O documento discute o tromboembolismo venoso, definindo-o como a formação de coágulos sanguíneos que obstruem as veias. Aborda os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento, que inclui anticoagulação e terapia física para prevenir a estase venosa. Complicações graves como embolia pulmonar podem ocorrer se não tratado. Uma abordagem multidisciplinar é essencial para o manejo clínico adequado.
O documento discute o tromboembolismo venoso, definindo-o como a formação de coágulos sanguíneos que obstruem as veias. Aborda os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento, que inclui anticoagulação e terapia física para prevenir a estase venosa. Complicações graves como embolia pulmonar podem ocorrer se não tratado. Uma abordagem multidisciplinar é essencial para o manejo clínico adequado.
O documento discute o tromboembolismo venoso, definindo-o como a formação de coágulos sanguíneos que obstruem as veias. Aborda os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento, que inclui anticoagulação e terapia física para prevenir a estase venosa. Complicações graves como embolia pulmonar podem ocorrer se não tratado. Uma abordagem multidisciplinar é essencial para o manejo clínico adequado.
O documento discute o tromboembolismo venoso, definindo-o como a formação de coágulos sanguíneos que obstruem as veias. Aborda os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento, que inclui anticoagulação e terapia física para prevenir a estase venosa. Complicações graves como embolia pulmonar podem ocorrer se não tratado. Uma abordagem multidisciplinar é essencial para o manejo clínico adequado.
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Tromboembolismo
Abordagem Multidisciplinar
• Muitos são assintomáticos, pois a veia pode não estar
Tromboembolismo totalmente ocluída por causa da circulação colateral; • É o terceiro evento cardiovascular mais comum, consiste na • Dor, edema, rubor, calor e sensibilidade, febre, mal-estar geral, formação de coágulos sanguíneos que obstrui e inflama a parede elevada contagem de leucócitos.. da veia, dificultando ou bloqueando a passagem de sangue; Escore de Wells • Os trombos podem se desenvolver em qualquer lugar no sistema cardiovascular e pode variar de tamanho e de forma, • Avaliam a exposição do paciente a fatores de risco para normalmente origina-se nas veias profundas e progride para as desenvolver a TVP usada também para verificar a veias proximais; probabilidade pré-teste de o paciente desenvolver TEP; • As pernas é o local mais comum a ser afetado, porém pode • Uma vez calculado o score temos que se esse valor for igual acometer também os membros superiores; ou maior que 2, a TVP é provável, havendo possibilidade de • Devido a fatores extrínsecos (ex: traumatismo, cirurgia) e/ou 28%, caso o valor calculado seja menor do que 2, classifica- fatores intrínsecos (ex: citoquinas e outros mediadores se como TVP improvável, a probabilidade de haver TVP é inflamatórios) ocorre uma lesão endotelial, em resposta a essa de cerca de 6%. lesão o equilíbrio trombo-hemorrágico altera-se favorecendo a • TVP improvável: solicita realização do teste d-dímero. Caso produção de trombine e a formação de trombo. seja negativo descarte a hipótese de TVP. Caso seja positivo, realiza USG doppler venoso para avaliar uma possível TVP, Trombose se confirmada inicia terapia anticoagulante. • Venosa > Veias Superficiais: Acomete as veias dos mmss Fatores de Risco (safena magna e safena parva), causando dor, sensibilidade e endurecimentp, predispondo o aparecimento de infecções e • Os idosos estão mais suscetíveis do que as pessoas mais úlceras; jovens pois possuem distúrbios que produzem a estase • Venosa > Veias profundas: Envolve uma das grandes veias venosa com mais frequência; da coxa – a nível do joelho ou acima (poplíteas, femorais, • Fatores hereditários: deficiência da proteína S e C, mutação ilíacas), é mais grave pois com maior frequência esses de gene, etc; trombos causam embolia pulmonar e consequente infarto • Pode aparecer também em pessoas aparentemente sadias pulmonar. Embora a TVP possa causar dor local e edema de forma espontânea. devido obstrução venosa, tais sintomas geralmente estão ausentes por causa da abertura dos canais venosos colaterais; Crônica X Aguda • Arterial: • Crônica: Desenvolverá sequelas no processo de dissolução o Distal: Quando os trombos estão restritos às veias do coágulo e danificará as válvulas, pode evoluir para a profundas da panturrilha raramente causando insuficiência venosa crônica grave, conhecida como síndrome sintomas de embolia pulmonar, acomete veias pós-trombótica ou síndrome pós-flebética, levando a abaixo da poplítea; incapacitação física; o Proximal: Quando os trombos se encontram nas • Aguda: Alta probabilidade de complicações gravíssimas a veias poplíteas, femoral ou ilíacas; fatais, sendo a mais comum embolia pulmonar. Tríade de Virchow Quadro clínico • A trombose venosa profunda acontece quando há alteração • Ao exame físico pode ser possível identificar nos MMII dor de um ou mais elementos da tríade de virchow, sendo que na musculatura posterior da perna, na coxa ou na região o aumento da idade aumenta o risco do paciente inguinal, nos MMSS a dor limita-se no braço ao antebraço. (especialmente os com mais de 65 anos); • Estase venosa: Prevenção • Lesão endotelial: • Hipercoagulabilidade: • Outros: Evitar tabagismo, seguir orientações, fazer uso dos medicamentos preventivos, evitar aumento de peso corporal, Sintomas usar meias no caso de insuficiência venosa sempre com orientação médica, movimentar-se ao máximo ao longo do - Eletroestimulação muscular; dia quando viajar, manter boa hidratação.. - Exercícios cinesioterapêuticos, aeróbicos, respiratórios: Melhora Diagnóstico bem estar, proporciona conforto, diminui a dor e edema, melhora circulação de MMII, previne TVP, diminui tempo de internação; • O diagnóstico se baseia no quadro clínico e nos exames complementares de imagem e laboratoriais. - Botas de compressão pneumática intermitente: Previne estase • D-dímero: São proteínas plasmáticas produzidas após a lise sanguínea (meio de prevenção com agente mecânico = bota, da fibrina, a baixa dosagem de d-dímeros de plasma excluí o meia); diagnóstico de trombose venosa; • A profilaxia aplicada por uma semana já é capaz de reduzir • Ultrassonografia venosa com doppler: É o exame de imagem 60% dos casos; que tem a melhor relação custo-benfício, método diagnóstico de escolha na emergência; Tromboembolismo pulmonar • Eco doppler colorido (EDC): Método diagnóstico mais frequente em pacientes sintomáticos; • Obstrução aguda da circulação arterial pulmonar peala instalação de coágulos sanguíneos, é a principal complicação • Venografia/flebografia: É o exame considerado padrão ouro aguda; para o diagnóstico, quando os outros testes são incapazes de definir o diagnóstico; • Trombos localizados principalmente no sistema venoso profundo, sendo que as veias proximais dos MMII (ilíacas e • Na suspeita de TVP de MMII = Pré teste + Teste D-dímeros femorais) estão relacionadas com maior risco de TEP; + US venosa com doppler • Apresenta alto índice de mortalidade, se não tratado a TVP, • Baixa possibilidade pré-teste: D-dímero > Positivo: US venosa evoluí para EP podendo gerar ao óbito. com doppler >: Negativo: Decartada a TVP; • Moderada ou alta probabilidade pré-teste: US venosa com doppler
Tratamento
• A profilaxia da TVP é extremamente importante devido alta
incidência como ao risco de complicações graves com risco de óbito; • Em casos de maior gravidade e extensão pode ser necessárias intervenções invasivas associadas à terapia tradicional inicial, como opção há o tratamento fibriolítico em conjunto com os anticoagulantes ou trombectomia venosa com cateter de Fogarty + anticoagulantes; • O tratamento com anticoagulante deve ser indicado e iniciado apenas após confirmação de TVP; • O tratamento farmacológico previne formação de coágulo. A prevenção + fármacos é mais efetiva que cada método sozinho; • O tratamento fisioterapêutico conhecido também como físico ou mecânico pois nem todos os seus métodos são restritos à Fisioterapia, o foco é combater o principal fator da Tríade de Virchow, que é a estagnação sanguínea com métodos que faça aumentar o retorno venoso. • Mobilização passiva, ativo-assistida, resistida – minimiza/ mantem as perdas da mobilidade articular, força, função e flexibilidade muscular, diminui os efeitos da imobilidade prolongada ao leito, otimiza o transporte de oxigênio. • O Fisioterapeuta faz parte da equipe multisdisciplinar, previne as complicações, minimiza/ trata os danos já instalados, diminui o tempo de hospitalização, promove saúde. - Deambulação precoce: Previne estase venosa nas primeiras 24h de internação/ pós cirurgia; - Uso de meias elásticas de compressão/ graduadas: Reduz estase venosa, aumenta a velocidade do fluxo sanguíneo, reduz edema, facilita deambulação, a meia pode ser até o joelho ou coxa;