Prof Adjunto Matematica Ciencias
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18.08.2013 | tarde
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Leia o texto de Contardo Calligaris, para responder às questões (B) contrasta os pontos de vista de “Veja” e de Dan Brown,
de números 01 a 06. no livro “Inferno”, acerca do modo como a humanidade
poderá desaparecer da Terra.
Somos muitos ou somos poucos?
(C) demonstra que existe um consenso a respeito do número
Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto de pessoas que nasceram desde o surgimento do homem
se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual tinha na Terra.
adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos
muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na (D) comenta que não há dúvidas de que os seres humanos
região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já serão extintos em virtude da falta de água potável e da
me aconteceu de pensar que somos muito poucos. escassez de alimentos.
No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”.
(E) discute as razões que levaram o número médio de filhos
O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história
por família a cair vertiginosamente nos países mais po
acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade
bres nos últimos anos.
está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se
tornará impossível. Todas as inquietações ecológicas (a perspec
tiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento
global etc.) seriam, segundo ele, consequências do crescimento 02. A leitura do texto permite concluir que, na opinião do autor,
enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu
próprio sucesso. (A) a percepção da quantidade de pessoas na Terra é rela
Quantos humanos nasceram na Terra desde a aparição do tiva, variando com o momento e o lugar em que se con
homem? Há estimativas para todos os gostos. Segundo uma delas, sidere o assunto.
mencionada no livro, foram 9 bilhões desde o começo, e 7 desses
(B) o desenvolvimento cultural e econômico das sociedades
9 estão vivos hoje.
não tem relação com o crescimento demográfico.
É certo que o crescimento populacional se acelerou de uma
maneira bizarra. Éramos 1 bilhão em 1804, levamos 150 anos (C) a população humana, ao longo dos séculos, vem se mul
para chegarmos a 3 bilhões (nos anos 60), e passamos dos 7 tiplicando em um ritmo equilibrado, que não acarreta
bilhões em 2011. Em 2050 poderíamos ser 10 bilhões. dúvidas acerca da maneira como ela desaparecerá da
Enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos, Terra.
a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capa sobre
as mulheres que decidem não ter filhos. A revista anunciava: “o (D) a redução da taxa de natalidade no Brasil foi responsá
número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais vel pelo crescimento econômico e cultural do país.
do que o daquelas com crianças”.
(E) a população da Terra se manterá equilibrada na condi
Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e
ção de que as comunidades se comprometam a ter, no
economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece com
máximo, dois filhos por casal.
o Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor é o número
médio de filhos por família.
Para que a espécie não encolha, é preciso que, em média,
haja 2,1 filhos para cada dois adultos – ou seja, se todos casarem, 03. No trecho do primeiro parágrafo – ... já me aconteceu de
nove em dez casais devem ter dois filhos e um deve ter três. Uma pensar que somos muito poucos. –, o termo muito é um
boa metade da população da Terra (incluindo o Brasil) não está advérbio e expressa ideia de intensidade, assim como o
fazendo o necessário para repor seus mortos. termo destacado em:
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento
de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (A) Sempre há muito carro na av. Nove de Julho, por isso
(onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde aconselhamos usar uma rota alternativa.
ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
(B) Gosto de sair cedo de casa, pois tenho muitos clientes
Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown?
para atender e não posso me atrasar.
Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou
vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram (C) “O código da Vinci”, livro de Dan Brown, fez muita
de se reproduzir como deveriam? Não sei. gente interessar-se pela obra de Leonardo Da Vinci.
(Folha de S.Paulo, 30.05.2013. Adaptado)
(D) O novo livro de Dan Brown trata de um tema muito
interessante: o crescimento demográfico.
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04. Na frase do quarto parágrafo – É certo que o crescimento 08. A regência da forma verbal destacada segue a norma-padrão
populacional se acelerou de uma maneira bizarra. –, o da língua portuguesa em:
termo em destaque significa
(A) O título do livro de que Calligaris aludiu no artigo é
(A) paulatina. “Inferno”.
(B) despretensiosa.
(B) Em seu livro, Dan Brown procura persuadir-nos de
(C) hesitante. que somos muitos.
(E) explicação, consequência e comparação. (A) Calligaris se reporta à duas fontes bibliográficas: uma
ficcional e outra jornalística.
07. Assinale a alternativa em que a vírgula está empregada cor (B) Aparentemente, o livro de Dan Brown parece propenso
retamente, seguindo a norma-padrão da língua portuguesa. à levantar polêmica.
(A) O autor, em seu artigo, faz referência a um livro de Dan (C) O autor se volta à uma discussão instigante sobre cres
Brown e a uma matéria da “Veja”. cimento demográfico.
(B) O autor faz em seu artigo, referência a um livro, de Dan
(D) A escassez generalizada de água potável é uma questão
Brown, e a uma matéria da “Veja”.
que interessa à todos.
(C) Em seu artigo, o autor faz, referência a um livro de Dan
Brown, e a uma matéria da “Veja”. (E) É necessário traçar estratégias concretas que levem à
preservação da humanidade.
(D) O autor faz referência em seu artigo, a um livro de Dan
Brown, e a uma matéria da “Veja”.
(E) O autor faz, referência a um livro de Dan Brown, e a
uma matéria da “Veja”, em seu artigo.
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Conhecimentos Pedagógicos & Legislação 13. Quando se fala em formação do professor, com vistas a uma
profissionalização em que haja competência, Rios (2001)
menciona o duplo caráter dessa competência: sua dimensão
11. Cunha (2004) afirma que “há dois modos básicos de se en técnica e sua dimensão política. Ao analisar a articulação
tender a noção de cultura e de identidade.” O “platônico” e dessas duas dimensões, a autora considera que
o “heracliteano”. Qual das alternativas denota uma postura
“heracliteana” diante da noção de cultura e de identidade? (A) o professor deve desenvolver seu trabalho no sentido
de colaborar na construção da cidadania democrática,
(A) A identidade é simplesmente a percepção de uma con explorando o significado dessa demanda para a profis
tinuidade, de um processo, de um fluxo, em suma, uma sionalização.
memória e a cultura, um conjunto de traços gerados em
sistemas perpetuamente cambiantes. (B) as dimensões técnica e política relacionam-se dialetica
mente, mediadas pela perspectiva ética.
(B) A identidade consiste em um modelo e supõe uma es
sência, enquanto a cultura é um conjunto de itens, re (C) construir a “felicidadania”, na ação docente, é instalar
gras, valores, posições, previamente dados. na escola e na sala de aula uma instância de comunica
ção criativa entre as dimensões técnica e política.
(C) A identidade e a cultura são percebidas como “coisas”
idênticas a um modelo preestabelecido que é construído (D) filosoficamente, na prática docente, a responsabilidade
a cada geração, por meio de um conjunto de traços ge de organizar o processo comunicativo entre as dimen
rados nos sistemas sociais. sões da profissionalização é competência do professor.
(D) A identidade é amplamente afetada pela cultura e ambas (E) a dimensão técnica e a dimensão política se distinguem
são constituídas por sistemas hierarquicamente defini na sua modalidade, não havendo possibilidade de arti
dos e essencialmente organizados. cular essas duas instâncias.
(E) A identidade busca um horizonte almejado de regras,
valores, posicionamentos, possibilitado pela cultura
tradicional da etnicidade, que usa uma linguagem de
14. Hoffmann (2000) trata da avaliação da aprendizagem esco
signos culturais previamente construídos nos segmen
lar e apresenta seu posicionamento diante desse tema. A esse
tos sociais.
respeito, é correto afirmar que a autora
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15. “Perceber-se no exercício de leitor e escritor da realidade 17. Azanha (2006), ao examinar a questão da autonomia da esco
não é tarefa fácil. Requer disponibilidade para re-alfabeti la, analisa a necessidade do trabalho participativo e conclui
zar-se em outra concepção de educação. Reaprender a olhar que, na maioria das vezes, não há uma tradição de esforço
– romper com visões cegas, esvaziadas de significados –, coletivo para discutir, analisar e buscar soluções no âmbito
onde a busca de interpretar, dar significados ao que vemos, das escolas. Uma das variáveis relevantes para compreender
lemos da realidade é o principal desafio.” (Weffort, 1996:6, as razões das dificuldades de um trabalho escolar coletivo na
in: Freire, 1996). Este processo envolve uma ação altamente nossa tradição está na própria formação do professor. Assim,
movimentada, reflexiva e estudiosa, desencadeada por al Azanha propõe que
guns movimentos. São eles:
I. o movimento de concentração para a escuta do próprio (A) a formação docente seja preceptorial, na qual, além do
ritmo, aquecimento do olhar e registro da pauta para ob domínio da disciplina a ensinar, prevalece uma visão
servação; psicológica do educando.
II. o movimento que se dá no registro das observações, se (B) a formação docente seja operacional, evitando um es
guindo o que foi proposto na pauta planejada; vaziamento de seu significado e a perda do seu efeito
III. o movimento de trazer para dentro de si a realidade ob operatório.
servada e registrada, para poder pensá-la;
IV. o movimento de elencar os equívocos e erros para mini (C) a formação docente ocorra exclusivamente no quadro
mizar as falhas na ação. escolar institucional, no âmbito da estrutura e do fun
cionamento da administração do Estado.
Classifique as afirmações I, II, III e IV em V(verdadeiro)
ou F(falso) e, a seguir, assinale a alternativa que contém a (D) a formação docente seja autônoma, pois a autonomia
classificação correta, de cima para baixo. da escola é um pressuposto ético do trabalho educativo.
(A) V, V, V, F.
(E) a formação docente seja pautada nas dimensões peda
(B) V, V, F, F. gógica, administrativa e financeira; esses elementos ga
rantem a autonomia da escola.
(C) V, V, F, V.
(D) F, V, F, V.
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19. “Os debates mais significativos em torno da concepção de 21. Ao estudarem a obra de Paulo Freire – Pedagogia da autono-
disciplina escolar têm sido realizados por pesquisadores mia: saberes necessários à prática educativa (1997) –, cada
franceses e ingleses, com divergências importantes e signifi um dos professores de uma escola, em uma das reuniões de
cativas entre eles. As posições não são iguais, com posturas estudo, colocou sua compreensão sobre vários itens da obra.
conflitantes acerca do conhecimento escolar, notadamente Assinale a alternativa cujo posicionamento do professor está
entre os defensores da ideia de disciplina como “transposi em consonância com o pensamento de Freire, exposto na obra
ção didática” e os que concebem disciplina como um campo que o grupo está discutindo.
de conhecimento autônomo.” (Bittencourt, 2004:35). Ao le
var em consideração a ideia de disciplina como “transposi (A) No item “Ensinar exige criticidade”, o professor Rober
ção didática”, é correto afirmar: to explanou que, para se dar a ruptura entre a curiosida
de ingênua e a epistemológica, é necessário que, tanto
(A) a disciplina escolar deve ser estudada historicamente, o professor, quanto o aluno, passem a pensar unilate
contextualizando o papel exercido pela escola em cada ralmente.
momento histórico, possibilitando a essa instituição
o status epistemológico relativamente autônomo e na (B) No item “Ensinar exige respeito à autonomia do ser do
qual as relações de poder são intrínsecas. educando”, o professor Leandro coloca que, para o edu
cador, o pensar certo implica acolher e respeitar o senso
(B) a disciplina escolar se constitui por intermédio de uma comum do aluno e rejeitar a curiosidade ingênua por
teia de outros conhecimentos, havendo diferenças mais parte do professor.
complexas entre as duas formas de conhecimento, o
científico, produzido nas universidades, e o escolar, (C) No item “Ensinar exige reconhecer que a educação é
inerente às instituições de ensino. ideológica”, a professora Maria do Carmo entendeu que
a ideologia é incompatível com o exercício da docência
(C) no que se refere aos conteúdos e métodos de ensino e e fruto de procedimentos metodicamente rigorosos.
aprendizagem, os partidários da ideia de “transposição
didática” identificam uma separação entre eles, enten (D) No item “Ensinar exige respeito aos saberes dos edu
dendo que os conteúdos escolares provêm exclusiva candos”, a professora Luana disse que é preciso discutir
mente da produção científica e os métodos decorrem com os alunos a razão de ser de alguns saberes social
apenas de técnicas pedagógicas. mente construídos na prática comunitária em relação
com o ensino dos conteúdos.
(D) conteúdos e métodos, nessa perspectiva, não podem
ser entendidos separadamente, e os conteúdos escola (E) No item “Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática”,
res não são vulgarizações ou meras adaptações de um a professora Bianca explicou que a curiosidade humana
conhecimento produzido em “outro lugar”, mesmo que é histórica e socialmente construída e reconstruída e o
tenham relação com outros saberes. percurso da ingenuidade para a criticidade se dá natu
(E) a favor da autonomia da disciplina escolar, a escola ralmente.
deve ser concebida como uma instituição que, embo
ra obedeça a uma lógica particular e específica da qual
participam vários agentes, tanto internos como exter
22. Analisando o texto Direito à educação: direito à igualdade,
nos, deve ser considerada como um lugar de produção
direito à diferença de Carlos Roberto Jamil Cury (2002), é
de um saber próprio.
possível compreender:
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23. A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o con 25. Segundo a LDB (1996), a educação escolar tem como obje
servadorismo das escolas, contestando os sistemas educa tivo, no Ensino Fundamental, a formação básica do cidadão
cionais em seus fundamentos. Ela questiona a fixação de compreendida como
modelos ideais, a normalização de perfis específicos de alu I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo
nos e a seleção dos eleitos para frequentar as escolas. Das como meios o pleno domínio dos conhecimentos bási
alternativas, assinale aquela que vem ao encontro do novo cos para o desempenho do futuro profissional;
paradigma inclusivista.
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema
(A) Ambientes escolares includentes são fundamentados político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
em uma concepção de identidade e diferenças, em que fundamenta a sociedade;
as relações entre ambas não se ordenam em torno de III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, ten
oposições binárias. do em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades
que possibilitem a formação moral e a garantia dos direi
(B) O novo paradigma de inclusão valoriza as diferenças, tos básicos de moradia, saúde e educação;
reafirmando as distintas identidades de cada grupo so
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
cial: branco/negro, masculino/feminino, pobre/rico.
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que
(C) Para as novas concepções inclusivistas, as identidades se assenta a vida social.
de cada grupo são eleitas como norma privilegiada em Classifique as afirmações I, II, III e IV em V (verdadeiro)
relação aos demais grupos sociais. ou F (falso) e, a seguir, assinale a alternativa que contém a
classificação correta, de cima para baixo.
(D) Em ambientes escolares includentes, a identidade nor
mal é tida sempre como natural, generalizada e positiva (A) V, V, F, F.
em relação às demais.
(B) F, V, F, V.
(E) A educação inclusiva questiona a artificialidade das
identidades heterogêneas e entende as diferenças como (C) V, F, F, V.
resultantes da multiplicidade e não da diversidade. (D) F, V, V, V.
(E) V, F, F, F.
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27. Conforme o Estatuto do Magistério Público de Poá (Lei 29. Considerando a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (a
n.º 2.688 de 29 de dezembro de 1998), LDB), alterada pela Lei n.º 12.796/2013, marque Verdadeiro
I. o ingresso no Quadro do Magistério será por concurso (V) ou Falso (F).
de provas ou de provas e títulos; ( ) O Estado deve garantir educação básica obrigatória e
II. integram o Magistério Municipal os profissionais do gratuita a partir dos 6 (seis) anos de idade, inclusive aos
ensino que exercem atividades de docência e que forne que a ela não tiveram acesso na idade própria, organiza
cem suporte pedagógico direto às atividades de ensino, da da seguinte forma: pré-escola; ensino fundamental;
incluídas as de direção e as de supervisão das escolas, ensino médio.
os quais compõem as Classes de Docentes e Classes de
( )
O Estado deve garantir educação infantil gratuita às
Especialistas de Educação;
crianças de até 5 (cinco) anos de idade.
III. o Professor Titular e o Professor Adjunto de Ensino Fun
damental atuarão na complementação educacional dos ( ) O Estado deve garantir educação básica obrigatória e
educandos, em todos os níveis de ensino, com agrupa gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
mentos específicos, conforme a modalidade desportiva organizada da seguinte forma: pré-escola; ensino funda
em desenvolvimento; mental; ensino médio.
IV. para provimento ao cargo de Coordenador de Escola de ( ) O Estado deve garantir atendimento educacional inclu
Educação Infantil, é requerido do postulante Licenciatu sive aos educandos com deficiência, transtornos globais
ra Plena em Pedagogia e 2 (dois) anos de efetivo exercí do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
cio como docente. transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, em
instituições especiais de ensino.
Classifique as afirmações I, II, III e IV em V (verdadeiro)
ou F (falso) e, a seguir, assinale a alternativa que contém a Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta,
classificação correta, de cima para baixo. de cima para baixo.
(A) V, F, F, F. (A) F, F, V, F.
(B) V, F, V, F. (B) F, V, V, F.
(C) F, V, F, V. (C) V, F, F, V.
(D) F, F, V, F. (D) F, V, F, V.
(E) F, F, V, V. (E) V, V, F, V.
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37. No livro Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas 39. Ao abordar o valor posicional do nosso sistema de numeração,
(org. Cecília Parra e Irma Saiz), Grecia Gálvez apresenta Delia Lerner de Zunino, no livro intitulado A Matemática
um exemplo de situação didática, projetado por Guy na Escola: aqui e agora, apresenta respostas que alguns
Brousseau. Nele, solicita-se que os alunos determinem as alunos deram a perguntas relacionadas ao número nove mil
medidas das peças de um novo quebra-cabeças, semelhante quinhentos e seis, as quais são a seguir apresentadas.
ao quebra-cabeças a seguir, de modo que os lados de medida
3 centímetros tenham, no novo quebra-cabeças, medida de Caso
5 centímetros.
Pergunta: que lugar ocupa o 9?
1
Resposta: a unidade de milhar.
50 + 9 = 59 (E) 5.
59 + 5 = 64
(Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas, p. 145)
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40. Ao abordar a resolução de problemas, Delia Lerner de 41. Os aspectos cardinal e ordinal do número inteiro positivo
Zunino, no livro A Matemática na Escola: aqui e agora, são abordados por Geoges Ifrah, no livro Os Números: a
comenta resoluções feitas por alunos, do seguinte problema: história de uma grande invenção.
Um ônibus leva 24 passageiros e em uma parada, descem
Considere as seguintes afirmações que utilizam o conceito
17. Quantos passageiros ficam no ônibus?
de número inteiro positivo:
Em uma das resoluções, o aluno, em primeiro lugar, contou
25 elementos, os quais correspondiam aos primeiros 25 sím I. O mês de janeiro tem 31 dias.
bolos contidos no enunciado do problema: II. No primeiro dia de janeiro, comemora-se o Dia Mundial
da Paz.
U m ô n i b u s
III. A Cidade de São Paulo faz aniversário no dia 25 de
1 2 3 4 5 6 7 8 janeiro.
Os aspectos abordados por Ifrah, relacionados às afirmações
l e v a 2 4
I, II e III, são, respectivamente,
9 10 11 12 13 14
(A) cardinal, cardinal e ordinal.
p a s s a g e i r o s (B) cardinal, ordinal e ordinal.
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
(C) ordinal, cardinal e cardinal.
Depois, como eram apenas 24 passageiros, o respectivo alu (D) ordinal, cardinal e ordinal.
no os inseriu na resolução, contando símbolos da mesma
frase, de trás para frente, como segue: (E) ordinal, ordinal e cardinal.
U m ô n i b u s
24 23 22 21 20 19 18 17 42. Ao abordar a característica que permitiu melhor compreen
der a diferença entre os números racionais e irracionais nos
tempos modernos, Georges Ifrah, no livro Os Números: a
l e v a 2 4
história de uma grande invenção, utiliza como exemplo dois
16 15 14 13 12 11
números: um deles é o . Sobre a representação decimal
p a s s a g e i r o s
desse número, pode-se afirmar, corretamente, com relação
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 ao vigésimo primeiro elemento contado após a vírgula, que
(A) não existe uma lógica para identificá-lo, uma vez que
Finalmente, respondeu 7 passageiros ao contar de “u”, de
esse número é racional.
ônibus, a “u” de Um:
(B) não existe uma lógica para identificá-lo, uma vez que
U m ô n i b u s
esse número é irracional.
7 6 5 4 3 2 1 17
(C) é 2.
l e v a 2 4 (D) é 7.
16 15 14 13 12 11
(E) é 8.
p a s s a g e i r o s
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 43. Ao abordar o ensino-aprendizagem da Matemática na Edu
cação de Jovens e Adultos (EJA), Maria da Conceição F.
R. Fonseca, no livro Educação Matemática de Jovens e
Sobre a resolução apresentada, pode-se, corretamente, afir
Adultos, reconhece que uma determinada metodologia tor
mar que
na o ensino da Matemática mais significativo para o aluno,
(A) a resposta está incorreta e o aluno utilizou um procedi por partir do real vivido por eles para atingir níveis mais
mento que não é válido. formais e abstratos.
(B) a resposta está incorreta, mas o aluno utilizou um pro Assinale a alternativa que contém a metodologia reconheci
cedimento válido. da por Fonseca, no referido livro.
(C) a resposta está correta, mas ela somente poderá ser ob (A) Metodologia da Engenharia Didática.
tida pelo procedimento conhecido como algoritmo da
(B) Metodologia das Situações Didáticas.
subtração, que consiste em armar (ou montar) a conta.
(D) a resposta está correta, mas o aluno utilizou um proce (C) Metodologia da Modelagem.
dimento que não é válido. (D) Metodologia dos Registros de Representação.
(E) a resposta está correta e o aluno utilizou um procedi
(E) Metodologia da Transposição Didática.
mento válido.
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44. O livro Educação Matemática: uma introdução, organizado 49. O desenho mostrado a seguir, em que ondas avançam por
por Sílvia Dias Alcântara Machado, tem como objetivo abor um fenda de um obstáculo, representa o fenômeno da
dar oito conceitos utilizados na Didática da Matemática, den
tre eles o de uma metodologia de pesquisa que é composta, Frentes incidentes
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52. Sobre as concepções espontâneas que os alunos apresentam 55. Segundo as orientações de autores como Carvalho, Cachapuz,
na explicação dos fenômenos da natureza, as indicações dos Gil-Pérez, a aprendizagem do aluno em Ciências deve ser pla
estudiosos da Didática das Ciências recomendam que sejam nejada a partir de
(A) consideradas como ponto de partida no processo de (A) experiências clássicas, para se demonstrarem as etapas
ensino-aprendizagem. do processo científico.
(B) conteúdos bem formulados e desenvolvidos pelo pro
(B) combatidas com intervenções firmes, mostrando os fessor em instruções direcionadas.
seus erros.
(C) situações problemáticas abertas, susceptíveis de inte
(C) ignoradas por um clima de sala de aula que não permite ressar os alunos.
suas manifestações.
(D) projetos de investigação definidos e orientados pelo
professor em todos os momentos.
(D) incentivadas para que os alunos percebam espontanea
mente como elas são erradas. (E) atividades que se pautam em imagens que mostram o
mundo fascinante da ciências.
(E) consideradas como anticientíficas e desprezíveis para a
aprendizagem de ciências.
56. Leia o texto.
53. No livro Didática das Ciências: o ensino-aprendizagem “Uma pessoa (…) pode aprender a valorizar um ambiente
como investigação, os autores Campos e Nigro, ao saudável e não poluído e ter comportamentos como o de não
abordarem a proposição de problemas aos alunos do sujar as ruas e participar dos mutirões de limpeza de seu
Ensino Fundamental, apontam as falhas que devem ser bairro. Essa mesma pessoa (…), no entanto, pode considerar
evitadas. De acordo com esse texto, são falhas as questões adequada a política de produção e transferência de lixo tóxico
apresentadas para outra região e não se importar com a contaminação
de um lugar distante do seu entorno imediato”. (Carvalho,
(A) sob a forma de perguntas precisas. 2004, p. 184)
(B) de modo a sugerir mais de uma resposta correta. É possível afirmar que essa pessoa desenvolveu
(C) de modo fechado, admitindo apenas uma resposta correta. (A) uma atitude ecológica.
(B) um comportamento pontual ambientalmente correto.
(D) com informações apenas necessárias à resolução do
problema. (C) um comportamento distorcido de preservação ambiental.
(E) em linguagem direta, evitando-se, sempre que possível, (D) uma atitude ambiental parcialmente correta.
excesso de termos acadêmicos. (E) um comportamento geral ambientalmente correto.
54. No livro A necessária renovação do Ensino de Ciências, é 57. Uma professora do ensino fundamental está desenvolvendo
abordada a importância da educação científica na formação do uma aula de Ciências com os seus alunos, objetivando fazê
cidadão contemporâneo. Utilizando-se do conceito de Alfabe -los adquirirem a atitude de investigação. Para isso, apanha
tização Científica, os autores enfatizam o cuidado para o não de uma geladeira, que está disponível no laboratório, um vi
reducionismo desse termo porque ele deve significar uma es dro com água gelada e despeja um pouco dela em um copo
tratégia de formação mais ampla e mais profunda desse campo vazio. A partir de alguns segundos, a parte externa do copo
essencial do conhecimento humano. Indo além, é menciona começa a ficar tomada por gotas de água. Então ela faz a
do no texto a expressão “alfabetização científico-tecnológica pergunta aos seus alunos:
multidimensional”, cunhada por Bybee (1997). De acordo com
esse autor, essa expressão significa que a educação científica – Por que apareceram essas gotas de água do lado de fora
do copo?
(A) precisa ser realizada fazendo o uso de todas as tecnolo Depois de muitas tentativas infrutíferas dos alunos em res
gias de ensino disponíveis. ponderem a questão, eles dizem que é por causa da condição
gelada da água. Essa resposta, do ponto de vista da condução
(B) é a ênfase no uso de todas as tecnologias na compreen do ensino-aprendizagem como investigação, deveria ser en
são e na modificação da natureza. tendida pela professora como
(C) é uma formação que prepara o aluno para dominar os (A) uma explicação definitiva.
vários usos das tecnologias eletrônicas.
(B) um problema a solucionar.
(D) é uma formação múltipla que se distingue da formação
(C) uma hipótese explicativa.
cultural do estudante.
(D) uma teoria do fenômeno.
(E) é uma formação que implica ver a ciência e a tecnologia
como partes da cultura humana. (E) uma generalização.
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