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•trabalho na rua (engraxando sapatos, vendendo balas ou limpando vidros de carros nos
semáforos, ou simplesmente fazendo malabarismos e pedindo esmolas);
•trabalho perigoso no campo (geralmente localizado em carvoarias, olarias e minas);
. Essa última é uma das piores formas de exploração infantil, pois, além das sequelas
tradicionais (perda da infância, exclusão educacional e danos à saúde), ainda provoca danos
psicológicos irreversíveis nas crianças e adolescentes que são submetidas a tal situação. A
exploração sexual infantil ocorre quando uma criança ou um adolescente é forçado a
desenvolver práticas sexuais em troca de dinheiro, presentes ou algum tipo de benefício ao
explorador.
Segundo a convenção 138 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)|11,
trabalho infantil é aquele realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima
de contratação exposta pela legislação local. Em caso de lugares onde os menores
podem trabalhar, desde que cumpridos certos requisitos, o trabalho infantil é aquele que
fere tais regras excepcionais.
Trabalho infantil no mundo
Apesar de o Brasil ser um dos países que assumiu, junto à OIT e à ONU, o
compromisso de erradicar o trabalho infantil até o ano de 2025, ainda temos muito o que
fazer para erradicar de vez tal prática em nosso território. O primeiro passo já foi dado
por aqui desde 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), que proíbe o trabalho infantil, e com a Constituição Federal de 1988, que
criminaliza a exploração do trabalho infantil.
Apesar da atual legislação, a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) do
IBGE de 2016|3| mostrou que o Brasil tinha em torno de 1,8 milhão de crianças e adolescentes
trabalhando. Desses:
•apenas cerca de 800 mil estavam contratados de acordo com as regras de contratação de
menores em nosso país, o que não configura exploração;
•cerca de 808 mil adolescentes entre 14 e 17 anos trabalhavam sem carteira assinada;
•Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na
condição de aprendiz.
•Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem
prejuízo do disposto nesta Lei.
•Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos
trabalhistas e previdenciários.
III- realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico,
moral
e social;
Turma:
106
Bibliografia:
•brasilescola.uol.com.br