Relatório Estagio 1 INTERNO
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Considerações finais
Após a conclusão da pesquisa com a comunidade, os principais problemas foram identificados.
Uma intervenção de educação em saúde é necessária em uma população onde há um alto índice
de automedicação. Minha principal falha foi a noção de que os analgésicos podem ser usados
sem restrições. O uso indiscriminado de analgésicos por pacientes de todas as faixas etárias foi
revelado pelo questionário da comunidade. As pessoas que geralmente os oferecem são seus
próprios familiares, amigos ou vizinhos. Identificamos os fatores que promovem esta prática
na comunidade para poder enfrentá-los com um objetivo comum: deter o uso de medicamentos
na comunidade e as consequências desse uso, que são um problema para a automedicação.
É imperativo implementar programas de educação em saúde e prevenir o uso indiscriminado
de medicamentos pela comunidade. Temos que não apenas interditarmos as farmácias que
violam as regras de comercialização, mas também nos educarmos. Esta proposta de intervenção
pode mudar a realidade da comunidade porque atingiria as principais causas do uso inadequado
de medicamentos sem prescrição médica pela população e aumentaria o nível de informação
da população sobre os riscos da automedicação, uma ação crucial. Além disso, o problema do
uso inadequado de analgésicos seria resolvido. Por último, mas não menos importante, haverá
mais controle sobre a venda de medicamentos sem prescrição médica nas farmácias.
A formação alinhada à realidade acadêmica foi possível graças a este projeto de extensão, que
também trouxe benefícios para a comunidade da universidade. O projeto não apenas leva os
conceitos e aprendizados criados no ambiente acadêmico para a comunidade não universitária,
mas também ajuda os alunos a aprender sobre as necessidades, desejos e saberes da
comunidade. Isso socializa e democratiza o conhecimento. O objetivo principal do projeto
Automedicação na Comunidade é incentivar a população a usar medicamentos de maneira
consciente.
Referências bibliográficas
ARRAIS, P. S. D. et al. Perfil da automedicação no Brasil. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.
31, n. 1, p. 71-77, fev. 1997. Disponível em: <URL>
https://www.scielo.br/j/rsp/a/yMXnDgvKwzmqB7VcyYLJJcT/?lang=pt . Acesso em: 30 mar.
2024.
CRF SP, Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Resolução 586/2013, São
Paulo, 25 de setembro de 2013. Disponível em: <URL>
https://www.crfsp.org.br/noticias/4654-resolucao-5862013.html. Acesso em 27 abr.2024.