Fundeco Aula 5
Fundeco Aula 5
Fundeco Aula 5
ECOLOGIA
Relações Bióticas
Prof. Albano
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES
Fatores Fatores
abióticos bióticos
2
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COEVOLUÇÃO
Fatores Fatores
abióticos bióticos
Fatores
abióticos
Fatores
bióticos
A coevolução também
inclui relações de
predador-presa e de
hospedeiro-parasita.
Coevolução difusa:
7
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES E INDIVÍDUOS:
TIPOS DE INTERAÇÕES
8
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Consumo de um organismo (presa) por outro
(predador), encontrando-se o primeiro vivo no
momento do ataque (Begon et al., 2006).
9
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Evidências da existência de predação:
10
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Interações gerais entre predadores e presas:
Os predadores determinam a
distribuição e abundância das
presas
FREQÜENTE
Na Austrália, várias espécies
de canguru foram levadas
quase à extinção devido à
introdução da raposa
vermelha. Na ausência de
raposas as colônias
recuperavam rapidamente. 11
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Os predadores determinam a distribuição e a abundância
das presas
Distribuição geográfica do
canguru-rato. Esta espécie
foi quase extinta devido à
introdução da raposa
vermelha, ficando restrita a
três ilhas onde não existia a
raposa (in: Krebs, 2001).
12
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Interações gerais entre predadores e presas:
As presas determinam a distribuição e abundância dos
predadores
RARO
13
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Predador obrigatório ou superespecializado
16
Deslocamento das manadas para zonas com alimento disponível. Por
exemplo, devido à neve ou gelo o alimento pode ficar inacessível para
herbívoros.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Fatores que determinam a seleção das presas (a dieta do
predador
1 – Características
morfológicas do
predador
Exemplo: variação
da composição do
alimento em função
do comprimento de
Salmões
(Oncorhynchus)
17
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Fatores que determinam a seleção das presas (a dieta do
predador
Werner & Hall, 1974 (in: Smith & Smith, 2001) em experiências de
alimentação de peixes com Daphnia, num aquário, observaram:
- Quando a densidade das presas era baixa, os peixes alimentavam-se
dos três tamanhos, sem preferência por tamanhos.
- Quando a densidade de presas era elevada, os peixes alimentavam-18
se preferencialmente de presas grandes.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Fatores que determinam a seleção das presas (a dieta do
predador
3 – Energia obtida com
as presas.
20
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
CARNIVORIA CONSEQÜÊNCIAS
PARA COEVOLUÇÃO
22
Anoplogaster
23
ADAPTAÇÕES DOS CARNÍVOROS PARA
CAPTURA DE PRESAS
Teias de aranha
24
ADAPTAÇÕES DAS PRESAS PARA EVITAR
PREDAÇÃO
25
ADAPTAÇÕES DAS PRESAS PARA EVITAR
PREDAÇÃO
30
ADAPTAÇÃO DOS HERBÍVOROS
Desenvolvimento de organismos simbiontes no
tubo digestivo;
Múltiplos estômagos (ex. vacas);
31
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
PARASITISMO
32
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
PARASITISMO
33
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Exemplos de parasitismo
34
35
37
MODELOS DE PREDAÇÃO
Modelo de LOTKA e VOLTERRA - simula as flutuações
de abundância entre as populações de predadores e
de presas.
38
MODELOS DE PREDAÇÃO
Modelo de LOTKA e VOLTERRA - explica as
flutuações de abundância entre as populações de
predadores e de presas.
39
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
Fatores de Competição
Nos animais
Alimento
Para reprodução (seleção
sexual)
Espaço
Nas plantas
Espaço
Luz
Nutrientes
40
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
Competição intraespecífica
41
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
Competição interespecífica
43
COMPETIÇÃO: COMO REDUZIR A PRESSÃO
“Separação de Recursos”
Diferenciação morfológica
44
permite divisão dos recursos em
espécies de pássaro do gênero
Sitta.
COMPETIÇÃO: COMO REDUZIR A PRESSÃO
“Separação de Recursos”
45
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
Processos de competição
Interferência indivíduos de uma espécie
impedem a colonização de outros indivíduos numa
zona do habitat
46
47
COMPETIÇÃO: INFLUÊNCIA PARA OS
INDIVÍDUOS E ESPÉCIES
48
COMPETIÇÃO: INFLUÊNCIA PARA OS
INDIVÍDUOS E ESPÉCIES
49
MODELOS DE COMPETIÇÃO
⇒ Modelo de VOLTERRA - prevê que, em casos de
competição pelo mesmo recurso, uma das espécies
poderá ser eliminada, dependendo das taxas de
competição, das taxas de crescimento de cada uma das
espécies e da sua capacidade de sustento (k).
Exemplos:
O bolor do pão segrega penicilina que é um
químico que mata bactérias.
52
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: AMENSALISMO
55
Exemplos de alelopatia: (A) Casuarina e Allocasuarina ; (B) pinhal
e (C) plantas submersas
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMENSALISMO
58
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMENSALISMO
As plantas epífitas fixam-se
sobre outras plantas mas
sintetizam os seus próprios
nutrientes.
Contudo, se forem muitas,
podem ter um efeito
negativo.
Por exemplo, o aumento das
algas epífitas nas macrófitas
aquáticas (ex. Zostera)
devido ao aumento de
nutrientes (eutrofização)
acabam por tapar
completamente a macrófita
causando a sua morte — 59
seria então uma relação do
tipo +/- e não +/0.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO -
SIMBIOSE
Térmitas conseguem
“digerir” a celulose da
madeira que consomem
Protozoários obtêm a
matéria orgânica
associada à celulose
(que conseguem digerir)
64
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
NÃO SIMBIÓTICO
65
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
NÃO SIMBIÓTICO
Associação entre ouriços-
do-mar Sterechinus
neumayeri e algas que os
protegem dos predadores
(disfarce e libertação de
químicos de sabor
repulsivo).
A mobilidade dos ouriços
permite aumentar a área de
distribuição vertical das
algas, permitindo que
aproveitem condições de
luminosidade mais
favoráveis.
66