Apostila Experimental Eng Quimica 2023-1
Apostila Experimental Eng Quimica 2023-1
Apostila Experimental Eng Quimica 2023-1
INSTITUTO DE QUÍMICA
ENGENHARIA QUÍMICA
Docentes:
Djenaine de Souza
Waldomiro Borges Neto
Uberlândia 2023/1
IQUFU39006 - Química Analítica Experimental
22/08 Prática 2 − Determinação dos íons da 2ª Série (Mg2+, Ca2+, Sr2+ e Ba2+)
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IQUFU39006 - Química Analítica Experimental
Objetivo: Estudar as reações químicas dos íons Na+, K+, NH4+ e as condições experimentais (pH,
temperatura) para a observação da reação responsável pela identificação do íon.
1) ENSAIOS POR VIA SECA: Esses ensaios são realizados com sais sólidos voláteis dos íons Na+,
K+, NH4+, usando um fio de platina.
Limpeza do fio de platina: Coloque um pouco de ácido clorídrico concentrado num vidro de relógio.
Limpe o fio de platina (Pt) com uma palha de aço (por exemplo, Bombril). Em seguida coloque-o em
contato com o ácido clorídrico e leve-o até a chama do bico de Bunsen. Observe a cor da chama. Se o
fio de platina causar mudança da coloração da chama, por exemplo, para amarelo, repita o
procedimento de limpeza do fio de Pt. A limpeza estará concluída se a cor da chama não sofrer
nenhuma modificação quando entrar em contato com o fio de Pt.
Ensaio na chama: Umedeça o fio de Pt com um pouco de água destilada e coloque-o em contato com
alguns cristais de NaCl sólido. Introduza-o na chama de um bico de Bunsen e anote a cor da radiação
transmitida à chama na Tabela abaixo. Limpe o fio e repita o procedimento substituindo o NaCl por
KCl, e NH4Cl. Observe e anote a cor e a intensidade da cor da radiação transmitida à chama.
COR DA CHAMA
Na+ K+ NH4+
2) ENSAIOS POR VIA ÚMIDA: Esses ensaios serão realizados com os sais dissolvidos em água,
ou seja, com as soluções aquosas dos respectivos íons. Nesses ensaios serão observadas as mudanças
causadas após a adição da solução do reagente químico. Essas mudanças devem ser cuidadosamente
anotadas, pois indicam a presença do íon na solução. Os seguintes reagentes químicos serão
investigados: ácido perclórico (HClO4); hidróxido de sódio (NaOH) e hexanitrocobalto (III) de sódio
(Na3Co(NO2)6 ).
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Procedimento:
- Em cada tubo de ensaio, utilize 5 gotas da solução do íon a ser investigado: NaCl, KCl, NH4Cl
0,2 mol L−1. Meça o pH ou adicione o reagente, gota a gota, na quantidade citada na Tabela a
seguir. Anote os resultados observados.
- Descarte as soluções residuais nos respectivos frascos rotulados, conforme orientação, para
posterior tratamento.
Com aquecimento
2. Explique por que a água destilada apresenta pH menor que 7,0. Explique o pH das soluções
contendo o íon de interesse.
4. Explique por que o íon Na+ não é identificado pelos ensaios por via úmida realizados.
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2. Escreva a reação do Ensaio Específico (aquele que produz resultado característico para um
único íon ou cujo resultado não sofre da interferência de outros íons) para cada íon analisado.
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PRÁTICA 2: REAÇÕES QUÍMICAS DOS ÍONS DA 2a SÉRIE: Mg2+, Ca2+, Ba2+, Sr2+
Objetivo: Estudar algumas reações dos íons Mg2+, Ca2+, Ba2+, Sr2+ e as condições experimentais que
favorecem a formação do produto responsável pela identificação do íon e que aumentam a
sensibilidade e/ou a seletividade do ensaio.
COR DA CHAMA
Mg2+ Ca2+ Ba2+ Sr2+
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2− ENSAIOS POR VIA ÚMIDA. Será investigado o comportamento químico dos íons Mg2+, Ca2+,
Ba2+, Sr2+ com os seguintes reagentes: carbonato de sódio (Na2CO3); hidrogeno fosfato de sódio
(Na2HPO4); dicromato de potássio, K2Cr2O7; oxalato de amônio ((NH4)2C2O4) e sulfato de amônio
((NH4)2SO4).
Procedimento:
- Em cada ensaio, utilize 5 gotas da solução do íon a ser investigado: MgCl2, CaCl2, SrCl2 e
BaCl2 0,2 mol L−1. Adicione a solução aquosa do reagente químico, gota a gota, na quantidade
citada na Tabela a seguir. Anote os resultados observados.
- Descarte as soluções residuais nos respectivos frascos rotulados, CONFORME
ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, para posterior tratamento.
Preparar em outro
tubo!!!
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1. Explique por que os sistemas HAc/NaAc e NH3/NH4Cl atuam como soluções tampão e porque os
ensaios 2.2 (para Mg2+) e 2.3 devem ser realizados em meio tamponado.
2. Explique por que a presença da solução tampão NH3/NH4Cl leva à precipitação de MgNH4PO4,
evitando a formação de Mg(OH)2 .
3. Com base nos resultados dos ensaios em via úmida, classifique os ensaios em Ensaios Específicos
(aquele que produz resultado característico para um único íon ou cujo resultado não sofre da
interferência de outros íons) e Ensaios Seletivos (aquele que produz resultados semelhantes para dois
ou mais íons).
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Objetivo: Estudar algumas reações dos íons Cl−, Br−, I−, NO3− e NO2− e as condições
experimentais que favorecem a formação do produto responsável pela identificação do íon e que
aumentam a sensibilidade e/ou a seletividade do ensaio.
OBS: Descarte as soluções residuais produzidas nos ensaios nos respectivos frascos,
conforme orientação, para posterior tratamento.
H2SO4 conc
Obs: No ensaio com NaCl aproxime (da boca do tubo de ensaio) um bastão de vidro
impregnado com NH3 concentrada.
2.1- Medida do pH da solução: Meça o pH de cada solução com o papel indicador e anote o
valor na tabela abaixo.
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2.2- Ensaios com Reagentes Químicos: Nos ensaios por via úmida serão observadas as mudanças
causadas após a adição da solução do reagente químico à solução aquosa de cada íon estudado.
Esses ensaios serão divididos em:
- Ensaios com Reagente Comum: Nitrato de prata, AgNO3.
- Ensaios com Reagentes Seletivos ou Específicos: Permanganato de Potássio (KMnO4), em
meio ácido; Cloreto de Fe (III) e Zn metálico, em meio alcalino.
Procedimento:
- Em cada ensaio, utilize 5 gotas da solução do íon a ser estudado: NaCl, NaI, NaBr, NaNO3,
NaNO2, em concentração 0,2 mol L−1. Adicione o reagente, gota a gota, na quantidade
citada na Tabela a seguir. Anote os resultados observados.
- Descarte as soluções residuais nos respectivos frascos rotulados, conforme ORIENTAÇÃO
DO PROFESSOR, para posterior tratamento.
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1. Explique o que ocorre quando ácido sulfúrico diluído é adicionado sobre NaNO2.
Escreva a equação química envolvida.
a) NaCl sólido. Escreva a equação química envolvida. Explique qual produto foi
formado quando o bastão de vidro com amônia foi aproximado do tubo de
ensaio. Escreva a equação química envolvida.
b) NaNO3 sólido. Escreva a equação química envolvida.
c) NaBr sólido. Escreva a equação química envolvida.
d) NaI sólido. Escreva a equação química envolvida.
3. Com base nas questões 1 e 2, explique se o ensaio com ácido sulfúrico diluído
possibilita a identificação de algum íon diretamente na amostra sólida. Idem para ácido
sulfúrico concentrado.
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1. OBJETIVO:
2. INTRODUÇÃO:
Este procedimento é aplicado para determinação quantitativa de ácidos e bases fortes ou fracos
(respeitando-se os limites da força), tendo como titulante um eletrólito forte.
O hidróxido de sódio é a base mais utilizada como padrão nas determinações de analitos com
características ácidas. Porém, ele não é um padrão primário, pois sua massa molar é
relativamente baixa, é higroscópico e absorve gás carbônico do ar, contém pequenas
quantidades de impurezas; sendo o mais importante o carbonato de sódio. Rotineiramente, as
soluções de ácidos ou bases são preparadas na concentração próxima à desejada e padronizadas
com um padrão primário.
O biftalato de potássio (KHC8H4O4; MM = 204,22 g mol−1), um ácido monoprótico fraco, é um
padrão primário normalmente empregado na padronização de soluções alcalinas. É encontrado
com grau de pureza próximo a 99,95%, estável, não é higroscópico e possui uma massa molar
relativamente elevada. A fenolftaleína é o indicador mais apropriado para estas titulações.
O ácido clorídrico é um dos ácidos mais utilizados como padrão na determinação de analitos
com características alcalinas. Embora não seja um padrão primário, o mesmo após a
padronização é utilizado na qualidade de padrão secundário. A solução de HCl desejada é
preparada por diluição de sua solução concentrada (cerca de 37,5% em massa e d = 1,19 g
mL−1).
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3. Materiais utilizados:
- Bureta de 25,0 mL;
- Erlenmeyer de 250 mL;
- Béquer de 50 mL;
- Solução de NaOH ≈ 0,1 mol L−1;
- Solução indicadora de Fenolftaleína.
- Balança analítica.
- Biftalato de potássio sólido - C6H4(CO2H)(CO2K).
2. 0 que é fator de correção? Qual a sua utilidade e como ele é empregado em laboratório?
3. Por que devemos usar indicador visual nas titulações ácido-base? O que acontece se uma das
soluções for colorida?
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1. OBJETIVO:
Determinar o índice de acidez de produtos comestíveis.
2. INTRODUÇÃO:
A determinação de acidez de produtos comestíveis pode fornecer um dado valioso na
apreciação do estado de conservação de um produto alimentício. Um processo de
decomposição, seja por hidrólise, oxidação ou fermentação, altera quase sempre a concentração
dos íons hidrogênio. Os métodos de determinação da acidez podem ser os que avaliam a acidez
titulável ou os que fornecem a concentração de íons hidrogênio livres, por meio de medida de
pH. Os métodos que avaliam a acidez titulável resumem-se em titular com soluções de álcali-
padrão a acidez do produto ou de soluções aquosas ou alcoólicas do produto e, em certos casos,
os ácidos graxos obtidos dos lipídios. Pode ser expressa em "porcentagem" ou em "gramas"
do componente ácido principal.
2.1. Leite
O leite é um sistema coloidal, constituído de água, proteína (caseína), lipídios (oleína e
palmitina), glicídios (lactose e glicose), sais minerais (NaCl e KCI), vitaminas (A, Bl, B2, C, D e
E), enzimas (fosfatase e lactase) e gases (CO2 e O2). Sendo de alto valor nutritivo, o leite é um
excelente meio de cultura de microorganismos que agem como germes de fermentação,
oxidando a lactose a ácido lático. Consequentemente, a acidez aumenta e ocorre a precipitação
da caseína e, portanto, a coagulação do leite. Esta alteração confere um sabor ácido ao leite,
tornando-o impróprio para o consumo. A acidez do leite é expressa em GRAUS DORNIC.
Para determinar essa acidez em graus Dornic, o leite homogeneizado é titulado usando-se como
solução padrão uma solução de NaOH 0,1 mol L−1 denominada "soda Dornic". Cada 0,1 mL
de soda Dornic corresponde a 1oDornic, equivalente à acidez de 0,01% (m/v) de ácido
lático. O leite normal tem de 16 a 20oDornic. A acidez natural do leite varia entre 0,13% e
0,18%, expressa como ácido lático.
2.2. Vinagre
O vinagre pode ser obtido pela fermentação acética de líquidos alcoólicos provenientes de
produtos contendo amido e/ou açúcar, através de uma fermentação alcoólica após alcalinização
com solução de hidróxido de sódio a 50%. O índice de acidez do vinagre permite uma
quantificação do estado de conservação do mesmo e o índice de 4 a 6% (m/v) permite afirmar
que o vinagre apresenta estado de conservação própria para o consumo.
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3. Materiais e reagentes
1 balão volumétrico de 250,0 mL
1 bureta de 25,00 mL
1 pipeta volumétrica de 10,00 mL
2 pipetas volumétricas de 25,00 mL
1 béquer de 500 mL
3 béqueres de 50 ou 100 mL
3 erlenmeyers de 125 mL
3 erlenmeyers de 250 mL
Leite
Pêra
Soda Dornic: solução de NaOH 0,1 mol L−1
Solução alcoólica de fenolftaleína 1% (m/v)
Solução de NaOH 0,1 mol L−1
Suporte universal com 2 garras
Vinagre
Papel higiênico ou toalha
4. Procedimento
4.1.3. Proceder a titulação da amostra com soda Dornic contida numa bureta de 25,00 mL
até que se atinja o ponto de viragem do indicador que é quando a solução muda
de cor; aparecimento da primeira coloração levemente rósea permanente. Anotar
o volume gasto de solução de NaOH para neutralizar o ácido presente nos 10,00
mL da amostra;
OBS: antes de encher a bureta com solução de soda Dornic, é necessário verificar
se a mesma não apresenta vazamentos (fazer a verificação com água destilada).
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4.2.2. Transferir 50-70 mL da solução estoque de vinagre 10% (v/v) para um béquer 100
mL, pipetar uma alíquota de 25,00 mL da mesma para um erlenmeyer de 250 mL
(não usar a mesma pipeta do preparo da solução matriz);
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1. Objetivos
Comparar métodos volumétricos de precipitação na determinação da concentração de
NaCl em solução padrão.
2. Introdução
Os processos de precipitação mais importantes na análise volumétrica utilizam solução
padrão de nitrato de prata como reagente titulante. Estes métodos são chamados de
argentimétricos. Os diferentes tipos de indicadores empregados distinguem os métodos mais
importantes para a determinação de íons cloretos:
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solubilidade que o AgCl (KPS = 1,1×10−10). Dessa maneira, antes de titular o excesso de prata,
adiciona-se no meio nitrobenzeno para proteger o precipitado AgCl e evitar erro de titulação.
3. Materiais e reagentes
Bureta de 50,00 mL
Dextrina 1% (m/v)
Diclorofluoroceína 0,1% (m/v)
Erlenmeyer de 250 mL
Pipeta volumétrica de 10,00 mL
Solução de HNO3 0,1 mol L−1
Solução de K2CrO4 5% (m/v)
Solução de NaOH 0,1 mol L−1
Solução padrão de AgNO3 0,100 mol L−1
Solução padrão de NaCl 2,95 g L−1
4. Procedimento
4.1.3. Adicionar 20 gotas de solução de K2CrO4 5% (m/v) e titular com solução padrão de
AgNO3 0,1 mol L−1 até a coloração vermelho-tijolo;
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4.2.1. Transferir uma pequena quantidade da solução de NaCl para um béquer. Com o
auxílio de uma pêra e pipeta, pipetar uma alíquota de 10,00 mL desta solução e
transferir para um erlenmeyer de 250 mL;
4.2.4. Titular com solução padrão de AgNO3 0,100 mol L−1 até a coloração rósea.
2. Faça uma breve crítica comparando os três métodos (Mohr, Fajans e Volhard) para a
determinação de cloretos.
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1. Objetivos
Identificar o ponto final de uma titulação empregando eletrodo de vidro em volumetria de
neutralização.
2. Materiais e reagentes
Eletrodo de vidro combinado para medida de pH
Béqueres, bureta (25 mL), pipetas, balões volumétricos, etc.
Solução padrão de NaOH 0,1 mol/L e 0,01 mol/L
Soluções tampão pH 4,00 e 7,00 para calibração do eletrodo de vidro
3. Considerações
O método da primeira e segunda derivada é baseado na mudança de inclinação que uma
curva de titulação potenciométrica apresenta nas proximidades do ponto final. Os dados para
construção das curvas das primeira e segunda derivadas são encontrados calculando-se,
respectivamente, pH/V e 2 pH/V2 e colocando-se os dados em gráficos, contra o volume
de titulante adicionado. A Figura abaixo mostra uma curva típica potenciométrica e suas curvas
de primeira e segunda derivadas, nas quais o ponto final da titulação corresponde ao valor
máximo e ao zero, respectivamente.
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4. Experimental
Determinação potenciométrica
Determinação potenciométrica
Fazer a titulação usando indicador visual;
• Calibrar o potenciômetro;
• Pipetar 10,0 mL da amostra e completar com água destilada em béquer de 250,0 mL até
encobrir o eletrodo;
• Titular com NaOH padronizado, usando alíquotas de 2,0 mL, anotar os valores de pH (espere
10 segundos para estabilizar a leitura), até perceber um salto de pH;
• Repetir o procedimento, adicionando alíquotas de 0,2 mL, na proximidade do ponto de
equivalência (2,0 mL antes e 2,0 mL após);
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HCl
HAc
PARA O RELATÓRIO
Fazer tabelas e gráficos (normal e derivadas 1ª e 2ª);
Determinar a concentração do ácido clorídrico e acético para ambos os métodos de
determinação do ponto final (visual e potenciométrico)
Comparar e discutir os resultados obtidos pelas curvas (normal e derivadas 1ª e 2ª) e
empregando indicadores visuais;
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Determinar:
2) Misturar partes iguais das soluções de Cr(NO3)3 0,1000 mol L−1 e Co(NO3)2 0,1000 mol L−1.
Obter o espectro de absorção, de = 350 a 700 nm, para a solução mistura.
Pede-se:
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1. Objetivo
Construir e aplicar curva padrão; aplicar a Lei de Beer; conceituar e determinar: linearidade,
sensibilidade e limite de detecção.
2. Considerações gerais
Quando se usam métodos instrumentais, é necessário calibrar, frequentemente, os
instrumentos usando uma série de soluções que contenham o soluto a ser analisado (soluções
padrões), cada uma em uma concentração, diferentes e conhecidos do analito. Constrói-se a
curva analítica de calibração, lançando em gráfico o sinal obtido no instrumento (a resposta)
para cada padrão contra a concentração do analito. Se as mesmas condições experimentais
forem usadas na medida dos padrões e da amostra-teste (desconhecido), a concentração da
amostra-teste pode ser determinada por interpolação gráfica da curva de calibração. No entanto
a metodologia necessita ser validada, a fim de que conduzam a resultados confiáveis e
adequados à qualidade pretendida. Isto pode ser feito através da avaliação das características de
desempenho do método (parâmetros de validação) as quais devem estar claramente declaradas
no procedimento, tais como: linearidade, sensibilidade, limite de detecção do método, faixa de
trabalho e faixa linear de trabalho.
Linearidade
Linearidade é a habilidade de um método analítico em produzir resultados que sejam
diretamente proporcionais à concentração da espécie analítica na amostra, em uma dada faixa de
concentração. A sua quantificação requer que se conheça a dependência entre a resposta medida
e a concentração da espécie analítica. A linearidade é obtida por padronização interna ou
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Sensibilidade
Sensibilidade é um parâmetro que demonstra a variação da resposta em função da
concentração da espécie analítica. Pode ser expressa pela inclinação da curva de regressão linear
de calibração e é determinada simultaneamente aos testes de linearidade. A sensibilidade
depende da natureza da espécie analítica e da técnica de detecção utilizada.
3. Parte experimental
3.1. Materiais, equipamentos e reagentes utilizados.
• Espectrofotômetro UV-Vis
• Balão volumétrico de 50,0 mL
• Solução de HNO3 4,0 mol L−1
• Solução de Tiocianato de potássio 2,0 mol L−1
• Solução amostra de Fe3+
• Solução estoque de Fe3+
• Papel absorvente
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• Pipeta graduada de 10 mL
• Béquer de 500 mL
• Frasco lavador de 500 mL
• Solução amostra aquosa de íons Fe3+ de concentração desconhecida
3.2. Procedimento
Construa uma curva analítica de calibração de íons Fe3+ com concentrações de 1,0 a
25,0 mg L−1, tendo como referência água destilada. Para a construção da curva analítica transfira
para balões volumétricos de 50,0 mL volumes adequados da solução estoque de íons Fe3+,
adicione 3,0 mL de solução de ácido nítrico 4,0 mol L−1, 5,0 mL de solução de tiocianato de
potássio 2,0 mol L−1 e complete com água destilada até a marca. Prepare um “branco” e
determine sua absorbância por diversas vezes em diferentes momentos anotando todas as
medidas. Trabalhe uma amostra aquosa de íons Fe3+ de concentração desconhecida com
procedimento semelhante ao da construção da curva analítica de calibração e determine sua
absorbância. Para determinar o λ adequado para as determinações de absorbância obtenha um
espectro de absorção, de λ = 350 a 800 nm, para uma das soluções padrão de íons Fe3+ após o
tratamento estabelecido.
Pede-se:
a) Construa a curva analítica de calibração para íons Fe3+
b) Determine: linearidade, sensibilidade e limite de detecção do método.
c) Com o auxílio da curva analítica de calibração, determine a concentração de íons Fe3+ na
solução amostra recebida.
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1. Objetivo:
Adquirir competências e habilidades usando os princípios teóricos e experimentais da
espectroscopia de emissão atômica na determinação de potássio.
2. Parte experimental
2.1. Materiais, equipamentos e reagentes utilizados.
Balão volumétrico de 50,0 mL
Solução estoque de KNO3 100 ppm
Pipeta graduada de 10 mL
Béquer de 250 mL
Béquer de 100 mL
Frasco lavador de 500 mL
Água deionizada
Solução amostra contendo potássio de concentração desconhecida.
3. Procedimento
Partindo de uma solução estoque de íons potássio, 100 mg L−1, preparar as seguintes
soluções padrões: 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 mg L−1.
1) Obter leituras de emissão para os padrões e determine também a leitura para uma
solução amostra fornecida pelo professor (atenção para com as informações fornecidas
pelo professor a respeito da amostra).
Pede-se:
a) traçar a curva analítica de calibração para íons potássio;
b) discutir a curva analítica de calibração.
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BIBLIOGRAFIA
Básica
BACCAN, N, DE ANDRADE, J. C., GODINHO, Química Analítica Quantitativa
Elementar. São Paulo: Editora Blucher, 2001. 3a edição.
OHLWEILER, O. A., Química Analítica Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 1974. 1a edição
SKOOG, D. A., WEST, D. M., HOLLER, F. J., Fundamentos de Química Analítica. São
Paulo: Cengage Learning, 2008. 8a edição.
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 8ª edição.
Complementar
FERNANDES, J., Química Analítica Quantitativa, São Paulo: Editora HermusLtda, 1980.
GUIMARÃES, G. A., BASTOS, J., LOPES, E. C., Métodos de Análises Físicas, Químicas e
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SKOOG, D. A., WEST, D. M., HOLLER, F. J., Fundamentals of Analytical Chemistry, 7ª
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VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Mestre JOU, 1981. 5a edição.
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