Fundeco Aula 5

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FUNDAMENTOS DE

ECOLOGIA
Relações Bióticas
Prof. Albano
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES

Fatores Fatores
abióticos bióticos

2
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COEVOLUÇÃO
Fatores Fatores
abióticos bióticos

Coevolução: Representa a influência evolucionária


mútua entre duas espécies. Cada uma exerce uma
pressão seletiva sobre a outra, afetando assim a sua
evolução e levando a um certo grau de
especialização. 3
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COEVOLUÇÃO
 Coevolução - exemplos:
 Uma população vegetal em flor atrai
determinados insetos, que por sua vez evoluem
de forma a melhor explorar as flores. Em alguns
casos o processo evolutivo levou a flores mais
profundas e a insetos com probóscides mais
longas.
 Ratos mais rápidos favorecem a seleção de
chacais mais rápidos que por sua vez
selecionam ratos mais rápidos.
 Os parasitas evoluem de forma a ter acesso aos
seus hospedeiros e os hospedeiros evoluem de
4
forma a melhorar os seus sistemas imunitários.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COEVOLUÇÃO

Fatores
abióticos
Fatores
bióticos
A coevolução também
inclui relações de
predador-presa e de
hospedeiro-parasita.

Coevolução difusa:

Ocorre quando ainda existe uma


reciprocidade na evolução, porém não é
direcionada a duas espécies, mas sim
entre um grupo de espécies (guildas). 5
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES
Fatores Fatores  FATORES BIÓTICOS:
abióticos bióticos
 regulam a dimensão das
populações de forma mais
efetiva do que os fatores
abióticos.
 todos os organismos,
mesmo isolados
espacialmente, dependem
de outros - integram uma
comunidade.
 melhor funcionamento da
comunidade maior
especialização dos
organismos - separação de6
funções.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES E INDIVÍDUOS
Tipos de Interações
+/-- Predação – Carnivoria
Predação – Parasitismo
+/- Predação – Parasitoidismo
Predação – Herbivoria
-/- Competição
o/- Amensalismo (ex. alelopatia)
+/o Comensalismo
+/+ Mutualismo (= simbiose)

Vantagem (+) Desvantagem (-) Neutro (o)

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES E INDIVÍDUOS:
TIPOS DE INTERAÇÕES

 As interações entre organismos não são


constantes e dependem da:

 Idade / fase do ciclo de vida


 características do meio
 densidade da população

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 Consumo de um organismo (presa) por outro
(predador), encontrando-se o primeiro vivo no
momento do ataque (Begon et al., 2006).

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Evidências da existência de predação:

 as presas sobrevivem na ausência do predador.

 a predação pode ser observada na natureza ou


em laboratório.

 densidades de presas e predadores variam


inversamente.

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Interações gerais entre predadores e presas:
Os predadores determinam a
distribuição e abundância das
presas
FREQÜENTE
Na Austrália, várias espécies
de canguru foram levadas
quase à extinção devido à
introdução da raposa
vermelha. Na ausência de
raposas as colônias
recuperavam rapidamente. 11
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Os predadores determinam a distribuição e a abundância
das presas

Distribuição geográfica do
canguru-rato. Esta espécie
foi quase extinta devido à
introdução da raposa
vermelha, ficando restrita a
três ilhas onde não existia a
raposa (in: Krebs, 2001).

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Interações gerais entre predadores e presas:
As presas determinam a distribuição e abundância dos
predadores

RARO

Não existem presas alternativas Predador obrigatório


ou
superespecializado

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Predador obrigatório ou superespecializado

Distribuição mundial das águias-imperiais. A espécie ibérica


divergiu da euro-asiática na última glaciação e especializou-se 14
em coelhos.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Predador obrigatório ou superespecializado

Distribuição mundial dos linces. A espécie ibérica divergiu da 15


euro-asiática na última glaciação e especializou-se em coelhos.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Interações gerais entre predadores e presas:
As presas determinam a distribuição e abundância dos predadores

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Deslocamento das manadas para zonas com alimento disponível. Por
exemplo, devido à neve ou gelo o alimento pode ficar inacessível para
herbívoros.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Fatores que determinam a seleção das presas (a dieta do
predador
1 – Características
morfológicas do
predador

Exemplo: variação
da composição do
alimento em função
do comprimento de
Salmões
(Oncorhynchus)

17
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Fatores que determinam a seleção das presas (a dieta do
predador

Werner & Hall, 1974 (in: Smith & Smith, 2001) em experiências de
alimentação de peixes com Daphnia, num aquário, observaram:
- Quando a densidade das presas era baixa, os peixes alimentavam-se
dos três tamanhos, sem preferência por tamanhos.
- Quando a densidade de presas era elevada, os peixes alimentavam-18
se preferencialmente de presas grandes.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
Fatores que determinam a seleção das presas (a dieta do
predador
3 – Energia obtida com
as presas.

Esta ave seleciona claramente


um tamanho de presa média,
que é capturada em quantidades
relativas muito superiores às
existentes no ambiente (Davies,
1977 in Smith & Smith, 2001) e
que corresponde ao tamanho
ótimo de presa. Presas
pequenas proporcionam pouca
energia e presas grandes são
19
difíceis de manusear.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 CARNIVORIA
 ação de um organismo que se
alimenta do outro e o mata

 o carnívoro consome diferentes


tipos de presas

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO

 CARNIVORIA  CONSEQÜÊNCIAS
PARA COEVOLUÇÃO

Favorece um aumento da condição da população:

aumenta a condição das presas (elimina os indivíduos


mais débeis)

aumenta a condição da população de predadores


(elimina os indivíduos menos aptos) 21
ADAPTAÇÕES DOS CARNÍVOROS PARA
CAPTURA DE PRESAS
 Plantas carnívoras

22

Drosera, Nepenthes e Dionaea


ADAPTAÇÕES DOS CARNÍVOROS PARA
CAPTURA DE PRESAS
 Bioluminescência – peixes de profundidade

Anoplogaster

23
ADAPTAÇÕES DOS CARNÍVOROS PARA
CAPTURA DE PRESAS
 Teias de aranha

24
ADAPTAÇÕES DAS PRESAS PARA EVITAR
PREDAÇÃO

Coloração CRÍPTICA  presa confunde-se com o meio.

25
ADAPTAÇÕES DAS PRESAS PARA EVITAR
PREDAÇÃO

Coloração APOSEMÁTICA coloração de aviso de


animais venenosos (Begon et al., 2006).
26
ADAPTAÇÕES DAS PRESAS PARA EVITAR
PREDAÇÃO

Adaptação MÜLLERIAN a presa desenvolve o


aspecto de espécies não comestíveis (Begon et al., 2006).
27
ADAPTAÇÕES DAS PRESAS PARA EVITAR
PREDAÇÃO

Adaptação BATESIAN a presa desenvolve


características de espécies agressivas (Begon et al., 2006).
28
ADAPTAÇÕES DAS PRESAS PARA EVITAR
PREDAÇÃO

Produção de químicas e toxinas  a presa lança


produtos para reduzir a visão ou capacidade de 29
movimentos dos predadores.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 HERBIVORIA (“Grazing”)

 Os herbívoros removem apenas parte da “presa” sem


provocar a morte
 Provoca impacto sobretudo a longo prazo

30
ADAPTAÇÃO DOS HERBÍVOROS
 Desenvolvimento de organismos simbiontes no
tubo digestivo;
 Múltiplos estômagos (ex. vacas);

 Regurgitação (ex. camelos);

 Desenvolvimento contínuo dos dentes (ex.


elefantes).

31
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 PARASITISMO

 O parasita retira vantagens e a sua ação é


prejudicial para o hospedeiro;
 Parasitas vivem no interior ou sobre outro
organismo do qual se alimentam.

32
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 PARASITISMO

33
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 Exemplos de parasitismo

34

Copépode parasita preso à barbatana de atum.


INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 Exemplos de parasitismo

35

Peixe parasitado por lampreias.


INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: PREDAÇÃO
 PARASITOIDISMO

 Parasitóides - insetos com fase adulta livre mas que


depositam os ovos no interior de insetos hospedeiros.
 Inicialmente não existe prejuízo para o hospedeiro mas
à medida que o desenvolvimento dos parasitas se
processa o hospedeiro vai sendo consumido até que
acaba por morrer.

Utilizado na luta biológica 36

(Ex.: vespas e moscas)


MODELOS DE PREDAÇÃO
 População de presas dependente da capacidade de
sustento do meio, na ausência de predadores:

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MODELOS DE PREDAÇÃO
 Modelo de LOTKA e VOLTERRA - simula as flutuações
de abundância entre as populações de predadores e
de presas.

38
MODELOS DE PREDAÇÃO
 Modelo de LOTKA e VOLTERRA - explica as
flutuações de abundância entre as populações de
predadores e de presas.

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
 Fatores de Competição

Nos animais
 Alimento
 Para reprodução (seleção
sexual)
 Espaço
Nas plantas
 Espaço
 Luz
 Nutrientes
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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
 Competição intraespecífica

41
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
 Competição interespecífica

Experiência de Gause — demonstração do princípio de


Exclusão Competitiva:
duas espécies que vivam no mesmo nicho não podem 42
coexistir indefinidamente.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
 Processos de competição
 Exploração  duas ou mais espécies reduzem
mutuamente a disponibilidade do(s) recurso(s)
fundamentais para a sobrevivência

43
COMPETIÇÃO: COMO REDUZIR A PRESSÃO
 “Separação de Recursos”

Diferenciação morfológica
44
permite divisão dos recursos em
espécies de pássaro do gênero
Sitta.
COMPETIÇÃO: COMO REDUZIR A PRESSÃO
 “Separação de Recursos”

45
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMPETIÇÃO
 Processos de competição
 Interferência  indivíduos de uma espécie
impedem a colonização de outros indivíduos numa
zona do habitat

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Formas de coral competem por espaço num zona de recife


COMPETIÇÃO: INFLUÊNCIA DOS FATORES
AMBIENTAIS

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COMPETIÇÃO: INFLUÊNCIA PARA OS
INDIVÍDUOS E ESPÉCIES

 Conseqüência no curto prazo:

 Desgaste em ambos os competidores  gasto


energético

 Diminuição das condições das populações de


competidores

 Exceto se um deles ganhar claramente a competição

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COMPETIÇÃO: INFLUÊNCIA PARA OS
INDIVÍDUOS E ESPÉCIES

 Conseqüência no longo prazo,

 No caso de não ocorrer extinção da espécie


predadora:

 Modificações adaptativas para redução da competição


 promovem uma melhor adaptação ao meio e maior
sobrevivência no futuro

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MODELOS DE COMPETIÇÃO
⇒ Modelo de VOLTERRA - prevê que, em casos de
competição pelo mesmo recurso, uma das espécies
poderá ser eliminada, dependendo das taxas de
competição, das taxas de crescimento de cada uma das
espécies e da sua capacidade de sustento (k).

⇒ Modelo de GAUSS e WITT - considera a possibilidade 50


de coexistência entre duas espécies competindo pelo
mesmo nicho ecológico
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: AMENSALISMO
 Uma das espécies é afetada negativamente
enquanto que a outra não é afetada.

Exemplos:
 O bolor do pão segrega penicilina que é um
químico que mata bactérias.

 As raízes da nogueira negra Juglans nigra


segregam um químico que impede outras plantas
de se fixarem (Alelopatia).
51
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: AMENSALISMO
 Alelopatia — processo natural através do qual uma
planta direta ou indiretamente afeta outra planta através
da produção de compostos químicos

 Agentes alelopáticos: nitrilos, tiocianetos, isotiacianetos

52
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: AMENSALISMO

 Crescimento de macieiras e erva com:


a) erva e macieira com fonte independente de água,
b) água para a macieira passando através da erva e terra, 53
c) água passando só através de terra.
ALELOPATIA: FORMAS DE LIBERAÇÃO DE
PRODUTOS ALELOPÁTICOS

(A) volatilização — libertação de gás através de pequenos orifícios


nas folhas; (B) libertação dos químicos através da decomposição
das folhas no solo; (C) exudação — libertação dos químicos 54
através das raízes que são absorvidos pelas raízes das plantas
circundantes.
ALELOPATIA: FORMAS DE LIBERAÇÃO DE
PRODUTOS ALELOPÁTICOS
 Libertação de produtos de crescimento através das raízes —
plantas que absorvem esses produtos não sobrevivem, o que
protege o espaço da planta produtora;
 Libertação de químicos que reduzem ou param a
fotossíntese — os químicos alteram a quantidade de clorofila
na planta, que deixa de poder produzir o alimento de que
necessita

55
Exemplos de alelopatia: (A) Casuarina e Allocasuarina ; (B) pinhal
e (C) plantas submersas
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMENSALISMO

 Organismos de espécies diferentes que vivem em


associação, em que uma espécie se beneficia e a
outra não é afetada (não se beneficia mas também
não é prejudicada — neutralismo).
56
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMENSALISMO

O crinóide Promachocrinus kerguelensis fixa-se em


cima de esponjas Scolymastra joubini, que a usa
para poder filtrar mais alto na coluna de água e 57

alimentar-se de organismos arrastados.


INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMENSALISMO
 O peixe palhaço vive entre os
tentáculos das anêmonas. É
imune ao veneno da anêmona
devido a uma substância
existente na sua pele.
 Obtêm proteção (relação do
tipo +/0).
 Contudo, alguns cientistas
consideram que esta relação é
um caso de mutualismo, em
que o peixe palhaço afasta
outros peixes que poderiam
alimentar-se da anêmona.
In: http://www.nearctica.com/ecology/pops/commens.htm#egret

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: COMENSALISMO
 As plantas epífitas fixam-se
sobre outras plantas mas
sintetizam os seus próprios
nutrientes.
 Contudo, se forem muitas,
podem ter um efeito
negativo.
 Por exemplo, o aumento das
algas epífitas nas macrófitas
aquáticas (ex. Zostera)
devido ao aumento de
nutrientes (eutrofização)
acabam por tapar
completamente a macrófita
causando a sua morte — 59
seria então uma relação do
tipo +/- e não +/0.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO -
SIMBIOSE

► interação em que existe uma associação entre espécies que


provoca benefícios mútuos (maior crescimento e
sobrevivência quando a associação ocorre)

 Mutualismo simbiótico:  Mutualismo não simbiótico:


indivíduos interagem indivíduos têm vidas
fisicamente e é indispensável independentes mas dependem
uns dos outros 60
para a sobrevivência
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
SIMBIÓTICO  Mutualismo simbiótico 
indivíduos interagem
fisicamente e a associação é
indispensável para a
sobrevivência.

 Liquens num tronco de árvore

 Os liquens são associações


entre fungos e algas

 O fungo recebe alimento


produzido pela fotossíntese
da alga. A alga consegue um61
ambiente fora da água para
viver.
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
SIMBIÓTICO

Micorriza de pinheiro Pinus sylvestris

 Pinheiros ► "recebem“ o fósforo fixado pelos fungos


 Fungos ► obtêm os hidratos de carbono necessários 62

para o seu desenvolvimento.


INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
SIMBIÓTICO
 Associação simbiótica entre uma
diatomácea filamentosa
Chaetoceros tetrastichon e um
tintinídeo Eutintinus pinguis
(protista)

 Microalga ► obtém nutrientes


resultantes da excreção do
tintinídeo

 Tintinídio ► obtém o alimento


através da alga 63
INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
SIMBIÓTICO
 Protozoários simbiônticos do intestino de térmitas.

Térmitas  conseguem
“digerir” a celulose da
madeira que consomem

Protozoários  obtêm a
matéria orgânica
associada à celulose
(que conseguem digerir)

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
NÃO SIMBIÓTICO

 Mutualismo não-simbiótico ► os indivíduos têm vidas


independentes mas dependem uns dos outros

Associação entre plantas com flor e insetos polinizadores:

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INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES: MUTUALISMO
NÃO SIMBIÓTICO
 Associação entre ouriços-
do-mar Sterechinus
neumayeri e algas que os
protegem dos predadores
(disfarce e libertação de
químicos de sabor
repulsivo).
 A mobilidade dos ouriços
permite aumentar a área de
distribuição vertical das
algas, permitindo que
aproveitem condições de
luminosidade mais
favoráveis.
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