Codigo de Etica Decreto N 1 171 1994
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Codigo de Etica Decreto N 1 171 1994
Livro Eletrônico
ÉTICA
Código de Ética – Decreto n. 1.171/1994
Prof. Adriel Sá
SUMÁRIO
Decreto n. 1.171/1994.................................................................................4
Introdução.................................................................................................4
1.1 Divisão.................................................................................................6
1.1.1 Das Regras Deontológicas....................................................................7
1.1.2 Dos principais Deveres do Servidor Público .......................................... 16
1.1.3 Das Vedações ao Servidor Público........................................................ 29
1.1.4 Das Comissões de Ética – Decreto n. 1.171/1994.................................. 37
Questões de Concurso................................................................................ 42
Gabarito................................................................................................... 48
Questões Comentadas................................................................................ 49
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DECRETO N. 1.171/1994
Introdução
zação dos recursos públicos, das decisões vinculantes que afetam os indivíduos e
robustecer a democracia. Para isso ele deve estar preparado para pôr em prática
político.
Um profissional que desempenha uma função pública deve ser capaz de pensar
âmbito do serviço público são fruto de profissionais que não trabalham de forma
ética.
trabalho.
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agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu
busca garantir que as diferenças individuais não sejam tratadas de modo particular,
arbitrário, ou seja, com base na vontade do agente público que presta determina-
delas. Nesse sentido, o Decreto n. 1.171/1994 oferece um rol não taxativo de de-
Por ser um decreto e não uma lei, o Código de Ética instituído pelo Decreto n.
1.171 não é aplicável aos demais entes (Estados, Distrito Federal e Municípios),
Mister, desde já, delimitar quem são esses “servidores públicos”? No Decreto n.
1.171/1994, servidores públicos têm sentido amplo. Vejamos o que diz o Decreto
n. 1.171/1994:
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor públi-
co todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços
de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição finan-
ceira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como
as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse
do Estado.
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Nesse contexto, “servidor público” é todo aquele, que “a qualquer título”, exerce
uma função pública como preposto do Estado”. Reputa-se, portanto, todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nome-
Cabe complementar que o código de ética não se confunde com o regime disci-
plinar do servidor público previsto nas leis administrativas (Lei n. 8.112/1990, POR
EXEMPLO).
As normativas sobre ética são aplicáveis também aos servidores dos poderes Legis-
Errado.
1.1 Divisão
em três seções.
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ria. Neste caso, é o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais
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II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua condu-
ta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o
mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consoli-
dar a moralidade do ato administrativo.
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indi-
retamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que
a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser en-
tendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na
vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior
do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente
declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do há-
bito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público carac-
terizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta
ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Esta-
do, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo,
suas esperanças e seus esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos ser-
viços públicos.
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XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente.
Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de
corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de des-
moralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando
seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua
atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nação.
Outro ponto de destaque é que o servidor deve manter postura ética tanto no
exercício da função quanto fora dela, pois o servidor representa o próprio Estado
perante a sociedade.
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VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito
na vida funcional.
Não basta ser moral, deve-se primar pelo bem comum, finalidade de qualquer
ato administrativo, pois, ao praticar um ato, não é o agente que o está praticando,
Agentes Públicos são todos aqueles que, a qualquer título, executam uma fun-
ção pública como prepostos do Estado. São integrantes dos órgãos públicos, cuja
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ministrador, que não somente deve ser conhecedor da lei como dos princípios
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indi-
retamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que
a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser en-
tendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
Ou seja, o servidor público também é beneficiado com o seu trabalho, visto que
Simples: é aético negar publicidade aos atos administrativos. Até porque se algo
está sendo mantido em segredo é porque alguma coisa pode “não cheirar bem”.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do há-
bito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.
3
CARVALHO FILHO, MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. ATLAS, 2013.
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Já ouviu a máxima “doa a quem doer”? É mais ou menos isso que quer dizer o
Mas, e os casos que são sigilosos? Bem, nesses casos o sigilo continua resguar-
dado e não se pode prestar informações sobre ele, pois está sendo protegido um
Esse caminho rumo a igualdade é baseado na teoria política. Lord Acton afirmou
essa afirmação sobre o poder político, lord Acton disse que a autoridade política,
nas sociedades humanas, em função apenas e tão somente de sua existência, ten-
Meus caros, mister citar que é dever do servidor zelar pela economia do mate-
rial e a conservação do patrimônio público. Tenho certeza de que você já viu por
aí algum bem público “largado às moscas” e isso lhe causou revolta. É isso mesmo
4
"Power tends to corrupt, and absolute power corrupts absolutely in such manner that great men are almost
always bad men." Letter to Bishop Mandell Creighton, April 5, 1887. In Figgis, J. N. e Laurence, R. V. Histor-
ical Essays and Studies, London: Macmillan, 1907.
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que o inciso IX retrata. É uma ofensa direta ao cidadão que contribuiu direta ou
Outro ponto importante: tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta
ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Por isso, fique ligado(a), ok?
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos ser-
viços públicos.
mentos etc.
Também, fique atento(a) ao fato de que o decreto não traz um número especí-
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligen-
te. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis
de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
tomar uma atitude ou apresentar conduta que era esperada para a situação. Age
E quanto à imprudência?
não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva, como a negligência. Na im-
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Concluímos, então que o servidor deve ficar atento às ordens, para que não dei-
manda você pegar 10 caixas de folha A4 (papel sulfite) e levar na casa dele. Oras...
é culpado também, pois sabe que é ilegal o que está sendo feito.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de des-
moralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.
Imagine você ir a uma repartição e chegando lá, o servidor sumiu! Está traba-
lhando, mas não está na mesa dele. E você precisa do atendimento... o que vai
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acontecer? Passa 5, 10, 50 minutos e nada do servidor aparecer! É lógico que você
Esse inciso é mais uma postura a ser adotada pelo servidor do que propriamen-
te uma regra ou proibição. E convenhamos, é lindo, né? Veja: “a sua atividade pú-
integre a vida particular de cada servidor, os fatos ocorridos no âmbito de sua vida
Errado.
A questão erra ao falar “os fatos ocorridos no âmbito de sua vida privada não po-
Conforme preceitua o Decreto n. 1.171/1994: a função pública deve ser tida como
blico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada
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Errado.
entre o bem e o mal e pela noção de que sua finalidade é o bem comum.
Certo.
mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilí-
como agente de transformação do Estado e isso deve ser tido como um privilégio.
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O servidor público deve estar sempre a serviço do público e, a partir dessa lógica,
Para isso, é necessário haver um certo padrão de deveres para quem os executa.
res, ou seja, é um rol não exaustivo. Isso quer dizer que além destes expressos na
seção II, há outros deveres que devem ser seguidos pelos servidores.
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c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, esco-
lhendo sempre, quando estiver diante de duas opções a melhor e a mais vantajosa
para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos
bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comu-
nicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam
na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as
limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de
preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político
e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados
e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em de-
corrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida
e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos
ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao
interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais
adequados à sua organização e distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercí-
cio de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação perti-
nente ao órgão onde exerce suas funções;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas
de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, man-
tendo tudo sempre em boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com fina-
lidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e
não cometendo qualquer violação expressa à lei;
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público, criado por lei (conjunto), em número determinado, com denominação pró-
pria e remunerado pelos cofres públicos. É o vínculo de trabalho que liga a espécie
Vejamos:
Presentes
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cargo;
I – em razão de laços de parentesco ou amizade, desde que o seu custo seja arcado
pelo próprio ofertante, e não por pessoa, empresa ou entidade que se enquadre em
da natureza do bem:
nhecida como de utilidade pública, desde que, tratando-se de bem não perecível,
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dades fim; ou
tual;
autoridade, desde que o patrocinador não tenha interesse em decisão que possa
Brindes
I – que não tenham valor comercial ou sejam distribuídos por entidade de qual-
III – que sejam de caráter geral e, portanto, não se destinem a agraciar exclu-
6. Se o valor do brinde ultrapassar a R$ 100,00 (cem reais), será ele tratado como
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7. Havendo dúvida se o brinde tem valor comercial de até R$ 100,00 (cem reais), a
Vamos continuar!
ção dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de
que esteja sendo “empurrado com a barriga”, adiado, deixado para depois. Assim,
observe que, mais uma vez, o código menciona o “dano moral” ao usuário por “pro-
Ser probo, reto, é ser íntegro, honesto, confiável. Fique atento(a), pois a ques-
tão pode trazer uma “pegadinha”, dizendo que o servidor deve escolher a opção
cípio da publicidade. Até porque se espera uma atitude íntegra do servidor e, sendo
essa atitude leal e justa, não há motivos para recusar a prestação de contas.
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Inciso simples, porém, quando você for servidor, perceberá que os próprios ser-
o servidor simplesmente dizer: “isso não é comigo”, “não sei”, “veja em outro de-
partamento”. Mas isso não é o correto. O servidor deve atuar com presteza, pois é
este público que contribui para os cofres públicos e tem direito a ser bem atendido.
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se ma-
Esse item vem complementar o anterior. Podemos entender que o objetivo “mes-
tre” de uma conduta ética é uma prestação de serviços eficiente, sem demora, sem
seja, a coletividade.
O servidor deve tratar com respeito e presteza a todos os usuários, porém, ele
deve ter a capacidade de se adaptar a cada indivíduo. O que isso quer dizer?
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Imagine um Oficial de Justiça que atende diversas pessoas. Imagine uma cita-
Ora, apesar do texto ser o mesmo, ao citar o acusado nós temos que usar palavras
Poder Estatal;
mesmo deve representar ao superior hierárquico daquele que está agindo com ile-
galidade.
denunciá-las;
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que a greve não afronta a ética, porém, no exercício deste direito, deve-se zelar
tema;
Ser assíduo é ser pontual, aplicado. Esse dever, reflete as “boas maneiras” no
ambiente de trabalho.
Esses itens retratam que todos os servidores, sem exceção, devem zelar pelo
Isso é até meio que óbvio. Um local desorganizado peca pela eficiência, pois o
ideal é “cada coisa em seu lugar” e “um lugar para cada coisa” é sinônimo de or-
ganização.
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função;
Isso não quer dizer que você deve ir de terno e gravata ao trabalho, porém não
deve ir de shorts, chinelo etc. A boa aparência (e isso não quer dizer que você deve
ser bonito) é tão importante quanto estar qualificado para atender. Quem não tem
uma boa apresentação no atendimento não terá chance de mostrar suas qualifica-
riores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério,
Esses itens retratam uma série de posturas a serem adotadas pelo servidor.
Perceba que o servidor deve estar atualizado com a legislação pertinente, o que,
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respeito que a sociedade demonstra para com o servidor. Isso, porém, pode levar a
certos “abusos” que devem ser evitados. O poder tende a corromper, por isso, nada
Outra coisa bem importante: finalidade estranha ao interesse público seria o ato
digo de ética; porém, não só devemos conhecer e fazer conhecer, mas também
Certo.
sados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevi-
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vidores públicos.
O servidor público deve sempre comunicar a seus superiores qualquer ato ou fato
Certo.
ao descrever que:
os seus atos.
Errado.
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geral, correspondem a condutas que são qualificadas como impróprias. São atos de
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Essa é uma vedação a um mal que está, infelizmente, presente no serviço públi-
quer que seja o favorecimento, seja econômico ou não, são vedados no serviço
público. Ainda, esses favorecimentos são vedados ao servidor como aos destinatá-
rios e terceiros.
O uso do cargo para obter vantagens indevidas pode ainda ser enquadrado
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei n.10.763,
de 12.11.2003)
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou pro-
messa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica
infringindo dever funcional.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração
de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
ção pública. Sujeito ativo do crime é o funcionário público, sem distinção de classe
ou categoria, podendo ser típico ou equiparado, ainda que afastado do seu exer-
cício. Também aquele que ainda não assumiu o seu posto (aguarda a posse, por
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blica, bem como a pessoa constrangida pelo agente público, desde que, é claro, não
São três as condutas típicas que caracteriza corrupção passiva: solicitar (pedir)
vantagem indevida; receber referida vantagem; e, por fim, aceitar promessa de tal
extraneus).
ção:
Art. 319 do Código Penal: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício,
ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento
pessoal.
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que
deles dependam;
Essa conduta pode configurar crime contra a honra (calúnia, difamação e injú-
ria) e, também, resultar em ação de indenização por danos morais, cuja responsa-
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Quero que você anote aí que cabe responsabilização do servidor que prejudicar
cliente-cidadão.
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que co-
meteu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato
ao conhecimento da autoridade competente:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito
por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
Mais uma vez, o Decreto fala sobre procrastinação. Observe que são vários in-
cisos que reiteram que o atendimento ao cliente-cidadão deve ser eficiente. Essa
se atualizar no quesito de novas tecnologias que podem ser aplicadas em seu tra-
balho.
inferiores;
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ato esteja comprometida, o servidor deve informar que não está apto a praticar de-
São os famosos casos de corrupção, nos quais o servidor pede dinheiro para
praticar ou agilizar certos atos. Essa conduta também é vedada nos termos da Lei
8.112 e pode configurar crime de corrupção passiva previsto no art. 317 do Código
Penal.
Essa conduta pode configurar crime de falsidade ideológica, previsto no art. 299
do Código Penal:
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia cons-
tar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,
com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridica-
mente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de
um a três anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se
do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumen-
ta-se a pena de sexta parte.
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços
públicos;
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Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, [...].
Ainda, pode ensejar infração disciplinar de natureza grave, prevista no art. 117,
bem público, desde que esteja autorizado. Sem autorização, veja que não há
peculato.
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Muitas vezes, decisões que serão ainda tornadas públicas podem ter grande
financeiro. Também, o servidor público não pode fazer uso de informação privile-
giada obtida no âmbito interno do seu serviço, mesmo quando a informação afetar
Imagine que, por exemplo, a Polícia Federal irá deflagrar uma operação contra
uma grande empresa que tem suas ações negociadas na bolsa. Certamente, por
conta das denúncias, essas ações irão perder valor no mercado financeiro. Se um
policial federal, que é amigo de um investidor que tem aplicações nesta compa-
nhia, avisá-lo dos acontecimentos futuros, ele certamente irá vender para não ter
prejuízos.
Essa conduta pode configurar justa causa para rescisão do contrato de trabalho
quando se tratar de servidor regido pela Consolidação das Leis do Trabalho. Atual-
Observe ainda que o dispositivo tem dupla faceta. Você não pode ir trabalhar
O servidor deve saber, de antemão, que a escolha pela carreira pública é a es-
colha pela transparência de vida. Transparência esta que serve como fator de mo-
pessoa humana é algo bem subjetivo. Mas não se preocupe que, se cair na prova,
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a banca vai dizer que a instituição que o sujeito participa “atenta conta a moral” ou
de cunho duvidoso.
Um servidor não pode ter seu nome ligado a um comércio de produtos piratas,
por exemplo.
de função para atender a interesse particular daquele, caso o ato não implique pre-
Errado.
de trabalho, deixe de representar contra a referida pessoa não deverá ser apenado,
Errado.
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Não é discricionário, de forma alguma. O Decreto n. 1.171 não institui uma facul-
dade de o servidor delatar ou não falta cometida por um colega e que tenha conhe-
bíveis.
Seção III – Das vedações: XV, c) Ser, em função de seu espirito solidário ao erro
Errado.
profissional do servidor, quando este lida com pessoas ou com o patrimônio público.
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qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público
Estas comissões, são tratadas como Comissão de Ética Setorial, e atuam como
pram suas funções, inclusive para que do exercício das atribuições de seus inte-
grantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou dano. Eventuais faltas nesse sentido
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considere incorreta qualquer outra pena que vir na sua prova apresentada pela
Comissão de Ética.
Será incorreta mesmo que caiba outra penalidade. Nessa hipótese, a penalidade
diversa da censura deve ser aplicada pela autoridade competente via PAD.
Essas comissões são integradas por três membros titulares e três suplentes,
dos pelo dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão, para mandatos não
Ética.
Pública.
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Cada Comissão de Ética deve ser integrada exatamente por três mem-
para que sirvam de elemento de ligação com a Comissão. Os membros das Comis-
federal direta, deve existir uma comissão de ética encarregada de orientar e acon-
Errado.
Típica questão que traz um enunciado perfeito até seu final. A única penal aplicada
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com o patrimônio público. Além disso, cabe à referida comissão competência para
Errado.
Errado.
Federal, e não em todas entidades da Administração Pública federal (tais como Po-
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QUESTÕES DE CONCURSO
serviços a determinado órgão público federal, praticou conduta vedada aos servi-
dores públicos pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir à luz do disposto nos De-
Se, para a infração praticada por Bruno, estiverem previstas as penalidades de ad-
serviços a determinado órgão público federal, praticou conduta vedada aos servi-
dores públicos pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.
hierárquicos.
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ários os quais atende, opte por ocultar uma decisão oficial que contraria os inte-
padrões éticos aceitos, o servidor público que não se deixa corromper e denuncia
de seu horário de expediente, mas cumpre suas atividades com esmero durante
de sua conduta. Assim, o servidor público tem que decidir entre o legal e o ilegal,
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honesto e o desonesto.
blica não fere nenhuma norma ética ou administrativa do serviço público, uma vez
vedado ao servidor público desviar outros servidores para atender a seus interes-
organização.
nistração pública.
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público, o qual deve ser capaz de distinguir entre seus interesses privados e o bem
comum.
menta nos critérios de urgência e importância, deve ser considerada pelo servidor
20. (CESPE/2010/INSS) Uma perseguição sofrida por um servidor por parte de seu
chefe imediato é motivo justo para a alteração no trato desse servidor com o públi-
21. (CESPE/2009/ATA) A função pública deve ser tida como um exercício profissio-
nal que se integra à vida particular de cada servidor público. Por essa razão, tanto
no exercício do cargo ou da função que lhe compete, quanto fora dele, o servidor
público deve sempre nortear sua conduta pelos primados da dignidade, do decoro,
do zelo, da eficácia e da consciência dos princípios morais, haja vista que os fatos
e os atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada podem acrescer
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tivo Federal serve para estimular o comportamento ético do servidor público, uma
dualidade do outro.
27. (CESPE /2016/FUB) Não são considerados servidores públicos, para fins de
28. (CESPE/2016/FUB) O servidor não poderá omitir a verdade, ainda que possa
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advertência. Eduardo foi, então, reprovado no estágio probatório e, por isso, foi
ampla defesa.
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GABARITO
1. E 16. E
2. C 17. E
3. C 18. C
4. E 19. E
5. C 20. E
6. E 21. C
7. C 22. E
8. E 23. E
9. C 24. C
10. E 25. C
11. C 26. C
12. E 27. E
13. E 28. C
14. E 29. E
15. C 30. C
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QUESTÕES COMENTADAS
serviços a determinado órgão público federal, praticou conduta vedada aos servi-
dores públicos pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir à luz do disposto nos De-
Se, para a infração praticada por Bruno, estiverem previstas as penalidades de ad-
Errado.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes,
com ciência do faltoso.
serviços a determinado órgão público federal, praticou conduta vedada aos servi-
dores públicos pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.
Certo.
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XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor públi-
co todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços
de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição finan-
ceira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como
as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse
do Estado.
hierárquicos.
Certo.
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
Errado.
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Certo.
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são pri-
mados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra
e da tradição dos serviços públicos.
Errado.
Servidor público que omitir ou negar a publicidade de qualquer ato oficial incorre
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Certo.
Primeiro, você deve saber o significado de “esmero”. Esmerar é ter cuidado. Então,
se o servidor está executando com esmero as atividades que lhes são atribuídas,
ários os quais atende, opte por ocultar uma decisão oficial que contraria os inte-
Errado.
O servidor não deve omitir a verdade ou falseá-la, ainda que está contrarie os in-
os padrões éticos aceitos, o servidor público que não se deixa corromper e denun-
Certo.
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de seu horário de expediente, mas cumpre suas atividades com esmero durante
Errado.
A questão erra ao falar “não fere a ética do serviço público.” As disposições do códi-
de trabalho sujeita-se à penalidade de censura, cuja aplicação deve ser feita pela
de sua conduta. Assim, o servidor público tem que decidir entre o legal e o ilegal,
honesto e o desonesto.
Certo.
Vejamos:
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua condu-
ta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto.
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blica não fere nenhuma norma ética ou administrativa do serviço público, uma vez
Errado.
recinto da repartição.
vedado ao servidor público desviar outros servidores para atender a seus interes-
organização.
Errado.
O Decreto n. 1.171 é claro ao proibir tal conduta, não abrindo qualquer exceção:
nistração pública.
Errado.
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XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de des-
moralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.
Certo.
tempo. A ética tem como objeto de estudo o estímulo que guia a ação: os motivos,
Errado.
Servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato ju-
que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qual-
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17. (CESPE/2014/Contador) A função pública, para todos os efeitos, deve ser tida
o qual deve ser capaz de distinguir entre seus interesses privados e o bem comum.
Errado.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na
vida funcional.
menta nos critérios de urgência e importância, deve ser considerada pelo servidor
Certo.
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribui-
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Errado.
É vedado alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para pro-
vidências. Mas a questão está incorreta! Veja que a questão pede para analisar a
assertiva sob o enfoque do código de ética. Qual a única pena aplicável pelo Código
20. (CESPE/2010/INSS) Uma perseguição sofrida por um servidor por parte de seu
chefe imediato é motivo justo para a alteração no trato desse servidor com o públi-
Errado.
res ou inferiores.
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21. (CESPE/2009/ATA) A função pública deve ser tida como um exercício profissio-
nal que se integra à vida particular de cada servidor público. Por essa razão, tanto
no exercício do cargo ou da função que lhe compete, quanto fora dele, o servidor
público deve sempre nortear sua conduta pelos primados da dignidade, do decoro,
do zelo, da eficácia e da consciência dos princípios morais, haja vista que os fatos
e os atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada podem acrescer
Certo.
Sim, você leu certo. O servidor deve manter-se ético não apenas no trabalho, mas
também fora dele, pois ele representa o serviço público perante a sociedade.
E sabe por que isso é importante? Corriqueiramente temos casos de condutas anti-
tivo Federal serve para estimular o comportamento ético do servidor público, uma
Errado.
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ÉTICA
Código de Ética – Decreto n. 1.171/1994
Prof. Adriel Sá
Errado.
Vejamos:
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do há-
bito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.
Certo.
mento da sua missão ou para, com a mesma finalidade, influenciar outro servidor.
dualidade do outro.
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Código de Ética – Decreto n. 1.171/1994
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Certo.
Certo.
Errado.
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor públi-
co todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços
de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição finan-
ceira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como
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28. (CESPE/2016/FUB) O servidor não poderá omitir a verdade, ainda que possa
Certo.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do há-
bito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.
advertência. Eduardo foi, então, reprovado no estágio probatório e, por isso, foi
ampla defesa.
Errado.
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Uma questão desse tamanho para falar que comissão de ética aplica a pena de ad-
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes,
com ciência do faltoso.
Certo.
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