; efto vemos cada
dcmorir. ;
cuydado aiguncFernado, que puTo todo el Rcy- Portuc,ues,inundaron porei Reyno,ganando lu-
gares, matando gcntcihaziendoocros danos tá
no cn miicho apncto porque viniendo cl Caíle-
:
ca de dcftruirfc totalmente; que a la valcrofa gc- eran Reycs de fu volunvad, viendo dcíde Santaré
con Ias manos cncajadasen los fobacos, como
te la hazc fl 'ca un flaco Rcy
corrian ázia Lisboa las vandcras enemigas: vic
Do ]iJio,ecl:iro Pedro. Todavia dizc el P.
i
^
fti lenriniiciíto acerca dei titulo de Cruel ,
queel dofubiral cielo el humode un buen troço delia
tiempo dio Rey:i concluye , que fue juRo,
a efte quemada, calentandofe , como fucle dczirfe , a
i
Fez MoyfesfiT, Samuel jifi.i carniça. bufco honras para una gente que las tiene funda-
das gloriofifsimas en elIa, finque efte fuccílb fe
% O branda, é-c. Dcl R.cy Don Pedro fiiehí-
las pueda quitar. Zelofo era delias el Licencia-
}o Rey Don Fcrnando.que cn mala opinió co-
el
do Corrêa todavia en eftc lugar dize efto mif-
rrio cáfila fortuna dcl Rey Don Sancho Segun- , i
marido Menon,i fe caso con cila) viendo a Dona queiíempre enlas cafasdelos Príncipes feri in-
Leonor Tellez.mugerde iuan Lorençode Acu- curablc.
221 L r S I A D A iii
djfparate Rey
conicrio; porxv^c q-.acneílci
qiit;el a p:y;-)arfe,i cP.ar con la<; n irizes en las faldas de
âfi-i abobado , f, obra ai-gc Ton cícfarnosTolaniC- kiuxHria;t nO teneraccion varotiif;t elíodiie/ii.-
re. Ivann pifa/erdepueflo en un cavallo galan- ccdioa F.-rtindo.
teando nnadama,i dixolc uno, que miraííeque to Hum baxo amor o,' fortes tnfrsqHe-re. Diò cl
fi'^
do íc iva caj^endo de la firia-. i el prcgútòlc a qual Po;ta con e!b rer..ca>;cia a! A n )i- la miíiRa pro-
Jadofe c-aia} Enfeiíandoaísijqncquicn fe íiexaa- p.cJaJ.q.íC nl Ry cócil^tradcl fíude Jacftaucis
bobar ccn femejantes viíias, no iblo ignora ]o âiteceiíer.tCji a:r.b.is Ç<m\ iniraii.blcs-i Ivc^o cn Ias
q
Jia2e,finoque ni a^fipropio fc lulla. que fe fÍ2'i:ii traerà exemplo?; ,mofirandogran.
% Num faifo parecer mAl entendido. En fns des Heroes arrodiilados x U; lafcivia-ji ài.hòz grá
Rim,Eç;Iop. 2. dixo et P. Numfal/o p.xrecsr de des pr.-)cedrd:)Ç deir.-rcndirr.iento.
bum gefio lindo . E]fal/o a vt ys de eiKender cn dos r> ^ Bax<i amor. Bích cuydadofo efpecmca , que
maneras^o porque la verdader.: (lerfiiolura
talfo, ^.íÀ-5,ctitcnciicndo ilicit;>„i
I. fcivo; que eíTe quita
CS ladi-vina-j o falío , porque la licnr»orura delas fuercas;al rei-czdc! honeíí;o,i divino, que las m-
tkmasardrnariafr.cnteno es natural, unofiní^ida ftuidc aun en los flacos nacnralmenc;,de que cícvl
con unguentos, allíiyaldes.i color, otras iniicn- i fõ exemplos,porque fon infinitos.
cioocs. El mal entendido, ranvbien de dos mane- CXL,
ras fc ha de entender. Mal entendido, o porcos Do peccado tiveram km^rc a pena
q.iiitnllegaadar cali adoracion a una hcrmoflira
htrmana , i tal vez por cila no fc acucrda de !a di- ma)toí,que Deos o quis,e pcrrnitio:
vina, qitt es la verdadera , mal enriendc qual es os que furam roubar a bclla Eíena,
el hcriTiofo objeto,que dipnamente deve ferama
da' o nnal entendido , aludicndo por ventura a lo
c com ApiotambemTarquinoo vIo,
que defpues el PrinvípeÇfiemprc Tupericr) de Iss Pois por que David \zr\dio íc condena.
Cí^inediíiE de E/patia diiicndo de las damas de
,
ou quem o Tribu iiiuftre defiTuio
Ma-iíid(con aquella fclicidad raYa, i fadlidad di-
íículcoía) cn la Comedia de de Benjamirr? Bem claro r-olo cnlitia,
£
Te drgo que efias mugera por Sarra Faraó, SychcíD por Dina.
bienpudieranfer Letradot
Con tanlindos pareceres. MVchos tnvicron ucmpre Ia pt-na de! pecado,
E^Q es aqueUo de una Sarrra • licitando a un Le- que Dios loquifo pernitio afsi. Vieroií i
trado que dava maios pareceres, 1 tcnia muger q loíosqtiefueron roi»sr alahernroú £J<mc-
que /c hazi i herinnfâ. itambifn lo vio Apiocoii Tarquino. P.uc-s^ror
2"/Letrado, rju confòrtt quien lèconJena el finto David? Ocinien licí-
peumnpor vários efetos; truyò el iluftre Tribu de Benií.-r'-,i;i? Bic» claro
tlporju mal parecer'^ nos loeafcáa Faraó por Sarrsu Siché por Dina.
, , ,
con e! mni goviemo dei R<:y,eran caíligo dcl pe- poíició de que un hombre que tema nnichas oue-
cado lafcivoílc gi-avifsimas circunfiaiicias , CO- p jas,3vía tomadí- una a otro, que no teniamas de
niocafarc con nuiaer açcnarprueva aoora co- aquclla con otrcs circunftancias que no es me-
;
rro íicmpre Ia h^nT^íiira fuc caiifadc fraudes ncíler referir , i fc pueden ver en el cap. 12. dei
BKiles , como
i ciTo'. Iien;pic tV.cror. caftigadcs; lib. 2. de los Rryes. David fincaer en que fc en-
ufapíraertodc lashiUoria-s divina? > iprofanasj dereçava aquella propofic onaacordarle loque
crudir3,_:;rav'.',i ciepaiirenici-itc. avia cometido, condeno íubitamcnte con jufta
% Os que foram rcv.tara bdia Elena. Enticn cólera aqueí hombre,que cl Profeta dixo avia to
de los Troyauos, qi.e porque Paris l^ijo dei Rcy mado aquclla oveja; lucgo el Profeta le bolviô
i
Prismo fac a robar Ekna a fu mando cnGiecia, adcz!r:Pues tu David eres cífe: i ^fsi fe condeno
fucrondedriiidos por los Gricgos. a íi propio,como dizc el P.
f E com Apto. En Roma fue Apio Cláudio De f Ou quem o Tribu ilhjire de^ruio dt Benja-
cemviro,q;;c por ciuerer.con mal titulo, iicno de MJn ? Caminando Levita con íu muger.i bazien-
kixiirUjulifpar a Virgínia, le acuso Vi-ginio pa do noclie en Gabai dei Tribu de Bcjami, los mo
dre de ladonzeilai i dcmàs de mataria por /iiC radores de aqoella Ciudad leufaron de Ia mugcr
p;"Dpja maiio , fue caufa de que fc extinguicfíe cl de mjdoquc moríò. Informados los Ifraelitas
Dercnivirato. dei tafo horrendo, i torpe, fe armaron contra los
•[ Tarquinoovio. Lucrecií fue mugerde Tar Benjirniras, murieron 2 5 .mil quedaron de a-
i ,
vale íiiiciò, fjvo.padeciò la pena; dia fuc , quei nohermana,re le íiguicronmuchos danos, iellu-
eíTe Rey Tarquinodlunadocl fobervio,i el adul voa peligrodeocros mayorcs;dequcfc libro cõ
teroíiihijo, toda lu família fueexpullãdc Ro-
i gran ceiTíor.Genc f. cap. 1 2
ma, extinta la dignidad Real. A.áadeíe aefto, q r-v
i ^ Sicbtmpor Dina. Sichem hijo de Hemor,
çj P. dite de Apic,qutviò en íi /lemcjante carti i Príncipe de los Ificones , vivicndo alli lacob
go poria culpa que u^ometio contra Virgínia: i le hurtò a Dina.hija íiiya, i de Lia ; de que rcful-
arsi>puescl vcrl^oÉrvc acUe poreflo, tambieii tòferaflàlradQ, i fu gente .dela de lacob, deis
i
ha de fervira eflocro porcffomtfmo. Siya no es, jh«vo por vengança defte heclio muchas mucr-
que el P.pone un Tarquino por rodos , puesto- tes. Gcnef. J4. Todos eftos exemplos fc hallaa
dosvieroncn (1 el caíliço:! loque esmaí>,quc\o cnelTríumpho de Amor de Petrarca, adonde
padeci6clm]f!noadulcerado,rin mas culpa, qla a'gijnas fenasmueftran, quelosviòalH nucftro
dei ncmbre que tcnia de Tarquino. Mas lo eíi cj P.i no fe pueden copiar tcúlas. Acudan los curió
yo mas reparo e<i,qLte entooces por un adultcri i fos a conferirias , pondercn laerudicion deftc
i
Pnesjíi enflaq:é a los fucrtcs pechos un defati cado<}e !a boca de Petrarca, Triíimph. ain.c. j.
I nado.i nr> coDíedido anior,b!« fe parece en el A Vilfeminella in Puglia il prende, eltga. O; acio
hijo de Alcmcna, quádcj andava trãf.tannado efcnvca Foceolioii ^.del lib.a.i csclargumé
enOnfwiIe, Li fama de M. Avronio fe efcurccc to delia, ii:oftrarlc,
q grades Heroes fe enamora
có fer tá aficionado a Cleópatra. Tambien rii,o ro de efclavasipor q-iáto el cftava enamorado de
pro)*pero Peno , lo fentiftc,al ver cn Apúlia una una í^iyujllamada F lide: los q uóbra foii Aciíi-
i
•If
E'poii/e ospeytí^e.WuiÁ c! c^dado : di- CarQndra.Nor<);ioci,q Aiv.ba delpacs de aver
xoei P.eiila e.i j ç.q los daãos de Portugal, pa vencido a los Romanos is dlo a lafcjwias.i /iiigu.
decidos ea tiépo liel Rey D.Fernãdo,o fueró ca larméte en Pulia, o Apúlia con una mu^jcr de ba
ftigo díaquel grave pecado de tomaria muscr a xa fucrre.'! q efto fue ocaíion de que le imi caíle fu
fu marido, o de q el rédidotodo ai ainor lafcivr» gente, no humefle en cila aquel primer vah.r ea
1
fe hizo efemmado-, i incapaz de ias accimcs de las ocafiones que fe figuierou , con que ai fiuno
p --^ - '^
Rey util a fu Rcyno.En la eft. paliada truxòeví coníiguiolo a que afpirava.
•
go cô loj amores de Cleópatra: però a cod^s la» Ia grande hermofura, que fue caufa de lo^ íupo- :
màs ciegas pufbel fello , cpiando en ia. Navíl de niendcque ai av?r vjfto Fernando la de Leonor,
JLeucâte abãdonô lagIona,q pudieracfpcrarde qne era rara no los podia dexar de comwer. I fã
aqllaacciójpor irfetrasCloopatra,^ huyò depa bié a cfta imitacion diximos en cl primer fooeio
ro miedo;queriendomás perder la honra , que Ja de nneftras rious, q en elios fe afinava el amor; i
jtmiga.Verlo fobrela e. 5 ^ .dd.c.2. i en los Au- que cjtiien vieílè que cantivamos con tener a Al-
tores que lotratan: i a erta alude aqui el P. bânia delantc.aim efperaria que errafleinos mu-
^ Tu tãbíe Ptnofrofpero o fentiJiiX çxmxno de chomà<;: dcflemodo.
Wx^\\.\o.T e^noq^-.míignãnime viierut ^f<. Es Ejif aãmirarjabrà loí verfosãinos-^
efto aqui perifrafis de Anibal,a q Haina Peno, en Ja Lyra difculpar, quando delira;
vezdc Africano.como VngilEgl. 5. de los Leo- que no esfino el Amor Jin defatinos.
nês, a q «n cíTe fenttdo Jlama Panos. Si bic fe en- Mayores,ptusJos tniitrt quien afpira
tirade propíamente por Penos , Cartagineíes; a ver que efiando enfrente los divin»t
porque tenicdoorigen deles Fcnices, fell3ma«-p o-jot de Albânia fe templo la lira.
van Phenos; Anibai no foloera Africano, fino
i
haze
$ ,
<!e lâçcvjfiédo los mejores los inas futilcí, mis í I con la C)rciiii:tanC!aifc Meduracu clUm.j^^.
ligcros porfuaveSíicl mejor mododcaimarlos, PtLO qudlo in me, che nelgran veccbio Manr*
íibcrlos cfcondcr, i dirsimiilir cnrrc erros chjc- Mudufa O
anres cu el 147.
tos que engaíien la viíla; de modo , que por invi- Se ciu nonfoffe andrei non altra mtntt
fibles veiiga la caça a dar cu cllos,i por bládos a A veder lei, che il volto de Mtdufa
cogerla corriendoligercs. 1 defta maiíera pare- Chefacca marmo divent ar lamente
CÇ que caça el amor Ias almas en el roílro de una Francifco de la Torre Egl. 6. Vn roflro de Me~
dama , adonde cilas correr» enganadas de las flo- d:i/à,(ifc.Y\\ grã TúíTiaertemodo, LiL>er.c.i<5.
res de 1j liermoíora } de ordinário en llegando
i
c. 7 .E nelpiacer d^ un bel le^iadro volto como •
quedan preías en los laços dcl dcflco j que cftan B de a-ma oiie lo riuAe todo.
armados enrrcellas flores íiuiurnave > i blanda- •[ Que fS prcf-. Con cílo fe explica lo otro dei
mente, crnnod!:/eei Poeta. ve:o z.delaeíh i2{.afsi,qucq'.iiena!Ià ,i aqui
^ As roJaSft a ti;ve humana pura, 9 ouro ,
^e. prend-^es lahermrífura.
El P.en fus r ai.canc.!. 5^ Empedra nam,rnas em deíe']o acefò.^BA roftro
zo fin du;!3 parícermcjor,c! ("eragena.Cada dia palmcre de fcr nxaripofa en las luz<»s de],q só los
lovcmos.enel q tiene mugff '.icrmofajmorirfcde ojoí:ci P.cn 'us rimas entra afsi el Uamado cap.
amores por alguna q no lo eí t3n?o, folo porq r Aa.ieile mover dif «lhos exceli ente;
oc 'tro.Tfibien reíperarà e! percgiínai a q todo Aqticile uivo efpirito infiamado.
lo q nos v'c fi': de fuera nos parece mejor i que- : Do chriftalino rojio tranfparente: Veneno de
rrà dezir el P. que Ia hermofura de Leonor era que :iadie íè efcapa:pcrò vensno agradable.Qng
tal,'^ obiigava,como ias cofas eflr;>nasa fer que- todo parece procedido de lo q dize Oracio lib.
rida y dcdlada , porq íiépre eftas fe delfean mas. i.od. 19. hablando de Ia hermofura de Gliceria,
i-o que d ixiinys atites nos parece mejor. Vrit grata prote rvita s
% De hum •uidtv de Meàufa^^c. Pcnfamié' Et Víiitus niwium lubricus ajpici.
to de Petrarca, fon. 103. I crcemos, quecl vW/o eiilae.antcced.cftàpor
Tomo 2. Hh i tcfti-
ii9 L V S I A DA 2^0
tcftimonio de qviç el Poeta viocíl.e lugar cn cf- j/^ Que tam fem/ífo amaffes como am.-ft;.
t.i oc.ri -.•^. 2 Taii;) L^b cr.c. 1 <5.?íl. 7. t.;ni;Mc.i Açude èi preitilsmia ai-udiisimamfnrt;
1
recoiiocio clle pcligro a ai]uel inodo : ai .«.rras Onde vijie tu Ninf» Amorfcfudo'>
qiitdi el lnij.ir. Nocefcla htcvcdadcor. qac nsef Roçaíe todueito con ..qiulia lenrciicia de Pu-
tro Poeta que lunuMinié
de^ct^ivio la co;ífia'iÇa, blio Siroen fi-; Mim. A rr.are ,c^fapere vix D eo
te tieiíe la hcnnolura , c^m) la explica con el
1
íonceditur. Luiígo ajo.Uadiisimamcntc di/e cl
rnoJidc mirar, dizicnd.:;; Hum olhar jlptro : iin Poera,qiie bu n ue cr pac'u cita cl Rcy Don Fer
fcgiiro 'nirar- nando d.íie ycrro, fiendo U caiifa elli bciicza ra
^ Hum gcflo brando. El P.en e(íe capirnlo ia de Leonor, que aun oy ay tradicione!i,adcnus
de fiis nmas,c<)iKiiui.ii,do el liicar qnc ai tiiieda: dc'q jn dizcn las ivftoria< ,de q ella fuc nutger tle
Aquelle^cfto immoto,e repotiJJido-,<^c. _ rara bcileza/vcrdad es, que ilclas a quíé íiicedé
Con que tanibi':n liaie ijran nr.agcn ilo la confia *^ tales cofas como a ella, lucgo feíigue ur.a fama
çade laliPinnoliira. innicnfade bermdfura.
^ Que emjiejiàjempre as a]r,i.xs transforma- f[ Mas antesy^c. Eílos dos vcrfos tier.eu pa
do. Lugar coman es , muy reperido de rodos,
i
recido dificilcsa algunosentendimicntos. Ello
que el amor transforma el amante ene\ objeto es dcíía manerat Mas antes teniendo Ccl propio
amado:por cfio no tracrè Uigares.Tolamentc ad- Fernando fe entiende)//7)r(f o efcnin lafantajt.%
,
vierto,quecl P.en fus rimas fon. lo.encra dan- (efloesno enamorando íe de cal hermofuradef-
do la razon,dcfta manera. pues de verla)/'^/' mucho mas, culpado le juzça~
Transformnfe o am.idor na coufa amcidt ria quien tuvitjft experiência de amor, i defus po-
Por virtude do muy to imaginarií^^c. deres , alpunto quefe comunica acompanado de
VeaCe, quces bonifsimo. Dizeliiego aqui bien una bellezarara. De manera que niayoraumi- ,
cl P.que difícil cofa es refiftiríc uno alahermo- p racion pudiera caufar el aver Fernando viftoa
fura,fi el transforma enaqucl Ihgeto a
amor le Leonor fin am.nla, que el -imarla , cometer de- 1
%De/cnlpadopor certo e/iã Fernando , para rantes,pucsaí enla elh i 9. la acaba de llamar
:?
^uem tem de amor experiência. La tuerça dei a- pecado, la abomina , reficrc los juft.s cailioos
i 1
mor CS una culpa, que dilculpa mucho los yerros que Dios dio por c-Ha-. lino pretende difculparle
en que por ella fe incurrc. Virgil Gcorg. 4. por . explicandn la fuerçadel amor por la de la hcr-
Orfèo. mofura; i níoftrando, que liafta el propio David
Cumfuhito incauttim demcntia cepit amantem Santo no la pudo vencer, hiígoque vio a Berfa-
Ignofienda qtãdem,fcirentftignofcere manes. bc. launqueel Pocra no fe declarara tanto, te-
I en Culex liablando dei milmo: Dignus amor vc nian obligacion los entendidos, o que picnfan
»/íí,(j^f.l larazon porque fon mas
de perdonar, ferio, de crecr q a efte fentido devia hablar «n Aii
es, porque el amor de una gran hcrmofura, lo pri tor Chrilfiano^qiie vd íembrando como tal j de ,
mero que quita lucgo ai Amante,es eljuizio, co doftrina folida.i moralidades continuas ella eri
nociendo que eflas fon las armas con que podia LJ obra. Pêro èl conociendo, que avia de fer itizoa
defenderfe , i porque no fe deficnda fe las quita. do de ignorantes, no dixo cofaen que no íe fucf^
Por eíTo nueílro Poeta en fu Egl .2 .introduzien- fe efcudando a fi,i moftrãdolcs cl camino. VeyP-
do Agrário a Uamar loco a Almeno,por los eftre lo cn la mi ima fentcncia, diziendo Difculpado :
mos que haziapor Belifa, haze que Almeno le ejldpara quien tiene experiência de amor como :
LVSIADA
/i^ C A N r o I/IL 1}2
L V S I A D A
D E
LVIS DE CAMÕES
príncipe
DE LOS POETAS DE ESPANA,
COMENTA DA
Por Manuel de Faria i Soura,CavalIero dei Habito
de Chriílo , i de la Caía Real.
CANTO IIIL
Argumento.
V<sifco de Gama e/l ando enfu hatel con el Rey de Melinde en aquelmar {como
ya en el canto pajfado) continua en referirle las cofas de T^ortugal , como el le
av/a pedido: deferive el Poeta las alteraàonesfobre lafíicefsion ,por muerte
dei Rey D.Fernando, i la bataUa de Aljubarrota : i las diligencias quefe hi^
Zjieron para defcubrir la índia por el mar , en tiempo dei Rey Don
luan el IL i como elRey 'Z). Manuel les diofn con re-
folvere/ie viaje; i las prevencionespara el , / las
dejpedídas en laplaya de BelerL^
Tomo 2, Hu i EsTAN-
L V S I A D A *5+
ESTA^NCItA h
^ Efpois de procellofa tempeftade,
Doéturna fombra^e fibilante vento,
trás a manham fcrena claridade,
eíperança de porto,efalvamento;
aparta o Sola negra cfcurid^de,
removctídoo temor ao pcnfaroentoj
afsi no Reyco forte acontcceo,
garfe de los enemigos de la pacria con levantar , que T'royii e Roma em Itália edificaram.
juntamente dixe» qiic Io dcvio dcxav por c' rcfpe ciò : i tran taifas , porqi:^ penfaiido medrar mis
to circunfpeccionn èl aunquc cfcrivio Ias ettan-
i con feguir a Caílilia.íc pé rdieron.
cias )las efcondiò , deftas mis pcnerraciones , i
i III.
de infinitas que fe ven por cílc comenta> fe inhe- ordenaçam cios ceosdl vina,
Ser ifto
reqníi le entendi ia alma: no llamarànadieiufta- p r rt
B por íinays muyto clarOS le moítrou
i
tancbo Rey de Egypto. ponerfe de parte dela verdad. Masvillo o.i^ t-1
AiatcrCcra. permitio.quelos Portugcefcs vcncicífc-ní qurlia
t|[ A/st, é'^' D:2e agora, que afsi como cftos bátalla.pareccclarcql-iniâalodijcoporoucftro
doa
2^9 CANTO IIIL 240
Don luan ; i que Dio$ entonccs no favorcciò a- Dos diasjcntríndf) (lo primero) en Palacin, ma i
quel mcjorderecho, porias razones que lu divi- A randoal Conde 2 losojos de la propi.i Rfyna;hâ
na Magcftad fabe, de que no fe le pucde pedir cuc llandofeen efta accion Don luan.fnroncos M^o-
ta. Veafc febre efto lo que irá cn la cft. 59. ftredc Orden Miiitar de Avis (que en Calbila
Ia
iiir. A izn de Alcântara) defpues Rey poder de lis
i .1
Alteradas entam do Reyno as gentes, m.;y ;res rrrtas de Hftalifta , que avia ccn xi.l<>
Efp.ina. Mu^ttoafsiel Condci conque fubito fe
co^o ódio q ocupado os pcytostjoha, viogrande la ll:ima d:- la inquictud, comendo U
abfolucascruczas,e evidentes, Cinda J de Lisboa, mataron parientes de Ia K"v-
n3,i d"l Conde con mas prieífa aquellos que vi-
faz CO povo o furor por donde vinha. .-i
cl furor dei pusblo por dóde vénia abfoUiras, a rienda fuclta.-efto esfinalgiin recato de aquc!
q
licéciofasji evidentes crueldades. Van matando parece obfervava vivierdo fu mando i era grau '•
des cometidas en aqucUa ocaíion, no protedieró p. luan que íucedio cn la Corona , prctendio cafir
de jufticia,o zelo, fino de un odio mortal , i infa- *^ con Ia R°yna v uda , que fue tan fuertc aborre-
i
me con que fc hallavau algnnos , ciue tuvieró por cedor de las maneias en la honra, que no pretcn-
mejor executarlo, que no executar infamifsimas diera cal cafamiento.fi no feaílcgurira , que lo q
impicdades fin cauí.i. fe deziade la Reyna era faifo. Defpues Corriò la
^ Abfolutas cruez.as. Crueldades cabalifsi- mi mia fortuna en CalUlIa Ia Reyna Dona luana,
mas;porque andava aparada lacrueidad, odio , i tr:iií;er dei Rcy Don Enrique el Qjarto. Vea'e
malícia, fin fugerarfe a vcrguença, orcfpcto hu- lo que diximos a efte propofiro,de la una , i de la
mano,ni aun divino, como luego veremr.s. otra en nueftro Épicomede Ias hifiorias Portu"
9^ Fazdopovo ofiirorpor dodevniba. El pro guefaSjpart. j.cap.i j.num.i 1. 12. advirtiendo»
pio numero , elUlo dei verfo cftá pareciendo la
i quefi bien procuramos deículpar eftas Reales
corriente de aqucl defatino,i liama. matronas,no pretendemos que ai Poeta fe le lia-
f Matando vam. Van m.itandi»: tambien acó ga culpa de loqucdize aqui , en femejantes lu- i
la Reyna Dona Leonor, con tales demonllracio- ma merece fcr quemado porque devicndo enfe-
,
ella opinion tan caufados los Portuguefes ( me- tar los Príncipes, Heroes, aií^os Porti"iucícs, i
nos aqiicllos que fe faítentavan delia) que muer- haze patentes íusdcfetos: texe aí Rí^y \)m\ Fct i
tocl Rcy, poraliicomcnçaron las síteraciones, nando una Coiona de cnernov,! otra de opr(.-bios
ilingularcs libertades con que fc luivieron aquc- â la Reyna fu muger. Sean eftas Coronas propias
T<jmo I. Hh 5 de
^4^ L V S I A DA 2í^t
fe imap.iiu Fénix cn ellas,faldran con iiueva vida con que produze no mcnó,'; riíã cn unos , que acc-
dcfpucí de qucinadas;aíst como eíle pocrni, ver- tâcion enotrcs, fi alli (ucedio no fal>crfe menos
dad:ro Fcnix de Eípani , deipuís de quan.ido fie ias maias curas, que de las buenas
como aci ;
por cllos fe levanta con vida nueva. No se li caé fepouii tímer.pues tcnia dicho el Rcy, que fe ha
ciVos cejifiiradores, eu que quando crtofiicraye- IJava con noricíasdchs cofas de Portugal. Pir-
rro, !e agrava la circiiffcincia, de qi^e el Gania ef- dofolanjenteaver en referir las accioues torpci,
tà aqui hablandocon un Rcyellrano, ircmotif^ el tomar un médio, que templ^-ndolo todo
hizief-
limo, a quien pretende informar de las acciones n fe efèar los oyentes menos prompros a effjs
, que
PortugueCas para rcduzirle a la eftimació delias, a las glorias q^je delias rcfultaron. \ erto hizool
i porellaa fu favor: ique afsi no
dcvicra acordar Poet.) con grande atencion, porque quando toca
fe de lasque fonodiofas. Supongo quehan caido en ioviciofo,lohaze bolando; çomoíevè enefla
aiello.i refpondo atodo junto. Diço lopriíne- eílancia, en que folos f c^-s verios fe _f»aíbuj rn re-
ro, queeftan muyfuera eilosjudicioíos de igua- ferir elTa torpeza, galbndo
muclios en abominar-
lar ei juizio de Luis de Cainoens í i que no
lo ef- la,iendeícrivirlas acciones aíradas conquelos
tan menos de tener a lapacriael amor que
el le Portuguefes la <:aftigaron como profeííorcs de,
tuvoji de folicirarle fns glorias, conioel entrani todo valor heroyco, advcrfarios a toda accion
i
blemencc fe las folicitò \ como todo íe defcubre afrentofa: có que era fuerça,que el Rey, i los oyc
enefte poema. Digolofegundo, que los grades, tes fe arrebo' caflen mas de lo gloriofo,quc de lo
iii
como e!, defcriven los vicios con propio wt-
el d:giia-i de Jacftifnacion, quedei defprecio, coii
toque las virtudes raíjueJlos para qiie
íeabomi- gente que afsi fupoef andalizarfc de acciones ín
nen: eftaç para que feabraccn. I afsi nirefiro P. C modeftas, pitrifícarfe delias có la fangre de qyié
i
memorando eftas, i aqucllos , mucllra luego co- las cometio:ficndocícrro que los vicios fon co-
mocnobfcquiodcl!3s,ellos fueron caftigados. I munes todos en toda^s naciones , que no es co- i
es convenientifsrmo precifamente en
las efcviru- mun en todas todo el aborrecimienrp dellos, I
ras graves, nodifsimulat con losoiie
coirencró rr.ollrando eJ Pocra como mueftra.que en Ia Por
vícios: porque feria incentivo aconitterlos
<qufc ttiguefá es mis comun el
calVigarlos,que el feguir
vieJfe que no avia dcaverofadía
para publicar- ]os:grar»di'fsímae'ccelenciadefcnbrecnclla, (7u£
losafii tiempo: i es mcneíler queeiíriendan
los do por uno que peco, niueftra todos los otros fo-
grandes , que no ha de faltar quien }o hsj^a
, para brccl, a aborainarlo a punirlo. Antes ie ha de
, i
que tomen cl freno deíl'c temor en Ja carrcra entender, que fue induftria dcl Poeta efto que le
de-
fenfreriada de fns apetitos. Bieneftá
luego efto imputa a dcfcuydo: porque cl poner un vicio"grS
por efta parte: i por la otra de que
fe di.xeron ef- de enfrente de una grandifsima virtud opnefta i,
tos defecos odiofos a aquel Rcy, nocfld menos
b:en. Porque efte Rey dio a entender alGuma en
n cl, os realçaria, i a quien la figue. Efto mifmo fer-
vi r,i par.i la elhncia ^^adond^ el Poeradize.q
kelt.72. 73. i 107. dei canr.^2.qutrcniamuchi
tábieneiKre los Portugue-fes nohan faltado trai
»oticiadelascofasdePorni§al,conioallifepue dores; que cfto tuv,iera yo por peor , que eJ hazec
deverrien la i i-i.quaudopideal Gama, qiiefe ai Rcy mal coronado de fu muger, fino fueííe cier
Jascuente-debuelveadezir.q no .iv quien porei to,que el Poeta fc hnvo con eífa?, pondcraciofies,
mediode la fama no las fcpa: 1 la afnma ord naria de que tendendo aquel Rcv noticia de los aftos
mente corre mas Jigera con ias malas que có
, ias Portuguefes , no fe podia faltar ala verdad de-
buenas. Siguefe de aqui, que podia aquel
Reyfa- llos, de que quando la virtudes mayorquecl vi
1
mas aborrezca a un Principe ( i aun a qualauier accidentaks cn aígunas pcrfonas : porque a las
liombrejqneel-faltar a la verdad nnhombre qual nacioncs mis las afrentarà fiempre eJ no tcncr
quiera,qiunto i mas «n Mimfiro de otro Prina- muchos fugecos que abomine las culpas fíraves,
pe,con orro adondc hicgo que falta a ella fe hare
queel tener alguryos que las ccmeran: fiedoder-
íbfpechofifsimo , tanto mas quanto el es mayon, tOjComo es.que el cometerias es propio de Ja h«
imayores los intentos que íleva, q-tral eraclirc^ manidad imperfeita fiempre^i cl cfi-rafiarlas es fo
llevavael Gama. Sigucíe,incgobien queporevi lamente propiedad de razon diyif)a:iderta prefc-
tartodo eílbífue riCceíTirio no faltar a ia ver- dioel Poeta moftrar fu gente dotada coníiiigu-
dad ( âunqiic faeíTe contra fu guílo, i afsi fc ha de laridad fobre todas i dar a entender cn la perío-
•
na
^3 C A N T O JIIL *4+
na de! G-uiu a aquel Rcv > q.ie fi entre los Por- ^ v.i Rodonionte por Paris , en el canto 16. Je
ciig.ielci avia algiinos qus inc'irr:c!]on e:i ciilpa»; Atio^f). Veaíe.
comi) hatnano';,loí otros las aborreciaii calí co- f[ Qí^cm como Aftianax precipitado de alta to
mo c!ivinos:por fer (ingiiJarmcnce propiode la rre. Acucid .fc cl í''írecacn clb precipitado de
divinidadcl ab'^rráciin;en:oaella-:. l es cierto, Ir! -orn?,dí la torre precipitada dc Virgílio aili-
que cito es :nis para hazer amar u lá. ucton, que T iirrim inpracipiti ftantem ^c. T el precipita-
eHotrupara hazciladelcftimar. lios l->^>r['.ig;i3- d)Pov V';:ir-'s eu Troya fiieede Aftnnax, qns
fcs noquedarôm^iios !ílf)rio!bs de'i")'»es deavcr ai nombra, lujo único dc Hev5t:or. Hom. íhid.
nioltrado eíTe brioi pundoilo;- iobr.- el vicio, que 2 2. .icJ fue D. Marc;nObi(pode Lisbna, que
i
24$ L y S 1 A D A t^ó
ff Podem/e por em longo cfquecim. ^c. Dize, (que conforme a femejante dicho, ai::i cnconccs
cp.i j^s crucidades execiitada<; en Roma por Ma A fe devia placicar) de que las magcrcs acuíada.\
ríO)i Syla-, fe pticdcn olvidar cn rcfpeto dtlas de de adulteras , íc Ijbravan có mcrcr las manos cn
Porcugal aqiicrosdias: di2cloajuítaJ;rsima- I
cl fiicgo,íi íaliandcl con illas ncqiiemadas:
cilo
menre, porque las impicdades que los Porciigtie era aprctando un hierro ardientc: Però l.i
Revna
fes obraronentonces, màsfueronde bárbaros, dava a entender en lo que dixo, que no folo
avj.t
de Chriftianos ; mis de fieras , que de hombres. de Tomar en Ias manos tflc liicrro , fino
cntraríe
TomAunavirgéerpofadc Chiiííoeii Évora por toda en una hogucra.con cíperança de que
padrino contra el furor Português ai propio no Ic
haria dano, fiandofe cn lo qi.:e fabia de
Chnlto cn (] pcrò :
ferfina que tenia. To juro que en efe terrero de por filha de Fernando reputada,
Palácio tnãndarè baz.er una ho^nera, adonde h.%~ fc a corrompida fama lho concede.
rè las raayores pruevas,que jamàs bizo mi.gcral'
guna. Aludkndo cn eito a ia coltumbre anci"uâ efta voz Caílella alevantadâ, Com
tíizcn-
M7 CANTO IJJÍ. i^^
dizendo, que tfía filha ao pay fucede, . (f, fiie ) tnvo yn derivado e! nombre de la? rie-
:
de varias Reíiloens de varias terras. ma' I os que con el duro arado van cortando los
c:;;!:i->o? Lraneíe"^ , cuya çente tiie excelentifsi-
BEatriz era iahijaquteftava calada có el Caf-
ma CP !as armas coutia ios-Moros.
tei;an:),que pidc Reynoti reputada por bí
jade FcrnanJo
el
refeíía dcl exercito Callellano, primero por mo- mo Marrei eu fu Cronologia part. i (ador.de ci- .
ció primero de la potencia contraria , qurde def no, quede ai fe llamò Briga a Cartilla. leito
i
pues mis luzido el vencimieiuo. A imitacion de nos parece míjor; ya fea nobre tomadode aqucl
VÍTgilio,quc dcn.rive a Turno foberviamentc a- Rey, ya por eftotras razones qnc no me miporta
compaiiado.primeroque ai fenzillo Eneas, ven- averiguar, para entenderei Poetr.
cedor deíTIi maquina. En el modo,ordcu, eítilo
^ Sefoy. Hablnel Poeta con efta condicion
i
os que cortado vam co^ o duro arado nuertro Poeta a un miimo tiempo eu mticlios Iii
gares alude a dos coías, tambié deb.ixo deíTe nó
os campos Leonefcsjcuja gente, (te,
brt de Fernando puedeentcnderfeel Santo, que
cõ os Mouros foy nas armas excelle- ganò Ias de Vbcd.n,Cordova,Iaen,ScviiIa, ro- i
Vienen cje toda Ja Província > que de un Brigo tc a cfia batalladc Aljubarrota.
f Do
.
*49 L F S I A D J *So
tampos "Lconefes. Es pcritrafis de la yect uc Lco Jo': Andaluzes, tod.-.s las otras iiacioiies de £(-
i
ainda confiados,fe ajjntavam nes , que lon las columnas CaroJicas de que los
Portiiguefes ricncn plantado bofques , t no dos
da cabeça de toda A ndaluzia, ^ folas como Hercules; vjr la eft.i 8. dei canr.
^.
quedoGuadalquibir as aguas lavam. ila 3 i.del p.
X.
A nobre Ilha cambem fe apercebia,
Tabem vem la do Reyno de Toledo,
que antiguaraente os Tirios habitava,
cidade nobrc,e antlgaa, a que cercado
trazendo por Iníignias verdadeyras
o Tejo em torno vay ruave,e ledo,
as Hercúleas columnas nas badeyras.
que dasíerras de Conca vem manado.
LOs Vândalos aun confiados cn el antl^iio va A vos outros tabcm na tolhe o medo,
lor, fejuntavan dcfde la cabeça de toda la
o fordidos Galegos,duro bando,
Andaluzia, que lavan las aguas dei Guadal-
quibir. Tambien fe apercebia la noble líla que que para refiftirdeSíVos armaííes,
,
antiguamcntc habitaron los Tiros , traycdo por a aquelles cujos golpes j? provaftcs,
E
verdaderas infignias cn fus vauderaslas Hercú-
leas columnas.
TAmbien vjenenalla dei Rcyno de Toledo,
5[ O í Vândalo s.Ex\útx\At]2. gente de la Anda- noble, antigua Ciu;lad,a quien en torno V.-4
i
cine tam'>ien vinícron a eíla guerra Toledanosj i . no fe dcxnron drgollar dcDecio lunio Bruto
por los aTics de 118. anrcs dei Nacimicnto de
^ Cidade, a quem cercando o Tejo em torno, Ci3'ifto; ide quando (algur.os ciento adclante)
CÍ^f.Vergi aoni primero Garciiaííoial tlclcrivir pjlTarona Portugal C( n granteíon: i ladcrcílf-
el Tajo roJ.eidui Toledo: porque es cierto,qiie tira Leuvigildo 16. Rcy de tfpíóa, que los do-
primcro eii ctte liigur fe vino a los ojos clc iiiief- mo por los aiíos 5 80. de Chrifto;como dcfpucs
cfo l^ocra aqtiel'3 hcrmofifsima defcripcioti de por los ySo.el Rey SiIo:i poclos 960. Don Sa-
aquel hermoíirsimo efpirinijen 1.x Et.',lo!^. ^. dio Cl Pi imero; otras en que fempre mo(tra-
i
Antes moftrando deju chro cjot^c. T ron fer indomitcj, querer vivir libres ; eíTo no
i 1
Qu^erfir cercallo todo parecia, ^c tcattdfó ala r.varicia, !niferia,i tragc no polido
De aJíi con agrad^^ble man/cduwbrcç^e, de ia gente Gallcga: porque cfta voz en la Lati-
Veafe.rncgo.aqiièliapiocara toda, que es inimi- nidad tambien fignifica el avancnto. Tambien
tablc. Agora Virgilio en ciTe lugar dcl lib. 7. q duros porque no fon muy docilcs,a lo menos la
,
veninios cirando, tambien di a cor.ocer otiasgé plebe, por gran rudeza de ingcnio: I tambien du
te?,por ios rios que las ricgan , que es lo que ie ros por muy atados a fu opinion. Lo cierto es,
j
Qppfq^tfecans in/Mifium interluit Alia. nomen. algunas cofas,i laváre mal las ollasi platos(i to
O I),é cl ocro lugar. ^'^J Cales linquiii C ca efto folamcte ai pucblo ultimo) en lo antiguo
Amnifq-fVãdofi accolaVolturni : bicn más O moftrò gran valor cn las armas, defpues no po-i
des Autores (luígo loharâ nucftro Poeta en Ja do dicho en la eft.i 8.del c. j.que ellas fon todas
eílanc. 1 1. con los Bifcainos} con fem?jantcs ti. de igual valor, no es creible que avia agora de
tulos; i eíTas naciones los caítigan agora,con lo- querer defluzir tanto eíla, porque feria contra lo
grar una cofa diíicil de halJarfc en otras (a lo me p dicho allà.
nos de Bfpafja ) que es la limpieza en las noble- f Pararejijlirdes a aquf lies > cujos golpes jà.
zas: porque ademis q cafi todas las ilullrcs tie- provaftes. Porque la gente Gailcga fue mnchas
nen fuorigen eneífas dos Províncias, cilas folas vezes hoíligada de los Portuguefes, contra quié
caíi eílã oy libres de lainmundicia Maliomcta- agora venia;como confia de las hiftorias, princi-
na, iludayca, queporno ver ai là tantas riquc- palmente en los tiempos dei Conde Enrique , •
XI.
•f Duro bando. Porque de los Gallcgos ay me
morias de algunas acciones pertinazes, acompa Tãbem move da guerra as negras fu-
fiadas dei gcnerofo dcfièo de la libertad natural, a gente Bifcainhajque carece (rias
i comuna las gentes, aundcfdemiichas cdadcs
maytomaí dos c Pi ranhos compadece. bufcar a qnien matar-, que cíTo es dcflêar i <õ§i;i:
A terrAdc Guipiifcua jC das Aíturifs, cciitodas ias entrarias los conflitos niilicarcs
matando cnellos dn modo,i con fobervia; pare-
que com minat deferro íe enobrece, ce lo dixo conel propio Siliolib.^.
armoM derlíc os íbberbos maracorcs, Caiaberante omneis >-)>(rKtJq-, aftifq- futnJf^;
IriVÍíÍHs:p.i!)Mq; tx-oninijerre labore
paca ajudar na guerra a reuáSci-hcres.
Miras amor poptu'o -cm ptgra tKcanuit <etas
I.'i;bfíies iaruciitdii anr.os ptruerttre/jxo ^nits
Ambicn
vcn
las n?"ras furiade
laij,cncí Bircairví.qiie
ia "uerra iniie-
carece ilc poluías
Nic^úta pne M
arte patsTquippe omriis inar-
Locis caufa Jita-i(^ dr.mnatum vivtrefati.
razoncsji qi-;? compadece muym4l lasir.jn- I con eila aturaleza, lobírvia inciinaciondc
I
1
r'2s
de )os eftraãos. La rierra >^e 'Guipurciia , i
derramar faiigve jnilitarmente.fe cófcrvarm fí-
ae Jas A)liiria<; ouc le eunoblcce con
,
minas de pre cfíntot rnortraudolo con finçufarid.id, qo.i-
nierro, armo dei los mafadores fobcrvios B
, para tto eíKcy D. Alonfo de Leon , quenendo viclac
ayudar a fus fen "es en !a guerra.
r:isfueros , cmbiôcon im grucilb exercito para
_ % Também moijemdAguerra.çi^c. Cor.Vir- Aigerarlosa! Príncipe fu hijo , que tina legna de
gil. Georg. t Hin: mcvet Eupbrates, illinc Ger
.
Bi Ibao fue vencido deilos con tanta mortandad,
twaniabdiwn. Es meneíter que fe lea con cuyda
que çn memoria delTb íc Mamei de'pues aquel lu-
cio elta clauíiila , que dúc
aisi: Tafnbienlasne- ^'ix Arr':gorrtaga
, quecnaqnclia lengua vale.
,
£fasfúrias la^erni muevcn !a gente Bifcai-
de
Ri/cos tenidas enfangre : \ c!Ta fobervia dio tã-
«á. AdvcrcHTioslo, porque nofabaquien haga
bien a entender Oracio, quando dix'-» deilos en
noíniriacivo ia geiUe,ftendo!o ias farias. Iaode<?. dcil lib. a. Cantabrum indoOuin iíga
1í DagaerrA as negrasfurtas. Virgil. alli tá-
, .
fcrrerwftra. En ei orip iial aotrtruc-, que Jlegò tí
hien cn e! T-Dirarum
akfiâefirorr.m,é'C. tarde a miSTmnos,eft:i moradores en vez de ma'
CmtriJlLx b;Aa,<^(,
tadores ielía rengo por verdadcralec^on ,aíí.i
:
ta>]dcftolaalaha,
Poc^ gar c\\\t toca a efta,qac nltiir air.ente dizc," St^r
de Bifcaf.i,! di MoIifía,é^. En clTc originai ^n-
f GyipufcM.e Afiurias , que e^ minas deferra Tigiir.iqn€ aí acabo de dczjr, rcfjgue* clUeftãC4
Jecnmbretem. Eítanaquilos AOurianos
enht- otra qwe el P.reprovò.i es:
gar "ciosPreiícftinosenVirgil.en
caii citada dei
cfla refena Nem no Reynojiccude Tarragoita,
li
b.j. Marte o duro officio:
Nec Pr*»efii„/f^„^fg^ ^r^-^ ^^^y^^ quem namjfga de
^U C A N T O IILL 15^
f Todos ef.ts. Exagera con induUriaUgran íaltava d.c las heridis ; 1 eu quitandofelafiie co-
poíioqut tudo pouco lhe parece, ra cn qual de las Décadas : no importa bufcar-
i
rra , que fc intentava con Caftilh íolne Ia lucef-' que Pedi o ; porque a Pedro no íe lepuede ciar
líon. 1 tanto no faltava , que la m:.ycr psrte drl en rollroc^n (u culpa, ia ludas fi linoesqtieel :
Keyno efluvoi ima neutral , otr^ declarada pc r i Poeta quifn dezir, que lor. Portuguefes negavan
Caiti!la,conociendo la vcrdad , de que la guerra a íu Rcy,C'/mo Pedro a íu D;c<;:cflo csquc ai fia
era injnlla; digo la que intentava aqne) troço de le conficílan cemo leale <;, (j le niegan talvez co-
Porttigal.Nuellro P.comoera fiinftimo Portu- mo cicgos. Nome agrada. Eu el manuefcriro
guês, llamadeílealts a losquc íi^uieron Caíli- tfel Poeta luccdia a cílacftar.ciacirotra que íe
11a, aiinquc fueflèccn màs jurticis, porque lepa. íígue.
reciò que era con menos amor de la pátria; cita i
O en^migos mãos da natureza
defconformidad pinta el P. a imiracion de Vir- que in]uriays a prop!agerj:.am
gil . En a Scinditur incertumjivdia in eonírarta
. . degenerantes baxos^qae fr:iqtisx,.t
vufgus. dí esfjri^o.ds /aber,e de raz^m
iV^t/owf/íí/f.Ert:oiludcaaq\icllo$, quefinQ
<í[ vos fez, que a chra eflirpe quefe preza
voluntad íiguieron algnna de las partes ; de que d: i e ai,fido -.e limpo coraí.im
huvomuchos que lohizieron, obligadopya de oftndays de effa firte;mas refpeyio
verguenca.ya de vencidos de dadivas, o fLter;j:a; i que ejic do i grandes be o men(>r defeyto.
afsicaminandocótra loque ifs didava íu volú- Rcpiovó el P.ella e»!. con gran razon.-porque fe
tadjivan ditiendo dentro de fi lo contrario de \o introduziu íin tiempoa rtprchrnderaquellagé-
que ivan obrando fueradefi, ai mododeaqucllo ce, porq cíToIíazc luego ca períona d;l j^ra Nu-
i
de, Dixit in cordcfi.o non eji Deus. í ordinaria- no Alvarez; i porque la viò confufa de icntccia,
mente ias obras dcfios fon nuiy parecidas a ín floxa de eltiloji hija de ia niocedid.
penfamiento.Declarafe el P.condczir luego, q XIiíl.
cn eíTos tales eftava cl valor antiguo buelto en Mas nunca foy que eíie erro fe fcntilíe
defuíada,! min infidelidad ; porq es un exquifito
género delia aqucl de fingir, que íoy por uno, fié- D nofortedí'iDNunaIvarez: rras antes
do contra cl ,i a Io menos no por el, lino afsi co- poílo q cju léus i rrr.ãosr aclaro o ville
mo pordemis. reprovado as Vontades incõílãtcs;
% Podendo o temor mais gelado iner. (fvf. Ert
continuacion de lo dicho, mucitra que era la ac- a aquelias duvidof^s gcntçs diíle,
ció de los tales,hija de vn temor frio; porque no có palabras mais duras que elegantes,
atreviendofe a cofa alguna, emprédian qualquie
ra con micdo,i fin gana.
a mão na cfpada irado , c narn facúdo,
^ Que apropi.i e naturalfideUdade. No obra- ameaçando a terra,o mar, e o mundo»
va cotiaqucllos Portuguefes tímidos, ni aun aq-
liafidclidadque folia ler propia de Portugal. £ MAs nuca que fe fintiede cíle yerro
fiie vifto,
ter ipfefanxit , ut omnia qua Reipub.falutariA ver a fus hermanos,i pariétes cócra elh, contra i
cJietJeg!tima,C!}' iufia. babiriíur Bitv^ eílo para fi:i a cllosji a todos anunàv.i,có obras,! razones
eiíindclae. jj. fuertes.
^ jçy:
2Í^ CANTO IllL 260
Nuno, coinoprninetiòeiilaeR.ia.dcl c.i. i fe- deit^. Província, que en toda parte fue Prin
nece eu la ^;.del 8. ecíade ks gentes en la guerra, lia de ftl ir quien
f Po^^o eitit emfeus Irmãos. Tcnia Dou Nu- niegue tener defenfa? quié niegue la fè, el amor»
no Alvarez dos hermiuos, que fe aparrarou dcl, f esfuerço, i el arte de Porrugucs,í q por ningíi
1
i fi^uicrotia Caíliilaji deunodize-.i tradicJones, reí^peto quiera ver fugeto el propio Reyno?
que ai pelcar contra fu hennano en Ia de Al juba- «[ Como?dageftte,^'C. Es llcna de furor heroi
iToca,fae tr.T.^ado de ia ticrra: i ruvo ello origeii CO erta oracion de Nun.:) a los Porrugucfes ; cafi
de qiiefiendo viltiípcIearaUi, unncaderpues !e a imitacion de la de IA. Marcelo a los Romanos
^.ilhron viv.~',in;iiucrto. Sus noinbies, i loque m.drofosde Aiibal. Loscunolbsia veanen cl
màs fuere inenelter veremos en Iacft.40. C lib.7. de ia Dec. j. plana 15. dei propio lib. en
% Aquelus duvido fãs gentes. Eiiticdefeaquc- en el mio: itambicn es parecida a la otra de
]losiv.-.ura,cs, rambion ios quealjilíian fin vo-
1 Laocoon en cl 2. de Virgilio arriba apuntado.
Junrad , como explicamos íbbreel verfo 2. dela O miferi Q^a t.tntJt in/ania eives ? é^. I en el
\
duras que elcgantn Pcrô el Pueca lo hizo por : Deftas oraciones» ticne cl aigunas cneftaad.
ticclararfe hias, moftrando qnc no !e faltava a mirable obi a, licdo incomparables Ia de la Rey-
Nuno policia en lapUtica, fuio que arrebatado na D.M.iriíen ele. j. ielh;i la dei Gama cnci
agora de comoairado,i no
la ira militar, liablava 8. la amorofa de Leonardo en cl p.
i
do ;a cólera en cfpumas, porque cada palabra ef- ^ Dagente illujlre Portiiguefa. Diclio con i\\
tà parecieuilo unaeípuma de colei a > como en duftria, porque de U géte principal poça feguia,
Virgílio lib. I e;i la boca. de Neptuno > hablan-
. o a lo menos mucha dexavadcfeguiraDõ fuá,
do colérico con los viencos; otros lugares que i ia Nuno Alvarez: iafsia unmtfmo tiempoafea
luego fe vcràn. a gente iluiliec! faltara laliberrad de fu pá-
la
d ciclojo como nombra folos dos elcméto«i,tie- E mos fobre laeft. ^4. dei c. i. iafsi fe admira con
rra.i agua , <.]\\o I el mundo . por dczir de una
-.
caufajde que quien es tan propio de M3rtc>le rc
vezjcomo arrebatado de la coltra, loq iva a de* hufe en la mcjor ocaíion.
zir demuchas:oentcndiendoíllli el mudo porei ^ Dejla Provinda que Princejàfoy das getf
cielo(conio lo pudo hazer en ley poeticaj queda tes nagutrra. Puedeio dczir con modeftia; por^
ria diziendo como Ariofto en eflc lugar, q íin du' entre Ias naciones dei mundo, la Portuguefa n(>
tlaimita;i comoGarcilaflb Elcg.i. Alegra- cedioa alguna jamisen cl valor militar :i a cf-
va la tierra,el mar , i d ciei o, 1 de tofirve lasrazones qucqucdanen eíTotro ver»
qualquicr maneta cí- fo i otras que me haze omitir la brevedad. La
*
lioire para in ivcr.i le i:.ciiive e!i la fic/jra anáfo- O vergogna o misfatto hor non hí-vejU
ra, -leque eii la ci}.i4:. dei ç. ?. Tanibicri te^iii. Th Grccia qiielleguerre a te visine'i^Cy
c'uyei) aq;ii confnfarrieiUc Jos fiíjurâs o:ras,n^í
^ Do grande Enriqí.ez., luitiíiiino ctulo cl
íbn la prsgunra , o adrniracion , i no perluaJcn deg aidc a Don Alonf Knnquet Jlry primcro
'
plearalgiidiaeu fu ferviciodel!a;i comoel ago- fueron viltos bianquear :os huedos en cila, dcfcu
ra peleava côcra ella,;dudiédo a elta obligacion, biertos por los arados que alli fiiccdieron a
Ja
fe difculpa»diziendo,q enllegãdoeraa! bieii pu- erpadâ: i aun oy íc hallan algui-.os pedaços de ar
blico,! de la pátria , no ay que tener reípeto a o- mas,i crpueias.
tras obligaciones: como diftulpandole de faltar
^
Sete ilhi/lres Condes. Burrc losprcfos que
a efta de lo que prometiò á la Reyna cn aquel a- huvcde Caítiiia enaqu-riia bar.JL- fueroi; liete ,
en huida,de mancra>quc Ic truxeron pi cios fiece cuydo>., oprcadosospu oafsi en tal flaqueza,
iluftres Condes,» fucra la prcíâ que tuvieron. buelvaos vueftras fucrças el nucvo Rey.fi es cier
^ Namfoys vos inda os defcendent. tí^r. Efta to que con el Rey fe muda ei puebió.
eftancUjt la liguience tomaron los colores de a- % Ejles. Dicho de la boca de Nnno,como Ca
_
M rac^ íi es vano ral micdo eu taiiro<-,piics yo Co- ^ cchar por Ia puerta fiicra , i a''si fo!o caminò !m-
lo b.iftoa co.iicçiiir el>.a vitoria. Hallo ellr per,- Tavira, que es cn cl Algarv?. Subico fc dc-
iia
famienroe) grau T-iílo CQiu-|uill.i.o.S.c;Aãc.5j. rrr-mo e] motivo de aqoella rcfolucion, job:ô
c6 Hefoe de la propia maiíera aira.io colérico. i
r.-.nroenaqiiellrs vsíTjilos > que dentro de cinco
Hor liidn o^^nialtro inpãce;c dajicur.t dias vio el Rey confino dos exércitos rerrcllrc,
pjirtc mire othjò H mioperi^Iio . inaval, con al^unos dicz mil hombrcs. A^^cafc ca
O ]ugQ aibeyo. Cetro cUraão ,
que /icmpre nueftro epitome-en Is v;(la dcíle Rey. Claro tf-
^f
fue f niíi:dable:^í.si cant.". cR.í8. 1 ci llamarle cà, quelj L-lc piiCicra a dai avif'« dei pcligro , t
yai^o, acieiidca no ílamar honiorcs > frio b-iHas a pedir gérc a (u Reyno,no negociara tan aprieí^
a js que
l í : dexan dominar , por ícr cífo propio fa. Afsi T,ci Nuno Ic reíuclve apciear íolo, para
delias; por eilb due ei^ la ellancia íigiiicnte , tíe- negociar mejnr.
rra nafojugãda: etlo es, que no avia dado la cer n % Cinimeuí v.iJfaUos, DonNniío AVarez
viz a yugo cllrano. Tanibicn pudo a'udirai cfti- Percyra nofs deacuL-.lcs , qt:c en eftís dcíven-
loanriguo, que los vencidos eran obligados de turasdci Rcyno mccraron , 1 íubicr< n a piirftr s
los vencedores a patlar por debaxr de un yugo, o grandes í;n ir.eritos algunos, mâs de la agua ti:r-
horcatcomo veremos eu lacit. i 5. dei c.8. bia en que fe arrí-.jarnn apefcariíino coe era
XIX. varon clarifsimo por fusafceiHiiintcsIos Pcrcy
Eu fò com mcas vaíra!os,e com efta, ras d( fie miiciícs cenccnarcs de ai^^os airtes, en-
,
dcfendcrey da torça dura < U;ftíU c(T()hah'a aqui con nuicha cor^fi-m^a , dizicrdo:
a terra nunca de outf-em íojugads: Com ^miísvíiffyilos. I aís' c; caí.if el Key Dou
luan (iil-ijocon hijadc Ním.. , f:indar f\i:no i
Em virtude do Rey,da patrunrieíta, tan gran cafa , como la de Bc..«ança no iV«n co- ,
da lealdade ji per vos negada, C íksque cayeron fucrade ín íuiiar , (Inoen (u lu-
gar propio i fi\c jufio , que fiendo Nunoun va-
:
) deíenderè de
ía <le
que ncf.; ba^l alginia merced , de Enccmicn-
la infcfla i dura fuerçajla ticrra nunta fojuz- das , Benefícios, de grueíTa tenta mu-
i ofícios ;
tra ed.i es rtpcticion muy hija de la cólera. C. ^í Comera. Dos reparos leneys aqui ;el uno
da palabra , ai fiiuen efta oracion es un aliento; es, queaviendo dicho Ni;no, que el folòcon fii$
ninguna vi perdida; mueftra cila que eftà brotã- valfallos eritraria cn eAe coi:fliro , anade / con :
d-j la ira por los ojos. efta poniendo la mano en la eípada, cnítnandí',
,
arroja folo peligro: porque en tal ac- brica deíle Herce , leconferva una elpada íuyr,
quádo fe ai
bcranofifsima , idcmuchas labores por toda Ja
cionlosque le ven hazende vergnéça Io que no
hoja ; icreoqueno íerala que rcn'a aqui en la
hazian de micdo. Oid el mayor calo , que yo ba-
hiftorias dei mundo. El gran cinta, porque parece mis degala,quede çucrra.
ilo en todas las
Rev de Portugal D. Manuel, temenílo avifo qnc De qualqnier manera es joya digna de pcrpetni-
dadítoda viacaufa ungran diíguíloal vcr(V,i es,
laCiudadde Àrcilaen Africa eftava firiada po-
que no fevèenella aquclla v;:licnte nuno,qi:e
deroTamentej tcmiendo.quefi por ei ca nu no or
tardaria, no iiizo noiuvo ni tiene crr.bidiaa lasquepcimaiieccu
dira-io la quificífe focorrcr
,
^ (.E dizendo tfto arranca mea e/pada. )E([re- /^ en virtuJ de un Rey valerofo;quierede2Ír:Vein.
mada co(a es, que ayaquien condene efte paren- me .tqui , que todo lo que hè de obrar , ha de fer
tefis, i efta accion ; fiendo èl un cuydado de Ias porque veo delante de mi un Rey lleno de valor.*
mayores plumas elía conocida por de los me-
, i pues como,o porque no ha el de obrar en vos o-
jorcs Heroes. Veamoflo. Virgil.lib.íí. Jtra- tros lo que eftà obrando en mi?
tniim hunc C aperit ramum quivefte latebat )ag- 5[ Da lealdade japorvos negada.Dize
arriba.*
ncfcas. I en el 12. Seeptrum boc {dextra fceptr li En mi fe ha de ver pelear el valor de mi Rey,i el
namfirttgerebat)nunquam, <^c. aiinque fea eii amor de mi pátria: agora dize Tambicn ha de
i :
otro propofico, esel propio eftilo, lamirma » obrar en mi vueftra deflealtad, porque veo que
accion en Eneasjquando baxó ai infierno con el llevarè la gloria de fer yo fololeal,quando vofo-
ramo de oro. 1 ai m fmo propofico en Cirís, tros todos fois ya deflcalessya Io foys ya veo q :
Hiccfnntyé-c. l en el i. de los Falt. I con efte gran golpe fenece Ia platica , que co-
fatHs,aptat impiam capulo manum. Bien iguales cancias 103. dei cant. j.
fon cit.)setUlos,i acciones con nueftro Poeca C
aqui. Peròveys aqui de donde lo imito dere- Bê como entre os mãctbos recolhidos
cliamcnte.íi yo no me engana. Ariofto cant. 1 9.
emCanuíio,reliquiasfjsclc C anasj
eft. 74. pinrando a Marfifa Uena de ira mihur
excelentc-ineiire. jà para le entregar quafi movidos,
M:í qiíeflafpada (e /orlajpada addita afortuna das forças Africanas^
che cinta bavea)vi dò per /:curtadtyé'e-
I venciole en efcular el que tenta cenida , porque
Corneliomoçoosfaz,quecõpelidos
es fobra ociofa. B. Taflo Aniaa. canco 26. cí- da luaeípada)urem,queas Romanas
tincia 55.
armas,nam deixaram em quãto a vida
Io te ne prego lafcolt»
(e la titnida mano aiferro po/e) os nam deyxar, ou nelUsfor perdida:
che io tiprametto, ^c. Q^icré mas ? Anda un IJ
hombre.cnino etle,vindimiando odo lo màs fa- Blcn como mancebos recogidos cn
entre los
zonadodela cnltiua poenca para agradar a los Canufio(rcliquias de Canas ) cafi con-
fo as
apcucos.i ellos eftan afsi eftragados, que todo movidos ya para cntrcgarfe a la fortuna de i.is
Jo liallan defabrido. No fea, no, por Dios, culpa A fricanas moco Cornelio q
fucrças, los haze el
de tan feliz diligencia-lo quces vicio de can ma- juren cópelidos de efpada,que no dexarân las
fia
famiento de la eltancia antecedente , adonde di- queelen Cornelio Scipion, que vicndo a los Ro
xo,que fi conformaíTen los ânimos cõ el dei Rey, manos conpropofitodedefamparar laRepubli
eftoesleimitaflènen valor:i de la eft. 17. adon- ca depuro miedo de Aníbal , que en Canas los
de dixo , que los vaílallos ficmpre fe parecian ai deftruiò terriblemeuce, facando laefpada,! pro-
Rey,fi eles floxo,aísi ellos;fi el es valeroío,ellos metiendo la muerte a quien no*le figuieíTc , los
afsi. 1 moftrando agora Nuiío , que hafta en èl hizo jurar, que le feguirian , i con eíTofue re-
lleno de valor ha crecido màs valor folamence paro de la pátria > como acà Nuno ; el qual
Tomo 2. li 4 com-
.
t69 L F S I A D A 270
Apianodize, queeftabravofidad heróica de Sei dos,v3n corriendo, gritando con abierta boca.
i
vio.que cafi ai fin dei litj. 2 . de la Dec.j. refiere tandojé^c. De laplaticade Nuno rcíiilta cl cfe-
efta accion largamente, afsi como el Poeta aqui to, quedeladeMnefteo queyaapuucaiiios (en
confubrevedad. la eft.i^.)quecl P. imita.
tf Afortunadas forcas Africanas. Entiende —— Olli certaminefummo
el exercito de Anibal que por la mayor pai te fe
>
Ç Procumbunttvajiis tremit iíiibus eereapnpptj.
componia de gente de Africa, bailava que fuef- i Arrnjaronfc a la labor ardientemente.
fe Africano Anibal para dezir efto. En Ia eft. H- ^ Fotca-,e esforça. Afsi con cuydado: porque
guiente aplica el P.la comparacion con gran va- Nuno forço a muciíos, Icvandolos trás fi de pu-
1
lentia de eftilo. I en lugar defta aparece en fu ro miedo , i rcfpero que ie tenian deípues de
•
i
tienen una mifmacora. arrojandoíé folo a cl,ya por cmbidia, ya por hó-
11 Qiie foberano t^c Llevò efte foberano ef-
.
ra>ya por verguença fe refuelven en fcguirle.
tilo a la eil.14.del canr.8. Vcafe. I pondereíè,
Ç Removen o temorfrio Aqucl mifmo con q •
que la comparacion no folo eftà medida por el fe hallavan en cl vcríb 5 .de la cu. i j .elfe facuJic
valor, i acciones de los comparados , fino tam- ron de fi agora ; i el termino de remover queda
bien por la edad.-porque fi Cornelio Scipion era enla i.
moço , Nuno Alvarez quando fe hallava aqui no E 1Í Q»egelados le tinha os coracoens. Veafe la
tenia màs de 24. atíos. Hermofos aiíos 14. Por eft. 8p dei c.i. Virgil. ^w.i.Gelidufqueperimt
cíTo el Poeta en la eft. de que fe agrado màs no cucurrit offa tremor Mas propiocon lodeade-
1 :
defiftiò de la voz moço , que tenia en efta repro- \iine: Quondam etiam viàisredtt inpracordis
vada, queriendo que fe entendiefle, que Nuno e- virtus-
ra un moceton entonces, i que Portugal, corria f Nos animais cavalgam de Neptuno. Lue-
parejas con Roma: i realmente juizio divino es, go tomaron cavallos armas, i fucron comendo i
que adonde tantas cabeças de edad madura abá en flóreos alegremente, apeJlidando !ibertad,li-
donaron la honra , i la libertad, la fuflentaílên bertad. La perifrafis que ei P, hazc de ios cava-
unos mocetonesaanmal barbados, aquien llos aqui, parece notória , pues comunmentc íè
parece íe avia paíTado el fcfo,i el fabe, que hiricndo Neptuno la tierrabrot:^ un
coraçon de todos. cavailò aJ compirir con Palas. Veaíe lo dicho c.
j. eft. 51. c.í.e. I j. DeMaeftrocftilaimagcn,
que
.
<]uc cl Pocra hazL' en efta cft. dei alegre , valero- . trás , Imprefas , motes de fiis amores, de fus da-
ío,iíubiroefetodcaqiicUaaccion , irazoncs de *» iras.
Nuúo.qne fae el alma de todos. ^ Das gentes populares , híis aprovam aguer,
alegres ivan haziendo floreosji galanterias , re- quienmàs dè, que ya fe remata que buenaprò, i .,
bolvian a nna i otra pjrte con ayrofamano los buenprovecho le baga í I el pueblo es ei baxo , i
dardosneftoesmejor, i mas propio de aquel a- vii. Bieneftà. A! fin el P.mueftra, como e. pue-
Aodealeqrla. blo Tolamente reicatò el Reyno de la efdavitud
«[ Gritando a boca. aberta. Eran las vozes cnronres:pues no trata de dcfcrivir aqui otra gc
grandesricl modo decxpreíTarloes grãdirsimo, re- i todavia de elía dá a entender,que alguna no
qnr parece fe eftan viendo correr , vozear con i
fe armo, Tolamente aprovava
el armarfe la otra.
conociendo,que ni un Rey tal , ni tal gente po:- Erigitur-tendunt nervis melioribus ar cus.
de hazer menos, ni todos deíTcar con mas ahiuco Todo Stacio Theb.^.
otra cora,que la libertad comun. En la cft.5. dei
Tuncfifaputri rubigine tela
canto I. algo. Horrente/q\Jitugladios infava recurvant
XXII. Vulnera, (^ àttrito cogunt iuvenefcerefaxo.
^
Das gentes populares, hus aprovam Hi teretesgalens , S'C. Peíloribus tentarei
alijCortynia lentant comua, <^c.
a guerra com que a pátria íe foílinhaj
Ercilla Arauc.cant.4.
hus as armas alimpam, e renovam, Vnos botas e/padas afilavan,
otros petos mobojos enluzian^^c.
que a ferrugem da paz gaftadas tinhaj
E % Que a ferrugem da pazga^adas tinha: El 0-
capacetes eftofam,peytos provam, rin de la paz tenia gaftadas ias armas. Bien: por-
armafe cada hum como convinha; que en riempo delia, ellas fe cuelgan ; i como no
feufan,cabrenredc orin,omoho, ieflè lasdeflu»
outros fazem vertidos de mil cores,
26 , oafta ; en Portugal avia ocaílon para eíTo-
i i
com Ietras,e cençoens de feus amores. porque las vidas de los dos Reyes, Pedro, i Fer-
nando fe paíTaron íin tomar armas aquel , por- :
pian, i rcnuevari las armas, que elorin de po las pidieron,el,i los que le governavan,como
la mifina paz tenia gaftadas ; elíofan capacetes: eftavan ocupados con los amores de la Reyna
prucvan pechos: cada uno fe arma como conve- Dona Leonor, otias cofas importantes de cfte
i
nia: otros luzen veftidos de mil colores i con le; gcnerojíi alguna vez fe armaró.comoesílnualor
Tomo 2 li 5
.
»7I L V S j A B A *74
ivoluptad, fuc )n mirmo que no averíè armado; i to dei fígnificadodellos :a Alciaroen fui Em-
porefTo las armas euav;in agora miiy mohofas, A blemas 17. i aoy.i alli fu Sciíoiíaftes Cláudio
1
llenas de clfe cria que Ias come , que es cn ellas Minoe laldilcurfo de luan Rinaido fobre lo
;
colores varios;i de los Poetas dezirmil por mu- lugar en los que hazen profefsion de armas, i le-
chos.i aun por can poços, como fon los colores- tras, amores, fe ufan dcfdc acriquiTsimo tíem-
i i
No firven ellos en los foldados, amantes feia- i po:i fon las três princij-aleç cofas que dieron fa-
mente de galas, mas tambicn de imagenes de pe C ma a los humanos. Por cflb entra cl dulcifsimo
famientos amorofoSjO militares, o devotos. L )pe de Vega en fu I íidro , con cfta propolicio,
Pa-
ra eito ultimo diremos folo que miichos de como por gran novedad.
, los
antiguos, quando íalian en campana miiitarme- Canto el varon cslebr.-ido
te, fe veftia cada uno dei color de aquel Dios, Jin armas, letras ^ni o.mor.
a
que era mas inclinado: en lo moderno i
el color Cinco circunilancias hadcaver cn la cmprefa
de los Hábitos de unas i otras Ordenes , todos para fer perfera: i Dos figuras que ambas fean
.
fo:el rojo ira,i crueldad.i vengaca; el verde go de ias Emprefas, motes, iinfignias
fef. a Gcro- : i
tejo, alegria,! efperançarei azul grandeza nimo Ruíceli en las fuyas; lo que diremos cn Ia
de anil i
nimo, amor finei penfamiento fublime: cl ama- eft 52. dei c. 5 Víòel P.enefta cftancialafigu
rillofobervia, domínio, yarrogancia:eI ra compar,que hazen efto; otros effò <á^f.
çs,tinos
nc^ro
trifteza.dolor,! fentimiento: encarnado amo-el Al fin a efte modo
Vaiwàs^nletras , etençoens a-
rofo contentamiento.í auer logrado cl qui los foldados. I advicrto , que el Poeta fe a-
ultimo
fevor de la amada:el verdegay, o limon^do cuerda deftas emprefas amorofas , porque entre
, de-
fçrpcracion.i tormento :el lconado,o los tercios Portuguefes hiivo uno en efta ocafio,
caflano gra
tmid,animofidad,i fortaleza:el pardo htimildad que fe Uamava de los enamorados» llevava una i
gia lasabumUítes aguas de li frui fucnte 0;icia, < ariSjC hiprcjor/iit, Eólia, Elcíponti-
dei Tajo. Regia los pnmcros armicc os q;iicn ca. Pufu íobre ei He:tTpunto, que íon três lé-
era para regir los miiy poJerofos cxrrciros One guas de diftancia, piié:cs capac.fsimas para paf-
talesji fiii cucntccon que Xerfcs paffava cl He- farli gerc,q'.ie rardo liere cias cii p.; fiarias, mar-
f D.ifrtfca yJVjr?.'.'/.
Vil!apc:]ucna mas re- xxnii.
galada , de dond (ai IO ei Rcy Don I-ian a dar la
•
Do Nuno Alvarez íilgOjVerdadcyro
bacâilaen Aj ibarroca.nolcxos. Sobre Ia rcpe-
açoute de íobcrbos Caltclhanos;
ticion de Abrantes ver la Jc Cinera en la cftan-
cía 55.deiC3ii .
J. que es no menos ^ropio para como jà ofjrceriunoofoy pnmeyro
aqui im lugar de Dionirio,qiieaHa ieqvieda. pira Francclcs,para Italianos.
% Da fonte fri.\ do Tejo. A tr>dis las aguas
toca epireco de trias; pêro a las dei Tajo cr. fu
el C Outro também fámofo Cavalcyro,
origeH(tíír3es//<í»íf) mejor , porque nace en a- queaaladereytatemdos Lufitanos,
quíllasíerraa as, qiicordin.inamente cllan cu-
apto para njandalos^e regeles.
bicrcasdenicvc: ban^ cl Tajola ticrra de Abra-
ces, Ia herm jfeajcou las planras y arbolcs que
i Me P.odriguez,fe diz,dc Vaicocelos.
produze.-i efla es ia freícura de que el Poeta aqui
alabala villa.
fue la copia de la gente de Xerfes.en mndo,que ro '.efi; nc.99. 1 ty o foberho fcnfo afocorreJ-
/
poniendofe et defde una eminência viendo tal ,
i
/íí. Vcysaqiii,qi:e Cl ii;Co el Pcera prçtcic'c c.
numero, íepufoa Uorar quehuvuíTe demonr xaltar a nueítro prcpio Rey , Ic ll:rra f< hrrvio:
todo, i en prcpia cílác.fe dckubre erto mciorCf me
la
^ Com qtit pajfava Xerfes o Helefponto. Es jcr pucde delcubrirfc diziendo ?ísi E/ie/um-- :
177 L y S I A D A 278
formas pcqueih.
al!i t]Uis;ic livzir
Clar2j:icnte,pucs, el fobavlas
fuWfineSjktpciiorcv , q';c(!cr^-
^ aviendo ya diclio dtlderecho; obfcr, aidoJa or-
denquehalláreysfuel c.p.del Jib.i. delosMa-
tr.imanera no tiivieraarsicuto cl mtjfor^ortnàs chab. Bi^c(h:desãutfm er.',t in dextro cornu C^ ;
^ Mtm Rodriguez dsVjfeancelos. Valiente tanc, ] S.del c.2. Outro Conde que reprejenta em
Cavalicro.quales los huvo en la numerofa famí- terra Marte-.liiz^èáo el vaiVallo parecido a Mar
lia,antiguaíi iluftre de Vaíconcelos--,a! qual fc fiò te,i cl Príncipe mayoi que Mavrc.Vcr lo que dí
de jufticia el mejor troço dei campo en eíta oca- remos a efte propòfito febre la eft. 5 5- Tambieii
íion:i el Potta, que íuclc no negar a nadie lo que refpctòcncíloei P.aaverdichocn la eft. 5. dcl
CS fuyo , lo confieíTa en el penúltimo verfo abun- cant. I .que la gíntc Portnguefa ayuda a Marte.
dantemente. Sobre efta invencioncon que eílà XXVI.
aqui troncado el nombre , fe vea lo que diremos Eftavam pcUos muros icmcrofas,
enlacftancia j j.delcantoá, De
XXV. de hum alegre medo quali frias,
E da outra ala, que acftacorrefpõdc, rezado as mãysjirroans, damas,e efpo
Anta Vazqz de Almada hc Capitão, prometendo, jejuns, c romarias, (fgj
chegam as eíquadras bcUicofas,
q defpois fcy de Abiãchtz nobre Co- Ia
das gêtcs vay regédo a fcftra nmo.(de, defronte das íraigas companhias,
Logo na retaguarda nam fe efconde, que com grita grandiísima os reccbc)
das QuinasjC Caftellos o pendam, c todas grande duvida concebem.
com ioanne Rcy forte em toda parte, eftavan temerofas,! cad frias
que efcurecedo opreço vay de Marte.
POr Ijs murallâs
miedo las m.3dres,hcrmana$,da-
de nn alegre
masji efpofasjrezandoji prcmetiédo ayunos;
i romerias. Ya Ik-gan las belicofas
otrA ala, que correfbondc a eP.a cfquadras cti
IDe Ia , es Ca-
5" Da outra ala que a efta corre/p. ^c. Entié- delavillade Abrantes, de donde íaliòcl exerci-
á% el ciierao izquierdo ( como luego declara) to, eftavan apareciendo defdc lexos ( cofa nrlu-
ralif-
.
tro grados de inir^eres í'>n ias qu" mis fienreii F. íi fe.yrr r.- 1
' vra,e i
' ítlt^a riv-i
eílos calos porque en cíle cxcrcirn V.vlvo iitu
, i Pir.n^cr do-cr.c-e A/rze!lc,cftí'J:e.r ?7i.^fri.
compaiiia que «e llamò de Ics enamorados. En
, •f Reza72h,^c. Pror»stendo jíjuns, t roma-
cria pinc;i-a de poncr Ias mirgcrirs por l.is mnra- rÍM, cí^f. \l' 45. Vi'gd. iib. 8.
Preta eO.Tiic,
llaSjtimidas idevotas, iiri''o a \'ir;vl. F.n.i. Tu V^ta matres, Abiicnd:;fc la guc"
v.etii diit^licin'
pavidíC teBis mairis hv^entibus crrant. í en cl 7. rr.: entre Turno,! Eneas.
de fcmejantes memorias en las grandes accio- fia todos los conflitos militares prcceuicróayu
nesjcomoen ias Comc-iias, i otrosaftos defcf- nos delas perfinas timoratas a Dios.-an-la ea-
tejojnofabc aciirdarjc mis,qi;c de lo ridículo, i llâ,q no me dercngo en citas elcuíádas No tvie--
humilde, l fe deve crcer,qijc por eílamifma có- do contciicrmc, que noadvierra aqui la diferen-
íideracioni ni dei ui;ar de labatalla, vitocxa íe i cia deefpintu conqueentran muclios '"nun pro
quifo acordar, viendo que en tomindofe cn la bo piohcclio. E; P.piUta los eípiritu<: que hazian
ca Al jabarrota, parecia oler a j 'cUncia propia,o voto.£ íãutos en cfta ocrifion;
i en cila huvo otros
oprobio agcnoque todo es vicio, noquilT. caer i Iiien diferenc^s/Pcndiè í-louno. Cierro Cava-
en el un tan .ulcivadoingcnio, Tamb:en rpefca- Ileroprom.-ciò, que fi falia vitoriofo deita bua-
sò de introduzir muger armada , porias razoucs ]la, avia de ir a tcner ur.a novena con una Monja
qiicdcxamos eiila eft.44.dei cát.J.Vealasei cu jâ de cierco Cóvento, d'}xar;a en eftado de paf- i
f E àthiim alegre mtio ^z/.J/?/rú/, Bonifsi. £ Hermano delia, i hizo voto de que fi c! hiziefib ta
ma corrcfpondencia tiene el mie ca/ifriaSiCon el Jes novenas, Ic daria de paios: ambos cnmo^íe- i
el temor en que fe vian quedar coii la duda dcl enamorados, de que dixjnos en la eft.:2. Sirva
fiiceflb: i es dei Maeftro lib, i. quando Encas , i efto para ai vio de tan pefadas notas, como citas
Achates eftavan defdelanuve ocultos, vieu ío nuertras;i rambien de deiengano ( con lo referi-
llegadosloscomnaneros a CdiXtij^o Letitiaq; : do cirasclKj. i 6.) dequelas acciones de los
metuq,a-vidi. Elbiun Lucano, ino meacu-r- la mayor parte en cila guerra,
Portugriefts por
do a.áondc-.Mrtuendavoluptas ^c. Fulchtrq; ,
no merecicron mas favor de Dios,qi:e' las Caí-
timor. Claudiauo ea las bodas de Honório , i cellanas, a que atgunos diícurfiftai oil^a on im- i
poixr
.
í8i L V S I A Da 28:
ponercl mal (ucc{^o de Caftillr, Veafcio dicho dr.í/im de mtytas túres. Mirad ]a prifTfi,! en
cn ia vida cle(r.> Rçy?--! nue!b-c> Epiromc de ias A 1^0 queda -!Tada por dezir. De que maiic-ra
elfa
en mu-
dn-is palabras nosnufiera ptroa
As f/q:iadrasbtIicíí.:s-,y^n\ç\H\i: losojosla va-
*[f fil exerci-
ricdad de colorei de !as vands-as, iel fiorearhs,
to rortii^^ues: i Caltciiaiio por t-wfw^'.7j com--
el
o tenderias eyrcfamé^e porelliyre Ics
jpiini.ís. i clh recibiòcoo£;tit:i aaíjirj/. miniftrcs
5'
dellasfinodcl}.!.? 0;d el <;r3ii TafTo, para verii
Qjí,eeo>/j^:tagrAndifsima, fj^f. (.'or.forine
fe mejora en oen(7on,Liber.c.i S.tit.ioo.
ral
ala mnchediunbrc de la p.cncc , que Icriii. iiatU
La vincitrice infignA in miilegiri
4')L'-'ióL)res.VIrg.En. ^.'Cl.unorí :nmi'<^sli tolht.
Alterahievtefe rivo'g!'li7 torno
Lucan.7, Et f<edí's oriumury (;•; inflar T ci\ el zn.eltanc.j. 8.
Immínfe voeis genliíus
Sfiar/e ai vsnto ondeggundo irlebandiett.
% E tod.isgríind'jduvi(ki eancebcm.Vno otro i
No ;iv dnda qn-j efíi nu-iior.
campo uiidai ó dsl fuceílbi ios Caíleiiafíos ai ver
tanta oíãdia cn cau poços Porciignefcsilos Por- f Pif.iroTfih::.intcsy<:^ atambor.^T-c.Cv.yAx-
„ dofamcnre junta con los ataniborcs ios pitji:f.5
tuguefesal ver contra li tanta gente, rcconocida ^
porque cífa es fu compafii.1 , c-.mo de ias tromp^ê
porvaieroía: i tou')« , porqnsen tales actos no
tas los atabiles. El cpitero de íibiianres
ay certeza alguna de fiiccíTo, ann qiianilo (e vè tá tiene
propiedad,qiie faciln-.entc ít; tle^ra concccr.
U
ta diferencia d: poder. Parece mira cile lugar a! Er-
cil la canto i j £)f pifmos, trompetas , i atam-
de Virgil. 10. «Aíneasfecumvoliitat eventushcl
.
bores.
Jiva/nos.
XXVI L ^ Era nofeco tempo quenas cyr.ts, <^c. £l p,
en fus rim. Eqlog.2.
Refpondem as trombetas roeíagtiras, Moftrava afiava Cerispellas cyras
pifarosfibilantes, eacamborcs; Das brancasfcmenteyr^s iedo fruto.
A os labradores ^c. Eiio en quanto a Ia fc-
Alferezesvoktamasbandcvras ,
ivzt
.83 CANTO IIII. J84
Rerlas anticipídaç, i liiesjo era natural Je 'a Re- A "" ^v Jud a PUC nncftro Poeta procediò bien en
!MO!ide Lisbo3,adondccícrivia,iparsòrodocr-
ubdef. r pcion de t:cr!;po,coir,ocn todo i cflâ :
dcflc mes, conforme a Paládio lib. 9. de re ruP.- esdePoera del>a grandeza dfinusftro, fino de
los SacrilUnesdel Parnaío, ide Tabcllio .oef-
fe fupone ?! coç;er dc! vino , con cj-ic no fc craca
crixanopublicoídezir Encimes de Agpfto el
de ocra cofa.qaV, de prevenir los valos en qite íc
: : i
rias cofàs, las principales fon el grano; vino, iféis dias dei mes de Abril por lamanana muriò
cl
como es nocorio a todos. Luego el acabar de re- Laura. Ciert'> los grandifsimos efpiritns.rienen
cnger el pan,i el encrar el Sol cn Virgo.i dar las grandifsimos definayos: però losdeimayos gra-
uvas mofto, codo p.ido fcr cn un ciempo , que es ndifsimos de los grandifsimos cípiritus,devé cau
cl mifmo cn qu^ fe diò efta bacalla. I con provi- íar admiracion, no menofprecio por dos razo- 1 ,
dencia dixoei Poeca: Círíí dexael fruto enUs nes;una, porque con nucftra prefuinpcion nunca
dexa haze tiempo mas lle- los igualamos en lo grande , annquc de adverti-
eras adondc uquel
:
ei
gadoal hazer dei vino: porque dczir, que Ceres dos fal gamos maspeynados:ocri,porqucnosde
dexa el fruro,es lo mifmo que dezir, que ya fe ha vemos fiar mucho denofotros , que no no def-
aulcncado de la campana, i de las eras : i a cfta cuydamos, quando vemos , que aquclios a quien
aufencia fe fig'ie Incgo la encrada dei Ocono a q nunca acabamos de Uegarfe defc!jydaron. Alli
toca cl mofto: es
i la orden de OvxàMtz.z.Sta- M.Trifon Bencio.imitò a Petrarca ca un fone-
bat nudA Aeflas.é-C' Stabat, é' Autumnas eah lQi(\\.\e com\tn(iZ'Sublími,^c.
catis Jordidiis uvis. l empeçando cl Ocono en Scrivete, cbe nel millc cinque cento
Agoico.uo ledi Ovid.a conocc, lao có ei mof- Del trefopra quarentaMfeflo giorno
tolafsi Virgil.en iadefcripcion de los quatro
D
Di Novembre , Ç^c. I aun aquello dcl tre fi~
tiempos,fics fuya Datmii/h gravidas Auium-
: pra quarenta, tiene algo de Io poético có venta-
nus pomif^r uvas. Noquicro aprovccharmc de ja a Petrarca. Otro tanto hizo el Do>fior Antó-
que el Bacojàca delas uvas ei moJío,f^ puede ex- nio Ferreyra cn el foneto i. de fus poemas Lufi-
plicar,diztendo, qvie las vâ madurando i que fe tanos; duros , aunque doAos , hablando con fu
,
Ali bor ehe ancor co i raggi ardenti il Sole de grandes hombres. Veafelo quediximos ea
la c(\.66Ad c. j fobre otro nuni. I fobre todo
Dela Vergine Aftrea rifcalda il ciglio. ; .
cnfuculturalib.j. hablandodel propio tiempo mes de Agofto,íi^c por diltinguir.que hâblava de-
dei hazcr dei vino. fte mesji no dei de Iulio,como alguno podia pc«
Poi cbe il Dslio Paftor co i raggi ardenti far por el coger dei panjni dei de Sctiembr:;,por
Del/uofero Lcon fcaldando ivelli avcr dicho que aviamoíio, el qual es mas propio
Giaf> auvicina ove la donna AJlrea dclle mes.
Con vergogna et defir P attende infèno ^ Baco das uvas tirão doc-emofto. Parece fe
Guarde il vendemiator , &(* De manera que efte vcrlo a aqiiel de Virgil. in Dir. Dulcin.im-
qu3
: . a
A^S L y 3 1 A D A t%é
^ Ia,^t. trazia ofemj)re memorad, (^ c. Ef- /?cndo <^fl-c Reyno menor que cila, no pudicn:!() i
tos quatro vcrfos lon ai modo de los otroi de la ruponerfe menor la vot d? ir.;;c!)os infi:run-.CL(>,<:
eft.iiy.del c.?.que fon mucliomayores.
bélicos (efK)va!-aHi !a trompeta) quelade vii
^ O nomefaí tomando Toma el Dombre de : C Gigante, qiiedafr mis proporcionada cl hipér-
Agofta,porqaliaiTjamosN Senora de Agofto,
bole dcl Poetí aqui . nohiziep.ílooirre aqiiella
enciíya vifperalediola l>?talla, iicdizea»,
voz en rantadiftancia. A^ora einbuelve mi P.
XXVHi. imitaciones varias CO cíTa. El propioVirqil. lib.
Deu final a trombeta Caftclhana 7. ai fonar la furia fu et .-no.
horrendo, ferojingente,e temeroro: Conirer/iíiit r.emus, (iffylv:s intonuere profunda
Audijt,à' Triviéc longe l.ícus^andur aninis, <^c.
ouvioo monte Artabro,e Guadiana
Et[trepid£ matres 'prefere adpeãcra natos.
atrns cornou as ondas de medrofo: Lucanolib.7. ff arrinio aedo gentilmente, ha-
ziendotemblartotlalarierraitl Tondc losinílru
Ouvio o Douro, e a terra Traftaganaj
mentos, que propuíicron la batalla er.tre CcTar,
correoaomaroTejoduvidofo; '
Pom^eotcomiença afsi : Tunc aufk àarefigna
cas niaysqoromterribilefcuitaram,Dí^^'?.é'í-Srac.Theb.i.
'
_ . ,
'
- r,i • , Audijt,é'medni5ca.lxParnaj]us,0'Ajpcr
aos peytos os filhinhos apertaram. EuYotas, dnbiamqx tugofragor impiilit <íj'e. ,
IpftgenitriXyf^c.Grcniioq; PaliSynonaprefiie,
LA trompera Caíltllana dio Tenal horrendo,
fiero.ingentc.i temerofo oyolo e! mote Ar
Aricílo cft. I o r. dei c.iy. felizmente.
: Tremo Parigi,etDTL'idtfsí Senna
tabro i de medrofo boi vi o clG ladiana atras Al? alta você, a qUtU^ borribilgrido;
las olâs.Oyolo el Duero , 1 laTranftagana rie- Rimbonbo ilfonfin a lafeJva Ardennít
i
rrarcorriôdudofoel Tajoal mar: Ias madres Si the hfciar tutte lefers 'Inido:
q i
eícucharon cl tcrrible fon.apretaron fus li judos Fdiron l' A^pi.e H t»onte di Gabennay
aios pcchos. Di B/a!a,e i' Arli,e diRoam il lido,
^ Deirfinal a trombeta. V\rtf\\:i\, Datfig- Roda/W, e Senna udiyGarona.e H Reno;
num ratica cruentum huccína,^c. I cn otro lu- Siflrinfero le madri ifiglialfeno.
gar. ——
Datfgnumfpecuta Mifenus ab alta
.
El gran Anguilara Mcc. I j.iuliado cn Ovid.por
AEre cavo. Ovid. Faft. ?. Iam lituus pugnaftg "^ Ja voz de Põlifemo folamcntc eílo.' Qlanoreper
Ttaiatnrus erat, Srsc.Tlicb.4. /jwi:orr/j4 cítk horruit AEtna. Hrzootraelt.femojanre a efia
gunt Pgna tubae. El TaflTo ConquirtJib.a i.e. 1 7. de Ariofto,! fenecicndola:
jDrV la tromba i primifigni Fuggierfierc^augei dei lor riceito,
^ Caftelbana. Con ponderacion, i cuydado Etfiflrinfe ogni niidre ilfigli» alpatta.
haze el Poeta , que la trompeta de! motor de la El tradutor CaOellano Autonio Pcrer Siglcrfíf
guerra fonaíTeprimero, proponiendola. Nofe ze lo mifmo^moftrandoen cfto.i eti codo, que «s
defcnvdoel gran Taflb Liber.c. 2o.eft. j i. tradutor de Anguilara.i no de Oviàio,miS£Íec.T
Fnr le trombe Chriftiane il primo invito quanfocfaiso los aumentos con qucc! Auíjuiia.
R:fpofer l^ alire adaecitarUg'i(rra. ra fchizo fsmofo. Accon.Francelco Rainieriei
. . .
comoparrcc deite iuc;ar, porque es P. de Portu- faznaofentirf qhe perda grade, c rara
guefes viçj')s,i principa mente Cavalleros; que dos membros corporais,da vida cara.
ala verdad fjlar.ienre !a flema de iiii viejo i el ;
p
telondeiin Cavallero-, ilaconlbnciadeiui Por-
tuguês, podrandixerir la lecion, alabancade ta
les verfostnoniego todavia , qtielas Eglogas , i
i O Quantos
la
roftros alli fe ven
fangre açude ai amigo coraçon. Qmc en
fin
cartas en rcdondillas PortugiiefaSjron dignas de ies que el peligro el temor. I fi no lo cs,parf cc-
veneracion.-paraqiie (e vea,qi!e notftaenla ma- lo:quc el furor de ofender, o vencer ai duro ene»
no de un Autor biienocn una cofa, ferio en otra. migo,haze no fentir qes grande rara perdida lâi
% Atras tornou as ondas de medro/ò. Virgil. *dc los corporales micmbrosjla de la cara vida.
'E.2}.'?> .Et mtitata fuás requieríitflwnina curfus.
^ Qj^antos roftos alife vem fem cor,(í^c. Ello
I En. 8. Rtfiuitque exterritus amnis. Ovídio CS loqucdixoel P.en la eft.ç. de! c.i. hablando
Fali. J. Tergafigx dederat converjà Simethius dei fon de la trompeta: O peyto acendc,e a cor ao
heros,z la voz dei Ciclope. Paterno, eft. a Dona
gefto muda. I conforme a efto deferi ve agora a-
Ifabel de Aragon: Foi rivolger in dietro jl cor-
Q qui laturbacionde los íemblantes , fucedida .ai
foEufrate. Veafecomoel Poeta fabe imitar, i cftrnendo dei fon militar que es cofa naturalif-
;
no a bui to,como hiziera otro. EíTos hazen tem- ííma. Virgil. 8. dada la fenal de Turno Vthelli :
2^9 L r S I A DA 2$0
lib. i6,eft.35. defpiiesdc aver pinradocii la an- ílnò de temor prudente, V^er loque iràíobrc la
tecedente el fonjComoaci el Cam- eítanc. 80. dei cant.ó.a efte propolitoí i fobrc el
E
la ífwí«2.í a rnillífegrJ app.^rfe. f Qj^eofi.ror , ^c. El texto fe ordene afsi;
I porvécuraq en parte quifo luieítro P. chtaen Qj^e elfuror para of.nderiO vencer el entraí^o,ba'
tender efto en aquel vetfoq aí .irriba dexainos aeno Jentir, que la perdida de los ititeíntros cor-
de la e, 5. dei c. i .diziédo, q la trópera encicde el por^lesji de la vida arguida, es grande : I particu-
pecho,imuda la color ai roftro porque quando••
larizoel V.miembros. porque en ias batalUs , o
por demaludoexfrcico acudo mucha fangrcal cfperder algiinos,o el mnrir es Io mis cierto:di-
roftro,dezimos,qiie fc enciende: i afsi avicndo la n goen aquíUos-, que no linelven laseípaldas ai
fan^re por aquella demafia de temor acudido to oir los inftruTientos bélicos. El manulcrito dl*
da coraçon,dize bien; enciende el peclio , que
ai zz,dos membros corporaes a vida cara.
es fu cuftodia: eito es le afiadc nneva fuerça ,por XX-K.
hallarfe con toda la fuftanciadc lalangre. 1 en Coroeçafe a cravar a incerta guerra;
parte tábien elTe es el efeto de qoalquicr pena,
como el de la alegria, desamparar la fangrc el co
de ãbaspartes le move a primeyra ala:
raçon.derramandofc por las venas en ral manc- hus leva a dcfeníam da propia terra,
ra,qiie alguna vez íe pierde la vida, de q ay mu- outros as efperanças degarhàla:
chos exemplos. No quede Ercilla defucrac. j.
Lafxngre temor a resfrLida
dei ç; Lcgcogíãde Peteyracmqueleence-
conpre[lez.a acudia a los corabones. todoo valorjprimcirofeaísinàlaj (rra
1 en el 29-
derriba,ccncõrra, e a terrat nnfini íè-
Oyendo elfon de la trompeta, en efto
que robô la color de mas de ungefto. dosq a taco dcíejão,rcndoaihea.(jiiea
^ Qut nos perigos grandes o temor he,(^c. Por
que el mal, es mayor mal q cl lufnrle
aguardar cl COmicnçafe a travaria guerra incierta: mue-
llegado. Pudolo P. tomar de Ciceron a Atti-
el vefe de ambas partes Ia ala priniera: a unos
co lib. 10 Maius malum ejitandiu timere qu^n , lleva la defcnfió de la nerra pi opi.i: a orros
efiillud ipfiim quodtimetur. Si no fea de Virgil. Jas efperanças deganarla. Luegoei grã Pereyra,
Jib. 8. cnquié feencierra todo el valor, fc Icnala prime
Propíufquepericlo rojderriba , icncuentra alfinficmbrn la tierr.l
; i
Jt timor -.^ maior Mariis iam apparet imago. D deaqucllos,que (iédoeliaagcna.Iadpnè^an taro.
Ov^id.alpiedelaletraeniaepiCdePansaElena. ^ Comecafe a travar, (^c. HíaJeva a deftn-
Terror in bis ipfo maior foi et ejfcpericloMí% áçÇ fam, ^t. Outros as efperamas, <^c. Afsi Luca-
toenlaeft.4?.del c. 5.Enrraun3duda,i esíicf- nolib. 7. ai envcftiríe los exércitos Ccíâreo,i
te mudar de color fuc procedido de covaraia , o Pompeano.
inicdo:i fe deve tener que nò ; con efte lugar de Ergo utrimque pariconcttrrunt asinina motu
Séneca lib. 2. de \xz:Itaqueyé^fortifsimus plertt- Irarumtmetus l?os,regni/pes excitat tiles.
que vir dum armatur expallutt &/g»o pi4gna: :
«[ Hums leva a difsnfrr.i da propia terra ow ,
cieiarietarentfCor exiluit. Porque aquella alte- tus bos,regnifpes excitat illcs. Mi-.clio hazc cre-
racion de color, nocsfcnaldel animo, fino un cerlas fucrças , el animo la crperança viva de
i
le llama mnchas vezes. Batalla es un conflito de cavallos, treme a terra, os vales foão:
armas contrarias, que fucede en un dia, o en una A
hora-, como tambienai hiego enlacft.42. le lla-
Efpedaçamfe as ianças, e as frequêtes
ma el Poeta. Aaquella íiemprc Virgílio le lla- qdas, CO as duras armas tudo acroão;
ma, ^í//«»;:3erte,^Hgnd; lib.7. Crudefcuntfan- recrecem os imigos fobrc a pouca
guine p:'gnít Tito Livio PopuluniRomanum
. :
Jabaraila, dizequc acetaron la guerra ; Veafe. o lanças.- i las frequentes caidas con las duras
ar-
Tanibien fe hallari algo dcftoen la eftancia p j. ni^s lo atruenan todo. Recreccn los cnemigos
(o
dei canr.i . bre la poça gente dei fíero Nuiio,que los apoca.
^ Logo o grande Pereyra,^c. Con gran cuy- f là pello efpejfo aros efirtdentes farpots .Vir-
da.do hazcel Poeta, q^c Nuiialvarez feael Au- gil .
En. 1 2 .Stridentque bajíilibus aurtt^ más juf-
tor de la primera ruina en el campo encmigo,ar- toen el 5. Primaq\percc£lumnervoJiridentefa
fi porque va en la frente dei exercito, fegun s\Ç-
i gitta. I enel g.Stridens elap/aJàgttta.Ll^miles
tcs en la cftác. j ?. como porque el fue el primer eftridcntes,porque roço el ayre conellas filva , o
móbil defta rc(iftencia;el fuftento , i cl aimadeP rechina.
ta vitoria,i orras excelentes : i por fcr muy glo- % Efpejp) ar.Vox el polvo que avia levantado
riofa ellaprimacia en los conflitos grandes » de la multitud dela gente:i principalmente el de la
que no fueíTe primero en efto Ccíàr, fino Crafti- trullavehemcnte de los exércitos encontradosí
no en la de Farlalia,fíendo no efte , fino aquel fuC i tambié efpejfo ayre, con las propias armas arro-
primer móbil, fe admira Lucano lib.y.Veafe.El jadas:digo flechas , i dardos , como entonces fe
Taflb en cl deGerufalemc. 20. eft.j2. Mor chi ufava.
fuil primo feritor} ^ç. FoJliGildippetu <^c. , 5[ Hom. ília. 6. en la vcr-
Vários tiros voam.
Aunque no apruevo , que concediefle eíTa gloria fion de Vala.Acplurim/s telis ultrOycitroquevo
a una muger por mis que cl fe previno con un
, lantiBus.VirgU . 8 Manu,telifq; volatileferrum
.
—
i
buena. —
Crebroq\fimillima nimbo
^ Em quemjè encerra todo o valor. Aunque Trans ripam validi torferunt tela lacerti.
D.Nuno Alvarez fue valentifsimoHeroe, el P. I en el 7. Spargitur innumerum diuerjis mifsilc
atiende en efto a lo que ai acabamos de dezir , q votis,é^c. Stac.Theb.S. Armavolant. El Taf-
el en cfta ocafió,i guerras, i libertad de la pátria Libor. cant. 16.
fo eftanc. 5. Gia volar faci,
fue el todo. ^ dardi,
t-n
^c.
c
naumi^c. I Lucano alli dcl prímero que arrojo nero de arma làs trespuntas, como ordinaria-
el dardo :D^ tibi non morte, i^^c. Crajiine, cuius mente fe pinta la lengua de una ficrpe. Vfavan-
torta manu commi/itlancea bellum fe en cicrta efpecie de flechas , que fon la muni-
Primajq; Tbejfaliam Romano fanguinetirxit. ciou de las balleftas, que entonces no eran las ar
^ Derriba,ene(lntra^e a , ^c. Se cftâ viendo mas de menos importância i tambien mayores :
el calor militar,i ia ira, 1 dcfleodeftaaccion. enxeridas en unas haftas,con que queda vã a mo-
% Ea terrafêmea dos que,(^c.T)e Virgíl.lib. do de venablosjo rejones,para arrojar có las mx
Ii.no pudiendorcduzir a numero los muertos nos i de unos »i otros bolavan alli depa.te a
:
da de P a.\\ázxo'.F itJor,us, ingenti conaijja ejip&- hirieron defefperadamente; de modo que cl mif-
dsretellus. Lucanoy. n-.o Rey de Caílilladeipucs de vencido, viendo
—— Et pondere lapjí tratar mal úc algunos Caftellanos a ciertcs Por
Peitoris armajòrarit, cÕfraBiq; enjibus enfes. ruguefes , Ics dixo: Dexaldos, que los que me
f Reereeer/i os inimigo sjobre. Acudieron los ^Jí^uieron murierondelante de mi vahrofamen-
conturios a reíiftir a Nunc ; en mas numero de tf. ilos que no mejiguieron vencierontne. Pon-
lo que pedia fu poça genre,no de lo que podia fii des acion Real fin<luda: ya la referimos en nucí^
frir íu vslor. tro Epitome.
5f A pouca gente
de Nuno, que os .ipouc az lue-
^ Contra irr/jãos , e parentes , ^c. Lucano
gadel nombre, i verbo: que ca hombre granu?, lib. I. que particularmente imita ei P. eneitas
1 ufado tá raras vezes es liciro:quiere dezir, que guerras civiles.
matava muchos. Gnatii.jaduere paterno Jànguine , ^c. Infra'
XXXII. truni ceciderunt prainiafratres. Séneca en fu
Eis ali ffius Irraãos contra elle vão: Theb. a A. 2. civil e beUttm frater, infratrent^
Tuat, ^c. Aqui no folamente fueron contra Nu
caíbfeojç; cruclimas nanj íc efpanta,
no Alvarezfus hermanos, fino drros hermanos
que nicnos he querer matar o irmão, contra los fuycs : i crco yo , que íingularmente
V- ilude el PoetaalosdeVafconceJos , porque pc
que cõtrao E.t;7>e a pátria fe akvãta:
leavaloaue Mendez contra fus dos hermanos,
Deftes arrenegados muytos faro, Mem Rodrignez, i Rodrigo Mendez: por quan-
no primeyro cíquadracii que fs adiãta to eílos Cavã!!ercs cran de los de laprimera
magnitud en aque! figio i afsi íê cchava mucho
c5cra irtnãos>e parétes.Cafo eftranho: ;
menos es querer matar ai hermano,quitn fc quelJos dos grandes Hcroes fuyos, lulio Ceíâr,
levanta contra cl R.ey^i la Pátria, Dcftos renega _ i Pompco Magno, rematados en la campaiía
dos íon muchos en ei primer efquadron, que íe a ^ Ematia • afliunpto dcl hiftoriar poético de Lu-
delanta contra hermanos , y parientes. Eftrafiò cano, con los quales compara el Poeta los dcfle
cafo quales en las civiles guerras de lulio, i
.• tiempoen Portugal.
Magno. «[ lulio Magno. Mú
dize la primera edícion;
% Eis aVifeus irmSos contra elle,(í;-c. Los her- ien ninguna de las que fe lefiguieron fe enmcn-
manos de Nunalvarez conla gente Portuguefa dò efto,avicndcfe enmendado otras cofas.unas
que los íeguia,pe!earó alli contra cl : i aunq efto bien i otras mal ; deve dezir, lulio, iMagntr,
, i
era mucho parafentir , mss fentia elque elios que fon Ceíâr, Pompeo cuyo es piopio cl re-
i ,
peleaísen contra ia pátria , Uamavanfc Pedro , í nombre de Magno idale el Poeta a conocec
;
lejurarco,«o cometicron traycion contra el, tes, fueel lecr con poço cuydado. Agora apa-
afsi por cflb , como porque cl derecho verdade- reciò cl manufcrito , que lo ticne como lo enfe-
roera dei Rey de Caflillapor rodos csminos. fumos,
5[ Dejies arrenegados muytos fam. Dize , que Ç Magno. Aqui, íotravezenlaeftanciapi,
eran muchos los renegados deite género. Eílo d&i canto 9. da el Poeta efta voz por coníonan-
anda mudado en algunas edicioncs, en virtnd de tca efiraSío , comofi fuera Itsiiano , o Latino,
lelo ignorante : íin embargo que no alabo cl que efcriviendola afsi pronuncia , mano i efto :
Pocu. Veafc lo que diremos en la eftaucia 40. fue , porque en Portugal cambicn cnio antiguo
fe
! E j
fepronunciava a lâ ItaliarUjO Latina, c! magno, cnfar cíle pcnfamiento fublíme , con dexaren fi-
iaun oy lo haze alganos viejos fin fabcr porque, A lencio cftas traiciones , afii porno encontrarlè
mas obiigados Jc la coftumbre , que muclus ve- con lo que de la lealrad Portuguefa aíTegura en
zes U hazc Icy. otrasparrcs, parricularnienteen ias e.71. i 72.
XXXIII. dei c.5.comopor no confeíT3r,al fin, que las hu-
O tu Sertório, o nobre Coriolano; vo:i afsi vendra a fcr cila culpa companeri de la
otra que leimponcn los judiciofos cn lacft. 4.
,
Catiiina^cvoloutros d s antigos,
Porque liablando aqui eu perfona dei Gama c5
que cocra volías pacnas , com profano el Rcy de Mclindc.aquicn prercn 1« haicr ca-
Se la íio Reyno efcuro de bumano, rejas de Ia mas vil nacion. Alia hemos rcfpondi-
receberdes grav.rsimoscaftigos, do a eito: Agora 3nadimo$,quc Çi una nacion h««
j]
vieire de infamarfe toda, porque algu!io , o a!gu~
dizevlhc aucrabrmdos Poírucucfes
nos deila cometan pecados , que íuelcn infamar
a]<iurns traidores ouve al^u^s vezes. los hombres,ningtiiupodriaaYergloiio(á..Enfl
inirmocic'o fcco:netioli may'irtraicion. Fue-
O mblc Coriolano,C3rilina,i
Til Serrorio.o
vofocros de los amigues, que cou profano
corayo os !iizir'es eiipniigos de vuciras pa
ro punidos clTos Angeles confpirados; no que-
daron por elTb menos Çloriofos que antes, I08 o-
trosranres configuieron nueva gloria de no aver
i
%Nobre, Con Ia biiena noticia que lograva Íof3mete,defpues que cila íè dcfentrano por hof-
delas hiltorias cl P. llama noble a Coriojano; pcdaric; que cierto parece calligo el cielo a Vir-
porq en acciones gloriofas le copara Cicero con gilio.con hazcrle caer en mueftra de falrade b'
Temilloclcs:i aun^j febolvio cotrala pátria, ha- juiziovpor el teltinioiiioque levanto a tan exce-
llôcl P.qnodeílncreciael titulo de nobIe;porq lente Mitrona)pcrmiticndo, que cn lo mifino q
cila eo {us ingratitudes infiifribles le obliçoací '-' referia delia , no qucdaífe Eneas menos infama-
fa accio, q a el no le pafíava por el pcnfamiento. do cn aquília aecion,qiie Dido cn cílbtra, quan-
*f VoJJasp.itrias. Annque en general bailava
do algo deflb fuera verdad. laquello de haz r
dezir parria,cl P. alude a la natural de cada uno, hijodcVenusa Eneas , porexaltarlode ralida-
digo de fu nacimienro. d-'s divinas, luego llamarlanefanda,Ff«iV7/OTí»
i
^ Profano. Qjlere dezir coía apartada de lo nimenta nefanda La verdad es , que fi algo def-
fagrado:pero aqui eíla en ei (cntidoquc cn Ora- to huvo en Portugal, Fue por los ticmpos que di
cio lib. j .od. I .Profanum vulgus. Danado, pefsi remos fobrc Ias ultimas dos palabras deftaefia-
nio,adverro,ignountc. cia: queen eftosa aver mancha, cayoen los que
% Rcyno efcuro Afsi c.i.c.i ia. c. j.e.i 17, i no figuieron a Caftilla: pêro no la huvo en unos,
^ De Stimano.Tic Pluto;i, Dios,que llaman ni , porque todos tenian caufa para fe-
en otros
las fabulas, dei infícrncCcUi Dios Sumy de Ma- gnir loscaminos que avian comado;dexo a parte
nes : i Manes fim las almas, o Dioíes infarnalcs, los que tiravan folo ai blanco dei interes , adon-
^ Dizeylhe quetabemtlisPortuguefcs algus de mas feguro fc le reprcfentava-Vcafe lo dicho
traidores ouve. Notablemodo de querer apla- en las e. j.i i?. Todavia el P.cnefto tiene ladií^
car los tormetos a cftos que los padece por def- culpa q no tienen eflbs Autotes tan grades, porq
Icâks a fu pátria : i notable mo(Jo(íc engrande- inancharo la fama de aquellas pcrfonas, q fingu-
cer lo fino de lalealtad Portugueía. Comofi di- larmente celebrava , aca fon oftas muy remotas
i
xera* No fe efpantarael mfiernode que vofo- de las q cn particular fe va celebrado en cfte poe
tros fueíTedes traidores, quando Ic digais , v^a i ma:ic{í(>no diminuyclaopiniondela fineza da
qucluítacn unanacion enque ranpropia es la halrad en Portuguefes ; porq dezir q ay vicio en
Jealtad, los huvo tal vez. Veafe fcmejantc termi q alguna gente no aya caido,e$ locura:la fobera-
nocn la ell.71.del c. j.confoiandoa Ponjpeode nia ella enaver caido menos : i e(To fucede a la
fu dcfgracia.Puede parecer que el P.pudiera ef- PortugucfajCon excelência en eíla virtud.
Toí/Jo 3.
:
*?7 L r S 1 A D A 198
Bien judiciofamciitc quiròci Pocca citaeftan- g ^:òjèdlt di.hius ,iotar/i dhm coUigtt ira-in
cia, porqus ya era cargar la mano en efto coii de Mox tibi/c fit uajiimtilavit verbere e.^udit,
mada. Eríxuq tubas v.-i/io,^ grave murmtírlj-jitu
^ Vfados a rcji/iir, ^f.Seni no acabar, fi a^o I fremiiit. En cl 6. otra fcmejante. Aiiorto
ra nos puíicirenios a dczir los nombrcs de quan- c. I 8. ert.22.. Qual per lefelve,^c. Veafe en las
tos traidores tuvieron contra filos Empcrado- cftanc.jtí. i
57.
resdel mundo. ^ De Ceyta cftàofortif. ^c. Pondcrcfe la
^ Nam vos quçixeys,Ò'f- Confue'aIos con ^ coníidcracion con qucel P. (enalò el Leon ^c
veã Lin Rcy Português traidotafsi ccma coo los Ceuta, que es, afsi porque por allilosayde ios
traidores confolo a los nóbrauos cn cflbcra elh niàs h(>rrido'...comoporcj queda llédo la cópava-
XXXilll. cion ca'era,lii)a de la cypcr;é>:;a,por las muclias
cftàaii Nuno, qual peUos ouceyros tuan fon placas notórias cn Africa.
«f T-iirbado btíri pouso tjlà. Dite Purg.c. 37.
de Ccyta cílào fortilsicno Leão Turbato unpocOy<^c. Petrarca cap.i. dcl triun-
que cercado fc v'e dos Cavaliey ros, fo de am X: £í' egli, d^^r Tt-frhato in viflajiriti-
que os campos vão correr de Tutuão', m un poço. Arioftoc. 7o. Con vifopiu turbato
chefereno. B. TaíTo Florid. c. 5. Con faceia piu
perfegucno cõ as lãças,c elle iroíb (fo. turbata thefenna. Más para eílo íobrc lapri-
torvado hupouco eftàjraas não medro mera palabra de cflotra eftancia.
^ Mas não medrofo. Quando un varo dcl por
te valernfo de N ufio íe vc en tal aprieto . no te-
los primcrosdclos nucftros.
Aqui fe rompen me,anrcs da que temer porqtie en aq'icl!a tur-
Tantos de los encmigos fevan a ellos. Efti :
alli Nuno qual el fortirsimo Lcon por los o T-y bacioneftàenfayandoun golpe horrendo efto le
íucediò aqui , arrojandoíe ai peligro que !e tur-
teros, montes de Ceuta, que íe vc cercado de !os
Cavalieros.que vá correr los campos de Tetuá,
bo afsi cfta turbacion eftâ aqui con Ia calidad
: I
gihEcl.|.adõJcac{]èannnal di el propio, Tor qu! combate. Vamos con eito a la eftanc. $6 . dcl
valeana 'íKpufequttur. Scnec.ien Ticll. ac. 4. _ canto 6.
Torvií,(^ obliquum mtues. Por Atrco- nlli tic " i
Aqu! tenemos demás três eftancias en el origi
iicotra ta! cnmparacioiien Tigre. ElTalíbLi- nal manufcrito, particularizando algunos Portil
ber.c.y.eí}. jy. Con occbi íorvi.^e. guefcs,que nuirieron en efta batalla.
^ A natura ferina.Comií cóp.i.ri) a Nuno con I.
aqiiclla fiera.le dà ia piopicdadde latiiraieza.
Pajfaram a Giraido co * as entranhas
*[ Nam lhe compadecem que as cujlas dè. Tá- o gr Dffi,e forte efcudo, que tomara
bien naturaleía dcl lcó,ouc ci no moltrar las ef- a Perez que matou.que ofeu de efranhas
paldas ai enemigo , por mas terrible que fca , a cutiladas desfeyto jÀ deyxàra.
lo menos cn quanto es viftodcl iticnecn cíTo
:
Morrem Pedro, e Duarte{quefaçanhas
tan grancuyd-ido, que por màs q.ie dc(lecTi.ti- nos Brigios tinham feyto) a quem criara
rarle a prifla, no io haze haíla que de todo no aya
Bragjnca^ambos mancebos, ambosfortesi
dcfaparecido dei campo fu contrario : però def- r> companheyros nas vidasse nas mortes.
pnes que fe aflcgura.que ya no .'e vè nadic.cntó- 2.
ces echá a correr; procurando quanto Ic es pofsi
Morrem Lopo,e Vicente de Lisboa,
Me, que no pneda aver tcRigo de que tuvo acció que eftav.tn conjurados a acabarem^
de temor; afsi acà Nuno companidoa! Icon íe ouganbarem ambos a coroa
le dai) íus propiedadcs,q fon eftarfirnic,i aguar-
de quantos ne/la guerra fe afamarem.
dar ai pcligro. Por cima do cavallo Afonfo voa :
^ Na e/pejfura das lanças fe arremejfa. Gran que cinco Ca/lelbanos [por vingarem
reprcfentacion de cólera heroyca tomada de ;
a morte de outras cinco que matara)
Virgil.al deícri vir a Corebo airado por Caflàii- o vam privar afsi da vida eira.
draofi.'ndida,lib.2.
Non títlit hanc Ipeciemfuriatamcnte Cborebus De três lan zaspAJfado Ilario cay;
Etfe (e médium iniecit moriturtis in agmen .
D masprimeyro vingado afia tinba;
Confequimur cun£ii, ^
dêjls incurrimus armtj. nam lhe pefa,porque a alma afsi lhefuy,
Al^i de Mcfencioenel 10. d P. Archiloco; tnas porque a linda Antónia nellevinbd:
Inter h.t/las inimicorum cominuí O fugitivo efpritofelhevay,
Confftens tuto,é'C- Ariollo c. 1 8 .cft. 2 2 . Vea e nelle o ponfamento
que o/qftinba;
fe en cfTotra. 1 en ej cant.p. efiindo,da dama,a quem fervia,
/ Cavalierd' Anglante ove piu ^ejfi o nome lhe cortou na bocafria.
Vide h'genti,e li arme,aba/sò l'> hajia. Ay en citas cft.dc lo grande, de lo peqneíío,i de
i
301 L y S I A DA jo*
dos moradores fuyos tan valientes comoPedro, cabo el aliento. El gran TaTso acerto defpues a
i Duarte que murieron aqui, haziendo
bravas co dezir efto i no me acuerdo adonde va. N ucítro
;
—
5[
cioii de Virgil Eglog. 7
.
Torna afigi; me;e eugritando Dina,
Tbyrfis oveSfCorydony^c. antes que diga,meneiacordo ^c.
Amho florentes atatibus, Árcades ambot Sonava que le huia Ia dama, i que ai llamarla def
Et cantarcparesjé' rejpondère parati. perto antes de fenecer cl nombre : que es bonif-
Lugar que imitaron dcípues muchos, que cícuíb íimo en Ias notas a las rimas Tcvcran los Au-
:
nombrarj i que Tolamente aqui efta mejor imita- tores que ufaron erto, i a que nueftro Poeta pii-
do porque efta imitado enteramenre;i fuera de
-. D do imitar; Iiizierolo bien el Guarino en Tu Fido,
i el TaíTo en fu Aminta pêro no mejor que mi
Jas mifmas calidadcs de paftores/i muficos:por-
:
quc lopafso el Poeta dichofameniea dos Tol- Poeta:al fin alia lo veremos, fi Dios quificre.
5f Na boca fria.
dados. Excelente imagen ; ya la vi-
mos en la crtancw ijj. dei canto j.
f Companheyros nas vidas tC nas mortes. Avie XXXVI.
dodiclio aigunos eftOj no me acuerdo agora de
uno. Sentio loanne a afronta que paíTava
Ala fegunda.
Nunojque como íabio Capitam,
eVicente de Lisboa. Buena memoria
f Lopo, tudo corria,e via,e a todos dava,
tambien para eíia gran Ciudad; fi bicn ella tienc-
inumcrables hijos, raros en todas artes, por to- com preíença,e paiabras coraçam.
dos tiempos.
En efta oca- Qual parida Leoa}fera,c brava,
Qe^ eflavam conjurados éfc
ir
,
p
*"
fion huvo muc'. os PortugueTes, que fe coprome- que os filhos que no ninho fos eftam
tieron facramentalmentc a vencer, o morir en fentlo q em quato o pafto lhes buícarà
la porfia; i los mas hizicron para firmeza dello ju
ramentos,que no eran obligados a cumplir: por- opaftorde Mâísilialho^ furtara.
que juravan por vida de fus damas , i hazian vo-
tos de cometer íacrilegios, como veremos luego Slntio Iiian la afronta que Nuno paíTava-.ela-
ai abaxori con rodo vencicron.Tan Tecretos Tou prieto en que fe via; porque como Capita (a
los juiziosde Dios. bio todolocorria,todolovia,i dava a todos
^ Afonfovoa. Bolo de! cavallo matandole , coraçon con la preícncia, i con las palaSras.
cinco Caftellanos , en ver gança de que íI folo a- Qual parida Leona hera, i brava, finrio qtia
viamuecto cinco. Valentia benemérita de me- mieiitras bufcava parto para los hijos que cttan
moria. folo^en el nido , Tc los avta hurcado cl partor de
M.iT-
i«i CANTO IIII. 304.
fus amigos i vaíTallos, porque aquellos fuero los Camela T:gre,^c. I carijigli comprcnde
particulares hijos de Portugal, digo verdaderos EjJerglitotti,.ivampa di tanta ira
i valerofos ; i Nuno que los acaudillava el alma t' A tanta rabbia,<^c. B.Taflb Florid.c. t,
dcllos,i dei, nunca baOantemenre alab^da. Non credo che Orfo in tanta rabbiafaglia
^ Qiitcomojàbio Capitara tudo corria, evia, a e vedi ifigli in preda a icacciatori. 1 cn el c»
^c. Afsi con brevedaddefcriveenel Rty qual to 1 2. Çhe ficomo Lcom trato
freme. I cn el 1 7.
deve fer un Capican prudente: la agilidad:el ef- Lieve Tigre non va veloce tanto
tar prompto a muchas cofas en un mifmo tiem- Che vegg:a ijigli a i cacciatori,^c. Afsi en fu
po:eI bolar de una parte a otra. Por eflb Home- A1nadig.cant.46.cft.39. 1 íedeveponderar.que
ro perpetuamece Uama a Acliiles ligcro de pies, de tod 1 elTa copia de Autores, parece claramen-
Nodexare decreer ,queTorquaco TaíTo tovo te aver imitado el nueftro porq de todos cllos
:
grandeza)eftc lugar quado quifo defcriuir fu Ri- £ obfervacion íe puede harer cn otro qualquier lu
naldocon fcmejantea<Sividad: pues lo hizocon gar,adonde deícubrimos las imitaciones: con q
las mifmas pa ibras, principiando tambitn el fe alTegura lo que algunas vezes he dicho,q quicn
verfo como ^ca.:Tudo corriay^c. el ali a ; Tut' i íupiere,o imitarea Luisde Cam.fabra o imita-
tiprecorrti^c.x antes dcftoel\ael magnânimo, ra tfjdos los grandes antiguos. Por crtb tal vez.
que en nuell-ro Poeta cP.a defpues en la eit. j8. craemos algunos lugares cn abundância cn ef- : i
Rinaldo íl piu magnânimo •,( ilpiu bello ra ocafion todos eíTos , no tanto por efla razon,
T:ittiprecorre,et c men ratto il lampo. como porque parte dellos tocan a la eftancia íi-
Es en la eftanc. ^y.del canto i- guiente,que haze con efta una fola daufula.
«H"
A todos dava compre/ênQa,epalabra! cora- ^ Opifior de Mafsilia Entiende qualquier ro
cam. Eoíena quanto obrala prcfenciadel Prín- bâdor de efu)saninialcs,o fieras peroacordofe :
cipe entre fus vaflallos en cofliros terribles. E(- mas deaquella parte de Afiicii porque en cila
can las hillorias Uenasde exemplos. Veafe la ay mas a íe ufan tífos hurtos.
Tomo 3» KK 5 Corre
a
305 L y S I A D A 5c6
defendsy vollas terras: que a ciperãça en e! ó.qnando Ncftor: OJqcjj o Danai Heroec ,
hijos menos, comeiíçada en eQotra cftaricia: i lue dos inimigos corro, e vou primcyro:
go aplica, peíejay verdadey:Os Portugucíès.
^ Raivo/à. Sobre eíla rabia ver Io diclio en
^
laeiK47.dciC.j. ^ Ifto dille o magnânimo g-uerreyroj
^ Fret/je. Las imitaciones defta voz , i otras, efopcfando a lança quatro vczer,
quedan arriba en eflotra elbncia.
com força tiraje delie único tiro
<^ Os montts fcte irmaos.Qon Virgil. 6. Sep-
tí?n^emimturbant,(ifc. Son (iete montes de A- m uy tos lançaram o ultimo íofpiro.
frica en aqucl parage, que por fcgirrrfe unos a o-
tros , i couformaríeen la figura fe llamaron her- VEyfmeaqui Rey, icompanerovneflro, que
manos , de donde ticnen algunos Autores > que corroei voyprimcro entre las lanças, lactas»
Septa fellamò Siete hermanos, por fervezina de iarnefes de los enemigos. Pelead,ovcrda-
llos;i porque por alli ay muchos Leonês , por a- deros Portugueíes. Eílo dixo e\ magnânimo
Ui defcrive el Poeta efta Leona.Pomp.Mela. guerrero" btandicndo quatro vezes la lança^ti-
i
^ Atroa-, e abaia. Hyperbole de fu Sone-- pv ra con fuerça: defbc único tiro echaron miichos
^
i
to 14. el ulrimoalicnto,fufpiro,vida,
Os montes pareciaque abaiat) ^f Vedefmeaqni ,&c. Dixoel Rey eneíTotra
O trtftefom, I de fu £glo^. 7. Os montes, eílancia Io que coaricnen los quatro verfos lUti-
infenjtveis que abalou. Parecefea Iodei Salmif- mos,i continuando cn eíle, drre lo que contien6
ta. Montes exultavertint,ut arietes. Atroa, e a- eftos quatro primcrosr eftando cuydadofamentc
bal3,vale atruena,i mueve. medido lo que hablanfsi en cátidad.como en ca
Tal loanney^c. Agora acomoda o aplica , li Jad,con el tiempo,que pidia poças palabras, i
•iJ
conte enel i r. de Virgílio. car con la miferia,a quíen ofenJieron con cl po-
Ergo inter stedes. cedentiaque agmína Tarcbon, der:tandefcarada es !a conveniência.
Fcrtur equo fV.iryfqiie inftigat "oocihus alas .
f Q»! entre as lancas,&e. Virgil. En.2.£í in
Agora fe figuen las vozes dei Rey. mtdia ãrí»aruarmis>Ò-c.
negocia hien cl Prínci-
^ Ofortes companbeyros Ofub-é^c Ariofio
'
5 Vcjiyrimeyro. Af'»i
con
cnperfoiu de Ferrai) animando los iif/os, c. 1 8. pe, fiendo el primero que fc vc deívelado ,i
ci
307 CANTO líll. 308
que IV puede efperar poço fruto: afsi aca cfta ac- do,que animada ia gente At fu Rey, i vicndole a-
rroj,i.ral peligro,re arrojo coiiel ; hizocftcefe-
ciondcl Rcylomejorôtodo. i
Neccfíario es advertir, que todas la? vezes que Com for .a tira,tprega o efcudo, e lado
e! Poeta haze hablar iin Rey , realmente lo ha- eo ? na terra a Ãíaldonaio.
o ea i/ai lo
Ariorto canto. 18. go, ardor, porfi.an fobre qual con m-ís valien-
C o/í dit indo ilgiovine ttofjrtf te animo vencera peligros dei marcial juego. Ti
At conte i' Otton lei diede la morte. neel ardienrcfuego ai hierro primero rompcn :
Epien di rabhia ardente, e d' irá das juntamente, como aquellos a quié ya no due
Con tuttalafua for :ail brando tira. le perder las vidas.
^ Sope/ando a lança quatro vezes. Eftuvoyc- f Porque eii osjfus, ^c. La gente Portugnc-
dof i vuiiendo una vez otra con la lança aprera-
i fa oyendo aqucllas palabras, vicndo aqucl arroi
da en la mano, que como faben todos , es cnfayo jimiento de fu Rey ai peligro.fubito fc recobro
de valerofo tiro. El P. usò aqui mifteriofamcn' de aiguna floxcdad, o confufion a que fe via rcdu
cc dei numero quarto(aísi ufará dei tcrcero eu Ia O zida por Ia multitud contraria, peleando como i
eíl. P4.)porque ficndo en los juramentos invio- a porfia, peleava como dcfefperada.
lablt,! confiando de! la alma,que es de entendi- f Acefos d: nobre vergonha,ehonrofo fogo. El
mienro, ciência, opinionjfcntido, dâ a entender, V.c.%.Q\!t.ço.E deiranobre acefo.HomçxoWisL.
qucaviadc venceríeefte numero de alientos de <í.(de Vala)por Neílor (arriba c[ucA^.)Sic dicens
eítotro de ira. No quero atribuir mas miilerio animum nccendit , ardoremq; fíngulorum. Otro
ai numero quarto aqui , ni traererujicion fob:C tanto ene; i i. Agora Virgii.líb. 5.
el, aunque bien pudicra agora mas jnftnmente, q Tum pudor incendit vires , (éf eonfcia virtusi
algunos erudiros enotros lugares lohan hccho I cn ei 9. dcípues que Mneibocxorrò Talibns ;
Ja ârc^buzcria;que fon muchos tiros juntos: i lia ra , cngendradora de los hcchos hcroycos con
q
malc,a»ítfo,por feliz; luccdiòbicn j no fc perdiò íe atudepor ella. Nueftto elegante, idoftc Ofo
rio
.
JOi? L r S I A DA áio
rioIib-4. de gloria, clizc ,qticlavcrç;uí;rç2 esnn neras>o enâmba$:o ardicnte, porqMc f.ndaencl
impni/b vchcinrntc dcl animo, qnc facuciiciído \í A ardor de la batalla , de los coiaçoncs dt qu;i n
i
injuria ícel-va aconfcguir j*!oria. E!^o fíiccdió Ic trae ; o porque las armas roçadas unas con o-
aqiii 3l los Portiiguefes qnc ivan afijxiiido, a! rc tras porfiada mcnre reciben calor, ccmofi cftu-
cobrarfc : por cíTo kI Poeta le lUina, vcrgnea-
i vieran ai focgo. Mas dcUo no ay que Iiazer caio,
canoble. Veafe mis en l;!elK7.delc.8. ia Plu- teniendo el texto original que dizc cftotro ; i es
tarco cn \\n opufciilo de fos morales. Jo fino, i muy de Poeta grande Hamar , a h fan-
^ Scbrcqual maisperigts vencera , porfiam. gre fuego ardicnte. Afudo, quecoinocl cucrpo
Afsi la gencc de Encas exorrada dcl lib. i i litimanoes el en que tambien
mundo abreviado
DJxcrat, atqne animii pariter certa tibus orrints feliallan los quatro elementos,
la fangre rcprc-
JDant timcum,dcnfaqns act muros moleftruntur. fenta cl de! fuego, i hize fu oficio. Si^ucfc de to-
% Mareio jogo. liicgode Mártc:giicrra, baça do lo dicho,que Manuel Corrêa , i otros doftos
lia; pclca:rcpitrà!o canr. lo.cft.ip. nocncendicroncl Poetaji qucqnienle emendo,
<([ 'Tinge o ferro o figo ardente. Hallome con o diziendo por fuego fangrCjentédiò loqMcelqui-
3uatro ediciones deite poema : una , la que nos fo ilí 2ir, pí-rô no enccndio la ofadi^ , i elegância
iòprimeroc! Poeta propio, aiio 1572. ocra Ia con que lo d:xo,pucs le parecio que cl fuego alU
de Manuel Corrêa; iotra la pcqucTia ; iotra de era cofa diltmta de U fangre.
Jas ordinárias. Las crés primerasdizen: Tinge o «íl
Afsi retebem junto, e dam ferid.u. ErcillA
ferro ofogo. La ultima; Tinge o fangm cjf to ar C.6 .D-in,! reciben afperas heridas,
dente. Correi áiis > c[\}z fuego ardi ente ^-'^\o que tjf Como a quem jà narn
doe perder as vidai.
arriba Uainò el Poeta tfuego honro/o , que es ira Arioítoc. ló. Comefoi per morirfoffercondutti-.
nobie, de que refulcaron las hcrid:is , que con fu Gran imagcn de furor m:lu"ar.
fangrctetuanelhierrOjolasarnnas-.i Jiiema!, co En el manuícriro cn iiic*r dcíla eílancia apa-
mo (icmprc; porque no quierc d^zir , l7no que Ia C '•-"ce eílotra.
íatigre tcnia el Iiicrro,lIamando fuego ardiencea Favorecem os fcus comgrandesgritas
la íangrejaísi por la calor,coino por eiolicio:pc)r ofuee^o do tiro: e elle iogo
Ia calor; porque a la roxa llamael Poeta ardieii tot/ia oiiira.,{,que jaíiatn injinitat
te,cl1.77.dd c.%.EfarIata puipureA, cor arden- dos que as -vid-ts perderam neflejcgo')
te; l afsi luvenai íac. 1 1. Qjíos ardms purpura eorr!,enr:J}andocforte,e d^ arte incita
vejlit :Afsi Mancuano Ardenti rnuria clanis,
.• aa brav^guerra o sfeus;que ardendo emfogo
Aisi Crinizo: Et (e/l.':an{ CS pzírpur-As : Afsi Vuls. vamferiudo os caval/os de e^oradaj,
xio¥izco].iJgnía/ucco purpura. El Molza en e os duros ini/nigos de lançadas.
el retrato de lulia Gonzaga; Ebeirubini ardlt- Tieue de lo grande algo, id?Io friomucho; ide
ti. Tambien anda cn las rimas dei Porrino por Jaliina poccpnes cílic! /««Vd, faltando a loso-
íuyo. Experimentafe en las colgaduras de da- tros confonanres fin remédio: bien p;ircccde la
mafco.o otra feda roja , que de verano antes pa- D poça edad dei Poeta, i Ia que lefucediò bien pa-
rece qne cncicnden el apofcnto en vez de rcfre(- rece de mano íu.ulta,i furor ardiente.
carle;de que fe figuc , que los regalados podero- xxxx.
fòs liazen mal en no colgar las eftancias que hj- A rouyios mandam ver o Eftlgío lagò
bitãeninviemo, de panos roxos. Porei oficio:
porque la fangre es un humor cal ido de que fea-
cm cujo corpo a morte, e ofcrro encra
limenca el cuerp0:i afsi vulgarmente oireys dc- o McAre moíie ali de Santiago (vaj
2Ír dcl que es aífaltado de miedo , qtiedòfrio » ò
qucforciísimamcDCc pelejava;
Jinfxngre, que es perder la color natural ( i eíla ,
darver.Vif£íil.En.2. Multes Bananm dimiíU- A mava "Don Diego Pereyra: el Poeta Iiabla deP-
te de plural; idevcfe entender poralgunos pa-
mus Orço. Èl Efigio lago , en el 6. Stygiamqtie
O/wír; ite, rientes , i gente d., que eran feguidos cftos her-
faludem Séneca en Herc.fur. a. 4. Mandando or manos,por fer tan fingularesji poderofos Cava-
/ratos vi/ite reges. Arioíloc.i<5.
queftoycrmulgm ne /' inferno. 1 en el 2^ D/ lieros.
Todo por dic!i:i'-.>'>naqeal defden.conque vul- tava defte amor: i afsi pudo àtziXirenegítdos, auri
mucrti;: ella entrava trás el por los cuerpos. mo los que pclearon por la pátria. Remitimo-
nos a dicho en las eft. 1 3. i 3 5 . En algunas edí
f O Meflfemorre.^c. Mofre Virgii.
outrOy^c.Os lo
Termino de £n.2. ciones defte poema andan mudadas diferentes
PereyrasKorr^t&c.
Chorahus cofasji efta es una;poniédofe en lugar de los dos
Illiciít ohriámur numero ^primufqiie
Pronimbit : cadit &
Riphaus , Ò-c Pereunt verfos ultimosieftos:
H''/pa^!i-/à!ue,Dima/que,é'e- Os ingratos Pereyras, quepidèram
t] De Santiago. Lo que parece de las hiílo- Armarfe contra a terra en que nafceram.
ria:, CS , q'ie en cila batalla no
murió el Maeftre I,aunque b:en o mal eftâ mejor, es grande culpa
de Santiago: pêro muriò en la de Valverde, que de atrevimiento,!a de enmendar el texto,
Ocho eftancias fe feguian a efta en que refe-
Don Nunllvarezdiò aios Caftellanos , hiegoq ;.
faliò deftade Aljubarrota, ^cgun verenios en las ria cl Poeta la muerte de algunos Caftellanos.
citanc. 4^). i 41^. i vinoa fcr miem-
como defta Q Reprovòlas por la mifma razon que eflbcras de
bro.o dcpcnd-ncia pudo e!^ Poeta como
effotra; los Portuguefes.
le quedaíTe de fuera el fin de tan grã perfona, que Velafquez. morre,t Sancbez de Toledo*
era Don Pedro Nuíicz, o Moniz(como veremos humgrande cacador,outro Letrado:
fobre la eft. jo. dei c. 8 .) hazicndo niara-
^ "'•"''iò também perece G.ilbez,quefemmedo
villas. 1 fi cila , no por cíTo el
razon no agradare fempre dos comp.inheyrosfoy chamai^.
Poeta dcxa de ferio grsndifsimojpudiendo bien Montanchez,Oropeía,Mondonhedo'y
fer,que yo cftarè olvidado de las hiftorias: o que {qualquer defiro nas armas.,e esforçado")
enerto ayalgun particular que yo ignoro i no todos por mãos de António mo :o forte y
:
poreflb dexarède fervifto cn cilas. Si ya efte dejlrc mais que tlles,pois os trouxe à mortti
particular no es, que fiendo Mcm Rodriguez de 2.
Vafconcelos,de que diximos eh la eft.24.Maef- L' Giievara roncador, que o rofio unhava*
tre de Santiago en Portugal,! quedo tendido co maos,e barbas do fangue que confia;
mo los otros muertos en la de Aljubarrot." (aun por dizer que dos muytos que matava
que defpues le hallaron vivo entre ellos,con opi faltava ne!le,o fangue, e o tingia.
nion de milagro) pudo el Poeta liamarlR muer- Quando deftes abufosfe jaâiava,
to, porque los refucitados no dexan de aver fido de través lhe dà Pedro, que o ouvia,
muertos ; i tan heroycos muertos parecen muy talgotpe,com que ai: Ibefoypartids
bien refucitados. Oxalá rcfucitaraa con mas fre do corpo a vâm cabeoa,e a torpe vida.
quencia.
Outro Mejlre cruel de Calatrava^ Efte era Pelo ar a cabeça lhe voou,
ff
Don Pedro Alvarez Pereyra , Hermano de Don E inda contando a biftoria defeusfeytosi
Nuno Alvarez: dei qual íe dize fue tragado de ia Pedro do negro fangue, que e/^uicboUt
rierra; procediòefto
i de que ni vivo , nimuerto foy todofalpicado roflo,epeyios\
faê más vifto. Si bien dizen otros, que r.viendo- jufta vingan ca do que em vida ufôu.
le muerto Nuno,le fue a enterrar fccretamente, Logo com elle ao Ocafo vam direytos
con quedio caufaa ciertosdifcurfos mifterio- Carrillojloam da Lorca com Rob/edo':
fos,deque no me importa tratar. Dale el Poeta porque os outrosfogindo vam de meda*
el epíteto de cruel, por aqueila razon de que pe- 4-
leava contta fu Hermano, que defenaia la pátria, o, Salazar,gran tafuhe c mais antigo
«K Os Pertyras
também. Ya en la eft. i4.dix;- rufiam que Sevilha entamfofiinhai
mos,que dos liermanos de Nuno Alvarez firvie- a quem a falfa amiga que configo
Ton entonces a Caftilla.'uno era el Maeftre Don trouxe,de mytefòfogido tinha.
Pcdro,dc que ai acabamos de dczir : otro fe 11a- Fo^iolhe a arnica tnfimpara outro at»'£oi
313 L y S J A D A 314
jfori^uevw que o dinheyro com queivtnba A reconczca eíla dcndaa la mayor pluma Pottu-
pirdeo todo de bum reficc nam perdtra gueíàei) efte gcncrodeeTcritos.
fe híía carta de e/padas Ibe viera. ^ Hnmgrande, Era gran caçador uno , £
í^f-c.
venidcros un nuevocamino.i unaclecion nue- porelayr con .itencion aun a lo dicho arriba»
*
va;que no ficmpre fe ha de eílar atado a lo fegui. de que era cabeça acrea i poreílopudo bolar;
pues el Poeta la hare en nombrarlos; Ia memo-1 tenido con la fangre de los muertos pororran^
ria deftos dos es honrofa para Toledo;i por mas no: i Pedro matandolc a èl, cnedò baíiado de ík
(jiie Toledo tenga muchas dcftas para lioararíe. fangre: vcnganca, q cl verdadero valor tomo òe
fu valor fanraíiico. ^ Lo-
315 CANTO IIII. 316
«[ Lojo eom elhao Ocafovam,&c.V>tr\çm<:ri- ^ % Forco/ò, em breve mora, lhe leva a arma das
to Pot:a, para dczir que fe murieron eftos
lie w.:
viãos , e falta fora. Parece qi;c fc cllà vicndo
três Caik)i.'.i)os,dezir que fe van ai Ocafo por :
ello. Tencndo ya cl Português dcíalentadoal
venrur.. que ílamandoles Soles de valência , que Caftellanocon elaprietode los braços, foltò
le velozmente arrancáJole el mócantc de las ma
dcl Ocí úc ):i miiercc falieron ai Oriente de la
)
fama,;>erdiendo Li vida aqui iluftreir.ence : pa- i nos para degollarie con el.
receiítc confirma cite pcnfamisncn , el ponderar A la fctima.
que o:roi fiieron Kuycndo medrofos. 5[ E porque elle,^c.
Porque el Caftellanono
A la quarta. cerrafle agoracon el Português, como el Portu-
Sãlaz.ar,é"(. Rufian arrogante,!* tahtir ce- guês avia hccho con el, fubico le cmbcbiò el mó
^
lcbrc,d.'via ler tn Sjviila.comoel Poeta dize, i lantc en los pechos,i le derribo.
quifoacordarfcdcl.parapr.ncrnosalos ojosla Fogiolhe a alma,indignada, e namatanba Tar
vid3,i la mncrte de un perdido, el paradero,qiie
i
B tarea inda blasfema. Maravillola cjauluia (in du-
todo eíH feli2irienrepintado,a Iode tahur, i ru- da. Imitôel Poeta juntamente a Virgílio; F;f<í-
fian fi^niendo la milicia:alfio eftá efcrito , como qtie cum gemitufugit indignatafuh umbr.ts.VtX'
dcqujcn fiie Toldado. ío de que fe pago canto , que lo dixo dos veres:
^ Fogiolhe a HTr2Íga,Ò'e. Porque vio que o di' en la muerte de Camila,i en la de Turno; de que
nbeyrcperdtOyii^e. Tambicn prctcndiò el Poeta fiempre nos admiramos ; por parecemos que en
nioltrar qual es cl amor de una ramera, que fe a- fu circunfpeccion rara, deviera fcrufado folamé
caba con la bolfa dei amante; porque apenas viò te la ultima tez. El feliz Ariofto , tambicn a lo
mifma. Poreftoefte fentia m3sel huirle la da- và apetitofifsima. Admirome de como ya que
ma, tme cl perder los dineros : i airado fin juizio condeno el^as eftancias,no aprovechò erte lugar
va btifcando en quicn ven«arfe. cn otra parte: però fu grãdeza poética fabia c'.:r
ama em No grandes baratos de poefia. Efto es bonifsimo pa
% Gafar q a Catarina effremo.
íon creibles las armonias de mi Poeta. Haze a- ra los que con gran dolor de fu coraçon quita (íi
cora,que quando un furiofo por aver perdido la quican 3 cafo) algo de lo que tienen efcrito co- :
de perderfcjíca fu tonncnto. Ay deflo exemplos tambien murieron muchos plcbeos i nobles qu:
vários. no teniannombrcpara haljlarfedellos con par-
f[ Remete ellepjira e!Ief,eAdj.t nadt. EOi di- ticularidad:i eíloes , que no cran conocidos de
cho con maravilla ivacl Salazar a vengarfe en
:
la fama por algun heciío digno i\t mcmoria^por-
los dos que le ofend:an,o cadigavan, comoerá
i quc entre los Poctas,i aun vulgarmente, fe dize
fombrasjhaliò n.ida en qnecxecnt;'.r la venq.m- muchas vezes nombre por fama-, aqui es i. imi- i
ça, ! quedòfc (ín e!!2,i con ín tormento parece : tacion de Virgil. En.2. Et fine nor.v.nc corpus : i
atendiendoalode qnandò Eneascn el infierno en cl j MuItipraterea,quosfiimã obfcura rcco-
.
abraçar a fu padre.lib.d.
<]iieria
dit. cn Ac multam in
rncdiojlne nomlne
1 cl 9.
Ter con itiis ibi coUo d.ire brãchía ârcjim, plebem. Afsi Sracio Tneb.7. luan de Mciu
cafi
Terfrufira comprehfa manus> (ffitgk imago. cop.8~i. De oirM no hablo-qiie ^c. Susuorn- ,
Agora oygamos una obfervació notablc de luicT hrcs obfcuros efi:ondefufariia. Veaíeeíle lugar lo
_,
tro Poeta ai nombrar los Portngr.cfcs, Calle- i ^ brelaeOanc.5. dei cant.j. adonde le traeremoj
llanos por cíTas eftancias que ya queda dc-
las
, i
fobre la diferencia que aycncrenombie, i fama-
baxodeia 7d. Porque nombràndo alosprime- quc cafi í'ido lo dixcremos fervira pa-
que aila ,
montonado en un Português, ercn muchas bar- juizio es fundado,en que murian pcleando, unos
bas, i con poços nombres hazían un Giraldo, un contraia pátria, iotros por tomar loageno, co-
Pcdro,un Duarte, un Lope,un Vicente , un Hi- mo dixoen el verfo ultim.dela eftanc.30 con- í
tem das almas qpalfam deite mundo. ingens htratu Regna TrifaTici,^c. Faine rábi-
da. Mcjorolo muchonuellro Moera , con darlc
E porque mais aqui fc araanfe, e dome por maittenimiento las almas fV2'cre dezir e! :
3 foberba à.':i i.T)igo furibundo, Trifauce, q'.ietiene três cabeçis , qual f; pinta
a fublimo bandeyra Caítelhana cl Can, quclas fabulas llaman Portero de' in-
cancs; i dentro mochas almas màs perdidas qiic ^ que Ia vandera: conílade a gunos qtiela faíva-
•anadas. ron con los braços troiicadus, aiin con los dié- i
rcrmino de inyenio. Benemérito dicipulo dei ivalii hij'> ei excelenct Príncipe D. Jiiaf), co(i
ç;"anMâeftrí),aqiicfií;uiò fiempre, bailando en publica,! cierta es, que fc qncdò la gente Portd-
h\ lib. IO. D anaumforttfiima gentis , celebran- ííue'a c(;n !a vitoria de aque! dia enteramenrff,
do el valor dei encmigo Tcbrc que eihva (obera- iinqiie feie tocaflècnalgima infignia ,ccinio ve-
no.Ver fobrceftode alabar aios CaíleUanos cl g remos fobre íaeftancia^p. Dcmanera, queal
P.íicpre,!oq yaqucda enla e.24,i loq direnncs pueílo de Alterez es el de nuyor peligra, ob i-
uyor pe
rn la <)6. dei y.fobre fcr gloria dei vencido el vé gacion, mérito, honra, fi bicn 1 íe conlidera.
ccdor,qiundo en el concurren grades calidades. «[Conmõrtes,gritos,fangue,e cutiladas. Bicn
ç poy derribada aospès, (^e. Eflo mifmo en reprefenta el verlo loque palia en aquel cafo.*
la cil. 46. por ler femejancc el Tucello, comoailâ parecefecon aqnello de Virçilio 5. Mtdtaviri
le podi à ver. Advirtiendo que c\/ublime bandty ne qtíicqiiam inter fe vulnera iaílant.
ra y le entiende en dos maneras : liifelime per ia % Tem asjlores da propia^ cor mudadas. Po-
grandeza dei exercito,entendido por ella:i fubli ças flores hailareysen la mitad de Agodo, que
me por ler la Real. ticmpo delta oatalla, meros las avria en
fije cl i
A<\ui a fera batalha fe encruece, que la tierra madre de !(is flores eftava mudada
^- r •
tcm as flores
.11.^
da propia cor njudadas.
vioviaj, '^^Vr'"'^'' j -u n , ^
^ In .IS coPas dam. Hom. lha. 8.
/j ^ 4* l
Atquehint
4ã as cofias dàm,c as vidas: ja falece m modum neutris verga verte»tibuf,(^ f. Vi\gil.
dei propofi
tud de la gente que perece tieue mudadas D ^" j''^^''
^'^t§°
^'! ^"
"r"^'
'
3. cnTrcya,defpues de aver parecido que fene» lhes dà,nam pès,mas afãs à fugida,
ciò la fiiya- defla manerat
Encobrem no profundo peytoa dor
Jiic vero irtgentem pugnam ceu cdtera nufquam
Bsllafsrent ^c. Allà era fobre e! Palácio de
,
da morte,da fazenda dcfpendidaj
Priamojacá lobre la vanderj; el penfamiéto fue da magoa, da deihonra,c trijílc nojo
de Virgil. aqui, el verfoenel ] .C rudefcunt fan-
i
la vida Sigiien
Taflb Conquiftd b.2 j.eft.p.con las palabrasde
mi V .Quifi inafprala pugna-i^c. 1 eftenncvo fu . que quedaron vivos ; el temor Ics dà
le los i
ror aqui no fe podia paliar por alto ai P. como para la fuga ya no pies, íino alas. En el profun-
doAo.i Toldado, fabiendo que en los cóflitos mi- do pecho cncubren el dolor de la nmerte , de la i
cchael refl:o de la valentia , ideias vidas; tiene i honra,i trifte enojo de ver triunfar de fus defpo-
obligacion cl Aifercz de foltar primero el aiina, ios a otro.
"toma 2. 3-1 iro
3^1 L y S ! A D A 52»
% o campo vay dtxsndo ao vencedor. Ariof- 1 ble; ifediUiz grade enella de aqllos fuceíT^s,!
to c. 26 Riman lafreda,
. e 'l campo ai vincitori, " dcl umordelosPortuguefesenellos.ElIaes tal.
%Contente de lhe nam deyxar a vida.VirgiU
li.C*iuyendo Arontc)al pie de la letra.
CARTA DE DON LORENZO
Arçobifpode Braga, efcritadefpucs dciaba-
Hiudjficus «X oculis/i tíiriidus abftulit Aruns tailade Aljubarrota (en que fehailòcon lagé
Contentu/q,fuga,<í}'C. ErcilU c. 1 2 Quefolo cor) .
tede entre Duero,i Miíío) a D. luan Dome-
la vida fc contsntA. El Rcy de Caftilla Ic diòpor lasDon Abad de Alcobaça, quctambicn Ic
bicn librado con falir vivo delia conncta, eii que hallòenella, con la gente de la jurifdicion de
corriògranpeligro. aquel iluftrifsimo Convento.
% Seguemno os quejicàram. Gran imagen dei
cftrago.diziédo: de tan grã exercito poços que-
daron para fíguirle.
DOm Abade,fenbor.e amigo. Dejha ontrafi-
mana,q Deos andou conofco, e efçjtra os cif-
% O temor Ibís dàynampès,mas afãs afligida, o maticosJhe aprouve q as ribeyradas du meu
'
dc; i junta mente ton>ò Ia efpada de un criado , g i que no le lo dexaron confcguir , no es nueltro ei
dio un reíio golpe por el roílro do la eftatua , có difpurar.
quelcdex(i una buena fenal:! dixo; Eftoeralo q f Sede do peytoJttibudo. Quierenalgunosefl
le faltava. T*antollcgóaprcciarfedeaquella fc- crupulofos^q fobre aqui , o e\Jitibundo,o lnjèdr
nal de la hcr ida, que le dicron cn aquel conflito, Traeremos agora oiros lugares femcjantes dcl
la qual cl cí Cultor difsimulò en la imagen,crcyé- P.i luego diremos loqay en cllo.En Ia e. 8 2. dei
do fin dud le hazia una gran liíonja , conforme
ii cant. I Para a guerra o belligero aparelho. En
. U
ai ufo dei LTinndo , que es liuir de parecerfe a San p6.de\ z. Trombetas arcadas em redondo. En la
luan Bau íifta,en moftrar a los fenores fus defe- j6, dei 5. Que de tinta/è tinge. En la <;4- dei 7,
tos; porq ue tiene cada uno fundado grandes vS- Aguas undojhs. En la 27. dei 9. Nam tem amor
turas en íer tapador dellos. a mais que ajifomíte-, e a quem pbilaucia enjina.
% Da fazenda defendida. Con GarcilaíTo E- I en la 5y.del mifmo: Peras piramidais. 1 en la
glo". I lide otros la bazienda de/pendida. Ferná
.
ijo.del 10. Edijicioquefe edifica. En algunos
do de H errera fobre efte lugar, tiene por humil- C lugares tiene eito fu particular explicacion , co-
dadclac-ordarfede lahazienda. Mueftra en cf- mo en la eft. 5P.del C2. Selado ceonamvemce-
fo, que líio fue Mayordomo de algun fenor de los avifo. I en la ^í.defte: De Sevilla a Betica
lefte
que no dcxan de tencrfe por heroycos j fin con- bandeyra. I en \i ^9. Abrindo as pandas ,^e.
currir en cílios más virtud.o ciência, que ia dcl I cn la 6 4. Da confu/a Babel , &c. Vcafe en eí^
libro de caxa.íiendo en ella peritifsimos.Si í er- tos lugarts ; I quanto a eftotro,quc es querer u-
rando de Herrera me lo permite, íinduda es im- far de ima fuperabundácia, tiene el Poeta en ello
pertinente aquellâ nota i GarcilaíTo , Luis de
: i iluftrifsimos compaiíeros. Homero dizc dcfte
Camocns dixcron bien: porque lahazienda, i modoCo a lo menos fu tradutor)al hablar deVlif
mis fiendo canta, como laque alli perdiò Cafti- fesen fulib. 5. Ad/uum magnanimum animum,
Ua^es mucho de fentir. repitido algunas vezes. Vir^.Geor. j Alpes aé-
.
XLIIII. reas- que vale aéreos montes dei ayre, por quá-
Algus vammaldizêdo,e blasfemado D to Alpes fin Ia anadidnra deaercos quierc dezir
cofa que fube por cl ayre. Dante c. i Selva fel-
.
tes a elta,códeny e! P.folopornodilacarfe: por ofertas, ronierus diò las g: acias, « quien le diò
i
fi, los querian dar agora. >J.Sinora,en íu Imagen dela Iglcíiade Olivey-
^ Eflefermofo e ledo engano. Como en Ia eft. rade la villadc Guimarães , fefuèaJlàen reme-
140. dei c. j. Na quelle engano ledotc cego,^c. tia a pie,i creemos que dcrcalço ; q fon algunas
Alafegunda. 60. léguas, i alli fe pcsò a p!.;ta veftido cn todas
Tambien es bonifsima, i verdadera la ponde- las armas con q avia peieado fieudo uoa delias ,
racion de que fue degollada raiira gente , que de una maça , un morrion, que oy no pnedc levan^
i
la íangrc corrieron tcnidas muchos dias las fué- tardei fueloningunhombrc :i hizo lleales do-
tes.ide Jos cucrpos fe mainuvieronlas bell:ias;i nacionesa aquella honrada Iglcfia; levanto jfi» i
los campoiícles por difcurfode un ano íe abílu- toai lugar de la vitoria una fabrica para Con-
vicron de comer aves de rapitía, porque les fabiá vento de S.tiito Domingo (quellamòdc NneP-
3 carne humana. Siendo Governador de Ia In-
ia
^
jj
tra Senora de la batalla , cn memoria defta la
)
dia D.Coftantino de Bragança, mataró los Por qual yo quifiera, que Vénus afsi como en cíle
tuguefes tantos bárbaros en una baralia Naval, Poema tuvovirtiid paca arrancar una Ifla, i IIc-
«^'.lecnla cofta fedexaróde cnmcr muchos dus varla adonde fuè fu guflo,me truxeraaqui a l\o-
los pcces deaquel mar , porque fe halLavan con ma (a doode eftoy vicndo maravillas , i copian-
pedaços de cucrpos humanos cn los buches. Fi- do ellas notas) para inourarle, que los Reyes
nalmente en cfte caio muricron dos mii Portu- Portnguefes hazian con fu Rcyno,otro tanto co
goefes,! doze mil C aftellanos; i entre cilos mas n-,o eUa con el mundo todorporque la fabrica de
de veinte fciiores titulares : i cautivos en gran la bataila , afsi por acabar , como cftâ , compicc
ruiBcro. conqualqoicrailuílrcmçnte acabada.Dos tcne-
moi
3*7 CANTO JIIL 3^8
armas a A!enrcjo,como lueíjo veremos. no hizo mis de Ucgar, ver,i vencer; pudiédo hié
^ Armasfemprt foberAnus: porque no ay hó- dezir de fi aqnello d; lulio Cefar tan fabido.
ra.como la q procede de Ias armas. En njnguna ^ Se lhe derriba aospès. Ya cn la cft.41.
^[ Da forca Por/a^jKí/â.TimbienyacnUçf-
cofa fe vè cfco tãto, como en los retratos de mu
chosbombres. que nunca lastomaron, verlos tanc.57.del c.j,
cargados delias ; porque hafra fingidas parece q r ^LVIT.
honran. Roçafe efro cor los que avicndo vivido
Díílas c outras vitorias longamente
abei nlazercn cl mundo, femandan enterrar có
habites de Rcligiones porque alfínel verdade-
:
eram os Caftelhanos oprimidos,
ro volor,aunque no íca fcguido , ficmpre es con- quando a paz,defejada jà da gente,
ft (Tudoitempí-anOiO rarde que fea.
deram os vencedores aos vencidos:
^ 'Terras tranfi^anas.Yi os diximos lo que
eseltoeniaerc.ój.ctíl c.j. Defpois que quis o Padre omnipotêtc
XLVl. dar os Reys inimigos por maridos
A judao (çu dcítino tie maneyra àsduasilluftriísiraas Inglcfas,
q fez igaal o eífeyto ao penram':nto*.
gentis5f€rraofas,inclitasPrinceras.
porque aterrados Vândalos frõteyra
lhe cõcede odeípojo,e ovencimcto. PRolixamentc eran los Caftellanos oprimi-
dos deílas i otras vitorias, quando los vence
làde SevilU a Betica bandeyra, dores dieron a los vencidos lapazya deflfea
e de vários fenbores num momento E ladelagente. Defpues qne el omnipotente Pa-
dre quifo dar por maridos los dos enemigosRc-
fe lhe derriba aos pes,fem ter defefa,
yes,a las dos ilulkifsimas Inglefas;Prmcefasg6
obrigados da força Portugucíá. tiles,heTmolas, Ínclitas.
^ Dejla> e outrat vitorias, ^c, Pcrmitíò
DE manera Ic aynda fu deftino, q hizo igua! ai
pcníamicnco el e teto: porque la frótera tie
Diosq Portugal alcãçalfe diferéces vitorias ef-
tos dias, de Caftilla.-peronodefleavií los véced<>
rra de los Vândalos le concediôel venci- res ya menos que los vencidosjuna bucna paz. q
m"ento,i el defpojo.Ya la Betica vanderade Sc- los quitaíliílosarnefesdel cnerpo, porqurya de
villa.idevarios feõores fe le derriba en un momc cótinuados erau moleftos. 1 permitiô DLos q íè
to a los piesfin tcncrdcfenfa jobligados de la CÚpliefséeLlos dc(Teos,fiédoel motivo principal
fuerça Lufitana. los cafaniiétos q los Reycs CafteOano, i Portu-
Ç Âjndao fiu d^tao » ç^f, Ya diximop aí, co guês hizicró çon dos hermanas hi jas dei Duq de
Tomo 3. LI i Alea-
Bi9 L F S I A D A 330
Alencaftro Iuan,hi>o de Duarte IIlI.Reyàe In A meter las olas dei Oceano. Eíle es el primer Re^'
çlacerra. Pafso eíle Duque a Erpafia con Tus az- que fe deíiicrra de la pátria , por hazcr que cl A-
ias, porque una delias, que era Caraliin,avi(laen frrcanoccnozcaporlas armas, quanto exced<" t
íii tniigcr ColVáça,hiji dcl Rey D.Pedro de Caf- LeydeCiTriíloalade Mahoma.
derechoa la Ircifsion enaqnel la Co-
till3,tcnia Çl TSiaoJhfre op^ytofor. (j^c. Dize Ia eft.
crue el
rona. Hazia a lu propollco arriniaríca nucflro Rey D.Iuan no tcníédo con quié pelear er. Efpj
Rey,porqueandu.va v.j tono fo contra e! la, hizò- 5 na , pa4ò por mar a Africa para enfenar c'ó |..$
,
lo. lelviendolas InglefaSjde puro aficionado a armas ai Moro, quanta diferécia và de la Ley «^c
lahermofura cftrana (qv.c ílempre In cllrano dçf. Chrifto, alas invenciones deios orcceptos Ma-
peno mucho los apctitos) rercfoiviòen cafar hometicos: efto fue para ganar la infigne placa
i
coq una delias; i piifo de parte cl prado de prime de Ceuta, que le quedo en las manos vifpcra de
ra,cafando con la fegunda, llamada IfabeL- por- N.Seiíorade Agoftodel ano i4i4.Abayo.
qneeftava fucra dei derechoa la Corona Cafte- B f V/hdo a gnfrr.i . Frsfibicn uíadade nucílro
l!ana;i pondero èU que Ci cafaíTc con cfTorra, era Poer2. •
obligado a bolver a tomar Ias armas por ui derc ^ Vay cor/!(ter as ondas do Oceano. c.j.ziy.i &.
chojiarricfgarel credito,! fofsicgoquetenia ga- c. 5. eft. 5 1. Eito es, q íc embarco el Rey:ipa($ó
nadoporeliasen lasocafiones pafíadas-. e;ue co- dcfde Lisboa a Ceuta por aquel mar , q es el O-
mo ya diximos,fae efte Príncipe gran poli tico , i ccano. Vcraíe algo de las prevéciones que huvo
cíladifta. El de Caftilla hizo por fuerça lo que el para eftaaccion en nueftro Epitomc.E^ P. imi-
de Portugal por aficion,i cafò con Catalina; i có ta en efte penfamiento aXucarfí5,diziédo de Ro-
cftos cafamientos fe fcrenaron aquellas tormen- m3,que faltandole tierra enque pelear, peleav*
tas. Son las miigeres toda la guerra de los hom- con losDiofcsiOelem.cntosiafsi lib.7. BiUui pa^
bresii tal vez todaU paz aunquc
t cftos refpetos resfuperisfacitnt civilia Drvojji^c. Todo ei It
a parcntefcos tan aprctado?, no fe ufan oy taco, gsi cn la elKl^.del c.6.
por ufarfc macho màs la ambició i afsi có poço ; ^ EJicae opfimtyro Jiey,^c. No fe le podi
fcuto dà Efpaiía, recibe femejãtes nudos , porq
i C efcapar P. efta ad-.-crtcncia: potque es gri gj-
ai
la embidia de ín grâdeza los rópe có menos glo ria ícr primcro en algun.i cofri los PortnguÊ
: i
ria q Âlexádro elGordio.Buclvc el P. acordar ?, fes lo fueron en mucbas. El Rey Dcn luanfn
fexieftos fuceíTos enlâ eft. 47. dei c,<J. digo dcf- prrmero defte nombre en Portugal,! primcxo 6
cos cafamiencos. varias acciones, una delias, la defta gloria C-
i
5[ Quãdo apaz derão os Vicedores aos •vtcídos, Efpana, de pafíar las armas fobre !cs Moros ei
Recibieró los Callclianos vécidos,de los Porru lapropia Africa, venccrlosenella , tomarle
i i
guefes vitoriofos la paz, afsi como ellos fe la die felizmente h Ciudad de Ceuta, plaça importa-
rõ:ettàdicho,como de Maeftro parece que lo
: i tifsima, nofoioa larionra Portnguefa , fino a
viò el Taflb en feineiante ocaíion,mas no quedo bien ccmunde la Cbriíliandadjcomo es no-
fuperior,ni,crco, igual.Liber.c.i.eft. 76. tório.
B ricevi condkiori dipace f Ley de Mafamcde. Ver Ia eft. loo.defle cá-
Si comi imparli aí pio Goffredopiace. D to,i 1247. dei S.enrazcndellamarlty.acllaíe-
ta. Mâs rigurcíoeftava en el manulcrito, pues
f IlluJiri/simas,g^tfs,fermofas, ^c. Epítetos dezia A Fè de Chri/lo, afe de MpJ.imede El P.
devidos acftasfenoas,iluftrifsinxis por fangrc: :
i los otrospor hermofas , como dizen las Coro- eneftosdos vcrfos quicredezir qucaquellaac- ,
«icaslo fueronri excelentes Rcynas. cion fue propiade Chriftc,por fu dificuirad* B:£
^Prmrç/Sj:Toca a Catalira màs,por tocarle fepucde ponderar, que la entrada de Moros en
la lucefsiõ deCaftiila;pero aãbas por calidadcs. Efpafia fue por Ccu:;.; la de Chriftianos cn A-
i
conheça pellas armas quanto excede para õdc A Icides pos a extrema n>eta.
tanto, que eft:a de luUan feri n>emoradamien— pugnablcM efla venciò agora elte Kcy.
trás durare el mundo ; Eu
porque el Conde trato,
i
^ Doofnor inevitável. las elt u!t. i en la
i acabo de fenecer con los Moros en Ccura , la
49, dei 10. d'^ amor,que cnfimnamten cicfr.fa.
conjuraciójdize cl Poeta, que qucdò Efpaíia fe- ^Masnãe,^. Pareceleal f. qei .imor dela
Tfxmo 2. Li 4 Cava
333 L '/ S I A D A 35*
Cava, o Florinda, no fue la caufa total de la def- A naron* llego cila a 7Í anos; i el a 48. 1 murio el
.
Nápoles, con vcnccrle.i dominarle. dizelo, porque governando Don Pedro !a Coro
L. na en Ia ninei dej Rey Don Alonfo Qninto . fue
Namconrentio a morte tanros annos muy aplaudido fu govierno: i porque dandoicíu
Hermano Don Enrique aloscftudios Matemá-
quede Heroe tamditofo íc lograíTe
^ ticos, fue cl padre de los defcubrimientos,con
q
Portugal mas os coros íoberano» fe aumento Portugal enfama grandeza: i por-
i
NO confentio la muerte
grafle tantos anos,
,
como
que Portugal
deíTcavajdc un ta
fe lo-
p3,deciende oy cafi toda la gloria humana de joí
Principes Chriftianos. Veafe la eft. J7.dcl c.8-
dichofo Heroe: antes quifo q poblaflê los Por todo cfto dize bicn el Poeta , que la dccen-
foberanos Coros dei fupremo cieio. Mas quien dencia dei Rey Don luan ilnftro fu patria,fu ge-
j,
lelievo, dtxoparadefenfa de los Portuguefes, ^ te,i /us glorias.
quien mejor que antes governaífe , ianmentaflc ^ ínclita geracam. Supuefto lodichoen eíTa
Generacion inclita,Infantc5 altos. nota,dixo el P.elto con Virgil.<>.
la tierra.
Vcelix prole virum,qualis Berecyntbis ntatey*
% Nam conftntio a morte, (ír-f Con eíliio afe
.
jTen.i.del a. 3.Nullaforslonj^a í/?" dolorac vo. de ganar a Tangere , i tenicndo pucft.i cn cerco
luptss invicem cedunt, ^c. Prohibetqu: Clotbo aquella placa , fucron cercados de fetecientos
Jlarefortunam: rotat omnefatum. Sentidifsimo mil Moros. Vinicron a partido , que fue quedar
vcreys aBoccioenel 2. de'conrol,profa i. Tu en poder dellos el Infante Don Fernando por
vero volventis rota^hahli de la Fortuna ) impe- prendas de que fe les bolveria Ceuta-. El Rey avi
tum rctinere conaris } At omnium mortaliumfto fo dei fuceífo a los Principts Chriftianos : huvo
lidifsime. Si manere incipit,Fors ejfe deJtftit.Tc- vários pareceres ; figuiofe el de que Ceuta no íc
rencio. Omnium rerum ejl. Apuleo
viciísitudo
avia de bolvrr : i por effo aqucllos bárbaros tra-
Madaurcnfe lib.4.Florid. dilata eftafentencia;i taron cruelmente eflè Príncipe, hafta que murio
Plauto en Amphitr. Vfoalli Terêncio dei vi- cn la prifion con fama de Santo,i Mártir ; i dcf-
eifsitudo . con el cuydadoque nueftro Poeta al- pucs por opróbrio le colgaro defnudo de las Al-
tcrnando,quc rocio es mndar a vezes , propio de
laFortuna ; que como ai dizc cl Filofofo Chrií-
D monas. Ay libro impreífodc fa vidanotable.
^ Pois inda ncfle Rcyno,ene/feRey, nam ufiu £ quando Caftilla tenia fobre fi Ia Morifmaen el
ella tanto dejia ley. Conrazon hizo aqui el Poeta
Salado.llamolael Poeta tambien miferanda, en
elReyno dePortugaUi cfteRey mas favorecidos la eftanc. 10 ^. dei cant. j. i en la 44.defte. O mi-
ée la Fortuna,quc otros porque fi los dcsfavo-
;
ferando povo.
recio entonccs > no los defamparo dcl todo, de-
xandoles efpcranças de mejoria, coíã que mil ve
f Mais o publico bem que ofiu rej^eyta. Es lo
que dize Petrarca de Regulo: abaxo vcndra.
les quita, quito a otros en menos tiempo. Pe-
i
LI ir.
To,alfin,alfin,vino a hazcr fu oficio,puede fer que
quando menos fe efperava, reduziendo eílc Rey, Codro porque o inimigo nao veceiíe,
i eíTe Reynoji cíTas fobervias.aaquellode Cam- deyxou antes vencer da morte a vida:
pusubi Tróiafuit.
Regulo porque a pátria nam perdcflc,
LU.
quis mais a liberdade ver perdida.
Vio fer cativo o íanto irmão Fernado
Temo 2» LI 5 SHi
.
337 L r S J A DA 338
Efl^e porque fe Efpanha nam temeíTe * arrojo cn aquella boca) vimo«, de marmol anri-
quifsima,entte las muchis que fon adorno de Ia
a captivcyro eterno fe convida.
notable Vifia,o Quinta Burgeíl.i, la íemana paf-
Coíiro,né Curcio,ouvido por cfpãto, fada: i cafi cada dia vemos enei Foro Boario íc-
naiado con una picdra ci hií;3r adondc dizcn Iw.i'-
nem 05 Decios leais fizenm canto, vo aquella fractura. Ver a Tico Livio Dec. i.
hb. 7.
CO \to ;
porque el cucm c^o no véciVfle, antes
dcjco vencer la vida de la mucrce. llei^ulo el
^ Ouvido per t/panto. Bolando lodize rodo
P()era,los calos qiic rcfierc todos fucron gcã-
qnifo mis ver perdida \x libcrtad , po-qiie de«: pcrò como efte de Curcio fiemprc fue refe-
no fe porque Eípaíia no
perdicífe la pacria. Ei^c, rido, efcuchado con fingular adm:iacio»,al lie.
i
la pátria; i mas fiendo contra las tradiciones , i Quei Decij,e que! ml Rcman Foro ahfirtOi
hi.lo-ias. Eílo li que CS fino amor de la honra de Ql^el/ilodato Codro dagli Argiv:^(^c.AmoP
la pátria. tej!donar,0'C. Ercilla cant. j.
f Co dro,porque o inimig. ^c. Peleando Co- No tos dos Pubjios Dedos ^que Ias vidas
dro con los dei Peloponefo, oyendo dcl Oracti
i Jacrificcronpor la pátria amada-,
lo^qne cllos vencerian.fino le mataíTen.para qne Ni CurcicOraciofS e-vola, Leonidaí
Icmairaflen fe rretio entre ellosdefconocido, i ~y dieron mutjlra dcJUanfenalada
afsi filvò a Acenas. Eftas finezas ya fe acabaró: Arrojo !a ò5-ina de Tcxtot,i las ottas letanias
oy fe hallaràquien matelaparria , folo por no comuncs.El Poeta dize,que nueltro Infante D,
matar un apetico en el capricho , o iin real ca la Fernando hízo màs que todos tííos. No parez»
bolfa. Pêro vamos adelanite. ca pafsion, o atremnento porque lo dize coa ;
"^ Regulo porque a pstr. ^c. Creemos que cl canfaties, quecftos fe entregarou aeflbs pcli-
cap. I .de la fama Je Petrarca en fnsTriuníos ef- gros,vicndo ya en el íus patr iay,i gente : pcrò el
tuvo prefchte a nueftro Poeta ai efcrivir cfto; Infante antes deíFo porque cl cntrcgarle Ceuta :
porque cftan alia juntos tambien clíos Heroes. no era el propiodano, fipó podia vcnir poralli:
Vn Regol che amò Roma,enonJ}JrtUi. Es M. Ati por eífo con cnydado dixo el Poeta. Porque Bj-
lio Rega!o,qní;' defpu .s de gloriofas vitorias fue pana no/è temtejfe.
prefo por Xancipo Capitan de Cartago , el qual LTIIL
íò dei que fe vinicíTe a Roma a negociar por fu Mas
Afofo do Rcyr.o único hcrdelrOi
refcace la libertad de algnnos Cartaginefes. Vi-
no,i conocicndo, que cito no era hora de Roma, _ nome em
armas ditoío era noíía Hef-
lo acóiej ) afsi; bolvicdo(por fultenrarlâ fuya)
i ^ q a foberba do bárbaro fr 5teiro,(peria
ai ciutiverioírvifò miferableracntc.
tornou eoi baxa,c humilima roiferiaj
5[ Curc!O.E% M. Curcio,aqiieI que fe cchô ert
aquella datiofa boca , que en Roma abriò Ia cie- Fora por certo invido Cavalcyro,
rra.avicndo dicho el()racnlo,que no fc cerraria,
halb que en elia fe echaflc aqucllo, porque cl pue
fe na m
quifera ir ver a terra ibàiaj
bio Romano enronccs era más podcrofori refoi naas Africa dirá íerimpofsibil,
vicndofe, que fe avia de facrificar algun Ciudada poder ninguém vencer o Rey terrlblL
no de Roma, eitc Hcroezclofo dela pátria íe
echô alli.Su cílatua e.iueftie(porque a cavallo fc Masel único hercdero dcl Reyno> Alonfo(nom-
bre
339 CANTO nu. 340
bre , C| cn Wf fira
Efpería fiie dicliofò cn armas) A propio el Ibero o Ebro , i de donde era natural
,
qao boiviôtnbaxa t hiimilirsima fortuna lafo- cl Rey Don Fernando, cótra quien pafsòel Rey
bervia dcl up.rbaro frontero.fuera por cicrto Ca Don Alcnfo;i afsi eftà aqui Ia tierra por el Priti
vallcFoinvencible , (i noqiiifierâir a ver la Ibé- cipc delia, con fus armas, que cffo es loque Aló-
Però Africa ler impofsible po- fo fuc a ver , i experimentar. El mifmo Poeta íe
ria tierra. ('.irà
der naíí<e.vencer a eitetenibic Rey. declara en la efl. j 7 . dizienclo , que el Rey fue a
do up. ivíkrlofo noinbre cn las acciones Africa- % Mas Africa dirá fer impofsib. é^c. Dize, ^
nas, ccmo Inego veremos , vinj a perdcrfe cn la aunquc Alonfo fue vencido eu Caflilla, junto a
batalla de Toro peleando contra el Rey Don B Toro, ficmpre Africa dita , que no es pofsible
, q
Fcrnatvio. nadic le venciedè, por Io que elia le viò obrar en
Nome em armas ditofò emnojfa Hejperia. armas. Lo cierto cs>que de las efpadas de Euro-
<J[
Pondera de paffoíl Poeta,qun el nombre de A- pa, la defte Rey es de la primera claíTc ; f de los
lonfo cn los Reyes de Efpana fuc feliz en las ar- Principes magníficos, i liberales, tambien efte es
claísico; i que no mereció menos el titulo de A-
mas, porque todos fus Alonfos fueron excelen-
tís en rodn;i eu la guerra fingulares.
fiicano,que Scipion, Es verdad,que no tuvo tâ-
ta ventura en los efcritores, como en las haza-
f Nojfa Hejperia. Entiende Efpana , dize i
vicneadczir porcftc modojfonuos ccfas: una,q el Poeta cn la eftanc. S.del cant. 5 con lo
que di.
el Rey pafso a Cartilla > tomando el todo por la xoenla loj.dci cant.s.i dizcaqtii; veafealli lo
parte: otra,i es el verdaderoenrendimiento>que que diremos. No me caníb en ajuliar la calidad
tisrra Ibéria eftà, aqui por Aragon , de quien es de los pomos de oro , ísbiendo que Jos Autores
dizeri
: -
341 L y S J A D A 34*
delias trcs placas nocaWlcs. Dc-Iault-ma vimos os haga taUcomo lofiiè el Condi qut teneys deli'
en Madrid en la caHi de! Duque dcl Infantado la íf .•
AVfte modo íe portaron otros Cavalicros.
pintura en una tapiccria rica , que cR; Príncipe ^E
de efcritura dignas elegAntc. Efie es el
mindò cexer de aqiic! la vitoria, defpuci dioal i ver("o, que cn toda el>»obra ei p. iifòmas pare-
D.ique, quando prercndió llicedercn Caíliila. cido enel hipcrbató,aloquccy ufan 'os que )la-
VenfeaUi los tragcs, i las armas Port',:çn:fas , i man cultos. Vcafe iodicli-^a cílcpropofito {b-
losroftros de! Rcy, Príncipe, ialgiinos íeno-
i brcIaeP.. 94. df I canr.j. E! p^nfamicntafucde
rcsji todo caufa gran f )ledad, dolor, quando fe 1 Pefrarca cncl Triunfo de la muerte, cap.i.
vcii las imagenes de lo que no fe vè agora, ni afi Digna
cnefperanças. Llainaa Arzila dura, porque cof- C Di Poeriia chiar'ifsmo,e de hijloria.
tò mnclioa ganar. Dellos u^^ares tratan las hif- El Tido Líber. cant.x ^.eú.j2. Di Poemadig-
torias: iafsinosy paraqueyo lo liaga , íicndo mfsíma,e d' hijloria».
eliãs comunes. Lvir.
LVI. Porem defpols tocado de ambiçam,
Porem ellas enfim por força entradas,
e gloria de mandar amara,t beila,
os muros abaxàram de diamante,
vay cometer Fernando de Aragí.m,
às Portuguefas forças cortumadas,
fobre o potente ReynodeCálíelia.
a derribarem quanto acham diante.
Ajuntafe a inimiga multidam
Mcraviihasem armas cítremadas,
das foberbas,e varias gentes deila,
edeefcíipLiira dignas elegante, ^ defde Calizaoairo Perineo,
fizeram Cavaleyros nefta croprefa,
que tudo ao Rey Fernando obedeceo.
mais afinando afama Portugueía.
PErô tocado dcfpues de ambícion, i hclla i a-
PErò alfin entradas cilas por fucrça , baxaron marqa gloria de mandar inucho,và aacrmc
los muros diamantinos a las Portuí^uefas ter a Frrnandode Aragon, fobre el potente
acollumbradas a derribar quato ha
ftierças» Rcynode CaQilia. lunrafe la cncmiga multi-
Uan delante. Maravillas ellremadas cn armas i , ri:d de las rr.birvias, i varias gentes delia , dcfdc
dioiíis de elegante efcritura, hizieron eneílao- Cad z ai a!ro Pirineo. Que rcdo cbcdeciò ai
caiicn algunos Cavalleros,afinando màs Ia fama Rey Don Fernando.
Portuguefa. % Poremdejpois ,^C' El Rey Dcn Enrique
^ Por^m ellas enjíni porforca entrad. é'C. Di- (>iârro de Caítiila tuvo una hija de 'a Reyna
zc.qiiv bien eflas nl3Ç:is,que ganò el Rcy Don
fi Dona luana, Iiermanauenueftro Rey Don À!6
A'onfo en Africa, eran forcifsimas, fc rindierou E fo Qllinro. Mncrto Enrique (e difpufo caiar cl
ai valor Português, n finado en cíl.is ocafiones. tio con la fobiina,i fucediT en Caftilkí,por feria
f Muros de diamante. Enciende ninrallas dii- fobrinaliija única, iporeílolieiedcradc aquclla
no íe entraron fino con gran ma
ras,f'.iertes,quc Corrn.i: j
^r.?! lodcxò tambien l1 padre delia oi*
no, valor rtfpetando rambien a efto cl Ilaniar
i
: denudo cn Tu teiíaméto. PafsòDon Alcnfoalli
dura a Arzila, como apuntamos arr:ha. para eito, con mano armada, porque ya
lo pcdií
f[ AsPGrt!igiiepsfori.as,coJ}imi.(^c. Bíen;no afsi las alrcracioncs,imaldades de aquello^ diai
era el vencer las armas Portugneias por accidc - fobre cíb fiicefsion , dcfpofofc con fu fobrina
i
toca-
f
tocava cl fdce der cn Ia Corona , nrmbraron hc- ^ mnmente: porque el mandar en mucho, annquc
reciera a Dofia !fabel,hci mana de Enrique , la i tcnga mucho de lo dulce no ricne menos de lo
,
calaroicon i)on rt/niainJo Príncipe de Aragó, amargo; pcròfiempre lo íier.ten mas los manda-
qneticlpiieb fue iiainado, jnltanicnrc , el Catolij dos, que el q'ie manda: ticne parecer eflo ccn el
co: cnn eRo íeocííionaron aqiielias ç^nerras cã
i
v.inidad de la cfl.99. 1 el mando le tiene
gitf^of.i
labidas entre í ftus dos R:ynos, con cá poça jiií- tanibien muclio con el amor de la hermofura, de
titia de la pai te de los Caltcllunos , fiédo ella de qnieii dixo el Petrarca, que conpoco dolce molto
Jos Porn.ínieíes; como cn Aljubarrota de los amaro apaga, ^oxc[\.\tQ\ amor tiene muchas glo-
Porciíííuelesfiéàoclladcios Caftellanos. Q^\ê rias, muchas penas;' porcfto cl Poeta le Hamiò
i
hadearrcvcrfe a c;ncrer penetrar los juízÍdí. di- cniaeít.i2 0.del cãr. J. Engano dei alma alegre
vines / i^crmíCiò D:o^qne Pircugal fe urtirpaf- / f/r^o. excelentemente.
íe a Callilla quando era liiy^ / que Caftilla quá- ^ f Vay cometer Fernando de Aragam. Veys a-
doera de l>orciii;al íc le ufirpr.fre : i nltunannc- B como ai dezir el Poeta en la elh 54. que el
qni
te devia cl !er dc.ia,piics lo viro a {cr,por venrti Rcy Don Alonfo fue a ver la tierra Ibéria, quifo
ra quando menos temia. Peròcffo no qiiit. q
lo dezir, que fue a bnfcar a Don Fernando , como
Porcu[',al en aquclla ocaíió,! Caílilla cn eíla, qui os explicamos alIâ:MiralJobien que es nota- :
taron a cada uno loquccrafuyo íin judicia , ni Meei cnydadoqu; íiempre titne eHe maravillo-
niodeft amantes iiij.iflifiima,! inmodeftifsimr.mé íb ingeniode quitamos conun lugar la duda que
te: porque cada nacion para falir con fu intento,
podem-s tener en otro.
inf.imó en udos públicos 3 fu Rcyna, dizicdo de Sobre o potente Reyno de Caftella. Vcys a-
•[
cada una, que la hi ja que avia engendrado, no era qu' ingenio dei Pocra; porque ha de
el (aber,i cl
de íu maridoifiendo ciertc,queaunquc cíTo fnef- venir a confcflar, que Don Alonfo no faliò vito-
/jafsi , lapriievaeraimpofsibleji pnrcíTopro- riofo de Cafti la, procura engrandeceria , cele- i
pio injulhTsimo cl (.\e(\-)( jar aqudlas hijas de aq. braria de poderofa porque ya que falga vécido,
:
do ío dava; fino es. qac para darlo todo rodo lo guofe dezia Caliz corruptamente, es Ifla notó-
,
juntara la ctra oue e! tnvo infinfeca de fama los montes Abila,i Calpe,que fc llaman colum-
nas de Hercules. Tuvo muchos nombres acu-
heroyca: porqueefía le liizo executar las accio-
:
Porí/-?-^;, porque cali todos U-s lugares, tictras i p^ Ao alto. Ladifícultad con que es menefler
%
pronunciar lastres vocalcs que ai eílan juntas,
avia ciado. 1 Uiego.quandc naturalmente hnvie-
rafiJoai-nbiciofijcneftaaccion no lo quedava es indullriofa, para mò rar Ia altura dcOos mó-
tes:Veaíclo que diremos dela eft.62.
fiendo,porque defendia lo que era fuyo.como de
ai íin
a fobi ina; i
Nam Reynosoclofo
qui s fica rroí.
afsi cl pecado de ambicion cftuvo en eftos fuceí- o mancebo loannc^e logo ordena
íbs tan Icxos dei Rcy , como cerca
de quien íin
deir ajudar ao pay an:.bicií ío,
mis caufa que la pafsion, intentava quitar a ca-
^ Mm fitou
ititjiibfo o ventimenta. Q^iedò
ambiciofo padre , a qmeii éuconces Fue no po pcro faitando caudal para fegiiir la gaerr3>
:
peqi^na aynda. A'fin falio dcl peligrofo trance Caiblla fe qnedò con el provecho, Porcugal c6 i
con trcncc no rurbada.mas ferena , dcsbaracado la gloria (leJla. Ei P.propufo caiuarde Dou lai
elfarjgrieiíio padre. Pêro cl vcncimiciico que- cu la crt. I j .dei c. i .agora lo hazc.
do diuiofo. "LIX.
JUlvV.
^ Nam quis ficar, &c. Profignicndo el Rcy B Porque o filho fublimc e foberano»
Alonio la guerra enCaíhlla, Icfocornóen ir r ^
i-J.^n
t
guardar el Reyno, cn cuyo govicrno avia queds- Dcfta arte foy vencido Ocaviano,
do. Eucócrados los exércitos juaro a laCuidad
c Antoniovecedor fcu companhcyro,
de Toro, caíi fín quererrc encontrar , fiendo cl i
cl
£
el fitio de lâ vitoria rres dias. El Príncipe fe vio ^ ra. Es bueno para aqui ( aunque fue maio el hc-
tan vitoriofo, que los quifo eftar ; però el Arço- cho) loq rcfi?re Brufoniolib.5.cap. S.delEm-
bifpo de Toledo Don AionfoCarrillo , con un perador, que diò a un hombre qne eftava dormic
temor prudente ( fcguia la voz de Portugal ) le do,una hcnda con que no fe moviò dei lugar en
perfiiadiò que fe dexalTe de cfTos eftilos porque ;
que dormia: i fiendole eftranado,refpondiò;Df«
en tales tiempos bailava eftar trcs horas , quan- xèle de lapropia mantra que le balli.
to i mas un dia. ^ Foy,^c. Verfodelaeft.po.delc.^.
f Dejia artefoy vtncido OtavÍMo,e António ^ Efte por averfama fempit.&c. DizeneP-
venced.&í. El EmperadorOtaviano Augufto tos quatro verfos, que el Rey Don luan afpirá-
fe confotmò con Marco António fu enemigo ; i do a fama pcrdurable > tcntòdefcubrir la índia
entre las cofasque hizieronfue una, ir contra con inflanciasque fuperaron U fuerça , i cl def-
BrutOji Cafsio.quematarorialulioCefariidã- feo humano, embiando dcfcubridorcs por mar, i
dofe batalla en los campos Felipicos de Mace- tierra incaníableraente , como veremos en eflb-
g
donia,por aquel lado que iva Otaviano fue ven- tras eftancias. Efto , i cl nombrar los Paifcs que
cida la gcnte,mas por el de António venccd-^ra. vieron,i como por alli acabaron Ia vida, todo es
De modo que e\ Poeta comparando eílc fuceíTo imitacionde Liicanolib. 10. quando el Saccrdo
ai nueftro haze a Alófo Otaviano,i a luã M. An te Acorea refiere a Ceíãr,como muchos Prínci-
tonio. N i nguna noticia,para acomodada hermo pes deffearon , ! pretendieron fabcrlas fuentes
famente le nafsò por alto. dcl Nilo, que Alexandro embiò a cfto defcubri
i
cia no ilIuí^rc'portofe embarcaram, * que en íaefl:. 17. dei d^Muytás voltas tem da*
do a fatal roda. Enrendicndopor hados aqui, í
onde jà foy Partcnope enterrada. ruedaalli la Fortuna.: iquicredezir, que cila en
Napoles,onde osfados fe moítràram, Nápoles moílrò fu incóftancia>,dádoleya a unos
ya a otros. Agora,
fazendoa a varias gentes fubjugada:
•[ Fazendoa a varias gentes Jubjugada. Por-
porailluftrarnofirade tantos annos, que Nápoles , fiendo poflcida de nacioncs dife-
MAii(ia,embia fus mcnfageros , que pifTaron cn efla varicdad,que nos advierrede Forcun.-' U
Eípana.i Francia,i Ja celebre Itália; i alia que fiendo Efpaiia de Iraba, agora cífa msjor
íeembarcaronen e! iluftre puerco,adonde parte de Itália es de Efpana:quecspropio de Ia
ya enterrada Partcnope. Nápoles adondefe
file r* Fortuna hazer fugcto oy el imfmo que tiizo fupe
moArarontfcnaiaron los Hades > haziendola íu- rior ayer.
gera a varias gentes , por iluftrarla ai fin de tan-
% Por a tUuJxrar-no fim de tantos annoi co*
tos aftos^con e! foianode Ínclitos Erpafiolcs. tfenborio dt ínclitos Hi^ams. Muad: en el fe-
^ M Anda [eus menfãgeyros ^c , Esloqiie ai cundo vcrfo, dixola tiit.brada ]talra : icncílo»
queda de Lucix\QyMíJitque,(^c.Vi el Poeta nó con hazcrla fugc-
dize, qtie Ia Fortnn-a la ilullrò
brando las tierras.adonde ivan llegando los dcf^ taa Eípaúoles; hazien-(Jolosí?Jori/>íos febre la
cubridorcs , que el Rcy Don luan cmbiò, como gente mas gloriofa ; dizicndo , aifin con gentil
i
Lucano en eÚTe jtvgar citado, de los que embiò artificio qwclaglotja rrsyor delia es ícrdc tal
,
Alexandre a deícubrireJ Nilo. Veafc-i ferâbiie gente oy;i con arcncion a efto Ics Ilama ínclitos
no vera Barros Drci.lib.j.cap. j. adondc refíc cn cfta ocalton, ^^or fer vaz q figniiica íupcriori-
reeflos viages, quehteró d^/de elaiío 1497. En dad. Los cinco verfosultiinoídcftaeftancia ca
la edicion pequena anda viciado efte verío, por
C cl manufcrirn, fon eftns.
4 por rntnfagiyrost dize companbeyros peor : i lo Da provera cidade de Veneza:
es, qoe anda afsi en la mas moderna, enquc un Veneza a qual os povos que (fcapàram
deíTeoío de moftratfe empJeadocn fcmejantes do Gótico furijr-,cdã crv.eza
reparos, nos d izeennn Prologo, que nos dá en de Atila,ed'tficà^am pobremente,
cila reftitnido efte Poema de las perfccciones
efoy rica de/pois, eprehcminente.
que le avian viciado las imprentas: i cfto me hi-> Veaíe lo porque dize eilo de Vcnecia cn Ia cftâ»
20 bufcar el reparo de otros vicios , que ellas' \c cia i4.del c. ^.
anadieron,i ninguno hallc reparado: aiíadidos ai
gunos,eílo fi, Yo le doy agora a la eftampá en
fu Pello iraralto Siculo navcírsm;
mifmo original, aviendolc purgado de lo que vi-
fiblemente cran yerros delia .1 los principales vamle as prsyas de Rodes arcnofas}
apuntarc fobreelverfo^. de laeíl. 2t, dele. p. ^
t-\
e de ali às íjbevras altas checam,
Que ai fin todos los curiofos hafta aqui tuvieron
los dcfleos, dexandonos la execucion, q com mor rede Magno iam famofas.
% Onde ja foj' Pãfíenope enterrada. Perifra- VamaMcrfis,eàstcrrasq Tc regam
íis^de Nápoles. Ariollocíj. Chade ove
íepoh das enchentes Niloticas undoías;
taè la Sirena. El Martirano enlascftãcias que
K0m\en(^2in:Çlual Euterpcé-c. fobcm à Ethjopia, fobrc Egyto,
Da la bella citade agli ocij nata
q de C hriflo la guaica o ían^o rito.
Cbe il nome tien de la bella Sirena
Sansz. Arcad.proía -j.NapoU, la qualeda
tpopo ^^Avegan porei alto mar Siculo; vaníea Ias
li di Calcidia venutifopra le vetujte
ceneri delia *'^ arenofaspL-yasdeRoJes;! dealli llcçan
Serena Parti/enope edi^cataiporque Nápoles a
fe Ias altas riberas, que fon famofas còn
llamó primero Partenope,con ocafion de la
avcr Ci muerte de Magno. Van a Mênfis
do enterrada ali iaqueJla Sirena^ idefpnesder- a las ticrras ; í
^ Prayas de Rodes. Ifla que fne cabeça de Ia jo de 1 fmael con el nombre. Cercan las odorif;;-
cavai lena de Malta, ioy esdel Turco: eftn eiiel ras coftas Sabeas , que tanto lionrò la madre dei
mar Carpatio. dei bello Adónis : con todaladcfcnbierta Ará-
^ Ribeyras ^c. Que com morte de Magno,
, bia Feliz;dex3ndo la Pctrcr,,i la Dcfierta.
<^f El
. MagnoPompeo huyendo la ira de Celar, % Fajfa-m as ond.is Eritreas j que o , ^c. Al
íc ti:e a valer de Tolomeo Rey en Alexandria, q Q fo„ Je Ariorto vi elte palVaje en cl canto i 5.
deviendole ndelidad, infielmente le mato, i pre- Volteggiando rada^^c.
fcnco fu cabeça, i anillo a Cefar. De modo , que —— Gli It:di,et i Rcgni N abatei-.
por eftas riberas entiende el P. Alexandria. Et torne pai per coJilur>gr.'lirada,
^ Memfis. Oyfcllama Cayro, fegundo lu- A
ritrovari PerJÍ,egli Eritrei.
gar de Alcxandriat que efta fugeta a las munda- Rcpitcell^e cflilonueftro Poeracn Ia eílanc.gr^
ciones dei Nilo. dei canr.(5.ien ia Las ondas Eritreas
5 2. dei 10.
^ Sobe à Etiópia fobre £íy/ío.Efto es q fuero fon el mar Roxojilamado Eritreo, o porque por
aaqnclia Província de los Abexines fugetos ai aquella part^ que cl bafia reyni'; Eritro, o por ín
Prefte Iu"an,q figuen la Lcy Chriftiana , i prefu- color roxo, que es Eritreo cn Gricgo. De modo
men proceder de David hijo de Salomon, de ia i que el Coviilam navego por el mar Roxo.
Reyna Saba. Barros trata deito, Dcc. j. lib. 4.
^ Que o povo de Ifraelfem naopajfou. SnceP-
cap. 2. dcfcrive efte Rcynoenel cap. i. i en la
i U lo noiorio,i elhipendo de la hiltoria lag: ad. ,quc
Dec. I .lib. :j.cap.4.hablando de aquel Prefte,di fc;uiando Moyfes cl pueblo Ifraelirico, para raí-
%e.,Teniafabido^ que fu Ejlado era la tierra que far el mar Roxo.f-^abriòel, i hizo callchmpiai
ejiav.i/obre Egyto. I en el cap. 5. l aqui embarco fcea:por cfto dize el Poeta, que pafsn fin nave el
fará la mina de Zofila , q es en la Etiópia/obre mar, no avicnaola meneftcr , cu virtuddefla ma-
f^l/fodiablando dei delcubridor Covijlam.I alli ravilla de Dins.
miímohablandodeftos viages.Pwírowd Nápo- Ficamlhe atras, ^c. (V^edavanle alas e{l
V^
les, adord: embarcara para la IJla de Rodes, ^c. paleias las fierras Nabateas, que tomaron el no-
FãjTaron íf Alexandria.i ai Cayro, i de allifuero bre de Nabaiotli, primogénito de I ímael ; cnn i
a T^oro. Ortelio verbo iEthiop.fub ff.gyp:o. el quedaron ornadas, ertoes famofas dei mif- ; i
ziendoíe finalefa, para moflrar con el propionn ma Sabajs. D:zeel P.aqui, que fueron rodeado
mero aquella íubida.i rrabajo : Veafe
lo que di- los delcubndores la coíla de Arábia, q eflo vale,
remos fobre el verfo 4.de po. dcl ca-
la eftancia odoríferas S£ibeas'.\ioxí\ Sabeaadóde ay clencié
ro. <). tal es cl 7. de la 57. defte , para llgnificar
i fo es Region de Arábia Felix: afsi el odori~
la i
la altura de los Perincostafsi otros miichos,que feras Sabeas , fon dos epítetos de aquella colla
todo fon induftrias en cfte gran hombrc. q )un:aniétc le toca: odorífera , o oloroia por a
^ Que de Cbri^oguardjz o «"/o.Semejate ver- goma,llamâda encienfo dei olor que fc fabe; Sa-
fo en la eftanciaí'j. dcl canto lo, Dizelo aqui bea,porque la Província tient effe nobre tomi-
Tomo 2. Mm 4o
. ;
3JJ L r S I A D A iU
en
do Hei mlfmo olor. Cercar» qiicivan rodeando _A dò a Bidcc fobre Ias minas de Babylonia
,
Caidea:i nucflro P.vienc a dcz:r,que cnaqusila
aquellas cofias.
may ào bello Adónis tanto honrou. poblacion dei Cavro , que fuccdiò a Baby onia,
^ Qj^e a
el- pemanece la memoria de Ij torre de Babel por
La madre de Adónis Mirra.coiivert.daen
es
nomb-e de Babylonia que alli eftuvo.
tearbol oloroío por aquellas partes; afsi las i cl
honro con eíTe olor de elfe ncítnbre: i alude el P. % Da confrfi Babel. Dize,q fobre el carecho
a fer folemnidad en la IgH-fia cl cnrienfo;! en Ias de Perfis, (e conlerva la memoriado Babel , a q
cafas de los Príncipes orros olores. Veafe mâs dn f flc epiteto por la confufion de Icnguas q alli
refultò de la obra , q iva haz'cndo
aquella g-ctt
paraeftoen laell. ii>dclc.2.
Av folo de menudcncia aqui, q Ba-
_
ria,i el Eufrates, l afsi iremos viendo lo mucho C bien amena.-tales fon fns margçnes de una,i otra
parre. Ver deilo en !a eíl. 102 .dcl cio.
que penetraron eftos defcubridores.
as fontes ofíde na/cem tem por
gloria.
LXíV. ^ Que
onde dura Dize que cÚo$ rios fe giorian de íus fucntcs ef- :
«'i co> o Tigre, o Eufrates í'e «leitura, fDe ali vam em demanda, di agoa (^c. do In
eílrecho Perfico í\ieron
ào. Dize, quedcfJeel
q as fontes onde naícem rê por
gloria. es la índia ya dixiaios,
bufcando el Indo ; eito :
Daiivamem demandada agoapura, que folamence cl Covillam có Rabi, fon los quíj
hizicron efie viaje; en Is ei^.6;
que caufa inòa fera de larga hiOoria, Lirga bijtoria. Sien-
de
f Que cMifa inda/erJÍ aqui,
do lndo,pellas ondas do Oceano, D doei Gama quienliabla queda ficndo pro-
dezir, que la índia queel iva
atreveo paífarTrajano. fecia fuyaefta, de
onde naoj fe
buícando, avia de darmotivo a una grã
hilíoria:
ál Indico, i los Portuguefcs fi:por tanto mayo- feíTores dellasu en cfte fentido dixo vi P. MaU
res hecbos canta iiueiii o P<»eta , como propufo. A »7.'j^íí.enlacft.4p.
Veanlc ias eftaucias citadas por curiofid^id; i fin <([ Masdsviastam ajperat. Afperas por lar-
gularmcnte la 30. dei c. 6, gas,od;ficilcs.
LXV. 5[ La morreram enfita,e la ficaram , qut à
de'
que es cçcenciajO Religion) aquellos que liguen ^ Aa defipd.ipatpia nam tornaram. .Mira a
los ItM.los, eftos quccrreen a Mahoma. Però
lodeVirgii. En..;. Nec mibi iam pairiijm anti-
los Mnros con inventor delia, uus
la fera de efle quam fi}tsii/lavid;ndí.Qi2,'i es gran imagen de
Gcnriles con mczclan tantas o-
fus idolatrias ,
dclor pcro teuiío por más propio cl otro iugar
:
imenta-
LXVI. A ron,lo
Qulnto.i DonTnan Segnndo que
To
que David, que intcnt
,
Té-
la
j la Jc!
dixo a
Parece que guardava o claro eco pio cn cl cap.g.dcl lib. j . de los Rcyes Vertm- :
fiibidos: Manuel que fuccdiô a luan cn cl Rey- tio Dios , que todos eftos Ic embaccaifcncn uoa
no, cn los altivos pcní^mieiitos > lucqoquc to-
i nave, porque rcnia determinado, que taí isen-
mo el Cargo dei , tomo mas la conquifta detmar te repcrdieíTe finllcparalaíudia, como re.timé
largo. te ^c pcrdicron , fin que nunca fc fupicfic dcHos-:
Ç Parece que guardava o cUre a M.mocU
ceo fenal clara de que no & divina Mageftad
le firve
(^c. Dizc cl poeca, q'ic avicndo pretendido los cn la cultnra dcfalg"eíia cc -gente fan^umo-
Keyes paíTados, principalmente Don íuan Se-
i Icnta. Dcftos afsi perdidos , me hazen ar.ordar
gundo, con ranças diligencias 1 el deícubrimicto aqui cr Roma que íi? vienen aclla , folo
mirtlios
dela índia por ci Occano,ÍJn poderio cõíeguir, r^ paramofti-ar loque eran cn fns-patrias ; port^uc
iaviendoloconfcguidocl Rey D. Manncl hicgo como el mudar de titrras no es mudar de cof-
cjuc entro a rcynar, parece clara fenai de q Díos tumbres,i vicios^mueftran claramente ccn cilos
tenia guardado para cl cftafclicidad. 1 puditra loque IcsaiTÍentò delias. De maneta, que traí-
juftamentc dczir , que rambicn cl no dar el mif- dos de defvcnruras a bufcar vcncuts, la bufcan
wo Dios hijo a Don luan parahcredarlc, fue defventurjdamcnte , con infidias azecluncas, ,
vcalo que dixiniosen !a nota i. 3I r-.tulo dffte Namfoyfim jufiã egrandt caufa tltyto;
Poema, explicando aquel lugar de Virgílio: Tu para o/nhlmc trono, c governanta,
modonafctntiy^t. Don Manuel era Iiijo dei In- D tjle d( CUJO illí<Jlre,ifort<tpeyto
fante Don Fcrnindo(hijo fecundo c!c] Rty Dó depende buagranÁi/simã ejpcraniA.
Dunrtc^i de Dcfi^ Beatriz (hij?. dcl Infante Dó Pois nam avendo btrdiyro mats aireyt9
Juan, hijo fexto dcl Rcy Don luan cl Primcro) no Rcyno ,c tuacspor e/fa tonfianta,
Duqnes de Vilco;i cl hcrederc más Dopado de f- Joannio tftolhto-,qu(fò o hfrdaft,
ra Corona, avieudo mncrto íin hijos e Rcy Don I nam tendofibo btrd^ro que reynejjt.
Juan cl sno 149 j.Luepo trato cl Rcy Don Ma- Hizo bicn cl Poeta en quitar ef\a e Itancia , por-
nuel dei defcubrimiento de la índia- ai fegnn-i que no era mcncftcr dar cftas cucntas tar.mcrru-
do ano que fiic cl de 1497. (como veremos cn la das,! PC rquceílavan dadas cn cila flcxarneptc.
cft.2.del c.5.)'^liò \ alço de Cama. I nodcxa- % Kanífoy,^c. Parece qu<j cn der ir qu* Dó
ffmos <lc aiíadir a [otji;ediso el Poeta de que p Manuel hit cicòto Rcy miftcrioiamcntc,at:(.nde
Dios knalò para cfta emprefa a Don Manuel a fu n3riml^nto, que fuc d»" Is fnanera que vir^ios
(ficndo cl mayor fruto delia cílarlc oy tclebran- en las notas ^\ cirnlo de! Poema fobre ei >/rríc>
<1o cl Sâritif;>imo Sacramento dei altar cn los re de V\r2,)hc:Tftrr;odonaJcer/iti ^e.
fnatcs dcl mundo) Icrcierto que ette Principe ^ De (u^fpeyto depcndr hm grandif^ima tf-
raciòal punroqucen laproceísion dtf Corpus pímu.a. DizfU;, o poria eípcrans^i que íc rema
paíTavâ per íu puerta el propio Sacramento Sa- dcl Rty Dor Mantiel vn el govierno j o porque
tilsimo. Difcurra agora cl curioío, (i \e parece, i dcl proccdiô el Rey DonSebaAian, a quien cl
vea lodicho fobrc cflê lugar de Virgílio en la Pccnyaen lacltancisíí.dfí cHn^c j.Trara ccn
nota r .que ai acabamos de citsr. I tampoco paf modo Ctrtijíitnj, ejpjrun^a' e-fin es mc/or
cí)e : \
faremos íin pondcrar,quc Dios acerca de la tun. explicacion aunque iea en profecia ; porouc cl
,
para luccdcrle . Loctcrto es, que Don luan ta. Dize, pues, que
la noche iva cayendò dcl cie
ílcíliò » i hiao mi;c'no porque le fucedieíTc lu lo,i que Ias cftrcflas cayendo tambien, provoca-
hijo naturil Don íorge, i defpues que viò la van a fueiio. Las eílrellas es vcrciad que no cacn,
jropolsibiiidad , nombro a Dou Manuel , por- porque fon fíncas.i rftanji por cíío fe llaman^í/-
que i\o podia hazer menos , que era el hercdero las Ni Virgiliodiae qirecaenen efle lentido,
:
%Diiquella obr'^qa camque lhe fic.lru de feus la Iglefía fu Nacimicnto laReíurrecion que ; i
cr.ts'£:J. ^c. B.irros Dccad. i. lib.4. cap.i. ha- lecorrefponde, tambien ft.e defpues de media
blaiitlodcl propio Rcy en elUaccion : Aquella nnc'-e. Del propio lugar de Virgílio confta,quõ
obrigacam defeusyafflidos ^c Los quaiib avia
, Ia manana fe llegava ; porque eftando Eiicas ce-
75 arv)squc trabaj.ivan cu elle dcfcubrimicnto, nando con Dido, yendoíe acabando la noche
i
quaiiiiAe: Rey Dou Manuel embíoal Gami. en la grandeza dei combite pidiendole Dido , i
f-No tempo que a luz clara, fyge.e as tjirellas ai fin dei, que le conraífc las colas de Trcya , cl
nítidas que fiem , a ropoufo convidam quando
,
a efta advertência dcí que la noc'ie ivr. cayendo,
caem. Ay grau bacalla ibbre el entendiniicnco £ dichoporaqucllr*: termir.o<;,nna. !«.•;
ddle luqar , que feliizo difícil amuchos, Dcíde Sedfitantus amor cafus opnojcere noflrosy
luego afirmo, qvte quierc e;i e! dezir nneflro Poe Et breviter Troittfyprernjim andire labor et»
ta, que era ello entre la media noche , i la mana- Incipram- I eftoquicre d(.7!r,cr;p e(lr>tro;
ra: antes mdsl!egadoaerrs,quea aquella.Muí- La noche vàfe acabando el ftteno carga-, tod» en-
\
3^1 L V S I A DA i6l
dsrcrivir Eieascl tiempodc ia noche paraDí- . la che faliva cade : aviendo!e el ccnfonante oblj-
dr>,qie faba qac elUva cii cila, icacl el Poeta : ^ gaao a rraftoriiar Ia onlen co<a f cqncnre cn :
Io h'.ivicra de hazer pira los iocorcs; i eftoya lo Poctasi tal vezirremediable. Pcròquccl tiem
avii !i?cli() en cl lib. i. diziciido : ó" voéiem po deftr íiKiio t\ic(Te ailà bien carde , como di--
Jiamnis, ^-c 1 alsi eito aci no íuc dv.'rcrivir ximos, Dante en el canto a6. dei infierno mmf-
£i.'ds cicieirtpt), liiio advercirla por aqiiellos tra , no folo cfto , fino qnc aqnella hora es mas
tem II s , que era carde , i qiic cila ic mandava l'eca daa lani.inana, no foloerto, fino que los
i
refirircofis prolixas, qu- ppdian mxs tieinpo,i fuenos dei fneno de aqncl tiempo ( conforme a
qu-í el qiicrsftava de lan )cheala.mariaua; fiera los Poetas , no íin opmion de los Filofofcs) fon
q.ieavian d^domir, Yo íiemprclie reiíido cf. v?rd^deros, Oraciol.ib. i.fat. lo.
crapala de f* E'ieas and;iv;) con el reípeco devi- Po^ff mediatnnoclc/n vifus cttmfomniavtrA.
do a ma R:yna, danui cn oponerTe con efta
i Ovid. cp'ft.de Eio.
caulA , o advcrte.Tcia a fii defleo neró (lii efcra- : Namj; fíih Aurorariam darmitsnte lucema,
puJo c CT,q'ica líofcr ya may cerca de ia ma E TemVore quo cernifòmnia vcnfôlent.
nina no fc huvi ra Eneas > en ci jtiizio de Vir-
, Dante v f. 26. Mafs prtfoal matin dtl ver/t
gílio, nijlIraHj donTidon,yaque no fe mofíraf- Jognay\^c. I fíiigicndo elle dod:ísimo Poeta
fererpccofo; por ventura por dcfengatíarla con quatro (uctios , uno en eííe lugar i los otros en
•
cífo , de que en calidades no era menor que ella, e! 9. 19 i ly. dei Piirt;. muc-nraque todos fie-
aiinqucpcregrino , ic^fi abindo/uJode la For- nncn aquel a hora más lle^ada a la manana.
tnna;quea la vcrdad antesde la media nodie, A-i do efr.s 2.(^-1 c. i. de los cinco.
;
que líemprc preínmenquc los dervclospor ellas conílâ,que los que ene! Oriente- exercitavaii
íon defcanfos. De manci
, que clarameiire di- Ia chiromancia en el tiemp»-) antiçuo , era a efta
2C Eneas , qne noche iva cayendo C cito es a-
la hora. Petrarca tambicn figu òtlVn doAnna en
cabandofe) quando el comencò relacinn. Sin \\-i el fon. -.6.
du da cí^o efti vencido; i fin duda elTo mifmo di' Gia fiam meggiava /' amorofa/ieUa.
i-1 mi Poeta que fncedia , quando e! R"y Don Per/' Oriente,(í^c. irando miàfpemt,^c.
Miiiílfae arrebatado dei fneáo queUiee;o ve- Ghe ilfònno teneacbiufa,Ò'c.
remos d EÍendo As efírelLisa repoufo convi-
: : S >nando con Laura la vcrdad d.- fu mejoria eí^
dam quandi cstcm. Parece que acreccnrò la du- tando enferma , íiendo el fueno por la inai^.ana:
i
d., riavcr d'c'no antes: No tempo que aluzela- icnel fonet. joo.due.que no quierc que cila
rafoge , e as eftrellas nítidas q:u Caem , c^í. Pe- , fino en aquella hora,
Je aparezca a confolarlo
ròejioes, que ieparcciòal l-'ocradeícii vir três D tenicndc por vcdaderos los fiicnos en cila.
tiempos. No tempo que a luz. clar a. foge es pue- : O che dolce accoglienz.e,e cafie^epie,
fto el Sol E as eftrelias que faem :
: apodera- <.-s E come intentamente afcolta^tnota,
da la noche dei hemisfério. Ã rcpouío convidam La lunga
hi/ioria de lepenntmie !
quando caem : esallà caíi cerca dei amanecer. I Poicbeil di cbiaro par cbe la periuotãy
pretendiò moftrar , que el Rcyen todo ticmpo Tornafe a. ciel,^c.
eftava con aquel cuydado, principalmente de no Nueftro antiguo i miftcriofo Mingo Revulgo
chc ; en conformiilad de lo que dixo antes ; No cop. 24,
dcxãvaun folo momento de fer conq^uifiado dela To í-.ní fUx frafnochaiat
memoria defie defcubrimiento. 1 en la eftancia de que efiiy eflremulofot
figuiente Rebolvicndo contino en el conceto ' I
: qut ni rofo.ni víllofo
por eíío en tra cila diz len Iorque leechò en la ca- quedará dejla vegada
ma , defpiics eftiivo difcuiricndo la primera,
i
tc , que iiiiic.iiij'» ei míTmo Ingar de Virgili»'', a- en la Elcg. 4. de ius Rim. fonara Pedro de Ma-
nad:ò, q:ie íalen li i el canto 7. dei infi rno: gâl lanes junto ala manana otracofa que íâliò
Gia QmniJieJa cade che faliva. T aun nucftro cierta,id!ze.
J'o.:a.ome)'. ò, aiz.endoei , quefalen , antes Tendo ocupada af^ntaJJa
niflo
de <lczir, que caíao. Sr no es que quii.» D !'icc. Lhefobreveo bum fonho repcufado
que .c coiutiuycikmus, duicudo : Gia ognijleh Aitíes ^ut 0S9I abrijfe o claro dia,
I aqui
,
1 cíli todos los luaares que arriba quedaii, i'con bolviendo ya la luz, lo concciò San Pedro. Alli
íingtiUridad el de B.TaíTo , mucftraii claramen- mifmo dcfpues de referir el como rego, dize
te, qtic es !a hora dcftos fiienoí , no folo entre la B luego : At continuogallus cantavit, recorda' ^
media noche,i la manana, fino entre el crepufcu tf.s eJiPetrus, ^-c. Reftiriudo de luz, que ya
Io,i el íàlir dei Sol;o cn el crepufctilo. bo] via cantando el gallo,conociô la culpa, i 11o-
Losquequifieren aprctarmucho contra efte rò. 1 en todos los Autores que reparten la no-
rueftro fentido, nunca podran hazer que eila ho- che , íe halla efta cuenta que figue Macrobio ca
ra no fea bien defpncs de media noche; cn fien- i el l.delos Satiirn. dizi^ncio fr.bre óquel lugac
do afsi, ya las ellrellas caen , i fe acerca la mana- deVirgilio: Tcrquet , <^c.(]ue a\dixin-\o<í , .if-
na. Enellib. 5. de Virgílio con fcmcjante oca- Primum tempus d>ei
fi ; dicitíir media noftis ir,-
fion eftá aquel lugar que embaraço los cxpoíito- clinatio • deindegalliciniíim '•
inde eonticinií.m,
res. Torquet médios nox húmida curfut cum (í^gallicontic(fct:vf; ç^humines ttic.mtum
Et mefitvus equh Oriens afflavit anhelis. quicfcunt: deinde dih;culum , idejf cum inc'pit
Es media nocbeiòÀzt) i ti Hol de/de ti Oriente me ç- dignojci dies: inde mane, di.m dies clarus. Mati-
toca. i' ucs como es tocado dei Sol a la media no vilioib lugar para concluir las três coíat que prç
che/ Oygamos. El Sol dcídequecae dei médio tendemos; una, que San Pedro nego a Chnlío
tlia, empieça a ponerfc : las cftrellas dcfde que
i entre la media noche, el canto dei gsiio .pues
i
cacndelamedianoche. Los dias fe cuentan en cííe canto es la fcgunda parte delia deftie fu mi-
diferentes naciones de diferentes maneras. Los tad ofra,qne el gallo no canti a medii noche:
:
Egypciosdelde cl trafmontar dei Sol; los Fer- i otra , que el Rcy fonò entre el galliciuio el
, i
ias dcf.le que fe levanta; los Romanos foiian co- romper de la m3fiana,quecsél coníicinio: quí-
tar dcftlela media noche; afsi cuentan bs Efpa- do todo eftá en mas dulce fucno , tum quiefcunti
n >!es;i por eflb vulgarmente fedize fonlas três, i cfTo es cn ^'irgilio Suadentque cadentia fydi''
:
ofon las quatro de la manana;no (tendo de ordi- rafomnos. T en Camoens ; A reponfo convidam
nário manana a las quatro, quanto imas a la$ quando caem. Tal es la atcncon, eiiisiiio , í
três. Efto PS, porque ella fecomiençaa contar
defpucsdc la media noche. En Roma avia ley,
D ciência con que efcriviô eftc Poeta : cl ->ropio i
fonò el Rcy Don Manuel, i refiriò Eneas fus co- que en la cftancia 56. finge , que lupiter man-
ías,era llegado a la marian3,i a lo menos,ya mu- do a Mercúrio , que en fucúos avifaflc ai Gama
cho deípues de media noche. Tenemo: para ef- de fu pcligro, de fu remédio ; i en a 60. deicri-
i
to un buen lugar de la Efcritura, con que junta- viendo cl nempo cn que Ic apareció , dize clara-
mccedefcubrircmos el ycrro general de los que mente, que era dcfpues de media noche, i deC-
dizen,quc el gallo canta a media noche, no ficn- pucs que laseftrellâs avian ainmbrado cl mi:n-
do linodcfpues delia, ai mjímopunto en q Vir- do , que es no alumbrarle ya , aver començado i
gílio dize: Et mefucvus cífuis Oriens afflavit an- a caer de luz por la vczindad de la manana. Vca
helis: Porque la razon de cantar el galio,cs aver con eflb queda efto en paz i mofrrado , que
p fe ; i ;
fentido ya fubir el Sol por cl Oriente, oputfto a el Poeta con gran erudicion , i providencia fín-
la cigarra, que ordinariamente dexa cl canto def giôcftefuenoa efta hora. De todo,pues, C\n
de que le fiétc baxar ai Ocafo. Ei lugar es de Sã- eícrupuloíc figue, que cl Rey íoriò màs Hega-
Marc. en el cap. ii.Vigilatc erj(o,nefcitis enim, doa La manana, que a la media noche, por fer
quando Dor/iinus veniat,/ero,an media noBdan efla hora mas propia de fuf nos mifteriofos , co-
gallicantu. Veys aparece claro, que el gallo no moeflè fc fupone i que:falen verdaderos , co-
canta a la media noche , fino entre ella , i la ma- mo porque fedize , que los tiea-
faliò cfte. I lo
iiana;ique antes de la manana, i dcfpues de me- quellahora]ofon,es porque enronccs cftanlos
dia noche fe empieça a conracddia. Ocro lu- efpiritus mâs purgados , i elevados , i menos
Tomo 2» Mm ^ fuge-
3^5 L F S I A D A B^é
fu"çtos a los vapores Jel cfloma^o^; como dizen . dia ayuda mucho 3 eftola ftlta de hi2 por efto
: :
iriucho? Filofofos , i coii almma íingiilaridad el " de los citfgos fe dize, que fon miiy fertiies de ían
MoroAbulhaían Bcnilhocainien fus prados de tafias. Ella porque quien duermc en camas dn-
oro,part.'i . cap. j .que tengo maniifcn to-, dizié radasji ricas , ordmariamcntc ducrmc con poço
•
do, que cl iuciío de la alma "afsi purt',3da, no es o- foísicgo , porque tiene mas cn que entender , i
tra cofa» que una ocunacion foyacninvcíligar masaítos cuydados, obligaciones , ai rcvcs de
i
Autor que
g
xar aqui rodo el nombrc dcfle , es af- icnla 19 2 i.dtl ç. Es ^quicl penfamicnto to
. 1
Íl.-Abulhalan Alibrnilhocayr.i Emaly Abmab- mado de Virgil. qu?ndo Eneas cn la cama ram-
dala Almaçudid. Por cierto , que bien vale cfte bicn Atpius Eneasperno-
aísi fantaíiava,lib. j .
por media dozena de los ruidc los.Ya me cntien- (itmplurirría volvcns 1 mejor dei i. Ttim
, c^f.
dcn los citantes: boivitndo a los furnoí, digo,
i genitorvettrum volvens monumenta vircrum,
que (porque nome cojanen palabras)cl crecr <ÍVf. Barros Dec. i. 'ib. 7. c;^p. 3. liablanoDdel
cn eilos es vanidad.i error:i adelante clí.76. di- Key de QoíWr.P.evolvendj tjia} coufas em/eu a-
rè cl lugar que pudo tcner el credito que ei Pcc nirr/o. Veaíc másacíicpropolico lobre Ia cfiãc.
te cfpiritUipara defengaiiarnos, que adonde pa- a D. Manuel para intentar coías grandes dei :
Os ohus lhe ocu[ ou o foiiro aceyto, rcyez de los que ni por fuenos ie acuerdã de que
fenj lhe dcíocupar o coraçsro: ay honra. Del Uamar cficio ai cargo de Rey , fe
vea lodicho cn la ert.84.dcl c.2.
porque tarto que laíío fe adornsece, occupouofino aceyto, El jeeto
%
Os olhos lhe
JMoifcocnj varias fornnas lhe aparece. aqui valf, admitido, agradabie; El ucctipò es ha
i
Rey eii Ias fornias q«? defc-ive çn cíí-s 4. cftá- ^ ílir mirilflros,! que como el era ver(?iucro,i miP
imita;'do z Viigilio ;í'l>.5.
cia«i,e.s quáào el mif- teriofo, fc diipLil') :a expídícicn, i Ivexecuto , i
ino Som:-,o,oNíorfeoap;i!ecioa 5^aliniiro. ta\'o cfeco. Fir.al;n!-r.:; es lap. hi j". de çrande ef-
Cu le<vrs dtherijs dclajfiisjimri::s ab aftri} , cí^f pirini poe:fCo,i furor divi.io. !a invtncion dcíle
Tempcra,cu7ií:innti(ius nafantia luminafoivit. lUfi'^o dei II y.i la òsfcripcio!) i'c! encn eílas n-.ò
% Porque iantv que icjfn fe Adormece. Ana- taáuiji felva; que fe !i.:;M'n » i les dos virJDs q'.ie
Felfum labore carptt. lo hablado dv feri ío, que pudicri muy bicn folo
i
Vln^ilio s!ii ; Vixpriwos inópia quies laxaverat eftoacrcdinr uíi ingciio d: erudito, culcivado,
artus. Lncani.po. Pínr.peo iib. ^. poético, foberaiio. I dà bai^unte motivo aeí-
i
diuerf; forme. Morfeocs unpcrfouage muyco^ donde diante vários mundos via,
nocido ; i aísidexandoa mis vezinosel gaftar nações de muy ta gere cftranha, efera:
fobre eífo una plana, aviendo dicho qualcs fuef-
i
Oy(> fii profecia. Lasdósfalfas fon Infomnio, cava la esfera prima de donde viadelante ;
i Fantafma , que ordinariamente proceden dei vários mundos í nacioncs demucha genra i
manrenimiento demafiado , o de humor coléri- eflranai tícra. I alia bien junto adondenace el
co. El fomnio , o fueno,'.s quando fe fuenan co- dia, dcípucs que eftendió bic los dilatadas ojos,
fas ciertas , mas que (In interprete no fc cnticn- vio nacer dos claras i altas fueutcs de antiguos»
dcn, como fucedio a Faraon,que bufcò a lofcph apartados,! altos montes.
pari. que ledeclara(Teaqi!rl fabido fueúo de Va- % Aqui fe lhe aprcf:ntaf^e.Son%\n el Rey»^
cas, i Efpigas. Efte fedi vide en cinco partes: pri L' iva fubiendo por los ayres, tanto qu? tocava en
mera; fuciio propio, que es foiíar que íiazc , o fu- cl concavo de la Luna (cffo es aprima esfera.) i
fre alguna cofa;fegunda;agcno, que es foúar que que deíde alli via nucvos mundos, i varias gen-
otro la haze,o padecc:terecra,comun,que es To- tes: i cn lo mas remoto rcbcntavan de unos mo-
nar !uzerla,o padeceria con otro-.qnarta , publi- tes altos dos fuences claras , i altas ; cfto es fa-
co,que es foiíaralgun acontccimiento en la Re- mofas.
publica:quinta,general, que es foúar que fe ino- 1í Quefubi* tam alto, ^e. Eíle fonar que iva
vo algo en el cielo,o eicmentos. Oráculo es.quá por el ayre es de Dido En.4.
do elqucduermc esavifadode alguna perfona Semper longãm incomitata videtur ire viam.
gravco fanta,para que intente alguna cofa, o la Et Tyrios defert» querere terrayd^e.
execute, como tiene fucedido muchas vezcsi fe- % Tocava a prima esfera,^c. Fue meneíler ^
gui> conílâ de las letras fagradasri tambien Ia ho el Poeta (ihizolo con providcncia)dixelleaquí,
ra de los tales fuenos , que fe conforman con Ia p que el Rey avia fubido tan alto , que cocava en
tlefte,en que no determino detenerme, dizicndo el concavo de la Luna:por dos rai:oncs:una,que
folo , que cl Poeta mueftra que fu intento fue ha fin fubir muy alto no podia ver , ni era vcrifimil,
zer defta calidad efte fueiío j declarando en la ef- que huvieífe vifto las tierras Oriencales, qae tã-
tanc.7 ç.que era fanto el viejo que en el hablô ai to diftan de las nueftras: ocra, que fiendo el Poe-
Rey. Vifion , es quando fe vè en fuenos lo que ta de parecer , que cl Paraifo terrellc cílà en eí^
defpues fe vè defpierto , como fucede cada dia. fas partes , como veremos en laeft.figuicntc,i
En efte fueno dei Rey ay deílas três cfpecies, co creyendoalgunosque el eftà en un monte altif-
mo ya diximos : i porque una delias es la dei O- fimo, que tambien c.fitoca elcielodeJa Luna
raculo,q necefsita de interprete, fupone el Poe- Co cn ella mifma.íegú Virgílio , íi el íê ha de en-»
ta que el Rey propnfo Ç en lã eft. 76. ) el fucno a tender por los cápos Elifios)! a lo menos creye-
"XomQ 2* Mm 5 ron
i
í^9 L y S I A D A 370
iubiô ranço paraquc no qjcdsrii fin ver la íupcr cfto CS grande, figniíícativa: uròdellael Poeta i
ficiedcl fitio iriàsfingnlar deftas tierras ,i aai- algiinas vezcS)i todas feHzmente:caiir.5.eft.2i,
marfe nor cíTo mas i in cor.quilU. i en el ^7 ,ei>. 1 2 .Vale lo que enLatin armmtumí
5"Fartos mnndas. Sr.ponc que viò Izs quatro ganado graiK^«,i en Cartel lanoi4/í«MAj, quando
pirccsdelmiin To ,i princípaimence Ias que aun fe uUva. El pintar en eíTas íclvas eftos animalo
no cftan.o eftívan conoci^as. en efiâ ocafion creemos fúe por imitara Virgil.
^ Vti natoís demuyta ^èr;te ej^r/^nha , efers cn Ia que el Tibre dize a Eneas , que hallari o-
^e. Mena co:>. iemtjinte vifion.
jjj.. ci» tros entre orros arboles.
Jvi contrs mi vínir ai entucntro Litoreis ingeris inverifaftth ilicihus/us
bejiíns-,igirtes de manera, e/irafi.-i Triginta capitumfatus innixa iatetit.
i A
moy%flros formasfinglÍM i vtra.t. i
'^ 1 a Inan de Mena cop. ^4 E vi contra mi, éf^^
^ Os olhos lonpi. Bcieno para aâo de Tonar» una horrendifsima felva en denfitud de arboles,
i dezir, que losòjos fedilataron poruqucllalon'' fiereza de animalcS) falta total de trato hum»-*
i
la grande redondezy^c, trás no pecaron- por fer cierto que lucgo que o.
LXX. fendieron a Dios fueron echadosdc alli'; itras
Aves agrcftesjfcrasjC allaiarlas cflb CS de crccr, que la tierra fitio que antes era
i
defde aquella alrura en que fe hâUava via por tU Dal di coe inpyi;nagli occbi apepfe Adamo.
fas ticrras que defcubriai i cran montaiías afpe- ^ Natri as romperam tiuncapis humafíos.lía
rifsiÍTias,inrrac3bIe';,incnlras,i horri !as , llcnas mero en el Hymno de Apolo.aísi, pintando laiii
de beíHas fíerasjiiidomitas, que no adi. i •'"ian o- cul cura de Thebas Non dum enim aliquis bahi-
;
tra conucrfacion.o traro hiimaro. tabat mortaliumf.ura in Thebax neq; igitur ai-'
<^[ Avesagrejics : Afsi lodixo canto j[.c,i tf. kitt eratttjemíta,net via* Petrarca fon.a 8.I>«J
V0
37: CANTO IIII. 3T*
Chi(^'-a ma! piedí humano ormaftampafe. rucfe vea loquediximos de lo tocante a lasfel-
Ariofto ca- to 2 Dove nefegno di vepgÍA btima'
.
va5 que cl Poeta aqui-dcfcrive , porque fin dud^
Jo hÍ2o con atencJon a uno i ocro penfamicnto.
mana- B.Taflb Florid>c.p.
"~ Ove di humana LXXI.
Planta veftigia in quello po» appari» Das 95 agoas fe lhe antolha que falam,
ElTaiifiiofoneto. Sel'> orme,ó'C.
para elle os largos paíTos inclinando,
Contrad; ignote.
Che a pkdc humano unqtia non diedervia. dous horaens,q muy velhos parcciami
Ei Parabofco eant. 1 5. B de arpeyto,inda qagrefte, venerando;
jQui che maifiijfe humana criaturs
Yefi)gioiionappare,(^c.
Das pontas dos cabellos lhes caiam
Garcilaflb Eglog. j. gotas,q o corpo todo vam banhandoj
7 de otra el monte de afperèzafierât a cor da pelle baça,e denegrida*,
Pifado tarde^o nunca depiebumanoi
Erciila canto 2|. a baiba hirfuta, intonfa, mas cõprida,
E/pe/si/sima monfana
poeasvez.es de bu/Mano pie pifada.
No averiguamos filo tomaron todos de aquel
DE Ias agoas fe le antoja,que para cl íalian in-
clinado los largos paflcs, dos hombres que
lugar de Homeero ya traido arriba, fidcfte de parecia muy viejos,i de aípcclo vcnerable»
VifgitiojGeorg. i-Saltufquefequamur intaílos: aunque agrelle. Pelas puntas de los cabellos
ni tampoco de qual de todos eftos Autores lo pu Ics caian goras , que ivan banando rodo el cuer-
p
^ po. Baça, denegrida la color de la pichla barba
lio tomar nweftro Pocta.porque ni çÇÇo importa, i
Jilveflro , cí^f. Inan de Mcna cn fu coronaciun, Infomnis ecceante oeulos mxftifsimus HeHor
cop. 2. Vifus adiffe mibi 1 luego con Jas mifinas pala-
.
Al tiempo que me hallava brai por raftro dei nobi:ifsin-<o hurto Os largos
:
los expofitorcs. I afsi finge nuellro Poeta efta cripcion dei Latino. I fobre rodo imito la otra
tierra inculcifsima.comofidixeri.- Falta dei co- vifion dcl lib. j. quando Anchifes apareciò a
nonocimiéto de verdadera Ley,i Ucna de ido-
la Eneas en Cicilia,dizicndole,quepaflàflea Ita-
Jaxrias,apareciô a Don Manuel eu cfte fiíeíio, pa lia,porque allà le efperavan mayorcs fortunas.
ra que fe le inclinaíTe mas cl animo a executar % Se lhe antolha, El fe le 3ncoja,cs propio de
cfto<5dcícub'.imientosen que andava imaginan- im íuetio : i cada verfo defta eft. i de lap fi^uien-
do. I t^mbien fiage.que para obíigarfe auu más, tes,cs una perfeta imagen de coíãs que fe fuená,
vio algiinos lexos de la tierra d j1 Pavaifo (como unas que fe vienen llegando.otras que fe van re»
arriba ap untamos) íiguiendo Ia opinion de los 4 cogieado: i la defcrip^iou dcAos viejos> o rios*
on
37J L r S I A D A 37V
en ninguna manera tiene embidia a todas las de
hantigiicdad;ifehaieinimicabiea lo pierciue,
A Terribili /qual ore Charon.cui plarima mento
Canities it^ulta iacet. La de Plutó pintada po;:
ilo íèrÀ a lofiKuro. ci grar; Talf) Li.ber.c.4.eli-.7.
ir Q^ifiiam dous hom;ns que, <^c. Pr.rccJa q C// invulvc ii mento ,ejtil> irfuto p:tto
ivan íalieudo dei agua dos vicj )s veiierabks,aii-
Hlpláa e feita Ugran harbafcende.
cjiie hórridos. Ay cofa nus paacidaa lastiuc íiie
Qjc liO confoi ma poço con nueltro Poecâ,Iiazic
Jcn fonaríe/ duia irfera,i larga.-i es todo quanto paede
ícrde
% LãrgosfAjfos. Tambien propio dei {befio hórrido, elíerniny largj, í?n que ios ptlos
cor-
elparecer tjue davaii unospaíT s grandes, con Tan derechos.porqae a corre- afsi, cayera Ia bar-
q
fiipone,quç lo cran los vicjos , porque los paííos ba por el pe<liO; mas de puro afperá faiia ay.ia
ái\ cucrpo fr,r>. conforir.es a Tu cftanira : iucgo fucra pTolix.-.mente. S^rva eito a la barb-. de
i
^^ Das pomas
dos cabel.fh-c. Noferèyotan ramos nain conhecidos, c ervas tirha:
oftdo, que picn-fe ccngo pâlabras para alabar , i
dar a enxender cftos dos vrrfos afsi como 'os fiê
hum dellcs a prcfeoça eras canl^da,
to. Qoienaileerlosno eftá viendo falir dos hó- como quem de mais lõge ali caminha:
bresdefnudosdennrio .caycndolcsde los lar- E afsi a agoa com impero alterada
gos cabellos de ia cabeça i barba cn gotas cl a-
guarecibida, lellas ir corriendn porei ctierpo.? aparecia qi^i doutra parte vinha; (Í4
HaAa qiiié no tenga ojos lo vc.i.fi tienc oidost bê como Alfeode Arcádia Siracii em
que e<1a çs la fiierça de tan rara poefia,riazcr que
los oidoi firvan de ojo?;la gravedad de
vay bafcar os abraços de Argiufa«
ias pala-
bais, dei niin>ern, colocacioii
, para moilrs ria
i
,
tenga conaci-
do.como otros miichos, Velatafq; covjas^rafcniiaq; oravidcbar,
Io enrnendc afsi,
Bien veo,que por
%AcerdapeUe ha^i. Con providencia lla-
mando cl
cl coram, prafentia , elW 11a-
vcrfo i. delaeltanc. 6p. cuyos fon de
ina picl en cilos rios fígura-Jos en forma
,
huma- r dcrecho.
na,» loqne llaniiratez, íi fuçran hombrcs
ver-
daderos.i urbanos. Ba<,a. en Português, es ^ Ramos nara conhecidos, f ervias .(íf-c.No fo-
color lamentelo vano dei guílo humano cltâdevien-
parda, tirante a ncgro,por ciío anadio ,Jcnegrà-
da, propia dei baço de ^ue fe denvad como
doalos Portugucíesíascofasmas belias, pcre 1
eita
es la color de Ia gente de aqucllas grinasquedeícubrieron, fino la propia medici-
partcs^f^fa pu
To con gra cuydado en las figuras de na, que fç enriqueciò con lo que eiios Ic moílra-
íus nos J a
inwtacion fuc de Ariolto Et hala ron,tocant: a eila, porque caíi todo 'o preciõfa
pe/lejofca
:
de las drogas faluciferas hal!ar.0Ti , lo
Veafe todo d kjgar en ia eft.35,,del canx. truxeroi»
i
que
g
C J N r o IIIL B7é
boles qiic ias prodi-zen , i de todas las otras co- mar:i que dcRc modo,nacicndo el Ganges en cl
fas que iic fc traisn.i foii imimerables.En pintar Paraifo, venia oculto a rebentar alli;pero de ma
cotoiíados de hojaseCos rios , sparcciendo ai ncra rebentava , que luego parecia venir de otra
Rey , imita a Virgílio 8. quando finge aparecer parte, de mas lexos. Pudiera tambien hazer cl
i
tambien eii fucnos a Encas ei Tibrc para hazcr- Poeta la femcjjnçacon nucftro Guadiana, de q
Je {emej-in-eproniefTa. diremos, cant. eitanc.
Populeas interfeniorfe attoUerefrondet Lxxiir.
Vfin,(rm t>'r.tiis glauco va abat amióiu Efte que era o mais grivc na pcffoi,
Carbafus,^ crincs umbrojá íf^ebat Afundo.
dcfta arte pára o Rcy de longe brada.
% Hum dellts aprff.^c. Dizeiílosdos ver-
fo$,que uno dcUcs rios cn venir como canfado, O tu a cujos Rcynos,c Coroa
parecia que caminava defde mas lexos que cl o-
grande parte do mudo cílà guardada!
tro. Adverrid,que en eftoay dos cofas; una, que
como el Poera les dà figura de hombrcs , Ics dà Nos outros, cuja fama tanto voa,
tambien cl achaque dei canfacio, propiode la cuji cerviz bera nunca foy domada,
humanidad,aviendo caminado mucho:otra, que
cfte canfado es e! Ganges , que viene de mas Ic-
te avifamos que he tèpo que ja mãdcs;
xos que el In(ío, aunqne parezca nace alli como a receber de nòi tributos grandes.
el: nofiendoafsijfinoque tcnicndo funacimien-
to en el Paraifo terrcfte , viene por drbaxo de la ESrequt en lapcrfona crael mas grave, dezia
tierra a desbocar en aquel monte: i alude ei Poe alto defde lexos parae' Rcy defta mancra,
taeiíeíloaloqucmnchos dizen,de qucDiospa Ocu ,acuyos Rrynos Corona cOi euarda-
i
raqucno refcpael lugar dei Paraifo denadi», C da gran parte dei mundo! Nofotros , cuvi fama
guiado de los quatro rios que dcl falcn, los hizo buela tanto, cuya cerviz nujica fue bien doma-
i
tra parte:! cl dezir,quc corre conaltcracion , es íonava Encas, quele hablava cl Tibre.
accndicndo a qnc fe defpena por cavernas tortuo Tuntfíeaffari,^ (urAS bis demere diííis,
fas,rndcreçado a efcon derfu origen. Ofategente Deliy^c. Hit tibi certa domus,^t»
f Como Alfeo di Arcádia em SirAtufa VAy^ I qu uHo hablava a Hccior.
la Sicil-ana Aretu/s ,11o ancccedcntc drfto rei €eo A Maneei, ^c. Pctque avicndo los Rtyes
modo co!"i que Cíimiiiavael rio, es Io que fcíigue antt tdtntcs tubajado nircho para coríceuir
a-eitclii<'a'- ilc- Ssn-z.ai!i , diziendo dei Scbero: ellmpciícdc Is índia, e! faoccnfeiicidad lò
Lfto corfo partva the veniffe cnfcído , ^aquif- cfriicuío. Veafelodic! o cu lartta i. ai titulo
tando tuttavia ma^iorfurza. V pinrando ei no «ícííe Pofira.fcbrcel vaticinioíle Ia
Sibila; C4-
tambien ie li*ma , vtntranuo. Dize todo ctto, q f afci e l tcirc <^f.
ti rut A feonacientjocn Arcádia, ir r (conde por i N(fot.ttos^(t]AffmA tarte fCj.Perque Ia
debaxo de la tierra , 1 rcbicQU en Siracufa Ciu- fan^a utuosriciluc liimpits.ij iiar,ce,iboJá-
, :
377 L y S I A D A 378
òo por todo el muniío, ti<?ípcrtó tícmprc cn 'oí H/emibima^aa
1 dotnuí,^Cí.
príncipes dcl grandes dc.rcosde hazetfc' fcno-
rcs (ieaq-ieliâs ticrras.
^ Gsrt^ quttía tfrra ctlt^tttiho o íerto.
Toni«ivo flc S..rui. do parr.Virgin, iib. j dizx- .
5[ Cuja cerviz hírn vunca foy Jornada. Por- do !o propio tiei Nilo. Nilus abaterão ducens
<^ue BiCo, AKXiii.iro , bcinu-.ui)'; , l#.s Amazo-
eunaiula mio. Hl Ganjes fe llamò aí^iCdize Sut
»ís, Rftriiinospor mi? qtr. tríbajaron cu do-
i
das) de Gí.n§s Rey dela Etiópia: tambien fe i
xniiiaraqiulia vatiUsimj parcc ,;i!inc»lo confi-
Uama Dize cl Ganges,
Phi/()n,c(.rao es notório.
guieroo ran ciba'me^c?,co!no los Pcrcucuffe?. qn» iu vcrdadera cuna,o nacimiento 3s zn la tie-
^ He tampo que ]Àma>]d(i a receber dr nos «rracelçftí.-qoieredtzirea cl Paraifo terrenal:
trib.^. Eile ^^^e^l•>í•<; tjiuaicn a iíi;;cacion dcl duelo modo
i defte el Poct^pordos razones^
que Hcrricro iiia.i.fi.-igçcnel Rcy A^ím/ínon. nua, porque tambien ai ciclo fe lUma Paraifo i
;
Jíépittr Jgr.memmnem fcTuno movei pr^ly fs- a efte de Ia ticrra fe poda cnmbieii ilamar cielo
eieniitimpifsadífs. }.) z; Aiir)!iiocn fuvPcno- t^rrcllc , i ceieftí terreno ai contrario , como el
c'ris,oa^nunl?ntos.^'"iraíl Kn
Hv«f í«
i
g Poeta aqui luze:otra q:te alude a los
que fir.-ró
,
»''ji» ccclofp Jij, Orientrs konuffnm de parecer, que ia tierra dcl Paraifo era un mon-
Acc^phs. Eílod-zu liipitcr a Vnmscr. profçcia te>que caíl ti>cava cn cl primer eido, i »fsi h ca-
de la fc-hckUJ q agi.uídavaa ]a isente de Eneaç; befl riniin,òepuçfodeccicfte,
iv-rdáder3.n)cncct]nç!ad xadèi ReyDonMi-
5 O Indo Rey. Llamafe Rey por fer el prrme-
uiic! con mas propiM.id , porqee loçjro r.tcjor
q r-odeia índia, de Jos famofosen el mundo: na^
1
cllos cfl- t^jrrtma. Tambiencs i:ni'icion clara c« cn el naonce Caijcafaicorrc ai Oriente; cntrá
d-i propioVirgiiin, ££^'0^.4. Aggredire,o mag-
CO el nvjches de nomhtr^uiio cJ Hidafpes i tá- ;
nos{aderit iam temptís) honores ,1^ c. \ lodcxa- biinl lepuede llair-âr Rey,porque diocl
«oníbre
mos roçado ca lanociíí-. ai nrulodol Poema ío* ala índia.
brs elle m\(mc inyar cxnlicAiidolo. Vc3(e. De C
msTicra, qnc cl
,
Eu fou o illuftre Ganges, cjue na terra dixera; Para n<\ eftrqne te pucde pa'ecer prirrití
celeftc tenho o berço verdadcyro _ rc,es fcgiind-i: De todo fe Hguc, qtir cJ Poera fo
*^ arrinva a ros AirtoreS) jnf dixcrcn citar âJ
Parai
cítoutro hc o Indo Key^ ntíU ferra To en cftas titrras de! Orientfji parcc-: hazcr - íc
^uç vcs fcu naíf ãriento tem prim«yro» nas de que eft.wara aquília purre.inchiíive de!
lucirniento dcl Sol norqoe cepcí>ddía baic d
Cuílarte hemos có tudo dura guerra, ,
Indv) Ríy.q-.ie nené fu primcr nacimiéco en cfta que nunca fe defcuydò de quitamos con unos hi-
Cerra que ves. Cou todo re coita rimos dura guc Jg gires cl ciiydado que
i)os podian dar otios , Ç\ Ic
rra. Però.iníiltiendo tu uítimamentecoí» vito- queremos leer con atenc'Gn,i acabar de ver, quíj
riis no viftas, pondrà». fin rezejo ei frcno a qui- efte P(/Tma es un labcrinro de cuydadcs, quDno
tas genc?s vès- alcançara quien le lecre condefcuidos. Áilà irc-
^ Eujoit o UlHfirejé-c.ZnzTfL a hablúr e) Gã- rijos.
ges.afsi como el Cabo Tortnentorio,o A lamaf-
tor tn ia eflanc. 50. dei canr.5. Eufuuaquellt /7-
% Cujlartehcmos contudo duTAguerra. Con-
tinuando lo que Anchilcsdixo en (ucnosal hijo,
Itijlre, cf^í. AísielTibrc a Éntasen elie iu^ar
como queda apnnrado en Ia eflancia antecedéte.
citado en la eítancia paíTadA ( como diremos%n
el8.^
- Fortifsima cor d* —
Deferi in Jt^ii::yn gsns dura acq; aj^ra sultu
Fgo fum pleno quemflumine cernis^^c. Debchnda tibi Latio ej.^c. Aqucíio dcgens dm
Caruleuf Tibffs,c<xlo^ratifsÍ7tjuí amnit
r.J&aJjerafí^fUfáiiiriç.çm^^oçxat cílcs>á ò,i
iluf-
:
iluftrò con !.ií eftanc. (?9. i70. que no contienc A ras : qlÍi '\ç\ furú ,d'- P3!innr<Viíeraparcc'é^n-
\
delicadas imitaciôiies ,
examinando ei juizioen cuydadodel Pcera fn'iazcr qmc cl G-r.í?'-? fia-
,
temor (e le llcga a jloner el freno, pcro Jorrudo, piedad con que hablò, q cíTi ínvccibie es a VIicu
fintem >r .ili;im--)re le poiue. Pondcrcmo? agora trás fuerças.
labcUêzadcl jalrio deíPoeta> cuhazerqwe ha- B § O rio illu/lre-,efanto. Virgílio alli: Cuniflu
blalíee! Ganí;e<: ,
pa eciendoaviade hablarao- mitufanão. Santo po quatro razones quando
tcs e' Indn, viftu ,
qi.e ( como el confiefia ) es el menos. Primera; porque naceenei Parajíij eite
que riegá aq'iellas Provintias, rio.que es el Ganges. Segunda-, porque las ma-
Rcy de las aí;iias
, fe pmrã como «nas deidac^ t.
ilcsdàiiombre. Peròcomoel iiircotodel Poe í^enes de los rios
Torcera ; porque los qur habican íusmarqpnci,
ta en toda eftâ grau obra es moílrar.que
cila ac-
cion delos Porcugucfes tuvo fu primer muvi- creenque lavandofe confusvj;uas íelaiit ficsii;
revelada ver lodicho fobrela eftanc, 8.dc! canr. i.CViar-
mientoenelcielo, iquedeallà fr.e ai
íiazc que rio ta(i es cl principal intento ae! Poeta aqui) por-
Rey Don Mainiel cn elie futiío , cl
vca bien fi el Poeta pudo introduzir en cíle Poe fonas apa-eCida< cn ellos : un i au'-. r^p^eísMita
dar lugar en cl , ni a nn rio que no fueflc celefte, «[ Em hum mcrmnto. E-.i la efr. 6-j. huvier'-
robô ai Indola juiUcia quctenia alublarenef- mos de dezir nus propiam^nte foh-c ello; perd
ta ocafíon«
oci{p:;rtns tíncocon lootro, que devamos çílo
LXXV. para aqui, Prinieramentc íe vea loque diximos
de las horas en b eít. i. de) cant.2. 1 ag'->ra una-
NamdlíTemalsorioilluftre, efanto»
dimos, que momento es la parte quarérâ é'j una
mas ambos deíparece num momentoj liora^que fe divide cn quatro quartos; •.:n quarto
cn diez momentos; un momento en d;^z nncia j
acorda Manoel, co^burovoeipanto,
e grande altcraçaro de penfamenco.
D iuna nncia en veintiquatro átomos. 1 aqui con
propicda i fe deve entender el mom:n:o pDr a-ro
títendco nilb Ftbo o claro manro mj,o quando mis por uncia; porque para defapa
recer etFa viÍJon,no es menerter mas tiêpo, por-
pello cfcLitoHeínii[''herio fomnolêto*,
i
/»*a-
I Ea.5. Ipfcvohns temesJcf^JiuUtalet ialie-
í8i L V S 1 A D A 38-j
de! I. quando Encai co^ncrujò ahazcr lareiaciô vàa gcnreqrnãdar cortado os mares
aDido,di»?sI principio dei i.noe es cl fin delia abufcarnovos ciimas,novosarcs.
(como aqui mi Poeta ) c\\\c rra manana con , los 5
propios dos términos de'. f.Uir de
dcl S .!,i la Au LLama cl R^y 3 Confejo los rv.'n')res, ipropo-
rora,poniep.doÍ3 3 cila ramblen poOrers. neles las]i'^uras de ia vifion. DizeJes iaspa»
Po/lera Phcebaít Ir^/fi-abat lainpade terras labras dei fantoviejo ,que fucrona totlos de
Hum^êtemq; Aurora Polo dimoverat utnbra. admiració grade. Detenriinan el apyrcjo natiri.
I (nzho de Encas con el Tibrciiue es ia
alftn dei
CO, para qne con fublinrrc coraçon vayi la^jentc
principal imitacion, tambien hazc ai Soi fa-- qne mandarc cortando los mares a-bufcar nue»
íiendo: vos cl 'mas, avr^sunevos.
i
a efta mir.iddel mnndo que habitamos, enaquc- erdine pando. Eueas á.ò cuenra -A patlrc de la ,
Ilamitad d^.1 dia que es de nochc: Ia qual proce- vifion que tuvo de los Pciiatrs; en ci j.ladioai
procederei ccloren los cuerpos.del tempera- las 6g. i-70. que ey la prime^-a fuertc dei íueiío.
mento de las cilidades, fino de la repercufsió de En Ia 7 I .dizc,qne fonô via aqucllos vicjos ; i es
]a luz,como fucede cn cl cuello de las palomas,! la vifion, que declara aqui. En lascft.y j.i 74. Ic
otvas aves, de que refnlròdezirViroil.ó. Et rt- babla el Ganges, promete aquellas felicidades}
i
bus r.ox abjliilitatra colorem : I Claudiauo der que es el Orafulo, que le cblígòa cchfultar (us
Conful.Manl. miniftros, como pide la naturaleza àel,fucúo,íe-
Sit ne colorproprius rerum, lucijve repulfu guii explicamos en la eft.6 8.1 de todo fe ve, que
Eltidint acier/j. Sicnáo cicvio , que los colo- fuDone ferefte fuefio mifteriofo, idepermifsioti
res no fa tan con ia noche , ni fe rcnucvan con la divinau Católico, i no Gentiiico, o íiiperlHcio-
luz.fino que por falta de luz no pueden venc. I fo,o vano.
afsi cn tos Poecas el boiver la luz,i hazernos ver
Rcílâ íâber fi es licito a nueftro Poeta fingir,
cíTos objetos, q ia elcuridad impedia» es lo nuf- que un Rey Cacolico dò tanto credito a uii íiie-
nio que rcílituir los colores, i renovarlos j eflb i no,que Ic propouga a fiis confejeros ; ique eiios
Cuicre dezir nueftro. Efto fe experimeiíca cia-
el
le admican tar.to ,quepor ci fc rcfoclvan ?. que
lifsimamentc en dias elcuros , porque por faltar leliaga cíle vjra^e qtiees loque conticnen los
;
Cl) eiios elSol, no faltan ias colort s cn loi obje- quafo verfo5 uitinios. Muchasrefpucftas tcnia
tos q las tiçuen n?,turalcs,como eu Jas palomas. cílo, Daremos folas dós", una , que en hngir cfte
fueno
38r C A K r O IIIJ. 38a
que mvcho fe imagina de dia. 1 piulcel Pccra aviaaireguradoel viejojiafsi tinibienel P.en la
Uamar tambien riicfio , o propofi-
fingirlo , en la hora dcl fueno de Manuel íe conformo có Ja dtl
cirn qne el Rcy haria a fus ministros para c He de Alorfo. Finalmente hemos guardado para ce
heciío , diziei)doles,qiie íif mprc tra'a en la iir.a- rrarcílc difciirfo . e) motivo verdadcro, que el
ginacionla índia, i cl dcffeodecultiv/ir la Lty P. tuvo para fingir efte fueno có mucbo acierto.
deChnftoen , que e?
aqncllas tierras incubas B Ya diximos , que el con deílreza ufa cl apropiar
todo lo que vienen acontcncrlas dos clUncias ios fuct ílbs de diferentes perfonas a una. luã de
cn que cl Poera las dcfcrive.i lo que habla el Barros cnel cap.j.del lib.i.de la 1. Dec.refie»
Ganges. La otra rcrpiicí^a es, qne cu eficqiiin- rc,queel Infante D. Enrique Uenodc efludios, i
da fiiera meramente fueno , no íe cootraviene a anciãs fobre efte defcubtimiento de que fuc pa-
líiLeyChriftiana,qac manda no creer en íue- dre,anoclicciò un dia cmbuelro en cflas imagina
nos. como conOa de toda la "Efcrinira íacra por- ciones,comoricmpre:iamaneciòcó fuma prief»
que tJiTibieii dtlla cor,fta,qve por cfle médio m% fa, mandando armar dos navios ( fueron lospri-
fe dar a entender , fe vè cíaro , batiendo que ha- •lio divino, a que luego pufieirc en cxecucion fij
blaíTeal Reyel Ganges.por las razones adverti- dcíTco. Aisi lodizeefte Autor gravifsnnotl n:je
/irve aqui. Di<-.io tambien a entender con llamar gaiulo tá iluftre memoria, la enlartò aqui en ci-
otra vez aqui finto a aque) viejo ; advertir que i tas f.ibulasdoctas.comolesliama S.Pedro cn íu
dolos permite a tales cípiritus, cjuil el de iin I veafc paraeífo la proferia de Baruc, que truxi*
Rey tan CiiriQiano,como fuc ellc juntandofe a :
D mos a los prmcipios de la nora i. atile Poema,
eftó , que el fueúo (alio tan verdadcro , como el ^Determinam o na;ítico aparelho, yirgxW^
mumío fsbe: lo quetambienhazeal propoíjto cn el lii';ar de arriba. Ccdamus Pooebo;^ moni'
de la hora en que el Poeta le fingiò, por fer en la timeiiora/eqtiamítr. Ailadjxoc. Ocaijula.i lue-
que alqunns Autores tienen , que el es el verda- go todos dixcron que fe obedccieífe acà pro- '•
dcro, como yadiximos «n latrtanc.67. Tam- puloel Rey el fueiío» que como diximos tiene
bien pudo ler.que reaiir.ente huvieife elte fueiío, una parte de Oráculo, i luego determinaron los
comoHdtl PvcyDon AlonfoPrimeroen el ca- Confejcros, que fepufieííe por obra Ia navega-
cion. Vayaít coo advertência q Camocns hizo
po "c Ourique : porque de la mancra que en cl ,
(legun molhamos cn la cílancia45. dei canto r dcshizoa todo Virgil. parahazerlea fi,a laco q
Virgílio fe hizo a ficódeshazera Homero: que
cn la nota i. ai titulo defte Poema ) pudo
'*-'
^, i
mernio a ^u anreceflor , por iiicdio deotro vie- que CS ageno;i es lo que a la vcrdadakã^arófo-
que el lamente con perfeccion cilos dos hombtcscporq
jo cn otroliicno. Ialom?no« pudo fer
viejos con cite o- nadicfc parece a Homero, como Virgílio, na~
Poeta pinrò erte , en el eftos i
1
Manuel a imitacion de ef- die a Virgílio, como Camões. Qmic iluda rc def-
f-^ccimiento hcclio a ,
li) vcacl jnizu) q hizimos deftc Potmj, li no fa
forro viejo rruxo aquellanueva a
cuque aque! i
moitrar que los aumentos de Porca vierceilo claramente,! de ottos muciíos iu^arcs
Aloufo.para
galcocrieronon fusprmcipios inuypor cucnca dciUs notas:yo dclilto de lo propue;lt>,nj quiero
:>Ja íe
'Tomo a.
c .
a>j L V S I A D A 3B4
Ba-.có effomiVmo cmpifça el TafioefTrtro, e. j. vo voto« er. contratio)i dtfieava íercl cnibiado,
Non Jungi ah aurie porte ondí" fce il Solit Afsi el TaíTo en \x% eft,figtticres haz? c fe refueN
E cri/LitJna porta in Oriente .,{'> c. va aqud cófejo, cn q fe vaya a buícar Rinaldo • i
Da queftafcono ifogni^iquai Di» velt C fj v3ya a effii el propio Guelfo , q fue dcíle pare-
enian para el dosvicjos>i Ic hablavan. El Tafla inim'tab!ea los qneic futíedierofi, que quitr. e i
En ia mifma el Cam.pintando los viejos. dirr, q Í€ arrimo a ejlacó mayor iiich.í; los adornos, i
i
YOquebieumal pcnfava que fc puíicíTeen efe guas le obligaviíi a fiarlc c!>a baz.ina. De modo,
to lo que me pedia cl pecho («lueel corzi^m que confeflando cl mifmo Rcy que fe , quj
la fio
clias fou las feiíaies p;;rq fe !a fiava, claro queda
prefâgo íícinnrc n'c rTomcria grande-s ccfas dei-
te género) PC fc norqix: ra7.on,p-orque ccípctOjO
que c(T.i4 r^Uji que el Poeta le hizo dczir modcf-
tanicntc,que no íabia quales cian. 1 s.fsi(es me-
porq; e hucna íenal que fe via cn mi me piifo el ,
to avia fido lacauíu de cjue el Re/ le eligietTc pa- licntc mano, para íionraríàs que le iuceoieron.
ra eft.iaccion ; agora dizc ,queiambicn noíabc 1 eílas fon lar fifionoinias que fe veti cn ft mejan-
zios fifiooomicòS cn que ie Ice, que los qoe trviC parèciòde mar a aquel CavaHero,.itp£ q traftã
ren efta facion, o .v.iutíUaiaquc;>o cAq n.otlo , fo- Ue,i ujas roAO que blanco.la f ente efpacioiai"lis
1 »:no 2. Nn 3 csíjas
, A .
3^7 L V S I A D A 38,
cejis grueíTiis; !os oíos 2;r2ndes i vívifsimos ; la Jetomò cl juramento de fiJclidadiobrc lavan-
nanz^rueira.i bicM torma-b, l^)? lábios tambíen " <lera ciue ie diò , cn q'!e eftavi bordada !a Cru*
deUÒrdtn Milicar de Clirirto iltvociU
griíeiíosi la barba cr.li bipartida, negra, iDiiy
: l iii-
Jatsralcs , caidos ayr.-vramtiite : i eito con vAq defta Ái C)rden Mditar fr hazia eile dcicubn-
una iinion venersÚc fccíli liazicndo rtípetar, min^.r-i.aísicomoel Autor Jcl avia.íldo cl lii.
aun en la mifma pinisira. De la r^ramlcza dei funtsD-in Enrique Mscftrcdeila. J deite jho-
ciierponomtconfta. Dnemos más algo dç fiis doquí-dò (lendocilcj-iian-.eotociiCíri Crui, Ja
calidadssçii laeílancia 144. drl canto 10. la- ijavc de Cruz que cl Pocca dize fc lo fruTcgo,
gora rolodiqo,qacel motejar feincjar.rjs va- por feria mejor fornia de ilavc eíl.!. Tinubicii
ronej famoíifsifnos por acciones masque iiii-
,
ptido akidir el Poeta a U inuseu de la providen-
maiias,qualfiie tíladcl Gi^na, tocar enfuca- i cia, que fepinta con dos rodios (Teguri Cefer Ri
lidadi aun quando el la no fearanlimpiâ, como r;Oi tin rimon en una mino, 'los li-ves tu la o- i
Gama , ticne por pátria cl eido por pí.dre el , inneí^an todo aqu-Uo que es mRrufnenco de las
Sol , por blaíljn la
i glori:^ iumcnfa quicn Ias : i acciones convenientes en el inundo , i_qne abreu
Iad:fiJi:!tad da
ticne vilcs , aunquc parczca hi jo dei Sol es te- , los labirintos fabricados fobrc
rrigena , indigno haft?. de la primcra vida , na- i Ia vida humana itomocl Poeta fupone,quecn
•.
cio para ludibrio, i olvido eterno. cl Gam» coúCurriA todo tfto.cojnoíe vè por ro-
Mtpoem o Ínclito Rty tia mao a chave, <^e.
^ do cl Poí^.i cuydcklofamencc(con íingnianaaxl
pinta aqui
Metáfora ufada de los granjcs. £i Poeta cn Cus cn toda Í3 cílancia Sp.dd cant. %.y.Ci
Rimas,caT!cion 40. C c^n la* llivei cn la mano; como fi dix.-ra que el ,
1 ç.por pareceí-fe mis acftc Ini/ar de! P. que VafcodeCama cam'>!iòcntçraincntc con
cargo moítiò qu? tcnia
J)el mio cor donna li una,e l ^ altra cbiavt las obligicionct de fu
i
;
Iglcfia. Et iibi dabo claves Regni calcrum: Sig- ra aconf.-jarlc Vmoel Rev cnrUo. Dimun d?
ai R:y qu?
» »»-v. piJvò -..,._,
le dieífe
nincarao
nificando cn ias
las iiavcs
ii«vcs Cl poder (.oiiuiniLaao
ci jHJuci comunicado ji vjoes dizcque Vafco
Góes uiicjv^m- c
c" j
-,
"^^ lu -^'""'-'^
voJuntad quifo
"'^'f'> ferio, '"•'
ccd, que los R-yf s de filpaná fiizen, a Ic/s mis que cl de '
<jui el Poeta el modo con que dcvcn pues de muerto.-iquien vive poço,
nundar los porque arrief
Príncipes; rogando,i noMricndo , íí qnicren fer
ga la vida, la picrde en obras
i
grandes, vive mu-
fervidos con amor; fiendo cierto que cn lo que cho mas con la fama deípues de
, mucrto.
fcfirveíinel, nunca ellos roedran mucho. I es
LXXIX.
bien difs mulada imiracion de Virgílio quando
, Eu vos tenho entre todos efcolhido
cn la Georgica j.dize.que cantava' mandado blá
daroence de fu Príncipe: Tua moUia iufa é-c para huma eprcfa qual a vos
,
íe deve;
de que parece refultò laperfecion deíus efcri- trabalho illuíire,duro,e efclarecido-,
TOS.
o que eu íey, que por mi vos fera
f Qí^e be hum mado nos Rcys, que a mits obri leve.
ga. (V^icre dczir, que quando los Rçyes mandan Nam fofri maisrmas logo. O Rey fubi
con ruegos , obligan a que el mandado liaga aun
C-avet^urarme aferro,afjgo,anevc
mas de lo que deve,t puedc porque anadc nue-
:
(do
vos alientosaqndla fuerte de mandar ai deffeo he rã pouco por vos
, q mais me pena
de obedecer. £I liamado , de los viejos de Por- íer efta vida coufa t.am
tugal, Platon Português, fcntenciofo però tof-
pequena.
,
ca Francifcode Si de Miranda , enel foncto r.
ai Príncipe D.Inan , rogado dei
que cfcrivieíTc, Yo
A
os tengo efcogido entre todos
emprcfn, qual fe deve a vos mifmo.
para ena
Traba-
iJe cmbtaífe fus efcritos.
jo iluftrc,duro,i cfclarecido;
A Príncipe tamanho cujo rogo, feri leve por mi, No fufri
loqiiiryo f. os
digo en quien no los re- contienen los últimos verfos deJacíl. 6j. dei
feos de embeílir con ei;
canr.S.veafc.
ga folo de morir,comer,i motejar, fiii obras iluf-
El de que no ay falta, Hetamp3HCOporvos, qfo mepena fercjla
5[
tres,aquien las execnra :
tos. Excede, fin duda a Virgil.aunq le imita, quã onde os campos de Dite a Efugô lavaj
do Anc^ifcsenTroya dixo.qnayegafTenClib.j.) porqacnayorperigo,amòr5frõra(ra.
todor fiibiro, brocado ânimos obedecieron. Sie
porvosoííey]oeiptito,ecâír.ehcpr5
ait;ò- cúãt diais paremus ovaier 1 en el S.qiiã
do H.rculcs v o los intentos grandes de Cico.
Non tutit Jlcides animis,feqíií ipfe per ignem Maginad aventuras tan grandes quales Eurif-
tcõ, inventava a Alcides:el Clconeo Leó;!as
Fr^cipiti iecítfaítíi. 1 finaUiiéce mejor antes
cncl I. quÁdo Vciius nopiuliendooir mislafti- duras Arp:as; el puercode Erimiroi Ia brava
ir.as zEnçi' .neeplura queríit pajp; Venus,medio Kydra-.baxav alíin a )asvauas,i efcuras fombr^s,
fc interfita dolore eji-, c^c. TralUdado de btac. adondc la Eftige lava los cãpos de Dite: porq a
Tii'jb.2 .quãdoel R< y Tcbano, oyédo loq fede mayor peligvo,a aftentaniaycr, por vos,o Reyl
es pionto e'i cfpirituji ann la
canic es prontii.
2ia de pura cojera. TV ti ultra pajfus->^c. q es eflb,)
l^^zir de !a eft.Sí>. dei t. j.
No/ufri niu.i,i^-c. Ccmo í; ;as palâbias dei Prin ^ In.as,inay,é-<:'
Dizc ago"raei GamaalKcrs' congr.-.n [uxpiedid,
cípcíucri.! uitgo, icl coraçundcl vairallo pol-
pciigroi, que invente quátos
voia a que el fe llcgo,aísi parece eftu. ai embiarie a efiOi
qui-
.
quifiere le emble a e!Joy ; como el Rey EunT- y\ /âvade feria vidacofa tanpcqueiía para
, }
daria
tco con Hercules , poicir.e fcrá obecJpciuo
hajlu. en cainbiode tal íuerre de ob!igar,con los funda
con pr.ontitt',d,aun enocros mayore» qtic cílos. mentos que ya apunramos) fino con la memoria
^ Í4a<*íJ Eurifito a Alcid.(^c. EQeliig.Ti le- de lo que dixo en la eflt. i.detie Poema.que la "ê
!
gado a eíTotro en el S. de Vii gilio nos mueííra te Portugueia en efta accion.hizo màs de lo que
bicn , que por alK anduvo nueftro Poeta en cila íe efperava de fuerças humanas ; eílb es agora i
reíp uclta. ^m-~m. yt duros mlle labor ts aqui el eftar próta la carne, q ficmpte es timida.
Regtfvb Eurvfihec^c I afti io cierto es, q LXXXl.
tamblçji de aqui' faliò d trahallw duro, de Ia eft»
7p.que nos parecia de la Georg. como allàdixi
C5 mercês fumptuofas me agradece,
mos, La ftbtila,3rrebâtâdarHenrc, es que Enrií^ e cora razoes me louva efta vontade,
teo Rey tiraro de Mycenas por deftruir a Her- que a virtude louvada vive, e crece>
cules (ariiego de luno) le mandava acoir.rcer B e o louvor altos caíbspcrfuade,
unporsibles: entre elios fiierou los que íe figuen,
tambjeo con brevedad. A
acompanharme logo fe offerece,
<ir Leam Cleonto.Qon Lncano lib. 5.///Í Cleo obrigado de amor,e de amizade,
n*iproiecit ttrga ltonis% I es dercchamente cl a-
nuna! Ncmeo.quediràenlaeft.s.de) c.5.porq nam menos cobiçoío de hora, e fama,
de! boíqueNemeoerael Leon,iel eftarefté bof o charo meu irmão Paulo da Gama*
que vezíno de Cleona,le hizo llamarafsi.
% Arpias dítratiàxrçxao%\o en la e. 8 9. dei c. 5. AGradeceme efta voluntad con fumptuofas
% Porco de Erimanto. Llamavalcarsila fcl- mercedesjime jaalabaconrazones que la -^
va cn que andava a\\ javali ficrccuya muerre fiie virtud alabada crec^, vive;i el loor perfua- i
una de las hazaáas de Hercules. Limpiamence da cafos altos. Luego fc ofrece a acompanarmc
cftà à\c\\OypMrco,i aun fonantemcnre.
el caro hcrmjno mio Paulo de Gama obligído ,
f Hydra brava. Esaquella ferpicnte noto- /-• de amor , i de amiftad j no mencs codiciofo de, ;
ria que andava enia laguna Lerna ; i effo quicre
fama,i honra.
dezir Hydra cofa de agua.
f Co mercês, ^c.El Rey viédo Ia animofa rc-
ç Dccer enfim òjfombrasj^e. Enlaeft. 51. Gani3,acetò!a,haziêdole Reales mcr
f'>Uici6 d':l
delc.l.enlaSp.del 5.en la I48.del 10. Entiê- cedes ; i Paulo de Gama fu hcrm.lno , codiciofo
de baxar ai inficrno (por allà diremos defto màs
de rener parte en aqlla gloria, acópaiíòle por la
dccfpacío) a&icomoíe dizc lohizoHerailes, razóq viílesalfindelae.77. Caftanedalib. i.c.
i Encas.L Peritoo, i otros que los Poetas por e-
2.diz?,q iasmercedes fueróuna EncomiendJ,i
XAgeracion de valor fingieron avet baxado ai in ayuda de cofta para apercibirfe i entóces era la
;
fierno cfTo ofrece el Gama ai Rey.
mayor merced ^ fe hazia; agorano fueracófide^
^ Onde os campos dtDite a Ejiige lava. Peri- rable,porq cada uno a q Rey embia oy de una
el
fraGs dd inrierno> entendido por Dite- que es Io no
fala a otra , íê halla remunerado çó menos de
mifmo que Piuton, a qmeu tocan eflbí deftriros D un Condado,') cofa feme jante,
dei infierno»a que llanu campos,aludiendo a U'S
Eliíios cnque ay la Srigia; laguna por la qual ju-
f Aferces/fímptucfits. Epitcto deMaeftrofuc
cl de súptuoías a las inercedes.i es el termino rc
ravanlosDiofes. toricojllamado catachrefis, otambié metaleíís,
% Por vòs^o Rey Como
! el Rey le dixo en la parte dei tropo metonimia, declarado cô la pro-
eft.paílàda,Pí;r»3/, ^f. fcgun advertimos en U piedadde un3cor3,la deotradiferéte, Sumptuo
nota ulnma,haziendo lingiilar aprecio dellai di- fo fe dize propiaméte de un edifício de gran cof-
xoarrd. Torvos , (^e. i buelveloaqut a repetir tati con elegãcia de mcrcede<5 vaierofãs, que ef-
^
con la mifma ponderacton. fo quier:dezir:yaen fus rim. Egl.i. dixo. Toda.
O efprito e carne , he pronta. Petrarca fon.
f alegria ^r ande, efiimptuofii.
174. LoJ^rito èpronto,ma la carne è fiança. B, p f Me agradece. Deve moftrarfc agradecidos
Taflo fon .dei Wh. 2. Lo fi>rito è pronto. EÍ Var- los Reyes, no roiainente a las obras, lino a los a-
qui foi. ^8. Lofi)ritoipronto,mala carne , ^c. nimos, quádo fon taIes,como el expreílado aqui
De creer es,qiie todos anduvieró en cl cap. 6 1
dei Gania, no folo có palabras , fino cÓ dadivas.
de S.lsinzth.Spirituí prompttis efi ,caro vero in Pareciofelecn Iaacciô,i excediòle enelias Feli
firma. K\o menos el Petrarca que lodixo prime pe QuartOjComo lu h.Ttdero, cn la ocalion de li
rojdc quien cantos tornaró tanro.Tr^íkdolo el perdida de la Baia ; porque fabiendo dcl ammo
TaiTo Conqiiifl:, lib. 8. c0.iif2 Nueftro P.qdj. con que losPortugncfes fe diíponian a paííar
ío acompanarjdefviandore dellos en eílo,la oÇí- a fu recuperacion, les hizo mercedes , que auti
dia dcl efpiritu con la dela carne,o moftrar eíp- paradafpucs de recuperada eran grandes; me«
ritoíà aú la carnc.no folo en virru.i dei Real ter- rccicndolas algunos menos que VafcodeGama,
mino de mandar , con que le niandò el Rey ( fi antes, idcfpues. Demanera,que ei grauRcy D.
bien conociendo la fragilidad dclla, dixo, le pe- Manuel » i el inmeaío Monarca Felipe j imt—
Tomo 2. Nn 4 cân»
39$ L V S I A DA 19«
a los otros Príncipes » qne ay ânimos que há de A ^entium,^ sum iuftis nonffrihanutr»
ferpremiados , como hcchos ifsi como ay hc-
•,
^ O charo meu irmão Pauh de Gama. LI3-
chos,que valen menos qucalgunos ânimos. ne*/a de verfo , i eftik) con que el Poeta expljca
la que deve aver entre amigos,i hernunos-i
avia
^ E com razo:nsmeIouvA. Tambien le di- £a dela
xe ei Rey algiuiis palabras de alabãça , derpiies mis para cfto la razoo que fe haUarà ai
de hazerle aquellas merccdes: ai revê» de otros clUncia 77.
cn qu: ?ienen primero las palabras a vezes Te- Lxxxvni.
cas qxie ay Príncipes que pienCm que firs pala-
: Mais fe me ajunta N Icolao Coelho,
bras,! rifas fon hazicndas, mciy contra la atc-ució
de trabalhos muy grande íbfredor,
con q«« e' Poeta aqui llama pronios a las mer-
cedesji ala"hanças a las raiones. anr\bosramdcvalia,ede coníelho,
Qti^e a uirttidc iouvada vive e crect. Sente-
^ g de experiência em armas, e furor,
cia de mnchos Avicotesji notória de Onid.L^»*-
dataqtwvirtus a eícit,
conlas mi Imas palabras: la demanceba gente me apaiclho,
i el lofivada,o ai abada aqui vale premiada que .
cm que crece o dcfe jo do valor;
defte modo fe correfponde efte verío con el pri-
j4ttro>en<5i)e cófieíTa recibiò mercedcs: i el quar
todos de grande ciforçoíc aisi parece
CO con el fegiindo, ep que dize fne alabado : i de quem a tamanhas caufas fc cfFexece.
©tra mapcraavriâ repeticiones curadas. <°
en acciones grandes> ias nKJoraron. Conrenra- ror. Yade manceba ;^enrc me aparcjo , en quien
rèmc con dezir, que hafta los animales brutos o- ^ el dcflco dei valor crece* Todos de granesfucr-
bran mas viendofe alabados,como es el Elefan- ço:i lo parece afíi, quienfeotVccca tan grandes
te,qae feloçanea con la a!âbanca,i íe averguen- cofas.
ça con el opróbrio, conocidamente M
^ tis fe me ajunta Nitol. ^c.Todo es imí
% Obrigado de íimor,e di amizade. Vcys aqui tâcionde Virgil.lib.a.Rcfierf Ci Gama, que Ine
como laamiftad, i elânior íoncofas deftintas. go quefu Hermano le viò refuclto a hazer efie
Sirva efta fcnaa los curiofos para difcurrir, i ef- viaçejfeofreciòsacompafiark:, i tambien Nico
tuiliar el punto; porque vamos con propoíito de laoCoello. Eneasde los que fereíolv erona ic
no gaftar tiempo,más que en moftr^r dos coías, rras el,quando acudiò ai incêndio.
la imitacion,! cl entcndimiento. Diremos folo, Inflammas^^ inarmafe:ror,^c-
que eíle eftilo 3qui,aunque parezca menor > vie- Adduntje factos Riphifvs; ^
maXíKtus armis
ne de induílria , por fer proporcionados lo de q IpbitíiSi^c, I va nombrando otros.
habla «1 Giiiu;advirciendo, que cl a«icr de Pai' D <([ De trabalhos muygrandefofredot Era lo q .
lo fe entiende para con el Rey , \ !a amiftadpara pedia un tan gran trabajo como eftc hombres ,
con fu hermar.o;aque] devido,como vaflãJlo fiel; fenaiados efl fufriríc. 1 es grande elogio cl\e d^
i efta moftrada como ami§o,i paricnre en tal gra Nicolao Coello^i merecido de iíti ta! t av3"ero,
do:porque cila la ay de igua^l a igual aquel en-
i i que lo moftrò bien, quando entro de huelta en
tre Jos deíigiiajcsjcon la difcrécia que puedc ver eJpííertode Lisboa foloiporqueaviendoleapar
el cutiofo cn Lton Hcbreo i yo rrarè
: algo en tado de Vafco de Gama una tormenta,! penfan-
uno de misdílcurfos Moraíes-, ipoliticos, El do que le traia delante , quando eu el puerco fu-
verfo tiene feinejante en Erciliacant. i%.I de po>queeI le quedava atras, fubito Inzobolverla
amijiadii deudo comovido. proa a Ia barra parairenbufcadc fu Capitan a-
ff Cobi^ofo díbonra^^efama. Eftava Paulo de braçandole mas con un nticvo traba;o de tan po
Gama,hermano de Vafco , llenn de codicia » de CO gufto,que con el dulcc dcfcanfc de fu cafa, de
f:ma>i nonibre,al verle acerar un hccho ran pro- qi.e avia llegado a ver la puerta, i con el aiboro-
pjo para ganarla , i eypufofc ai trabajc con que ço de hablar a iu Rey.con tan felices nnevas co-
feconfigiie eftoquecodiciava.*oblig3ciondeios E mo le traianjperòalcariçandole un mãdato Real
hombres en quanto pudieren. Dezimos obliga- no executo lo que le pedia fn animo incanfablc;
cion, porque quien faita aella, principalmcnce i calando las velas, fufpcndiò cl intento.
en las cofas de la Ley,Patria,i Principcji ampa- 5[ Ambos fam de valia^e de conj-é^e, Con grã
ro de fu cafa, i de los necefí. irados » es cafxigado cuviiacio haze aqui cl Pcera-queícndoPaulo de
en ei otro mundo, como el que proccdio malig- Gama Hermano de Vafco Genersl defta flota, Ic
nameTcc. Por eíio Da:ucal enrrarcn el infier- i^uaie con Nicolao Coei o:moftrando, que cl
el
no.dize, que luego a la entrada cftáelhigar enq fuperior jiifto no Ha de hazer acetacion de per-
ícn punidos los que fi:eron,ni buenos, nt maios, íonas por refpetos de fangre,i amiftad , ni otros
Comjpfcrniciofosneutraies, queDioinoqu;eic algimos.
B97 CANTO nu. 35>8
Ç DevaUa,t deeonfelho,<^c. Ariofto các. lo. j^ cibicíTen con mas amor; i animados con altas pa
Ilfior de ligagtiArdí labras para quantos trabajos fucedieflen. Afsi
Di conJígUo^e d> ardire, <^, El TaíTo sn fu
. fuercn juntados los Mynias,para q ccmbatiefsc
CotKjiúl^.c.i 'elt.gj. Cavaiier c>i granforza, e cldorado vellon,en la fatidica nave, que avfncu
di eonftgíw. rera oíò tentar primera cl trar Ei.xino.
^ De e-xperiencia em armsjy^c. Las mífmas ^ Foram de Manoel remuner &e. Continua
palaSrís iiel itigar i4e Virgílio, quo qutda arri- •lo que dixQ en que el Kcy íiizo mer-
la cft. 8 1 .de
ba: iporfí cntnra Psulo.i NicJlaoyaaviã fer- -C'-des ai Gama que ivan con d i enfefia
> i a los ,-
vido wiiiitarinçntCal R:y> J bicn. 7 afsi no puo- enefto, que no fehande hazer folamentea ics
«íodexar de «Jvercir la vcnraja , ijue eíie dtrctí- Gcneralesjcomoveremcs enlaeftanc-48. 85. i
brimH^nto hizc i ocros çn la raljdad de las per- de! canr. 9. fino a todos los que trabajan aisi : i
íbivas<|)oríHie çii iiaciínicnto éran Cravai'eros o el Rey hizo mercedes a todosj refierelo Caftafte
g
nocrdosrPn zcciones Icgiavan ya fama honrada, da!ib,i.cap.2.
ieran eftimadas de fu Princii>c.VeaK lo que di- % Porque com mais amnrfe apercebejfem. El
remos en Ia cft. 4 5. dei C.7. Rey moftroles fu amoren hazerles mercedes;
5'nf" /4 icmantebagente meapavelho. Aunque imitando a Diosjdcquiendize la Efcrirura; Sic
efta emprefa era tan árdua , qne caíi todos U ce- diíexit mundum,ut unigeniturr Filiumfhhm aa~
mian^al ver que per(onas tá fefia!adas> como Ias ret,(étc. l?c manera que , la dadiva hic tclhnx<-
crcsya nombradas, fe exponkin a ella,líego co- niodel Amor:i el Amor es produccionceia iIa-
braron animo muchos para iríe trás ello:; canto diva: i efta es la vcrdadera armonia ; qi;e en úi-
pned« el exemplo de !os grandes coraçoues. I tandr diílíirnan los ei.iinos.
rambienefte concurrir de gente es a inrutation £
^ com pií!abras alias animados. Tei;cys a-
de Virgiiio,quando Eneas dava cuenta de como qui dos pundcrucKjii-írs una, cí iníiftirci i oera
:
5. Viridique ènventã, &c. Ha parecido a los que enlaeft. Si.pcrlasrazoncsquc alli apútainos:
no fabcn mas de pcnfar cn lo fiizio, que cl epite- enfeiíando conítantemente,quepa!ah:is bucnas
CO de manceba fiie bâxo , porque fe acnerdan de de los Príncipes, íí vienen con doncs.fcMi "nami-
<iue ordinariamente quicre dezir concubina;pe- adorno dellos; fi íin ellos , no fende màs
cion,i i
rò aq^ii efti por iiávenilisio ol iuventa de Vir- que las flores tn las piaras, poroise Jas
ftiftancia
gi/.que ai qucda)có gran acietto/veílà zs la gia- flores no fon fruto, íino fciias dei. Parecènos
q
cia particular de qtiien fabe , dezir mil >'ezes eõ eftos prémios imitan los de Encas en el 5. Veã-
palabras ordinárias extraordiíuriaraen^e i efib
; lOjfi quiercn, lo? curiofcs que.yoen no bafan- ;
confieíTan no faber obrar los que cecrfuran a quic do teftimonios evidentes de la imitacion, no me
Io fupo: Adernas dcfto,era \ 02 politica de entó- derramo cn copiar lugares. La otra ponderació
cesjcomo lo veremos en el ekgatttc Barros, dei es,el í\çz'n, Palabras altas. El TaíTo Liber. c.6.
Jugjr que irá en la 8 5 defcriviendo cl mifmo a- £> eft. I 8. Con parole magnifiche. Qniere dezir.^fã
.
ôo; I manceba fe Uama en las Lcyes de Cafti- dc.s,Reales, loberanas palabras iirnieura, que :
lU,a la donzella mo^a; como vulgarmente ai hó los Rcyesnodeven tener apocadas , ni aun
Ias
bremoçofc Mama aiancebo:i mundana tambien palabras, quanto i n)as las manos:ya obroafsi
ei
es voz que firve màs en lo profiuo; i luá de Mc- Poeta en la eft. 102. dei c.2.
na la ufa en li defcripcioii de'í a csfera,afsi Con :
^^ Afsi foram os Mynias ajuntados. Gentes
toda la otra mnndana maquina Ver lo dicho ío
: de Theialia que con prémios, buenas razones,i
,
breel verlod. de la eftanc.52. delcant. 2. iío- tratamjenros, fucron cbligados por laíbn a acó
dre ter aqui adjetivo el mancebi> lo que irá en la panarlc en el viaje que hizo a Colcos p.ira
, ga-
29«de} 5. nar aquel decantado vellocinode ororbazciía
LXXXIII. que le encargo el Rey Pelias.
Foram de Manoel remunerados, ^ Fatídica nao. Enrjende la nave Ar^o que
fue la pnmeraque pafsó aquel mar;i llaníala
porq com mais amor íc apercebcíse; tidica, porque fatidico quiere dezir cofa.que
fa-
di-
«com palabras altas animados E ze los Hados.M la nave Argos no folo k hizo
por
ordcn de Palas, j era hecha de las enzinas de la
para quantos trabalhos íuccdeíleoi. felva Dodonea(adonde lupiter tenia Templo, i
Alsi foram os Myuias ajuntados Oracuio,hablando por el médio de dos palcmas
para que o veo dourado cõbataíkm, que alli boiavan , de que fe les dió el epitcto de
Dodoneas ) fino que las propias enzinas habla-
na fatidica nao,queouíou prime) ra van tambien: i por fer la nave labrada delias tá-
tencar ò mar huxino aventure) ia. bien hablava: i por efto principalmente la llama
el Poeta fatidica:i afsi liamò Séneca a la made-
Idc^haWflr delia Claudiano cnStilic. /.rhort A proplo dcfdelaeft.Sy.haftael findei cato. AllJ
^T^fagAtabuUs animAJfe hqtiaces. Auorapucs miciitras íc fabricava la navs Argo.i fe difponia
luvcgacion, i lloravad Jos t..uere(ra-
mi Poeta conipi'-''^- ^ <''"'' ''^^^ ^^^ nuertvas di- ,
In (jeiírc a la
hccius dil miíino Oaailo, o enzinas , eianlo de Eolo ia dcAruicion de aquellos navegantes, dá-
entinas>qae ticncn cííc cpitero poroiilen
: idei dofe por afrcnrado de que'«os hombrcs atrevi-
Hado,oprovideiicia divina, ex- dos ofaflcn canuiiar por los mares nunca triila-
Oráculo que el
plico ai Rcy Don Msnuç! por cl^nedio tk-i Gã- dos de gente humana: acà en e! cant.<5. deíce ia
n ratnbifn eít. 6. hâíta la 54. anda Baco foUcitaudo entre
ÇES, comoqiKdaenlacft. 7(5.^1 ali*
la.<iD'.ofes ma:it<moslos viencos para ckQmir
eran.Oracolo bs p:i lemas, acâ fuc auxiliadora
que es Efpirir.ifar.Kí, I05 iiaveG;a''tcs, dindo porrazon» que arreyida.
otra Paloma luperior, el fi
gorado en cHa.como vimos en !a nota i.al titu- mente violavaivAis mares, nuca ^Rtes furçadosj
lo dcl\e Poema. El termino deftt-s qr.;uro ver- E
rqueeftocMutrMita fiiya;i/]ngularm«ntelodi-
fos fuc tomado ckftelngar Vtll.eris fidvi fpoUo
;
zcenlacíi^o. i.lucgoenja ^i.ksadvierte^qae
Jiiperbus aquor Euxriium prmt:s rate navi^a- obren coii':iacllos,a cxcmpuxie loqiieobraroa
vit. Traeio Textor en lus £pic. voz Argo.
contra ios Argonauras por fenieiante atrevimiê
5[ 'Tentar o m^r. Termino
drl Magillcrio de tò. AlIò mienriaí los vicntos fecomponcn para
Virnil. Eí^lot;. 4. ^»? tcnUre TheiínratiiíH. dar Tobre losnavegantesyre-íiere ei Poeta ]js in-
Taflo Libcr/canc. i 5 ccn las palabras ic nikf-
.
quietiiios qiicavÍAeniaG<ríc deJ Rey Pelias,.
por-isTefolulion deite vtaje principalmentfteíl.
tro Poeta. ^
habla eu elle Poeira, declarado unos hmarescÓ deite modo vàroi Poeta imiwndomncho dai-
otros , como abundantemente vamos enfeõãdo, <pJe{;iadvirtiendonos jtiin.imenre de que lo ha-
fmo que tambien nos advierte de nmch.is de las ^í) c''"""" veremos otra ve^ por otro modo en )a
ella advirtirc aqui lás vezes principales que n- traerlo aqui todo. El curiofo con eda informa-
;
recicndoleiomucho que fiava de fu valor reíTo temor ai juvenil defpejo porq la gente nuriti-
:
íucedc ac.i ai Rey Don M.iuuel con V.tTco de ma, i la de giiçrra cftan para feguirme a toda
Gama,derde la eft.7 7.1ia{l3 la 8 i Ai la laftjn def
. paicc,
pues que acetò laemprcía, jiuuò aquellos valié- *^\ B UnõpbrtOy^c. Laeíbnciadcfcrivc cl
tes Cavaliaros que fucron con.el acà fuccdc lo : alboroi^o con que aliltava»o concurrialagé-
le
mifmo deíde Ia propiaefl:. 8 i. licita la á^j Allá . tc:i los milmos vcrfosjlocucion , i palabras elli
empieçanlas madres, cípoía.s,liJjos,i paricncesa íiçndo iniagfn ilel propio,T!bòroço. Luego ire-
Horários navegantesjjuzgandolos ya por nnier- mos a explicacion , i entretanto advertimos,
ia
tos en tau niievo i pcligrofj viaje ; aca luctde lo que e8« esci verdâUeropiincipiodclaflimipta
dei
.
401 C A N r O IIII. 40
ic\ Poera, qne vieire a eíbr cafi en Ia mitad dei ^ StnecaTheb, ac. a. Et juvenuntfuror con f.ti.rt
Poema » de qoc fue prinapio cafi el médio dei (^c. Ninsr.no fe acordava de! peliçto íino c;e ia
aflufHpro»dÍ2Íendo cn Ueftanc. 1 ^.del c. i.en Ia gloria de bnrcarle;pcrò explica el Poeta cõ pro-
qual t mpic^a el Peema : lano largo Cceano na- videnc!a,que eito era en la gente moça :q ue ladç
vega-aani: i por efFo eníênaremos en U e.27. dei mas maduros dias ponderavalospeligrosjunta-
cant. ^. el modo cod que h* de ler leido de aque- ícente ccn los triunfos-
Uos que dedbaren le^rle como hiíloria , que es 5[ Porque agente maritimatea de Marte. En
el que fsutò el gran TaíTo, imitando en cfto muy riendc los ir anneros,! foiçados; i dize, que fe le
poço a Hcmcrojí Virgílio. Veafe lo dicho en U avian ofrecido unos i otrcs para feguirle adon-
cllanc.7<í. de quiliefíe. Todo Virgil. quando Eneas fe que
meter en viage,lib.3
f Da inelitaVi:fe(í,&e.T>\ cxjenta dei puer, ria
ColieíiamexiliopfíBemié^f'
to de que laliò laanr.ada (que fue de Lisboa a g
•
que llama Viiflèa.con la rradicion de c\\xc ia fun- Vhdiq; convenire animistOpibufq., parati
do VTiflfes.fobre que vereys las eft. 5 y.dd cãc.j, In qtiajeumá velim pélago deducere terras.
i 5.del 8.)como Éneas de la fuvajlib, j, LXXXV.
-~— Clafftmqtií p.:b tpfa Pellas pravas veílicios osfoldadoç»
^ntãndro-, ^ Pbrygut molimurmotibus
mbre.Vina atboroço,
Id^t.
de varias cores vccn,e varias artes^
«f Ct! bum alboroco
el
iKaiegría con qoc Ia gente fe jantava para fc- er^azn menos de esforço aparelhados
goírle en eíb yiage , a^jmiracioD de Orfco en fu parabufcar do mundo novas partes.
Argonanrica,3ftir
Nasfortes nãos os ventos follegadosj
^íf; ubi tj. grtjfui fpeEiãt meferre propinquo)
^meltat anJmis,(í^gMidiaplurima carpunt. ondeamos aerios cítandartcs^
Vaonosah cih 47.del cant, 10. i entre ráco pó cilas pr- metem vedo os mares largos,
1
dercmos d epitcto de noble aefte alboroço,con ^
qaç çl Pocra íín dada nos advierte de lacalidad de ler no Olimpo efireUas cerro a áç
de gente,quef:ie a çfteddcubrimiento , comen- (Argos.
çada a apontar çn la eftancia 8 j, porque fiendo
íluftre,! de acciones ya eftimadas, cíTe es el mo- ^Tlenen
!o$ íoMados porias playas vertidos
do deaIt>Qroçarfe,cuerda,repoCida, i ayrofamc- ^
de vários iToloreSji modos vários no me- : i
tc:i todo cfto vale a!Ii el nobU:il revés de la gé- nos aparejidos dee.sfuer90,parabufca.r nua
te ordinária , cnvas acçiooes fon aircraciones , i vas. partes dei mnndo. Los foíTcgados vientos
{as alboroços,alborotos, nndeã los aéreos, ertâlitres en las f i:rres nãos.
f E com bum defejo. Vale nnidos cô una mif' Elias prometen viendolos in n-;r»r'>s 'nire*!, de
ma votQnc3d,intcnto,i refolució ,queera el íer- íer,comolade Argos, eftrellaien eí OlímpO'
vicio de í>io«:,í dei Rcy de I2 patrii.que nun a
i f De variai cores vem* ^c. Veafe lo '^iie di-
fehizo bicnfinarmonia de cora cones: por la q £) ximos íobre los dos verfos u.timns de la efl. zz.
i
havo en eftos,ftn duda fiiê feííz el fuceCTo. l no ay iuda, que parece (c eftà viendo aqui ve-
% OnJeolicor mffiura , CÍ^f. Afsi en fífs rim. nirpor taplayala Ibídadefca, de que es propia
Eg og <í Quefatlicor aqui mesura ^D ã re P urg.
. .
cftavaricdad de colores: launque enlacrtâncía
cant,^. Jiovel*acqua di Tevereje in/ala. paliada feacuerda de iosmarineros, enellanò,
lefto viença fereneipuertode Lisboa, adonde por dos razones ; una, porque los diíiingue Ia ca-
el Tajo 73 es falado, porqncel màr le viene a rç lídadde lasocupacionci enhigari ruzitnie.tto:
cibiraan mas arriba. otra, porque los nurineros eltavanyaaccndien-
do afu oficio, i los Toldados venian a erabarcar-
^ Aí nãos preftes rflàní. Birros V\h.^. car>.i.
parajcgiár fe efte dia, qpc es el de Ia partida.
Quatro velas em Lisboa efismprej1«s
efi:í'via<'im,\ t%'y.r~os navios
foramprc/ies, &c. % E nam menos de esforu) aparelhados. Es el
dei Gama fe llamava 5>an convmere animisiOplbuJq: parati, dei madtrôq
JE,raa qoacro vafos ; el
Gíbriel-el de fu hermancqirç era mayor, Sá Ra os dexamos en lo ultimo de ias notas de eíTotra
Nicolao Coello i nna eíVancia. Eiifeóa nuefiro Poeta , que no bafta el
feei: Bcrrioel en qoeiva
;
40J L V S I A DA 404
h.i£e,íinòcongran tctnpliiiçadeticmpo, cífaô^s
^ LXXXVL
defcave c Poeta bolaiul.),i con pcrucion.dizié
Defpols de ^parcihacios dcfla íortc
do, qiicel vicnco corria cciiiplaiio cjue:.lr]n (1 lo:
mirarcdes bicn, t.o ay palabia ocioía cn túc lió- deqaanto talviagtm pcde,e nignda,
bre,qaando es mei-eiicr cuydsJo. aparclhatnos a alma para a morte
f Ondeam os eftandartcs:En la cfl. 7 j dcl c. .
^ Dejerm Olimpo eftrellas. A fsi os, que con lo perdido otros. Yohevifto muchodcfto. El
fu elliupcnda navegacion fiieron las naves Porcti
verfoeftà excelente , iaccndiò clârair^enre el P,
giicfas eftrellas, Norte, doílri na para todas las
en«;l,al orrode Vngil.Iib. -j.Qmlia mititama^
i
40J C A N r O IIIL 40 a
fo,oâmado,!f>qu:íoloc«! propiodel poder di- no agora, que ej emplco todo fe rcduzc a fardos;
vino; veys aqui como el Poeta confieUà , que fe i raros fon Jos que fe acuerdan de confeTsion.
raanticne tn ía viAa <'«• Tu ama.ia. ^ Fiel,^t. Enfcóa qua! deve fçr la conftfsió
parafer buena.i obligaraDios.
Quando dá bel!a í-iPi-e doce rifo
tomando «Ji.im meus oihos wa ntimentOt 5f Pofiç ^ueberígef a reprovam.
TambiVn Ia
Tani enlevado finto o penfaryi»n:o repruevan Chnltianos que fe cóticíTan mal,i vio
Que mefur^ ver na terra o Parai/o. lentamente. Pudocl Poeta atender cn eiloa In-
Es en liis Rinus él foneto 1 7. De nuido, que a- glaterra:! fingularmcnte aaquellos, que cn Aic»
quella viíli en mantenerle , fe parecia a la divi- mania cnconccs rczientemente rebuiavan el có-
iia:iue«ocfla divina e$ la que manticnecíTos cie- fcAarfiscofaque dió cuydadoa Carlos V.
los, híbiiadciesjccmoaquidize. Claro cf- <^ Como a Fénix. Es mny bueno el dczir, que
i íus
vc lo que ai acabo de dezir.quc el vif-
tà.-i af$i fc
lasaUius fa cnde laconfcfsion vcrdidera.como
en los la Fénix delas brafas ; porque quien íe confícíTa
tã. veneranda , fe enticnde de Dios ; i cfta
dos verfos exprefTado con magcftad,fu magcftuo bicn, sbrafjie cn amor divino. O, i que granoca-
fo poder,admirabIcmetitc. íió para hazer una inmortal nota.fobre la inmor»
^ Que nofos começos aj;irafe. Virgil . Geor- Q tal Avo,i argumentar fi la ay.o no la ay doyia de
Q^c, o íLvian 4c rcduzu aqucilos birbaios cou tulicús i como)? dixo en Us dos eilanciai ante •
ceden-
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cedente Sjfalieron dei pitcrto de Liíbo5»c{}aT)do /^ ai InfcTite,ba7'tndo colocar fu cílatua cii la pii;r
las naves cnírcnte dcl Templo do Eelcn,ql;calli ta principal, nnode los principales tr< ços dcííi
fevè levantado. De modo, que aqiiel 4/i/,rcJara maqniiva, dardoie cl premio dei motivo que cl
cíTotro, almodo qiiccncl lugar de la Llcritiira: Jc dió para t'),a. 1 la veniad es , que fc toma ei
Sicfatigatus , que explicamos eniadUiiciaòo. primcr^.igar cii el mundo,qriien fabe ponerfccn
dei cant.s. fl IcgúiHJo con tau Rcalcsrcfpetos.M elRcy Dò
tnpenda, que alli fe vè. Dezimos empeço , por- íado. Aquicomien«y3 adefcrivir las dcrpcdidas
que íblamcnce ]a quarta parte dei Jílcúo le cxc- (i duran ^or las ftys cflâncias íi^uicntcs) de tic-
cutòrino porque no puedanaqurilos princípios rra,igenteen la playa; no ias derive cosi tinta,
i
competir con los fines de iluihifsimaí, fabricas: fino con laspropias Icgriíraí:, feiír-roicntoí dcl
i
conqtieel Rcy íeparecròcn fucdificio a Virgí- alma. Kadie , antes , ni dcfpues dÍNo tanto cn
lio eu íu Poema que n<> quedando acabado, los fenif jrnte ocafion. Q^ien ie cntejidicr?, i alcan-
,
acabados no te iguala, Eneasen Cima.>(lib.<5.) çare a tener aigo,quc r-o loa de bcfíia fiera, ha de
prometia a Apolo un Templo de mariro!, fi 11c- ^
prorrumpiren lasrimas , leyciídoelíc r;:T.rwrno
gaífc a Iralia.Valgamc Dios,iqiie bellasdefcri- pintor, de los sfbiíios .'imorofos cn cP.e pr^fib.
pciones hiziera mi Poeta, Ç\ efte que el Rty hizo Mal nos podnamo^ cfcuíar ue poner aqui tas-de^"
paracl verdadero Apolo de fpiK-s dellcgadoal pedidas de Eneaí,i fli gente, q'.iai->(Í£>al dtxarai-
Oriente, ellnvieras-lli , quando de alli"!aliò efia guna cn Sicilia,part!Ò para el Lacio , pucs el P,
flota K Lo menos que eíte tiene , es fer todo de imitandolt fe inimô a fo pêra fie. El dizc dcôa
marmol , porque la obra fe aventaja a mis pre- mancra.
ciofas matérias. Exoritur procyrvstjn^enj pef IhtorA fíetvs
% Que o nome teffiJa terra, ^s. Dizeoeílos Complexi wterjèfn-oélerz/q; dkmq; morantur,
dos vttíos, que tiene aquel Templo el nombre Jpft iam matresJpfi<]uiiy:S£iJptía qi.onAAm
de Belen j porque effa es la tierra adondc Chrif- Vif-i niaruficies,^ non tolerabiic',i:iVitn
to nació veltido de luieftra hnmanídad. en las cn Irs volvnf.c mnetr.q // g eptrfi rre ia borem»
;
de Portugal;porquç Icgran elta fabrica Reiígio dimos aios airiofos, qucfonfieran elfoconeílo
fos fuyos,conio otras Rcalcs de Elpafia, hazicn- tro, c^uc nosdigdivlo que balUn; que cfpero ít-
i
de mil Religioíbs diligentes, 7nãos,e toda agente da C-daJe ficr.va detrás ref.
pondendo a bua ledainha, que os Sacerdotes biam
cmprcclífaoofoltmoe aPcosorando cantando. A^ora c.-m-rce:ife folemnes maldades
para os bateis viemos canf^inhando. Q ai tiempoda embarcar : roman por feguro una
i
AQnel dia la isente dela Çindad.iinos por ami % Para os battisviemos caminhando. Barros
gos,otros per parieiite<;,otros folamêtc por alli. Atf ospor^into dos bateis: I aiU íucronab»
ver , concurrian defcontcntos , i faudofos en fuelcos con iiidulaencia plenária.
Ja v'.í[3. 1 nofotros con ia virtuofa compafiia do IXXXIK.
mil diiioentcs Religiofos, orando a Dios cn pro Em tam 'õngo caminho,e duvldofo,
ccísion íolemnc , vcnimos caminando a los ba-
teies.
por perdidos as gentes nos julgavam;
^ AgcntCt^ cConcurriat^e. Barros refiric as com choro piadoto,
molheres
do las propias dcípcíiidasen cl cap.2.dcl lib. _?. CS homes com fufpiros q arrancavam.
de la Decâda i. Concorreo grande numero de^
te. 1 abnxohrbiandode una procefsion; Etodu ^ Mays, tlpolas, irmas, que O tcmcrolo
agente da Cid'\drficava detrás. amor mais dcíconfia, acrecentavatu
^ Aquelle dia. Haze con cC.e termino una gê a deíelperaçamje ff io medo
til rcprcfcntacion de prolcncado fentimiento;
comofi dixera ; aquel dia ftfialado, meniorable, deja nos nam tornar a ver tam cedo.
qaepareciò cl ul cimo en qi;e nos viamos los que
nos amav;jmos;como lo dizc ai fin de la eíUncia
figiiieiKe. Saliò todo de la boca de Eneas quá- ,
L Asmim gentes nos juzgavan por perdidos cnca-
tau largo, dudofo , las mugercs con
i i
dolosTroyanosíe jiintaron a meter cncala el un piadofo lloro-.Ios hóbrcs con fulpTOs que
cav.\llc Griego. arrancavan. Madres, erpofas, hermaius, a quicii
Çhfjbus ultimas ejfet 1 defconfi.i mis el temerofoaTior ,acreccu:avá la
Ille àiesfjla velamus fronde per urbem. dcfeíperacion ; i f io miedo de no bolvcrnos ya
3 en vários Autores lullareys ti u;o de, illedieSf tan cedo,can preftoa ver,
ai exprcíTar una accion glande que ya pafso , fc 1
^ Em tam longo caminho
, (^c. Conticne la
lientcya dr alcgrin ,ya de tri ftpza. que q4°-!<sv-tn,y4 teuian por pec
eftancia,qi'C los
H
^ lis por amigos outros por parentes , ou-
, didos a los que van , rUzieadíCuenraqae no íê
trusp.rver. Ay cuía mis nacural, queefta vane bolvcriana vermàs; Es lo que lagentíueHc-
datl óc coKCurío en fcmej;.nce<; novcdadcs / Ba- »Sor juzgava de! quando iva abataílircon los
,
rros ;i!licap.4. cn el prnpio feotfmientodel puc Giiegos, Ília. 6 Ha quidem adhuc vivum Ivge^
,
bio. Perdemos os amigos e parentes. Eflas, e ou- bant Heciorafim in domo: ncn ipfum ampiíus di-
tras coifas dezia agente,^c. eentes redeuntem.
^ S audufòs n4 v./ia i e dtfcontentes Parece q .
^ Asgentes nos ]u!gavám.X)c Barros alli.ZÚ
ícelta viciidQi?.ima^ende Jalaudade, o íolt- ^ cavam juízos fegiído o qu^cadabiifenlia daqlla
j>ertida,(^,. f uíf
411 L V S I A DA 4W
€j^ Asmolhefts eom choro ph do/o \ os homens fi^ xc.
con fufpiros qu: arrancavam. Pondcrad U judi-
cioia dirtribiicion de efctos,i afeAos dando fu
Qual vay dizendo. O filho a que eu ti -
piros,arrancavan algtmos de lo profundo dei al- na? Porque de mi te vas (o caro liijo) ahazcrcl
ma, de lo valcrofo de la rcfiílencia , que haziati
i
fúnebre cntierro,adondc feas mantcnimicnro de
por no moftrar flaq'.ieza,i por fortalecer la de las pezes.
mngeres. Todo es raro. todo admirabic.
f Qual vay dizendo, ^c. Dixo e! Pocra en
% Mays^ejpofas, irmãs,
Siépreel Poeta rrae eíTotra ellancia por orden madres,! efpofas; ago
efto junco, quando qiiicre mover a fenrimiento: racon cuydado poneen efta primcro el llanrodc
en lasellanc.2d. 44. dele. 4. Nncefe coinogra
diia los amores .
i
pnmero
de las madres a los
el
p Ias primerasji en !a figiventc el de las fcgundas.
Ertas iaíVimásde la madre para con e! hijo,bucn
hijos,quees incomparable: fegundo elde lasef- parecer tiencn con Ics de Andrnmacaa Hedor
pofas a fus maridos, que deve fer fingular- rcrrcc- cn el 6. de \i lliada Nj mim amPlius aliiiderit
:
aquella efquadra de los enamorados, acà 110 i i : mi/imus peregrinarijwncn ocuiorum ncfirorumy
era muy ocra
laaccion. baculum fenetiutis noftm. Afsi EvanjLÍro delpi-
f
0-temeru/o amor mais de/confia. Con aquel D diendofcdcl hijo Palante. \'irg!1.8. D«otíí-,m-
lugar notório de Osíá.Hes e/ífoíiciti plena timo rspuer,mea fi7-a,^foiavoJuptas,&c. Mejor eii
ris amor: Q2Íen amando no teme mucho , poço el ç. para aqui ia madre de Euriak. , pcrdiendo-
araa:i quirn teme amando , rrac a pleyto Ia con- Je. Tíineille feneã<e
/iança.-eílofucediaaqu-.Rar. Dec.i.lib.y. cap. Será mete requieSjpitui/tilinquerefoJam? (^c.
1. Temor que mais atormenta que tvdas as ou- I en el 1 z. Spes tu nunc unajeneèla. Tu requies
tras, ^c. anijeradecus. Stacio T'icb.4. O noftra regimen
^ A defcj^eracamefrio medo. Ar<;i evprime 'virefq;f:neãíe ^c. El TaflTo Liber.c.S.ell. 6.
efte
,
<:([/> friasyí^e.LugxxáçVu^ú.Wh.i.
Gloria efoftegno a la cadente etaue.
Nec mihi ia patriam antiqaafpes ulla videdi, % Que em choro acabará. Es loq-ie cvir^vi
Nec dulccis natos, exoptatumq; parentem. cn Penélope íuania, poria aufenciade fu hijo
S\ De mais nos nam tornar a ver tam cedo. Ai Telcmaco: Neflens corpus palckr um Uderes.
miodo deOvid.en fus derpedidas,3l falir deílerra Virgil.lib, I Et longas tnfietu ducere vocês.
.
Gurmea diéía negat durus dimittere in aurasí í/yôr6lr 'ffiijis^ut erat CaJJlmdratapillisy
Qr^oruitf^c. lances. Qr^o ruis ? ^c. I es lo mifmo con que entra eíla
H^in etiam hybern» molirisfydere clajfeniy eit. Séneca ai fín dei Coro dei aAo 2.CÓ elegãca.
Etmsdysprjjperas Aquilonibus ireperaltií} Decus omne turbai capitis-l por el contrario in-
^^içjílbo cbaro, es elcrfrí/'«er de Virgílio , que citado Elena a Andromac3,a que fe alcgralTc, en
ai .Ir; iba queda. g Troa. ac.4. Deprime torrentes comas crinemqut
^ Afaterofanereo enterramento , onde Jejas
i^;-
ãoílapatere dífUnguimanit. Lucanolib.2,
dcfcyxei mantimtnto Al pie dela letra Ovid.
. Nec mater crinefihito
dcTrill.iib.i.Eleíí.2. Exigit adfavo sfamularum bracbiaplanBus.
Et mandare/uis aliqua , ^fierare/èpulcbriit Sanaz.de part.Vir^.lib. i.
Et non tequoreispifcibus ejfe cibum. Ante criicem dimijpigenasiefflfa capillum
El Taflb Conquift. lib. 18. elT. 90. La/ciando il Statlachrymas,S'i^- El Varqiu Egl.i. Efa^
eorpo, efingue in cibo ai pefce. les aH.! , porque re oltragio alie dorate chiome. Martirano en fu
lo^ que muereu en el mar fe echan ai agua, ape- i ArctuTa, corricndo trás Narcifo que fe embar-
nts caen cu ella, quando fon tragados de los pe- cava. Ondeíilalandofcalza,efcap!gliata. I final-
zes : quien es poderofo manda leechencon iin
i mente toda elta cd.i viva imagcn de dolcr, faliò
pefc que lellevekiegoal fondo, porque allâ no de Ovid. Metam. S. quando Sc dia mirava ai Rey
llegan los pezes; i aísifc libra de ler comido Minos.que le huia embarcado;
deiios.