Unidade 04 - Fundacoes - Superficiais
Unidade 04 - Fundacoes - Superficiais
Unidade 04 - Fundacoes - Superficiais
Unidade 04 – FUNDAÇÕES
1
1. INTRODUÇÃO
1.1.TIPOS USUAIS DE FUNDAÇÕES
1.2. CRITÉRIOS GERAIS DE VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DE
FUNDAÇÃO
1.3. ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO
2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
3. FUNDAÇÕES PROFUNDAS
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
Unidade 04 – FUNDAÇÕES
2
1.GENERALIDADES
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
Unidade 04 – FUNDAÇÕES
3 1. GENERALIDADES
FUNDAÇÃO:
é a parte inferior de uma estrutura, cuja função é
transferir a carga da estrutura para o solo sobre o
qual está apoiada sem sobrecarrega-lo, isto é sem
induzir assentamentos excessivo ou ruptura por
FUNDAÇÕES
o tipo de fundação,
a determinação da capacidade de carga dos solos
e (3) a estimativa dos movimentos a ocorrer no
solo sob o efeito das cargas consideradas a curto e
longo prazos.
Portanto, a capacidade de carga do solo e os
assentamentos previstos na fundação constituem das
variáveis de grande interesse no projecto.
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Unidade 04 – FUNDAÇÕES
5 1. GENERALIDADES
1.1.TIPOS USUAIS DE FUNDAÇÕES
Dela;
Colapso por deformação excessiva, rotura, ou
perda de estabilidade da estrutura ou alguma parte
dela;
Rotura por corte ou punçoamento do solo;
Escorregamento (no caso de fundações superficiais)
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10 1. GENERALIDADES
Derrubamento;
Resistencia do material orgânico a determinadas
esforcos entre os quais no caso se destacam
os seguintes:
- Momento Flector; - Esforço Transverso;
- Punçoamento; -Aderência.
FUNDAÇÕES
Limitação de assentamentos .
10 a 20%.
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17 1. GENERALIDADES
MARTINS, JOÃO GUERRA. Fundações
Superficiais. 1ª Edição. 2003
FUNDAÇÕES
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18 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
2.3. DIMENSIONAMENTO INTERNO
FUNDAÇÕES
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19 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
Fig.1
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
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20 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
i) Quanto à sua forma em planta
Sapata proporcionada:
Se Mx > My então Bx > By, isto é, é uma sapata
proporcionada à solicitação que é exercida sobre
FUNDAÇÕES
ela: Mx / My = Bx / By.
Fig.2
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
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21 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
i) Quanto à sua forma em planta
Fig.3
Fig.4
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
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22 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
i) Quanto à sua forma em planta
Fig.5
Fig.6
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
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23 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
i) Quanto à sua forma em planta
Sapata Circular
FUNDAÇÕES
Fig.7
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
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24 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
i) Quanto à sua forma em planta
Sapata Poligonal
FUNDAÇÕES
Fig.8
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25 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
ii) Quanto ao tipo do elemento vertical
Fig.9 Fig.10
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26 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
ii) Quanto ao tipo do elemento vertical
Fig.11
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
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27 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
ii) Quanto à posição do elemento vertical
Fig.12 Fig.13
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28 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.1. CLASSIFICAÇÃO
iii) Quanto à altura
FUNDAÇÕES
Fig.14
Sapata rígida
Sapata Flexível
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29 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
i) Conceitos
FUNDAÇÕES
Fig. 15
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30 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
i) Conceitos
Sobrecarga da tensão total (q0):
é a tensão total ao nível da base da fundação devido ao
solo e a água.
FUNDAÇÕES
NOTA: No projecto de fundação usa-se o menor dos seguintes valores qna, qs.
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33 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
ii) Tipos de ruptura do solo
FUNDAÇÕES
Fig. 16
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34 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
ii) Tipos de ruptura do solo
FUNDAÇÕES
Fig. 17
FUNDAÇÃO E OBRAS DE TERRA
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35 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
ii) Tipos de ruptura do solo
FUNDAÇÕES
Fig. 18
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36 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
iii) Equação De Terzaghi Para A Capacidade De Carga
Última
Hipóteses para a determinação de qu de um solo c-Ø:
- O solo é semi-infinito, homogénio e isotropico
- O problema é bidimensional
FUNDAÇÕES
Onde:
Qult=Carga última por unidade de
comprimento da sapata
C = coesão unitária; ϒ= tensão efectiva
por unidade de comprimento do solo; B=
largura da sapata; Df= profundidade da
sapata; Nc,Nq e Ny são factores da
capacidade de carga e dependem de Ø
Fig. 19
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39 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
iii) Equação De Terzaghi Para A Capacidade De Carga
Última – sapata corrida (L/B>5)
FUNDAÇÕES
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40 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
iii) Equação De Terzaghi Para A Capacidade De Carga
Última – sapata corrida (L/B>5)
FUNDAÇÕES
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41 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
iii) Equação De Terzaghi Para A Capacidade De Carga
Última – sapata corrida (L/B>5)
FUNDAÇÕES
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42 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
FUNDAÇÕES
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43 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
iii) Equação De Terzaghi Para A Capacidade De Carga
Última
Sapata quadrada
FUNDAÇÕES
Sapata Circular
Sapata rectangular
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44 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
iii) Equação De Terzaghi Para A Capacidade De Carga
Última – Ruptura Local
Para ruptura local basta considerar c=0.67c e
tanØ = 0.67tanØ
Sapata Continua
FUNDAÇÕES
Sapata Quadrada
Sapata Circular
Sapata rectangular
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45 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
FUNDAÇÕES
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46 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
iv) Efeito do Nível de Água na Capacidade De Carga Última
EXERCICIO 1.
FUNDAÇÕES
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51 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
EXERCICIO 3.
FUNDAÇÕES
EXERCICIO 4
EXERCICIO 5
Para a figura dada abaixo, determine Qa.
Considetre ruptura geral e que o nível de água esta’ a
uma grande profundidade.
FUNDAÇÕES
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54 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
v) Equação geral da capacidade de carga – Ruptura Geral
Sendo:
FUNDAÇÕES
61 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
FUNDAÇÕES
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62 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.2. CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DO SOLO
v) Equação geral da capacidade de carga – ruptura geral
Comentario
Para uma profundidade Df = B o qu de Meyerhof não
difere grandemente de Terzaghi (Bowles, 1996). A
FUNDAÇÕES
- Esforço Transverso;
- Punçoamento;
No caso de sapatas ligadas por linteis, é normalmente
desprezível o efeito do esforço transverso dos pilares no
deslizamento da sapata. No caso de sapatas isoladas
poderá ser necessário estudar o efeito eventual do
deslizamento.
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68 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.3. DIMENSIONAMENTO INTERNO
σ <= σadm
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77 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
2.3. DIMENSIONAMENTO INTERNO
Dados:
A tensão admissível no terreno : 300 KPa ;
Dimensões do pilar: bx
=0,50 m e b
y= 0,40 m.
B25;A400
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101 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
EXERCICIO II
Cálcule a sapata de um pilar com 0,50 m x 0,40 m, sabendo
que as acções combinadas no apoio (obtidas através do
cálculo do pórtico), são: A tensão admitida do terreno será: 250 KN/m2
N = 900 KN
Mx=250 KN.m
My=0 KN.m
Acção de base vento:
N = 800 KN
Mx=350 KN.m
My=0 KN.m
Acção de base sismo:
N = 500 KN
Mx=150 KN.m
My=350 KN.m
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102 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
EXERCICIO III
Considere a sapata de fundação de um pilar isolado,
representada na figura.
Dimensione e pormenorize as armaduras da sapata para os esforços indicados (materiais: C20/25 e
A400NR).
FUNDAÇÕES
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103 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
EXERCICIO III
Considere o sistema constituído por duas sapatas ligadas
por um lintel, como indicado na figura.
Dimensione e pormenorize as armaduras da sapata e do lintel para os esforços
indicados (materiais: C20/25 e A400NR).
FUNDAÇÕES
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104 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
EXERCICIO IV
Considere que os pilares P1e P2 representados na Figura
abaixo, adjacentes a uma junta de dilatação, estão
submetidos aos seguintes esforços actuantes de
cálculo:
FUNDAÇÕES
Combinação 1:
Pilar P1: Nsd= 1500 kNe Msd= 75 kN.m
Pilar P2: Nsd= 1200 kNe Msd= 100 kN.m
Combinação 2:
Pilar P1: Nsd= 1300 kNe Msd= 100 kN.m
Pilar P2: Nsd= 1000 kNe Msd= 150 kN.m
Os pilares são iguais e apresentam uma secção transversal de 0.4x0.4 m2. O
valor de cálculo da tensão admissível do terreno é de 450 kPa. Dimensione uma
sapata conjunta aos dois pilares e apresente o desenho de execução cotado.
MATERIAIS: A400 e B25
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105 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
FUNDAÇÕES
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106 2. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
EXERCICIO V
Considere um pilar de dimensões 0.40×0.40m2 solicitado
na base com as seguintes combinações de esforços:
Combinação 1: NSd= 1000 kN ; MSd= + 200 kN.m
Combinação 2: NSd= 1000 kN ; MSd= −200 kN.m
Tendo em atenção o limite de propriedade distanciado a
FUNDAÇÕES