6714-Texto Do Artigo-24247-1-10-20190304
6714-Texto Do Artigo-24247-1-10-20190304
6714-Texto Do Artigo-24247-1-10-20190304
RESUMO
A automedicação é o uso de terapia medicamentosa sem orientação/prescrição médica, na qual o paciente não
faz ideia do mecanismo de ação e dos possíveis efeitos colaterais do fármaco. A automedicação é uma prática
cada vez mais frequente, exigindo da equipe multiprofissional uma atenção maior nas intervenções do consumo
de medicamentos, explicitando os cuidados aos idosos. O objetivo é identificar a prevalência de idosos que se
automedicam e não seguem corretamente seu tratamento medicamentoso. Estudo quantitativo, descritivo e
transversal, realizado em domicílio com idosos pertencentes à uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de
Erechim/RS. Foram entrevistados 16 idosos, 62,5% do sexo feminino e 37,5% de sexo masculino, a grande
maioria 56,3% com ensino médio incompleto. A maior parte dos entrevistados 62,5% já se automedicaram em
algum momento. Também observou-se o a polimedicação, que é outro problema de saúde. A coleta de dados foi
realizada através de uma entrevista semiestruturada com questões dicotômicas. A análise dos dados foi feita
através do método SPSS, número 15. Os resultados puderam mostrar que, apesar de ser um forte risco a saúde, a
automedicação continua alta entre os idosos.
Palavras-Chave: Automedicação. Assistência de Idosos. Autocuidado.
ABSTRACT
Selvmedisinering er bruk av medisinbehandling uten veiledning eller medisinsk resept, der pasienten ofte ikke
har noen anelse om virkemekanismen og mulige bivirkninger av legemidlet. Foreløpig er selvmedisinering en
stadig hyppigere praksis, og krever at det multifaglige teamet skal gi mer oppmerksomhet til inngrepene av
medisinskonsum, og forklare omsorg for eldre. Den foreliggende studien har som mål å identifisere utbredelsen
av eldre som selvmedisinerer og ikke følger medikamentets behandling på riktig måte. En kvantitativ,
beskrivende og tverrsnittsstudie utført hjemme hos eldre personer som tilhører området som dekkes av en
grunnleggende helseenhet (UBS), i byen Erechim / RS. Seksten eldre ble intervjuet, 62,5% kvinner og 37,5% var
menn, flertallet 56,3% med ufullstendig videregående opplæring. De fleste av respondentene 62,5% har allerede
selvmedisinerte på et tidspunkt, spesielt med over-the-counter-rusmidler som analgetika og antiinflammatoriske
midler. I tillegg observert vi i intervjuet det store antallet medikamenter som brukes, det vil si polymedikasjonen,
som er et annet helseproblem. Datainnsamling ble utført gjennom et halvstrukturert intervju med dikotom, åpne
og lukkede spørsmål. Dataene ble deretter analysert ved hjelp av SPSS-metoden, nummer 15. Resultatene kan
vise at selvmedikament forblir høy blant eldre, til tross for en sterk helserisiko.
Key Words: Selvmedisinering. Old Age Assistance. Self Care.
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
22
INTRODUÇÃO
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil, hoje, chega a ter uma população idosa
composta por 23 milhões de pessoas, totalizando 11,8%. A expectativa de vida aumentou
muito para ambos os sexos, no homem 70,6 anos e nas mulheres 77,7 anos. Representando
um crescimento devido às melhoras de condições de vida, mais acesso a serviços médicos,
tecnologias, aumento de renda, escolaridade, entre outros1.
A população idosa possui risco alto de problemas relacionados a medicamentos,
devido a alterações fisiológicas provenientes do envelhecimento, associadas a incidência de
múltiplas doenças crônicas e ao grande número de medicamentos consumidos. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 50% de todos pacientes não utilizam
a terapia medicamentosa corretamente2.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Federação Internacional dos
Farmacêuticos (FIP) definem que a automedicação é uma prática em que as pessoas usam os
medicamentos de forma a tratar os sintomas de pequenos problemas de saúde.3 Para outros
autores, a automedicação é uma forma de autocuidado à saúde, entendida como a seleção e
uso de medicamentos para a manutenção da saúde, prevenção e tratamento de doenças, sem a
prescrição de um profissional da saúde habilitado4.
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
23
pois ocorrem possíveis riscos de acidentes e intoxicações. Ela representa uma ameaça à saúde
pública, devido aos gastos desnecessários decorrentes por atendimentos, internações e até
mesmo óbito, resultantes do uso incorreto e irracional de medicamentos7.
Vários fatores podem atrapalhar o tratamento medicamentoso no idoso, como várias
medicações usadas seguidamente, dificuldade da compreensão e informação passada, o que
pode acarretar em sérias complicações para a saúde. A automedicação é praticada por 76,4%
dos brasileiros, dados levantados pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ)8.
Durante as aulas práticas pude observar que os idosos não seguem seu tratamento
medicamentoso corretamente, por motivos diversos, como o esquecimento, o não
entendimento da prescrição ou da letra do médico, desorganização, descomprometimento com
a terapêutica adotada, distúrbios visuais, entre outros, causando, muitas vezes, sérios agravos
à sua saúde.
O objetivo geral deste estudo é de identificar a prevalência de idosos que se
automedicam e não seguem corretamente seu tratamento medicamentoso. E os objetivos
específicos são em: Compreender os principais motivos que levam o idoso a se automedicar e
não seguir o tratamento medicamentoso correto prescrito; analisar o perfil dos idosos que se
automedicam e não seguem o tratamento medicamentoso correto; investigar possíveis efeitos
adversos percebidos pelos idosos, relacionados ao uso incorreto de medicamentos; verificar os
erros que os idosos cometem em relação à prescrição medicamentosa.
Sendo assim, questiona-se: qual a prevalência de idosos que se automedicam e não
seguem corretamente seu tratamento medicamentoso?
METODOLOGIA
O estudo realizado, ocorreu em uma cidade situada ao norte do Rio Grande do Sul, no
período que compreendeu os meses de setembro a outubro de 2016. A pesquisa foi realizada
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
25
com 16 pessoas idosas (60 anos ou mais), de ambos os sexos, e que aceitaram colaborar
voluntariamente. Critério de inclusão: idosos com 60 anos ou mais que fazem uso de
medicamentos contínuos, morar perto da área de abrangência da UBS e que aceitaram assinar
TCLE. Critério de exclusão: incapacidade para responder a entrevista e não aceitar assinar o
TCLE.
Os dados foram digitados no programa Excel e, após isto, foi elaborada uma tabela,
sendo então realizada uma análise dos dados obtidos. Os dados foram analisados através do
método SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) número 15, versão gratuita para
testes, que permite organizar e resumir bases de dados de trabalhos estatísticos, tornando-os
mais compreensíveis, fornecendo dados como frequência absoluta e relativa dos achados pela
pesquisadora, bem como média, desvio padrão.
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
26
no qual foi entregue o TCLE ao participante, em duas vias, onde uma ficará sob guarda da
pesquisadora e outra com o participante, somente após isso se iniciou a coleta de dados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
27
n %
Sim 10 62,5
Não 6 37,5
TOTAL 16 100,0
Em relação a automedicação, uma pesquisa aponta que 80,5% dos idosos afirmaram
realizar a automedicação, mesmo fazendo uso de medicações prescritas12.
Os principais motivos que os levaram a se automedicar foram cefaleia e algia em
alguma região corporal, totalizando 90%, dados semelhantes a outras pesquisas onde
apontam, que os principais sintomas que levam o idoso ao consumo de medicamentos por
conta própria, foram, (65,26%) dores no geral e febre (16,84%), e que fazem seu uso quando
tem algum tipo de queixa clínica11.
Os medicamentos mais utilizados sem prescrição médica, citados pelos entrevistados
foram os analgésicos (37,5%), ingeridos devido muitas vezes, à idade avançada e por sentir
múltiplas dores pelo corpo e, os anti-inflamatórios (12,5%), pois são medicamentos ainda
vendidos, pelas farmácias, sem receituário médico, facilitando assim a compra, aumentando
os casos de automedicação e o uso concomitantemente dos fármacos: analgésicos e anti-
inflamatórios (12,5%), (TAB. 2).
n %
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
28
Analgésico 6 37,5
Anti-inflamatórios 2 12,5
TOTAL 16 100,0
Dados semelhantes foram obtidos em outras pesquisas, onde 68,46% dos idosos
entrevistados praticavam a automedicação destes mesmos medicamentos. Vários outros
autores também citaram os analgésicos o medicamento mais empregado na automedicação11.
Ao abordar a questão: Seu médico sabia que o (a) senhor (a) se automedicava? A
grande maioria, 43,8% responderam que sim, que sabiam e que inclusive foram eles que
indicaram alguns remédios para fazerem uso quando necessário. Já, 18,8% disseram que o
médico não sabia do uso destes medicamentos e 37,4% não responderam a essa pergunta, por
nunca terem se automedicado.
Quando perguntado aos participantes da pesquisa se já sentiram alguma vez algum
efeito colateral causado por algum medicamento, 81,3% disseram que não, nunca sentiram
nada e, 18,7% já sentiram.
As medicações que apresentaram efeito colateral, citadas pelo grupo pesquisado,
foram os anti-inflamatórios e os antidepressivos (12,5%). Dos idosos participantes da
pesquisa, 25% disseram que alguma vez tiveram reação alérgica a algum medicamento como
prurido pelo corpo e outras reações, mas logo após interromperam seu uso. E quando se
questionou qual medicamento causou a reação, apenas uma pessoa soube dizer a medicação
ingerida, o Voltaren. Ressalta-se que, muitas vezes, esses efeitos colaterais também podem ser
resultado do uso incorreto de outras medicações e, na procura do alívio dos sintomas, os
idosos buscam a solução em outros fármacos, como os citados anteriormente, não percebendo
a real causa da indisposição.
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
29
Quantidades n %
de medicamentos
1 3 18,7
2 1 6,3
4 4 25,0
5 2 12,4
6 2 12,4
9 1 6,3
10 1 6,3
11 1 6,3
12 1 6,3
TOTAL 16 100,0
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
32
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A automedicação é uma prática perigosa para a saúde e representa assim uma ameaça
à saúde pública, devido ao uso incorreto e irracional de medicamentos, sem acompanhamento
e indicação adequada.
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
34
1
MNISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa – COSAPI, abr. 2014.
Disponível em:<http://portalsaude.saude.gov.br>. Acesso em: 10 abr. 2015.
2
MEDEIROS, EFF, MORAES, CF, KARNIKOWISKI, M, NÓBREGA, OT,
KARNIKOWSKI, MGO. Introdução interdisciplinar enquanto estratégia para o Uso Racional
de Medicamentos em idosos. Ciência e Saúde-Coletiva, Brasília, p.3139-3149, 2011.
3
SILVA, YA, FONTOURA, R. Principais Consequências da Automedicação em Idosos. Rev.
Divulgação Cientifica Sena Aires. Goiás, p.75-82, jan-jun, 2014.
4
PEREIRA, DTM, NETO, ELV, CRUZ, NPS. Perfil da Automedicação entre idosos
assistidos por unidades básicas de saúde. Revista De enfermagem. Manaus, AM, 2012-2013.
5
BERGER, L, POIRIER, DM. Pessoas Idosas: Uma abordagem global. Lisboa. Ed. revista
e corrigida, 1995.cap.19.1, p. 458-460.
6
FILHO, PCPT, ALMEIDA, AGP, PINHEIRO, MLP. Automedicação em idosos: um
problema de saúde pública. Rev. Enfermagem, Rio de Janeiro, p.197-201. Abr-jun, 2013.
7
VALENÇA, CN, GERMANO, RM, MENEZES, RMP. Automedicação em idosos e o papel
dos profissionais de saúde e da enfermagem. Revista de enfermagem UFPE Online. Rio
Grande do Norte, p.1254-1260. Maio-Jun, 2010.
8
BLANSKI, CRK, LENARD, MH. A compreensão da terapêutica medicamentosa pelo
idoso. Vol. 26, n.2, p.180-188, Porto Alegre, 2005.
9
MICHEL, MH. Metodologia e Pesquisa Cientifica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas,
2009.
10
SALGADO, CDS. Estudo interdisciplinar do envelhecimento, Porto Alegre, v. 4, p. 7-19,
2002.
11
MONTEIRO, SCM, AZEVEDO, LS, BELFORT, IKP. Automedicação em idosos de um
Programa Saúde da Família. Infarma – Ciências Farmacêuticas. Brasil. São Luiz- Ma, v.26
e 2, p.90-95, 2014.
12
CASCAES, EA, FALCHETTI, ML, GALATO, D. Perfil da automedicação em idosos
participantes de grupos da terceira idade de uma cidade do sul do Brasil. Arquivos
Catarinense de Medicina. Tubarão- SC, vol. 37, n.1, 2008.
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.
35
13
REIS, LA, VENTURA, AM. Fatores Associados ao uso errado de medicamentos em
idosos. Rev. Inter Scientia. João Pessoa, n.3, p.39-49, 2013.
14
SILVA,CSO, PEREIRA, MI, YOSHITONE, AY, NETO,JFR, BARBOSA, DA. Avaliação
do Uso de Medicamentos pela População Idosa em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Rev.
Esc. Anna Nery. Minas Gerais, p.811-818 out-dez, 2010.
15
GOMES, HO, CALDAS, CP. Uso Inapropriado de Medicamentos pelo Idoso: Polifarmácia
e seus Efeitos. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro. Ano 7,
jan-jun, 2008.
1;3;5
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó
2
Fundação Universidade do Contestado, Campus de Concórdia
4;6
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim
Revista Saúde e Meio Ambiente – RESMA, Três Lagoas, v. 8, n.1, pp. 21-35, janeiro∕julho. 2019.
ISSN: 2447-8822.