Unid 4 - Degeneração & Reparo Tecidual
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Material Teórico
Degeneração e Reparo Tecidual
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Degeneração e Reparo Tecidual
• Introdução;
• Degeneração Celular;
• Reparo Tecidual.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Caracterizar os processos de degeneração celular e de reparo tecidual.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Degeneração e Reparo Tecidual
Introdução
As alterações celulares reversíveis, que ocorrem quando a célula perde sua ca-
pacidade de estar em equilíbrio ou de entrar em homeostasia, podem levar à de-
posição de substâncias dentro do citoplasma ou a um processo de regeneração ou
cicatrização tecidual.
Degeneração Celular
A degeneração celular não é a agressão responsável pela lesão celular, mas sim
a reação celular ou tecidual à agressão.
Somente quando a reação (resposta) celular alterar o ajuste entre as várias fun-
ções celulares é que aparece a lesão celular. A primeira lesão é sempre de ordem
molecular, mas podemos dizer que processos patológicos diversos, produzidos por
agentes diferentes, podem apresentar uma série de alterações comuns.
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As causas mais comuns de lesão celular são:
• Isquemia: falta de oxigenação tissular;
• Infecções: lesão por agentes vivos;
• Tóxicos: lesão por agentes químicos;
• Trauma/radiação/ térmico: lesão por agentes físicos.
Ocorre uma menor oferta de oxigênio para a respiração celular e, logo, ciclo
do ácido cítrico, diminuindo a quantidade de ATP, essencial, por sua vez, para o
funcionamento da bomba de sódio-potássio.
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Os órgãos cujas células são acometidas pela degeneração hidrópica ficam páli-
dos, com aspecto de “carne levemente cozida”, além de terem um aumento de peso
e volume, constituindo a mais comum das lesões celulares degenerativas.
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A degeneração hialina extracelular acomete o tecido conjunto fibroso e vascular,
chamada de amiloidose.
Figura 3 – Amiloidose
Fonte: Wikimedia Commons
Reparo Tecidual
A inflamação é um processo de resposta da imunidade inata contra uma lesão
tecidual. Após o processo inflamatório, pode haver a regeneração ou a cicatrização
do tecido, processos que recebem o nome de reparo tecidual.
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Na sinalização endócrina, a célula produz substâncias que agirão em locais dis-
tantes de si.
Esse tipo de sinalização possui lenta difusão e rápida diluição, sendo um exem-
plo bem comum, a ação de hormônios.
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A Matriz Extracelular (MEC) é outro fator que influencia o reparo dos tecidos
após uma lesão, principalmente, quando o reparo é do tipo cicatrização, pois atua
no crescimento e na diferenciação celular, e é constituída por:
• Colágeno: constitui tendão, ligamentos, cartilagens e ossos. Produzida por
fibroblastos. Função de força elástica;
• Fibras Elásticas: Elastina e Fibrilina – capacidade de retornar ao tamanho
original após estiramento (elasticidade);
• Proteínas de Adesão: união entre as células formando um tecido específico;
• Proteoglicanos: estrutura da MEC, influenciam o crescimento e diferenciação;
• Ácido Hialurônico: liga-se em água, formando um gel viscoso. Capacidade de
resistir às forças de compressão.
Figura 7 – Cicatrização
Fonte: Wikimedia Commons
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No processo de cicatrização, como há a substituição do tecido inicial por outro,
proveniente do conjuntivo, ocorre a fibrose tecidual devido à formação do tecido
de granulação. O tecido de granulação é sintetizado de acordo com a sequência
a seguir:
• Migração de Fibroblasto: ativação de plaquetas, células inflamatórias e endo-
télio do vaso ativado;
• Depósito de MEC: deposição de uma rede de colágeno para auxiliar na resis-
tência da ferida.
Além das fases da cicatrização, ela pode ser dividida em primeira e segunda intenção.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Degeneração
http://bit.ly/37NTGmG
Degeneração Hidrópica
http://bit.ly/2T4g5YM
Aspectos celulares da cicatrização
http://bit.ly/39S9pmw
Reparação
http://bit.ly/37Mg7sb
Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão
http://bit.ly/2T54bxy
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Referências
ANGELO, I. C. Patologia Geral. São Paulo: Pearson, 2016. (e-book)
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