A Ultima Colonia Guerra Do Velho 3 John Scalzi
A Ultima Colonia Guerra Do Velho 3 John Scalzi
A Ultima Colonia Guerra Do Velho 3 John Scalzi
Sumário_
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Agradecimentos
Deixa eu te falar dos mundos que deixei para trás.
A Terra você conhece; todo mundo conhece. É o berço da
humanidade, embora, neste momento, poucos a
considerem nosso planeta “natal” – Fênix ocupou esse papel
desde que a União Colonial foi criada e se tornou a força
orientadora para a expansão e proteção de nossa raça no
universo. Mas a gente nunca esquece de onde veio.
– Obrigado.
– E já acabou? – perguntei.
– Fico feliz que não tenha usado o cesto de lixo para vomitar
antes – disse Savitri. – Porque agora tem espaço para o meu
vômito. – Ela voltou a sua mesa antes que eu pudesse
pensar em uma boa resposta.
– Você sabe que não gosto quando você faz isso – disse Jane
depois de eu ter terminado.
– Eita – falei.
Falei para ele que podia ligar para você, e ele falou que
ficaria feliz em esperar.
Dei um sorrisinho.
– Prefiro não falar sobre isso onde esses dois possam ouvir,
se não for problema. Há algum lugar onde possamos
conversar em particular?
Jane olhou para mim. Senti que ela não gostou dessa ideia
logo de cara.
perguntou Jane.
Sua vida aqui, cada parte dela, estará esperando por vocês.
Vocês não perderão nada. Mas preciso dos dois agora. O DC
vai fazer valer a pena.
– As constelações? – perguntei.
– Você me entendeu.
Dei de ombros.
Jane assentiu.
– Não falei que estava – disse Jane. – E sei que não está
infeliz comigo ou com Zoë. Se o general Rybicki não tivesse
aparecido, não acho que você teria notado que está pronto
para seguir em frente.
Fiz que sim e beijei a parte de trás de sua cabeça. Ela tinha
razão.
– Conseguimos – respondi.
acrescentei.
Rybicki me ignorou.
Rybicki bufou.
– Sim – respondi.
– Parece ser uma árvore para mim – disse ele. – Com pelo.
Podemos chamá-lo de árvore peluda.
Yoder sorriu.
– Jane? – perguntei.
– Quê?
comentei.
– Sim, pode falar – disse eu, surpreso. Nos sete anos em que
Hickory e Dickory estiveram conosco, conversamos várias
vezes. Mas nunca iniciaram uma conversa; no máximo,
esperavam em silêncio alguma pergunta.
– Eu não sabia.
– Têm que estar – insisti. – Por favor, não levem a mal, mas
vocês dois são acompanhantes e guarda-costas de uma
humana adolescente. É possível que quem quer que sejam
os contatos no seu nível não tenham as melhores
informações.
– Ah. Desculpe, Hickory. Não sei bem o que dizer sobre isso.
– Eu vou.
– Gostaríamos de pedir ao senhor para manter essa
conversa em sigilo –
Eu sorri.
– Claro – respondi.
Ferro sorriu.
– Sim, claro.
– disse Jane.
eu disse.
– Eu tento. Tenho que admitir que não foi um dia muito bom
quando vocês dois me contaram a verdade sobre o meu pai.
disse ela.
– Você está indo para uma nova colônia – disse eu. – Não
para o além-túmulo.
– Ótimo.
– Por que trocar um planeta que você sabe que seus colonos
não vão manter? – perguntou Jane.
– Como o quê?
– Não. Não estou com sede. Mas acho que estou morrendo
de fome.
– Sabe que eu não gosto quando você faz isso. Isso acaba
com a minha autoridade.
– Tem certeza?
– Como…
Ainda não circulamos uma órbita inteira, mas até agora não
há sinais de vida inteligente, nossa ou de qualquer outro
ser.
– E daí?
– Ironia é foda.
– É – respondi.
A tartaruga acenou.
Avoado.
– Você disse que o outro planeta era uma isca – disse Jane. –
Uma isca para quê?
Sobre nós:
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Jane parecia genuinamente irritada; eu não sabia se comigo
ou com a situação. Decidi não forçar a barra e me voltei
para Stross.
– Eu sei – expliquei.
– Lá vem – falei.
A princípio, os feixes de morte eram difíceis de detectar;
eram feitos para a destruição, não para exibição, e quase
toda a energia deles foi para seus alvos, não para a câmera.
Houve apenas uma oscilação no ar devido ao calor súbito,
visível mesmo à distância em que a câmera estava.
Nós saímos.
– Você é o diplomático.
– Estamos sozinhos.
– Dê meia-volta – pediu Jane. Eu dei. Savitri estava lá. Voltei
a atenção para Jane, mas ela se afastara por um momento.
– Tudo bem.
– Alguma novidade?
– Bem?
– O que vai acontecer com Stross? – Jane quis saber. Ela não
olhava para mim; estava sentada à mesa da cabine,
tamborilando os dedos suavemente nela.
– Ele acha que alguém vai vir buscá-lo – falou Jane. – Isso é
que é otimismo.
– Vem cá.
– Ai.
– Sou mais ou menos tão forte quanto você – falou Jane,
indiferente.
– Como? – perguntei.
– Quando percebeu?
disse Zoë. – E depois vou deixar que ele faça cocô na sua
cabeça.
Zoë franziu os lábios ao ver o balde; não era uma grande fã.
comentei.
Estreitei os olhos.
metros de largura.
– Encontramos um buraco do outro lado do perímetro que
tinha quase um metro de comprimento. Tem alguma coisa
tentando entrar à noite. Não consegue saltar sobre os
contêineres, então está tentando passar por baixo. E
perguntei.
Jane assentiu.
– Claro – disse Jane. – Mas isso ainda não nos diz quantos
existem ou que tipo de ameaça são. Tudo o que sabemos é
que estão aqui à noite, são grandes o suficiente para quase
serem capazes de pular os contêineres e inteligentes o
bastante para tentar escavar um túnel. Não podemos deixar
as pessoas começarem a montar casas até sabermos que
tipo de ameaça os bichos representam.
– Exato.
– Não me incomoda.
– Eu sei. Mas isso não significa que deva fazer isso sempre.
– Tudo bem. Você pode dizer que espero que saibamos com
rapidez suficiente se essas coisas representam uma
ameaça. Isso deve ajudar.
– Os o quê? – perguntei.
nanorrobótica
envolvesse
completamente
porta
externa,
– Como? – perguntei.
respondi.
– É o que parece.
Fervi de raiva.
– Sério: não.
– Concordo – falei.
– Você deixou Trujillo tomar aquela reunião de você – disse
Jane enquanto nos preparávamos para ir para a cama. Ela
manteve a voz baixa; Zoë já estava dormindo. Hickory e
Dickory estavam impassíveis do outro lado da nossa tela, na
tenda administrativa. Eles vestiam roupas de corpo inteiro
feitas a partir da primeira leva da malha nanorrobótica
recém-produzida. As vestes bloqueavam os sinais sem fio e
transformavam os Obins em sombras ambulantes. Talvez
também estivessem dormindo; era difícil dizer.
– Isso me preocupa.
Conseguiu.
Tive um calafrio.
– Você também viu – disse ela. – Ele não foi comido. Ele foi
estripado.
Ele olhou para Jane. – É por isso você precisava nos mostrar
isso – disse ele.
Jane assentiu.
Ele examinou.
disse ele.
– Sim – respondi.
– Não está sugerindo que finjamos que Joe não foi morto e
devorado –
– Eu não vou fingir para meu povo que foi apenas uma
espécie de ataque aleatório de animais – afirmou Gutierrez.
eu disse.
– Jerry – falei.
– Qual? – perguntei.
Jane meneou a cabeça para Hiram.
– Jane – eu disse.
Fomos em cem para a floresta, onde você nos disse para ir.
Encontramos sangue, mas nenhum corpo. Essas coisas os
levaram com eles.
– Foi Paulo quem juntou esse grupo – disse Trujillo. – Ele agiu
contra suas ordens e levou outras cinco pessoas à morte. E
colocou você e Jane em perigo. Se alguém tem que levar a
culpa, esse alguém é ele.
– Não quero culpar Paulo.
– Sei que não quer. Por isso que estou dizendo. Paulo era
meu amigo, um dos melhores que eu tinha aqui. Mas fez
besteira e matou aqueles homens.
Ou deveria saber.
– Tudo bem.
Trujillo sorriu.
Trujillo levantou-se.
Bennett sorriu.
– Já recuperei.
Era um Whaid.
– Olá – falei com a criatura. – O que você está fazendo,
conversando com o cara que acabou com a sua colônia?
– Chan – disse Gau. – Você sabe que não posso deixar você
manter esta colônia.
– Não pode. Mas isso não é a mesma coisa que estar sob
ataque.
Gau sorriu.
– Vão perdê-lo.
– Isso mesmo.
OrenThen bufou.
– Eu sei – disse Gau. – Mas nunca foi meu plano usar meus
soldados. Se você não ouvir a razão, ou os apelos de um
velho amigo, tenho outro plano em mente.
disse orenThen.
– Sim.
– Continue olhando.
– Mais naves.
– Isso.
– Continue olhando.
– Me mate, Chan. Não vai salvar esta colônia. Não vai parar
o Conclave também. Nada que possa fazer impedirá o
Conclave de tomar este planeta, o próximo ou os outros. O
Conclave tem quatrocentos povos. Toda raça que luta contra
ele, luta sozinha. Os Whaids. Os Rraeys. Os Frans. Os
humanos.
Gau riu.
Não conseguia ver a paz que ele traria. Não conseguia nem
imaginar. Tudo o que eu sabia era que eu queria. E sabia
que, se alguém poderia fazer com que ela existisse, seria
esse general maluco. Eu acreditei. – OrenThen soltou as
mãos do general. – Já faz tanto tempo.
– É claro.
perguntou Gau.
Gau sorriu.
O canto parou.
– Fogo.
Jane saiu da enfermaria médica e esperava por mim na
varanda de nosso bangalô com os olhos voltados para as
estrelas.
– Em quê?
observei.
– Por favor, faça isso, Zoë – falei. Zoë fez o que eu pedi. –
Obrigado.
– ameacei.
respondeu Hickory.
– Sim – confirmei.
confirmou Hickory.
disse Hickory.
Fiz uma pausa; a construção da frase deixou muito espaço
para interpretação.
Jane interveio.
informou Hickory.
– O quê?
– Você vai ter que se reunir com eles sem mim, porque
agora eu vou matar cada um deles.
– Sim.
– Como? – questionei.
ter?
– Isso mesmo.
– Todos eles?
– E?
também.
– Assassinato? – perguntei.
– Sério?
Gau me examinou.
– Você não é verde.
– Não mais.
– Comandei.
– Como?
O senhor disse que esteve nas FCD. Pelo que sei sobre os
humanos, significa que o senhor não é originário da UC. O
senhor é da Terra, correto?
– Isso mesmo.
– Não.
– Isso é verdade.
– O senhor não está exatamente ganhando corações e
mentes.
– Não permitiram.
– Sim.
– Entendo.
Fui a Zoë e lhe dei um forte abraço; ela aceitou, mas não
retribuiu.
– Você não precisa ir. Só não sei se é bom para você ficar
vendo isso.
– Ai, meu Deus, Zoë. Também estou contente por isso. E não
me sinto mal com isso. Sinto muito pelo que aconteceu com
Enzo e a família dele.
– Vou pedir para Savitri ficar com você enquanto vou falar
com sua mãe, ok?
– Observações. E sugestões.
– Eu não os conheço.
– respondi.
Examinei os destroços.
– O que é? – perguntei.
– Claro que não. Preciso que você diga a Jane para terminar
aqui o mais rápido possível e me encontrar no prédio da
administração no instante em que ela terminar. Então,
quero que encontre Manfred Trujillo e Jann Kranjic e diga a
eles que me encontrem lá também.
Trujillo assentiu.
– Então? – perguntei.
– perguntou ela.
– Sim.
Beata bufou.
– Não acha que alguém vai questionar por que nós três
estamos indo com você? – questionou Trujillo.
– Você conseguiu?
– Não sei. Mas sei que estou com medo de esse inquérito
tirá-lo de mim.
– Eu também.
– Está resolvido, então – falei. – Agora, tudo o que temos de
fazer é encontrar uma maneira de voltar à Terra sem que a
nossa nave seja arrancada de nós pela UC. Vou ter que
trabalhar nisso.
Nós entramos.
– Pedimos desculpas pelo atraso, administrador Perry – disse
Justine Butcher, vice-secretária adjunta de Jurisprudência
Colonial do Departamento de Colonização. – Como o senhor
deve estar ciente, as coisas têm sido agitadas por aqui nos
últimos tempos.
– Está, sim.
– Sim – assenti.
Fiz uma pausa. Aquilo estava ficando ridículo. Não dava para
dizer que eu não esperava uma forçada de barra nessa
investigação, só que eu esperava que fosse um pouco mais
sutil. No entanto, acredito que Butcher tenha comentado
que as coisas estavam agitadas e corridas nos últimos
tempos; não sei por que meu interrogatório seria diferente.
– Não sei o que dizer quanto a essa linha de raciocínio. Fiz o
que achei ser o certo.
perguntou Berkeley.
senhor entendeu?
comentei.
Trujillo assentiu.
– Só digo amém.
Quase engasguei.
– Todas – repeti.
– Nanomalha – falei.
– Exato – disse Szilard. – Nenhum sinal entra nem sai. Você
deve saber que ser limado assim é indescritivelmente
claustrofóbico para as Forças Especiais; estamos tão
acostumados ao constante contato uns com os outros por
meio de nossos BrainPals que deixar cair o sinal é como
perder três de nossos sentidos.
Szilard assentiu.
– Que é…?
– Sim.
– Não sei se posso fazer isso. Pouco antes de eu vir para cá,
Roanoke foi atacada. Apenas cinco mísseis, mas tivemos
que usar tudo o que tínhamos para impedi-los de nos
eliminar. Se um grupo inteiro de raças do Conclave quiser
nos esmagar, não sei como podemos impedi-los.
– Sem pressão.
– Você fez isso por anos. Não se lembra do que lhe disseram
sobre o trabalho das Forças Coloniais de Defesa? “Para
manter um lugar para a humanidade entre as estrelas.”
Você fez isso na época. Precisa fazer isso agora.
Suspirei.
– Consigo ver aonde isso vai dar – falei. – Pedi para que o
Conselho votasse, e Jane e eu vamos acatar o voto. Mas eu
imploro, pensem bem nisso.
– Maravilha.
– Não – respondi.
– Eu avisei.
questionei.
– Sim – confirmei.
– Você definiu esse rumo sem nós – disse Lol Gerber. – Mas
está nos dizendo agora. Eu gostaria de saber o motivo.
– Nós demos uma falsa escolha. Fomos até ela e lhe demos
a chance de arriscar a própria vida ou arriscar a vida de
todos os que ela conhece, inclusive a nossa. Não pode me
dizer que foram opções justas.
Eu sorri.
– Mas ainda não acabou – continuou Zoë. – Foi por isso que
voltei. Ainda há um grupo de planetas resistindo, liderado
por alguém chamado Eser.
Nerbros Eser. São eles que estão atacando a UC, ele disse.
informou Zoë. – Ele disse que Eser está vindo para cá. Em
breve. Eser quer tomar Roanoke porque o general não
conseguiu. Tomar Roanoke lhe dá poder de negociação,
disse o general. Uma maneira de mostrar que ele é mais
capaz de liderar o Conclave.
Não quero que ela morra. Não quero que o senhor morra.
Tenho condição de ajudar. Por favor, não me menospreze.
Trujillo endireitou-se.
– Nem eu – falei.
– Vagamente – comentei.
– Bem, enquanto eu estava fora, decidi descobrir para que
isso realmente servia – explicou Zoë.
– Ele não acha que tem que ser. Não seria adequado aos
propósitos dele, de qualquer forma.
– Estamos prontos?
– Não vou mais falar com ele por aqui. Não importa que tipo
de acordo de comadres vocês tenham feito aqui, o fato é
que vocês dois são responsáveis pela colônia, não ele. É
hora de levar a sério, e o que precisamos discutir é
confidencial. Ele não tem permissão.
Simples assim.
– É um bom discurso, Trujillo – retrucou Rybicki. – O que não
faz dele uma verdade.
Rybicki assentiu.
não tem nada para vocês. Discuti para que eles lhe dessem
algo, qualquer coisa – ele olhou para Jane para ver se ela
reconheceria a verdade disso, mas ela apenas olhava
impassível –, mas eles tomaram a decisão de manter a
proteção nas colônias mais desenvolvidas. Me disseram que
era um uso mais
– Como assim?
– Pense. Quando você tem um BrainPal, ele aprende a ler
seus pensamentos. É assim que funciona. Usá-lo para ler
pensamentos de outras pessoas é apenas uma questão de
software. Os generais das Forças Especiais têm acesso aos
pensamentos de seus soldados, embora Szilard tenha me
dito que, na maioria das vezes, não é muito útil, já que as
pessoas estão pensando coisas sem sentido. Desta vez, veio
a calhar.
– Não parei desde que ele desembarcou. Não vou parar até
ele ter ido embora.
– Manfred? – perguntei.
os termos da rendição.
– Não.
explicou Hickory.
– Birra, é?
– Pensei que tivesse dito que não tinha permissão para nos
ajudar por causa do seu tratado com a UC.
– Lamento dizer que Zoë cometeu um pequeno erro em sua
explicação –
Óbvio que o arco não era uma arma para mim. Não houve
tempo para encaixar outra flecha; o soldado estava no
contêiner de carga e avançou na minha direção com a faca
em riste, gritando alguma coisa. Suspeitei que havia
matado alguém com quem ele realmente se importava.
Peguei minha faca e, ao fazê-lo, o Arrisiano atacou,
percorrendo a distância entre nós em um tempo
espantosamente curto. Eu caí, e minha faca voou e caiu
pela lateral do contêiner de carga.
– Aparentemente – respondi.
– Oi – falei.
– É mesmo?
– Sim.
– Vejo que sou eu que vou ter que revelar isso para você:
sua nave não está mais lá.
– É o comunicador dele.
– Você vale mais para nós vivo que morto. Temos alguém
bem interessado em mantê-lo vivo. E fomos levados a
acreditar que entregar você a ele nessa condição seria útil
para nós.
comigo.
Entendeu?
“que se fodam”.
corrigiu Jane.
– Sei que fez – disse Jane. – Não estou pronta para pensar
nisso ainda.
– Eu sou um traidor.
– É justo. Mas não foi isso que eu quis dizer. Quis dizer que
não é um traidor porque sua fidelidade era para com a sua
colônia. Para com seu povo.
– Não me culpe.
– Não a atacar.
– Como?
– Na verdade, não.
– Obrigado, general.
– De nada. Fico feliz que nem todo líder mundial tenha sido
tão problemático quanto você.
– Não acho que essa ideia vai ter muito apelo em Roanoke.
Ou na União Colonial. E, no que diz respeito às colônias
individuais, acho que oficialmente ainda nem conhecem o
Conclave.
– O quê?
– Justo.
– Por que você não pode me dizer o que é agora?
– Obrigado.
– Acho que você tem razão – disse Trujillo. – Espero que sim.
Seria bom ser só mais uma colônia. Já chega de ser o centro
das atenções.
– Acho que vou conseguir tirar um pouco da atenção de
vocês.
Trujillo suspirou.
– Mesmo assim.
– Você vai ter que confiar em mim, Man. Trabalhei duro para
manter Roanoke em segurança. Não vou deixar de fazer
isso agora.
– Está tudo embarcado – disse ela para mim. – Jane diz que
estaremos prontas quando você estiver.
– Você se despediu de todo mundo? – perguntei.
Savitri sorriu.
– Quê? – perguntei.
– Pelo quê?
Eu apontei.
– Achei que era porque você não queria ser julgado por
traição.
– Não entendi.
– Eu me lembro disso.
estaria fazendo bem esse trabalho. Veja como ela nos tratou
em Roanoke.
Nos enganou sobre o propósito da colônia. Nos enganou
sobre a intenção do Conclave. Nos fez cúmplices em um ato
de guerra que poderia ter destruído toda a UC. E estava
disposta a nos sacrificar pelo bem da humanidade. Mas
Nunca mais.
trás.
– Você estava errado, general.
– Parece diferente.
Quer caminhar?
– Quando é a votação?
– De nada.
– Sempre há os colonos.
ame.
Jane assentiu.
– Estou vendo.
– Ainda é verdade?
– É lindo.
JOHN SCALZI
20 DE SETEMBRO DE 2006
A ÚLTIMA COLÔNIA
TÍTULO ORIGINAL:
COPIDESQUE:
Cássio Yamamura
REVISÃO:
Bruno Rodrigues
Renato Ritto
CAPA:
Pedro Inoue
ILUSTRAÇÃO:
Sparth
DIREÇÃO EXECUTIVA:
Betty Rdrigues
DIREÇÃO EDITORIAL:
DIREÇÃO DE CONTEÚDO:
Luciana Fracchetta
EDITORIAL:
Daniel Lameira
Andréa Bergamaschi
Renato Ritto
COMUNICAÇÃO:
Leandro Saioneti
Nathália Bergocce
COMERCIAL:
Roberta Saraiva
Gustavo Mendonça
FINANCEIRO:
Roberta Martins
Sandro Hannes
CDD 813.0876
CDU 821.111(73)-3
Guerra Do Velho
Scalzi, John
9788576573166
368 páginas
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Clarke, Arthur C.
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Duna
Herbert, Frank
9788576572374
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Document Outline
Folha de rosto
Dedicatória
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Agradecimentos
Créditos