COLETÂNEA Cirurgia
COLETÂNEA Cirurgia
COLETÂNEA Cirurgia
SUMÁRIO.
• Hérnia Inguinal • Trauma 140
Estrangulada 3
• Hiperplasia Prostática
• Neoplasia de Próstata 12 Benigna + Prostatite 148
• Pneumotórax + Trauma
de Pelve 39
• Doença Diverticular 66
• Sutura 75
• Torção Testicular 81
• Melanoma 92
• Abdome Agudo
Obstrutivo 102
• Abdome Agudo
Obstrutivo II 116
• Apendicite 127
2
CIRURGIA prac ti c u s
HÉRNIA INGUINAL
ESTRANGULADA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de Atenção secundária: Ambulatorial e Hospitalar.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
3
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
Paciente com 35 anos, pedreiro, hígido, nega alcoolismo ou tabagismo.
Nega alergias ou cirurgias abdominais prévias; Se questionado referir que ganhou peso
nos últimos meses;
Comparece ao Pronto atendimento com queixa de náuseas, 1 episódio de vômito,
náuseas e dor inguinal à direita iniciado há 8 horas. Nega parada de eliminação de
flatos ou fezes.
Quando questionado sobre características da dor: Refere dor intensa +8/10+, com
irradiação para região inguinal e testicular à direita acompanhado de abaulamento
local sem redução espontânea há 8 horas; Nega fatores de piora ou melhora, tipo de
dor constante e progressiva.
Se questionado sobre episódios similares prévios: mencionar episódios de abaulamento
inguinal prévio porém com redução espontânea;
4
CIRURGIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
SINAIS VITAIS:
PA: 120 x 80 mmHg
FC: 125 bpm
FR: 21 irpm
TEMPERATURA: 38,1 C
5
CIRURGIA p ra c tic us
TOQUE RETAL:
6
CIRURGIA p ra c tic us
7
CIRURGIA p ra c tic us
8
CIRURGIA p ra c tic us
16.Questiona dúvidas
Adequado: Questiona 0 0,50
Inadequado: Não questiona
9
CIRURGIA prac ti c u s
DIAGNÓSTICO: CLINICO
COMPLICAÇÕES:
● ENCARCERAMENTO
● ESTRANGULAMENTO
DEFINIÇÕES:
ENCARCERAMENTO:
HÉRNIA SAI DE FORMA AGUDA E NÃO RETORNA, DIMINUIÇÃO DE RETORNO VENOSO.
PACIENTE REFERE DOR E A PROGRESSÃO PODE HAVER ESTRANGULAMENTO
(NECROSE);
10
CIRURGIA prac ti c u s
11
CIRURGIA prac ti c u s
NEOPLASIA DE PRÓSTATA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
Cenário de atuação
Local de atuação: Unidade de Atenção secundária: Ambulatorial e Hospitalar.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
12
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
Paciente de 64 anos sem comorbidades, vem à consulta ambulatorial, com exames
solicitados em UBS há 2 semanas; Refere estar ansioso pelos resultados.
13
CIRURGIA p ra c tic us
14
CIRURGIA p ra c tic us
● PSA 21 ng/ml
15
CIRURGIA p ra c tic us
16
CIRURGIA p ra c tic us
17
CIRURGIA p ra c tic us
EM ANDAMENTO
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
19
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
6. Realiza anamnese
perguntando por sintomas:
dor (1) ritmo intestinal (2),
febre ou calafrios (3), sintomas
urinários(4). 0 0,25
Adequado: pergunta todos os 4
itens.
Inadequado: pergunta 3 itens ou
nenhum item.
20
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
21
CIRURGIA prac ti c u s
● TABAGISMO
● USO DE TESTOSTERONA
● MASTURBAÇÃO
● AINES E AAS
● VASECTOMIA
RASTREAMENTO (SCREENING) - ESTUDO DE GRUPO DE RISCO ASSINTOMÁTICO
LEMBRE-SE: O rastreamento quando realizado é para pacientes assintomáticos e
saudáveis.
INDICAÇÕES DE RASTREIO MINISTÉRIO DE SAÚDE:
22
CIRURGIA prac ti c u s
-EJACULAÇÃO
CAUSAS QUE DIMINUEM O PSA:
INIBIDORES DE 5 ALFA-REDUTASE ( FÁRMACOS TAIS COMO: FINASTERISA,
DUTASTERIDA) E
OBESIDADE;
O PSA - refinamentos:
Densidade de PSA:
- PSA (ng/ml) / volume prostático (cc) > 0,15 aumenta suspeição de
câncer de próstata;
Relação:
- PSA livre/ PSA total:
<15%: muito baixo, aumenta suspeita de câncer; Entre 15 e 25%: duvidosa; > 25%: maior
chance de ser HPB;
Velocidade de aumento:
PSA aumentar mais de 0,75 ng/mL ao ano é sugestivo de benignidade, estando entre
4 e 10 ng/mL.
No caso de câncer, esse aumento é progressivo e mais lento.
Se quadro metastático, o aumento pode ser IMPORTANTE.
DIAGNÓSTICO:
Toque retal: Necessário e fornece o estadiamento local;
PI-RADS:
- 1: muito baixa probabilidade de câncer significante;
- 2: baixa probabilidade de câncer significante;
- 3: risco indeterminado de câncer significante;
- 4: risco moderado de câncer significante;
- 5: alta probabilidade de câncer significante;
23
CIRURGIA prac ti c u s
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
● ESTADIO T
● GLEASON/ISUP
● PSA
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CIRURGIA prac ti c u s
Desfavorável:
2 ou 3 critérios para intermediário;
ISUP 3;
> 50% de fragmentos acometidos por tumor.
DISSEMINAÇÃO:
Linfonodos (N):
A principal disseminação linfática do tumor de próstata é para os linfonodos ilíacos - N1.
Metástase (M):
Se acometimento em algum linfonodo em região da ilíaca comum, considerar
metástase (M1a).
Exames:
- Intermediário favorável ou menor: apenas RMN;
25
CIRURGIA prac ti c u s
PIELONEFRITE OBSTRUTIVA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Você está de plantão no Pronto-Socorro (PS) de um hospital universitário. Foi solicitada uma
interconsulta referente a um paciente com 30 anos de idade, que chegou ao PS com dor
lombar intensa, do tipo cólica, há 24 horas, associada a febre de 38,3 °C, náuseas e hematúria
macroscópica. No momento de seu atendimento, o paciente já havia sido medicado com
analgésicos endovenosos pela equipe da clínica médica e realizado alguns exames laboratoriais
e de imagem.
26
CIRURGIA p ra c tic us
27
CIRURGIA p ra c tic us
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO
29
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
30
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
Paciente de 30 anos comparece ao Pronto atendimento com queixa de dor intensa em região
lombar à direita; Negar quadros similares prévios;
Quando questionado o ator deve informar que a dor é de caráter constante, progressiva
acompanhado de febre, calafrios, náuseas e 2 episódios de vômitos e se questionado: referir dor
e ardência ao urinar.
Se questionado: Informar sobre baixa ingesta hídrica;
Questionar ativamente qual é seu diagnóstico, sua gravidade e sobre a real necessidade de
internação hospitalar;
Sobre questionamentos fora do checklist responder - “ Não consta no script”
Negar dúvidas ao final;
31
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
32
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
6. Solicita os exames
complementares de imagem como
plano diagnóstico.
Adequado: solicita tomografia de 0 0,50
abdome sem contraste.
Inadequado: não solicita nenhum
exame ou solicita exame incorreto.
33
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
34
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
35
CIRURGIA prac ti c u s
EPIDEMIOLOGIA:
HOMENS APRESENTAM UMA PREVALÊNCIA MAIOR, ASSIM COMO INDIVÍDUOS OBESOS E
COM SOBREPESO QUANDO COMPARADOS A PESSOAS COM ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA
NORMAL.
FISIOPATOLOGIA:
CÓLICA URETERAL TEM ORIGEM NA OBSTRUÇÃO NA VIA URINÁRIA PELO CÁLCULO, SEJA ELA
COMPLETA OU PARCIAL, GERANDO AUMENTO DA PRESSÃO INTRALUMINAL, ESTIRAMENTO E
ESPASMO DA MUSCULATURA LISA DA PAREDE URETERAL, ALÉM DE DISTENSÃO DA CÁPSULA
RENAL COM ATIVAÇÃO DE RECEPTORES DE PRESSÃO.
EXAME FÍSICO:
36
CIRURGIA prac ti c u s
URINA TIPO 1:
EXAME DE URINA TIPO 1 PODE REVELAR: LEUCOCITÚRIA E HEMATÚRIA DE LEVE A MODERADA
INTENSIDADE.
PRESENÇA DE CRISTAIS DE CÁLCULOS NO SEDIMENTO URINÁRIO.
PROPEDÊUTICA ARMADA
-BOA ANAMNESE
-EXAME FÍSICO DIRECIONADO
-EXAME DE IMAGEM
37
CIRURGIA prac ti c u s
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
● Lombalgia mecânica;
● Hérnia discal;
● Pielonefrite aguda.
38
CIRURGIA prac ti c u s
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
DESCRIÇÃO DO CASO
Paciente vítima de colisão moto x carro há 1 hora, atendido no pré-hospitalar, não houve
perda de consciência na cena. Sinais vitais: FR: 27 irpm SatO2: 82% em ar ambiente,
FC: 131 bpm PA: 80 x 60 mmHg.
B) Exame torácico:
39
CIRURGIA p ra c tic us
40
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
41
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
C: PA: 85x40 mmHg, FC 136 bpm, Abdome plano, sem sinais de irritação peritoneal
Pelve: dor intensa à palpação da sínfise púbica, com espaço de 4 dedos entre os ossos
púbicos
42
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
Fast: janela pélvica positiva
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 5
RX DE PELVE:
44
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 6
45
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 7
E) Exposição: sem sinais de fraturas em membros.
46
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
47
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Itens de desempenho avaliados Inadequado Adequado
Adequado
1. Apresentou-se
Adequado: Identificou-se 0 - 0,25
Inadequado: Não identificou-se como médico
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CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Itens de desempenho avaliados Inadequado Adequado
Adequado
49
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Itens de desempenho avaliados Inadequado Adequado
Adequado
50
CIRURGIA prac ti c u s
RESUMO TRAUMA
ATLS
A estação de trauma certamente estará na sua prova, então aprenda e deixe todos os
itens medular.
VÍAS AÉREAS:
● APNEIA
● PROTEÇÃO DA VIA AÉREA
● TCE GRAVE = GLASGOW <= 8
B: RESPIRAÇÃO + OFERECER O2 (MÁSCARA DE O2 ALTO FLUXO) + OXIMETRIA
CONDUTA:
51
CIRURGIA prac ti c u s
CONDUTA:
52
CIRURGIA prac ti c u s
TRAUMA DE PELVE
Na avaliação do C, faz parte do exame físico investigar fratura de pelve.
Obs: Lembrando que fratura de Pelve pode levar a choque hipovolêmico.
Avaliação da pelve:
● palpação cuidadosa do anel pélvico
● evitar a manobra de distraçãp ( girar a pelve internamente e em seguida
externamente)
● raio x anterio posterior da pelve
53
CIRURGIA prac ti c u s
Conduta:
● Reposição volêmica
● Posicionamento da cinta pélvica/lençol ( centrado sobre os trocanteres maiores)
para reduzir o potencial hemorrágico
● Encaminhar para cirurgia de trauma e ortopedista assim que possível
● A embolização arterial é muito comum quando sangramento é arterial, mas outra
opção é o empacotamento pré-peritoneal quando a arteriografia for demorar ou
não estiver disponível.
54
CIRURGIA prac ti c u s
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Local de atuação: Unidade de Atenção Terciária: Ambulatorial e Hospitalar.
A unidade possui a seguinte infraestrutura:
DESCRIÇÃO DO CASO
Você está de plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento e vai atender
um paciente que brigou em bar há cerca de 40 minutos.
55
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
B: Exame respiratório
- expansibilidade preservada
- tórax típico
- ausculta sem alterações
- percussão som claro pulmonar
56
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
C: PA: 120x80, FC: 80 bpm
ACV: brnf 2t s/sopro
Pelve sem sinais de instabilidade
57
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
58
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
Inspeção digital negativa
59
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 5
Glasglow 15
Pupilas isofotorreagentes
Extremidades sem alterações
60
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 6
Exposição: sem outras lesões.
61
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Itens de desempenho avaliados Inadequado Adequado
Adequado
1. Apresentou-se
Adequado: Identificou-se
0 - 0,25
Inadequado: Não identificou-se como
médico
62
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Itens de desempenho avaliados Inadequado Adequado
Adequado
63
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Itens de desempenho avaliados Inadequado Adequado
Adequado
64
CIRURGIA prac ti c u s
INDICAÇÕES DE LAPAROTOMIA
● trauma abdominal + instabilidade hemodinâmica
● arma de fogo
● irritação peritoneal
● sinais de penetração ( evisceração)
● hemorragias de estômago, reto ou trato geniturinário em trauma penetrante
● pneumoperitôneo, ar retroperitoneal ou ruptura de diafragma;
65
CIRURGIA prac ti c u s
Doença Diverticular
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
66
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
67
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA Material: SANGUE
Valores de Referência
HEMÁCIAS.................. 4,85 4,32 a 5,66 milhões/mm3 HEMOGLOBINA..........13,2
13,3 a 16,7 g/dl
HEMATÓCRITO………..39,5%. 39,0 a 50,0 %
VCM.......................... 80 80,0 a 100 fl
HCM...........................27,3 27,3 a 32,6 pg
CHCM.........................34,8 31,0 a 37,0 g/dl
RDW...........................13,0 10,0 a 15,0 %
LEUCÓCITOS.............. 12.110. 3.700 a 9.500 mm3
PLAQUETAS ……........ 250.000 150.000 a 450.000 mm3
UREIA............................: 21mg/dL 10 a 45mg/dL CREATININA...................1,2 mg/dL
0,50 a 1,20mg/dL PCR ......................................... 15 mg/ L <1 mg/ L
Na ………………………..140 mmol/L 135-145
K ………………………… 4,0 mmol/L. 3,5-4,5
Nota(s): 1.Valores de referência de acordo com idade e sexo.
68
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
Tomografia computadorizada de abdome e pelve:
● Espessamento da parede colônica (> 4mm)
● Borramento da gordura pericolônica
● Abscesso pericolônico 8mm
69
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Check List Inadequado Inadequado
Adequado
70
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Check List Inadequado Inadequado
Adequado
Adequado: solicita.
0 - 1,0
Inadequado: não solicita.
Atenção: O(A) participante só irá pontuar
caso solicite o exame físico ANTES de
receber o impresso.
71
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Check List Inadequado Inadequado
Adequado
72
CIRURGIA prac ti c u s
● Pseudodivertículo
● Herniação ou protrusão da mucosa do intestino grosso em forma secular por
meio das fibras musculares.
● 8% da população adulta mundial
● Dieta pobre em fibras, idade e ocidente
Fisiopatologia:
Diverticulite Aguda
73
CIRURGIA prac ti c u s
- Classificação de Hinchey;
Estádio 1: Abscesso parabólico pequeno, confinado ao mesentério do cólon
Estádio 2: Abscesso grande, distante, localizado na pelve ou retroperitôneo
Estádio 3: Peritonite purulenta decorrente de ruptura de abscesso
Estádio 4: Peritonite fecal decorrente de perfuração livre de um divertículo não
inflamado.
Tratamento:
Não complicada: tratamento clínico ( dieta rica em fibras, antiespasmódicos,
antibioticoterapia com ciprofloxacino + metronidazol)
Quando operar ?
● recidiva 2 ou + episódios
● Jovens
● Imunocomprometidas
● Sintomas Crônicos
● Após uma diverticulite complicada
Quando internar pacientes com diverticulite?
● Diverticulite complicada
● Dor abdominal intensa
● Não tolera ATB VO
● Idosos
● Diabéticos
● Sinais de sepse
● Condição social
● Comorbidades
● Refratários;
Conduta:
Hinchey I: jejum + Sintomático + Antibiótico ( se abscesso > 4cm realizar drenagem
percutânea)
Hinchey II: jejum + Sintomático + Antibiótico + drenagem percutânea
Hinchey III: ATB + Cirurgia ( Colectomia +/- reconstrução primária/Ostomia)
Hinchey IV: ATB + Cirurgia a Hartmann
Atb: ceftriaxona + metronidazol
74
CIRURGIA prac ti c u s
SUTURA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
DESCRIÇÃO DO CASO
Você está de plantão na UBS e é chamado para atender paciente com ferimento corto-
contuso no braço direito.
75
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
Não apresenta corpo estranho na ferida
76
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Check List Inadequado Inadequado
Adequado
77
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Check List Inadequado Inadequado
Adequado
78
CIRURGIA prac ti c u s
SUTURA (RESUMO)
Grau de Contaminação
Feridas contaminadas: sem indícios de infecção local e com mais de 6 horas até o
atendimento. Poderão ser fechadas por suturas após criterioso preparo do leito da
ferida. A prescrição de antibióticos está indicada em casos selecionados.
Anamnese:
1. Determinar o tempo do trauma: toda ferida é considerada contaminada
após 6 horas do trauma.
2. Determinar o mecanismo do trauma.
3. Verificar a presença de comorbidades que podem afetar a
cicatrização: hipertensão arterial, diabetes mellitus, uso de corticoide e
imunossupressores e uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e anticoagulantes.
4. Pesquisar a situação vacinal.
Exame Físico:
1. Avaliar a presença de dor, parestesia e perda de função.
2. Avaliar a extensão e a profundidade da lesão.
3. Avaliar o grau de contaminação, examinando minuciosamente o leito da ferida à
procura de corpos estranhos.
4. Avaliar a presença de lesão nervosa, vascular, de tendões, ósseas (com fratura
exposta ou não) e de cartilagens.
Conduta:
• Analgesia
• Lavagem da ferida com SF 0,9% em jatos
• Antissepsia e assepsia
• Anestesia ( dose máxima de lidocaína sem vasoconstritor é de 7 mg/kg/dose, e com
79
CIRURGIA prac ti c u s
Observação:
Antibióticos: de modo geral não se recomenda o emprego de antibióticos profiláticos
em feridas traumáticas limpas ou mesmo contaminadas. A antibioticoprofilaxia
depende dos fatores de risco para infecção (natureza do hospedeiro, características da
ferida) e está recomendada nas seguintes situações:
• Extremos de idade;
• Presença de comorbidades: diabetes, doença vascular periférica, uso de esteroides
e quimioterápicos, linfedema, síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA),
insuficiência renal crônica, obesidade, desnutrição e doenças imunossupressoras;
• Características da ferida: profundidade, configuração e tamanho;
• Fraturas ou lesões nas articulações;
• Ferimentos envolvendo tendões ou cartilagens;
• Feridas que são grosseiramente contaminadas e não podem ser adequadamente
limpas,especialmente se houver corpo estranho retido;
• Feridas e lesões por esmagamento;
• Mordeduras por animais;
80
CIRURGIA prac ti c u s
TORÇÃO TESTICULAR
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
DESCRIÇÃO DO CASO
Você está de plantão em um pronto atendimento e irá atender paciente de 14 anos, sem
comorbidades que comparece queixando-se de dor testicular. Nega episódios prévios
similares.
81
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
Paciente comparece ao Pronto Atendimento com queixa de dor inguinal e testicular á
direita; Ao ser questionado refere dor de início súbito e intenso irradiada para região
inguinal ipsilateral há 4 horas. Associado á náuseas e vômitos;
82
CIRURGIA p ra c tic us
ACV: BRNF 2T SS
Abdome: sem alterações
MI: Simétricos, ausência de edema e sem sinais de TVP.
GENITAL:
Presença de assimetria testicular, edema testicular importante a direita com Sinal
de Prehn negativo, Reflexo cremastérico ausente, Sinal de Angell Positivo.
83
CIRURGIA p ra c tic us
84
CIRURGIA p ra c tic us
85
CIRURGIA p ra c tic us
86
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
87
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
Adequado: Solicita
0 0,50
Inadequado: Não Solicita
88
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
89
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
90
CIRURGIA prac ti c u s
91
CIRURGIA prac ti c u s
MELANOMA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
DESCRIÇÃO DO CASO
Paciente com 45 anos de idade apresenta lesão pigmentada em face lateral do braço
direito e vem a sua consulta ambulatorial;
92
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
Paciente com 45 anos de idade apresenta lesão pigmentada em face lateral do braço
direito e vem a sua consulta ambulatorial;
Quando questionado: Informar que “pinta apareceu” há 1 mês, porém vem
aumentando de tamanho e percebe distintas colorações na mesma lesão
pigmentada.
93
CIRURGIA p ra c tic us
EXAME FÍSICO:
SINAIS VITAIS:
94
CIRURGIA p ra c tic us
TAMANHO : 7 MM
95
CIRURGIA p ra c tic us
BRESLOW 0,9 MM
96
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
0 - 1,0
Adequado: Pergunta sobre 5
características;
97
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
8. Verbaliza as seguintes
características da lesão em direção à
câmera:
Adequado:Verbaliza
Inadequado: Não Verbaliza
98
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS INADEQUADO INADEQUADO
ADEQUADO
99
CIRURGIA prac ti c u s
RESUMO MELANOMA
Neoplasia que resulta da transformação maligna de um melanócito é a forma mais grave de
câncer de pele; Maior incidência em pacientes < 55 anos; Dos tumores de pele é o mais raro
porém com maior mortalidade;
FATORES DE RISCO:
ABCDE DO MELANOMA
A - ASSIMETRIA
B- BORDAS IRREGULARES
C- CORES DIFERENTES
D- > 5 MM
E - EVOLUÇÃO MUDANÇA DE COLORAÇÃO, TAMANHO;
• 1. Pele total;
2. Ressecção completa com fechamento primário.
•
A SEGUIR - BIÓPSIA - HISTOPATOLÓGICO
- CLASSIFICAÇÃO DE BRESLOW
- Profundidade em espessura
- Se espessura > 0,8 mm = prognóstico negativo;
100
CIRURGIA prac ti c u s
EXAMES COMPLEMENTARES
-METÁSTASE
101
CIRURGIA prac ti c u s
102
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
Paciente relata 2 episódios de vômito, perda de 8Kg em 3 meses, Além de constipação
crônica com uso semanal de laxativos. Tabagista 30 maços-anos e sedentarismo; Refere
familiar de primeiro grau (pai) com diagnóstico prévio de neoplasia de cólon. .
103
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
Exame Físico geral:
PA:120/80 mmHg FC: 80bpm FR: 24ipm Sat:96%
Regular estado geral, hidratado, normocorado, ligeiramente taquipneico, afebril.
104
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
TOQUE RETAL
Ausência de fezes ou sangue em dedo de luva;
105
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
Nota(s):
1.Valores de referência de acordo com idade e sexo.
Ref.:BAIN, B.J. Blood Cells: a practical guide. 4 ed. Oxford: Blackwell Publishing, 2006.
476p. AUSHANSKY, K. et al. Williams
Hematology, 8 ed., MacGraw Hill Companies, Inc., 2010
106
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
107
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 1 - ANAMNESE
108
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 3
ABORDAGEM TERAPÊUTICA, HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E ORIENTAÇÕES
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
110
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
Adequado:verbaliza
0 0,5
Inadequado: não verbaliza
111
CIRURGIA prac ti c u s
QUADRO CLÍNICO:
TRÍADE CLÁSSICA : DOR ABDOMINAL, DISTENSÃO ABDOMINAL E PARADA DE
ELIMINAÇÃO DE FEZES E FLATUS.
CLASSIFICAÇÃO:
ALTA X BAIXA
PARCIAL OU TOTAL
MECÂNICA X FUNCIONAL
COMPLICADA X NÃO COMPLICADA
112
CIRURGIA prac ti c u s
ALTA :
INICIO DE VÔMITOS: PRECOCES
ASPECTO DE VÔMITO: BILIOSO/CLARO
BAIXA:
INICIO DE VÔMITOS: TARDIOS
ASPECTO DE VÔMITO: FECALOIDE
COMPLICADA:
-ALÇA FECHADA
-NECROSE
-PERFURAÇÃO
-ISQUEMIA E SEPSE
DIAGNÓSTICO E PROPEDÊUTICA:
113
CIRURGIA prac ti c u s
1- CLÍNICO
DESCARTAR CAUSAS FUNCIONAIS : ELETRÓLITOS + FR
EXAMES: RX DE ABDOME : ORTOSTASE E DDH + TÓRAX PA
● DISTENSÃO ALÇAS
● PRESENÇA DE NÍVEIS HIDROAÉREOS
● DETERMINA DELGADO/CÓLON (ALTA X BAIXA)
● FECALOMA / VOLVOS
● PERFURAÇÕES
DISTENSÃO CÓLON
TOMOGRAFIA DE ABDOME
TRATAMENTO
-JEJUM
-HEV
-CORREÇÃO DE DHE
-SNG
CIRURGIA
-SEPSE
-PERITONITE
-ALÇA FECHADA
-OBSTRUÇÃO TOTAL
BRIDAS
● SNG
114
CIRURGIA prac ti c u s
● JEJUM/HEV.ANALGESIA
● REFRATÁRIOS: CIRURGIA
NEOPLASIA
IDOSOS
-PERDA DE PESO, ASTENIA
-DOR ABDOMINAL, LINFADENECTOMIA (CIRURGIA ONCOLÓGICA)
VOLVO DE SIGMÓIDE
-DOENÇA C.
-RCU
TRATAMENTO: CLÍNICO
115
CIRURGIA prac ti c u s
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Você está de plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e vai atender
uma paciente de 45 anos de idade, com queixa de dor abdominal e vômitos, com piora
progressiva, iniciados há 2 dias. A paciente relata distensão abdominal, anorexia e parada
de eliminação de flatus.
OBSERVAÇÃO
A UPA possui a seguinte infraestrutura:
• -setor de radiologia convencional e ultrassonografia;
• - laboratório de análises clínicas;
• - leitos de internação.
116
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
SINAIS VITAIS
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
EXAME FÍSICO
AFEBRIL
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
RESULTADO DE EXAMES LABORATORIAIS – HEMOGRAMA
Hemograma:
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
Na: 125 mEq/mL (VR: 135 – 145) K: 3,0 mEq/mL (VR: 3,5 a 4,5)
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 5
EXAME RADIOLÓGICO
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 1 - ANAMNESE
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
TÓPICO 3
ABORDAGEM TERAPÊUTICA, HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E ORIENTAÇÕES
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
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CIRURGIA prac ti c u s
APENDICITE
Observação
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
SINAIS VITAIS
PA: 100×60mmHg
FC: 110 bpm
FR: 20 irpm
Temperatura: 38,2 °C
Escore de coma de Glasgow = 15
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
EXAME GINECOLÓGICO:
129
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
Hemograma:
β-HCG: negativo
130
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
RESULTADO DE ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL
131
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
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CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
134
CIRURGIA p ra c tic us
PARCIALMENTE
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO INADEQUADO ADEQUADO ADEQUADO
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CIRURGIA prac ti c u s
Diagnóstico é CLÍNICO
Escala de Alvarado:
● Migração da dor
● Anorexia
● Náusea/Vômito
● Dor a palpação em FID
● Dor a descompressão brusca (DB +) ( vale 2 pontos)
136
CIRURGIA prac ti c u s
● Febre
● Leucocitose ( vale 2 pontos)
Se < 4 ponto: incomum
Entre 4 - 7 pontos: solicitar exames complementares
Se > 7 pontos: alta probabilidade
Exames de Imagem:
USG: principalmente crianças e mulheres
Achado: apêndice de diâmetro > 6mm, espessura ou parede > 2mm, aumento da
ecogenicidade da parede, sinal em alvo, apendicolito e líquido pericecal ou perivesical
Tomografia: se dúvida diagnóstica e em paciente em que o USG não é efetivo ou não é
indicado. ( não fazer em gestante)
Achados: apendice de diametro > 6mm, espessamento focal apical do ceco,
apendicolito, líquido pericecal, barramento de gordura periapendicular, adenopatia
regional e abscesso.
Diagnóstico Diferencial:
● DIP
● Gravidez ectópica
● Torção de ovário
● Abscesso tubo-ovariano
● Pielonefrite
● Litíase renal
● Adenite Mesentérica
● Divertículo de Meckel
● Diverticulite
● Tumor
Divertículo de Meckel
● Jejum
● Soro de manutenção
● Sintomáticos
● Antibiótico*
Se fase flegmatoso ou supurado: cefazolina apenas na indução como profilaxia
137
CIRURGIA prac ti c u s
antibiótica
Se complicação ( gangrena ou perfuração): ceftriaxona + metronidazol como
antibioticoterapia
2) Cirurgia: apendicectomia aberta ou videolaparoscopia ( preferível)
Apendicectomia de Intervalo
Se sepse: cirurgia
Se estável: Fazer TC + Exames Laboratoriais
Se complicado e condições: avaliar apendicectomia de intervalo, pois normalmente
cirurgia na urgência em apendicite complicada acaba evoluindo frequentemente com
coletoria direita e frequentemente associado a neoplasia.
Se coleção menor que 4 mm:
138
CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES Á ATRIZ:
Paciente sexo femenino 22 anos, quando questionada informa dor iniciada há 2 dias de
inicio periumbilical e migração para Fossa ilíaca direita;
Quando questionado sobre tipo, intensidade e progressão da dor responder: Tipo cólica,
continua, migratória e progressiva;
Nega queixas ginecológicas e referir parceiro fixo quando perguntado; Negas uso de
anticoncepção;
139
CIRURGIA prac ti c u s
TRAUMA
INSTRUÇÕES PARA O(A) PARTICIPANTE CENÁRIO DE ATUAÇÃO
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
EXAME FÍSICO
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
•
• O médico chefe do plantão pergunta qual a conduta e se há necessidade de
internação do paciente.
•
• Verbalize as respostas ao chefe de estação.
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CIRURGIA p ra c tic us
144
CIRURGIA p ra c tic us
145
CIRURGIA p ra c tic us
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CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES AO ATOR
Paciente sexo masculino 22 anos sofreu acidente moto x carro; Ator refere que ia na
moto quando perguntado;
Paciente grita de dor; Frente a tentativa de explorar o ferimento em MID ator deve se
queixar ativamente;
147
CIRURGIA prac ti c u s
HIPERPLASIA PROSTÁTICA
BENIGNA + PROSTATITE
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Local de atuação: Unidade de Atenção Secundária: Ambulatorial e Hospitalar.
148
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
EXAMES ANTERIORES: PSA e ULTRASSONOGRAFIA (REALIZADOS HÁ 6 MESES)
ULTRASSONOGRAFIA DE PRÓSTATA
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
EXAME FÍSICO
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
TOQUE RETAL
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CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
EXAMES LABORATORIAIS
152
CIRURGIA p ra c tic us
153
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Inadequado Adequado
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO adequado
TÓPICO 1 - ANAMNESE
154
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Inadequado Adequado
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO adequado
155
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Inadequado Adequado
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO adequado
Adequado: solicita.
Inadequado: não solicita.
156
CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
Inadequado Adequado
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADO adequado
157
CIRURGIA p ra c tic us
Falas do Ator
Informar que trouxe exames realizados há seis meses. PSA E USG DE PRÓSTATA;
158
CIRURGIA prac ti c u s
COLECISTITE CALCULOSA
AGUDA BILIAR
CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Local de atuação: Unidade de Atenção Secundária: Ambulatorial e Hospitalar.
DESCRIÇÃO DO CASO
159
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 1
EXAME FÍSICO
Regular estado geral, desidratada +/4+, corada, anictérica, acianótica, afebril, eupneica.
160
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 2
EXAMES LABORATORIAIS (HEMOGRAMA E PCR)
161
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 3
162
CIRURGIA p ra c tic us
IMPRESSO 4
ULTRASSOM DE ABDOME
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CIRURGIA p ra c tic us
ORIENTAÇÕES À ATRIZ
Paciente refere dor abdominal em andar superior de abdome há 1 dia acompanhado de
náuseas e vômitos;
Refere dor similar prévia porém em melhor intensidade e com menor duração;
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CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS Inadequado
adequado Adequado
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CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS Inadequado
adequado Adequado
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CIRURGIA p ra c tic us
Parcialmente
ITENS DE DESEMPENHO AVALIADOS Inadequado
adequado Adequado
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CIRURGIA prac ti c u s
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CIRURGIA prac ti c u s
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da colecistite aguda é feito através da anamnese, achados do exame físico,
laboratoriais e de imagem. Exame de imagem é fundamental para fechar o diagnóstico,
sendo a ultrassonografia abdominal, muitas vezes, suficiente. Exame de imagem:
espessamento da parede da vesícula > 4mm, fluido pericolecistico e uma sinal de Murphy
ultrassonográfico positivo (o ponto cístico é pressionado pelo transdutor).
Tratamento:
● Internação
● Dieta zero/jejum
● Analgesia + AINES ou opióides.
● Hidratação EV
● ATB EV.
O tratamento definitivo = colecistectomia, que pode ser pela via aberta convencional ou
laparoscópica.
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