Município de JORDÃO
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AER
RELATÓRIO DA HERPETOFAUNA (Anfíbios e Répteis)
Executor
Prof. Dr. Moisés Barbosa de Souza
Período da AER
21 a 31 de julho de 2010
Coordenação Geral:
Coordenação Científica:
1 - Introdução......................................................................................................................................................... 4
2- Material e Métodos............................................................................................................................................. 7
3 – Resultados...................................................................................................................................................... 10
3.1- Anfíbios......................................................................................................................................................... 10
3.1.1 - Riqueza de espécies................................................................................................................................. 10
3.1.2 - Endemismo e ameaças de extinção.......................................................................................................... 12
3.1.3 - Espécies de interesse científico e conservacionista..................................................................................12
3.1.4 - Espécie de interesse econômico e cultural............................................................................................... 13
3.1.5 – Espécies Comestíveis.............................................................................................................................. 14
3.2 - Répteis......................................................................................................................................................... 14
3.2.1 - Riqueza de espécies................................................................................................................................. 14
3.2.2 - Endemismo e ameaças de extinção.......................................................................................................... 17
3.2.3 - Espécies de interesse científico e conservacionista..................................................................................18
3.2.4 - Espécie de interesse econômico............................................................................................................... 18
4 - Principais impactos e problemas identificados a afetarem a herpetofauna.....................................................19
5 – Identificação e delimitação de áreas de maior relevância local para a conservação de espécies, populações
e comunidades herpetofaunísticas....................................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................................... 21
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Pontos com seus respectivos ambientes e coordenadas geográficas, onde foram realizadas as
amostragens para a herpetofauna.......................................................................................................................... 9
Tabela 2 - Relação de espécies de anfíbios anuros registradas na área do Murú, Jordão - Acre, através do
Método de Avaliação Ecológica Rápida (AER)..................................................................................................... 11
Tabela 3 - Relação de espécies de répteis registradas na área do, Murú, Jordão - Acre, através do Método de
Avaliação Ecológica Rápida (AER)...................................................................................................................... 16
1 - Introdução
O diagnóstico ambiental foi desenvolvido conforme a metodologia elaborada por Sobrevilla &
Bath (1992) para o Programa de Ciências para a América Latina da The Nature Conservancy.
Para a definição dos sítios e pontos de observação, conforme orientações da AER foram
analisados mapas, imagens provenientes do sensoriamento remoto (satélite, fotos aéreas) e
escolhidas por consenso da equipe.
A pesquisa foi desenvolvida em uma única fase. A atividade de campo ocorreu no período de
21 a 31 de julho de 2010. Ao todo, foram 10 (dez) dias de observações e coleta, com atividade média
de 10 / horas / dia observador num total de 100 horas.
A amostragem herpetofaunística foi realizada em três tipos de tipologias florestais: I - Floresta
Aberta com Palmeira e Bambu, II - Floresta Aberta com Palmeira e III - Ambiente de Várzea, em
cada uma, fez-se mais de um ponto de coleta (Figura 1). Os pontos foram tomados geralmente às
margens de igarapés ou da estrada de rodagem / varadouro de integração que liga a cidade do
Município do Jordão à comunidade do Novo Porto (às margens do rio Murú). Para cada ponto
verificou-se a altitude, as coordenadas geográficas (em UTM) com GPS (Iniciais em Inglês - Global
Positioning System ou em Português - Sistema de Posicionamento Global) e fez-se uma breve
caracterizaçâo do ambiente (Figura 1 e Tabela 1).
O acesso aos pontos de coleta deu-se por via terrestre com uso de motocicleta (Honda® 125
cilindradas) ou através de caminhadas a pé.
Para o inventário de campo foram realizadas incursões diurnas e noturnas aos pontos pré-
estabelecidos para a AER ao longo da estrada de rodagem / varadouro e às margens de igarapés.
Foram realizadas observações através de procuras ativas que consiste na procura dos
animais em seus habitats naturais; procuras visuais e auditivas (coaxo dos anuros), tomadas de
fotografias, obtenção de dados sobre comportamento, recursos e habitats ocupados pelos anfíbios e
répteis.
A captura quando possível foi feita manualmente (anfíbios, lagartos e serpentes não
peçonhentas) e/ou com auxílio de ganchos próprios no caso de serpentes peçonhentas. Os sinais
acústicos foram registrados através de gravador portátil (Sony ® ICD-CX50) com microfone
unidirecional (YOGA® HT-81). As gravações serão arquivadas no acervo da coleção herpetológica da
UFAC, para possíveis elaborações de sonogramas, reconhecimento ou identificação de espécies.
Alguns espécimes coletados para registros foram sacrificados e fixados utilizando-se as técnicas
usualmente recomendadas (e.g., Pisani & Villa, 1974; Callefo, 2002; Franco & Salomão, 2002). Os
dados de nomenclatura utilizados para anfíbios estão de acordo com Frost (2010) e para répteis,
segue-se a Sociedade Brasileira de Herpetologia – SBH (2010). Todo o material se encontra
depositado na Coleção Herpetológica do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN) da
Universidade Federal do Acre (UFAC) em Rio Branco - Acre.
Tabela 1 - Pontos com seus respectivos ambientes e coordenados geográficas, onde
foram realizadas as amostragens para a herpetofauna.
3.1- Anfíbios
Tabela 2 - Relação de espécies de anfíbios anuros registrados na área proposta para criação da Unidade
de Conservação Ambiental Murú, Jordão, Acre, através do Método de Avaliação Ecológica Rápida
(AER). No período de 21 a 31 de julho de 2010.
Táxon Táxon
Classe Amphibia 17. Hypsiboas fasciatus (Günther, 1858)
Ordem Anura 18. Hypsiboas geographicus (Spix, 1824)
FAMÍLIA ARAMOBATIDAE 19. Hypsiboas lanciformis (Cope, 1871)
1. Allobates femoralis (Boulenger, 1884) 20. Osteocephalus taurinus Steindachner, 1862
2. Allobates marchesianus (Melin, 1941) 21. Osteocephalus sp.
FAMÍLIA BUFONIDAE 22. Phyllomedusa bicolor (Boddaert, 1772)
3. Rhaebo guttatus Schneider, 1799 23. Phyllomedusa camba De la Riva, 1999
4. Rhinella gr. margaritifer (Laurenti, 1768) 24. Phyllomedusa palliata Peters, 1873 “1872”
5. Rhinella marina (Linnaeus, 1758) 25. Phyllomedusa vaillantii (Boulenger, 1882)
FAMÍLIA CERATOPHRYIDE 26. Scinax garbei (Miranda-Ribeiro, 1926)
6. Ceratophrys cornuta (Linnaeus, 1758) 27. Scinax cf. ruber (Laurenti, 1768)
FAMÍLIA DENDROBATIDAE 28. Sphaenorhynchus lacteus (Daudin, 1802)
7. Ameerega hahneli (Boulenger, 1884) 29. Trachycephalus resinifictrix (Goeldi, 1907)
8. Ameerega macero (Rodriguez & Myers, 1993) 30. Trachycephalus venulosus (Laurenti, 1768)
9. Ameerega trivittata (Spix, 1824) 31. Engystomops petersi (Jiménez de la Espada,
FAMÍLIA HYLIDAE 1872)
10. Dendropsophus leucophyllatus (Beireis, 1783) 32. Leptodactylus andreae (Müller, 1923)
11. Dendropsophus cf. minutus (Peters, 1872) 33. Leptodactylus hylaedactylus (Cope, 1868)
12. Dendropsophus sarayacuensis Shreve, 1935 34. Leptodactylus leptodactyloides (Andersson,
13. Dendropsophus triangulum Günther, 1869 1945)
“1868” 35. Leptodactylus lineatus (Schneider, 1799)
14. Hypsiboas boans (Linnaeus, 1758) 36. Leptodactylus pentadactylus (Laurenti, 1768)
15. Hypsiboas calcaratus (Troschel, 1848) 37. Leptodactylus petersii (Steindachner, 1864)
16. Hypsiboas cinerascens (Spix, 1824)
38. Leptodactylus rhodomystax Boulenger, 1884 43. Pristimantis conspicillatus (Günther, 1858)
“1883” 44. Pristimantis diadematus (Jiménez de la Espada,
FAMÍLIA LEIUPERIDAE 1875)
39. Edalorhina perezi (Jiménez de la Espada, 1871 45. Pristimantis fenestratus (Steindachner, 1864)
“1870” 46. Pristimantis lacrimosus (Jiménez de la Espada,
40. Engystomops petersi (Jiménez de la Espada, 1872)
1872 47. Pristimantis skydmainos Flores & Rodriguez,
FAMÍLIA MICROHYLIDAE 1997
41. Hamptophryne boliviana (Parker, 1927) ORDEM CAUDATA
FAMÍLIA STRABOMANTIDAE
42. Oreobates quixensis (Jiménez de la Espada, FAMÍLIA PLETHODONTIDAE (01)
1872) 48. Bolitoglossa altamazonica (Cope, 1874)
Todas as espécies encontradas até o presente momento, com exceção de Allobates sp. e
Osteocephalus sp., que aqui são conhecidas somente a nível de gênero , apresentam ampla
distribuição no estado do Acre e região amazônica brasileira e de países vizinhos (Bolívia, Colômbia,
Equador, Peru). Apesar de pouco conhecimento sobre a biologia e distribuição geográfica da maioria
das espécies aqui catalogadas, nenhuma é tida como endêmica para a área de estudo ou está na
lista brasileira de espécies de anfíbios ameaçadas de extinção.
3.2 - Répteis
Do ponto de vista biológico, todas as espécies têm interesse científico e conservacionista, até
mesmo porque pouco se sabe sobre a biologia e interações ecológicas dessas espécies. Entretanto,
merecem destaques, as espécies de serpentes das famílias Viperidae e Elapidae. Nessas duas
famílias encontram-se as espécies peçonhentas e que são capazes de causar a morte de humanos e
de outros animais. Entretanto, as toxinas produzidas por estes animais, são hoje instrumentos de
estudo para a cura de muitas enfermidades. Por estas razões, são consideradas de interesse
científico.
Do que se conhece, apenas algumas espécies de répteis da área de estudo são capazes de
causar danos ao homem. Neste caso, podemos citar representantes das seguintes famílias:
Viperidae: surucucu ou jararacuçu Bothrops atrox, cobra-papagaio ou papagaia Bothriopsis bilineata e
surucucu-pico-de-jaca ou pico-de-jaca Lachesis muta; Elapidae: cobra-coral ou coral Micrurus
lemniscatus, Micrurus spixii e Micrurus surinamensis. Entre estas espécies, as maiores causadoras
de acidentes são as do gênero Bothrops que correspondem a 73,57 % dos acidentes no município de
Rio Branco, em segundo lugar vêm as do gênero Lachesis com 1,07 % e por último, as do gênero
Micrurus com 0,71% dos acidentes (Silva, 2006). A outra família com espécie que é vista como
perigosa e temível ao homem é a Boidae: sucuri, sucuriju, sucurijuba ou anaconda Eunectes murinus
que é capaz de engolir um ser humano adulto desde que não muito grande e animais do porte de um
carneiro ou de um bezerro.
Para a maioria das pessoas da localidade, todas as serpentes podem causar acidentes ao
homem. Este fato os leva a matar de forma indiscriminada a toda e qualquer espécie. Por este e
outros motivos se faz necessário um trabalho de conscientização com a população sobre a
importância desses animais no contexto global ou visto como uma potencialidade para o fornecimento
de matéria prima para produção de soro antiofídico e de outros produtos utilizados na medicina.
Como citado anteriormente a região proposta para a criação da Unidade de Conservação Murú,
apresenta baixa densidade populacional de humanos, e quase todos desenvolvem agricultura, caça e
pesca de subsistência com exceção da presença de pequenos pecuaristas (criação basicamente de
gado de corte). Em decorrência disso, a área tem sofrido apenas pequenas alterações com as
derrubadas e queimadas da floresta, principalmente nas margens do ramal / varadouro de Integração
que liga a cidade de Jordão à comunidade de Novo Porto no rio Murú. É provável que com a abertura
da estrada que liga as duas comunidades, haja a ocupação de forma desordenada por parte da
população humana nessas áreas, o que poderá causar grandes problemas para a herpetofauna da
localidade, principalmente pela a alteração dos ambientes ou caça predatória de algumas espécies. A
estrada atravessa pelo menos sete igarapés de médio porte (Igarapé -das - pedras, São João, Vai-
quém-quer, Pará, Jaminawá, Bahia e Angelin), o relevo na região é ondulado com colinas
acentuadas, caso haja a retirada da vegetação, o solo sofrerá lixiviação, o que poderá causar o
assoreamento (desbarrancamento e aterramento) dos igarapés, trazendo inúmeros problemas tais
como: seca ou enchentes repentinas dos igarapés e com isso o extermínio de espécies que
necessitam desses ambientes para sobreviver.
Os governos: Estadual e Municipal, deverão estrategicamente criar uma política de zoneamento
e implementar um sistema eficiente de orientação, monitoramento e controle para assegurar a
integridade dessas zonas.
Outro problema a afetar a herpetofauna, ocorre principalmente com os quelônios. Além da caça
dos adultos, há a prática secular da coleta de ovos nos ninhos em praias e tabuleiros da região. Com
o aumento da população de humanos na localidade, há também o uso desses tabuleiros para os
plantios de culturas sazonais o que faz com que os quelônios não os usem para suas posturas
anuais.
Um terceiro problema é a falta de conscientização por parte da população sobre a importância
dos anfíbios e répteis no contexto global. Anfíbios são muitas vezes perseguidos e mortos por
simples medo ou em funções de lendas e crendices de quê sua urina, ao cair nos olhos causa a
cegueira, seu veneno é letal (causa a morte), de que sua presença gera “mau agouro”, pode ser
usado como magia e feitiçaria, dentre outras. O mesmo se sucede para a maioria das espécies de
serpentes em que praticamente todas são consideradas como peçonhentas e capazes de causar
danos ao homem e às suas criações. Por esta razão, são mortas pelas pessoas. A falta de
conscientização exige prontamente a realização de programas de educação ambiental de modo que,
envolva a comunidade local em um processo contínuo de conservação.
• Por se tratar de uma das regiões de alta diversidade herpetofaunística, praticamente toda a
área é considerada de interesse para a conservação das espécies e comunidades de anfíbios
e répteis locais. Mesmo as áreas onde há maior concentração humana, são importantes, uma
vez que tais áreas abrigam a ocorrência de espécies ainda pouco ou nada conhecida pela
ciência. Pelo fato de que o uso da terra gera inevitavelmente alguns impactos sobre a flora e a
fauna regional, algumas áreas devem ter a partir do ponto de vista da herpetofauna seu uso
bastante restrito ou mesmo evitado.
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ANEXOS
ANEXO I. Relação de espécies de Anfíbios anuros registrados na área proposta para criação da Unidade de
Conservação do Jurupari Município de Feijó, estado do Acre, no período de 29 de janeiro a 05 de fevereiro de 2010,
através do Método de Avaliação Ecológica Rápida (AER) e seus respectivos pontos de observações e coletas.
Ocorrência: X - coletado ou observado pelos pesquisadores.
TÁXON PONTOS DE COLETA
P01 P02 P03 P04 P05 P06
Classe Amphibia
Ordem Anura
FAMÍLIA ARAMOBATIDAE
1. Allobates femoralis (Boulenger, 1884) X X
3. Allobates sp. X X X X X
FAMÍLIA BUFONIDAE
4. Rhaebo guttatus Schneider, 1799 X X X X X X