Esclerodermia - BPM V
Esclerodermia - BPM V
Esclerodermia - BPM V
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
03 Após a suspeição, como 04 Manejo do paciente com
proceder? esclerodermia
ESCLERODERMIA
Abrange um espectro clínico que se manifesta
desde acometimento cutâneo localizado até
síndromes clínicas que afetam diversos sistemas
(esclerose sistêmica)
CONCEITO
● Formas localizadas
○ Sexo feminino
○ 20 a 40 anos de idade
○ Algumas formas predominam na infância
● Forma sistêmica:
○ Prevalência de 100-300 casos por milhão
○ Sexo feminino
○ 30 a 50 anos de idade
○ Raça negra
Evolução clássica:
CONSTITUCIONAIS MUSCULOESQUELÉTICAS
● Fadiga ● Poliartralgia/mialgias
● Perda de peso ● Atrofia/fraqueza
● Febre (rara) muscular
● Síndrome do túnel do
carpo
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS (“INTERNAS”)
GASTROINTESTINAIS
PULMONARES
● Refluxo gastroesofágico
● Alveolite com fibrose do
● Esôfago de Barrett
parênquima pulmonar
● Dismotilidade dos 2/3 do
● Hipertensão pulmonar (e
esôfago distal
cor pulmonale)
● “Estômago em melancia”
● Hipotonia e estase intestinais
● Divertículos intestinais de
“boca larga”
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS (“INTERNAS”)
!!
RENAIS
CARDÍACAS ● Crise renal da esclerose sistêmica
cinco primeiros anos do diagnóstico; mais
● Miocardiopatia difusa frequente em negros e naqueles com evolução
rápida do envolvimento
fibrótica Cutâneo.
● Bloqueios e arritmias
● Pericardite/derrame COMPONENTES
pericárdico ● Insuficiência renal aguda oligúrica;
● Hipertensão arterial acelerada maligna;
● Anemia hemolítica microangiopática;
● Trombocitopenia.
03
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico
Essencialmente
Clínico!
Diagnóstico
● Deve-se observar pelos achados clínicos, tanto pela anamnese, quanto pelo
exame físico:
○ Cutânea:
■ Alterações na pele;
■ Fenômeno de Raynaud;
■ Ulceração;
■ Espessamento da pele (que pode ocorrer junto com parestesia,
anestesia, descoloração e desconforto no local).
○ Outras queixas:
■ Desconforto muscoesquelético;
■ Sintomas gastrointestinais;
■ Sintomas cardiorrespiratórios;
■ Outros achados menos específicos.
Diagnóstico
CRITÉRIOS MENORES:
● Capilaroscopia Ungueal
○ Simples e de Baixo Custo;
○ Avalia pela microscopia a microcirculação na região da cutícula (Leito
Subungueal) → Comprometimento de pequenos vasos sanguíneos;
○ Dilatações, perdas de alça, micro-hemorragias e neoangiogênese.
○ Encontra-se alterada em 98% dos pacientes com ES;
○ Achados:
■ Forma Limitada: Tortuosidade e Dilatação das Alças
■ Forma Cutânea: Áreas avasculares (capillary drop-out) = “Praia
Deserta”
Diagnóstico
Existe tratamento
específico?
Não!
Tratamento tem como alvos
as manifestações.
Tratamento Esclerose sistêmica
● Fibrinolíticos
● Antiinflamatórios
● Terapia imunossupressora
● Drogas vasoativas
Tratamento Esclerose sistêmica
Importante: BCC é 1ª linha, mas usar com
parcimônia, em virtude dos efeitos
colaterais cardiovasculares. iECA não
exercem efeito.
Simpatolíticos só na fase aguda.
● Sobrevida estimada:
○ 84,1% em 5 anos
○ 75,5% em 10 anos
○ 48,5% em 20 anos.
Referências Bibliográficas
1. Clements PJ, Furst DE, Wong WK, et al (1999) High dose versus low dose
Dpenicillamine in early diffuse systemic sclerosis. Arthritis Rheumatism
42:1194–203.
2. Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia / José Tupinambá, Sousa
Vasconcelos ... [et al.]. 1. ed. Barueri [SP] : Manole, 2019.
3. Tratado Brasileiro de Reumatologia. São Paulo: Atheneu, 2015. Consensos,
Diretrizes e Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia
(SBR).
OBRIGADO!