Colonização
Colonização
Colonização
03/06/2021
10ºF1
1Trabalho realizado para a disciplina de História A, da Escola Secundária Tomaz Pelayo, a pedido da
professora Lúcia Leal
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Índice
Introdução ……………………………………………………………………………………………………………………...… 3
Antes da invasão- contextualização …………………………..…………………………………………………....…… 3
O processo de colonização …………………………………...………………………………………………………..……… 3
Causas da escravatura ………………………………………………..…………..……………………………………...…… 4
Tipos de escravos …………………………………………………………….…………………………………………....…… 4
A escravização dos indígena ………….………………..……....………...…………………………………………….…… 5
A escravização dos africanos ……………….…………….……………...……………………………………………..…… 5
Formas de resistência …………………………………………………………………………...……………….…….…… 6
As primeiras vozes a favor dos direitos humanos ……………………...………………………………….……… 6
Fim da escravatura ………………………………………………………………………….………………………….……… 7
Consequências da escravatura …………………………………………….……………..………………………..……… 7
De que modo o processo de colonização foi um atentado aos direitos Humanos ……………….…….. 7
Considerações finais …………………………………………………………………..……….………………………...…… 8
Bibliografia ……………………………………………………………………………………..………….………………….……. 9
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Introdução
O processo de colonização como um atentado aos direitos humanos
Ao longo deste trabalho, e tal como pudemos visualizar no índice, não só iremos falar do
processo de colonização, mas de que forma as pessoas eram feitas escravas e como isso foi um
atentado aos direitos humanos, bem como a nossa opinião sobre o assunto.
Antes da chegada dos portugueses, viviam entre 8 a 40 milhões de pessoas no Brasil, que
se dividiam em diversos povos com crenças e costumes distintos, podendo destacar: Tupi,
Tupinambá, Purí, Ayamará, entre outros. Não existia uma capital, uma vez que o espaço era
dominado por inúmeras tribos com lideranças distintas e que viviam de diferentes formas.
O processo de colonização
O primeiro contacto entre os dois povos
Causas da escravatura
Tipos de escravos6
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• Escravos domésticos: mais bonitos, dóceis e confiáveis, podiam entrar na casa
do senhor.
• Boçal e Ladino: Boçal, escravo recém chegado, que não conhecia a língua
portuguesa; Ladino, sabia língua e a rotina.
Todavia, houve pressão dos jesuítas para abolir a escravização dos indígenas, pois eram
para eles um “alvo” fácil de catolicizar. Mesmo com a lei de 1570 que proibia a escravização dos
índios, a escravatura continuou a ser uma prática recorrente, principalmente nos meios mais
rurais e menos prósperos.
7Chamados de “negros da terra”, os indígenas eram até três vezes mais baratos que um escravo africano,
segundo o historiador Stuart Schwartz.
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A escravização dos africanos começava quando estes eram transportados até ao Brasil
Colónia. Eram levados em caravelas, chamadas de “tumbeiros”8, em condições desumanas,
fazendo com que muitos deles morressem durante a viagem. Tanto para a Coroa como para os
traficantes, o tráfico negreiro revelou-se um sucesso e um negócio altamente lucrativo.
Para evitar a fuga dos mesmos, estes eram acorrentados; utilizavam máscaras de ferros,
para impedir que engolissem diamantes, que se embriagassem e a tentativa de suicídio por meio
da ingestão de terra.
Formas de resistência
A resistência dos escravos foi uma resposta à escravatura, uma instituição presente na
história do Brasil por mais de 300 anos. Os escravos optaram por seguir as seguintes ações como
tentativa de sobrevivência, porém, muitos foram descobertos ou apanhados, o que fazia com que
sofressem consequências ainda piores.
4. Negociações
• Papa Paulo III decretou a bula Sublimis Deus, em 1537, onde declarou que os índios
eram homens capazes de compreender a fé cristã, condenando explicitamente a
escravidão;
• Bartolomeu de Las Casa9, um grande defensor dos direitos dos indígenas enfrentando
colonos e eruditos, sobretudo, aqueles que acreditavam na inferioridade desses
grupos;
• Jesuíta António Vieira10, defendeu o direitos dos índios e condenou abusos contra os
negros;
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Tal como mencionado anteriormente, os Jesuítas também tiveram interesse que a
escravatura dos indígenas fosse abolida, mas com o único propósito de os converter ao
Cristianismo.
Fim da escravatura
O Brasil foi o último país do continente americano a abolir o trabalho escravo e ocorreu
por meio da Lei Áurea11, em 13 de maio de 1888. O fim da escravatura no Brasil não foi um ato
de bondade da monarquia brasileira, mas sim uma conquista devido à participação popular e da
resistência dos escravos.
Consequências da escravatura
Os povos indígenas que sofreram com estes atos cruéis e que continuam a habitar no
Brasil, continuam a ter que lutar para os seus costumes e culturas serem respeitados, bem como
pelo direito das terras que lhes pertencem.
11A Lei Áurea, oficialmente Lei n.º3 353 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil,
aprovado pelo Senado e assinada pela princesa Isabel.
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Todavia, a consolidação e universalidade dos direitos humanos só se deu após a Segunda
Guerra Mundial, visto que foi um período muito horrendo na história. As bases desse conjunto
de diretrizes estão na Declaração Universal dos Direitos Humanos, reconhecida pela Assembleia
Geral, em 1948. É sem dúvida um marco importantíssimo na história dos direitos humanos.
Assim, decidimos dar especial atenção a estes três artigos, presentes na Declaração
Universal dos direitos Humanos:
• Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
• Artigo 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos
escravos, sob todas as formas, são proibidos.
• Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou
degradantes.12
Considerações finais
Mais uma vez, decidimos abordar este tema principalmente por se relacionar com a
matéria que estudaremos; mas também pelo facto de acharmos que, o conhecimento sobre este
assunto, nomeadamente a escravidão no período dos Descobrimentos, ser um pouco vago, e em
certos casos "romantizado", pela qual deve ser cada vez mais aprofundado.
Por fim, gostaríamos que com este trabalho tenha sido possível o aumento do campo de
conhecimento daqueles que o leem.
Bibliografia
GuerrasDoBrasilDocumentário
EscravidaoNoBrasil
ColonizacaoPedroAlvaresCabral
NavioNegreiro
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