GedsonEtAl Vulcanoclsticas RPX BGP
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Occurrence of pyroclastic rocks in the Rio do Peixe Basin, Borborema Province, northeastern Brazil
José Gedson Fernandes da Silva | Luciano Henrique de Oliveira Caldas | Marcos Antônio
Leite do Nascimento | Diógenes Custódio de Oliveira | Isabelle Teixeira da Silva
162 | Ocorrência de rochas piroclásticas na Bacia do Rio do Peixe, Província Borborema, NE do Brasil – Silva et al.
Figura 1 – Mapa geológico da área do Alto de Santa Figure 1 – Geologic map of Santa Helena High, with
Helena, com afloramentos das rochas piroclásticas na outcrops of pyroclastic rocks at the north margin of the
margem norte do semigraben de Sousa (modificado de Sousa semigraben (modified from Silva et al., 2014).
Silva et al., 2014).
Fragmentos de tufo com vesículas foram 2c). Níveis ricos em analcima (fig. 2d) e clorita, in-
identificados em amostras de calha do intervalo terpretados como produto da alteração de vidro
entre o embasamento pré-cambriano e os pelitos vulcânico (Silva, 2014), também estão presentes
datados como devonianos, no poço 1-PIL-1-PB (fig. nos estratos devonianos (Silva, 2014).
Figure 2
(a) matrix-supported
volcanic breccia (BMM)
with vesicles from gas
expansion; (b) general
aspect of ignimbrite (IGB);
(c) cutting sample (942m)
from the 1-PIL-1-PB well, c
with vesiculated tuff; (d)
diagenetic analcime-rich
layers in carbonaceous
mudstones in a core from
the 1-TRF-1-PB well.
descrição petrográfica
de proporções menores de biotita, minerais opacos
e fragmentos de rochas do embasamento pré-
cambriano (?), como gnaisses, granitos e mármores.
microscópica Os cristaloclastos de quartzo são subédricos
a anédricos, alguns prismáticos, comumente com
extinção ondulante. Podem ter bordas corroídas
Em seções delgadas, as rochas têm matriz e estar orientados no sentido do fluxo. Os cris-
tufácea, com predomínio de cristais de feldspatos tais de plagioclásio e microclina são subédricos a
e quartzo, com púmices e fiammes de diferentes anédricos, geminados, respectivamente, na lei da
tamanhos e formatos englobando cristaloclastos de albita e segundo a lei albita-periclínio com restos
quartzo, plagioclásio (figs. 3 e 4) e K-feldspato, além de geminação Carlsbad.
164 | Ocorrência de rochas piroclásticas na Bacia do Rio do Peixe, Província Borborema, NE do Brasil – Silva et al.
Figura 3 – Detalhe de vesículas Figure 3 – Detail of vesicles (Ve) Figura 4 – Fiammes, produto de Figure 4 – Fiammes, product
(Ve) preenchidas por argila e filled with clay and crystaloclasts colapso e soldagem do depósito from colapsing and welding of
cristaloclastos de plagioclásio (Pl) of plagioclase (Pl) and quartz piroclástico. Nicóis //. the pyroclastic deposit. Plane-
e quartzo (Qz). Nicóis X. (Qz). Crossed polars (XPL). polarized polars (PPL).
166 | Ocorrência de rochas piroclásticas na Bacia do Rio do Peixe, Província Borborema, NE do Brasil – Silva et al.
considerações finais
Iguatu. Estudos Sedimentológicos, Natal, v. 3/4,
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In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 35., São Paulo: Universidade Estadual Paulista,1992.
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sileira de Geologia, 1988. p. 2678-2688.
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zação dos reservatórios da seção devoniana ignimbrite source vents. Journal of Volcanology
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2014. 151 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e 1/2, p. 157-171, June 1985.
168 | Ocorrência de rochas piroclásticas na Bacia do Rio do Peixe, Província Borborema, NE do Brasil – Silva et al.
autores
José Gedson Fernandes da Silva Luciano Henrique de Oliveira Caldas
Unidade de Operações de Exploração e Unidade de Operações de Exploração e
Produção do Rio Grande do Norte e Ceará Produção do Rio Grande do Norte e Ceará
Gerência de Exploração/Sedimentologia Exploração
e Estratigrafia Sedimentologia e Estratigrafia
lcaldas@petrobras.com.br
gedson@petrobras.com.br lucianocaldas@yahoo.com.br
José Gedson Fernandes da Silva graduou-se em Luciano Henrique de Oliveira Caldas é graduado
Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Geologia (1996) pela Universidade Federal do
(UFRJ) em 1986, ano em que ingressou na Petrobras. Rio Grande do Norte (UFRN). Em 1998, obteve o
Atua em projetos de exploração e produção em ba- grau de Mestre em Geofísica, também na UFRN,
cias paleozoicas e mesozoicas, e como instrutor da na pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica,
Universidade Petrobras (UP) nas áreas de estratigrafia com linha de pesquisa focada no uso de métodos
e sedimentologia. Em 2014, obteve o título de Mestre potenciais como ferramentas para caracterização de
em Geodinâmica e Geofísica pela Universidade Fe- estruturas neotectônicas na porção leste da Bacia
deral do Rio Grande do Norte (UFRN), com a análise Potiguar. Em 2003, obteve o grau de Doutor em
estratigráfica do Devoniano da Bacia do Rio do Peixe. Ciências Naturais pela Christian-Albrechts Universi-
Trabalha com dados das bacias Potiguar e Ceará. tät zu Kiel, Alemanha, onde desenvolveu pesquisa
sobre evolução costeira e variações do nível do mar
durante o Holoceno na costa setentrional do Rio
Grande do Norte. De 2004 a 2005, foi pesquisador
e bolsista de Desenvolvimento Regional do CNPq
na UFRN, além de ser colaborador voluntário no
Departamento de Geologia dessa universidade.
Desde 2006, é geólogo da Petrobras com atuação
inicial no acompanhamento geológico da UO-RNCE
e atualmente na gerência de Sedimentologia e Es-
tratigrafia da mesma Unidade.
marcos@geologia.ufrn.br dcoliveira@petrobras.com.br
Marcos Antônio Leite do Nascimento é bacha- Diógenes Custódio de Oliveira é geólogo for-
rel em Geologia (1998) pela Universidade Federal mado em 1986 pela Universidade Federal do Rio
do Rio Grande do Norte (UFRN), com mestrado Grande do Norte (UFRN) com mestrado em Geo-
(2000) e doutorado (2003) em Geodinâmica, tam- logia Estrutural e especialização em Modelagem
bém na UFRN. De 2007 a 2009, foi geólogo da 3D de Reservatórios pela Universidade Federal de
CPRM, onde coordenou o mapeamento da Folha Ouro Preto (UFOP) (1992 e 2005, respectivamente).
Currais Novos e o Projeto Monumentos Geológicos Atuou como geólogo exploracionista desde 1986,
do RN. É professor adjunto III do Departamento principalmente nas bacias do Recôncavo, Potiguar
de Geologia da UFRN. Tem experiência na área e Campos. Entre 2005 e 2012 exerceu atividades
de Geociências, com ênfase em petrologia ígnea, ligadas ao desenvolvimento da produção em vários
geologia de campo, geodiversidade, geoconser- campos da Bacia Potiguar. Suas áreas de interesse
vação e geoturismo. As áreas de pesquisa atuais na análise de bacias sedimentares incluem evolução
incluem o magmatismo ediacarano a cambriano tectonoestratigráfica, análise estrutural, atividade
do Domínio Rio Grande do Norte e o levantamento ígnea e geomecânica.
do patrimônio geológico potiguar.
isabelleteixeira.PETROENG@petrobras.
com.br
170 | Ocorrência de rochas piroclásticas na Bacia do Rio do Peixe, Província Borborema, NE do Brasil – Silva et al.