MPT - Nathalia M Vieira - Peça 2
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I – DOS FATOS
II – PRELIMINARMENTE
a) DO ASSEDIO ELEITORAL
Não bastasse isso, após o momento de oração era fornecido lanche aos
trabalhadores e, no final do mês, vinha descontado de seus salários uma “taxa
lanche”, não autorizada por nenhum trabalhador. Ou seja, além de terem sua liberdade
religiosa violada, de sofrerem discriminação caso não participassem da oração, ainda
pagavam por isso.
Desse modo, em que pese não haja comprovação de que essas horas
não tenham sido efetivamente pagas, com o adicional legal, necessário que essa
prática deixe de ser realizada.
e) DO ATRASO SALARIAL
O valor devido a título de dano moral coletivo não pode ser ínfimo a
ponto de incentivar a continuidade das ofensas, devendo ser observada a reparação
integral (art. 944, CC), mas sem obstar a continuidade do empreendimento. Ainda,
deve ser capaz de gerar o efeito pedagógico, observada a capacidade econômica da
empresa e a gravidade das condutas praticadas.
A empresa emprega vários trabalhadores, além de ter celebrado acordo
coletivo com o sindicato representativo da categoria, não se enquadrando na
designação de empresa pequeno porte.
g) DA TUTELA DE URGÊNCIA
Nos termos do art. 300 do CPC c/c arts. 83 e 84, § 3º, do CDC e art. 12
da Lei 7.347/85, o juiz deverá conceder tutela provisória de urgência quando verificada
a probabilidade do direito vindicado e o risco ao resultado útil do processo. Pode,
ainda, conceder tutela cautelar, mediante medida que assegure o direito pleiteado (art.
301, CPC).
h) DAS PROVAS
1. PROVISÓRIOS
2. DEFINITIVOS
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Assinatura
Procurador(a) do Trabalho