RCM de Isoniazida 100 e 300mg
RCM de Isoniazida 100 e 300mg
RCM de Isoniazida 100 e 300mg
INDICAÇÕES
• A isoniazida é indicada também para aquelas crianças vacinadas com BCG nos
últimos três anos e com resposta à prova tuberculínica igual ou superior a 15 mm.
CONTRA-INDICAÇÕES
Doença hepática;
Hipersensibilidade conhecida à droga.
POSOLOGIA
Isoniazida tem sido usada também em doses fixas com rifampicina e pirazinamida, em
esquemas diários ou intermitentes, 2 ou 3 vezes por semana.
Os esquemas alternativos intermitentes são usados em administração assistida em
pacientes de risco, com dificuldade de adesão ao tratamento, como pacientes de rua ou
presidiários.
PRECAUÇÕES
Não há evidência definitiva de danos ao feto por uso de isoniazida em mulheres grávidas.
A droga deve ser usada para tratamento sempre que possível durante a gravidez.
A quimioprofilaxia deve ser adiada para após o parto. Deve ser considerada nas
gestantes infectadas pelo HIV com exposição atual à tuberculose ativa ou que, em algum
momento, tenham sido reatoras à tuberculina, após o primeiro trimestre de gravidez.
Neurite periférica, geralmente precedida de parestesia dos pés e das mãos, é o efeito
adverso mais comum da isoniazida. Ocorre mais freqüentemente em pacientes mal-
nutridos e nos predispostos a neurites, como alcoólatras ou diabéticos.
Os efeitos neurotóxicos podem ser prevenidos ou melhorados com administração
simultânea de piridoxina (10 a 50 mg/dia).
Elevação transitória das transaminases e aumento de bilirrubina podem ocorrer em 10 a
20% dos pacientes, mas geralmente retornam aos valores normais com a continuidade do
tratamento. A incidência de hepatite associada à isoniazida é menor em pacientes com
menos que 20 anos do que naqueles maiores de 35 anos ou que fazem uso diário de
álcool.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alterações laboratoriais:
Falso aumento de AST e ácido úrico;
Falsa redução da glicemia;
Falso-positivo para glicosúria.
SUPERDOSAGEM
FARMACOLOGIA CLÍNICA
Mecanismo de ação:
Isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial da parede celular das
micobactérias. Outros mecanismos de ação têm sido aventados, como a quelação de íons
metálicos necessários ao metabolismo da micobactéria e interferência no metabolismo da
glicose e na respiração celular destes microorganismos.
Farmacocinética:
Rapidamente absorvida após administração oral, atingindo rapidamente todos os fluidos e
células. Pico plasmático em 1 ou 2 horas. As concentrações no sistema nervoso e no
líquido cefalorraquidiano variam de 20 a 100% em relação às do plasma. Excretada
primariamente na urina, inalterada ou como derivado acetil ou como ácido isonicotínico.
Meia-vida varia de 45 a 110 minutos nos indivíduos com acetilação lenta e 2 a 4,5 horas
em outros. Não há necessidade de ajuste da dose na disfunção renal, mas 1/3 ou a
metade da dose normal é recomendada na insuficiência hepática grave. A isoniazida
atravessa facilmente a barreira placentária, atingindo concentrações no líquido amniótico
e no feto e é excretada no leite materno.