Metodo de Clarinete CCB
Metodo de Clarinete CCB
Metodo de Clarinete CCB
Sistema Boehm
BOQUILHA..........................................................................................................................................12
EMBOCADURA ..................................................................................................................................13
RESPIRAÇÃO.....................................................................................................................................15
DIGITAÇÃO BASICA..........................................................................................................................18
1° MÓDULO .......................................................................................................................................20
2° MÓDULO .......................................................................................................................................25
A Segunda oitava........................................................................................................................25,26
Como Articular no início das notas ..................................................................................................27
Articulando as notas....................................................................................................................28,29
3° MÓDULO .......................................................................................................................................30
5° MÓDULO .......................................................................................................................................45
Semicolcheia....................................................................................................................................45
Colcheia Pontuada...........................................................................................................................46
Quiálteras .........................................................................................................................................47
Síncopa ............................................................................................................................................48
6° MÓDULO .......................................................................................................................................49
7° MÓDULO .......................................................................................................................................53
8° MÓDULO .......................................................................................................................................59
Não tem como falar da origem do clarinete sem citar este instrumento antigo,
chamado Charamela. A charamela foi utilizada para música folclórica desde a
idade média, e tem sua origem no oriente. Consiste basicamente num tubo de
cerca de 20 cm com nove furos e um bocal com palheta simples, o que já lhe
dava um som parecido com o do clarinete.
Antigo clarinete
CONSTRUÇÃO
Até princípio do século 19 não dá para se falar de sistema de chaves. O clarinete foi
sendo melhorado progressivamente.
Em 1812, Iwan Muller remodelou o instrumento e elevou o número de chaves para
treze. Seu invento melhorava a afinação, qualidade de som e execução musical, mas
foi recusado pelos grandes professores na época, mas firmou-se como o primeiro
modelo de um clarinete moderno.
Outros construtores de instrumentos fizeram pequenas melhorias para o sistema
Muller e este modelo foi utilizado em todo o século dezenove.
SISTEMA ALBERT
SISTEMA BOEHM
O método mais comum usado hoje é conhecido como o sistema Boehm, também
conhecido como sistema francês.
Theobald Boehm, outro construtor de instrumentos alemão, realmente não criou um
sistema de chaves para clarinete. Criou um sistema para flauta, da qual era também
compositor.
O sistema Boehm de clarinete foi desenvolvido em 1840 por dois franceses, Hyacinthe
Klost e Auguste Buffet. Eles adaptaram a mecânica do clarinete para o novo sistema
criado por Boehm, aumentando o conforto em tocar um maior número de chaves do
instrumento. Melhorou a qualidade tonal e os saltos entre o registro superior e inferior,
que naquela época eram ainda mais acentuados do que são hoje.
Este sistema pouco mudou desde então, possuindo basicamente 17 chaves e 6 anéis.
Estes sistemas são os principais, havendo outros, que foram desenvolvidos, numa
busca constante pela melhoria do clarinete.
Cada um destes sistemas ainda é usado em alguns instrumentos, nomeadamente de
valor histórico (Mueller) ou para facilitar principais mudanças em algumas músicas
não-ocidentais (Albert). Também no sul dos Estados Unidos, o sistema Albert é ainda
utilizado no jazz.
9
FAMÍLIA CLARINETE
Existem muitos tipos diferentes de clarinetes, alguns dos quais são muito raros, e as
nomenclaturas e classificações também tem variações.
Pode-se falar em pelo menos 13 instrumentos construídos em várias tonalidades e
tamanhos. Temos clarinetes muito pequenos como o sopranino, de sons agudos, e
muito grandes como o contrabaixo, de som extremamente graves. É a maior família de
instrumentos de sopro.
Dentre da família, destaco dois que são comuns nas orquestras da Congregação
Cristã no Brasil, sendo que em alguns lugares têm surgido os membros de sons
graves, como clarinete baixo e contrabaixo.
CLARINETE EM Sib
O clarinete em Sib é chamado de clarinete soprano, e é encontrado em bandas,
orquestras, pequenos conjuntos, etc. Considerado o representante mais famoso da
família e todos os demais, pequenos e grandes, são chamados de clarinetes de
harmonia, pois são usados nas orquestras para tocar notas que acompanham as
melodias.
CLARINETE EM DÓ
O clarinete em DÓ é alguns centímetros mais curto que o clarinete em SIb e o som é
um tom mais elevado. Não é transpositor, tocando a partitura como escrita para piano
e violino, sendo por isso de aprendizado mais fácil. Pode ser usado em escolas de
música como instrumento iniciante para crianças e jovens., mas raramente será visto
numa orquestra sinfônica.
Alguns sites até afirmam que não é mais utilizado, porque raramente é visto numa
orquestra sinfônica. Nas igrejas CCB é muito utilizado devido a facilidade em
aprender.
CLARONE
Estojo
O estojo não serve somente para guardar o clarinete, mas também para
protegê-lo de pancadas e coisas do tipo. Existe também uma espécie de bolsa
que serve para transportá-lo. Para quem pega ônibus, é bem mais pratico do
que o estojo, mas não oferece uma proteção tão boa quanto o estojo.
Secando o clarinete
Após terminar de tocar o instrumento, você deve sempre secar suas partes.
Para isso retire a boquilha, a palheta da boquilha e enxugue-os bem. No caso
da palheta, basta passar um pano ou flanela apertando-a levemente. O ideal
seria colocá-la numa folha de papel vegetal dentro de um livro. A pressão faz a
umidade ser transferida para a folha. Para limpar o clarinete por dentro deve
ser usar escovas especiais de secagem que são encontradas com facilidade
em lojas de acessórios de instrumentos musicais. Mas se você não tem esse
tipo de escova, faça da seguinte maneira: Arrume um pedaço de barbante
resistente, um pesinho (pode ser um parafuso, porca etc.) e um pano macio de
preferência que não solte fiapos ( recomenda-se aquele pano que se usa em
fraldas). Prenda o peso numa extremidade e o pano na outra. Recomenda-se
que se cubra o peso com uma fita (pode ser esparadrapo). Isso evita que se
arranhe o instrumento. Introduza o peso pela campana do clarinete, manobre o
instrumento de forma que o peso saia do outro lado. Puxe o barbante com o
pano e repita a operação quantas vezes achar necessárias. O mesmo deve ser
feito com a boquilha.
Limpando o Clarinete
Após o uso, o mais indicado é passar uma flanela ou um pano macio em toda a
superfície do clarinete, passando pelas chaves e anéis e os espaços entre eles,
tudo com muito cuidado para que não empene o mecanismo das chaves e
anéis do clarinete dada a sua sensibilidade. Esse procedimento evita o
acúmulo de crostas e a oxidação das chaves e anéis do instrumento.
11
A PALHETA
A palheta é a alma do clarinete. Cada tipo de boquilha
exige uma palheta adequada, e essa combinação é
extremamente delicada. De nada adianta você ter um
instrumento e uma boquilha excelentes se a palheta não
corresponder.
As palhetas são feitas de uma cana especial existindo em
várias numerações, determinando o padrão de dureza na
região que fará contato com os lábios do saxofonista. A
grosso modo uma boquilha mais fechada aceita uma
palheta mais dura e vice versa, mas isso não é uma regra.
Como acontece com as boquilhas, não existe um padrão
nessa numeração, variando de marca para marca.
Para quem está iniciando o ideal é ter várias palhetas à mão, já que além de serem
muito delicadas, elas variam muito de uma para outra e são muito sensíveis às
variações de temperatura e umidade.
Alguns cuidados a serem observados, visando a conservação e a melhor performance
de uma palheta:
• Posicione a palheta de forma que sua ponta fique alinhada com a ponta da
boquilha;
• Evite vir para a Escolinha Musical ou para os Cultos com uma palheta
recém comprada. Sempre estude com uma palheta nova por pelo menos
alguns dias antes dos compromissos, para que as fibras da palheta se
acomodem à vibração de seu uso.
BOQUILHA
Existe atualmente no mercado uma infinidade de boquilhas. Devido a isto,
faremos alguns esclarecimentos. As boquilhas variam basicamente em:
Material;
Abertura;
Câmara interna;
A EMBOCADURA
As inúmeras formas de se colocar a boquilha na boca são chamadas
EMBOCADURA. Cada pessoa possui arcada dentária, cavidade bucal e lábios
diferentes, e conseqüentemente iremos ter resultados sonoros diferentes, de
acordo com a posição da boquilha na boca. Também iremos ter uma
diversidade de boquilhas e palhetas, o que também contribuirá para ter
resultados diferentes. O aluno tem que formar uma combinação ideal para o
seu uso. Essa combinação ideal, de boquilha + palheta + embocadura, não dá
os mesmos resultados de um músico para outro, evidentemente pela diferença
de lábios, arcada dentária e cavidade bucal que existe de uma pessoa para
outra.
A maneira correta da embocadura é apoiando os dentes superiores sobre a
boquilha, e o lábio inferior levemente dobrado sobre os dentes inferiores.
Para evitar ferir a boquilha com os dentes superiores, é aconselhável se
adquirir uma borrachinha protetora auto-adesiva, própria para colar em cima da
boquilha para evitar esse desgaste, à venda em algumas lojas de instrumentos
musicais.
Alguns músicos evitam colocar os dentes superiores na boquilha, o que não é
recomendável, porque quando usamos os lábios superiores ao invés dos
dentes, a afinação fica comprometida, e o saxofonista não tem domínio dos
graves e muito menos dos agudos, pois não trabalha os harmônicos, que
necessitam da precisão da abertura feita com o apoio dos dentes, tanto para os
graves quanto para os agudos, Desta forma, a sonoridade fica pequena e a
resistência muito baixa, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou
segurar a afinação.
14
POSTURA CORRETA DO CLARINETISTA
O aluno deve estar relaxado, pés confortavelmente separados, cabeça na
posição horizontal e ombros para baixo. Tal procedimento auxilia na boa
qualidade de respiração. Os braços devem se posicionar um pouco á frente do
corpo. O clarinete deve formar, em relação ao corpo do executante, um ângulo
de 45° (quarenta e cinco graus). Os movimentos dos dedos devem ser
discretos e leves. Se o executante movimentar os dedos descontroladamente,
isso dificultará a execução no instrumento. Quando estiver tocando sentado,
mantenha a mesma postura.
Sopro
No sopro deve manter uma corrente de ar continua na palheta, colocando-as
assim em vibração com a boquilha. O importante é o sopro continuo, e não
quantidade de ar (força do sopro).
Esta vibração da palheta simples na boquilha transforma a coluna de ar que
“corre” dentro do instrumento em vibração continua, produzindo as notas no
“abrir- fechar” das chaves. Execute os primeiros exercícios as partituras do
resto de sua vida, sempre com uma respiração calma.
16
PARTES DO CLARINETE
O clarinete tem cinco partes, que são: a boquilha, o barrilete, o corpo superior,
o corpo inferior e a campana ou campânula.
Chaves: são feitas de uma liga metálica de níquel e bronze e as molas são de
aço. As chaves são geralmente revestidas de níquel, ou prata.
Barrilete Boquilha
Abraçadeira Palheta
È muito importante que você se concentre muito nessa etapa. Essa fase é tão
importante como o alicerce de um prédio. Imagine um edifício de muitos
andares sem um alicerce confiável: com certeza esse edifício cairia.
Neste estágio, você terá que fortalecer muito sua embocadura, fazendo este
exercício diariamente, que contribuirá para produzirmos um som agradável do
clarinete.
18
DIGITAÇÃO BASICA
- CHAVE APERTADA
- CHAVE ABERTA
19
2
3
Ligadura
Ligadura é uma linha curva que coloca-se acima ou abaixo do grupo de notas.
Existem três tipos de ligadura, de valor, de portamento e de fraseado
4
21
Nesta segunda parte do módulo, iremos conhecer as notas graves que são
tocadas com a mão direita.
São elas:
22
Exercícios de Mão Direita
5
6
7
8
9
10
23
São elas:
24
2° MÓDULO 25
Segunda oitava
1
Atenção na passagem do Lá para o Si
2
3
4
5
6
26
7
8
9
27
9
29
10
11
30
3° MÓDULO
Ponto de Aumento
PONTO DE AUMENTO: É o ponto colocado à direita da figura aumentando a metade do seu valor
EX:
=
1
2
Colcheia 31
3
4
5
7
8
9
10
33
Acidentes e tonalidade
A partir desta fase de nossos estudos vamos relembrar: Acidentes e
Tonalidades.
São elas:
36
37
4° MÓDULO 38
2
3
4
6
7
Escala de Fá maior
40
Estudos de Dó# e Réb
9
10
11
Escala de Ré maior
41
Estudos de Mib e Ré#
13
14
15
Escala de Si bemol maior
42
18
Escala de Lá maior
43
São elas:
44
Registro Agudo
20
Escala Cromática
21
45
5° MÓDULO
Semicolcheia
1
2
4
7
8
Quiálteras
47
QUIÁLTERAS: são grupos de figuras com seu valor alterado obedecendo uma subdivisão binaria ou ternaria
(Tercinas)
9
3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3
3 3
10
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3
3 3 3 3 3
3 3
3 3 3 3
3
3
3 3 3 3 3 3
3 3
3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3
3
3
3 3 3 3
12
3 3 3 3
3 3
3 3 3
3 3 3 3
A Síncopa 48
tempo fraco tempo forte parte fraca parte forte
A síncopa nem sempre é apresentada com ligadura
A síncopa também pode ser REGULAR ou IRREGULAR
13
14
2
3
4
5
50
6
7
8
9
51
10
11
12
52
13
14
15
16
53
7° MÓDULO
Trabalhando com todas as tonalidades maiores
Escala de Dó Maior
1
Arpejo de Dó Maior
2
Arpejo de Sol Maior
1. 2.
1. 2.
54
Escala de Ré Maior
3
Arpejo de Ré Maior
1. 2.
Escala de Lá Maior
4
Arpejo de Lá Maior
5
Arpejo de Mi Maior
D.S.
Fim
Escala de Si Maior
6
Arpejo de Si Maior
56
7
8
Arpejo de Dó sustenido Menor
57
Escala de Fá Maior
9
Arpejo de Fá Maior
10
Arpejo de Si bemol Maior
Hino nº 70 (em Si bemol Maior)
58
Escala de Mi bemol Maior
11
12
13
14
15
8° MÓDULO 60
PONTO DE DIMINUIÇÃO (STACCATO) É um ponto colocado acima ou abaixo da nota,
transformando metade do seu valor em pausa.
EX: =
Estudos de Staccato
1
2
3
4
61
Estudos de clave de Fá
Baixo Hino 44
5
Tenor Hino 66
6
Tenor Hino 93
7
Tenor Hino 116
8
62
Tenor Hino 166
9
3 3
3 3
Tenor Hino 201
10
Tenor Hino 228
11
Baixo Hino 249
12
63
Tenor Hino
324
13
Tenor Hino 334
14
Tenor Hino 387
15
3 3 3
3 3 3
Tenor Hino 409
16
QUADRO GERAL DE DIGITAÇÃO DO CLARINETE
64
65
BIBLIOGRAFIA
Conclusão